MESA 4 MONITORAMENTO E SISTEMA DE ALERTA Mario Thadeu Leme de Barros 1 A QUESTÃO DO CONTROLE DE CHEIAS URBANAS Medidas Estruturais versus Medidas Não Estruturais 2 Medidas não estruturais que se destacam: y Órgão de planejamento e gestão da água urbana (municipal e y y y y y y y y y y intermunicipal) Planos de água urbana Planos municipais de infra-estrutura integrados: Plano Diretor Planos intermunicipais em regiões metropolitanas Disciplinamento e controle do uso e ocupação do solo urbano Preservação de áreas marginais e de áreas de inundação Melhoria das condições de micro clima urbano Medidas de controle da impermeabilização do solo Renaturalização ç de p pequenas q bacias urbanas: p proteção ç e recomposição de cobertura vegetal, etc. Seguro enchente Sistemas de alerta a inundações.... inundações 3 Medidas não estruturais que se destacam: y Órgão de planejamento e gestão da água urbana (municipal e y y y y y y y y y y intermunicipal) Planos de água urbana Planos municipais de infra-estrutura integrados Planos intermunicipais em regiões metropolitanas Disciplinamento e controle do uso e ocupação do solo urbano Preservação de áreas marginais e de áreas de inundação Melhoria das condições de micro clima urbano Medidas de controle da impermeabilização do solo Renaturalização ç de p pequenas q bacias urbanas: p proteção ç e recomposição de cobertura vegetal, etc. Seguro enchente Sistemas de alerta a inundações.... inundações 4 Monitoramento Tratamento de Dados Geração de Alertas Disseminação de Informações Centros de Operação Atendimento da População Sistema de Alerta a Inundações 5 Monitoramento Tratamento de Dados Geração de Alertas Disseminação de Informações Centros de Operação Atendimento da População Sistema de Alerta a Inundações 6 Medida Não Estrutural: Sistemas de Alerta a Inundações y Monitoramento em tempo real das variáveis y y y y y y y y hidrometeorológicas de interesse Levantamento exaustivo das redes de micro e macro drenagem e outros dados que caracterizam as condições físicas de interesse Levantamento detalhado das áreas sujeitas a risco de inundação: fixação de critérios Sistema de controle de qualidade dos dados Sistema confiável de comunicação Sistema de análise e previsão de inundações Sistema de divulgação das previsões por tipo de usuário Equipe de operação 24 horas Equipe de manutenção 24 horas horas, preventiva e emergencial com peças para reparos imediatos 7 Sistema de Alerta y exige investimentos de médio/grande porte y exige i iinvestimento ti t em pesquisa i e desenvolvimento (modelos, SSD, etc.) y exige i equipe i especializada, i li d d devidamente id t treinada y vantagem: elevado l d retorno em curto prazo, danos evitados em áreas de risco (moradias), áreas industriais, industriais trânsito, trânsito operação de obras hidráulicas, manutenção emergencial em redes de transmissão transmissão, etc etc. 8 HISTÓRICO SAISP - SISTEMA DE ALERTA A INUNDAÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO Foi implementado no ano de 1977, com o objetivo de monitoramento automático de chuvas e níveis dos principais i i i rios i d da b bacia i do d Alt Alto Tietê. Ti tê 10 HISTÓRICO Em 1988, o SAISP passou a contar com o Radar Meteorológico Meteorológico, que monitora a chuva na RMSP e no litoral do Estado 11 REDE T R TELEMÉTRICA M TRICA O monitoramento telemétrico teve início em 1977 1977, sendo expandido continuamente e atualmente as principais redes de telemetria são: 12 REDE T R TELEMÉTRICA M TRICA •Rede Telemétrica do Alto Tietê – 42 postos •Rede Telemétrica Cubatão – 7 postos •Rede Telemétrica SABESP – 31postos p •Rede Telemétrica Piracicaba – 15 postos •Estações E t õ Meteorológicas M t ló i – 21 postos t •Reservatórios da SIURB-PMSP – 4 postos •Reservatório de Detenção do DAEE – 24 postos 13 REDE TELEMÉTRICA ALTO TIETÊ 14 REDE TELEMÉTRICA É CUBATÃO 15 REDE TELEMÉTRICA É SABESP 16 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS 17 RESERVATÓRIOS SIURB SIURB--PMSP 18 R Reservatórios tó i de d D Detenção t ã do DAEE 19 REDE TELEMÉTRICA PIRACICABA 20 REDE TELEMÉTRICA É EQUIPAMENTOS Sensor ultra ultra-sônico sônico Sensor Instalação Represa Guarapiranga 21 REDE TELEMÉTRICA EQUIPAMENTOS Sensor de nível p por pressão p hidrostática Sensor 22 REDE TELEMÉTRICA É EQUIPAMENTOS Pluviômetro Instalação Pluviômetro de Báscula 23 REDE TELEMÉTRICA EQUIPAMENTOS Sonda de Qualidade da Água PH Condutividade Turbidez O i ê i Di Oxigênio Dissolvido l id Óxido Redução Temperatura Sondas Multiparâmetros 24 REDE TELEMÉTRICA EQUIPAMENTOS Posto Instalado Abrigo de Instrumentos 25 REDE TELEMÉTRICA EQUIPAMENTOS Coleta e transmissão de dados Abrigo de Instrumentos Modem Celular 26 REDE TELEMÉTRICA EQUIPAMENTOS Estação Meteorológica Chuva Vento (Intensidade e Direção) Temperatura Umidade do Ar Pressão Atmosférica 27 RADAR METEOROLÓGICO 28 RADAR METEOROLÓGICO 29 RADAR METEOROLÓGICO Instalado no ano de 1988, na Barragem de Ponte Nova (município de Biritiba-Mirim), cabeceira b i d do rio i Ti Tietê. tê 30 RADAR RA AR METEOROLÓGICO M T ORO ÓGICO 31 RADAR METEOROLÓGICO Raio de cobertura do radar é de 240km, com resolução de 2x2km ou com raio de 120Km com resolução l ã de d 1 1x1Km. 1K 32 RADAR METEOROLÓGICO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: Radar Banda S Freqüência: 2.7 a 2.9 GHz Marshall – Palmer: Z=200R Z 200R1,6 (1947) 33 RADAR METEOROLÓGICO PRINCIPAIS PRODUTOS: CAPPI ECHO TOP ECHO-TOP CHUVA ACUMULADA 34 RADAR RA AR METEOROLÓGICO M T ORO ÓGICO CAPPI - Início do Evento mm/h 35 RADAR RA AR METEOROLÓGICO M T ORO ÓGICO CAPPI - Momento de Pico do Evento mm/h /h 36 RADAR RA AR METEOROLÓGICO M T ORO ÓGICO ECHO-TOP - Momento de Pico do Evento km 37 RADAR RA AR METEOROLÓGICO M T ORO ÓGICO Chuva Acumulada do Evento mm 38 REDE TELEMÉTRICA É 49,2 mm de chuva Nível em 1 hora Córr. Poá Pluviômetro Córr. Poá Cheia na Bacia do Pirajuçara Nível Piscinão Pirajuçara Nível Córr. j ç Pirajuçara Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica 39 REDE TELEMÉTRICA ALTO TIETÊ Posto Ribeirão dos Meninos 40 ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS 41 RESERVATÓRIOS R S RVATÓRIOS SIUR SIURB 42 Página Principal do SAISP Modelo de Previsão de Precipitação Modelo de Previsão de Chuva - SHARP: – SHARP - Short Short--Term Automatic Rainfall Prediction;; Prediction – Proposto por BELLAN et. all. all. (1978); – Utiliza a correlação espacial entre dois CAPPI´´s; CAPPI – Ap previsão é feita a cada 10 minutos ((minuto 5, 15, 25, 35, 45, 55 de cada hora) e o horizonte de previsão cobre três horas a f frente. t Técnicas de Previsão de Inundações ç y MOPEH ((Estados Hidrológicos): g ) Estados Hidrológicos (normal, atenção e alerta) y MEL ((Modelos Estocásticos Lineares)) y Hidrogramas Unitários O Modelo MOPEH prevê 3 horas à frente, a cada 10 minutos, os estados hidrológicos (observação, atenção e alerta) na área urbanizada do município de São Paulo, discretizada em q quadrículas de 2 x 2 km de extensão. A performance do modelo MOPEH se refere basicamente a alagamentos por insuficiência de microdrenagem, microdrenagem normalmente provocados por chuvas muito intensas, porém de curta duração e de caráter local. N íti = nível Ncrítico í l crítico íti (ou ( índice í di de d criticidade)) Ncrítico = p*100 onde criticidade T=1/p Os índices utilizados atualmente consideram períodos de retorno entre 1,1 e 10 anos Tr P Ncrítico 1,11 0,90 90 1,25 0,80 80 2 0,50 50 3 0,33 33 4 0,25 25 5 0,20 20 6 0,17 17 7 0,14 14 8 0,13 13 9 0,11 11 10 0,10 10 Índices Críticos na Bacia do rio Aricanduva Imagem de Radar, Radar das 18:37 GMT Resultado do MOPEH às 17:19 GMT Resultado do MOPEH às 19:59 GMT Pontos de alagamento registrados pela CET, com início às 20:26 GMT e horário de picos às 20:45 GMT P Previsão i ã MEH + MEL Consulta em forma de gráfico gráfico:: MODELAÇÃO ESTOCÁSTICA LINEAR (MEL) M d l Misto Modelo Mi t ou Modelo M d l de d F Função ã de d T Transferência f ê i Emprego de informações passadas de vazão (auto-regressivo) e de observações de outros fenômenos cujo j sinal estocástico é relevante na implementação da previsão de vazão - por exemplo vazão e chuva observadas e previstas a montante t t do d ponto t de d interesse. i t Novos Desenvolvimentos Previsão de vazão utilizando Redes Neurais Artificiais: Objetivo: Utilizar os dados da rede telemétrica do Alto Tietê e do radar meteorológico de São Paulo para modelar g p o processo chuva chuva--vazão, utilizando os método de Redes Neurais Artificiais (RNA) afim de prever ondas de cheias e mitigar os problemas causados pelos transbordamentos de rios. Novos Desenvolvimentos Ampliação do Monitoramento de vazão, principalmente dos reservatórios de detenção Ampliação do monitoramento meteorológico Novos overlays para acompanhamento dos eventos, com imagens de radar superpostas com fotos aéreas Novos mapas de áreas de risco, etc. Obrigado www.saisp.br 53