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FACULDADE PALAS ATENA
CHOPINZINHO-PR
CLEVERSON JOSÉ RIZINESK
JACKSON KOGICOVSCY
ELEANDRO SCENY
INTERNET
CHOPINZINHO-PR
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CLEVERSON JOSÉ RIZINESK
JACKSON KOGICOVSCY
ELEANDRO SCENY
INTERNET
Projeto de Pesquisa apresentado como
exigência para obtenção de nota do 4º
Bimestre no curso de Administração na
disciplina de Administração de Sistemas
de Informação ministrado pela Faculdade
Palas Atena de Chopinzinho-PR.
Orientador: Profa.: Renata Tobera
CHOPINZINHO-PR
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INTRODUÇÃO
Apesar de tantas tecnologias já descobertas e em uso, temos hoje a Internet
que já usamos e achamos que já sabemos tudo. Mas isso é uma dúvida pois com
esta tecnologia a distâncias foram superadas. Olhando para o passado a Internet
teve o mesmo impacto que a Ferrovia quando foi utilizada a primeira vez na
Revolução Industrial. Temos uma mudança significativa na forma de vender,
relacionar, comprar e adquirir conhecimentos, informações com a chegada da rede
mundial.
Este trabalho relata informações essenciais para empresários que queiram
saber sobre o mercado virtual passando informações sobre internautas e empresas
que adotaram esta nova tecnologia.
Afinal com tantas utilidades que a Internet propõe deixando nossa vida mais
fácil, não é a toa que ainda não temos dimensão dos problemas que surgirá também
acoplado a rede mundial.
Tentaremos no decorrer deste entender melhor essa ferramenta que tanto
pode nos auxiliar tanto nos negócios bem como na absorção de informações.
A HISTORIA DA INTERNET
A Internet nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Interligava originalmente
laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research
Projects Agency).
A Internet é conseqüência de um projeto, motivado pela Guerra Fria, da
agência Norte-Americana ARPA (Advanced Research and Projects Agency) com o
total apoio do Pentágono, com o objetivo de criar uma malha de comunicação que
não fosse centralizada e, desse modo, extremamente vulnerável no caso de um
possível ataque nuclear.
Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano. Era o auge da
Guerra Fria, e os cientistas queriam uma rede que continuasse em pé em caso de
um bombardeio. Surgiu então o conceito central da Internet: é uma rede que todos
os pontos se equivalem e não há um comando central. Assim, se B deixe de
funcionar, A e C continuam a poder se comunicar.
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As quatro primeiras estações do sistema foram instaladas em 1969 na
Universidade da Califórnia em Los Angeles, Universidade de Santa Bárbara,
Universidade de Utah e no Instituto de Pesquisa de Stanford. Esse sistema era
chamado de Arpanet, e a rede em 1971, já contava com 15 estações e em 1972, 37
estações.
O nome Internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a
tecnologia da ARPAnet passou a ser usada para conectar universidades e
laboratórios, primeiro nos EUA e depois em outros paises.
Por isso não há um único lugar que "governa" a Internet. Hoje ela é um
conjunto de mais de 40 mil redes no mundo no inteiro. O que essas redes tem em
comum é o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), que
permite que elas se comuniquem umas com as outras. Esse protocolo é a língua
comum dos computadores que integram a Internet.
Então, a Internet pode ser definida como:
* uma rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP
*uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes
*uma coleção de recursos que podem ser alcançados através destas redes.
Durante cerca de duas décadas a Internet, ficou restrita ao ambiente acadêmico e
científico. Em 1987 pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA.
Mas foi em 1992 que a rede virou moda. Começaram a aparecer nos EUA
várias empresas provedoras de acesso à Internet. Centenas de milhares de pessoas
começaram a por informações na Internet, que se tornou uma mania mundial.
No Brasil foi liberada a exploração comercial da Internet em 1995. Hoje o
Comitê Gestor da Internet avalia o número de usuários no país em 3,3 milhões no
Brasil (dados de outubro/1999).
A cada dia que passa, a Internet se torna uma rede de computadores mais
poderosa, e por causa disso, os computadores já tem como configuração básica um
modem.
MAS O QUE SERÁ A INTERNET?
A Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas de forma
que compartilham o mesmo conjunto de protocolos. Uma fascinante característica
desse conjunto de protocolos é a sua abrangência em relação aos tipos de
computadores e sistemas operacionais compatíveis a ele.
Esse conjunto de protocolos permite que a Internet seja acessada por
vários programas, tipo Machintosh, Windows ou Unix, por exemplo.
A Internet é definida como a "rede das redes", mas não é um sistema
centralizado, ou seja, não existe nenhum dono ou responsável único pela rede, da
mesma forma, ela não está localizada em um lugar específico.
Esse sistema deveria permitir que no caso de uma obstrução de um
determinado ponto da rede, os pacotes de informação procurassem outro ponto
disponível, e dessa forma encontrassem o caminho entre o remetente da informação
e o destinatário.
Esse projeto inicial foi colocado à disposição de pesquisadores que
passaram a utilizar o novo sistema para trocar informações sobre o trabalho,
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colaborar em projetos ou simplesmente para falar banalidades. Foi nesse meio de
falar banalidades e pela "necessidade para o trabalho" que surgiu o endereço
eletrônico (E-Mail), que em pouco tempo se tornou parte considerável dos dados em
trânsito na rede.
No decorrer da década de 70 até o começo da década de 80, outras redes
de pesquisa foram sendo "linkadas" a Arpanet. Em 1983 a parte militar se separou
da Arpanet, e se tornou a Milnet, e em 1984 a entidade americana NSF (National
Science Foundation) criou as diretrizes da NSFNET, uma rede que foi ligada a
Arpanet em 1986. Esse conjunto desses dois backbones passou a ser conhecido
oficialmente como Internet.
Em 1989, a Arpanet foi desativada pelo "backbone" DRI (Defense Research
Internet) e em 1993 a Internet passou a ser explorada comercialmente de várias
formas, tanto no fornecimento de serviços como na construção de novos,
“backbones".
Um dos fatores que permitiu a expansão da WWW (World Wide Web) e de
suas interfaces gráficas, foi o HTML e a sua universalidade de aceitação pelas
arquiteturas de hardwares existentes. A WWW é a pedra fundamental do atual
processo de sua expansão.
A Internet é o maior centro de informações de acesso público do mundo e
potencialmente o maior canal de comunicação entre as pessoas, porque ela permite
aos usuários uma forma de comunicação On-line e Off-line.
O crescimento da Internet está fora de qualquer limite de alcance, como na
variedade e formato de serviços oferecidos pela rede.
NAVEGAÇÃO
Um dos velhos desejos da humanidade é poder possuir uma base de
informações acessíveis por todas as pessoas, e com a Arpanet, e posteriormente a
Internet isso começou a se concretizar. Mas apesar de já possuir características
transcontinentais, a Internet durante muito tempo foi uma rede restrita a cientistas,
intelectuais e órgãos do governo.
Com o surgimento da WWW (World Wide Web), a Internet deu um grande
passo para frente, podendo ser facilmente utilizada e manipulada por usuários
comuns através de sua interface gráfica e mouse. Ícones, palavras e imagens
clicáveis, sons, animações, filmes, o projeto WWW mudou a forma das pessoas
enxergarem e criarem informação, e com isso foi criada a primeira rede global de
hipermídia.
Para você acessar a Internet, você precisa ter um browser instalado no seu
computador, que são programas capazes de navegar pelos diversos endereços da
Web.
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Os endereços e os hiperlinks são elementos interativos que possuem
conexão com outros documentos e elementos dentro da Web, sejam eles dentro de
um mesmo site ou em qualquer outra parte do mundo.
Um site, é o conjunto de páginas de um endereço, a página de abertura do
site é chamada Home Page.
Os hiper linkes se dividem em 2 tipos:
Hipertexto: Tem uma aparência de texto, mas tem uma exceção, o fato de
manter conexões pré-determinadas a outro documento, com isso, o hipertexto é um
elemento que pode ser clicado com o mouse a fim de se estabelecer uma conexão
com outro documento relacionado.
Hipermídia: É basicamente a combinação de hiperlinks com multimídia,
como sons, imagens e animações. Os hiperlinks podem não ser apenas textos,
podem ser constituídos de ícones, imagens, animações que contenham
propriedades de um hiperlinks.
O QUE É WORLD WIDE WEB?
A Web é feita e distribuída fundamentada numa arquitetura cliente-servidor.
O cliente, representado pelo browser Web, que é o programa que requisita os
documentos e arquivos de qualquer servidor Web, retorna o documento ou arquivo
para o cliente que o requisita. Assim ambos, o servidor e o cliente, são programas
distintos e que trabalham separadamente, mantendo conexão e troca de dados
apenas quando o cliente requisita e o servidor enviam os dados, esteja este em
qualquer lugar do planeta.
Para que os clientes e servidores se comuniquem uns com os outros, é
usado um protocolo, e esse se chama HTTP (Hypertext Trasnsfer Protocol). Esse
nome World Wide Web se refere ao conjunto de redes e de servidores disponíveis
na Internet que utilizam esse protocolo.
O HTML é o básico para a criação e reconhecimento de documentos de
hipermídia, esses documentos HTML são arquivos em código ASCII (texto),
contendo informações sobre o layout e hiperlinks dentro do documento HTML. O
documento HTML é processado pelo browser WEB seguido às instruções contidas
nele. Como tais instruções são apenas diretivos na forma de textos padrões, o
mesmo documento pode ser compreendido por browser de diferentes plataformas,
como por exemplo Mac, e PC.
A localização de documentos HTML é feita através de um localizador
denominado,URL (Universal Resource Location). Links e hiperlinks possuem URL do
documento desejado. Antes das duas barras (a primeira parte da URL) especifica o
protocolo de acesso, o que significa que não existe apenas um tipo de acesso na
Web. Além do HTTP podemos encontrar outros tipos de protocolos, que podem
interagir com os browsers web: ftp ou gopher.
A segunda parte da URL contém normalmente o endereço do computador
ou servidor onde o dado ou serviço será localizado. Uma URL é sempre uma
palavra, sem espaços.
A WWW é constantemente aperfeiçoada a fim de enriquecer e possibilitar
novas formas de interação com o usuário. O HTML é constantemente aperfeiçoado e
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os browsers constantemente atualizados de forma que possam compreender as
novas versões. Applets Java e Scripts Java já são normais em páginas WWW,
refletindo o dinamismo acentuado dessa nova forma de comunicação.
A Web é sem dúvida a parte mais conhecida da Internet hoje em dia e a que
mais se expande, tanto no nível de servidores como de usuários.
QUEM CONTROLA A INTERNET
A Internet surpreendentemente não é controlada de forma central por
nenhuma pessoa ou organização. Não há, por exemplo, um presidente ou um
escritório central da Internet no mundo.
A organização do sistema é desenvolvida a partir dos administradores das
redes que a compõe e dos próprios usuários. Essa organização pode parecer um
pouco caótica à primeira vista mas tem funcionado extremamente bem até o
presente momento, possibilitando o enorme crescimento da rede observado nos
últimos anos.
Dado o caráter descentralizado da Internet é muito difícil se conhecer
exatamente o número de computadores conectados a ela e o número das pessoas
que a utilizam. Pelas estimativas atuais, são milhões de usuários conectados em
todo o mundo.
Segundo a revista americana Board-watch, uma das mais conceituadas
publicações sobre o mundo on-line, essa cifra está hoje na casa dos 45 milhões.
A INTERNET NO BRASIL
A rede nacional de pesquisas foi criada em julho de 1990, como um projeto
do Ministério da Educação, para gerenciar a rede acadêmica brasileira, até então
dispersa em iniciativas isoladas. Em 1992, foi instalada a espinha dorsal conectada à
Internet nas principais universidades e centros de pesquisas do País, além de
algumas organizações não-governamentais, como o lbase.
Em 1995 foi liberado o uso comercial da Internet no Brasil. Os principais
provedores de acesso comerciais à rede surgiram em julho do ano passado. O
Ministério das Comunições e o Comitê Gestor Internet, como nove representantes,
para acompanhar a expansão da rede no Brasil.
A Web nasceu em 1991 no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador Tim
Berners-Lee, a concebeu unicamente como uma linguagem que servia para interligar
computadores do laboratório e outras instituições de pesquisa e exibir documentos
científicos de forma simples e fácil de acessar.
A Web "pegou" rápido. Em 1993 já era comum em universidades que os
estudantes fizessem "paginas" com informações pessoais. O que determinou seu
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crescimento foi à criação de um programa chamado Mosaic, que permitia o acesso a
Web num ambiente gráfico, tipo Windows. Antes do Mosaic só era possível exibir
textos na Web.
Hoje é o segmento da Internet que mais cresce. A antiga interface da rede
praticamente só é usada agora por universidade e institutos de pesquisa, e mesmo
assim, cada vez mais dá lugar a Web.
Só para dar tamanho da Web, o Altavista, uma das melhores paginas de
busca da Web, indexa hoje 22 milhões de documentos, num total de 11 bilhões de
palavras.
A chave do sucesso da WWW é o hipertexto. Os textos e imagens são
interligados através de palavras-chave, tornado a navegação simples e agradável.
A "antiga" Internet, antes da Web, exigia do usuário disposição para
aprender comandos em Unix bastante complicados e enfrentar um ambiente pouco
amigável, unicamente de textos. A Web fez pela Internet o que o Windows fez pelo
computador pessoal.
USENET
É uma coleção de mais de 21 mil grupos de discussão. Foi criada em 1979,
aplicando um protocolo chamado UUCP (Unix to Unix Copy) que tinha acabado de
ser desenvolvido. Serviu a principio para comunicação entre cientistas,
pesquisadores e professores. É dividida em uma série de hierarquias, como rec. alt.
soc.
Qualquer uma pode criar um novo grupo de discussão; mas é preciso
passar por um complicado processo de votação. Existe até um grupo para anunciar
a criação de novos grupos.
FTP
Protocolo usado para a transferência de arquivos, sempre que você baixa
um programa da Internet para o seu computador, você esta utilizando o protocolo
FTP. Muitos programas de navegação como o Netscape e o Explorer, permitem que
você faça FTP diretamente deles, sem precisar de outro programa.
Você pode encontrar uma variedade incrível de programas disponíveis na
Internet, via FTP. Existem softwares gratuitos e pagos que você pode transportar
para o seu computador.
Grandes empresas como a Microsoft também distribuem alguns programas
gratuitamente por FTP, o FTP também é usado para mandar paginas para a Internet
entre em uma pagina que lhe da direito a hospedar uma pagina e poderá ter a
pagina que desejar. UPLoad: Manda um programa ou arquivos para a Internet.
Até 1994, quando a América On Line (grande serviço on-line norteamericano, com mais de 35 milhões de assinantes) começou a oferecer acesso a
Usenet, as discussões eram dominadas por maníacos por eletrônicas, militares,
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universitários e empresas de computação. Muitas das gírias e termos comuns na
Internet nasceram na Usenet.
Para ter acesso a grupos de discussão é necessário que o provedor de acesso a
que você se conecta ofereça este serviço, um bom programa de leitura de "news"
(como são chamadas às mensagens trocadas na Usenet) é o Free Agent. O
Netscape permite que você leia "news" sem o auxilio de outros programa, o mais
antigo e conhecido grupo de brasileiro na Usenet é o soc.culture.brazil.
TELNET
Programas de telnet permitem que você faça uma conexão remota com
outro computador na Internet. Pense no telnet como um "telefonema" entre dois
computadores. Você digita seu nome, uma senha e passa a acessar os recursos
disponíveis em outro computador. Alguns poucos computadores na Internet dão
acesso publico a "telnet". A maioria exige que você seja um usuário cadastrado.
HOJE
Dada a facilidade de uso e seu baixo custo, a Internet se expandiu rapidamente,
sendo desvirtuado seu objetivo original. Hoje a rede é utilizada por profissionais
desqualificados e pessoas sem escrúpulos que insistem em alimentar a rede com informações
imprecisas ou inúteis.
USUÁRIOS DE BANDA LARGA E INTERNET NO BRASIL
Ao final de 2004 o Brasil contava com 2,26 milhões de acessos banda larga
sendo 83,5% ADSL e o restante via cabo ou rádio.
As expectativas de crescimento de usuários de banda largas no Brasil para
2005 devem ser semelhantes ao crescimento obtidos nos anos anteriores.
O Brasil terminará o ano com 4,21 milhões de acesso banda larga dos quais
85% serão ADSL. Desta forma, o percentual de linhas com telefone em serviço que
possuem uma conexão ADSL passará de 5%, em 2004, para 9,4% 2005, no final de
2004 este índice era de 3% para a Telemar, 6% para a BrT e 7% para a Telefônica.
O número de acessos banda larga no mundo em 2004 foi estimado em mais
de 150 milhões, com um crescimento de 50% no ano.
O Brasil está entre os 15 maiores países em número de conexões no
mundo,segundo o IBOPE/Net ratings, 2004 "terminou com 5,3 milhões de usuários
domiciliares navegando em alta velocidade". Apesar de só incluir usuários
domiciliares, pois um acesso é utilizado por mais de 1 usuário. Segundo a mesma
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fonte os usuários de banda larga respondem por mais de 70% do tempo consumido
na internet domiciliar brasileira.
O crescimento de conexões banda larga é importante também para
viabilizar a utilização de novas tecnologias como VoIP.
USUÁRIOS DE INTERNET NO BRASIL
Não existe fonte que pesquise sistematicamente o número de usuários de
internet no Brasil, o último número publicado pela UIT e utilizado internacionalmente
é de 2002 e apontava a existência de 14,3 milhões de usuários.
Utilizando-se os dados do IBGE (PNAD) é possível estimar que em 2003
existiam no Brasil 5,6 milhões de domicílios com acesso a internet ou 19,9 milhões
de usuários domiciliares com acesso.
Segundo o IBope/netratings existiam no Brasil, no final de 2004, 18,6
milhões de usuários domiciliares com acesso a internet sendo 10,8 milhões (58,2%)
ativos no mês.
O número de usuários domiciliares é acompanhado pelo Ibope/netratings.
Um universo de usuários com acesso é estimado trimestralmente e o número de
usuários ativos medido mensalmente. (Metodologia adotada em jan/04).
Estes números indicam que, ao contrário do número de acessos banda
larga, o número de usuários domiciliares de internet no Brasil manteve-se estável em
2004.
Evolução do número de usuários domiciliares de Internet em 2004
Não existe uma fonte que acompanhe o número de usuários de internet no
local de trabalho no Brasil. Apesar de grande parte destes usuários acessar a
internet também na sua residência, existe uma parcela que tem acesso apenas no
local de trabalho.
Nos países da Europa o número de usuários que acessavam a internet
apenas no local de trabalho era aproximadamente, em dez/04, entre 5 e 17% do
total de usuários.
No Brasil, segundo o IBGE existiam em 2002 no Brasil 4,8 milhões de
unidades locais de empresas ocupando 25 milhões de pessoas.
ESTATÍSTICAS MUNDIAIS DA INTERNET
82 % dos usuários são americanos.
45% dos usuários são casados.
68% dos usuários são homens.
80% dos usuários buscam notícias.
52% dos usuários salvam as páginas para o acesso offline.
34% dos usuários fornecem dados falsos em formulários.
76% dos usuários reclamam da velocidade de acesso.
20% dos usuários utilizam o browser mais de 20 horas por semana.
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USUÁRIOS DA INTERNET (estimativas)
NO MUNDO = 18 milhões de consumidores em 1997
NO MUNDO = 165,43 milhões de consumidores até abril/99
EUA E CANADÁ = 90,63 milhões
EUROPA = 40,09 milhões
ÁSIA = 26,97 milhões
AMÉRICA LATINA = 5,7 milhões
ÁFRICA = 1,14 milhões
LESTE EUROPEU = 0,9 milhões
NA AMÉRICA LATINA = 5,7 milhões de usuários até abril/99
Brasil = 3,4 milhões de usuários
México = 600 mil usuários
Colômbia = 350 mil usuários
Argentina = 250 mil usuários
Chile = 150 mil usuários
Venezuela = 80 mil usuários
Peru = 20 mil usuários
Estimativa para 2003 na América Latina = 24,3 milhões de usuários
INTRANET/EXTRANET
O conceito Intranet é de se criar um ambiente web interno dentro do cliente
com informações sobre a empresa, sistemas de controles e divulgação, de
processos a serem disponibilizados para seus funcionários.
O conceito de Extranet é para integração das informações de sua empresa
disponíveis na Intranet juntamente com seus fornecedores de produtos e serviços.
A Intranet/Extranet pode conter várias ferramentas voltadas para os mais
variados objetivos, devido ao fato da Intranet/Extranet ser moldada a processos e
sistemas já existentes na empresa, se faz necessário um maior planejamento e
levantamento de requisitos antes da elaboração do projeto e implantação do projeto.
Servidores intranet são computadores que oferecem determinados serviços para
usuários da rede de computadores de uma empresa. Normalmente utilizados para
agrupar funções de alta responsabilidade, servindo como depósito protegido dos
arquivos dos usuários.
APLICABILIDADE
As empresas que optam pelo servidor intranet procuram limitar o
compartilhamento de recursos entre os usuários. Este compartilhamento é benéfico,
mas pode trazer prejuízos diversos quanto à segurança.
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As empresas partem do princípio que todos seus funcionários são bons e
honestos, que nunca danificarão os arquivos compartilhados de seu colega de
trabalho, que não existem vírus de computador, que não é necessário nenhum
controle sobre os atos dos usuários.
VANTAGENS
A principal vantagem de um servidor intranet é a possibilidade de repartir a
rede em vários grupos limitados de trabalho. É comum reservar áreas privativas
pessoais (acessíveis apenas pelo usuário), áreas de troca para o grupo e demais
áreas específicas para suas aplicações. Com a segurança pois se o usuário não
digitar corretamente sua senha, não terá acesso aos recursos disponíveis para ele.
A tecnologia da Internet não se limita a disponibilizar Web Sites para que os
internautas possam visualizar seus dados, mas pode ser utilizado também pela sua
empresa, para interligar escritórios, informar funcionários e construir sistemas Web.
Através da criação de uma Intranet, os dados internos da sua empresa,
sejam eles documentos, memorandos ou circulares, podem ser visualizados por
todos os seus funcionários através de um browser padrão de Internet, utilizando um
formato já conhecido mundialmente.
As informações poderão ser acessadas a qualquer hora, e terão atualização
instantânea, podendo estar totalmente centralizadas em um único local.
Transformando sua Intranet numa Extranet, as mesmas informações
poderão estar acessíveis em qualquer lugar do mundo, seja por funcionários em
viagem, fornecedores ou mesmo clientes.
Utilizando esta mesma tecnologia, podem ser desenvolvidos sistemas Web, que
podem ser acessadas via Internet, tornando possível uma infinidade de
funcionalidades: pedidos em trânsito, suprimento de linha de montagem on-demand,
transferência de dados entre lojas etc.
E-BUSINESS & E-COMMERCE
Hoje em dia muito se fala em e-business (“electronic business” ou “negócio
eletrônico”), que não deve ser confundido com e-commerce (ou “comércio
eletrônico”). O e-business pode ser definido como uma estratégia de inserção da
empresa na Internet, visando automatizar suas atividades em diversas áreas, como
as comunicações internas e externas, a transmissão de dados, controles internos,
treinamento de pessoal, contatos com fornecedores e clientes etc.
O e-commerce - ou comércio eletrônico -, por outro lado, é parte integrante do
e-business. É a atividade mercantil que, em última análise, vai fazer a conexão
1217
eletrônica entre a empresa e o cliente, seguindo a estratégia estabelecida pelo ebusiness. Segundo o consultor LOZINSKY (1999), o e-commerce existe a partir do
nível dois do que vem sendo chamado de “Os cinco níveis de maturidade” de uma
organização em relação à realidade do E-business, descrito abaixo:
Nível 1: Presença on-line
A empresa usa os canais eletrônicos para prover informações básicas sobre o
seu negócio, e utiliza os serviços on-line oferecidos por seus fornecedores e clientes.
Relação com o cliente – apresenta brochuras eletrônicas e procura obter
informações básicas sobre clientes atuais e potenciais para objetivos de marketing.
Supply Chain - pesquisa produtos de um fornecedor potencial através do web site ou
responde a requisições de clientes. Algumas compras ocorrem on-line através de
transações eletrônicas de pedidos oferecidas por fornecedores específicos.
Nível 2: Negócios on-line
A empresa opera um web site como um canal alternativo de negócios, ou
utiliza uma troca básica de dados na função de logística para substituir meios mais
tradicionais, como fax e telefone.
Relação com o cliente – utiliza os canais on-line para gerar receita ou valor
agregado (ex.: aceitar pedidos no web site), mas sem que esses serviços estejam
integrados nos sistemas da organização. Integrações manuais com os sistemas de
suporte ao negócio para operação dos serviços oferecidos.
Supply Chain – usa EDI (Eletronic Data Interchange, ou Troca Eletrônica de
Dados) para trocar dados relacionados à cotação e compra de materiais e
componentes diretos, com um número limitado de fornecedores e clientes. Pouca
integração entre EDI e outros sistemas.
Nível 3: Negócios on-line integrados
A empresa utiliza o canal eletrônico para suportar seus negócios, de forma
totalmente integrada com os sistemas e processos existentes.
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Relação com o cliente – utiliza o canal on-line para gerar receita, reter clientes,
construir uma marca com imagem forte e consistente com suas atividades em outros
canais.
Supply Chain – parceiros de negócios integram sistemas de compras e de
vendas com os sistemas principais da empresa, de modo que a informação não seja
redigitada; troca eletrônica de informações de planejamento e de compras.
Nível 4: Negócio on-line avançados
Ocorre quando a empresa explora a infra-estrutura de e-business para
reinventar os processos de negócios, ou expandir seu mercado. A corporação
constrói novos processos de negócios que integram elementos de seu
relacionamento com o cliente com atividades de supply chain e suporte, de modo a
ganhar vantagens competitivas.
Relação com o cliente – a empresa usa o potencial do e-business para ganhar
novos mercados, ou implementar novos conceitos tais como “marketing individual
para cada cliente” (ou CRM), desagregação ou “desmaterialização” de produtos e
serviços.
Supply Chain – os parceiros de negócios usam os canais eletrônicos para
integrar toda a cadeia logística; por exemplo, implementando estoque controlado
pelo fornecedor ou reposição contínua de produtos.
Nível 5: E-business total
Ocorre quando uma empresa usa o e-business para focar em suas
capacidades essenciais e alcança uma integração total entre si e seus parceiros e
clientes. A distribuição dos produtos é gerenciada eletronicamente. Por exemplo,
organizações nesse nível apresentam capacidades como:
implementar um modelo de empresa “virtual”;
produzir especificamente para um cliente;
compartilhar recitas com outras organizações;
atender compras iniciadas pelo consumidor final.



1417
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Internet é considerada por muitos como um dos mais importantes e
revolucionários desenvolvimentos da história da humanidade. Pela primeira vez no
mundo um cidadão comum ou uma pequena empresa pode facilmente e a um custo
muito baixo não só ter acesso a informações localizadas nos mais distantes pontos
do globo como também e é isso que torna a coisa revolucionária criar, gerenciar e
distribuir informações em larga escala, no âmbito mundial, algo que somente uma
grande organização poderia fazer usando os meios de comunicação convencionais.
Isso com certeza afetará substancialmente toda a estrutura de disseminação
de informações existente no mundo, a qual é controlada primariamente por grandes
empresas. Com a Internet uma pessoa qualquer pode, de sua própria casa, oferecer
um serviço de informação baseado na Internet, a partir de um microcomputador, sem
precisar da estrutura que no passado só uma empresa de grande porte poderia
manter. Essa perspectiva abre um enorme mercado para profissionais e empresas
interessados em oferecer serviços de informação específicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Fonte: Revista guia da internet.br nº 12, 1997
Fonte: Gazeta Mercantil mai/99
http://www.teleco.com.br
Revista Informatica Exame Jun/95
Revista Informatica Exame Jan/96
Revista Internet World Out/95
Revista Internet World Nov/95
Revista Internet World Mai/96
IBOPE – INSTITUTO BRASILEIRO DE OPINIÃO PÚBLICA E ESTATÍSTICA.
INFO Exame. São Paulo, 16 de junho de 1999,
Sergio Lozinsky - 1999 Enterprise-Wide Software Solutions
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