PROTOCOLOS DE ACESSO A EXAMES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE PET-Saúde Sumário 02 Apresentação 3 Observações 4 Colonoscopia 6 Tomografia Computadorizada 9 Ressonância Magnética 19 Ultrassonografia de Articulação 30 Ultrassonografia Mamária 31 Ultrassonografia Transvaginal 34 Referências Bibliográficas 35 Apresentação Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de agrupar protocolos de acesso a exames de média e alta complexidade disponibilizados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Pelotas (RS) e região, visando publicizar aos profissionais de saúde os parâmetros estabelecidos para solicitação e preenchimento de laudos de exames do SUS. Através do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde que é regulamentado pela Portaria Interministerial nº 421, de 03 de março de 2010, cujo objetivo geral é fomentar a formação de grupos de aprendizagem tutorial em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS), caracterizando-se como instrumento para qualificação em serviço dos profissionais da saúde, bem como de iniciação ao trabalho e evidências dirigidos aos estudantes das graduações em saúde, de acordo com as necessidades do SUS, foi estabelecida uma parceria entre Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas (SMS) e Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), o qual resultou este trabalho. Autores: Ricardo Sacramento Burkert – Médico Autorizador-SMS e Preceptor do PET-Saúde Aline Chiesa Gonçalves – Acadêmica do Curso de Serviço Social da UCPEL Iazmin Samih Hamud Mohd Houdali – Acadêmica do Curso de Medicina da UCPEL Marcelo Freda Machado – Acadêmico do Curso de Psicologia da UCPEL Pedro do Amarilho Maich – Acadêmico do Curso de Medicina da UCPEL Colaboradores: Profª Ana Lúcia Soares de Azevedo – Tutora do PET-Saúde Profª Luciene Smiths Primo – Tutora do PET-Saúde Profª Moema Nudilemon Chatkin – Tutora do PET-Saúde Arita Gilda Bergmann – Secretária Municipal de Saúde Representantes da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) Representantes da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) 03 Observações Observações a serem consideradas no preenchimento de todas as solicitações de Exames disponibilizados pela Gerência de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas: Ÿ Toda solicitação de exame/procedimento deve ser feita em documento próprio Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ normatizado e regulado pela Secretaria Municipal de Saúde; Os exames/procedimentos a serem solicitados são aqueles aceitos e consolidados pelo Ministério da Saúde, pela tabela do Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA/SUS e aprovados pela Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas; Toda solicitação de exame/procedimento para ser autorizada deve estar preenchida corretamente, de maneira legível e em todos os campos: nome completo, nome da mãe, idade, número do prontuário, sexo e origem do paciente; Descrever o quadro clínico (anamnese e exame físico) que justifique o pedido, descrevendo ou anexando também resultados de exames prévios, relacionados ao quadro, se realizados; Cada requisição de Exame deve conter apenas 1 (um) pedido de Exame, de acordo com a descrição da “Tabela de Procedimentos do SIA/SUS”; É necessário data da solicitação e identificação do médico assistente, com carimbo e assinatura; O formulário de Requisição de Exames deve estar identificado, com o carimbo da Unidade Sanitária ou com a identificação impressa como cabeçalho da Instituição solicitante onde o paciente foi atendido. ATENÇÃO: O preenchimento adequado é importante para que o exame/procedimento seja autorizado e no caso de exames com pouca oferta possa ser avaliada a ordem de prioridade. O não preenchimento adequado determinará a devolução da solicitação para que seja refeita pelo profissional. 04 Observações Em regra geral, as solicitações de Colonoscopia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Ultrassonografia de Articulação, deverão ser feitas por especialistas que estão investigando patologias ou tratando pacientes dentro de uma especialidade. Não é vedada a outros profissionais médicos a solicitação deste exame, nesses casos, passará por análise individualizada, observando os itens, tais como: Ÿ História da doença atual; Ÿ Exame físico completo; Ÿ Hipótese diagnóstica; Ÿ Resultados de exames anteriores subsidiados e autorizados pelo SUS; Ÿ Justificativa da relevância de solicitação perante a hipótese diagnóstica; Ÿ Proposta de tratamento na confirmação da hipótese diagnóstica mais provável. 05 Protocolo sugerido para Colonoscopia A colonoscopia é no momento o melhor método diagnóstico para as doenças do cólon e reto, pela precisão, acurácia, facilidade de biópsias e possibilidade de procedimentos terapêuticos. Sendo considerado exame de eleição para o seguimento e prevenção de doenças neoplásicas, como também pela possibilidade de visualizar o íleo terminal, documentar fotograficamente as lesões, marcar e tatuar preventivamente áreas suspeitas para revisão posterior. Porém, para melhores resultados, é necessário que o preparo intestinal seja simples, eficaz e adaptado às condições dos pacientes. Indicações: Ÿ Confirmação de alteração de resultados de exames não invasivos, tais como: RX, TC e US; Ÿ História pessoal ou familiar de adenoma colo-retal ou câncer colo-retal, endométrio, Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 06 ovário, mama, ureter, pelve renal, pâncreas, intestino delgado e hepatobiliar; Portadores da Doença Intestinal Inflamatória (Retocolite Ulcerativa ou Doença de Crohn); Alteração do hábito intestinal (diarréia e/ou constipação); Diarréia crônica; Emagrecimento; Anemia ferropriva; Pesquisa de sangue oculto nas fezes positivo; Evacuação incompleta; Hemorragia digestiva baixa; Sangramento retal não orificial; Muco nas fezes; Acompanhamento de pólipos intestinais (investigação e tratamento); Investigação de dor abdominal crônica e sem causa aparente; Corpo estranho; Angiodisplasia Tumores benignos e malignos de cólon; Aumento do CEA; Portadores de síndrome de Lynch; Descompressão colônica na síndrome de Ogilvie devido a não resposta a tratamento clínico. Protocolo sugerido para Colonoscopia Prioridade: Ÿ Hemorragia digestiva baixa; Ÿ Suspeita de neoplasia; Ÿ Suspeita de doença inflamatória intestinal. Contra-Indicações: Podem ser relativas ou absolutas: Absoluta: Ÿ Quando um paciente apresentar qualquer suspeita clínica ou radiológica de abdome agudo perfurativo, ou de diverticulite aguda; Ÿ Megacólon tóxico; Ÿ A polipectomia está contra-indicada quando o preparo do cólon não estiver adequado, com coagulopatia, e/ou com uso de antiagregante plaquetário. Relativa: Ÿ Neutropenia importante; Ÿ Infarto recente do miocárdio; Ÿ Embolia pulmonar recente; Ÿ Grande aneurisma de aorta ou de ilíaca; Ÿ Grande esplenomegalia; Ÿ Gravidez após o 2º semestre; Pré-Requisitos: Ÿ História clínica detalha com antecedentes pessoais e familiares relacionados à patologia; Ÿ Ultrassonografia, retossigmoidoscopia ou exame radiológico anterior, se houver; Ÿ Pesquisa de sangue oculto nas fezes. 07 Protocolo sugerido para Colonoscopia Preparo/Orientações: Durante o procedimento endoscópico, o cólon precisa estar completamente limpo, isto é, isento de fezes e resíduos alimentares. Para isto, cada prestador possui rotinas em relação ao preparo, por exemplo: uso de laxantes e orientação quanto à dieta adequada, nos dias que precedem à realização do exame. A interrupção ou não de determinados medicamentos deverá ser discutida com o médico assistente considerando as orientações do prestador. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Gastroenterologista; Proctologista; Oncologista; Cirurgião geral; Cirurgião pediátrico; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Exames de Colonoscopia CÓDIGOS DE PROCEDIMENTO / LOCAIS DISPONÍVEIS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ACORDO COM A CONTRATUALIZAÇÃO/2012 Código de Procedimento 0209010029 0209010029 0209010029 08 Local de Realização HE / UFPEL Santa Casa de Misericórdia de Pelotas HUSFP/ UCPEL Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Contra-Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Pacientes que não podem receber radiação ionizante; Gestantes; Pacientes extremamente obesos; História de alergia ao meio de contraste iodado; UTILIZAÇÃO DE IODO EM: alergia em geral e principalmente os alérgicos ao iodo, doentes diabéticos utilizando metformina, doentes com mieloma mutitiplo, doentes idosos, fase aguda das hemorragias, hipertireoidismo, doença cardíaca severa, insuficiência cardíaca aguda ou crônica, insuficiência renal aguda/crônica, anemia falciforme, traumatismos cranioencefálicos, feocromocitoma, gravidez e anemia falciforme. Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Mediasto e Pulmão Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Alargamento do mediastino; Hemoptise; Bronquiectasias; Dissecção de aneurisma; Suspeita clínica em aneurisma de aorta; Síndrome da compressão de veia cava superior; Suspeita de mediastinite; Pesquisa de metástases pulmonares; Pesquisa de foco de infecção e neoplasias; Alterações endócrinas ou metabólicas de origem mediastinal; Estudar transição cervico- torácica ou tóraco- abdominal; Estadiamento dos tumores do esôfago e pulmão; Pesquisa de neoplasia em paciente com Osteoartropatia Hipertrófica; Rouquidão por lesão do laríngeo recorrente; Pesquisa de adenomegalia; Diferenciar abcesso de empiema; Avaliação de enfisema pulmonar para avaliação de cirurgia redutora de pulmão; Pesquisa neoplasia indeterminada (com radiografia normal); Estudo parênquima pulmonar (com prova de função alterada); Trauma. 09 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ RX simples com laudo. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Pneumologista; Oncologista; Cirurgião torácico; Cirurgião cardiovascular; Infectologista; Hematologista; Reumatologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Crânio e Sela Túrcica Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 10 Traumatismo; AVCs; Doenças degenerativas do encéfalo; Aneurismas; Convulsões recentes a esclarecer; Cefaléia grave a esclarecer; Hemorragias; Tumores (diagnóstico e estadiamento); Metástases (detecção e acompanhamento); Processos expansivos; Hidrocefalia; Distúrbio do comportamento; Alterações endócrinas e estudo da hipófise; Síndromes demências a esclarecer. Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX simples com laudo; Exame do liquor (se doença infecciosa); Não utilização de contraste no TCE. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Neurologista; Neurocirurgião; Ortopedista; Oncologista; Infectologista; Cirurgião cabeça e pescoço; Endocrinologista; Psiquiatra; Geriatra; Dermatologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridades: Ÿ Pesquisa de metástase cerebral; Ÿ Crise convulsiva a esclarecer de origem recente. Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Tórax Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Traumatismo; Sangramentos (vias aéreas); Pneumopatias intersticiais; Mediastino, hilos, pleura (avaliação); Bronquiectasias (acompanhamento); Fraturas de costelas com lesão pulmonar ou pleural; 11 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Tumores (diagnóstico e estadiamento); Metástases (detecção e acompanhamento); Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento); Síndrome de compressão da veia cava superior; Doenças da aorta (aneurisma/dissecção); Tromboembolismo pulmonar; Investigar comprometimento de órgãos devido: micoses sistêmicas, colagenoses e sarcoidoses. Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ RX do tórax PA/Perfil (com laudo). Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Pneumologista; Oncologista; Cirurgião geral; Cirurgião torácico; Cardiologista; Cirurgião cardíaco; Ortopedista; Dermatologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridades: Ÿ Traumatismo; Ÿ Sangramento (Vias Aéreas). 12 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Coluna Vertebral Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Pescoço; Cervical; Dorsal ou torácica; Lombo-sacra. Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ É menos resolutivo que a ressonância magnética, quando há comprometimento nervoso; Fratura (suspeita); Estenose do canal medular (suspeita); Hérnia discal; Má formação congênita (hemi- vértebras); Tumores (diagnóstico e estadiamento); Metástases (detecção e acompanhamento); Processos expansivos. Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ RX simples de coluna (com laudo). Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ortopedista; Neurocirurgião; Neurologista; Oncologista; Reumatologista; Mastologista; Fisiatra; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridades: Ÿ Processo expansivo; Ÿ Estenose de canal medular (suspeita). 13 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Seios da Face Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Sinusopatia crônica; Trauma facial; Pólipos mal caracterizados por radiografia dos seios da face; Tumores. Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ RX dos seios da face com laudo. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Otorrinolaringologista; Oncologista; Cirurgião de cabeça e pescoço; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Pescoço Indicações (Geralmente com uso de contraste): Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Tumores; Má formação vascular; Estadiamento de neoplasias; Estudo de carótidas e vertebrais; Processos inflamatórios. Pré-Requisitos: Ÿ Exame físico; Ÿ RX simples; Ÿ US do pescoço. 14 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Oncologista; Cirurgião vascular; Cirurgião de cabeça e pescoço; Neurologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Abdome Superior Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Abscessos; Traumatismos; Tumores (diagnóstico e estadiamento); Processos expansivos; Ruptura de órgãos (suspeita); Pesquisa de metástases; Aneurismas; Pancreatites; Litíase pancreática; Linfonodomegalia; Cálculo renal; Hemorragias pós-cirurgia, pós-cateterismo, pós-tratamento anticoagulante; Investigar comprometimento de órgãos: micoses sistêmicas, colagenoses e sarcoidoses. Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX simples de abdome (de pé ou deitado); US. Profissionais Solicitantes: Ÿ Cirurgião geral; Ÿ Cirurgião vascular; Ÿ Cirurgião pediátrico; 15 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Gastroenterologista; Oncologista; Proctologista; Nefrologista; Urologista; Endocrinologista; Dermatologista; Hematologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridade: Ÿ Aneurisma; Ÿ Pancreatite necro –hemorrágica; Ÿ Tumor renal/cálculo renal em rim único. Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Pelve Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Traumatismos; Processos inflamatórios; Malformações congênitas; Tumores (diagnóstico e estadiamento) e metástases (detecção e acompanhamento); Processos expansivos; Cálculo renal. Contra-Indicação: Ÿ Gravidez. Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ USG de pelve. Profissionais Solicitantes: Ÿ Cirurgião geral; 16 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Oncologista; Ginecologista; Urologista; Reumatologista; Ortopedista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada de Articulações Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Articulações Esterno-Claviculares; Articulações dos Ombros; Articulações dos Cotovelos; Articulações dos Punhos; Articulações Sacro-Ilíacas; Articulações Coxo-Femurais; Articulações dos Joelhos; Articulação dos Tornozelos. Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Traumatismos; Tumores (diagnóstico e estadiamento) e metástases (detecção e acompanhamento); Processos expansivos; Fraturas (cominutivas); Artrose. Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX da articulação com laudo; US articular. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ortopedista; Reumatologista; Oncologista; Fisiatra; 17 Protocolo sugerido para Tomografia Computadorizada Ÿ Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridade: Ÿ Processo expansivo; Ÿ Fraturas (cominutivas); Ÿ Má formação congênita. Exames de Tomografia Computadorizada CÓDIGOS DE PROCEDIMENTO / LOCAIS DISPONÍVEIS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ACORDO COM A CONTRATUALIZAÇÃO/2012 Exame Código de Procedimento Local de Realização TC de coluna cervical 0206010010 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de coluna lombo-sacra 0206010028 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de coluna torácica 0206010036 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de face/seios da face 0206010044 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de pescoço 0206010052 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de sela túrcica 0206010060 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de crânio 0206010079 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de articulações - membro superior 0206020015 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de articulações - membro inferior 0206030029 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de segmentos apendicular -Braço e Antebraço 0206020023 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de tórax 0206020031 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de abdômen superior 0206030010 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa TC de pelve 0206030037 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa 18 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Recomendações sobre contra-inidcações em Ressonância Magnética Devido a constante evolução tecnológica, resultando em aparelhos de RM cada vez mais potentes e tendo como conseqüência cada vez menos contra-indicações, as recomendações abaixo devem permanecer em constante avaliação. Como exemplo, nos casos de pacientes portadores de Stents, onde apesar de não haver contra-indicação, conforme o quadro abaixo, se observa na prática o contrário, principalmente em relação ao tempo da realização do exame de RM, após a data da cirurgia. Por isso, esta tabela é somente um guia de orientação que pode de acordo com o equipamento disponibilizado modificar as contra-indicações. Contra-Indicação Absoluta: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Monitor de pressão intracraniana; Neuroestimuladores (cerebral e espinhal)*; Cateter de Swan-Ganz e outros com eletrodos; Clamp carotídeo do tipo Popen-Blaylock; Clipes de aneurisma (cerebral ferromagnéticos(antes de 1995 todos são)*; Desfibrilador implantável; Expansores mamários dos tipo McGhan ou Infail; Fios metálicos de localização pré-cirúrgica mamária (exceto aqueles especificamente compatíveis); Fixadores ortopédicos externos metálicos não-removíveis; Halos cranianos; Bombas de infusão(inclusive implantáveis)*; Cápsula endoscópica; Holter; Implantes dentários magnéticos*; Marcapasso cardíaco; Suturas metálicas cutâneas em pacientes anestesiados ou com rebaixamento do nível de consciência; Prótese coclear metálica, implantes otológicos e aparelhos não removíveis+; Próteses internas ortopédicas em pacientes anestesiados ou com rebaixamento do nível de consciência; Cateter de Swan-Ganz e outros com eletrodos; Clamp carotídeo do tipo Popen-Blaylock. * Indica que há algumas exceções e/ou depende da marca e modelo do dispositivo implantado – consultar o prestador do serviço de RM + Alguns implantes otológicos como tubos de ventilação são feitos de titânio podem ser utilizados a depender da marca e modelo. Isto também é válido para algumas próteses cocleares. 19 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Contra-Indicação Relativa: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Patch transdérmico com material metálico (necessário remover); Piercing (necessário remover); Claustrofobia(depende do tipo de exame possibilidade de sedação e tamanho do tubo; Clipes cirúrgicos metálicos (podem realizar exame, exceto os de aneurisma cerebral); Clipes de aneurisma cerebral fracamente ferromagnéticos (checar data de colocação, modelo, etc)* Filtro de veia cava (checar modelo, se não for testado – e considerado seguro – não realizar antes de 8 semanas); Gestante (evitar no primeiro trimestre, evitar Gadolínio); Sonda gastrointestinal com ponta metálica (remover se exame de abdome superior); Tatuagem ou maquiagem definitiva (orientação do paciente, colocação de compressa fria); Material de imobilização ortopédica (talas, gesso, equipamentos de tração) (necessário remover); Aparelhos auditivos (necessário remover); Cânula de traqueostomia metálica (trocar por cânula plástica); Molas de embolização (checar modelo, se não for testado – e considerado seguro – não realizar antes de 8 semanas); Patch transdérmico com material metálico (necessário remover); Piercing (necessário remover); Projéteis ou rastilhos metálicos por ferimento de arma de fogo (depende da localização – avaliar com radiografias; Válvulas de DVP de pressão ajustável / programáveis (contatar neurocirurgião para reajustar). Sem Contra-Indicação: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Acessos venosos centrais (port-o-cath, Hickman), exceto Swan-Ganz ou com eletrodos; Aparelhos ortodônticos; Cateteres urinários “duplo J”; Próteses penianas (exceto tipo Duraphase e Omniphase); Próteses valvares e foraminais cardíacas (mesmo metálicas); * Indica que há algumas exceções e/ou depende da marca e modelo do dispositivo implantado – consultar o prestador do serviço de RM + Alguns implantes otológicos como tubos de ventilação são feitos de titânio podem ser utilizados a depender da marca e modelo. Isto também é válido para algumas próteses cocleares. 20 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Diafragma contraceptivo; DIU; Implantes dentários (exceto aqueles magnéticos que são infreqüentes); Próteses ou expansores mamários (exceto tipo MacGhan ou Infal); Stents vasculares (mesmo coronarianos), traqueobrônquicos e biliares *; Válvulas de DVP (exceto de pressão ajustável / programáveis)*; Próteses vasculares. Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ * Indica que há algumas exceções e/ou depende da marca e modelo do dispositivo implantado – consultar o prestador do serviço de RM + Alguns implantes otológicos como tubos de ventilação são feitos de titânio podem ser utilizados a depender da marca e modelo. Isto também é válido para algumas próteses cocleares. Além das indicações abaixo, a RM poderá ser usada para qualquer diagnóstico nos casos de pacientes que não podem receber radiações ionizantes ou são atópicos. Protocolo sugerido para Angioressonância Indicações: Ÿ Anomalias anatômicas (Aneurismas); Ÿ Complicações vasculares pós-cirúrgicas, principalmente depois de transplantes de órgãos; Ÿ Investigação de doença ateromatosa extracraniana; Ÿ Estudo das doenças estenóticas e oclusivas das artérias cervicais, arco aórtico, aneurisma da aorta abdominal e torácica; Hipertensão arterial grave ou forte suspeita de origem renal; Doppler com informações insuficientes; Doença oclusiva da carótida (combinada a USG com Doppler); Síndrome de roubo da subclávia; Patologias das artérias pulmonares (TEP); Patologias da aorta abdominal, ilíacas e artérias renais (vasos viscerais e sistema venoso também podem ser estudados); Ÿ Doenças dos vasos periféricos (geralmente contrastado). Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 21 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; Doppler de carótidas alterado (se houver); US com Doppler (se houver). Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Angiologista; Cardiologista; Cirurgião vascular; Cirurgião cardíaco; Cirurgião torácico; Cirurgião pediátrico; Nefrologista; Hematologista; Neurologista; Pneumologista; Urologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridade: Ÿ Portador de hipertensão severa < 16 anos ou > 55 anos. Protocolo sugerido para Ressonância Magnética de Crânio e Encéfalo Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 22 Avaliar fossa cerebral posterior e tronco cerebral; AVC isquêmico; Infartos cerebrais múltiplos (suspeita); Demência; Tumores (diagnóstico); Metástases (detecção); Lesões orbitárias ou trato visual; Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Suspeita de aneurisma e má formação vascular; Suspeita de trombose do seio sagital; Estudo do ouvido interno; Suspeita de infecções intracranianas (não diagnosticadas por punção lombar); Suspeita esclerose múltipla; Articulação têmporo-mandibular. Nota Importante: Ÿ Melhor método para avaliar patologia não hemorrágica; Ÿ Não há indicação para cefaléias hemicranianas; Ÿ Ideal na delimitação de tumores benignos e malignos - da profundidade e margem de ressecção. Contra-Indicações: (ser analisados pelo neurologista em conjunto com radiologista) Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Cefaléias; Vertigens; Hemorragias cerebrais; Aneurisma. Pré-Requisito: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX crânio com laudo; TC crânio, se necessário. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Neurologista; Neurocirurgião; Cirurgião cabeça e pescoço; Oncologista; Infectologista; Oftalmologista; Otorrinolaringologista; Cirurgião bucomaxilofacial; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). 23 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Prioridade: Ÿ Lesão orbitária; Ÿ Tumores cerebrais. Protocolo sugerido para Ressonância Magnética de Tórax Indicações: Ÿ Avaliação morfológica de órgãos torácicos (Parênquima pulmonar, vasos, cavidades pleurais) para pesquisa e diagnósticos de alterações congênitas, inflamatórias, neoplásicas, degenerativas e ou traumáticas; Ÿ Tumores neurais e mediastinais; Ÿ Tumores cardíacos. Contra-Indicações: Ÿ Implantes metálicos (marca-passo cardíaco, próteses metálicas ósseas, stents, etc). Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX tórax PA/perfil com laudo; TC tórax, se necessário; Ecocardiografia inconclusiva. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Pneumologista; Oncologista; Cirurgião geral, cardíaco e torácico; Cardiologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Protocolo sugerido para Ressonância Magnética de Abdome Superior Indicações: Ÿ Avaliação morfológica de órgãos abdominais (fígado, pâncreas, vesícula e vias biliares, baço, rins, alças intestinais e estruturas vasculares) para pesquisa e diagnóstico de alterações congênitas, inflamatórias, neoplásicas, degenerativas e/ou traumáticas; 24 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Ÿ Metástase hepática; Ÿ Diferenciar tumor hepático e hemangioma; Ÿ Pacientes com cirrose hepática e suspeita de carcinoma hepatocelular (Sensibilidade Maior que o US e TC); Ÿ Suspeita de feocromocitoma ou adenoma da adrenal; Ÿ Suspeita de metástase em veia cava inferior. Nota Importante: Ÿ É o método sensível para avaliação hepática e pancreática; Ÿ Para avaliação e estadiamento de tumores pélvicos pode-se usar um dos dois métodos: tomografia computadorizada ou ressonância magnética, não ambos. Contra-Indicações: Ÿ Sangramentos; Ÿ Fratura de órgão sólido (suspeita); Ÿ Implantes metálicos. Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX simples de abdome com laudo; US abdome com laudo; TC abdome, se necessário. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Cirurgião geral e pediátrico; Oncologista; Endocrinologista; Nefrologista; Gastroenterologista; Urologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridades: Ÿ Seguimento de portadores de cálculo renal com insuficiência renal instalada. 25 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Protocolo sugerido para Ressonância Magnética da Coluna Vertebral Ÿ Cervical; Ÿ Lombo-sacra; Ÿ Torácica. Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Tumores ósseos primários (suspeita); Metástases; Processos expansivos; Infecções (suspeita); Hérnia de disco com sintomas progressivos - onde há evidência de compressão nervosa; Complicações pós- operatórias; Esclerose múltipla; Investigação de tuberculose extra- pulmonar; Prurido braquiradial; Notalgia parestesica. Nota Importante: Ÿ Avaliação da maioria de doenças da coluna em que há comprometimento nervoso. Contra-Indicações: Ÿ Fraturas (detecção); Ÿ Implantes metálicos. Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX simples com laudo; TC com laudo, se necessário. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ 26 Ortopedista; Neurologista; Infectologista; Reumatologista; Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Pneumologista; Dermatologista; Fisiatra; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridades: Ÿ Processos expansivos. Protocolo sugerido para Ressonância Magnética de Articulações Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Articulações Temporo-mandibular; Ombro (Unilateral); Cotovelo-punho (Unilateral); Coxo-femural (Unilateral); Joelho (Unilateral); Tornozelo com especial atenção ao pé (Unilateral). Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Traumatismos articulares; Derrames articulares (suspeita); Lesões meniscais e ligamentares; Lesões do manguito rotador (se não houver possibilidade de ecografia); Fraturas ocultas; Alterações de partes moles (lesões ligamentares e nervos); Neoplasias de partes moles e ósseas. Nota Importante: Ÿ Importante nas alterações músculo-esqueléticas, indicado em Pediatria na disfunção neuro-ortopédica. Contra-Indicações: Ÿ Fraturas simples (detecção); Ÿ Tendinites e sinovites; Ÿ Implantes metálicos. 27 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; RX simples com laudo; US Articular com laudo (quando indicado); Tomografia computadorizada (quando indicado). Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ortopedista; Reumatologista; Neurologista; Oncologista; Cirurgião de tórax; Fisiatra; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Prioridades: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Alterações de partes moles (lesões ligamentares e nervos); Traumatismos articulares; Fraturas ocultas-suspeitas; Derrames articulares (suspeita). Protocolo sugerido para Ressonância Magnética de Pelve Indicações: Ÿ Tumores; Ÿ Metástases; Ÿ Processos inflamatórios, linfoproliferativos ou indefinidos no RX, US ou TC. Contra-Indicações: Ÿ Sangramentos traumáticos; Ÿ Implantes metálicos. Pré-Requisitos Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ US e/ou TC pélvico com laudo. 28 Protocolo sugerido para Ressonância Magnética Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Cirurgião geral; Ginecologista; Oncologista; Infectologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Exames de Ressonância Magnética CÓDIGOS DE PROCEDIMENTO / LOCAIS DISPONÍVEIS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ACORDO COM A CONTRATUALIZAÇÃO/2012 Exame Código de Procedimento Local de Realização Angioressonância Cerebral 0207010013 HUSFP/UCPEL RM de coluna cervical 0207010030 Benef. Portuguesa - HUSFP/UCPEL – Santa Casa RM articulação temporo-mandibular 0207010021 HUSFP/UCPEL RM de coluna lombo-sacra 0207010048 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa RM de coluna torácica 0207010056 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa RM de crânio 0207010064 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa RM de sela túrcica 0207010072 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL RM de bacia/pelve 0207030022 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa RM de tórax 0207020035 HUSFP/ UCPEL RM de abdome superior 0207030014 HUSFP/ UCPEL - Santa Casa RM de membro inferior (unilateral) 0207030030 Benef. Portuguesa - HUSFP/ UCPEL - Santa Casa RM de membro superior (unilateral) 0207030014 HUSFP/ UCPEL - Santa Casa 29 Protocolo sugerido para Ultrassonografia de Articulação Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Cistos sinoviais; Lesão por esforço repetido (LER); Disfunção da articulação temporo-mandibular; Derrames articulares; Bursites; Artrite séptica; Tendinite; Espessamento de bainha tendinosa de qualquer natureza; Lesão muscular e tendinosa. Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ Raio X. Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Traumatologista; Ortopedista; Fisiatra; Reumatologista; Clínico geral (vide observações págs. 4 e 5). Exames de Ultrassonografia de Articulação CÓDIGOS DE PROCEDIMENTO / LOCAIS DISPONÍVEIS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ACORDO COM A CONTRATUALIZAÇÃO/2012 Exame Ultrassonografia de Articulação 30 Código de Procedimento Local de Realização 0205020062 HE / UFPEL 0205020062 Santa Casa de Misericórdia de Pelotas 0205020062 HUSFP/UCPEL Protocolo sugerido para Ultrassonografia Mamária Indicações: Na maioria das vezes, a ultrassonografia é sempre complementar à mamografia, com exceção para as pacientes jovens (abaixo de 30 anos), quando representa o exame de escolha para a primeira avaliação. A ultra-sonografia mamária não tem indicação para rastreamento do câncer de mama e não substitui a mamografia. (Fonte: Mamografia da prática ao controle – INCA 2007). Ÿ Para guiar procedimentos invasivos (obs: aspiração de cistos e aspiração com agulha fina para procedimentos pré-cirúrgicos e biopsia); Ÿ Complemento de mamografia BI-RADS 0 (zero); Ÿ Ginecomastia (aumento de glândula mamária masculina); Ÿ Para avaliar problemas associados com implantes mamários; Ÿ Nódulo sem expressão, porque a mama é densa ou porque está em zona cega na mamografia; Ÿ Avaliação da suspeita de nódulos palpáveis, principalmente em mamas jovens; Ÿ Densidade assimétrica difusa, que possa ser lesão sólida, cisto ou parênquima mamário; Ÿ Acompanhamento de lesões nodulares de característica provavelmente benignas; Ÿ Avaliação durante o período gravídico-puerperal; Ÿ Traumatismos ou processos inflamatórios mamários; Ÿ Nódulo regular ou levemente lobulado, que possa ser um cisto. Observações: Em algumas situações, a utilização da ultrassonografia não representa escolha adequada, pois, com freqüência, o exame é normal, dando uma falsa segurança ao médico e à paciente. São exemplos: rastreamento do câncer de mama, estudo de lesões espiculadas, detecção, estudo e acompanhamento de microcalcificações, diferenciação benigno x maligno, avaliação de pequenos nódulos detectados na mamografia em mama adiposa. (Fonte: Mamografia da prática ao controle – INCA 2007). Pré-Requisitos: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ História clínica; Exame físico; USG prévio (se houver); Mamografia (se houver). 31 Protocolo sugerido para Ultrassonografia Mamária Preparo/Orientações: Ÿ Não há preparo específico. Profissionais Solicitantes: Clínico geral; Mastologista; Ginecologista; Oncologista. Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Anexo: Tabela Laudos Mamográficos – BI-RADS e recomendações (Caderno de Atenção Básica - Controle dos cânceres de mama e colo de útero, 2006. Ministério da Saúde.) Risco de Categorias Interpretação Recomendação Câncer BI-RADS 0 Inconclusivo 1 Benigno (Negativo: Não há comentário algum a ser feito nesta categoria. As mamas são simétricas e não há massas, distorção arquitetural ou microcalcificações suspeitas presentes). 0,05% Exame de Rotina 2 Benigno: Não há evidência mamográfica de malignidade. É uma avaliação considerada "normal", mas, é descrito o achado benigno no laudo mamográfico: Fibroadenomas; múltiplas calcificações secretórias, lesões que contenham gordura (cistos oleosos, lipomas, galactoceles e densidade mista, hamartoma). Todos têm caracteristicamente aparências benignas e podem ser classificados com confiança. podendo também serem descrito linfonodos intramamários, calcificações vasculares, implantes ou distorção claramente relacionada a cirurgia prévia enquanto ainda concluindo. 0,05% Exame de Rotina (Unidade de Referência/ Serviço de Ginecologia) 3 Provavelmente Benigno Até 2% Seguimento precoce (Unidade de Referência) 4 (A, B, C) Provavelmente Suspeito > 20% Encaminhar para Unidade de Referência 5 Provavelmente Maligno > 75% Encaminhar para Unidade de Referência de Alta Complexidade 6 Lesão já biopsiada e diagnosticada como maligna, mas não retirada ou tratada. 100% Encaminhar para Unidade de Referência de Alta Complexidade Fonte: Breast Imaging Reporting and Data System: BI-RADS. 4º ed. American College of Radiology. 32 - Necessita Avaliação Adicional. (Encaminhar para Unidade de Referência) Protocolo sugerido para Ultrassonografia Mamária Exames de Ultrassonografia Mamária CÓDIGOS DE PROCEDIMENTO / LOCAIS DISPONÍVEIS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ACORDO COM A CONTRATUALIZAÇÃO/2012 Exame Ultrassonografia Mamária Código de Procedimento Local de Realização 0205020097 HE / UFPEL 0205020097 Santa Casa de Misericórdia de Pelotas 0205020097 HUSFP/UCPEL 33 Protocolo sugerido para Ultrassonografia Transvaginal Indicações: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Sangramento genital pós-menopausa; Sangramento genital anormal no menacme; Seguimento periódico de climatério; Amenorréia primária; Amenorréia secundária não relacionada à gravidez; Dor pélvica aguda e crônica; Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos; Tumores e cistos ovarianos pré e pós-menopausa; DIU (após inserção e acompanhamento); Placenta prévia; Anexites; Investigação de massa abdominal / pélvica; Gestação de 1º trimestre, em pacientes com fatores de risco importantes na gestação ou se necessário a definição da idade gestacional. Prioridade: Gestantes e mulheres com suspeitas de CA. Pré-Requisitos: Ÿ História clínica; Ÿ Exame físico; Ÿ Ultrassonografia (se houver). Profissionais Solicitantes: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ginecologista Obstetra Médico do ESF Clínico geral Exames de Ultrassonografia Transvaginal CÓDIGOS DE PROCEDIMENTO / LOCAIS DISPONÍVEIS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES DE ACORDO COM A CONTRATUALIZAÇÃO/2012 Código de Exame Local de Realização Procedimento Ultrassonografia Transvaginal 34 0205020062 HE / UFPEL 0205020062 HUSFP/UCPEL Bibliografia Colonoscopia: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ KLUG WA; SAMPAIO NETO P; FONOFF AM; FANG CB; CANDELÁRIA PA; CAPELHUCHNIK P. Preparo do Intestino para Colonoscopia com Lactulona a 8%: Modo da Santa Casa de São Paulo. Rev bras Coloproct, 2008;28 (1): 084-088. SILVA EJ; CÂMARA MAR; GAIDÃO E; ALMEIDA EC. Colonoscopia: Análise crítica de sua indicação. Rev bras Coloproct, 2003;23 (2):77-81. Manual de Contratualização/2012 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas. Caderno de Atenção Primária – Rastreamento nº 29 – Ministério da Saúde – 2010. Protocolo de consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Boa Vista – Roraima 2010 – Comissão de Gestores Bipartite – Secretaria de Estado da Saúde de Roraima. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011. Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais – Protocolo Médico de Colonoscopia – 2012. Resolução SESAU N. 130, de 14 de junho de 2012. Campo Grande-MS. http://www.sbcp.org.br – Sociedade Brasileira de Coloproctologia. – acessado em 07.03.13 http://www.centrodeendoscopiasc.com.br/manual_cdesc.pdf - Centro de Endoscopia de São Carlos - Manual de Rotinas e Procedimentos – Médico responsável – Dr. Jorge Luis Fernandes CRM SP 73693 – acessado em 21.02.13. http://intranet.saude.prefeitura.sp.gov.br/areas/crsleste/regulacao/protocolos-arquivos/ame-itaquera/AME_Itaquera_Protocolo_Colonoscopia.pdf/view-acessado - acessado em 21.02.13. http://www.einstein.br/medicina-diagnostica/endoscopia/paginas/colonoscopia.aspx acessado em 07.03.13. Tomografia Computadorizada: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Protocolo de regulação da atenção básica para encaminhamento aos especialistas/procedimentos de alta e média complexidade desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos/SP – 2009. Protocolo de acesso a consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Manaus/AM – 2008. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de alta complexidade –2005 - Secretaria Municipal de Joinvile /SC. Protocolo de acesso a exames de Tomografia Computadorizada - 2007 - Secretaria Municipal da Saúde- Prefeitura de São Paulo - Coordenação de Integração e Regulação do Sistema. Protocolo de consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Boa Vista – Roraima 2010 – Comissão de Gestores Bipartite – Secretaria de Estado da Saúde de Roraima. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011. Resolução SESAU N. 130, de 14 de junho de 2012. Campo Grande-MS. Protocolo de Regulação do Estado de Mato Grosso – Cuiabá 2011. Proposta de protocolo de regulação do Estado de Rondônia – Porto Velho – 2012. Manual de Contratualização/2012 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas. Ressonância Magnética: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Norma Técnica n. 01/2005, de 29/08/2005 – Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. Protocolo de regulação da atenção básica para encaminhamento aos especialistas/procedimentos de alta e média complexidade desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos/SP – 2009. Protocolo de acesso a consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Manaus/AM – 2008. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de alta complexidade –2005 - Secretaria Municipal de Joinvile /SC. Protocolo de acesso a exames de ressonância magnética- 2007 - Secretaria Municipal da Saúde- Prefeitura de São Paulo - Coordenação de Integração e Regulação do Sistema. Diretrizes Assistenciais –Segurança em Ressonância Magnética(Versão eletrônica atualizada em 11/2008 – Albert Einstein-Hospital Israelita. MRI Safety – http:/www.mrisafety.com. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011. Protocolo de Regulação do Estado de Mato Grosso – Cuiabá 2011. Proposta de protocolo de regulação do Estado de Rondônia – Porto Velho – 2012. Resolução SESAU N. 130, de 14 de junho de 2012. Campo Grande-MS. Manual de Contratualização/2012 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas. Ultrassonografia de Articulação: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Protocolo de Regulação da Atenção Básica. Prefeitura Municipal de Guarulhos/SP. Junho 2009. Protocolo de Acesso a Consultas e Exames / Procedimentos Ambulatoriais de Média e Alta complexidade. Manaus - Amazonas – 2009. Protocolo de consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Boa Vista – Roraima 2010 – Comissão de Gestores Bipartite – Secretaria de Estado da Saúde de Roraima. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011. Protocolo de Regulação do Estado do Mato Grosso – Resolução CIB/MT n. 089 de 06.10.11 - Cuiabá – 2011. Portaria /SMS n. 001 de 05.01.12 – Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes –RJ. Protocolo para solicitação de exames nos atendimentos de urgência ambulatoriais – Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará- Diretoria de Assistência – Ordem de serviço n. 001/2012 – Belém-PA, 16.03.12. Manual de Contratualização/2012 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas Ultrassonografia Mamária: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Controle do Câncer de Mama – Documento de Consenso, Ministério da Saúde – 2004. Protocolo sugerido de ultrassonografia mamária. Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. 2005. Caderno de Atenção Básica - Controle dos cânceres de mama e colo de útero, 2006. Ministério da Saúde. Mamografia da prática ao controle - Recomendações para profissionais de saúde. INCA – 2007. Protocolo de regulação da Atenção Básica. Prefeitura Municipal de Guarulhos/SP. Junho 2009. Manual de Ultrassonografia – Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, São Paulo. Revisão novembro de 2010. VASCONCELOS, Rogério; UEMURA, Gilberto; SCHIRMBECK, Tarciso; VIEIRA, Karinie. ARTIGO DE REVISÃO - Ultrassonografia mamária – Aspectos contemporâneos. 2011. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011. Manual de Contratualização/2012 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas. Resolução SESAU N. 130, de 14 de junho de 2012. Campo Grande-MS. INCA – Instituto Nacional de Câncer – SISMAMA ( Informação para o avanço das ações de controle do câncer de mama no Brasil ). Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais – Protocolo Médico de Exame Ultrassonográfico de Mama – 04.04.13. Ultrassonografia Transvaginal Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Protocolo de regulação da Atenção Básica. Prefeitura Municipal de Guarulhos/SP. Junho 2009. Protocolo de consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Boa Vista – Roraima 2010 – Comissão de Gestores Bipartite – Secretaria de Estado da Saúde de Roraima. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011. Protocolo de Regulação do Estado de Mato Grosso – Cuiabá 2011. Noronha Neto C, Souza ASR, Moraes Filho OB, Noronha AMB - Importância da ultrassonografia de rotina na prática obstétrica segundo as evidências científicas - FEMINA | Maio 2009 | vol 37 | nº 5 Manual de Contratualização/2012 – Secretaria Municipal da Saúde de Pelotas. 35