MANUAL DO PROFESSOR Armênio Uzunian Ernesto

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3.a edição
MANUAL
DO
PROFESSOR
Armênio Uzunian
Ernesto Birner
Direção Geral
Supervisão Editorial
Revisão de Texto
Editoração Eletrônica
Julio E. Emöd
Maria Pia Castiglia
Cristina Shizue dos Santos
Mônica Roberta Suguiyama
Manual do Professor – BIOLOGIA 2 – 3.a edição
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Impresso no Brasil
2
Printed in Brazil
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
Unidade 1 – Grupos Biológicos
CAPÍTULO 1
CLASSIFICAÇÃO
DOS
SERES VIVOS
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Desafio
7.
1. Dois critérios: locomoção e nutrição. Eram
considerados animais os seres heterótrofos
que se locomovessem. Vegetais eram os
seres fixos e autótrofos.
2. Novas descobertas, principalmente devidas
ao advento dos microscópios, levaram à necessidade de ampliação do número de reinos. Certos seres vivos, como as euglenas,
os fungos e as bactérias, possuíam características que tornavam impossível o seu
enquadramento nos dois reinos existentes.
3. Graças ao microscópio eletrônico, os biólogos descobriram que nem todas as células
possuíam núcleo organizado. Esse fato os
levou a criar o reino Monera, que inclui as
bactérias e as cianobactérias.
4. Para Copeland eram 4 os reinos de seres
vivos: Monera, Protoctista, Metaphyta e
Metazoa. Do reino Protoctista faziam parte os
fungos e os seres eucarióticos unicelulares,
muitos deles algas. Whittaker ampliou o número de reinos para 5, com a criação do reino Fungi, além de utilizar os termos Protista,
Animalia e Plantae para designar, respectivamente, os reinos Protoctista, Metazoa e
Metaphyta criados por Copeland.
5. Wittaker utilizava basicamente o critério nutrição para caracterizar os reinos Plantae,
Animalia e Fungi, além de considerar as
algas pluricelulares como plantas. Margulis
e Schwartz ampliaram os critérios utilizados
para a classificação dos seres vivos, incluindo dados morfológicos, fisiológicos e comportamentais. Além disso, para elas as
algas pluricelulares passaram a ser componentes do reino Protista.
6. Carl Woese utilizou critérios moleculares
para a classificação dos seres vivos. Sua
8.
9.
10.
contribuição consistiu em estabelecer comparações da seqüência dos genes relacionados à molécula de RNA ribossômico dos
seres vivos. Além disso, foi o proponente
da criação de uma nova categoria de classificação, o domínio. Para ele e seus colaboradores, existem três domínios de seres
vivos: Bacteria, Archaea e Eukarya.
A existência de parede celular justificava a
inclusão de bactérias e fungos no reino
Plantae . Como característica diferencial
desses dois grupos destaca-se a existência de célula procariótica nas bactérias, o
que justificou a criação do reino Monera para
agrupá-las. No caso dos fungos, a modalidade de nutrição – digestão extracelular e
absorção do que é produzido na digestão –,
além da existência de micélio na maioria
dos seus representantes, foram justificativas para a criação do reino Fungi.
Pela sua simplicidade e por motivos puramente didáticos, os vírus poderiam ser
acrescentados, por exemplo, ao reino
Monera, juntamente com as bactérias e as
cianobactérias. No entanto, o fato de serem
acelulares, além de não serem considerados seres vivos por alguns cientistas, são
justificativas para não incluí-los em nenhum
dos reinos aceitos pela maioria dos especialistas em classificação dos seres vivos.
É uma boa discussão. Argumentos possíveis para considerá-los seres vivos: são
capazes de gerar cópias (reprodução?), alteram o comportamento dos seres vivos nos
quais penetram, provocam doenças. Argumentos possíveis para não considerá-los
seres vivos: são desprovidos das estruturas
típicas existentes nos seres vivos celulares
e mesmo nos vírus, constituem fronteiras
entre o vivo e o não-vivo.
Cladogramas ampliam os critérios comparativos, que são mais confiáveis, para o estabelecimento de relações entre os diversos grupos de seres vivos.
11. a.
lampreia
tubarão
salamandra
pulmões
tigre
lagarto
membrana
amniótica
pêlos
gorila
ausência
de cauda
humano
locomoção
bípede
mandíbula
3
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
Nos vestibulares, tem sido assim
1. Consulte a Tabela 1-1, página 12.
2. Reino, filo, classe, ordem, família, gênero, espécie. Nome científico do agente causador da
doença de Chagas: Trypanosoma cruzi ou
Trypanosoma cruzi ou Trypanosoma cruzi.
3. a
4. a
5. d
6. F V V V V
7. b
8. Corretas: a , b, d
9. O nome científico uniformiza a nomenclatura, permitindo que cientistas do mundo inteiro o utilizem nos seus trabalhos, o que
facilita a sua localização.
10. e
11. a
12. b
13. c
14. c
15. b
16. a
17. b
18. e
19. c
CAPÍTULO 2
V ÍRUS
Desafio
1. e
2. c
3. Errada. O vírus da AIDS, HIV, é um retrovírus:
o seu RNA é capaz de orientar a síntese de
DNA na célula que ele parasita, contando,
4
4.
5.
6.
7.
para isso, com a participação da enzima
transcriptase reversa.
A produção de proteínas virais é feita pela
célula que eles parasitam. Para isso, são
utilizados os ribossomos e todo o equipamento bioquímico da célula parasitada.
Veja a Figura 2-5, página 30.
A cura de infecções virais é obtida pela ação
do sistema imunológico que, a partir da produção de anticorpos específicos, combate
os vírus. Antibióticos são usados no combate a bactérias.
d
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. e
3. Porque a prática da vacinação dos animais
domésticos levou à redução da incidência
de raiva nesses animais, o que não ocorreu com os animais selvagens.
4. d
5. e
Observação: A destruição de ambientes naturais relaciona-se também a doenças de
transmissão indireta, pois pode causar alterações nas populações de hospedeiros
vetores dessas doenças.
6. a. Vírus. Uma dentre as doenças: dengue;
febre amarela.
b. Transmitido principalmente pelo ar, através de gotículas de secreção das vias respiratórias do paciente, eliminadas pela
respiração ou pela tosse. Isolamento imediato de pacientes e de pessoas que, tendo estado recentemente em regiões de
risco, apresentassem sintomas que levassem à suspeição da doença.
7. a
8. e
9. c
10. a
Resolução: O gel, por destruir a cápsula
protéica viral (fundamental para o mecanismo de invasão da célula pelo vírus) será
eficaz contra o HIV e o HPV, mas não contra
os causadores de DSTs bacterianas, como
a sífilis e a gonorréia.
11. a
12. a
Resolução: Doenças como a AIDS e a hepatite B, ambas causadas por vírus encontrados no sangue, podem ser transmitidas
pelo uso de seringas contaminadas.
13. a. Os linfócitos T são infectados pelos vírus
e destruídos após os primeiros meses
da doença.
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b. Um possível caráter primitivo é a presença de coluna vertebral.
12. a. As categorias mais utilizadas são: espécie, gênero, família, ordem, classe, filo e
reino.
b. Pode-se pensar, por exemplo, em subespécies, superclasses, subfilos, subreinos e mesmo em domínios.
13. A categoria mais natural é a espécie. Já as
demais categorias foram criadas pelo homem na tentativa de organizar a classificação de seres vivos. Como ponto de partida,
foi utilizado o conceito de espécie.
14. Deverá nomeá-la em latim; usar dois nomes
(o primeiro, iniciando-se com maiúscula, designando o gênero e o segundo referente à
espécie); grifar ou escrever em itálico ou
negrito, para destacar o nome no texto.
15. Diferenças regionais e culturais constituem
os principais motivos da criação de termos
diferentes na designação da mesma espécie. A nomenclatura científica contribui, assim, para a uniformização do nome da
espécie, permitindo o seu uso por especialistas do mundo inteiro.
Manual do Professor
b. Grande parte dos vírus é destruída pela
produção e atuação de linfócitos e outras
células de defesa, ainda em grande número durante o primeiro ano de desenvolvimento da doença.
14. Entre as doenças causadas por vírus, para
as quais existem vacinas no sistema público
de saúde, e que devem ser administradas às
crianças podemos citar a poliomielite, hepatite B, o sarampo, a rubéola e a caxumba.
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Unidade 2 – Reinos Monera, Protista
e Fungi
CAPÍTULO 3
OS DOMÍNIOS
MONERA
PROCARIÓTICOS E O REINO
Desafio
1. b
2. d
3. A estrutura mais diretamente relacionada à
resistência bacteriana é a cromatina (DNA)
que, em última análise, é responsável pelas características do organismo.
4. a. F. Bactérias que vivem em hospedeiros,
sendo prejudiciais ou não, não produzem
antibióticos.
b. F. Coalhadas possuem bactérias e não
são prejudiciais.
5. b
6. Eliminação de possíveis competidores.
7. A Escherichia coli é um habitante normal do
intestino grosso e, nesse habitat, não é prejudicial ao organismo. Vive como comensal, ou seja, é beneficiada por restos
alimentares que obtém no intestino. A bactéria da difteria é parasita, ou seja, prejudica o organismo ao provocar lesão no habitat
em que vive.
8. Certas espécies de bactérias são fotossintetizantes, outras são quimiossintetizantes.
As primeiras utilizam a luz do Sol como fonte
de energia para a produção de compostos
orgânicos. As que fazem quimiossíntese utilizam a energia liberada por reações químicas
inorgânicas que ocorrem em suas células.
9. As cianobactérias são autótrofas, produzem
seu alimento orgânico, não precisando, assim, recorrer a outras fontes para obtê-lo.
10. a
11. b
12. c
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
Resolução: Das doenças citadas, a única que
não é sexualmente transmissível (DST) é a
úlcera de Bauru (leishmaniose), transmitida
pela picada de um inseto. A sífilis é uma doença bacteriana que pode ser transmitida ao
feto pela mãe portadora.
2. V F F V V
3. b
4. Dengue: o vírus da dengue é transmitido
pela picada do mosquito Aedes aegypti; previamente infectado por ter se alimentado de
sangue de pessoa doente.
Uma dentre as medidas:
• uso de larvicidas em reservatório de água;
• pulverização com inseticidas para eliminar formas adultas do mosquito;
• eliminação de reservatórios de água parada, onde se desenvolvem as larvas do
mosquito.
Leptospirose: a principal fonte de transmissão da bactéria do gênero Leptospira durante epidemias é o contado com água
contaminada por urina de rato. Este animal
atua como reservatório de tais bactérias, eliminando-as pela urina.
Uma dentre as medidas:
• tratamento de água potável;
• medidas de combate à proliferação de
roedores;
• medidas de saneamento básico: captação e drenagem de esgotos e de águas
pluviais.
5. c
6. a
7. c
8. V V V F V
9. e
10. b
11. e
12. a
13. e
14. c
CAPÍTULO 4
REINO PROTISTA:
PROTOZOÁRIOS, ALGAS,
MIXOMICETOS E OOMICETOS
Analise seus resultados
1. Paramécios se locomovem rapidamente,
graças à ação dos cílios.
2. Servir de matéria orgânica que alimenta bactérias.
3. Resposta pessoal.
4. Se a água coletada possuir grande quantidade de paramécios, por exemplo, prepare
outros frascos menores (tubos de ensaio,
5
por exemplo, fechados com algodão), colocando água filtrada ou destilada e alguns
grãos de arroz crus. Deixe-os em descanso
por dois ou três dias e, depois, acrescente
com um conta-gotas um pouco da cultura
original. Após alguns dias, você terá uma
cultura pura de paramécios.
Desafio
1. Porque apresentam características próprias
(são unicelulares, heterótrofos, desprovidos
de tecidos organizados) que justificam sua
inclusão no reino Protista.
2. O critério é o mecanismo de locomoção utilizado. Ciliados (paramécio, por exemplo)
utilizam-se de cílios; flagelados (tripanossomos) deslocam-se graças a flagelos; rizópodes, como as amebas, utilizam-se de
pseudópodes; esporozoários (apicomplexos, como o plasmódio da malária) não apresentam organelas locomotoras.
3. e
4. c
5. a. C; b. C; c. C; d. E; e. C; f. E; g. C; h. C
6. O protozoário pertence à classe do paramécio. A existência de cílios e de dois núcleos sugere que o protozoário é ciliado.
7. 1. F; 2. F; 3. V; 4. V
8. d
9. 1. V; 2. V; 3. F; 4. F
10. d
11. 1. F; 2. V; 3. V; 4. F
12. Talvez a única medida seja a melhoria das
condições de habitação das populações
humanas.
13. b
14. E, C, C, C, C
15. Controle biológico desses insetos, por meio
da utilização de inimigos naturais e eliminação dos criadouros.
16. Não é correto. Atualmente, segundo Margulis
e Raven, autores citados na Bibliografia, página 886, as algas devem ser consideradas
como pertencentes ao reino Protista.
17. Os nutrientes inorgânicos penetram por toda
a superfície de contato do corpo da alga com
o meio, por difusão ou transporte ativo.
18. Embora diferentes, todas possuem em comum a existência de clorofila em suas células. Isso autoriza a inclusão de todas elas
em um mesmo grupo, embora pertencendo a diferentes filos do mesmo reino, o
Protista.
19. d
20. Fitoplâncton é um conjunto de diferentes espécies de microalgas, mergulhadas no meio
aquático. Assim como no meio terrestre a
6
vegetação de solo, principalmente gramíneas, constitui um pasto alimentar para os
animais herbívoros, o fitoplâncton é considerado um “pasto” para os consumidores
primários dos ecossistemas aquáticos.
21. c
22. O escurecimento da água pelo óleo afeta a
penetração de luz na água, prejudicando a
atividade fotossintética das algas do fitoplâncton. A teia alimentar aquática será afetada em decorrência da diminuição de
matéria orgânica e de oxigênio.
23. A característica comum é a existência de clorofila em todos os grupos de algas. Assim,
as algas são autótrofas fotossintetizantes e
nisso reside sua principal importância: são
produtoras de matéria orgânica nos ecossistemas onde são encontradas.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. V V F V F
2. a. Eliminar o excesso de água, mantendo o
equilíbrio osmótico e o volume da célula
em que está presente. Ela está presente
nos protozoários de água doce (por exemplo, ameba e paramécio).
b. Ela entra em atividade toda vez que o meio
se torna hipotônico em relação à célula, e
a entrada de água se torna excessiva. Há
relatos de que poderia também servir
para excreção de toxinas resultantes do
metabolismo.
3. a
4. a
5. c
6. c
7. e
8. V V V F
Observação: Admite-se que a leishmaniose
visceral seja mais freqüente nas regiões rurais, o que torna correto o item 3. Por outro
lado, os vetores dos parasitas são insetos.
Cães atuam como reservatórios e, portanto, o item 4 é incorreto, embora a recomendação seja a de eliminá-los, como medida
profilática.
9. e
10. a
11. d
12. e
13. a, b, c, e
14. c
15. V F F F V F V
16. a. Não. O mosquito anófele só poderá transmitir o protozoário causador da malária
após tê-lo adquirido sugando o sangue
de uma pessoa infectada pelo parasita.
b. A malária, bem como outras doenças
transmitidas por mosquitos, como a dengue, a febre amarela, a filariose e a
leishmaniose, pode ser evitada por meio
das seguintes medidas profiláticas:
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• evitar água limpa estagnada onde se
desenvolvem as larvas dos mosquitos;
• controle biológico em grandes reservatórios de água com peixes larvófagos.
17. c
18. d
19. a
20. a
21. c
22. d
23. d
24. a
Comentário: Ou bipartição, divisão binária
igual.
25. b
26. b
Comentário: Os paramécios locomovem-se
por meio de cílios. Células epiteliais da traquéia possuem cílios, utilizados na movimentação do muco que as recobre.
27. c
Comentário: Pela leitura do texto, concluise que o Trypanosoma cruzi já tinha como
hospedeiros, antes da chegada do homem
ao ambiente andino, outros mamíferos e o
inseto barbeiro.
28. b
Resolução: A frase I é incorreta, pois o agente etiológico (causador) da malária é um
protozoário do gênero Plasmodium, enquanto o da leishmaniose pertence ao gênero Leishmania.
A frase III é incorreta, porque, provavelmente, o uso inadequado dos medicamentos à
base de antimônio selecionou as linhagens
naturalmente resistentes do parasita.
A frase II, única correta, refere-se ao agente
transmissor da leishmaniose, o mosquito
flebotomíneo do gênero Lutzomyia.
29. c
Resolução: Das doenças citadas, a única que
não é sexualmente transmissível (DST) é a
úlcera de Bauru (leishmaniose), transmitida
pela picada de um inseto. A sífilis é uma doença bacteriana que pode ser transmitida ao
feto pela mãe portadora.
30. a
Resolução: Mosquitos do gênero Anopheles
transmitem a malária, os do gênero Culex
são transmissores de uma verminose, a elefantíase e os do gênero Aedes são vetores
da dengue e da febre amarela.
31. b
Resolução: A célula do protozoário é mais
complexa, por possuir mais organelas, como, por exemplo, vacúolos pulsáteis e cílios,
que lhe permitem desempenhar todas as
funções de um organismo autônomo. A célula epidérmica, por sua vez, desempenha
uma função mais restrita e específica do que
32.
33.
34.
35.
38.
39.
40.
a célula do protozoário, sendo considerada,
portanto, mais especializada.
d
a. Sim. Pode ter havido contaminação por via
placentária.
b. Profilaxia: melhoria de condições de habitação; controle de insetos transmissores;
controle de qualidade de sangue para
transfusões; utilização de inseticidas em
locais de risco; assistência médica às
gestantes portadoras do parasita.
1. F; 2. V; 3. F; 4. V
a
36. c
37. b
a. Paciente I: plasmódios no interior de hemácias. Paciente II: tripanossomos.
b. O paciente I poderia ter adquirido a doença através da picada das fêmeas de mosquitos anofelinos; o paciente II, pelas
fezes contaminadas do inseto barbeiro,
depositadas na pele, próximo ao local da
picada.
a. Duas respostas possíveis: 1.a) Eliminar o
vetor (barbeiro), por meio de pulverização
das casas com inseticidas. 2.a) Eliminar o
habitat do barbeiro, usando reboco sobre
as paredes das casas de pau-a-pique ou
substituindo-as gradualmente por moradias de alvenaria.
b. A transmissão ocorre por meio das fezes
que o barbeiro deposita sobre a pele da
pessoa, quando ele a pica: ao se coçar, o
indivíduo transfere o parasita para lesões
na pele ou para mucosas, permitindo que
ele atinja a corrente sangüínea.
b
CAPÍTULO 5
REINO FUNGI
Analise seus resultados I
1. A suspensão fica leitosa. O gás desprendido é o gás carbônico.
2. A substância é o álcool etílico.
3. O processo é a fermentação alcoólica.
4. O fungo Saccharomyces também realiza respiração aeróbia. É um processo liberador de
maior quantidade de energia que a fermentação alcoólica.
Para escrever as equações, consulte as páginas 245 e 246, do volume 1, 3.a edição,
desta coleção.
5. São células esféricas, não há micélio. É freqüente a observação de brotamento.
7
6. O fungo Saccharomyces cerevisiae pertence ao filo dos ascomicetos.
7. Não. O bolor do pão é pluricelular, dotado de
hifas e micélio, ao contrário do lêvedo, que é
um fungo unicelular.
8. O micélio existente no pão libera enzimas digestivas que realizam a digestão extracelular
da matéria orgânica. O bolor corresponde ao
corpo de frutificação, produtor de esporos.
Analise seus resultados II
1. Provavelmente, as plantas do grupo controle
(sem micorriza) devem ter crescido menos
que as planta do grupo experimental (com
micorriza).
2. As plantas do grupo experimental devem ter
crescido melhor porque, de algum modo, as
micorrizas favoreceram a absorção dos poucos nutrientes minerais – principalmente
fosfatos – existentes no solo.
3. Tendo em vista que os fungos de micorriza
aumentam a capacidade de absorção de nutrientes minerais, a sua utilização acaba beneficiando o crescimento das árvores nas
florestas.
Desafio
1. e
2. O fungo Saccharomyces cerevisiae executa
fermentação alcoólica. Misturado à massa
do pão, ele hidrolisa o amido, convertendo-o
em maltose e, depois, glicose. Fermentando a glicose, ele produz gás carbônico, substância que faz crescer a massa. Na produção
de álcool combustível, o que interessa é o
álcool etílico produzido por esse fungo.
3. No cogumelo, existe um micélio disperso no solo. Periodicamente, o micélio se
exterioriza e produz um corpo de frutificação,
produtor de esporos. No lêvedo, essa organização não existe, uma vez que é um fungo
unicelular.
4. c
5. Colocá-lo, depois de aberto, em geladeira
ou freezer.
6. A atividade é a decomposição da matéria orgânica. Para preveni-la, é necessário manter o que se deseja proteger em local seco e
arejado. Para alimentos, o indicado é, quando possível, colocá-los em geladeira ou
freezer.
7. A maior parte dos fungos, assim como muitas bactérias, é responsável pela decom-
8
posição da matéria orgânica existente nos
restos de seres vivos. Essa atividade libera
nutrientes minerais essenciais para a continuidade da vida na Biosfera.
8. A digestão é realizada por meio da liberação de enzimas sobre a matéria orgânica a
ser decomposta. Trata-se de um processo
de digestão extracelular que resulta em nutrientes que são absorvidos pelo fungo. Ao
mesmo tempo, nutrientes minerais são liberados para o substrato e aproveitados por
outros seres vivos.
9. Micorrizas são associações simbióticas mutualísticas existentes entre determinadas
espécies de fungos com raízes de vegetais
superiores. São associações benéficas
para ambos os participantes. Os fungos ampliam a capacidade de absorção das raízes.
Por outro lado, as plantas fornecem alimento para a sobrevivência dos fungos.
11. e
10. c
12. Penicillium: utilizado para a produção de penicilina; Saccharomyces cerevisiae: utilizado para a produção de pão, vinho, cerveja,
cachaça e álcool etílico;
Agaricus: champignon, fungo comestível.
13. b
14. Isso é possível graças à fabricação de esporos leves, que são dispersos pelo meio.
15. a. Liquens são protistas formados pela associação de determinadas espécies de
fungos e algas.
b. A interação biológica é benéfica para o fungo e para a alga. A alga fornece o alimento
orgânico produzido pela fotossíntese e o
fungo absorve água e nutrientes minerais
utilizados pela alga.
16. Liquens são indicadores de poluição gasosa atmosférica, principalmente dióxido de enxofre liberado por indústrias e veículos que
utilizam combustíveis derivados de petróleo.
Além disso, são considerados organismos
pioneiros em um processo ecológico conhecido como sucessão ecológica.
17. a. Nota-se que, à medida que aumenta a
concentração de dióxido de enxofre, diminui a sobrevivência dos liquens.
b. A partir dos dados do gráfico, pode-se
dizer que os liquens constituem excelentes indicadores de poluição atmosférica
por gases derivados da queima de combustíveis à base de petróleo. Ausência
de liquens em grandes centros urbanos
é indicadora de poluição por dióxido de
enxofre.
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Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. d
3. d
Resolução: A destruição dos polissacarídeos
compostos (princípio M) permite o combate
aos fungos, devido à composição de sua parede celular. A fragmentação de moléculas
circulares de DNA (princípio N) ataca as bactérias, que apresentam um cromossomo
com essa forma. Por fim, degradar o glicogênio (princípio Q) terá por efeito a eliminação
dos fungos, que possuem esse polissacarídeo de reserva.
4. a. Os fungos são seres heterótrofos e necessitam, além da umidade, de matéria
orgânica que é digerida por enzimas de
ação extracorpórea. Os nutrientes resultantes desse processo são, então, absorvidos.
b. A grande capacidade de disseminação
dos fungos pode ser explicada pela produção de numerosos esporos que, ao encontrarem ambientes favoráveis, originam
novos indivíduos.
5. Corretas: 3, 4 e 6
6. a
7. Corretas: 001, 004 e 008
8. d
Resolução: Os liquens são considerados indicadores de poluição atmosférica, por serem sensíveis a gases tóxicos, como o dióxido
de enxofre.
9. b
10. e
3. Separação de um animal em porções equivalentes, a partir de um determinado plano.
4. Radial e, principalmente, bilateral.
5. Diblástico: animal cujo corpo contém duas
camadas (folhetos) embrionárias: ectoderme e endoderme; triblástico: animal dotado
de três folhetos embrionários: ectoderme,
mesoderme e endoderme; celoma: cavidade do organismo inteiramente forrada por
mesoderme; acelomado: animal não dotado de celoma; pseudocelomado: animal dotado de falso celoma, no qual a mesoderme
forra apenas a parede interna do corpo,
deixando de fazê-lo na parede intestinal;
celomado verdadeiro: animal dotado de cavidade celomática inteiramente forrada por
mesoderme; protostômio: animal cuja boca
é derivada do blastóporo; deuterostômio:
animal cuja boca não é derivada do blastóporo; nesse caso, o blastóporo forma a abertura anal.
6. a. Parazoários são animais que não possuem cavidade digestiva (esponjas).
b. Enterozoários são animais que possuem
cavidade digestiva. Incluem desde os
cnidários até os cordados.
c. O grupo dos cnidários.
d. Platelmintos, nematelmintos, anelídeos,
moluscos, artrópodes, equinodermos e
cordados.
e. Platelmintos, nematelmintos, anelídeos,
moluscos e artrópodes.
f. Equinodermos e cordados.
g. O celoma é formado por esquizocelia ou
enterocelia. Consulte o De Olho no Assunto! da página 165.
Unidade 3 – O Reino Animalia
CAPÍTULO 6
OS GRUPOS ANIMAIS
CAPÍTULO 7
PORÍFEROS
Desafio
Desafio
1. Invertebrados: filo poríferos até filo equinodermos e protocordados (filo cordados).
Vertebrados: filo cordados (ciclostomados,
peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
2. Simetria (assimétricos, radiais e bilaterais);
cavidade digestiva (parazoários e enterozoários); número de folhetos ou camadas embrionárias (di e triblásticos); diferenciação do
blastóporo (proto e deuterostômios); cavidade geral do corpo (acelomados, pseudocelomados e eucelomados).
1. d
2. Veja a figura do exercício 4 e a Figura 7-1
deste capítulo.
3. Promover circulação de água através do corpo e capturar alimento.
4. a. São animais filtradores de água.
b. Coanócito (a): obtenção de alimento e circulação de água; amebócito (c): célula
circulante que atua na digestão intracelular,
no transporte, na reprodução etc.; pinacócito (d): célula de revestimento.
9
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
8.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. a
5. V F V V V F V
3. c, e
4. c
CAPÍTULO 8
CNIDÁRIOS (CELENTERADOS)
Analise seus resultados
1. Veja a Figura 8-4.
2. A hidra fica suspensa na película de tensão
superficial da água.
3. Veja a Figura 8-7. A digestão é iniciada extracelularmente na cavidade digestiva e termina nas células epitélio-digestivas que
forram essa cavidade.
4. Ficam do lado iluminado, pois existem algas no corpo delas e a luz é fundamental
para a sobrevivência das algas.
5. O brotamento é a modalidade mais comum
de reprodução assexuada nas hidras. Os
brotos se formam por divisões mitóticas
das células da parede do corpo da hidramãe e posteriormente separam-se e passam a viver independentemente. Os brotos
são clones da hidra de origem.
6. Veja a Figura 8-8.
Desafio
c
Veja a Figura 8-6.
c
O grupo é o dos cnidários (celenterados),
caracterizados pelas duas formas corporais
(pólipo e medusa) e a existência de cnidócitos.
5. d
6. Existência de tecido nervoso em rede difusa,
células contráteis de função muscular, cavidade digestiva e células especializadas na
1.
2.
3.
4.
10
captura de alimento, defesa e fixação ao
substrato (cnidócitos).
7. Veja as Figuras 8-10 e 8-12.
8. a. E; b. C; c. C; d. E; e. C; f. E; g. C; h. E; i. C
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. d
3. A identificação da nova classe dos Cnidaria
não é conflitante com os critérios gerais de
classificação biológica propostos por Lineu,
uma vez que se baseiam na semelhança
estrutural entre os organismos.
Foi sugerida uma nova classe porque, de
acordo com a descrição contida no texto, o
emprego da expressão “medusas” admite
o reconhecimento de uma forma de vida exclusiva do filo Cnidaria.
4. a. No ciclo reprodutivo da Obelia sp., a colônia de pólipos se origina por brotamento
de um pólipo inicial. Nessas colônias,
existem elementos especializados no brotamento de medusas, as quais, por sua
vez, originarão, sexuadamente, larvas,
novos pólipos e novas colônias. As formas sexuadas (medusas) e assexuadas
(pólipos) se alternam no ciclo reprodutivo,
caracterizando uma alternância de gerações, ou metagênese.
b. A estrutura comum aos pólipos e às medusas e exclusiva do filo é um tipo especial
de célula – o cnidócito (ou cnidoblasto) –,
cuja função se relaciona à defesa e à captura de presas.
5. a. Celenterados (cnidários).
b. Tubo digestivo incompleto. A digestão é
inicialmente extracelular e, a seguir, intracelular.
6. d
CAPÍTULO 9
PLATELMINTOS
E
NEMATELMINTOS
Analise seus resultados
1. A planária rasteja lentamente, graças a sua
musculatura corporal e cílios localizados na
epiderme ventral.
2. Veja quadro De olho no assunto! da página
210.
3. Devem ser observados os batimentos ciliares, especialmente se for usada uma lupa.
4. A reconstituição lenta dos segmentos faltantes, que depende das condições de cultura
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
5.
6.
7.
c. Sustentação e manutenção da forma
(espículas).
d. Usualmente por brotamento e regeneração.
c
Veja a Figura 7-2 deste capítulo.
Realmente, quando as condições ambientais são estáveis, a regeneração permite a
reposição de partes perdidas ou mesmo a
produção de novos animais que igualmente se ajustem ao meio.
a. E; b. E; c. C; d. C; e. C; f. E; g. E; h. E; i. E;
j. E.
Manual do Professor
e da época do ano (a temperatura ambiente
é importante).
5. Sim. Multiplicação rápida dos animais em
épocas favoráveis.
6. Consulte o item Alimentação e digestão, página 210.
7. Sim. A superfície é ampliada, o que favorece as trocas gasosas.
Desafio
b
2. a. E; b. E; c. E
d
4. b
Veja a resposta à questão 6, item b.
a. É incompleto, altamente ramificado.
b .Simetria bilateral, sistema nervoso centralizado com gânglios cerebróides, tecido muscular bem definido, três folhetos
germinativos (ecto, endo e mesoderme),
entre outros.
c. Inicia-se extracelularmente e termina intracelularmente.
d. Planárias são hermafroditas. Acasalamse, trocam gametas masculinos, a fecundação é cruzada e o desenvolvimento é
direto.
e. Água doce de lagos, lagoas e charcos
não-poluídos.
f. Esquistossomo e tênia.
7. 1. C; 2. C; 3. E; 4. E
8. 1. E; 2. E; 3. C; 4. C
9. Medidas de saneamento básico (construção de redes de coleta de esgoto e tratamento da água de consumo).
10. a. E; b. E; c. C; d. C; e. E; f. E; g. E; h. C
11. 1. E; 2. C; 3. C; 4. E
12. a. Filo Nemathelminthes (nematelmintos)
b. Tubo digestivo completo, com boca, intestino e ânus.
c. Movimento de dobramento sobre si
mesmo.
d. Sistema circulatório.
e. Vida livre na água e meio terrestre, onde
atuam preferencialmente como carnívoros predadores; as formas parasitas retiram alimento dos seus hospedeiros.
13. Sim, em ambos os casos deve-se efetuar
o controle dos insetos por meio da eliminação dos criadouros naturais dos pernilongos.
As larvas desses insetos são aquáticas.
14. 1. C; 2. E; 3. E; 4. E
15. 1. C; 2. C; 3. E; 4. E
16. 1. C; 2. E; 3. C; 4. C
17. a. C; b. E; c. E; d. E; e. C; f. E; g. E; h. E; i. C;
j. E; l. C
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1.
3.
5.
6.
18. Na ascaridíase, a infestação é passiva por
meio da ingestão de água ou alimentos
contaminados por ovos. No amarelão, a
infestação ocorre pela penetração de larvas pela pele.
19. Instalação de uma adequada rede de esgotos e de água tratada (saneamento básico).
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. e
3. d
4. a
5. d
6. e
7. a
Comentário: No ciclo do Schistosoma mansoni, I representa as larvas infestantes do
parasita (cercárias), que, ao penetrarem no
homem (II), transformam-se em vermes
adultos, produzindo ovos (III). Estes, ao atingirem o ambiente aquático, originam larvas
do tipo miracídios (IV), que entram no
caramujo, fechando o ciclo.
9. d
10. b
8. d
11. Corretas: b, c, e.
12. a. Filo dos platelmintos e causa a esquistossomose ou barriga d’água.
b. As larvas deste verme são favorecidas
pelas águas mais tranqüilas de lagos e
lagoas, onde podem ficar mais tempo e
infectar mais hospedeiros (região II), ao
contrário das águas correntes de rios (região III) que arrastam tanto as larvas quanto o caramujo hospedeiro.
13. b
14. Ovos de Schistosoma eliminados com as
fezes de um doente, levados ao lago artificial, transformam-se nas larvas miracídios
que, ao penetrarem no molusco gastrópode,
se desenvolverão nas larvas cercárias. As
cercárias, ao abandonarem o molusco, penetram no homem, transformam-se nos
adultos do verme e a doença se instala.
15. e
16. e
17. c
18. a. Significa dizer que foram determinadas
as seqüências de nucleotídeos dos
DNAs dos dois parasitas.
b. O agente causador da malária — o
protozoário plasmódio — pertence ao reino Protista. Os vermes causadores da
esquistossomose fazem parte do reino
Animalia.
c. A malária é mais comumente adquirida
por meio da picada de fêmeas de mosquitos anofelinos.
d. A esquistossomose é contraída pela penetração ativa de larvas (cercárias) através da pele, em ambientes de água doce.
11
19. a. Os caramujos Biomphalaria glabrata estão relacionados à esquistossomose. No
ciclo da doença, o caramujo é o hospedeiro intermediário do parasita (Schistosoma mansoni), pois em seu interior ocorre a transformação de miracídios em
cercárias (estádios larvais do parasita). A
contaminação dos seres humanos ocorre em lagos, lagoas, represas (águas limpas e calmas).
b. A proliferação da Achathina fulica, espécie exótica introduzida em nosso país,
pode estar relacionada à disponibilidade
de alimento e à falta de predadores e parasitas específicos.
20. Pode-se controlar a esquistossomose por
meio do tratamento dos esgotos domésticos (saneamento básico) ou defecação em
fossas protegidas; combate aos caramujos
(controle químico ou biológico) e educação
da população (programas de saúde).
21. c
22. a
Comentário: Sendo a esquistossomose
uma doença de ciclo do tipo fecal-cutâneo e
que envolve um caramujo de água doce
como hospedeiro intermediário, as medidas profiláticas descritas em I, II e III são as
mais eficientes.
23. a
24. a. Sim. Suas fezes podem contaminar a
água de lagoas próximas da cidade com
os ovos do parasita, o verme Schistosoma
mansoni, o que constitui risco se nessas
lagoas forem encontrados os hospedeiros intermediários, caramujos do gênero
Biomphalaria.
b. Controle dos caramujos transmissores e
orientação para as pessoas não se banharem nessas lagoas; orientação para
que a população utilize fossas ao defecar.
25. a
26. e
27. a
28. a
29. d
30. a. Teníase.
b. Cisticercose (neurocisticercose quando
afeta o sistema nervoso).
c. I.
31. a
32. a. Filo dos platelmintos; Classe “Cestoda”.
b. As “tênias” adultas vivem no intestino de
uma pessoa, que elimina seus ovos
embrionados, juntamente com as fezes,
contaminando o ambiente; se um porco
ingerir esses ovos, os embriões liberados passam para a corrente sangüínea e
12
33.
37.
38.
39.
42.
43.
46.
47.
50.
transformam-se em uma larva, chamada
cisticerco, que fica, por exemplo, em sua
musculatura, na forma de cisto. Se uma
pessoa comer carne mal cozida de um
porco com cisticercos, estes se desenvolvem em seu intestino, tornando-se tênias adultas. Neste caso, o homem tem
“teníase”. Se, porém, a pessoa ingerir alimentos ou água contaminados com os
ovos do verme, os embriões se transformarão em cisticercos, na musculatura ou
no sistema nervoso, causando sintomas,
por vezes, muito graves. Neste caso, dizse que a pessoa é portadora de “cisticercose”.
b
34. a
35. b
36. a
a
a
Comentário: A acusação teria fundamento
pois a ingestão de carne suína contendo
cisticercos de Taenia solium pode ter levado ao desenvolvimento de um verme adulto no intestino da criança, a qual, posteriormente, por auto-infestação, desenvolveu
cisticercos no sistema nervoso.
c
40. d
41. b
a. A lombriga pertence ao filo dos nematelmintos. A tênia ao filo dos platelmintos.
b. Os nematelmintos apresentam, como novidades evolutivas:
I. tubo digestório completo (com boca e
ânus);
II. pseudoceloma como cavidade corpórea.
d
44. b
45. b
a. Elefantíase, filariose ou filaríase.
b. Ocorre a obstrução dos capilares linfáticos
pelas filárias, principalmente nos membros
inferiores, com conseqüente acúmulo de
líquido intersticial, provocando grandes
edemas (“inchaços”).
b
48. a
49. b
a. Sim. Os vermes acasalam-se no sangue.
No entanto, as fêmeas efetuam a postura
dos ovos no intestino grosso e estes são
eliminados nas fezes.
b. Sim. Os vermes vivem no intestino delgado. As fêmeas, após o acasalamento, eliminam ovos que se misturam com as
fezes e são com elas eliminados.
c. Não. A doença de Chagas é parasitose
cujo agente etiológico é um protozoário, o
Trypanosoma cruzi, transmitido pelas fezes do inseto barbeiro. O inseto pica as
pessoas e defeca, liberando formas infectantes do parasita. Coçando-se, as pes-
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BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
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soas inoculam os parasitas na pele ou
mucosas. Posteriormente, os tripanossomos atingem o sangue e se espalham
pelo organismo, atingindo o coração e as
paredes do esôfago e do intestino grosso.
51. d
Comentário: A tênia vive no intestino delgado, local de alta concentração de nutrientes
solúveis, como aminoácidos, monossacarídeos etc., e absorve seu alimento através
de sua cutícula, contrariamente à lombriga,
que o ingere pela boca.
53. b
52. e
54. Resolução 1: Estes parasitas entram no organismo humano na forma de ovos, por
meio de alimentos contaminados, eclodindo
no intestino, onde as larvas perfuram a parede intestinal e caem na corrente sangüínea; chegando aos pulmões, elas sofrem
mudas e mais tarde perfuram os alvéolos
pulmonares, atingindo as vias respiratórias da pessoa, que, ao tossir, ajuda as larvas a chegarem até a boca, de onde, ao
serem deglutidas, voltam ao aparelho digestório e atingem a fase adulta no intestino
delgado.
Resolução 2: A produção de uma grande
quantidade de ovos é uma adaptação que
compensa as enormes perdas que ocorrem em função dos fatores ambientais adversos (temperatura, umidade, substâncias
químicas tóxicas etc.) Além disso, quanto
maior o número de ovos, maior a oportunidade de atingir o hospedeiro apropriado e,
portanto, de aumentar a possibilidade de
perpetuação da espécie e também ao fato
de que muitos serão eliminados pelo sistema digestório do hospedeiro, atacados
por ácidos estomacais, por enzimas e expelidos por disenterias comuns quando a
pessoa é recém-infectada, antes de conseguirem efetivamente eclodir.
55. e
Resolução: Malária e giardíase são causadas
por protozoários. As demais parasitoses –
esquistossomose, filariose, ascaridíase e
ancilostomíase – são verminoses, portanto
causadas por helmintos.
57. d
56. c
58. A. c; B. a.
59. b
Resolução: Na tabela, a medida profilática
“uso de calçados” permite que se identifique, com facilidade, a ancilostomose, citada na alternativa b.
CAPÍTULO 10
MOLUSCOS
Analise seus resultados
1. Glândulas mucosas localizadas no pé musculoso liberam o muco, que favorece o deslocamento do animal.
2. São animais de hábito noturno. Nesse período, a umidade ambiental é maior e eles estarão menos sujeitos ao ataque de outros
animais.
3. Junto aos vegetais, para maior proteção, por
exemplo.
4. A temperatura corporal das lesmas varia
com o ambiente. Com temperaturas mais
elevadas, as lesmas são mais ativas e consomem mais alimento. A estação mais favorável para a atividade das lesmas é aquela
em que o alimento está mais disponível,
meses de temperatura e umidade ambiental
elevadas.
5. Lesmas e caramujos são animais monóicos.
Assim, o encontro de animais em época favorável à reprodução leva à postura de ovos.
Quanto à sobrevivência dos recém-nascidos,
tudo depende da disponibilidade de alimento e espaço. A competição pelos recursos
ambientais é uma das causas da impossibilidade de que todos cheguem à idade adulta.
6. Elas diminuem a atividade, muitas vezes reduzem de tamanho, encolhem-se e, freqüentemente, morrem devido à falta de alimento.
Desafio
1. b
2. d
3. b
4. d
5. c
6. É uma estrutura correspondente a uma “língua” raspadora. Encontrada na boca de
moluscos gastrópodes, cefalópodes e alguns componentes dos grupos menores.
Executando movimentos de vai-e-vem, o
molusco efetua a raspagem de alimento
com a rádula. Mariscos, ostras e mexilhões
são animais filtradores e, como tal, não possuem rádula.
7. Como são animais desprovidos de revestimento protetor contra perda de água, são
comumente encontrados debaixo de pedras,
madeiras ou protegidos pela vegetação, durante dias quentes. Sendo herbívoros, podemse alimentar da vegetação que os rodeia.
8. a. Mollusca.
b .Aquático (a, b); terrestre (c).
13
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
CAPÍTULO 11
ANELÍDEOS
Nos vestibulares, tem sido assim
Desafio
1. a
2. e
3. d
4. a
5. d
6. Moluscos possuem tubo digestivo completo, constituído de boca, intestino e ânus, em
comparação aos celenterados, cuja cavidade digestiva é incompleta, dotada apenas de
boca e cavidade gastrovascular. O sistema
nervoso dos moluscos é diferente e formado de vários gânglios conectados por cordões nervosos. Já nos celenterados há
apenas um tecido nervoso em rede, não centralizado.
8. d
7. d
9. a. A classe dos gastrópodes. Exemplo: caracol de jardim.
b. Diminuir o atrito do pé musculoso com o
substrato durante a locomoção. Os cefalópodes (e os bivalves) não apresentam
glândula pedal.
10. e
11. a. As pérolas são formadas pela deposição
de camadas de nácar ou madrepérola
(material calcáreo) em torno de um corpo
estranho que se introduz entre o manto e
a concha.
b. O corpo estranho poderá ser uma larva
de nematelminto, por exempo, que se alojou entre a concha e o manto. A formação
da pérola mata o verme, protegendo a
ostra.
12. c
Comentário: O mexilhão dourado, assim
como as ostras, é um molusco filtrador (sem
rádula), de hábitos fixos e que possui uma
concha formada por duas valvas (bivalve).
13. a
Comentário: A descrição na frase I aponta
para o grupo dos poríferos, em que não há
tubo digestório e a digestão é intracelular. A
frase II afirma que a digestão é realizada
pelo hospedeiro, concluindo-se, portanto,
que a assimilação dos nutrientes é direta
(exemplos: áscaris e solitária). A frase III se
refere a um conjunto de moluscos filtradores
(bivalves) cuja digestão é extracelular.
14. e
15. a. C; b. E; c. C; d. E; e. C; f. E
16. moluscos: 3 e 4; celenterados: 1 e 2.
17. a
1. Sistema circulatório, com sangue vermelho
dotado de hemoglobina dissolvida no líquido sangüíneo.
2. Corpo segmentado (metamerizado), visível
externamente na forma de anéis.
3. Classe Oligochaeta – corpo segmentado,
cerdas na região ventral e clitelo. Representantes terrestres e de água doce.
Classe Polychaeta – representantes marinhos. Possuem expansões laterais em
cada segmento (parapódios).
Classe Hirudinea – não possuem cerdas
segmentares e possuem clitelo. Comumente conhecidas por sanguessugas.
4. c
5. d
6. a. Filo Annelida.
b .Corpo segmentado (metamerizado).
c. a: boca; b: clitelo; c: ânus.
d. Sistema circulatório.
e. Atua como arado, arejando e fertilizando
o solo.
f. a: cutícula; b: epiderme; c: musculatura
circular; d: musculatura longitudinal; e:
cerdas; f: nefrídio segmentar; g: gânglio
nervoso segmentar; h: vaso sangüíneo
ventral; i: intestino; j: tiflossole; l: vaso
sangüíneo dorsal.
7. Platelmintos são vermes achatados dorsiventralmente. Nematelmintos são vermes cilíndricos lisos e anelídeos são vermes
cilíndricos segmentados. Nos platelmintos,
o tubo digestivo é incompleto, enquanto nos
dois outros grupos ele é completo. O sistema circulatório surge, pela primeira vez, nos
representantes do filo dos anelídeos. Quanto ao habitat, os três filos possuem representantes nos meios marinho, dulcícola e terrestre
úmido. Quanto à importância ecológica, os
oligoquetos (minhocas) contribuem para o
arejamento e fertilização dos solos agrícolas.
8. c
9. a. C; b. C; c. C
10. A presença de ventosas fixadoras nas duas
extremidades do corpo.
11. Normalmente, a fecundação externa é aquela em que o encontro dos gametas ocorre
fora dos organismos que os produziram,
freqüentemente no meio aquático. No caso
particular da minhoca, perceba que, embora o encontro dos gametas se dê fora do
14
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c. Filtrador (a); predador (b); herbívoro (c).
d. Brânquias (a, b); pulmões simples (c).
e. Massa viceral, pé musculoso, cabeça.
Manual do Professor
organismo, o clitelo os protege, como se
fosse uma extensão do corpo. Assim, podese considerá-la como sendo uma fecundação interna. Há, porém, muita discussão a
respeito.
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Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
Comentário: a. Todos os organismos citados nas alternativas são eucariontes. Os
protozoários, por serem unicelulares, estão
representados por A. Admitindo-se a presença de tecidos em poríferos (ver “observações”), esse grupo está representado por
B. Os cnidários são, na escala zoológica,
os primeiros animais a apresentarem órgãos e correspondem à letra C. A simetria
bilateral surge, pela primeira vez, nos platelmintos, representados por D.
Observações: (1) De acordo com a conceituação mais aceita na atualidade, os protozoários
são considerados protistas, e não animais.
(2) Nem todos os autores consideram que os
poríferos tenham tecidos verdadeiros.
2. e
3. c
4. e
Comentário: Os anelídeos são animais triblásticos (originados a partir de três folhetos embrionários), celomados (isto é, com
uma cavidade corporal totalmente revestida
pela mesoderme), metamerizados (com segmentação do corpo) e de simetria bilateral.
5. b
6. a. Medusa e coral (simetria radial). Planária,
minhoca e besouro (simetrial bilateral).
b. Simetria radial: pode-se passar infinitos planos verticais pelo eixo central do corpo
(como raios de uma roda). Cada plano divide o animal em duas partes equivalentes.
Simetria bilateral um único plano divide o
corpo em duas metades simétricas: o lado direito e o esquerdo. Somente nesse
caso pode-se falar em faces dorsal e ventral e extremidades anterior e posterior.
7. b, c, d, e
8. d
9. b
10. d
11. a
12. a. A função da célula-flama é manter a pressão hidrostática que faz a urina progredir
nos túbulos até ser eliminada pelos poros excretores; os cílios, em contínuo movimento, provocam a corrente de água que
se encaminha para os túbulos.
b. Cada nefrídio é envolvido por uma rede capilar que reabsorve parte do líquido que
entrou no funil. Com isto o anelídeo economiza água, e os túbulos contorcidos dos nefrídios aumentam a superfície de absorção.
14. b
13. e
15. a. É a simetria bilateral. As novidades evolutivas associadas são a centralização do
sistema nervoso e a diferenciação ânteroposterior do corpo (cefalização).
b.Hirudo medicinalis: filo dos anelídeos;
exoparasita.
Ascaris lumbricoides: filo dos nematódeos;
endoparasita.
Taenia saginata: filo dos platelmintos;
endoparasita.
16. d
17. b
CAPÍTULO 12
ARTRÓPODES
Analise seus resultados
1. Dependendo do espécime obtido e das condições ambientais, pode variar o tempo
de desenvolvimento para o surgimento das
larvas.
2. Dependendo do espécime obtido e das condições ambientais, pode variar o tempo de
desenvolvimento para o surgimento das borboletas ou mariposas.
3. São as fezes, que revelam seu hábito alimentar vegetariano.
4. O agrupamento é um mecanismo comportamental que favorece a defesa dos organismos, o que beneficia o sucesso adaptativo
da espécie no meio terrestre.
5. Há um período variável em que as asas estão
ainda umedecidas e em fase final de definição. Após esse período, elas saem voando.
6. Ela distende a espirotromba. Na extremidade das patas, células sensoriais reconhecem o alimento adocicado.
Desafio
1. Artrópodes possuem apêndices locomotores articulados, ausentes nos anelídeos.
Artrópodes possuem exoesqueleto de quitina, que os adapta a viverem em meio aéreo não dotado de umidade, ao contrário
dos anelídeos, cuja superfície corporal é
revestida apenas por uma fina cutícula, sendo obrigados a viver em ambientes sempre
umedecidos ou aquáticos.
2. Exoesqueleto de quitina; eficiente mecanismo de trocas gasosas (traquéias que con-
15
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
4.
5.
6.
7.
8.
ARANHA
BORBOLETA
a.
aracnídeos
insetos
b.
cefalotórax/
abdômen
cabeça, tórax e
abdômen
c.
4 pares
3 pares
d.
–
1 par
e.
traquéias
pulmões
foliáceos
traquéias
f.
túbulos de
Malpighi
e glândulas
coxais
túbulos de
Malpighi
g.
ganglionar
ventral
ganglionar
ventral
9. d
10. Diplópodes são herbívoros, que se deslocam vagarosamente ao encontro do alimento. Quilópodes são carnívoros predadores e
inoculadores de veneno. A locomoção rápida é essencial para a obtenção das presas.
11. a. Corpo segmentado, exoesqueleto de quitina, apêndices articulados.
b. Piolho-de-cobra (animal a): um par de patas por segmento torácico e dois pares
de patas por segmento abdominal; lacraia
16
(animal b): um par de patas por segmento do tronco.
c. O animal a (piolho-de-cobra) é herbívoro;
o animal b (lacraia) é carnívoro predador.
12. a. E; b. E; c. E; d. C; e. C; f. E; g. C; h. E; j. E
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. d
3. a. Não. Corais, moluscos bivalves e gastrópodes, por exemplo, e os outros artrópodes
(aracnídeos, crustáceos, miriápodes) também apresentam exoesqueleto. Nos primeiros, o exoesqueleto é calcário; nos
artrópodes, quitinoso.
b. Vantagem: proteção relativa contra predadores e contra desidratação em ambiente
terrestre, apoio para musculatura envolvida na locomoção.
Desvantagem: não permite o crescimento sem que haja mudas periódicas.
4. e
5. a
6. V V V V
7. a
8. d
9. a. Classe dos insetos.
b. Presença de um exoesqueleto protetor e
que serve de apoio às pernas articuladas,
contribuindo para sua locomoção. Maioria
com asas, que facilitou sua expansão pelos ambientes terrestres mais variados. O
predomínio da classe em ambiente terrestre conta ainda com a respiração traqueal
e a economia de água (cutícula impermeável e excreção de ácido úrico).
10. F V F V F
11. b
12. e
13. b
14. b
15. c
16. a
17. c
18. a
19. Corretas: b, c
20. a. Porque, segundo o enunciado, o agente
causador da febre maculosa é uma bactéria que depende de um hospedeiro – o
carrapato – para sua transmissão.
b. Poderíamos citar duas dentre as características seguintes:
• 4 pares de patas locomotoras (no adulto);
• 1 par de quelíceras;
• 1 par de pedipalpos;
• ausência de antenas.
21. a. Não. As exúvias são os exoesqueletos
(quitinosos) antigos de um animal que
sofreu muda ou ecdise.
b. Sempre haverá 3 pares de patas e, às
vezes, asas (1 ou 2 pares).
22. a. Na árvore I. A proposta I sugere um “ancestral comum” para a (Myriapoda) e b
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3.
duzem ar diretamente às células); excreção
de uratos (praticamente independente de
água); apêndices articulados.
a. I – caranguejo e siri.
II – aranha, escorpião e carrapato.
III – barata, besouro, vespa, pernilongo
e taturana.
IV – piolho-de-cobra e lacraia.
b. Grupo I – dois pares de antenas e brânquias.
Grupo II – quelíceras e pedipalpos, ausência de antenas.
Grupo III – corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen; asas.
Grupo IV – corpo alongado, dotado de inúmeros apêndices articulados.
Veja a Figura 12-2, página 287.
Crustáceos microscópicos, componentes
do zooplâncton, importante fonte alimentar
dos ambientes aquáticos.
O veneno das aranhas é produzido em glândulas situadas na cabeça e ligadas às quelíceras.
O veneno imobiliza as vítimas, permitindo à
aranha expelir enzimas digestivas e sugar
o material digerido.
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Manual do Professor
(Annelida), mais próximo do que o sugerido pela proposta II.
b. O animal c pertence ao grupo Chelicerata,
no qual estão também incluídos as aranhas e os escorpiões.
c. O animal b (minhoca), cujas trocas gasosas ocorrem através da superfície corporal, sujeita, em terra firme, à desidratação.
23. a
O sistema circulatório fechado dos anelídeos
é considerado mais complexo que o sistema circulatório aberto dos artrópodes.
24. d
25. Anelídeos: corpo vermiforme e presença de
nefrídios.
Artrópodes: presença de traquéias, circulação aberta e cutícula de quitina.
27. d
28. b
29. e
26. a
30. b
31. c
32. a. Esponjas e hidras não apresentam estruturas especializadas para excreção. Nesses animais, os resíduos metabólicos são
eliminados por difusão, das células para
o meio aquático.
b. Os túbulos de Malpighi estão presentes em
borboletas e baratas. Nesses animais, os
túbulos retiram da hemolinfa que circula em
lacunas (hemocelas) do corpo os produtos de excreção (ácido úrico), lançando-os
no intestino, de onde são eliminados com
as fezes.
33. F V V F V
34. F F V V
35. a. Pterigoto: que possui asas.
Holometábolo: que passa por metamorfose completa, que inclui as fases de ovo,
larva, pupa e adulto.
b. • Evitar acúmulo de água límpida e transparente em recipientes sem tampa,
pneus, vasos etc., evitando a colocação
de ovos pelo pernilongo.
• Utilização de inseticidas não agressivos ao meio para eliminar os adultos.
• Utilização de telas nas portas e janelas.
c. A temperatura das fêmeas se eleva quando sugam o sangue de mamíferos. A partir dele também obtêm grande quantidade
de proteínas. Estas duas condições são
necessárias para que elas possam produzir muitos ovos.
36. d
37. c
Comentário: Espécies monóicas ou hermafroditas são as que apresentam ambos os
sexos funcionais no mesmo indivíduo. As
espécies nas quais existe uma fase larval
são ditas de desenvolvimento indireto. Animais de vida livre não são parasitas, isto é,
não dependem de hospedeiros aos quais
causem prejuízos.
38. a. Alguns exemplos de adaptações estruturais que contribuíram para o sucesso evolutivo dos insetos:
• presença de exoesqueleto quitinoso,
conferindo maior proteção e menor perda d’água;
• presença de asas, possibilitando o deslocamento rápido, a fuga de predadores,
a obtenção de novas fontes de alimento
e outras atividades que envolvem a capacidade de vôo;
• metamorfose (incompleta ou completa),
possibilitando a sobrevivência em condições adversas e a exploração de novos nichos em diferentes estágios da
vida do inseto. As formas jovens não
competem com os adultos por alimento
ou habitat;
• corpo segmentado que pode ser modificado e especializado de acordo com
os nichos.
b. Alguns exemplos de doenças humanas
transmitidas por insetos vetores de protozoários:
• Doença de Chagas
Protozoário: Trypanosoma cruzi (flagelado)
Inseto(s): gen.Triatoma, Panstrongylus,
Rhodnius.
Modo de transmissão:
– transferência da forma infectante do
protozoário ao homem por meio das
fezes do inseto na região da picada
ou mãos contaminadas pelas fezes,
em contato com mucosas.
• Malária
Protozoário: Plamodium sp. (esporozoário)
Inseto: Anopheles sp.
Modo de transmissão:
– Picada de mosquitos fêmeas que inoculam no homem a forma infectante
(esporozoítos) do protozoário.
• Leishmaniose
Protozoário: Leishmania brasiliensis
(flagelado)
Inseto: Lutzomyia sp. (flebótomo)
Modo de transmissão:
– Picada do inseto que inocula no homem
as formas infectantes do protozoário.
39. a. A mãe revelou ao filho o fenômeno da metamorfose, comum na classe dos insetos.
17
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
18
CAPÍTULO 13
EQUINODERMOS
Desafio
1. A existência de um sistema hidrovascular,
dotado de inúmeros pés ambulacrários que
possibilitam, entre outras coisas, a locomoção e a fixação dos animais em substratos
sólidos.
2. d
3. a. E; b. E; c. C; d. C; e. C
4. As letras a, b e c, mostram, na ordem, ampola, canal radial e pé ambulacrário. O sistema ao qual pertencem é o sistema ambulacrário, também chamado de sistema
hidrovascular, a serviço da locomoção do
animal. Os pés ambulacrários, porém, exercem outras funções, como efetuar trocas gasosas e permitir a percepção sensorial de
estímulos ambientais.
5. Em estrelas-do-mar, a capacidade de regeneração é muito grande. Cada um de seus
cinco braços, se cortado, é capaz de formar
um novo animal inteiro.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. b
3. b
4. d
5. a. Filo dos poríferos: esponjas.
Filo dos artrópodes: cracas e caranguejos.
Filo dos moluscos: gastrópodes e mexilhões.
Filo dos equinodermos: ouriços-do-mar
e estrelas-do-mar.
b. De acordo com a mobilidade:
• fixos: esponjas, cracas e mexilhões;
• móveis: gastrópodes, caranguejos, ouriços-do-mar e estrelas-do-mar.
De acordo com o modo de obter alimentação:
• filtradores: esponjas, cracas e mexilhões;
• predadores: caranguejos e estrelasdo-mar;
• herbívoros: gastrópodes e ouriçosdo-mar.
c. Clorofíceas.
6. c
7. d
8. Porque, na fase larval, ela apresenta simetria bilateral, “voltando” a ter simetria radial
na fase adulta.
9. Soma = 01+ 08 = 09
10. d
11. F F V V F V F ou soma = 04 + 08 + 32 = 44
12. a
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b. O sapo é um vertebrado possuidor de
fase larval, representada pelo girino.
40. a. As formigas são insetos sociais, tendo
sua “sociedade” dividida em castas: a
rainha, os soldados, e as operárias, que
se encarregam de todo o trabalho, como,
por exemplo, o cultivo de fungos para a
alimentação de todo o formigueiro.
b. O “canto” das cigarras, emitido somente
pelo macho, atua na atração sexual, na
época do acasalamento, de modo semelhante ao canto dos pássaros machos e
o coaxar dos sapos.
c. As exúvias são os exoesqueletos quitinosos deixados pelas ninfas na ocasião das
mudas ou ecdises para a fase adulta.
41. a
42. Rainha: 32 cromossomos; operárias: 32
cromossomos; zangões: 16 cromossomos.
Zangões são derivados de óvulos não-fecundados (partenogênese) e, portanto, desenvolvem-se como indivíduos haplóides.
Rainhas e operárias derivam de óvulos
fecundados, sendo, portanto, indivíduos diplóides. A diferenciação das rainhas é devida a uma alimentação especial baseada
em geléia real, produzida por glândulas específicas e fornecida ainda na fase larval.
Já as futuras operárias são alimentadas
com substâncias contidas no néctar obtido
de flores.
44. b
43. b
45. c
46. Os animais A e M pertencem à classe dos
aracnídeos; L pertence à classe dos crustáceos. As três espécies de insetos representadas são: mariposa ( B – larva, C – pupa,
D – adulto); fêmea e macho de um tipo de
gafanhoto (I, J) e cupim, representado por
quatro castas (E, F, G, H).
47. d
48. b
49. O animal deve pertencer à classe dos aracnídeos que, em geral, têm oito patas articuladas (quatro pares). Portanto, o animal
encontrado devia estar mutilado ou ser produto de mutação casual.
50. a. Classe dos aracnídeos.
b. Corpo dividido em cefalotórax e abdômen;
quatro pares de patas articuladas; ausência de antenas; presença de quelíceras e
pedipalpos.
51. b
52. a
53. a
Manual do Professor
13. a
Observação: Estatocistos são estruturas relacionadas ao equilíbrio postural, encontradas, por exemplo, em crustáceos. Para maiores informações a esse respeito, consulte
a página 509 desse volume, item Proprioceptores.
14. b
15. Soma = 01 + 02 + 04 + 32 = 39
17. a
18. c
16. a
19. d
20. a
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CAPÍTULO 14
CORDADOS I – INTRODUÇÃO
Desafio
1. b
2. a: tubo nervoso dorsal;
b: notocorda;
c: fendas faringianas.
3. c
4. I-d, II-a, III-b, IV-g, V-h, VI-e, VII-i, VIII-c, IX-f
5. d
6. d
7. V F F V V
8. c
9. b
10. a
Nos vestibulares, tem sido assim
1. e
2. d
3. e
4. d
5. a
6. c
7. a. Ágnatos (ciclostomados), que incluem
atualmente as lampreias e as feiticeiras
(peixes-bruxas) não existentes no Brasil.
b. Permitiu aos peixes o hábito de vida livre, podendo atuar como predadores, o
que aumentou a probabilidade de sobrevivência.
9. c
8. a
10. a. A epiderme uniestratificada, apontada em
I, é típica de invertebrados.
11. a. Todos, exceto os equinodermos (exclusivamente marinhos).
b. Artrópodes e cordados podem ser aquáticos, terrestres e representados, respectivamente, por insetos e aves, animais
voadores.
13. V V V V V
14. a
12. b
15. e
16. a
17. e
18. a, e
19. a
20. d
21. d
22. c
23. Corretas: 02, 04, 08, 16, 64; portanto, soma =
= 94
24. b. A alternativa corresponde ao que se acredita, hoje, tenha ocorrido na evolução dos
vertebrados.
25. a. Todos os cordados apresentam, pelo menos em uma fase da vida:
• uma estrutura cilíndrica com função de
sustentação, a notocorda;
• fendas na região da faringe;
• tubo nervoso em posição dorsal;
• cauda pós-anal.
b. Poderiam ser citadas as seguintes novidades evolutivas no retângulo II:
• presença de patas, o que favorece a locomoção em meio terrestre;
• respiração pulmonar na fase adulta, permitindo a troca de gases respiratórios
com o ar;
• circulação dupla, levando a uma maior
eficiência metabólica.
Com relação ao retângulo III, poderiam ser
citadas as seguintes aquisições evolutivas:
• epiderme com grande quantidade de
queratina, diminuindo a desidratação;
• fecundação interna, favorecendo o encontro dos gametas sem a necessidade de
água ambiental;
• presença dos seguintes anexos embrionários (ou membranas extra-embrionárias): âmnio, cório e alantóide.
Observação: O saco vitelínico já existe
em peixes.
CAPÍTULO 15
CORDADOS II – PEIXES
Desafio
1.
4.
5.
6.
10.
c
2. a
3. d
I-c, II-b, III-b, IV-a, V-c, VI-c
VFVFV
e
7. b
8. d
9. c
d. Para o peixe se manter em equilíbrio em
relação ao meio em que se encontra, deve
ter uma densidade idêntica à do meio. O
peixe de água salgada, parado a um metro
de profundidade, deverá ter a densidade da
água salgada – que é maior do que a da
água doce; para isso, o volume de sua bexiga natatória deverá ser menor do que o da
bexiga natatória do peixe de água doce, parado à mesma profundidade.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
4. a
7. a
2. d
5. b
8. d
3. d
6. c
19
9. a, b, c, d, e
10. a. A estrutura – presente em alguns peixes –,
que possibilita a respiração aérea, é uma
vesícula gasosa (ou bexiga natatória), com
características de pulmão primitivo. Uma
segunda função dessa estrutura relacionase ao equilíbrio hidrostático, isto é, ela permite que o peixe permaneça estabilizado
em uma certa profundidade, igualando sua
densidade à da água.
b. O peixe mais imediatamente afetado seria
o boari. Isso porque a película de óleo na
água afeta a penetração de luz, prejudicando a fotossíntese realizada pelos autótrofos, o que reduz a taxa de oxigênio dissolvido
na água. (Observação: o pirarucu não é
pulmonado, como quer sugerir a expressão “respiração aérea obrigatória”.)
11. Nos peixes do grupo A, que não possuem
bexiga natatória (peixes cartilaginosos), a
natação constante é fundamental para a manutenção do organismo em determinadas
profundidades, evitando que afundem.
Nos peixes do grupo B, existe uma bexiga
natatória. É um órgão de equilíbrio hidrostático que auxilia o ajuste da posição do peixe
em diferentes profundidades, ao igualar a
densidade do animal à da água. Os peixes
do grupo B1 têm um duto de comunicação
da bexiga natatória com o esôfago (fisóstomos), eliminando bolhas de gás pela boca
ao passarem para profundidades onde a
pressão é maior. Os do grupo B2 não apresentam comunicação com o esôfago (fisoclistos); os gases da bexiga não saem pela
boca, devendo ser absorvidos diretamente
para a rede de vasos que a irriga.
12. 1. C; 2. E; 3. E; 4. C
13. d
14. e
15. V F F V F V
16. a
CAPÍTULO 16
CORDADOS III – ANFÍBIOS
Desafio
1. e
4. d
8. b
2. e
5. b
9. d
3. V V F V V
6. c
7. d
10. b
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. b
3. b
4. b
5. a. A estrutura é a pele.
b. A pele fina, quase sem queratina e dotada
de inúmeras glândulas mucosas deve
20
6.
10.
11.
12.
16.
17.
ser mantida sempre úmida, favorecendo
a troca de gases respiratórios. No entanto, esta pele está sujeita a desidratação
em ambientes secos. Por isso os sapos se
adaptaram a ambientes úmidos, fato que
dificulta a evaporação da água do corpo.
d
7. b, c
8. c
9. c
FVVV
Soma = 002 + 008 = 10
b
13. e
14. d
15. a
VFVFVF
a. Nas florestas.
b. Os anfíbios possuem pele fina, úmida e
permeável, e necesssitam da água para
a sua reprodução. Dentre os biomas citados, as florestas, por serem dotadas de
elevado teor de umidade, são as que oferecem as condições mais favoráveis para
a sobrevivência desse animais.
CAPÍTULO 17
CORDADOS IV – RÉPTEIS
Desafio
1.
4.
5.
7.
9.
10.
e
2. c
3. b
VFVVVF
c
6. d
a
8. c
I-b e I-e/II-c/III-d/IV-e/V-a
I-c/II-a/III-d/IV-b
Nos vestibulares, tem sido assim
1. d
2. c. Anfíbios adultos excretam, geralmente,
uréia, como os mamíferos.
3. • ovo com casca calcária, âmnio e cório,
bem como o alantóide e o saco vitelínico.
• fecundação interna e desenvolvimento direto.
5. b
6. V F V F
4. e
7. e
8. c
9. Corretas: 01, 04 e 08; portanto, soma = 13
10. a. Ovos de répteis apresentam casca protetora coriácea, flexível, ou calcária, e o
desenvolvimento do embrião conta com
o auxílio de anexos embrionários como
o âmnio, a alantóide, o cório e o saco
vitelino.
b. Tartarugas marinhas apresentam os apêndices locomotores largos e achatados
como remos, adaptados para a natação.
Nos jabutis, as patas são aproximada-
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BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
mente cilíndricas e adaptadas a sustentálos em meio terrestre.
c. A extinção de uma espécie pode ocorrer por meio de fatores bióticos como
degeneração genética e incapacidade
reprodutiva ou relações ecológicas desarmônicas como competição, predatismo e
parasitismo. Alterações abióticas tais
como glaciações, regressões marítimas,
secas prolongadas, vulcanismo, terremotos, incêndios, tempestades de areia etc,
também podem causar extinções naturais.
b
b. O animal pertencente ao grupo VI é dotado das seguintes características: não tem
pêlos nem penas, apresenta mandíbula,
não tem nadadeiras pares e possui escamas córneas. A descrição aplica-se ao grupo dos répteis, representado, na questão,
pela cobra.
a
a. Serpentes peçonhentas percebem a radiação infravermelha (calor) emitida por
homeotermos graças à termopercepção
das fossetas loreais. Além disso, possuem dentes inoculadores de veneno que
deixam marcas características no local da
picada. Estes répteis apresentam também, em geral, a cabeça triangular, escamas ásperas, pupilas verticais e cauda
que termina abruptamente.
b. O soro contém anticorpos específicos para
neutralizar o veneno da cobra. Em institutos especializados, cavalos, bois ou cabras
recebem pequenas doses do veneno e
passam a produzir ativamente os anticorpos
que constituirão o soro antiofídico.
b
a. É o grupo dos peixes cartilaginosos (condrictes). São animais que possuem endoesqueleto cartilaginoso.
b. Os sapos pertencem à classe dos anfíbios, enquanto os lagartos, à dos répteis.
Poderia ser citada qualquer uma das seguintes características diferenciais:
• Fecundação: externa, no sapo; interna,
no lagarto.
• Ovo: sem casca, no sapo; com casca,
no lagarto.
• Anexos embrionários: ausentes, no sapo; presença de âmnio, cório, alantóide
e saco vitelínico, no lagarto.
• Estágio larval: presente, no sapo; ausente, no lagarto.
• Pele: permeável, no sapo; impermeável (queratinizada), no lagarto.
• Trocas gasosas: por brânquias na fase
larval, e através da pele e pulmões no
sapo adulto; exclusivamente por pulmões no lagarto.
c. As aranhas inoculam o veneno através
das quelíceras, situadas na parte anterior do cefalotórax. Os escorpiões injetam
seu veneno pelo télson, apêndice situado na extremidade do abdômen posterior
(pós-abdômen).
CAPÍTULO 18
CORDADOS V – AVES
Desafio
1.
4.
7.
9.
d
c
a
d
2.
5.
8.
10.
d
d
c
a
3. e
6. d
Nos vestibulares, tem sido assim
1. 1 – penas, sacos aéreos, ossos pneumáticos, glândula uropigiana, aorta voltada
para o lado direito.
2 – presença do manto, pé musculoso (pode ser reduzido), massa visceral e rádula (exceto nos bivalves).
2. b
3. a
4. a. A denominação “dinossauros com penas”
procede, uma vez que o surgimento desses
anexos está associado com a capacidade
de regulação térmica, típica da endotermia
(homeotermia), característica ausente nos
répteis. Os anexos embrionários (âmnio,
cório, alantóide e saco vitelínico) são comuns
aos répteis e às aves.
5. a. Animal A: homeotermo;
animal B: heterotermo.
b. Tipo A: canário, rato; tipo B: lagarto, sapo.
6. a. São endotérmicos (ou homeotérmicos) e,
portanto, capazes de manter a temperatura corporal elevada e constante, favorecendo também a atividade de vôo.
b. As cobras podem ingerir animais de diâmetro maior que o de seu corpo porque
podem afastar os ossos que constituem
sua mandíbula (não são unidos no “queixo”) e as costelas (não há osso esterno
unindo-as ventralmente).
7. 01-F, 02-V, 04-V, 08-V, 16-V
8. a. Classes dos mamíferos e dos anfíbios.
b. I (ave)
c. O esqueleto do organismo III (tubarão) é
cartilaginoso.
21
d. II. Répteis crocodilianos possuem coração tetracavitário. Os não crocodilianos
apresentam coração tricavitário.
9. F F V V F F F
10. a. Animais heterotermos (ectotermos ou pecilotermos), como os répteis, apresentam
taxas metabólicas inferiores às das aves,
que são homeotermos (endotermos). Sendo a demanda energética das cobras mais
reduzida, sua digestão e seu aproveitamento alimentar mais lentos acarretam uma liberação menor de energia.
11. a
12. b
13. e
14. b
CAPÍTULO 19
CORDADOS VI – MAMÍFEROS
Desafio
1.
4.
5.
8.
9.
a
2. c
3. c
VVFFVV
b
6. e
7. d
I-g, II-f, III-b, IV-j, V-e, VI-c, VII-a, VIII-d, IX-h, X-i
d
Nos vestibulares, tem sido assim
1. cobra-cega: anfíbios
carrapato: aracnídeos
golfinho: mamíferos
tubarão: peixes cartilaginosos (condrictes)
morcego: mamíferos
2. b
3. b
4. a
5. a. Impermeabilização do tegumento, pele
queratinizada nos vertebrados, exoesqueleto quitinoso ou calcário nos invertebrados,
eliminação de ácido úrico como excreta,
respiração por pulmões (ou traquéias nos
artrópodes), fecundação interna, ovos com
casca protetora, presença de âmnio, cório
e alantóide no desenvolvimento embrionário, ausência de fase larval aquática dos
vertebrados.
b. Platelmintos, nematelmintos, anelídeos,
moluscos e artrópodes.
c. Presença de hipoderme (camada de gordura subcutânea) bem desenvolvida, formato hidrodinâmico; nadadeiras.
6. A principal característica foi a homeotermia,
capacidade de manter a temperatura corporal elevada e constante, para a qual concorrem os pulmões mais eficientes para as
trocas gasosas e a circulação dupla (maior
pressão arterial na grande circulação) e
completa (separação dos sangues arterial
22
e venoso no coração; melhor oxigenação
dos tecidos). As estruturas (pêlos, penas,
gordura isolante subcutânea) e os mecanismos fisiológicos e comportamentais que
contribuem para a regulação térmica, também fazem parte do sucesso adaptativo
dessas duas classes em ambientes terrestres variados (muito frio ou muito quente).
7. a. Notocorda, fendas faríngeas, cordão nervoso dorsal e cauda pós-anal, pelo menos na fase embrionária.
b. Retângulo II: desenvolvimento de patas
(melhor locomoção em ambiente terrestre); respiração pulmonar (captação do O2
atmosférico); excreção de uréia ou ácido
úrico (economia de água).
Retângulo III: ovo com casca, cório, âmnio
e alantóide, fecundação interna (independente do meio aquático), desenvolvimento direto (ausência de larvas aquáticas).
8. c
9. d
10. a. Os morcegos que se alimentam de néctar
de flores contribuem para a polinização.
As espécies frugívoras dispersam sementes. Os insetívoros controlam as populações de insetos dos quais de alimentam.
b. São características exclusivas dos animais
da classe dos mamíferos:
• pêlos
• glândulas mamárias, sebáceas e sudoríparas
• músculo diafragma
• placenta (nos placentários)
• hemácias anucleadas
11. d
12. a. Presença de mamas.
b. Pertencem à classe dos répteis, filo dos
cordados.
c. Tufos de pêlos, crias mamam leite.
13. Corretas: 01, 64, portanto, soma = 65
14. a
15. e
16. c
17. e
18. b
19. Por apresentarem grande superfície relativa
irrigada, os chifres funcionam como irradiadores de calor. A queda destas estruturas no
inverno reduz a perda de calor.
20. c. No esquema, (2) indica o aparecimento
da circulação dupla a partir de anfíbios, pois
nesse grupo passa a existir a circulação pulmonar.
21. Soma = 02 + 32 = 34
22. b
23. F F F V F V
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24. a. Animal A: homeotermo; animal B: heterotermo.
b. Tipo A: canário, rato; tipo B: lagarto, sapo.
25. e
26. O fato de o urso polar ser mais gordo que o
pardo permite uma melhor manutenção de
sua temperatura, pois a gordura é um ótimo isolante térmico, reduzindo a perda de
calor. Quanto maior o volume corporal, menor a superfície relativa; logo, a dissipação
de calor para o meio, através dessa superfície, também é menor. Essa economia de
calor reflete-se na taxa metabólica menor e,
portanto, em menor necessidade de oxigênio e alimentos.
27. a
28. F V V V F
29. c
30. e
31. b
32. d
Observação: a placenta é impropriamente
chamada de anexo embrionário; há uma
parte fetal desse órgão, formada por tecidos de anexos do embrião, e há uma parte
materna formada pelo endométrio.
33. e
Observação: veja o comentário da resposta
à questão 32, a respeito da placenta.
35. d
36. b
37. d
34. c
38. c
39. V F V V F V
40. a. Porque o gambá é um marsupial e, portanto, não se forma a placenta durante
sua gestação. O feto sai precocemente
do corpo materno e termina seu desenvolvimento no marsúpio (bolsa abdominal) onde se nutre do leite produzido pelas glândulas mamárias que aí existem.
b. Placenta. Permite a passagem de água,
nutrientes e oxigênio (além de hormônios
e anticorpos) para o embrião, vindos do
sangue materno, e a saída de CO 2 e
excretas nitrogenadas, entre outras substâncias, em sentido contrário.
Observação: leia o comentário da resposta à questão 32, a respeito da placenta.
41. a. Os marsupiais não têm útero desenvolvido, portanto não há neles formação de
placenta. Os filhotes terminam seu desenvolvimento protegidos em uma bolsa
abdominal, o marsúpio, onde mamilos
lhes fornecem alimento.
b. Poderiam ser citadas duas dentre as características abaixo:
• Em ambos, a pele é queratinizada, portanto impermeabilizada, e seca, por praticamente não apresentar glândulas.
• Em ambos, os ovos têm casca protetora e anexos embrionários – âmnio,
cório, alantóide e saco vitelínico –, que
favorecem o desenvolvimento fora do
corpo materno.
• O ácido úrico é o produto de excreção
nitrogenada, nos dois grupos.
c. O ambiente deveria ser semelhante ao
de uma savana. Duas características desse ambiente: vegetação composta, principalmente, por gramíneas e árvores
esparsas; temperaturas médias elevadas; chuvas distribuídas em algumas
estações do ano.
Unidade 4 – Fisiologia Animal
CAPÍTULO 20
SISTEMA DIGESTIVO (OU DIGESTÓRIO)
E NUTRIÇÃO
Desafio
1. Processo de transformação de moléculas
de grande tamanho, por hidrólise enzimática,
liberando unidades menores que possam
ser absorvidas pelas células.
2. Digestão intracelular é a que ocorre no interior da célula. Digestão extracelular é a que
ocorre fora das células, podendo acontecer
externamente ao organismo ou dentro de
uma cavidade digestiva.
3. A digestão química dos alimentos, no homem, é iniciada na boca e termina no intestino delgado.
4. Na boca, a saliva é aproximadamente neutra (pH ≅ 7,0); no estômago, o pH do suco
gástrico é ácido (pH ≅ 2,0); no duodeno, o
pH das secreções que o atingem é alcalino (pH ≅ 8,0), devido, principalmente, ao
bicarbonato da secreção pancreática e aos
sais existentes na bile.
5. d
6. b
7. d
8. a
9. A deficiência de secreção de ácido clorídrico dificulta a ação da pepsina. Anomalias
do retículo endoplasmático das células principais resultaria em deficiência de síntese
de pepsinogênio, impedindo o início da digestão das proteínas no estômago.
10. A porção exócrina do pâncreas é responsável pela secreção de suco pancreático cons-
23
tituído de substâncias alcalinas e enzimas
digestivas.
11. O fígado é o órgão produtor da bile, uma solução alcalina de sais biliares fundamentais
para a digestão de lipídios pelas lipases produzidas no pâncreas.
12. A ação da bile é física e promove a emulsificação das gorduras, fragmentando-as
em pequenas gotículas.
13. d
14. c
Nos vestibulares, tem sido assim
1. c
2. e
3. e
4. b
5. F V V F F
6. d
7. c
8. e
Resolução: na célula animal, existe somente a membrana plasmática, de composição
lipoprotéica. A célula vegetal tem, por sua vez,
além da membrana plasmática, uma parede celular externa de celulose (carboidrato).
Assim, no tubo 1, com células animais, usaremos enzimas que digerem lipídios (L) e
proteínas (P). No tubo 2, que contém células
vegetais, além das duas enzimas já citadas,
deveremos ainda utilizar enzimas que digerem carboidratos (C).
9. a. Pepsina.
O processo de ativação do pepsinogênio
inicia-se pela presença de acidez (HCl do
suco gástrico).
b. Lipase.
Os sais biliares encontrados na bile produzida pelo fígado são os principais responsáveis pela emulsificação das gorduras a serem digeridas.
10. c
11. a. Pâncreas.
b. Aumento da concentração de glicose (ou
sua presença na urina de um animal em
jejum), caracterizando o “diabetes mellitus”,
já que o pâncreas também secreta insulina, hormônio essencial para a manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue)
e da glicosúria (taxa de glicose na urina)
normais.
c. Amido, por meio da ação da enzima amilase pancreática.
12. a. A secreção foi retirada do duodeno, onde
ocorre digestão do amido (cor amarela no
tubo Z em t2) devido à amilase pancreática.
b. A coloração continuaria azul devido à presença de amido, já que este não seria
digerido pela amilase, que teria sido
desnaturada pelo calor e perdido sua atividade catalítica.
24
13. b
14. c
15. a. À medida que o amido (III) é digerido pela
amilase (II) – cuja concentração se mantém
constante, já que não é consumida na reação –,
aumenta a concentração de maltose (I).
16. A boca, o estômago, o pâncreas e o duodeno, pois na boca a amilase salivar iniciaria
a digestão do amido da farinha de trigo, que
continuaria no duodeno, onde seria completamente transformado em maltose pela
amilase pancreática, e daí transformado em
glicose pela maltase entérica; tanto o açúcar (sacarose), como a manteiga (lipídio)
seriam digeridos no duodeno, respectivamente, pela sacarase (entérica) e pelas
lipases lingual, gástrica, pancreática e entérica, depois que os lipídios da manteiga fossem emulsificados pelos sais biliares (do
fígado).
17. Soma = (008) + (032) = 40
18. • Linha I – filé de frango. É rico em proteínas.
As enzimas pepsina, tripsina e peptidases
são as responsáveis pela digestão, sendo que a primeira atua no estômago e as
duas últimas no duodeno.
• Linha II – batata frita, rica em amido. A enzima
salivar (boca) e a maltase (duodeno) são
as responsáveis pela digestão.
20. c
21. b
22. b
19. b
23. b
24. a. O gráfico I corresponde aos resultados
obtidos após a introdução do óleo de
milho e o gráfico II após a introdução da
solução ácida. Quando se introduz o óleo
de milho, a gordura presente no duodeno
estimula a liberação do hormônio colecistoquinina, que estimula o pâncreas a
secretar o suco rico em enzimas. Já a presença do ácido promove a liberação do
hormônio secretina, que estimula o pâncreas a secretar o suco rico em NaHCO3,
essencial para a neutralização do suco
ácido que chega ao duodeno.
b. Na situação onde há a introdução do óleo
de milho, pois o hormônio colecistoquinina
também estimula a contração da vesícula
biliar, o que promove a liberação de bile no
duodeno.
25. d
26. c
27. Soma = 02 + 08 + 16 = 26
28. e. A secreção adicionada ao tubo foi a bile,
que realiza o fenômeno físico da emulsificação das gorduras. A bile foi retirada da vesícula biliar, onde fica armazenada.
29. a. A bile é produzida no fígado e reabsorvida
no intestino delgado.
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b. As fibras vegetais, ao arrastarem a bile com
as fezes, impedem sua reabsorção, levando o fígado a retirar colesterol do sangue
para a produção de mais bile. Essa seria
uma das formas de reduzir os níveis de
colesterol do organismo.
30. d. A absorção do aminoácido ocorre no intestino materno, de onde é transportado pela
circulação da mãe até a placenta. Em seguida, esse aminoácido passa para a circulação do feto, atingindo, por fim, suas células.
31. d
32. e. O organismo humano é incapaz de sintetizar a enzima celulase; dessa forma, o polissacarídeo celulose passa sem alterações pelo
tubo digestório e é eliminado pelas fezes.
33. e
34. e
35. a
36. d
37. 0-0 V, 1-1 V, 2-2 V, 3-3 F, 4-4 F
38. d
39. a
40. a. Proposta IV. O ferro é essencial para a
produção de hemoglobina – pigmento
vermelho presente nas hemácias – que
realiza o transporte de oxigênio dos pulmões aos tecidos do corpo.
b. Proposta I. O cálcio presente no leite e seus
derivados é fundamental para os processos de calcificação óssea, mineralização
dos dentes e coagulação sangüínea.
41. c
42. b
43. e
44. a. Quando nasce um bebê, seu irmão mais
velho perde a amamentação, que se constituía na única fonte de proteína para esta
criança, ficando, então, com severa desnutrição protéica (kwashiorkor).
b. Porque as proteínas são essenciais para
a construção de novas células e, portanto, tecidos, necessários ao crescimento
e ao desenvolvimento, que dependem não
só de uma boa oxigenação, feita pela hemoglobina (proteína), mas também de
certos hormônios, enzimas e anticorpos,
que são também proteínas.
c. A dieta pobre em carboidratos causa a
utilização de gorduras como fonte de energia. Se houver falta de gorduras, o organismo desnutrido passa a utilizar proteínas para liberar energia.
45. b
46. Anomalias do desenvolvimento físico e mental; disfunções hormonais (concentração baixa de insulina, hormônio de crescimento e
outros hormônios protéicos); deficiência imunológica (concentração baixa de anticorpos);
anemia (deficiência de hemoglobina); dificuldade de cicatrização etc.
47. e
48. b
49. a
CAPÍTULO 21
SISTEMA CIRCULATÓRIO
(OU CARDIOVASCULAR)
Analise seus resultados
1. O ponto de referência são as paredes ventriculares. O átrio direito é relacionado ao
ventrículo direito, de parede mais delgada, e
o átrio esquerdo é relacionado ao ventrículo
esquerdo, de parede mais espessa.
2. A parede ventricular esquerda é mais espessa. Deve bombear sangue com maior
pressão para todo o corpo; a distância percorrida pelo sangue e a resistência ao fluxo
são maiores.
3. Na contração atrial, abrem-se as valvas
atrioventriculares. Na contração sistólica
dos ventrículos, fecham-se as valvas atrioventriculares e abrem-se as valvas pulmonar e aórtica. O refluxo de sangue para os
ventrículos é evitado pelo fechamento das
valvas pulmonar e aórtica.
4. Veja a questão 4 do Desafio.
Desafio
1. No sistema circulatório aberto, a circulação
é lenta e o sangue banha lacunas corporais.
No sistema circulatório fechado, o sangue
circula rapidamente e sempre no interior de
vasos e, nesse caso, há leitos capilares por
ele percorridos.
3. c
2. d
4. a. veia cava superior; b. ramos da artéria pulmonar direita; c: veias pulmonares direitas;
d. átrio direito; e. ventrículo direito; f. veia cava
inferior; g. septo; h. ventrículo esquerdo; i.
veias pulmonares esquerdas; j. átrio esquerdo; l. artéria pulmonar esquerda; m. aorta.
5. Aves e mamíferos possuem coração com
quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos. A pequena circulação envolve o trajeto
coração-pulmão-coração. A grande circulação envolve o trajeto coração-corpo-coração.
6. A existência de quatro cavidades permite a
separação dos sangues rico e pobre em
oxigênio. Isso garante envio constante de
sangue ricamente oxigenado aos tecidos,
o que envolve liberação de muita energia
para células, mantendo a homeotermia.
7. b
25
8. Por meio de veias dotadas de válvulas, impulsionado pela musculatura existente nos
membros.
9. O sangue permanece no interior de vasos e
circula rapidamente.
10. Hemácias: transporte de oxigênio e gás
carbônico; leucócitos: defesa fagocitária e
imunitária do organismo; plaquetas: atuam
na coagulação do sangue.
11. b
12. 1: d; 2: c; 3: a; 4: e; 5: b
13. Vantagens: substituição do sangue verdadeiro em emergências.
14. Consulte o item “Coagulação: impedindo a
fuga do sangue”, página 494.
15. Sistema auxiliar do sistema circulatório. Linfa
é líquido residual que permanece nos tecidos após as trocas sangüíneas que ocorrem
entre os capilares sangüíneos e os tecidos.
Funções do sistema: drenagem de linfa e retenção de microrganismos.
16. Com a retirada de vasos linfáticos, fica prejudicada a drenagem da linfa. Isso resulta em
edema (inchaço).
17. e
18. Em função de pequena pressão parcial de
oxigênio existente naquele ambiente, atletas originários de regiões pouco elevadas
não são adaptados a ele. Assim, é preciso
dar um tempo para que a medula óssea produza mais glóbulos vermelhos, possibilitando a adaptação temporária à nova situação.
19. d
20. O transporte de oxigênio se dá a partir da associação do gás à hemoglobina existente nas
hemácias, formando-se a oxiemoglobina. O
transporte principal de gás carbônico se dá
com a formação dos íons bicarbonato.
14.
15.
16.
17.
18.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. b
2. c
3. b
4. d
5. a
6. a. B – átrio esquerdo
b. A – átrio direito
c. III – artéria pulmonar
d. IV – veia pulmonar
7. c
8. a
9. a
10. b
11. b
12. a. O cateter seguiu o seguinte caminho: átrio
direito, ventrículo direito e pulmões, através das artérias pulmonares.
b. Sístole do ventrículo direito ou sístole ventricular. O sangue presente é venoso.
13. a. O sangue que está nas cavidades do coração só pode atingir os tecidos, inclusive
26
19.
o músculo cardíaco através de artérias e
capilares; não há vasos que comuniquem
diretamente o interior das cavidades cardíacas, com o músculo cardíaco.
b. A irrigação do músculo cardíaco se dá através das artérias coronárias, que se originam da base da artéria aorta e envolvem
todo o coração, oxigenando-o por meio
de suas ramificações capilares.
c. A má circulação sangüínea no músculo
cardíaco leva à falta de oxigenação,
que acarreta a morte do músculo em certas regiões, diminuindo sua função e, portanto, seu poder de bombeamento do
sangue. Isso é o que chamamos de insuficiência cardíaca, que provoca má irrigação sangüínea em todos os outros
tecidos, evidenciada pela fraqueza, tonturas, falta de ar e outros sintomas mais ou
menos graves.
1-F, 2-V, 3-F, 4-F
a. Palpamos uma artéria para verificar a pulsação de uma pessoa. A pulsação é o
resultado da dilatação arterial em conseqüência da sístole do ventrículo esquerdo do coração.
b. As veias possuem um epitélio interno
chamado “endotélio”, que é envolvido por
uma camada de tecido muscular liso
(menos espessa do que nas artérias)
auxiliado pelos músculos estriados das
regiões por onde passa, e pelas válvulas
existentes em todas as veias, que impedem o refluxo sangüíneo, facilitando o retorno do sangue ao coração.
a
FFFVFFF
1. Nos cnidários, a cavidade gastrovascular
é local de circulação de água e diversas
substâncias nela dissolvidas. A circulação de materiais pelas células do corpo
é facilitada pela existência de uma camada gelatinosa.
2. O líquido bombeado pelo coração abandona os vasos e cai em lacunas corporais, onde as trocas de substâncias com
as células são lentas. Assim, essa circulação limita o tamanho dos animais. Artrópodes e maioria dos moluscos.
3. Peixes: bicavitário; anfíbios: três cavidades.
Nos répteis começa a divisão ventricular.
Nas aves e mamíferos, quatro cavidades
completamente separadas, sem mistura
de sangue.
e
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20. a.
número de
câmaras do
coração
ANFÍBIOS
(ADULTOS)
RÉPTEIS NÃO
CROCODILIANOS
3
(2 átrios e
1 ventrículo)
3
(2 átrios e
1 ventrículo,
parcialmente
dividido pelo septo
interventricular)
AVES
MAMÍFEROS
4
(2 átrios e
2 ventrículos)
4
(2 átrios e 2
ventrículos)
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b. Em aves e mamíferos, que são endotérmicos, os ventrículos direito e esquerdo estão completamente separados, o que impede a mistura de sangue venoso e arterial, elevando a oxigenação
dos tecidos. Uma maior quantidade de oxigênio chegando às células permite uma taxa metabólica mais elevada, o que garante a manutenção de uma temperatura corpórea constante,
independente da temperatura ambiental.
21. a. • Esquema A: circulação fechada, simples
e completa. Existe nos peixes.
• Esquema B: circulação fechada, dupla
e incompleta, com coração de três câmaras. Existe nos anfíbios.
• Esquema C: circulação fechada, dupla
e completa. Sem levar em conta a curvatura da aorta, o esquema poderia valer tanto para as aves (em que a aorta é
curvada para a direita) quanto para os
mamíferos (aorta curvada para a esquerda).
b. • Vaso 1: artéria aorta. Esse vaso parte do
coração; assim, a pressão sangüínea e
a velocidade de condução são maiores.
• Vaso 2: veia cava. Esse vaso recolhe sangue dos tecidos e retorna ao coração;
dessa forma, a pressão sangüínea e a
velocidade de condução do sangue são
menores.
22. Corretas: 02, 04, 08, 16, 64
23. V V F F V
24. a. É o fato de as duas cavidades do lado
direito (átrio e ventrículo) serem completamente separadas das duas cavidades
do lado esquerdo.
b. As aves.
c. Átrio esquerdo → ventrículo esquerdo →
→ átrio direito → ventrículo direito.
25. d
26. Paciente X. A quantidade de plaquetas é menor que a normal, e essas células são essenciais para a coagulação sangüínea.
27. c
28. a
29. A amostra 3. A menor quantidade relativa
de oxigênio nas grandes altitudes ativa um
processo fisiológico compensatório que
leva ao aumento do número de hemácias,
daí o elevado hematócrito dessa amostra.
30. d
31. A mulher grávida possui uma demanda
maior de oxigênio devido à presença do feto.
O ferro é matéria-prima para a síntese de
hemoglobina, proteína presente em nossas
hemácias cuja função é transportar gases,
principalmente o oxigênio; assim uma dose
extra de ferro, leva à maior concentração de
hemoglobina e conseqüentemente maior
oxigenação dos tecidos, diminuindo a sensação de “falta de ar”.
32. O aumento do número de glóbulos vermelhos, provocados pela EPO, leva ao aumento de moléculas de O 2 efetivamente
transportadas pelo sangue até as células,
onde este gás é utilizado no processo de
oxidação da glicose (respiração aeróbica),
ocasionando maior síntese de ATP, fornecedor de energia para todo o organismo.
33. a
34. a
35. A rádio e a quimioterapia não distinguem
células cancerosas de células normais,
atingindo igualmente ambas; quando as
atingidas, por acaso, forem as hemácias ou
mesmo a medula óssea que as produz, a
quantidade destas células transportadoras
de oxigênio, no sangue, diminui muito, caracterizando um quadro clínico de anemia, com
fraqueza generalizada, tonturas e falta de ar.
36. c
37. e
38. c
39. a
40. a
41. d
42. a
43. d
44. a
45. b. Nos capilares pulmonares ocorre a reação do íon bicarbonato (HCO-3) com o próton
(H+), formando-se ácido carbônico (H2CO3),
que se dissocia em água (H 2O) e gás
carbônico (CO2), eliminado para o ar.
46. c
47. c
48. a. 1. desestimula o sistema circulatório, dificultando o desenvolvimento dos desvios (vias colaterais),
27
2. nicotina tem ação vasoconstritora,
3. retenção de líquido, aumentando o volume sangüíneo circulante,
4. reação do sistema nervoso autônomo,
aumentando a taxa de substâncias que
causam hipertensão e alterações no ritmo cardíaco.
b. O colesterol contribui na formação das
placas de ateroma (gordura que estreita
o calibre das artérias), reduzindo o fluxo
sangüíneo. Propicia a formação de coágulos determinando tromboses e infartos.
CAPÍTULO 22
SISTEMA RESPIRATÓRIO
4.
5.
6.
7.
8.
Analise seus resultados
1. As bexigas internas se distendem (enchem
de ar).
2. As bexigas internas murcham (esvaziam-se).
3. Tubo em Y: traquéia; parede do recipiente:
parede torácica; bexigas internas: pulmões;
bexiga grossa: diafragma.
4. Ao puxar para baixo a bexiga grossa, o volume interno aumenta, diminui a pressão interna e o ar entra nas pequenas bexigas,
distendendo-as.
5. Ao empurrar a bexiga grossa para o interior
do recipiente, diminui o volume interno, a
pressão aumenta e o ar é forçado a sair
das bexigas internas.
6. Estão ausentes a musculatura intercostal e
as costelas. A musculatura intercostal, contraindo-se, afasta as costelas para frente,
ampliando o volume da caixa torácica, o que
conduz à diminuição da pressão interna e o
ingresso de ar nos pulmões. O inverso ocorre na expiração.
9.
10.
11.
Desafio
1. Respiração celular diz respeito à série de
reações químicas energéticas que ocorrem
dentro de uma célula, correspondentes à oxidação da glicose com liberação de energia.
Respiração orgânica é a que acontece em
órgãos respiratórios, responsáveis pelas trocas gasosas respiratórias.
2. Pele (respiração cutânea), traquéias (de
insetos e outros artrópodes), brânquias e
pulmões.
3. As trocas gasosas em uma minhoca ocorrem pela superfície do corpo (cutícula e
28
12.
epiderme). No sapo, além da pele, ocorrem
trocas gasosas nos pulmões e no epitélio
da boca e da faringe.
Através do sistema traqueal. O oxigênio penetra por orifícios localizados no corpo e, por
meio de uma série de túbulos ramificados
(traquéia e traquéolas), atinge as células,
sem a participação do sistema circulatório.
Anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Boca, fossas nasais, faringe, laringe, traquéias, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
É o fenômeno de oxigenação que ocorre nos
alvéolos, em que moléculas de oxigênio atravessam a parede alveolar e se dirigem às
hemácias, onde se ligarão a moléculas de
hemoglobina.
O sangue participa do transporte de gases nos anelídeos, moluscos, crustáceos e
todos os vertebrados. Não participa na maioria dos artrópodes (insetos, alguns aracnídeos e miriápodes).
Com a ruptura dos alvéolos, ficam prejudicadas as trocas gasosas respiratórias. Com
isso, sofrem todos os tecidos, que necessitam de suprimento constante de oxigênio.
O esquema superior esquerdo ilustra parte
do sistema traqueal de um inseto. É um sistema que conduz gases, independente do
sistema circulatório. No esquema superior
direito, representa-se o sistema pulmonar,
no qual as trocas de gases ocorrerão nos
alvéolos, com a participação do sistema circulatório. No inferior, vê-se o sistema branquial, que conta com a participação do
sistema circulatório para a condução de gases, obtidos da água. A característica comum aos três mecanismos respiratórios é
a ocorrência de difusão de gases em direção às células do corpo.
A: coluna vertebral; B: pulmão; C: músculo
intercostal; D: costela; E: diafragma.
Na inspiração, o diafragma se contrai e desce, ao mesmo tempo que a contração da
musculatura intercostal faz as costelas se
dirigirem para a frente. Isso provoca o aumento do volume torácico, o que faz a pressão interna cair. O ar, então, penetra nos
pulmões. O inverso ocorre durante a expiração. Consulte o item Ventilação pulmonar
humana: a ação do diafragma, página 524,
para mais detalhes.
Nota-se a ocorrência de hematose (ingresso de oxigênio no sangue) nos alvéolos.
Associado à hemoglobina contida nas hemácias, o oxigênio é conduzido aos tecidos,
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aos quais é cedido por simples difusão.
Nos tecidos, o gás carbônico ingressa no
sangue e, principalmente na forma de íons
bicarbonato, é conduzido aos alvéolos, onde
novamente se desfaz e é liberado.
13. Os movimentos respiratórios do homem são
regulados por um centro nervoso localizado no bulbo, um órgão do encéfalo. Esse
centro é sensível a aumentos na taxa de
gás carbônico do sangue, enviando estímulos à musculatura respiratória toda vez que
a taxa desse gás atinge valores críticos.
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Nos vestibulares, tem sido assim
1. a. A respiração pulmonar fornece o oxigênio (O2) necessário às células, por meio
do aparelho respiratório (brônquios, alvéolos etc.) e do circulatório (capilares nos
alvéolos, capilares nos tecidos em geral
e demais componentes deste aparelho),
bem como elimina para o meio externo o
gás carbônico (CO2) produzido pelas células e transportado pelo sangue até os
pulmões.
b. O O2 fornecido às células é utilizado na
respiração celular para a liberação de
energia, através da oxidação da glicose
(proveniente do aparelho digestório), que
forma, como resíduo, o gás carbônico
(CO2), que é então conduzido aos pulmões, de onde é eliminado.
2. c
3. Nos mamíferos, o sistema circulatório transporta oxigênio até os tecidos. Nos insetos,
túbulos delgados transportam o O2; portanto, sem participação do sistema circulatório.
5. a
4. b
6. d
7. d
8. V F V V V F
9. Os insetos oxigenam suas células, de modo
muito eficiente, por meio da respiração traqueal, em que traquéolas finíssimas levam
o O2 diretamente aos tecidos, sem relação
com o sistema circulatório, que, por sua vez,
transporta nutrientes, hormônios e excretas.
10. a. Captam oxigênio dissolvido na água os
animais que respiram por brânquias (a) e
através da superfície do corpo (d). Captam
oxigênio do ar os animais que respiram
por pulmões (b), traquéias (c) e através da
superfície do corpo (d).
b. Minhoca (d); barata (c); camarão (a); medusa (d).
c. Pela pele.
12. e
13. d
14. b
11. b
15. a
16. a. Porque as reações metabólicas necessitam, em sua grande maioria, da energia
do ATP, produzido, quase que exclusivamente, pela respiração aeróbia, que consome O2; portanto, a medida do consumo
de O2 é uma medida indireta do consumo
de energia pelos organismos.
b. Se houver diminuição de temperatura ambiental, a curva poderia ser a A, já que os
mamíferos são homeotermos e, portanto, devem aumentar o seu metabolismo
para assim manterem constante suas
temperaturas, com maior consumo de O2
e glicose.
c. Poderia; já que os peixes são pecilotermos, variando sua temperatura com a do
ambiente, sua taxa metabólica pode ser
menor que a dos mamíferos.
18. Corretas: 01, 04, 16
17. b
19. c
20. a. As fibras de amianto alojam-se na luz dos
alvéolos pulmonares. O oxigênio que chega à cavidade alveolar difunde-se para os
capilares sangüíneos, enquanto o dióxido
de carbono contido nos capilares sangüíneos difunde-se à cavidade alveolar.
Conseqüentemente, o sangue venoso é
transformado em arterial, fenômeno denominado hematose.
b. Brânquias (na lagosta, nos peixes e anfíbios jovens), bexiga natatória (nos peixes
fisóstomos), filotraquéias (em aranhas e
escorpiões), traquéias (nos insetos), superfície do corpo (nas esponjas, águasvivas, planárias, lombrigas e minhocas),
placenta (nos embriões de mamíferos) etc.
21. c
22. 1. a. Insetos: traquéias.
b. Aracnídeos: traquéias e filotraquéias
(pulmões foliáceos).
c. Crustáceos: brânquias.
2. Exoesqueleto quitinoso; apêndices articulados, sistema circulatório aberto; sistema nervoso ventral.
23. F V V F
24. d
25. a
26. d
27. a
28. b
29. c
30. V V F F V
31. c
32. V V F V F
33. a
34. e
35. d
36. a. O abaixamento do pH reduz a capacidade
de a hemoglobina ligar-se ao oxigênio.
b. Levando em consideração os dados apresentados pelo gráfico, a porcentagem de
saturação da hemoglobina, nas condi-
29
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
HCO3− + H+ → <H2CO3> → H2O + CO2
b. De acordo com o sentido da equação acima, quando a respiração é forçada, a
grande eliminação de H+ produz um estado de alcalose sangüínea, isto é, aumenta o pH do sangue.
c. O ritmo respiratório diminui. O bulbo é a
parte do Sistema Nervoso Central que controla o ritmo respiratório, por ser sensível
às variações de pH do sangue. Assim, com
a diminuição da acidez, o bulbo envia impulsos menos freqüentes aos músculos
respiratórios (diafragma e músculos intercostais).
41. c
42. b
43. a. A curva 1 (tracejada) indica um mamífero
que vive em altitudes mais elevadas que
aquelas em que vive o mamífero representado na curva 2 (linha cheia).
b. A curva 1 representa maior formação de
oxiemoglobina em função da pressão de
oxigênio, isto é, numa pressão mais baixa de oxigênio, existe maior porcentagem
de HbO2 no sangue do mamífero 1 do que
no organismo do mamífero 2, evidenciando que o primeiro é mais adaptado do
que o segundo a altitudes elevadas, onde
há menor concentração de oxigênio na
atmosfera (rarefeita).
44. b
45. O indivíduo residente na cidade montanhosa é o indivíduo B, pois ele apresenta pressões de oxigênio mais baixas, que as do
indivíduo A, no ar traqueal e no ar alveolar,
principalmente.
46. d
30
CAPÍTULO 23
SISTEMA EXCRETOR
Analise seus resultados
1. De modo geral, o rim de um boi adulto possui cerca de 19 cm de comprimento por 9 cm
de largura.
2. O rim não é, normalmente, uma víscera rígida. Do mesmo modo que o fígado, é um
órgão de consistência mole.
3. O rim de boi possui pregueamentos, correspondentes aos lobos renais. A cor era
vermelha (às vezes, marrom, dependendo
do estado de conservação do rim).
4. Normalmente a artéria renal ocupa posição
superior em relação à veia renal.
5. A região amarelada corresponde à gordura
renal, componente do tecido adiposo.
6. As regiões distinguíveis são o córtex, de coloração avermelhada, e a medula, de coloração amarelada.
7. O rim, assim como muitas vísceras de um
animal, possui, por exemplo, proteínas (entre elas a hemoglobina do sangue), ácidos
nucléicos (componentes das células renais) e lipídios. Entre os elementos inorgânicos, pode-se citar o ferro, componente das
moléculas de hemoglobina. Aliás, você deve
ter observado grande quantidade de líquido
avermelhado, correspondente ao sangue,
que se acumula no recipiente utilizado para
a observação desse órgão. Esse fato evidencia a atividade do rim na fisiologia de
um vertebrado, ou seja, um órgão que recebe grande quantidade de sangue para a
execução de sua atividade fisiológica.
Desafio
1. Homeostase é o equilíbrio do meio interno.
Esse equilíbrio é mantido à custa de diversos mecanismos, dentre os quais se destacam os mecanismos excretores. A água
do organismo deve-se manter dentro de níveis constantes. Os órgãos excretores, ao
reabsorverem água e outras substâncias,
ajudam a manter a homeostase.
2. Excreta é resto celular produzido no metabolismo. Excremento é resto alimentar resultante do trabalho digestivo realizado no
tubo intestinal. Secreção é a eliminação de
substâncias produzidas pelas células, que
serão utilizadas em outros locais do organismo. Excreção é a eliminação de excretas.
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ções propostas, será de aproximadamente 10%.
c. O processo é a respiração celular, que
produz gás carbônico. A reação desse gás
com a água leva ao abaixamento do pH.
d. O efeito benéfico é o de favorecer a liberação de oxigênio pela hemoglobina para
os tecidos.
37. a
38. d
39. b
40. a. Chegando aos pulmões, o íon bicarbonato (HCO3−) transportado pelo plasma
penetra nas hemácias, onde se combina
com o íon H+, formando o ácido carbônico
(H2CO3), que se dissocia em H2O e CO2,
eliminado pelos pulmões, segundo a
equação a seguir:
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Manual do Professor
3. e
4. a
5. a. fígado; b. néfron; c. bexiga urinária;
d. uretra.
6. d
7. As organelas celulares são as mitocôndrias. A energia para o transporte ativo é
liberada a partir do processo de respiração
aeróbia, realizada em grande parte no interior das mitocôndrias.
8. b
9. d
10. d
11. d
12. a. Cerca de 70 litros.
b. Cerca de 1 litro.
c. Néfron é a unidade excretora de um rim
de vertebrado. Componentes: cápsula de
Bowman, túbulo contorcido proximal, alça
de Henle e túbulo contorcido distal. O
ducto coletor não é componente do néfron.
d. O sangue é filtrado no glomérulo. O filtrado glomerular, plasma modificado, passa por inúmeras reabsorções, além de
haver secreção de células tubulares
distais. O líquido resultante, encaminhado ao ducto coletor, é a urina.
e. O outro rim passa a ser sobrecarregado.
A vida, porém, segue normalmente.
A pessoa deverá ser submetida a diálises
(hoje, preferencialmente, à diálise sangüínea, com aparelhos dialisadores). A
solução definitva é o transplante de rim.
13. a. Caranguejo Maria Santola.
b. Caranguejo Guaiamu.
c. Em ambientes diluídos, as brânquias podem secretar sal ativamente na água por
transporte ativo. Em ambientes muito salinos, as brânquias podem secretar sal para
o sangue por transporte ativo.
14. a. O peixe que perderá água para o meio é o
salmão. A condição que justifica a ocorrência de perda de água é a existência de
diferença de concentração de solutos entre a água do mar e o corpo do peixe. A
perda ocorre por osmose.
b. Por meio da ingestão de água do mar e da
água contida nos alimentos. Os rins e as
brânquias deverão eliminar – por transporte ativo – os sais que foram ingeridos juntamente com a água e os alimentos.
c. O tubarão. O equilíbrio é conseguido por
meio da retenção de uréia no sangue, o
que o torna isotônico em relação o meio.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a. Os vacúolos pulsáteis (ou contráteis) são
observados em protistas de água doce tais
2.
3.
4.
5.
6.
9.
11.
12.
14.
16.
18.
como amebas euglenas etc. Têm por funções realizar a excreção e a regulação
osmótica nestes microrganismos.
b. Em meio hipotônico, os vacúolos pulsáteis entram em atividade para eliminar o
excesso de água que penetra na célula,
passivamente, por osmose.
a. Osmorregulação.
b. Tende a explodir, pois a água penetra pela
membrana plasmática por osmose.
c. O meio deve estar isotônico ou hipertônico
em relação ao citoplasma das amebas.
c
a
a. Esponjas e hidras são animais desprovidos de estruturas excretoras especializadas. A eliminação dos catabólitos é
realizada exclusivamente por difusão simples entre as células do corpo e o meio
líquido circundante.
b. Os túbulos de Malpighi desempenham
função excretora em baratas e borboletas.
Nos insetos, os produtos de excreção são
conduzidos, pelos túbulos de Malpighi, do
celoma para o interior do intestino, de
onde são eliminados para o meio.
b
7. e
8. b
b
10. e
O ácido úrico é menos solúvel e menos tóxico, quando em concentrações maiores, do
que outras excretas nitrogenadas. Portanto, para um animal que tem dificuldades na
obtenção de água, a excreta nitrogenada
mais adequada ao seu metabolismo seria
o ácido úrico, que pode se acumular no seu
sangue em maiores concentrações, sem
causar danos ao organismo, e por ser menos solúvel, utiliza menos água para ser
eliminado pelo sistema excretor (a “urina”
dos répteis e aves, é uma pasta rica em
ácido úrico, eliminada juntamente com as
fezes, conhecida como “guano”, de cor
esbranquiçada).
a
13. d
b
15. e
b
17. c
a. Nestes animais ocorre intensa perda de
água por osmose, principalmente pela
superfície corporal, visto que suas células são hipotônicas em relação ao meio,
havendo ainda tendência ao acúmulo de
sais, já que bebem água do mar.
b. Eles compensam a perda de água por
meio da ingestão de água com sais (água
do mar); estes sais devem então ser ex-
31
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
32
CAPÍTULO 24
SISTEMA NERVOSO
Analise seus resultados I
1. Pancadas no joelho acionam o reflexo medular responsável pelo deslocamento da
perna para cima.
2. As diferenças estão relacionadas à distribuição dos corpúsculos de percepção tátil
na pele. Na extremidade dos dedos, por
exemplo, são tantos que permitem identificar duas pontas muito próximas. Relacione
este resultado com o método Braille.
Analise seus resultados II
1. De início, não se sente o sabor doce. O açúcar precisa ser diluído em água e, assim,
ser percebido pelas papilas gustativas. À
medida que a língua vai sendo molhada
pela saliva, passa-se a sentir o sabor doce.
2. Cabe ao aluno registrar os pontos de intersecção de sabores da língua.
3. Fazer soluções progressivamente mais concentradas da substância e testar, iniciando
com a menos concentrada.
Desafio
1. a. No animal A, existe apenas um tecido nervoso, organizado em uma rede difusa de
neurônios. No animal B, o sistema nervoso apresenta um princípio de cefalização,
no qual se notam massas globosas, os
gânglios cerebróides, responsáveis pelo
controle das atividades do animal. Dois
cordões nervosos laterais, interconectados por curtos nervos, dirigem-se para a
região posterior. No animal C, o sistema
nervoso é mais complexo e formado por
gânglios cerebróides conectados com um
cordão nervoso ganglionar, segmentar e
ventral.
b. Ambos possuem sistema nervoso do tipo
ganglionar, segmentar e ventral.
c. Execução de maior número de atividades,
regulação mais completa das atividades
do organismo, exploração mais eficiente
do meio de vida.
2. Dendritos, corpo celular e axônio. Consulte
o tópico Neurônio: a unidade do sistema
nervoso, na página 563.
3. Neurônio: célula nervosa; nervo: órgão correspondente a conjunto de axônios (fibras
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cretados ativamente pelas brânquias, ao
mesmo tempo que eliminam pequenas
quantidades de urina isotônicas (pobres
em sal), de modo a equilibrar a quantidade de água e de sais.
19. a. A vive provavelmente em ambientes de
pequena variação de salinidade – por
exemplo, a água doce. B é adaptado à
vida em ambientes em que há grande
variação de salinidade – por exemplo,
em regiões de manguezais.
b. A partir de I, o inseto A perde a capacidade de regular a salinidade da hemolinfa;
possivelmente morre.
c. Isso é conseguido através de transporte ativo de íons, processo que consome energia.
20. d
21. a. capilar aferente
b. glomérulo de Malpighi ou renal
c. filtrado glomerular
22. a. néfron renal
b. VIII (túbulos renais, localizados na medula renal)
c. VII (cápsulas de Bowman, localizadas no
córtex renal)
d. uréia
e. ureter
23. c
Resolução: A seta III aponta a região do
néfron chamada túbulo contorcido proximal,
na qual ocorre tanto difusão quanto transporte ativo de substâncias para o sangue.
24. b
25. d
26. b
27. e
28. d
29. e
30. d
31. A reabsorção de água pelos rins está sob
controle do hormônio antidiurético, também
conhecido pela sigla ADH. Esse hormônio
atua sobre os túbulos renais, provocando
aumento da reabsorção de água do filtrado
glomerular. A ingestão de álcool inibe a ação
desse hormônio, que atua aumentando a
permeabilidade dos túbulos para que a água
seja reabsorvida. Em conseqüência, é produzido maior volume de urina mais diluída.
32. a. HAD ou ADH (hormônio antidiurético ou
vasopressina). Produzido no hipotálamo,
armazenado e liberado pela neurohipófise
(hipófise posterior).
b. Aumenta a reabsorção de água nos túbulos renais.
c. É a uréia. Essa substância é produzida
pelo fígado a partir da amônia, derivada
do metabolismo de aminoácidos.
34. d
35. d
33. b
36. d
37. e
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Manual do Professor
nervosas); gânglio: reunião de corpos celulares de neurônios; fibra nervosa: axônio.
4. O principal sintoma é a descoordenação
motora.
5. Chama-se ato reflexo, possibilitado pela
existência do chamado arco reflexo, do qual
participam o receptor de temperatura existente na pele, o neurônio sensorial, o interneurônio e o neurônio motor.
Este último é o responsável pelo afastamento do dedo da fonte de calor.
6. A: pele, com receptores; B: neurônio sensorial e gânglio dorsal; C: substância cinzenta
da medula espinhal, onde se localiza o interneurônio; D: medula espinhal; E: neurônio
motor; F: órgão efetor (músculo).
7. Sinapse é a região de contato entre dendrito
de um neurônio e axônio de outro. Também
se considera sinapse a região de contato
entre a terminação de um axônio e a membrana plasmática de uma célula muscular.
8. c
9. Veja a Figura 24-8, página 571.
10. Porque interfere na condução do impulso
nervoso ao longo do axônio, paralisando-o.
11. c
12. d
13. É o sistema responsável pelo controle de
órgãos cuja fisiologia é independente de
controle voluntário.
14. b
15. O sistema nervoso dos vertebrados é dividido em sistema nervoso central (encéfalo
e medula) e sistema nervoso periférico (receptores e nervos cranianos e medulares).
16. Segundo o critério funcional, o sistema nervoso dos vertebrados é constituído do sistema nervoso somático, responsável pelo
controle da vida de relação do organismo
com o seu meio, e do sistema nervoso autônomo, responsável pelo controle dos órgãos vegetativos (coração, estômago, intestino, bexiga urinária, vasos sangüíneos etc.).
17. c
18. a. cerebelo, nadam, voam
b. batimentos cardíacos, movimentos respiratórios
c. coração, estômago, intestino, bexiga urinária, vasos sangüíneos
d. sistema nervoso autônomo, dois, simpático, parassimpático, antagônicas
e. acetilcolina, noradrenalina
19. O organismo de um animal é dotado de receptores sensoriais, que captam mensagens provenientes do meio. Assim, a frase:
20.
21.
22.
23.
24.
25.
“nenhum animal fica isolado do meio”, indica a interação do ser vivo com o ambiente.
Receptores de contato, receptores de distância e proprioceptores.
Na verdade, a gustação e a olfação são sentidos que interagem na determinação do sabor de um alimento.
A: doce; B: amargo; C: azedo; D: doce e salgado
É comum o animal permanecer parado, até
que a nova vesícula, com nova pedrinha,
seja constituída.
Detectar sons e variação de pressão na
água.
O olho é composto de inúmeros omatídios.
Cada omatídio é uma formação tubular, responsável pela elaboração de um pedaço
da imagem que o inseto enxerga. O inseto
vê uma imagem composta de inúmeros
pontos, referente ao objeto que dele se
aproxima.
Nos vestibulares, tem sido assim
d
2. e
3. b
FVFFVF
b
6. d
7. a
a
9. d
a. O sentido de propagação é de Y para X.
b. A transmissão é feita por neurotransmissores liberados na sinapse pelas terminações do axônio do neurônio II.
c. Os neurotransmissores são secretados
apenas pelas terminações dos axônios,
nunca pelos dendritos.
11. d
12. c
13. b
14. b
15. a. Diminuição da contração muscular.
Diminuição da liberação de acetilcolina
pela terminação nervosa na placa motora
(ou sinapse neuromuscular).
b. Como há o bloqueio do impulso nervoso
em nervos motores, não ocorre liberação
de acetilcolina na placa motora o que inibe, portanto, a contração do músculo.
16. e
17. F V V V F
18. V F F V F
19. c
20. d
21. c
22. c
23. b
24. d
Resolução: O cerebelo (5) é o responsável
pelo controle da coordenação motora e do
equilíbrio. O controle da tireóide é realizado
pela hipófise (2), enquanto os ritmos cardíaco e respiratório ficam a cargo do bulbo (3).
25. a
1.
4.
5.
8.
10.
33
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
CAPÍTULO 25
SISTEMA ENDÓCRINO E CONTROLE
HORMONAL DA REPRODUÇÃO
Desafio
1. Glândulas endócrinas são as que produzem secreções que serão lançadas diretamente na corrente sangüínea. São glândulas sem ducto secretor.
Glândulas exócrinas são as que produzem
secreções que serão lançadas para o meio
externo ou para o interior de uma cavidade,
por meio de um ducto secretor.
2. Hormônios são substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas. De natureza química variável, são lançados na corrente
sangüínea e por essa via atingem órgãosalvo que sofrerão a ação controladora dessas substâncias. Os hormônios atuam como mensageiros químicos. Por meio deles,
as glândulas que os produzem controlam a
atividade de outras glândulas ou órgãos.
34
3. a. O hipotálamo produz os chamados “fatores de liberação”, que estimulam a produção de hormônios pela porção anterior
da hipófise (adenoipófise).
b. Veja a Tabela das páginas 622 a 624.
4. c
5.
hipófise
−
tiroxina
TSH
+
tireóide
6. Bócio endêmico é provocado pelo crescimento exagerado da glândula tireóide. Ocorre como conseqüência da falta de iodeto
(iodo) na alimentação. A prevenção é feita
com a ingestão de sais contendo iodeto
(iodeto de potássio), normalmente adicionados ao sal de cozinha.
7. Nas pessoas diabéticas, a produção de insulina é deficiente ou ausente. A insulina é o
hormônio que favorece o ingresso de glicose
nas células. Sua ausência faz aumentar o teor
de glicose no sangue. A anormalidade é
corrigida pela injeção de insulina no sangue
ou por medicamentos que estimulam a produção de insulina pelo pâncreas.
8. Em uma pessoa não-diabética, pode surgir
glicose no sangue como conseqüência da
ingestão excessiva de alimentos que contenham carboidratos (massas, por exemplo). Em um diabético, o surgimento de
glicose na urina é conseqüência da ausência de insulina. Veja a resposta à questão 7.
9. A hipófise produz os hormônios FSH e LH,
estimulantes da atividade do ovário, levando-o a produzir, respectivamente, estrógeno
e progesterona. O aumento dos teores desses últimos hormônios, porém, inibe a produção de mais FSH e LH, caracterizando o
mecanismo de feedback (retroalimentação)
negativo. O estrógeno atua favorecendo o
crescimento do endométrio e a progesterona atua mantendo esse crescimento, o
que, como conseqüência, permite a manutenção da gravidez.
10. Após a fecundação, que ocorre no terço distal da tuba uterina, o zigoto inicia a série de
segmentações que culminará na formação
do embrião humano que, no estágio de
blastocisto, inicia a implantação no endo-
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26. V F V F V
Observação: Existem atos reflexos cerebrais.
27. b
28. d
29. c
30. a
31. a. I – Ramo do SNA simpático, suas fibras
pós-ganglionares liberam o neurotransmissor adrenalina.
II – Ramo do SNA parassimpático, suas
fibras liberam acetilcolina.
b. A estimulação do ramo simpático provoca taquicardia, ou seja, aumento da freqüência cardíaca. O ramo parassimpático
causa bradicardia, ou seja, redução do
ritmo cardíaco.
32. b
33. V V V F V V F
34. c
35. b
36. Soma = 01 + 02 + 04 + 16 = 23
37. b
38. a. Ouvido externo (pavilhão auditivo e conduto auditivo externo), ouvido médio e ouvido
interno. As células lesadas pelo excesso
de ruído se situam no ouvido interno.
b. Ouvido externo: captação das ondas sonoras.
Ouvido médio: transmissão do som, para
o ouvido interno, por meio do tímpano e
dos ossículos (martelo, bigorna e estribo).
Ouvido interno: transformação dos estímulos recebidos em impulsos nervosos,
enviados ao cérebro pelo nervo auditivo.
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Manual do Professor
métrio. Nota-se a liberação do futuro óvulo,
por ruptura folicular no ovário, o encontro
dos gametas, as segmentações e a implantação do blastocisto.
11. No primeiro gráfico, ilustra-se a ação do FSH
e do LH. O FSH é o hormônio da maturação
folicular, o que permite o desenvolvimento
do ovócito. O LH é o hormônio que desencadeia a ruptura folicular e a liberação do
futuro óvulo, evento conhecido como ovulação. O segundo gráfico relaciona as curvas
do estrógeno e da progesterona. O primeiro hormônio é fabricado pelo folículo em
crescimento, em resposta à ação do FSH, e
atua no endométrio, fazendo-o crescer. A
progesterona é produzida pelo mesmo folículo, agora corpo lúteo, e atua também no
endométrio, favorecendo a proliferação glandular e de vasos. A progesterona é o hormônio de manutenção da gravidez.
O último esquema mostra as alterações sofridas pelo endométrio em resposta às
ações do estrógeno e da progesterona. Note
a grande proliferação do endométrio justamente no período de aumento da progesterona.
laringe
tireóide
traquéia
6.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a. O sistema endócrino é constituído por células que secretam hormônios diretamente para o sangue. Os hormônios
deslocam-se pelo organismo atuando
como mensageiros para outras glândulas endócrinas ou órgãos.
b. Os neurônios, assim como os hormônios,
são os controladores dos diferentes aparelhos do nosso organismo em função
dos “acontecimentos” do ambiente. O
neurônio conduz a mensagem por um
processo semelhante a um fio condutor
de eletricidade, portanto muito mais rápido que o hormônio, visto que este circula
pelo sangue.
2. d
3. a
4. a. Não. O bócio endêmico é causado pela
falta de iodo na alimentação, um elemento necessário à síntese de hormônios
tireoidianos.
b. A conseqüência é a redução da taxa metabólica.
c. Os órgãos de saúde brasileiros tornaram
obrigatório o acréscimo de iodo ao sal de
cozinha (sal iodado).
5. a. O folheto embrionário é a mesoderme.
O esquema é o seguinte:
7.
8.
9.
10.
13.
b. O bócio é uma doença que indica uma
ingestão deficiente do elemento químico
IODO. Nesta doença, a tireóide aumenta
muito de tamanho (hipertrofia), pois a
hipófise passa a mandar quantidades excessivas do hormônio TSH, devido à produção deficitária de tiroxina (a glândula
produz grande quantidade de secreção
coloidal – daí o aumento de tamanho –
contendo pouco hormônio). Há uma falha na chamada alça de feedback negativo entre a tireóide e a hipófise. Então, a
doença não é hereditária.
a. O iodo é encontrado nos alimentos de origem marinha, como, por exemplo, nos
“frutos do mar” e algas. O iodo faz parte
dos hormônios tireoidianos, que estimulam o metabolismo celular. Caso ocorra
uma deficiência alimentar deste elemento durante a infância, haverá um retardamento físico e mental.
b. 1 – Raquitismo: carência de vitamina D.
2 – Escorbuto: carência de vitamina C.
3 – Beribéri: carência de vitamina B1.
FVFVV
b
a. As células β (beta) das ilhotas de
Langerhans produzem e secretam a insulina, hormônio que reduz a taxa de
glicose sangüínea, facilitando a entrada
desse carboidrato nas células para uso
energético ou armazenamento (glicogênio).
A deficiência desse hormônio causa o diabetes melito (glicemia elevada).
b. O pâncreas secreta o suco pancreático.
Este suco possui várias enzimas digestórias que são lançadas no duodeno. Entre
elas pode-se citar a tripsina, que age na
digestão de proteínas.
c. A secreção é exócrina (externa) porque o
suco pancreático é lançado na cavidade
entérica.
e
11. a
12. c
a. Após as injeções de extrato de pâncreas
degenerado, a glicemia foi mantida baixa
35
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
36
ção e reposição de tecidos (multiplicação
celular), enzimas e hormônios.
25. a
26. c
Resolução: Os esteróides anabolizantes,
utilizados indevidamente por alguns atletas
e jovens, aumentam a massa muscular por
estimulação da síntese de proteínas. No entanto, têm efeitos indesejáveis, como disfunções sexuais – impotência e esterilidade –
e problemas cardiovasculares.
27. e
Resolução: A menstruação ocorre ao final
do ciclo, quando a taxa de progesterona atinge os níveis mais baixos (período E). A ovulação, por sua vez, é decorrente da taxa mais
elevada de LH (período A).
28. a
Resolução: O corpo amarelo (ou lúteo), formado pelo folículo rompido após a expulsão
do ovócito, secreta principalmente progesterona, cuja ação impede a descamação do
endométrio durante a gravidez.
29. a
30. Corretas: 02, 04, 08, 64
31. F F F F F F V
33. d
34. b
35. b
32. c
36. Correta: 02
37. a
Resolução: As substâncias presentes na pílula anticoncepcional inibem a produção de
certos hormônios hipofisários – FSH e LH –
relacionados à estimulação dos ovários,
bloqueando a ovulação. Por sua vez, a ligadura ou laqueadura das tubas uterinas impede que os espermatozóides cheguem até
o óvulo.
38. a
39. Se a proteína CatSper é responsável pela
formação de canais de Ca++ na cauda dos
espermatozóides, e espermatozóides sem
esta proteína (de camundongos transgênicos) apresentam, como vimos no 2.o gráfico, velocidade de movimentação baixa, o que
é incompatível com a capacidade de fecundação de um espermatozóide, um composto que inibisse essa proteína poderia ser um
bom dispositivo anticoncepcional, por provocar baixa velocidade de movimentação da
cauda dos espermatozóides.
40. c
Resolução:
• Impedem o encontro de gametas: camisinha (masculina e feminina), coito interrompido, diafragma, vasectomia e laqueadura tubária.
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durante algum tempo, por ação da insulina. Quando, porém, foi injetado extrato de
pâncreas degenerado pré-incubado com
suco pancreático, a insulina, sendo um
hormônio polipeptídico, foi degradada
pela ação das enzimas proteolíticas (tripsina e peptidases) deste suco, não havendo resposta hipoglicêmica.
b. Aumento da síntese e diminuição da degradação de gorduras.
14. a. A, porque o nível de glicose no plasma
permaneceu alto mesmo após 4 horas
da ingestão de glicose, evidenciando a
falta de insulina.
b. Administrada por via oral, a insulina, hormônio de natureza protéica, seria digerida
no tubo digestivo sob a ação de enzimas
proteolíticas, perdendo seu efeito.
15. c
16. c
Resolução: No esquema, temos: I = hipófise
(produtora do hormônio LH, que provoca a
ovulação); II = tireóide (que, por meio do
hormônio tiroxina, regula o metabolismo); III =
adrenais (que produzem a adrenalina, substância que acelera os batimentos cardíacos);
e IV = pâncreas (produtor dos hormônios
insulina e glucagon, que regulam a quantidade de glicose no sangue).
17. d
18. V F F F V
20. d
19. d
21. a. A transmissão da informação através de
dois neurônios dá-se na região da sinapse, onde o axônio do primeiro neurônio
libera substâncias neurotransmissoras
que geram um novo impulso nervoso no
neurônio seguinte.
b. A alteração cardiovascular mais comum,
nesse caso, é o aumento da freqüência
cardíaca e da pressão arterial. O fator
endócrino responsável por essa alteração é a liberação de adrenalina pelas glândulas supra-renais.
22. e
23. Corretas: 02, 16, 64
24. a. Até os 4 anos.
b. A partir dos 14 anos, quando a curva referente ao sistema reprodutivo demonstra
um rápido crescimento desta parte do organismo.
c. A desnutrição pode alterar não só o crescimento mas também o desenvolvimento de todas as partes do organismo, por
falta de nutrientes básicos para a confec-
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• Impedem a implantação do embrião: DIU
e pílula-do-dia-seguinte.
• Previne a ovulação: pílula comum.
Logo, I e III são as relações corretas, expressas na alternativa c.
41. b
42. e
43. a. Acreditava-se que a reposição hormonal
prevenisse doenças cardiovasculares. O
aumento na incidência de câncer de mama
vem sendo associado a essa terapia.
b. Os hormônios administrados são o estrógeno e a progesterona, produzidos, no
corpo humano, pelos ovários.
CAPÍTULO 26
SISTEMA ESQUELÉTICO
E
MUSCULAR
Desafio
1. c
2. d
3. F V V V F F
4. e
5. a. Esqueleto cefálico, seios paranasais, coluna vertebral e caixa torácica.
b. Membros superiores e sua cintura; membros inferiores e sua cintura e pelve.
c. Esqueleto cefálico: proteção do encéfalo;
seios paranasais: câmara de ressonância para o som; coluna vertebral: proteção da medula espinhal; caixa torácica:
proteção dos órgãos torácicos.
6. d
7. d
8. Corretas: 01, 02, 04 e 64 (soma = 71)
9. Consulte o item De olho no assunto!: Principais problemas relacionados com os tecidos musculares, na página 662, para elaborar a sua resposta.
10. a. Músculo agonista é o que causa a ação
desejada. O músculo antagonista é o que
se opõe à ação do músculo agonista.
b. O tendão é o responsável pela inserção
do músculo ao osso.
c e d. consulte o item De olho no assunto!:
Os principais músculos do corpo, na
página 664, e cite dois dos músculos relacionados na ilustração.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. d
3. d
4. b
5. a. Colágeno e cálcio.
b. Colágeno.
c. Reabsorver o excesso da matriz óssea.
d. Perda de cálcio, raquitismo.
e. Vitamina D.
6. e
7. d
8. d
9. d
10. a. Microtúbulos são filamentos microscópicos responsáveis pela construção do
chamado citoesqueleto (esqueleto celular). São constituídos da proteína tubulina.
b. Microtúbulos também atuam na formação
do fuso de divisão observado na divisão
celular: são responsáveis pelo envolvimento dos cromossomos durante a divisão e pelo seu deslocamento durante a
anáfase.
c. A mudança de cor é uma adaptação à cor
apresentada pelo ambiente. Agregandose ou dispersando-se os pigmentos pela
célula, a coloração muda, ajustando-se à
do meio. Esse mecanismo camufla o peixe no ambiente, protegendo-o contra predadores ou disfarçando-o para capturar
suas presas.
11. e
12. a, b
13. 0-0 C, 1-1 E, 2-2 C, 3-3 E, 4-4 C
14. 0-0 E, 1-1 C, 2-2 E, 3-3 C, 4-4 C
15. d
16. e
17. e
18. 0-0 F, 1-1 V, 2-2 F, 3-3 V, 4-4 F
19. b
Unidade 5 – O reino Plantae
CAPÍTULO 27
AS PLANTAS E A CONQUISTA DO MEIO
TERRESTRE
Desafio
1. O surgimento de um eficiente mecanismo
de condução de água pelo corpo, por meio
de vasos condutores.
2. Traqueófitas são as plantas dotadas de vasos condutores e incluem: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
A caracterização das briófitas como talófitas
foi utilizada por muito tempo e é correta, já
que esses vegetais possuem o corpo organizado em um talo, não possuem raízes,
caules e folhas.
3. As plantas vasculares, por terem os melhores recursos, invadiram com mais eficiência o meio terrestre.
4. Esporo é uma célula que, sozinha, é capaz
de gerar um novo organismo. Gameta é
uma célula que, de modo geral, necessita
37
de outra, equivalente, para gerar um novo
organismo.
5. b
6. e
7. a. gametófitos: 1 e 4
b. gametas: 3 e 6
c. mitose para confecção de gametas: 2 e 5
d. mitose de crescimento: 14, 15 e 16
e. esporófito: 9
f. meiose: 10 e 11
g. esporos: 12 e 13
8. a. A fase adulta duradoura.
b. Ciclo A: algas; B: algas, briófitas e traqueófitas. C: algas e animais.
c. Ciclo A: zigótica (porque é executada pelo
zigoto); B: intermediária (porque ocorre no
meio do ciclo) ou espórica (porque leva à
produção de esporos); C: gamética (porque leva à produção de gametas).
d. Note que tanto a meiose como a fecundação, eventos antagônicos, ocorrem nos
três tipos de ciclo. Lembrar que a meiose
é uma divisão celular reducional, isto é, a
quantidade de cromossomos de uma célula é reduzida à metade. Na fecundação,
ocorre o encontro de gametas, restabelecendo a diploidia típica de cada espécie.
e. Tanto a meiose quanto a fecundação são
geradoras de muita variabilidade.
Na meiose, a distribuição casual de
cromossomos durante a formação de
gametas e esporos, além do crossing-over,
gera variabilidade. Na fecundação, há mistura de genes provenientes de gametas
diferentes, garantindo a geração de variabilidade.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. a. Eficientes tecidos condutores de água
pelo corpo e mecanismos de sustentação do corpo no meio aéreo.
b. Deve-se à existência de tecidos condutores de água, que garantem o envio de nutrientes minerais a todas as células do
corpo.
3. b
4. Corretas: 01 e 04
5. A reprodução sexuada é geradora de muita
variabilidade genética nos descendentes.
Isso favorece a adaptação a meios em contínua modificação. Por meio do processo de
seleção natural, são favorecidas as variedades que possuam características adaptativas aos novos meios.
38
6. É possível, porque o ciclo reprodutivo executado por essa espécie de alga é o haplodiplobionte. Nota-se a existência de uma geração, certamente haplóide, possuidora de 30
cromossomos em suas células. Já a geração adulta diplóide possui o dobro do número de cromossomos, ou seja, 60. A meiose,
nesse tipo de ciclo reprodutivo, é espórica
ou intermediária. É o ciclo reprodutivo executado por certas espécies de algas e por todos os componentes do reino Plantae.
7. b
8. Seres vivos haplobiontes são os que executam ciclos reprodutivos nos quais a geração
duradoura é a haplóide – caso de muitas
algas. Diplobiontes são os seres em que a
geração duradoura no ciclo reprodutivo é a
diplóide – é o caso de algumas algas e de
todos os animais. Seres haplodiplobiontes
são os que executam ciclos reprodutivos nos
quais há duas gerações adultas: uma haplóide e outra diplóide. São seres haplodiplobiontes algumas algas e todos os
componentes do reino Plantae.
CAPÍTULO 28
BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS
Analise seus resultados
1. Protalos são pequenos e esverdeados, não
passam de 1 cm de comprimento de lado a
lado, têm forma de coração.
2. Protalos de samambaias fixam-se ao xaxim
por meio de finíssimos rizóides.
3. Os protalos não possuem vasos condutores. A lâmina que representa o corpo dessa
geração é extremamente delgada e, em ambientes secos, sujeita a perdas de água.
4. Protalos de samambaias são hermafroditas.
Na face ventral, que se apóia no xaxim, estão
localizados os anterídios e os arquegônios.
Deslocando-se pela água existente no xaxim
e que banha a face ventral do protalo, anterozóides atingem oosferas, fecundando-as.
Somente um zigoto se desenvolve e origina
um jovem esporófito, que cresce apoiado,
inicialmente, no protalo que o formou.
5. Das causas, a mais freqüente é a não-formação de esporos, ou seja, os soros não
estavam ainda na fase de liberação de esporos. Outras causas são possíveis: luminosidade ou umidade não adequadas, por
exemplo.
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Desafio
1. Nas briófitas, presença de tecidos organizados, órgãos reprodutores, gerações alternantes no ciclo reprodutivo morfologicamente
diferentes, gametas morfologicamente diferentes (fecundação por oogamia, ao contrário das algas, em que predomina a isogamia),
entre outras.
2. Porque, como os anfíbios, as briófitas necessitam da água ambiental para sobreviver
(não possuem vasos condutores e o revestimento é delgado) e para se reproduzir (o
encontro de gametas depende da água
ambiental). Ambos podem ser considerados
grupos de transição do meio aquático para o
terrestre.
3. a. haste (componente do esporófito): 40 cromossomos
b. esporo (célula proveniente da meiose):
20 cromossomos
c. oosfera (gameta): 20 cromossomos
d. zigoto (célula resultante da fusão de gametas): 40 cromossomos
4.
BRIÓFITAS
PTERIDÓFITAS
tamanho
pequeno
variável, até
cerca de 2 m
habitat
aquático ou
terrestre úmido
aquático ou
terrestre úmido
vaso s
ausentes
presentes
transporte
lento, por difusão
de célula a célula
rápido, pelo
interior de vasos
5. A necessidade de viver em ambientes dotados de umidade é relacionada ao protalo,
geração haplóide avascular, produtora de
gametas, cujo encontro depende da água
ambiental (fecundação por oogamia).
6. O procedimento adotado permite a liberação dos esporos contidos nos esporângios.
A finalidade da prática é a obtenção de
protalos.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. Briófitas e anfíbios são considerados grupos de transição do meio aquático para o
terrestre. Em ambos, a água ambiental é
fundamental tanto para a sobrevivência
quanto para a reprodução. A pele dos anfíbios é delgada e deve ser mantida úmida, o
que dificulta as perdas de água. Do mesmo
modo, nas briófitas, a ausência de vasos
condutores dificulta a reposição da água
perdida na evaporação, uma vez que o transporte de água é lento e ocorre por difusão
célula a célula. Assim, perdas intensas de
água não seriam compensadas pela absorção e condução. Quanto à reprodução,
tanto em anfíbios (fecundação externa),
como nas briófitas, o encontro dos gametas
depende da existência de água ambiental.
2. d
3. As plantas são os musgos, pertencentes ao
filo das briófitas. O fator que limita o seu tamanho é a falta de vasos condutores. A fase
transitória no ciclo reprodutivo é o esporófito,
que depende do gametófito, mais duradouro.
4. c
5. a. Briófitas – vegetais de pequeno porte, cujo
transporte de líquidos em seu interior
ocorre por difusão célula a célula.
Pteridófitas – vegetais de maior porte,
sendo o transporte de líquidos realizado
por meio de vasos condutores.
b. Briófitas – vegetais que atuam como um
dos grupos de organismos pioneiros no
processo de sucessão ecológica em ambientes úmidos, possibilitando:
• aumento da umidade local;
• instalação e sobrevivência de plantas
herbáceas;
• maior disponibilidade de matéria orgânica (alterações ambientais);
• estabelecimento (gradativo) de outras
espécies vegetais e animais.
6. O ambiente mais comum em que são encontrados musgos e samambaias são locais úmidos do ambiente terrestre, como
matas fechadas, beiras de córregos etc. As
samambaias, ao contrário dos musgos,
possuem vasos condutores que permitem
maior crescimento.
7. Briófitas são plantas que não possuem vasos condutores de seiva. Desse modo, o
transporte de água ao longo do corpo ocorre lentamente, por difusão de célula a célula. Pteridófitas são plantas vasculares, isto
é, o corpo é dotado de vasos condutores
que tornam rápido o transporte de água no
interior do organismo.
8. a
9. A diferença é a existência de vasos condutores nas pteridófitas e a ausência de vasos
nas briófitas. A existência de vasos permite
o deslocamento rápido de água pelo corpo,
repondo rapidamente a que é perdida por
39
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
CAPÍTULO 29
GIMNOSPERMAS
Analise seus resultados
1. Consulte a página 705 e veja a foto que
mostra os componentes da semente.
2. O embrião é dotado de radícula, caulículo e
cotilédones.
3. Em ambos os casos a reação ao lugol é positiva, já que no endosperma existe amido.
4. Mantê-lo em ambiente umedecido, o que
permite a hidratação do embrião e sua germinação.
5. O embrião é o esporófito jovem.
6. Sim. Isso é uma vantagem para uma conquista mais ampla do meio terrestre.
Desafio
1. Realmente, no grupo das gimnospermas
não se constata a existência de frutos. No
entanto, sementes não representam cará-
40
ter exclusivo desse grupo, uma vez que as
angiospermas também as possuem.
2. Estróbilos, micro e megasporângio, microprotalo (grão de pólen) e megaprotalo,
polinização, independência de água para a
fecundação, sementes.
3. Gimnospermas são encontradas nas florestas de coníferas localizadas em latitudes
elevadas. No Brasil, são típicas das matas
de araucária do sul do país, hoje muito reduzidas pela exploração e desmatamento.
4.
SAMAMBAIA
PINHEIRO
caule
rizoma
(subterrâneo)
tronco (aéreo)
folhas
amplas, com
folíolos
acículas ou
escamas
tamanho
médio,
máximo 2 m
grande porte
reprod u ção
soros
estróbilos
5. a. Semelhança: ciclo haplodiplobionte. Diferenças: a geração duradoura, nas briófitas,
é a gametofítica e nas gimnospermas, a
esporofítica. Não há grãos de pólen, nem
estróbilos, nem sementes nas briófitas, o
que ocorre nas gimnospermas. Além disso, a fecundação depende da presença
de água ambiental nas briófitas, o que não
ocorre com as gimnospermas. As briófitas
são plantas isosporadas, ao contrário das
gimnospermas, que são heterosporadas.
b. Semelhanças: mesmo tipo de ciclo reprodutivo; duração da fase duradoura, esporófito em ambas. Diferenças: as estruturas
reprodutoras (soros nas pteridófitas e estróbilos nas gimnospermas); isosporia
nas pteridófitas e heterosporia nas gimnospermas; independência de água para
a fecundação, nas gimnospermas; grãos
de pólen, polinização e sementes nas
gimnospermas.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. Produzem cones, estróbilos e sementes, ao
contrário das pteridófitas.
2. Madeira utilizada na indústria de papel e celulose; consumo de pinhões como alimento pelo homem e outros animais. Exemplo:
Araucaria angustifolia (o pinheiro-doParaná).
3. e
4. c
5. a
6. b
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evaporação pela superfície corporal. No caso
das briófitas, a lentidão do transporte de água
dificulta a reposição das perdas que ocorrem por evaporação. Desse modo, as briófitas são encontradas sempre vivendo em
locais dotados de razoável umidade ambiental, o que dificulta a ocorrência de perdas e compensa a lentidão do transporte de
água ao longo do corpo.
10. c
11. d. A folha representada na figura é de samambaia, vegetal que pertence ao grupo
das pteridófitas. Os pontos escuros existentes na folha são os soros, no interior dos
quais existem esporângios, estruturas que
produzem esporos por meiose.
12. d
13. a. Musgos e samambaias apresentam gametas masculinos flagelados (anterozóides), que dependem da água para se
locomover até o gameta feminino (oosfera)
e fecundá-lo.
b. Os musgos não possuem tecidos condutores para conduzir água e nutrientes,
como ocorre nas samambaias; por isso,
seu transporte é mais lento e ocorre por
difusão entre as células.
14. Sem resposta. O correto é: 2n, n e n.
15. b
16. c
17. e
18. b
19. b
20. b
Manual do Professor
7. b
9. e
8. Corretas: 01, 02, 04 e 08
CAPÍTULO 30
ANGIOSPERMAS
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Analise seus resultados
1. A produção de pólen ocorre na antera, componente do estame.
2. Óvulos são formados no ovário, componente
do pistilo.
3. Não. Grão de pólen é gametófito masculino
jovem (também se diz microprotalo jovem).
4. Não. Óvulo é megasporângio. O gameta feminino é a oosfera.
5. O ovário é o responsável pela formação dos
óvulos.
6. Sépalas protegem o botão floral. Pétalas
atraem agentes polinizadores.
7. Tanto as flores de azaléia como as de patade-vaca são pentâmeras.
8. A subclasse é a das dicotiledôneas. Outras
características: raiz axial (também se diz
pivotante), folhas reticulinérveas, caule apresentando, muitas vezes, crescimento em
espessura e dois cotilédones na semente.
Desafio
1. a: Estigma; receptáculo de grãos de pólen.
b: Estilete; percorrido pelo tubo polínico. c:
Ovário; local de origem dos óvulos (após a
formação das sementes, o ovário se transforma em fruto). d: Pedúnculo floral; ramo
caulinar e eixo da flor. e: Receptáculo floral;
local de inserção dos elementos florais. f:
Sépala; proteção ao botão floral. g: Pétala;
atração de agentes polinizadores. h: Filete.
i: Antera, produtora de pólen.
2. a. Planta de feijão.
b. Sementes se originam de óvulos.
c. O feijão é importante fonte alimentar para
os seres humanos.
d. Fornecer reservas alimentares durante a
germinação do embrião.
e. Soja e amendoim.
3. A planta da esquerda pertence à subclasse
das monocotiledôneas (folhas paralelinérveas e sistema radicular fasciculado). A planta
da direita pertence à subclasse das dicotiledôneas (sistema radicular axial/pivotante e
folhas reticulinérveas).
4. A planta da esquerda pertence à subclasse
das monocotiledôneas e a planta da direita
pertence à subclasse das dicotiledô-neas.
A característica que permite a separação
das plantas nessas duas subclasses é a
morfologia externa dos sistemas radiculares. A da planta à esquerda é fasciculado e
o da direita é axial/pivotante.
5. a. As duas células citadas possuem 2 n
cromossomos, isto é, são diplóides.
b. Meiose.
c. Promover a ocorrência de fecundações
sem necessidade de água ambiental.
d. O primeiro núcleo gamético fecundará a
oosfera; dessa fecundação resultará o
zigoto, que originará o embrião. O segundo núcleo gamético fecundará dois núcleos polares isolados no centro do saco
embrionário; desse encontro de núcleos,
resultará um núcleo triplóide que será o
gerador do tecido de reserva, conhecido
como endosperma triplóide (ou albúmen).
6. a. Saco embrionário é megaprotalo (gametófito feminino). Grão de pólen é microprotalo (gametófito masculino).
b. Porque são produzidos esporos de tamanhos diferentes. Micrósporo se desenvolve em microprotalo (grão de pólen) e
megásporo se desenvolve em megaprotalo (saco embrionário, ou seja, gametófito
feminino).
c. Ocorrem por meio de um tubo polínico, que
encaminha núcleos gaméticos para o encontro, respectivamente, de uma oosfera
e de dois núcleos polares existentes no
centro do saco embrionário. Costuma-se
chamar a esse tipo de fecundação de
sifonogamia, uma vez que é independente da existência de água ambiental.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. d
3. b. Entre as características citadas, somente aquelas apontadas pela alternativa b (independência da água para reprodução e
propagação por meio de sementes) são comuns às gimnospermas e às angiospermas, e representam adaptações desses
grupos à vida em ambiente terrestre.
4. a. Fecundação por meio de tubo polínico
e produção de sementes.
b. Grupo das gimnospermas.
c. O grupo das pteridófitas.
5. As angiospermas. As células sexuais das
pteridófitas (anterozóides) são liberadas na
água. Nas angiospermas, os gametas, na
verdade núcleos gaméticos, são conduzi-
41
42
ção dos grãos de pólen maduros gera
tubos polínicos.
17. d. Somente gimnospermas e angiospermas
possuem sementes (frase l). Nas gimnospermas, não existe ovário (o que torna errada a frase ll). Nas monocotiledôneas, o
cotilédone é uma estrutura responsável pela
transferência de reservas alimentares do
endosperma para o embrião (frase lll). Somente angiospermas possuem fruto (sendo incorreta a frase lV).
18. Corretas: 1, 3
19. a. Foi removido um cotilédone. O feijão possui dois.
b. Cotilédones, no feijão, armazenam reservas alimentares. A remoção de um deles
reduziu as reservas alimentares disponíveis para o crescimento do embrião que,
assim, desenvolveu-se menos.
20.
mg de proteína
dos por um tubo polínico, independendo,
portanto, da água ambiental para a realização da sua função.
6. Como integrante do grupo das angiospermas, a Arabidopsis thaliana apresenta flores
e frutos e adaptações evolutivas que funcionam na reprodução e dispersão das
sementes. Em função de mecanismos coevolutivos sofisticados, as angiospermas
constituem o mais diversificado e bem distribuído grupo de plantas.
A. thaliana é um organismo modelo para
os biólogos porque, além de manter todas
as características de uma angiosperma,
apresenta ainda um pequeno tamanho, um
curto ciclo vital e um genoma relativamente
pequeno, possibilitando uma variedade
ampla de ensaios experimentais, cujos resultados podem ser extrapolados para este
grupo de plantas.
7. c. Plantas com qualquer um dos órgãos citados (caule, flor e semente) são vasculares,
o que justifica a afirmação l. Tanto gimnospermas quanto angiospermas apresentam
caule e semente, o que torna a frase ll correta. Modernamente, não se considera que os
estróbilos das gimnospermas sejam flores,
o que invalidaria a afirmação lll. Assim, somente as angiospermas apresentam flores,
justificando a hipótese lV.
9. d
10. c
11. c
8. c
12. b
13. b
14. b. Se as flores da bananeira fossem polinizadas (e não, como diz o texto, “fecundadas”), e em seguida ocorressem as fecundações no interior dos óvulos, então as
bananas (frutos) teriam sementes.
15. d
16. a. A leitura das informações do texto permite inferir a existência de gimnospermas e
angiospermas, tais como, respectivamente, pinheiros e ipês, plantas produtoras
de grãos de pólen. É possível que samambaias (plantas vasculares sem sementes) não tenham existido naquele
ambiente, devido à ausência de registro
fóssil de seus esporos. Quanto aos musgos, não há dados suficientes para se
inferir sua ausência ou presença naquele ambiente.
Observação: A inexistência de um registro fóssil num certo local não garante que
determinado organismo não tenha existido ali.
b. Os esporos das plantas vasculares sem
sementes originam protalos. A germina-
tempo (dias)
O embrião consome as reservas protéicas
existentes nos cotilédones durante sua germinação. Isso explica a queda do teor protéico nos cotilédones ao longo do tempo.
22. a
21. b
23. d. Cada grão de milho é um fruto produzido
pela planta, que é uma angiosperma monocotiledônea. A espiga de milho é uma
infrutescência.
24. c
25. 1: abertura do óvulo, também chamada de
micrópila
2: oosfera
3. células antípodas
4: células ou núcleos polares do saco embrionário
A primeira fecundação ocorre com o encontro do primeiro núcleo gamético do
tubo polínico com a oosfera. Forma-se o
zigoto, que originará o embrião. A segunda fecundação se dá por meio do encontro do segundo núcleo gamético do tubo
polínico com os dois núcleos polares do
centro do saco embrionário. Forma-se
um núcleo triplóide que originará o tecido
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BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
de reserva embrionário conhecido como
endosperma triplóide ou albúmen.
26. d. Oliveira, parreira e cajueiro são plantas
angiospermas em que ocorrem as fecundações citadas no enunciado da questão.
O pinheiro é uma gimnosperma na qual
ocorre apenas uma fecundação, que resulta na formação do zigoto.
27. F F F F
28. b
29. V V F F V F
30. a
31. c. O tubo polínico de certos vegetais conduz,
no momento de sua reprodução, o gameta
masculino (núcleo gamético) até a oosfera
(gameta feminino), o que permite que a fecundação independa da água. O órgão
copulatório masculino dos animais (pênis)
tem um papel semelhante, pelo fato de introduzir diretamente os espermatozóides no
corpo da fêmea.
32. a
33. Corretas: c, d, e, f
34. V F V F V V
35. a. I, III e IV: dispersão de sementes. II e V:
ocorrência de polinização.
b. No primeiro caso, dispersão da espécie
e invasão dos novos habitats. No segundo caso, favorecimento da ocorrência de
reprodução sexuada e geração de variabilidade entre os descendentes.
36.
% de colheita
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Manual do Professor
ano da
substituição
dos mourões
37. c
38. Corretas: 02, 04, 08.
39. Formação de frutos, grande diversidade de
agentes polinizadores, grande capacidade
de propagação vegetativa e endosperma
triplóide.
Unidade 6 – Morfofisiologia vegetal
CAPÍTULO 31
ÓRGÃOS VEGETATIVOS
Analise seus resultados
1. Banca das raízes: rabanete, batata-doce, mandioca, mandioquinha, cenoura, beterraba.
Banca dos caules: palmito, batata comum,
aspargos, cebola, alho.
Banca das folhas: alface, couve-manteiga,
almeirão, repolho, salsa, rúcula, escarola.
Banca das flores (ou inflorescências): brócolis, couve-flor, alcachofra.
Banca dos frutos: abacate, banana, pimentão, berinjela, jiló, tomate, laranja, pepino, uva,
vagem, espiga de milho (infrutescência), limão, chuchu, azeitona, grãos de trigo integral.
Banca das sementes: ervilha, feijão, arroz,
amendoim sem casca.
2. Palmito: banca dos caules; ervilha: sementes; alface: folhas; azeitona e tomate: frutos;
couve-flor: flores.
3. Massa, derivada da farinha de trigo, enriquecida com fermento, não pertence a nenhuma das bancas; escarola: banca das folhas;
molho de tomate e azeitonas: banca dos
frutos; cebola: bulbo (caule modificado),
banca dos caules e das folhas.
Desafio
ano
A substituição dos mourões de madeira por
mourões de concreto prejudicou a confecção de ninhos pelas mamangavas, comprometendo a sua reprodução e diminuindo
sua população. Assim, com a ausência de
mamangavas, declina a polinização das flores de maracujá, impossibilitando a produção de frutos, o que explica o declínio da
produção.
1. Deve-se preservar as pontas radiculares e
as zonas pilíferas. Na ponta de uma raiz está
localizada a região de crescimento (que inclui a zona meristemática) e a zona pilífera
é dotada de pêlos responsáveis pela absorção de água e dos nutrientes minerais.
A lesão dessas duas regiões compromete
o crescimento e a sobrevivência do vegetal.
Ao retirar a planta para o transporte, devese fazer a remoção de grande área, incluindo a terra em que está plantada.
2. Todas são raízes armazenadoras de reservas (tuberosas).
43
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
Resolução: Os dois tipos de mandioca-brava – com o mesmo nome popular comum –
pertencem ao mesmo gênero, que se expressa, na nomenclatura binominal, pela
palavra Manihot. As espécies, no entanto,
são distintas, o que se verifica pelas palavras utilissima e dulcis.
3. c
2. b
4. a. Batata inglesa é caule. Mandioca é raiz.
Maçã é pseudofruto. Cebola é bulbo, derivado de caule e folhas.
b. Os frutos verdadeiros são derivados do
ovário. Os pseudofrutos relacionados derivam do receptáculo floral.
5. a
6. F V V F F
7. 0-0. Verdadeiro. São citados exemplos de
raízes que servem de alimento ao homem.
1-1. Falso. A batatinha-comum (batata-inglesa) não é uma raiz tuberosa e, sim,
um caule do tipo tubérculo. O mesmo é
verdadeiro para o inhame.
2-2. Verdadeiro. O açúcar pode ser obtido
de caule ou de raiz, como acontece com
o açúcar proveniente da cana e o proveniente da beterraba.
3-3. Verdadeiro. Celulose, pectina e lignina
são observadas em fibras vegetais; as
fibras esclerenquimáticas são ricas em
lignina e contêm celulose e pectina
também.
4-4. Falso. A cebola é um tipo de caule denominado bulbo. O rabanete e a beterraba são raízes tuberosas.
44
8. d
9. b
10. c
11. a
12. Corretas: 04, 08 e 16
13. a
14. Pneumatóforos são raízes aéreas que emergem do solo (são ramos de raízes subterrâneas), dotadas de orifícios denominados de
pneumatódios. Sua função está relacionada à troca de gases no meio aéreo.
15. b
16. e
17. b
CAPÍTULO 32
NUTRIÇÃO:
O FUNDAMENTO DA SOBREVIVÊNCIA
Analise seus resultados
1. O crescimento foi desigual. A planta que recebeu adubo contendo todos os nutrientes,
incluindo o nitrato, cresceu de modo saudável. A que não recebeu nitrato deve apresentar deficiência no crescimento.
2. A planta não adubada apresenta crescimento deficiente (pequeno tamanho).
3. O papel da planta adubada é o controle. A
não-adubada é a planta-teste, também chamada de planta experimental.
Desafio
1. 1: cutícula cerosa; 2: epiderme superior; 3:
parênquima paliçádico; 4: parênquima lacunoso; 5: epiderme inferior; 6: estômato; 7:
fenda estomática.
2. O experimento foi feito para esclarecer a origem do oxigênio liberado na fotossíntese.
Fica claro que ele é proveniente da água.
3. a. Em III (R = F). O ponto de compensação
da fotossíntese é a intensidade luminosa na qual as velocidades da fotossíntese
e da respiração coincidem.
b. Não poderia sobreviver. A respiração, nessa situação, sobrepujaria a fotossíntese.
A planta viveria em permanente déficit de
glicose e precisaria absorver oxigênio do
meio para sobreviver.
4. a. E; b. C; c. E; d. C
5. a. Os comprimentos de onda mais eficientes são diferentes nas duas algas. Na
alga vermelha, o comprimento de onda
mais eficiente é o que está situado na
faixa de 600 µm, enquanto que na alga
verde o mais eficiente é o comprimento
de onda localizado na faixa de 700 µm.
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3. a. a: região de ramificação (zona suberosa);
b: zona pilífera (região de absorção); c:
zona lisa (região de crescimento ou de
elongação); d: região meristemática (componente da região de crescimento); e: coifa
(proteção da região meristemática).
b. As estruturas apontadas são os pêlos absorventes. Sua origem é epidérmica e os
pêlos são unicelulares, expansões de células epidérmicas. Sua função é ampliar
a capacidade de absorção de água e sais
minerais pela raiz.
4. O segmento é proveniente de caule. Notase a existência de gemas apicais (também
chamadas de gemas terminais, inexistente
na raiz) e de gemas laterais, uma característica praticamente exclusiva do caule.
5. b
6. a
7. a. E; b. E; c. E; d. E; e. C; f. C
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b. Não. Os comprimentos de onda utilizados pelas algas com maior eficiência são
diferentes.
6. a. Demonstrar o efeito provocado pela falta
de determinado nutriente mineral (inorgânico) para o desenvolvimento vegetal.
b. O controle é o vegetal do centro, o mais
desenvolvido e saudável de todos, tendo
recebido todos os nutrientes minerais
(inorgânicos) relacionados no experimento. Note que, nos outros, a omissão de
determinado nutriente provoca anomalia
no crescimento, variável de nutriente para
nutriente.
7. b
Nos vestibulares, tem sido assim
1. a
2. F V F V V
Ao professor: para compreender esta complexa questão – a nosso ver inadequada
para estudantes do Ensino Médio, mas presente no vestibular da UFPE, com a qual há
a possibilidade de o aluno voltar a depararse – e a razão das respostas acima, oferecemos o seguinte comentário auxiliar:
O ciclo de Calvin
A reação de fixação de CO 2 à ribulose
difosfato é irreversível e ocorre com a participação da enzima ribulose difosfato carboxilase (rubisco), uma proteína muito abundante nas folhas (acredita-se que corresponda a cerca de 40% das proteínas totais
solúveis das folhas de uma planta).
O ciclo de Calvin ocorre no estroma do cloroplasto e consiste de três etapas: carboxilação, redução e regeneração (veja o esquema abaixo).
A carboxilação envolve a adição de CO2 e
H2O à ribulose difosfato, para formar duas
moléculas de PGA (ácido 3-fosfoglicérico)
que, quase na sua totalidade, permanece
em sua forma ionizada, o 3-fosfoglicerato.
Na redução, o grupo carboxila do PGA (3fosfoglicerato) é reduzido, formando-se o
gliceraldeído 3-fosfato, que é o ponto de partida para a formação de diversos açúcares
(amido, sacarose) e outros produtos. Esta
etapa conta com a participação de ATP (fornecedor de energia) e de NADPH2 (substância redutora). Nesta etapa, são utilizados
2 ATP e 2 NADPH2.
Na regeneração, uma molécula de ribulose
difosfato é “regenerada”, para que uma nova
rodada de reação de fixação de CO2 possa
ocorrer. Nesta regeneração, “gasta-se” mais
uma molécula de ATP. Assim, para cada
volta do ciclo de Calvin, são consumidos,
no total, 3 moléculas de ATP e 2 de NADPH2.
Neste ponto, é preciso esclarecer que cada
volta do ciclo de Calvin acontece três vezes
(três rodadas, de modo que, em termos líquidos, ocorre a fixação de três moléculas
de CO2 a três moléculas de ribulose difosfato, formando-se, ao final do processo, 6
moléculas de gliceraldeído 3-fosfato.
Fontes: SALISBURY, F; ROSS, C. W. Plant
Physiology. 4. ed. California: Wadsworth
Publishing, 1992. p. 227.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Plant Physiology . 3. ed.
Massachusetts: Sinauer Associates, 2002. p. 146147.
Agora, veja as respostas do gabarito oficial
resumido e adaptado da UFPE:
F – No ínicio do ciclo, ocorre a fixação de
três moléculas de CO2 em três moléculas de ribulose difosfato, para então se
formarem seis moléculas de gliceraldeído 3-fosfato.
V – Na segunda série de reações da
fotossíntese (ciclo de Calvin), não só o
NADPH2, mas também o ATP – ambos
produzidos na fase de claro – são utilizados na fixação e redução do CO2, para
a síntese de açúcares simples.
F – O PGA (ácido fosfoglicérico) é convertido, inicialmente, a 1-3 bifosfoglicerato
que, então, é convertido a gliceraldeído
3-fosfato. Este, por sua vez, serve de
ponto de partida para a síntese de amido, sacarose e outros produtos.
V – Cinco das seis moléculas de PGA são
combinadas e rearranjadas para formar
45
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
46
três moléculas de ribulose difosfato
(contendo, cada uma, cinco carbonos).
A outra molécula de aldeído fosfoglicérico é considerada o “lucro” do ciclo de
Calvin.
V – Não só a síntese de açúcares, mas,
amido, aminoácidos e ácidos graxos,
entre outros, são produzidos.
d
Resolução: O ciclo de Krebs é parte da respiração celular e ocorre em todos os organismos capazes de realizar esse processo
(no caso, humanos, plantas, algas e lêvedos). Já o ciclo de Calvin-Benson, uma das
fases do processo fotossintético – em que
o carbono é fixado em moléculas orgânicas –,
é característico de autótrofos clorofilados
(no caso, algas e plantas).
O intermediário é o 3-fosfoglicerato, única
substância que deixa de ser degradada, aumentando de concentração enquanto houver ribulose 1,5-bifosfato.
A ocorrência universal da clorofila a entre os
fotoautótrofos está associada ao fato de que
somente ela pode participar diretamente das
reações luminosas, que convertem energia
da luz solar em energia química, compondo
os centros de reação dos fotossistemas. Outros pigmentos podem captar fótons e transferir energia para a clorofila a, que então inicia
a série de reações luminosas. A ocorrência
de tais pigmentos – acessórios – em um
mesmo organismo amplia sua capacidade
de absorção da energia luminosa, habilitando-o a absorver faixas do espectro de radiação não captadas pela clorofila a.
Pode-se dizer que o aumento da taxa de
fotossíntese nos pontos indicados pela setas deveu-se à absorção de luz por pigmentos acessórios, como, por exemplo, os
carotenóides.
Além da clorofila a, as plantas possuem a
clorofila b, cujos máximos de absorção da
luz do Sol ocorrem nos comprimentos de
onda 450 a 500 nm e 625 a 650 nm.
b
Espalhando-se pela célula, os cloroplastos
absorvem mais luz de baixa intensidade.
Melhora a eficiência da fotossíntese por
aumentar a superfície total de exposição dos
cloroplastos.
d
b
Resolução: A leitura do texto mostra que uma
oferta maior de CO2 permitiu à planta aumen-
tar sua produção de açúcares (graças a um
aumento na intensidade de sua fotossíntese). Isso indica que a concentração de gás
carbônico, em condições naturais, é um fator limitante ao processo fotossintético.
11. d
12. c
Resolução: O aumento da temperatura interfere na taxa fotossintética até um certo
valor, a partir do qual ocorre a desnaturação
das enzimas envolvidas no processo. Tanto o aumento da taxa de gás carbônico quanto o da intensidade luminosa elevam a taxa
de fotossíntese até um certo limite, a partir
do qual o processo se estabiliza.
13. a
14. 0-0. Verdadeiro. Na intensidade de luz 2, o
nível de consumo de oxigênio está
maior que sua produção.
1-1. Verdadeiro. Na intensidade 3, a produção e o consumo de oxigênio são iguais.
A intensidade luminosa em que tal fato
ocorre é o ponto de compensação da
fotossíntese.
2-2. Falso. A planta apresenta um balanço
positivo de oxigênio, uma vez que a taxa
de fotossíntese é maior que a de respiração.
3-3. Falso. A formação de glicose não depende diretamente da luz para ocorrer;
no entanto, depende dos produtos formados na etapa fotoquímica e vai variar, portanto, em função da intensidade
luminosa.
4-4. Falso. O processo de fotossíntese ocorre em todos os pontos de diferentes
intensidades luminosas e não apenas
na intensidade 3.
15. e
16. a. A taxa de fotossíntese foi maior no tubo A,
mais próximo da luz. O fato de a solução,
em A, ser arroxeada revela um pH alcalino e, portanto, uma baixa taxa de CO2, em
razão de seu consumo pela fotossíntese.
b. No tubo B, a solução amarela indica um
pH ácido e, portanto, uma alta concentração de CO 2 no meio, sob a forma de
H2CO3. Isso é compatível com uma taxa
de respiração (que libera CO2) maior do
que de fotossíntese (que consome CO2),
na planta que ali se encontra.
17. e
18. a. O marcador do sistema fica parado. Isso
porque o gás carbônico consumido na
fotossíntese é equivalente ao liberado na
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BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
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respiração. O oxigênio liberado na fotossíntese é equivalente ao consumido na
respiração. Esses fatos conduzem à imobilidade do marcador.
b. O gás que passa a ser liberado é o oxigênio. O processo metabólico responsável
pela liberação é a fotossíntese.
19. d
Comentário: Com a elevação da temperatura, atinge-se um valor que conduz à desnaturação enzimática, com a paralisação
brusca do metabolismo do embrião e a sua
conseqüente morte.
20. c
Resolução: Os grãos de amido existentes
no endosperma das sementes de arroz que
ingerimos encontram-se, inicialmente, no interior de cloroplastos.
Observação: Imaginamos que o autor da
questão, ao utilizar o termo “inicialmente”, estivesse se referindo à produção de
carboidratos e seu conseqüente armazenamento no interior de cloroplastos de tecidos clorofilados.
21. a. A região quadrada, que ficou exposta à luz,
adquiriu coloração azul-violeta, o que não
ocorreu no restante da folha. Nessa área
iluminada, ocorreu fotossíntese, com produção de glicose, posteriormente armazenada sob a forma de amido, que reagiu
com a solução de iodo. Na parte coberta
da folha, não houve fotossíntese, e as células consumiram suas reservas de amido nos processos metabólicos.
b. O amido é um carboidrato do grupo dos
polissacarídeos.
c. O amido é estocado com freqüência
nas raízes e nos caules. Pode haver também reserva de amido em folhas, frutos e
sementes.
22. a. O processo metabólico é a hidrólise do
amido, com liberação de glicose e a posterior utilização desse monossacarídeo
na respiração do embrião durante sua
germinação.
b. Após o quinto dia, o processo metabólico
que provoca o aumento de glicose e amido é a fotossíntese.
23. a. No ponto de compensação fótico, a relação entre as quantidades de oxigênio absorvido e oxigênio produzido é igual a 1,
ou seja, a quantidade de oxigênio que a
planta absorve para a realização da respiração é igual à que ela produz na fotossíntese.
b. Em intensidades luminosas superiores
à do ponto de compensação, a taxa de
fotossíntese supera a de respiração. Mais
matéria orgânica é produzida, o que resulta em mais crescimento do vegetal.
24. O ponto x representa o ponto de compensação fótico do vegetal em que, sob determinada intensidade luminosa, coincidem as
velocidades da fotossíntese e da respiração. A área hachurada A corresponde aos
momentos em que a respiração supera a
fotossíntese. A área hachurada B representa os momentos em que a fotossíntese supera a respiração.
25. a
Resolução: No ponto 2, a planta encontrase no ponto de compensação luminoso e,
portanto, a quantidade de oxigênio produzida e consumida é exatamente a mesma.
Dessa forma, a relação O2/CO2 é igual a 1.
No ponto 1, a relação é menor do que 1, já
que a planta está abaixo do ponto de compensação. Em 3, a relação é maior do que
1, pois a planta está acima do seu ponto de
compensação luminoso.
27. b
26. c
28. a. P corresponde aos carboidratos; Q, à
água e Z, às fibras,
b. A pequena quantidade de água existente
na semente mantém o estado de dormência, até ocorrerem as condições ideais
para a germinação. A proporção das demais substâncias garante, por ocasião
da germinação, o fornecimento de energia (carboidratos e lipídios) e de material
de construção (proteínas, carboidratos e
lipídios).
29. Além dos sais minerais e da água (extra e
intracelular), a planta utiliza, por meio da
fotossíntese, gás carbônico e água para a
síntese de moléculas orgânicas.
30. e
Resolução: Em todo experimento científico
devem existir o grupo experimental e o grupo controle. O grupo experimental, no caso,
foi o que recebeu um adubo incompleto, ou
seja, sem os sais de magnésio. O grupo
controle, por sua vez, foi o que recebeu uma
mistura completa de sais minerais, inclusive os de magnésio.
31. a. A região/zona pilífera. Os resultados mostram que a planta mutante tem menos
fosfato na matéria seca do que a planta
normal. A planta mutante, portanto, absorveu menos fosfato pelas raízes, pois a re-
47
gião responsável pela absorção de sais
minerais e água foi afetada pela mutação.
b. Foram perdidas a coifa, a região/zona de
multiplicação celular (meristema) e a região/zona de alongamento ou distensão
celular (zona lisa). Sem estas partes, a
raiz não crescerá em extensão, pois perdeu as regiões que têm a capacidade de
formar novas células para diferenciação
e de crescer por alongamento celular. Entretanto, a raiz poderia continuar o processo de absorção de água e elementos
minerais que ocorre, principalmente, na
região/zona pilífera.
4.
5.
6.
CAPÍTULO 33
AS TROCAS GASOSAS E O
TRANSPORTE VEGETAL
Analise seus resultados
1. Para evitar o ingresso de ar nos vasos do
xilema, o que obstruiria a entrada de água
nesses vasos.
2. O ventilador favorece a ocorrência de transpiração, ao remover vapor d’água da superfície das pétalas e sépalas.
3. As pétalas ficam coloridas por meio do envio de corante pela água que percorre os
vasos lenhosos. Essa água sofre “sucção”
pelas folhas componentes da flor, subindo
através dos vasos lenhosos.
4. A água foi conduzida pelo xilema. Se o corte
foi bem-sucedido, deve-se observar uma coloração mais intensa no interior do corte,
correspondendo ao local em que estão os
vasos de xilema.
5. Causas prováveis: corante não adequado,
entupimento dos vasos lenhosos por ar e
transpiração deficiente.
Desafio
1. c
2. a. A estrutura é o estômato. Pertence ao tecido epidérmico, principalmente de folhas.
b. Os estômatos favorecem a ocorrência de
trocas gasosas entre a planta e o meio,
além de regularem as perdas de água na
transpiração.
3. Mantendo-se as folhas, durante o transplante, ocorre perda excessiva de água por
transpiração. O vegetal está desconectado
do solo e, assim, a água perdida não é re-
48
7.
8.
9.
10.
posta. Por isso, a medida correta é retirar a
maioria das folhas para diminuir as perdas
transpiratórias.
d
a. A figura é relacionada ao xilema (lenho).
b. No xilema, destacam-se os traqueídes representados à direita, e os elementos de
vaso lenhoso vistos na figura do centro.
c. O xilema é responsável pela condução de
seiva inorgânica (seiva bruta ou mineral).
d. A outra função desse tecido é a de sustentação do corpo do vegetal em função
da lignificação das paredes celulares, que
ficam enrijecidas.
O elemento de vaso é menor e mais calibroso, além de possuir parede perfurada.
O traqueíde é maior e menos calibroso, e
possui parede divisória com pontuações. A
condução da seiva lenhosa ocorre mais livremente em vaso composto de elementos
de vaso.
a: epiderme; b: córtex; c: endoderme; d:
periciclo; e: xilema; f: floema (note que xilema
e floema estão alternados, característica presente em raiz de dicotiledônea em estrutura
primária); g: córtex; h: epiderme; i: endoderme; j: periciclo; l: xilema; m: floema (pertencentes à raiz de monocotiledôneas); n:
medula radicular (raiz de monocotiledônea).
d
c
a. A planta deve ser encontrada em ambientes semi-áridos, não providos de muita água.
b. Podem ser citadas: epiderme com muitas camadas (pluriestratificada); estômatos localizados em cavidades (criptas da
epiderme inferior; abundância de pêlos
nas cristas estomáticas.
c. As estruturas intensamente coradas são
estômatos, localizados na cripta estomática.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. 1: cloroplastos; 2: ostíolo; 3: célula-guarda;
4: célula anexa; 5: câmara estomática; 6:
célula de parênquima lacunoso.
2. 0-0. Falso. A epiderme é formada por células
justapostas, geralmente aclorofiladas.
Os estômatos são células clorofiladas.
1-1. Verdadeiro. Os parênquimas clorofilianos, assimiladores ou clorênquimas
são abundantes nas folhas.
2-2. Verdadeiro. Na superfície externa da
epiderme, pode haver deposição de
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3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
cutina ou de cera, substâncias impermeabilizantes.
3-3. Verdadeiro. Entre a epiderme superior
e a inferior, existe o mesófilo, onde são
observados os parênquimas clorofilianos (paliçádico e lacunoso); imersos
no mesófilo ficam as nervuras, onde
se localizam vasos condutores.
4-4. Verdadeiro. Duas células-guardas constituem um estômato; entre elas fica o
ostíolo, que, quando fechado, impede a
perda de vapor d’água e trocas gasosas.
d
Resolução: No verão, a maior pluviosidade
faz com que as plantas fiquem bem hidratadas (maior absorção de água pelas raízes),
o que se reflete na abertura de seus estômatos. Em conseqüência, haverá também
uma maior captação de CO2, o que, junto
com as altas temperaturas, eleva a taxa de
fotossíntese.
e
Resolução: Alta intensidade luminosa, baixa concentração de gás carbônico e alto suprimento de água são as condições que,
conjugadas, favorecem a abertura dos
estômatos.
a. O transporte ativo de potássio provoca a
entrada de água e a turgescência das
células-guardas, localizadas ao redor do
orifício do estômato, acarretando sua
abertura.
b. Células-guardas (ou células estomáticas).
b
a. Porque as folhas da planta A transpiraram mais que as da B, que foram cobertas por vaselina, o que dificultou a saída
de água.
b. Os estômatos e a cutícula.
c. Favorecem a ocorrência de trocas gasosas essenciais para a fotossíntese.
a
Na folha íntegra ocorreu transpiração normalmente, o que ajudou a manter a temperatura em nível constante. O mesmo não
ocorreu com a folha B, que, por ter sido cortada, teve a transpiração prejudicada, o que
favoreceu o aumento da temperatura.
a. A planta 1 foi a que recebeu irrigação permanente. Embora os estômatos permanecessem abertos durante todo o período
diurno, a intensidade da transpiração variou em função da temperatura.
b. Os estômatos, no caso da planta que sofreu restrição hídrica, se fecharam por vol-
ta das 10 horas, abrindo-se novamente ao
redor das 15 horas. Por volta das 10 horas, a perda hídrica sem reposição levou a
planta a fechar seus estômatos, economizando água. A queda da temperatura, a
partir das 15 horas, favoreceu a reabertura
parcial dos estômatos.
11. a. A menor absorção de água pela árvore
ocorre no período A.
b. A abertura máxima dos estômatos ocorre
no período C.
c. Em elevadas concentrações de CO2, os
estômatos se fecham. Inversamente,
quando a taxa de CO2 é baixa, eles se
abrem.
d. Os estômatos, de modo geral, abrem-se
em presença de luz, fechando-se em sua
ausência.
12. d
13. b
14. d
15. a. Na folha, principalmente o estômato favorece a ocorrência de transpiração. Na
raiz, a região pilífera, dotada de pêlos absorventes epidérmicos, permite a entrada (absorção) de água.
b. A transpiração pode ser evitada por meio
do dobramento da folha ou pelo fechamento dos estômatos.
c. Porque se a planta perder mais água por
transpiração do que absorve na região
pilífera, então a sua sobrevivência pode
ser prejudicada. Por isso, em algumas
circunstâncias os estômatos fecham no
sentido de evitar perdas excessivas de
água.
16. O fenômeno fisiológico que explica essa
diferença é a ocorrência de fechamento
estomático completo.
17. c
Resolução: A retirada de um anel da casca
deixa intacto o xilema, que é o tecido responsável pela condução da água e dos sais
minerais até as folhas, onde a fotossíntese
é realizada.
18. F F V V
19. a. Os pêssegos deverão ficar maiores e ter
maior teor de açúcar (ficarão mais doces).
b. Com a retirada do anel é removido o floema associado. Deixa de haver a descida
dos açúcares para o tronco. Assim, eles
ficam retidos nos pêssegos, que ficam
maiores e mais doces.
20. a. Genoma é o conjunto de genes existente
na célula de um organismo. No caso da
bactéria do amarelinho, o reconhecimento dos genes desse microrganismo po-
49
21.
23.
24.
25.
26.
29.
30.
31.
34.
36.
50
derá conduzir a medidas do seu controle,
o que propiciará a melhora da produção
de frutos (laranja).
b. Com o bloqueio do xilema, deixa de haver
a condução da seiva bruta para as folhas.
Sem água, não há fotossíntese, as folhas
amarelecem, caem e não há produção
de frutos.
a
22. e
a. Floema.
Uma dentre as características:
• é formado por células crivadas,
• é composto por células vivas na maturidade,
• é o tecido de condução dos açúcares
formados pela fotossíntese,
b. Ramo 1. Esse ramo teve seu xilema totalmente bloqueado. Como este tecido é
responsável pela condução de água em direção às folhas, elas murcharão primeiro.
e
a. 1: elemento de vaso crivado; 2: célula
companheira; 3: placa crivada; 4: solução
de seiva orgânica.
b. A célula 1 é anucleada e mantida pela
célula 2, companheira, que é nucleada.
c. Tornou-se anucleada, é dotada de um
grande vacúolo e possui placas crivadas,
que possibiltam o trânsito de seiva elaborada entre os elementos celulares crivados.
b
27. b
28. c
O destino do excedente de água é a atmosfera, o que ocorre através da transpiração
vegetal. Trajetória: pêlos absorventes,
epiderme, córtex, endoderme, periciclo, vaso
de xilema da raiz, vaso de xilema do caule,
vaso de xilema da folha, parênquima foliar,
epiderme.
a. Número 2 (xilema)
b. Número 1 (floema)
c. Número 2 (xilema)
d. Numero 5 (epiderme)
c
32. b
33. c
b
35. e
a. A: célula de parênquima foliar; B: célula de parênquima radicular; T: vaso de
floema.
b. O osmômetro A possui uma solução muito concentrada. Assim, a água contida em
C entra no osmômetro A por osmose.
c. Os pêlos radiculares, diferenciações da
epiderme radicular, são mais concentrados que a solução existente no solo. Essa
concentração decorre do transporte ativo
de sais efetuado pelos pêlos absorven-
tes. Ficando mais concentrados que a solução do solo, a água penetra neles por
osmose.
37. Observação: O gráfico W é o de cima; o gráfico Z é o de baixo.
a. Em ambos os gráficos, as curvas I representam as variações da velocidade de
transpiração pelas folhas, enquanto as
curvas II, a velocidade de absorção de
água pela raiz. Os gráficos representam
um dos principais mecanismos de transporte de água absorvida pela raiz até as
folhas. Esse mecanismo depende, inicialmente, de uma perda de água pelas
folhas através da transpiração que,
associada ao fenômeno de capilaridade
(dependente da força de coesão das moléculas de água), promove uma sucção
de água da planta no sentido da folha.
Isso acarreta, a seguir, absorção de água
do solo, pela raiz. Conseqüentemente, à
medida que a velocidade de transpiração
varia, ela promoverá, após algum tempo,
uma variação similar da velocidade de absorção de água pela raiz, o que explica a
defasagem de tempo entre as curvas.
b. Os gráficos W e Z mostram os resultados
dos experimentos 2 e 1, respectivamente. No experimento 2, a umidade do ar era
mais elevada do que no 1. Conseqüentemente, as taxas de transpiração diminuíram, acarretando, também, uma diminuição similar das taxas da absorção de
água pela raiz.
CAPÍTULO 34
CRESCIMENTO
E
DESENVOLVIMENTO
Analise seus resultados
1. As folhas devem ter enraizado na porção
em contato com água.
2. Na região do pecíolo cortado, que esteve em
contato com a água, houve formação de células meristemáticas, por desdiferenciação
celular, o que resultou na origem de raízes.
Posteriormente, novas folhas deverão ser
originadas.
3. O resultado poderá ser mais rápido se, na
região do corte, pincelar-se uma solução de
auxina, um hormônio vegetal. A auxina estimula o enraizamento em caules e algumas
folhas cortadas.
4. Meristema.
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BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
Manual do Professor
5. Dotado de gemas laterais, o caule é o melhor material para propagar plantas. Eventualmente, como no caso da violeta, as folhas
podem ser utilizadas.
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Desafio
1. As regiões em que se encontra o tecido
meristemático e a região de elongação da
jovem raiz, junto à ponta.
2. Tal situação não poderia ocorrer. Quando
ocorre o crescimento em comprimento de
uma árvore, somente a ponta, dotada de tecido meristemático, é que se desloca. Tecidos já diferenciados, localizados abaixo do
ápice, não se deslocam. Assim, o quadrinho estava errado. A pessoa deveria ser desenhada, vinte anos depois, na mesma
altura em que estava há vinte anos.
3. O câmbio vascular é o responsável pela confecção anual de novos vasos de xilema e de
floema, em substituição aos que serão perdidos (floema) ou postos fora de uso (xilema).
É o meristema responsável pelo crescimento em espessura de uma árvore ou raiz. Os
meristemas apicais de caule e raiz são responsáveis pelo crescimento em comprimento (longitudinal).
4. d
5. a. O esquema referente ao caule da dicotiledônea é o indicado em II. O esquema I
representa caule de monocotiledônea.
b. No caso II, notam-se feixes vasculares concêntricos, além de, no detalhe, notar-se a
existência de câmbio vascular. No esquema I, nota-se que os feixes vasculares encontram-se dispersos pelo caule, quadro
típico de caules de monocotiledôneas.
c. Poderia crescer em espessura a planta
cujo caule é esquematizado em II.
Motivo: existência de câmbio.
Nos vestibulares, tem sido assim
1. Meristemas são tecidos indiferenciados,
responsáveis pela formação de todos os
demais tecidos de um vegetal. A partir da
ação deles ocorre o crescimento em espessura e em comprimento de uma planta. Entre os meristemas, podem ser citados: os
apicais de caule e raiz, o câmbio vascular e
o felogênio.
2. c
3. a
4. c
5. d
6. V V F F V
7. e
8. a
9. a. Células em divisão serão encontradas
no câmbio e no felogênio (ambos meristemas).
b. O tecido em que será encontrada seiva
com maior concentração de substâncias
orgânicas é o floema, tecido responsável
pela condução de seiva orgânica (seiva
elaborada).
12. c
13. a
10. c
11. b
14. a. Camada de células do câmbio.
b. Presença de células meristemáticas, pequenas, isodiamétricas, em constante
divisão.
c. As estruturas são as cascas externa e
interna. Motivo: retirando-se essas camadas, é removido o floema, tecido condutor
de substâncias orgânicas (seiva elaborada) para a raiz. Deixando de receber alimento, a raiz morre, o que provoca a morte
da árvore.
d. Alburno, correspondente ao xilema.
e. Seria impossível. Para retirar totalmente o
cerne, confome se vê no esquema, seria
necessário remover todos os demais envoltórios da árvore, o que a levaria à morte.
15. a. A retirada de um anel da casca de uma
árvore implica a eliminação do floema e da
periderme, constituída pelo conjunto: súber +
+ câmbio da casca (felogênio) + parênquima
da casca (feloderme). A interrupção na condução da seiva elaborada que fluía em direção às raízes (através do floema) leva à morte da planta.
16. a. Os anéis são formados pela ação periódica do câmbio – um tecido meristemático –, cujas células, ao se dividirem por
mitoses, geram o xilema componente
dos anéis anuais, nas estações favoráveis do ano (primavera e verão). Os principais fatores que influenciam sua formação são a quantidade de água disponível
e a temperatura.
b. Não. Nas monocotiledôneas não existe
câmbio.
17. c
CAPÍTULO 35
OS CONTROLADORES
VEGETAL
DO
CRESCIMENTO
Analise seus resultados
1. A planta que teve o ápice removido deverá
possuir mais ramos e apresentar menor
tamanho.
51
2. A planta que não teve o ápice removido deverá ter menos ramos e apresentar maior
tamanho. Essa planta é o controle.
3. Com a remoção do ápice, cessa a dominância apical. Sem o AIA produzido no
meristema apical, deixa de haver inibição
das gemas laterais. Desinibidas, as gemas
laterais entram em atividade e possibilitam
o surgimento de ramos.
4. A substância é o hormônio AIA, ácido indolilacético (uma auxina).
5. Porque, com a manutenção do ápice, ocorreu produção normal de AIA inibidor das gemas laterais que, permanecendo dormentes, não entram em atividade.
Desafio
1. Batata é caule e possui gemas laterais.
Para evitar a ocorrência de desenvolvimento das gemas e mantê-las dormentes, utiliza-se auxina. A utilização desse hormônio
simula o efeito da dominância apical, impedindo a formação de ramos pela batata.
2. a. E; b. C; c. C; d. C; e. E
3. a. C; b. E; c. C
4. a. C; b. C; c. E
5. e
6. Retirar o limbo de uma folha e pincelar, no
pecíolo seccionado, uma pasta de lanolina
contendo auxina. O pecíolo não cairá, o que
comprova que o limbo possui auxina necessária para a manutenção da folha na planta.
7. c
8. O movimento é uma modalidade de nastismo, devido à ocorrência de variação de
turgor nas células de uma região específica
que une o pecíolo ao limbo, e que é conhecida como pulvino. Esse tipo de nastismo também é observado na planta Mimosa pudica,
conhecida popularmente como sensitiva, na
qual o recolhimento dos folíolos ocorre a
partir da variação do turgor das células existentes na região de articulação.
Nos vestibulares, tem sido assim
1.
2.
6.
9.
52
Correta: 16
a
3. b
4. b
5. a
d
7. b
8. c
Os agricultores cortam a extremidade apical
de certas plantas para permitir a ocorrência
de ramificação. Cortando-se a extremidade
apical, elimina-se o meristema produtor de
AIA inibidor das gemas laterais. Desinibidas, as gemas laterais entram em atividade e promovem a formação de ramos.
10. c
11. a. No canavial, somente a “striga” é afetada.
Na plantação de tomates, tanto plantas de
tomate quanto as de “striga” são afetadas.
O herbicida só atua em dicotiledôneas (folhas largas e nervuras reticuladas). Por
isso, o milho não é afetado, por se tratar
de uma monocotiledônea (folhas estreitas e nervuras paralelas).
b. AIA (ácido indolilacético), uma auxina.
Ações possíveis: alongamento celular,
envolvimento na queda de folhas e frutos,
promoção ou inibição do crescimento, de
acordo com a dose.
12. d
13. a. O ovário da flor.
b. À medida que as sementes se desenvolvem no interior do ovário, produzem auxinas e giberelinas que estimulam o desenvolvimento e o amadurecimento do
fruto. Por isso, a aplicação desses hormônios em flores não polinizadas leva ao
desenvolvimento do ovário, formando frutos sem sementes.
14. a. Algumas estruturas foliares que participam do processo de trocas gasosas entre as plantas e o meio:
• estômatos – constituídos por duas células estomáticas reniformes, capazes
de movimentos que, ao favorecerem a
abertura do ostíolo, possibilitam as trocas gasosas com o meio, dependendo da disponibilidade de água e de
luminosidade;
• cloroplasto – pelo processo da fotossíntese, captam gás carbônico e liberam
oxigênio;
• mitocôndrias – pelo processo de respiração celular, captam oxigênio e liberam
gás carbônico.
b. Alguns exemplos da ação dos hormônios
vegetais na propagação vegetativa:
• auxinas (ácido indolacético) – indução
do crescimento das células vegetais;
• citocininas – ativação de divisão mitótica
em células meristemáticas caulinares.
15. a
16. V V F V F
17. e
Resolução: A queda das folhas em plantas
de região temperada é provocada pela diminuição do teor do hormônio auxina, que
desencadeia a síntese do etileno, substância gasosa de ação hormonal.
18. b
19. a
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
BIOLOGIA 2 – 3.a EDIÇÃO
© editora HARBRA. Direitos Reservados. Reprodução proibida.
Manual do Professor
20. Podemos associar a floração de todas as
plantas à circulação, através dos enxertos,
de uma substância com as características
de hormônio, produzida pela folha submetida a curtos períodos de exposição solar.
21. a
22. a. O experimento I revela que, por ser a planta de dia curto, ela necessita de longos e
contínuos períodos de escuridão para florir. No caso, o fotoperíodo crítico é de 14
horas de luz.
b. A interrupção do período contínuo de escuridão interferiu no processo de floração.
A proteína é o fitocromo.
23. Trata-se de uma planta de dia curto (ou de
noite longa) que só floresce ao ser submetida a períodos de escuridão contínua.
24. Tomate: o ano inteiro.
Trigo: abril a junho (outono e inverno).
Soja: outono a janeiro.
Justificativa: Tomate é, em termos de fotoperíodo, uma planta neutra (indiferente). O
trigo é planta de dia curto e a soja, de dia
longo.
25. O que ocorreria: provavelmente não floresceria.
Justificativa: não haveria tempo para a produção do provável florígeno após a estimulação do fitocromo.
26. 1. Aceleração da gravidade, luz e água.
2. Gema apical do caule.
3. Com a poda, retiram-se as gemas apicais,
o que faz cessar a dominância apical. Com
isso, as gemas laterais entram em atividade, o que faz surgirem os ramos.
28. d
27. e
29. Porque haverá distribuição igual de auxina
para todas as células da região de crescimento, o que resulta em crescimento horizontal, retilíneo.
Se não houvesse rotação, haveria aumento
do teor de auxina no lado inferior e as células desse lado cresceriam mais, provocando, como resposta, o curvamento do caule
para cima (geotropismo negativo).
30. V V F F F
31. V F V V F
32. e
53
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