1 Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Relatório de Visita Técnica Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Relatório de Visita Técnica Pró-Reitoria deDA Pós-Graduação e Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS UNIDADE DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Relatório de Visita Técnica Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Relatório de Visita Técnica Autora: Natália Rocha Nascimento Costa Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa Márcio Oliveira ASPECTOS PROJETUAIS DAOrientador: UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso ASPECTOS Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Relatório de Visita Técnica Autora: Natália Rocha Nascimento Costa Orientador: Márcio OliveiraPesquisa Pró-Reitoria de Pós-Graduação ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Trabalho de Conclusão de Curso ASPECTOS Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde Autora: Relatório Natália Rocha Nascimento Brasília – Técnica DF Costa de Visita Orientador: Márcio Oliveira NATÁLIA ROCHA2014 NASCIMENTO COSTA Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADEe DE INTERNAÇÃO Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde ASPECTOS Trabalho de Conclusão de Curso ASPECTOS 2 NATÁLIA ROCHA NASCIMENTO COSTA ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO Artigo apresentado ao Programa de Pós Graduação Latu Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para obtenção do certificado de especialista em Arquitetura de Sistemas de Saúde. Orientador: Márcio Oliveira Brasília 2014 3 Artigo de autoria de Natália Rocha Nascimento Costa, intitulado “ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO”, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Arquitetura de Sistemas de Saúde da Universidade Católica de Brasília em 27 de outubro de 2014, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: _________________________________________________ Prof. Arq. Me. Márcio Nascimento de Oliveira Orientador _________________________________________________ Prof. Arq. Regina Barcellos _________________________________________________ Arq. Patrícia Noura Guimarães Brasília 2014 4 ASPECTOS PROJETUAIS DA UNIDADE DE INTERNAÇÃO NATÁLIA ROCHA NASCIMENTO COSTA Resumo: O presente artigo pretende realizar uma abordagem da Unidade de Internação de um Hospital, mostrando através de pesquisas documentais e visitas in loco, a identificação dos principais elementos de aspectos projetuais, para a aplicação prática do conhecimento adquirido no desenvolvimento do projeto arquitetônico de uma unidade. Foram pesquisadas as legislações aplicadas à unidade, as principais características da estrutura física como a localização, modulação, tipologias arquitetônicas, materiais de acabamento, equipamentos utilizados; e foram feitos estudos de caso em dois hospitais públicos de localização e funcionamento em contextos totalmente diferenciados, mas com número de atendimentos semelhantes. As normas aplicadas e demais aspectos estudados ofereceram as informação necessárias para reunir os requisitos arquitetônicos e de estrutura física imprescindíveis ao desenvolvimento do projeto da unidade escolhida para estudo. Palavras-chave: Internação. Projeto arquitetônico. Estrutura física. 1. INTRODUÇÃO A palavra hospital é de raiz latina (Hospitalis) e de origem relativamente recente. Vem de hospes – hóspedes, porque antigamente nessas casas de assistência eram recebidos peregrinos, pobres, aleijados e enfermos. Durante toda a Antiguidade e Idade Média a assistência médica oficial era prestada pelas ordens religiosas de forma precária. Como o hospital não tinha a finalidade de cura, mas de exclusão dos doentes, a taxa de mortalidade era altíssima. Apenas no século XIX a imagem do hospital começa a mudar. Isso se deve a três fatores: a invenção da anestesia, a evolução dos procedimentos de assepsia e a profissionalização da figura da enfermeira. Em 1859, já com a descoberta das características patológicas que levou a separação da internação do hospital em alas, isolando pacientes com enfermidades contagiosas, a enfermeira inglesa Florence Nightingale cria o conceito de enfermaria funcional. O modelo de internação, como mostra a Figura 01, era uma enfermaria aberta com leitos colocados perpendiculares às paredes, posto de enfermagem e sistema de calefação ao centro, pé direito alto e janelas entre os leitos proporcionando iluminação e ventilação cruzada. Essa tipologia influenciou todas as demais adotadas posteriormente. 5 Figura 01: Enfermaria Nightingale – Hospital St. Thomas, Londres, 1867 Legenda: 1- Entrada, 2- Vigilância, 3- Utilidade, 4- Isolamento, 5- Chefia de Enfermagem, 6- Banheiros, 7- Posto de enfermagem, 8- Varanda. Fonte: Ferrer (2012) O termo hospital tem hoje o mesmo sentido de nosocomium, de fonte grega, cuja significação é – tratar os doentes – como nosodochium quer dizer – receber os doentes. Atualmente a Unidade de Internação é definida pela RDC N°50 (Brasil, 2002), como o local de prestação do atendimento à saúde para “pacientes que necessitam de assistência direta programada por período superior a 24 horas” (pacientes internos). Nos estabelecimentos assistenciais de saúde as internações são comumente classificadas pelo tipo de pacientes que recebem ou pelo grau de complexidade do atendimento. Em relação aos pacientes, as unidades são separadas por faixas etárias, como a de adultos, pediátrica, berçários, neonatologia e as da terceira idade. Ainda relativo aos pacientes, deve haver uma divisão por sexo e tipo de agravo, como as de clínica médica, clínica cirúrgica, obstetrícia, queimados e outras. Apesar de que durante o planejamento e o projeto hospitalar o profissional tecnicamente qualificado deve-se atentar aos diversos ambientes voltados para cada faixa etária, e da Resolução da Diretoria Colegiada 50 – RDC N° 50 – indicar a necessidade de ambientes voltados aos pacientes de pediatria, hebiatria e geriatria, este estudo não irá tratar especificamente dessas especialidades e sim fazer um estudo com descrição dos aspectos projetuais da Unidade de Internação de forma geral. 2. LEGISLAÇÕES APLICADAS A Unidade de Internação é o local de cuidado no hospital onde o paciente passa quase todo o tempo quando esse necessita de tratamentos médicos não intensivos. São muitas as normas vigentes voltadas à estrutura física que devem ser observadas para o planejamento e funcionamento de uma Internação. Elas dão direcionamentos obrigatórios que se forem seguidos, podem propiciar a boa 6 qualidade de vida do paciente e da equipe assistencial, ajudam a eliminar ambientes estressantes com excesso de vulnerabilidade, barulho, claridade, falta de privacidade, pobre qualidade de ar, altos índices de infecção hospital, dentre outros. O arquiteto ou engenheiro, profissional tecnicamente qualificado, ao elaborar um projeto, deve observar algumas premissas básicas como circulação (horizontal e vertical), fluxo, contiguidade entre setores, infraestrutura e instalações prediais necessárias, iluminação e ventilação naturais, escolha de materiais de revestimento e uso de cores, flexibilidade a mudanças futuras, novas ampliações, bem como questões tão presentes como a sustentabilidade. Além dessas premissas, existem as legislações locais como código de obras de cada município (ou do Distrito Federal) e específicas como as resoluções, portarias e leis da Vigilância Sanitária, portarias do Ministério da Saúde, etc. Um dos materiais de referência mais utilizados na elaboração de projetos é a Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Além da RDC N° 50/2002, deverão ser consultadas, dentre tantas legislações vigentes, as mais relevantes, segundo a autora deste artigo, listadas a seguir: • NBR 9050/04 – acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. • NBR 10152/87 – acústica em recintos fechados. • NBR 5413/92 – iluminância de interiores. • NBR 7256/05 – projeto e execução de instalações de tratamento de ar. • NBR 13534/95 – instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde. • NBR 12188/12 – sistemas centralizados de suprimento de gases medicinais, de gases para dispositivos médicos e de vácuo para uso em serviços de saúde. • NBR 9077/01 – saídas de emergência em edifícios. 3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA FÍSICA 3.1. ATIVIDADES Segundo a RDC N° 50, as atividades desenvolvidas na unidade de internação são: Proporcionar condições de internar pacientes, em ambientes individuais ou coletivos, conforme faixa etária, patologia, sexo e intensividade de cuidados; Executar e registrar a assistência médica diária; Executar e registrar a assistência de enfermagem, administrando as diferentes intervenções sobre o paciente; Prestar assistência nutricional e distribuir alimentação a pacientes (em locais específicos ou no leito) e a acompanhantes (quando for o caso); Prestar assistência psicológica e social; Realizar atividades de recreação infantil e de terapia ocupacional; e Prestar assistência pedagógica infantil (de 1º grau) quando o período de internação for superior a 30 dias. 7 3.2. RELACIONAMENTO COM AS OUTRAS UNIDADES DO HOSPITAL Para Toledo (2004), a unidade de internação se relaciona fundamentalmente com o apoio ao diagnóstico e terapia, especialmente os setores de centro cirúrgico, imagenologia, métodos gráficos, medicina nuclear, patologia clínica; e também com as unidades de nutrição e dietética, processamento de roupa, e farmácia. Ferrer (2012) complementa o relacionamento da internação com outros dois setores: admissão e anatomia patológica. Como mostra a Figura 02, os fluxos comuns de ingresso à internação são com a entrada dos pacientes vindos pelo atendimento de urgência e emergência, do centro cirúrgico, ou da UTI. Seguindo o fluxo, os pacientes já internados também tem acesso a serviços de diagnóstico e terapia, como a imagenologia. Por fim, no caso de falecimento, o corpo é levado ao necrotério. Figura 02: Fluxograma da Unidade de Internação Fonte: SomaSUS (2013) 3.3. CONFIGURAÇÃO ESPACIAL A Internação é uma unidade que dá direcionamento a configuração espacial de várias outras unidades do hospital. Ela está diretamente ligada ao número mínimo de salas cirúrgicas (01 sala a cada 50 leitos de internação não especializados), leitos de UTI (6% da quantidade de leitos de internação do EAS), e 8 dimensão da lavanderia (depende da quantidade de roupas a ser processada que é diretamente ligada a quantidade de pacientes internados), por exemplo. No caso da configuração espacial da própria unidade, os programas arquitetônicos da internação geral sempre tem, como base inicial, a RDC N° 50 onde na Figura 03, a seguir, está apresentada a lista de ambientes mínimos necessários. Figura 03: Lista de ambientes para Unidade de Internação Geral AMBIENTES MÍNIMOS NECESSÁRIOS AMBIENTES OBRIGATÓRIOS Posto de enfermagem Sala de serviço Sala de exames e curativos Área para prescrição médica Área de cuidados e higienização de lactente Enfermaria de lactente Quarto de criança Enfermaria de criança Quarto de adolescente Enfermaria de adolescente Quarto de adulto Enfermaria de adulto Área de recreação / lazer / refeitório Área ou antecâmara de acesso ao quarto de isolamento Sala de aula AMBIENTES COMPLEMENTARES Sala de utilidades Banheiro para acompanhantes na pediatria (quando existir enfermaria) Sanitários para público e funcionário (mas. e fem.) Rouparia Sala de estar para acompanhantes na pediatria Depósito de material de limpeza Banheiro para pacientes (cada quarto ou enfermaria, exceto lactente, deve ter acesso direto a um banheiro, podendo este servir a no máximo 2 enfermarias) Área para guarda de macas e cadeira de rodas Sala administrativa Sanitários para funcionários Sala de estar para pacientes, acompanhantes e visitantes Depósito de equipamentos e materiais Sala para coleta de leite humano (somente para enfermarias) Copa de distribuição Fonte: RDC N° 50 (2002) – adaptada A RDC N° 50 lista os ambientes necessários, as quantificações e dimensões mínimas que esses devem possuir. Todos os dados são de extrema importância, porém a autora lista abaixo as informações mais relevantes e que tem ligações diretas com o partido a ser adotado durante o projeto: A internação deve apresentar em sua configuração espacial 01 posto de enfermagem pra cada 30 leitos sendo que cada posto deve ser apoiado por 01 sala de serviços. 9 No caso da internação possuir enfermarias (de 03 a 06 leitos) que não tenham subdivisão física entre leitos, deve existir uma sala de exames e curativos para cada 30 leitos. A cada 30 leitos ou fração deve existir no mínimo 01 quarto para situações que requeiram isolamento. O isolamento deve ter uma antecâmara com lavatório. O número máximo de leitos por enfermaria é igual a 06. Distância mínima entre leitos paralelos é igual a 1,00m. Distância entre leito e paredes é de 1,20m no pé do leito e 0,50m na lateral. Os corredores de circulação de pacientes ambulantes ou em cadeiras de rodas, macas ou camas, devem ter a largura mínima de 2,00m para os maiores de 11,00m e 1,20m para os demais. 3.3.1 Localização Ferrer (2012) diz que quando o hospital for vertical, as internações devem ser localizadas nos andares superiores. Neste caso deve-se ter o cuidado de não situá-las sobre áreas críticas como centro cirúrgico e centro de material esterilizado, etc., para evitar que vazamentos de esgoto possam inviabilizar o funcionamento destas áreas. Outra preocupação é a não localização diante de focos de ruídos tais como cozinha, lavanderia, torres de arrefecimento do ar condicionado, etc., além de tentar evitar ao máximo que os enfermos tenham vista para cemitérios ou movimento de ambulâncias de enfermos ou cadáveres. 3.3.2 Modulação De acordo com Ferrer (2012), para facilitar e racionalizar o uso de materiais recomenda-se escolher uma modulação estrutural já no início do planejamento. Também para Góes (2004), normalmente a modulação utilizada no planejamento hospitalar é de 1,20m e o submúltiplo de 0,30m, assim como representado nas Figuras 04 e 05; adotando-se a malha de 7,20 x 7,20m entre pilares. Figura 04: Modulação ideal para corredores duplamente carregados Fonte: Góes (2004) 10 Figura 05: Modulação ideal para corredores simplesmente carregados Fonte: Góes (2004) Usa-se também a modulação de 1,25m que é compatível com luminárias e diversos outros materiais de construção. Se o hospital for vertical e o estacionamento ficar sob o mesmo, a modulação de 1,25m é mais conveniente, já que a largura mínima para vaga de automóvel é de 2,50m. 3.3.3 Modelos de Internação – Tipologias Arquitetônicas As tipologias arquitetônicas de uma unidade de internação estão ligadas ao posicionamento de leitos e apoios em relação ao corredor. O corredor simplesmente carregado, assim como demonstrado na Figura 06, possui as enfermarias e os apartamentos localizados apenas de um lado do corredor ou circulação, utilizando-se o outro lado para a localização de ambientes de apoio e dos componentes da circulação vertical. Figura 06: Simplesmente carregado. Hospital n°25, DF, INSS Legenda: 1- Hall principal, 2- Posta de enfermagem, 3- Rouparia, 4- Sanitário de funcionários, 5- Serviço de enfermagem, 6- Sala de curativos, 8- DML, 9- Esterilização, 10- Escada de emergência, 11- Shaft, 12- Isolamento, 13- Estar, 14- Utilidades, 15- Cozinha do andar, 16- Vestíbulo de serviço, 17- Sanitário, 18- Plantão, 19- Estar médico e chefia. Fonte: Ferrer (2012) 11 O corredor denominado duplamente carregado, assim como demonstrado na Figura 07, possui as enfermarias e apartamentos localizados em ambos os lados do corredor e as funções de apoio e circulações verticais são colocadas na lateral do lado menor da unidade de internação. Figura 07: Duplamente carregado. Hospital Municipal de Boa Vista, Roraima Legenda: 1- Posto de enfermagem, 2- Serviço de enfermagem, 3- Curativos, 4- Prescrição, 5- Administração, 6- Ante câmara, 7- Isolamento, 8- Enfermaria, 9- Quarto de 1 ou 2 leitos, 10- Estar, 11- Copa, 12- Utilidades, 13- DML, 14- Depósito de equipamentos, 15- San. Masc., 16- San. Fem. Fonte: Ferrer (2012) O corredor simplesmente carregado (aberto ou fechado) possui as enfermarias e os apartamentos localizados em um dos lados do corredor e o outro lado não possui utilização. As funções de apoio e circulações verticais são colocadas em outro local do setor da internação. O corredor duplamente carregado com duplicação da circulação, assim como demonstrado na Figura 08, possui entre os dois corredores as áreas com funções de apoio e em cada lado oposto das circulações as enfermarias. Figura 08: Duplamente carregado com duplicação da circulação Hospital da Zona Norte, México 12 Legenda: 1- Hall principal, 2- Posto de enfermagem, 3- Sala de curativos, 4- Consultório médico, 5- Utilidades, 6- Dutos de instalações, 7- Banheiro de pacientes, 8- Isolamento, 9- Copa, 10- Refeitório, 11- Utilidades, 12- Quarto de asseio, 13- San. de enfermeiras, 14- Rouparia, 15- San. de Médicos, 16- Sala de estar Fonte: Ferrer (2012) Seguindo o mesmo princípio da configuração anterior, o corredor duplamente carregado com pátio, assim como demonstrado na Figura 09, possui as enfermarias e apartamentos localizados em ambos os lados da edificação com duplicação da circulação e adoção de um pátio interno. O pátio possibilita que os banheiros possuam ventilação e iluminação natural, compensando a duplicação da internação. Figura 09: Duplamente carregado com pátio. Hospital CEPACO, São Paulo Legenda: 1- Hall, 2- Posto de enfermagem, 3- serviços de enfermagem, 4- Cuidados sub intensivos, 5- Exames/tratamentos, 6- Utilidades, 7- Repousos, 8- Circulação, 9- Copa, 10- Rouparia, 11Depósito, 12- Hall de serviço, 13- Elevador da cozinha, 14- Elevador da lavanderia, 15- Roupa suja e lixo, 16- Tratamentos, 17- Poço de ventilação, 18- Vestíbulo, 19- Prisma de ventilação e iluminação Fonte: Ferrer (2012) Cabe esclarecer, ainda, que, de acordo com a RDC N° 50, quando houver duas unidades de internação anexas, no mesmo pavimento, e a depender do leiaute, as seguintes dependências poderão servir às duas: guarda de macas e cadeira de rodas, sala administrativa, copa de distribuição, sanitário para funcionários, sala de estar para pacientes, acompanhantes e visitantes, depósito de equipamentos e materiais, e coleta de leite humano. Seguindo a linha das cinco tipologias arquitetônicas citadas anteriormente a forma da planta baixa e consequentemente formato da edificação depende dos critérios utilizados pelo profissional que projetou, podendo ser, dentre outro fatores, uma escolha artística, aproveitamento do desnível do terreno ou para encaixar a tipologia dos quartos/enfermarias com banheiros voltados para o corredor (que facilitam a manutenção sem acesso pelo quarto/enfermaria, propicia a instalação de 13 janelas maiores o que aumenta a área de visão externa), banheiros entre quarto/enfermaria ou banheiros voltados para a fachada da edificação. No Brasil a maioria das edificações hospitalares públicas, principalmente, obedece a um padrão retilíneo com corredores simplesmente ou duplamente carregados. Porém, observa-se que em outros países, como nos Estados Unidos, a configuração das edificações de internação é diversificada com circulações, além de retilíneas, em forma de “L” (Figura 10), “T”, “H”, em formas triangulares (que encurtam as distâncias entre paciente e enfermagem) (Figura 11), arco (Figura 12), curvas ou misto. Figura 10: Corredor duplamente carregado (com postos de enfermagem livres ao centro) em forma de “L” North Georgia Medical Center, Ellijay, GA - EUA Fonte: Malkin (2008) Figura 11: Corredor simplesmente carregado em forma triangular Health Sciences Center for McMaster University Fonte: Miller, Swensson, Robinson (2012) 14 Figura 12: Corredor duplamente carregado com duplicação da circulação e forma de arco suave Community Hospital North Indianapolis, IN - EUA Fonte: Malkin (2008) 3.3.4 Quarto individual Quarto individual, assim como mostra a Figura 13, são quartos de internação com apenas um leito por ambiente. Figura 13: Exemplo de quarto individual St. Luke’s Hospital at the Vintage, Willowbrook, Texas - EUA Fonte: Malkin (2008) Os quartos privativos tem a vantagem de que o paciente tem mais privacidade, redução do barulho e aumento do conforto, maior flexibilidade para ocupação e apresenta redução do risco de infecções. 15 As desvantagens mais claras são o aumento da distância para o atendimento da enfermagem e menor supervisão principalmente nas unidades que apresentam planta simplesmente ou duplamente carregada. 3.3.5 Quarto duplo Este quarto é aconselhado por permitir maior flexibilidade de uso e é usual seu dimensionamento com espaços suficientes para uma cama de acompanhante ou mais um leito de paciente (Figura 14). Figura 14: Exemplo de quarto duplo Hospital Unimed Bauru - SP Fonte: www.portal.unimedbauru.com.br Acesso em 16, set. 2014 O inconveniente é que um dos pacientes é privilegiado por desfrutar da janela e o outro tem seu domínio violado pelos visitantes do primeiro quando ele usa o banheiro, ou quando a equipe vai fazer qualquer procedimento. Nos hospitais de pequeno porte, segundo Ferrer (2012), é aconselhável, para maior flexibilidade, a adoção de quartos privativos e/ou de dois leitos em vez de enfermarias. 3.3.6 Enfermaria As enfermarias são indicadas para casos em que há necessidade de maior aproveitamento de área e em que as segregações por patologias, sexo ou faixa etária sejam de menor importância. Elas propiciam maior contato social principalmente para pacientes hospitalizados por longos períodos. Nas enfermarias de três ou seis leitos, como na Figura 15, o paciente do meio tem seu domínio violado e a profundidade prejudica a iluminação e a ventilação. 16 Figura 15: Exemplo de enfermaria com 03 leitos Hospital Municipal de Koblenza - Alemanha Fonte: Góes (2004) As enfermarias demandam menor deslocamento do pessoal da enfermagem, já que, ao atender um paciente, observam os demais. De acordo com a RDC N°50 as enfermarias podem variar de 03 a 06 leitos no máximo cada. 3.3.7 Quarto de isolamento É um quarto individual destinado à internação de pacientes suspeitos ou portadores de doenças transmissíveis, agitados, que provoquem odor ou ruído, e, ainda, os pacientes altamente suscetíveis (imunodeprimidos ou imunossuprimidos). Dependendo da patologia, podem ou não ter antecâmaras com lavatórios. A porta de entrada deve possuir visor. 3.4. MATERIAIS DE ACABAMENTO Não existe um material ideal a ser empregado indiscriminadamente em um estabelecimento assistencial de saúde (EAS), segundo Bicalho e Barcellos (2003). Todos tem vantagens e desvantagens, além disso, certamente um material bom para um ambiente pode não ser para outro. Na definição dos materiais de acabamento a serem aplicados na Unidade de Internação, deve-se observar além das questões de estética, acústica, durabilidade, 17 custo, facilidade de manutenção, entre outras, as condições em que estes serão higienizados, com que produto e com qual frequência. De uma maneira geral o que se busca são materiais que tornem as paredes, pisos, tetos e bancadas lisos, resistentes, impermeáveis ou quase, laváveis e de fácil higienização, como: Nas paredes o uso de tinta acrílica, cerâmica com rejunte com epóxi, laminados melamínicos; Bancadas em granito, aço inoxidável, laminado melamínico (cuidado com bordas), resinas, ou quartzo com resina; e Pisos monolíticos como manta vinílica, porcelanato de junta seca e rejunte com epóxi. A escolha dos materiais corretos não pode ser objeto de determinações fechadas ou únicas. Para cada caso devem ser examinados, não somente parâmetros tipicamente funcionais, mas todo o conjunto de condicionantes econômico, de manutenção, fornecimento, disponibilidade quantitativa e de mão de obra, que podem indicar diferentes escolhas para as mesmas funções. 3.5. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Na Unidade de Internação existem equipamentos mínimos necessários que são a base para qualquer tipo de internação. De forma geral, os equipamentos base mais comuns utilizados nos quartos/enfermarias são: monitor, oxímetro, carrinho de parada com desfibrilador, bomba de infusão, balança, glicosímetro, esfigmomanômetro, aspirador portátil, carrinho de curativo, carrinho de procedimentos, carrinho de distribuição de dietas, cama hospitalar, réguas organizadoras das instalações. Algumas especialidades utilizam além dos equipamentos base outros complementares como a ortopedia que possui camas hospitalares ortopédicas, por exemplo. No caso dos monitores, oxímetros, desfibriladores, bombas de infusão e balanças, quando em espera (sem utilização pelo paciente), devem ficar guardados na sala de equipamentos sempre ligados em tomadas, pois estes possuem baterias que para seu funcionamento devem ficar sempre ativas. 4. ESTUDOS DE CASO: Para conhecer na prática o funcionamento de uma unidade de internação foram realizadas duas visitas técnicas em hospitais públicos inseridos em contextos geográficos e socioeconômicos totalmente diferentes um do outro. A seguir serão apresentados os estudos de caso resultantes destas visitas. 18 4.1. UNIDADE DE INTERNAÇÃO DO HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFA), BRASÍLIA – DF. O Hospital das Forças Armadas (HFA), localizado no bairro do Cruzeiro Novo, em Brasília, está inserido num contexto geográfico e socioeconômico que possui, segundo dados do IBGE 2010, 2.570.160 habitantes. É um hospital público, porém com atendimento semi-restrito. É destinado ao tratamento e hospitalização de militares da ativa, da reserva e reformados, de pessoal civil do próprio HFA e do Ministério da Defesa, corpo diplomático e presidência da república, além de seus dependentes e de outras pessoas, autorizadas por convênios ou por diretivas especiais. O complexo hospitalar do HFA possui terreno de 357.591,90m²; área construída de 113.897,80m², 129 leitos disponíveis, e é composto por tipologia arquitetônica de base torre com edificações separadas como a da urgência emergência, ambulatório, internação administração, nutrição e dietética, lavanderia, oficinas, instalações primárias, dentre outras; interligadas por circulações horizontais. A unidade de internação ocupa o bloco “A”, conhecido como lâmina hospitalar por ser a edificação mais verticalizada do complexo, com 14 pavimentos, sub-solo, térreo, sobreloja e 2° ao 12° andar. O acesso aos andares onde os pacientes estão internados dá-se por um saguão central no térreo onde os funcionários com crachá de identificação possuem livre acesso e os visitantes tem que se identificar e aguardar autorização para ter acesso ao hall dos elevadores. Hoje estão em funcionando como unidade de internação apenas o 9° andar (onde dividem o espaço a internação da clínica médica e a internação ortopédica), o 10° andar (onde estão instaladas a internação de autoridades e suíte presidencial) e o 11° andar (onde dividem o espaço a internação cirúrgica e pediátrica, além de parte da residência médica e polissonografia). Os outros pavimentos são ocupados pela divisão médica e de enfermagem na sobreloja, no 2° pavimento fica o centro cirúrgico, 3° centro obstétrico e UTI neonatal que estão desativados, 4° CME, o 5° e 6° pavimentos são ocupados pelo Instituto de cardiologia IC-DF, no 7° funciona a UTI, 8° andar está em reforma e irá receber a internação da clínica médica, e 12° onde fica o ginásio de recuperação cardíaca e a residência médica. Apesar de hoje existirem 129 leitos disponíveis apenas 36 leitos estavam ocupados (12 na clínica médica, 08 na ortopedia, 10 na internação cirúrgica, 04 na pediátrica e 02 na internação de autoridades). A visita específica para este estudo foi feita no 9° andar, Figura 16, que foi reformado em 2006. A tipologia arquitetônica utilizada foi a de corredor simplesmente carregado, onde os apartamentos com quartos duplos foram instalados na fachada leste da edificação e as áreas de apoio e complementares foram instaladas na fachada oeste. 19 Figura 16: Planta Baixa do 9° andar do HFA Internação da clínica médica e Internação da ortopedia = quartos de internação Legenda: = apoio e circulações verticais = acesso social = corredor simplesmente carregado = acesso de serviço Fonte: a autora. Os quartos são equipados para terem 02 leitos, porém com o pequeno número de pacientes internados o segundo leito dos quarto são utilizados pelos acompanhantes. Os banheiros, todos adaptados para PNE ficam localizados na entrada do quarto o que facilita a manutenção que é feita por shafts localizados no corredor central da edificação. Essa disposição também deixa ampla a janela dos quartos, que nesse caso são módulos que formam uma abertura de parede a parede do quarto. Apesar na ventilação natural o andar possui climatização central que é feita através de um equipamento central instalado em uma sala específica no andar. Os quartos possuem sistema de liga e desliga dos condicionadores de ar, porém a temperatura não pode ser regulada. Os quartos são equipados com camas hospitalares, réguas organizadoras das instalações, gaveteiro, poltrona. O andar que está dividido para atender a duas especialidades, também possui posto de enfermagem, sala de serviços, copa e repousos duplicados. No final de um dos lados do corredor existe uma torre de emergência que não atende as normas de evacuação em caso de sinistros. As paredes são todas revestidas com placas melamínicas. O piso utilizado no corredor é de granitina, na área interna dos quartos foi utilizado piso vinílico com rodapé de madeira, e nas áreas molhadas foram utilizadas cerâmicas. Foi observado em vários locais, danos nos revestimentos das paredes, nos rodapés e nas portas de acesso. Apesar de ser um andar recentemente reformado, a falta de manutenção qualificada dificulta que as características iniciais sejam mantidas. 4.2. UNIDADE DE INTERNAÇÃO DO HOSPITAL MUNICIPAL VALDIR MELO, URBANOS SANTOS – MA. O Hospital Municipal Valdir Melo, localizado na Rua do Sol, SN°, Centro, Urbano Santos – MA, está inserido num contexto geográfico e socioeconômico que possui, segundo dados do IBGE 2010, 190.178,00 habitantes. É um hospital público com atendimento caracterizado como portas abertas. 20 O terreno do hospital é de 4.279,65m², com 1.391,77m² de área construída, 46 leitos existentes e é composto por tipologia arquitetônica pavilhonar mista e desorganizada, Figura 17, ou seja, de uma construção inicial, foram feitas várias reformas de ampliação, sem seguir o mesmo modelo de configuração espacial. Figura 17: Planta Baixa do Hospital Municipal Valdir Melo = enfermarias, Legenda: = apoio, = unidade de internação Fonte: Prefeitura Municipal de Urbanos Santos, com adaptações A unidade de internação está distribuída pelo corredor posterior e pelo corredor direito da edificação. O acesso à unidade de internação dá-se pela portaria central da edificação onde por ela se tem acesso a todas as outras unidades. Na portaria fica um guarda que filtra o acesso e direciona o usuário à emergência, ao ambulatório ou à internação. Existem seis enfermarias sendo três com 06 leitos, uma com 07 leitos, uma com 08 leitos e uma com 13 leitos. Hoje dos 46 leitos existentes, distribuídos nas 06 enfermarias, 35 estão sendo utilizados. Os banheiros dos pacientes são simples e não apresentam nenhum tipo de adaptação para PNE, nem mesmo a largura está de acordo com o exigido em normas. As enfermarias, além de possuírem janelas para ventilação e iluminação natural, possuem aparelhos de ar condicionado tipo Split. São poucas as tomadas distribuídas pelas paredes e não existem réguas organizadoras de instalações. Na parte de instalação de gases medicinais, apenas uma bala de oxigênio fica no posto de enfermagem. O piso de toda a edificação é de cerâmica de cor clara. O forro é em PVC. 21 As paredes são revestidas com tinta fosca não lavável e as áreas molhadas tem cerâmica até a altura de 1,50m. Apesar de o hospital ter sido reinaugurado em 2011 foi observado em vários locais o emprego inadequado de materiais construtivos de difícil higienização e danos nos revestimentos das paredes, rodapés e portas de acesso. É clara a falta de manutenção da edificação. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A arquitetura não cura o paciente, mas pode contribuir para esse objetivo, criando ambientes seguros, agradáveis e confortáveis. A preocupação com o paciente durante o processo de planejamento e confecção de projeto contribui certamente para seu tratamento e cura. Além disso, um projeto que se preocupe com a melhoria das condições de trabalho do pessoal direta ou indiretamente responsável pelos cuidados ao paciente fará com que o atendimento seja mais efetivo e amigável. Redução nos percursos, bom sistema de intercomunicação, informatização, etc., são itens do projeto importantes para atingir este objetivo. Outro fator importante que deve ser observado é que seja explorado ao máximo o uso dos materiais locais para melhor aproveitamento econômico, assim como produtos que causem menor impacto ao meio ambiente através de todo o seu ciclo de vida, além do uso de materiais construtivos de qualidade, porém escolhidos de forma sensata prevendo a facilidades para a implantação e manutenção das instalações físicas. Design Aspects of the Hospitalization Unit Abstract: This article explores a Hospitalization Unit based on field and documental researches. It identifies the major project criteria applied according to the knowledge developed from architectonic project for that type of hospital unit. Legislation, relevant structural characteristics such as location, modulation, architectonic typologies, finishing materials and adequate equipment were review. In addition, two case studies were conduct in two public hospitals located and operating with a complete different population, but identical range of patients. The applied regulations and additional studied aspects supplied the necessary information to list the fundamental architectonic and physical structures required to develop a project to that elected unit of study. Keywords: hospitalization unit, architectonic project, physical structure. 22 REFERÊNCIAS BICALHO, Flávio de C.; BARCELLOS, Regina M.G. Materiais de acabamento em estabelecimentos assistenciais de saúde. In: CARVALHO, Antônio Pedro Alves de (org). Temas de arquitetura de estabelecimentos assistenciais de saúde. 2. ed. Salvador: UFBA/FAU/ISC, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. SomaSUS: Programação Arquitetônica de Unidades Funcionais de Saúde. Disponível em: <www.saude.gov.br/somasus>. Acesso em: 12 mar. 2014. ______. Resolução – RDC n.º 50 de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. ANVISA, 2002. CARVALHO, Antonio P. A. (org). Temas de arquitetura de estabelecimentos assistenciais de saúde. 2. ed. Salvador: UFBA/FAU/ISC, 2003. FERRER, Mario. Arquitetura das Internações Hospitalares. Rio de Janeiro: Rio Books, 2012. GÓES, Ronald de. Manual prático de arquitetura hospitalar. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. MALKIN, Jain. A visual reference for evidence – based design. Califórnia: The Center for Health Design, 2008. MILLER, Richard L.; SWENSSON, Earl S.; ROBINSON, J. Todd. Hospital and Healthcare Facility Design. 3. ed. Nova Iorque: W. W. Norton & Company, 2012. TOLEDO, Luiz C. Feitos para curar: arquitetura hospitalar e processo projetual no Brasil. Rio de janeiro: ABDEH, 2006. 23 APÊNDICE 01 Plantas de situação e locação do Pronto Socorro de Traumatologia da Ceilândia com indicação da Unidade de Internação (Ver Prancha 01/04) 24 APÊNDICE 02 Planta baixa de setorização da Unidade de Internação do Pronto Socorro de Traumatologia da Ceilândia (Ver Prancha 02/04) 25 APÊNDICE 03 Planta baixa com layout e cotas da Unidade de Internação do Pronto Socorro de Traumatologia da Ceilândia (Ver Prancha 03/04) 26 APÊNDICE 04 Planta baixa de modulação e corte da Unidade de Internação do Pronto Socorro de Traumatologia da Ceilândia (Ver Prancha 04/04)