Verão Pura Saúde

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Publicação Interna da Rede VITA - Ano VII / VIII - 4° Trimestre de 2007 / 1º Trimestre de 2008
Verão Pura Saúde
Saiba que cuidados tomar com a pele,
os olhos e a alimentação para curtir ao máximo a temporada
Radiologia
renovada em
Curitiba
Gestação
tranqüila depois
dos 30
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Ed
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ÍNDICE
ÍNDICE
Imagem da Capa
Banco de Imagens sxc.hu
Opinião
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• Editorial: Lembranças
Negócios em Saúde
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• Agua Dulce, Agua Sala
Ciência
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• Entenda o que são cálculos renais e as técnicas de tratamento
• Neurocirurgia com endoscópio permite recuperação mais rápida
• Uso excessivo das mãos pode trazer probelmas
• Aumento da idade média da população valoriza a Geriatria
• Ser gestante após os 30 anos não é motivo de preocupação
Artigo Médico
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• Júlio Aragão conta a história do Parto
Ping Pong
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• Chao Lung Wen fala sobre as possibilidades da Telemedicina
Gente
• Dia do Médico em Curitiba e Volta Redonda
• Camarote de Natal do Grupo Vita
Capa
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• Aproveite o Verão mas não descuide da sua saúde
Em Rede
• Diagnóstico por imagem nos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel têm novos equipamentos
• Planejamento estruturado da Manutenção previne defeitos em Volta Redonda
• Novo Laboratório de Artroscopia em Curitiba oferece cursos para especialistas
• Perfil da Mariangela de Godoy, de Curitiba
• Crianças do Bairro Alto têm novo Parquinho
Túnel do Tempo
• História da Febre Amarela, e porque nem todo mundo deve tomar vacina
Cida Bandeira
• A Colunista Social que Sabe de Tudo e Conta Todas
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Lembranças
Francisco Balestrin
O Sucesso sem sucessivos sucessores bem sucedidos não é sucesso, é fracasso!
Sinceramente, não sei de quem é esta inspirada frase, pois ela vem me instigando há anos
e, julgo, a maior parte dos gestores que se
preocupam com a longevidade de seus negócios. Tenho um caderno onde anoto frases, ou
aforismos, para ser mais elegante, que me
fazem refletir “em pílulas” sobre nossa missão
como responsáveis empresariais, amigos, esposos, pais e cidadãos. Sempre gosto de citar
o autor, pois me fascina a capacidade de se
condensar em poucas palavras um conjunto
enorme de aprendizado e experiências. Assim,
caso alguém conheça o verdadeiro autor da frase, peço que identifique sua origem para que
possa prestar as devidas homenagens.
Mas por que entusiasmar-se tanto por esta frase? Porque reflete algo que sempre fizemos no
Grupo VITA, buscando formar pessoas que
possam suceder pessoas em nossos hospitais
e que conhecendo nossa filosofia e nossa maneira de ser de servir com ética, qualidade e
transparência nossos clientes, não deixem “a
batuta cair”. Só assim estaremos garantindo
longevidade e confiança em nossas instituições.
O caminho é longo e, muitas vezes, cheio de
armadilhas e dificuldades. Neste trajeto, muitos colegas, importantes na vida da empresa,
saem ou, como gosto de dizer, momentaneamente deixam de viajar nesta aventura de
prestarmos juntos serviços de saúde, pelos
mais variados motivos. A todos temos nosso
agradecimento e respeito e, mais que isto, temos as portas abertas para um breve retorno.
Por isto estamos comprometidos com um grande
projeto de melhoria contínua de qualidade onde,
visando sempre a qualidade assistencial e a segurança de nossos pacientes, buscamos uma uniformidade de padrões e rotinas e o conhecimento
de nossa Missão, Visão e Valores por todos os
envolvidos neste mundo de compromissos com
nossos stakeholders (apoiadores).
Nossos hospitais encontram-se entre os melhores do país. Afirmação com certa dose de
basófia? Seria, se esta chancela não nos tivesse sido conferida por entidades externas
de aferição de qualidade, tais como a Organização Nacional de Acreditação que nos qualificou com o grau máximo de qualidade entre
os hospitais Brasileiros (ONA 3). Tal graduação não atinge a casa
de duas dezenas entre os mais de 6.000 (!)
existentes em nosso país. Não satisfeitos,
partimos agora para o reconhecimento internacional e, esperamos em breve, também o
reconhecimento da Agência Canadense de
Acreditação de Saúde Internacional, a CCHSA.
Sobre este assunto deveremos ter notícias,
espero boas, em breve.
Neste esmerado número da revista VITAL apresentamos, como de costume, uma infinidade
de matérias de interesse técnico que, espero,
seja do agrado de todos. Gostaria de mencionar a seção Ping-pong com a entrevista do Dr.
Chao Lung Wen, especialista em telemedicina,
que nos esclarece muito sobre o futuro da
informática na área médica e sua influência no
cotidiano de todos nós. Aproveito para saudar
o retorno de nossa colega, Maria Lucia Martins,
que assume o estratégico posto de Diretora de
Operações do grupo VITA, cargo de enorme
responsabilidade e importância para nossos
hospitais. A ela boa sorte e o apoio de todos!
Expediente
VITA
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Presidente:
Edson Santos
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
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Diretor Técnico:
José Mauro Resende
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Diretora de Operações:
Maria Lucia Ramalho Martins
Superintendente Hospital VITA Batel:
Claudio Lubascher
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
Carla Soffiatti
Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e
Maternidade VITA Volta Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Maria Lucia Ramalho
Martins, Ligia Piola, Lorena Nogaroli e
Márcia Almeida.
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952.
Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia
Piola. Apoio Curitiba: André Berlesi.
Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão
Gráfica Josemar (11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
Agua dulce, Agua sala
“Agua que caes del cielo / Sobre las olas del mar
Yo te quiero beber dulce / Y tu te pones sala”
Para quem não conhece, e pode ser a maioria, essa estrofe é parte da letra de uma famosa música caribenha, que poderia ser traduzida
como “água que cai do céu, sobre as ondas
do mar, eu te quero beber doce, mas você está
salgada”. Excluindo-se o lirismo da letra, se
alguém quiser beber água doce no mar terá
que ficar de boca aberta para cima e torcer
para que chova bastante (desculpem-me a
falta de senso poético...).
Estava ouvindo essa música, vendo (ao mesmo tempo) a sessão de Economia do Estadão
e, ao lado, tinha um Caderno especial do Carnaval. Confesso que consegui ver certa analogia entre as três coisas, apesar de ser sete
horas da manhã e, como dizem os grandes
articulistas, a pior hora para se ter alguma iniciativa de criação. Mas vamos lá.
Minha primeira co-relação foi da água doce
aos novos investimentos. Todos querem. Na
verdade, todos precisam. Vimos no último ano
uma enxurrada (para manter o sentido líquido
das coisas) de novos investimentos e novos
investidores, nas muitas aberturas de capital
que ocorreram, sendo a grande maioria deles
de origem estrangeira. Muitos conseguiram ficar de boca aberta para cima e beberam água
doce; mas o grande volume foi para o Mar,
representado, aqui, pelo que denominamos
chamar de Mercado Aberto de Capitais.
Agora vem o Carnaval. Não o nosso, que “só”
dura quatro dias e tem data marcada para começar e terminar, mas o “made in USA”, que
eles convencionaram chamar de “crise do subprime” ou, simplificando para nosso linguajar,
“vamos emprestar dinheiro a juros muito altos
para quem não pode pagar – ganhar meu bônus e deixar a coisa explodir quando eu não
estiver mais sentado nesta cadeira”. Com isso,
o que foi visto como exemplares resultados
financeiros para grandes Instituições nos anos
anteriores, tornou-se uma crise que realmente ninguém sabe o tamanho. Tipo samba-enredo chato, que não acaba nunca e o puxador
insiste no refrão “O-o-o-o, A-a-a-a”.
Pelos menos dessa crise mundial ninguém
pode culpar os vilões de sempre, ou seja, os
Países Emergentes. Só que a pipoca que estoura lá, acaba esvaziando o saquinho aqui.
Grandes investidores, com necessidade imediata de cobrir suas perdas lá para não ver a
crise aumentar para seu lado, são obrigados
a desinvestir aqui, ou seja, tem que tirar água
do Mar. E tiram, mesmo que esteja salgada,
com perdas significantes sobre os valores que
foram investidos há pouco tempo, em alguns
casos, há poucos meses.
E qual o primeiro dinheiro que vai embora? O que foi investido ao
longo do tempo na Petrobrás, na Vale (antigamente do Rio Doce) e Banco do Brasil? Ou aquele que foi “apostado” nos mais recentes IPOs?
É só ver as cotações na BOVESPA. Temos casos de empresas que perderam quase 30% de
seu valor em menos de um trimestre, a contar
de quando abriram seu capital. E isso aconteceu porque os investidores descobriram, de uma
hora para outra, que essa Empresa vale menos
do que quando compraram suas ações em novembro? Definitivamente NÃO!
A razão é que na maioria dos IPOs que ocorreram em 2007, a maioria de subscritores foi
de investidores estrangeiros, criando uma
grande concentração em cima desses novos
papéis, ao contrário do que ocorre com as “blue
chips” acima citadas. E aí veio o apuro e a
coisa funciona mais ou menos como “saque
de supermercado”. O que foi colocado na prateleira por último é o que sai primeiro. E não
adianta procurar por água doce, porque toda
água que está no mar já está salgada e, com
certeza, até acabar o Carnaval do Sub-Prime
não vai chover. Não adianta ficar de boca aberta virada para cima.
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Entenda os Cálculos
que a Urologia Resolve
A especialidade
tem evoluído para
procedimentos cada
vez menos invasivos
e de recuperação
mais rápida, para
tratar os freqüentes
e dolorosos
cálculos renais
A grande maioria dos pacientes que
buscam um urologista se queixa do
mesmo problema: os famosos cálculos renais, ou pedras nos rins, uma
afecção comum, que causa muita
dor e tende a incomodar mais durante o verão (veja reportagem nesta edição). Felizmente, as técnicas
modernas de tratamento têm conseguido dar conta do problema de
forma cada vez menos invasiva.
Os urologistas Luiz Cezar Atan, do
Hospital VITA Volta Redonda, e
Fernando Koleski, dos hospitais VITA
Curitiba e VITA Batel, explicam nesta reportagem quais são os mais modernos métodos de combate aos cálculos renais e outras doenças tratadas pela Urologia.
Cristais Nada Preciosos
Mas como é que essas pedras vão parar nos
rins? Na verdade, elas se formam ali, com a
Prevenção Masculina
Os urologistas sabem que os homens têm maior
resistência a procurar orientação médica para fazer
prevenção de doenças e tentam evitar o famoso
exame de toque, para diagnóstico do câncer de
próstata.
A regra é clara: todo homem a partir dos 45 anos deve
fazer exame de próstata anualmente; caso tenha
histórico de câncer de próstata na família, deve
adiantar esse exame para os 40 anos de idade.
Além disso, não deve ignorar nenhuma alteração na
região genital: aumento do tamanho e consistência
dos testículos; dor, lesões, verrugas, secreção no
pênis ou nos testículos; sangramento na urina são
sintomas que recomendam uma visita ao urologista
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cristalização do cálcio e de outras substâncias presentes na própria urina. Esse processo
depende de diversos fatores: hereditariedade,
tipo de alimentação e volume de consumo
de água são os mais importantes. Quanto
menos água uma pessoa consome, mais concentrada é a sua urina e maior a chance de
que os cristais de cálcio se cristalizem e formem os cálculos. De modo geral, os urologistas recomendam que um adulto consuma
três litros de água por dia.
É comum encontrar várias “pedras” no mesmo paciente. Os cálculos têm tamanho variável, desde um grão de areia até uma bola de
ping-pong. Os pequenos podem ser expelidos naturalmente junto com a urina, ainda
que possam causar dor e sangramento, enquanto os grandes causam dores intensas e
podem obstruir as vias urinárias.
Às Armas
Segundo Luiz Cezar Atan, urologista do Hospital VITA Volta Redonda, existem três principais formas de combater os cálculos renais:
o nefroscópio, que é um aparelho que acessa
diretamente os rins através de uma pequena
incisão, e retira os cálculos inteiros ou os quebra; o ureteroscópio, que acessa as vias renais através do ureter, o canal por onde passa a urina; e a litotripsia extracorpórea por
onda de choque, que quebra o cálculo sem a
necessidade de incisões ou sondas, mas não
pode ser aplicada em qualquer situação. As
três técnicas são utilizadas por ele no tratamento de seus pacientes.
Atan desenvolveu sua tese de doutorado sobre a ocorrência de cálculos renais entre os
funcionários da Companhia Siderúrgica Na-
cional, em Volta Redonda, muitos dos quais
trabalham sob temperaturas extremamente
altas, junto aos fornos de produção de aço.
“A incidência de cálculo nos funcionários que
trabalham nas áreas quentes da siderúrgica, onde as temperaturas ficam em torno de
45 graus, é cerca de nove vezes maior que
entre o pessoal que trabalha nos escritórios”, diz Atan; “isso porque esses operários
suam muito e ficam com a urina muito concentrada”.
Nem tudo são cálculos
Fernando Koleski é um cirurgião urológico
que atua nos hospitais VITA Curitiba e VITA
Batel. Ele reconhece que o maior número dos
casos é realmente dos famosos cálculos renais; mas ele também trata de diversas outras afecções: câncer nos rins, próstata, testí-
culos e bexiga; inVoltando aos fafecções urinárias;
mosos cálculos,
incontinência uriKoleski lembra que
nária e doenças
quem precisa fado aparelho genizer reposição de
tal masculino, encálcio, para evitar
tre outras. “Os proa osteoporose, decedimentos urolóve controlar a diegicos estão em
ta, com orientação
constante mudande seu médico, e
ça, e a tendência é
consumir bastante
que eles se tornem
água. “Água mescada vez mais conmo, de preferênfortáveis”, explica
cia não substituir
Koleski. Segundo Atan estudou a relação entre calor e
por refrescos, suele, procedimentos cálculos renais
cos ou isotôniminimamente incos”, acrescenta.
vasivos ou não invasivos descritos nesta re“Água mineral também serve”, explica
portagem representam cerca de 90% dos atenKoleski, citando uma dúvida comum entre
dimentos no VITA Curitiba e no VITA Batel.
os pacientes.
Neuroendoscópio chega
cada vez mais longe
A neurocirurgia minimamente invasiva tem sido
utilizada para tratar vários tipos de tumor
O neurocirurgião Luiz Otávio Maddalozzo, que
atua nos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel,
tem expandido o uso de procedimentos minimamente invasivos para tratamento de tumores e outras doenças no crânio. Com isso, seus
pacientes passam por operações muito menos traumáticas e recuperam-se em uma fração do tempo de uma neurocirurgia convencional. Maddalozzo apresentou trabalhos sobre cirurgia endoscópica de tumores da
hipófise, no Congresso Mundial de Neuroendoscopia, em maio de 2007, em Paris, e
também no Congresso Latino-Americano de
Neuroedoscopia, em novembro último, em
Porto Alegre.
Foi na cidade de Mainz, na Alemanha, mundialmente conhecida como centro de desenvolvimento de neuroendoscopia e neurocirurgia
minimamente invasiva, que Maddalozzo aperfeiçoou seus conhecimentos. “Assim que eu me
formei, tive a oportunidade de estudar em Mainz,
onde permaneci durante dez anos, estudando
e trabalhando”, explica. Ele retornou à sua cidade natal, Curitiba, há dois anos.
O principal instrumento de
Maddalozzo é o neuroendoscópio, um fino
tubo com câmera de vídeo,
iluminação e instrumentos
cirúrgicos, que avança por
dentro do organismo do
paciente até o ponto que
se quer tratar ou examinar.
É um aparelho controlado
à distância pelo neurocirurgião, e requer uma
grande habilidade para Madalozzo destaca
operar os instrumentos cirúrgicos vendo apenas a imagem do vídeo. Com
ele é possível realizar procedimentos neurológicos através de pequenas aberturas no crânio,
ou, dependendo do caso, utilizando-se de acessos que já existem na cabeça, por exemplo, através do nariz. “É possível retirar tumores grandes
através de pequenas aberturas, por exemplo, de
1,5 por 2 centímetros”, diz Maddalozzo.
O acesso através do nariz tem sido utilizado
rotineiramente para tratamento de tumores
a evolução da neurocirurgia
de hipófise, uma glândula que fica atrás dos
olhos, no centro do crânio. Segundo Maddalozzo, com o uso do neuroendoscópio consegue-se evitar uma cirurgia convencional
bastante traumática e sujeita a mais riscos.
A técnica tem servido, também, para o tratamento de craniofaringiomas, cordomas do
clivus e outros tumores. A equipe de
Maddalozzo continua aperfeioçando a
neurocirurgia minimamente invasiva para expandir cada vez mais seu alcance.
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Mantenha suas Mãos a Salvo
Especialistas em cirurgia de mão alertam quanto aos problemas
decorrentes do uso excessivo, da falta de atividade física e de
acidentes em casa e no trabalho
Nos últimos anos, temos usado nossas mãos
cada vez mais intensamente, principalmente
no teclado e mouse do computador, e isso tem
acarretado muitas queixas e aumentado a
demanda por cirurgias nas mãos, realizadas
por ortopedistas ou cirurgiões plásticos
especializados nesse tipo de operação. As
médicas entrevistadas alertam: muitos dos problemas nas mãos podem ser evitados ou atenuados com atividade física regular e prevenindo acidentes, no trabalho, em casa e com
fogos de artifício.
Regina Haasis, ortopedista e especialista em
cirurgia de mão do Hospital VITA Volta Redonda, explica que diversas afecções das mãos
podem exigir tratamento cirúrgico: dedo em
gatilho, enfermidade de dupuytren, tendinites,
espessamento do túnel do carpo, entre outras.
Ela costuma fazer duas operações por semana, às sextas-feiras no Hospital VITA Curitiba.
Segundo Regina, as patologias das mãos aumentaram muito nos últimos anos, principalmente em função do trabalho no micro: “Os
computadores não eram
tão comuns e os datilógrafos de máquinas de
escrever mecânicas tinham menos problemas”, diz Regina; “mas,
de modo geral, quem
mantém uma atividade
física regular costuma ter
menos problemas”. Ela
afirma que é possível tomar medidas preventivas
para tentar evitar as moléstias que o uso excessivo das
mãos possa causar.
Uma das mais importantes é fazer
alongamento das
mãos e braços a
cada duas horas e,
também, intervalos
de descanso a cada hora de trabalho
ao computador.
Acidentes
Segundo Giana Giostri, ortopedista do Hospital VITA Batel, os
acidentes na mão correspondem
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a 30% de todos os acidentes
atendidos nos pronto-socorros
do Brasil. Ela ressalta, entretanto, que, do total de acidentes
com as mãos apenas 12% são
acidentes de trabalho: 60%
acontecem nos domicílios, e as
maiores vítimas são as crianças. Por isso ela alerta que todo
cuidado é pouco para evitar
que elas sofram queimaduras,
cortes e esmagamentos. Veja
box nesta página com as recomendações de Giana para
evitar acidentes.
Giana é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia
e Traumatologia - Regional
Paraná e professora de Ortopedia da Faculdade de Medicina da PUC-Pr, e conhece
bem as queixas que os pacientes têm em relação às
mãos. “A maioria dos casos
decorrem da falta de prepa- Segundo Regina Hass, atividade física
ro físico do paciente regular pode prevenir problemas nas mãos
para as atividades
diárias”, explica Giana, “e, com isso,
com o envelhecimento, a tendência é que os
ele acaba sobrecarregando os músmúsculos percam tecido e enfraqueçam. Por
culos e os tendões”. Segundo ela, as
isso é fundamental manter a atividade física,
pessoas precisam ter em mente que
que evita a perda de tônus e massa muscular.
Causas mais freqüentes de acidente doméstico:
• Esmagamentos por portas e janelas.
• Ferimentos lineares, lacerações, amputações por facas e latas.
• Queimaduras por agentes inflamáveis, fogos de artifício e bombas caseiras.
Como Podemos Prevenir:
• Não deixar os dedos e a mão escorando portas ou janelas
• Cuidados no manuseio de latas, objetos cortantes e também eletrodomésticos como
liquidificadores e batedeiras.
• Não permitir que crianças brinquem nas proximidades de portas e janelas, bem como
fogão, fogareiro ou ferro de passar.
• Cuidado com brinquedos que podem tornar-se pontiagudos e cortantes.
·• Manter facas, tesouras e outros objetos pontiagudos e cortantes fora do alcance das
crianças, bem como agentes inflamáveis e produtos de limpeza.
• Mobilização pela proibição da comercialização de fogos de artifício para pessoas não
especializadas, especialmente menores de idade.
• Não manusear bombas caseiras.
• Cobrar das autoridades maior rigor na fiscalização da lei que proíbe a comercialização de
álcool líquido, somente o gel, menos inflamável. A lei já existe.
Terceira Idade de Primeira
Os brasileiros estão vivendo
cada vez mais. Mas para
ter uma terceira idade ativa
e feliz é preciso preparar-se
desde cedo
Em um século, a expectativa de vida da população brasileira saltou de 50 para 72 anos.
Com isso, a Geriatria, especialidade médica
que cuida da saúde dos idosos, está cada
vez mais importante. “Hoje, é comum ver
pessoas com 50 anos surfando, correndo, namorando”, diz Edélsio Alves Júlio, médico
gerontólogo do Hospital VITA Curitiba. Mas
ele observa que essa qualidade de vida depende de cuidar da saúde, fazer prevenção
e praticar esporte.
“As pessoas estão vivendo mais e tendo uma
velhice mais saudável”, diz Ana Vitória Cardoso, geriatra do Hospital VITA Volta Redonda. “Hoje temos mais acesso a exames, medicamentos mais modernos e, além disso,
vem acontecendo uma mudança de comportamento para melhor nos hábitos de alimentação e de atividade física”, explica. Segundo Ana, hoje as pessoas já entendem
melhor os cuidados de prevenção, necessários para que se tenha uma velhice com saúde: “Recebo pacientes com 40 anos, que já
querem se preparar para chegar bem à terceira idade”, diz Ana.
Uma das mudanças mais importantes que
ocorreu nos últimos anos foi a conquista
da atividade física e social para o idoso.
“Antigamente, pensava-se que o idoso deveria ficar em repouso para prevenir problemas”, diz Ana, “e hoje se sabe que a ati-
vidade física e social é recomendável, e deve
ser condizente com a saúde daquela pessoa. Por exemplo, quem
tem artrose faz exercícios
diferentes de quem tem
osteoporose”.
Pacientes preparam-se para a velhice, diz Ana Cardoso
Júlio, do Hospital VITA
Curitiba, explica que o
cuidado com o idoso requer uma equipe multidisciplinar, que reúna
médicos, fisioterapeutas,
nutricionistas, psicólogos
e outros profissionais de
saúde, que podem orientar e tratar pessoas nessa fase da vida. “A velhice não é uma doença, faz
parte do desenvolvimento da vida e pode ser vi-
vida de forma harmônica e com qualidade”, diz Júlio.
Ele ressalta a importância da participação
da família em uma velhice saudável: “A família faz parte dessa equipe”, diz Júlio, “e se
a família não participa, a tendência é que o
idoso entre em depressão”. Do contrário,
quando a família consegue buscar orientação e fazer parte desse processo de envelhecimento, a velhice se torna muito mais
saudável e feliz.
“Para que possamos ter um envelhecimento
saudável, temos que começar o quanto antes um hábito de vida saudável”, orienta Júlio. Ele recomenda que cada um observe a
história de seus antepassados e procure prevenir as doenças que eles tenham desenvolvido. Pois haverá maiores chances de
desenvolvê-las também.
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Gravidez Tardia, Gravidez Feliz
A gravidez tardia, depois dos
35 anos, tem tudo para ser
saudável e tranqüila, contanto
que a gestante faça um
acompanhamento criterioso
Com uma vida profissional e acadêmica
ativa, muitas mulheres adiam a gravidez
para bem mais tarde. Para saber se isso
traz algum tipo de risco extra para a mãe
ou a criança, entrevistamos a médica Lara
Danielle Nowak, ginecologista e obstetra
da Maternidade VITA Volta Redonda, e professora de Ginecologia e Obstetrícia da
Unifoa (Universidade da Fundação Oswaldo Aranha).
“Algumas mulheres estão deixando para
engravidar cada vez mais tarde, depois dos trinta, trinta e cinco anos”, diz Lara. Essa tendência,
ressalta, está muito ligada à carreira acadêmica
e profissional. Para Lara, não há problema nenhum em fazer isso: “A gravidez de uma mulher
de mais de 30 anos, mesmo a primeira, pode ser
absolutamente normal”, diz Lara, “e a idade também não determina a via de parto”. Ou seja, decidir entre um parto normal ou uma cesariana
não tem relação com a idade da gestante.
Segundo Lara, suas pacientes não têm medo
da gravidez tardia. “Muitas programam essa
gravidez para uma determinada data ou para
depois do casamento, e não tenho visto nenhum temor por parte delas quanto à idade
de engravidar”, diz.
De fato, problemas decorrentes da gravidez,
como pressão alta e diabetes, têm maior chance de ocorrer quanto maior a idade da gestante,
As pacientes não têm medo, diz Lara
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ressalta Lara. “Mas é exatamente para prever
esses problemas que existe o exame pré-natal”, observa. Ou seja, se vierem a ocorrer problemas durante essa gravidez tardia, o que
não é a regra, eles podem ser identificados
nos exames da gestante, tratados e contornados. De qualquer forma, isto pode acontecer
com gestantes de qualquer idade. Daí a importância de não deixar de fazer os exames
pré-natais seja qual for a idade da paciente.
“A mulher deve procurar seu médico
gineco-obstetra assim que a menstruação
deixe de ocorrer”, orienta. Em geral, é feito um exame por mês até o sétimo mês
de gravidez; no oitavo mês, dois; e no último, quatro exames. “É muito importante
não faltar, para que vigiemos qualquer
alteração na saúde da gestante, principalmente nos três últimos meses de gravidez.”, diz Lara.
Parto, Porta para a Vida
Por Júlio Aragão *
Tanto do ponto de vista médico quanto social, o parto é para todos os
membros de nossa sociedade um
ponto de partida. Evento biológico
com ampla carga de significância
sócio-antropológica, sendo apontado por inúmeros pesquisadores desta
área como o mais importante rito de
passagem do universo feminino, reveste-se de
maior importância quando percebemos a magnitude de sua abrangência. De fato, a imensa maioria das mulheres deseja ter, no mínimo, um filho,
tornando o evento gravidez (e por conseqüência o
parto) um marco abrangente e na maioria das
vezes, recorrente no mesmo indivíduo.
A tradição católica, em que o pecado original era
relacionado ao sexo, designava o parto como
momento de expiação do pecado, cumprindo a
sentença Divina – “com dor darás à luz filhos”
(Gen 3:16). Neste contexto, qualquer ação no sentido de sedar ou abreviar o sofrimento da parturiente era visto como desafio aos desígnios divinos e desencorajado ou mesmo repreendido.
O desenvolvimento lento e gradual, a partir do
século XIX, de técnicas para acompanhar ao
parto, diagnosticando e corrigindo seus eventuais desvios, possibilitou ao médico desempenhar
um papel fundamental na melhoria das condições das gestações e nascimentos, com amplo
impacto nos resultados (leia-se mortalidade)
maternos e neonatais. Embora se retirasse da
paciente a culpa primordial, estabelecia-se entre esta e o médico uma relação de “vítima e
salvador”, em que o segundo detinha o poder
de redimir a primeira de todas as mazelas do
parto, lançando mão até mesmo de drogas
indutoras de amnésia, para apagar da memória materna a lembrança dos labores do parto.
A partir da segunda metade do século XX, um
novo movimento se inicia, por iniciativa de diferentes grupos e motivações, de forma a resgatar o papel feminino no parto, propiciando às
gestantes uma participação ativa no processo.
O termo humanização do parto foi usado e abusado, contendo uma série de significados que
ainda hoje são controversos. Além disso, o termo carrega consigo uma forte carga de juízos
de valor, subentendendo como “desumana” toda
forma de parto diversa da sua visão.
Outras correntes preferem utilizar o termo parto
personalizado, que indicaria o parto em que a
mulher decide não apenas a via de parto, mas
também a forma, posição e demais detalhes
concernentes ao nascimento, como presença de
acompanhante, iluminação, música, etc. O parto passaria a não seguir um roteiro previamente determinado por esta ou aquela vertente, mas atenderia às necessidades
daquela gestante em específico.
Cabe ressaltar que o parto personalizado inclui, também, a possibilidade de parto cesáreo, que não deve ser afastada em pacientes em que haja indicação médica ou dele
desejosas. A imposição a uma paciente de qualquer via de parto (cesáreo ou normal), por parte
do médico assistente, pode levar à insatisfação,
angústia e frustração de ambos, mormente da
paciente.
Em relação aos procedimentos mais freqüentemente realizados durante a assistência ao
parto podemos ressaltar os seguintes:
Toque vaginal: É realizado de forma regular e
sistematizada, para que o médico possa acompanhar o evoluir do parto. Durante o exame, o
médico avalia a dilatação do colo uterino, a evolução do feto no canal do parto e suas condições
vitais. Cabe ressaltar
que a permeabilidade
do canal do parto ao
feto (passagem) é avaliada de forma seriada,
sendo, ás vezes, necessárias mudanças no
planejamento inicial e
adoção da cesariana
como melhor opção.
Aceleração do parto:
Em pacientes onde as
contrações não são efetivas o suficiente, podese lançar mão do uso de substâncias que aumentam a contratilidade uterina, tornando o
parto mais eficaz e acelerando o nascimento.
Anestesia peridural contínua: Obtida por meio
de um cateter colocado no espaço peridural da
coluna, este tipo de anestesia propicia uma diminuição significativa das dores do trabalho de
parto, permitindo que novas doses sejam administradas de acordo com o evoluir do parto.
Posição do parto: Tradicionalmente realizado
com a paciente deitada, outras opções podem
ser adotadas desde que previamente acertadas
com o médico assistente. Parto de cócoras ou
vertical, parto de lado ou em posição semi-sentada são algumas das opções mais comuns.
Fórceps: Embora seja hoje de uso excepcional,
o uso do fórceps (ou fórcipe) tem ainda indicações precisas em casos específicos. Todavia, seu
uso é restrito aos profissionais conhecedores da
matéria e hábeis em sua utilização.
Episiotomia: É uma incisão de 7 a 10 cm, em
média, realizada no canal do parto, para que
haja uma maior ampliação do mesmo, permitindo a passagem do feto. Não é obrigatória em
todos os partos, mas pode ser necessária em
alguns. Após o parto, a incisão é fechada por
pontos absorvíveis, ou seja, pontos que caem
sozinhos ao serem absorvidos pela pele.
Placenta: A placenta é liberada logo após o
parto, sendo acompanhada das membranas
amnióticas e do cordão umbilical. Algumas pequenas cólicas e sangramento acompanham
a sua liberação, que é assistida pelo médico.
Cesariana: É o parto operatório ou cirurgia em
que o ventre materno é aberto para retirada do
feto. Entre suas principais indicações podemos
citar a apresentação pélvica (quando o feto está
sentado), o sofrimento fetal (baixa oxigenação)
e a desproporção céfalo-pélvica (quando
não há passagem). Feita de modo eletivo
(marcada), tem como
vantagens: evitar o trabalho de parto e ser
agendada de acordo
com as necessidades
de pacientes ou médicos. A cirurgia foi simplificada recentemente
e o avanço da anestesia também contribui
em muito para sua
maior segurança. Uma de suas maiores desvantagens é a dor pós-operatória, que pode limitar os movimentos nas primeiras horas de
pós-parto. A incisão mede entre 10 e 15 cm e a
sutura da pele pode ser feita de várias formas e
com diferentes tipos de fio.
Após o parto, mãe e recém nascido deverão, sempre que possível, permanecer juntos no chamado alojamento conjunto. Este ambiente facilita o
contato entre mãe e filho e favorece a formação
de vínculo, ambos precocemente, além de ser
também propício ao aleitamento materno.
* O médico Júlio Aragão, ginecologista e obstetra, é
diretor clínico da Maternidade VITA Volta Redonda e
possui mestrado e doutorado em Obstetrícia.
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Telemedicina Quer Futuro com
Mais Prevenção e Menos
Tratamentos
Diagnóstico à distância, telehomecare, educação para saúde são algumas das muitas idéias de Chao Lung
Wen, professor associado e chefe da disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP). Desde 1987 ele trabalha com informática e medicina e, hoje, está numa posição de
destaque no desenvolvimento da telemedicina no Brasil, ocupando, entre outros, os postos de: Presidente do
Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, Responsável Executivo pelo Projeto de Telemedicina do
Programa Institutos do Milênio, do CNPq / Ministério da Ciência e Tecnologia, Coordenador do Projeto
Homem Virtual e Coordenador do Projeto Jovem Doutor. Chao acredita que a Telemedicina possa mudar
completamente o setor de saúde, beneficiando todos os seus agentes e, principalmente, o cidadão comum.
VITAL - O que é a Telemedicina e como ela
pode mudar o sistema de saúde?
Chao Lung Wen - O conceito mais conhecido
de Telemedicina, que é o empregado nos EUA
e Europa, é utilizar a informática e a telecomunicação para exercer a medicina à distância. Mas não é esse conceito que usamos em
nossas atividades de pesquisa e ensino. Para
nós, a Telemedicina é uma convergência entre a tecnologia e a humanização para criar
uma cadeia produtiva de saúde, para promover a saúde em três momentos: na prevenção
de doenças e promoção da qualidade de vida;
no aumento da eficiência diagnóstica; e, finalmente, no resgate social de pessoas com seqüelas. A todo esse processo chamamos de
cadeia produtiva de saúde. Eu trabalho com a
telemedicina porque estou convencido que
com ela podemos mudar a nossa abordagem
da saúde para uma outra, mais sadia. Vou
explicar porquê.
Hoje, os hospitais, a indústria farmacêutica, os
planos de saúde, todo o nosso sistema de saúde está voltado para a cobertura de riscos e
tratamento de doenças. O acordo é assim: você
fica doente, eu cubro o seu tratamento. Nós
ainda não temos uma estratégia de promoção de qualidade de vida e desenvolvimento
da saúde da população, e podemos realizar
isso usando a telemedicina.
VITAL - Como?
Chao - Por exemplo, uma pessoa que está com
uma deficiência porque teve um derrame cerebral e tem seqüelas. Com os recursos da
telemedicina, eu posso dar a essa pessoa acesso à educação, eu posso integrá-la a uma vida
social, posso lhe prestar serviços e à sua família, tudo sem que ele tenha que vir a mim.
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Tudo isso sem necessidade de deslocamento,
ou reduzindo os deslocamentos para o essencialmente imprescindível.
Vamos supor a situação de um paciente que
passou por amputação e precisa fazer exercícios de reabilitação. Talvez uma parte desse
tratamento tenha de ser feito em um hospital;
mas o restante, um fisioterapeuta pode acompanhar sua evolução em casa, usando uma
webcam, ligada a um micro ou uma TV digital.
Da mesma forma, cada vez mais a população
brasileira envelhece, em função do aumento
da expectativa de vida, e é necessário haver
um sistema eficiente para oferecer qualidade
de vida às pessoas da terceira idade.
VITAL - Quem paga os custos de toda essa
tecnologia?
Chao - Essa questão é central. Sempre perguntam como vai ser a sustentabilidade da
Telemedicina. E a resposta é: quem paga é o
desperdício.
Hoje, o sistema privado e os planos de saúde
têm de 45 a 50 milhões de vidas e, para cobrilas, devem gastar em torno de 30 bilhões de
reais ao ano, pelo menos, incluindo exames
de apoio ao diagnóstico, internações em hospitais, consultas, etc. Vários desses custos são
perdidos, porque você tem duplicação ou
triplicação de exames, informações não consolidadas, pessoas que abandonam o tratamento porque foram mal instruídas, que têm
recaídas, repetem os exames e os tratamentos
e assim por diante.
Considerando tudo isso, pelo menos 10% dos
gastos são desperdiçados. Então é de se supor que 3 bilhões de reais ao ano são perdidos. Se um investimento de 1,5 bilhão de reais em tecnologia permite reduzir outro 1,5
bilhão de desperdício, você ganhou 1,5 bilhão.
Ou seja, com 50% desse desperdício, você paga
as despesas tecnológicas; os outros 50% são
economia.
Quero mostrar que a telemedicina é uma estratégia que aplica a eficiência, usando recursos de comunicação e compartilhamento de
conhecimento para desenvolver a cadeia produtiva de saúde. E dentro dessa cadeia, todo o
processo de sustentabilidade vem a partir da
solução ou de resolver os problemas de desperdícios, de perdas inúteis.
A tecnologia nos trouxe a oportunidade de
fazer uma reengenharia de processos na medicina, desviando de algo que é somente tratar efeitos resultantes de uma má condição
de estilo de vida, para um novo conceito: o de
promover qualidade de vida.
VITAL - Mas hoje é justamente do tratamento
de doenças que vivem hospitais, laboratórios
de diagnóstico e a indústria farmacêutica.
Como fazer essa mudança?
Chao - A telemedicina tem que criar um novo
ecossistema funcional. Para esse ecossistema
é preciso ter uma estratégia de dez anos de
evolução. Primeiro, o que um hospital poderia fazer de reengenharia, para atender menos e manter sua sustentabilidade?
Um dos conceitos é o AIA (Ambiente Interativo
de Aprendizagem), que poderia ser usado
para criar dentro dos hospitais uma nova
unidade chamada Espaço Digital de Saúde.
Nele, os acompanhantes, os familiares de um
paciente internado recebem um conjunto de
informações sobre o que é qualidade de vida
para o seu familiar que está internado, em
relação à doença dele. Seria um curso
formativo para uma mudança comportamental e poderia ser pago pelo plano de
saúde. Uma educação desse tipo diminui o
risco de uma recidiva, promove maior qualidade e cria uma fidelização
do paciente ao plano.
Então, essa é uma da formas como o
hospital poderia ser remunerado através do Espaço Digital de Saúde. Outra coisa é criar seu teleambulatório
médico e de enfermagem. Digamos
que uma mulher vai dar à luz seu
primeiro filho. E a primeira sensação
é de insegurança: “como é que eu vou
tratar do meu nenê em casa?” Agora
imagine que você tem três grandes
maternidades, de alto nível, à sua disposição. Uma delas, além dos serviços normais, oferece a essa mulher
um cartão de suporte para os próximos 30 dias, para acessar os nossos
serviços de telesuporte pós-alta. Para
qualquer dúvida que ela tiver em relação a essa criança, nossa equipe
de telenfermagem estará disponível
24 horas por dia para lhe orientar. Isso,
sem custo adicional para ela. Qual dos
três hospitais você acha que essa
mulher vai escolher para fazer o seu parto?
E qual ela vai indicar para a amiga? Então,
com isso, você cria um produto diferencial,
que o plano de saúde pode remunerar para
o hospital.
Aos poucos você vai construindo dentro dos
hospitais uma nova engenharia de negócios,
vai criando um portfólio a mais e, naturalmente,
vai continuar fazendo aquilo que ele já faz,
que é tratamento de doença.
Uma coisa que eu enxergo, e que talvez o pessoal não entenda ainda, é que desenvolver
qualidade de vida não é prevenção: eu encaro
como redução de risco. Imagine que você tem
pessoas que passam por um programa sobre
qualidade de vida, prática esportiva, qualidade
nutricional e outras coisas, com acompanhamento por um período de dois ou três anos. Eu
posso certificar que elas aprenderam e mudaram a conduta. Com isso, o plano de saúde
também poderia diminuir de preço.
VITAL - E onde entra a indústria farmacêutica
nessa rede?
Chao - Digamos que um médico pudesse
prescrever o uso programado de um medicamento. O paciente recebe o medicamento e
o fornecedor sabe, de acordo com a prescrição e com a quantidade de medicamentos,
quanto tempo eles vão durar. No momento
adequado ele entra em contato com o paciente dizendo, “senhor fulano, segundo a sua
prescrição, calculamos que o senhor precisa
de mais uma caixa do seu medicamento, que
vai acabar em dois dias”, algo assim. Com
telehomecare, isso é viável. E você ainda elimina o problema de compra de medicamen-
isso. Jovem Doutor é qualquer pessoa que detém um conhecimento e
está disposta a ensinar. Também é
uma mudança de atitude, que é a criação de uma rede de pessoas que
querem contribuir ensinando outras
pessoas. Isso gera um processo de
motivação e mudança de comportamento. Para começar, nós escolhemos
o ensino médio, onde existem cerca
de 25 milhões de estudantes hoje, entre o ensino público e o privado, e é o
segmento em que você prepara o
novo cidadão, podendo desenvolver
muitos temas: prevenção sobre o álcool, drogas, doenças sexualmente
transmissíveis, planejamento familiar.
Uma série de assuntos relevantes,
para um novo cidadão, com uma nova
atitude. E esse estudante também leva
isso para a sua própria casa.
VITAL - Vale a pena investir em
telemedicina?
to falsificado e a interrupção do tratamento.
Então, para a indústria é um excelente negócio também.
VITAL - Qual a utilidade do Homem Virtual?
Chao - O projeto Homem Virtual (http://
www.projetohomemvirtual.com.br/) utiliza a
computação gráfica para explicar assuntos
relevantes, de forma visual. Um médico passa
quinze anos estudando um assunto e, depois,
com aquela informação adquirida, tudo é fácil, simples. Mas para quem não estudou as
mesmas coisas é tudo muito difícil. Então a
demonstração via computação gráfica facilita
esse processo. O Homem Virtual é um dos
únicos projetos no País que utiliza a computação gráfica como método para desenvolver
uma comunicação eficiente, entre quem detém o conhecimento e quem precisa receber
esse conhecimento. E quando eu consigo fazer você entender sua doença, nós nos tornamos parceiros, para o levarmos a uma situação de saúde. Você coopera comigo e eu trabalho com você. Então o médico deixa de ser
aquela pessoa que diz “faça isso”. Agora o
paciente entende o que está acontecendo e
nós trabalhamos em conjunto para melhorar
a saúde dele. Também é utilizado na área de
ensino de medicina e de especialista para especialista. O Ministério da Saúde, Drauzio
Varella na Rede Globo, a TV Record e a TV
Escola do MEC já utilizaram imagens do Homem Virtual.
VITAL - O que é projeto Jovem Doutor?
Chao - Muita gente imagina que o projeto
Jovem Doutor (http://www.saudetotal.com/
JovemDoutor/) é jovem médico, mas não é
Chao - Cada vez mais os hospitais precisam
desenvolver um diferencial de produto. Sem
diferencial, daqui a pouco, o mercado estará
saturado. Seria urgente que os hospitais começassem criar seus núcleos de telemedicina
e telessaúde. O início poderia ser a educação
corporativa, com aumento da eficiência da
qualidade profissional, para melhorar a qualidade do atendimento, com redução de custos.
Depois da educação corporativa, você começa gerar novos serviços diferenciais, para atrair mais médicos e pacientes.
O que se poderia fazer hoje é uma rede de
hospitais privados. Digamos que o seu hospital tem um pronto-socorro, mas está sem um
radiologista naquela madrugada para ler um
raio-x, que está numa rede em que outro hospital tem. Você envia, ele olha e orienta a conduta. É o compartilhamento e o aumento de
eficiência, sem ter que ter aquele profissional
obrigatoriamente de plantão. Você pode ter
uma boa equipe, que atenda essa demanda e
que dê apoio a um pool de hospitais. As possibilidades são imensas.
Do ponto de vista público e governamental, a
telemedicina ganhou um impulso de 2005
para cá. Do ponto de vista privado, nós vamos
tentar fazer acontecer este ano, fomentar as
iniciativas de formação de consórcios. Uma
boa telemedicina no setor privado deveria
envolver: empresas de tecnologia, operadoras
de telefonia (fixa e móvel), telecomunicação,
operadoras de planos de saúde, rede de hospitais, canais de televisão e a indústria farmacêutica. Esse consórcio geraria no País um dos
grandes modelos de telemedicina privada,
mostrando como se pode usar tudo isso para
aumentar a eficiência funcional.
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Dia do Médico
em Curitiba
Camarote de
Natal VITA 2007
O Castelo do Batel foi mais uma vez o cenário do
jantar oferecido pelos hospitais VITA Curitiba e
VITA Batel, ao corpo clínico em comemoração ao
Dia do Médico. O evento reuniu 600 pessoas e foi
animado pela banda Soulution Orchestra.
Os convidados dos hospitais VITA Curitiba
e VITA Batel assistiram o espetáculo de
Natal do Palácio Avenida de camarote e
ainda participaram da campanha Natal
Feliz VITA 2007. Nos 14 dias de
apresentações foram arrecadados mais
de 1.500 presentes, destinados a crianças
de várias instituições.
Augusto e Carla Soffiati
(superintendente do hospital
VITA Curitiba e esposo, Regina
Fischer Pessuti e Orlando
Pessuti (vice governador do
Paraná e esposa), Ana e dr.
Jackson Baduy (diretor clínico
do hospital VITA Curitiba e
esposa).
A alegria da
criança ao
receber o
presente da
campanha, das
mãos do Papai
Noel
Carla Soffiatti,
com o marido,
Augusto, e as
filhas Débora
(esq.) e
Bárbara (dir.)
Rodrigo Fontan com a
noiva, Karina Deucher
O jornalista
Reinaldo Bessa
entrevista
Willian Yousef
e a esposa
Paula
Luiz Ernani Madalozzo
com a esposa, Adriana
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Mauricio Sallum com a
esposa, Fabiana
Fotos: Rafael Danielewicz
Fotos: Rafael Danielewicz
Eurípides Ferreira com a
esposa, Maria Marta
Jackson
Baduy,
recebeu a
equipe de
anestesiologistas do
VITA Curitiba
no Camarote
Dia do Médico em
Volta Redonda
A comemoração do Dia do Médico do Hospital
VITA Volta Redonda e da Maternidade VITA
Volta Redonda aconteceu no Clube Laranjal,
com muita animação e distribuição de prêmios
Visão geral da
festa do Dia
do Médico no
Clube Laranjal
A magia do Palácio Avenida
Carla
Soffiatti e
Claudio
Lubascher,
com Papai
Noel
As atletas
da Confederação
Brasileira
de Ginástica participaram da
campanha
social e
prestigiaram
o Camarote
VITA
Marcelo Pina, Luis Sérgio
Santana, Deumy Rabelo,
Rônel Mascarenhas e Júlio
Aragão
Cida Diogo, Maria
Lúcia, Themis,
Silvana, Lula, Eduardo
Coelho, Luciane e
Cristina Baylão
Claudio Lubascher, com os médicos
Paulo Boscardim, Marcelo Loureiro e
Luiz Otávio Maddalozzo, e o diretor do
corpo clínico, Luiz Fernando Kubrusly
Guilherme Martins,Sônia
Saade, Lena e Marcelo Mazoni
Jorge Brandão, Luiz Carlos,
Jean, Amaury e André
Robson, Marina, Ivan
S’Thiago, Tatiana Matos,
Kátia e esposo, Alice
Rodrigues e Flávio
Fernando
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Verão Faz Bem
No Brasil, o Verão é a estação
mais esperada e festejada: férias, Sol, pouca roupa, muito calor, a boa vida. Mas, como em
tudo que é bom, os excessos
podem trazer inconvenientes:
queimaduras de Sol, desidratações e conjuntivites são comuns
no Verão e podem acabar com
sua alegria. Para você
aproveitar ao máximo o seu Verão, sem qualquer incômodo,
siga as recomendações dos
especialistas da Rede VITA.
Como se alimentar, como proteger a pele, como evitar lesões e
desfrutar do melhor que a
estação tem a oferecer.
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pescoço”. Segundo ele, é fácil demonstrar o
fotoenvelhecimento: basta comparar as áreas de
pele que normalmente ficam protegidas do Sol,
com as que tiveram exposição excessiva. “Acredita-se que os dermatologistas são contra o Sol,
mas não é assim. Gosto muito de uma frase da
Sociedade Brasileira de Dermatologia: ‘Sol na
medida é saúde na certa”, acrescenta.
Pele
É provável que
você já esteja
bem informado
sobre a importância de proteger sua
pele do Sol, para
evitar envelhecimento precoce e
câncer de pele. Isso
não significa, entretanto, que você deva viver
à sombra: tomar Sol é
saudável, só que requer
determinados cuidados,
diferentes para cada indivíduo. Quanto mais clara a pele, mais cuidados você deve ter.
Os danos causados à pele são cumulativos, ou
seja, um pequeno dano causado neste verão irá
se acumular ao dano no próximo verão e no
próximo e no próximo. “As pessoas não conseguem calcular o dano futuro”, diz o dermatologista
Lincoln Fabrício; “felizmente, nem todas desenvolvem câncer de pele, mas o envelhecimento
precoce é nítido, na face, no dorso das mãos, no
Cuidados com a Pele
• Filtro Solar com proteção para UVB e UVA
• Escolher fator de proteção de acordo com o tipo de
pele (peles claras pedem filtro igual ou maior que 30)
• Escolher protetor de uso agradável (se você não
gosta da sensação de seu protetor, provavelmente não
irá usá-lo)
• Tomar Sol antes das 11h e após 16h (observe o
tamanho da sua sombra. Se a sua sombra estiver
menor que a sua altura, o horário não é recomendado)
• Reaplicar o protetor a cada 2 horas (com mais
freqüência se estiver na água)
• Não ficar mais tempo ao Sol porque está usando
filtro solar
• Proteger-se com chapéu
• Evitar manter muitas horas a sunga ou biquíni
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, passar protetor solar não significa que você
esteja autorizado a permanecer horas ao Sol do
meio-dia. “Protetor solar não é uma autorização
para ficar ‘torrando’”, alerta a dermatologista Maria Dolores Marques da Costa, do Hospital VITA
Volta Redonda. Ela explica que o filtro pode evitar
uma queimadura, mas que, além dele, é preciso
também proteger-se com chapéu e roupas leves,
e evitar o Sol entre 11 e 16 horas. “Sol em excesso cria predisposição ao câncer de pele”, afirma
Doenças de Pele Comuns no verão
Além das populares fotodermatoses, ou seja, as
queimaduras de Sol, muitas outras doenças agridem a pele nesta época,
como micoses e herpes. A exposição ao Sol tem o efeito de
baixar a resistência imunológica,
o que favorece o surgimento de
infecções bacterianas e virais (p.ex.,
herpes). Em compensação, a
psoríase praticamente desaparece
no verão, pois o Sol funciona como
antiinflamatório.
é uma mancha marrom escura, que demora
cerca de 30 dias para desaparecer. A recomendação de Maria Dolores é lidar com vegetais
em ambientes fechados, protegidos do Sol, e em
seguida lavar bem, com bastante água corrente,
as mãos e outras partes do corpo que possam
ter tocado nos vegetais.
Também são comuns, no verão, as micoses (tínea, pé de atleta), infecções bacterianas (furúnculos, foliculite), disidroses (bolinhas nas mãos e
nos pés) e a reação à luz. Esta última costuma
aparecer como um engrossamento da pele do
tórax e das costas, que os pacientes freqüentemente confundem com alergia a algum
alimento. Segundo Maria Dolores, os fungos causadores das micoses já estão normalmente na
nossa pele; mas em situações favoráveis, se multiplicam e causam problemas. “A sunga e o biquíni molhados, o suor sobre a pele, criam condições de crescimento para fungos causadores
de afecções como tinea
corporis (uma micose comum na virilha e outras partes do corpo) e ptiríase versicolor, o ‘pano
branco’”, explica.
Alguns pacientes já conhecem
os sintomas e
sabem como se
medicar; em caso
de dúvida, deve-se
consultar um dermatologista.
“É comum as pessoas aparecerem assustadas no consultório, achando que estão com uma doença muito grave,
com estranhos
desenhos no corpo”, conta Maria
Dolores. “Normalmente, é uma fitofotodermatite, ou
seja, o paciente entrou em contato com
alguma substância vegetal e se expôs ao Sol”.
O mais comum é que ele
tenha usado limão para
fazer caipirinha ou temperar um peixe, e entrou em contato com o sumo sem perceber.
Mesmo que essa pessoa esteja à
sombra, os efeitos aparecem. Outros
vegetais que podem provocar o
mesmo efeito são: aipo, salsa,
figo, laranja, lima. O resultado
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Olhos
Óculos de Sol devem ser escolhidos com cautela. Os raios solares podem ser perigosos para
a saúde dos olhos. O principal risco é a radiação ultravioleta (UV), parte da radiação solar
que não é visível aos olhos. De acordo com o
oftalmologista do Hospital VITA Curitiba, Roberto
Bermudez, a exposição sem proteção a quantidades excessivas de radiação UV, por curto período de tempo, pode causar um problema chamado ceratite. “É como se fosse uma queimadura da córnea, que causa dor, vermelhidão,
lacrimejar, fotofobia e sensação de areia nos
olhos”, explica. Felizmente, essa condição é geralmente temporária e raramente causa danos
permanentes aos olhos.
A exposição prolongada, por sua vez, pode ser
mais perigosa. “Mesmo com pequenas quantidades de radiação UV, a exposição prolongada aumenta a chance de desenvolvermos
catarata (opacificação do cristalino), pterígio,
câncer de pele nas pálpebras e lesões na retina (degenerações)”, alerta Bermudez. Os efeitos da radiação UV são cumulativos. Quanto
mais os olhos se expõem aos raios UV, maiores serão os riscos com o passar dos anos. É
aconselhável, portanto, o uso de óculos escuros de boa qualidade e que ofereçam proteção adequada aos olhos - não apenas durante o verão, mas, sim, durante todo o ano. Porém, Bermudez enfatiza que “o risco aumenta
na praia, no mar e nas montanhas - principalmente entre 10 e 14 horas”.
Para proteção adequada, Bermudez recomenda a escolha de óculos que bloqueiem de 99
a 100% das radiações UV-A e UV-B. “Além disso, os óculos não podem distorcer imagens ou mudar as
cores”, ressalta.
O médico
aconselha,
ainda, que se opte por lentes cinza, verdes ou marrons, e
que filtrem de 75 a 90% da luz visível. Na
hora de comprar, sugere procurar óticas tradicionais que ofereçam garantia e nota fiscal.
Óculos de má qualidade, em vez de trazer benefícios podem prejudicar ainda mais a saúde dos olhos. “Óculos escuros sem proteção
UV provocam dilatação da pupila e, conseqüentemente, absorção ocular ainda maior dos
raios solares”, alerta Bermudez.
Para quem utiliza óculos de grau, o médico
recomenda que os óculos escuros sejam feitos com lentes especiais, com o grau e a proteção adequados e personalizados. O oftalmologista ressalta, ainda, que bonés, viseiras e
chapéus oferecem proteção adicional quando se passa muitas horas sob a luz solar. “Devese lembrar, também, de proteger as crianças e
os adolescentes, que geralmente passam mais
tempo no Sol que os adultos”, finaliza.
Outros Problemas
Além da exposição à luz, o
verão traz outros riscos para
os olhos. A oftalmologista
Mônica Frisas, do Hospital
VITA Volta Redonda, enumera
outras recomendações para proteger a visão contra conjuntivite e os
incômodos dos banhos na piscina e na praia.
A conjuntivite, infecção da mucosa que fica
ao redor dos olhos e no interior das pálpebras, é mais comum no verão, devido
ao calor e à aglomeração das pessoas.
Na maioria das vezes, a contaminação
acontece através das mãos da própria pessoa, explica Mônica, e não pelo ar, como normalmente se supõe. Por isso, é importante lavar sempre as mãos, evitar esfregar os olhos
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ou usar objetos pessoais de outras pessoas,
como toalhas de rosto. “No caso das mulheres,
é importante evitar utilizar cosméticos de outras pessoas, como maquiagem, rímel e lápis”.
Os colírios também não devem ser usados sem
orientação. “Cada colírio é uma medicação diferente e, dependendo do caso, pode até agravar
um problema nos olhos”, explica Mônica. No caso
de um incômodo leve, devido ao cloro da piscina ou à água salgada, ela sugere que é mais
recomendável lavar os olhos com soro fisiológico, de preferência gelado – pois a temperatura
ajuda a descongestionar. O incômodo do cloro e
do sal costuma ser temporário, passa depois de
alguns minutos, mas o ideal é evitar o contato
direto dos olhos com a água da piscina e do
mar utilizando óculos de mergulho.
Quem utiliza lentes de contato não deve se
descuidar da higiene e limpeza, que costumam ser esquecidas durante as férias, ou feitas sem a freqüência recomendada
Ouvidos
Ao contrário do que parece, os foliões que vão
passar o Carnaval atrás de trios elétricos estão
cinco vezes mais expostos a problemas auditivos
Som de Alto Risco
Para saber se o som é nocivo à audição, existem
alguns indicativos importantes:
• Se há necessidade de gritar em um determinado
ambiente para se fazer ouvir;
• Se zumbidos ocorrem após exposição a um som
intenso;
• Se a sensação de ouvidos cheios ou de diminuição
de audição aparece após a exposição sonora.
que os fãs de U2 e Rolling Stones, que curtiram
os megashows de rock no Rio de Janeiro e São
Paulo. O alerta é da Sociedade Brasileira de
Otologia (SBO), que organiza desde 2004 a Campanha Nacional da Saúde Auditiva, um programa de conscientização sobre os riscos e os principais problemas que acometem a audição.
digestão, que favoreçam
o funcionamento do sistema digestivo, recomenda Jaqueline: “procure comer vegetais em geral,
carnes magras e não
abusar na quantidade”.
Segundo dados da SBO, é durante o Carnaval
que se verifica um aumento no número de casos de pessoas que apresentam problemas nos
ouvidos, causados, principalmente, pelos ruídos
derivados de caixas de som superpotentes dos
clubes e trios elétricos. O ouvido humano suporta até 90 decibéis. A partir daí, já existe a possibilidade de uma pessoa apresentar lesão, muitas
vezes irreversível, levando à perda auditiva.
Nesta época, muita gente
viaja e faz as refeições fora
de casa, o que também é
assunto para um conselho
importante da nutricionista:
“Avalie o estabelecimento
em que você
De acordo com a otorrinolaringologista do Hospital VITA Curitiba, Claudia Ciuffi, “apesar de se
equivalerem pela intensidade sonora (ambos
chegam a atingir níveis acima de 120 decibéis),
a infra-estrutura de um grande show geralmente
oferece mais segurança que um trio elétrico, porque no show as pessoas estão mais distantes da
caixa de som”, explica. Segundo Claudia, a exposição a sons intensos é a segunda causa mais
comum de deficiência auditiva. “Muito se pode
fazer para prevenir a perda auditiva induzida por
ruído, mas pouco pode ser feito para reverter os
danos que ela causa”, adverte. “Algumas vezes,
uma simples e única exposição a um som muito
intenso pode ser suficiente para levar a um dano
auditivo irreversível”, completa.
Pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à
saúde humana, causando perda da audição,
zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade,
nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual. O mais indicado,
segundo a médica, é o uso de protetores
auriculares. Existem inúmeros modelos atualmente: de silicone, espuma, borracha e até os
mais sofisticados, feitos sob medida. “Com eles,
a diversão é garantida e sem riscos à saúde
auditiva”, afirma Claudia.
Cuidado com os Alimentos
Devido ao calor, a multiplicação de microorganismos aumenta. Por isso é importante procurar alimentos de
fácil
vai se alimentar, quanto à
limpeza e quanto à qualidade da refrigeração dos alimentos oferecidos”, sugere
Jaqueline. Segundo ela, alimentos que são
armazenados e expostos fora da temperatura
correta de refrigeração podem ficar rapidamente impróprios para consumo. Mas nem sempre
se percebe isso pela aparência ou pelo paladar.
“Quando as pessoas têm uma diarréia, no
verão, culpam o calor; mas não é bem assim”,
diz Jaqueline. “O que é muito comum é ela
ter consumido um alimento que parecia bom,
mas que já estava deteriorando. Quando o
alimento chega ao intestino, a proliferação
de bactérias provoca o desarranjo intestinal”,
explica. O mesmo se aplica
a frutos do
mar, altamente perecíveis, que
devem estar frescos e serem adquiridos em
locais especializados,
onde o alto consumo garanta a renovação. A diarréia provoca uma desidratação potencialmente perigosa, o
que recomenda procurar logo orientação médica.
Beba Água
A principal recomendação da nutricionista Jaqueline Rocha Magalhães,
do Hospital VITA Volta Redonda, para
uma alimentação saudável durante o
verão, é que as pessoas não descuidem dos líquidos: “Crianças e idosos,
principalmente, devem beber mais líquidos durante o verão”,
explica Jaqueline;
“além de seu
organismo ser
mais sensível, eles têm a tendência de se esquecer
de se hidratar: a criança porque está brincando, os
idosos porque podem ter dificuldades”. Essa
hidratação não precisa vir necessariamente na forma de água pura. Pode ser substituída por sucos,
água de coco e até refrigerantes. Segundo o
urologista Luiz Cezar Lopes Atan, do Hospital
VITA Volta Redonda, levantamentos mostram que
durante o verão cresce o número de pacientes
com cólicas renais. “São pessoas que não têm o
hábito de beber água e durante o verão, com o
calor, aumentam a ingestão de líquidos; com
isso as pedras se deslocam e provocam as cólicas”, explica Atan. Para evitar esse desconforto,
é importante que a pessoa tome muita água
durante o ano todo, o que diminuirá a chance
de formação de cálculos renais. Ele recomenda
o consumo de três litros de água por dia para
um adulto. “O organismo precisa de muita água
para funcionar bem”, diz Atan.
Alimentos de Verão
Alimentos que facilitam a digestão:
• Frutas e legumes, carnes magras
Consumo recomendado:
• Quatro porções por dia de frutas
• Duas porções por dia de legumes
• Três litros de água por dia
Avaliar local de alimentação quanto à limpeza e
refrigeração dos produtos expostos
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Caminhadas
Se você esperou o verão para começar a caminhar, é bom saber que embora andar seja
um exercício natural e leve, também envolve
alguns cuidados. O ortopedista César Baggio,
do Hospital VITA Batel, montou uma lista de
recomendações para quem pretende fazer
caminhadas:
1. Antes de iniciar uma caminhada, é importante saber do seu estado físico (peso, condições cardiovasculares, estrutura óssea, muscular, etc.). Pessoas que não estão acostumadas a caminhar ou a praticar exercícios físicos regularmente devem começar a caminhar
num ritmo mais lento e percorrer um trajeto
mais curto.
2. Para a caminhada ser benéfica, o ideal é
ser prudente e aumentar o ritmo aos poucos e não tentar chegar ao seu limite no primeiro
dia de exercício. Caso contrário, a pessoa ficará dolorida no dia seguinte e, se insistir na
caminhada, poderá sofrer lesões musculares
e estragar o passeio.
3. A caminhada em família é saudável por ser
motivadora. Porém, cada indivíduo tem seus
limites físicos. Sendo assim, os menos acostumados não podem seguir o ritmo dos mais
condicionados - e estes podem ficar frustrados por não percorrerem a distância que alcançariam, num ritmo mais acelerado.
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4. Mesmo com prudência, alguma dor muscular pode aparecer. Essa dor já é um alerta
de que a pessoa passou dos limites. Se tiver
dores em determinado local, como num músculo específico de uma só perna, um derrame
articulado, um joelho inchado, uma dor em
um determinado tendão, é bom não forçar e
procurar auxílio médico.
5. Na praia, o melhor local para caminhar é
exatamente entre o mar e a areia mais fofa.
Esta é a maneira mais natural de praticar a
caminhada - descalço, sobre terrenos irregulares. Não se pode esquecer que o homem veio
ao mundo descalço. Para quem já tem alguma
deformidade leve nos pés, essa caminhada também é benéfica, desde que respeitando os limites de ritmo e distância. Caminhar sobre a areia
fofa vai compensar uma eventual deformidade
fixa que a pessoa tenha. Porque o pé vai se
adaptar a irregularidade do terreno.
6. Se for andar na calçada, deve-se utilizar um
tênis ou um calçado que amorteça o choque
do pé com a rigidez do piso. Para caminhadas
mais leves, como passeios no calçadão, não
há problema algum em usar um chinelo. Qualquer calçado com amortecimento ajuda a diminuir o impacto do pé contra o solo. O chinelo vai proteger o pé de um eventual
ferimento, de uma queimadura, suor do pé,
micoses, etc. Em caminhadas, o modelo do tênis não influencia de forma alguma no desempenho da atividade ou na saúde dos pés.
Se andar descalço na areia dura, a pessoa pode
ter algum tipo mais sério de tendinite.
7. Para quem deseja obter melhor condicionamento físico, o que pode dar um resultado
ainda melhor é caminhar lentamente no raso
do mar, com a água na altura do tornozelo ou
da panturrilha. Assim, o organismo exige maior esforço muscular para vencer a resistência
da água. Ao mesmo tempo, o impacto do pé
no solo é aliviado pela água.
8. Deve-se evitar as caminhadas nos horários
que o Sol estiver muito forte - geralmente entre 10 e 16 horas.
9. Para evitar acidentes, não pratique a caminhada em ciclovias ou lugares com calçamento irregular e demais obstáculos que ofereçam risco de queda ou torção.
10. Atletas de verão correm risco na prática de
qualquer exercício, seja uma caminhada, corrida, vôlei, futebol, frescobol. Os riscos são ainda
maiores para quem já praticou um esporte, domina a técnica, tem controle motor para executar corretamente o exercício, mas não o pratica
há algum tempo - principalmente aqueles que
estão fora do peso, com idade avançada e sem
condições cardiovasculares para suportar o esforço. Esse é um perfil freqüente de pacientes
no pronto-socorro com desidratação, lesões
musculares (principalmente nos membros inferiores), queda com ferimentos e fraturas
Parcerias Ampliam Serviços de
Diagnóstico da Rede VITA
Rede Labs e CETAC tornaram-se responsáveis pelos serviços
de tomografia, ressonância e outros, em Curitiba
Em dezembro, o Grupo VITA anunciou duas
parcerias para ampliação dos serviços de
diagnóstico por imagem: com a Rede Labs,
do Rio de Janeiro, e com o Centro de Diagnóstico por Imagem (CETAC), de Curitiba. A
Rede Labs passa a ser responsável pelo
serviço de medicina diagnóstica do Hospital VITA Curitiba, enquanto que o CETAC
funcionará dentro das instalações do Hospital VITA Batel.
Graças a essas duas parcerias, a Rede VITA
passa a contar com mais equipamentos de alta
tecnologia e multiplica sua capacidade de diagnóstico por imagem na cidade de Curitiba.
“Estamos buscando sinergias com empresas
de altíssimo gabarito técnico, empresarial e
ético”, diz Francisco Balestrin, vice-presidente
do Grupo VITA. “O diagnóstico por imagem é
uma atividade cada vez mais sofisticada. É
muito satisfatório para a Rede VITA contar com
parcerias como estas, que nos permitem manter o mais elevado nível de atendimento dentro dos hospitais da rede”, acrescenta. (Leia mais
sobre a terceirização dos serviços de diagnóstico no box).
Carla Soffiatti,
superintendente do
Hospital VITA
Curitiba, entre os
médicos
radiologistas Jorge
Massayuki Yokochi
(à esquerda),
Sergio Akamine e o
diretor da rede
Labs no Paraná,
José Guilherme
Laporte
Luiz Fernando
Kubrusly, diretor
de corpo clínico do
VITA Batel,
Guilberto
Minguetti , diretor
do CETAC, e
Claudio
Lubascher,
superintendente
do VITA Batel,
durante a
inauguração das
instalações
Rede Labs
A Rede Labs, que assumiu a responsabilidade sobre os serviços de diagnóstico por
imagem no Hospital VITA Curitiba, tem mais
de 40 unidades no estado do Rio de Janeiro, atendendo cerca de quatro mil pacientes por dia. É a primeira vez que a empresa desenvolve atividades fora do estado do
Rio de Janeiro
Segundo Jorge Massayuki Yokochi, médico radiologista do Hospital VITA Curitiba, os aparelhos de ressonância magnética e tomografia,
instalados na unidade, proporcionarão um aumento de 50% no volume de exames realizados atualmente - podendo chegar, até, a
120 exames por dia, somando os dois equipamentos. A duração dos exames também
diminui, o que eleva o conforto para os pacientes. “Eles são o que há de mais moderno no mercado. Com isso, ganham o médico e o paciente, pela maior rapidez no atendimento, no exame em si e na entrega do
laudo”, ressalta Carla Soffiatti, superintendente do Hospital.
O diretorpresidente da
Rede Labs, Jorge
Moll, entre o
presidente do
Grupo VITA,
Edson Santos (à
direita),
e o vice-presidente do Grupo
VITA, Francisco
Balestrin
(à esquerda).
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CETAC
Terceirização é Tendência
em Diagnósticos
Outro convênio fechado
A importância dos exames de imagem é
pelo grupo de hospitais
indiscutível. Só na última década, o número de
é com o CETAC (Centro
mortes por câncer de mama caiu 30%. Outro
de Diagnóstico por Imaexemplo: os infartos fatais diminuíram 10% entre
gem), empresa parahomens e mulheres de meia idade, principalmente
naense fundada em
pelo aprimoramento dos check-ups. Além de salvar
1977, que instalou quavidas, os exames preventivos ajudam a diminuir o
tro novos equipamentos
gasto com o tratamento das doenças.
General Eletric no Hospital VITA Batel para: exaA gerente médica do VITA Batel, Marta Fragoso, a gerente de
Por esse motivo, o volume de investimento
mes de Raio X, tomoenfermagem do Hospital, Neidamar Fugaça, e a diretora de
direcionado à medicina diagnóstica tem crescido
grafia, ultrassonografia e
operações do Grupo VITA, Maria Lucia Ramalho Martins
muito no Brasil - a exemplo do que já acontece na
mamografia. “Foi com
Europa, Estados Unidos e em alguns países da Ásia.
de melhorar o fluxo e
muita satisfação que readianta o superintendente do VITA Batel, ClauUma das maneiras de promover essa expansão é
agilizar o atendimencebemos esse convite da
dio Lubascher.
por meio de grupos de investidores e de convênios,
to.
“O
objetivo
é
dar
Rede VITA. Dividir nosso
como os realizados recentemente pelo Grupo VITA.
ainda mais consistênconhecimento com um
Ele destaca que essas alianças estratégicas procia a nossa medicina diagnóstica. No início do
grupo forte como este, objetivando salvar vidas,
porcionam ao corpo clínico a melhor infra-esano, instalaremos ainda um aparelho de ressoé um grande prazer”, destaca o diretor do CETAC,
trutura disponível no mercado, atualmente. “O
nância magnética. Além disso, inauguraremos
Guilberto Minguetti.
aparelho de ressonância instalado, por exemum novo serviço de hemodinâmica, em parceplo, é único na região Sul. Dessa forma, o paciria com o grupo médico chefiado pelos doutoPara implantar o novo serviço foram realizadas
ente também ganha em termos de precisão e
res Augusto Franco de Oliveira e Luís Lessa”,
diversas mudanças na área física, com o intuito
resolubilidade”, ressalta Lubascher.
Manutenção Sem Tensão
A Hospitech previne e soluciona problemas dos equipamentos
da Rede VITA, para garantir a tranqüilidade dos pacientes
Se você já acha um transtorno quando sua
televisão para de funcionar, imagine quando
um equipamento vital à vida do paciente dá
pane. Para prever e corrigir esses problemas
técnicos, a Rede VITA conta com uma importante parceria: a Hospitech, responsável pelos
serviços de manutenção dos equipamentos
biomédicos nos quatro hospitais da Rede VITA.
Ela também administra a manutenção predial
no Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA Volta Redonda.
São cinco técnicos de manutenção de equipamentos biomédicos (dois em Volta Redonda e
três em Curitiba), atuando na chamada “engenharia clínica”. Segundo Espíndola, essa equipe tem resolvido, em média, 90% dos eventuais
problemas em equipamentos como ventiladores de UTI, monitores multiparamétricos, aparelhos de anestesia, equipamentos de videocirurgia, diagnóstico por imagem e outros. Nos
demais casos, a Hospitech gerencia os chamados de assistência técnica das empresas forne22
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cedoras. Segundo Luís Paulo Espíndola Leal,
gerente de manutenção do HVVR e MVVR, a
equipe própria de manutenção permitiu elevar
a agilidade e substituir alguns contratos, o que
também trouxe a redução de custos.
“Quando falamos em manutenção, é preciso
entender que não se trata apenas de consertar
as coisas que quebraram”, explica Espíndola.
“Na verdade, temos um grande sistema de manutenção preventiva e corretiva, que abrange
cada aparelho, nos permitindo fazer revisões
periódicas e programar manutenções preventivas para manter os equipamentos em
funcionamento”. Segundo Espíndola,
graças à manutenção preventiva, a
freqüência de quebras diminuiu
drasticamente.
A Hospitech também está
integrada aos processos de
qualidade dos hospitais.
Graças ao sistema estrutu-
rado de administrar a manutenção, hoje existe uma comunicação constante entre as áreas atendidas e a Hospitech, que fornece informações quanto às datas de manutenção, os
indicadores do desempenho dos equipamentos e outros. Essas informações contribuem
para o processo de compra e substituição de
aparelhos, do qual a Hospitech também participa. “Nós ajudamos os hospitais na previsão de
onde os aparelhos devam ser substituídos”,
explica Espíndola.
“Manutenção é bem
mais que consertar”,
diz Espíndola
VITA Inaugura Laboratório
de Artroscopia
Ortopedistas ganham nova oportunidade
de aprender as técnicas que permitem
tratar problemas de ombro e joelho com
cirurgia minimamente invasiva
O Hospital VITA Curitiba inaugurou, em outubro, o Laboratório de Artroscopia, que permitirá
que médicos ortopedistas aprendam e treinem
técnicas de microcirurgia de ombro e joelho. O
laboratório está sob a coordenação do
ortopedista Mário Namba, do Hospital VITA
Curitiba, médico da Seleção Brasileira de Ginástica e coordenador do curso de Traumatologia
Esportiva da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Namba, é o primeiro laboratório do
gênero no Paraná, e um dos primeiros do País.
“A artroscopia é uma técnica delicada, que exige muito treinamento, porque o cirurgião não
está vendo com os próprios olhos, mas através
de uma microcâmera”, explica.
do Namba, há 20 anos uma
minissectomia de joelho, ou seja,
uma cirurgia de menisco, exigia
normalmente uma hospitalização de três dias, e o paciente
precisava andar de muleta por
15 dias. Hoje, com artroscopia,
A artroscopia Ortopedistas do VITA Curitiba nas instala- essa mesma cirurgia permite alta
é um procedi- ções do novo Laboratório de Artroscopia.
em seis horas, não pede o uso
mento minimamente invasivo para o tratamende muleta e a recuperação completa acontece
to de problemas ortopédicos no ombro e joelho.
em três dias.
Com a artroscopia, o diagnóstico de problemas
no joelho e nos ombros é mais exato, porque o
Entretanto, as oportunidades de treinamento em
endoscópio consegue chegar mais perto do proartroscopia eram bastante escassas, até a inaublema, do que em uma cirurgia de campo aberto.
guração do novo laboratório. O primeiro curso
Além disso, o efeito estético da artroscopia é
do Laboratório de Artroscopia do Hospital VITA
melhor e a recuperação, mais rápida: “É praticaCuritiba aconteceu em dezembro, e novos curmente uma cirurgia ambulatorial, ou seja, muisos devem ocorrer mensalmente (informações
tos pacientes nem precisam ficar internados”,
sobre os cursos no site www.ctea.med.br). “A
diz Namba.
construção desse laboratório era um sonho
nosso, que só se tornou realidade com a particiQuase todas as lesões articulares de joelho e
pação do Grupo VITA, que cedeu espaço, apoio
ombro podem ser feitas por artroscopia. Segunlogístico e toda a estrutura”, diz Namba.
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Uma Responsabilidade e Tanto
Detalhista e cuidadosa, Mariângela não deixa faltar medicamentos
e outros materiais nos hospitais VITA Curitiba e Batel
A farmacêutica Mariangela Mendes de Godoy
exerce o cargo de chefe de administração de materiais dos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel. É
uma responsabilidade considerável: são medicamentos e outros produtos para os dois hospitais,
para as várias especialidades de atendimento, disponíveis 24 horas por dia, armazenados em condições adequadas, dentro dos prazos de validade,
entre outros detalhes. “Temos que cuidar de cada
pormenor e estar sempre atentos”, diz Mariangela.
Sua responsabilidade inclui até mesmo produtos de limpeza e o enxoval (lençóis, fronhas,
toalhas, etc.) dos hospitais, entre muitas outras
coisas: “Ás vezes, temos que procurar até os
dentes de galinha”, brinca. Ou seja, eventualmente é preciso acionar sua equipe para encontrar um quadro de avisos de tal tamanho,
quatro parafusos assim e assim, uma peça daquele aparelho que não fabricam mais.
Mariângela nasceu numa cidade pequena ao
Norte do Paraná e aos 17 anos veio estudar em
Curitiba, sozinha, com o sonho de trabalhar, de
alguma forma, na área de Saúde. Fez um ano de
cursinho, entrou no curso de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Paraná e se
formou em 1981. Começou trabalhar nas instalações do antigo hospital em 1985, no setor de
farmácia e suprimentos, mesmo antes dele ser
inaugurado como Hospital VITA Curitiba, em 1996.
Ela explica que sua atividade não é simplesmente um controle de estoque: “O conhecimento de farmácia é essencial, para análise dos
medicamentos que são comprados, prescritos e
administrados, para a qualificação dos fornecedores e dos produtos e para o armazenamento”,
diz. Sua equipe, além de receber, armazenar e
dispensar os medicamentos, também analisa a
prescrição, dose e posologia para cada paciente, e os orienta depois da alta.
Mariângela tem entusiasmo pelo que faz: “Eu
adoro a minha profissão, não vejo o tempo passar de tanto que eu gosto”. Ela mora em Curitiba
Perfil
Mariangela Mendes de Godoy
Prato: Doces
Signo: Leão
Hobby: Viajar e ler
Qualidade: Persistência
Defeito: Ser exigente
e no seu (pouco) tempo livre gosta de ficar com
a família. É casada há 27 anos com Valdir, administrador de empresas e tem duas filhas,
Jéssica e Janaína, de 19 e 16 anos, respectivamente. Seu amor e atenção também são divididos com a Meg, uma pequena e carinhosa cachorrinha da raça dashhound (bassê).
Crianças do Bairro Alto
ganham novo parquinho
Projeto foi viabilizado pelo Hospital VITA Curitiba; em março
deverá ser inaugurado o Bosque Irmã Clementina
Em Curitiba, as crianças do Bairro Alto ganharam
um presentão de fim de ano: o Parque Sonho de
Criança, na Rua Paulo Friebe, próxima ao Hospital
VITA Curitiba. O parque tem um playground com
300m² de área, com figuras que lembram o material escolar utilizado pelas crianças: lápis, cadernos
e outros. O nome foi escolhido pelas próprias crianças, numa eleição que envolveu mais de 350
estudantes de escolas do bairro.
O projeto foi idealizado pelo vereador Jair Cézar e
viabilizado pelo Hospital VITA Curitiba, que está
instalado no Bairro Alto. Já a conservação do parque será feita gratuitamente pela empresa
Brasanitas. Na inauguração, que contou com mais
de 200 crianças, o vereador Jair Cézar agradeceu
a sensibilização das empresas envolvidas em investir num projeto comunitário como este. Segun-
do o vereador, a prefeitura está investindo no terreno anexo ao parque para a construção de mais
uma área de lazer: o Bosque Irmã Clementina,
que deverá ser entregue à comunidade no aniversário de Curitiba, em março de 2008.
O novo bosque terá 700m de ciclovia e
trilhas para as caminhadas, em volta e
no interior do espaço arborizado. A cada
50m de trilha haverá um recuo onde
será assentado um banco para descanso e um painel com trechos de obras de
escritores e poetas curitibanos, que serão convidados para a inauguração. “A
concepção do bosque é uma homenagem a Irmã Clementina, que dedicou sua
vida à educação”, explica o vereador, que
está coordenando os trabalhos.
Placa comemorativa do
Parque Sonho de Criança
Mais de 200 crianças compareceram à inauguração
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Medo Amarelo
A febre amarela tem provocado uma corrida aos postos de vacinação;
conheça a história da doença e veja quem deve realmente ser vacinado
Nos últimos meses, novos casos de febre amarela vêm assustando a população brasileira
das grandes cidades, fora das regiões onde a
doença é endêmica. A letalidade da doença é
altíssima, em média metade dos casos resulta
em morte, mas para os moradores das grandes cidades, a reação de buscar vacinação é
desproporcional ao risco real de contrair a
doença. Saiba porque nesta matéria.
A doença
A febre amarela foi assim batizada devido a
um de seus principais sintomas, a icterícia, que
deixa os olhos e a pele amarelados. No século
XIX também era chamada de vômito negro, um
dos sintomas nas fases finais da doença. A
doença, provocada pelo flavivírus, dura no máximo 10 dias. Seus sintomas são dor de cabeça
e no corpo, icterícia, hemorragias e outros.
Não se registram casos urbanos de febre amarela no Brasil desde 1942, ou seja, nenhum
dos doentes foi contaminado nas cidades. Os
hospedeiros do vírus são macacos, que desenvolvem a febre amarela de forma semelhante ao ser humano.
seguinte, Salvador teve 25.000 doentes e 900
óbitos. Mas a maior epidemia de febre amarela no País seria em 1850, no Rio de Janeiro.
Oficialmente, houve 90.000 casos e 4.160
mortes; mas segundo dados extra-oficiais, podem ter morrido até 15.000 pessoas.
A doença continuou causando milhares de
vítimas no País nas décadas seguintes, com
58.063 óbitos registrados entre 1850 e 1902,
no Rio de Janeiro. As embarcações evitavam
atracar na cidade.
Transmissor identificado
Até então não havia consenso sobre como se
dava a transmissão da doença. Falava-se em
contato físico com doentes, ratos, mosquitos e
miasmas de águas infectadas. Koch e Pasteur
haviam demonstrado a origem microbiana das
doenças e, conseqüentemente, buscava-se o
causador da febre amarela. Em 1885, o médico
Filogonio Lopes Utinguassu defendeu a tese
da transmissão por mosquito, na Academia Imperial de Medicina, mas não conseguiu apoio.
Com a invenção da vacina contra a febre
amarela pelo médico sul-africano Max Theiler,
e posterior produção no Brasil a partir de 1937,
tornou-se possível controlar a doença nas cidades brasileiras, já que o homem deixou de
ser um hospedeiro para o vírus. O último caso
de febre amarela urbana foi registrado em
1942, na cidade de Sena Madureira, Acre.
Febre amarela hoje
A Europa desconhecia a febre amarela durante a Antigüidade, e os primeiros casos relatados coincidem com a descoberta da América, no século XVI. Supõe-se que a doença
tenha chegado ao Brasil por navios negreiros
vindos do Caribe. O mosquito transmissor,
Haedes Aegypti, veio da África.
Em Cuba, o médico Carlos Juan Finlay realizou, no início do século XX, experiências que
demonstraram que a transmissão se dava
pelos mosquitos. Sua tese foi reiterada pelo
médico sanitarista americano Walter Reed.
Com essas informações, Emílio Ribas, diretor
do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo,
decidiu fazer uma campanha de combate ao
mosquito em Sorocaba, cidade que havia sido
vítima de uma epidemia de febre amarela em
1900, com 2.000 casos.
Olinda, Recife e outras cidades de Pernambuco
tiveram surtos da doença em 1685; no ano
Oswaldo Cruz foi nomeado, em 1903, diretor
geral de Saúde Pública pelo presidente
Epidemias no passado
Rodrigues Alves, com a missão de sanear o Rio
de Janeiro de três males: febre amarela, peste
bubônica e varíola. Na época, o Rio era considerado o “túmulo do estrangeiro”. Ele criou brigadas de mata-mosquitos, que percorriam a cidade lavando caixas d’água, desinfetando ralos e bueiros, para eliminar os depósitos de larvas do inseto. Também tornou obrigatória a
comunicação de novos casos às autoridades
sanitárias. A última grande epidemia no Rio de
Janeiro ocorreu em 1928 e 1929.
Quem deve tomar a vacina
Quem NÃO deve tomar a vacina
A vacinação é indicada a toda pessoa que vive ou
viaja para áreas nacionais de risco para a doença.
São elas: zona rural da Região Norte, Centro Oeste,
estado do Maranhão, PARTE dos Estados do Piauí,
Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, onde há casos da
doença em humanos ou circulação do vírus entre
animais (macacos). Para diversos destinos de
viagens internacionais é necessário o registro da
vacina contra Febre Amarela. Ela deve ser aplicada
10 dias antes da viagem para as áreas de risco de
transmissão da doença. Pode ser aplicada em
crianças a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos.
(fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Segundo Marta Fragoso, médica infectologista e
gerente médica do Hospital VITA Batel, as pessoas
que têm baixa imunidade não devem tomar a vacina,
por correrem o risco de sofrer reações adversas, ou
até mesmo desenvolver a doença. Isso inclui
portadores de doenças autoimunes, como lupus,
AIDS e outras; e, também, quem está passando por
tratamentos que baixam sua resistência imunológica,
como radioterapia, quimioterapia, portadores de
câncer, leucemia, usuários de corticóide e outros.
Crianças com menos de noves meses, pessoas com
alergia à gema de ovo e gestantes também não
devem tomar a vacina. Marta recomenda consultar
um médico antes de tomar a vacina.
A febre amarela não foi erradicada e continua endêmica na maior parte do País. A vacinação é obrigatória para quem vive e para
quem viaja para as regiões de risco. Um famoso caso recente foi o do médico Drauzio
Varella, que contraiu a doença em 2004 durante viagens para a Amazônia - sua vacina
estava vencida há mais de vinte anos. Ele relata o caso no livro “O Médico Doente”, editado pela Companhia das Letras.
Nos últimos doze anos, o total de casos relatados no País é de cerca de 350. O que explica a doença não chegar às cidades é que o
número de doentes concentrados em uma
região urbana é muito pequeno. Seria necessária uma concentração de mosquitos muito
elevada para que ocorresse a disseminação
na cidade. Segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS), de cada 100 residências, 40
precisam ter a presença do mosquito para que
haja transmissão. Além disso, a evolução da
doença é rápida, e, finalmente, a cobertura
vacinal nas áreas endêmicas é elevada.
Fontes: jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo; rádio
CBN; site historyofmedicine.blogspot.com; site Projeto Memória
(http://www.projetomemoria.art.br/); Joffre M. de Rezende, professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de
Goiás, membro das Sociedades Brasileira e Internacional de História da Medicina (http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/)
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Ô Coisinha Tão Bonitinha...
... do pai! Quem não conhece os
sucessos de Jorge Aragão? Pois o
sambista esteve em dezembro no
Hospital VITA Volta Redonda, onde foi
atendido na UTI Coronariana. Passado o
susto, agradeceu o bom atendimento
e deu até uma palhinha para os
funcionários. Na foto, com a Márcia
Almeida, do marketing do hospital.
Feijão da Fundação
O diretor de corpo clínico do VITA Curitiba,
Jackson Baduy (à direita) recebeu mais de
mil convidados para a sexta edição do
Feijão da Fundação - entre eles, o diretor da
Amil Paraná, Cássio Zandoná (à esquerda).
O evento, promovido pela Fundação
Francisco Bertoncello no Café Curaçao de
Guaratuba (PR), tem como objetivo arrecadar recursos para manter os projetos do Lar
André Valério Correa.
Tem Bebê na Qualidade
Vanuza Vitoreli, coordenadora do
escritório da qualidade do Hospital
VITA Volta Redonda, acaba de
tornar-se mamãe. Lucas, essa
fofura, é o primeiro filho da Vanuza.
SAMdra, a Canadense
Sandra Kearns, avaliadora canadense de
acreditação da CCHSA,
ficou conhecida no
Hospital VITA Curitiba
como “Sam”. É que o
seu lugar favorito no
hospital, para descansar
ou trabalhar, era o
Serviço de Atenção ao
Médico - SAM.
Aqui Me Tens
de Regresso
Ela voltou! De
1995 a 1999,
Maria Lucia
Ramalho Martins
foi diretora de
operações da
IHC Hospitalium
S.A., empresa de
gestão hospitalar, na época
controladora do
Hospital VITA
Curitiba. Maria
Lucia acaba de retornar ao mesmo posto, agora
no Grupo VITA, onde é responsável por administrar
recursos humanos, marketing, logística e qualidade.
Bem-vinda de volta, Maria Lucia!
Bom de Briga
Congresso em Búzios
O 5º Congresso de Cardiologia do Interior Fluminense,
realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pela
Sociedade Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, teve
presença do Grupo VITA. O evento aconteceu em Búzios,
de 18 a 21 de outubro de 2007. Na foto, alguns dos
participantes.
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Depois de ser
atendido pelo
ortopedista Emerson
Grecca no VITA
Batel, o lutador de
Vale Tudo Fabrício
Werdum embarcou
para a Inglaterra
com uma difícil
missão: vencer
Gabriel Napão mais
uma vez. E não deu
outra: o atleta da
Chute Boxe venceu
por nocaute técnico o duelo. A luta aconteceu no Metro Radio
Arena, em Newcastle, no dia 19 de janeiro.
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