2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia ANAIS DO 2º CONGRESSO SUL-MINEIRO DE FISIOTERAPIA “...A leveza das mãos na linguagem do corpo” 16 e 17 setembro de 2011 Resumo dos trabalhos aprovados 1 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia 2º CONGRESSO SUL-MINEIRO DE FISIOTERAPIA UNIVERSIDADE DO VALE DO SAPUCAÍ – UNIVÁS POUSO ALEGRE – MG Coordenação Geral Anderson Luiz Coelho Comissão Científica Ricardo Cunha Bernardes Sidney Benedito Silva Adriana Teresa Silva Álvaro César de Oliveira Penoni Comissão Organizadora Aline Goulart de Paiva Gabriela Rezende Yanagihara Diego Guimarães Openheimer Monise Alexandra da Silva Talita Silva Pereira Mara Regina Coutinho Tavares Eliane Rigotti Cassemiro Rogéria Gonçalves de Carvalho Fonseca Paulo Antonio Braga Junior Keila Pereira Jerônimo Ítalo Ricardo Faria Marques Thalita Pereira de Araujo Emmanuelle Botêlho Santos Lucas Jupiaçara Guimarães 2 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Nível de Atividade Física e Perfil de hábitos de vida de alunos de uma escola pública e de uma escola particular de Pouso Alegre – MG. Adejane de Fátima Cobra Batista1; Betânia Morais Cavalcanti Rocha2. Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1 - Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 – Especialista em fisioterapia ergonômica, professora do curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Descrever os hábitos de vida e o nível de atividade física de alunos no ensino médio com idade entre 14 e 19 anos. Método. Realizou-se estudo transversal em uma amostra representativa de 71 adolescentes com idades entre 14 e 19 anos, em 2011, em Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de três questionários, o IPAQ, Questionário Sobre Condições de Saúde e o Questionário Socioeconômico, todos autoaplicáveis. Foi definindo como sedentário o adolescente que participava de atividades físicas por um tempo menor do que 150 minutos acumulados em uma semana. Variáveis sociodemográficas e estilo de vida, foram avaliadas. Para as comparações entre proporções, utilizou-se o teste do qui-quadrado, e a versão 18 do SPSS.Foram avaliados os questionários respondidos pelos 71 adolescentes, dos quais 36,6% foram considerados sedentários. Conclusão. As mulheres foram significativamente mais sedentárias do que os homens, 67,6% sexo feminino contra 8,1% do sexo masculino. Nesse estudo não houve relevância quanto ao sedentarismo e a classe social. O consumo de bebidas alcoólicas em sedentários é de 88,5%. Ser do sexo feminino, consumir bebidas alcoólicas são fatores associados ao sedentarismo neste estudo. Unitermos. Adolescentes. Estilo de vida. Sedentarismo. 3 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos de um treino de marcha associado a tarefas distrativas motoras e cognitivas em paciente com Doença de Parkinson: Relato de Caso Adriana Pappone1, Patricia Braga1, Cynthia Bedeschi Ferrari2 1.Especialista em Reabilitação Neurológica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo – SP, Brasil. 2.Especialista em Terapia Manipulativa pelo Centro Paulista de Reeducação Postural e Fisioterapia (CPRPF), São Paulo – SP, Brasil. 3.Doutoranda da Universidade de São Paulo, em linha de pesquisa de Doença de Parkinson, Alterações de Atenção e Aprendizagem Sensório – Motora, USP, São PauloSP, Brasil. O presente estudo visou verificar o efeito de um treino de marcha com obstáculos e tarefas distrativas tanto motoras como cognitivas, na velocidade da marcha e no número de acontecimentos de freezing em um paciente com Doença de Parkinson (DP). Materiais e Métodos: O estudo foi realizado com um paciente de DP, foram realizadas 10 voltas do treino de marcha em dual task, por 8 sessões, e o paciente foi avaliado pelo Timed Up and Go (TUG) e Timed Up and Go modificado (TUG Modificado), realizado em dupla tarefa, antes do estudo e reavaliado no término. Resultado: As mensurações foram analisadas por estatística descritiva e comparadas primeira e ultima sessão nos mostrando uma diminuição no tempo gasto para conclusão do trajeto de 61,95% e diminuição no número de ocorrências de freezings de 84%. Após a reavaliação pode-se observar também uma redução de 16,12% no TUG e 8,25% no TUG modificado. Conclusão: O treino proposto de marcha em associação com tarefas distrativas motoras e cognitivas promoveu melhora da marcha realizada por um paciente com DP, manifestada por meio de aumento de velocidade; diminuição de ocorrências de freezings e melhora do desempenho em testes clássicos correlacionado com a marcha na DP. Unitermos: Transtornos Neurológicos da marcha, Análise e Desempenho de Tarefas, Doença de Parkinson. 4 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Uso de ondas ultrassônicas terapêuticas no tratamento imediato de hernia incisional mediana em ratos Aline Goulart de Paiva1 Gabriela Rezende Yanagihara1, Fiorita Gonzales Lopes Mundim, Ricardo Cunha Bernardes2, Eduardo Chibeni Fernandes Ramos³ Colaboradores: Andréia Celeste Mendes Costa e Leandro de Souza Macedo 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2.Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 3. Médico, Doutor em Cirurgia Experimental, docente do curso de Medicina da Universidade do Vale do Sapucaí. Obejtivo: Avaliar a eficácia do tratamento através de ondas ultrassônicas terapêuticas em hérnias induzidas em ratos. Método: A amostra contituiu de 29 ratos Wistar, machos, que foram submetidos à uma cirurgia abdominal onde a HI foi induzida. Depois, eles foram divididos em seis grupos, sendo dois controles (Cont-A e Cont-B) que permaneceram sem intervenção no pós operatório durante 14 e 28 dias respectivamente, e quatro grupos experimentais (Exp-A, Exp-B, Exp-C, Exp-D) que sofreram intervenção de ondas ultrasônicas terapêuticas por 3 minutos diários nos seguintes protocolos: 1Mhz e 0,2 W/cm² durante 14 dias, 3MHz e 0,3 W/cm² durante 14 dias, 1Mhz e 0,2 W/cm² durante 28 dias e 3Mhz e 0,3 W/cm² durante 28 dias, respectivamente. Após o tratamento, o ratos foram eutanasiados e um fragmento da parede abdominal, englobando toda a área da laparotomia onde encontrava- se o tecido cicatricial ou a hérnia propriamente dita foi seccionado. Foram realizadas lâminas histológicas sendo interpretadas por um avaliador cego a respeito das caracteristicas da cicatrizes, maior diâmetro da hérnia, proliferação vascular e fibroblástica e presença de outros tecidos. Resultados: Verificou-se que 70% do total de animais que compunham os grupos controles não apresentaram união total das bordas da musculatura e do total de animais que sofreram intervenção do ultra-som terapêutico, seja em 14 ou 28, seja em 1Mhz ou 3Mhz, 78,9% não apresentaram união total das bordas musculares. A média dos diâmetros herniário nos grupos controles A e B foram de 0,08cm e 0,42cm, respectivamente, enquanto dos experimentais A, B,C e D foram de 0,75; 0,58; 0,56 e 0,18, respectivamente. Conclusão: Concluiu-se que o para lesões de fibras musculares, o ultrassom terapêutico não é capaz de prevenir a HI, porém, o uso desta forma de tratamento estimula o processo cicatricial. Unitermos: Ultrassom, hernia inciosional, Laparotomia Mediana 5 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Avaliação da postura pélvica e da qualidade de vida em pacientes com incontinência urinária Alinne Gabriela Pereira ¹, Andréia Maria Silva ² ¹ Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. ² Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia pela Universidade Metodista de Piracicaba-SP, Professora do curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo: Avaliar a postura pélvica e o nível de qualidade de vida em pacientes com incontinência urinária. Método: Trata-se de um estudo transversal, qualitativo e quantitativo, composto por 9 mulheres, de idade superior a 35 anos, com diagnóstico de incontinência urinária de esforço ou incontinência urinária mista. A avaliação postural da pelve foi realizada através do Software de Avaliação Postural (SAPO) por meio de fotos digitais, e a qualidade de vida através do King’s Health Questionnaire, específico para incontinência urinária. Resultados: A média de idade foi de 62 ± 16 anos. A média de angulação da pelve foi de 13,9 ± 0,14 graus na vista lateral direita e 14,2 ± 0,14 graus na vista lateral esquerda, sendo a postura pélvica antevertida presente em 100% da amostra. A média total da qualidade de vida, segundo cálculo da média dos domínios do KHQ, foi de 61,9 ± 15,4 pontos. Conclusão: Observou-se que houve predominância de pelve antevertida nas pacientes avaliadas, apesar de não ser possível afirmar que seja um fator determinante para o desenvolvimento da incontinência (devido ao pequeno número da amostra e a carência de estudos similares) e que o nível de qualidade de vida se mostrou afetado em diversos aspectos. Unitermos: postura, pelve, qualidade de vida, incontinência urinária 6 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia O desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança com hidrocefalia utilizando a hidroterapia como recurso fisioterapêutico: estudo de caso. Ana Carolina Bizarria Humberto1; Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2; Adriana Teresa Silva3. Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1 - Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 – Docente do curso de Fisioterapia da UNIVÁS, 3 – Docente do curso de Fisioterapia da UNIVÁS RESUMO Objetivo. Relatar o desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança com hidrocefalia, tratada na hidroterapia. Método. Selecionada uma criança de 1 ano e 9 meses, gênero masculino, diagnosticada com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, decorrente de leucomalácia periventricular e hidrocefalia. Utilizou-se: escala Gross Motor Function Measure (GMFM), Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), máquina fotográfica, piscina aquecida a 33-34ºC e flutuadores. A hidroterapia foi a escolha de tratamento, sendo aplicado as fases método Halliwick: adaptação aquática, rotações no plano vertical, horizontal e combinações das rotações, facilitação de movimento, foram realizadas 2 sessões semanais com duração de 30 minutos por 2 meses (totalizando 16 sessões). Foi realizada uma avaliação inicial, final e follow-up 2 meses pós tratamento. Resultados. Pré tratamento (GMFM) o escore foi 6,14% , no pós tratamento 10,4% e o follow-up 11,6%. Na PEDI o pré tratamento na sessão de autocuidado (AC) escore de 7 pontos, mobilidade (M) 3 pontos e função social (FS) 13 pontos, no pós tratamento em AC escore de 10 pontos, M 4 pontos e FS 16 pontos, follow-up em AC o escore 10 pontos, M 4 pontos e FS 16 pontos. Conclusão. A hidroterapia, neste caso, é um recurso que pode promover melhora da função motora. Unitermos. Hidroterapia. Hidrocefalia. Desenvolvimento Neuropsicomotor. 7 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Promoção de saúde por meio de incentivo a atividade física – projeto de extensão universitária unifal em movimento DISSORDI Bruna Costa¹, OLIVEIRA Alessandra Moreira1; FERREIRA Ana Cláudia Silva1; CORRÊA Bruna1; XAVIER Danielle Rosa1; MENEZES Flávia da Silva1; ARGÔLO Isabella de Paula Ribeiro1; PEREIRA Letícia do Vale1; SILVA Marcus Vinícius Oliveira1; REZENDE Maria Luiza de Andrade1; SILVA Stela Brigo Diluar1; SILVA Valéria de Fátima1, ROCHA Carmélia Bomfim Jacó²; IUNES Denise Hollanda²; CARVALHO Leonardo César²; Simone BOTELHO². ¹Discentes do Curso de Fisioterapia - Escola de Enfermagem ²Docentes do Curso de Fisioterapia - Escola de Enfermagem Instituição: Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) E-mail:[email protected] Categoria: relato de experiência Área Temática: Atenção integral a Saúde: O trabalho em equipe na produção do cuidado Introdução: o avanço tecnológico trouxe, com ele, uma grande preocupação atual: o sedentarismo. A comodidade que essas tecnologias proporcionam, tem aumentado cada vez mais a inatividade entre as pessoas. Em conseqüência, a obesidade vem aumentando e torno-use uma preocupação mundial. Portanto o projeto visa fortalecer a idéia de praticar a atividade física, apresentando-a numa perspectiva simples às pessoas, para que se tornem menos sedentárias e reconheçam a importância da atividade física, bem como orientando-os quanto a realização correta, as vestimentas adequadas, o tempo ideal de realização, além de reforçar a importância de cada tipo de atividade. Descrição da experiência: Com o intuito de incentivar as pessoas a melhorar sua qualidade de vida por meio de prática correta de exercícios físicos, o projeto propõe ações de orientações e práticas corporais que possam auxiliar na prevenção e/ou diminuição das dores advindas das atividades de vida diária. O projeto prevê a realização de orientações em locais de trabalho, escolas, universidades, indústrias, parques e pistas de caminhada. Impactos: o projeto teve seu início recentemente, e até o momento foi desenvolvido no ambiente universitário, para os servidores da UNIFAL-MG. Antes das atividades foi aplicado um questionário ergonômico para avaliação e do impacto das atividades propostas. A adesão inicial às atividades foi 80% positiva e 20% negativa. Considerações finais: Por meio dos questionários, observou-se melhora qualitativa na percepção de saúde, com menores queixas de dores musculoesqueléticas. Ressalta-se a importância da continuidade das ações, o que contribuirá com resultados mais quantitativos. Espera-se que, por meio de medidas simples e pequenas mudanças de hábitos, a comunidade possa melhorar seu modo de viver, podendo, assim, alcançar um equilíbrio corpo-mente. Palavras-chave: saúde; promoção da saúde; fisioterapia 8 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Elaboração e avaliação da eficácia de um protocolo de tratamento fisioterapêutico para o déficit de sensibilidade nos pés e do equilíbrio de indivíduos portadores de diabetes mellitus tipo 2 Anna Karenina Lopes Silva1 (autora), Ana Paula de Lourdes Pfister2 (Orientadora) 1. Fisioterapeuta formada pelo Centro Universitário de Formiga – MG (UNIFOR/MG), Brasil. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Formiga, MG (UNIFOR-MG) e Coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) – Campus de Divinópolis-MG, Brasil Objetivo: elaborar e avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento fisioterapêutico para o déficit de sensibilidade nos pés e do equilíbrio de pacientes portadores de diabetes tipo 2. Métodos: foi realizada avaliação da população através da utilização dos monofilamentos de Semmes-Weinstein de 10 gr., aplicado em seis pontos dos pés. Quando apresentavam pelo menos um ponto não sensível eram convidados a participar do tratamento fisioterapêutico proposto, composto por atividades de dessensibilização, propriocepção e funcionalidade. Na metade e no final do tratamento foi realizada a reavaliação dos seis pontos inicialmente testados. Também foi realizada avaliação do equilíbrio desses pacientes no início e no final do tratamento, através do teste Romberg, em cinco condições sensoriais. Resultados: para o déficit de sensibilidade houve melhora de 88%, da primeira avaliação para a segunda, após 12 sessões; e melhora de 100% da primeira para a terceira, ao final das 24 sessões. Com relação ao equilíbrio houve evolução em todas as condições sensoriais. Conclusão: ao final deste estudo pode-se constatar que o protocolo proposto se mostrou eficaz para melhora da sensibilidade dos pés de indivíduos portadores de diabetes e também que a melhor forma de tratar o diabetes e suas possíveis consequências é a prevenção. Palavras-chaves: Diabetes Mellitus. Déficit de sensibilidade. Déficit de equilíbrio. Monofilamentos de Semmes-Weinstein. 9 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Fortalecimento da musculatura respiratória em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à hemodiálise no centro nefrológico de formiga-mg Michel José de Souza1 (Autor), Maryna Santos Vieira1 (Co-autora) Anna Karenina Lopes Silva1 (Co-autora), Ywia Danieli Valadares, Ana Paula de Lourdes Pfister2 (Orientadora). 1. Fisioterapeutas formados pelo Centro Universitário de Formiga – MG (UNIFOR/MG), Brasil. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Formiga, MG (UNIFOR-MG) e Coordenadora do curso de Fisioterapia da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) – Campus de Divinópolis-MG, Brasil Objetivo: avaliar a força muscular respiratória em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise, fortalecer a musculatura inspiratória dos pacientes selecionados, comparar os valores encontrados na avaliação inicial com os encontrados no fim do tratamento de cada paciente, e correlacionar a idade e o tempo de tratamento na hemodiálise com a força muscular inspiratória. Métodos: Traçou-se o perfil da força muscular respiratória de 9 voluntários portadores de insuficiência renal crônica com idade entre 45 a 60 anos, submetidos a hemodiálise no Centro Neufrológico Formiguense Ltda na cidade de Formiga/MG, utilizando o manovacuõmetro (Pi máx), o questionário do nível de atividade física (IPAQ), questionário de identificação e o threshold (Pi máx) para fortalecer a musculatura inspiratória, num total de 24 sessões para cada paciente, sendo todos os procedimentos realizados duas horas após o inicio da hemodiálise. Resultados: Quando comparada a Pi máx na pré e pós intervenção obtevese diferença estatística (p=0,0005), já quando comparou-se a Pi máx pós intervenção com tempo de tratamento por hemodiálise não foi observado correlação (R= 0,304; p= 426). Conclusão: concluiu-se que, a força muscular respiratória está reduzida em pacientes submetidos a hemodiálise e que o tratamento aplicado apresentou resultados satisfatórios no fortalecimento da musculatura respiratória. Palavras-chave: Hemodiálise. Insuficiência renal crônica. Força muscular respiratória. 10 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de fratura diafisária do fêmur Ana Mayra da Silva1, Laureana Marina da Silva1, Danillo Barbosa2, Luiz Henrique Gomes Santos3 (orientador). 1 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Guaxupé - UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil; 2Fisioterapeuta, Mestre e Doutorando pela Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, São José dos Campos/SP, Brasil; 3Fisioterapeuta, Mestre em Biotecnologia pela Unaerp, Professor e Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Guaxupé – UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil. Endereço para Correspondência: [email protected] Objetivo. Demonstrar a eficácia da conduta fisioterapêutica no pós-cirúrgico de fratura diafisária do fêmur. Método. O presente estudo trata-se de um relato de caso de um paciente P. C. P. M., gênero masculino, 18 anos, que apresentou diagnóstico médicoradiológico de fratura do fêmur do membro inferior direito, sendo o mecanismo de lesão um trauma de alta energia (ocasionado por meio de acidente aéreo). A fratura de fêmur foi submetida a uma cirurgia para colocação de placa e parafusos. O paciente se apresentou deambulando com auxílio de dispositivo auxiliar de marcha (muletas axilares), bilateralmente sendo necessária a marcha de dois pontos para sua locomoção. Resultados. O paciente não apresentava relato de dor, na inspeção notou-se edema em membro inferior direito e diminuição da ADM do joelho em flexão, além de diminuição da força muscular de membro inferior direito. Foi utilizado um protocolo que enfatizou o ganho de ADM, progredindo para descarga de peso e ganho de força. Conclusão. Sugere-se que a intervenção fisioterapêutica no pós cirúrgico traz consigo resultados satisfatórios e precoces, diminuindo assim a período de tratamento e complicações advindas visando proporcionar ao paciente a independência funcional. Unitermos. Fisioterapia, pós-operatório e de fratura diafisária do fêmur 11 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia A utilização da acupuntura temporomandibulares no tratamento das disfunções Ana Paula Fraga1, Ricardo Cunha Bernardes2. 1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo: demonstrar a importância da utilização da acupuntura no tratamento das disfunções temporomandibulares. Método: Revisão não sistemática da literatura. Resultados: As disfunções temporomandibulares (DTM), são consideradas como as principais causas de dores na região orofacial, caracterizando-se por dores agudas ou também por dores crônicas. O controle da dor, é o primeiro passo a ser dado no tratamento das DTM. Na busca por encontrar meios de controlar as dores, utiliza-se de várias modalidades de terapia, medicação, placa oclusão, fisioterapia, acupuntura, etc. A acupuntura tem se mostrado ao longo dos anos, uma terapia significativamente importante dentro do tratamento de pacientes com dores faciais crônicas, principalmente para pacientes com dores musculares. Estudos demonstram que o estímulo causado por meio das agulhas de acupuntura proporcionam efeitos analgésicos significativos, através da ação do sistema inibitório descendente. Com a inserção das agulhas, ocorre um aumento na microcirculação, que quando associado à estimulação do sistema Nervoso Central (SNC), ocorre a liberação de endorfinas e também de diversas substancias que possuem efeito analgésico, antiinflamatório e relaxante. Discussão: Mesmo oferecendo um efeito analgésico de curto prazo, a acupuntura tem um significativo resultado no controle e tratamento das dores decorrentes das DTMs. Palavras-chave: Acupuntura, temporomandibular. Disfunção temporomandibular, Articulação Endereço para Correspondência: E-mail: [email protected] 12 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise da avaliação da impressão plantar antes e após aplicação a plataforma vibratória em pacientes hemiparéticos Antônio José Bernardes Carvalho1, Adriana Teresa Silva2 1 Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo, 470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected] Objetivo: Avaliar o efeito crônico da plataforma vibratória na impressão plantar em pacientes acometido Acidente Vascular Encefálico (AVE). Método: A amostra constituiu de 18 indivíduos hemiparético acometido por AVE. Para o tratamento foi utilizado a terapia de vibração em uma plataforma vibratória (Lion – Triplanar®). O instrumento utilizado para avaliação foi o mini exame do estado mental e a fotopodoscopia. O tratamento realizou-se em 2 etapas, sendo a primeira: Terapia de vibração por 3 vezes na semana por 4 semanas. Cada sessão foi aplicado 4 vezes de 60 segundos de vibração sendo com apoio bipodal com 30º de flexão dos joelhos depois 90º e depois com apoio unipodal sobre o membro hemiparético e por último apoio bipodal a 30º flexão de joelhos. Na segunda etapa aplicou-se igual a primeira mas com 8 vezes de repetição e repouso de 60 segundos por 4 semanas. Resultado: Os valores da área plantar foram significativamente maiores, evidenciando um aumento da impreensão plantar. Conclusão: Conclui-se a terapia vibratória provocou aumento da área plantar sobre o membro acometido por AVE. Unitermos: plataforma vibratória, reabilitação e Acidente Vascular Encefálico. 13 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeito da equoterapia na síndrome de angelman - Estudo de caso. Bianca Ribeiro Vieira Maia1, Adriana Teresa Silva3, Sidney Benedito Silva2. 1. Graduada em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Ciências Biológias pela Universidade do Vale do Paraíba, Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS – Pouso Alegre - MG, Brasil. 3. Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências médicas ênfase em neurologia pela UNICAMP, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS – Pouso Alegre - MG, Brasil. Trabalho realizado no setor de equoterapia da Associação de portadores de necessidades especiais de MG (ASPAMG), Pouso Alegre - MG, Brasil. Resumo Objetivo: Verificar através de um estudo de caso os efeitos que a equoterapia pode proporcionar a um portador da Síndrome de Angelman. Método: Para avaliação e reavaliação da função motora foram utilizadas as escalas GMFM (Medida da Função Motora Grossa) e PEDI (Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade). A proposta de tratamento consistiu em 20 sessões de equoterapia, sendo 1 sessão por semana com duração de 15 a 30 minutos. Resultados: O escore total obtido pela escala GMFM na avaliação inicial foi de 47,03% e na final 61,16%, resultando em um ganho de 14,13%. O maior ganho foi verificado no item D, que se refere a dimensão em pé, com melhora de 35,90%, seguida pelo item C, que se refere a dimensão de engatinhar e ajoelhar, com melhora de 16,67%. No questionário PEDI foi obtido um ganho final de 16 pontos, sendo 7 pontos na área de auto-cuidado, 5 pontos na área de mobilidade e 4 pontos na área de função social. Conclusão: Através deste estudo foi possível verificar que a equoterapia interferiu positivamente na função motora grossa de um portador da SA e em menor proporção nas suas habilidades motoras mais precisas. Unitermos: Síndrome de Angelman, equoterapia e reabilitação. 14 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Cuidadores de pessoas com deficiência atendidas em instituição filantrópica: características, percepções e participação de intervenção em grupo. Camila Fernandes de Barros1(autor), Rita de Cássia Ietto Montilha 2(orientador) 1. Fisioterapeuta, Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 2. Terapeuta Ocupacional, Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas, Docente do Curso de Fonoaudiologia e do Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel Porto”, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas-SP, Brasil. Endereço para Correspondência: Rua José Benedito Coelho, 20, Monte Belo. Santa Rita do Sapucaí – MG. RESUMO Objetivo. A pesquisa caracterizou cuidadores de pessoas com deficiência atendidas em instituição, conheceu suas percepções acerca da deficiência, elaborou e aplicou uma intervenção junto aos cuidadores e verificou suas opiniões a respeito do que foi realizado. Método. Tratou-se de uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa realizada com 8 cuidadores, todas mães, submetidas a 2 entrevistas abertas individuais (inicial e final) e a uma proposta de intervenção grupal composta de 16 encontros semanais. A intervenção constituiu-se de oficinas de artesanato (pintura em madeira e confecção de tapetes) e encontros com 3 profissionais convidados: psicóloga, terapeuta ocupacional e assistente social. Resultados. Os resultados revelaram cuidadores sobrecarregados, isolamento social e carência de apoio e segurança em suas funções com seus filhos. Além disso, eles se mostraram muito interessados e satisfeitos com as atividades desenvolvidas, o que confirma a sua importância quando elaborada de acordo com as próprias necessidades dos sujeitos. Conclusão. Concluiu-se que a pesquisa contribuiu para a melhoria das condições dos cuidadores, uma vez que ela possibilitou a troca de experiências, reestruturação de suas rotinas sobrecarregadas, novos aprendizados e mudanças positivas em suas vidas e na vida de seus filhos. Estes resultados apontam também, para a necessidade de estabelecer espaço de acolhimento e atendimento contextualizado nas instituições. Unitermos: cuidadores, pessoas com deficiência, processos grupais. 15 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Comportamento Cardiovascular em Imersão em Piscina Carina Romanielo Gomes¹, Nathália Rochelle Moreira Prianti², Débora Almeida Galdino Alves³, Nivea Maria Saldanha Lagoeiro, 1.Acadêmicos do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras (Unilavras) Lavras MG. 2. Academico do Curso de Fisioterapia do Ventro Universitário de Lavras (Unilavras) Lavras MG. 3. Gradua em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Lavras. Pós graduação em Geriatria e saúde da mulher. Mestranda pela UNIFESP em Ciências da Saúde. 4. Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Educação Física, área de concentração Treinamento Esportivo pela Universidade Federal de Minas Gerais Objetivo: analisar o comportamento da FC, imersos na posição vertical, em diferentes níveis de profundidade em piscina aquecida. Amostra: 20 estudantes de ambos os gêneros do Unilavras isentos de doença cardiovasculares, 18 a 35 anos; Procedimentos: anamnese; colocar o cardiofrenquencímetro; repouso por 5 minutos registro da FC; na piscina permaneciam 20 minutos para verificar a FC; foi registrada nos 1°, 5° e 10°minutos com imersão em processo xifóide, e 1°, 5° e 10°minutos com imersão em C7. Resultados: observou-se que houve redução da FC quando foi comparado o repouso com o 5° e 10° minuto do processo xifóide. Nas comparações: FC de repouso com 1°minuto de imersão no processo xifóide, o 5° minuto de imersão com o 10°minuto de imersão em processo xifóide, o 5° minuto de imersão em processo xifóide com o 5° minuto de imersão em C7 e o 10°minuto de imersão em processo xifóide com o 10° minuto de imersão em C7 não apresentaram diferenças estatísticas Conclusão: a FC reduz somente com a imersão do indivíduo a partir do repouso e com o decorrer do tempo estabiliza; as demais comparações não apresentaram diferenças significativas. Unitermos. _FC, Processo Xifóide, C7, imersão 16 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Interferência da hospitalização na capacidade funcional dos idosos Carina Mendonça¹ Anderson Luís Coelho² Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG. 1 - Fisioterapeuta, graduada na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 - Mestre em Educação pela UNINCOR, Coordenador do Curso de Fisioterapia e Docente da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, MG, Brasil. RESUMO Objetivo: avaliar a interferência do período de hospitalização na capacidade funcional dos idosos e o grau de associação dessas alterações na ocasião da alta hospitalar a variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: a amostra do estudo foi constituída por 30 idosos com 60 anos ou mais, de ambos os gêneros, hospitalizados para tratamento clínico e com condições para verbalização e deambulação, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como forma de avaliação foi utilizado um questionário com dados sociodemográficos e clínicos e o Índice de Barthel, sendo ambos aplicados até 24 horas da admissão hospitalar e repetido o Índice de Barthel imediatamente após a alta hospitalar. Resultados: após a alta hospitalar 93,3% dos idosos apresentaram declínio funcional, ocorrendo diferença significativa nos deltas relacionados ao período de admissão e alta hospitalar. Entre as variáveis sociodemográficas e clínicas estudadas o gênero, a ocorrência de internação anterior e o tempo de permanência hospitalar apresentaram associação significativa com o declínio funcional ocorrido nesse período. Conclusão: O declínio da capacidade funcional após o período de hospitalização é um fenômeno comum encontrado por um número significativo de idosos, sendo associado de forma significativa com o gênero, ocorrência de internação anterior e tempo de permanência hospitalar. Palavras-chave: Idoso, Capacidade Funcional, Hospitalização. 17 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise do efeito da terapia aquática no desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança com paralisia cerebral – relato de experiência. Carla R S Ponchon1, Adriana Teresa Silva2 1 Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo, 470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected] RESUMO O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da terapia aquática no desenvolvimento neuropsicomotor em uma criança com Paralisia Cerebral e a permanência dos resultados após dois meses de tratamento. Foi selecionada uma criança do gênero masculino, com quatro anos, diparético espástico, com nível funcional quatro. Os instrumentos utilizados para a avaliação foram o Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção (PEDI) e o Instrumento de Medição da Função Motora Grossa (GMFM). Foram aplicadas 20 sessões com duração de 35 minutos, em uma piscina aquecida á 32º-33º C. O escore obtido na escala GMFM antes do início do tratamento foi de 55,20%, e, dois meses após o tratamento, o escore total foi de 69%. Na escala PEDI, inicialmente os pontos obtidos foram: 11 na área de autocuidado, 10 na área de mobilidade e 16 na área de função social. Após os dois meses de tratamento os escores obtidos foram: 44 na área de autocuidado, 27 na área de mobilidade e 38 na área de função social. Conclui-se que a terapia aquática pode promover melhora do desempenho funcional de crianças com PC e a permanência dos resultados, sugerindo plasticidade cerebral. Unitermos: Paralisia cerebral, hidroterapia, reabilitação. 18 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Influência da facilitação neuromuscular proprioceptiva na restauração da amplitude de movimento, cirtometria e força de preensão palmar na fratura distal do rádio: estudo de caso Cristiane Prudêncio de Almeida1, Ricardo Cunha Bernardes2. 1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo: O presente estudo teve como objetivo associar as técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - Método Kabat na restauração da Amplitude de Movimento, trofismo muscular e Força de Preensão Palmar em paciente com Fratura Distal do Rádio (FDR). Metodologia: a amostra foi composta por 01 paciente do gênero masculino com FDR corrigida por meio de tratamento cirúrgico (osteossintese com placa e parafusos). O paciente foi submetido a sessões de termoterapia, eletroterapia e um protocolo de exercícios de FNP para membros superiores, conforme o Método Kabat. Os exercícios foram realizados com o paciente em decúbito dorsal, em 01 série de 03 a 05 repetições com resistência graduada pelo terapeuta. As avaliações da funcionalidade do membro acometido foram realizadas no início da 1ª, 5ª, e 10ª sessões, totalizando ao final do protocolo 10 sessões. Instrumentos utilizados: goniômetro para mensurar ADM, fita métrica para realizar a Cirtometria e dinamômetro manual para mensurar Força de Preensão Palmar. Resultados: Houve uma diferença na ADM e Cirtometria; com relação a Força de Preensão Palmar, o paciente não apresentou melhora. Conclusão: Para este paciente o presente protocolo mostrou-se efetivo quanto ao aumento da Amplitude de Movimento e Cirtometria. 19 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Levantamento de condições sarcopênicas em residentes de ILPIs pública e privada de Pouso Alegre / MG. Danatiza Aparecida Vieira1, Anderson Luís Coelho2 1. Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Graduado em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR), Especialista em Reabilitação Interdisciplinar do Idoso pela Faculdade de Ciências Médicas de minas gerais (FCMMG), Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR) RESUMO Objetivo: Foi verificar possíveis alterações de massa muscular das idosas residentes em ILPIs publica e privada de Pouso Alegre MG. Métodos: Foram incluídas no estudo, 22 idosas (11 ILPI pública e 11 ILPI privada) com ≥ 60 anos. A coleta de dados foi realizada através de testes de força de MMSS e MMII e através de medidas antropométricas. Resultados: Na Dinamometria de preensão palmar as 22 idosas foram consideradas muito ruins. A circunferência da panturrilha, 4 idosas da ILPI pública e 2 da ILPI privada foram consideradas alteradas. O IMC 55% das idosas da ILPI pública e 46% da ILPI privada foram considerados como sobrepeso. No teste de chair stand a grande maioria das idosas das duas ILPI’s ficaram abaixo dos níveis preditos. No teste de arm Curl, a grande maioria ficou dentro dos índices preditos. Conclusão: conclui se, portanto que a força muscular pode interferir diretamente na qualidade de vida, podendo levar a uma incapacidade na realização das atividades simples do dia a dia. Unitermos: Sarcopenia, envelhecimento, teste de chair stand e arm curl 20 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Evolução da Motricidade de uma criança com pós - operatório de displasia congênita de quadril usando-se da Terapia Aquática: Estudo de caso. Diana Milena Baggio1; Adriana Teresa Silva2 Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1-Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2- Professora Mestre professor do curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO OBJETIVO: verificar a evolução da motricidade em uma criança com pós-operatório de displasia congênita de quadril, utilizando-se da Terapia Aquática. MÉTODO: Foi selecionada uma criança de 2 anos e 1 mês de idade, gênero feminino, com diagnóstico clínico de Displasia Congênita de Quadril, diagnóstico cinesiofuncional de Disfunção cinética funcional com alteração da motricidade. O instrumento utilizado para a avaliação da função motora grossa foi a Escala GMFM (Gross Motor Function Measure). Para o tratamento utilizou-se a terapia aquática em uma piscina aquecida à 33º- 34º; (5m de largura e 10m de comprimento), flutuadores como: aquatubo, prancha proprioceptiva e tablado (marca CARCI). A conduta utilizada foi: alongamentos passivos, fortalecimento de membros inferiores, mudanças de transferências e treino de marcha. O tratamento durou 6 meses com duas sessões semanais com duração de 30 minutos cada. RESULTADOS E CONCLUSÃO: O escore total obtido pela escala GMFM no pré-tratamento foi de 55,3% e no pós-tratamento foi obtido escore de 95,7%. Portanto conclui-se que o tratamento em Terapia Aquática para este caso mostrou-se efetivo, melhorando o desenvolvimento motor da criança acometida, porém novos estudos com casuísticas maiores devem ser realizados com esta linha de pesquisa, possibilitando resultados significativos sobre o método em questão. Palavra chave: Terapia Aquática, desenvolvimento motor, displasia congênita do quadril 21 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia O EFEITO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM METÁSTASE ÓSSEA. Diego Guimarães Openheimer1, Ângela Gonçalves Marx2 1 Fisioterapeuta, Pós Graduado na Faculdade de Ciência da Saúde (FACIS), São PauloSP, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Doutora em Ciências na Universidade São Paulo (USP), São Paulo-SP, Brasil. Endereço para correspondência: [email protected] Resumo: Em cuidados paliativos, o fisioterapeuta, vai estabelecer um tratamento adequado com utilização de recursos e técnicas buscando alívio, funcionalidade e qualidade de vida. Os objetivos eram comparar o efeito da fisioterapia em dois grupos com metástase óssea com e sem tratamento fisioterapeutico. A aplicação dos questionários, escalas e instrumentos foi realizada através de visitas domiciliares. A Amostra de 16 pacientes divididos em dois grupos de 8, onde os critérios de inclusão foram diagnóstico confirmado de metástase óssea; idades superiores há 30 anos e inferior a 70 anos; condições cognitivas normais. Dos 16 pacientes que participaram do trabalho 7 eram homens e 9 eram mulheres, sendo encontrado uma incidência de 7 casos Mama 43,75%, 3 casos Próstata 18,75%, 2 casos Rim 12,5%, 2 casos Pulmão 12,5%, 1 caso Colon 6,25% e 1 caso Estomago 6,25%. Em relação ao desempenho físico e a performance paliativa o grupo que realizou fisioterapia apresentou 37,5% na performance paliativa, contra 47,5% do grupo controle e na escala de Karnofsky: 35% para o grupo que realizou fisioterapia e 43,75% do grupo controle. A fisioterapia é uma importante ferramenta no tratamento da metástase óssea, podendo ser utilizada em todas as fases, principalmente na fase paliativa da doença. Unitermos: Fisioterapia Oncológica, Metástase Óssea e Cuidados Paliativos 22 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Eficácia do tratamento fisioterapêutico no retorno da continência urinária em pacientes submetidos à prostatectomia radical: Revisão de literatura Eduardo de Podestá Zani1,2, Fabiana Vieira Breijão1,3. 1.Fisioterapeuta formado pela PUC-MG campus Poços de Caldas. 2.Aluno do Mestrado em Gerontologia pela Funiber. 3.Aluna do Mestrado em Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso Endereço para Correspondência: Av. Justino Ribeiro - no 200/32 - Jardim dos Estados Poços de Caldas – MG - CEP 37.701-086. Objetivo. Verificar através de revisão literária se o tratamento fisioterapêutico é eficaz no retorno da continência urinária após prostatectomia radical. Método. Pesquisa realizada de junho a dezembro de 2010 com busca de artigos entre 2000 e 2010, com bases nos dados Lilacs, Medline, Pubmed, Medline, Portal Capes. Resultados. A fisioterapia oncológica é uma especialidade que traz grandes benefícios para estes pacientes, seu início se dá logo após a retirada da sonda vesical para uma obtenção mais rápida da continência. Como tratamento é utilizado o biofeedback, exercícios de Kegel, eletroestimulação e cinesioterapia através do treinamento dos músculos do assoalho pélvico. Conclusão. A recuperação da continência urinária mostra-se mais eficaz quando a fisioterapia é iniciada logo após a retirada da sonda/cateter ou com menos de três meses após a cirurgia. Unitermos. Incontinência urinária, Fisioterapia, Prostatectomia radical . 23 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos da acupuntura nos sistemas respiratório e cardiovascular em pacientes com síndrome do imobilismo Elaine Ribeiro Garcia1, Érika Vieira de Sales2, Adriana Teresa Silva3 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2.Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Respiratória (ISCMSP), Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 3. Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Neurofuncional (UFMG), Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil RESUMO Objetivo. Analisar o efeito da acupuntura nos sistemas respiratório e cardiovascular em pacientes que apresentam síndrome do imobilismo. Método. Avaliação de catorze pacientes internados por mais de dez dias nas unidades de enfermarias do Hospital das Clínicas Samuel Libânio na cidade de Pouso Alegre- MG, que apresentavam alterações do sistema respiratório, verificando as variáveis de pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio, expansibilidade torácica, ausculta pulmonar e padrão respiratório. Os pacientes foram divididos em grupo controle e grupo intervenção. No grupo intervenção foram feitas aplicações de semente de mostarda por três dias consecutivos nos pontos ancestrais da acupuntura. Resultados. Observou-se que durante a aplicação da acupuntura as variáveis verificadas demonstraram melhora em seus valores, retornando a sua normalidade. Para comparar se os valores médios, antes e após a aplicação de acupuntura, foram realizados o teste de Friedman, e para análise estatística entre os grupos foi realizado o teste de Mann- Whitney, onde o valor de P nos dois testes é p 0,05, não obtendo resultado estatístico significativo. Conclusão. A acupuntura, é um método de tratamento que demonstrou melhora das alterações do paciente acometido, porém, não obteve resultados estatisticamente significativos. Unitermos. Síndrome do Imobilismo, Acupuntura, Sistema Respiratório. 24 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Estudo comparativo de duas técnicas de alongamento dos músculos ísquiossurais: facilitação neuromuscular proprioceptiva versus energia muscular Elvis Oliveira Inacio1, Ricardo Cunha Bernardes2. 1. Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Comparar a eficácia das técnicas de energia muscular e facilitação neuromuscular proprioceptiva quanto ao ganho e manutenção da extensibilidade dos ísquiossurais. Métodos: A flexibilidade dos ísquiossurais foi avaliada em 20 voluntárias (gênero feminino) com idade entre 18 e 35 anos, divididas aleatoriamente em dois grupos, sendo, Grupo 1 com o método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) e Grupo 2, com método de Energia Muscular (EM). Ambos os métodos foram aplicados em um total de 5 sessões diárias consecutivas, sendo feito 4 séries com contrações de 10 segundos cada. Os indivíduos foram avaliados no 1o, 5o e 15o dia (10 dias após final do experimento)e posteriormente comparados. Resultado: A comparação do ganho de flexibilidade entre os grupos foi realizada pelo teste “t de Student” com nível de significância de 5%. O ganho de flexibilidade no grupo FNP foi significativo entre o pré-teste (1o dia) e pós-teste tardio (15o dia) (p= 0, 0001), porém a variação do pós-teste imediato (5o dia) (p= 0, 2971) não se apresentou significativo. O ganho de flexibilidade no grupo EM foi significativo no pré-teste (p= 0, 0001), porém no pósteste imediato (p= 0, 0772) e pós-teste tardio (p= 0, 0573) não apresentou diferença significativa. Conclusão: que o ganho e manutenção da amplitude de movimento dos músculos ísquiossurais foram alcançados pelas duas técnicas aplicadas, porém com maiores ganhos no grupo de alongamento FNP. Unitermos. Alongamento, flexibilidade, ísquiossurais. 25 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise do efeito da realidade virtual, associada à acupuntura em pacientes com disfunção vestibular. Fabiana I. Souza1; Adriana Teresa Silva2 1 Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo, 470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected] RESUMO Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi analisar a efetividade da reabilitação vestibular no tratamento da vertigem através da realidade virtual associada á auriculoterapia. Método: O tratamento foi realizado com dois indivíduos do gênero feminino com idade media de 47 anos, com queixas de tonturas e náuseas. Os instrumentos utilizados para avaliação e reavaliação foram Escala de Berg (EB) e o Inventario das deficiências de vertigem validado (IDV) por serem instrumentos validados e de confiabilidade. Os métodos de escolha para o tratamento foram à realidade virtual, onde se utilizou o hardware nitendo Wii e a plataforma Wii balance board associada à auriculoterapia. O tratamento de reabilitação consistiu de 30 sessões sendo 3 vezes por semana durante 1 hora, e a auriculoterapia era aplicada uma vez por semana, alternando a aplicação entre ambas orelhas, totalizando as 10 sessões. Resultado:O escore médio inicial obtido na EB foi de 43 correspondendo 100% de risco, e no pós foi de 53 representando de 4 – 6% de riscos de queda. No IDV o escore obtido inicial foi de 56 e no final 12. Conclusão: Conclui se que os métodos de escolha foram efetivos na amostra estudada, proporcionando uma melhora da qualidade de vida. Unitermos: Realidade virtual, vertigem, reabilitação. 26 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Eletroestimulação funcional da musculatura respiratória como auxílio no treinamento do desmame difícil da ventilação mecânica invasiva – relato de um caso Fábio Moura Dias1, Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2.] Trabalho realizado no Hospital das clínicas Samuel Libânio (HCSL), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1.Bacharel em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS. 2.Especialista em Fisioterapia Pediátrica pela UCB e Docente responsável pela disciplina de Fisioterapia Pediátrica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí UNIVÁS. RESUMO Objetivo: Expor a eficácia do tratamento de estimulação elétrica funcional como auxiliar no condicionamento dos músculos da respiração, iniciando sua extubação diante da ventilação mecânica invasiva em um relato de caso. Métodos: Este estudo relata as intervenções fisioterapêuticas realizadas em um paciente do gênero feminino, com diagnóstico de Paralisia Cerebral, durante um período de internação na unidade de tratamento intensivo. Resultados: A encefalopatia crônica infantil, também é denominada por paralisia cerebral e sua classificação é baseada nos distúrbios do tônus muscular como espasticidade. Uma grave espasticidade das extremidades pode proporcionar uma hipotonia axial e cervical fazendo com que a criança não consiga segurar a cabeça, podendo ter como consequência uma luxação das vértebras cervicais. A lesão medular alta que atinge os segmentos C1 a C5 envolve os nervos frênicos e causa a paralisia parcial ou completa do diafragma e como consequência observa-se a insuficiência respiratória aguda. Retirar o paciente da ventilação mecânica invasiva pode ser mais difícil que mantê-lo. Confirma-se nessa revisão, que o paciente evoluiu da Ventilação mandatória intermitente sicronizada para a Pressão suporte ventilatório. Conclusão: Observamos a necessidade de mais estudos direcionados a técnica de estimulação elétrica funcional em crianças. Palavras-chave: Paralisia cerebral, ventilação mecânica, estimulação elétrica funcional. 27 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Aplicação da eletroestimulação do nervo tibial posterior em hiperatividade neurogênica do detrusor: Revisão de literatura Fabíola Kenia Alves1, Ariana Correa Florencio2, Simone Botelho Pereira3, Cássio Riccetto4, Paulo Palma 5, Regiane Luz Carvalho6 1 Fisioterapeuta, mestranda em Cirurgia (área de Urologia Feminina) pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP. 2 Fisioterapeuta graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas campus Poços de Caldas / MG. 3 Fisioterapeuta, Doutora em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP. Professora colaboradora do Curso de Pós graduação em Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP, professora Adjunto I da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. 4 Professor Livre Docente da Disciplina de Urologia - Área de Urologia Feminina, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP. 5 Professor titular e chefe da disciplina de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP - SP. 6 Fisioterapeuta, Doutora em Fisiologia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP. Professora da FAE. Resumo Objetivo. Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o efeito da ENTP na hiperatividade neurogênica do detrusor. Métodos. Foi realizada uma busca da literatura nas bases de dados Bireme, Capes, Ebsco, Biblioteca Cochrane, Elsevier, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo com data de publicação até setembro de 2010. Utilizou-se as palavras-chave estimulação do nervo tibial (tibial nerve stimulation) e bexiga hiperativa (overactive bladder). Foram excluídos os artigos de hiperatividade idiopática do detrusor ou sem especificação da etiologia da disfunção. Resultados. Foram incluídos 10 artigos entre os anos de 2002 a 2009 que avaliaram um total de 180 pacientes (idade média 42,16 anos) portadores de patologias neurológicas. Foram utilizadas frequências entre 10 e 25 Hz e largura de pulso de 200 a 250 microssegundos. O período de tratamento variou de 1 a 12 aplicações. Os resultados obtidos revelaram positividade em 70% dos estudos analisados, sugerindo uma eficácia da ENTP a curto e longo prazo. O tratamento foi pouco efetivo em crianças. Conclusão. Apesar da maior parte dos estudos ter obtido resultados significativos, ainda não é possível afirmar a eficácia da ENTP no tratamento da bexiga neurogênica hiperativa, devido ao pequeno número de artigos não randomizados e de metodologia insatisfatória. Palavras-chaves: eletroestimulação do nervo tibial posterior, bexiga neurogênica espástica, hiperreflexia do detrusor, incontinência urinária 28 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeito da neuromodulação sacral no tratamento da constipação intestinal: Revisão de literatura Fabíola Kenia Alves1, Cássio Riccetto2 , Paulo Palma3, Simone Botelho Pereira4 1 Fisioterapeuta, mestranda em Cirurgia (área de Urologia Feminina) pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP; 2Professor Livre Docente da Disciplina de Urologia - Área de Urologia Feminina, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP; 3Professor titular e chefe da disciplina de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP – SP; 4Fisioterapeuta, Doutora em Cirurgia pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP / SP. Professora colaboradora do Curso de Pós graduação em Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP, professora Adjunto I da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL. Endereço para Correspondência: Universidade Estadual de Campinas, R. Vital Brasil, 251, Cidade Universitária Zeferino Cep: 13083-888, Campinas - SP, Brasil. RESUMO. Objetivo. Realizar uma revisão de literatura sobre a eficácida da neuromodulação sacral em pacientes com constipação intestinal. Metodologia. Foi realizada uma busca da literatura na base de dados Bireme, Capes, Ebsco, Biblioteca Cochrane, Elsevier, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo com data de publicação de junho de 2011. Utilizou-se as palavras-chave neuromodulação sacral (sacral neuromodulation) ou estimulação sacral (or sacral stimulation) e constipação intestinal (constipation). Resultados. Foram encontrados 13 artigos, sendo 5 de revisão de literatura (2 de revisão sistemática) e 8 clínicos. Dentre os estudos clínicos apenas 2 eram randomizados. Estes obtiveram melhora significativa na frequência evacuatória, melhora dos escores de constipação (Escore de Wexner para constipação) e da qualidade de vida. Conclusão. Ainda não é possível afirmar a eficácia da neuromodulação sacral no tratamento de constipação intestinal crônica devido ao baixo número de artigos aleatorizados. São necessários novos estudos clínicos, controlados, randomizados, e com amostras maiores e homogêneas. 29 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos do tratamento osteopático na região sacral para incontinência urinária de esforço: Estudo de caso Fernando Lopes Carrara1; Sidney Benedito Silva 2. 1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 – Professor do Curso de Fisioterapia - Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS, professor dos cursos de Fisioterapia e Educação Física – Centro Universitário de Itajubá – FEPI. RESUMO OBJETIVO: Verificar os efeitos do tratamento osteopático na região sacral para incontinência urinária de esforço. MÉTODO: Foi selecionada uma paciente do gênero feminino com 35 anos, diagnóstico clínico de incontinência urinária de esforço com insuficiência esfincteriana. Foi utilizado uma ficha de avaliação, diário miccional, aparelho Perina 996® da marca Quark Equipamentos e exame de urodinâmica. Para o tratamento foi utilizado uma técnica osteopática de bombeio póstero-anterior sacral. O tratamento consistiu de 10 sessões, sendo estas divididas em 3 sessões semanais, com duração de 15 a 25 minutos.RESULTADOS E CONCLUSÃO: De acordo com o diário miccional, a paciente evolui de 3,4 perdas diárias para índice 0 aos esforços depois do tratamento. Na avaliação da pressão perineal antes e depois do tratamento, a paciente apresentou aumento de 9,524% de força muscular na média das 5 contrações. Na avaliação urodinâmica pré- tratamento, o laudo médico foi de incontinência urinária de esforço com insuficiência esfincteriana e na avaliação pós- tratamento, paciente apresentou ausência de perdas urinárias. A aplicação da técnica osteopática de bombeio póstero-anterior na região sacral para incontinência urinária de esforço se mostrou eficaz neste estudo, porém novos trabalhos devem ser realizados para melhor comprovação dos resultados. Palavra chave: Osteopatia, Incontinência urinária de esforço, Terapia manual. 30 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Assistência fisioterapêutica em recém-nascido no pré e pós-operatório de Gastrosquise. Relato de Caso. Gabriela Barros Santiago1; Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2. Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de Fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 – Especialista em Fisioterapia Pediátrica – UCB e Fisioterapia NeurofuncionalUNIVERSITAS, professora do curso de Fisioterapia da Univás, Fisioterapeuta responsável pela UTI Neonatal e Pediátrica do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Pouso Alegre- MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Relatar a assistência fisioterapêutica prestada a um recém-nascido portador de gastrosquise no pré e pós-operatório. Método. Trata-se de uma pesquisa tipo relato de caso sobre um recém-nascido (RN) prematuro, gênero masculino, portador de gastrosquise que esteve internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica do Hospital das Clínicas Samuel Libânio em Junho de 2010. Tanto no período pré quanto no pós-operatório recebeu atendimento fisioterapêutico com frequência de duas sessões ao dia e duração média de 15 minutos cada sessão, havendo dois fisioterapeutas à disposição (um no período matutino e outro no período vespertino). Conclusão. A fisioterapia pré e pós-operatória se torna um grande aliado na manutenção da permeabilidade de vias aéreas, na prevenção de complicações pulmonares e melhora da função respiratória nas patologias que acometem o período neonatal. Unitermos. Fisioterapia, Recém-nascido, Gastrosquise 31 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia INFLUÊNCIA DO USO DE CONTRACEPTIVO ORAL NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Gabriela Rezende Yanagihara1, Aline Goulart de Paiva1, Rodrigo César Rosa2, Fiorita Gonzales Lopes Mundim3, Antônio Carlos Shimano4, Ricardo Cunha Bernardes5, Álvaro César de Oliveira Penoni6 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 2. Fisioterapeuta, Doutor em reabilitação pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP; 3. Médica, Mestre em Patologia pela Universiade Federal de São Paulo (UNIFESP), Patologista do Hospital Universitário Samuel Libâneo; 4. Engenheiro, livre docente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, Professor no Departamento de Bioengenharia da FMRP/USP, Ribeirão Preto, Brasil; 5. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 6. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS) Pouso Alegre-MG, Brasil, orientador e autor. Objetivo: Evidências científicas mostram que as alterações hormonais intrínsecas nas mulheres podem influenciar na biomecânica de tecidos moles. O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos de uma administração contínua de contraceptivo oral a base de levonorgestrel e etinilestradiol, nas propriedades mecânicas do músculo esquelético. Método: Foram utilizadas 16 ratas Wistar, fêmeas, que foram divididas em um grupo controle (Gcont) e um experimental (Gexp). Durante 12 ciclos estrais, o Gcont recebeu doses placebo e, o Gexp, doses dos hormônios etinilestradiol e levonorgestrel, simulando o uso contínuo de contraceptivo oral em mulheres. Após esse período, os animais foram eutanasiados e a espécime Fêmur-Gastrocnêmio-Calcâneo foi dissecada. Por fim, o ensaio mecânico de tração do músculo Gastrocnêmio foi realizado, obtendose valores de força máxima e rigidez destes tecidos. Resultados: Os resultados para força máxima do Gcont e Gexp foram comparados através do teste de Mann-Whitney (mediana: 33,205 N e 32,45 N p= 0,3865) bem como os valores de rigidez do Gcont e Gexp (mediana: 3,05 N/mm e 2,96 N/mm: p=0,2976). Conclusão: Concluiu-se com esse estudo que não houve efeito significante nas propriedades mecânicas de força máxima e rigidez do músculo gastronêmio de ratas sob o uso contínuo de contraceptivo oral a base de levonorgestrel e etinilestradiol durante 12 ciclos estrais. Unitermos: Contraceptivo oral, propriedades mecânicas, Gastrocnêmio 32 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Comportamento biomecânico do ligamento cruzado posterior de ratas submetidas ao uso de contraceptivo oral Gabriela Rezende Yanagihara1, Aline Goulart de Paiva1, Rodrigo César Rosa2, Fiorita Gonzales Lopes Mundim3, Antônio Carlos Shimano4, Ricardo Cunha Bernardes5 Álvaro César de Oliveira Penoni6 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 2. Fisioterapeuta, Doutor em reabilitação pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP; 3. Médica, Mestre em Patologia pela Universiade Federal de São Paulo (UNIFESP), Patologista do Hospital Universitário Samuel Libâneo; 4. Engenheiro, livre docente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, Professor no Departamento de Bioengenharia da FMRP/USP, Ribeirão Preto, Brasil; 5. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 6. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS) Pouso Alegre-MG, Brasil, orientador e autor. Objetivo: Mulheres são até oito vezes mais propensas a lesão de ligamento cruzado anterior quando comparadas aos homens, e uma hipótese dessa incidência se relaciona com seu ciclo hormonal característico. O objetivo deste estudo foi investigar se o uso contínuo de contraceptivo oral modifica as propriedades mecânicas do ligamento cruzado posterior de ratas. Métodos: Foram utilizadas 16 ratas Wistar, fêmeas, que foram divididas em um controle (GA) e um experimental (GB). Durante os 60 dias o GA recebeu placebo e o GB hormônios etinilestradiol e levonorgestrel simulando o uso de contraceptivo oral em mulheres. Após esse período, os animais foram eutanasiados e a espécime Fêmur-LCP-Tíbia foi dissecada. Realizou-se o ensaio mecânico de tração do LCP adquirindo valores para força máxima e rigidez. Resultados: Os resultados para força máxima do GA e GB foram comparados através do teste de Mann-Whitney (médias: 19,08 N +/- 12,43 e 12,10 N +/- 3,859: p= 0,0929) bem como os valores de rigidez do GA e GB (médias: 30960 N/m +/- 16120 e N/m +/- 6,386: p=0,4008). Conclusão: Concluiu-se com este trabalho que, o uso de levonorgestrel e etinilestradiol em ratas, durante 12 ciclos estrais, não modifica o comportamento biomecânico do ligamento cruzado posterior. Unitermos: Contraceptivo Oral, Propriedades Mecânicas, Ligamento Cruzado Posterior 33 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Propriedades mecânicas do tecido ósseo de ratas submetidas à administração contínua de simuladores de hormônios Gabriela Rezende Yanagihara1, Aline Goulart de Paiva1, Rodrigo César Rosa2, Fiorita Gonzales Lopes Mundim3, Antônio Carlos Shimano4, Ricardo Cunha Bernardes5 Álvaro César de Oliveira Penoni6 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 2. Fisioterapeuta, Doutor em reabilitação pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP; 3. Médica, Mestre em Patologia pela Universiade Federal de São Paulo (UNIFESP), Patologista do Hospital Universitário Samuel Libâneo; 4. Engenheiro, livre docente pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, Professor no Departamento de Bioengenharia da FMRP/USP, Ribeirão Preto, Brasil; 5. Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 6. Fisioterapeuta, Mestre em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS) Pouso Alegre-MG, Brasil, orientador e autor. Objetivo: Existem ralatos na literatura de que as bombas hormonais podem influenciar no comportamento biomecânico de alguns tecidos biológicos. O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos da administração contínua de simuladores de estrogênio e progesterona nas propriedades mecânicas do tecido ósseo. Método: Foram utilizadas 31 ratas Wistar, fêmeas, que foram divididas em dois grupo controles (Gcont1 e Gcont2) e dois experimentais (Gexp1 e Gexp2). Durante 12 ciclos estrais, o Gcont1 recebeu doses placebo e, o Gexp1, doses dos hormônios etinilestradiol e levonorgestrel, simulando o uso contínuo de contraceptivo oral em mulheres. A mesma administração foi realizada no Gcont2 e Gexp2, respectivamente, porém durante 36 ciclos estrais. Após cada período, os animais foram eutanasiados e a tíbia esquerda de cada animal foi dissecada. Assim, pôde-se obter valores de Fmax e rigidez desses tecidos através do ensaio de flexão em três pontos. Foram calculadas as medianas e aplicado para todas as comparações o teste não paramétrico de Mann Whitney (p≤0,05). Resultados: Os resultados para força máxima e rigidez do Gcont1 e Gexp1 foram comparados através teste de Mann-Whitney (Medianas Fmáx: 49,225 N e 46,99 N: p= 0,3764/ Medianas Rigidez: 64,53 N/mm e 61,1 N/mm: p=0,4168) bem como os valores de força máxima e rigidez do Gcont2 e Gexp2 (Medianas Fmáx: 51,66 N e 50,405 N: p= 0,0904/ Medianas Rigidez: 65 N/mm e 56,495 N/mm: p=0,3738). Foi realizada a comparação dos grupos Gexp1 e Gexp2, também através do teste de Mann Whitney (Fmáx: p=0,0371 e Rigidez: p=0,0576) Conclusão: Podemos concluir que na seguinte amostra a administração contínua de simuladores de estrogênio e progesterona não influenciou de forma negativa o comportamento biomecânico quanto a Fmax e rigidez. Unitermos: Contraceptivo oral, propriedades mecânicas, Tíbia 34 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeito da estimulação elétrica transcutânea no alívio da dor durante o trabalho de parto 1 – Jales Henrique Pereira de Lima; 2 – Andréia Maria Silva 1 - Fisioterapeuta graduado pela Universidade do Vale do Sapucaí 2 - Fisioterapeuta; doutoranda em biologia oral pela Universidade Sagrado Coração; docente do curso de graduação em fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí Trabalho realizado no Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), Pouso AlegreMG, Brasil Introdução: A dor durante o trabalho de parto é um grande obstáculo que a parturiente tem de enfrentar. Objetivo: Verificar o efeito da TENS no alívio da dor durante o trabalho de parto. Materiais e Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética, selecionou-se quatro parturientes dividindo-as em dois grupos: controle (n=2) e tratado (n=2). Utilizou-se a EVA como instrumento de avaliação para mensurar o nível de dor e para o tratamento utilizou-se a TENS. No grupo controle não houve aplicação da TENS, somente foram observadas a cada 30 minutos a mensuração do nível de dor pela EVA. No grupo tratado aplicou-se a TENS (frequência: 100 Hz; largura entre pulsos: 80 µs; Intensidade: limiar sensitivo) com um canal posicionado ao nível de T10 a L1 e outro ao nível de S2 a S4, onde a cada 30 minutos mensurava-se o nível de dor pela EVA. Resultados: No grupo controle a média e o desvio padrão inicial foi 6,5±0,7 e final 10±0; no grupo tratado a média e o desvio padrão inicial foi 8±1,4 e final 7±4,3. Concluiu-se que a TENS pode ser útil no alívio da dor durante o trabalho de parto. Sugere-se uma casuística maior para uma maior comprovação. Palavras-chave: TENS. Dor. Trabalho de parto. Fisioterapia. 35 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Correlação entre as pressões respiratórias e a incontinência urinária na mulher - revisão de literatura Jéssica Abreu Pires1, Nathalia Ribeiro Berdu1, Sabrina da Silva Guimarães1, Michele Rita Oliveira Miguel1, Adriana Arruda Piccini1, Marília Fernandes Andrade1, Simone Botelho2, 3, Denise Hollanda Iunes2, Leonardo Césa Carvalhor2, Carmélia Bomfim Jacó Rocha2 1 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) Alfenas - MG, Brasil. 2 Docente da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) Alfenas - MG, Brasil. 3 Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Cirurgia – área de Urologia Feminina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – FCM/UNICAMP-SP, Brasil. RESUMO Objetivo: Realizar a revisão sistemática da literatura sobre a correlação entre pressões respiratórias e incontinência urinária na mulher. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Capes, Medline, Pubmed e Scielo, utilizando-se como palavraschaves “incontinência urinária”, (female urinary incontinence), “pressão respiratória”, (respiratory pressures), “assoalho pélvico”, (pelvic floor). Foram excluídos os artigos nos quais a causa da incontinência urinária derivou de processo cirúrgico. Resultados: foram incluídos quatro artigos publicados entre 2002 e 2010, que avaliaram um total de 141 mulheres com idade média de 37,44 anos, portadoras de incontinência urinária. Os resultados obtidos foram estatisticamente significativos em 75% dos estudos analisados, sendo que sugeriu-se uma correlação entre pressão perineal e PEmáx. Os dados revelam que há diferença para a pressão perineal, em mmHg, apresentando menor valor na manobra de PImáx (2,98±2,38), seguido da Manobra de Valsalva (29,10±10,68), sendo ambos superados pela PEmáx (38,22±9,98) (p<0,01). 90% das pacientes apresentaram contração na manobra de PEmáx. Conclusão: apesar de 75% dos estudos analisados apresentarem resultados favoráveis à correlação entre as pressões respiratórias e a incontinência urinária as limitações metodológicas nestes estudos comprometem a comprovação dos dados obtidos. Unitermos: incontinência urinária feminina, assoalho pélvico e pressões respiratórias. 36 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise da eficácia do Método Pilates na incontinência urinária de esforço – Relato de caso. Josiéle Marques Ribeiro1, Andréia Maria Silva 2 1.Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Docente da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Doutoranda em Biologia Oral (USC), mestre em Fisioterapia com ênfase em Plasticidade neuromuscular (UNIMEP), especialista em fisioterapia ênfase em traumato-ortopedia (UFMG). RESUMO Objetivo: analisar a eficácia do método Pilates na reabilitação em mulheres com incontinência urinária de esforço. Métodos: Incluiu no estudo uma paciente do gênero feminino com idade de 47 anos com diagnostico clínico de incontinência urinaria de esforço e fisioterapêutico de fraqueza muscular do assoalho pélvico com Power igual e acima de 3. Avaliação foi realizada através da Ficha de Avaliação Uroginecologia e o questionário de avaliação da qualidade de vida “King’s Health Questionnaire” e do exame físico efetuado com cones vaginais. O protocolo foi realizado 3 vezes por semana (2°, 4° e 6°), com duração de 1 hora por sessão, durante 3 meses. Para análise estatística utilizou a média e o desvio de padrão. Resultado: na avaliação inicial foi obtido o grau 3 correspondendo percentual de 60%, já na avaliação final foi obtido o grau 5 representando o percentual de 100% de força muscular e no Questionário King’s Health de qualidade de vida obteve respectivamente 32 pontos (68%) e 20 pontos (80%). Conclusão: o método Pilates associado ao tratamento da incontinência urinária mostrou-se efetivo, promovendo melhora na qualidade de vida e na força muscular do assoalho pélvico. Sugerem-se casuísticas maiores para se obter uma conclusão efetiva da técnica. Unitermos: exercícios de alongamento muscular, Incontinência urinária, fisioterapia, treinamento de resistência 37 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Uso da realidade virtual na recuperação da estabilidade postural em portadores da doença de parkinson Juliana Rezende Valladares1, Adriana Teresa Silva 2 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2.Fisioterapeuta, docente do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Relatar o caso de dois pacientes apresentando instabilidade postural decorrente da Doença de Parkinson (DP) e analisar os efeitos da Realidade Virtual (RV) na recuperação do equilíbrio. Método. O tratamento foi realizado em dois pacientes do sexo masculino, tendo em média 64 anos, diagnóstico clínico de DP e classificados no estágio III da escala de Hoehn e Yahr. Para avaliação utilizou-se o mini exame do estado mental, a escala de Berg e o Timed Get Up and Go Test (TUG). Para o tratamento utilizou-se a RV, dispondo-se do hardware Nintendo Wii e da plataforma Wii Balance Board. O acompanhamento ocorreu durante dois meses, duas vezes na semana, com sessão de uma hora, foram realizadas cinco atividades sendo repetidas cinco vezes. Resultados. Na escala de Berg, o indivíduo 1 somou 50 pontos na avaliação, 46 na reavaliação e 46 no follow- up; o indivíduo 2 somou 48, 52 e 54 pontos respectivamente. No TUG o indivíduo 1 fez 16 segundos na avaliação, 16 na reavaliação e 18 no follow- up; o indivíduo 2 fez em 20, 17 e 16 segundos respectivamente. Conclusão. A RV pode promover a melhora do equilíbrio, sugere-se um aumento da amostra para averiguar os resultados. Unitermos. Realidade Virtual, Doença de Parkinson, Instabilidade Postural 38 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia AVALIAÇÃO POSTURAL NO PACIENTE TRANSTIBIAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA AMPUTADO Laureana Marina da Silva1, Ana Mayra da Silva1, Danillo Barbosa2, Luiz Henrique Gomes Santos3 (orientador). 1 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Guaxupé - UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil; 2Fisioterapeuta, Mestre e Doutorando pela Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, São José dos Campos/SP, Brasil; 3Fisioterapeuta, Mestre em Biotecnologia pela Unaerp, Professor e Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Guaxupé – UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil. Endereço para Correspondência: [email protected] Objetivo. Ressaltar a importância da avaliação postural e conscientização corporal em pacientes amputados e demonstrar a aplicabilidade de um programa preventivo de análises posturais. Método. Realizou-se um estudo de caso com um paciente do gênero masculino, 56 anos, que realizou cirurgia de amputação transtibial de membro inferior direito. O paciente é diabético e protetizado. Para a realização desta avaliação o paciente ficou na posição de pé simétrica, atrás do simetógrafo, de vista lateral, frontal e posterior voltado para o avaliador, procurando ficar com o pé afastado na largura do quadril, o olhar na horizontal e membros superiores soltos ao longo do corpo. Resultados. Através da análise postural, observou-se que o paciente apresentou anormalidades posturais como escoliose lombar, rotação de tronco para o lado amputado além de assimetria de cristas ilíacas. Conclusão. Sugere-se a necessita de adotar a análise postural durante o processo de avaliação física do paciente desde o período de pré-amputação até o período de pós protetização, favorecendo a melhor qualidade de vida ao paciente, com relação à diminuição das dificuldades encontradas durante o período de protetização, quanto à diminuição do gasto energético durante a deambulação destes pacientes. Unitermos. Avaliação postural, amputação transtibial e relato de experiência. 39 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Abordagem fisioterapêutica do neuroma de morton: relato de experiência Ana Mayra da Silva1, Laureana Marina da Silva1, Danillo Barbosa2, Luiz Henrique Gomes Santos3 (orientador). 1 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Guaxupé - UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil; 2Fisioterapeuta, Mestre e Doutorando pela Universidade Camilo Castelo Branco - Unicastelo, São José dos Campos/SP, Brasil; 3Fisioterapeuta, Mestre em Biotecnologia pela Unaerp, Professor e Coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Guaxupé – UNIFEG, Guaxupé-MG, Brasil. Endereço para Correspondência: [email protected] Objetivo. Demonstrar a eficácia do protocolo de tratamento conservador baseado em técnicas manuais na recuperação funcional de uma paciente que apresenta neuroma de morton e os impactos deste na qualidade de vida. Método. O estudo trata-se de um relato de caso de uma paciente M.M.S. com 44 anos de idade, gênero feminino, doméstica, teve através do exame por imagem de ressonância magnética o diagnóstico de neuroma de Morton entre quarto e quinto metatarso do pé esquerdo na região do antepé. O presente trabalho propôs um protocolo de tratamento fisioterapêutico que sugeriu a utilização de técnicas de terapias manuais associada a recurso regenerativo como o ultrassom e também a aplicação do recurso hidrotérmico. Resultados. A diminuição do quadro álgico, melhora funcional, ocasionando uma melhor qualidade de vida. Conclusão. O presente trabalho pode considerar que o método de tratamento utilizado, obteve bons resultados clínicos como, eliminação do quadro álgico, melhora na funcionalidade da paciente, através de melhoria na realização de suas AVDs, aumento da ADM, aumento da força muscular do membro inferior na região distal. Logo, pode se sugerir que a intervenção fisioterapêutica proporciona uma melhor qualidade de vida. Unitermos. Fisioterapia, neuroma de Morton e relato de experiência. 40 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Levantamento da incidência de risco ergonômico e lombalgia em operadores de caixa de supermercado. Lucas Jupiaçara Guimarães ¹, Anderson Luís Coelho ² 1. Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Graduado em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR), Especialista em Reabilitação Interdisciplinar do Idoso pela Faculdade de Ciências Médicas de minas gerais (FCMMG), Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR) RESUMO Objetivo: Identificar a incidência de lombalgia em operadores de caixas de supermercado, em Pouso Alegre, e levantar seu risco ergonômico. Pesquisa aprovada pelo CEP/ UNIVAS, pelo protocolo 1572/2011. Método: amostra constituiu de 15 colaboradores que exerciam a função de operadores de caixa. Instrumentos utilizados para avaliação: Questionário breve não estruturado para conhecer dados sóciodemográficos; Questionário Roland-Morris para identificação de sintomas de lombalgia e Checklist Couto para verificação de risco ergonômico. Resultados: No Questionário breve não estruturado, verificou-se que 66,67% apresentaram queixas de dor lombar e observou-se a incidência de dor em outras partes do corpo. O Questionário Roland Morris, revelou que quatro colaboradores tiveram escore “zero”, sugerindo ausência de comprometimento funcional de dor lombar. Nos onze restantes os escores variaram de 2 a 11, indicando presença de comprometimento funcional. Na avaliação do Checklist de Couto, 86,67% dos colaboradores consideraram o posto de trabalho com fator biomecânico de moderada importância. Conclusão: No início deste estudo, outras empresas do mesmo ramo foram procuradas por serem de maior porte e possuírem quadro funcional maior, acreditando possuírem amostra mais expressiva, porém seus gestores negaram a autorização. Nesta pesquisa apenas os colaboradores foram estudados, desconsiderando os fatores ambientais, físicos, químicos e biológicos. Palavras-chave: Caixas de supermercado, risco ergonômico, lombalgia. 41 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise dos parâmetros fisiológicos em exercícios realizados pela realidade virtual Luciano Moreira de Souza 1; Álvaro César Oliveira Penoni 2; Fábio Luíz Figueiredo3; Raquel Annoni 4; Sidney Benedito Silva 5. Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 – Professor do curso de Fisioterapia e Educação física - Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS e UNILAVRAS. 3 – Professor do Centro Universitário de Itajubá – FEPI. 4 – Professora Doutora do curso de Fisioterapia - Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVÁS. 5 – Professor do Curso de Fisioterapia - Universidade do Vale do Sapucaí – UNIVAS, professor dos cursos de Fisioterapia e Educação Física – Centro Universitário de Itajubá – FEPI. RESUMO Objetivo. Analisar parâmetros fisiológicos produzidos pelos exercícios de realidade virtual em indivíduos sedentários. Método. Selecionadas 10 mulheres, idade 20,9 ± 1,37 anos, massa 58,75 ± 8,02kg, altura 163,20 ± 5,41cm, sedentárias, alunas de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí. Foram analisados FC, pressão arterial, duplo produto e lactato sanguineo. As voluntárias foram pesadas, mensurados altura, FC, PA, nível de lactato antes e após o exercício. Para coleta utilizou-se frequencímetro, lactímetro e fitas, esfigmomanômetro, estetoscópio, vídeo game Sony (Nintendo® Wii) na modalidade boxe, no qual todas voluntárias jogaram por 10 minutos ininterruptos. Ao final foram reavaliados os mesmos parâmetros citados acima. Resultados. No lactato inicial e final verificou-se aumento significativo (p < 0,0035), no aspecto e produção de fadiga após o exercício. Em relação ao duplo produto verificou-se aumento significativo (p < 0,0001), caracterizando aumento no consumo de oxigênio. Quanto a PAS foi obtido p=0,0025; em relação a PAD p= 0,0058. Conclusão. Verificou-se que o exercício boxe realizado pela realidade virtual, mostrou-se altamente eficaz no trabalho aeróbico produzindo fadiga, aumento do consumo de oxigênio, alto gasto energético, conseqüentemente uma maior solicitação do sistema cardiovascular e periférico, podendo ser uma ferramenta excelente para o uso em academias e centro de reabilitação. Unitermos. Realidade Virtual. Fadiga. Lactato Sanguíneo. 42 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Manual de orientações e atividades básicas para cuidadores de idosos com demência leve à moderada Luiza Faria Teixeira1 Érika Sayuri Takao2; Raquel Reis Rodrigues3; Marilda Mori4 1 Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Gerontológica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Gerontológica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP, Brasil. 3 Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Gerontológica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP, Brasil. 4 Supervisora de Estágio do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo-SP, Brasil. RESUMO Objetivo: Iniciar processo de validação de um manual educativo para a contribuição de orientações pertinentes a idosos com demência. Método: Pesquisa de desenvolvimento metodológico com a utilização do modelo de Pasquali. Os dados foram coletados em outubro de 2009 à janeiro de 2010, em dois momentos: 1º) Análise de conteúdo por 9 juízes, através de uma equipe multiprofissional de saúde 2º) Análise semântica por 4 cuidadores de idosos. Os questionários foram organizados na escala Likert com itens distribuídos em blocos e analisados através de estatística descritiva. Resultados: A validação proposta foi satisfatória pela análise dos avaliadores, pois a maioria das respostas recebeu conceitos adequados, apresentando discordância no bloco de estrutura e apresentação na análise dos juízes especialistas em quatro itens mesmo sem respostas inadequadas; e discordância na análise semântica proposta pelos cuidadores de idosos quanto a organização em um item. Quanto ao parâmetro de 70% de concordância nos conceitos, 18 itens atingiram a meta proposta, e 4 abaixo do parâmetro. Conclusão: Considera-se que o manual educativo possa contribuir para a promoção da saúde, prevenção das complicações da demência, desenvolvimento de habilidades de seus usuários e favorecer a autonomia e a motivação de fisioterapeutas para a criação de novas tecnologias educativas. Unitermos: Tecnologia educacional, Cuidadores de idosos, Demência 43 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Uso da realidade virtual em pacientes com Paralisia Cerebral – Revisão de Literatura. Marcela Lacerda Carneiro1 (autor), Andréia Maria Siva2 (orientadora) 1 Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia (UNIMEP), Professor colaborador da UNIVAS, Pouso Alegre - MG, Brasil Endereço para Correspondência: Andréia Maria Silva, Benjamin Constant, 93, AlfenasMG, CEP: 37130-000 RESUMO Objetivo: realizar uma revisão bibliográfica sobre a aplicação da realidade virtual em portador de Paralisia Cerebral. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico no período de 2000 a 2010 de pesquisas em bases de dados eletrônicos que utilizaram a aplicação da realidade virtual em pacientes com paralisia cerebral. Encontrou-se 5 artigos sobre a realidade virtual em pacientes com paralisia cerebral. Conclusão: A realidade virtual foge dos exercícios fisioterapêuticos convencionais, muitas vezes monótonos e repetitivos, proporcionando desafios novos ao paciente com maior motivação, segurança e resultados significativos, segundo os estudos citados. A carência de estudos sobre este tema encoraja a realização de estudos futuros. Palavras-chave: Realidade Virtual, Paralisia Cerebral, reabilitação 44 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Correlação entre a força muscular e a capacidade funcional no préoperatório com a mecânica pulmonar no pós operatório de revascularização do miocárdio. Mariana de Souza Mariano 1 e Raquel Annoni 2. 1 Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP), Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). Endereço para correspondência: [email protected] RESUMO Objetivo: Analisar a correlação entre a força muscular respiratória e a capacidade funcional no pré-operatório revascularização do miocárdio com a mecânica pulmonar no pós-operatório. Método: Foram avaliados 12 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, de ambos os gêneros, e idade entre 40-70 anos. No préoperatório foram avaliadas a força muscular respiratória (PImax) e (PEmax), o pico de fluxo expiratório e o teste de caminhada de 6 minutos. No pós-operatório imediato, foram coletados os parâmetros ventilatórios e calculada a complacência pulmonar. Resultados: Não houve correlação entre a força muscular, complacência pulmonar e pico de fluxo no pré-operatório com a mecânica pulmonar no pós-operatório, mas observou-se que a complacência estática correlacionou-se positivamente com a complacência dinâmica, que a PEmáx associou-se com o pico de fluxo expiratório, e o tempo do teste de caminhada correlacionou-se positivamente com a distância percorrida durante o teste. Conclusão: Conclui- se que, nesta população, as medidas de força muscular respiratória e capacidade funcional não podem ser utilizadas como preditoras de alterações da mecânica pulmonar no pós-operatório de revascularização do miocárdio. Palavras-chave: Cardiopatia isquêmica, Revascularização do Miocárdio, Pico de fluxo, Mecânica Pulmonar, Teste de Caminhada de Seis Minutos, Ventilação Mecânica 45 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Existe correlação entre a postura e a incontinência urinária feminina? revisão de literatura Michele Rita Oliveira Miguel1, Marília Fernandes Andrade1, Jéssica Abreu Pires1, Adriana Arruda Piccini1, Nathalia Ribeiro Berdu1, Sabrina da Silva Guimarães1 , Denise Hollanda Iunes2, Carmélia Bomfim Jacó Rocha2, Leonardo César Carvalho 2, Simone Botelho Pereira 2,3 1Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG. 2Docente da Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG. 3Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Cirurgia – área de Urologia Feminina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – FCM/UNICAMP. RESUMO Objetivo: investigar, por meio de revisão da literatura, quais os achados sobre a relação entre a postura e a incontinência urinária. Metodologia: foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Elsevier, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, utilizando-se como palavraschaves “incontinência urinária feminina” (female urinary incontinence), “assoalho pélvico” (pelvic floor), “fotogrametria” (photogrammetry) e “postura” (posture) e tendo como limite a data de publicação até agosto de 2011. Resultados: foram incluídos 12 artigos publicados entre 2005 e 2011 que avaliaram um total de 1764 indivíduos com idade média de 53,7 anos para verificar se há correlação entre a postura e a incontinência urinária. Foram excluídos um total de 9 artigos devido a não especificação exata da etiologia da incontinência urinária. Os resultados obtidos foram estatisticamente significativos em 75% dos estudos analisados, sugerindo a correlação entre a postura e incontinência urinária. Conclusão: apesar de 75% dos estudos analisados apresentarem resultados favoráveis à correlação entre a postura e a incontinência urinária as divergências metodológicas observadas nestes estudos comprometem a comprovação dos dados obtidos. São necessários novos estudos clínicos, controlados, amostras maiores e homogêneas para obtenção de evidências que permitam comprovar essa correlação. Unitermos: incontinência urinária feminina, assoalho pélvico e postura. 46 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia PROJETO PROSA- PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO EM SAÚDEAvaliação do conhecimento dos acadêmicos do curso de fisioterapia sobre o câncer de mama e próstata. Miriam Campos Ribeiro1 (autora); Rita de Cássia Lima1 (autora) Marina Aparecida Gonçalves Pereira 2 (colaboradora); Luciana Auxiliadora de Paula Vasconcelos3 (colaboradora); Délcia Barbosa de Vasconcelos Adami4(orientadora), 1 Acadêmicos do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)Minas campus Poços de Caldas, Brasil; 2Fisioterapeuta, mestre em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Professora do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)- Minas campus Poços de Caldas, Brasil; 3 Fisioterapeuta, doutora em Neurociências e comportamento pela Universidade de São Paulo (USP), Professora do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)- Minas campus Poços de Caldas, Brasil; 4Fisioterapeuta, mestre em Ciências Biomédicas pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Professora do curso de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica (PUC)- Minas campus Poços de Caldas, Brasil. A principal fonte de informação que culminou na intenção do presente projeto foi à divulgação pelo INCA da estimativa do aumento da incidência de câncer no Brasil para os anos de 2010/11. A fisioterapia tem se inserido de maneira tímida nessas abordagens, assim é primordial inserir o fisioterapeuta nesse contexto desde a sua graduação. O objetivo do projeto é criar instrumentos de interação com a comunidade com intuito de difundir conhecimentos científicos sobre a prevenção primária do câncer de mama e próstata, provocar reflexões, estimular mudanças de atitudes e práticas no cotidiano. Foi apresentado um questionário auto-aplicável contendo perguntas socioeconômicas e de conhecimentos específicos sobre câncer. No primeiro momento, participaram do projeto acadêmicos do curso de fisioterapia da PUC campus Poços de Caldas, no total de 75 alunos sendo 65 mulheres e 10 homens. A partir do levantamento de dados, percebe-se que acadêmicos da área da saúde, nem sempre tem a informação correta sobre o câncer e não tomam as devidas precauções primárias. Assim reforçamos o intuito de levar a informação correta, propondo estratégias apropriadas para a informação, além de disseminar a importância da prevenção e da detecção precoce das mesmas através de exames auto-aplicáveis e clínicos. Unitermos: Câncer de Mama e Próstata, Fisioterapia, Serviço de atenção primária. 47 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Descrição de um paciente com neurofibromatose tipo 1 Mônica Nishimori Ishiry1, Diego Guimarães Openheimer2, Anderson Luis Coelho3, Sissy Veloso Fontes4, Acary Souza Bulle Oliveira5, Marcelo Reina Siliano6 1 Fisioterapeuta, Pós graduada na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil; 2 Fisioterapeuta, Pós graduado na Faculdade de Ciências e Saúde (FACIS), São Paulo-SP, Brasil; 3 Fisioterapeuta, Mestre em Educação pela Universidade Vele do Rio Verde (UNINCOR), Coordenador do Curso de Graduação em Fisioterapia e Docente da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 4 Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Coordenadora do Curso de Especialização em Teorias e Técnicas para Cuidados Integrativos da UNIFESP, São Paulo-SP, Brasil; 5 Neurologista, Pós doutorado pela Columbia University, Médico e responsável pelo setor de doenças neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo-SP, Brasil; 6Fisioterapeuta, Mestre em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Docente da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), São Paulo-SP, Brasil. Introdução: O termo neurofibromatose é utilizado para um grupo de doenças genéticas que afetam o desenvolvimento dos tecidos neurais. É caracterizada por alterações na pigmentação cutânea e crescimento tumoral em qualquer parte do corpo. Objetivos: Relatar o caso de um paciente com neurofibromatose Tipo 1. Métodos: Foi avaliado um paciente do gênero masculino (22 anos). Os dados foram obtidos através da ficha de avaliação, escala de BERG, questionário Short Form – 36 (SF-36), escala de Barthel, escala de Fugl-Meyer, escala modificada Asworth e avaliação da força muscular. Resultados: Após a intervenção fisioterapêutica, paciente apresentou melhora nas escalas aplicadas, sendo as mais significativas na escala de Barthel e de Berg, onde esta demonstrou melhora do equilíbrio com aumento de 10 pontos. No SF-36 houve melhora na capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde e saúde mental. Na Fugl-Meyer houve melhora na dor, sinergia flexora e extensora, controle de punho, mão, coordenação, movimentos com e sem sinergia, e melhora da força muscular. Conclusão: Conclui-se que a fisioterapia resultou em melhoras funcionais e motoras. Porém, por se tratar de um relato de caso, é aconselhável que mais trabalhos sejam realizados com um número maior de pacientes para uma confirmação estatística. Unitermos: Neurofibromatose; Fisioterapia; Astrocitoma 48 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Aplicação de um protocolo adaptado da terapia por contensão induzida - estudo de um caso Sidney Benedito Silva1, Mônica Nishimori Ishiry2, Mariana Pereira Borges3; Rodrigo Deamo Assis4 1 Fisioterapeuta, Professor do curso de Fisioterapia Centro Universitário de Itajubá (UNIVERITAS) e Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). 2 Fisioterapeuta, Pós graduada na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 3 Fisioterapeuta, Pós graduada no Centro Universitário de Itajubá (UNIVERSITAS). 4 Fisioterapeuta, Doutor em Neurologia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Endereço para Correspondência: [email protected] Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado por um déficit neurológico focal súbito que apresenta uma interrupção sangüínea de uma região encefálica. A Terapia por Contensão Induzida (TCI) é um tratamento adjunto à fisioterapia convencional e consiste no treinamento intensivo, prática de repetições funcionais e restrição do membro superior não-parético em pacientes com hemiparesia devido a um AVE. Objetivos: O objetivo foi avaliar a resposta motora de um protocolo adaptado da TCI Métodos: O estudo foi conduzido com um paciente do gênero masculino, 48 anos, com histórico de AVE isquêmico, apresentando hemiparesia à esquerda. Para a avaliação foram utilizadas as escalas de Fugl-Meyer, de Ashworth Modificada e a goniometria de extensão de punho. Resultados: Após o tratamento o paciente foi reavaliado, apresentando melhora na função motora do membro superior, na sensibilidade e na extensão ativa de punho. Conclusão: Pode-se concluir que a TCI é eficaz para pacientes com seqüelas de AVE. O estudo também demonstrou não haver diferença significativa entre protocolos com tempo de tratamento diferentes. Unitermos: Acidente Vascular Encefálico, Terapia por Contensão Induzida, Neuroplasticidade. 49 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise dos efetios da realidade virtual na função do MS de pacientes hemiparéticos acometidos por AVE Monise Alexandra da Silva1, Adriana Teresa Silva2 1 Discente do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Especialista em neurologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Professora do curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí ( UNIVÁS), Pouso Alegre – MG, Brasil. Endereço para correspondência: Adriana Teresa Silva, Avenida Pref. Tuany Toledo, 470 CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG. [email protected] RESUMO Objetivo. Analisar o efeito da RealidadeVirtual (RV) na função do membro superior (MS) de um paciente hemiparético após Acidente Vascular Encefálico isquêmico e verificar a permanência do efeito a longo prazo. Metodologia. Estudou-se o caso de 1 indivíduo, 59 anos, gênero masculino, hemiparesia à esquerda Para avaliação foram utilizados: escala de avaliação motora de Fugl-Meyer (UE-FMA), Inventário da Extremidade do MS (MAL), teste de Habilidade Motora do MS (THMMS). A RV foi aplicada através de um hardware da marca NINTENDO®, modelo WII, sofware Wii Sports, uma TV de 29 polegadas (CCE), controle Wiimotte. O indivíduo seguiu 4 etapas: 1. Alongamento passivo do MS; 2. Foi demostrado a maneira correta de aplicação; 3. O indivíduo executou os 5 jogos com intervalo de 5 minutos entre cada jogo; 4. Alongamento passivo do MS. Realizou-se 2 semanas consecutivas, duração de 1 hora e 15 minutos. O escore inicial obtido pela UE-FMA foi 53 final 52 follow-up 2 meses: 55, 4 meses: 63, 6 meses: 63; o escore inicial obtido pelo Inventário de MAL foi de 173 final 173, follow-up 2 meses: 188, 4 meses: 230 e 6 meses: 231, no THMMS o escore inicial foi 78, final 67, follow-up 2 meses: 99, 4 meses: 99, 6 meses 105. Conclusão. A RV promoveu neste estudo melhora da função do membro superior e permanência dos resultados, sugerindo melhora da plasticidade cerebral. Unitermos: Acidente Vascular Encefálico, reabilitação e realidade virtual 50 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Risco de quedas, fatores associados e capacidade funcional em idosos institucionalizados Nathália Rochelle Moreira Prianti 1(autor),Carina Romanielo Gomes 1(co-autor), Débora Almeida Galdino Alves 2(orientador) 1.Fisioterapeutas do Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras-MG, Brasil. 2.Fisioterapeuta, Pós graduada em Geriatria e saúde da mulher, Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professora do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras-MG, Brasil. [email protected] Centro Universitário de Lavras – UNILAVRAS Objetivo. Descrever a ocorrência e o risco de quedas entre idosos institucionalizados; identificar os fatores intrínsecos e extrínsecos do risco de queda, bem como avaliar a capacidade funcional dos idosos. Método. Foram analisados 40 idosos residentes na instituição de longa permanência Lar Augusto Silva, Lavras – MG. O risco de quedas foi avaliado através do Teste de Mobilidade funcional- Timed Up and Go e pela Escala de Equilíbrio de Berg. A capacidade funcional foi avaliada pelo índice de Katz e os fatores de riscos extrínsecos pela Escala Ambiental de Risco de Quedas. Resultados. Mediante aos resultados, foi possível observar que a prevalência de quedas anteriores foram de 30% sendo 2,5 resultantes em fraturas. Os fatores intrínsecos encontrados para o risco de quedas foram os medicamentos e distúrbios da marcha. O ambiente institucional apresentou um médio risco de queda. Dos 40 idosos avaliados, 87% apresentaram médio e alto risco para as quedas e 77,5% apresentaram déficit de equilíbrio para as quedas. Em relação à capacidade funcional, 75% dos idosos avaliados foram classificados com independência. Conclusão. Não houve associação entre risco de quedas e o gênero, idade e ocorrência de quedas anterior. Unitermos. Quedas em idosos, Capacidade Funcional, institucionalização. 51 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Caracterização dos idosos pertencentes a faculdade aberta da terceira idade do ponto de vista cardiovascular Paula Passos França¹ (autor), Diego Henrique da Silva Benedetti² (co autor), Edimar Donizete dos Reis¹ (co autor), Monica Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane Cristine Ferreira4(orientador). 1. Bacharel em Fisioterapia, Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG), Guaxupé - MG, Brasil. 2. Fisioterapeuta. Pós graduando em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-SP, Brasil. 3. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG, Brasil. 4. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP), Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. Endereço para Correspondência: Rua Tenente Lazaro Pereira nº 75, Jd. Noronha CEP 37.550-000 - Pouso Alegre, MG, e-mail: [email protected] Resumo Verificar o perfil de idosos pertencentes ao grupo FATI (Faculdade Aberta da Terceira Idade) do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé quanto às condições cardiovasculares. Metodos: foi analisado 63 fichas de avaliação cardiovascular no qual os idosos da FATI haviam sido submetidos para realização de ativididade fisica. Foram analisadas 63 fichas e selecionadas 31. Resultados: 24 (77,41%) mulheres e 7 (22,58%) homens, faixa etária entre os idosos foi dividida em intervalos de 60-69 anos 21 (67,75%) e 70-70anos, 10 (32,25%), peso médio 68,39 Kg, Altura média (1,62 m), Índice de Massa corpórea de (25,86), Freqüência cardíaca (66,6 bpm), Freqüência cardíaca máxima (157,96 bpm), PAS 128 mmHg e PAD 87 mmHg; ausculta cardíaca não fora percebido nenhum distúrbio relevante na amostra pesquisada. Da análise dos dados, é importante mencionar que a maioria dos entrevistados (90,32%) praticaram atividade física e nenhum indivíduo apresentou valores que pudessem classificá-los como hipertensos. Daí pode-se relacionar o exercício como sendo fator que pode retardar ou inibir o surgimento da hipertensão arterial, como já foi demonstrado em diversas pesquisas. Conclusão: a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo são necessárias para a promoção da saúde e da qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. Palavra chaves: idoso; sistema cardiovascular; atividade fisica 52 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Oxigenoterapia: Revisão Integrativa da literatura Diego Henrique da Silva Benedetti¹ (autor), Paula Passos França ² (co autor), Edimar Donizete dos Reis² (co autor), Monica Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane Cristine Ferreira4(orientador). 1. Fisioterapeuta. Pós graduando em Fisioterapia Traumato-Ortopédica pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto-SP, Brasil. 2. Bacharel em Fisioterapia, Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG), Guaxupé - MG, Brasil. 3. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG, Brasil. 4. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP), Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. Resumo O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise das evidências científicas disponíveis sobre a oxigenoterapia no paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) por meio de uma revisão integrativa. Método: Questão norteadora da revisão: “A oxigenoterapia contribui para a qualidade de vida do paciente com DPOC?”. Optouse como fonte de levantamento de dados a base Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), acervo BIREME. Artigos selecionados: ARTIGO 1. Efeito da Oxigenoterapia e Broncodilatadores no Desempenho Físico de Pacientes com DPOC _ FERREIRA, C.A 2005; ARTIGO 2. Influência do Sistema de Fornecimento de Oxigênio na Qualidade de Vida de Pacientes com Hipoxemia Crônica _ TANNY, ET AL., 2007. Resultados: O Estudo 1 observou que houve melhora no desempenho físico dos pacientes após administração dos broncodilatadores e oxigenoterapia; O Estudo 2 observou melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes hipoxêmicos após oxigenoterapia. Conclusão: Podemos dizer que a oxigenoterapia aumenta a sobrevida dos pacientes, contribui com a qualidade de vida, diminui a necessidade de internações hospitalares, assim como melhora os sintomas neuropsiquiátricos decorrentes da hipoxemia crônica e reduz os gastos dos sistemas de saúde. Palavras-chave: DPOC, oxigenoterapia domiciliar, fisioterapia 53 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia A relação entre golpes e lesões em atletas de competição do judô Rafael Felipe Castilho1(autor), Daniel Hideki Kan2 (co-autor), Everton Luiz dos Santos3(co-autor), José Renato Romero3(co-autor), Alexandre Sabbag da Silva3,4(coautor). ¹ Fisioterapeuta, Mestrando pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São PauloSP, Brasil. 2 Fisioterapeuta da Associação Desportiva Classista / Finasa Osasco – Osasco-SP, Brasil 3 Fisioterapeuta, Docente da Universidade Guarulhos (UNG), Guarulhos-SP, Brasil 4 Fisioterapeuta, Docente do Centro Universitário Sant’Anna, São Paulo-SP, Brasil Endereço para correspondência: [email protected] Introdução: O judô é um esporte de contato, onde a força física é exigida. A prática de torções e pivoteios, gera grande ocorrência de lesão. Objetivo: Determinar a relação entre os golpes aplicados e as lesões musculoesqueléticas em atletas de competição do judô masculino. Metodologia: Foram analisados 40 atletas adultos, 18 a 40 anos, de 4 academias do Estado de São Paulo. Os dados referentes ao atleta e as lesões foram registradas por meio de questionário. Resultados: Todos os atletas analisados relataram lesões, totalisando 193 ocorrências. As quedas, principalmente para quem recebe o golpe, foi o principal mecanismo de lesão. As regiões anatômicas mais lesadas pelos golpes foram ombro (12,9%) e joelho (19,8%). Os tipos de lesões mais causados pelos golpes de projeção foram entorse (32,5%) e contusão (18,8). Os golpes mais lesivos para quem aplica o golpe foram uchi mata, morote seoi nague e o soto gari (17% cada). Os golpes mais lesivos para quem recebe o golpe foram juji gatame (22%), uchi mata e morote seoi nague (12% cada). A maioria das lesões foram leves 36% e ocorreram principalmente no treinos 62%. Conclusões: As lesões musculoesqueléticas foram mais visíveis na região do ombro e joelho, exigindo programas intensivos de prevenção e acompanhamento de atletas de competição do judô. Unitermos: Lesões esportivas, Judô, Fisioterapia. 54 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Escolaridade e Tabagismo: Qual a relação com o idoso? Rafael Felipe Castilho1(autor), Everton Luiz dos Santos2(co-autor), José Renato Romero2(co-autor), Alexandre Sabbag da Silva2,3(co-autor). ¹ Fisioterapeuta, Mestrando pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São PauloSP, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Docente da Universidade Guarulhos (UNG), Guarulhos-SP, Brasil 3 Fisioterapeuta, Docente do Centro Universitário Sant’Anna, São Paulo-SP, Brasil Endereço para correspondência: [email protected] Objetivo: Identificar se o grau de escolaridade e o tempo de fumo influenciam na cessação do tabagismo em idosos. Metodologia: Estudo transversal de levantamento de dados de prontuários de pacientes participantes do programa anti-tabagistico de Instituição de Ensino Superior (IES) no município de Guarulhos. Para avaliar o grau de dependência nicotínica foi utilizado o questionário de tolerância de Fagerström, que identifica a magnitude de dependência da nicotina. Resultado: Fizeram parte do estudo 162 idosos, com idade média de 66 anos, 61% eram mulheres que apresentavam grau de dependência nicotínica médio, comparado 39% dos homens que apresentavam grau elevado, ambos os grupos fumavam a mais de 47 anos/maço. A escolaridade da população estudada se dividia em 15% de analfabetos, 11% ensino fundamental, 24% ginásio, 28% superior incompleto e 22% superior completo. Quando avaliado o número de pessoas que deixaram o hábito tabagistico de acordo com o grau de escolaridade, notou-se que 75% de analfabetos, 67% ensino fundamental, 81% ginásio, 74% superior incompleto e 78% superior completo deixaram de fumar. Não mostrando diferenças significativas entre as populações. Conclusão: A escolaridade e o tempo de fumo não influenciam na cessação do tabagismo. Unitermos: Tabagismo, Hábito e Idosos 55 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Tabagismo: Mais uma Perda no Processo do Envelhecimento de Idosos Rafael Felipe Castilho1(autor), Everton Luiz dos Santos2(co-autor), José Renato Romero2(co-autor), Alexandre Sabbag da Silva2,3(co-autor). ¹ Fisioterapeuta, Mestrando pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São PauloSP, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Docente da Universidade Guarulhos (UNG), Guarulhos-SP, Brasil 3 Fisioterapeuta, Docente do Centro Universitário Sant’Anna, São Paulo-SP, Brasil Endereço para correspondência: [email protected] Objetivo: Identificar se o tempo de fumo e o grau de dependência nicotínica influenciam na cessação do tabagismo em homens idosos. Metodologia: Estudo transversal de levantamento de dados de prontuários de pacientes participantes do programa anti-tabagistico de Instituição de Ensino Superior (IES) no município de Guarulhos. Para avaliar o grau de dependência nicotínica foi verificado o questionário de tolerância de fagerström, que identifica a magnitude de dependência da nicotina. O levantamento dos dados foi autorizado pela coordenação do programa antitabagistico da IES do município. Resultado: Fizeram parte do estudo 62 homens idosos, com idade média de 65 anos, apresentando grau de dependência nicotínica elevado, fumando a mais de 42 anos/maço. Com analise parcial do estudo notou-se que 79% dos participantes deixaram de fumar utilizando terapias de reposição de nicotina e medicamento antidepressivo, porém não foram analisados ainda os motivos do insucesso dos 21%. Todas os homens foram atendidas em grupos formados por 10 pessoas, e 70% apresentavam em avaliação característica de ansiedade e depressão antes da cessação do tabagismo. Conclusão: O grau de dependência e o tempo de fumo não influenciam na cessação do tabagismo em homens idosos. Unitermos: Tabagismo, Dependência e Idosos 56 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeito do tratamento da dor lombar crônica por meio de exercícios de estabilização central: uma abordagem através de posturas do método pilates Rafaela Garcia Santos1(autora), Flávio Henrique Furtado Vieira2(orientador) 1. Fisioterapeuta, graduada no Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras MG, Brasil. 2. Fisioterapeuta, Mestre em Administração pela Universidade Fumec (FUMEC), Professor do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Lavras (UNILAVRAS), Lavras-MG, Brasil. Endereço para Correspondência: Rua Ernane Vilela Lima, 1061, Centro, Nepomuceno – MG, 37 250-000. Trabalho realizado no Centro Universitário de Lavras – UNILAVRAS RESUMO Objetivo: verificar o efeito de um programa de treinamento de estabilização central, por meio de posturas do método Pilates, em pacientes com dor lombar crônica (DLC). Método: participaram do estudo 24 mulheres divididas em 2 grupos: grupo 1 com idade média de 23,92 ± 3,57 anos e grupo 2 com idade média de 21,83 ± 2,75 anos (grupo controle). O grupo 1 realizou 18 sessões de tratamento com duração de 45 minutos, 2 vezes por semana, durante 9 semanas. Foram realizadas séries de exercícios de estabilização no solo, com posturas do método Pilates. Foram avaliados, antes e depois do período de treinamento, o nível de funcionalidade (questionário Roland-Morris) e o nível de dor (Escala Visual Análoga). O grupo 2 não recebeu tratamento, apenas as avaliações da funcionalidade e dor. Resultados: o grupo 1 apresentou melhora significativa tanto no nível de funcionalidade (p = 0,012), como na redução da dor (p=000023). O grupo 2 não apresentou alterações significativas na funcionalidade e na dor (p > 0,05). Conclusão: o protocolo de exercícios foi efetivo na melhora da funcionalidade e da dor lombar, em indivíduos com DLC. Desta forma, pode-se concluir que as posturas do método Pilates, são indicadas no tratamento da DLC. Unitermos: dor lombar crônica; estabilização central; Pilates; Fisioterapia. 57 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia AJUSTE-SE Raíssa Alves Muniz Prado e Feliphe¹ (autor); Melissa Louyse Duarte¹ (co-autor); Aline de Oliveira Almeida¹, Caroline de Oliveira Marcon¹, Franciele Aparecida de Carvalho Silva¹; Gabriela Nagae Ocamoto¹; Hirlane Aparecida Castro¹; Luciana Aparecida Balieiro Freitas¹, Marcos Paulo Brás de Oliveira¹; Marília Fernandes Andrade¹; Monique Silva Rezende¹, Natália Menin Bertolucci¹; Natália Rennó Lemes¹, Nathalia Cristina de Souza Borges¹, Suellen Alves dos Santos¹; Carmélia Bomfim Jacó Rocha²; Denise Hollanda Iunes² (orientador); Simone Botelho Pereira², Leonardo César Carvalho². ¹ Discente do curso de Fisioterapia – UNIFAL-MG; ² Docente do curso de Fisioterapia – UNIFAL-MG Endereço para correspondência: [email protected] RESUMO O cuidado com a postura tem sido uma preocupação nos dias atuais devido ao diagnóstico cada vez mais precoce de alterações posturais e à grande incidência de dores na coluna vertebral. Fundamentado neste preceito foi criado um Programa de Estudo da Postura e do Movimento, envolvendo discentes e docentes do Curso de Fisioterapia – UNIFAL-MG. Baseado em dados de pesquisa realizada dentro da Instituição, o projeto aplica palestras e orientações que buscam manter o estado geral de seus servidores, e assim aumentar a qualidade do ambiente de trabalho. Propõem orientar a população em geral, quanto aos cuidados com a postura corporal e planejar atividades informativas sobre os cuidados com a postura. Foram confeccionados banners e panfletos educativos com dicas posturais, prevenções de quedas e o funcionamento da coluna vertebral. Os mesmos são utilizados e distribuídos durante as palestras. Nos encontros, são aplicados questionários para a obtenção de dados sobre a postura dos participantes. Baseado neles é possível detectar a posição mais adotada pelos mesmos ao sentar, e as regiões acometidas por dor. O projeto integra o acadêmico de Fisioterapia na promoção de saúde; realiza serviços à comunidade, por meio de orientações especializadas e expande o espaço de discussões clínicas e interdisciplinares. Unitermos: Fisioterapia. Postura. Orientações Ergonômicas. 58 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Estudo fotogramétrico da projeção do centro de gravidade e sua relação com a força Isométrica dos músculos Dorsiflexores e Flexores Plantares. ALVES, RS2; IUNES, DH1; PEREIRA, SBP1; ROCHA, CBJ1; SILVA, VR3, CARVALHO, LC1. 1 Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG 2 Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG 3 Residente em Saúde da Família pela Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG Endereço: [email protected] Resumo Introdução: Ao inclinar o corpo no plano sagital a projeção do centro de gravidade (CG) tende a acompanhar o movimento. Objetivo: Relacionar a força isométrica dos músculos do tornozelo com a projeção do CG pela fotogrametria. Metodologia: Foram avaliados nove voluntários com idade média 24±3anos, posicionados sentados, com os joelhos fletidos a 90° e tornozelos em neutro. A força isométrica dorsiflexora e flexora plantar foi coletada com auxílio de um dinamômetro (Capacidade de 200Kgf; Contração de 5 segundos) interligado a um microcomputador equipado com o software -se a análise fotogramétrica com auxílio do Software de Avaliação Postural (SAPO). Na análise estatística foi aplicada a correlação de Pearson. Resultados: Médias±Desvio-Padrão - Força dorsiflexora direita (FDD) 20,58±3,77Kgf; FDE - 22,82±3,89Kgf; Força Flexora Plantar Direita (FFD) 63,63±12,44Kgf; FFE - 63,54±9,00Kgf; Projeção do CG em relação ao plano sagital 23,28±3,26cm. Pearson: FIDDxCG (r=0,89); FIDExCG (r=0,95); FIFPDxCG (r=0,91); FIFPExCG (r=0,93). Conclusão: Na população avaliada pelo estudo a projeção do CG no plano sagital apresenta forte correlação com a força dorsiflexora e flexora plantar. Tal fato possui importância clínica, visto que fraqueza nesses grupos poderá ser representativa de deslocamento do CG para anterior ou posterior. Unitermos: centro de gravidade, força isométrica, fotogrametria. 59 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia A eficácia da carboxiterapia na assimetria do tecido adiposo em indivíduo pós-lipoaspiração. Estudo de caso Ricardo Chiaradia Cardoso1, Daniela Cristina Paioleti Paiva,1 Mariana Ribeiro Chagasco1, Ana Maria de Abreu.2. 1.Fisioterapeuta e Pós-Graduando em Fisioterapia Dermato-Funcional da Universidade José Rosário Vellano (UNIFENAS), Divinópolis-MG, Brasil. 2.Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela Universidade de Franca (UNIFRAN), Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade José Rosário Vellano (UNIFENAS), Divinópolis-MG, Brasil. Endereço para Correspondência. Rua Coronel João Notini N° 310/2° andar, Centro, Divinópolis - Minas Gerais. Telefone.(37)3213-8669, E-mail: [email protected] RESUMO Objetivo. Avaliar, de forma comparativa, os efeitos da carboxiterapia na correção da assimetria corporal, em paciente com seqüelas de pós-lipoaspiração, a partir de exames iniciais e finais de ultrassonografia. Método. O estudo foi realizado em um paciente, do sexo feminino, de 26 anos de idade, com alimentação normal e sem realização de atividade física. O método de avaliação utilizado foi o exame de ultrassonografia, realizado antes e após o tratamento. Foram realizadas 10 sessões de carboxiterapia, com intervalo de 48 horas. Resultados. A tabela 1 mostra os valores obtidos pela ultrassonografia, antes e após o tratamento com a carboxiterapia, onde constatamos as seguintes reduções do tecido adiposo em porcentagem. Área tratada Linha média direita Linha alba Linha média esquerda Antes 13,5 mm 16,7 mm 14,3 mm Depois 12,9 mm 16,4 mm 11,1 mm % redução 4,4 % 1,79% 22,38% Conclusão. Após a análise e interpretação dos resultados, encontramos evidências de que o tratamento de carboxiterapia, para tratamento de sequelas em paciente pós a lipoaspiração, tem se mostrado eficaz, com considerável diminuição da gordura localizada. Como este foi um estudo de caso clínico, sugerimos a realização de outros estudos, que utilizem amostras maiores. Unitermos. Carboxiterapia, Tecido Adiposo, Gordura Localizada, Lipoaspiração. 60 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Análise das variáveis que predizem sucesso na extubação de recémnascidos Rosely de Souza Domingues1, Denise Fortes Chibeni Ramos Rios2, Ricardo Cunha Bernardes3 Trabalho realizado no Hospital das clínicas Samuel Libânio (HCSL), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1.Bacharel em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS. 2.Especialista em Fisioterapia Pediátrica pela UCB e Docente responsável pela disciplina de Fisioterapia Pediátrica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí UNIVÁS. 3.Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Docente do Curso de Fisioterapia pela Universidade do Vale do Sapucaí - UNIVÁS. RESUMO Objetivo. Analisar as variáveis dos parâmetros pré extubação para que possam predizer o sucesso ou falha na extubação de recém-nascidos. Método. Realizou-se um estudo longitudinal, prospectivo e quantitativo, com amostra aleatória, composta por 18 recém-nascidos de ambos os gêneros, submetidos à ventilação mecânica invasiva. Foi utilizada uma ficha de avaliação preenchida com dados coletados dos prontuários dos recém-nascidos. Resultados. Este estudo apresentou uma população de recém-nascidos submetida à ventilação mecânica, por hipóteses diagnósticas, peso ao nascimento e idade gestacional variadas. A média e o desvio padrão das variáveis estudadas, para gênero masculino e feminino foram respectivamente: FR (16,5±2,1) e (18,4±6,6); PaCO2 (36,8±9,1) e (35,2±8,6); PaO2 (84,8±56,8) e (76,4±21,4); SpO2 (94,4±4,9) e (96,6±1,5); FC (128,8±14,9) e (139,4±23,7); FiO2 (25,8±7,2) e (26,4±4,9); PIP (15,8±1,2) e (15,8±1,1); PEEP (4,6±0,7) e (4,8±0,4) e dias de ventilação mecânica invasiva (10,8±6,9) e (12,2±10,3). Após a extubação 14(78%) fizeram uso de ventilação mecânica não invasiva (CPAP-N) e 4(22%) oxigenioterapia (O2 circulante). Dentro de 72 horas após extubação, apenas 1 recém-nascido necessitou de reintubação. Conclusão. Evidenciou-se que seguir as variáveis dos parâmetros pré-extubação sugeridas por diversos autores foi um método bastante confiável para se obter sucesso após a extubação, porém ainda fazem necessários estudos com maiores amostras. Unitermos: Recém-nascidos, extubação, ventilação mecânica invasiva. 61 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e do ultrassom terapêutico em pacientes com disfunções temporomandibulares e dor orofacial. Ruanito Calixto Junior1; Ricardo Cunha Bernardes2; Anderson Luís Coelho3. Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1 - Fisioterapeuta graduado pelo curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil; 2 – Fisioterapeuta, Mestre em Reabilitação pela UNIFESP, professor do curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil; 3 – Fisioterapeuta, Mestre em Educação pela UNINCOR, professor e coordenador do curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Analisar e verificar os efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e do ultrassom terapêutico na dor de pacientes com disfunções temporomandibulares e dor orofacial. Método. O grupo estudado foi composto por 4 mulheres, com idades entre 20 e 45 anos, avaliadas pelo Índice Anamnésico de Fonseca antes e após as dez intervenções, e a Escala Numérica de Dor, antes e após cada intervenção. As participantes foram tratadas através dos seguintes recursos eletrotermoterapêuticos: estimulação elétrica nervosa transcutânea, 150Hz, 50ms, limiar sensitivo, convencional e ultrassom terapêutico, 1MHz, 0,8w/cm², contínuo. O tratamento foi realizado por 2 meses sendo cada paciente submetida a dez sessões de fisioterapia, e a indução eletrotermoterapêutica foi aplicada na região da inserção do músculo temporal e sobre o músculo masseter bilateralmente. Resultados. Tanto a corrente TENS quanto o ultrassom terapêutico, tiveram resultados positivos no alívio da dor orofacial, diminuindo também os sinais e sintomas das disfunções temporomandibulares de acordo com o Índice Anamnésico de Fonseca. Conclusão. Observamos que a corrente TENS e o ultrassom terapêutico, podem ser eficazes no alívio da dor orofacial das pacientes estudadas, especialmente o ultrassom, porém há necessidade de mais estudos para elucidar os achados do presente, com uma amostra maior e mais representativa. Unitermos. Disfunções temporomandibulares. Tens. Ultrassom. 62 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Avaliação da força muscular do assoalho pélvico por meio de dinamômetria GUIMARÃES, Sabrina da Silva1(autor), PICCINI, Adriana Arruda1(autor), ABREU, Jéssica Pires¹(autor), ANDRADE, Marília Fernandes¹(autor), MIGUEL, Michele Rita Oliveira¹(autor), BERDU, Nathália¹(autor), JACÓ, Carmélia Bomfim2(co-autor), IUNES, Denise Hollanda2(co-autor), CARVALHO, Leonardo César2(co-autor), BOTELHO Simone2,3 (Orientador) 1 Acadêmicas do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas - UNIFALMG. 2 Docente da Universidade Federal de Alfenas UNIFAL-MG. 3 Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Cirurgia – área de Urologia Feminina da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – FCM/UNICAMP. Endereço para Correspondência: Profa. Dra. Simone Botelho Pereira Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700 Centro - Alfenas/MG Escola de Enfermagem – prédio R - sala 209 CEP: 37130-000 Telefone: (35) 3299-1380 [email protected] Objetivos. O dinamômetro é um instrumento para medir a força isométrica da musculatura de forma direta e confiável. Para o assoalho pélvico, utiliza-se equipamento em formato de probe endovaginal ou speculum, munidos de células de carga ou extensômetros e conectados a unidade de aquisição de sinais. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática sobre a utilização do dinamômetro como meio de avaliação da força muscular do assoalho pélvico feminino. Metodologia. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Elsevier, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, utilizando-se como palavras-chaves, “dinamômetro” (dynamometer), dinamometria (dynamometry), “assoalho pélvico” (pelvic floor) e avaliação da força do assoalho pélvico (strength evaluation of pelvic floor), tendo como limite a data de publicação até agosto de 2011. Resultados. Foram incluídos três artigos e uma dissertação de mestrado. Em um deles o dinamômetro foi testado em 17 mulheres nulíparas e continentes com idade média de 25,35 anos. Todos eles demonstram que o equipamento é confiável. Conclusão. O dinamômetro é considerado um instrumento promissor para medir a força dos MAP. Porém, devido ao baixo número de trabalhos publicados, faz-se necessário mais estudos sobre o assunto. Unitermos. Dinamômetro, dinamotetria, assoalho pélvico, avaliação da força muscular do assoalho pelvico. 63 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia VIDA ATIVA Amanda Alves Silva¹; Ana Cláudia Silva Ferreira¹; Bruno Henrique de Couto¹, Caroline de Oliveira Marcon¹ (autor); Débora Tazinaffo Bueno¹; Gabriela Nagai Okamoto¹, Luiza Araújo Vieira do Carmo¹, Melissa Louyse Duarte¹; Patrícia Silva de Camargo¹; Nathalia Cristina de Souza Borges¹, Rafaella Rocha Figueiredo¹, Samara de Oliveira Silva¹, Sabrina da Silva Guimarães¹; Vanessa Carvalho Leite Gama Rocha¹; Marcelo dos Reis Pacheco²; Carmélia Bomfim Jacó Rocha3; Denise Hollanda Iunes3; Simone Botelho Pereira3; Leonardo César Carvalho3. ¹ Discente do curso de Fisioterapia – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) ² Colaborador e coordenador do projeto Universidade aberta para a terceira idade (UNATI) 3 Docente do curso de Fisioterapia – Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) Endereço para correspondência: Avenida Afonso Pena, 728, apartamento 8,centro, Alfenas. RESUMO O aumento da expectativa de vida levou ao aumento do número de idosos e com isso um maior custo com a saúde para o sistema. Por isso há uma preocupação em desenvolver ações que favoreçam o envelhecimento de forma saudável. A prática de atividades físicas vem retardando os efeitos do envelhecimento e aumentando a qualidade de vida dessa população. No Projeto Vida Ativa exercícios são aplicados com o intuito de preservar a integridade motora dos participantes e diminuir a incidência de quedas. Este projeto atende os idosos, desde que não apresentem condições clínicas em que o exercício está contra-indicado. O atendimento é realizado no prédio A, uma vez por semana durante uma hora e as atividades são coordenadas pelos acadêmicos do curso e supervisionadas pelos professores. Semanalmente são realizados grupos de estudos onde se discutem artigos sobre envelhecimento, além do Estatuto do Idoso. Os resultados parciais obtidos demonstram que os participantes possuem uma boa capacidade funcional, apresentando uma autossuficiência para a realização de atividades diárias básicas. Este projeto permite ao aluno a integração na tríade ensino, pesquisa e extensão; a vivência na prática dos conhecimentos adquiridos na teoria e a prestação de serviços à comunidade por meio da ação profissional. Unitermos: idosos, exercícios e função. 64 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos da liberação miofascial e da auriculoterapia na fibromialgia estudo de caso. Rafaela Thárcia Mendes Pinto Ribeiro1, Daniel Vilela Nogueira 1, Sidney Benedito Silva1, 2, Paulo José Oliveira Cortez1. 1 - FEPI – Centro Universitário de Itajubá; 2 – UNIVAS – Universidade do Vale do Sapucai RESUMO Introdução: O paciente com diagnóstico de Fibromialgia apresenta pelo menos 11 dos 18 pontos dolorosos específicos pelo corpo, esses pontos também podem ser chamados de tender points. A dor nesses pacientes é o sintoma principal, sendo uma dor crônica e difusa que interfere significativamente na qualidade de vida desses indivíduos. Objetivo: Avaliar os efeitos das técnicas utilizadas e analisar o protocolo de tratamento desenvolvido na atuação das Técnicas de Liberação Miofascial e Auriculoterapia na diminuição da dor e na melhora da qualidade de vida desses indivíduos portadores da Síndrome da Fibromialgia. Metodologia: Participaram do estudo três pacientes do sexo feminino, encaminhadas ao Centro de Atenção a Saúde (CAS) da cidade de Piranguinho-Mg. O relato baseou-se na utilização de Técnicas de Liberação Miofascial nas áreas que apresentavam pontos sensíveis miofasciais e também no uso da Auriculoterapia com estímulos em pontos específicos do pavilhão auricular referente a dor do paciente. As sessões de tratamento com a 1° e 2° paciente foram realizadas em 10 dias com duração de 40 minutos e a 3° em 6 dias com e mesma duração, no mês de Setembro de 2010. Informações sobre a sensação dolorosa e a qualidade devida foram obtidas a partir da Escala Visual Análogas de Dor e com o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Conclusão: Pode-se concluir que a associação de dois Recursos Terapêuticos: Liberação Miofascial e a Auriculoterapia, pode contribuir positivamente na diminuição ou desaparecimento dos pontos sensíveis miofasciais e com uma melhora significativa na qualidade de vida. Palavras chave: Fibromialgia, Liberação Miofascial e Auriculoterapia. 65 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Subpopulações de Linfócitos B e T apontam para uma possível participação da autoimunidade na fisiopatologia da fibromialgia Luciana Souza Cota Carvalho1(autora), Luana Pereira Leite2(co-autora), Andrei Pereira Pernambuco3(co-autor), Thuanny das Graças Lima Arantes4(colaboradora), Sylvia de Oliveira Lima4(colaboradora), Camila Alvin Catizani5 (colaboradora), Ciro Mancilha Murad6 (colaborador), Débora D’Ávila Reis7(Orientadora). 1.Doutora em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 2.Fisioterapeuta, Mestre em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 3. Fisioterapeuta, Doutorando em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 4.Acadêmicas do Curso de Fisioterapia pelo Centro Universitário de Formiga (UNIFOR/MG); 5.Acadêmica do Curso de Medicina pela Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas-BH); 6. Acadêmico do Curso de Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); 7.Doutora em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). RESUMO Objetivo. A fisiopatologia da fibromialgia (FM) é ainda desconhecida e os relatos na literatura permanecem ainda contraditórios. Devido às discrepâncias encontradas no sistema imunológico de pacientes com FM, propusemos a hipótese de que estas podem ser explicadas pelo menos em parte, pela existência de subpopulações de fibromiálgicos geneticamente distintas. Fatores genéticos já tiveram sua participação atestadas nesta síndrome, no momento em que foram evidenciadas altas taxas de polimorfismos de genes envolvidos nos sistemas serotoninérgico, dopaminérgico e catecolaminérgico, os quais estão diretamente associados à FM. Método. Para investigar a hipótese acima, nós agrupamos os pacientes com FM de acordo com a expressão alélica do polimorfismo da região promotora do gene do transportador de serotonina (5-HTTLPR) e analisamos as subpopulações de linfócitos B e linfócitos TCD4+CD25high nos dois subgrupos de pacientes. Participaram do estudo 27 indivíduos com FM que cumpriram com os critérios para o diagnóstico da FM de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia e que se abstiveram do uso de medicamentos hipnóticos, sedativos ou psicotrópicos por um período de pelo menos duas semanas antes da coleta de sangue, 27 indivíduos saudáveis compuseram o grupo controle, estes possuíam gênero e idade semelhante às do grupo de fibromiálgicos. Os pacientes com FM foram subdivididos dentro do grupo L (homozigoto LL) ou grupo S (genótipo LS ou SS), logo após seguiram-se as avaliações da imunofenotipagem através da técnica de citometria de fluxo. Resultados. Ambos os subgrupos de fibromiálgicos (grupo L e S) apresentaram aumento significativo de linfócitos B1 (CD19+CD5+) e diminuição também significativa de células T regulatórias CD4+CD25high quando comparados aos indivíduos do grupo controle. Conclusão. Esses resultados sugerem uma possível conexão da patologia em questão com a autoimunidade e ausência de relação desta com o genótipo do 5-HTTLPR. Unitermos. fibromialgia, autoimunidade, fisiopatologia. 66 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Comportamento das variáveis hemodinâmicas após manobra de hiperinsuflação manual e aspiração traqueal em pacientes sob ventilação mecânica. Thaís Silva Bonifácio1; Érika Vieira de Sales2 Trabalho realizado na Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 1-Fisioterapeuta graduada pelo curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre-MG, Brasil; 2- Professora Especialista do curso de fisioterapia da Univás, Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO OBJETIVO. Verificar o comportamento das variáveis hemodinâmicas após manobra de hiperinsuflação manual e aspiração traqueal em pacientes sob ventilação mecânica, internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas Samuel Libânio. MÉTODO. Foram estudados 20 adultos com indicação de fisioterapia respiratória que foram submetidos à manobra de hiperinsuflação manual e aspiração traqueal. Foram avaliadas as seguintes variáveis: pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação periférica de oxigênio. As variáveis foram mensuradas antes, após, 30 minutos após e 120 minutos após o atendimento do fisioterapeuta. Para comparar se os valores médios e desvio padrão, antes e após as manobras foram estatisticamente significativos, foi realizado o teste de Friedman. RESULTADOS. Houve um aumento significativo na frequência cardíaca de 85,55 ±14,688 para 93,20 ±14,333 na mensuração imediatamente após, para 89,35 ±15,836 trinta minutos após e 91,35 ±17,29 cento e vinte minutos após o atendimento do fisioterapeuta. As outras variáveis não apresentaram alteração significativa. CONCLUSÃO. Os resultados sugerem que a aplicação das técnicas de hiperinsuflação manual e aspiração traqueal são viáveis, pois causam poucas alterações hemodinâmicas e são eficazes na remoção de secreção em pacientes sob ventilação mecânica. Palavra chave: Hiperinsuflação manual, aspiração traqueal, unidade de terapia intensiva. 67 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos da eletroestimulação diafragmática transcutânea Threshold® IMT pós-cirurgia cardíaca com CEC e Valdene Aparecida Pereira1, Érika Vieira de Sales2 1.Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2. Fisioterapeuta, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Analisar e comparar os efeitos da eletroestimulação diafragmática transcutânea (EDET) e Threshold® IMT no fortalecimento muscular respiratório de pacientes pós- cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea. Método. A amostra foi constituída de 16 indivíduos, divididos em dois grupos com 8 indivíduos cada. A avaliação foi realizada através de uma ficha de avaliação e aplicação da manovacuometria com a obtenção da PImáx e PEmáx no 3º dia PO e no dia da alta hospitalar. O Grupo I foi submetido à EDET e o Grupo II foi submetido ao treinamento com o Threshold® IMT. Após a coleta de dados foram analisados e comparados entre si. Resultados. Nos dois grupos observou-se como resultado um aumento significativo em relação a PImáx e a PEmáx. Quando realizada a comparação intergrupos, pode-se constatar que a força muscular inspiratória e expiratória não apresentou diferença significativa. Conclusão. Concluiu-se, com este estudo, que tanto a EDET quanto o Threshold® IMT podem ser um recurso indicado no tratamento destes indivíduos de forma associada ao tratamento fisioterápico para ganho de força muscular respiratória. No entanto, devido à amostragem e a escassez de estudos, é de fundamental importância a realização de outros estudos. Unitermos: Cirurgia cardíaca, circulação extracorpórea, EDET, Threshold® IMT. 68 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Proposta de avaliação quantitativa do fibro edema gelóide(feg) por meio da fotogrametria Valeria Regina Silva1(autor), Leonardo Cesar Carvalho 2(orientador) 1. Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Dermato Funcional pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). 2. Fisioterapeuta, Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), Professor do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas-MG, Brasil. RESUMO Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar pela técnica de fotogrametria computadorizada o Fibro Edema Gelóide(FEG) na região de glúteo, identificando nódulos em mulheres previamente selecionadas, a fim de promover uma melhor prescrição do tratamento. Método: Foram avaliadas 7 mulheres com idade entre 18 e 30 anos, quanto à composição corporal e a pratica de atividade física (por meio de questionário-IPAQVL) e posteriormente feitos registros fotográficos da região glútea através de uma bermuda que padronizou a coleta. A contagem do número de nódulos foi realizada com auxílio do software Image J. Resultados: O valor do percentual de gordura foi de 18,92±2,25. Quanto à avaliação do IPAQVL, o resultado mais expressivo refere-se ao tempo sentado durante a semana 60,45%. Tabela 1 - Valores de média ± desvio padrão do número de nódulos de FEG tidos como grau 2 e grau 3 GRAU II GRAU III Direito Esquerdo Direito Esquerdo Com Contração 13,71±6,24 11,29±3,50 5,00±5,42 4,43±6,16 Sem Contração 9,00±5,13 8,29±3,40 3,43±3,74 2,57±3,15 *p<0,05 Conclusão: Por meio da técnica de fotogrametria foi possível avaliar de modo quantitativo o FEG. Unitermos: Fibro edema gelóide, fotogrametria, avaliação. 69 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Efeitos do treinamento muscular respiratório em pacientes submetidos à hemodiálise. Mayara Vaz da Silva1(autor), Sirléia Donizetti Alves1(autor), Válter Luiz Fidélis de Souza2(co-autor), Adriano Aparecido Ferreira da Silva1(co-autor), Monica Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane Cristine Ferreira4(orientador), 1. Bacharel em Fisioterapia, Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG), Guaxupé - MG, Brasil; 2. Pos graduando em Fisioterapia Respiratoria pela Santa Casa de Misercórdia de Passos, Passos – MG, Brasil; 3. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG, Brasil; 4. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP), Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Caracterizar o perfil sociodemografico dos pacientes com Insuficiencia renal cronica (IRC) em tratamento intradialitico do Centro de Hemodialise de Guaxupe; avaliar a força da musculatura respiratória e pico de fluxo expiratório (PFE) e comparar os resultados pos tratamento fisioterapeutico. Métodos: ensaio clínico não controlado, amostra de conveniencia, em pacientes com IRC, abril a maio de 2011. Foi coletado a história sociodemografica e avaliação respiratória atraves da manovacuometria e do pico de fluxo (Peak Flow), pre e pos terapeutica. Foi utilizado o aparelho Threshold para treino da musculatura inspiratória e valvula unidirecional linear tipo Spring Load para treino da musculatura expiratória, 3 séries de 1 minuto e pausa de 1 minuto entre as séries. A terapeutica totalizou 24 sessoes, 3 vezes por semana. Resultados: A amostra foi composta por 6 participantes, média de idade de 56,6 ± 7,5 anos e 83,3% do sexo masculino. Os resultados da avaliação encontrou-se os valores do PFE, PImáx e PEmáx abaixo do valor esperado na avaliação pré treinamento. Após o treinamento, os valores do PFE e da PEmáx tiveram um aumento significativo (p<0,05), enquanto a PImáx, não obteve significância estatística. Conclusão: o estudo mostrou aumento significativo da força da musculatura com o treinamento respiratório especifico. Unitermos. insuficiência renal crônica, fisioterapia respiratória, hemodiálise. 70 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Intervenção fisioterapeutica respiratória ambulatorial: um relato de caso de sindrome pos poliomielite Válter Luiz Fidélis de Souza2(autor), Adriano Aparecido Ferreira da Silva1(autor), Mayara Vaz da Silva1(co autor), Sirléia Donizetti Alves1(co autor), Monica Beatriz Ferreira3(co-orientador), Viviane Cristine Ferreira4(orientador) 1. Bacharel em Fisioterapia. Centro Educacional da Fundação Guaxupe (UNIFEG), Guaxupé - MG, Brasil; 2. Bacharel em Fisioterapia. Pos graduando em Fisioterapia Respiratoria pela Santa Casa de Misercórdia de Passos, Passos – MG, Brasil; 3. Fisioterapeuta. Doutoranda em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Docente da Pos Graduação em Fisioterapia geriatrica da UFScar. São Carlos – MG, Brasil; 4. Fisioterapeuta. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (USP), Fisioterapeuta do Hospital Samuel Libano, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. Resumo Propôr a atuação da fisioterapia respiratória em um sujeito com sindrome pos poliomielite (SPP). Método: estudo de caso realizado em uma Clínica Escola de Fisioterapia, abril/maio 2011, 14 sessões, 2 vezes por semana, 50 minutos. Paciente do sexo feminino, 51 anos, com SPP, divorciada, 2 filhos, 2° grau completo, aposentada, natural Jandaia do Sul (PR) e procedente de Guaxupe (MG). Dependente de cadeira de motorizada, tabagista, sedentária, hipertensa. Até um ano de vida não tinha sido vacinada (BCG). Em SP, ficou internada por Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) e foi submetida a ventilação mecânica Pulmão de Aço. O estudo utilizou treinamento linear da musculatura inspiratório com Threshould e treinamento linear da musculatura expiratória com valvula tipo Spring load e incremento do volume pulmonar pelo Incentivador respiratório a fluxo (Respiron), 3 series, de 1 minuto com pausas de 1 minuto cada. Resultados: houve aumento da Pimax de 40 cmH2O a 80 cmH2O e Pemax de 60 cmH2O a 80 cmH2O pós tratamento. Porém, pico de fluxo expiratório diminuiu de 270 para 240. Conclusão: verificou aumento da força respiratória e aumento do grau de obstrução pelo Peak Flow pos tratamento. Sugere-se outros estudos direcionados a SPP pela escassez de literaturas e pelo pouco tempo de intervenção. Unitermos. Síndrome Pós Poliomielite, Fisioterapia respiratória, treinamento respiratório. 71 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Prevalência de sedentarismo em hipertensos acompanhados pelo programa HIPERDIA na cidade de Pouso Alegre, MG. Wesley Aparecido da Silva1, Betânia Morais Cavalcanti Rocha2, 1.Acadêmicos do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. 2.Fisioterapeuta, Especialização em Fisioterapia Ortopédica, Fisioterapia Preventiva e do Trabalho pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos, Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre-MG, Brasil. RESUMO Objetivo. Verificar a prevalência de sedentarismo em hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA da Secretaria Municipal de Saúde de Pouso Alegre/MG, utilizando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta e comparar estes dados com os atuais apresentados pelo DATASUS. Método. Estudo descritivo, transversal envolvendo indivíduos cadastrados no programa HIPERDIA com idade entre 50 e 69 anos. O HIPERDIA conta com 21 postos de coletas de dados. Utilizando o software BioEstat 5.0, sorteou-se aleatoriamente 10 postos sendo 5 urbanos e 5 rurais, incluindo neste estudo 10% dos 1.341 indivíduos cadastrados que atendiam aos critérios de inclusão (n=134).Resultados. Na população estudada a prevalência de sedentarismo a partir dos dados do HIPERDIA é de 44%, e na mesma população após a utilização do IPAQ o resultado foi de 39%. Com relação à prevalência do sedentarismo houve discordância entre dados gerados pelo Sistema HIPERDIA e os levantados neste estudo. Outros autores investigaram a consistência de outros dados gerados pelo HIPERDIA e também encontraram conflito de informações (CASTRO et al., 2010; GIGOTO et al., 2010; BOING e BOING, 2007). Conclusão. A prevalência de sedentarismo a partir da coleta de dados do IPAQ foi de 39%, no HIPERDIA esta taxa foi de 44%. Unitermos. Estilo de Vida Sedentário, Hipertensão , Prevalência , HIPERDIA. 72 2º Congresso Sul Mineiro de Fisioterapia Avaliação da força muscular respiratória, da capacidade funcional e da qualidade de vida de pacientes no pré e pós – operatório de revascularização do miocárdio. Wilton Rodrigues Silva 1 e Raquel Annoni 2. 1 Acadêmico do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, Brasil. 2 Fisioterapeuta, Doutora em Patologia pela Universidade de São Paulo (USP), Professora do Curso de Fisioterapia da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS). RESUMO Objetivo: Comparar a força muscular respiratória, a capacidade funcional e a qualidade de vida no pré e pós - operatório de revascularização do miocárdio. Método: Foram avaliados 12 pacientes de ambos os sexos, os quais foram submetidos a avaliação da pressão expiratória máxima (PEmax), pressão inspiratória máxima (PImax), pico de fluxo respiratório, teste de caminhada de 6 minutos e qualidade de vida através do questionário SF-36. Resultados: Foram observadas diferenças relevantes entre a PE max (p = 0,007), entre o pico de fluxo (p = 0,02) e o teste de caminhada de 6 minutos (p = 0,03) ambos no pós – operatório comparando ao pré . A PI max no pré e no pósoperatório não apresentou relevância estatisticamente significante (p = 0,57). Os domínios de capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde, dor, estado vital e saúde mental (p < 0,01) e aspectos emocionais (p=0, 007) do questionário de qualidade de vida mostraram diferença entre o pós e pré-operatório. Apenas o domínio de aspectos sociais não obteve diferença estatística (p=0,08). Conclusão: Conclui- se que a força muscular expiratória e a qualidade de vida melhoram após a revascularização do miocárdio, enquanto a capacidade funcional parece diminuir após o procedimento cirúrgico. Palavras – chave: Revascularização do miocárdico; força muscular respiratória; Qualidade de vida; Capacidade funcional. 73