Engenharia de Controle e Automação Física Experimental - Projeto Colisões Professores: Wilson Elmer Osvaldo Canato Alunos: Matheus Henrique Robles Thatiane Muniz Fukunishi Thalita Pereira Brizuela Victor Monteiro Alves Hansen Priscila Miyaki Veiga Komatsu 1565516 1565397 1561502 1566911 156059X Turma: N1FE1 – 1° semestre de 2015 N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões INTRODUÇÃO TEÓRICA Pela Lei da Ação e Reação, sabemos que no momento de que ocorre a interação entre 2 corpos de massa distintas (m1 e m2), as forças atuantes nele são em cada instante iguais e opostas. A definição de momento linear ou quantidade de movimento (P) de um corpo é o produto da massa do mesmo pela sua velocidade. Na situação descrita no início da introdução teórica, temos que P não deve variar, pois a resultante das forças externas é nula e, portanto: (1) Assim temos que se u1 e u2 são as velocidades dos corpos antes da interação e v1 e v2 são as velocidades dos corpos após a interação então: (2) Numa colisão elástica conserva-se a energia cinética do sistema. Ou seja a energia cinética inicial do sistema é igual a energia cinética final do mesmo, portando temos que: (3) E como se trata de uma colisão elástica, a velocidade inicial de um dos corpos é zero, assim obtemos que: Já no caso onde ao final da colisão os dois corpos se movem juntos com velocidade V temos: (4) OBJETIVO Verificar a conservação do momento linear e a conservação de energia mecânica através do estudo experimental de colisões entre duas bolinhas sobre um suporte com sensores para obtenção do tempo durante o experimento. N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões ESTUDO EXPERIMENTAL Materiais - Isopor - 2 folhas de cartolina preta - Fita adesiva - Papel adesivo - Bolinhas - Caixa de plástico - 1 elástico - Cola quente Componentes eletrônicos (para o cronômetro sensorisado) - 4 LDR - 4 Led de alto brilho branco - 5 resistores de 330 ohm - 4 resistores de 1k ohm - Fio de cobre, 3 mm - Fio de wire up - 2 arduinos uno - 2 baterias 9 V - 2 conectores tipo T - 2 conectores Jack, 9 V - 2 botões com retenção - 1 botão NA - 4 potenciômetro de 5 k ohm - 1 placa fenolítica 50x50 mm - Conectores de fio tipo macho - Conectores de de fio tipo - Fêmea - Conectores jumper - Barra de pinos - Barra de pinos fêmea - 4 parafusos com porcas - Tubo de solda - Fio Termo retrátil N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões - Fita isolante Procedimento de construção Com os componentes eletrônicos, foi construído um cronometro sensorisado, com os outros materiais, foi montado um meio cilindro oco de cartolina, e uma base de isopor para suportá-lo, e pequenos suportes de isopor para os sensores. Abaixo, projeto do aparato experimental montado. Manual de instruções Ligue o cronometro, acionando para cima as duas chaves laterais esquerdas, encontradas na parte frontal da caixa, abaixo dos displays. O cronometro sensorisado funciona tendo como base o interrupção da detecção de luz pelo sensor. Sendo assim, para que ele comece a contar e parar o tempo com a passagem do corpo de prova, deve-se assegurar que a luz esteja sendo emitida diretamente em cima do receptor. Verifique se os displays estão mostrando as imagens e se o tempos iniciais são iguais a zero, para começar o experimento. Amostragem dos displays: N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões Os displays mostram as seguintes caracteres: Display 1 (direita) “T1_ida : 0 ms” , corresponde à movimentação do corpo de prova da direita para a esquerda, o tempo marcado tem a unidade de milissegundos. “T2_volta : 0 ms” , corresponde à movimentação do corpo de prova da esquerda para a direita, o tempo marcado tem a unidade de milissegundos. Display 2 (esquerda) “T3_ida : 0 ms” , corresponde à movimentação do corpo de prova da esquerda para a direita, o tempo marcado tem a unidade de milissegundos. “T4_volta : 0 ms” , corresponde à movimentação do corpo de prova da direita para a esquerda, o tempo marcado tem a unidade de milissegundos. Após a detecção do corpo de prova em um dos sentidos, por exemplo, no sentido da direita para a esquerda, o cronometro irá marcar um determinado tempo de ida, “ T1_ida: ” na unidade de milissegundos. Para repetir o movimento da direita para a esquerda, é necessário zerar o cronometro, apertando o botão de reset (vermelho), localizado no canto inferior direito, abaixo dos displays. Caso não funcione, desligue e ligue novamente o cronometro. Para a detecção sucessiva, da esquerda para a direita, e logo em seguida, da direita para a esquerda, não é necessário resetar o cronometro, ele irá apresentar os dois tempos, o de “ida” e o de “volta”. Procedimento experimental Experimento 1: Colisão elástica (m1 = m2) – com m2 em repouso Meça o peso das bolinhas m1 e m2, e assegure que elas são iguais. Coloque m2 no centro do meio cilindro e m1 irá ser movimentado do lado esquerdo para o direito. Colidindo com m2. Com a passagem de m1 e m2 pelos seus respectivos sensores, será mostrado os tempos nos displays. Assim é possível calcular a velocidade das bolinhas, por meio do tempo marcado no cronometro, e a distância entre os sensores. Experimento 2: Colisão elástica (m1 = m2) – com movimentos simultâneos Meça o peso das bolinhas m1 e m2, e assegure que elas são iguais. Jogue simultaneamente as duas bolinhas, m1 da direita para a esquerda, com relação a N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões extremidade direita do meio cilindro, e m2 da esquerda para a direita, com relação à outra extremidade. Com a passagem de m1 e m2 pelos seus respectivos sensores, será mostrado os tempos nos displays. Assim é possível calcular a velocidade das bolinhas, por meio do tempo marcado no cronometro, e a distância entre os sensores. Abaixo, imagens do aparato experimental montado para realização das medidas antes da apresentação do mesmo. N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões RESULTADOS Cálculos Para facilitar a organização dos dados e cálculos, dividimos o experimento total em 4 experimentos: Experimento 1: Colisão elástica (m1 = m2) – com m2 em repouso Quantidade de movimento: Quantidade de movimento inicial é igual a final. ↔ ↔ Energia Cinética: Bolinha 1: antes: Depois: N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões Bolinha 2: antes: Depois: Experimento 2: Colisão elástica (m1 = m2) – com movimentos simultâneos Quantidade de movimento: Quantidade de movimento inicial é igual a final. ↔ ↔ Energia Cinética: Bolinha 1: N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões antes: Depois: Bolinha 2: antes: Depois Experimento 3: Colisão elástica (m1 > m2) – com movimentos simultâneos Quantidade de movimento: Quantidade de movimento inicial é igual a final. ↔ ↔ N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões Energia Cinética: Bolinha 1: antes: Depois: Bolinha 2: antes: Depois Experimento 4: Colisão elástica (m1 > m2) – com m2 em repouso Quantidade de movimento inicial é igual a final. ↔ ↔ N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões Energia Cinética: Bolinha 1: antes: Depois: Bolinha 2: antes: Depois N1FE1 - Física Experimental para Engenharia de Controle e Automação Projeto – Colisões TABELA RESUMO Abaixo, tabela resumo dos resultados obtidos no experimento. CONCLUSÃO Concluímos que tanto a quantidade de movimento quando a energia cinética do sistema, numa colisão elástica, se conserva, pois obtemos resultados próximos aos esperamos, no qual essas diferenças entre os valores teóricos e experimentais se dão pelo fato de não estarmos trabalhando em condições ideais, assim tornando o sistema vulnerável a qualquer força q possa alterar os dados teóricos, como por exemplo o atrito. Portanto ao realizarmos o experimento, sabendo a massa do corpo e calculando sua velocidade pelo espaço percorrido num período de tempo ,descobrimos a energia cinética e a quantidade de movimento, tanto experimental quanto teórico e comparamos, assim comprovamos a integridade da teoria das colisões elásticas. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20042/Luciano/colisoes.html www.guiadoestudante.abril.com.br/estudar/fisica/resumo-fisica-quantidademovimento-impulso-colisoes-698027.shtml www.fisica.ufpb.br/~romero/pdf/10_colisoes.pdf