- Albalab

Propaganda
INSTRUÇÕES DE USO
Somente para uso diagnóstico in vitro
Dengue IgM - IgG Teste Rápido
25 testes
USO PRETENDIDO
O teste DENGUE IgM - IgG TESTE RÁPIDO é indicado para a detecção
qualitativa de anticorpos IgG e IgM do vírus da dengue no soro, plasma
e sangue total, humanos. O teste pode ser usado para diferenciação
entre infecção primária de secundária. Este teste deve ser usado
somente com sinais e sintomas consistentes de infecção do vírus da
dengue. Resultados positivos são presumíveis e devem ser confirmados
pelo isolamento do vírus, análise do soro pareada, detecção de
antígeno por imunohistoquímica ou detecção de ácido nucléico viral
para a confirmação da dengue.
INTRODUÇÃO
O vírus da dengue, um flavivírus, é encontrado principalmente em áreas
das regiões tropicais e subtropicais. Mais da metade da população
mundial vive em regiões de risco potencial de transmissão da dengue,
tornando-a a doença de arbovírus mais importante em humanos, em
termos de morbidade e mortalidade1. Há quatro sorotipos distintos mas
antigenicamente relacionados de vírus da dengue, e a transmissão é
através da fêmea do mosquito, principalmente Aedes aegypti, Aedes
albopictus e Aedes polynesienses.
As manifestações clínicas da infecção por vírus da dengue são
variadas, desde as subclínicas até as fatais. A doença é classificada
segundo a gravidade conforme se segue: doença febril não específica,
febre clássica da dengue, febre hemorrágica da dengue (DHF) (graus I
e II) e síndrome do choque da dengue (DSS) (graus III e IV)1. A dengue
clássica é caracterizada pelo estabelecimento súbito de febre, com duas
ou mais de: cefaléia, dor retro-orbital, mialgia, artralgia, erupção
cutânea, manifestações hemorrágicas e leucopenia2. É comum um
decurso febril bifásico bem como a ocorrência de insônia e anorexia,
acompanhada da perda de sensibilidade ao sabor ou gosto amargo na
boca. A DHF e a DSS são complicações graves, potencialmente fatais,
com freqüência associadas a infecção por um segundo sorotipo3.
Em regiões endêmicas, pacientes diagnosticados com febre da dengue
geralmente tem a infecção secundária. Conseqüentemente, a detecção
de anticorpos IgG especificamente elevados contra o vírus da dengue
por ELISA é um procedimento valioso, particularmente nessas infecções
secundárias e subseqüentes aonde a ocorrência de complicações é
alta. Tradicionalmente, títulos de hemaglutinação (HAI) vêm sendo
usados para a classificação de infecção primária ou secundária. A
definição corrente depende de um ensaio com amostras de soros
pareados distanciados em no mínimo 7 dias, apesar de que qualquer
amostra com HAI título ≥ 1:1280 é definida como proveniente de um
paciente com infecção secundária por flavivírus.
No DENGUE IgM - IgG TESTE RÁPIDO, IgG e IgM são determinadas
simultaneamente, usando-se a simples adição de soro, plasma ou
sangue total. Portanto a diferenciação entre a infecção primária e
secundária pode ser feita com uma simples aplicação da amostra e não
uma série de diluições como para um ensaio de HAI. Em infecções
primárias, anticorpos IgM podem ser detectados em pacientes com
dengue de 3-5 dias após o início da febre e geralmente persistem por
30-90 dias, apesar de os níveis detectáveis poderem continuar
presentes após 8 meses de infecção. A infecção secundária é
caracterizada por altos níveis de IgG que podem ou não estar
acompanhados por anticorpos de IgM. Esse teste foi desenvolvido de
forma que, em pacientes com a dengue primária, a IgM é positiva e a
IgG é normalmente negativa. Por outro lado, os pacientes com
infecções secundárias apresentarão um resultado positivo para IgG
acompanhado ou não de um resultado positivo para IgM.
#Corte para Dengue IgM – IgG Teste Rápido e Dengue IgM. Aproximadamente equivalente à
titulação de HAI titulo de 2560.
*Corte para Dengue IgM – IgG Teste Rápido e Dengue IgM.
^ Os níveis de IgM numa infecção secundária podem não ser detectáveis.
PRINCÌPIO
Os anticorpos IgG e IgM específicos para dengue, quando presentes na
amostra do paciente, ligam-se à anticorpos anti-IgM humana ou anti-IgG
humana imobilizados em duas linhas ao longo da membrana do
cassete. Os complexos de ouro coloidal contendo os antígenos
recombinantes 1 a 4 da dengue são capturados pela IgM ou pela IgG do
paciente, originando uma ou mais linhas cor de rosa visíveis. Inclui-se
no kit um controle do procedimento para indicar se a prova foi realizada
de forma correta.
PRECAUÇÕES
1. Todos os produtos derivados do sangue humano devem ser
manuseados como material potencialmente infeccioso. Os
Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e os
Institutos Nacionais de Saúde (NIH) recomendam que os
agentes potencialmente infecciosos sejam manuseadosno
Nível de Biossegurança 29.
2. Nunca pipetar com a boca ou permitir que os reagentes ou
amostras do paciente entrem em contato com a pele.
3. Ótimos resultados podem ser obtidos seguindo-se
exatamente o protocolo. Os reagentes devem ser adicionados
cuidadosamente para manter a precisão e exatidão do teste.
4. A realização do teste fora do tempo e temperatura indicados
pode fornecer resultados inválidos e devem ser repetidos.
5. Os componentes do kit devem ser testados pelo controle de
qualidade com uma unidade de lote. Não misturar reagentes
de diferentes lotes. Não misturar com reagentes de outros
fabricantes.
6. Cuidado em proteger os componentes deste kit de
contaminação. Não usar se houver evidência de
contaminação microbiológica ou precipitação. Contaminação
biológica no manuseio de equipamentos, recipientes ou
reagentes pode levar a falsos resultados.
7. Não inative as amostras pelo calor.
8. Manter as caixas de armazenamento secas.
9. Não reutilizar cassetes de teste.
10. Não utilize os cassetes de teste se a embalagem de alumínio
estiver danificada.
11. Os materiais testados devem ser descartados de acordo com
regulamentações estaduais e/ou federais.
ARMAZENAMENTO E PRAZO DE VALIDADE DOS REAGENTES
1- Armazenar o kit entre 2-30º C. Temperatura de
armazenamento constante deve ser mantida para garantir a
estabilidade dos reagentes até o final do prazo de validade.
Verificar o prazo de validade na etiqueta da embalagem.
2- Não congelar os reagentes.
3- O teste pode ser usado até o final da data da validade
marcada na embalagem.
4- Não utilizar reagentes vencidos.
COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
1- O sangue obtido por punção venosa deve coagular à
temperatura ambiente (20-25° C) e depois ser centrifugado de
acordo com o Instituto de Normas Clínicas e Laboratoriais
(CLSI, Clinical and Laboratory Standards Institute), (Norma
aprovada – Procedimentos para a Coleta de Amostras
Diagnósticas de Sangue por Punção Venosa, H3-A5, 2003).
Versão 1 – 5/2008
Página 1
2-
3-
45-
O soro deve ser separado o mais rápido possível e
refrigerado de 2-8º C ou armazenado congelado a -20º C se
não for testado dentro de 2 dias. O uso de soro ictérico ou
exibindo hemólise, lipemia ou com crescimento microbiológico
não é recomendado.
Não é recomendado o uso de freezers auto-descongelantes
para o armazenamento, pois, podem causar degradação dos
anticorpos levando a resultados duvidosos.
As amostras coletadas por punção digital devem ser testadas
imediatamente após a obtenção da amostra.
A exatidão do teste depende do tempo decorrido entre a
coleta da amostra e o início da febre. Os melhores resultados
são obtidos em amostras coletadas seis a 14 dias após o
início da febre.
NOTA:
COMPONENTES DO KIT
Cada kit contém os seguintes componentes em quantidade suficiente
para realizar o número de testes indicado no rótulo da embalagem.
25x Bolsas. Cada bolsa contém um cassete para teste e uma
pipeta MicroSafe® de 10µl.
1x Instruções de Uso.
1x 3 mL Frasco de Solução Tampão (contém 0,1% de Proclin)
Proclin™ 300 é marca registrada da Rohm and Haas Company.
MATERIAIS NECESSÁRIOS, MAS NÃO FORNECIDOS
Cronômetro
PROCEDIMENTO GERAL
Operação com a pipeta MicroSafe® :
A pipeta MicroSafe® pode ser usada com sangue total, plasma ou soro.
Ao pipetar,cumpra rigorosamente as instruções a seguir (Figura 1):
1. Mantenha a pipeta em posição horizontal.
2. Para coletar, toque a amostra sob teste com a ponta da pipeta (veja a
Figura 1, abaixo).
3. Para expelir a amostra, aperte suavemente o bulbo.
Figura 1. Coleta da amostra com a pipeta.
ATENÇÃO: NÃO APERTAR O BULBO DURANTE A COLETA, O
ENCHIMENTO É AUTOMÁTICO.
PROCEDIMENTO DO ENSAIO
NOTA: Assegurar que todos os reagentes estejam à temperatura
ambiente (20-25 C) antes de iniciar o teste.
Remover o cassete e a pipeta
imediatamente antes do uso.
MicroSafe®
CONTROLE DE QUALIDADE
1- O teste é inválido e deve ser repetido se não aparecer a linha
de controle. Se o teste for inválido, os resultados do paciente
não podem ser relatados.
2- O teste é inválido e deve ser repetido se houver traços da
linha azul original na janela de visualização.
3- As amostras de sangue total podem provocar o aparecimento
de um fundo vermelho na janela de visualização. Se isso não
mascarar a linha do teste, o resultado permanece válido.
4- Os requisitos de Controle da Qualidade (CQ) devem ser
executados em conformidade com os regulamentos locais,
estaduais e/ou federais ou requisitos de certificação e
procedimentos padrão de CQ de seu laboratório.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
A dengue primária é caracterizada pela presença de anticorpos
detectáveis IgM três a cinco dias após o início da infecção. A dengue
secundária é caracterizada pelo aumento de anticorpos IgG específicos,
que podem ser detectados já aos 3 dias após o início da doença.
Contudo, a janela do pico de detecção para um diagnóstico secundário
preciso é de 6 a 15 dias após o início da doença.
A interpretação deve ser baseada nos resultados combinados das
linhas de IgG e de IgM. O ensaio não se destina à análise da linha
individual de IgM ou IgG e, se usado dessa maneira, a
interpretação do resultado pode ser imprecisa. Consulte as
Recomendações e Relatórios do CDEC MMWR 1997:46 RR-10 p.4546 para confirmar o diagnóstico de infecções de dengue.
C: Linha controle
M: linha teste IgM
G: linha teste IgG
Infecção Primária
Aparecem bandas cor de rosa nas regiões de IgM e de Controle.
O teste é positivo para anticorpos IgM e é sugestivo de infecção
de dengue primária.
da embalagem
Adicionar 10 l de soro, plasma ou
sangue total à cavidade circular
utilizando uma micropipeta ou a pipeta
MicroSafe fornecida.
Permitir que a amostra seja inteiramente
absorvida na banda de amostra presente
na cavidade circular.
Infecção Secundária
Aparecem bandas cor de rosa nas regiões de IgM, IgG e de
Controle.
O teste é positivo para anticorpos IgM e IgG e é sugestivo de
infecção de dengue secundária.
Infecção Secundária
Aparecem bandas cor de rosa nas regiões de IgG e de Controle.
O teste é positivo para anticorpos IgG e é sugestivo de
infecção de dengue secundária.
Colocar
o
frasco
de
tampão
verticalmente e a 1 cm acima da
cavidade quadrada.
Adicionar 2 gotas de tampão à cavidade
quadrada presente na base do cassete.
Negativo
Aparece uma banda cor de rosa somente na região de Controle.
Nenhum anticorpo à dengue IgG e IgM detectável. O resultado não
exclui a infecção pela dengue. Retestar em 3 a 4 dias se houver
suspeita de infecção pela dengue.
Ler os resultados 15 minutos após
adicionar o tampão ao cassete.
Qualquer traço de uma linha cor-de-rosa
na área teste indica um resultado
positivo.
Inválido
Não aparece banda cor de rosa na região de Controle.
O teste é inválido e deve ser repetido
Quaisquer resultados lidos após 15
minutos devem ser considerados
inválidos e repetidos.
Versão 1 – 5/2008
Página 2
-
LIMITAÇÕES DO TESTE
1. A análise de apenas uma amostra não deve ser usada como o único
critério para o diagnóstico.
2. Nas infecções iniciais e em alguns casos de infecção secundária, os
níveis de IgM detectáveis podem ser baixos. Alguns pacientes não
produzem níveis detectáveis de anticorpos nos primeiros sete a dez
dias após a infecção. Quando os sintomas persistem, os pacientes
devem repetir o teste três a quatro dias após a coleta da primeira
amostra.
3. É comum a reatividade sorológica cruzada entre os membros do
grupo flavivírus (ou seja, entre os vírus da encefalite de St. Louis,
encefalite do Murray Valley, encefalite japonesa, febre amarela e a
doença pelo vírus do Nilo Ocidental)3,10. Essas doenças devem ser
excluídas antes de se confirmar o diagnóstico.
4. O diagnóstico final deve se basear nos resultados do teste e em
conjunto com outros resultados clínicos e laboratoriais.
5. Não se pode fazer triagem da população geral. O valor preditivo
positivo depende da probabilidade de o vírus estar presente. O teste só
deve ser realizado em pacientes com sintomas clínicos ou quando
houver suspeita de exposição.
6. A presença ou ausência contínua de anticorpos não pode ser usada
para determinar o sucesso ou o fracasso da terapia.
7. Os resultados obtidos em pacientes em pacientes imunossuprimidos
devem ser interpretados com cautela.
8. Os melhores resultados são obtidos em amostras coletadas seis a 14
dias após o início da febre.
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
Local do estudo 1 - Soro
Um total de 465 soros retrospectivos coletados em Honduras, Tailândia
e México foram testados no Dengue IgM – IgG Teste Rápido na
Inverness Medical Innovations . O painel sorológico foi composto por
167 amostras soronegativas de uma população endêmica, 134
amostras caracterizadas positivas para infecção primária pela dengue e
164 amostras caracterizadas positivas para infecção secundária pela
dengue. As amostras foram caracterizadas utilizando-se o teste de
Dengue IgM e Dengue IgG. Os resultados foram usados para
determinar a sensibilidade, especificidade e concordância sorológica
relativa do teste. Os dados estão resumidos na Tabela 1.
Tabela 1. Local do estudo 1 (Soro)
Sensibilidade e Especificidade Sorológica do Dengue IgM – IgG
Teste Rápido
Situação da
Dengue
Soronegativa
Infecção Primária
Infecção Secundária
Total
Soronegativa
Infecção
Primária
Infecção
Secundária
Total
153
4
0
157
5
114
2
121
9
16
162
187
167
134
164
465
I.C. 95%*
Sensibilidade sorológica relativa (Primária) = 114/134 85,1% 79,0 - 91,1%
Sensibilidade sorológica relativa (Secundária)= 162/164 98,8% 95,7 - 99,8%
Especificidade sorológica relativa = 153/167 91,6% 86,3 - 95,3%
Concordância sorológica = 429/465 92,3% 89,4 - 94,5%
*I.C. = Intervalo de confiança
Local do estudo 2 (Plasma)
148 amostras de plasma foram coletadas para testes em um laboratório
de referência de renome internacional em Bangcoc, Tailândia, e
caracterizadas utilizando-se ELISAs para IgM e IgG anti-dengue
internos de um laboratório de referência bem reconhecido. O painel de
plasma foi composto de 100 amostras soronegativas de uma população
endêmica, 12 amostras agudas caracterizadas positivas para infecção
primária de dengue e 36 amostras agudas caracterizadas positivas para
infecção secundária de dengue. Os resultados foram usados para
determinar a sensibilidade e especificidade sorológica relativa e
concordância do teste. Os dados estão resumidos na Tabela 2.
Tabela 2. Local do estudo 2 (Plasma)
Resumo da Sensibilidade e Especificidade do Dengue IgM – IgG
Teste Rápido
Situação da
Dengue
Soronegativa
Infecção Primária
Infecção Secundária
Total
Soronegativa
Infecção
Primária
Infecção
Secundária
Total
45
1
0
46
11
7
0
18
44
4
36
84
100
12
36
148
I.C. 95%*
Sensibilidade sorológica relativa (Secundária) = 36/36 100,0% 90,3 - 100,0%
Especificidade sorológica relativa = 45/100 45,0% 35,0 - 55,3%
Concordância sorológica = 88/148 59,5% 51,5 - 67,4%
*I.C. = Intervalo de confiança
Desses 11 pacientes, mostrou-se que 6 tinham uma infecção ativa de dengue na
amostra subsequente em convalescença.
Desses 44 pacientes, mostrou-se que 13 tinham uma infecção ativa de dengue na
amostra subsequente em convalescença.
Versão 1 – 5/2008
Local do estudo 3 – Sangue total
Um instituto de pesquisa em Burma coletou amostras pareadas de 79
pacientes que se apresentaram ao hospital portando sinais e sintomas
compatíveis com a infecção pelo vírus da dengue. As amostras
pareadas foram coletadas como sangue total e soro, com a primeira
amostra entre o 3º e o 15º dia, e a segunda amostra 7 dias após a
coleta inicial. O paciente era diagnosticado como soronegativo, infecção
primária ou secundária de dengue com base na análise da amostra
pareada com caracterização de inibição de hemoaglutinação (HAI). 34
pacientes deram soronegativos, 14 tinham infecção primária e 31
tinham infecção secundária. Para fins desta avaliação, esse estado de
dengue foi atribuído às duas amostras pareadas. O Dengue IgM – IgG
Teste Rápido foi avaliado em sangue obtido por punção digital e
coletado com a pipeta MicroSafe® fornecida no kit, e em soro obtido por
coleta venosa. Os resultados foram comparados com a situação
sorológica da dengue para determinar a sensibilidade, a especificidade
e a concordância do teste para amostras de sangue total e de soro. Os
resultados estão resumidos nas Tabelas 3 e 4 para a 1ª amostra e a 2ª
amostra obtida 7 dias depois. As amostras de soro e as amostras de
sangue total estavam 100 % em concordância, portanto estão relatadas
juntas nas tabelas abaixo.
Tabela 3. Local do estudo 3
Resumo da Sensibilidade e Especificidade do Dengue IgM – IgG
Teste Rápido (Amostra 1 de sangue total e soro)
Situação da
Dengue
Soronegativa
Infecção
Primária
Infecção
Secundária
Total
31
4
5
40
1
10
2
13
2
0
24
26
34
14
31
79
Soronegativa
Infecção Primária
Infecção Secundária
Total
I.C. 95%*
Sensibilidade sorológica relativa (Primária) = 10/14 71,4% 41,9 - 91,6%
Sensibilidade sorológica relativa (Secundária) = 24/31 77,4% 58,9 - 90,4%
Especificidade sorológica relativa = 31/34 91,2% 76,3 - 98,1%
Concordância sorológica = 65/79 82,3% 72,1 - 90,0%
*I.C. = Intervalo de confiança
Tabela 4. Local do estudo 3
Resumo da Sensibilidade e Especificidade do Dengue IgM – IgG
Teste Rápido (Amostra 2 de sangue total e soro)
Situação da
Dengue
Soronegativa
Infecção
Primária
Infecção
Secundária
Total
29
0
0
29
1
11
0
12
4
3
31
38
34
14
31
79
Soronegativa
Infecção Primária
Infecção Secundária
Total
I.C. 95%*
Sensibilidade sorológica relativa (Primária) = 11/14 78,6% 49,2 - 95,3%
Sensibilidade sorológica relativa (Secundária) = 31/31 100,0% 88,8 - 100,0%
Especificidade sorológica relativa = 29/34 85,3% 68,9 - 95,1%
Concordância sorológica relativa = 71/79 89,9% 81,0 - 95,5%
*I.C. = Intervalo de confiança
REATIVIDADE CRUZADA
Testou-se um painel constituído por 265 amostras de pacientes com
outras doenças confirmadas que não a febre da dengue para se
estabelecer a especificidade analítica do Dengue IgM – IgG Teste
Rápido. A tabela 5 apresenta um resumo dos resultados. As amostras
foram confirmadas como negativas à IgM e IgG da dengue no ELISA de
captura para IgM e IgG antidengue.
Tabela 5: Estudo de reatividade cruzada
Status da Doença
Anticorpo Antinuclear
Infecção por Citomegalovírus
Epstein-Barr IgG
Epstein-Barr IgM
Encefalite Japonesa
Leptospirose
Malária
Fator Reumatóide
IgG para Ross River Vírus
IgM para Ross River Vírus
West Nile IgG e IgM
Hepatite A
Hepatite B
Hepatite C
Total
IgM
Negativos/
Total
10/10
10/10
11/20
42/60
11/15
30/33
8/10
17/20
16/18
29/30
10/10
9/9
10/10
10/10
223/265
(84,2%)
IgG
Negativos/
Total
10/10
10/10
20/20
60/60
12/15
29/33
9/10
20/20
18/18
29/30
10/10
9/9
10/10
10/10
256/265
(96,6%)
IgM ou IgG
Negativos/
Total
10/10
10/10
11/20
42/60
8/15
28/33
7/10
17/20
16/18
29/30
10/10
9/9
10/10
10/10
217/265
(81,9%)
REPRODUTIBILIDADE
A reprodutibilidade do Dengue IgM – IgG Teste Rápido foi determinada
por testes realizados em onze amostras de soro, em três lotes e em três
dias diferentes. Os onze soros eram representativos de dengue
primária, dengue secundária e de ausência de infecção por dengue, e
os resultados foram comparados com os resultados de referência. Os
Página 3
resultados dos testes intralotes e interlotes foram lidos aos 15 minutos e
estão resumidos na Tabela 6.
Tabela 6: Reprodutibilidade Intralotes e Interlotes – Dengue IgM –
IgG Teste Rápido
R-DEN03D-07333
1o
2o
3o
dia
dia dia
R-DEN03D-08070
1o
2o
3o
dia
dia
dia
R-DEN03D-08181
1o
2o
3o
dia
dia dia
Painel
de
Soros
Diagnóstico
de
referência
1D
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
2C
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
3C
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
6C
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
7C
P
P
P
S
S
P
P
P
P
P
8C
P
S
P
P
P
P
P
N
P
P
10C
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
11C
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
12C
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
13C
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
14C
N
N
N
N
N
N
N
N
N
N
enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Japanese J. Trop. Med. Hygiene
22:9-12.
9. U.S. Department of Health and Human Services: Public Health Service, Centers
for Disease Control and Prevention, National Institutes of Health. (1999). p. 8-16.
In (ed.) Richmond JY, McKinney RW, Guidelines: Biosafety in microbiological and
biomedical laboratories. 4th Edition. U.S. Government Printing Office, Washington,
D.C.
10. Makino Y, Tadano M, Saito M, Maneekarn N, Sittisombut N, Sirisanthana V,
Poneprasert B, and Fukunaga T. (1994). Studies on serological cross-reaction in
sequential flavivirus infections. Microbiol. Immunol. 38:951-955.
Licenciado para a Inverness Medical Innovations Austrália sob Patentes dos
EUA de nº 6,165,477, 6,136,561 e 6,416,763 e equivalentes estrangeiros para
uso em ensaios de IVD. Este produto é vendido sob acordos de licença com
o Hawaii Biotechnology Group, Inc.
Data de vencimento, No. de Lote, No. de Registro do Ministério da Saúde e
Responsável Técnico:
VIDE EMBALAGEM
Produzido por: PANBIO Limited 532 Seventeen Mile Rocks Rd, Sinnamon
Park Queensland 4073 Australia.
Importado e distribuído por: Medivax Indústria e Comércio Ltda
Av Venezuela 3, sala 303 Rio de Janeiro/RJ
CNPJ: 68.814.961-0001-73
Atendimento ao consumidor Tel: (0xx21) 2283-2833
www.medivax.com.br
O diagnóstico de dengue primária se baseia em leitura positiva para IgM
e leitura negativa para IgG. O diagnóstico de dengue secundária se
baseia em leitura positiva para IgG e leitura para IgM positiva ou
negativa. Todas as linhas de controle foram positivas.
GUIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
PROBLEMA
Amostra não flui na
janela visor
POSSIVEL CAUSA
Tampão insuficiente
Sangue
obscurecendo
janela teste
Sangue
não
absorvido
pela
almofada
de
amostra
na
cavidade circular
a
Nenhuma
linha
controle
Pipeta não funciona
Tampão insuficiente
Apertar o bulbo
quando encher.
Ângulo da pipeta
quando encher.
SOLUÇÃO
Certificar-se que o
frasco está na posição
vertical
quando
adicionar as gotas e
não em contato com a
cavidade quadrada.
Quando
dispensar,
segurar o frasco 1 cm
acima.
Certificar-se que a
amostra foi totalmente
absorvida pelo material
antes da adição do
tampão. Isso pode
demorar até 30 seg
para
amostras
de
sangue.
Repetir o teste
Não apertar o bulbo
quando
enchê-lo.
Somente apertar o
bulbo
para
expelir
amostra.
Segurar
a
pipeta
horizontalmente
quando encher.
BIBLIOGRAFIA
1. Mairuhu, A. T. A., Wagenaar, J., Brandjes, D. P. M. and van Gorp, E. C. M.
(2004). Dengue: an arthropod-borne disease of global importance. Eur. J. Clin.
Microbiol. Infect. Dis. 23:425-33.
2. Kuhn, R. J., Zhang, W., Rossmann, M. G., Pletnev, S. V., Corver, J., Lenches,
E., Jones, C.T., Mukhopadhyay, S., Chipman, P. R., Strauss, E. G., Baker, T. S.
and Strauss, J. H. (2002). Structure of dengue virus: implications for flavivirus
organization, maturation, and fusion. Cell. 108:717-725.
3. Innis, B. L., Nisalak, A., Nimmannitya, S., Kusalerdchariya, S., Chongswasdi, V.,
Suntayakorn, S., Puttisri, P. and Hoke, C. H. (1989). An enzyme-linked
immunosorbent assay to characterize dengue infections where dengue and
Japanese encephalitis co-circulate. Am J Trop Med Hyg. 40:418-427.
4. Sutherst R. W. (1993). Arthropods as Disease Vectors in a Changing
Environment in Environmental Change and Human Health. (Ciba Foundation
Symposia 175): John Wiley and Sons Ltd, United Kingdom.
5. Hawkes, R. A., Boughton, C. R., Naim, H. M., Wild, J. and Chapman, B. (1985).
Arbovirus infections of humans in New South Wales. Seroepidemiology of the
flavivirus group of togaviruses. Med J Aust, 143:555-561.
6. Chen W., Hwang K. and Fang A. (1991). Detection of IgM antibodies from
cerebrospinal fluid and sera of dengue fever patients. Southeast Asian J of Trop
Med Public Health. 22:659 - 663.
7. James, P. (1992). Use and Interpretation of Tests in Medical Microbiology.
Specialty Laboratories Inc, USA.
8. Ruechusatsawat K, Morita K, Tanaka M, Vongcheree S, Rojanasuphot P,
Warachit P, Kanai P, Thongtradol P, Nimnakorn P, Kanungkid S, Igarashi A.
(1994). Daily observation of antibody levels among dengue patients detected by
Versão 1 – 5/2008
Página 4
Download