PVE17_4_FIS_C_16 Medidores elétricos UAB = R e q i 6 = ( 4 + 1) i 6 5 i = 1, 2 A 1. O amperímetro ideal tem resistência interna nula e, portanto, esta- belece um curto-circuito entre os pontos em que é conectado. Esse instrumento indica a intensidade da corrente elétrica que o atravessa. Como o voltímetro é ideal, sua resistência interna é infinita e não passa corrente por ele. Portanto, o voltímetro se comporta como um ramo aberto no circuito. Esse instrumento indica a diferença de potencial entre os pontos C e D. No circuito, os resistores de resistência 60 Ω e 20 Ω estão associados em série. Pela Primeira Lei de Ohm, temos que: U = Raq . i A resistência equivalente do circuito é: Req = 60 + 20 = 80 W A intensidade da corrente medida pelo amperímetro é: U i= Re q 120 80 i = 1, 5 A i= A diferença de potencial entre os pontos C e D medida pelo voltímetro é: UCD = RCD · i UCD = 20 · 1,5 UCD = 30 V 2. A diferença de potencial indicada no voltímetro V1 é o mesmo entre os terminais A e B, ou seja, UAD = 6 V (em V1) V2 + A A i 4Ω C i= A diferença de potencial indicada no voltímetro V2 é: UAC = 4 · i UAC = 4 · 1,2 UAC = 4,8 V (em V2) A diferença de potencial indicada no voltímetro V3 é: UBD = 1 · i UBD = 1 · 1,2 UBD = 1,2 V (em V3) 3. a) Os dados são: RG = 499,5 Ω , iG = 10 mA = 0,01 A e i = 10 A. A intensidade de corrente que se quer medir é de até 10 A, mas o galvanômetro suporta corrente de até 0,01 A. Desse modo, é preciso desviar 9,99 A de corrente do galvanômetro. Para isso, um shunt de resistência RS é associado em paralelo capaz de suportar até 9,99 A. A resistência RS é determinada pela expressão: R i = 1+ G iG Rs Substituindo os valores, temos que: 499 , 5 10 = 1+ 0 , 01 RS 10 499, 5 499, 5 = 1+ ⇒ 1+ = 1 000 0 , 01 RS RS 499, 5 = 999 RS 499 , 5 999 RS = 0, 5 Ω RS = 2Ω V 1 U=6V b) A intensidade da corrente que se quer medir é dada por: B B 1Ω D V3 Para determinar as diferenças de potencial indicadas em V2 e V3, precisamos calcular a intensidade da corrente i. Pela Primeira Lei de Ohm, temos: R i = 1+ G iG Rs O fator de multiplicação do shunt é o termo: RG i 1+ = R S iG R G 10 1+ = R S 0 , 01 RG 1+ = 1 000 RS 360 PVE17_4_FIS_C_SOL – FÍSICA C SOLUCIONÁRIO 52190_MIOLO_PVE17_2_FIS_LP.indb 360 11/01/2017 08:43:37 4. Primeiramente, determinamos a resistência equivalente dos resistores em série: O multiplicador, associado em série com o galvanômetro, é: R U = 1+ m ⋅ UG RG R 10 = 1+ m ⋅ 0 , 5 ⋅ 10 −3 RG Rm −3 = 20 ⋅ 10 1+ 0, 5 Rm = 20 000 − 1 0, 5 Rm = 0 , 5 ⋅ 19 999 Req = 20 Ω 15 Ω 20 Ω 5Ω 20 Ω G Req = 40 Ω A B 30 Ω R Rm = 9 999 , 5 Ω A resistência equivalente dos resistores em série de resistências 15 Ω e 5 Ω é: Req = 15 + 5 = 20 Ω A resistência equivalente dos resistores em série de resistências 20 Ω e 20 Ω é: Req = 20 + 20 = 40 Ω Redesenhando o circuito, identificamos uma ponte de Wheatstone entre os terminais A e B. Como a ponte está em equilíbrio, a corrente no galvanômetro é nula, iG = 0. 1. C A corrente que circula pelo amperímetro é a corrente total no circuito. Observe o cálculo da resistência do resistor equivalente: R eq = 2 Ω → R eq = C 2. A R2 = 40 Ω R1 = 20 Ω i A G iG = 0 R4 = R B i R3 = 30 Ω D Da condição de equilíbrio da ponte, temos a relação: R1R3 = R2R4 20 ⋅ 30 = 40 ⋅ R 600 R= 40 R = 15 Ω 5. Os dados são: R2 = 250 Ω, l1 = 60 cm e l2 = 40 cm. A resistência R desconhecida pode ser determinada pela relação com o resistor de resistência R2 e os comprimentos l1 e l2: R1 = R2 1 2 60 R = 250 ⋅ 40 R = 375 Ω 6. Os dados são: RG = 0,5 Ω, iG = 1 mA = 0,001 A e U= 10 V. A diferença de potencial que se quer medir é dada pela expressão: PVE17_4_FIS_C_SOL R i = 1+ G iG Rs Primeiramente, devemos determinar UG. UG = RG iG UG = 0,5 · 0,001 UG = 0,5 mV U 10 10 →2= →i= = 5A i i 2 O amperímetro deve ser associado em série no trecho onde você deseja medir a corrente. 3. E Para que o voltímetro faça a leitura correta, ele deve ser colocado em paralelo aos pontos dos quais se quer saber a diferença de potencial (voltagem). No caso do amperímetro, ele deve ser colocado em série no local onde se deseja encontrar a intensidade da corrente elétrica. Nesse caso, o voltímetro deve ser ligado em paralelo à geladeira, conectado entre fase e um neutro. O amperímetro, para medir a corrente elétrica da lâmpada, deve ser ligado em série com a lâmpada e para medir a corrente total deve ser ligado em série ao circuito. 4. D A corrente elétrica sai do gerador e percorre o fio até chegar ao primeiro nó (ponto A), no qual sofre divisão. Parte da corrente (i1) vai para o resistor de 470 Ω, chegando ao ponto B, seguindo para o resistor RS de 100 Ω até o ponto C, enquanto a outra (i2) vai para o outro resistor de 470 Ω, chegando ao ponto D, seguindo para o resistor de120 Ω até o ponto C. Como U = Ri (Lei de Ohm) e a diferença de potencial (U) entre os pontos A e C é igual a ddp do circuito (10 V), UABC = R ABC ⋅ i1 10 = 470 + 100i1 = i1 10 1 = A 570 57 Já no trecho ADC: UADC = R ADC ⋅ i2 10 = 470 + 120i2 = i2 10 1 = A 590 59 Observando o segmento BC e utilizando a Lei de Ohm, tem-se que VB − VC = RBC ⋅ i1 VC = 0 (ligado à Terra) 1 VB = 100 ⋅ ≅ 1, 75 57 FÍSICA C SOLUCIONÁRIO 52190_MIOLO_PVE17_2_FIS_LP.indb 361 361 11/01/2017 08:43:41 3. B No trecho DC: VD − VC = RDC ⋅ i2 VD = 120 ⋅ 1 ≅ 2, 03 59 A indicação do voltímetro é a diferença de potencial entre B e D. VB − VD = 1, 75 − 2, 03 = −0, 28 V (aproximadamente 0,3 V) Como o sinal positivo do voltímetro está para o lado do ponto B e o negativo para o ponto D, a ddp indicada é de: A montagem correta é aquela em que o voltímetro é ligado em paralelo com a lâmpada e o amperímetro é ligado em série com ela. Tal esquema está representado na figura 2. O esquema do circuito está representado a seguir. r = 4,5 Ω ε D VB − VD = −0 , 3 V D 5. B – + C C A Lâmpada O voltímetro é um instrumento que deve ser ligado em “paralelo” ao elemento do circuito para medir a voltagem. Já o amperímetro é um instrumento que deve ser ligado em série para medir a corrente em determinada malha do circuito. 6. A Os três elementos (bateria, lâmpada e amperímetro) devem ser ligados em série. O amperímetro pode ser colocado em qualquer trecho do circuito. V D C Com os dados da lâmpada, podemos escrever: P = Ui 7. A 1 1 = 9i → i = A 9 No resistor auxiliar U = Ri 10 = 106i i = 10–5A No conjunto Para a pilha, podemos escrever U = E – ri 9 = E − 4, 5 ⋅ U = ( R A + RH + RP ) i 30 = ( 2 ⋅10 6 + RH ) ⋅10 −5 3 ⋅10 6 = ( 2 ⋅10 6 + RH ) 1 9 E = 9, 5 V 4. D Temos uma aplicação da ponte de Wheatstone: R X ⋅ ( 3 + 2 ) = 10 ⋅ ( 6 + 2 ) RH = 1⋅ 10 6 Ω = 1 M Ω RX = 80 = 16 Ω 5 5. E 1. C Dada a relação: U=R·i Temos que, sendo constante a resistência, a corrente elétrica é diretamente proporcional à ddp aplicada. 2. 13 (01 + 04 + 08). A ponte de Wheatstone está em equilíbrio quando não passa corrente elétrica pelo galvanômetro. Nessas condições, os produtos das resistências dos lados opostos são iguais: R1 ⋅ R3 = R2 ⋅ R 4 6. C ε (Lei de Pouillet), R em que ε representa a força eletromotriz da bateria e R a resistência elétrica do reostato. Aumentando-se a resistência, de 500 Ω para 5 000 Ω, a intensidade de corrente diminui e o amperímetro faz essa leitura. Por outro lado, admitindo-se que o amperímetro seja ideal (RA = 0), a leitura no voltímetro será igual à força eletromotriz da bateria e, portanto, não sofrerá alteração. A intensidade i da corrente elétrica é dada por i = PVE17_4_FIS_C_SOL A ponte de Wheatstone é um instrumento utilizado para determinar o valor da resistência elétrica de um resistor. Assim, vamos supor que se queira determinar o valor R4 da resistência de um resistor. Conhecidos os valores de R1 e R2, ajusta-se o valor de R3 (por meio de um reostato, que é um resistor cuja resistência pode ser ajustada), até que a ponte fique em equilíbrio. Da relação anterior, entre as resistências, calcula-se o valor de R4. Relação comprimento-resistência: 50 Ω — 500 mm P Ω — 350 mm 500P = 50 · 350 P = 35 Ω Q = 50 – 35 Q = 15 Ω (R2 + P) · R1 = Q · X (30 + 15) · 210 = 35 · X X = 270 Ω 362 FÍSICA C SOLUCIONÁRIO 52190_MIOLO_PVE17_2_FIS_LP.indb 362 11/01/2017 08:43:45 7. V, F, V, V, V. 9. E Como o voltímetro e o amperímetro são ideais, eles podem ser retirados do circuito. Temos, então, um circuito simples de uma malha. 12 V C 1Ω 24 V R B R 2R · i = 2 · 1 000 · 0,0015 =3 V 12 V R 1Ω R R 12 V 10 Ω 12 V V 6V 6V 3V R ∑ E 24 = = 2, 0 A (V) I = ∑ R 12 A (F) V = RI = 10 ⋅ 2 = 20 V 3V 48 V (V) R eq = ∑ R = 12 24 V R 2 (V) Potência fornecida: P = εi = 12 ⋅ 2 = 24 W 2 Potência dissipada na resistência interna: P = Ri2 = 1( 2 ) = 4 W Potência útil: Pu = Pf − Pd = 24 − 4 = 20 W Pu 20 n = = 0= , 83 83% Rendimento: = Pf 24 8. E A potência dissipada em um circuito é igual a potência gerada nesse circuito. Assim: 1,5 V R 1,5 V 12 V 6V (V) P = RI2 = 10 ( 2 ) = 40 W R 3V 10. A mesma fem (da bateria ideal) gera uma corrente de 1,00 mA quando a resistência total é 100 Ω + 1 400 Ω, e uma corrente de 0,20 mA quando a resistência total é: 100 Ω + 1 400 Ω + R Portanto, 1, 5 = (1 500 + R ) ⋅ 0 , 20 ⋅ 10 −3 Pgerada = Pdissipada 1 500 = (1 500 + R ) ⋅ 0 , 20 εi = 5 + 0 , 20i2 R = 7500 − 1 500 ( 4 + 0, 20i) i = 5 + 0, 20i2 R = 6 , 0 ⋅ 103 Ω 4i + 0 , 20i2 = 5 + 0 , 20i2 4i = 5 =i 5 = 1, 25 A 4 Então ε = 4 + 0, 20i = 4 + 0, 20 ⋅ 1, 25 = 4 + 0 , 25 = 4 , 25 V FÍSICA C SOLUCIONÁRIO 52190_MIOLO_PVE17_2_FIS_LP.indb 363 363 11/01/2017 08:43:48