Nível de Atividade Física e Perfil de hábitos de vida de alunos de

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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
ANAIS DO 2º CONGRESSO SUL-MINEIRO DE FISIOTERAPIA
“...A leveza das mãos na linguagem do corpo”
16 e 17 setembro de 2011
Resumo dos trabalhos aprovados
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
2º CONGRESSO SUL-MINEIRO DE FISIOTERAPIA
UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ – UNIVÁS
POUSO ALEGRE – MG
Coordenação Geral
Anderson Luiz Coelho
Comissão Científica
Ricardo Cunha Bernardes
Sidney Benedito Silva
Adriana Teresa Silva
Álvaro César de Oliveira Penoni
Comissão Organizadora
Aline Goulart de Paiva
Gabriela Rezende Yanagihara
Diego Guimarães Openheimer
Monise Alexandra da Silva
Talita Silva Pereira
Mara Regina Coutinho Tavares
Eliane Rigotti Cassemiro
Rogéria Gonçalves de Carvalho Fonseca
Paulo Antonio Braga Junior
Keila Pereira Jerônimo
Ítalo Ricardo Faria Marques
Thalita Pereira de Araujo
Emmanuelle Botêlho Santos
Lucas Jupiaçara Guimarães
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Nível de Atividade Física e Perfil de hábitos de vida de alunos de uma
escola pública e de uma escola particular de Pouso Alegre – MG.
Adejane de Fátima Cobra Batista1; Betânia Morais Cavalcanti Rocha2.
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1 - Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG,
Brasil.
2 – Especialista em fisioterapia ergonômica, professora do curso de fisioterapia da
Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Descrever os hábitos de vida e o nível de atividade física de alunos no ensino médio
com idade entre 14 e 19 anos. Método. Realizou-se estudo transversal em uma amostra
representativa de 71 adolescentes com idades entre 14 e 19 anos, em 2011, em Pouso Alegre,
Estado de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de três questionários, o IPAQ,
Questionário Sobre Condições de Saúde e o Questionário Socioeconômico, todos autoaplicáveis. Foi definindo como sedentário o adolescente que participava de atividades físicas
por um tempo menor do que 150 minutos acumulados em uma semana. Variáveis
sociodemográficas e estilo de vida, foram avaliadas. Para as comparações entre proporções,
utilizou-se o teste do qui-quadrado, e a versão 18 do SPSS.Foram avaliados os questionários
respondidos pelos 71 adolescentes, dos quais 36,6% foram considerados sedentários.
Conclusão. As mulheres foram significativamente mais sedentárias do que os homens, 67,6%
sexo feminino contra 8,1% do sexo masculino. Nesse estudo não houve relevância quanto ao
sedentarismo e a classe social. O consumo de bebidas alcoólicas em sedentários é de 88,5%. Ser
do sexo feminino, consumir bebidas alcoólicas são fatores associados ao sedentarismo neste
estudo.
Unitermos. Adolescentes. Estilo de vida. Sedentarismo.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos de um treino de marcha associado a tarefas distrativas motoras
e cognitivas em paciente com Doença de Parkinson: Relato de Caso
Adriana Pappone1, Patricia Braga1, Cynthia Bedeschi Ferrari2
1.Especialista em Reabilitação Neurológica pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), São Paulo – SP, Brasil.
2.Especialista em Terapia Manipulativa pelo Centro Paulista de Reeducação Postural e
Fisioterapia
(CPRPF),
São
Paulo
–
SP,
Brasil.
3.Doutoranda da Universidade de São Paulo, em linha de pesquisa de Doença de
Parkinson, Alterações de Atenção e Aprendizagem Sensório – Motora, USP, São PauloSP, Brasil.
O presente estudo visou verificar o efeito de um treino de marcha com
obstáculos e tarefas distrativas tanto motoras como cognitivas, na velocidade da marcha
e no número de acontecimentos de freezing em um paciente com Doença de Parkinson
(DP). Materiais e Métodos: O estudo foi realizado com um paciente de DP, foram
realizadas 10 voltas do treino de marcha em dual task, por 8 sessões, e o paciente foi
avaliado pelo Timed Up and Go (TUG) e Timed Up and Go modificado (TUG
Modificado), realizado em dupla tarefa, antes do estudo e reavaliado no término.
Resultado: As mensurações foram analisadas por estatística descritiva e comparadas
primeira e ultima sessão nos mostrando uma diminuição no tempo gasto para conclusão
do trajeto de 61,95% e diminuição no número de ocorrências de freezings de 84%. Após
a reavaliação pode-se observar também uma redução de 16,12% no TUG e 8,25% no
TUG modificado. Conclusão: O treino proposto de marcha em associação com tarefas
distrativas motoras e cognitivas promoveu melhora da marcha realizada por um paciente
com DP, manifestada por meio de aumento de velocidade; diminuição de ocorrências de
freezings e melhora do desempenho em testes clássicos correlacionado com a marcha na
DP.
Unitermos: Transtornos Neurológicos da marcha, Análise e Desempenho de Tarefas,
Doença de Parkinson.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Uso de ondas ultrassônicas terapêuticas no tratamento imediato de
hernia incisional mediana em ratos
Aline Goulart de Paiva1 Gabriela Rezende Yanagihara1, Fiorita Gonzales Lopes
Mundim, Ricardo Cunha Bernardes2, Eduardo Chibeni Fernandes Ramos³
Colaboradores:
Andréia Celeste Mendes Costa e Leandro de Souza Macedo
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil.
2.Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí
(UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
3. Médico, Doutor em Cirurgia Experimental, docente do curso de Medicina da
Universidade do Vale do Sapucaí.
Obejtivo: Avaliar a eficácia do tratamento através de ondas ultrassônicas terapêuticas
em hérnias induzidas em ratos. Método: A amostra contituiu de 29 ratos Wistar,
machos, que foram submetidos à uma cirurgia abdominal onde a HI foi induzida.
Depois, eles foram divididos em seis grupos, sendo dois controles (Cont-A e Cont-B)
que permaneceram sem intervenção no pós operatório durante 14 e 28 dias
respectivamente, e quatro grupos experimentais (Exp-A, Exp-B, Exp-C, Exp-D) que
sofreram intervenção de ondas ultrasônicas terapêuticas por 3 minutos diários nos
seguintes protocolos: 1Mhz e 0,2 W/cm² durante 14 dias, 3MHz e 0,3 W/cm² durante 14
dias, 1Mhz e 0,2 W/cm² durante 28 dias e 3Mhz e 0,3 W/cm² durante 28 dias,
respectivamente. Após o tratamento, o ratos foram eutanasiados e um fragmento da
parede abdominal, englobando toda a área da laparotomia onde encontrava- se o tecido
cicatricial ou a hérnia propriamente dita foi seccionado. Foram realizadas lâminas
histológicas sendo interpretadas por um avaliador cego a respeito das caracteristicas da
cicatrizes, maior diâmetro da hérnia, proliferação vascular e fibroblástica e presença de
outros tecidos. Resultados: Verificou-se que 70% do total de animais que compunham
os grupos controles não apresentaram união total das bordas da musculatura e do total
de animais que sofreram intervenção do ultra-som terapêutico, seja em 14 ou 28, seja
em 1Mhz ou 3Mhz, 78,9% não apresentaram união total das bordas musculares. A
média dos diâmetros herniário nos grupos controles A e B foram de 0,08cm e 0,42cm,
respectivamente, enquanto dos experimentais A, B,C e D foram de 0,75; 0,58; 0,56 e
0,18, respectivamente. Conclusão: Concluiu-se que o para lesões de fibras musculares,
o ultrassom terapêutico não é capaz de prevenir a HI, porém, o uso desta forma de
tratamento estimula o processo cicatricial.
Unitermos: Ultrassom, hernia inciosional, Laparotomia Mediana
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Avaliação da postura pélvica e da qualidade de vida em pacientes com
incontinência urinária
Alinne Gabriela Pereira ¹, Andréia Maria Silva ²
¹ Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS),
Pouso Alegre-MG, Brasil.
² Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia pela Universidade Metodista de Piracicaba-SP,
Professora do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS),
Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo: Avaliar a postura pélvica e o nível de qualidade de vida em pacientes com
incontinência urinária.
Método: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo e quantitativo, composto por 9
mulheres, de idade superior a 35 anos, com diagnóstico de incontinência urinária de
esforço ou incontinência urinária mista. A avaliação postural da pelve foi realizada
através do Software de Avaliação Postural (SAPO) por meio de fotos digitais, e a
qualidade de vida através do King’s Health Questionnaire, específico para
incontinência urinária.
Resultados: A média de idade foi de 62 ± 16 anos. A média de angulação da pelve foi
de 13,9 ± 0,14 graus na vista lateral direita e 14,2 ± 0,14 graus na vista lateral esquerda,
sendo a postura pélvica antevertida presente em 100% da amostra. A média total da
qualidade de vida, segundo cálculo da média dos domínios do KHQ, foi de 61,9 ± 15,4
pontos.
Conclusão: Observou-se que houve predominância de pelve antevertida nas pacientes
avaliadas, apesar de não ser possível afirmar que seja um fator determinante para o
desenvolvimento da incontinência (devido ao pequeno número da amostra e a carência
de estudos similares) e que o nível de qualidade de vida se mostrou afetado em diversos
aspectos.
Unitermos: postura, pelve, qualidade de vida, incontinência urinária
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
O desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança com hidrocefalia
utilizando a hidroterapia como recurso fisioterapêutico: estudo de
caso.
Ana Carolina Bizarria Humberto1; Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2; Adriana
Teresa Silva3.
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1 - Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
2 – Docente do curso de Fisioterapia da UNIVÁS, 3 – Docente do curso de Fisioterapia
da UNIVÁS
RESUMO
Objetivo. Relatar o desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança com hidrocefalia,
tratada na hidroterapia. Método. Selecionada uma criança de 1 ano e 9 meses, gênero
masculino, diagnosticada com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, decorrente
de leucomalácia periventricular e hidrocefalia. Utilizou-se: escala Gross Motor
Function Measure (GMFM), Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI),
máquina fotográfica, piscina aquecida a 33-34ºC e flutuadores. A hidroterapia foi a
escolha de tratamento, sendo aplicado as fases método Halliwick: adaptação aquática,
rotações no plano vertical, horizontal e combinações das rotações, facilitação de
movimento, foram realizadas 2 sessões semanais com duração de 30 minutos por 2
meses (totalizando 16 sessões). Foi realizada uma avaliação inicial, final e follow-up 2
meses pós tratamento. Resultados. Pré tratamento (GMFM) o escore foi 6,14% , no pós
tratamento 10,4% e o follow-up 11,6%. Na PEDI o pré tratamento na sessão de autocuidado (AC) escore de 7 pontos, mobilidade (M) 3 pontos e função social (FS) 13
pontos, no pós tratamento em AC escore de 10 pontos, M 4 pontos e FS 16 pontos,
follow-up em AC o escore 10 pontos, M 4 pontos e FS 16 pontos. Conclusão. A
hidroterapia, neste caso, é um recurso que pode promover melhora da função motora.
Unitermos. Hidroterapia. Hidrocefalia. Desenvolvimento Neuropsicomotor.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Promoção de saúde por meio de incentivo a atividade física – projeto
de extensão universitária unifal em movimento
DISSORDI Bruna Costa¹, OLIVEIRA Alessandra Moreira1; FERREIRA Ana Cláudia
Silva1; CORRÊA Bruna1; XAVIER Danielle Rosa1; MENEZES Flávia da Silva1;
ARGÔLO Isabella de Paula Ribeiro1; PEREIRA Letícia do Vale1; SILVA Marcus
Vinícius Oliveira1; REZENDE Maria Luiza de Andrade1; SILVA Stela Brigo Diluar1;
SILVA Valéria de Fátima1, ROCHA Carmélia Bomfim Jacó²; IUNES Denise
Hollanda²; CARVALHO Leonardo César²; Simone BOTELHO².
¹Discentes do Curso de Fisioterapia - Escola de Enfermagem
²Docentes do Curso de Fisioterapia - Escola de Enfermagem
Instituição: Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
E-mail:[email protected]
Categoria: relato de experiência Área Temática: Atenção integral a Saúde: O trabalho
em equipe na produção do cuidado
Introdução: o avanço tecnológico trouxe, com ele, uma grande preocupação atual: o
sedentarismo. A comodidade que essas tecnologias proporcionam, tem aumentado cada
vez mais a inatividade entre as pessoas. Em conseqüência, a obesidade vem aumentando
e torno-use uma preocupação mundial. Portanto o projeto visa fortalecer a idéia de
praticar a atividade física, apresentando-a numa perspectiva simples às pessoas, para
que se tornem menos sedentárias e reconheçam a importância da atividade física, bem
como orientando-os quanto a realização correta, as vestimentas adequadas, o tempo
ideal de realização, além de reforçar a importância de cada tipo de atividade. Descrição
da experiência: Com o intuito de incentivar as pessoas a melhorar sua qualidade de
vida por meio de prática correta de exercícios físicos, o projeto propõe ações de
orientações e práticas corporais que possam auxiliar na prevenção e/ou diminuição das
dores advindas das atividades de vida diária. O projeto prevê a realização de orientações
em locais de trabalho, escolas, universidades, indústrias, parques e pistas de caminhada.
Impactos: o projeto teve seu início recentemente, e até o momento foi desenvolvido no
ambiente universitário, para os servidores da UNIFAL-MG. Antes das atividades foi
aplicado um questionário ergonômico para avaliação e do impacto das atividades
propostas. A adesão inicial às atividades foi 80% positiva e 20% negativa.
Considerações finais: Por meio dos questionários, observou-se melhora qualitativa na
percepção de saúde, com menores queixas de dores musculoesqueléticas. Ressalta-se a
importância da continuidade das ações, o que contribuirá com resultados mais
quantitativos. Espera-se que, por meio de medidas simples e pequenas mudanças de
hábitos, a comunidade possa melhorar seu modo de viver, podendo, assim, alcançar um
equilíbrio corpo-mente.
Palavras-chave: saúde; promoção da saúde; fisioterapia
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Elaboração e avaliação da eficácia de um protocolo de tratamento
fisioterapêutico para o déficit de sensibilidade nos pés e do equilíbrio
de indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2
Anna Karenina Lopes Silva1 (autora), Ana Paula de Lourdes Pfister2 (Orientadora)
1. Fisioterapeuta formada pelo Centro Universitário de Formiga – MG (UNIFOR/MG),
Brasil.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca
(UNIFRAN), Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Formiga,
MG (UNIFOR-MG) e Coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade José do
Rosário Vellano (UNIFENAS) – Campus de Divinópolis-MG, Brasil
Objetivo: elaborar e avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento fisioterapêutico
para o déficit de sensibilidade nos pés e do equilíbrio de pacientes portadores de
diabetes tipo 2. Métodos: foi realizada avaliação da população através da utilização dos
monofilamentos de Semmes-Weinstein de 10 gr., aplicado em seis pontos dos pés.
Quando apresentavam pelo menos um ponto não sensível eram convidados a participar
do tratamento fisioterapêutico proposto, composto por atividades de dessensibilização,
propriocepção e funcionalidade. Na metade e no final do tratamento foi realizada a
reavaliação dos seis pontos inicialmente testados. Também foi realizada avaliação do
equilíbrio desses pacientes no início e no final do tratamento, através do teste Romberg,
em cinco condições sensoriais. Resultados: para o déficit de sensibilidade houve
melhora de 88%, da primeira avaliação para a segunda, após 12 sessões; e melhora de
100% da primeira para a terceira, ao final das 24 sessões. Com relação ao equilíbrio
houve evolução em todas as condições sensoriais. Conclusão: ao final deste estudo
pode-se constatar que o protocolo proposto se mostrou eficaz para melhora da
sensibilidade dos pés de indivíduos portadores de diabetes e também que a melhor
forma de tratar o diabetes e suas possíveis consequências é a prevenção.
Palavras-chaves: Diabetes Mellitus. Déficit de sensibilidade. Déficit de equilíbrio.
Monofilamentos de Semmes-Weinstein.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Fortalecimento da musculatura respiratória em pacientes com
insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise no centro
nefrológico de formiga-mg
Michel José de Souza1 (Autor), Maryna Santos Vieira1 (Co-autora) Anna Karenina
Lopes Silva1 (Co-autora), Ywia Danieli Valadares, Ana Paula de Lourdes Pfister2
(Orientadora).
1. Fisioterapeutas formados pelo Centro Universitário de Formiga – MG
(UNIFOR/MG), Brasil.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca
(UNIFRAN), Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Formiga,
MG (UNIFOR-MG) e Coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade José do
Rosário Vellano (UNIFENAS) – Campus de Divinópolis-MG, Brasil
Objetivo: avaliar a força muscular respiratória em pacientes renais crônicos submetidos
à hemodiálise, fortalecer a musculatura inspiratória dos pacientes selecionados,
comparar os valores encontrados na avaliação inicial com os encontrados no fim do
tratamento de cada paciente, e correlacionar a idade e o tempo de tratamento na
hemodiálise com a força muscular inspiratória. Métodos: Traçou-se o perfil da força
muscular respiratória de 9 voluntários portadores de insuficiência renal crônica com
idade entre 45 a 60 anos, submetidos a hemodiálise no Centro Neufrológico
Formiguense Ltda na cidade de Formiga/MG, utilizando o manovacuõmetro (Pi máx), o
questionário do nível de atividade física (IPAQ), questionário de identificação e o
threshold (Pi máx) para fortalecer a musculatura inspiratória, num total de 24 sessões
para cada paciente, sendo todos os procedimentos realizados duas horas após o inicio da
hemodiálise. Resultados: Quando comparada a Pi máx na pré e pós intervenção obtevese diferença estatística (p=0,0005), já quando comparou-se a Pi máx pós intervenção
com tempo de tratamento por hemodiálise não foi observado correlação (R= 0,304; p=
426). Conclusão: concluiu-se que, a força muscular respiratória está reduzida em
pacientes submetidos a hemodiálise e que o tratamento aplicado apresentou resultados
satisfatórios no fortalecimento da musculatura respiratória.
Palavras-chave: Hemodiálise. Insuficiência renal crônica. Força muscular respiratória.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de fratura diafisária do
fêmur
Ana Mayra da Silva1, Laureana Marina da Silva1, Danillo Barbosa2, Luiz Henrique
Gomes Santos3 (orientador).
1
Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação
Educacional de Guaxupé - UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil; 2Fisioterapeuta, Mestre e
Doutorando pela Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, São José dos
Campos/SP, Brasil; 3Fisioterapeuta, Mestre em Biotecnologia pela Unaerp, Professor e
Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação
Educacional de Guaxupé – UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil.
Endereço para Correspondência: [email protected]
Objetivo. Demonstrar a eficácia da conduta fisioterapêutica no pós-cirúrgico de fratura
diafisária do fêmur. Método. O presente estudo trata-se de um relato de caso de um
paciente P. C. P. M., gênero masculino, 18 anos, que apresentou diagnóstico médicoradiológico de fratura do fêmur do membro inferior direito, sendo o mecanismo de lesão
um trauma de alta energia (ocasionado por meio de acidente aéreo). A fratura de fêmur
foi submetida a uma cirurgia para colocação de placa e parafusos. O paciente se
apresentou deambulando com auxílio de dispositivo auxiliar de marcha (muletas
axilares), bilateralmente sendo necessária a marcha de dois pontos para sua locomoção.
Resultados. O paciente não apresentava relato de dor, na inspeção notou-se edema em
membro inferior direito e diminuição da ADM do joelho em flexão, além de diminuição
da força muscular de membro inferior direito. Foi utilizado um protocolo que enfatizou
o ganho de ADM, progredindo para descarga de peso e ganho de força. Conclusão.
Sugere-se que a intervenção fisioterapêutica no pós cirúrgico traz consigo resultados
satisfatórios e precoces, diminuindo assim a período de tratamento e complicações
advindas visando proporcionar ao paciente a independência funcional.
Unitermos. Fisioterapia, pós-operatório e de fratura diafisária do fêmur
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
A utilização da acupuntura
temporomandibulares
no
tratamento
das
disfunções
Ana Paula Fraga1, Ricardo Cunha Bernardes2.
1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),
Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo: demonstrar a importância da utilização da acupuntura no tratamento das
disfunções temporomandibulares. Método: Revisão não sistemática da literatura.
Resultados: As disfunções temporomandibulares (DTM), são consideradas como as
principais causas de dores na região orofacial, caracterizando-se por dores agudas ou
também por dores crônicas. O controle da dor, é o primeiro passo a ser dado no
tratamento das DTM. Na busca por encontrar meios de controlar as dores, utiliza-se de
várias modalidades de terapia, medicação, placa oclusão, fisioterapia, acupuntura, etc. A
acupuntura tem se mostrado ao longo dos anos, uma terapia significativamente
importante dentro do tratamento de pacientes com dores faciais crônicas, principalmente
para pacientes com dores musculares. Estudos demonstram que o estímulo causado por
meio das agulhas de acupuntura proporcionam efeitos analgésicos significativos, através
da ação do sistema inibitório descendente. Com a inserção das agulhas, ocorre um
aumento na microcirculação, que quando associado à estimulação do sistema Nervoso
Central (SNC), ocorre a liberação de endorfinas e também de diversas substancias que
possuem efeito analgésico, antiinflamatório e relaxante. Discussão: Mesmo oferecendo
um efeito analgésico de curto prazo, a acupuntura tem um significativo resultado no
controle e tratamento das dores decorrentes das DTMs.
Palavras-chave:
Acupuntura,
temporomandibular.
Disfunção
temporomandibular,
Articulação
Endereço para Correspondência:
E-mail: [email protected]
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise da avaliação da impressão plantar antes e após aplicação a
plataforma vibratória em pacientes hemiparéticos
Antônio José Bernardes Carvalho1, Adriana Teresa Silva2
1
Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS),
Pouso Alegre – MG, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil.
Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo,
470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected]
Objetivo: Avaliar o efeito crônico da plataforma vibratória na impressão plantar em
pacientes acometido Acidente Vascular Encefálico (AVE). Método: A amostra
constituiu de 18 indivíduos hemiparético acometido por AVE. Para o tratamento foi
utilizado a terapia de vibração em uma plataforma vibratória (Lion – Triplanar®). O
instrumento utilizado para avaliação foi o mini exame do estado mental e a
fotopodoscopia. O tratamento realizou-se em 2 etapas, sendo a primeira: Terapia de
vibração por 3 vezes na semana por 4 semanas. Cada sessão foi aplicado 4 vezes de 60
segundos de vibração sendo com apoio bipodal com 30º de flexão dos joelhos depois
90º e depois com apoio unipodal sobre o membro hemiparético e por último apoio
bipodal a 30º flexão de joelhos. Na segunda etapa aplicou-se igual a primeira mas com 8
vezes de repetição e repouso de 60 segundos por 4 semanas. Resultado: Os valores da
área plantar foram significativamente maiores, evidenciando um aumento da
impreensão plantar. Conclusão: Conclui-se a terapia vibratória provocou aumento da
área plantar sobre o membro acometido por AVE.
Unitermos: plataforma vibratória, reabilitação e Acidente Vascular Encefálico.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeito da equoterapia na síndrome de angelman - Estudo de caso.
Bianca Ribeiro Vieira Maia1, Adriana Teresa Silva3, Sidney Benedito Silva2.
1. Graduada em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Biológias pela Universidade do Vale do Paraíba,
Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS –
Pouso Alegre - MG, Brasil.
3. Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências médicas ênfase em neurologia pela
UNICAMP, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí –
UNIVÁS – Pouso Alegre - MG, Brasil.
Trabalho realizado no setor de equoterapia da Associação de portadores de
necessidades especiais de MG (ASPAMG), Pouso Alegre - MG, Brasil.
Resumo
Objetivo: Verificar através de um estudo de caso os efeitos que a equoterapia pode proporcionar
a um portador da Síndrome de Angelman. Método: Para avaliação e reavaliação da função
motora foram utilizadas as escalas GMFM (Medida da Função Motora Grossa) e PEDI
(Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade). A proposta de tratamento consistiu em 20
sessões de equoterapia, sendo 1 sessão por semana com duração de 15 a 30 minutos.
Resultados: O escore total obtido pela escala GMFM na avaliação inicial foi de 47,03% e na
final 61,16%, resultando em um ganho de 14,13%. O maior ganho foi verificado no item D, que
se refere a dimensão em pé, com melhora de 35,90%, seguida pelo item C, que se refere a
dimensão de engatinhar e ajoelhar, com melhora de 16,67%. No questionário PEDI foi obtido
um ganho final de 16 pontos, sendo 7 pontos na área de auto-cuidado, 5 pontos na área de
mobilidade e 4 pontos na área de função social. Conclusão: Através deste estudo foi possível
verificar que a equoterapia interferiu positivamente na função motora grossa de um portador da
SA e em menor proporção nas suas habilidades motoras mais precisas.
Unitermos: Síndrome de Angelman, equoterapia e reabilitação.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Cuidadores de pessoas com deficiência atendidas em instituição
filantrópica: características, percepções e participação de intervenção
em grupo.
Camila Fernandes de Barros1(autor), Rita de Cássia Ietto Montilha 2(orientador)
1. Fisioterapeuta, Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação pela
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
2. Terapeuta Ocupacional, Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de
Campinas, Docente do Curso de Fonoaudiologia e do Centro de Estudos e Pesquisas em
Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel Porto”, da Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP), Campinas-SP, Brasil.
Endereço para Correspondência: Rua José Benedito Coelho, 20, Monte Belo. Santa Rita
do Sapucaí – MG.
RESUMO
Objetivo. A pesquisa caracterizou cuidadores de pessoas com deficiência atendidas em
instituição, conheceu suas percepções acerca da deficiência, elaborou e aplicou uma
intervenção junto aos cuidadores e verificou suas opiniões a respeito do que foi
realizado.
Método. Tratou-se de uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa realizada com 8
cuidadores, todas mães, submetidas a 2 entrevistas abertas individuais (inicial e final) e
a uma proposta de intervenção grupal composta de 16 encontros semanais. A
intervenção constituiu-se de oficinas de artesanato (pintura em madeira e confecção de
tapetes) e encontros com 3 profissionais convidados: psicóloga, terapeuta ocupacional e
assistente social.
Resultados. Os resultados revelaram cuidadores sobrecarregados, isolamento social e
carência de apoio e segurança em suas funções com seus filhos. Além disso, eles se
mostraram muito interessados e satisfeitos com as atividades desenvolvidas, o que
confirma a sua importância quando elaborada de acordo com as próprias necessidades
dos sujeitos.
Conclusão. Concluiu-se que a pesquisa contribuiu para a melhoria das condições dos
cuidadores, uma vez que ela possibilitou a troca de experiências, reestruturação de suas
rotinas sobrecarregadas, novos aprendizados e mudanças positivas em suas vidas e na
vida de seus filhos. Estes resultados apontam também, para a necessidade de estabelecer
espaço de acolhimento e atendimento contextualizado nas instituições.
Unitermos: cuidadores, pessoas com deficiência, processos grupais.
15
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Comportamento Cardiovascular em Imersão em Piscina
Carina Romanielo Gomes¹, Nathália Rochelle Moreira Prianti², Débora Almeida
Galdino Alves³, Nivea Maria Saldanha Lagoeiro,
1.Acadêmicos do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras (Unilavras)
Lavras MG.
2. Academico do Curso de Fisioterapia do Ventro Universitário de Lavras (Unilavras)
Lavras MG.
3. Gradua em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Lavras. Pós graduação em
Geriatria e saúde da mulher. Mestranda pela UNIFESP em Ciências da Saúde.
4. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em
Educação Física, área de concentração Treinamento Esportivo pela Universidade
Federal de Minas Gerais
Objetivo: analisar o comportamento da FC, imersos na posição vertical, em diferentes
níveis de profundidade em piscina aquecida.
Amostra: 20 estudantes de ambos os gêneros do Unilavras isentos de doença
cardiovasculares,
18
a
35
anos;
Procedimentos:
anamnese;
colocar
o
cardiofrenquencímetro; repouso por 5 minutos registro da FC; na piscina permaneciam
20 minutos para verificar a FC; foi registrada nos 1°, 5° e 10°minutos com imersão em
processo xifóide, e 1°, 5° e 10°minutos com imersão em C7.
Resultados: observou-se que houve redução da FC quando foi comparado o repouso
com o 5° e 10° minuto do processo xifóide. Nas comparações: FC de repouso com
1°minuto de imersão no processo xifóide, o 5° minuto de imersão com o 10°minuto de
imersão em processo xifóide, o 5° minuto de imersão em processo xifóide com o 5°
minuto de imersão em C7 e o 10°minuto de imersão em processo xifóide com o 10°
minuto de imersão em C7 não apresentaram diferenças estatísticas
Conclusão: a FC reduz somente com a imersão do indivíduo a partir do repouso e com o
decorrer do tempo estabiliza; as demais comparações não apresentaram diferenças
significativas.
Unitermos. _FC, Processo Xifóide, C7, imersão
16
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Interferência da hospitalização na capacidade funcional dos idosos
Carina Mendonça¹ Anderson Luís Coelho²
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG.
1 - Fisioterapeuta, graduada na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2 - Mestre em Educação pela UNINCOR, Coordenador do Curso de Fisioterapia e
Docente da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo: avaliar a interferência do período de hospitalização na capacidade funcional dos
idosos e o grau de associação dessas alterações na ocasião da alta hospitalar a variáveis
sociodemográficas e clínicas. Métodos: a amostra do estudo foi constituída por 30 idosos com
60 anos ou mais, de ambos os gêneros, hospitalizados para tratamento clínico e com condições
para verbalização e deambulação, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Como forma de avaliação foi utilizado um questionário com dados
sociodemográficos e clínicos e o Índice de Barthel, sendo ambos aplicados até 24 horas da
admissão hospitalar e repetido o Índice de Barthel imediatamente após a alta hospitalar.
Resultados: após a alta hospitalar 93,3% dos idosos apresentaram declínio funcional, ocorrendo
diferença significativa nos deltas relacionados ao período de admissão e alta hospitalar. Entre as
variáveis sociodemográficas e clínicas estudadas o gênero, a ocorrência de internação anterior e
o tempo de permanência hospitalar apresentaram associação significativa com o declínio
funcional ocorrido nesse período. Conclusão: O declínio da capacidade funcional após o período
de hospitalização é um fenômeno comum encontrado por um número significativo de idosos,
sendo associado de forma significativa com o gênero, ocorrência de internação anterior e tempo
de permanência hospitalar.
Palavras-chave: Idoso, Capacidade Funcional, Hospitalização.
17
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise
do
efeito
da
terapia
aquática
no
desenvolvimento
neuropsicomotor de uma criança com paralisia cerebral – relato de
experiência.
Carla R S Ponchon1, Adriana Teresa Silva2
1
Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS),
Pouso Alegre – MG, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil.
Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo,
470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected]
RESUMO
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da terapia aquática no desenvolvimento
neuropsicomotor em uma criança com Paralisia Cerebral e a permanência dos resultados
após dois meses de tratamento. Foi selecionada uma criança do gênero masculino, com
quatro anos, diparético espástico, com nível funcional quatro. Os instrumentos
utilizados para a avaliação foram o Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção
(PEDI) e o Instrumento de Medição da Função Motora Grossa (GMFM). Foram
aplicadas 20 sessões com duração de 35 minutos, em uma piscina aquecida á 32º-33º C.
O escore obtido na escala GMFM antes do início do tratamento foi de 55,20%, e, dois
meses após o tratamento, o escore total foi de 69%. Na escala PEDI, inicialmente os
pontos obtidos foram: 11 na área de autocuidado, 10 na área de mobilidade e 16 na área
de função social. Após os dois meses de tratamento os escores obtidos foram: 44 na área
de autocuidado, 27 na área de mobilidade e 38 na área de função social. Conclui-se que
a terapia aquática pode promover melhora do desempenho funcional de crianças com
PC e a permanência dos resultados, sugerindo plasticidade cerebral.
Unitermos: Paralisia cerebral, hidroterapia, reabilitação.
18
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Influência da facilitação neuromuscular proprioceptiva na restauração
da amplitude de movimento, cirtometria e força de preensão palmar
na fratura distal do rádio: estudo de caso
Cristiane Prudêncio de Almeida1, Ricardo Cunha Bernardes2.
1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí
(UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo associar as técnicas de Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva - Método Kabat na restauração da Amplitude de
Movimento, trofismo muscular e Força de Preensão Palmar em paciente com Fratura
Distal do Rádio (FDR). Metodologia: a amostra foi composta por 01 paciente do gênero
masculino com FDR corrigida por meio de tratamento cirúrgico (osteossintese com
placa e parafusos). O paciente foi submetido a sessões de termoterapia, eletroterapia e
um protocolo de exercícios de FNP para membros superiores, conforme o Método
Kabat. Os exercícios foram realizados com o paciente em decúbito dorsal, em 01 série
de 03 a 05 repetições com resistência graduada pelo terapeuta. As avaliações da
funcionalidade do membro acometido foram realizadas no início da 1ª, 5ª, e 10ª sessões,
totalizando ao final do protocolo 10 sessões. Instrumentos utilizados: goniômetro para
mensurar ADM, fita métrica para realizar a Cirtometria e dinamômetro manual para
mensurar Força de Preensão Palmar. Resultados: Houve uma diferença na ADM e
Cirtometria; com relação a Força de Preensão Palmar, o paciente não apresentou
melhora. Conclusão: Para este paciente o presente protocolo mostrou-se efetivo quanto
ao aumento da Amplitude de Movimento e Cirtometria.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Levantamento de condições sarcopênicas em residentes de ILPIs
pública e privada de Pouso Alegre / MG.
Danatiza Aparecida Vieira1, Anderson Luís Coelho2
1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2. Graduado em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR),
Especialista em Reabilitação Interdisciplinar do Idoso pela Faculdade de Ciências
Médicas de minas gerais (FCMMG), Mestre em Educação pela Universidade do Vale
do Rio Verde (UNINCOR)
RESUMO
Objetivo: Foi verificar possíveis alterações de massa muscular das idosas residentes em ILPIs
publica e privada de Pouso Alegre MG. Métodos: Foram incluídas no estudo, 22 idosas (11 ILPI
pública e 11 ILPI privada) com ≥ 60 anos. A coleta de dados foi realizada através de testes de
força de MMSS e MMII e através de medidas antropométricas. Resultados: Na Dinamometria
de preensão palmar as 22 idosas foram consideradas muito ruins. A circunferência da
panturrilha, 4 idosas da ILPI pública e 2 da ILPI privada foram consideradas alteradas. O IMC
55% das idosas da ILPI pública e 46% da ILPI privada foram considerados como sobrepeso. No
teste de chair stand a grande maioria das idosas das duas ILPI’s ficaram abaixo dos níveis
preditos. No teste de arm Curl, a grande maioria ficou dentro dos índices preditos. Conclusão:
conclui se, portanto que a força muscular pode interferir diretamente na qualidade de vida,
podendo levar a uma incapacidade na realização das atividades simples do dia a dia.
Unitermos: Sarcopenia, envelhecimento, teste de chair stand e arm curl
20
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Evolução da Motricidade de uma criança com pós - operatório de
displasia congênita de quadril usando-se da Terapia Aquática: Estudo
de caso.
Diana Milena Baggio1; Adriana Teresa Silva2
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1-Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
2- Professora Mestre professor do curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG,
Brasil.
RESUMO
OBJETIVO: verificar a evolução da motricidade em uma criança com pós-operatório de
displasia congênita de quadril, utilizando-se da Terapia Aquática. MÉTODO: Foi
selecionada uma criança de 2 anos e 1 mês de idade, gênero feminino, com diagnóstico
clínico de Displasia Congênita de Quadril, diagnóstico cinesiofuncional de Disfunção
cinética funcional com alteração da motricidade. O instrumento utilizado para a
avaliação da função motora grossa foi a Escala GMFM (Gross Motor Function
Measure). Para o tratamento utilizou-se a terapia aquática em uma piscina aquecida à
33º- 34º; (5m de largura e 10m de comprimento), flutuadores como: aquatubo, prancha
proprioceptiva e tablado (marca CARCI). A conduta utilizada foi: alongamentos
passivos, fortalecimento de membros inferiores, mudanças de transferências e treino de
marcha. O tratamento durou 6 meses com duas sessões semanais com duração de 30
minutos cada. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O escore total obtido pela escala
GMFM no pré-tratamento foi de 55,3% e no pós-tratamento foi obtido escore de 95,7%.
Portanto conclui-se que o tratamento em Terapia Aquática para este caso mostrou-se
efetivo, melhorando o desenvolvimento motor da criança acometida, porém novos
estudos com casuísticas maiores devem ser realizados com esta linha de pesquisa,
possibilitando resultados significativos sobre o método em questão.
Palavra chave: Terapia Aquática, desenvolvimento motor, displasia congênita do
quadril
21
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
O
EFEITO
DA
FISIOTERAPIA
EM
PACIENTES
COM
METÁSTASE ÓSSEA.
Diego Guimarães Openheimer1, Ângela Gonçalves Marx2
1
Fisioterapeuta, Pós Graduado na Faculdade de Ciência da Saúde (FACIS), São PauloSP, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Doutora em Ciências na Universidade São Paulo (USP), São Paulo-SP,
Brasil.
Endereço para correspondência: [email protected]
Resumo: Em cuidados paliativos, o fisioterapeuta, vai estabelecer um tratamento
adequado com utilização de recursos e técnicas buscando alívio, funcionalidade e
qualidade de vida. Os objetivos eram comparar o efeito da fisioterapia em dois grupos
com metástase óssea com e sem tratamento fisioterapeutico. A aplicação dos
questionários, escalas e instrumentos foi realizada através de visitas domiciliares. A
Amostra de 16 pacientes divididos em dois grupos de 8, onde os critérios de inclusão
foram diagnóstico confirmado de metástase óssea; idades superiores há 30 anos e
inferior a 70 anos; condições cognitivas normais. Dos 16 pacientes que participaram do
trabalho 7 eram homens e 9 eram mulheres, sendo encontrado uma incidência de 7
casos Mama 43,75%, 3 casos Próstata 18,75%, 2 casos Rim 12,5%, 2 casos Pulmão
12,5%, 1 caso Colon 6,25% e 1 caso Estomago 6,25%. Em relação ao desempenho
físico e a performance paliativa o grupo que realizou fisioterapia apresentou 37,5% na
performance paliativa, contra 47,5% do grupo controle e na escala de Karnofsky: 35%
para o grupo que realizou fisioterapia e 43,75% do grupo controle. A fisioterapia é uma
importante ferramenta no tratamento da metástase óssea, podendo ser utilizada em todas
as fases, principalmente na fase paliativa da doença.
Unitermos: Fisioterapia Oncológica, Metástase Óssea e Cuidados Paliativos
22
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Eficácia
do
tratamento
fisioterapêutico
no
retorno
da
continência urinária em pacientes submetidos à prostatectomia
radical: Revisão de literatura
Eduardo de Podestá Zani1,2, Fabiana Vieira Breijão1,3.
1.Fisioterapeuta formado pela PUC-MG campus Poços de Caldas.
2.Aluno do Mestrado em Gerontologia pela Funiber.
3.Aluna do Mestrado em Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso
Endereço para Correspondência: Av. Justino Ribeiro - no 200/32 - Jardim dos Estados Poços de Caldas – MG - CEP 37.701-086.
Objetivo. Verificar através de revisão literária se o tratamento fisioterapêutico é eficaz
no retorno da continência urinária após prostatectomia radical.
Método. Pesquisa realizada de junho a dezembro de 2010 com busca de artigos entre
2000 e 2010, com bases nos dados Lilacs, Medline, Pubmed, Medline, Portal Capes.
Resultados. A fisioterapia oncológica é uma especialidade que traz grandes benefícios
para estes pacientes, seu início se dá logo após a retirada da sonda vesical para uma
obtenção mais rápida da continência. Como tratamento é utilizado o biofeedback,
exercícios de Kegel, eletroestimulação e cinesioterapia através do treinamento dos
músculos do assoalho pélvico.
Conclusão. A recuperação da continência urinária mostra-se mais eficaz quando a
fisioterapia é iniciada logo após a retirada da sonda/cateter ou com menos de três meses
após a cirurgia.
Unitermos. Incontinência urinária, Fisioterapia, Prostatectomia radical .
23
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos da acupuntura nos sistemas respiratório e cardiovascular em
pacientes com síndrome do imobilismo
Elaine Ribeiro Garcia1, Érika Vieira de Sales2, Adriana Teresa Silva3
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2.Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória (ISCMSP), Professora do Curso de
Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
3. Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurofuncional (UFMG), Professora do Curso de
Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil
RESUMO
Objetivo. Analisar o efeito da acupuntura nos sistemas respiratório e cardiovascular em
pacientes que apresentam síndrome do imobilismo. Método. Avaliação de catorze pacientes
internados por mais de dez dias nas unidades de enfermarias do Hospital das Clínicas Samuel
Libânio na cidade de Pouso Alegre- MG, que apresentavam alterações do sistema respiratório,
verificando as variáveis de pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória,
saturação periférica de oxigênio, expansibilidade torácica, ausculta pulmonar e padrão
respiratório. Os pacientes foram divididos em grupo controle e grupo intervenção. No grupo
intervenção foram feitas aplicações de semente de mostarda por três dias consecutivos nos
pontos ancestrais da acupuntura. Resultados. Observou-se que durante a aplicação da
acupuntura as variáveis verificadas demonstraram melhora em seus valores, retornando a sua
normalidade. Para comparar se os valores médios, antes e após a aplicação de acupuntura,
foram realizados o teste de Friedman, e para análise estatística entre os grupos foi realizado o
teste de Mann- Whitney, onde o valor de P nos dois testes é p  0,05, não obtendo resultado
estatístico significativo. Conclusão. A acupuntura, é um método de tratamento que demonstrou
melhora das alterações do paciente acometido, porém, não obteve resultados estatisticamente
significativos.
Unitermos. Síndrome do Imobilismo, Acupuntura, Sistema Respiratório.
24
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Estudo comparativo de duas técnicas de alongamento dos músculos
ísquiossurais: facilitação neuromuscular proprioceptiva versus energia
muscular
Elvis Oliveira Inacio1, Ricardo Cunha Bernardes2.
1. Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),
Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Comparar a eficácia das técnicas de energia muscular e facilitação
neuromuscular proprioceptiva quanto ao ganho e manutenção da extensibilidade dos
ísquiossurais. Métodos: A flexibilidade dos ísquiossurais foi avaliada em 20 voluntárias
(gênero feminino) com idade entre 18 e 35 anos, divididas aleatoriamente em dois
grupos, sendo, Grupo 1 com o método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
(FNP) e Grupo 2, com método de Energia Muscular (EM). Ambos os métodos foram
aplicados em um total de 5 sessões diárias consecutivas, sendo feito 4 séries com
contrações de 10 segundos cada. Os indivíduos foram avaliados no 1o, 5o e 15o dia (10
dias após final do experimento)e posteriormente comparados. Resultado: A comparação
do ganho de flexibilidade entre os grupos foi realizada pelo teste “t de Student” com
nível de significância de 5%. O ganho de flexibilidade no grupo FNP foi significativo
entre o pré-teste (1o dia) e pós-teste tardio (15o dia) (p= 0, 0001), porém a variação do
pós-teste imediato (5o dia) (p= 0, 2971) não se apresentou significativo. O ganho de
flexibilidade no grupo EM foi significativo no pré-teste (p= 0, 0001), porém no pósteste imediato (p= 0, 0772) e pós-teste tardio (p= 0, 0573) não apresentou diferença
significativa. Conclusão: que o ganho e manutenção da amplitude de movimento dos
músculos ísquiossurais foram alcançados pelas duas técnicas aplicadas, porém com
maiores ganhos no grupo de alongamento FNP.
Unitermos. Alongamento, flexibilidade, ísquiossurais.
25
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise do efeito da realidade virtual, associada à acupuntura em
pacientes com disfunção vestibular.
Fabiana I. Souza1; Adriana Teresa Silva2
1
Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS),
Pouso Alegre – MG, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil.
Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo,
470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected]
RESUMO
Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi analisar a efetividade da reabilitação vestibular
no tratamento da vertigem através da realidade virtual associada á auriculoterapia.
Método: O tratamento foi realizado com dois indivíduos do gênero feminino com idade
media de 47 anos, com queixas de tonturas e náuseas. Os instrumentos utilizados para
avaliação e reavaliação foram Escala de Berg (EB) e o Inventario das deficiências de
vertigem validado (IDV) por serem instrumentos validados e de confiabilidade. Os
métodos de escolha para o tratamento foram à realidade virtual, onde se utilizou o
hardware nitendo Wii e a plataforma Wii balance board associada à auriculoterapia. O
tratamento de reabilitação consistiu de 30 sessões sendo 3 vezes por semana durante 1
hora, e a auriculoterapia era aplicada uma vez por semana, alternando a aplicação entre
ambas orelhas, totalizando as 10 sessões. Resultado:O escore médio inicial obtido na
EB foi de 43 correspondendo 100% de risco, e no pós foi de 53 representando de 4 –
6% de riscos de queda. No IDV o escore obtido inicial foi de 56 e no final 12.
Conclusão: Conclui se que os métodos de escolha foram efetivos na amostra estudada,
proporcionando uma melhora da qualidade de vida.
Unitermos: Realidade virtual, vertigem, reabilitação.
26
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Eletroestimulação funcional da musculatura respiratória como auxílio
no treinamento do desmame difícil da ventilação mecânica invasiva –
relato de um caso
Fábio Moura Dias1, Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2.]
Trabalho realizado no Hospital das clínicas Samuel Libânio (HCSL), Pouso Alegre-MG, Brasil.
1.Bacharel em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS.
2.Especialista em Fisioterapia Pediátrica pela UCB e Docente responsável pela disciplina de
Fisioterapia Pediátrica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí UNIVÁS.
RESUMO
Objetivo: Expor a eficácia do tratamento de estimulação elétrica funcional como
auxiliar no condicionamento dos músculos da respiração, iniciando sua extubação
diante da ventilação mecânica invasiva em um relato de caso. Métodos: Este estudo
relata as intervenções fisioterapêuticas realizadas em um paciente do gênero feminino,
com diagnóstico de Paralisia Cerebral, durante um período de internação na unidade de
tratamento intensivo. Resultados: A encefalopatia crônica infantil, também é
denominada por paralisia cerebral e sua classificação é baseada nos distúrbios do tônus
muscular como espasticidade. Uma grave espasticidade das extremidades pode
proporcionar uma hipotonia axial e cervical fazendo com que a criança não consiga
segurar a cabeça, podendo ter como consequência uma luxação das vértebras cervicais.
A lesão medular alta que atinge os segmentos C1 a C5 envolve os nervos frênicos e
causa a paralisia parcial ou completa do diafragma e como consequência observa-se a
insuficiência respiratória aguda. Retirar o paciente da ventilação mecânica invasiva
pode ser mais difícil que mantê-lo. Confirma-se nessa revisão, que o paciente evoluiu
da Ventilação mandatória intermitente sicronizada para a Pressão suporte ventilatório.
Conclusão: Observamos a necessidade de mais estudos direcionados a técnica de
estimulação elétrica funcional em crianças.
Palavras-chave: Paralisia cerebral, ventilação mecânica, estimulação elétrica funcional.
27
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Aplicação da eletroestimulação do nervo tibial posterior em
hiperatividade neurogênica do detrusor: Revisão de literatura
Fabíola Kenia Alves1, Ariana Correa Florencio2, Simone Botelho Pereira3, Cássio
Riccetto4, Paulo Palma 5, Regiane Luz Carvalho6
1
Fisioterapeuta, mestranda em Cirurgia (área de Urologia Feminina) pela Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP / SP.
2
Fisioterapeuta graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC
Minas campus Poços de Caldas / MG.
3
Fisioterapeuta, Doutora em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP / SP. Professora colaboradora do Curso de Pós graduação em Cirurgia da
Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP, professora Adjunto I da Universidade
Federal de Alfenas – UNIFAL.
4
Professor Livre Docente da Disciplina de Urologia - Área de Urologia Feminina,
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP /
SP.
5
Professor titular e chefe da disciplina de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas
da UNICAMP - SP.
6
Fisioterapeuta, Doutora em Fisiologia pela Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP / SP. Professora da FAE.
Resumo
Objetivo. Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o efeito da ENTP na
hiperatividade neurogênica do detrusor. Métodos. Foi realizada uma busca da literatura
nas bases de dados Bireme, Capes, Ebsco, Biblioteca Cochrane, Elsevier, Lilacs,
Medline, Pubmed e Scielo com data de publicação até setembro de 2010. Utilizou-se as
palavras-chave estimulação do nervo tibial (tibial nerve stimulation) e bexiga hiperativa
(overactive bladder). Foram excluídos os artigos de hiperatividade idiopática do
detrusor ou sem especificação da etiologia da disfunção. Resultados. Foram incluídos
10 artigos entre os anos de 2002 a 2009 que avaliaram um total de 180 pacientes (idade
média 42,16 anos) portadores de patologias neurológicas. Foram utilizadas frequências
entre 10 e 25 Hz e largura de pulso de 200 a 250 microssegundos. O período de
tratamento variou de 1 a 12 aplicações. Os resultados obtidos revelaram positividade em
70% dos estudos analisados, sugerindo uma eficácia da ENTP a curto e longo prazo. O
tratamento foi pouco efetivo em crianças. Conclusão. Apesar da maior parte dos
estudos ter obtido resultados significativos, ainda não é possível afirmar a eficácia da
ENTP no tratamento da bexiga neurogênica hiperativa, devido ao pequeno número de
artigos não randomizados e de metodologia insatisfatória.
Palavras-chaves: eletroestimulação do nervo tibial posterior, bexiga neurogênica
espástica, hiperreflexia do detrusor, incontinência urinária
28
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeito da neuromodulação sacral no tratamento da constipação
intestinal: Revisão de literatura
Fabíola Kenia Alves1, Cássio Riccetto2 , Paulo Palma3, Simone Botelho Pereira4
1
Fisioterapeuta, mestranda em Cirurgia (área de Urologia Feminina) pela Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP / SP; 2Professor Livre Docente da Disciplina de
Urologia - Área de Urologia Feminina, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP / SP; 3Professor titular e chefe da disciplina de
Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP – SP; 4Fisioterapeuta,
Doutora em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP.
Professora colaboradora do Curso de Pós graduação em Cirurgia da Faculdade de
Ciências Médicas UNICAMP, professora Adjunto I da Universidade Federal de Alfenas
– UNIFAL.
Endereço para Correspondência: Universidade Estadual de Campinas, R. Vital Brasil,
251, Cidade Universitária Zeferino Cep: 13083-888, Campinas - SP, Brasil.
RESUMO.
Objetivo. Realizar uma revisão de literatura sobre a eficácida da neuromodulação sacral
em pacientes com constipação intestinal. Metodologia. Foi realizada uma busca da
literatura na base de dados Bireme, Capes, Ebsco, Biblioteca Cochrane, Elsevier,
Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo com data de publicação de junho de 2011. Utilizou-se
as palavras-chave neuromodulação sacral (sacral neuromodulation) ou estimulação
sacral (or sacral stimulation) e constipação intestinal (constipation).
Resultados.
Foram encontrados 13 artigos, sendo 5 de revisão de literatura (2 de revisão sistemática)
e 8 clínicos. Dentre os estudos clínicos apenas 2 eram randomizados. Estes obtiveram
melhora significativa na frequência evacuatória, melhora dos escores de constipação
(Escore de Wexner para constipação) e da qualidade de vida. Conclusão. Ainda não é
possível afirmar a eficácia da neuromodulação sacral no tratamento de constipação
intestinal crônica devido ao baixo número de artigos aleatorizados. São necessários
novos estudos clínicos, controlados, randomizados, e com amostras maiores e
homogêneas.
29
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos do tratamento osteopático na região sacral para incontinência
urinária de esforço: Estudo de caso
Fernando Lopes Carrara1; Sidney Benedito Silva 2.
1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
2 – Professor do Curso de Fisioterapia - Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS,
professor dos cursos de Fisioterapia e Educação Física – Centro Universitário de Itajubá
– FEPI.
RESUMO
OBJETIVO: Verificar os efeitos do tratamento osteopático na região sacral para
incontinência urinária de esforço. MÉTODO: Foi selecionada uma paciente do gênero
feminino com 35 anos, diagnóstico clínico de incontinência urinária de esforço com
insuficiência esfincteriana. Foi utilizado uma ficha de avaliação, diário miccional,
aparelho Perina 996® da marca Quark Equipamentos e exame de urodinâmica. Para o
tratamento foi utilizado uma técnica osteopática de bombeio póstero-anterior sacral. O
tratamento consistiu de 10 sessões, sendo estas divididas em 3 sessões semanais, com
duração de 15 a 25 minutos.RESULTADOS E CONCLUSÃO: De acordo com o diário
miccional, a paciente evolui de 3,4 perdas diárias para índice 0 aos esforços depois do
tratamento. Na avaliação da pressão perineal antes e depois do tratamento, a paciente
apresentou aumento de 9,524% de força muscular na média das 5 contrações. Na
avaliação urodinâmica pré- tratamento, o laudo médico foi de incontinência urinária de
esforço com
insuficiência esfincteriana e na avaliação pós- tratamento, paciente
apresentou ausência de perdas urinárias.
A
aplicação da técnica osteopática de
bombeio póstero-anterior na região sacral para incontinência urinária de esforço se
mostrou eficaz neste estudo, porém novos trabalhos devem ser realizados para melhor
comprovação dos resultados.
Palavra chave: Osteopatia, Incontinência urinária de esforço, Terapia manual.
30
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Assistência fisioterapêutica em recém-nascido no pré e pós-operatório
de Gastrosquise. Relato de Caso.
Gabriela Barros Santiago1; Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2.
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de Fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG,
Brasil.
2 – Especialista em Fisioterapia Pediátrica – UCB e Fisioterapia NeurofuncionalUNIVERSITAS, professora do curso de Fisioterapia da Univás, Fisioterapeuta
responsável pela UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital das Clínicas Samuel Libânio,
Pouso Alegre- MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Relatar a assistência fisioterapêutica prestada a um recém-nascido portador de
gastrosquise no pré e pós-operatório. Método. Trata-se de uma pesquisa tipo relato de caso
sobre um recém-nascido (RN) prematuro, gênero masculino, portador de gastrosquise que
esteve internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica do Hospital das Clínicas
Samuel Libânio em Junho de 2010. Tanto no período pré quanto no pós-operatório recebeu
atendimento fisioterapêutico com frequência de duas sessões ao dia e duração média de 15
minutos cada sessão, havendo dois fisioterapeutas à disposição (um no período matutino e outro
no período vespertino). Conclusão. A fisioterapia pré e pós-operatória se torna um grande aliado
na manutenção da permeabilidade de vias aéreas, na prevenção de complicações pulmonares e
melhora da função respiratória nas patologias que acometem o período neonatal.
Unitermos. Fisioterapia, Recém-nascido, Gastrosquise
31
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
INFLUÊNCIA DO USO DE CONTRACEPTIVO ORAL NAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
Gabriela Rezende Yanagihara1, Aline Goulart de Paiva1, Rodrigo César Rosa2, Fiorita
Gonzales Lopes Mundim3, Antônio Carlos Shimano4, Ricardo Cunha Bernardes5,
Álvaro César de Oliveira Penoni6
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil; 2. Fisioterapeuta, Doutor em reabilitação pela Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto/USP; 3. Médica, Mestre em Patologia pela Universiade
Federal de São Paulo (UNIFESP), Patologista do Hospital Universitário Samuel
Libâneo; 4. Engenheiro, livre docente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto/USP, Professor no Departamento de Bioengenharia da FMRP/USP, Ribeirão
Preto, Brasil; 5. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 6. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção
de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professor do Curso de Fisioterapia
da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS) Pouso Alegre-MG, Brasil, orientador e
autor.
Objetivo: Evidências científicas mostram que as alterações hormonais intrínsecas nas
mulheres podem influenciar na biomecânica de tecidos moles. O objetivo desta pesquisa
foi investigar os efeitos de uma administração contínua de contraceptivo oral a base de
levonorgestrel e etinilestradiol, nas propriedades mecânicas do músculo esquelético.
Método: Foram utilizadas 16 ratas Wistar, fêmeas, que foram divididas em um grupo
controle (Gcont) e um experimental (Gexp). Durante 12 ciclos estrais, o Gcont recebeu
doses placebo e, o Gexp, doses dos hormônios etinilestradiol e levonorgestrel,
simulando o uso contínuo de contraceptivo oral em mulheres. Após esse período, os
animais foram eutanasiados e a espécime Fêmur-Gastrocnêmio-Calcâneo foi dissecada.
Por fim, o ensaio mecânico de tração do músculo Gastrocnêmio foi realizado, obtendose valores de força máxima e rigidez destes tecidos. Resultados: Os resultados para
força máxima do Gcont e Gexp foram comparados através do teste de Mann-Whitney
(mediana: 33,205 N e 32,45 N p= 0,3865) bem como os valores de rigidez do Gcont e
Gexp (mediana: 3,05 N/mm e 2,96 N/mm: p=0,2976). Conclusão: Concluiu-se com
esse estudo que não houve efeito significante nas propriedades mecânicas de força
máxima e rigidez do músculo gastronêmio de ratas sob o uso contínuo de contraceptivo
oral a base de levonorgestrel e etinilestradiol durante 12 ciclos estrais.
Unitermos: Contraceptivo oral, propriedades mecânicas, Gastrocnêmio
32
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Comportamento biomecânico do ligamento cruzado posterior de ratas
submetidas ao uso de contraceptivo oral
Gabriela Rezende Yanagihara1, Aline Goulart de Paiva1, Rodrigo César Rosa2, Fiorita
Gonzales Lopes Mundim3, Antônio Carlos Shimano4,
Ricardo Cunha Bernardes5
Álvaro César de Oliveira Penoni6
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil; 2. Fisioterapeuta, Doutor em reabilitação pela Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto/USP; 3. Médica, Mestre em Patologia pela Universiade
Federal de São Paulo (UNIFESP), Patologista do Hospital Universitário Samuel
Libâneo; 4. Engenheiro, livre docente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto/USP, Professor no Departamento de Bioengenharia da FMRP/USP, Ribeirão
Preto, Brasil; 5. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 6. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção
de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professor do Curso de Fisioterapia
da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS) Pouso Alegre-MG, Brasil, orientador e
autor.
Objetivo: Mulheres são até oito vezes mais propensas a lesão de ligamento cruzado
anterior quando comparadas aos homens, e uma hipótese dessa incidência se relaciona
com seu ciclo hormonal característico. O objetivo deste estudo foi investigar se o uso
contínuo de contraceptivo oral modifica as propriedades mecânicas do ligamento
cruzado posterior de ratas. Métodos: Foram utilizadas 16 ratas Wistar, fêmeas, que
foram divididas em um controle (GA) e um experimental (GB). Durante os 60 dias o
GA recebeu placebo e o GB hormônios etinilestradiol e levonorgestrel simulando o uso
de contraceptivo oral em mulheres. Após esse período, os animais foram eutanasiados e
a espécime Fêmur-LCP-Tíbia foi dissecada. Realizou-se o ensaio mecânico de tração do
LCP adquirindo valores para força máxima e rigidez. Resultados: Os resultados para
força máxima do GA e GB foram comparados através do teste de Mann-Whitney
(médias: 19,08 N +/- 12,43 e 12,10 N +/- 3,859: p= 0,0929) bem como os valores de
rigidez do GA e GB (médias: 30960 N/m +/- 16120 e N/m +/- 6,386: p=0,4008).
Conclusão: Concluiu-se com este trabalho que, o uso de levonorgestrel e etinilestradiol
em ratas, durante 12 ciclos estrais, não modifica o comportamento biomecânico do
ligamento cruzado posterior.
Unitermos: Contraceptivo Oral, Propriedades Mecânicas, Ligamento Cruzado Posterior
33
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Propriedades mecânicas do tecido ósseo de ratas submetidas à
administração contínua de simuladores de hormônios
Gabriela Rezende Yanagihara1, Aline Goulart de Paiva1, Rodrigo César Rosa2, Fiorita
Gonzales Lopes Mundim3, Antônio Carlos Shimano4, Ricardo Cunha Bernardes5 Álvaro
César de Oliveira Penoni6
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil; 2. Fisioterapeuta, Doutor em reabilitação pela Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto/USP; 3. Médica, Mestre em Patologia pela Universiade
Federal de São Paulo (UNIFESP), Patologista do Hospital Universitário Samuel
Libâneo; 4. Engenheiro, livre docente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto/USP, Professor no Departamento de Bioengenharia da FMRP/USP, Ribeirão
Preto, Brasil; 5. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 6. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção
de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professor do Curso de Fisioterapia
da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS) Pouso Alegre-MG, Brasil, orientador e
autor.
Objetivo: Existem ralatos na literatura de que as bombas hormonais podem influenciar
no comportamento biomecânico de alguns tecidos biológicos. O objetivo desta pesquisa
foi investigar os efeitos da administração contínua de simuladores de estrogênio e
progesterona nas propriedades mecânicas do tecido ósseo. Método: Foram utilizadas 31
ratas Wistar, fêmeas, que foram divididas em dois grupo controles (Gcont1 e Gcont2) e
dois experimentais (Gexp1 e Gexp2). Durante 12 ciclos estrais, o Gcont1 recebeu doses
placebo e, o Gexp1, doses dos hormônios etinilestradiol e levonorgestrel, simulando o
uso contínuo de contraceptivo oral em mulheres. A mesma administração foi realizada
no Gcont2 e Gexp2, respectivamente, porém durante 36 ciclos estrais. Após cada
período, os animais foram eutanasiados e a tíbia esquerda de cada animal foi dissecada.
Assim, pôde-se obter valores de Fmax e rigidez desses tecidos através do ensaio de
flexão em três pontos. Foram calculadas as medianas e aplicado para todas as
comparações o teste não paramétrico de Mann Whitney (p≤0,05). Resultados: Os
resultados para força máxima e rigidez do Gcont1 e Gexp1 foram comparados através
teste de Mann-Whitney (Medianas Fmáx: 49,225 N e 46,99 N: p= 0,3764/ Medianas
Rigidez: 64,53 N/mm e 61,1 N/mm: p=0,4168) bem como os valores de força máxima e
rigidez do Gcont2 e Gexp2 (Medianas Fmáx: 51,66 N e 50,405 N: p= 0,0904/ Medianas
Rigidez: 65 N/mm e 56,495 N/mm: p=0,3738). Foi realizada a comparação dos grupos
Gexp1 e Gexp2, também através do teste de Mann Whitney (Fmáx: p=0,0371 e Rigidez:
p=0,0576) Conclusão: Podemos concluir que na seguinte amostra a administração
contínua de simuladores de estrogênio e progesterona não influenciou de forma negativa
o comportamento biomecânico quanto a Fmax e rigidez.
Unitermos: Contraceptivo oral, propriedades mecânicas, Tíbia
34
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeito da estimulação elétrica transcutânea no alívio da dor durante o
trabalho de parto
1 – Jales Henrique Pereira de Lima; 2 – Andréia Maria Silva
1 - Fisioterapeuta graduado pela Universidade do Vale do Sapucaí
2 - Fisioterapeuta; doutoranda em biologia oral pela Universidade Sagrado Coração;
docente do curso de graduação em fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí
Trabalho realizado no Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), Pouso AlegreMG, Brasil
Introdução: A dor durante o trabalho de parto é um grande obstáculo que a parturiente tem de
enfrentar. Objetivo: Verificar o efeito da TENS no alívio da dor durante o trabalho de parto.
Materiais e Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética, selecionou-se quatro parturientes
dividindo-as em dois grupos: controle (n=2) e tratado (n=2). Utilizou-se a EVA como
instrumento de avaliação para mensurar o nível de dor e para o tratamento utilizou-se a TENS.
No grupo controle não houve aplicação da TENS, somente foram observadas a cada 30 minutos
a mensuração do nível de dor pela EVA. No grupo tratado aplicou-se a TENS (frequência: 100
Hz; largura entre pulsos: 80 µs; Intensidade: limiar sensitivo) com um canal posicionado ao
nível de T10 a L1 e outro ao nível de S2 a S4, onde a cada 30 minutos mensurava-se o nível de dor
pela EVA. Resultados: No grupo controle a média e o desvio padrão inicial foi 6,5±0,7 e final
10±0; no grupo tratado a média e o desvio padrão inicial foi 8±1,4 e final 7±4,3. Concluiu-se
que a TENS pode ser útil no alívio da dor durante o trabalho de parto. Sugere-se uma casuística
maior para uma maior comprovação.
Palavras-chave: TENS. Dor. Trabalho de parto. Fisioterapia.
35
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Correlação entre as pressões respiratórias e a incontinência urinária
na mulher - revisão de literatura
Jéssica Abreu Pires1, Nathalia Ribeiro Berdu1, Sabrina da Silva Guimarães1, Michele
Rita Oliveira Miguel1, Adriana Arruda Piccini1, Marília Fernandes Andrade1, Simone
Botelho2, 3, Denise Hollanda Iunes2, Leonardo Césa Carvalhor2, Carmélia Bomfim
Jacó Rocha2
1
Acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
Alfenas - MG, Brasil.
2
Docente da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) Alfenas - MG, Brasil.
3
Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Cirurgia – área de Urologia Feminina
da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas –
FCM/UNICAMP-SP, Brasil.
RESUMO
Objetivo: Realizar a revisão sistemática da literatura sobre a correlação entre pressões
respiratórias e incontinência urinária na mulher. Métodos: Foi realizada uma pesquisa
nas bases de dados Capes, Medline, Pubmed e Scielo, utilizando-se como palavraschaves “incontinência urinária”, (female urinary incontinence), “pressão respiratória”,
(respiratory pressures), “assoalho pélvico”, (pelvic floor). Foram excluídos os artigos
nos quais a causa da incontinência urinária derivou de processo cirúrgico. Resultados:
foram incluídos quatro artigos publicados entre 2002 e 2010, que avaliaram um total de
141 mulheres com idade média de 37,44 anos, portadoras de incontinência urinária. Os
resultados obtidos foram estatisticamente significativos em 75% dos estudos analisados,
sendo que sugeriu-se uma correlação entre pressão perineal e PEmáx. Os dados revelam
que há diferença para a pressão perineal, em mmHg, apresentando menor valor na
manobra de PImáx (2,98±2,38), seguido da Manobra de Valsalva (29,10±10,68), sendo
ambos superados pela PEmáx (38,22±9,98) (p<0,01). 90% das pacientes apresentaram
contração na manobra de PEmáx. Conclusão: apesar de 75% dos estudos analisados
apresentarem resultados favoráveis à correlação entre as pressões respiratórias e a
incontinência urinária as limitações metodológicas nestes estudos comprometem a
comprovação dos dados obtidos.
Unitermos: incontinência urinária feminina, assoalho pélvico e pressões respiratórias.
36
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise da eficácia do Método Pilates na incontinência urinária de
esforço – Relato de caso.
Josiéle Marques Ribeiro1, Andréia Maria Silva 2
1.Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2. Docente da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Doutoranda em Biologia Oral
(USC), mestre em Fisioterapia com ênfase em Plasticidade neuromuscular (UNIMEP),
especialista em fisioterapia ênfase em traumato-ortopedia (UFMG).
RESUMO
Objetivo: analisar a eficácia do método Pilates na reabilitação em mulheres com incontinência
urinária de esforço. Métodos: Incluiu no estudo uma paciente do gênero feminino com idade de
47 anos com diagnostico clínico de incontinência urinaria de esforço e fisioterapêutico de
fraqueza muscular do assoalho pélvico com Power igual e acima de 3. Avaliação foi realizada
através da Ficha de Avaliação Uroginecologia e o questionário de avaliação da qualidade de
vida “King’s Health Questionnaire” e do exame físico efetuado com cones vaginais. O
protocolo foi realizado 3 vezes por semana (2°, 4° e 6°), com duração de 1 hora por sessão,
durante 3 meses. Para análise estatística utilizou a média e o desvio de padrão. Resultado: na
avaliação inicial foi obtido o grau 3 correspondendo percentual de 60%, já na avaliação final foi
obtido o grau 5 representando o percentual de 100% de força muscular e no Questionário King’s
Health de qualidade de vida obteve respectivamente 32 pontos (68%) e 20 pontos (80%).
Conclusão: o método Pilates associado ao tratamento da incontinência urinária mostrou-se
efetivo, promovendo melhora na qualidade de vida e na força muscular do assoalho pélvico.
Sugerem-se casuísticas maiores para se obter uma conclusão efetiva da técnica.
Unitermos: exercícios de alongamento muscular, Incontinência urinária, fisioterapia,
treinamento de resistência
37
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Uso da realidade virtual na recuperação da estabilidade postural em
portadores da doença de parkinson
Juliana Rezende Valladares1, Adriana Teresa Silva 2
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2.Fisioterapeuta, docente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí
(UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Relatar o caso de dois pacientes apresentando instabilidade postural decorrente
da Doença de Parkinson (DP) e analisar os efeitos da Realidade Virtual (RV) na
recuperação do equilíbrio. Método. O tratamento foi realizado em dois pacientes do sexo
masculino, tendo em média 64 anos, diagnóstico clínico de DP e classificados no
estágio III da escala de Hoehn e Yahr. Para avaliação utilizou-se o mini exame do
estado mental, a escala de Berg e o Timed Get Up and Go Test (TUG). Para o
tratamento utilizou-se a RV, dispondo-se do hardware Nintendo Wii e da plataforma
Wii Balance Board. O acompanhamento ocorreu durante dois meses, duas vezes na
semana, com sessão de uma hora, foram realizadas cinco atividades sendo repetidas
cinco vezes. Resultados. Na escala de Berg, o indivíduo 1 somou 50 pontos na avaliação,
46 na reavaliação e 46 no follow- up; o indivíduo 2 somou 48, 52 e 54 pontos
respectivamente. No TUG o indivíduo 1 fez 16 segundos na avaliação, 16 na
reavaliação e 18 no follow- up; o indivíduo 2 fez em 20, 17 e 16 segundos
respectivamente. Conclusão. A RV pode promover a melhora do equilíbrio, sugere-se
um aumento da amostra para averiguar os resultados.
Unitermos. Realidade Virtual, Doença de Parkinson, Instabilidade Postural
38
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
AVALIAÇÃO
POSTURAL
NO
PACIENTE
TRANSTIBIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
AMPUTADO
Laureana Marina da Silva1, Ana Mayra da Silva1, Danillo Barbosa2, Luiz Henrique
Gomes Santos3 (orientador).
1
Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação
Educacional de Guaxupé - UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil; 2Fisioterapeuta, Mestre e
Doutorando pela Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, São José dos
Campos/SP, Brasil; 3Fisioterapeuta, Mestre em Biotecnologia pela Unaerp, Professor e
Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação
Educacional de Guaxupé – UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil.
Endereço para Correspondência: [email protected]
Objetivo. Ressaltar a importância da avaliação postural e conscientização corporal em
pacientes amputados e demonstrar a aplicabilidade de um programa preventivo de
análises posturais. Método. Realizou-se um estudo de caso com um paciente do gênero
masculino, 56 anos, que realizou cirurgia de amputação transtibial de membro inferior
direito. O paciente é diabético e protetizado. Para a realização desta avaliação o paciente
ficou na posição de pé simétrica, atrás do simetógrafo, de vista lateral, frontal e
posterior voltado para o avaliador, procurando ficar com o pé afastado na largura do
quadril, o olhar na horizontal e membros superiores soltos ao longo do corpo.
Resultados. Através da análise postural, observou-se que o paciente apresentou
anormalidades posturais como escoliose lombar, rotação de tronco para o lado
amputado além de assimetria de cristas ilíacas. Conclusão. Sugere-se a necessita de
adotar a análise postural durante o processo de avaliação física do paciente desde o
período de pré-amputação até o período de pós protetização, favorecendo a melhor
qualidade de vida ao paciente, com relação à diminuição das dificuldades encontradas
durante o período de protetização, quanto à diminuição do gasto energético durante a
deambulação destes pacientes.
Unitermos. Avaliação postural, amputação transtibial e relato de experiência.
39
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Abordagem fisioterapêutica do neuroma de morton: relato de
experiência
Ana Mayra da Silva1, Laureana Marina da Silva1, Danillo Barbosa2, Luiz Henrique
Gomes Santos3 (orientador).
1
Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação
Educacional de Guaxupé - UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil; 2Fisioterapeuta, Mestre e
Doutorando pela Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, São José dos
Campos/SP, Brasil; 3Fisioterapeuta, Mestre em Biotecnologia pela Unaerp, Professor e
Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação
Educacional de Guaxupé – UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil.
Endereço para Correspondência: [email protected]
Objetivo. Demonstrar a eficácia do protocolo de tratamento conservador baseado em
técnicas manuais na recuperação funcional de uma paciente que apresenta neuroma de
morton e os impactos deste na qualidade de vida. Método. O estudo trata-se de um
relato de caso de uma paciente M.M.S. com 44 anos de idade, gênero feminino,
doméstica, teve através do exame por imagem de ressonância magnética o diagnóstico
de neuroma de Morton entre quarto e quinto metatarso do pé esquerdo na região do
antepé. O presente trabalho propôs um protocolo de tratamento fisioterapêutico que
sugeriu a utilização de técnicas de terapias manuais associada a recurso regenerativo
como o ultrassom e também a aplicação do recurso hidrotérmico. Resultados. A
diminuição do quadro álgico, melhora funcional, ocasionando uma melhor qualidade de
vida. Conclusão. O presente trabalho pode considerar que o método de tratamento
utilizado, obteve bons resultados clínicos como, eliminação do quadro álgico, melhora
na funcionalidade da paciente, através de melhoria na realização de suas AVDs,
aumento da ADM, aumento da força muscular do membro inferior na região distal.
Logo, pode se sugerir que a intervenção fisioterapêutica proporciona uma melhor
qualidade de vida.
Unitermos. Fisioterapia, neuroma de Morton e relato de experiência.
40
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Levantamento da incidência de risco ergonômico e lombalgia em
operadores de caixa de supermercado.
Lucas Jupiaçara Guimarães ¹, Anderson Luís Coelho ²
1. Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil.
2. Graduado em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR),
Especialista em Reabilitação Interdisciplinar do Idoso pela Faculdade de Ciências
Médicas de minas gerais (FCMMG), Mestre em Educação pela Universidade do Vale
do Rio Verde (UNINCOR)
RESUMO
Objetivo: Identificar a incidência de lombalgia em operadores de caixas de
supermercado, em Pouso Alegre, e levantar seu risco ergonômico. Pesquisa aprovada
pelo CEP/ UNIVAS, pelo protocolo 1572/2011. Método: amostra constituiu de 15
colaboradores que exerciam a função de operadores de caixa. Instrumentos utilizados
para avaliação: Questionário breve não estruturado para conhecer dados sóciodemográficos; Questionário Roland-Morris para identificação de sintomas de lombalgia
e Checklist Couto para verificação de risco ergonômico. Resultados: No Questionário
breve não estruturado, verificou-se que 66,67% apresentaram queixas de dor lombar e
observou-se a incidência de dor em outras partes do corpo. O Questionário Roland
Morris, revelou que quatro colaboradores tiveram escore “zero”, sugerindo ausência de
comprometimento funcional de dor lombar. Nos onze restantes os escores variaram de 2
a 11, indicando presença de comprometimento funcional. Na avaliação do Checklist de
Couto, 86,67% dos colaboradores consideraram o posto de trabalho com fator
biomecânico de moderada importância. Conclusão: No início deste estudo, outras
empresas do mesmo ramo foram procuradas por serem de maior porte e possuírem
quadro funcional maior, acreditando possuírem amostra mais expressiva, porém seus
gestores negaram a autorização. Nesta pesquisa apenas os colaboradores foram
estudados, desconsiderando os fatores ambientais, físicos, químicos e biológicos.
Palavras-chave: Caixas de supermercado, risco ergonômico, lombalgia.
41
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise dos parâmetros fisiológicos em exercícios realizados pela
realidade virtual
Luciano Moreira de Souza 1; Álvaro César Oliveira Penoni 2; Fábio Luíz Figueiredo3;
Raquel Annoni 4; Sidney Benedito Silva 5.
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
2 – Professor do curso de Fisioterapia e Educação física - Universidade do Vale do
Sapucaí – UNIVÁS e UNILAVRAS.
3 – Professor do Centro Universitário de Itajubá – FEPI.
4 – Professora Doutora do curso de Fisioterapia - Universidade do Vale do Sapucaí –
UNIVÁS.
5 – Professor do Curso de Fisioterapia - Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS,
professor dos cursos de Fisioterapia e Educação Física – Centro Universitário de Itajubá
– FEPI.
RESUMO
Objetivo. Analisar parâmetros fisiológicos produzidos pelos exercícios de realidade
virtual em indivíduos sedentários. Método. Selecionadas 10 mulheres, idade 20,9 ± 1,37
anos, massa 58,75 ± 8,02kg, altura 163,20 ± 5,41cm, sedentárias, alunas de Fisioterapia
da Universidade do Vale do Sapucaí. Foram analisados FC, pressão arterial, duplo
produto e lactato sanguineo. As voluntárias foram pesadas, mensurados altura, FC, PA,
nível de lactato antes e após o exercício. Para coleta utilizou-se frequencímetro,
lactímetro e fitas, esfigmomanômetro, estetoscópio, vídeo game Sony (Nintendo® Wii)
na modalidade boxe, no qual todas voluntárias jogaram por 10 minutos ininterruptos.
Ao final foram reavaliados os mesmos parâmetros citados acima. Resultados. No lactato
inicial e final verificou-se aumento significativo (p < 0,0035), no aspecto e produção de
fadiga após o exercício. Em relação ao duplo produto verificou-se aumento significativo
(p < 0,0001), caracterizando aumento no consumo de oxigênio. Quanto a PAS foi
obtido p=0,0025; em relação a PAD p= 0,0058. Conclusão. Verificou-se que o
exercício boxe realizado pela realidade virtual, mostrou-se altamente eficaz no trabalho
aeróbico produzindo fadiga, aumento do consumo de oxigênio, alto gasto energético,
conseqüentemente uma maior solicitação do sistema cardiovascular e periférico,
podendo ser uma ferramenta excelente para o uso em academias e centro de
reabilitação.
Unitermos. Realidade Virtual. Fadiga. Lactato Sanguíneo.
42
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Manual de orientações e atividades básicas para cuidadores de idosos
com demência leve à moderada
Luiza Faria Teixeira1 Érika Sayuri Takao2; Raquel Reis Rodrigues3; Marilda Mori4
1
Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Gerontológica pelo Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP,
Brasil.
2
Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Gerontológica pelo Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP,
Brasil.
3
Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Gerontológica pelo Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP,
Brasil.
4
Supervisora de Estágio do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP, Brasil.
RESUMO
Objetivo: Iniciar processo de validação de um manual educativo para a contribuição de
orientações pertinentes a idosos com demência. Método: Pesquisa de desenvolvimento
metodológico com a utilização do modelo de Pasquali. Os dados foram coletados em
outubro de 2009 à janeiro de 2010, em dois momentos: 1º) Análise de conteúdo por 9
juízes, através de uma equipe multiprofissional de saúde 2º) Análise semântica por 4
cuidadores de idosos. Os questionários foram organizados na escala Likert com itens
distribuídos em blocos e analisados através de estatística descritiva. Resultados: A
validação proposta foi satisfatória pela análise dos avaliadores, pois a maioria das
respostas recebeu conceitos adequados, apresentando discordância no bloco de estrutura
e apresentação na análise dos juízes especialistas em quatro itens mesmo sem respostas
inadequadas; e discordância na análise semântica proposta pelos cuidadores de idosos
quanto a organização em um item. Quanto ao parâmetro de 70% de concordância nos
conceitos, 18 itens atingiram a meta proposta, e 4 abaixo do parâmetro. Conclusão:
Considera-se que o manual educativo possa contribuir para a promoção da saúde,
prevenção das complicações da demência, desenvolvimento de habilidades de seus
usuários e favorecer a autonomia e a motivação de fisioterapeutas para a criação de
novas tecnologias educativas.
Unitermos: Tecnologia educacional, Cuidadores de idosos, Demência
43
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Uso da realidade virtual em pacientes com Paralisia Cerebral –
Revisão de Literatura.
Marcela Lacerda Carneiro1 (autor), Andréia Maria Siva2 (orientadora)
1
Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS),
Pouso Alegre-MG, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia (UNIMEP), Professor colaborador da UNIVAS,
Pouso Alegre - MG, Brasil
Endereço para Correspondência: Andréia Maria Silva, Benjamin Constant, 93, AlfenasMG, CEP: 37130-000
RESUMO
Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre a aplicação da realidade virtual em
portador de Paralisia Cerebral. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico
no período de 2000 a 2010 de pesquisas em bases de dados eletrônicos que utilizaram a
aplicação da realidade virtual em pacientes com paralisia cerebral. Encontrou-se 5
artigos sobre a realidade virtual em pacientes com paralisia cerebral. Conclusão: A
realidade virtual foge dos exercícios fisioterapêuticos convencionais, muitas vezes
monótonos e repetitivos, proporcionando desafios novos ao paciente com maior
motivação, segurança e resultados significativos, segundo os estudos citados. A
carência de estudos sobre este tema encoraja a realização de estudos futuros.
Palavras-chave: Realidade Virtual, Paralisia Cerebral, reabilitação
44
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Correlação entre a força muscular e a capacidade funcional no préoperatório com a mecânica pulmonar no pós operatório de
revascularização do miocárdio.
Mariana de Souza Mariano 1 e Raquel Annoni 2.
1
Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS),
Pouso Alegre, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP),
Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS).
Endereço para correspondência: [email protected]
RESUMO
Objetivo: Analisar a correlação entre a força muscular respiratória e a capacidade
funcional no pré-operatório revascularização do miocárdio com a mecânica pulmonar
no pós-operatório. Método: Foram avaliados 12 pacientes submetidos à cirurgia de
revascularização do miocárdio, de ambos os gêneros, e idade entre 40-70 anos. No préoperatório foram avaliadas a força muscular respiratória (PImax) e (PEmax), o pico de
fluxo expiratório e o teste de caminhada de 6 minutos. No pós-operatório imediato,
foram coletados os parâmetros ventilatórios e calculada a complacência pulmonar.
Resultados: Não houve correlação entre a força muscular, complacência pulmonar e
pico de fluxo no pré-operatório com a mecânica pulmonar no pós-operatório, mas
observou-se que a complacência estática correlacionou-se positivamente com a
complacência dinâmica, que a PEmáx associou-se com o pico de fluxo expiratório, e o
tempo do teste de caminhada correlacionou-se positivamente com a distância percorrida
durante o teste. Conclusão: Conclui- se que, nesta população, as medidas de força
muscular respiratória e capacidade funcional não podem ser utilizadas como preditoras
de alterações da mecânica pulmonar no pós-operatório de revascularização do
miocárdio.
Palavras-chave: Cardiopatia isquêmica, Revascularização do Miocárdio, Pico de fluxo,
Mecânica Pulmonar, Teste de Caminhada de Seis Minutos, Ventilação Mecânica
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Existe correlação entre a postura e a incontinência urinária feminina?
revisão de literatura
Michele Rita Oliveira Miguel1, Marília Fernandes Andrade1, Jéssica Abreu Pires1,
Adriana Arruda Piccini1, Nathalia Ribeiro Berdu1, Sabrina da Silva Guimarães1 ,
Denise Hollanda Iunes2, Carmélia Bomfim Jacó Rocha2, Leonardo César Carvalho 2,
Simone Botelho Pereira 2,3
1Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG.
2Docente da Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG.
3Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Cirurgia – área de Urologia Feminina
da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas –
FCM/UNICAMP.
RESUMO
Objetivo: investigar, por meio de revisão da literatura, quais os achados sobre a relação
entre a postura e a incontinência urinária. Metodologia: foi realizada uma pesquisa nas
bases de dados Elsevier, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, utilizando-se como palavraschaves “incontinência urinária feminina” (female urinary incontinence), “assoalho
pélvico” (pelvic floor), “fotogrametria” (photogrammetry) e “postura” (posture) e tendo
como limite a data de publicação até agosto de 2011. Resultados: foram incluídos 12
artigos publicados entre 2005 e 2011 que avaliaram um total de 1764 indivíduos com
idade média de 53,7 anos para verificar se há correlação entre a postura e a
incontinência urinária. Foram excluídos um total de 9 artigos devido a não
especificação exata da etiologia da incontinência urinária. Os resultados obtidos foram
estatisticamente significativos em 75% dos estudos analisados, sugerindo a correlação
entre a postura e incontinência urinária. Conclusão: apesar de 75% dos estudos
analisados apresentarem resultados favoráveis à correlação entre a postura e a
incontinência urinária as divergências metodológicas observadas nestes estudos
comprometem a comprovação dos dados obtidos. São necessários novos estudos
clínicos, controlados, amostras maiores e homogêneas para obtenção de evidências que
permitam comprovar essa correlação.
Unitermos: incontinência urinária feminina, assoalho pélvico e postura.
46
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
PROJETO PROSA- PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO EM SAÚDEAvaliação do conhecimento dos acadêmicos do curso de fisioterapia
sobre o câncer de mama e próstata.
Miriam Campos Ribeiro1 (autora); Rita de Cássia Lima1 (autora)
Marina Aparecida Gonçalves Pereira 2 (colaboradora); Luciana Auxiliadora de Paula
Vasconcelos3 (colaboradora); Délcia Barbosa de Vasconcelos Adami4(orientadora),
1
Acadêmicos do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)Minas campus Poços de Caldas, Brasil; 2Fisioterapeuta, mestre em Bioengenharia pela
Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Professora do curso de Fisioterapia da
Pontifícia Universidade Católica (PUC)- Minas campus Poços de Caldas, Brasil;
3
Fisioterapeuta, doutora em Neurociências e comportamento pela Universidade de São
Paulo (USP), Professora do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica
(PUC)- Minas campus Poços de Caldas, Brasil; 4Fisioterapeuta, mestre em Ciências
Biomédicas pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Professora do curso de
Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)- Minas campus Poços de
Caldas, Brasil.
A principal fonte de informação que culminou na intenção do presente projeto foi à
divulgação pelo INCA da estimativa do aumento da incidência de câncer no Brasil para
os anos de 2010/11. A fisioterapia tem se inserido de maneira tímida nessas abordagens,
assim é primordial inserir o fisioterapeuta nesse contexto desde a sua graduação. O
objetivo do projeto é criar instrumentos de interação com a comunidade com intuito de
difundir conhecimentos científicos sobre a prevenção primária do câncer de mama e
próstata, provocar reflexões, estimular mudanças de atitudes e práticas no cotidiano. Foi
apresentado um questionário auto-aplicável contendo perguntas socioeconômicas e de
conhecimentos específicos sobre câncer. No primeiro momento, participaram do projeto
acadêmicos do curso de fisioterapia da PUC campus Poços de Caldas, no total de 75
alunos sendo 65 mulheres e 10 homens. A partir do levantamento de dados, percebe-se
que acadêmicos da área da saúde, nem sempre tem a informação correta sobre o câncer
e não tomam as devidas precauções primárias. Assim reforçamos o intuito de levar a
informação correta, propondo estratégias apropriadas para a informação, além de
disseminar a importância da prevenção e da detecção precoce das mesmas através de
exames auto-aplicáveis e clínicos.
Unitermos: Câncer de Mama e Próstata, Fisioterapia, Serviço de atenção primária.
47
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Descrição de um paciente com neurofibromatose tipo 1
Mônica Nishimori Ishiry1, Diego Guimarães Openheimer2, Anderson Luis Coelho3,
Sissy Veloso Fontes4, Acary Souza Bulle Oliveira5, Marcelo Reina Siliano6
1
Fisioterapeuta, Pós graduada na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São
Paulo-SP, Brasil; 2 Fisioterapeuta, Pós graduado na Faculdade de Ciências e Saúde
(FACIS), São Paulo-SP, Brasil; 3 Fisioterapeuta, Mestre em Educação pela
Universidade Vele do Rio Verde (UNINCOR), Coordenador do Curso de Graduação
em Fisioterapia e Docente da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso
Alegre-MG, Brasil; 4 Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), Coordenadora do Curso de Especialização em Teorias e
Técnicas para Cuidados Integrativos da UNIFESP, São Paulo-SP, Brasil; 5
Neurologista, Pós doutorado pela Columbia University, Médico e responsável pelo setor
de doenças neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São
Paulo-SP, Brasil; 6Fisioterapeuta, Mestre em Neurologia pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP), Docente da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), São
Paulo-SP, Brasil.
Introdução: O termo neurofibromatose é utilizado para um grupo de doenças genéticas
que afetam o desenvolvimento dos tecidos neurais. É caracterizada por alterações na
pigmentação cutânea e crescimento tumoral em qualquer parte do corpo. Objetivos:
Relatar o caso de um paciente com neurofibromatose Tipo 1. Métodos: Foi avaliado um
paciente do gênero masculino (22 anos). Os dados foram obtidos através da ficha de
avaliação, escala de BERG, questionário Short Form – 36 (SF-36), escala de Barthel,
escala de Fugl-Meyer, escala modificada Asworth e avaliação da força muscular.
Resultados: Após a intervenção fisioterapêutica, paciente apresentou melhora nas
escalas aplicadas, sendo as mais significativas na escala de Barthel e de Berg, onde esta
demonstrou melhora do equilíbrio com aumento de 10 pontos. No SF-36 houve melhora
na capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde e
saúde mental. Na Fugl-Meyer houve melhora na dor, sinergia flexora e extensora,
controle de punho, mão, coordenação, movimentos com e sem sinergia, e melhora da
força muscular. Conclusão: Conclui-se que a fisioterapia resultou em melhoras
funcionais e motoras. Porém, por se tratar de um relato de caso, é aconselhável que mais
trabalhos sejam realizados com um número maior de pacientes para uma confirmação
estatística.
Unitermos: Neurofibromatose; Fisioterapia; Astrocitoma
48
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Aplicação de um protocolo adaptado da terapia por contensão
induzida - estudo de um caso
Sidney Benedito Silva1, Mônica Nishimori Ishiry2, Mariana Pereira Borges3; Rodrigo
Deamo Assis4
1
Fisioterapeuta, Professor do curso de Fisioterapia Centro Universitário de Itajubá
(UNIVERITAS) e Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS).
2
Fisioterapeuta, Pós graduada na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
3
Fisioterapeuta, Pós graduada no Centro Universitário de Itajubá (UNIVERSITAS).
4
Fisioterapeuta, Doutor em Neurologia na Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP).
Endereço para Correspondência: [email protected]
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado por um déficit
neurológico focal súbito que apresenta uma interrupção sangüínea de uma região
encefálica. A Terapia por Contensão Induzida (TCI) é um tratamento adjunto à
fisioterapia convencional e consiste no treinamento intensivo, prática de repetições
funcionais e restrição do membro superior não-parético em pacientes com hemiparesia
devido a um AVE. Objetivos: O objetivo foi avaliar a resposta motora de um protocolo
adaptado da TCI Métodos: O estudo foi conduzido com um paciente do gênero
masculino, 48 anos, com histórico de AVE isquêmico, apresentando hemiparesia à
esquerda. Para a avaliação foram utilizadas as escalas de Fugl-Meyer, de Ashworth
Modificada e a goniometria de extensão de punho. Resultados: Após o tratamento o
paciente foi reavaliado, apresentando melhora na função motora do membro superior,
na sensibilidade e na extensão ativa de punho. Conclusão: Pode-se concluir que a TCI é
eficaz para pacientes com seqüelas de AVE. O estudo também demonstrou não haver
diferença significativa entre protocolos com tempo de tratamento diferentes.
Unitermos: Acidente Vascular Encefálico, Terapia por Contensão Induzida,
Neuroplasticidade.
49
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise dos efetios da realidade virtual na função do MS de pacientes
hemiparéticos acometidos por AVE
Monise Alexandra da Silva1, Adriana Teresa Silva2
1
Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS),
Pouso Alegre – MG, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia
da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil.
Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo,
470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected]
RESUMO
Objetivo. Analisar o efeito da RealidadeVirtual (RV) na função do membro superior
(MS) de um paciente hemiparético após Acidente Vascular Encefálico isquêmico e
verificar a permanência do efeito a longo prazo. Metodologia. Estudou-se o caso de 1
indivíduo, 59 anos, gênero masculino, hemiparesia à esquerda Para avaliação foram
utilizados: escala de avaliação motora de Fugl-Meyer (UE-FMA),
Inventário da
Extremidade do MS (MAL), teste de Habilidade Motora do MS (THMMS). A RV foi
aplicada através de um hardware da marca NINTENDO®, modelo WII, sofware Wii
Sports, uma TV de 29 polegadas (CCE), controle Wiimotte. O indivíduo seguiu 4
etapas: 1. Alongamento passivo do MS; 2. Foi demostrado a maneira correta de
aplicação; 3. O indivíduo executou os 5 jogos com intervalo de 5 minutos entre cada
jogo; 4. Alongamento passivo do MS. Realizou-se 2 semanas consecutivas, duração de
1 hora e 15 minutos. O escore inicial obtido pela UE-FMA foi 53 final 52 follow-up 2
meses: 55, 4 meses: 63, 6 meses: 63; o escore inicial obtido pelo Inventário de MAL foi
de 173 final 173, follow-up 2 meses: 188, 4 meses: 230 e 6 meses: 231, no THMMS o
escore inicial foi 78, final 67, follow-up 2 meses: 99, 4 meses: 99, 6 meses 105.
Conclusão. A RV promoveu neste estudo melhora da função do membro superior e
permanência dos resultados, sugerindo melhora da plasticidade cerebral.
Unitermos: Acidente Vascular Encefálico, reabilitação e realidade virtual
50
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Risco de quedas, fatores associados e capacidade funcional em idosos
institucionalizados
Nathália Rochelle Moreira Prianti 1(autor),Carina Romanielo Gomes 1(co-autor),
Débora Almeida Galdino Alves 2(orientador)
1.Fisioterapeutas do Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras-MG,
Brasil.
2.Fisioterapeuta, Pós graduada em Geriatria e saúde da mulher, Mestranda em Ciências
da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professora do Curso de
Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras-MG, Brasil.
[email protected] Centro Universitário de Lavras – UNILAVRAS
Objetivo. Descrever a ocorrência e o risco de quedas entre idosos institucionalizados;
identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos do risco de queda, bem como avaliar a
capacidade funcional dos idosos.
Método. Foram analisados 40 idosos residentes na instituição de longa permanência Lar
Augusto Silva, Lavras – MG. O risco de quedas foi avaliado através do Teste de
Mobilidade funcional- Timed Up and Go e pela Escala de Equilíbrio de Berg. A
capacidade funcional foi avaliada pelo índice de Katz e os fatores de riscos extrínsecos
pela Escala Ambiental de Risco de Quedas.
Resultados. Mediante aos resultados, foi possível observar que a prevalência de quedas
anteriores foram de 30% sendo 2,5 resultantes em fraturas. Os fatores intrínsecos
encontrados para o risco de quedas foram os medicamentos e distúrbios da marcha. O
ambiente institucional apresentou um médio risco de queda. Dos 40 idosos avaliados,
87% apresentaram médio e alto risco para as quedas e 77,5% apresentaram déficit de
equilíbrio para as quedas. Em relação à capacidade funcional, 75% dos idosos avaliados
foram classificados com independência.
Conclusão. Não houve associação entre risco de quedas e o gênero, idade e ocorrência
de quedas anterior.
Unitermos. Quedas em idosos, Capacidade Funcional, institucionalização.
51
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Caracterização dos idosos pertencentes a faculdade aberta da terceira
idade do ponto de vista cardiovascular
Paula Passos França¹ (autor), Diego Henrique da Silva Benedetti² (co autor), Edimar
Donizete dos Reis¹ (co autor), Monica Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane
Cristine Ferreira4(orientador).
1. Bacharel em Fisioterapia, Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG),
Guaxupé - MG, Brasil.
2. Fisioterapeuta. Pós graduando em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pelo Centro
Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-SP, Brasil.
3. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar),
Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG,
Brasil.
4. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP),
Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da
Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
Endereço para Correspondência: Rua Tenente Lazaro Pereira nº 75, Jd. Noronha CEP
37.550-000 - Pouso Alegre, MG, e-mail: [email protected]
Resumo
Verificar o perfil de idosos pertencentes ao grupo FATI (Faculdade Aberta da Terceira
Idade) do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé quanto às condições
cardiovasculares. Metodos: foi analisado 63 fichas de avaliação cardiovascular no qual
os idosos da FATI haviam sido submetidos para realização de ativididade fisica. Foram
analisadas 63 fichas e selecionadas 31. Resultados: 24 (77,41%) mulheres e 7 (22,58%)
homens, faixa etária entre os idosos foi dividida em intervalos de 60-69 anos 21
(67,75%) e 70-70anos, 10 (32,25%), peso médio 68,39 Kg, Altura média (1,62 m),
Índice de Massa corpórea de (25,86), Freqüência cardíaca (66,6 bpm), Freqüência
cardíaca máxima (157,96 bpm), PAS 128 mmHg e PAD 87 mmHg; ausculta cardíaca
não fora percebido nenhum distúrbio relevante na amostra pesquisada. Da análise dos
dados, é importante mencionar que a maioria dos entrevistados (90,32%) praticaram
atividade física e nenhum indivíduo apresentou valores que pudessem classificá-los
como hipertensos. Daí pode-se relacionar o exercício como sendo fator que pode
retardar ou inibir o surgimento da hipertensão arterial, como já foi demonstrado em
diversas pesquisas. Conclusão: a atividade física regular e a adoção de um estilo de
vida ativo são necessárias para a promoção da saúde e da qualidade de vida durante o
processo de envelhecimento.
Palavra chaves: idoso; sistema cardiovascular; atividade fisica
52
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Oxigenoterapia:
Revisão Integrativa da literatura
Diego Henrique da Silva Benedetti¹ (autor), Paula Passos França ² (co autor), Edimar
Donizete dos Reis² (co autor), Monica Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane
Cristine Ferreira4(orientador).
1. Fisioterapeuta. Pós graduando em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pelo Centro
Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-SP, Brasil.
2. Bacharel em Fisioterapia, Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG),
Guaxupé - MG, Brasil.
3. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar),
Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG,
Brasil.
4. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP),
Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da
Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise das evidências científicas
disponíveis sobre a oxigenoterapia no paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) por meio de uma revisão integrativa. Método: Questão norteadora da revisão:
“A oxigenoterapia contribui para a qualidade de vida do paciente com DPOC?”. Optouse como fonte de levantamento de dados a base Latino-americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), acervo BIREME. Artigos selecionados: ARTIGO 1.
Efeito da Oxigenoterapia e Broncodilatadores no Desempenho Físico de Pacientes com
DPOC _ FERREIRA, C.A 2005; ARTIGO 2. Influência do Sistema de Fornecimento de
Oxigênio na Qualidade de Vida de Pacientes com Hipoxemia Crônica _ TANNY, ET
AL., 2007. Resultados: O Estudo 1 observou que houve melhora no desempenho físico
dos pacientes após administração dos broncodilatadores e oxigenoterapia; O Estudo 2
observou melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes hipoxêmicos após
oxigenoterapia. Conclusão: Podemos dizer que a oxigenoterapia aumenta a sobrevida
dos pacientes, contribui com a qualidade de vida, diminui a necessidade de internações
hospitalares, assim como melhora os sintomas neuropsiquiátricos decorrentes da
hipoxemia crônica e reduz os gastos dos sistemas de saúde.
Palavras-chave: DPOC, oxigenoterapia domiciliar, fisioterapia
53
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
A relação entre golpes e lesões em atletas de competição do judô
Rafael Felipe Castilho1(autor), Daniel Hideki Kan2 (co-autor), Everton Luiz dos
Santos3(co-autor), José Renato Romero3(co-autor), Alexandre Sabbag da Silva3,4(coautor).
¹ Fisioterapeuta, Mestrando pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São PauloSP, Brasil.
2
Fisioterapeuta da Associação Desportiva Classista / Finasa Osasco – Osasco-SP,
Brasil
3
Fisioterapeuta, Docente da Universidade Guarulhos (UNG), Guarulhos-SP, Brasil
4
Fisioterapeuta, Docente do Centro Universitário Sant’Anna, São Paulo-SP, Brasil
Endereço para correspondência: [email protected]
Introdução: O judô é um esporte de contato, onde a força física é exigida. A prática de
torções e pivoteios, gera grande ocorrência de lesão. Objetivo: Determinar a relação
entre os golpes aplicados e as lesões musculoesqueléticas em atletas de competição do
judô masculino. Metodologia: Foram analisados 40 atletas adultos, 18 a 40 anos, de 4
academias do Estado de São Paulo. Os dados referentes ao atleta e as lesões foram
registradas por meio de questionário. Resultados: Todos os atletas analisados relataram
lesões, totalisando 193 ocorrências. As quedas, principalmente para quem recebe o
golpe, foi o principal mecanismo de lesão. As regiões anatômicas mais lesadas pelos
golpes foram ombro (12,9%) e joelho (19,8%). Os tipos de lesões mais causados pelos
golpes de projeção foram entorse (32,5%) e contusão (18,8). Os golpes mais lesivos
para quem aplica o golpe foram uchi mata, morote seoi nague e o soto gari (17% cada).
Os golpes mais lesivos para quem recebe o golpe foram juji gatame (22%), uchi mata e
morote seoi nague (12% cada). A maioria das lesões foram leves 36% e ocorreram
principalmente no treinos 62%. Conclusões: As lesões musculoesqueléticas foram mais
visíveis na região do ombro e joelho, exigindo programas intensivos de prevenção e
acompanhamento de atletas de competição do judô.
Unitermos: Lesões esportivas, Judô, Fisioterapia.
54
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Escolaridade e Tabagismo: Qual a relação com o idoso?
Rafael Felipe Castilho1(autor), Everton Luiz dos Santos2(co-autor), José Renato
Romero2(co-autor), Alexandre Sabbag da Silva2,3(co-autor).
¹ Fisioterapeuta, Mestrando pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São PauloSP, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Docente da Universidade Guarulhos (UNG), Guarulhos-SP, Brasil
3
Fisioterapeuta, Docente do Centro Universitário Sant’Anna, São Paulo-SP, Brasil
Endereço para correspondência: [email protected]
Objetivo: Identificar se o grau de escolaridade e o tempo de fumo influenciam na
cessação do tabagismo em idosos.
Metodologia: Estudo transversal de levantamento de dados de prontuários de pacientes
participantes do programa anti-tabagistico de Instituição de Ensino Superior (IES) no
município de Guarulhos. Para avaliar o grau de dependência nicotínica foi utilizado o
questionário de tolerância de Fagerström, que identifica a magnitude de dependência da
nicotina.
Resultado: Fizeram parte do estudo 162 idosos, com idade média de 66 anos, 61%
eram mulheres que apresentavam grau de dependência nicotínica médio, comparado
39% dos homens que apresentavam grau elevado, ambos os grupos fumavam a mais de
47 anos/maço. A escolaridade da população estudada se dividia em 15% de analfabetos,
11% ensino fundamental, 24% ginásio, 28% superior incompleto e 22% superior
completo. Quando avaliado o número de pessoas que deixaram o hábito tabagistico de
acordo com o grau de escolaridade, notou-se que 75% de analfabetos, 67% ensino
fundamental, 81% ginásio, 74% superior incompleto e 78% superior completo deixaram
de fumar. Não mostrando diferenças significativas entre as populações.
Conclusão: A escolaridade e o tempo de fumo não influenciam na cessação do
tabagismo.
Unitermos: Tabagismo, Hábito e Idosos
55
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Tabagismo: Mais uma Perda no Processo do Envelhecimento de Idosos
Rafael Felipe Castilho1(autor), Everton Luiz dos Santos2(co-autor), José Renato
Romero2(co-autor), Alexandre Sabbag da Silva2,3(co-autor).
¹ Fisioterapeuta, Mestrando pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São PauloSP, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Docente da Universidade Guarulhos (UNG), Guarulhos-SP, Brasil
3
Fisioterapeuta, Docente do Centro Universitário Sant’Anna, São Paulo-SP, Brasil
Endereço para correspondência: [email protected]
Objetivo: Identificar se o tempo de fumo e o grau de dependência nicotínica
influenciam na cessação do tabagismo em homens idosos.
Metodologia: Estudo transversal de levantamento de dados de prontuários de pacientes
participantes do programa anti-tabagistico de Instituição de Ensino Superior (IES) no
município de Guarulhos. Para avaliar o grau de dependência nicotínica foi verificado o
questionário de tolerância de fagerström, que identifica a magnitude de dependência da
nicotina. O levantamento dos dados foi autorizado pela coordenação do programa antitabagistico da IES do município.
Resultado: Fizeram parte do estudo 62 homens idosos, com idade média de 65 anos,
apresentando grau de dependência nicotínica elevado, fumando a mais de 42 anos/maço.
Com analise parcial do estudo notou-se que 79% dos participantes deixaram de fumar
utilizando terapias de reposição de nicotina e medicamento antidepressivo, porém não
foram analisados ainda os motivos do insucesso dos 21%. Todas os homens foram
atendidas em grupos formados por 10 pessoas, e 70% apresentavam em avaliação
característica de ansiedade e depressão antes da cessação do tabagismo.
Conclusão: O grau de dependência e o tempo de fumo não influenciam na cessação do
tabagismo em homens idosos.
Unitermos: Tabagismo, Dependência e Idosos
56
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeito do tratamento da dor lombar crônica por meio de exercícios de
estabilização central: uma abordagem através de posturas do método
pilates
Rafaela Garcia Santos1(autora), Flávio Henrique Furtado Vieira2(orientador)
1. Fisioterapeuta, graduada no Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras MG, Brasil.
2. Fisioterapeuta, Mestre em Administração pela Universidade Fumec (FUMEC),
Professor do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS),
Lavras-MG, Brasil.
Endereço para Correspondência: Rua Ernane Vilela Lima, 1061, Centro, Nepomuceno –
MG, 37 250-000.
Trabalho realizado no Centro Universitário de Lavras – UNILAVRAS
RESUMO
Objetivo: verificar o efeito de um programa de treinamento de estabilização central, por
meio de posturas do método Pilates, em pacientes com dor lombar crônica (DLC).
Método: participaram do estudo 24 mulheres divididas em 2 grupos: grupo 1 com idade
média de 23,92 ± 3,57 anos e grupo 2 com idade média de 21,83 ± 2,75 anos (grupo
controle). O grupo 1 realizou 18 sessões de tratamento com duração de 45 minutos, 2
vezes por semana, durante 9 semanas. Foram realizadas séries de exercícios de
estabilização no solo, com posturas do método Pilates. Foram avaliados, antes e depois
do período de treinamento, o nível de funcionalidade (questionário Roland-Morris) e o
nível de dor (Escala Visual Análoga). O grupo 2 não recebeu tratamento, apenas as
avaliações da funcionalidade e dor.
Resultados: o grupo 1 apresentou melhora significativa tanto no nível de funcionalidade
(p = 0,012), como na redução da dor (p=000023). O grupo 2 não apresentou alterações
significativas na funcionalidade e na dor (p > 0,05).
Conclusão: o protocolo de exercícios foi efetivo na melhora da funcionalidade e da dor
lombar, em indivíduos com DLC. Desta forma, pode-se concluir que as posturas do
método Pilates, são indicadas no tratamento da DLC.
Unitermos: dor lombar crônica; estabilização central; Pilates; Fisioterapia.
57
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
AJUSTE-SE
Raíssa Alves Muniz Prado e Feliphe¹ (autor); Melissa Louyse Duarte¹ (co-autor); Aline
de Oliveira Almeida¹, Caroline de Oliveira Marcon¹, Franciele Aparecida de Carvalho
Silva¹; Gabriela Nagae Ocamoto¹; Hirlane Aparecida Castro¹; Luciana Aparecida
Balieiro Freitas¹, Marcos Paulo Brás de Oliveira¹; Marília Fernandes Andrade¹;
Monique Silva Rezende¹, Natália Menin Bertolucci¹; Natália Rennó Lemes¹, Nathalia
Cristina de Souza Borges¹, Suellen Alves dos Santos¹; Carmélia Bomfim Jacó Rocha²;
Denise Hollanda Iunes² (orientador); Simone Botelho Pereira², Leonardo César
Carvalho².
¹ Discente do curso de Fisioterapia – UNIFAL-MG; ² Docente do curso de Fisioterapia
– UNIFAL-MG
Endereço para correspondência: [email protected]
RESUMO
O cuidado com a postura tem sido uma preocupação nos dias atuais devido ao
diagnóstico cada vez mais precoce de alterações posturais e à grande incidência de
dores na coluna vertebral. Fundamentado neste preceito foi criado um Programa de
Estudo da Postura e do Movimento, envolvendo discentes e docentes do Curso de
Fisioterapia – UNIFAL-MG. Baseado em dados de pesquisa realizada dentro da
Instituição, o projeto aplica palestras e orientações que buscam manter o estado geral de
seus servidores, e assim aumentar a qualidade do ambiente de trabalho. Propõem
orientar a população em geral, quanto aos cuidados com a postura corporal e planejar
atividades informativas sobre os cuidados com a postura. Foram confeccionados
banners e panfletos educativos com dicas posturais, prevenções de quedas e o
funcionamento da coluna vertebral. Os mesmos são utilizados e distribuídos durante as
palestras. Nos encontros, são aplicados questionários para a obtenção de dados sobre a
postura dos participantes. Baseado neles é possível detectar a posição mais adotada
pelos mesmos ao sentar, e as regiões acometidas por dor. O projeto integra o acadêmico
de Fisioterapia na promoção de saúde; realiza serviços à comunidade, por meio de
orientações
especializadas
e
expande
o
espaço
de
discussões
clínicas
e
interdisciplinares.
Unitermos: Fisioterapia. Postura. Orientações Ergonômicas.
58
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Estudo fotogramétrico da projeção do centro de gravidade e sua
relação com a força Isométrica dos músculos Dorsiflexores e Flexores
Plantares.
ALVES, RS2; IUNES, DH1; PEREIRA, SBP1; ROCHA, CBJ1; SILVA, VR3,
CARVALHO, LC1.
1 Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG
2 Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG
3 Residente em Saúde da Família pela Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG
Endereço: [email protected]
Resumo
Introdução: Ao inclinar o corpo no plano sagital a projeção do centro de gravidade (CG)
tende a acompanhar o movimento. Objetivo: Relacionar a força isométrica dos
músculos do tornozelo com a projeção do CG pela fotogrametria. Metodologia: Foram
avaliados nove voluntários com idade média 24±3anos, posicionados sentados, com os
joelhos fletidos a 90° e tornozelos em neutro. A força isométrica dorsiflexora e flexora
plantar foi coletada com auxílio de um dinamômetro (Capacidade de 200Kgf; Contração
de 5 segundos) interligado a um microcomputador equipado com o software
-se a análise fotogramétrica com auxílio do
Software de Avaliação Postural (SAPO). Na análise estatística foi aplicada a correlação
de Pearson. Resultados: Médias±Desvio-Padrão - Força dorsiflexora direita (FDD) 20,58±3,77Kgf; FDE - 22,82±3,89Kgf; Força Flexora Plantar Direita (FFD) 63,63±12,44Kgf; FFE - 63,54±9,00Kgf; Projeção do CG em relação ao plano sagital
23,28±3,26cm. Pearson: FIDDxCG (r=0,89); FIDExCG (r=0,95); FIFPDxCG (r=0,91);
FIFPExCG (r=0,93). Conclusão: Na população avaliada pelo estudo a projeção do CG
no plano sagital apresenta forte correlação com a força dorsiflexora e flexora plantar.
Tal fato possui importância clínica, visto que fraqueza nesses grupos poderá ser
representativa de deslocamento do CG para anterior ou posterior.
Unitermos: centro de gravidade, força isométrica, fotogrametria.
59
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
A eficácia da carboxiterapia na assimetria do tecido adiposo em
indivíduo pós-lipoaspiração. Estudo de caso
Ricardo Chiaradia Cardoso1, Daniela Cristina Paioleti Paiva,1 Mariana Ribeiro
Chagasco1, Ana Maria de Abreu.2.
1.Fisioterapeuta e Pós-Graduando em Fisioterapia Dermato-Funcional da Universidade
José Rosário Vellano (UNIFENAS), Divinópolis-MG, Brasil.
2.Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade de Franca (UNIFRAN),
Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade José Rosário Vellano
(UNIFENAS), Divinópolis-MG, Brasil.
Endereço para Correspondência. Rua Coronel João Notini N° 310/2° andar, Centro,
Divinópolis - Minas Gerais. Telefone.(37)3213-8669,
E-mail: [email protected]
RESUMO
Objetivo. Avaliar, de forma comparativa, os efeitos da carboxiterapia na correção da
assimetria corporal, em paciente com seqüelas de pós-lipoaspiração, a partir de exames
iniciais e finais de ultrassonografia.
Método. O estudo foi realizado em um paciente, do sexo feminino, de 26 anos de idade,
com alimentação normal e sem realização de atividade física. O método de avaliação
utilizado foi o exame de ultrassonografia, realizado antes e após o tratamento. Foram
realizadas 10 sessões de carboxiterapia, com intervalo de 48 horas.
Resultados. A tabela 1 mostra os valores obtidos pela ultrassonografia, antes e após o
tratamento com a carboxiterapia, onde constatamos as seguintes reduções do tecido
adiposo em porcentagem.
Área tratada
Linha média direita
Linha alba
Linha média esquerda
Antes
13,5 mm
16,7 mm
14,3 mm
Depois
12,9 mm
16,4 mm
11,1 mm
% redução
4,4 %
1,79%
22,38%
Conclusão. Após a análise e interpretação dos resultados, encontramos evidências de
que o tratamento de carboxiterapia, para tratamento de sequelas em paciente pós a
lipoaspiração, tem se mostrado eficaz, com considerável diminuição da gordura
localizada. Como este foi um estudo de caso clínico, sugerimos a realização de outros
estudos, que utilizem amostras maiores.
Unitermos. Carboxiterapia, Tecido Adiposo, Gordura Localizada, Lipoaspiração.
60
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Análise das variáveis que predizem sucesso na extubação de recémnascidos
Rosely de Souza Domingues1, Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2, Ricardo Cunha
Bernardes3
Trabalho realizado no Hospital das clínicas Samuel Libânio (HCSL), Pouso Alegre-MG, Brasil.
1.Bacharel em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS.
2.Especialista em Fisioterapia Pediátrica pela UCB e Docente responsável pela disciplina de
Fisioterapia Pediátrica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí UNIVÁS.
3.Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Docente do
Curso de Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS.
RESUMO
Objetivo. Analisar as variáveis dos parâmetros pré extubação para que possam predizer o
sucesso ou falha na extubação de recém-nascidos. Método. Realizou-se um estudo longitudinal,
prospectivo e quantitativo, com amostra aleatória, composta por 18 recém-nascidos de ambos os
gêneros, submetidos à ventilação mecânica invasiva. Foi utilizada uma ficha de avaliação
preenchida com dados coletados dos prontuários dos recém-nascidos. Resultados. Este estudo
apresentou uma população de recém-nascidos submetida à ventilação mecânica, por hipóteses
diagnósticas, peso ao nascimento e idade gestacional variadas. A média e o desvio padrão das
variáveis estudadas, para gênero masculino e feminino foram respectivamente: FR (16,5±2,1) e
(18,4±6,6); PaCO2 (36,8±9,1) e (35,2±8,6); PaO2 (84,8±56,8) e (76,4±21,4); SpO2 (94,4±4,9) e
(96,6±1,5); FC (128,8±14,9) e (139,4±23,7); FiO2 (25,8±7,2) e (26,4±4,9); PIP (15,8±1,2) e
(15,8±1,1); PEEP (4,6±0,7) e (4,8±0,4) e dias de ventilação mecânica invasiva (10,8±6,9) e
(12,2±10,3). Após a extubação 14(78%) fizeram uso de ventilação mecânica não invasiva
(CPAP-N) e 4(22%) oxigenioterapia (O2 circulante). Dentro de 72 horas após extubação, apenas
1 recém-nascido necessitou de reintubação. Conclusão. Evidenciou-se que seguir as variáveis
dos parâmetros pré-extubação sugeridas por diversos autores foi um método bastante confiável
para se obter sucesso após a extubação, porém ainda fazem necessários estudos com maiores
amostras.
Unitermos: Recém-nascidos, extubação, ventilação mecânica invasiva.
61
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e do ultrassom
terapêutico em pacientes com disfunções temporomandibulares e dor
orofacial.
Ruanito Calixto Junior1; Ricardo Cunha Bernardes2; Anderson Luís Coelho3.
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG,
Brasil; 2 – Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela UNIFESP, professor do curso de
fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil; 3 – Fisioterapeuta, Mestre em
Educação pela UNINCOR, professor e coordenador do curso de fisioterapia da Univás,
Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Analisar e verificar os efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e do
ultrassom terapêutico na dor de pacientes com disfunções temporomandibulares e dor orofacial.
Método. O grupo estudado foi composto por 4 mulheres, com idades entre 20 e 45 anos,
avaliadas pelo Índice Anamnésico de Fonseca antes e após as dez intervenções, e a Escala
Numérica de Dor, antes e após cada intervenção. As participantes foram tratadas através dos
seguintes recursos eletrotermoterapêuticos: estimulação elétrica nervosa transcutânea, 150Hz,
50ms, limiar sensitivo, convencional e ultrassom terapêutico, 1MHz, 0,8w/cm², contínuo. O
tratamento foi realizado por 2 meses sendo cada paciente submetida a dez sessões de
fisioterapia, e a indução eletrotermoterapêutica foi aplicada na região da inserção do músculo
temporal e sobre o músculo masseter bilateralmente. Resultados. Tanto a corrente TENS quanto
o ultrassom terapêutico, tiveram resultados positivos no alívio da dor orofacial, diminuindo
também os sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares de acordo com o Índice
Anamnésico de Fonseca. Conclusão. Observamos que a corrente TENS e o ultrassom
terapêutico, podem ser eficazes no alívio da dor orofacial das pacientes estudadas,
especialmente o ultrassom, porém há necessidade de mais estudos para elucidar os achados do
presente, com uma amostra maior e mais representativa.
Unitermos. Disfunções temporomandibulares. Tens. Ultrassom.
62
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico por meio de
dinamômetria
GUIMARÃES, Sabrina da Silva1(autor), PICCINI, Adriana Arruda1(autor), ABREU,
Jéssica Pires¹(autor), ANDRADE, Marília Fernandes¹(autor), MIGUEL, Michele Rita
Oliveira¹(autor), BERDU, Nathália¹(autor), JACÓ, Carmélia Bomfim2(co-autor),
IUNES, Denise Hollanda2(co-autor), CARVALHO, Leonardo César2(co-autor),
BOTELHO Simone2,3 (Orientador)
1
Acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG.
2
Docente da Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG.
3
Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Cirurgia – área de Urologia Feminina
da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas –
FCM/UNICAMP.
Endereço para Correspondência:
Profa. Dra. Simone Botelho Pereira
Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL
Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 Centro - Alfenas/MG
Escola de Enfermagem – prédio R - sala 209
CEP: 37130-000
Telefone: (35) 3299-1380
[email protected]
Objetivos. O dinamômetro é um instrumento para medir a força isométrica da
musculatura de forma direta e confiável. Para o assoalho pélvico, utiliza-se equipamento
em formato de probe endovaginal ou speculum, munidos de células de carga ou
extensômetros e conectados a unidade de aquisição de sinais. O objetivo deste trabalho
foi realizar uma revisão sistemática sobre a utilização do dinamômetro como meio de
avaliação da força muscular do assoalho pélvico feminino. Metodologia. Foi realizada
uma pesquisa nas bases de dados Elsevier, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo,
utilizando-se como palavras-chaves, “dinamômetro” (dynamometer), dinamometria
(dynamometry), “assoalho pélvico” (pelvic floor) e avaliação da força do assoalho
pélvico (strength evaluation of pelvic floor), tendo como limite a data de publicação até
agosto de 2011. Resultados. Foram incluídos três artigos e uma dissertação de
mestrado. Em um deles o dinamômetro foi testado em 17 mulheres nulíparas e
continentes com idade média de 25,35 anos. Todos eles demonstram que o equipamento
é confiável. Conclusão. O dinamômetro é considerado um instrumento promissor para
medir a força dos MAP. Porém, devido ao baixo número de trabalhos publicados, faz-se
necessário mais estudos sobre o assunto.
Unitermos. Dinamômetro, dinamotetria, assoalho pélvico, avaliação da força muscular
do assoalho pelvico.
63
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
VIDA ATIVA
Amanda Alves Silva¹; Ana Cláudia Silva Ferreira¹; Bruno Henrique de Couto¹,
Caroline de Oliveira Marcon¹ (autor); Débora Tazinaffo Bueno¹; Gabriela Nagai
Okamoto¹, Luiza Araújo Vieira do Carmo¹, Melissa Louyse Duarte¹; Patrícia Silva de
Camargo¹; Nathalia Cristina de Souza Borges¹, Rafaella Rocha Figueiredo¹, Samara de
Oliveira Silva¹, Sabrina da Silva Guimarães¹; Vanessa Carvalho Leite Gama Rocha¹;
Marcelo dos Reis Pacheco²; Carmélia Bomfim Jacó Rocha3; Denise Hollanda Iunes3;
Simone Botelho Pereira3; Leonardo César Carvalho3.
¹ Discente do curso de Fisioterapia – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
² Colaborador e coordenador do projeto Universidade aberta para a terceira idade
(UNATI)
3
Docente do curso de Fisioterapia – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
Endereço para correspondência: Avenida Afonso Pena, 728, apartamento 8,centro,
Alfenas.
RESUMO
O aumento da expectativa de vida levou ao aumento do número de idosos e com isso
um maior custo com a saúde para o sistema. Por isso há uma preocupação em
desenvolver ações que favoreçam o envelhecimento de forma saudável. A prática de
atividades físicas vem retardando os efeitos do envelhecimento e aumentando a
qualidade de vida dessa população. No Projeto Vida Ativa exercícios são aplicados com
o intuito de preservar a integridade motora dos participantes e diminuir a incidência de
quedas. Este projeto atende os idosos, desde que não apresentem condições clínicas em
que o exercício está contra-indicado. O atendimento é realizado no prédio A, uma vez
por semana durante uma hora e as atividades são coordenadas pelos acadêmicos do
curso e supervisionadas pelos professores. Semanalmente são realizados grupos de
estudos onde se discutem artigos sobre envelhecimento, além do Estatuto do Idoso. Os
resultados parciais obtidos demonstram que os participantes possuem uma boa
capacidade funcional, apresentando uma autossuficiência para a realização de atividades
diárias básicas. Este projeto permite ao aluno a integração na tríade ensino, pesquisa e
extensão; a vivência na prática dos conhecimentos adquiridos na teoria e a prestação de
serviços à comunidade por meio da ação profissional.
Unitermos: idosos, exercícios e função.
64
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos da liberação miofascial e da auriculoterapia na fibromialgia estudo de caso.
Rafaela Thárcia Mendes Pinto Ribeiro1, Daniel Vilela Nogueira 1, Sidney Benedito
Silva1, 2, Paulo José Oliveira Cortez1.
1 - FEPI – Centro Universitário de Itajubá; 2 – UNIVAS – Universidade do Vale do
Sapucai
RESUMO
Introdução: O paciente com diagnóstico de Fibromialgia apresenta pelo menos 11 dos
18 pontos dolorosos específicos pelo corpo, esses pontos também podem ser chamados
de tender points. A dor nesses pacientes é o sintoma principal, sendo uma dor crônica e
difusa que interfere significativamente na qualidade de vida desses indivíduos.
Objetivo: Avaliar os efeitos das técnicas utilizadas e analisar o protocolo de tratamento
desenvolvido na atuação das Técnicas de Liberação Miofascial e Auriculoterapia na
diminuição da dor e na melhora da qualidade de vida desses indivíduos portadores da
Síndrome da Fibromialgia. Metodologia: Participaram do estudo três pacientes do sexo
feminino, encaminhadas ao Centro de Atenção a Saúde (CAS) da cidade de
Piranguinho-Mg. O relato baseou-se na utilização de Técnicas de Liberação Miofascial
nas áreas que apresentavam pontos sensíveis miofasciais e também no uso da
Auriculoterapia com estímulos em pontos específicos do pavilhão auricular referente a
dor do paciente. As sessões de tratamento com a 1° e 2° paciente foram realizadas em
10 dias com duração de 40 minutos e a 3° em 6 dias com e mesma duração, no mês de
Setembro de 2010. Informações sobre a sensação dolorosa e a qualidade devida foram
obtidas a partir da Escala Visual Análogas de Dor e com o Questionário de Qualidade
de Vida SF-36. Conclusão: Pode-se concluir que a associação de dois Recursos
Terapêuticos: Liberação Miofascial e a Auriculoterapia, pode contribuir positivamente
na diminuição ou desaparecimento dos pontos sensíveis miofasciais e com uma melhora
significativa na qualidade de vida.
Palavras chave: Fibromialgia, Liberação Miofascial e Auriculoterapia.
65
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Subpopulações de Linfócitos B e T apontam para uma possível
participação da autoimunidade na fisiopatologia da fibromialgia
Luciana Souza Cota Carvalho1(autora), Luana Pereira Leite2(co-autora), Andrei
Pereira Pernambuco3(co-autor), Thuanny das Graças Lima Arantes4(colaboradora),
Sylvia de Oliveira Lima4(colaboradora), Camila Alvin Catizani5 (colaboradora), Ciro
Mancilha Murad6 (colaborador), Débora D’Ávila Reis7(Orientadora).
1.Doutora em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
2.Fisioterapeuta, Mestre em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG); 3. Fisioterapeuta, Doutorando em Biologia Celular pela Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG); 4.Acadêmicas do Curso de Fisioterapia pelo Centro
Universitário de Formiga (UNIFOR/MG); 5.Acadêmica do Curso de Medicina pela
Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas-BH); 6. Acadêmico do Curso de
Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 7.Doutora em
Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
RESUMO
Objetivo. A fisiopatologia da fibromialgia (FM) é ainda desconhecida e os relatos na
literatura permanecem ainda contraditórios. Devido às discrepâncias encontradas no
sistema imunológico de pacientes com FM, propusemos a hipótese de que estas podem
ser explicadas pelo menos em parte, pela existência de subpopulações de fibromiálgicos
geneticamente distintas. Fatores genéticos já tiveram sua participação atestadas nesta
síndrome, no momento em que foram evidenciadas altas taxas de polimorfismos de
genes envolvidos nos sistemas serotoninérgico, dopaminérgico e catecolaminérgico, os
quais estão diretamente associados à FM. Método. Para investigar a hipótese acima, nós
agrupamos os pacientes com FM de acordo com a expressão alélica do polimorfismo da
região promotora do gene do transportador de serotonina (5-HTTLPR) e analisamos as
subpopulações de linfócitos B e linfócitos TCD4+CD25high nos dois subgrupos de
pacientes. Participaram do estudo 27 indivíduos com FM que cumpriram com os
critérios para o diagnóstico da FM de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo
Colégio Americano de Reumatologia e que se abstiveram do uso de medicamentos
hipnóticos, sedativos ou psicotrópicos por um período de pelo menos duas semanas
antes da coleta de sangue, 27 indivíduos saudáveis compuseram o grupo controle, estes
possuíam gênero e idade semelhante às do grupo de fibromiálgicos. Os pacientes com
FM foram subdivididos dentro do grupo L (homozigoto LL) ou grupo S (genótipo LS
ou SS), logo após seguiram-se as avaliações da imunofenotipagem através da técnica de
citometria de fluxo. Resultados. Ambos os subgrupos de fibromiálgicos (grupo L e S)
apresentaram aumento significativo de linfócitos B1 (CD19+CD5+) e diminuição
também significativa de células T regulatórias CD4+CD25high quando comparados aos
indivíduos do grupo controle. Conclusão. Esses resultados sugerem uma possível
conexão da patologia em questão com a autoimunidade e ausência de relação desta com
o genótipo do 5-HTTLPR.
Unitermos. fibromialgia, autoimunidade, fisiopatologia.
66
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Comportamento das variáveis hemodinâmicas após manobra de
hiperinsuflação manual e aspiração traqueal em pacientes sob
ventilação mecânica.
Thaís Silva Bonifácio1; Érika Vieira de Sales2
Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
1-Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 2- Professora Especialista do curso de
fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
OBJETIVO. Verificar o comportamento das variáveis hemodinâmicas após manobra de
hiperinsuflação manual e aspiração traqueal em pacientes sob ventilação mecânica,
internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas Samuel Libânio.
MÉTODO. Foram estudados 20 adultos com indicação de fisioterapia respiratória que
foram submetidos à manobra de hiperinsuflação manual e aspiração traqueal. Foram
avaliadas as seguintes variáveis: pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica,
pressão arterial média, frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação periférica
de oxigênio. As variáveis foram mensuradas antes, após, 30 minutos após e 120
minutos após o atendimento do fisioterapeuta. Para comparar se os valores médios e
desvio padrão, antes e após as manobras foram estatisticamente significativos, foi
realizado o teste de Friedman. RESULTADOS. Houve um aumento significativo na
frequência cardíaca de 85,55 ±14,688 para 93,20 ±14,333 na mensuração imediatamente
após, para 89,35 ±15,836 trinta minutos após e 91,35 ±17,29 cento e vinte minutos após
o atendimento do fisioterapeuta. As outras variáveis não apresentaram alteração
significativa. CONCLUSÃO. Os resultados sugerem que a aplicação das técnicas de
hiperinsuflação manual e aspiração traqueal são viáveis, pois causam poucas alterações
hemodinâmicas e são eficazes na remoção de secreção em pacientes sob ventilação
mecânica.
Palavra chave: Hiperinsuflação manual, aspiração traqueal, unidade de terapia
intensiva.
67
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos da eletroestimulação diafragmática transcutânea
Threshold® IMT pós-cirurgia cardíaca com CEC
e
Valdene Aparecida Pereira1, Érika Vieira de Sales2
1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2. Fisioterapeuta, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do
Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Analisar e comparar os efeitos da eletroestimulação diafragmática
transcutânea (EDET) e Threshold® IMT no fortalecimento muscular respiratório de
pacientes pós- cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea.
Método. A amostra foi constituída de 16 indivíduos, divididos em dois grupos com 8
indivíduos cada. A avaliação foi realizada através de uma ficha de avaliação e aplicação
da manovacuometria com a obtenção da PImáx e PEmáx no 3º dia PO e no dia da alta
hospitalar. O Grupo I foi submetido à EDET e o Grupo II foi submetido ao treinamento
com o Threshold® IMT. Após a coleta de dados foram analisados e comparados entre
si.
Resultados. Nos dois grupos observou-se como resultado um aumento significativo em
relação a PImáx e a PEmáx. Quando realizada a comparação intergrupos, pode-se
constatar que a força muscular inspiratória e expiratória não apresentou diferença
significativa.
Conclusão. Concluiu-se, com este estudo, que tanto a EDET quanto o Threshold® IMT
podem ser um recurso indicado no tratamento destes indivíduos de forma associada ao
tratamento fisioterápico para ganho de força muscular respiratória. No entanto, devido à
amostragem e a escassez de estudos, é de fundamental importância a realização de
outros estudos.
Unitermos: Cirurgia cardíaca, circulação extracorpórea, EDET, Threshold® IMT.
68
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Proposta de avaliação quantitativa do fibro edema gelóide(feg) por
meio da fotogrametria
Valeria Regina Silva1(autor), Leonardo Cesar Carvalho 2(orientador)
1. Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Dermato Funcional pela Faculdade de
Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP).
2. Fisioterapeuta, Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP),
Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL),
Alfenas-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar pela técnica de fotogrametria
computadorizada o Fibro Edema Gelóide(FEG) na região de glúteo, identificando
nódulos em mulheres previamente selecionadas, a fim de promover uma melhor
prescrição do tratamento.
Método: Foram avaliadas 7 mulheres com idade entre 18 e 30 anos, quanto à
composição corporal e a pratica de atividade física (por meio de questionário-IPAQVL)
e posteriormente feitos registros fotográficos da região glútea através de uma bermuda
que padronizou a coleta. A contagem do número de nódulos foi realizada com auxílio
do software Image J.
Resultados: O valor do percentual de gordura foi de 18,92±2,25. Quanto à avaliação do
IPAQVL, o resultado mais expressivo refere-se ao tempo sentado durante a semana
60,45%.
Tabela 1 - Valores de média ± desvio padrão do número de nódulos de FEG tidos como grau 2 e grau 3
GRAU II
GRAU III
Direito
Esquerdo
Direito
Esquerdo
Com
Contração
13,71±6,24
11,29±3,50
5,00±5,42
4,43±6,16
Sem
Contração
9,00±5,13
8,29±3,40
3,43±3,74
2,57±3,15
*p<0,05
Conclusão: Por meio da técnica de fotogrametria foi possível avaliar de modo
quantitativo o FEG.
Unitermos: Fibro edema gelóide, fotogrametria, avaliação.
69
2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Efeitos do treinamento muscular respiratório em pacientes submetidos
à hemodiálise.
Mayara Vaz da Silva1(autor), Sirléia Donizetti Alves1(autor), Válter Luiz Fidélis de
Souza2(co-autor), Adriano Aparecido Ferreira da Silva1(co-autor), Monica
Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane Cristine Ferreira4(orientador),
1. Bacharel em Fisioterapia, Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG),
Guaxupé - MG, Brasil; 2. Pos graduando em Fisioterapia Respiratoria pela Santa Casa
de Misercórdia de Passos, Passos – MG, Brasil; 3. Doutoranda em Fisioterapia pela
Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Docente da Pos Graduação em
Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG, Brasil; 4. Mestre em Ciências pela
Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP), Fisioterapeuta do Hospital Samuel
Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí
(UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Caracterizar o perfil sociodemografico dos pacientes com Insuficiencia renal cronica
(IRC) em tratamento intradialitico do Centro de Hemodialise de Guaxupe; avaliar a
força da musculatura respiratória e pico de fluxo expiratório (PFE) e comparar os
resultados pos tratamento fisioterapeutico. Métodos: ensaio clínico não controlado,
amostra de conveniencia, em pacientes com IRC, abril a maio de 2011. Foi coletado a
história sociodemografica e avaliação respiratória atraves da manovacuometria e do
pico de fluxo (Peak Flow), pre e pos terapeutica. Foi utilizado o aparelho Threshold
para treino da musculatura inspiratória e valvula unidirecional linear tipo Spring Load
para treino da musculatura expiratória, 3 séries de 1 minuto e pausa de 1 minuto entre as
séries. A terapeutica totalizou 24 sessoes, 3 vezes por semana. Resultados: A amostra
foi composta por 6 participantes, média de idade de 56,6 ± 7,5 anos e 83,3% do sexo
masculino. Os resultados da avaliação encontrou-se os valores do PFE, PImáx e PEmáx
abaixo do valor esperado na avaliação pré treinamento. Após o treinamento, os valores
do PFE e da PEmáx tiveram um aumento significativo (p<0,05), enquanto a PImáx, não
obteve significância estatística. Conclusão: o estudo mostrou aumento significativo da
força da musculatura com o treinamento respiratório especifico.
Unitermos. insuficiência renal crônica, fisioterapia respiratória, hemodiálise.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Intervenção fisioterapeutica respiratória ambulatorial: um relato de
caso de sindrome pos poliomielite
Válter Luiz Fidélis de Souza2(autor), Adriano Aparecido Ferreira da Silva1(autor),
Mayara Vaz da Silva1(co autor), Sirléia Donizetti Alves1(co autor), Monica Beatriz
Ferreira3(co-orientador), Viviane Cristine Ferreira4(orientador)
1. Bacharel em Fisioterapia. Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG),
Guaxupé - MG, Brasil; 2. Bacharel em Fisioterapia. Pos graduando em Fisioterapia
Respiratoria pela Santa Casa de Misercórdia de Passos, Passos – MG, Brasil; 3.
Fisioterapeuta. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos
(UFScar), Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos
– MG, Brasil; 4. Fisioterapeuta. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de
Ribeirão Preto (USP), Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso
de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG,
Brasil.
Resumo
Propôr a atuação da fisioterapia respiratória em um sujeito com sindrome pos
poliomielite (SPP). Método: estudo de caso realizado em uma Clínica Escola de
Fisioterapia, abril/maio 2011, 14 sessões, 2 vezes por semana, 50 minutos. Paciente do
sexo feminino, 51 anos, com SPP, divorciada, 2 filhos, 2° grau completo, aposentada,
natural Jandaia do Sul (PR) e procedente de Guaxupe (MG). Dependente de cadeira de
motorizada, tabagista, sedentária, hipertensa. Até um ano de vida não tinha sido
vacinada (BCG). Em SP, ficou internada por Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) e
foi submetida a ventilação mecânica Pulmão de Aço. O estudo utilizou treinamento
linear da musculatura inspiratório com Threshould e treinamento linear da musculatura
expiratória com valvula tipo Spring load e incremento do volume pulmonar pelo
Incentivador respiratório a fluxo (Respiron), 3 series, de 1 minuto com pausas de 1
minuto cada. Resultados: houve aumento da Pimax de 40 cmH2O a 80 cmH2O e Pemax
de 60 cmH2O a 80 cmH2O pós tratamento. Porém, pico de fluxo expiratório diminuiu de
270 para 240. Conclusão: verificou aumento da força respiratória e aumento do grau de
obstrução pelo Peak Flow pos tratamento. Sugere-se outros estudos direcionados a SPP
pela escassez de literaturas e pelo pouco tempo de intervenção.
Unitermos.
Síndrome
Pós
Poliomielite,
Fisioterapia
respiratória,
treinamento
respiratório.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Prevalência de sedentarismo em hipertensos acompanhados pelo
programa HIPERDIA na cidade de Pouso Alegre, MG.
Wesley Aparecido da Silva1, Betânia Morais Cavalcanti Rocha2,
1.Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso
Alegre-MG, Brasil.
2.Fisioterapeuta, Especialização em Fisioterapia Ortopédica, Fisioterapia Preventiva e do
Trabalho pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos, Professora do Curso de
Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil.
RESUMO
Objetivo. Verificar a prevalência de sedentarismo em hipertensos cadastrados no
programa HIPERDIA da Secretaria Municipal de Saúde de Pouso Alegre/MG,
utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta e
comparar estes dados com os atuais apresentados pelo DATASUS. Método. Estudo
descritivo, transversal envolvendo indivíduos cadastrados no programa HIPERDIA com
idade entre 50 e 69 anos. O HIPERDIA conta com 21 postos de coletas de dados.
Utilizando o software BioEstat 5.0, sorteou-se aleatoriamente 10 postos sendo 5 urbanos
e 5 rurais, incluindo neste estudo 10% dos 1.341 indivíduos cadastrados que atendiam
aos critérios de inclusão (n=134).Resultados. Na população estudada a prevalência de
sedentarismo a partir dos dados do HIPERDIA é de 44%, e na mesma população após a
utilização do IPAQ o resultado foi de 39%. Com relação à prevalência do sedentarismo
houve discordância entre dados gerados pelo Sistema HIPERDIA e os levantados neste
estudo. Outros autores investigaram a consistência de outros dados gerados pelo
HIPERDIA e também encontraram conflito de informações (CASTRO et al., 2010;
GIGOTO et al., 2010; BOING e BOING, 2007). Conclusão. A prevalência de
sedentarismo a partir da coleta de dados do IPAQ foi de 39%, no HIPERDIA esta taxa
foi de 44%.
Unitermos. Estilo de Vida Sedentário, Hipertensão , Prevalência , HIPERDIA.
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2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia
Avaliação da força muscular respiratória, da capacidade funcional e
da qualidade de vida de pacientes no pré e pós – operatório de
revascularização do miocárdio.
Wilton Rodrigues Silva 1 e Raquel Annoni 2.
1
Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS),
Pouso Alegre, Brasil.
2
Fisioterapeuta, Doutora em Patologia pela Universidade de São Paulo (USP),
Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS).
RESUMO
Objetivo: Comparar a força muscular respiratória, a capacidade funcional e a qualidade
de vida no pré e pós - operatório de revascularização do miocárdio. Método: Foram
avaliados 12 pacientes de ambos os sexos, os quais foram submetidos a avaliação da
pressão expiratória máxima (PEmax), pressão inspiratória máxima (PImax), pico de
fluxo respiratório, teste de caminhada de 6 minutos e qualidade de vida através do
questionário SF-36. Resultados: Foram observadas diferenças relevantes entre a PE max
(p = 0,007), entre o pico de fluxo (p = 0,02) e o teste de caminhada de 6 minutos (p =
0,03) ambos no pós – operatório comparando ao pré . A PI max no pré e no pósoperatório não apresentou relevância estatisticamente significante (p = 0,57). Os
domínios de capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde, dor, estado
vital e saúde mental (p < 0,01) e aspectos emocionais (p=0, 007) do questionário de
qualidade de vida mostraram diferença entre o pós e pré-operatório. Apenas o domínio
de aspectos sociais não obteve diferença estatística (p=0,08). Conclusão: Conclui- se
que a força muscular expiratória e a qualidade de vida melhoram após a
revascularização do miocárdio, enquanto a capacidade funcional parece diminuir após o
procedimento cirúrgico.
Palavras – chave: Revascularização do miocárdico; força muscular respiratória;
Qualidade de vida; Capacidade funcional.
73
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