Relatório de Sustentabilidade

Propaganda
UHE Água Vermelha
de
Rio Gran
Minas Gerais
Ri
Mato Grosso
do Sul
oP
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an
á
UHE Nova
Avanhandava
UHE Promissão
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o
Ti
et
ê
UHE Ibitinga
UHE Limoeiro
UHE Euclides
da Cunha
UHE Caconde
R
io
M
og
i
-G
UHE Bariri
ua
çu
UHE Mogi-Guaçu
UHE Barra Bonita
Rio Paranapa
nema
São Paulo
Paraná
Relatório de
Sustentabilidade
2006
Usinas
Usinas com eclusa
Perfil das Usinas AES Tietê
Bacia Hidrográfica/
Rio
Rua Lourenço Marques, 158
1º e 2º andares Vila Olímpia
CEP 04571 100 São Paulo SP
www.aestiete.com.br
Usina
Início da
Operação
Quantidade de
Turbinas
Tietê
Barra Bonita
1963
4
141
Tietê
Bariri
1965
3
143
Tietê
Ibitinga
1969
3
132
Tietê
Promissão
1975
3
264
Tietê
Nova Avanhandava
1982
3
347
Grande
Capacidade
Instalada (MW)
Água Vermelha
1978
6
1.396
Pardo
Limoeiro
1958
2
32
Pardo
Euclides da Cunha
1960
4
109
Pardo
Caconde
1966
2
80
Mogi-Guaçu
1994
2
Mogi-Guaçu
7
Total
2.651
Apresentação
A AES Tietê relata, nas próximas páginas, as atividades e eventos que marcaram a atuação da
Companhia ao longo de 2006, um ano de grandes conquistas. Procuramos reunir, neste Relatório
Anual de Sustentabilidade, as principais informações sobre nosso trabalho, traduzido em resultados
econômico-financeiros, sociais e ambientais.
Boa leitura!
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UHE Água Vermelha
de
Rio Gran
Minas Gerais
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Mato Grosso
do Sul
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á
UHE Nova
Avanhandava
UHE Promissão
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UHE Ibitinga
UHE Limoeiro
UHE Euclides
da Cunha
UHE Caconde
R
io
M
og
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UHE Bariri
ua
çu
UHE Mogi-Guaçu
UHE Barra Bonita
Rio Paranapa
nema
São Paulo
Paraná
Relatório de
Sustentabilidade
2006
Usinas
Usinas com eclusa
Perfil das Usinas AES Tietê
Bacia Hidrográfica/
Rio
Rua Lourenço Marques, 158
1º e 2º andares Vila Olímpia
CEP 04571 100 São Paulo SP
www.aestiete.com.br
Usina
Início da
Operação
Quantidade de
Turbinas
Tietê
Barra Bonita
1963
4
141
Tietê
Bariri
1965
3
143
Tietê
Ibitinga
1969
3
132
Tietê
Promissão
1975
3
264
Tietê
Nova Avanhandava
1982
3
347
Grande
Capacidade
Instalada (MW)
Água Vermelha
1978
6
1.396
Pardo
Limoeiro
1958
2
32
Pardo
Euclides da Cunha
1960
4
109
Pardo
Caconde
1966
2
80
Mogi-Guaçu
1994
2
Mogi-Guaçu
7
Total
2.651
Apresentação
A AES Tietê relata, nas próximas páginas, as atividades e eventos que marcaram a atuação da
Companhia ao longo de 2006, um ano de grandes conquistas. Procuramos reunir, neste Relatório
Anual de Sustentabilidade, as principais informações sobre nosso trabalho, traduzido em resultados
econômico-financeiros, sociais e ambientais.
Boa leitura!
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980,8
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2,0%
779,0
2006
34,0%
2006
2005
2004
2003
2002
47,0%
17,0%
Lucro (Prejuízo) Líquido (R$ milhões)
Número de Funcionários e Produtividade
Financeira
Número de Funcionários
5.356,0
285
4.994,8
272
4.151,4
253
245
2.637,5
226
2006
2004
2003
5.924
2006
4.807
2005
2004
3.279
Valor de Mercado (R$ milhões)
2002
2006
2005
2004
2003
3.328,5
614,1
291,5
195,4
556,1
Receita Bruta/Funcionários (R$ mil)
1.461
Receita Bruta
596,1
815,5
1.050,3
1.345,0
1.526,5
Receita Líquida
570,1
779,0
980,8
1.220,1
1.387,0
Despesas Operacionais
(194,3)
(231,4)
(267,9)
(344,9)
(357,0)
Lajida
439,1
611,8
776,5
939,1
1.096,9
Resultado Financeiro Líquido
(379,9)
(251,2)
(293,2)
(64,2)
(110,6)
Lucro (Prejuízo) Operacional
(4,1)
296,4
419,7
810,9
919,4
Lucro (Prejuízo) Líquido
(2,5)
195,4
291,5
556,1
614,1
Margens (%)
2002
2003
2004
2005
2006
Margem Lajida
77,0
78,5
79,2
77,0
79,1
Margem Líquida
(0,4)
25,1
29,7
45,6
44,3
Indicadores Econômicos
2002
2003
2004
2005
2006
e Financeiros (R$ milhões)
Ativo Permanente
1.421,0
1.350,3
1.308,4
1.270,0
1.249,4
Patrimônio Líquido
434,0
443,7
458,3
475,4
475,4
Liquidez Corrente
0,7
2,3
2,1
1,5
Retorno sobre o
(0,6)
44,0
63,6
117,0
Patrimônio Líquido (%)
Dívida Bruta
1.478,5
1.519,8
1.585,7
1.471,7
1.372,2
Dívida Líquida
1.405,8
1.253,5
1.096,3
676,5
681,9
Dívida Líquida/Lajida (vezes)
3,2
2,0
1,4
0,7
0,6
Investimentos *
30,5
12,4
21,9
27,5
46,5
Indicadores de
2002
2003
2004
2005
2006
Desempenho e Qualidade
Nº de funcionários
226
245
253
272
285
Produtividade
48,8
49,8
47,2
47,2
43,8
(GWh/funcionário)
DUG – Disponibilidade
94,2%
96,1%
90,9%
92,6%
93,0%
de Unidade Geradora (%)
TF – Taxa de Falha
3,0
2,3
2,5
1,6
1,7
de Unidade Geradora
Indicadores Ambientais
2002
2003
2004
2005
2006
Investimentos nos programas
4.701.823,00 1.608.629,00 2.748.460,00 2.588.992,00 5.698.560,00
ambientais
Indicadores Sociais
2002
2003
2004
2005
2006
(vide tabela IBASE na pág. 62)
Produtividade (Receita
2.637,5
3.328,5
4.151,4
4.944,8
5.356,0
Bruta/funcionário) (R$ mil)
Indicadores
2002
2003
2004
2005
2006
do Mercado Acionário
Cotação na Bovespa – ação
17,00
18,00
34,99
50,00
62,00
ON (lote de mil)**
Cotação na Bovespa – ação
11,50
13,00
34,99
50,90
62,30
PN (lote de mil)**
Nº de ações - mil ações
93.698.262
93.698.262
93.698.262
95.313.373
95.313.373
Lucro (prejuízo) por ação (mil)
(0,03)
2,09
3,11
5,83
6,44
Valor de mercado (R$ milhões)
1.345
1.461
3.279
4.807
5.924
Remuneração distribuída aos
225,0
185,6
276,9
539,0
614,1
acionistas em relação ao exercício
*(Considera investimento em Imobilizado + Diferido)
** Considerando a cotação de fechamento do último pregão do ano.
Receita Operacional Líquida - R$ milhões
2006
2003
2005
Financiadores
(2,5)
2004
Acionistas
2002
2003
Pessoal
1.345
2002
Governo
2002
Resultados (R$ milhões)
Distribuição do Valor Adicionado
2005
Principais Indicadores de Sustentabilidade
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34,0%
2006
2005
2004
2003
2002
47,0%
17,0%
Lucro (Prejuízo) Líquido (R$ milhões)
Número de Funcionários e Produtividade
Financeira
Número de Funcionários
5.356,0
285
4.994,8
272
4.151,4
253
245
2.637,5
226
2006
2004
2003
5.924
2006
4.807
2005
2004
3.279
Valor de Mercado (R$ milhões)
2002
2006
2005
2004
2003
3.328,5
614,1
291,5
195,4
556,1
Receita Bruta/Funcionários (R$ mil)
1.461
Receita Bruta
596,1
815,5
1.050,3
1.345,0
1.526,5
Receita Líquida
570,1
779,0
980,8
1.220,1
1.387,0
Despesas Operacionais
(194,3)
(231,4)
(267,9)
(344,9)
(357,0)
Lajida
439,1
611,8
776,5
939,1
1.096,9
Resultado Financeiro Líquido
(379,9)
(251,2)
(293,2)
(64,2)
(110,6)
Lucro (Prejuízo) Operacional
(4,1)
296,4
419,7
810,9
919,4
Lucro (Prejuízo) Líquido
(2,5)
195,4
291,5
556,1
614,1
Margens (%)
2002
2003
2004
2005
2006
Margem Lajida
77,0
78,5
79,2
77,0
79,1
Margem Líquida
(0,4)
25,1
29,7
45,6
44,3
Indicadores Econômicos
2002
2003
2004
2005
2006
e Financeiros (R$ milhões)
Ativo Permanente
1.421,0
1.350,3
1.308,4
1.270,0
1.249,4
Patrimônio Líquido
434,0
443,7
458,3
475,4
475,4
Liquidez Corrente
0,7
2,3
2,1
1,5
Retorno sobre o
(0,6)
44,0
63,6
117,0
Patrimônio Líquido (%)
Dívida Bruta
1.478,5
1.519,8
1.585,7
1.471,7
1.372,2
Dívida Líquida
1.405,8
1.253,5
1.096,3
676,5
681,9
Dívida Líquida/Lajida (vezes)
3,2
2,0
1,4
0,7
0,6
Investimentos *
30,5
12,4
21,9
27,5
46,5
Indicadores de
2002
2003
2004
2005
2006
Desempenho e Qualidade
Nº de funcionários
226
245
253
272
285
Produtividade
48,8
49,8
47,2
47,2
43,8
(GWh/funcionário)
DUG – Disponibilidade
94,2%
96,1%
90,9%
92,6%
93,0%
de Unidade Geradora (%)
TF – Taxa de Falha
3,0
2,3
2,5
1,6
1,7
de Unidade Geradora
Indicadores Ambientais
2002
2003
2004
2005
2006
Investimentos nos programas
4.701.823,00 1.608.629,00 2.748.460,00 2.588.992,00 5.698.560,00
ambientais
Indicadores Sociais
2002
2003
2004
2005
2006
(vide tabela IBASE na pág. 62)
Produtividade (Receita
2.637,5
3.328,5
4.151,4
4.944,8
5.356,0
Bruta/funcionário) (R$ mil)
Indicadores
2002
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2005
2006
do Mercado Acionário
Cotação na Bovespa – ação
17,00
18,00
34,99
50,00
62,00
ON (lote de mil)**
Cotação na Bovespa – ação
11,50
13,00
34,99
50,90
62,30
PN (lote de mil)**
Nº de ações - mil ações
93.698.262
93.698.262
93.698.262
95.313.373
95.313.373
Lucro (prejuízo) por ação (mil)
(0,03)
2,09
3,11
5,83
6,44
Valor de mercado (R$ milhões)
1.345
1.461
3.279
4.807
5.924
Remuneração distribuída aos
225,0
185,6
276,9
539,0
614,1
acionistas em relação ao exercício
*(Considera investimento em Imobilizado + Diferido)
** Considerando a cotação de fechamento do último pregão do ano.
Receita Operacional Líquida - R$ milhões
2006
2003
2005
Financiadores
(2,5)
2004
Acionistas
2002
2003
Pessoal
1.345
2002
Governo
2002
Resultados (R$ milhões)
Distribuição do Valor Adicionado
2005
Principais Indicadores de Sustentabilidade
7/17/07 2:13:52 PM
2006
Relatório de Sustentabilidade
Perfil 2
Metodologia 4
Mensagem do Presidente 8
Governança Corporativa 10
Contexto Setorial 13
Gestão dos Negócios 15
Atividades Operacionais 22
Ativos Intangíveis 31
Desempenho Econômico-financeiro 33
Gestão de Riscos 39
Gestão Ambiental 43
Gestão Social 51
Estratégias e Perspectivas 61
Indicadores de Desempenho Social 62
Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 64
Índice Remissivo GRI 65
Informações Corporativas 70
Demonstrações Financeiras anexo
AES Tiete RA06 Miolo.indd 1
7/17/07 2:10:55 PM
Perfil
Perfil
A AES Tietê S.A. é uma das principais
Com o nome de Companhia de Geração
geradoras de energia elétrica no País, classificada
de Energia Elétrica Tietê, foi criada em 1999,
pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)
a partir da cisão para a privatização da Companhia
como o 9º agente de maior capacidade instalada
Energética de São Paulo (Cesp), tendo como ativos
no País. É responsável pela operação de dez
os negócios de geração de energia anteriormente
usinas hidrelétricas, localizadas em quatro rios
de propriedade dessa empresa. Seu controle foi
– Tietê, Pardo, Mogi-Guaçu e Rio Grande –, nas
adquirido em leilão pelo grupo norte-americano
regiões central, nordeste e noroeste do Estado de
AES Corporation, um dos maiores investidores
São Paulo. A capacidade instalada de geração de
mundiais em energia elétrica, presente em
energia totaliza 2.651 megawatts (MW), potência
26 países. Com a aquisição, a Companhia teve
que equivale a 12% da energia gerada no Estado
sua razão social alterada para AES Tietê S.A.
e 3% da produção nacional.
2.1
2.2
2.5
2.6
2.7
Como geradora de energia, concessionária
de uso de bem público, sua atuação é baseada
em um contrato de concessão de 30 anos,
a contar de 20 de dezembro de 1999. O contrato
autoriza a Companhia a produzir e comercializar
energia elétrica, sob a condição de Produtor
Independente de Energia.
2.6
2
AES Tiete RA06 Miolo.indd 2
7/17/07 2:10:58 PM
A AES Tietê é controlada pela Companhia
Brasiliana de Energia (“Brasiliana”) – holding
Integridade
As pessoas do grupo AES são honestas,
formada pela AES Corp e BNDES (Banco Nacional de
confiáveis e fidedignas. A integridade está no
Desenvolvimento Econômico e Social) –, que detém
centro de tudo o que fazem – como conduzem
também o controle da Eletropaulo Metropolitana
suas ações, como desempenham seu trabalho e
Eletricidade de São Paulo S.A. (“AES Eletropaulo”)
como interagem umas com as outras e com todas
e da AES Uruguaiana Empreendimentos S.A.
as partes envolvidas.
(“AES Uruguaiana”).
A AES Tietê é uma empresa de capital aberto,
com ações listadas na Bolsa de Valores de São
Compromisso
O grupo AES tem um compromisso com
Paulo (“Bovespa”) e ADRs nível I negociados
as partes envolvidas (clientes, funcionários,
no mercado de balcão norte-americano.
comunidades, acionistas, fornecedores, parceiros)
A Companhia encerrou o ano de 2006 com receita
e quer que todas as suas empresas dêem uma
bruta de R$ 1.526,5 milhões, o que representa
contribuição positiva para a sociedade.
aumento de 13,5% em relação ao ano anterior, e
lucro líquido de R$ 614,1 milhões, 10,4% superior
Excelência
ao apurado em 2005.
2.8
O grupo AES buscará ser o melhor em tudo o
que fizer. O grupo irá desempenhar atividades de
classe mundial e fornecer serviços confiáveis e de
alta qualidade aos seus clientes.
MISSÃO
Gerar e distribuir eletricidade e outros
serviços para atender às necessidades do mundo,
Auto-realização
O grupo AES quer que seu pessoal goste do
de uma maneira segura, limpa, confiável
trabalho que faz, apreciando a auto-realização
e socialmente responsável.
proporcionada por fazer parte de um time de
4.8
sucesso que faz a diferença. As pessoas trabalham
porque se sentem realizadas, úteis e motivadas.
VALORES DA AES
4.8
Segurança
O grupo AES sempre coloca
a segurança em primeiro lugar – em relação
ao seu pessoal, contratados e integrantes das
comunidades atendidas.
3
AES Tiete RA06 Miolo.indd 3
7/17/07 2:10:58 PM
Metodologia
O Relatório Anual de 2006 da AES Tietê
Os assuntos apresentados neste Relatório
traz uma inovação, fruto da decisão de, nesse ano,
não estão rigidamente divididos entre diferentes
concentrar e unificar as informações econômicas,
áreas, como operações, gestão administrativa,
ambientais e sociais em um Relatório de
econômico-financeira, social ou ambiental, pois as
Sustentabilidade.
rotinas dessas áreas se integram na condução da
Tal iniciativa reside na crença em que
atividade da Companhia. As atividades comerciais,
sustentabilidade e perenidade da atividade-fim –
por exemplo, abrangem o relacionamento com
a prestação de um serviço público – sedimentam-
clientes. A gestão dos negócios, por sua vez, está
se sobre três pilares: desenvolvimento social,
calcada no aprimoramento do clima interno, assim
preservação do meio ambiente e boas práticas
como as atividades operacionais sempre levam
econômico-financeiras, fatores que devem estar
em conta os fatores ambientais, além da interação
incorporados ao cotidiano das práticas adotadas
com a comunidade e com os poderes públicos
pela Companhia.
locais. Essa integração e interdependência mostra
Em sintonia com esse princípio,
a AES Tietê tem investido continuamente para
o compromisso da AES Tietê em atuar de forma
social e ambientalmente responsável.
elevar sua excelência operacional, com vistas a
gerar energia de maneira segura e socialmente
responsável. Dessa forma, as páginas a seguir
incluem informações relativas à gestão da
Companhia, com dados econômico-financeiros
e operacionais integrados à sua atuação nas áreas
de Responsabilidade Social e Ambiental.
4
AES Tiete RA06 Miolo.indd 4
7/17/07 2:10:59 PM
“A visão de
sustentabilidade
da AES Tietê, assim como das demais empresas do Grupo AES,
sedimenta-se sobre três pilares: econômico, social e ambiental, que agem e
interagem entre si. Sob esse prisma, a Companhia desenvolve suas atividades
a partir de boas práticas econômico-financeiras, com vistas a contribuir
para o desenvolvimento social das regiões em que atua, além de manter seu
compromisso com preservação do meio ambiente, conservando e restaurando
recursos ambientais impactados por suas atividades. Para a Companhia, o
equilíbrio entre esses fatores garantirá a sustentabilidade e a perenidade de
sua atividade-fim, que é prestar, de forma responsável, um serviço público à
sociedade: a geração de energia.”
5
AES Tiete RA06 Miolo.indd 5
7/17/07 2:11:00 PM
As empresas do grupo AES no Brasil trabalham
A GRI foi criada em 1997 como uma iniciativa
para aperfeiçoar cada vez mais o relato de suas
conjunta do Programa das Nações Unidas para
ações e práticas voltadas ao meio ambiente e à
o Meio Ambiente (Pnuma) e da organização
sociedade, um compromisso fundamental com o
não-governamental Ceres (sigla em inglês
desenvolvimento sustentável, reforçado pelo fato de
para Coalizão por Economias Ambientalmente
o grupo operar basicamente com energia renovável.
Responsáveis), com o objetivo de elevar as
Em sintonia com tal visão, há dois anos, foi
práticas de relatórios de sustentabilidade a um
tomada a decisão de iniciar o processo de adesão
nível de qualidade equivalente ao dos relatórios
progressiva às diretrizes estabelecidas pela Global
financeiros. Com essa abordagem, espera-se que
Reporting Initiative (GRI), organização que propõe
investidores, analistas de mercado e a sociedade
o único modelo de relatório de sustentabilidade
civil organizada passem a considerar em suas
aceito internacionalmente. Ao aderir às diretrizes
avaliações sobre o desempenho das empresas
GRI, o objetivo da Companhia é publicar um
não apenas as informações econômico-financeiras,
Relatório que apresente rigor, aplicabilidade e
mas também as sociais e ambientais.
comparabilidade das informações contidas em
3.11
relatórios de sustentabilidade.
Este Relatório Anual tem a Sustentabilidade como conceito-base e
é dirigido aos seguintes públicos de relacionamento da AES Tietê:
Foco principal:
investidores, financiadores, agentes do setor elétrico, organizações
do Terceiro Setor, organismos governamentais;
Outros públicos
de relacionamento: funcionários, clientes, comunidade, fornecedores,
imprensa, universidades brasileiras.
O foco principal foi definido em função da maior demanda por
informações da Companhia a partir desses grupos de públicos.
3.5
3.6
4.14
6
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7/17/07 2:11:00 PM
O guia para elaboração de relatórios GRI
também procura integrar diversas iniciativas
alinhadas ao desenvolvimento sustentável,
como códigos de conduta, Pacto Global,
padrões de desempenho (SA 8000), padrões
de governança (OECD – Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico),
sistemas de gestão (ISO), entre outras.
A adesão ao modelo internacional é
voluntária. Além disso, é indispensável que a
adoção dessas práticas venha após planejamento,
estruturação e comprometimento de toda a empresa.
A conscientização dessas práticas, por parte da AES
Tietê, poderá ser verificada nas páginas a seguir.
O objetivo da Companhia é publicar um
Relatório que apresente rigor, aplicabilidade e
comparabilidade das informações contidas em
relatórios de sustentabilidade. O nível de aplicação
do presente Relatório é C (autodeclaração).
3.5
1. UHE Água Vermelha
(Ouroeste-SP): mais de 50%
da capacidade instalada
2. Centro de Operação
da Geração, localizado
em Bauru
3. Programa de Manejo
de Flora: 1 milhão de
mudas por ano
1.
2.
3.
7
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Eduardo José Bernini
Diretor-Presidente
Mensagem do Presidente
O processo de reestruturação das empresas
partir de 2003, cujo objetivo final foi consolidar a
do grupo AES no Brasil, iniciado em setembro
credibilidade do grupo AES no Brasil a partir da
de 2003, atingiu a maturidade em 2006. Esse fato
obtenção de resultados mensuráveis a todas as partes
é comprovado pelos resultados registrados pela
interessadas (stakeholders).
AES Eletropaulo, AES Sul, AES Tietê e
A estratégia passou pela reestruturação
AES Uruguaiana, cujo lucro líquido somado
administrativa (com a reorganização do poder
superou R$ 1 bilhão no ano passado.
de decisão, a criação de áreas corporativas e o
O bom desempenho das Companhias
estímulo ao trabalho em equipe), pelo saneamento
em 2006 deve ser atribuído, principalmente,
econômico-financeiro e pela melhoria operacional
a medidas como reestruturação societária,
e de prestação de serviços.
redução e alongamento do endividamento,
Não menos importante foi o esforço contínuo
aliadas a um rígido controle de custos e à manutenção
e específico para resgate e consolidação da imagem do
dos esforços para o aumento de receitas. Também
grupo, tanto para o público interno quanto externo.
contribuiu a conjuntura externa, caracterizada
Também com status de prioridade estratégica,
pela maior estabilidade das regras do setor elétrico
esse esforço foi calcado em ações específicas e na
(expressa na consolidação do novo modelo) e pelo
incorporação, pelos mais de 5,5 mil profissionais do
aumento de consumo de energia elétrica.
grupo AES no Brasil, de valores (ética, transparência
No entanto, esse conjunto de fatores não
e proatividade) e práticas comprometidas com
resultaria em indicadores tão expressivos sem o
o desenvolvimento social e econômico e com a
intenso trabalho de reorganização desenvolvido a
utilização sustentável dos recursos naturais.
8
AES Tiete RA06 Miolo.indd 8
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O fator mais importante para atingirmos
Também fazem parte dessa visão sustentável a
esses resultados – e o grande destaque do ano
manutenção de importantes projetos ambientais,
passado, para as empresas AES no Brasil como
como o de reflorestamento das bordas dos
um todo – foi a capacidade do desenvolvimento
reservatórios e o manejo pesqueiro, e o patrocínio
de pessoas. Por trás do investimento em programas
de projetos culturais em comunidades do interior
de aperfeiçoamento profissional e pessoal esteve
do Estado de São Paulo.
a consciência de que, mais do que máquinas e
Nada mais oportuno, portanto, do que reunir
equipamentos, é o comportamento de cada um que
neste pioneiro Relatório de Sustentabilidade de
determina o sucesso ou fracasso de uma companhia.
2006 os três pilares desse conceito: o desempenho
Por essa razão, as Companhias dedicaram especial
econômico-financeiro, a responsabilidade social e a
empenho ao Programa de Desenvolvimento de
responsabilidade ambiental. De maneira coerente
Lideranças (para estimular a melhor gestão de
com a estratégia corporativa, as ações não são
pessoas e a motivação de equipes) e ao Programa
descritas de maneira isolada, mas inseridas no
BBS (que incentiva o comportamento seguro como
contexto das atividades das companhias. Além disso,
estratégia de prevenção de acidentes), além da
não estão apenas documentadas. São dimensionadas
permanente melhoria das condições de trabalho.
por indicadores (GRI – Global Reporting Initiative)
O comprometimento das companhias do grupo
que, utilizados internamente, fornecem parâmetros
AES no Brasil com a Sustentabilidade foi, portanto,
sobre o quanto e em que direção já se evoluiu e o
uma exigência do processo de reestruturação. Os
quanto ainda é preciso evoluir.
avanços verificados nesses três anos são mais um
A agregação dessas práticas e conceitos não
elemento a comprovar que a aplicação das práticas
é um projeto estanque, mas um processo perene
e valores da responsabilidade ambiental e social
que deve permear e se acentuar cada vez mais no
– conceitos entendidos aqui em seu sentido mais
cotidiano das companhias, até passar a fazer parte
amplo – não é incompatível, mas elemento tático
da cultura de todos os seus profissionais.
de uma estratégia focada na obtenção de resultados
econômico-financeiros consistentes.
É com esse foco que devem ser analisados
Um cotidiano que, em 2007 e 2008, de acordo
com a estratégia corporativa traçada, continuará
a abrigar o comprometimento com a sociedade
os investimentos realizados anualmente na
e o meio ambiente, com a excelência técnica e
modernização e recapacitação das usinas da
operacional, com o desenvolvimento tecnológico e
AES Tietê, visando ampliar sua confiabilidade
com o aperfeiçoamento da prestação de serviços,
operacional. Na atividade de geração de energia, a
sem perder o foco da contenção de custos e do
manutenção e reforma de ativos são fatores-chave
aumento de receitas. Todos os instrumentos,
para aumentar a vida útil dos equipamentos e reduzir
que operados de maneira integrada, certamente
os custos operacionais. Em 2006, os investimentos
favorecerão a obtenção de resultados consistentes
somaram R$ 46,5 milhões, valor superior em 69,1%
para todos os nossos stakeholders.
ao investido no ano anterior, principalmente devido
1.1
3.11
à reativação do programa de investimentos em PCHs
(pequenas centrais hidrelétricas).
9
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Governança Corporativa
O compromisso da AES Tietê em ampliar
os níveis de sustentabilidade de sua atuação é
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é composto
ratificado na transparência de seu relacionamento
por 11 membros, dos quais sete representam
com os diversos públicos. A gestão da Companhia
o acionista controlador; um, o BNDESpar; um, os
tem como diretriz o uso de boas práticas
funcionários; e dois são membros independentes.
de governança corporativa, conduta valorizada
O mandato unificado é de três anos.
por seus acionistas e por seus administradores.
4.1
4.3
4.4
Conselho Fiscal
Por estar focada no crescimento sustentável a
É composto por até cinco membros, dos quais
longo prazo, foi estabelecida, no segundo semestre
três representantes do BNDES e dois membros
de 2006, uma nova estrutura organizacional na
indicados pelos acionistas minoritários.
Companhia. O modelo tem por objetivo prover
4.1
maior integração entre as áreas, orientar a
organização por processos, obter maior agilidade
Comitês
e qualidade na tomada de decisões e aumentar o
Comitê de Gestão
foco nos clientes, tanto externos quanto internos.
Este comitê permanente, formado por
seis membros – três representantes da AES e
três do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Financeiro (BNDES) – presta
suporte e assessoria técnica ao Conselho de
10
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Administração e à Diretoria. O grupo analisa os
A Companhia teve o número de instituições
planos de investimento, acompanha a evolução
financeiras que fazem a cobertura regular de seu
dos índices de desempenho e afere a adequada
desempenho ampliado de dez, ao final de 2005,
prestação de serviços em atendimento aos padrões
para 16, ao final do exercício de 2006.
exigidos pelo órgão regulador. Acompanha ainda
a execução do Plano de Negócios Anual e analisa
as questões que envolvam aspectos estratégicos
Sarbanes-Oxley
Por pertencer a um grupo norte-americano
e relevantes, sejam eles de natureza técnico-
com ações listadas na Bolsa de Nova York,
operacional, jurídica, administrativa, econômico-
a AES Tietê está preparada para suprir a
financeira, ambiental ou social.
AES Corporation com informações exigidas
pela Lei Sarbanes-Oxley.
Comitê de Gestão de Riscos Regulatórios
4.12
O grupo mantém, há dois anos, reuniões
semanais para discutir procedimentos a serem
utilizados pelas empresas da AES no Brasil,
Auditoria
A empresa Ernst & Young Auditores
usando metodologia de gestão de riscos baseada
Independentes responde pela auditoria
no método COSO da Basiléia.
externa da AES Tietê desde 2004, atendendo à
4.1
obrigatoriedade de rodízio a cada cinco anos.
Durante o ano, não foram contratados serviços
Relações com Investidores
A missão da área de Relações com Investidores
da Companhia vai além de atender às demandas e
divulgar informações aos investidores e analistas.
complementares ou de consultoria com essa
empresa, mantendo o foco de seus serviços
exclusivamente em auditoria contábil.
4.10
O objetivo principal é manter um relacionamento
baseado na transparência e aproximar ainda mais a
AES Tietê dos participantes do mercado de capitais.
Estrutura Societária
Em setembro de 2006, a Brasiliana
Tal política faz parte da estratégia de nortear sua
Energia, sociedade controladora indireta da
atuação na responsabilidade e sustentabilidade.
AES Tietê, iniciou uma reorganização financeira
Para garantir total transparência e perfeita
e societária que teve por principais objetivos
eqüidade na divulgação de informações,
fortalecer a estrutura de capital do grupo, por
a Companhia dispõe e efetivamente utiliza, desde
meio da redução de seu endividamento e da
2004, uma Política de Divulgação de Informações
reestruturação do endividamento remanescente,
Relevantes, aprovada pelo Conselho de
bem como eliminar ineficiências decorrentes da
Administração, de acordo com as determinações
existência de empresas holding ou de participação
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
intermediárias, algumas sediadas no exterior.
Em 2006, foram realizadas quatro
teleconferências para a apresentação e divulgação
de resultados, várias reuniões e atendimentos
telefônicos, pessoais e por e-mail, com analistas
e investidores em diferentes eventos. Foi também
realizada reunião pública na Apimec SP e Apimec RJ.
11
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Esse evento envolveu, além da oferta
O passo seguinte foi a realização de diversas
secundária de ações preferenciais classe B
operações visando à extinção de holdings
de emissão da AES Eletropaulo detidas pela
intermediárias, como a AES Tietê Holdings e a
AES Transgás S.A., o pagamento antecipado
AES Tietê Participações S.A., entre a Companhia
da dívida da Brasiliana com o BNDES.
Brasiliana de Energia e sociedades operacionais
Posteriormente, a Brasiliana foi incorporada
por ela controladas, de forma a tornar a estrutura
pela Transgás, que em seguida foi incorporada
corporativa mais eficiente.
pela Energia Paulista, sendo a sociedade
2.3
resultante denominada Companhia Brasiliana
de Energia, que manteve como controladores
a AES Corporation e o BNDES.
Estrutura Societária Simplificada (31/12/2006)
AES
BNDESPar
AES
50,1% ON
0,0% PN
49,9% ON
100% PN
Cia. Brasiliana
de Energia
100%
AES Tietê
Holdings Ltd.
100%
Minorit.
AES
Tietê
Paticipações S.A.
61,7% ON
32,3% PN
47,6% Total
9,6% ON
14,0% PN
4,9% Total
99%
AES Rio PCH
Minorit.
100%
28,7% ON
67,7% PN
47,5% Total
AES PCH Minas
2.3
12
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Contexto Setorial
Conjuntura
Desde setembro de 2005, o País vive um ciclo
Econômica em 2006
de queda da taxa de juros básica: a Selic encerrou
Em 2006, a economia brasileira apresentou
o ano em 13,19%, ante 18,05% ao final de 2005.
diversos indicadores positivos, como uma
Essa redução foi um dos principais fatores a
baixa taxa de inflação, saldo elevado na balança
contribuir para o significativo aumento da demanda
comercial, melhora na estrutura da dívida pública –
doméstica em 2006, que, de acordo com o Instituto
com eliminação da dívida líquida cambial do setor
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu
público – e forte expansão da massa salarial real,
4,3% no acumulado de 2006, acompanhando o
das vendas do comércio varejista e do crédito. Além
crescimento de 3,7% do Produto Interno Bruto.
disso, os indicadores financeiros de expectativas
evoluíram muito favoravelmente, com o risco Brasil
e as taxas de juros tendo chegado aos seus menores
níveis históricos.
2006
2005
13,19%
18,05%
2,14
2,34
Valorização do real ante o dólar1
8,66%
11,82%
IPCA2
3,14%
5,69%
3,85%
1,20%
Selic
1
Taxa de câmbio (R$ X US$)
IGP-M
2
1
1. Final do período
2. Acumulado no período
13
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Dados da Aneel (Agência Nacional de
De acordo com dados da Pesquisa Mensal
do Emprego do IBGE, o desemprego no Brasil
Energia Elétrica) indicam que o Brasil possui
se manteve praticamente estável no decorrer
1.600 empreendimentos de geração de energia
do ano, passando de 9,8%, em 2005, para 10,0%
em operação, totalizando 96.970,8 megawatts
em 2006. No entanto, o rendimento médio
(MW) de potência. Está prevista para os
real teve alta de 4,5%, mantendo a trajetória de
próximos anos uma adição de 26.180,1 MW na
crescimento da massa salarial registrada desde
capacidade de geração do País, proveniente dos
janeiro de 2005 e proporcionando ganho
86 empreendimentos atualmente em construção
de poder de compra à população.
e dos 499 já outorgados. Ainda segundo a Aneel,
O IGP-M e o IPCA encerraram 2006 com taxas
acumuladas de 3,85% e de 3,14%, respectivamente.
76,5% da energia elétrica produzida no País é
proveniente de fonte hidrelétrica.
A AES Tietê busca sempre reforçar seu
Com relação ao comportamento cambial, a moeda
nacional manteve a tendência de valorização ante
relacionamento com o órgão regulador e outras
o dólar, registrando apreciação de 8,66% no ano.
instituições do setor, de acordo com sua proposta
de proatividade e transparência com todos os
Mercado de Geração – O setor
públicos-alvo. Com vistas a promover diálogos e
e seu ambiente regulatório
troca de experiências, além de contribuir para o
O setor elétrico brasileiro tem suas diretrizes
desenvolvimento do mercado de energia elétrica,
estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia
a Companhia manteve representantes ativos na
(MME) e é regulado pela Agência Nacional de
Associação dos Produtores Independentes de
Energia Elétrica (Aneel). Além desses,
Energia (Apine), na Associação Brasileira dos
destacam-se, dentre os principais agentes
Geradores de Energia (Abrage) e na Associação
institucionais: o Operador Nacional do Sistema
Brasileira dos Concessionários de Energia (ABCE).
(ONS), que tem a atribuição de coordenar
e controlar a operação do Sistema Interligado;
a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE), que é responsável pela contabilização
e liquidação das transações no mercado de curto
prazo e, sob delegação da Aneel, realiza os leilões
de energia elétrica; e a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), que desenvolve os estudos
e pesquisas para o planejamento do setor.
O atual modelo do setor foi elaborado com
o objetivo de assegurar o atendimento de energia
elétrica e a modicidade tarifária. Seu principal marco
foi a Lei nº 10.848, de março de 2004, que dispõe
1. UHE Bariri
(Boracéia-SP): potência
instalada de 136 MW
2. Margens do reservatório
da UHE Promissão
(Promissão-SP): área
de reflorestamento
3. UHE Limoeiro
(Mococa-SP), localizada
no Rio Pardo
2.
1.
3.
sobre a atuação dos agentes dos segmentos de
geração, distribuição, transmissão e comercialização.
14
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Gestão dos Negócios
A continuidade de ações norteia a conquista
de bons resultados para uma empresa. Com essa
Ferramentas de Gestão
Para manter uma gestão responsável,
crença, a AES Tietê é gerida de forma que garanta
crescentemente eficiente e de custos reduzidos,
a sustentabilidade de sua atuação, por meio de
a AES Tietê conta com ferramentas que dão suporte
iniciativas que mantenham sua consistência
aos métodos e processos utilizados. Constantemente,
econômica, financeira, social e ambiental. Mantém
essas ferramentas são revistas e atualizadas.
ainda uma forte política de treinamento de modo que
As principais ferramentas estão descritas a seguir.
valorize e motive seus funcionários.
O relacionamento da AES Tietê com seu
público interno e todos os seus públicos externos,
Tecnologia da Informação – SAP
O sistema SAP R/3 suporta os processos de
assim como os princípios e modelo de trabalho,
negócios da AES Tietê. Solução de alta performance
estão sedimentados em seu Código de Ética,
e forte integração de processos, possui em seu escopo
documento que dá as diretrizes para a atuação da
os módulos de MM (Suprimentos), FI (Finanças),
Companhia. Além disso, a Companhia estimula a
CO (Controladoria), AA (Ativo Fixo), FM (Gestão de
Gestão Participativa, reconhecendo sugestões dos
Orçamento) e SD (Comercial), que contemplam os
empregados para a melhoria dos processos internos.
processos de venda de energia, ativo e sucata.
15
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Além de melhorar a segurança e qualidade das
Número de Funcionários
informações, o sistema possibilita maior aderência
Terceiros
aos requerimentos da Lei Sarbanes-Oxley. Para o
Diretos
futuro está prevista a migração do processamento
desse sistema para o Data Center Global em Ashburn,
2006
na Virgínia, Estados Unidos, e que conta com sistema
de redundância em Londres, Inglaterra.
Tecnologia de ponta dentro de arquitetura única
49,6%
50,4%
com ganhos de escala, propiciará melhoria contínua,
com procedimentos complexos de segurança e
contingências, como o DRP (Disaster Recovery
Plan ou Plano de Recuperação de Desastres). O
DRP é uma estratégia de segurança que permite
2005
a uma organização restabelecer suas operações de
negócios em quaisquer situações, assegurando que as
operações críticas possam ser reiniciadas dentro de
51,2%
48,8%
um espaço de tempo razoável.
Operação
Em 2006, foi verificada maior sinergia dos
serviços executados entre as empresas do Grupo
Número total de funcionários (incluindo terceiros):
2006 - 569
2005 - 531
AES Brasil. Como exemplo, foi introduzida a
Distribuição dos Cargos
medição de fronteira das usinas da AES Tietê,
Administrativo
AES Uruguaiana e PCH Minas, utilizando o
Operacional
Centro de Medição da AES Eletropaulo.
Técnico
Relacionamento
2006
com o Público Interno
LA1
LA2
LA3
LA4
36%
LA8 LA10 LA11 LA14
31%
A inclusão de conceitos e desenvolvimento
de boas práticas a seus recursos humanos
é um fator-chave para a AES Tietê.
33%
2005
35%
29%
36%
16
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Número de Empregados
2006
Vice-presidência O&M
2005
Diretos
Terceiros
Diretos
Terceiros
220
237
213
236
Auditoria
2
2
Regulatório
3
3
Meio Ambiente/carbono
8
Comercial
6
7
Jurídico
3
4
Comunicação
4
1
Novos Negócios
1
2
11
10
Tesouraria
3
3
Controles Internos
1
1
Planejamento Tributário
2
0
Planejamento Financeiro
4
2
Relações com Investidores
1
2
Recursos Humanos
3
3
Tecnologia da Informação
3
2
10
10
Controladoria
Suprimentos
Total
285
50
287
7
272
23
259
Por isso, a Companhia dedica atenção especial à
colaboradores diretos, prática que direciona a gestão
valorização de seu pessoal, com o desenvolvimento
de recursos humanos, cujos principais pontos são:
de lideranças e investimentos em capacitação.
Essa política, pelo segundo ano consecutivo,
Política de relacionamento
foi reconhecida pela Revista Valor Carreira,
Empenhada em promover o bem-estar de
que conferiu à AES Tietê o selo de “Melhores
seus colaboradores, a AES Tietê possui políticas
na Gestão de Pessoas”.
e mecanismos formais para ouvir, avaliar e
A AES Tietê conta com uma estrutura
acompanhar posturas, preocupações, sugestões e
bastante enxuta, o que lhe confere altos índices de
críticas, sempre com o objetivo de agregar novos
produtividade. Em 2006, a produtividade média de
aprendizados e conhecimentos. Dessa forma, a
seus 285 colaboradores, calculada pelo indicador
Companhia previne situações de assédio moral ou
“receita bruta por funcionário”, apresentou crescimento
sexual. Possui, ainda, política expressa de respeito
de 8,3%, totalizando R$ 5,35 milhões. A produtividade
à privacidade de seus funcionários no que se
operacional foi de 43,8 GWh por funcionário.
refere a informações sensíveis (inclusive médicas),
Em sintonia com o princípio de valorizar seus
recursos humanos, a AES Tietê atua de forma que
obtidas e mantidas sob responsabilidade da área
de recursos humanos.
eleve cada vez mais o índice de satisfação de seus
17
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O relacionamento da AES Tietê com seu público
Em 2006, o Programa de Participação nos Lucros e
interno inclui, ainda, acordo coletivo com o sindicato
Resultados (PLR), estabelecido por meio de negociação
da categoria principal, negociando um patamar
com comissão de empregados e em conformidade com
mínimo de benefícios comuns com o sindicato da
a legislação, distribuiu um total de R$ 3,7 milhões,
região em que atua. Além disso, a Companhia tem a
equivalentes a 16,6% da remuneração total. Além da
preocupação de divulgar informações que venham a
remuneração variável relacionada ao cumprimento
afetar seus colaboradores em tempo hábil para que
de metas operacionais e financeiras pré-definidas,
tanto eles quanto o sindicato possam se posicionar.
os funcionários podem receber bônus adicionais
orientados por elementos de sustentabilidade, como o
Remuneração e benefícios
É baseada no conceito de Remuneração Total,
alcance de metas relacionadas ao desempenho social e
ambiental da Companhia.
que compreende salário-base, adicionais, benefícios
e remuneração variável, política que abrange a
totalidade dos colaboradores. Em 2006, a média
Treinamento e capacitação
Mais do que oferecer o treinamento,
salarial dos colaboradores, excluindo diretores
a AES Tietê entende que é necessário incentivar
executivos e vice-presidentes, atingiu R$ 5.528,00,
os processos de aprendizagem corporativa.
valor 5,5% maior que a média de 2005. Além
Ao longo do ano, a Companhia proporcionou
dos benefícios assegurados em lei, a Companhia
25.886 horas de treinamento aos funcionários, um
oferece planos de saúde familiar e programas
número que supera em 116% o verificado no ano
de previdência complementar a todos os seus
anterior. Os colaboradores receberam preparação
funcionários, oferecidos sem distinção de sexo ou
para assumir novos postos de trabalho, adquirir
raça aos que exerçam a mesma função em qualquer
competências básicas e estratégicas, eliminar
nível hierárquico. A Companhia mantém acordo
carências de desempenho, adequar-se às novas
coletivo com o sindicato da categoria principal que
tecnologias, praticar a excelência operacional,
abrange 100% dos colaboradores, de modo que
obter informações sobre eficiência energética e
negocie um patamar mínimo de benefícios comuns
elevar o nível de segurança do trabalho.
com o sindicato da região em que atua.
Educação, Capacitação e Treinamento
2006
2005
Valor Investido (R$ mil)
727,7
1.100,0
Horas de Treinamento por Empregado/Ano
90,8
37,5
1.439
585
41
42
Valor Investido em Bolsas de Estudo (R$ Mil)
117,0
120,0
% de Investimentos em Relação à Receita Total
0,05
0,1
% de Investimentos em Relação ao Total de Despesas Operacionais
0,2
0,5
% de Investimentos em Relação ao Total de Gastos com Pessoal
2,4
7,4
Nº de Treinandos
Nº de Bolsas de Estudos Concedidas a Funcionários
18
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Em 2006, a Companhia promoveu
O foco do programa é capacitar os líderes
o 1º Workshop de Operação e Jornada Técnica
para agirem como facilitadores do processo de
AES Tietê, que contou com a participação de órgãos
desenvolvimento de seus liderados. O programa,
governamentais (Secretaria de Energia de São Paulo),
com duração de uma semana e carga horária
órgãos reguladores (Agência Nacional de Energia
de 50 horas, proporciona o conhecimento
Elétrica e Agência Nacional de Águas), do Operador
de ferramentas de desempenho gerencial, o
Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e de associações
autoconhecimento e o aprofundamento de
como Abrage e Apine, além de representantes das
temas ligados à gestão de pessoas. Cada turma
usinas da AES Tietê e AES Uruguaiana.
do programa tem um executivo do grupo AES
De modo que consolide a cultura gerencial,
como padrinho ou madrinha e realiza reuniões
foram realizadas cinco sessões do Programa
periódicas para discutir temas ligados à liderança
de Desenvolvimento de Lideranças
e trocar experiências sobre suas vivências
(PDL), com a participação de diretores
gerenciais e melhores práticas.
e líderes de todas as empresas AES.
Grau de Instrução dos Funcionários
Funcionários por Tempo na Empresa
Fundamental completo
Até 1 ano
De 10 a 20 anos
Médio completo
De 1 a 5 anos
De 20 a 30 anos
Superior incompleto
De 5 a 10 anos
Mais de 30 anos
Superior completo
Mestrado, Pós-Graduação
2006
2006
4,6%
2,1%
18,5%
30,1%
6,4%
46,5%
39,0%
1,1%
13,8%
30,1%
7,8%
2005*
2005
3,0% 1,8%
9,9%
11,4%
48,5%
30,2%
39,0%
26,1%
22,4%
7,7%
* Nesse ano não havia nenhum funcionário
com mais de 30 anos de empresa.
19
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7/17/07 2:11:27 PM
Funcionários por Faixa Etária
Funcionários por Sexo
Até 25 anos
De 45 a 55 anos
Homens
De 25 a 35 anos
Mais de 55 anos
Mulheres
De 35 a 45 anos
2006
2006
1,4%
5,3%
8,2%
34,8%
20,2%
91,8%
38,3%
2005
2005
1,1%
6,3%
7,7%
34,2%
18,0%
92,3%
40,4%
Até o momento, aproximadamente 500
Também no âmbito de disseminação de
líderes de todas as empresas AES já participaram do
conhecimento em nível corporativo, representantes
programa e 22 “comunidades” de PDL foram criadas.
da Companhia participaram do 1º Congresso
Essas comunidades reuniram-se no final do ano em
Latam de Excelência Operacional. O evento,
uma convenção para compartilhar as lições aprendidas.
realizado em São Paulo, teve a presença de mais de
Dentro do conceito de learning organization
200 pessoas das empresas AES sediadas na América
(organização que aprende), a AES Tietê promoveu
Latina para acompanhar a apresentação de 72 dos
em 2006 dois grandes eventos:
118 trabalhos técnicos pré-selecionados.
Curso de Líderes Emergentes, originariamente
O evento teve por objetivo incentivar a produção
desenvolvido pela Darden Business School, da
e divulgação do conhecimento dos profissionais
Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, e
e facilitar o acesso às melhores e mais inovadoras
realizado pela primeira vez no Brasil, em parceria com
tecnologias em desenvolvimento nas empresas AES.
a Fundação Instituto de Administração (FIA-USP); e
Programa Leader Teacher (Líder Educador), que
teve seis executivos como palestrantes para uma
platéia total de 1,2 mil pessoas das empresas do
grupo AES no Brasil.
20
AES Tiete RA06 Miolo.indd 20
7/17/07 2:11:27 PM
Comunicação
A veiculação de notícias internas sobre a
A comunicação com todos os públicos
Companhia e empresas do grupo é feita pelo boletim
relacionados – colaboradores, fornecedores,
eletrônico Infogenco, enviado a todos os funcionários
comunidades das regiões em que atua, órgãos
lotados nos escritórios de São Paulo, Bauru e nas
reguladores, acionistas, entre outros – é essencial
usinas. O boletim somou 201 edições em 2006.
para a AES Tietê, pois representa a base de um
relacionamento de transparência e confiança.
Dentro da estratégia de relacionamento com a
Dentro da política de transparência com seus
stakeholders, a empresa publica na Internet (no
site www.aestiete.com.br) seus relatórios anuais.
comunidade das regiões em que atua para manter
Em 2006, estavam disponíveis em versão eletrônica
esse público informado e divulgar os programas
para o público externo o Relatório Anual para
sociais que desenvolve, a AES Tietê cria e veicula
investidores e os relatórios de Sustentabilidade
campanhas publicitárias institucionais em rádios,
Ambiental e de Responsabilidade Social.
TVs, jornais, revistas e outdoors, além de patrocinar
Mantendo a mesma prática, este Relatório
diversos eventos no interior do Estado, ligados à
Anual de Sustentabilidade, que reúne as
preservação do meio ambiente e à promoção da
informações econômico-financeiras e as iniciativas
cultura regional.
desenvolvidas no âmbito social e ambiental no
A companhia investe no relacionamento proativo
ano de 2006, está disponível em versão eletrônica
e transparente com a imprensa, com o objetivo
no site da Companhia. O propósito do Relatório
de consolidar um relacionamento consistente,
é reportar as principais atividades, apresentar a
promovendo encontros com profissionais da mídia
estratégia e transmitir aos diferentes públicos de
regional e divulgando informações financeiras e de
relacionamento da Companhia os princípios e
impacto nas comunidades onde estão localizadas suas
crenças que norteiam o dia-a-dia da AES Tietê.
usinas hidrelétricas. Em 2006, a imprensa nacional e
Os interessados em obter mais informações poderão
regional publicou 362 notícias sobre a empresa, sendo
entrar em contato com a área de Comunicação pelo
207 positivas, 49 negativas e 106 neutras.
e-mail [email protected] ou com a área de
A AES Tietê também oferece treinamento a seus
profissionais com o objetivo de auxiliá-los a interagir
Relações com Investidores ([email protected]).
3.4
com a imprensa e detectar, prevenir e administrar
eventuais crises de imagem. Em 2006, foi realizada
Com a preocupação de comunicar-se de forma
a primeira etapa de um programa de treinamento de
efetiva e transparente com os diferentes públicos
porta-vozes com seus principais líderes.
com os quais se relaciona, a AES Tietê está
Em 2006, foi desenvolvido o Manual de
empenhada em sempre aperfeiçoar a interação
Identidade Corporativa, publicação que visa
com seus stakeholders. Por isso, disponibiliza
padronizar a comunicação visual de todas as
um questionário para colher as impressões e
companhias do grupo AES no Brasil, com orientações
comentários dos leitores deste Relatório de
sobre design e padrão gráfico. O manual também
Sustentabilidade. Os interessados em participar,
reúne especificações sobre o uso da logomarca.
poderão responder, de forma anônima, ao
questionário em forma de pop up, disponível no
link que dá acesso ao arquivo deste relatório.
21
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7/17/07 2:11:28 PM
Atividades Operacionais
Usinas e Geração de Energia
A AES Tietê é responsável pela operação de
dez usinas hidrelétricas de geração de energia,
todas no Estado de São Paulo, e sua atividade
Geração de Energia
operacional está centrada na perfeita manutenção
Energia Assegurada
e operação dessa infra-estrutura.
MW Médio
A maior das usinas, que responde por mais de
112%
1.424
2006
115%
1.467
2005
107%
responsáveis pela geração de 1.027 MW de energia,
1.363
de São Paulo. Em conjunto, essas cinco usinas são
2004
situadas ao longo do Rio Tietê, que cruza o Estado
109%
Ibitinga, Promissão e Nova Avanhandava – estão
1.258
Gerais. Outras cinco usinas – Barra Bonita, Bariri,
98%
na divisa dos Estados de São Paulo e Minas
1.392
é a de Água Vermelha, localizada no Rio Grande,
2003
50% da capacidade total de geração da Companhia,
ou 38,7% da capacidade instalada da Companhia.
A AES Tietê dispõe ainda de três hidrelétricas
no Rio Pardo – Caconde, Euclides da Cunha e
(PCH) no Rio Mogi-Guaçu (Usina de Mogi-Guaçu).
2002
Limoeiro – e uma Pequena Central-Hidrelétrica
22
AES Tiete RA06 Miolo.indd 22
7/17/07 2:11:28 PM
Os reservatórios das usinas são parte integrante
Qualidade e Confiabilidade
Fruto do programa de gestão operacional
da paisagem e da vida das regiões onde estão
localizados. Sua utilização vai além da geração de
adotado nas unidades, os índices de qualidade e
energia, pois permite o controle de cheias, projetos
confiabilidade das usinas do sistema superaram
de irrigação, navegação hidroviária e diversas
em 2006 a performance do ano anterior. O índice
atividades comerciais e de lazer, como turismo,
de disponibilidade da unidade geradora (DUG)
recreação e pesca esportiva e profissional.
subiu da marca de 92,6%, em 2005, para 93,0%.
De acordo com o contrato de concessão da
AES Tietê, a Companhia detém uma cota de
A taxa de falha das usinas também manteve seu
excelente desempenho ficando em 2,0 em 2006.
Em 2006, a Companhia concluiu a
1.275 MW médios de energia assegurada –
quantidade disponível para venda em contratos
implantação do sistema de RCM (Reliability
de longo prazo, gerada por suas dez usinas
Centered Maintenance ou manutenção
hidrelétricas. Essas usinas, instaladas no Estado
centrada em confiabilidade), ferramenta
de São Paulo, têm uma capacidade total de
destinada a elaborar um cronograma eficiente
geração de 2.651 MW.
de manutenções preventivas. O sistema tem
As usinas da AES Tietê proporcionaram uma
como objetivo aprimorar o planejamento dos
geração efetiva de 12,5 mil GWh de energia ao
trabalhos de manutenção e reforma das usinas.
longo de 2006, 12% acima dos 11,1 mil GWh de
Esse programa permite, entre outros recursos,
energia assegurada, determinada pela Aneel,
avaliar a capacidade de resistência do conjunto de
ainda que 3% menor do que foi gerado em 2005.
peças que compõe cada usina hidrelétrica, para
Os ganhos de produtividade, que vêm
potencializar a relação custo x benefício.
proporcionando ano a ano um volume de geração
superior ao determinado inicialmente no contrato
de concessão como energia assegurada, são reflexo
do intenso programa de manutenção efetiva,
que garante às usinas a manutenção de seu
índice de confiabilidade entre os melhores
TF – Taxa de Falha
do setor elétrico no País.
de Unidade Geradora
Baseada na performance operacional histórica
superior aos níveis estabelecidos pela Aneel, a
1,6
1,7
2006
2004, que essa capacidade passe por uma revisão
2005
o Ministério de Minas e Energia determinou, em
2,5
2,3
aumentar o volume de energia assegurada. Porém,
3,0
AES Tietê pleiteia junto ao Poder Concedente
2004
2003
2002
apenas em 2014.
23
AES Tiete RA06 Miolo.indd 23
7/17/07 2:11:31 PM
Hidrovia
DUG – Disponibilidade
Além da geração de energia, a AES Tietê é
de Unidade Geradora
93,0%
92,6%
90,9%
96,1%
94,2%
responsável também pela operação e manutenção
de seis eclusas localizadas em suas usinas no
Rio Tietê e pelo aprimoramento de vias e canais
da Hidrovia Tietê – Paraná. Essa atividade, que
não gera receitas para a AES Tietê, mas contribui
para o desenvolvimento socioeconômico da
região em que atua, está prevista no Edital de
2006
2005
2004
2003
2002
Privatização da Companhia, sendo objeto de um
contrato com o Governo do Estado de São Paulo.
As eclusas permitem às embarcações que
utilizam a hidrovia transpor barragens de até
30 metros de altura, completando a ligação entre
Oito das dez usinas da AES Tietê definiram um
a região da Grande São Paulo e o entorno da
sistema crítico na Unidade Geradora, para o qual
Usina de Itaipu, no Paraná. A hidrovia é utilizada
realizaram análise de risco, definiram políticas
principalmente para o transporte de carga.
de manutenção e escreveram os procedimentos
Em 2006, as embarcações que navegaram pelas
de manutenção dos equipamentos. Dessa forma,
eclusas operadas pela AES Tietê transportaram
as oito plantas já estão aptas a inserir e colocar
cerca de 4 milhões de toneladas de cargas,
em operação os novos planos de manutenção
principalmente combustíveis, cana-de-açúcar,
baseados em confiabilidade.
soja, farelo de soja e areia.
No decorrer do ano, a AES Tietê realizou
Também em 2006, foi desenvolvido
para todo o parque gerador da AES Tietê
todas as obrigações previstas em seu contrato
o projeto HILP (High Impact Low Probability),
de concessão em relação à Hidrovia Tietê/Paraná
com o objetivo de aprimorar a gestão operacional
e destinou R$ 2,6 milhões para reforma e
e manter os níveis de disponibilidade e
manutenção das eclusas, previstas no contrato
desempenho na geração de energia elétrica
de concessão para acontecerem nos anos pares.
elevados. Essa ferramenta consiste na avaliação
de itens de segurança e na análise do impacto
financeiro de eventos de baixa probabilidade,
porém de grande relevância, que possam ocorrer
nas usinas, de modo que adote ações preventivas.
1.
2.
3.
1. A AES Tietê opera seis
eclusas na Hidrovia
Tietê-Paraná
2. Eclusa da UHE Nova
Avanhandava (Buritama-SP)
3. Eclusa da UHE Barra Bonita
(Barra Bonita-SP)
24
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Manutenção
Comercialização – Mercado
A manutenção das usinas segue um cronograma de
O segmento de geração de energia segue regras
longo prazo, planejado com base em avaliação técnica
estabelecidas pela Aneel, que determinam o volume
detalhada do tempo de vida útil dos equipamentos
máximo de energia a ser comercializado (energia
e horas de funcionamento. Em 2006, as principais
assegurada) e regulamentam todo o processo de
atividades de manutenção realizadas foram:
comercialização de energia elétrica. Toda a energia
Recapacitação e Modernização da Unidade
gerada em volume superior àquela determinada
Geradora no 3 de Bariri. O projeto teve início em
como energia assegurada, depois de descontados
2005 com a recapacitação da Unidade Geradora
o consumo próprio e perdas de transmissão, é
n 2 e deverá ser concluso em 2007, quando a
transferida primeiramente ao Mecanismo de
usina retornará à operação. O trabalho permitirá
Realocação de Energia – MRE e à Câmara de
a total recuperação das duas unidades do ponto
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
o
de vista da capacidade de geração, a ampliação
Em 2006, a Companhia comercializou 12,5 mil
da confiabilidade operacional, a modernização
GWh de energia, volume suficiente para abastecer
de alguns sistemas auxiliares periféricos e dos
mais de 1,8 milhão de unidades consumidoras ou
sistemas de supervisão e controle, além de
cerca de 5,3 milhões de habitantes. Desse volume,
garantir um novo ciclo de vida útil;
todo o correspondente à energia assegurada da
Instalação de sistemas de supervisão
Companhia (11,1 mil GWh) foi vendido para a
e controle das unidades geradoras, serviços
AES Eletropaulo, por meio do Contrato Bilateral
auxiliares e vertedouros na Usina de Limoeiro.
firmado com essa empresa e aprovado pelo órgão
Essa iniciativa permitirá, no primeiro trimestre
regulador do setor em 2000. De acordo com esse
de 2007, a operação remota das usinas a partir
contrato, de 2003 a 2006 o volume de energia
do centro de despacho;
vendido para a AES Eletropaulo foi gradualmente
Implementação do Centro de Operações em Bauru; e
acrescido em 25% ao ano, ao mesmo tempo em
Desenvolvimento de sites back-ups entre
que os demais contratos de venda de energia então
empresas AES Tietê e AES Eletropaulo.
em vigor (Contratos Iniciais) sofreram redução
gradual de 25% no volume anual de fornecimento.
Portfólio de Contratos
2003
2004
2005
2006
Elpa – BI
2.759.400
5.536.320
8.370.963
11.216.397
Elpa – CI
2.765.970
1.843.980
921.990
-
CPFL
1.734.480
1.156.320
578.160
-
Elektro
1.504.530
1.003.020
501.510
-
Band
900.090
602.948
305.806
-
Brag
440.190
293.460
146.730
-
Nac
295.650
197.100
98.550
-
Pirat
873.810
583.250
292.689
-
25
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No decorrer desse processo, foram destinadas às
Em 30 de outubro de 2003, AES Tietê e
distribuidoras contratadas antes da privatização
AES Eletropaulo firmaram um aditamento
75% da energia assegurada em 2003, 50% em
que prorrogou seu prazo de vigência até 14 de
2004 e 25% em 2005. A partir de 2006, toda a
junho de 2028. Esse aditamento foi submetido à
energia disponível para venda passou a atender
homologação da Aneel na época de sua assinatura.
o Contrato Bilateral com a AES Eletropaulo.
Em 24 de agosto de 2005, a Aneel publicou um
O Contrato Bilateral com a AES Eletropaulo
(“Contrato Bilateral”) é válido até dezembro de 2015.
despacho negando a sua aprovação, alegando
ser contrário à Lei 10.848 (Novo Modelo do
Setor Elétrico), publicada cinco meses depois
do aditamento, em 15 de março de 2004.
Geração Bruta x Energia Faturada em GWh
Caconde
344,6
2,8%
Euclides da Cunha
463,8
3,7%
Limoeiro
132,0
1,1%
7.498,1
60,1%
Barra Bonita
495,2
4,0%
Bariri
565,6
4,5%
Ibitinga
655,9
5,3%
Promissão
964,2
7,7%
1.323,5
10,6%
89,0%
Eletropaulo
Bilateral
11.107,7
31,7
0,2%
11,0%
MRE/CCEE*
1.366,6
Água Vermelha
Nova Avanhandava
Mogi-Guaçu
Total
12.474,6
Faturada
12.474,6
*Depois de descontados consumo próprio e perdas de transmissão, a diferença é direcionada primeiramente
ao Mecanismo de Realocação de Energia – MRE e, então, à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
26
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Segurança,
o primeiro valor
da AES Tietê, faz parte da cultura, da rotina, e do dia-a-dia das atividades
na Companhia. Um marco desse comprometimento é a usina de Ibatinga
que, ao final do ano de 2006, registrava 18,5 anos sem acidentes.
A AES Eletropaulo, visando à preservação de seus
direitos, em 28 de outubro de 2005 entrou com
Segurança e Saúde
Zelar pela segurança é a premissa básica
uma ação na justiça contra a decisão da Aneel.
da AES Tietê e o primeiro dos seus valores.
A Companhia continua aguardando o julgamento
Consciente dos riscos das atividades, a
do mérito em primeira instância.
AES Tietê está seriamente comprometida
A AES Tietê optou por essa estrutura de
em prevenir acidentes envolvendo pessoal
comercialização, com condições de fornecimento
próprio, de empresas contratadas, população e
a longo prazo de praticamente todo o volume total
meio ambiente. Essa cultura está amplamente
da energia assegurada (atualmente de 1.275 MW
disseminada entre o pessoal da Companhia,
médios) por meio de um único contrato, como uma
o que é confirmado pelo excelente desempenho
estratégia de negócio que torna os processos mais
em segurança nas usinas. Seis de suas usinas estão
simples e previsíveis. A garantia da venda e da
há mais de seis anos sem acidentes. Na Usina
receita até 2015 possibilita maior segurança para
Ibitinga, por exemplo, o tempo sem acidentes
desenvolver estratégias de gestão de longo prazo
com afastamentos já totaliza 18,5 anos.
sem risco de crédito, garantindo recursos para arcar
Em 2006, a Companhia registrou indicadores
com os compromissos financeiros, gerar benefícios
de segurança medidos pela taxa de freqüência e
para seus acionistas e realizar investimentos na sua
taxa de gravidade de acidentes pelo critério da
estrutura operacional.
NBR 14280 (Legislação Brasileira) de 1,95
O preço praticado pelo Contrato Bilateral foi
e 19,50 respectivamente. As taxas médias do setor
fixado em 2000, na data de sua assinatura, com
para empresas com mais de 2.000 empregados
base na regulamentação vigente que estabelecia
são de 3,52 e 546,00. O desempenho reflete
o Valor Normativo – (VN) como parâmetro de
o forte comprometimento da administração
preço para contratações bilaterais. Desde então,
da AES Tietê com relação aos assuntos de
essa tarifa vem sendo corrigida pela variação do
segurança e saúde ocupacional.
IGP-M, conforme previsto no contrato.
LA7
27
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Usina
Anos sem acidentes*
Barra Bonita
6,3
Bariri
1,0
Ibitinga
18,5
Promissão
4,8
Nova Avanhandava
9,0
Caconde
3,7
Euclides da Cunha
3,3
Limoeiro
6,3
Mogi-Guaçu
11,9
Água Vermelha
8,4
* Acidentes sem afastamento com pessoal próprio, em 31/12/2006.
LA7
Para executar suas funções, os profissionais
O BBS foi expandido para outras unidades, com
que trabalham para a Companhia contam com
a realização de Pesquisa de Clima e Cultura de
manuais de procedimentos de trabalho que
Segurança e treinamento de novos observadores
adequam e uniformizam as rotinas operacionais.
nas usinas Euclides da Cunha, Limoeiro,
Caconde, Mogi-Guaçu, Água Vermelha e Nova
BBS – Behavior-Based Safety
Em 2006, foi instituído na Usina Ibitinga o
Avanhandava.
Todos os procedimentos de segurança e saúde
Programa Comportamental de Segurança BBS
estão sendo elaborados e alinhados com o Sistema
(Behavior-Based Safety). Seu modelo inclui o
de Gestão da AES Corp, baseado nos requisitos
desenvolvimento de lideranças, treinamento dos
da OHSAS 18001. Esse sistema tem como foco
colaboradores para observar de forma positiva e
a prevenção de lesões, doenças ocupacionais e
contínua a atuação de seus colegas e estimular a
monitoramento constante para execução de todas
análise e o diálogo sobre as rotinas de trabalho.
as atividades de forma segura e saudável, visando
O objetivo é reforçar a qualidade dos serviços
sempre à melhoria contínua.
com segurança, aprimorando processos internos.
As iniciativas da Companhia foram
Com isso, espera-se identificar e difundir os
reconhecidas pela Associação Brasileira de
comportamentos positivos, reforçando a cultura
Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE),
de segurança entre todos os colaboradores. Essa
que conferiu à AES Tietê, em 2006, a terceira
metodologia permite reconhecer o bom trabalho
colocação entre as geradoras do Prêmio Medalha
e gerar informações sobre situações passíveis de
Eloy Chaves. O prêmio é concedido às empresas
serem eliminadas, antecipando-se aos acidentes.
que se destacaram na prevenção de acidentes
em 2005. No ano anterior, a AES Tietê havia
conquistado o quarto lugar.
LA8 LA11
28
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Investimentos
Investimentos (R$ milhões)
Na atividade de geração de energia,
a manutenção e reforma de ativos são
46,5
fatores-chave para aumentar a vida útil e a
em 69,1% ao investido no ano anterior,
27,5
21,9
somaram R$ 46,5 milhões, valor superior
12,4
custos operacionais. Em 2006, os investimentos
30,5
confiabilidade dos equipamentos e reduzir os
principalmente devido à reativação do programa
2006
2005
2004
2003
Os principais investimentos realizados nas
2002
de investimentos em PCHs.
usinas da AES Tietê em 2006 foram:
Reforma nas usinas hidrelétricas, com destaque
para a recapacitação da Unidade Geradora 2
da Usina Bariri, concluída em julho de 2006, e
recapacitação da Unidade Geradora 3, que teve
início em agosto de 2006 – R$ 19 milhões;
Distribuição dos Investimentos
Automação da Usina de Limoeiro – R$ 2,5 milhões;
Equipamentos
Aquisição de novo transformador para
Meio Ambiente
a Unidade Geradora 3 da Usina Nova
Hidrovia
Avanhandava – R$ 2,6 milhões; e
TI
Aquisição de novos reguladores de tensão para
PCHs
as três Unidades Geradoras da Usina Água
Vermelha – R$ 2,0 milhões.
Investimentos futuros
2006
29,5%
A estimativa de investimentos para 2007 é
de R$ 75,5 milhões, sendo R$ 22,4 milhões para
a construção de três PCHs localizadas no Rio
Jaguari-Mirim, no interior do Estado de
São Paulo, que já pertencem à AES Tietê e que
totalizarão 8 MW de potência instalada. Os demais
2,0%
55,5%
0,5%
12,5%
recursos, R$ 53,1 milhões, serão destinados
principalmente para:
Término da recapacitação e modernização da
Unidade Geradora 3 da Usina Bariri;
Recapacitação e modernização da Unidade
Geradora 2 da Usina Promissão; e
Projetos de reflorestamento.
29
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Novos Negócios
Obrigação de Expansão
A AES Tietê vem trabalhando no sentido
O Edital de Privatização da AES Tietê
de identificar novas oportunidades de negócios,
estabelece a obrigação para a Companhia de
lançando mão de recursos tecnológicos mais
expandir a capacidade instalada do seu sistema de
sofisticados, sempre com a preocupação de não
geração (“Obrigação de Expansão”) em no mínimo
denegrir o meio ambiente. Assim sendo, em 2006
15% (aproximadamente 400 MW), no período de
atingiram-se expressivos avanços na metodologia
oito anos, a partir da assinatura do seu Contrato
e projeto MDL (Mecanismo de Desenvolvimento
de Concessão ocorrida em dezembro
Limpo) de reflorestamento e foram identificadas
de 1999. Contudo, sobrevieram restrições físicas
novas oportunidades de investimento no
e regulatórias desde a privatização, que tornaram
Mercado de Carbono. Esse negócio envolve,
inviável o cumprimento de tal obrigação, em
além da AES Tietê, duas outras empresas do grupo
especial a publicação da Lei n° 10.848/2004, que
no País, AES Eletropaulo e AES Sul, totalizando
implementou o chamado Novo Modelo do Setor
5,2 milhões de toneladas de CO2 (dióxido de
Elétrico (“Novo Modelo”).
Dessa forma, a AES Tietê apresentou uma
carbono) equivalentes.
Além disso, AES Tietê está investindo no
proposta ao Governo do Estado de São Paulo
seu próprio segmento de geração de energia,
sugerindo a suspensão da obrigação pelo período
porém por meio de PCHs. Em 23 de outubro de
de cinco anos, durante o qual a Companhia poderá
2006, a Companhia assinou Contrato de Compra
analisar livremente projetos de investimento,
e Venda de Autorizações para Exploração de
independentemente da localização. Após esse
Potencial Hidráulico. A AES Tietê, por meio de sua
período, caso ainda existam restrições ao
subsidiária AES Rio PCH Ltda., pretende
cumprimento de tal obrigação de expansão, a
construir três PCHs no Estado do Rio de Janeiro,
Companhia propõe ser liberada dela. Até a data
com capacidade instalada total de 52 MW
do fechamento deste relatório, o Governo do
e energia assegurada de 28,97 MW médios.
Estado de São Paulo e a Aneel ainda não haviam
O investimento total estimado é de
se manifestado a esse respeito.
R$ 225 milhões em dois anos.
4.12 EN14 EN18
1. Localizada no Rio Grande,
UHE Água Vermelha
(Ouroeste-SP) entrou
em operação em 1978
2. UHE Limoeiro
(Mococa-SP): investimento
de R$ 2,5 milhões em
automação
3. Recapacitação da unidade
geradora 2 da UHE Bariri
(Boracéia-SP)
2.
1.
3.
30
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7/17/07 2:11:39 PM
Ativos Intangíveis
A AES Tietê sempre busca inovar
Muitos dos trabalhos desenvolvidos, no entanto,
seu gerenciamento e atuação, estabelecendo
não podem ser medidos em termos de resultados
novos padrões de relacionamento com seus
monetários e, portanto, não se refletem diretamente
públicos-alvo. A Companhia estimula soluções
nos resultados econômico-financeiros.
inovadoras e investe, continuamente, na operação,
Um exemplo dessas atividades é o trabalho
em ferramentas tecnológicas, comunicação,
desenvolvido para consolidar a imagem da
meio ambiente, treinamento, qualidade de vida
Companhia e do grupo AES como investidor/
de seus funcionários e da população que vive nas
operador do setor elétrico. Durante o ano são
áreas em que atua.
realizadas diversas ações baseadas na proatividade
Essa postura traz retornos importantes,
refletidos na imagem da AES Tietê, satisfação de
e transparência, como a aproximação com
formadores de opinião e exposição da marca.
seus funcionários e a valorização da Companhia,
garantindo bons resultados para seus acionistas.
31
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Dentre os ativos intangíveis da AES Tietê, temos:
Gestão do Conhecimento
Qualidade e confiabilidade das operações;
A AES Tietê reconhece os talentos que possui
Demanda pela totalidade da geração de energia
em seu quadro de funcionários e sempre procura
assegurada até 2015. Essa previsibilidade,
estimulá-los a buscar novas idéias e metodologias
proporcionada pelo Contrato Bilateral com
de trabalho. O setor de energia elétrica, dadas
a AES Eletropaulo, permite à Companhia
suas peculiaridades, exige profissionais com
desenvolver estratégias de gestão de longo
conhecimentos técnicos e setoriais bastante
prazo com maior segurança, direcionando
específicos. A Companhia busca contribuir para
esforços na simplificação e aperfeiçoamento
a gestão desse conhecimento acumulado entre
contínuo de seus processos;
seus colaboradores e para o seu desenvolvimento
Eficiência das ferramentas de gestão;
profissional, oferecendo oportunidades e
Relacionamento transparente e ético que
incentivando o desenvolvimento de projetos e
mantém com seus diferentes públicos;
a troca de experiências.
Profissionalismo, conhecimento e experiência
LA11
acumulados por sua equipe profissional;
Ter como acionistas controladores a
AES Corporation, um dos maiores grupos
investidores do setor de energia elétrica do
mundo, com operações de geração e/ou
distribuição em 26 países, e o BNDES, um
investidor comprometido com a melhor gestão
dos negócios e a transparência das atividades;
Gestão baseada na sustentabilidade ampla,
com atuação responsável nas áreas econômicofinanceira, social e ambiental; e
Reconhecimentos recebidos pela Companhia
em diversas áreas.
1.
2.
3.
1. Congresso AES Latam:
intercâmbio e troca de
experiências na América Latina
2. Investimento contínuo em
tecnologia para geração
de energia
3. Melhor empresa de serviços
públicos em 2006
32
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Desempenho Econômico-Financeiro
Receita
A receita bruta da AES Tietê totalizou
Custos Operacionais
Os custos operacionais totalizaram
R$ 1.526,5 milhões em 2006, com crescimento
R$ 357,0 milhões em 2006, o que representou
de 13,5% em comparação ao apurado em 2005.
aumento de 3,5% em relação a 2005. As principais
A receita líquida apurada no ano somou
alterações aconteceram em decorrência de:
R$ 1.387,0 milhões, representando um crescimento
Serviços de terceiros: aumento de 23,2%
de 13,7% quando comparada com 2005.
(R$ 6,3 milhões) refletindo, principalmente, gastos
Os seguintes fatores explicam esse crescimento:
relativos à manutenção, recapacitação, automação
O incremento do volume de energia vendido por
das usinas e também projetos relacionados com a
meio do Contrato Bilateral com a AES Eletropaulo,
Lei Rouanet de Incentivo à Cultura;
de 948 MW médios em 2005 para 1.268 MW
Transmissão e conexão: crescimento de 50,1%
médios em 2006; e
(R$ 26,1 milhões), ocorrido em razão do aumento
O reajuste do preço da energia vendida por meio
do volume vendido por meio do Contrato Bilateral,
do Contrato Bilateral ocorrido em julho de 2006
em que os custos de transmissão e conexão são
(0,9%, passando de R$ 132,73/MWh para
divididos entre as geradoras e distribuidoras;
R$ 133,87/MWh).
33
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Provisões Operacionais: redução de 54,6%,
Pessoal: no acumulado do ano, as despesas
totalizando R$ 34,7 milhões em 2006:
com pessoal totalizaram R$ 31,6 milhões,
– R$ 17,7 milhões, referentes à aplicação
um aumento de 1,2% quando comparados
dos juros (Selic) sobre o saldo a receber
com R$ 31,2 milhões em 2005. Esse aumento
das distribuidoras de energia relativo à RTE
foi decorrente do dissídio coletivo registrado
(Recomposição Tarifária Extraordinária).
no terceiro trimestre de 4,0% (data-base
O mesmo montante foi contabilizado como receita
junho de 2006) e do crescimento do número
financeira, surtindo efeito nulo no resultado.
de funcionários nos últimos 12 meses
A queda de 69,2% na comparação
(de 272 para 285) devido à reestruturação das
com o ano de 2005, quando foram provisionados
áreas operacionais e administrativas.
R$ 58,3 milhões, decorre do fato de que em 2006
Em contrapartida, houve um ganho atuarial
houve apenas o provisionamento dos juros (Selic)
líquido de R$ 10,0 milhões em 2006 no Plano
sobre o saldo a receber das distribuidoras de
de Previdência Privada da Fundação Cesp.
energia relativo à RTE;
Desconsiderando esse ganho atuarial,
– R$ 15,8 milhões, referentes ao provisionamento
as despesas com pessoal teriam crescido 23%
dos montantes de PIS/Cofins sobre os contratos
no ano, totalizando R$ 41,6 milhões em
iniciais que, segundo o entendimento da Aneel
2006 e R$ 33,8 milhões em 2005;
em sua Nota Técnica n 224/2006—SFF/ANEEL,
Outras despesas: aumento de 102,9%
deveriam seguir o regime de cumulatividade
(R$ 19,0 milhões), em decorrência,
(alíquota de 3,65%);
principalmente, do aumento do valor destinado
o
à Pesquisa e Desenvolvimento. Por determinação
legal (Lei no9.991/2000), em janeiro de 2006 o
valor destinado à Pesquisa e Desenvolvimento
pelas empresas de geração passou de 0,25% para
1,0% da receita operacional líquida.
EC1
Os resultados
de 2006
mantiveram-se crescentes. A AES Tietê encerrou o exercício
com receita líquida de R$ 1.387,0 milhões, margem Lajida de
79,1% e lucro líquido de R$ 614,1 milhões.
34
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Lajida (Ebitda)
Lajida
Com o maior volume de vendas realizado por
Margem Lajida (%)
meio do Contrato Bilateral (mais rentável para a
Lajida (R$ milhões)
79,0%
77,0%
seu desempenho operacional no ano de 2006.
79,2%
Fundação Cesp, a AES Tietê registrou melhora no
77,0%
atuarial no Plano de Previdência Privada da
78,5%
Companhia) e com o reconhecimento do ganho
percentuais, passando de 77,0% em 2005 para
776,5
exercício apresentou um aumento de 2,1 pontos
439,1
em relação ao ano anterior. A margem Lajida do
611,8
foi de R$ 1.096,7 milhões, uma variação de 16,8%
939,1
impostos, depreciação e amortização) em 2006
1.096,7
O Lajida (lucro antes de despesas com juros,
2006
2005
2004
As despesas financeiras da AES Tietê se referem,
2003
Despesas/Receitas Financeiras
2002
79,1% em 2006.
basicamente, ao pagamento dos encargos financeiros
de dívida com a Eletrobrás contratada em data
anterior à privatização, com correção pelo IGP-M.
O impacto causado pela variação do IGP-M sobre o
Dívida Líquida e Multiplicador
empréstimo é minimizado, em parte, pelo aumento
Dívida Líquida/Lajida (vezes)
do preço no Contrato Bilateral que também está
Dívida Líquida (R$ bilhões)
2,0
negativo de R$ 110,6 milhões, 72,2% superior ao ano
0,7
0,6
0,7
0,7
2006
O lucro líquido em 2006 foi de
1,3
Lucro Líquido
1,4
IGP-M, de 1,21% em 2005 para 3,85% em 2006.
2005
1,4
anterior, explicado, principalmente, pelo aumento do
1,1
Companhia apresentou resultado financeiro líquido
3,2
indexado à variação desse índice. Em 2006, a
R$ 614,1 milhões, com crescimento de 10,4%
sobre os R$ 556,1 milhões registrados no ano
anterior. A margem líquida apresentou uma
2004
2003
de 45,6% em 2005 para 44,3% em 2006.
2002
ligeira queda de 1,3 ponto percentual, passando
35
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Reconhecimentos
O saldo desse contrato é atualizado pela variação
Primeiro lugar no ranking geral Platinum List
do custo atuarial ou pela variação do IGP-DI, entre
2005 da revista Forbes Brasil, divulgado em
eles o maior, acrescida de 6% a.a. Ao final de 2006,
2006. Esse ranking classifica as 200 melhores
seu saldo era de R$ 20,7 milhões.
empresas brasileiras de capital aberto utilizando
As disponibilidades financeiras ao final
critérios como rentabilidade, dividendos,
do exercício totalizavam R$ 690,3 milhões,
liquidez e valorização das ações das
comparadas a R$ 795,3 milhões em dezembro
empresas listadas na Bovespa;
de 2005. Dessa forma, a dívida líquida ao final de
Melhor Empresa, na categoria Serviços Públicos,
2006 era de R$ 681,9 milhões, 0,8% superior aos
pelo Anuário “Melhores e Maiores 2006”,
R$ 676,5 milhões apurados em 31 de dezembro de
publicado pela revista Exame, pelo segundo ano
2005. Essa pequena variação decorre do aumento
consecutivo. O levantamento reuniu as empresas
do IGP-M de 1,21%, em 2005, para 3,85% em 2006,
que mais se destacaram em 20 setores da
além da redução das disponibilidades financeiras
economia em 2005. A AES Tietê foi a campeã em
em R$ 104,9 milhões. Com o crescimento da
rentabilidade na categoria, além de ser classificada
geração operacional de caixa, a relação “dívida
como a nona mais rentável no ranking geral das
líquida/Lajida” evoluiu positivamente, passando
500 maiores empresas do País; e
de 0,7x, em 2005, para 0,6x em 2006.
Prêmio Destaque Agência Estado Empresas
como a companhia de energia com o melhor
desempenho para seus acionistas e a quarta
Fluxo de Caixa
O fluxo de caixa completo do exercício
entre as empresas de todos os setores com
de 2006 está detalhado na página 8,
capital aberto na Bovespa.
nas Demonstrações Financeiras.
2.10
Endividamento
A AES Tietê não possui contratos de
Nossas Ações como Investimento
A AES Tietê é uma companhia aberta e suas
ações são negociadas na Bolsa de Valores de
financiamentos bancários. Seu principal passivo
São Paulo (Bovespa), com as denominações
é representado por uma confissão de dívida
GETI3 (ordinárias) e GETI4 (preferenciais).
com a Eletrobrás herdada na privatização,
A Companhia também mantém o programa de
com vencimento em 15 de maio de 2013. Sobre
ADR nível I, com negócios no mercado de balcão,
ela incorrem juros de 10% a.a. e correção pela
em Nova York (EUA), com os códigos AESAY
variação do IGP-M. Em 31 de dezembro de 2006,
(ordinárias) e AESYY (preferenciais).
o saldo dessa dívida era de R$ 1,4 bilhão.
O outro endividamento da Companhia refere-se
As ações ordinárias da AES Tietê (GETI3)
tiveram valorização de 24,0%, e as preferenciais
ao contrato de confissão de dívida com a Fundação
(GETI4), de 22,4%, enquanto o Índice Bovespa
Cesp (a instituição de seus planos de benefícios)
(Ibovespa) evoluiu 32,9% em 2006.
para financiamento de déficit atuarial referente ao
No caso das ações ordinárias, foram registrados
Benefício Suplementar Proporcional Saldado – BSPS,
8.045 negócios ao longo de 2006, envolvendo
cujo vencimento foi alongado de 2017 para 2027.
aproximadamente 7,1 bilhões de ações.
36
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Remuneração aos Acionistas
O volume médio diário negociado foi de
Com fortes resultados, intensa geração
R$ 1,6 milhão, praticamente estável na
comparação com o volume médio negociado
de caixa e estrutura de capital plenamente
em 2005. No caso das ações preferenciais, foram
alinhados, a AES Tietê tem realizado o
registrados 16.878 negócios ao longo de 2006,
pagamento de remuneração aos acionistas
envolvendo aproximadamente 18,3 bilhões de
em valor bastante superior ao mínimo de 25%
ações. O volume médio diário negociado foi de
estabelecido por lei. Dessa forma, a distribuição
R$ 4,2 milhões, 132% superior à média registrada
de Dividendos e Juros sobre o Capital próprio
em 2005. O valor de mercado da Companhia era
em 2004 e 2005 correspondeu a 95,0% e 96,9%
de R$ 5,9 bilhões em 31 de dezembro de 2006. As
do lucro líquido, respectivamente.
ações da AES Tietê foram negociadas em 98% dos
A Companhia pagou dividendos intermediários
no ano de 2006, como antecipação aos resultados
pregões da Bovespa realizados em 2006.
do exercício. O pagamento de dividendos
As ações da Companhia têm despertado
crescente interesse dos investidores em razão da
correspondentes ao lucro apurado no primeiro
maior quantidade de ações em poder do público
semestre, no montante de R$ 305,5 milhões, sendo
(free float) decorrente da oferta pública de ações
R$ 3,06 por lote de mil ações ordinárias e R$ 3,36
realizada em 2005, de seus bons resultados, da
por lote de mil ações preferenciais, foi aprovado
atratividade de sua política de remuneração aos
pelo Conselho de Administração da AES Tietê, em
acionistas e do reconhecimento do mercado de
capitais às boas práticas de divulgação adotadas
pela AES Tietê.
AES Tietê x Ibovespa – Base 100 (Dez/05)
Ibovespa
Get 13
Get 14
133
140
131
129
130
120
110
100
Dez/06
Set/06
Jun/06
Mar/06
Dez/05
90
37
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reunião realizada no dia 9 de agosto de 2006.
Proventos Pagos x Dividend Yield
ON
de 2006. Em reunião realizada em 8 de novembro
PN
6,6%
uma remuneração de R$ 1,43 por lote de mil
12,0%
11,4%
lucro apurado até 30 de setembro e perfazendo
13,2%
13,2%
11,4%
título de dividendos intermediários, com base no
R$ 539,0 milhões 2005
juros sobre o capital próprio e R$ 106,2 milhões a
13,4%
12,3%
aos acionistas, sendo R$ 37,2 milhões a título de
R$ 276,9 milhões 2004
pagamento de R$ 143,4 milhões de remuneração
17,4%
de 2006, o Conselho de Administração aprovou o
23,6%
O pagamento foi efetuado a partir de 29 de agosto
ações ordinárias e R$ 1,58 por lote de mil ações
preferenciais. Os valores foram pagos aos acionistas
Reunião do Conselho de Administração no
dia 5 de março de 2007 e deliberados em
Assembléia Geral Ordinária em 9 abril de 2007.
O montante proposto é de R$ 165,1 milhões, sendo
R$ 614,1 milhões 2006
trimestre de 2006 foram aprovados em
R$ 185,6 milhões 2003
Os dividendos referentes ao quarto
R$ 225,0 milhões 2002
a partir de 30 de novembro de 2006.
R$ 1,65 por lote de mil ações ordinárias e R$ 1,82
por lote de mil ações preferenciais. Com o pagamento
desses dividendos, a remuneração total referente
ao exercício de 2006 totaliza R$ 614,1 milhões,
2.6
A intensa
geração de caixa
e a estrutura financeira plenamente alinhada permitem à AES
Tietê manter uma política agressiva de pagamento de dividendos
e juros sobre o capital próprio. A remuneração aos acionistas
referente ao exercício de 2006 totalizou R$ 614,1 milhões,
equivalente a 100% do lucro líquido.
38
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Gestão de Riscos
A AES Tietê conta com uma equipe
especializada e diferentes ferramentas, que
Risco de Mercado
O contrato de fornecimento funciona como
atuam no constante monitoramento de cada um
um hedge, tanto para os volumes quanto para os
dos fatores que apresentem risco potencial à
preços de venda. Há risco de despesas imprevistas,
Companhia, entre os quais:
típico das atividades da Companhia, mas a
1.2
margem de comercialização permite absorver uma
eventual necessidade de desembolso extra, sem
Riscos Relacionados
às Atividades Operacionais
Risco de Produto
Como geradora de energia, que atua em setor
grande impacto.
O Contrato Bilateral com a AES Eletropaulo
vigorará até 2015 e a AES Tietê aguarda decisão na
justiça quanto à validação do aditamento firmado
regulamentado e com um contrato de venda
em outubro de 2003, que prorrogava o contrato
de longo prazo, não há o risco de a AES Tietê
até 2028, e foi negado pela Aneel em março de
ter seu produto defasado tecnologicamente ou
2004. Caso esse aditamento não seja aprovado,
enfrentar diferentes condições de mercado como
a energia gerada pela AES Tietê estará exposta a
conseqüência da atuação da concorrência.
leilões de energia elétrica a partir de 2016.
39
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Risco de Operação
A Companhia dispõe de seguro para as
Risco de Clima/Desastre
Os planos de contingência, seguros ou sistemas
barragens que apresentam maior risco hidrológico
de back-up minimizam consideravelmente os riscos
e para equipamentos, cobrindo eventuais falhas
decorrentes de alterações no clima. Para o caso
operacionais. Em termos de volume de energia
de desastres naturais, como cheias que possam
gerada, existe uma proteção do próprio sistema
comprometer as estruturas, foi criado um plano
energético brasileiro representada pelo Mecanismo
de atuação para vazões. Em situações que excedam
de Realocação de Energia (MRE). O MRE é um
esse dimensionamento ou outras catástrofes, não
mecanismo de compartilhamento de risco por
existem planos de contingência factíveis.
meio do qual toda a geração das usinas excedente
Para reduzir as perdas decorrentes desses riscos,
à energia assegurada é “transferida” às usinas que
a Empresa possui seguros nas modalidades Riscos
tiveram desempenho abaixo do nível assegurado,
Operacionais, que protegem bens e instalações, e
ao custo mínimo estabelecido para a água.
Responsabilidade Civil, que visam minimizar as
perdas por danos causados a terceiros.
Risco Ambiental
O Sistema de Gestão Ambiental, instituído
em 2002, e a adoção de tecnologias de ponta
Riscos de Sistema, Gestão ou Controle
Para eliminar o risco de falhas nos sistemas de
minimizam os riscos ambientais envolvidos
suporte operacionais, as unidades geradoras podem
na operação e manutenção das usinas, como a
ser operadas via painéis locais, independentemente
contaminação dos rios por vazamentos de óleos
da coordenação do Centro de Operação. Com relação
e/ou destinação incorreta de resíduos.
aos sistemas de gestão, existem controles de acesso
As bordas dos reservatórios, consideradas
por nível hierárquico e back-ups.
Áreas de Preservação Permanente, podem
sofrer invasões de terceiros. Para evitar esse
problema, a AES Tietê está implementando um
Sistema de Informações Geográficas, que permite
acompanhar e fiscalizar eventuais ocupações.
O Sistema de
Gestão Ambiental,
instituído na Companhia em 2002, e a adoção de tecnologia de
ponta na condução das operações são ferramentas que permitem
minimizar os riscos ambientais envolvidos nas atividades.
40
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Risco Regulatório
Risco de Imagem
Todas as regras do setor e exigências do
A AES Tietê, por meio de sua assessoria de
contrato de concessão são continuamente
comunicação, atua com os meios de imprensa
acompanhadas e cumpridas. Há dois anos
e diretamente com o seu público, tanto de
a Companhia participa, juntamente a
forma proativa como atendendo rapidamente
representantes das outras empresas AES no
solicitações e questionamentos. O Manual de
Brasil, do Comitê de Gestão de Risco, que se reúne
Identidade Corporativa garante a padronização da
semanalmente para definir estratégias e avaliar
comunicação, construção da imagem corporativa e
metodologias de controle, sempre mensurando o
uso da logomarca.
impacto, tanto financeiro quanto de imagem, das
Risco Comunitário
estratégias adotadas.
O principal risco regulatório com o qual a
A AES Tietê entende que as relações com as
AES Tietê se defronta no momento é a Obrigação
comunidades de seu entorno podem impactar, de
de Expansão de sua capacidade, estipulada no
forma positiva ou não, sua atividade de geração
Edital de Privatização. O não-cumprimento dessa
de energia. Por essa razão, a Companhia está
obrigação poderá resultar em penalizações impostas à
seriamente comprometida a operar de forma que
Companhia pelo Governo do Estado de São Paulo e/
garanta a máxima segurança para as comunidades
ou pela Aneel. Nesse caso, a AES Tietê poderá tomar
localizadas próximas às suas instalações.
as medidas judiciais cabíveis visando resguardar a
saúde financeira da empresa, uma vez que houve
Risco Trabalhista
uma alteração substancial da regulamentação do
A Companhia atua de acordo com as regras
setor de energia elétrica desde a origem da obrigação
vigentes, empenhada em promover o bem-estar
até o presente momento, tornando inviável o seu
de seus funcionários, minimizando, ao máximo, o
cumprimento, na forma como está estabelecida.
número de processos trabalhistas.
1.2
1.
2.
3.
1.UHE Euclides da Cunha
(São José do Rio Pardo-SP),
em operação desde 1960
2. AES Tietê: energia assegurada
suficiente para abastecer 5 milhões
de residências
3. Discussão de melhores
práticas durante programa
comportamental de segurança
41
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Risco de Capital Intelectual
A fim de reconhecer e motivar os talentos que
Liquidez
A estrutura financeira da Companhia, com
compõem seu quadro de colaboradores, a AES Tietê
baixo nível de endividamento e forte geração
oferece condições de crescimento e desenvolvimento
de caixa garantida pelo Contrato Bilateral de
de carreiras, promovendo programas de treinamento
longo prazo, somada à baixa necessidade de
periodicamente.
desembolsos para investimentos em ativo fixo,
minimiza o risco de liquidez.
Riscos Financeiros
Câmbio
Crédito
A garantia de preço e volume na venda da
A totalidade da dívida da Companhia é cotada
totalidade da energia até 2015, assegurada
em moeda local, assim como a totalidade de sua
pelo Contrato Bilateral com a AES Eletropaulo,
receita. O risco cambial é associado apenas a
representa uma proteção (hedge) para a AES Tietê.
aplicações lastreadas em moeda estrangeira, que
representavam cerca de 13% da disponibilidade
Juros e inflação
total em 31 de dezembro de 2006.
A dívida da AES Tietê tem seu custo
1.2
determinado a juros fixos e correção pelo IGP-M.
Por outro lado, o mesmo indicador é a base do
reajuste definido no contrato de venda de energia,
o que representa uma proteção natural para o
custo da dívida.
1.
2.
1. PCH Mogi-Guaçu, em
operação desde 1994
2. Segurança e eficiência na
UHE Caconde (Caconde-SP):
sala de máquinas subterrânea
3. UHE Promissão
(Promissão-SP): modernização
prevista para 2007
3.
42
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7/17/07 2:12:09 PM
Gestão Ambiental
A gestão do meio ambiente é um
Para manter esse compromisso, a
aspecto essencial para a AES Tietê, de
AES Tietê entende que um dos mais
acordo com o conceito de sustentabilidade
importantes caminhos é representado pelos
e responsabilidade que norteia toda a
trabalhos de conscientização. A Companhia
sua atuação. Responsável por dez usinas
desenvolve programas de comunicação,
hidrelétricas, com seus reservatórios e suas
educação e treinamento que visam capacitar,
bordas, além da operação e manutenção
prevenir, influenciar e conscientizar os públicos
de seis eclusas no Rio Tietê, a interação da
com os quais se relaciona. Além disso, tem
atividade da Companhia com o meio ambiente
aprimorado processos e procedimentos para
é muito forte. A atenção com a manutenção
eliminar ou minimizar os impactos que suas
desse ambiente e seu ecossistema é uma das
operações possam causar ao ecossistema.
prioridades da Companhia, que tem tomado
iniciativas que vão além das determinações
previstas em seu contrato de concessão.
43
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As iniciativas relacionadas à sua gestão
Se essa metodologia for aprovada pelo IPCC
ambiental também são uma referência para
(Painel Intergovernamental de Mudanças
as outras empresas do grupo AES. No País,
Climáticas, vinculado à Organização das Nações
a AES Tietê foi uma das primeiras empresas
Unidas), a Companhia poderá implantar um
geradoras de energia a implantar o Sistema
projeto de reflorestamento orçado em
de Gestão Ambiental (SGA). Esse Sistema,
R$ 72 milhões para o plantio e manutenção de
baseado na ISO 14001:2004, tem como
uma área de aproximadamente 8.500 hectares.
foco a prevenção de impactos ambientais e
4.12
o monitoramento constante das atividades
operacionais. O objetivo é garantir a correta
Em 2006, os Projetos de Seqüestro de
utilização dos recursos naturais, como redução
Carbono, de acordo com o estabelecido pelo
no consumo de água e energia nas unidades
MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo),
da empresa. Uma das diretrizes básicas da
nas APP (Área de Proteção Permanente)
AES Tietê é contratar apenas fornecedores ou
sob a responsabilidade da AES Tietê pouco
empresas parceiras que apresentem iniciativas
avançaram, pois ainda encontram-se em análise
para mitigar os impactos ambientais de
e somente terão início após a aprovação da
produtos e serviços e a extensão da redução
comissão de avaliação instituída para esse fim.
desses impactos.
EN26
4.12
EN14 EN18
EC6
Foi consolidada, também em 2006, a gestão
Com base na experiência em reflorestamento
corporativa para o meio ambiente, o que permitiu
da AES Tietê, o grupo AES está engajado em
melhor aproveitamento da sinergia existente
desenvolver iniciativas alinhadas ao Protocolo de
entre as empresas AES no Brasil. A utilização dos
Kyoto. A AES Corporation apóia a AES Tietê no
talentos profissionais em atividades comuns e a
desenvolvimento de uma metodologia tecnológica
otimização de recursos buscam maior eficiência
para projetos de reflorestamento de espécies
e redução dos custos.
de árvores nativas, o que lhe permitirá atuar no
EN18 EN30
mercado de carbono.
1.
2.
3.
1. Viveiro de mudas
em Promissão
2. Produção e soltura de
2,5 milhões de alevinos/ano
3. Monitoramento da
população de peixes nos
reservatórios
44
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7/17/07 2:12:15 PM
A manutenção
do meio ambiente
e seu ecossistema são prioridades da AES Tietê. Iniciativas como a
produção de mudas de árvores naturais das regiões, o projeto de
reflorestamento das bordas dos reservatórios e a recomposição de
áreas degradadas são algumas das atividades desenvolvidas.
Em dezembro, a AES Tietê deu início
à elaboração do plano de uso do entorno
dos reservatórios, umas das principais
condicionantes das licenças ambientais.
Além de cumprir a legislação referente ao
licenciamento, a empresa busca conciliar
as expectativas da comunidade. Para isso,
empenha-se, cada vez mais, na aproximação
com esse público. Aproveitando o
aprendizado do plano de uso do entorno, a
AES Tietê promoverá, em 2007, audiência
pública com pessoas e instituições que
tenham interesses nas áreas. Depois dessa
etapa, o processo será encaminhado ao
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
(Ibama) para autorização dos planos.
Também foi realizada, em 2006, a
análise detalhada de potencialidades e
riscos ambientais inerentes às instalações
da empresa, demonstrada em um relatório
ambiental baseado nos princípios da GRI
(Global Reporting Initiative). Este relatório
foi apresentado ao público externo em
evenvto específico, o que permitiu estabelecer
importantes canais de diálogo com segmentos
específicos da comunidade.
Os impactos das atividades das usinas
sobre a vegetação são compensados com três
iniciativas: a produção de mudas, o projeto de
reflorestamento das bordas dos reservatórios
e a recomposição de áreas degradadas,
ações que contribuem para a manutenção da
biodiversidade, controlam os processos erosivos
e de assoreamento, além de proteger e reduzir a
contaminação dos recursos hídricos.
EN14 EN18
4.14
4.16
Principais programas desenvolvidos
em 2006 – investimento total em proteção
ambiental no ano: R$ 8.227,7 mil.
EN30
45
AES Tiete RA06 Miolo.indd 45
7/17/07 2:12:24 PM
AES - Tietê Progranas Ambientais 2006
Ação
O que é?
Como?
Programa de
Manejo de Flora
O viveiro localizado na Usina de
Promissão produz cerca de 1 milhão
de mudas para a implantação de
reflorestamentos. Parte das mudas
é plantada em áreas de domínio da
Empresa, principalmente nas ilhas e
margens de seus reservatórios.
O restante das mudas se destina ao
Programa de Fomento Florestal,
cooperação recíproca e voluntária entre
a AES Tietê, prefeituras e proprietários
rurais estabelecidos nas áreas de
influência dos reservatórios.
AES Tietê fornece o projeto técnico
e as mudas de espécies nativas,
cabendo ao interessado
o fornecimento dos insumos básicos
e mão-de-obra necessários, além da
obtenção de licença ambiental dos
órgãos fiscalizadores.
Programa de
Manejo Pesqueiro
O Programa contribui para a
manutenção dos peixes nos
reservatórios de forma que
preserve a diversidade biológica e
a sustentabilidade da exploração
pesqueira racional. O manejo
pesqueiro implica, obrigatoriamente,
a existência de conhecimentos
sobre o ambiente aquático e das
espécies presentes.
O povoamento é feito
exclusivamente com espécies nativas
de piracema (movimento migratório
de peixes, no sentido das nascentes
dos rios, com fins de reprodução) ou
originárias de cada bacia.
Educação Ambiental
Divulgar o papel e o conteúdo das
ações ambientais desenvolvidas pela
AES Tietê, de forma que ressalte seu
comprometimento com as questões
ambientais e propicie a disseminação
de conceitos de conservação do meio
ambiente.
Visitas orientadas às usinas
hidrelétricas.
Sistema de
Gestão Ambiental
Elaboração e implementação de
procedimentos de Gestão Ambiental.
Orientação e treinamento dos
funcionários.
46
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7/17/07 2:12:25 PM
Público-alvo
Investimento
(em R$ mil
em 2006)
Números
Resultados
Áreas de influência
dos reservatórios e Desde 2000
tributários.
Desde o lançamento, em
2000, foram replantados
1.450 hectares, que
correspondem a 3 milhões
de mudas.
Manutenção de espécies
arbóreas nativas
da Mata Atlântica e
formação de corredores
ecológicos para abrigo
da fauna local.
R$ 972,2
Áreas de influência
dos reservatórios e
Desde 2000
tributários das 10
usinas.
A AES Tietê conta
com duas estações de
piscicultura localizadas
nas hidrelétricas de
Promissão e Barra
Bonita, que, anualmente,
produzem 2,5 milhões
de alevinos (filhotes de
peixe) de sete espécies. Os
alevinos são liberados nos
10 reservatórios quando
atingem o mínimo de
8 a 10 centímetros de
comprimento.
Manutenção dos peixes
nos reservatórios de
forma que preserve a
diversidade biológica e
a sustentabilidade da
exploração pesqueira.
R$ 718,7
Atende às escolas
e população
em geral, que
solicitam as
visitas.
Em 2006, um total de
5.542 pessoas visitaram
as usinas da AES Tietê.
Conscientização de
crianças para a melhor
utilização dos recursos
minerais e conservação
de energia.
R$ 46,1
Interno
Status
Desde 2000
Desde
2000
Foi feita a correta
destinação de 17.303
lâmpadas e 20.000
litros de óleo hidráulico.
Melhor controle
das atividades,
minimizando os
riscos de impacto
ambiental.
R$ 30,6
EN14
47
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Disposição de Resíduos
O principal resíduo das operações da AES Tietê é o
Quanto à localização e tamanho de áreas
protegidas ou adjacentes e áreas com alto índice
óleo hidráulico usado na operação dos equipamentos.
de biodiversidade fora de áreas protegidas, a AES
A destinação final é o rerrefino, efetuado por uma
Tietê é responsável pela preservação das seguintes
empresa contratada. Em 2006, foram reprocessados
áreas:
20.000 litros de óleo. Além desses, outros 1.900 kg de
UHE Bariri – canal de navegação da Hidrovia
resíduos sólidos encaminhados à incineração e 17.303
Tietê-Paraná, jusante da usina – 38,60 ha;
lâmpadas para reciclagem.
UHE Ibitinga – canteiro de obras da
EN22
usina – 242,53 ha;
UHE Promissão – canteiro de obras da
Consumo de Energia
A AES Tietê apresentou um consumo total do
Serviço Auxiliar de energia direta discriminado
usina – 407,36 ha; e
UHE Água Vermelha – ilha fluvial próxima ao
canteiro de obras da usina – 60,00 ha.
por fonte de energia primária, nesse caso, energia
elétrica, em 2006, de 24.512, 62 MWh.
EN3
Em todas essas áreas, em 2006, não
foram registrados, pelos órgãos ambientais
e regulatórios, além dos técnicos da AES
Biodiversidade – Uso e Ocupação das
Tietê, impactos significativos. Além disso, deu
bordas dos reservatórios
continuidade aos programas de restauração de
A AES Tietê é proprietária de extensa Área
de Preservação Permanente em torno de seus
reservatórios. São mais de 10 mil hectares de extensão
áreas com florestas de Mata Atlântica e defesa e
restauração de habitats protegidos.
EN11 EN12 EN13 EN14
com um perímetro aproximado de 4.800 quilômetros
– equivalente à metade da costa brasileira.
As bordas têm sido objeto de crescentes
Licenciamento Ambiental
As exigências da concessão para a operação
imposições legais de preservação e proteção, ao
das usinas estão relacionadas às condicionantes
mesmo tempo em que é constatado um incremento
do licenciamento ambiental, que se referem
das ocupações para lazer, atividades sociais,
a programas de gestão de recursos naturais,
econômicas e também de utilidade pública.
manutenção do uso múltiplo do reservatório para
A AES Tietê fiscaliza e administra essas áreas,
assegurar sua integridade ambiental, e muitas
que incluem 3.232 imóveis desapropriados na época
outras exigências sintetizadas no quadro abaixo.
da construção das usinas, num total de 193,6 mil
As notações referem-se às ações promovidas
hectares, distribuídos por 77 municípios no Estado
durante todo o ano de 2006.
de São Paulo e sete municípios em Minas Gerais.
A construção das usinas e reservatórios, em sintonia
com as exigências legais, impactou a biodiversidade
dessas regiões, minimizada posteriormente pelos
programas mantidos pela AES Tietê. Parte da
hidrelétrica de Ibitinga encontra-se em uma Área de
Proteção Ambiental (APA).
48
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7/17/07 2:12:25 PM
Euclides da Cunha
Mogi-Guaçu
Limoeiro
Nova Avanhandava
Caconde
Água Vermelha
Promissão
Ibitinga
Bariri
Barra Bonita
Observações
Plano de Manejo Pesqueiro
Ok
Programa de Controle de Erosão
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Programa de Controle
de Assoreamento
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Relatório Anual de
Qualidade da Água/Programa
da Qualidade da Água
Ok
Programa de Recuperação de
APP/Plano de Manejo da Flora
Cumprida a etapa
de produção de mudas
Plano Ambiental
de Conservação de
Uso do Entorno de
Reservatório Artificial
Em fase de negociação
com o Ibama, mas já
deu início à aplicação das
medidas nas usinas de Água
Vermelha, Caconde, Limoeiro
e Euclides da Cunha
Programa de
Conservação da Fauna
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Plano de Gerenciamento
de Risco de Operação
Envio dos projetos que
se encontram em análise
pelos técnicos do Ibama
Programa de Controle e
Monitoramento de Macrófitas
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Mapa de Localização das
Estações Fluviométricas
Envio dos projetos que
se encontram em análise
pelos técnicos do Ibama
Outorga de Direito de
Uso de Recursos Hídricos
Apresentou Portaria
Aneel que libera a outorga
(Resolução 131/03)
Programa sobre os Efeitos
Sismológicos na Área de
Influência do Reservatório
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Deslocamento Populacional
Periódico na Área de Influência
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Programa de
Compensação Ambiental
Ok
Levantamento da Fauna e Flora
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Programa de Monitoramento
de Fauna e Bioindicadores
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Programa de Análise da
Variabilidade Genética das
Principais Espécies da Ictiofauna
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
49
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Euclides da Cunha
Mogi-Guaçu
Limoeiro
Nova Avanhandava
Caconde
Água Vermelha
Promissão
Ibitinga
Bariri
Barra Bonita
Observações
Programa de Recuperação
de Áreas Degradadas
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Programa de Monitoramento
de Encostas Marginais
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Programa de Educação
Ambiental e Comunicação Social
Ok
Programa de Monitoramento
Hidrossedimentológico
e Hidrogeológico
Em fase de negociação
com o Ibama e SMA/SP
Plano Diretor Disciplinando os
Usos Múltiplos da Usina
Implantação inicial nas usinas
de Água Vermelha, Caconde,
Limoeiro e Euclides da Cunha
Envio de Relatórios
Semestrais dos Programas
Envio de relatórios
consolidados, por unidade,
com o resultado de todos
os programas em andamento
em conformidade
EN14
em análise/negociação
cumprimento parcial
não implantado
Não-Conformidades
As operações da AES Tietê e suas usinas,
em 2006, fortemente acompanhadas por
órgãos regulatórios de meio ambiente, além da
comunidade, não sofreram multas resultantes
da não-conformidade com leis e regulamentos
ambientais.
EN28
50
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7/17/07 2:12:26 PM
Gestão Social
Relacionamento com a Comunidade
Ter uma atuação socialmente responsável,
Para isso, apóia entidades e patrocina eventos
festivos locais, conciliando as iniciativas com
interagindo e participando do crescimento
um trabalho de comunicação. Novos projetos
sustentável das comunidades e cultivando o
também foram iniciados, como a primeira
relacionamento com seus diversos públicos, é
campanha publicitária da Companhia no interior
um dos aspectos da Missão da AES Tietê.
do Estado de São Paulo, visando valorizar sua
Com iniciativas focadas na transparência e
imagem institucional por meio da informação e
alinhadas com seu planejamento estratégico, a
da prestação de serviços às comunidades.
Companhia empreende esforços para aproximar-
Entre as ações adotadas pela AES Tietê estão
se e integrar-se com as comunidades dos
a adesão ao Pacto Global e Metas do Milênio, e
municípios em que suas usinas estão instaladas.
a elaboração dos relatórios social e ambiental
Pela própria área de atuação, a Companhia
baseados nos Indicadores Ethos-Abradee e nas
tem estreito contato com as comunidades,
diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI),
sempre buscando soluções que possibilitem o
respectivamente. A Companhia procura atender
desempenho de suas funções de forma justa e
aos dez compromissos do Programa Empresa
coerente, aliada aos interesses coletivos.
Amiga da Criança da Fundação Abrinq, inclusive
com a doação de 1% do imposto de renda devido
aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança
e do Adolescente de prefeituras adimplentes,
que repassam os recursos a instituições de
reconhecida atuação nessa área.
51
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O estreito contato
com as comunidades
de sua área de atuação é uma característica da AES Tietê, que atua
de forma socialmente responsável e tem no apoio à educação e cultura
um dos pilares de sua política social.
Um dos pilares da política social da AES
Principais Projetos
Tietê é o apoio à educação e cultura. Um
Desenvolvidos em 2006
comitê interno integrado por profissionais
Geração Cidadania
de várias áreas da AES Tietê e de outras
Acompanhamento, em cinco municípios-
empresas do grupo no Brasil (AES Eletropaulo
sedes da empresa, da implantação de seis
e AES Uruguaiana) delibera sobre a
projetos selecionados em 2005, de natureza
destinação de recursos para patrocínios a
cultural, educativa e/ou de desenvolvimento
atividades culturais. Os programas e projetos
humano propostos pela comunidade.
submetidos à aprovação da alta administração
atendem à Política Cultural das empresas AES
Projetos adotados:
no Brasil. A meta da empresa é utilizar todos
Beija-Flor (Mococa): Curso de dança e
os recursos provenientes de incentivos fiscais
desenvolvimento da coordenação motora,
para patrocinar principalmente projetos
postura e capacidades físicas e mentais para
ligados à música e à leitura, que tenham como
crianças e adolescentes de baixa renda.
foco o desenvolvimento da cidadania em
Música e Arte (São José do Rio Pardo):
comunidades carentes.
Escola de música e posterior formação de
Outro trabalho que teve início em 2006,
orquestra para crianças e adolescentes
a partir da integração corporativa das companhias
carentes.
AES no Brasil, é o levantamento da situação
Criança Tem Concerto (Buritama): Oficinas
das empresas em relação a temas ligados à
de artes, música, teatro, dança, artesanato
sustentabilidade. A pesquisa desenvolvida pela
e reforço escolar para crianças, jovens e
consultoria BSD tem como perspectiva a melhoria
adolescentes em situação de risco.
de indicadores referentes a esses temas a partir do
Eco Arte Inclusão (Mogi-Guaçu): Oficinas
trabalho conjunto e integrado das áreas.
de música, material reciclável e artesanato
4.15
para deficientes físicos, visuais e auditivos.
52
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7/17/07 2:12:28 PM
Biblioteca em Movimento (Ibitinga): Ônibus
Inauguração da biblioteca “Embarque na
adaptado para ser uma biblioteca circulante
Leitura”, instalada na Estação da Luz do
que percorrerá escolas e bairros da periferia.
Metrô, com acervo inicial de 3 mil títulos para
Reciclando a Vida (Ibitinga): Oficinas de
empréstimo gratuito aos usuários do transporte
reciclagem de papel e desenvolvimento da
metroviário. A Companhia do Metropolitano
conscientização ambiental para crianças
de São Paulo cedeu o espaço e a AES Tietê
e adolescentes.
(juntamente a outra empresa do grupo, a
AES Eletropaulo) patrocinou a construção e
Livros
Nos últimos três anos, um total de 123.500
manutenção do projeto, desenvolvido pelo
Instituto Brasil Leitor;
livros foi colocado à disposição dos leitores pelas
Biblioteca de São José do Rio Pardo – Numa
empresas do grupo AES no Brasil. Entre as ações
parceria com a Prefeitura Municipal de São
de política cultural desenvolvidas pela AES Tietê
José do Rio Pardo, Câmara Municipal e
relacionadas ao incentivo à leitura estão:
secretarias municipais, a AES Tietê patrocinou
a reforma do antigo prédio da Cadeia e Câmara
Criação de 25 Salas de Leitura em escolas,
Municipal da cidade para instalar a Biblioteca
centros culturais e instituições, como forma
Municipal Monteiro Lobato. A biblioteca
de ampliar o acesso da população carente
conta com um acervo de 6 mil livros e nove
aos livros e à informação e valorizar a Língua
computadores conectados à internet, doados
Portuguesa. Cada sala recebeu um acervo
pelo Programa Acessa São Paulo, do Governo
inicial de mil livros, sendo 500 para consulta
do Estado de São Paulo;
e 500 para empréstimo. O projeto é uma
parceria com o Instituto Oldemburg de
Desenvolvimento, o grupo editorial Record e
prefeituras municipais.
Municípios contemplados: Boracéia (2 salas),
Ibitinga (2), São José do Rio Pardo (2), Igaraçu
do Tietê (1), Mococa (2), Mogi-Guaçu (2),
Caconde (2), Buritama (2), Birigui (1),
Barra Bonita (2), Promissão (2), Ouroeste (2),
Bauru (2, desativadas);
1.
1. Geração Cidadania
apóia projetos socioculturais
da comunidade
2. 25 Salas de Leituras
patrocinadas em 2006
3. Cada Sala recebeu acervo
inicial de mil livros
2.
3.
53
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7/17/07 2:12:28 PM
O público interno também é beneficiado pelas
Os alimentos arrecadados são encaminhados a
ações de estímulo à leitura e tem acesso,
bancos municipais de alimentos. O programa é
como os funcionários de outras empresas do
organizado pela Pró Cultura Marketing Cultural
grupo AES no Brasil, ao acervo de
em parceria com a Secretaria de Estado do
16 mil títulos da biblioteca técnica da
Meio Ambiente e empresas privadas. Os 12
AES Eletropaulo. O empréstimo de livros é
eventos realizados em 2006 no interior do
feito via malote e a aquisição de novos títulos
Estado atraíram 31.120 pessoas e somaram
é anunciada periodicamente no boletim
uma arrecadação de 2,5 toneladas de alimentos
eletrônico Infogenco.
doados a instituições locais; e
O Consumidor é Show – evento em parceria com
Projetos previstos para 2007: a reedição
a AES Eletropaulo e o Jornal da Tarde, tem por
atualizada do Almanaque Socioambiental (em
objetivo aproximar a população das entidades
parceria com o Instituto Socioambiental), a
de governo, empresas e ONGs que atuam em
impressão de obras em Braille (em parceria
prol dos direitos do consumidor. O público pode
com a Fundação Dorina Nowill) e o patrocínio
esclarecer dúvidas sobre direitos e deveres nos
do livro “Energia não se aposenta” (com a
estandes das instituições participantes, além de
Associação dos Aposentados da Fundação Cesp).
receberem cartilhas e brindes. Um megashow
gratuito é realizado como atração, com artistas
Música
consagrados da música brasileira.
Patrocínio (em conjunto com a
Em 2006, o evento atraiu 50 mil pessoas
AES Eletropaulo) da temporada do
e foram arrecadadas 3,3 toneladas de
Mozarteum, associação cultural voltada para
alimentos não perecíveis. Meta para 2007:
o desenvolvimento da cultura, que promove
reeditar o evento, mantendo o padrão de
espetáculos de música e dança clássica e
qualidade e arrecadação de alimentos.
contemporânea de alto nível. Em 2006,
foram patrocinados 19 concertos, que atraíram
Teatro
45.640 pessoas. Meta para 2007: ampliar o
Patrocínio das peças “A Pecadora Queimada” e
patrocínio e possibilitar a presença do público
“Anjos Harmoniosos”.
interno nas apresentações;
4.16
Acorde para o Meio Ambiente – apresentações
de orquestras sinfônicas – por vezes
Cinema
acompanhadas por artistas da MPB –
Patrocínio do 5º Ecocine – Festival de Cinema
em parques públicos, com o encorajamento
Ambiental e evento Ecos do Planeta, exibição
da doação de um quilo de alimento não-
de filmes ligados à temática ambiental e debate
perecível a título de ingresso simbólico.
sobre sustentabilidade no Espaço Unibanco de
4.16
Cinema. Público presente: 6.150 pessoas.
54
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7/17/07 2:12:30 PM
Criança
Relacionamento com o Governo
Doação ao Fumcad (CMDCA) – em 2006, a
A Companhia mantém diálogo freqüente com
AES Tietê doou o equivalente a 1% do Imposto
autoridades federais, estaduais e municipais e
de Renda devido (R$ 999.999,00) a fundos
representantes dos órgãos reguladores, sempre
municipais dos Direitos da Criança e do
privilegiando o respeito entre as partes e a
Adolescente de Promissão, São José do Rio
transparência em suas ações.
Pardo, Mococa, Mogi-Guaçu, Igaraçu do Tietê,
O relacionamento da AES Tietê com as
Ibitinga, Barra Bonita, Bariri, Buritama, Brejo
autoridades é baseado em princípios éticos e
Alegre, Caconde, Bauru, Ubarana, Ouroeste e
transparentes. A companhia adota práticas
Iturama. A doação é uma das ações voltadas ao
anticorrupção e disponibiliza um canal direto
processo de obtenção do selo Empresa Amiga da
com seus executivos para denúncias sobre
Criança, da Fundação Abrinq; e
quaisquer irregularidades. A Companhia ainda
Projeto Guri – parceria com o Governo do Estado
prevê medidas punitivas a colaboradores que
de São Paulo e prefeituras e patrocínio da AES
se envolvam no favorecimento a agentes do
Tietê, que busca a ressocialização de crianças e
poder público, além de possuir política explícita
adolescentes de 8 a 18 anos da região de Caconde
de não-apoio e não-participação em processos
por meio do ensino da música. Em 2007, a
que objetivam a manipulação de editais de
empresa também patrocinará o projeto em Barra
concorrência (públicos ou privados).
Bonita, Boracéia, Brejo Alegre e Igaraçu do Tietê.
S04
S05
Outros
Apoio e incentivo a iniciativas de voluntariado
interno, divulgadas pelo boletim eletrônico
Infogenco, e realização das campanhas
arrecadatórias, como Agasalho, Páscoa e Natal; e
Patrocínio ao lançamento da versão G3 do GRI
no Brasil e participação no grupo de estudos
formado pelas empresas patrocinadoras e
especialistas. Meta em 2007: promover a
disseminação do GRI na Companhia.
1.
2.
3.
1. Espetáculo
com Bibi Ferreira
2. Projeto Guri:
ressocialização de crianças
e adolescentes por meio
da música em Caconde
3. Em 2007, projeto
será estendido a outros
municípios
55
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AES Tietê – Projetos Culturais 2006
Data
Evento
Local
Total de participantes
de 13/1/2006 a
22/1/2006
Bibi In Concert III
São Paulo (Teatro
Shopping Frei Caneca)
2.610
de 19/1/2006 a
29/1/2006
A Pecadora Queimada
São Paulo (Teatro Sérgio
Cardoso – Sala Paschoal
Carlos Magno)
1.291
19/3/06
O Consumidor é Show
SÃO PAULO
(Parque do Ipiranga)
31/3/06
Acorde para o Meio
Ambiente
BAURU (Teatro Celina
Lourdes Alves Neves)
9/4/2006
Acorde para o Meio
Ambiente
MOGI GUAÇU
(Praça Francisco
Marchese)
50.000
450
2.500
56
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7/17/07 2:12:34 PM
Artistas envolvidos
Investimento
(em R$)
Bibi Ferreira
150.000,00
100%
Dora Pellegrino, Rosa
Douat, Rogério Freitas,
Franco Almada, Marco
Audino, Kate Hansen,
Giovanna de Toni e Teresa
Montero, Karan Machado,
Alexandre Moffati, Chico
Lá, Leandro Santana,
Leonardo Britto, Érica
Menezes
105.000,00
100%
Cantor
Daniel Banda IRA
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas e Abel
Degli Angeli
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas com
participação especial do
sopranino Abel Degli
Angele - 65 músicos
85.681,58
200.000,00
200.000,00
% Lei
Rouanet
Resultados
64%
3,3 toneladas de alimentos foram
arrecadados e distribuídos entre
as entidades: Congreg. Irmãs
Carmelitas Miss Sta Tereza
Menino Jesus - IASE, Associação
Beneficente Educacional Lajeado,
Centro Comunitário Jardim Japão,
Associação Pro Moradia União
e Vida, Associação Beneficente
Jardim Lapena, Grêmio Recreativo
Dimensão Esporte Clube,
Associação dos Moradores da União
de Vila Nova, Centro Comunitário
São Gabriel, Clube de Mães
Tereza Teixeira do jardim Robru,
Associação de Mães Boas Novas,
Ass. Apoio Idoso/Menor Carente
Jd. Robru e Adj., Inst. Cultural Esp.
Ed. E de Captação Comunitária,
Grupo Apoio Morad. Sta. Etelvina
e Adj. - SANME, Instituição de
Fraternidade Terceiro Milênio,
Associação Beneficente Estrela
Nascente, Associação Benef.
Comunitária Mãos Estendidas
100%
250 kg de alimentos foram
arrecadados e doados para
Associação das Entidades
Assistenciais de Bauru
100%
43 Kg de alimentos foram
arrecadados e doados a Associação
Espírita Jesus chama-te no
caminho para a luz
SO1
4.16
57
AES Tiete RA06 Miolo.indd 57
7/17/07 2:12:35 PM
AES Tietê – Projetos Culturais 2006 (continuação)
Data
Evento
Local
30/4/06
Acorde para o Meio
Ambiente
BOTUCATU
(Teatro Municipal
Camillo Fernandez
Dinucci)
560
16/6/06
Acorde para o Meio
Ambiente
ARAÇATUBA
(Teatro Unip)
580
17/6/06
Acorde para o Meio
Ambiente
FERNANDÓPOLIS
(Teatro Municipal
Merciol Viscardi)
330
25/6/06
Acorde para o meio
ambiente
SÃO PAULO
(Parque Vila-Lobos)
1.500
25/6/06
Mozarteum
BOTUCATU
(Jardim Botânico)
1.400
07/10/06
Acorde para o Meio
Ambiente
FERNANDÓPOLIS
(Praça da Matriz)
3.000
28/10/06
Acorde para o Meio
ambiente
BIRIGUI
(Praça Do Povo)
8.000
TOTAL Acorde para o Meio Ambiente
de 7/5/2006 a
25/10/2006
Mozarteum
Total de participantes
18.320
SÃO PAULO
(Parque do Ibirapuera,
Sala São Paulo e Theatro
Municipal de São Paulo)
40.188
* Concedido bônus para a empresa.
58
AES Tiete RA06 Miolo.indd 58
7/17/07 2:12:35 PM
Artistas envolvidos
Investimento
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas e Abel
Degli Angeli
200.000,00
% Lei
Rouanet
Resultados
100%
386 kg de alimentos foram
arrecadados e doados ao Núcleo
Assistencial Joanna de Angelis
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas e Abel
Degli Angeli
200.000,00
100%
523 kg de alimentos foram
arrecadados e doados para 70
famílias carentes cadastradas na
Secretaria de Ação Social
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas e Abel
Degli Angeli
200.000,00
100%
238 kg de alimentos foram arrecadados
e doados ao Fundo Social de
Solidariedade
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas e Grupo
Bachorando
60.000,00
100%
71 Kg de alimentos arrecadados
e doados para a Organização
da Cidadania que distribui para
entidades cadastradas.
Orquestra de Botucatú,
Violeiros e Coral Joanna
de Angelis
200.000,00
100%
245 kg de alimentos foram
arrecadados e doados á
Comunidade de Rubião Jr.
(Botucatu)
Orquestra Tom Jobim
200.000,00
100%
215 kg de alimentos foram
arrecadados e doados ao Fundo
Social de Solidariedade
Orquestra Sinfônica de
Poços de Caldas
200.000,00
100%
394 kg de alimentos e doados para
o Banco de Alimentos local
1.660.000,00
100%
5,3 Toneladas de alimentos
110.000,00
100%
Diversos artistas
renomados
SO1
4.16
59
AES Tiete RA06 Miolo.indd 59
7/17/07 2:12:35 PM
Relacionamento com Fornecedores
A AES Tietê mantém rigorosos padrões de
Dentre as exigências feitas a seus fornecedores
e aos prestadores de serviços que apresentem
qualidade na definição dos parceiros e, entre
potencial impacto ao meio ambiente, está
outras ações, exige que as empresas adotem
a regularização das atividades nos órgãos
medidas de segurança e equipamentos similares
ambientais, além da obrigação de comprovar
ao modelo aplicado para seus colaboradores.
a destinação correta dos resíduos gerados na
Como parte de seu compromisso com o
desenvolvimento sustentável do negócio, todos
realização das atividades.
A AES Tietê tem política explícita de não-
os contratos firmados pela AES Tietê possuem
utilização de materiais e insumos provenientes
cláusulas ambientais específicas para a garantia da
da exploração ilegal de recursos naturais (como
qualidade e o pleno cumprimento das legislações
madeira, produtos florestais não-madeireiros
ambientais por parte dos fornecedores durante
e animais), além de não aprovar a utilização de
a execução dos serviços prestados. A área de
mão-de-obra escrava e de mão-de-obra infantil,
logística e suprimentos trabalha com uma política
de acordo com o estabelecido pela Associação
centralizada de aquisição de produtos e serviços,
Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).
com exigências e critérios padronizados para a
A Companhia desenvolve, ainda, ações de
contratação de fornecedores.
valorização da mão-de-obra e fornecedores locais.
Os compromissos ambientais e éticos também
observam os preceitos estabelecidos pela AES com
respeito à legislação norte-americana. Por essa
razão, a Companhia realiza visitas de inspeção
para checar a veracidade das informações
fornecidas pelos prestadores de serviços.
PR5 HR6 HR7 EC6
1.
2.
1. Acorde para o Meio
Ambiente: música e
conscientização ambiental
2. Em 2006, projeto
promoveu 12 espetáculos
no interior de São Paulo
3. Educação ambiental para
crianças e adolescentes
3.
60
AES Tiete RA06 Miolo.indd 60
7/17/07 2:12:36 PM
Estratégias e Perspectivas
O ano de 2006 foi marcado por grandes ajustes
Reforçando o compromisso de manter e
estruturais, que envolveram desde a reestruturação
aperfeiçoar a eficiência operacional, a AES Tietê vem
societária da holding controladora da AES Tietê
buscando sinergias com as outras companhias da
até o desenvolvimento de lideranças no ambiente
AES, com ganho de eficiência e redução de custos,
interno, além da reorganização da estrutura
tornando suas iniciativas sustentáveis e perenes.
de gestão. Esses ajustes passaram, ainda, pela
A AES Tietê está focada em buscar novas
ênfase nos processos e metodologias de trabalho,
alternativas de investimento, a fim de ampliar suas
essenciais pela natureza da atividade. Concluído
operações. Em 2007, avaliará o potencial de novos
esse período, a AES Tietê está ainda mais bem
investimentos em geração. Uma das alternativas a ser
preparada para, cada vez mais, aperfeiçoar e
considerada são empreendimentos de médias centrais
modernizar seus processos, visando maior eficiência
hidrelétricas, cuja potência varie de 250 MW a 500
e, conseqüentemente, melhores resultados.
MW, em virtude da rentabilidade que oferecem, da
Baseada na premissa de que o crescimento
sustentável se sedimenta na continuidade de ações,
rapidez na construção e dos clientes potenciais.
Com a garantia representada pelo contrato
a AES Tietê continuará a trabalhar para reforçar
firmado com a AES Eletropaulo para fornecer o
a qualidade dos serviços, melhorando processos
equivalente a 100% de sua energia assegurada
internos e sempre vinculando suas ações à
até 2015, os resultados econômico-financeiros
responsabilidade socioambiental. A nova estrutura
deverão manter um desempenho bastante positivo.
proporciona um salto tecnológico em seus métodos,
Paralelamente, a Empresa vem registrando, de
evolução já iniciada com a preparação para
forma contínua, produção superior à energia
implantar o Projeto Genesis em 2007. Lançadas
assegurada. Mesmo tendo sido adiada a data para
as bases, a Companhia segue seus objetivos,
revisão desse montante assegurado, é possível
adequadamente estruturada e capacitada para o
repassar o excedente no Mecanismo de Realocação
desenvolvimento de novos projetos.
de Energia ou no mercado spot.
61
AES Tiete RA06 Miolo.indd 61
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Indicadores de Desempenho Social
AES Tietê S.A. Demonstração do Balanço Social (Expresso em R$ mil)
dez/2006
dez/2005
1 Base de Cálculo
R$(mil)
R$(mil)
Receita líquida (RL)
1.381.804
1.202.710
Lucro operacional (LO)
1.029.200
920.367
30.880
30.705
Folha de pagamento bruta
(FPB)
2 Indicadores
Sociais Internos
Alimentaçao
% sobre
% sobre
R$ mil
FPB
RL
R$ mil
FPB
RL
1.880
6,09%
0,14%
1.654
5,39%
0,14%
6.929
22,44%
0,50%
6.050
19,70%
0,50%
(7.346)
-23,79%
-0,53%
(369)
-1,20%
-0,03%
2.238
7,25%
0,16%
1.359
4,43%
0,11%
Segurança no trabalho
619
2,00%
0,04%
549
1,79%
0,05%
Educação
516
1,67%
0,04%
457
1,49%
0,04%
Capacitação e
desenvolvimento profissional
704
2,28%
0,05%
800
2,61%
0,07%
6.504
21,06%
0,47%
3.417
11,13%
0,28%
(2)
-0,01%
0,00%
26
0,08%
0,00%
Encargos sociais compulsórios
Entidade de previdência privada
Saúde
Participação nos resultados
Vale-transporte
Total
3 Indicadores
Sociais Externos
Cultura
Doações e contribuições
Total de contribuições
para a sociedade
Tributos – excluídos
encargos sociais
Total
12.042
39,00%
0,87%
13.943
45,41%
% sobre
R$ mil
LO
RL
R$ mil
LO
RL
4.140
0,40%
0,30%
2.747
0,30%
0,23%
14
0,00%
0,00%
17
0,00%
0,00%
4.154
0,40%
0,30%
2.764
0,30%
0,23%
138.114
13,42%
10,00%
124.470
13,52%
10,35%
142.368
13,82%
10,00%
127.233
13,53%
10,35%
% sobre
4 Indicadores Ambientais
Programas especiais
/projetos externos
1,16%
% sobre
% sobre
R$(mil)
LO
RL
R$(mil)
LO
RL
8.227
0,57%
0,42%
4.750
0,52%
0,39%
62
AES Tiete RA06 Miolo.indd 62
7/17/07 2:12:39 PM
dez/2006
dez/2005
R$ mil
R$ mil
285
272
Superior e extensão
universitária
147
140
2º Grau
132
126
1º Grau
6
6
15
17
De 25 a 35 anos
100
93
De 35 a 45 anos
108
110
De 45 a 55 anos
58
49
Mais de 55 anos
4
3
Admissões durante o período
20
27
Mulheres que
trabalham na empresa
23
21
26,0%
19,05%
28,5%
nd
5 Indicadores do corpo
funcional
Empregados no final do período
Escolaridade dos colaboradores
Faixa etária dos colaboradores
Até 25 anos
% de cargos gerenciais
ocupados por mulheres em
relação ao número total
de mulheres
% de cargos gerenciais
ocupados por mulheres
em relação ao número total
de gerentes
Negros que trabalham
na empresa
% de cargos gerenciais
ocupados por negros em
relação ao número total
de negros
% de cargos gerenciais
ocupados por negros em
relação ao número total
de gerentes
Portadores de deficiência
24
0%
nd
0%
nd
4
nd
63
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7/17/07 2:12:40 PM
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais – R$)
Controladora
2006
2005
Receitas
Venda de energia e serviços
Resultado não operacional
(-) Insumos adquiridos de terceiros
Energia comprada para revenda
Material e serviços de terceiros
Compensação financeira para
utilização de recursos hídricos
Outras despesas/provisões operacionais
(=) Valor adicionado bruto
(-) Quota de reintegração
(=) Valor adicionado líquido
Receitas financeiras
Resultado da equivalência patrimonial
(=) Valor adicionado a distribuir
Consolidado
2006
2005
1.519.919
519
1.520.438
1.343.414
(1.638)
1.341.776
1.526.572
(106)
1.526.466
1.345.622
(1.638)
1.343.984
103.026
35.447
80.059
29.399
103.058
36.313
80.582
29.399
46.984
45.563
46.984
45.563
72.144
257.601
1.262.837
66.691
1.196.146
106.340
2.567
1.305.053
77.312
232.333
1.109.443
63.830
1.045.613
124.424
487
1.170.524
72.256
258.611
1.267.855
66.860
1.200.995
106.531
1.307.526
77.332
232.876
1.111.108
63.920
1.047.188
124.435
1.171.623
18.545
3.641
(9.431)
1.878
2.921
2.238
6.504
26.296
15.953
3.252
(1.944)
1.679
3.186
1.359
3.417
26.902
18.937
3.683
(9.430)
1.890
2.923
2.329
6.547
26.879
16.236
3.285
(1.944)
1.682
3.253
1.379
3.417
27.308
138.114
4.422
305.082
447.618
124.470
3.804
253.241
381.515
139.507
4.556
305.328
449.391
124.930
3.905
253.362
382.197
157.913
59.099
217.012
177.056
28.999
206.055
158.030
59.099
217.129
177.067
28.999
206.066
411.751
37.242
165.134
44.000
199.831
295.122
17.099
556.052
1.170.524
411.751
37.242
165.134
614.127
1.307.526
44.000
199.831
295.122
17.099
556.052
1.171.623
Distribuição do valor adicionado
Pessoal
Remunerações
Encargos sociais (exceto INSS)
Entidade de previdência privada
Auxílio-alimentação/vale-transporte
Provisões e outros
Assistência médica
Participação nos resultados
Governo
PIS/Cofins
INSS
Imposto de renda e contribuição social
Financiadores
Despesas financeiras
Variações monetárias – líquidas
Acionistas
Juros sobre o capital próprio – TJLP
Dividendos pagos
Dividendos propostos
Reserva legal
Valor adicionado distribuído
614.127
1.305.053
64
AES Tiete RA06 Miolo.indd 64
7/17/07 2:12:40 PM
Índice Remissivo GRI
Para a realização deste relatório, a AES Tietê
3.12
Nesta primeira edição, em muitos indicadores foi
adotou, pela primeira vez, as diretrizes do Global
apresentada a legenda “ND” (Não Disponível). Esse
Reporting Initiative – GRI-G3 (terceira geração). O
termo deverá ser interpretado, em alguns casos, como
nível de aplicação das diretrizes foi “C”, que inclui
dificuldade dos colaboradores e sistemas para reunir
os indicadores de Perfil 1.1, 2.1, 2.10, 3.1, 3.8, 3.10,
dados e informações associados a tais indicadores. O
3.12, 4.1, 4.4, 4.14 e 4.15, além de, no mínimo, 10
compromisso da Companhia é, para a próxima edição,
indicadores de desempenho que incluem, pelo
subir para o nível “B” de aplicação das diretrizes. Para
menos, um Social, um Econômico e um Ambiental,
isso vai intensificar a disseminação dos conceitos
de acordo com o protocolo descrito pelo GRI
de sustentabilidade entre colaboradores e gestores,
(www.globalreporting.org).
revisão dos programas atuais e investimento em
novos programas e em sistemas e processos mais
acurados para a coleta de informações.
Perfil
1. Estratégia e Análise
Capítulo/Seção
Pág.
8, 9
1.1
Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da
sustentabilidade para a organização e sua estratégia.
Mensagem do Presidente
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
Gestão de Risco
39, 40, 41,
42, DF32,
DF33
2. Perfil Organizacional
Capítulo/Seção
Pág.
2.1
Nome da organização.
Perfil
2
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços.
Perfil
2
2.3
Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e
joint ventures.
Governança Corporativa/Estrutura Societária
2.4
Localização da sede da organização.
Informações Corporativas
70
2.5
Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão
localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.
Perfil
2
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade.
Perfil
Desempenho Econômico-financeiro/Ações como
Investimento
2.7
Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/
beneficiários).
Perfil
2
2.8
Porte da organização.
Perfil
3
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação
acionária.
2.10
Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.
11, 12
2
36, 37, 38,
DF10
NA
Desempenho Econômico-financeiro/
Reconhecimentos
36
3. Parâmetros para o Relatório
Capítulo/Seção
Pág.
3.1
Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas.
Informações Corporativas/Informações Gerais
71
3.2
Data do relatório anterior mais recente (se houver).
Informações Corporativas/Informações Gerais
71
3.3
Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.).
Informações Corporativas/Informações Gerais
71
3.4
Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou ao seu conteúdo.
Gestão de Negócio/Comunicação
21
DF (Demonstrações Financeiras): Representa a página das Demonstrações Financeiras em que poderão ser encontrados os indicadores G3
NA (Não Aplicável)
ND (Não Disponível)
65
AES Tiete RA06 Miolo.indd 65
7/17/07 2:12:41 PM
3.5
Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização
de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório.
3.6
Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). Metodologia
3.7
Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório.
NA
3.8
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas,
operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre
períodos e/ou entre organizações.
NA
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as
estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório.
NA
3.10
Explicação das conseqüências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios
anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições; mudança no período ou anobase, na natureza do negócio e/ou em métodos de medição).
NA
3.11
Mudanças significativas em comparação a anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de
medição aplicados no relatório.
Metodologia
Mensagem do Presidente
6
8, 9
3.12
Tabela que identifica a localização das informações no relatório.
Índice Remissivo GRI
65
3.13
Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório.
4. Governança, Compromissos e Engajamento
Metodologia
6, 7
6
DF36
Capítulo/Seção
Pág.
Governança Corporativa
10, 11
4.1
Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança
responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização.
4.2
Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o
caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).
4.3
Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros
independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.
Governança Corporativa
10
4.4
Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou dêem orientações ao mais alto
órgão de governança.
Governança Corporativa
10
4.5
Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais
executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e
ambiental).
ND
4.6
Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados.
ND
4.7
Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de
governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos,
ambientais e sociais.
ND
4.8
Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho
econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.
4.9
Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da
organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim
como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.
4.10
Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com
respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.
4.11
Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução.
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e
social que a organização subscreve ou endossa.
4.13
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais
de defesa em que a organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa;
b) integra projetos e comitês; c) contribui com recursos de monta além, da taxa básica como organização
associada; e d) considera estratégica sua atuação como associada.
4.14
Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização.
Metodologia
6
4.15
Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar.
Gestão Social
52
4.16
Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a freqüência do engajamento por tipo e grupo
de stakeholders.
Gestão Social/Música/Teatro/Projetos Culturais
2006
4.17
Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que
medidas a organização tem adotado para tratá-los.
NA
Perfil/Missão/Valores AES
3
ND
Governança Corporativa/Auditoria
11
ND
Governança Corporativa/Sarbanes-Oxley
Atividades Operacionais/Novos Negócios
Gestão Ambiental
11
30
44
ND
54, 55, 56,
57, 58, 59
ND
Indicadores de Desempenho Econômico
Aspecto: Desempenho Econômico
Essencial
EC1
Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de
empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para
provedores de capital e governos.
Essencial
EC2
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a
mudanças climáticas.
Essencial
EC3
Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.
Essencial
EC4
Ajuda financeira significativa recebida do governo.
Capítulo/Seção
Desempenho Econômico-financeiro/Custos
Operacionais
Pág.
33, 34, DF29
ND
DF30, DF31,
DF32
NA
66
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Aspecto: Presença no Mercado
Adicional
EC5
Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais
importantes.
Essencial
EC6
Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.
Essencial
EC7
Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade
local em unidades operacionais importantes.
Aspecto: Impactos Econômicos Indiretos
Essencial
Capítulo/Seção
Pág.
ND
Gestão Ambiental
Gestão Social/Relacionamento com Fornecedores
44
60
ND
Capítulo/Seção
Pág.
EC8
Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para
benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono.
ND
EC9
Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos
impactos.
ND
Adicional
Indicadores de Desempenho Ambiental
Aspecto: Materiais
Capítulo/Seção
Pág.
Essencial
EN1
Materiais usados por peso ou volume.
NA
Essencial
EN2
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem.
NA
Aspecto: Energia
Capítulo/Seção
Essencial
EN3
Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária.
Essencial
EN4
Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária.
NA
Adicional
EN5
Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência.
ND
Adicional
EN6
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada
por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.
NA
Adicional
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas.
ND
Aspecto: Água
Gestão Ambiental/Consumo de Energia
Pág.
Capítulo/Seção
48
Pág.
Essencial
EN8
Total de retirada de água por fonte.
ND
Adicional
EN9
Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água.
NA
Adicional
EN10
Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada.
NA
Aspecto: Biodiversidade
Capítulo/Seção
Pág.
Essencial
EN11
Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou
adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Gestão Ambiental/Biodiversidade
48
Essencial
EN12
Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas
protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
Gestão Ambiental/Biodiversidade
48
Adicional
EN13
Habitats protegidos ou restaurados.
Gestão Ambiental/Biodiversidade
48
Adicional
EN14
Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade.
Atividades Operacionais/Novos Negócios
Gestão Ambiental
Gestão Ambiental/Programas Ambientais 2006
Gestão Ambiental/Licenciamento Ambiental
Adicional
EN15
Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em
áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos
30
44, 45
46, 47
48, 50
NA
Capítulo/Seção
Essencial
EN16
Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso.
Essencial
EN17
Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso.
Gestão Ambiental
Atividades Operacionais/Novos Negócios
Gestão Ambiental
Pág.
NA
44
30
44, 45
Adicional
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas.
Essencial
EN19
Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso.
NA
Essencial
EN20
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.
NA
Essencial
EN21
Descarte total de água, por qualidade e destinação.
ND
Essencial
EN22
Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição.
Essencial
EN23
Número e volume total de derramamentos significativos.
NA
EN24
Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da
Convenção da Basiléia13 – Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados
internacionalmente.
NA
Adicional
Gestão Ambiental/Disposição de Resíduos
48
DF (Demonstrações Financeiras): Representa a página das Demonstrações Financeiras em que poderão ser encontrados os indicadores G3
NA (Não Aplicável)
ND (Não Disponível)
67
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Adicional
EN25
Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados
significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.
Aspecto: Produtos e Serviços
Essencial
Essencial
EN26
Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses
impactos.
EN27
Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por
categoria de produto.
Aspecto: Conformidade
Essencial
EN28
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da nãoconformidade com leis e regulamentos ambientais.
Aspecto: Transporte
Adicional
EN29
NA
Capítulo/Seção
Pág.
Gestão Ambiental
44
NA
Capítulo/Seção
Gestão Ambiental/Não-Conformidade
Capítulo/Seção
Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas
operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores.
Capítulo/Seção
Adicional
Gestão Ambiental
Indicadores de Desempenho Social/Indicadores
Ambientais
Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo.
50
Pág.
NA
Aspecto: Geral
EN30
Pág.
Pág.
44
62
Indicadores de Desempenho Referentes a Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente
Aspecto: Emprego
Capítulo/Seção
Pág.
Essencial
LA1
Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região.
Gestão de Negócios
16
Essencial
LA2
Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região.
Gestão de Negócios
16
Adicional
LA3
Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou
Gestão de Negócios
em regime de meio período, discriminados pelas principais operações.
16
Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança
Capítulo/Seção
Essencial
Gestão de Negócios
Essencial
LA4
Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva.
LA5
Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse
procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.
Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho
Pág.
16
ND
Capítulo/Seção
Pág.
Adicional
LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por
gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de
segurança e saúde ocupacional.
Essencial
LA7
Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por
região.
Atividades Operacionais/Segurança e Saúde
Atividades Operacionais/BBS
27, 28
16, 28,
Essencial
LA8
Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para
dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.
Gestão de Negócios
16, 28
Adicional
LA9
Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.
ND
ND
Aspecto: Treinamento e Educação
Capítulo/Seção
Essencial
Adicional
Adicional
LA10
Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.
Gestão de Negócios
LA11
Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da
empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira.
Atividades Operacionais/BBS/Ativos
Intangíveis/Gestão de Conhecimento
LA12
Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de
carreira.
Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades
Essencial
LA13
Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por
categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.
Essencial
LA14
Proporção de salário-base entre homens e mulheres, por categoria funcional.
Pág.
16
16, 28, 32
ND
Capítulo/Seção
Pág.
ND
Gestão de Negócios
16
Indicadores de Desempenho Referentes a Direitos Humanos
Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra
Capítulo/Seção
Pág.
Essencial
HR1
Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a
direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
Essencial
HR2
Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a
direitos humanos e as medidas tomadas.
NA
Adicional
HR3
Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de
direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que receberam
treinamento.
NA
Aspecto: Não-discriminação
Essencial
HR4
Capítulo/Seção
Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.
Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
NA
Pág.
NA
Capítulo/Seção
Pág.
68
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Essencial
HR5
Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode
estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
Aspecto: Trabalho Infantil
Essencial
HR6
HR7
HR8
HR9
Capítulo/Seção
Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da
organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.
Aspecto: Direitos Indígenas
Adicional
Capítulo/Seção
Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo
Gestão Social/Relações com Fornecedores
e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
Aspecto: Práticas de Segurança
Adicional
Capítulo/Seção
Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas
Gestão Social/Relações com Fornecedores
para contribuir para a abolição do trabalho infantil.
Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
Essencial
NA
Pág.
60
Pág.
60
Pág.
NA
Capítulo/Seção
Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas.
Pág.
NA
Indicadores de Desempenho Social Referentes à Sociedade
Aspecto: Comunidade
Essencial
SO1
Capítulo/Seção
Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações
Gestão Social/Projetos Culturais 2006
nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
Aspecto: Corrupção
Capítulo/Seção
Essencial
SO2
Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à
corrupção.
Essencial
SO3
Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização.
Essencial
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
Gestão Social/Relações com Governo
Aspecto: Políticas Públicas
Capítulo/Seção
Essencial
Gestão Social/Relações com Governo
Adicional
SO5
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.
SO6
Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições
relacionadas, discriminadas por país.
Aspecto: Concorrência Desleal
Adicional
SO7
Essencial
SO8
56, 57, 58, 59
Pág.
ND
ND
55
Pág.
55
NA
Capítulo/Seção
Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados.
Aspecto: Conformidade
Pág.
Pág.
NA
Capítulo/Seção
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da nãoconformidade com leis e regulamentos.
Pág.
NA
Indicadores de Desempenho Referentes à Responsabilidade pelo Produto
Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente
Essencial
PR1
Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados
visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos.
Adicional
PR2
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos
impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por
tipo de resultado.
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços
Capítulo/Seção
Capítulo/Seção
Pág.
NA
NA
Pág.
PR3
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de
produtos e serviços sujeitos a tais exigências.
NA
Adicional
PR4
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a
informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
NA
Adicional
PR5
Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.
Essencial
Aspecto: Comunicações de Marketing
Essencial
Adicional
Capítulo/Seção
60
Pág.
PR6
Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing,
incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
ND
PR7
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações
de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
NA
Aspecto: Conformidade
Adicional
Gestão Social/Relações com Fornecedores
PR8
Capítulo/Seção
Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes.
Aspecto: Compliance
Pág.
NA
Capítulo/Seção
Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao
Essencial
PR9
fornecimento e uso de produtos e serviços.
DF (Demonstrações Financeiras): Representa a página das Demonstrações Financeiras em que poderão ser encontrados os indicadores G3
NA (Não Aplicável)
ND (Não Disponível)
Pág.
NA
69
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Informações Corporativas
Conselho de Administração
Diretoria
Presidente
Diretor-Presidente Eduardo José Bernini
Andrés Ricardo Gluski Weilert
Diretor-Geral Vito Joseph Mandilovich
Vice-Presidente de Finanças e de Relações
Membros Efetivos
com Investidores Britaldo Pedrosa Soares
Eduardo José Bernini
Vice-Presidente de Assuntos Legais Pedro
Jeffery Atwood Safford
de Freitas Almeida Bueno Vieira
Cyro Vicente Boccuzzi
Vice-Presidente de Assuntos
Marcelo de Carvalho Lopes
Regulatórios Carlos Augusto Leite Brandão
Eduardo Daniel Dutrey
Vice-Presidente de Comunicação e
Britaldo Pedrosa Soares
Responsabilidade Social Maria Angela Jabur
Charles Lenzi
Vice-Presidente de Governança
Roberto Mário Di Nardo
Corporativa Mauricio Vargas
Lucio da Silva Santos
Vice-Presidente de Serviços
Antonio Carlos de Oliveira
Compartilhados Ivar Pettersson
Vice-Presidente de Desenvolvimento de
Conselho Fiscal
Negócios Jeffery Atwood Safford
Membros Efetivos
Diretor Comercial Ricardo Gobbi Lima
Antonio Carlos de Andrada Tovar
Diretor de Operação e Manutenção Juan
Ricardo Berer
Carlos Castagnino
Tatiana Esteves Natal
Diretor de Gestão de Meio Ambiente e
Isabel da Silva Ramos Kemmelmeier
Crédito de Carbono Demóstenes Barbosa
Egon Handel
da Silva
Contatos
Escritório Sede
Rua Lourenço Marques, 158
1º e 2º andares – Vila Olímpia
CEP 04571 100 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: [55 11] 2195 2000
http://www.aestiete.com.br
2.4
70
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Relações com Investidores
Atendimento aos
Diretora de Relações com
Acionistas – Banco Custodiante
Investidores Clarice Assis
Banco Itaú S.A.
E-mail: [email protected]
Superintendência de Serviços aos Acionistas
Tel.: [55 11] 2195 2229
Centro Empresarial Itaúsa
Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 707
Analista de Relações com
Torre Eudoro Villela – 15º andar
Investidores Maria Carolina F. Gonçalves
CEP 04308 000 – São Paulo – SP – Brasil
E-mail: [email protected]
Tel.: [55 11] 5029 1908
Tel.: [55 11] 2195 2030
Banco Depositário dos Adrs
Analista de Relações com
The Bank of New York
Investidores Patrícia Zuccarelli
Av. Paulista, 949 – 11º andar
E-mail: [email protected]
CEP 01311 917 – São Paulo – SP – Brasil
Tel.: [55 11] 2195 2464
Tel.: [55 11] 3284 5699
Auditores Independentes
Divulgação de Informações
Ernst & Young Auditores Independentes S.A.
Diário Oficial do Estado de São Paulo
Valor Econômico
Mercados de Negociação das Ações
Brasil
Informações Gerais
Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa
Este Relatório de Sustentabilidade cobre as ações
Negociação de ações ordinárias (ON) e
e programas empreendidos pela AES Tietê no
preferenciais (PN)
período compreendido entre 1º de janeiro a 31 de
Tickers: GETI3 para as ações ON; GETI4 para as
dezembro de 2006.
ações PN
A presente edição substitui a anterior, publicada
EUA
em 2006, com informações relativas ao ano de
Over the Counter – OTC
2005, e mantém o ciclo anual de emissão de
Negociação de ADRs Nível I representativo das
relatórios pela Companhia.
ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN)
Tickers: AESAY para ADRs representativos de
Esta publicação foi desenvolvida para a mídia
ações ON; AESYY para as ADRs representativas de
eletrônica e encontra-se à disposição do público
ações PN
interessado em http://www.aestiete.com.br
3.1
3.2
3.3
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Créditos
Coordenação Editorial
Coordenação de conteúdo,
Maria Angela Jabur Vice-Presidente de
texto e tradução
Comunicação e Responsabilidade Social
Global RI
Grupo de Trabalho
Consultoria de Sustentabilidade
TheMediaGroup
Conteúdo Ana Cristina da
BSD Brasil
Conceição Mariana Paes Manso Alves
Imagem Corporativa Luiz Vaz
Projeto Gráfico
Carlos Rafael Tanjioni Daniel Di Prinzio
TheMediaGroup
Responsabilidade Social
Sergio Akira Maryama
Fotografia
[email protected]
Acervo AES
Relações com Investidores
Daniel Rosa
Clarice Silva Assis Maria Carolina
F. Gonçalves Patrícia Zucarelli
[email protected]
Meio Ambiente Demóstenes Barbosa
da Silva Gianpaola Ciniglio Adriana Trojan
Raphael Miranda Neto José Luiz Simionato
[email protected]
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UHE Água Vermelha
de
Rio Gran
Minas Gerais
Ri
Mato Grosso
do Sul
oP
ar
do
Ri
oP
ar
an
á
UHE Nova
Avanhandava
UHE Promissão
Ri
o
Ti
et
ê
UHE Ibitinga
UHE Limoeiro
UHE Euclides
da Cunha
UHE Caconde
R
io
M
og
i
-G
UHE Bariri
ua
çu
UHE Mogi-Guaçu
UHE Barra Bonita
Rio Paranapa
nema
São Paulo
Paraná
Relatório de
Sustentabilidade
2006
Usinas
Usinas com eclusa
Perfil das Usinas AES Tietê
Bacia Hidrográfica/
Rio
Rua Lourenço Marques, 158
1º e 2º andares Vila Olímpia
CEP 04571 100 São Paulo SP
www.aestiete.com.br
Usina
Início da
Operação
Quantidade de
Turbinas
Tietê
Barra Bonita
1963
4
141
Tietê
Bariri
1965
3
143
Tietê
Ibitinga
1969
3
132
Tietê
Promissão
1975
3
264
Tietê
Nova Avanhandava
1982
3
347
Grande
Capacidade
Instalada (MW)
Água Vermelha
1978
6
1.396
Pardo
Limoeiro
1958
2
32
Pardo
Euclides da Cunha
1960
4
109
Pardo
Caconde
1966
2
80
Mogi-Guaçu
1994
2
Mogi-Guaçu
7
Total
2.651
Apresentação
A AES Tietê relata, nas próximas páginas, as atividades e eventos que marcaram a atuação da
Companhia ao longo de 2006, um ano de grandes conquistas. Procuramos reunir, neste Relatório
Anual de Sustentabilidade, as principais informações sobre nosso trabalho, traduzido em resultados
econômico-financeiros, sociais e ambientais.
Boa leitura!
AES Tiete RA06 Capa.indd 1
7/17/07 2:13:41 PM
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