VOLUME 6 | BIOLOGIA 4 Resoluções de Atividades Sumário Aula 25 – Filo Chordata – Vertebrados (Ciclostomados ou ágnatos e peixes)........................................................................................................................................ 1 Filo Chordata – Vertebrados Aula 25 (Ciclostomados ou ágnatos e peixes) Atividades para Sala 01 B I. (F) Na figura 1, pode-se observar um peixe representante da Classe Osteichthyes, animais de esqueleto ósseo; enquanto em 2 temos um peixe representante da Classe Chondrichthyes, animal que apresenta esqueleto cartilaginoso. II.(F) A linha lateral é um órgão exclusivo dos peixes, tanto na Classe Osteichthyes quanto na Chondrichthyes, e tem por função detectar vibrações na água. III.(F) AsbrânquiasdospeixesChondrichthyes não apresentam-se protegidas por um opérculo; neles, há apenas fendas branquiais. 02 A O cação-raposa, Alopias vulpinus, pode ultrapassar 4 metros de comprimento, e o cação (Squallus, por exemplo) mede até 90cm de comprimento. Este possui duas nadadeiras dorsais medianas, uma nadadeira caudal heterocerca e dois pares de nadadeiras laterais, peitorais e pélvicas. Sua respiração ocorre através de cinco a sete pares de brânquias. Possui um orifício denominado espiráculo, situado antes da primeira fenda branquial, que permite a entrada da água que banha as brânquias. A classe Chondrichthyes possui endoesqueleto cartilaginoso. A pele é revestida por diminutas escamas placoides de estrutura semelhante à dos nossos dentes. Narina Espiráculo Fendas branquiais Nadadeira caudal Nadadeiras dorsais Clásper (pterigopódio) Nadadeira peitoral Nadadeira pélvica 03 C Os peixes são pecilotérmicos, a temperatura do corpo oscila de acordo com as variações da temperatura do meio ambiente. A respiração é branquial. Nos peixes cartilaginosos, a boca é ventral. Nos peixes ósseos, as brânquias são protegidas por uma placa situada atrás dos olhos, denominada opérculo. Nos dois lado do corpo, há uma estrutura sensorial denominada linha lateral, constituída por uma série de poros que se comunicam com um canal subcutâneo. Nesse canal, existem células sensoriais que permitem a percepção de vibrações e de pressão da água, variável de acordo com a profundidade. Assim, os peixes conseguem detectar a presença de presas ou de predadores e locomovem-se na escuridão ou em águas turvas. 04 A Os ágnatos ou ciclostomados eram abundantes nos mares de eras geológicas passadas; atualmente, compreendem duas classes: Myxinoidea (feiticeiras), com cerca de 60 espécies descritas; e Petromyzontoidea (lampreia), com cerca de 50 espécies catalogadas. Os osteíctes compreendem 96% dos peixes. As lampreias são, principalmente, ectoparasitos de peixes, golfinhos e baleias, e as feiticeiras alimentam-se, principalmente, de pequenos poliquetos, crustáceos e peixes moribundos. O surgimento das maxilas colocou os primeiros gnatostomados em uma posição privilegiada em relação aos demais cordados, tornando-os predadores ativos. Esse hábito veio associado a outras modificações no corpo, tornando-os bons nadadores. O que lhes conferiu vantagens em relação aos ágnatos. 05 D O impacto ambiental causado pelo porto na vida marinha pode ter induzido mutações, originando uma espécie de peixe diferente daquela encontrada na América Central. Essa espécie pode ter chegado ao Brasil na forma de ovos ou larvas, a partir da dispensa, no mar, da água de lastro carregada pelos navios. Essa dispensa de água pode contribuir para a disseminação de espécies exóticas ou não no ambiente marinho. Pré-Universitário | 1 VOLUME 6 | BIOLOGIA 4 05 D Atividades Propostas 01 D Um número suficiente de indivíduos de várias espécies seria o necessário para superar perdas e aumentar a biodiversidade do ambiente. 02 B Nos elasmobrânquios (raias e tubarões), a capacidade de distinguir elementos químicos na água é especialmente interessante para detectar a presença de presas feridas e a sangrar. Essa capacidade é possível graças ao fato de possuírem narinas especializadas (sacos nasais). A audição é utilizada para detectar a presença de presas a longa distância, embora, a distâncias mais curtas, o tato se torne também muito importante. Alguns mergulhadores já repararam como as jamantas reagem rapidamente ao toque. Tal como os peixes ósseos, os tubarões também têm órgãos sensitivos associados à linha lateral. São estes que permitem detectar a presença de presas com um comportamento errático, como, por exemplo, um peixe que se encontre ferido. Para a detecção de presas que estejam enterradas no substrato, os elasmobrânquios possuem uns órgãos, localizados na cabeça, chamados de ampolas de Lorenzini. Esses órgãos permitem a detecção do campo elétrico gerado pelo movimento muscular, como um coração a bater. Outra capacidade incomum dos elasmobrânquios está associada à detecção dos campos magnéticos. Graças a ela, esses animais podem executar longas movimentações, durante as migrações. De certa forma, é como se possuíssem uma agulha magnética dentro de si. A visão é um dos sentidos pouco desenvolvidos nos tubarões. Os olhos transmitem, na maioria das espécies, informação sobre a quantidade de luz presente, detectadas por umas células chamadas de bastonetes. Apenas as espécies que habitam as águas menos profundas possuem um segundo tipo de células, chamadas de cones, que são sensíveis às cores. Apesar da importância relativamente pouco elevada da visão, algumas espécies protegem os olhos durante os ataques que desferem, cobrindo-os, nesse momento, com uma membrana nictitante. 03 D A bexiga natatória possui o formato de uma bolsa ovalada, com paredes moles, localizada na cavidade abdominal, logo abaixo da coluna espinhal. A sua forma varia muito, mas o volume é constante entre as espécies; na maioria das vezes, constitui cerca de 5% do volume corpóreo nos peixes marinhos e 7% do volume corpóreo nas espécies de água doce. A razão para tal é que a densidade de um peixe, na ausência de bexiga natatória, é em torno de 1,07. O volume de gás necessário para propiciar uma flutuabilidade neutra, em água doce, é, portanto, cerca de 7% do volume do corpo, e na água do mar (densidade de 1,026), cerca de 5%. 04 D A realização de peixamento pelas empresas infratoras confunde quantidade de peixes com a boa qualidade ambiental dos cursos d’água por causar a redução das populações nativas de peixes, já que há formação de híbridos pela união de espécies diferentes. O oxigênio dissolvido na água é captado pelos capilares que irrigam as brânquias. 06 B No tocante à origem embriológica, a bexiga natatória é formada a partir de uma evaginação do trato digestivo. Aqueles peixes que mantêm uma conexão entre a bexiga e o esôfago são conhecidos como peixes fisóstomos. Esses peixes conseguem encher a bexiga captando o ar na superfície. Em outros, entretanto, o ducto degenera e não há conexão da bexiga com o meio externo. Nesses peixes, denominados fisóclistos, os gases na bexiga, originam-se do sangue e são secretados na bexiga, a uma pressão igual àquela da profundidade na qual vivem. 07 A Os peixes apresentam coração dividido em apenas duas câmaras, um átrio e um ventrículo. O circuito percorrido pelo sangue no corpo do animal pode ser resumido da seguinte forma: coração (sangue venoso) → brânquias (sangue venoso – sangue arterial = hematose) → tecidos (respiração celular / produção de gás carbônico) → coração. 08 C A pressão da água do mar, rica em sais, é superior à do sangue dos peixes ósseos marinhos, que perdem água por osmose e ganham sais por difusão através das brânquias. Os rins eliminam pouca urina e não reabsorvem água em quantidade suficiente. Para compensar a perda de água, os peixes ósseos marinhos ingerem muita água do mar, que é absorvida com os sais pelo tubo digestório. O excesso de sais, adquiridos por meio das brânquias, é eliminado por transporte ativo nas brânquias. Assim, por serem hipotônicos em relação ao meio, tendem a perder água e ganhar solutos. A pressão osmótica da água doce é inferior no sangue dos peixe dulcícolas, o que provoca a entrada de água no sangue por osmose e a perda de sais por difusão através das brânquias. Com isso, nos peixes dulcícolas, haveria uma tendência de diluição do sangue, o que provocaria hemólise. Entretanto, esses animais eliminam urina, que se encontra em grande quantidade muito, diluída, através dos glomérulos desenvolvidos. A perda de sais devido à grande produção de urina e à difusão pelas brânquias é compensada pela absorção por transporte ativo de sais minerais do ambiente pelas próprias brânquias, e os peixes dulcícolas, além disso, repõem parte dos sais perdidos no alimento que ingerem. Como são hipertônicos em relação ao meio, esses peixes tendem a ganhar água e perder solutos. 09 A Os primeiros peixes ósseos viviam em águas rasas, em um período geológico em que predominavam altas temperaturas ambientais. Em tais condições, esses peixes enfrentavam um problema sério: a pequena quantidade de oxigênio na água (quanto mais quente o líquido, menor a solubilidade de gases no seu interior), insuficiente para a respiração branquial típica deles. Nos peixes ósseos primitivos, deu-se o surgimento de uma bolsa irrigada e ligada à faringe, que eles utilizavam como uma estrutura Pré-Universitário | 2 VOLUME 6 | BIOLOGIA 4 respiratória auxiliar: subiam à superfície e engoliam ar; esse era conduzido à bolsa, participando das trocas gasosas. Tal estrutura foi positivamente selecionada, em função do ambiente em que esses animais viviam, e alguns mantiveram sua função como uma adaptação à respiração aérea e, portanto, atuando como um pulmão; outros evoluíram no sentido de explorar uma vantagem adicional da bolsa, que foi a diminuição da densidade. Quando ela está cheia de ar, a densidade do peixe diminui, e ele flutua sem gastar energia, facilitando o nado. Expulsando o ar, a densidade aumenta, e ele afunda. Os condrictes não dispõem dessa estrutura, valendo-se das suas reservas de óleo no fígado para diminuir a densidade. A vantagem dos osteíctes, nesse sentido, é que a bolsa de ar permite a diminuição ou o aumento da densidade corporal. Os “pulmões” primitivos deram origem à bexiga natatória, que persiste em todos os osteíctes. 10 D I. (F) As estruturas descritas seriam as ampolas de Lorenzini. II. (F) As ampolas captam estímulos elétricos. III. (F) A linha lateral é presente também em peixes ósseos. 3 | Pré-Universitário