Aula 05 – Primeira parte UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 – Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 05 – PRIMEIRA PARTE OSCILOSCÓPIO 1 INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores de laboratório de circuitos elétricos foram usados instrumentos analógicos e digitais para medir tensão, corrente e resistência. Estes instrumentos permitem apenas medir a amplitude de um sinal, normalmente seu valor médio ou eficaz. A forma deste sinal no tempo não foi possível monitorar com os instrumentos utilizados. Esta aula e a próxima farão uso de um instrumento muito versátil e de crucial importância, tanto para o estudo, como para a prática da engenharia elétrica. Este instrumento é o osciloscópio e os detalhes de seu funcionamento podem ser encontrados no material anexo (apostilas, manuais do fabricante, etc.). Nesta primeira aula o objetivo principal será aprender a medir tensões contínuas e alternadas e alterar os ajustes do osciloscópio para realizar a medição de amplitude, freqüência, valor médio, eficaz e de pico a pico. 2 MEDIDAS COM O OSCILOSCÓPIO As principais medidas que podem ser realizadas com o osciloscópio, lendo o valor diretamente na tela, serão vistas a seguir. 2.1 Período e freqüência A figura 1 mostra um exemplo de medição de período e freqüência de um sinal periódico (que se repete no tempo). No caso mostrado, a forma de onda se repete três vezes em um segundo, ou seja, leva 1/3 de segundo para completar um ciclo, o que corresponde ao período. A freqüência é o inverso do período, assim a onda mostrada nessa figura tem freqüência de três Hz (3 ciclos por segundo). Importante: para se medir o período (e a freqüência) de uma onda em um osciloscópio, devese estar atento à escala de tempo que está sendo utilizada, para saber a medida de tempo correspondente a cada divisão horizontal do gráfico mostrado na tela. 2.2 Amplitude de um sinal A amplitude dos sinais mostrados por um osciloscópio pode ser determinada diretamente. Para isso, basta observar a escala do eixo vertical do osciloscópio, quando um determinado sinal está sendo mostrado em função do tempo (modo X-T). Deve-se contar o número de divisões e multiplicar pela escala que está sendo utilizada. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 1/5 Aula 05 – Primeira parte 2.3 Diferença de fase (defasagem) A diferença de fase entre duas formas de onda senoidais pode ser determinada por uma simples regra de três, conforme mostrado na figura 2. Sabe-se da trigonometria que a função senoidal pode ser mapeada em uma circunferência (360 graus). Então, a cada ciclo completo da senóide, tem-se que 360 graus foram completados. Quanto duas senóides (de mesmo período) são analisadas simultaneamente em um osciloscópio, a diferença entre as duas quanto ao tempo em que elas cruzam o eixo horizontal é uma informação importante, sendo chamada de “defasagem” entre as duas ondas. A medida da defasagem “X” (em graus) é determinada observando-se os tempos T e T/4, na tela do osciloscópio, e fazendo-se a regra de três mostrada na figura 5. No caso mostrado, a onda de menor amplitude está atrasada 90 graus em relação à de amplitude maior. Importante: conexão das ponteiras para medir dois sinais simultâneos. Quando utilizamos o osciloscópio para a medição simultânea de duas grandezas simultâneas (dois canais), devemos tomar cuidado com a conexão das referências (terras) das duas ponteiras. Internamente, o osciloscópio irá conectar as duas referências (garras pretas). Assim, se deve sempre tomar o cuidado de se ligar os dois terras no mesmo ponto do circuito. Caso contrário, o osciloscópio irá conectar internamente dois pontos distintos do circuito. A figura 3 apresenta dois exemplos de ligação para exemplificar a ligação errônea e a correta. Figura 1 – Medição de período e freqüência. Figura 2 – Medição de defasagem. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 2/5 Aula 05 – Primeira parte Figura 3 – Cuidado ao medir duas tensões com o osciloscópio. 3 PARTE EXPERIMENTAL Nesta aula a parte experimental é relativamente simples, mas muito importante. O que se deseja é que o estudante entenda como utilizar o osciloscópio, ajustar seus controles e medir tensões contínuas e alternadas. Assim, deve-se realizar: a. Pré-ajustar o osciloscópio para medir tensões contínuas de 5 e 15 V; b. Medir as tensões de saída das fontes de 5 e 15 V da bancada, com um canal ligado em cada fonte. Esboçar as formas de onda obtidas, anotando o valor lido diretamente na tela, além do valor médio medido com o osciloscópio; c. Ajustar o osciloscópio para medir a amplitude CA sobreposta na tensão contínua das fontes da bancada. Esboçar as formas de onda observadas e medir sua amplitude pico a pico; d. Medir a freqüência e o período desta tensão alternada presente na tensão de saída das fontes da bancada; e. Ajustar o osciloscópio para medir a tensão de saída, simultaneamente, dos dois secundários do transformador da bancada. Cuidar com a conexão dos negativos das ponteiras; f. Esboçar as formas de onda observadas; g. Medir o valor de pico, eficaz, médio, período e freqüência diretamente na tela; h. Medir estes mesmos valores usando os recursos de medição do osciloscópio. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 3/5 Aula 05 – Primeira parte 4 FOLHA DE DADOS (ALUNOS) Equipe Aula: ________ Data: _____/_____/_____ Nome: _____________________________________________________________________ Nome: _____________________________________________________________________ Instrumentos utilizados ______________________________________________________ Fontes de 5 e 15 V Formas de onda contínuas observadas na tela. Medida Valor médio lido na tela (CC) Valor médio medido (CC) Valor pico a pico medido (CA) Período da parcela alternada (CA) Freqüência da parcela alternada (CA) Formas de onda alternadas observadas na tela. Fonte de 5 V Fonte de 15 V Secundário 1 Secundário 2 Transformador da bancada Formas de onda alternadas observadas na tela. Medida Valor de pico lido na tela Valor de pico medido Valor pico a pico lido na tela Valor pico a pico medido Valor eficaz lido na tela Valor eficaz medido Período lido na tela Período medido Freqüência lida na tela Freqüência medida EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 4/5 Aula 05 – Primeira parte Destaque aqui 5 FOLHA DE DADOS (PROFESSOR) Equipe Aula: ________ Data: _____/_____/_____ Nome: _____________________________________________________________________ Nome: _____________________________________________________________________ Instrumentos utilizados ______________________________________________________ Fontes de 5 e 15 V Formas de onda contínuas observadas na tela. Medida Valor médio lido na tela (CC) Valor médio medido (CC) Valor pico a pico medido (CA) Período da parcela alternada (CA) Freqüência da parcela alternada (CA) Formas de onda alternadas observadas na tela. Fonte de 5 V Fonte de 15 V Secundário 1 Secundário 2 Transformador da bancada Formas de onda alternadas observadas na tela. Medida Valor de pico lido na tela Valor de pico medido Valor pico a pico lido na tela Valor pico a pico medido Valor eficaz lido na tela Valor eficaz medido Período lido na tela Período medido Freqüência lida na tela Freqüência medida EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 5/5 Aula 05 – Segunda parte UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 – Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 05 – SEGUNDA PARTE OSCILOSCÓPIO 1 INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores de laboratório de circuitos elétricos foram usados instrumentos analógicos e digitais para medir tensão, corrente e resistência. Estes instrumentos permitem apenas medir a amplitude de um sinal, normalmente seu valor médio ou eficaz. A forma deste sinal no tempo não foi possível monitorar com os instrumentos utilizados. Esta aula e a próxima farão uso de um instrumento muito versátil e de crucial importância, tanto para o estudo, como para a prática da engenharia elétrica. Este instrumento é o osciloscópio e os detalhes de seu funcionamento podem ser encontrados no material anexo (apostilas, manuais do fabricante, etc.). Nesta primeira aula o objetivo principal será aprender a medir tensões contínuas e alternadas e alterar os ajustes do osciloscópio para realizar a medição de amplitude, freqüência, valor médio, eficaz e de pico a pico. 2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA O ENSAIO Para a realização do ensaio de laboratório são necessários alguns fundamentos teóricos importantes, descritos a seguir. 2.1 Defasagem e fator de potência A figura 1 mostra duas formas de onda senoidais, defasadas de um ângulo Ø. Figura 1 – Formas de onda senoidais de tensão e corrente com defasagem. Onde: EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 1/10 Aula 05 – Segunda parte I = corrente; V = tensão; T = tempo; Vp = valor de pico da onda de tensão; Ip = valor de pico da onda de corrente; Ø = ângulo de defasagem entre as ondas; ω = freqüência angular calculada em função do período (T) ou da freqüência (f) da onda (ω = 2π ⋅ f ou ω = 2π ⋅1 T ) Essas formas de onda podem ser descritas, utilizando as mesmas variáveis definidas para a figura 1, pelas equações (1) e (2): i = I p ⋅ sen(ωt ) (1) v = V p ⋅ sen(ωt + φ ) (2) Dado um circuito em que tensão e corrente na carga estejam defasadas desse ângulo Ø, a potência instantânea dissipada nessa carga é dada por: p = v ⋅i (3) Onde: v = tensão e i = corrente. A potência média, por sua vez, é dada por: T 1 P = ∫ v ⋅ i ⋅ dt T 0 (4) Onde: v = tensão, i = corrente e T = período. Substituindo os valores de v e i pelas equações (1) e (2) e resolvendo a integral, tem-se que: P = Ve ⋅ I e ⋅ cos (φ ) (5) Onde: Ve = valor eficaz da onda de tensão e Ie = valor eficaz da onda de corrente. O valor eficaz de uma onda senoidal é o valor associado à energia útil que o sinal produz. Para uma onda de tensão senoidal, o valor eficaz é dado por V p / 2 . Assim, a energia deste sinal em um dado intervalo de tempo é a mesma de uma onda contínua com amplitude igual ao valor eficaz. Detalhes do cálculo do valor eficaz de uma onda podem ser encontrados em [1]. Na equação (5), a quantidade “cos(ø)” é chamada de fator de potência, e é característica de uma determinada carga que causa uma defasagem Ø entre a tensão e a corrente. Isto significa que, em um circuito de corrente senoidal alternada, se não há defasagem (Ø = 0º), toda a potência é transferida para a carga (como no caso de uma resistência). Caso a carga contenha indutores ou capacitores, essa potência começa a diminuir, podendo inclusive ser nula se Ø = ±90º (casos onde a carga só contém indutores ou capacitores). Este conceito é muito importante na geração, transformação e distribuição de energia elétrica. Na prática, revela quanto da energia fornecida é realmente utilizada. Essa quantidade, embora usualmente chamada apenas de potência, é chamada de potência ativa de uma carga. A parcela de EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 2/10 Aula 05 – Segunda parte potência fornecida pela carga que não é convertida em energia útil, é chamada de potência reativa. A seguir, serão definidos capacitores e indutores e a razão porque eles defasam tensões e correntes. 2.2 Capacitores (C), indutores (L) e cargas RLC Capacitores são elementos basicamente formados por duas superfícies condutoras separadas por uma camada isolante. Quando uma tensão elétrica é aplicada entre as mesmas, provocará uma atração entre pólos opostos e repulsão entre pólos iguais, caracterizando-os com a propriedade de armazenar carga elétrica. Em um capacitor a carga elétrica armazenada é proporcional à tensão aplicada: q = C ⋅V . Onde o fator de proporcionalidade C é denominado capacitância (unidade Farad-F). Como a corrente é dada por dq/dt, temos: d (V p ⋅ sen(ωt + φ ) ) dq dv i= =C⋅ =C⋅ dt dt dt π⎞ ⎛ (6) i = ω ⋅ C ⋅ V p ⋅ cos (ωt ) = ω ⋅ C ⋅ V p ⋅ sen ⎜ ωt + ⎟ 2⎠ ⎝ Assim, a corrente é senoidal e adiantada de 90º em relação à tensão. Esta equação pode ser calculada em valores eficazes e então: 1 Ve = ⋅I (7) ω ⋅C e Indutores são condutores dispostos em forma de espiral nos quais os campos eletromagnéticos formados geram correntes que tendem a se opor às variações da corrente aplicada nos mesmos. Em um indutor a relação entre tensão e corrente é dada por: di v=L dt Onde o fator L é denominado indutância (unidade Henry - H). Substituindo a corrente na expressão anterior por (1) tem-se: d ( I p ⋅ sen(ωt ) ) v=L = ω ⋅ L ⋅ I p ⋅ cos (ωt ) dt π⎞ ⎛ v = ω ⋅ L ⋅ I p ⋅ sen ⎜ ωt + ⎟ 2⎠ ⎝ Portanto, a corrente é atrasada de 90º em relação à tensão. De forma similar ao caso do capacitor, tem-se: Ve = ω ⋅ L ⋅ I e (8) (9) No caso de circuitos contendo resistores associados em série com capacitores ou indutores, a defasagem irá depender da freqüência, e dos valores de R, L, e C. O item seguinte introduz o conceito de impedância, para análise desse tipo de situação. 2.3 Impedância (resistência e reatância) A impedância de um resistor é o próprio valor da sua resistência, que relaciona a tensão com a corrente no circuito v = R ⋅ i . De forma similar, a impedância de um capacitor, EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 3/10 Aula 05 – Segunda parte observando-se a equação (7), é dada por X C = 1 (ω ⋅ C ) . Xc é chamada de reatância capacitiva. É importante lembrar que como ω = 2π ⋅ f , a reatância depende da freqüência. O nome reatância é dado para a parte da impedância de uma carga que causa defasagem entre as ondas de tensão e corrente. A parte da impedância que não causa essa defasagem é chamada de resistência. No caso de um indutor, observando-se a equação (9), tem-se que a reatância é dada por X L = ω ⋅ L , onde XL é a reatância indutiva. Para cargas contendo um resistor associado em série com um indutor, como no primeiro circuito a ser montado na aula de laboratório, a impedância total será dada pela seguinte expressão: ZL = R + j ⋅ω ⋅ L (10) Onde ZL = Impedância da carga. O operador “j”, que vem da teoria dos números complexos, indica que a quantidade ω ⋅ L ( ) está 90º adiantada em relação à componente R, conforme ilustra a figura 2: Figura 2 - Impedância de uma associação série resistor-indutor. Assim, a defasagem que a carga de impedância Z mostrada na figura 2 iria produzir entre as formas de onda de tensão e corrente seria dada pelo ângulo Ø (cujo cosseno é o fator de potência da carga). Da trigonometria, pode-se concluir que o módulo da impedância mostrada na figura 8 é dado por: Z = R2 + X L2 (11) Como o módulo depende de XL, ele depende também da freqüência do sinal senoidal. Esse conceito, juntamente com o conceito de defasagem serão importantes na realização do ensaio de laboratório descrito a seguir. 2.4 Análise de resposta em freqüência Entende-se como resposta em freqüência a resposta em regime estacionário de um sistema de entrada senoidal onde variamos a freqüência do sinal de entrada em uma faixa de interesse e estudamos a resposta em freqüência resultante. Verificamos que um sistema linear, estável, invariante no tempo e sujeito a uma entrada senoidal possuirá, em regime permanente, uma saída senoidal com a mesma freqüência da entrada. Porém, a amplitude e o ângulo de fase da saída, em geral, serão diferentes daqueles da entrada, conforme a figura 3. Com base no exposto, obtemos este importante resultado, para entradas senoidais: Y ( jω ) G ( jω ) = ; relação de amplitude da onda senoidal da saída para a onda X ( jω ) senoidal de entrada. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 4/10 Aula 05 – Segunda parte G ( jω ) = Y ( jω ) ; defasagem da onda senoidal de saída com respeito à onda senoidal X ( jω ) de entrada. Onde: Figura 3 - Relação entrada-saída para um sistema linear. B = A ⋅ G ( jω ) ω =ω o φ = ∠G ( jω ) ω =ω o ω = 2 ⋅π ⋅ f Portanto, as características de resposta de um sistema para entrada senoidal podem ser obtidas diretamente de: Y ( jω ) G ( jω ) = (12) X ( jω ) A função G ( jω ) chamada função de transferência senoidal, e é a relação entra a saída Y ( jω ) e a entrada X ( jω ) , é uma grandeza complexa que pode ser representada pelo módulo e ângulo de fase, tendo a freqüência como variável ou parâmetro. Muitas vezes G ( jω ) é representada por dois gráficos, um de módulo e outro de fase. Para acomodar informações em uma faixa ampla de freqüências é comum usar-se escala logarítmica. 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] HAYT, Willian H.; KEMMERLY, J. E. Análise de Circuitos em Engenharia. McGraw-Hill. São Paulo, 1975. [2] OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno, PHB. Rio de Janeiro, 1990. [3] KUO PENG, Patrick. Apostila de Circuitos Elétricos I. Departamento de Engenharia Elétrica, UFSC. Florianópolis, 2003. 4 PARTE EXPERIMENTAL Montar os circuitos ilustrados na figura 4. Para cada circuito, variar a freqüência da onda senoidal de entrada em valores compreendidos na faixa de 10 Hz a 100kHz e medir para cada variação, as tensões de entrada e saída indicadas no circuito. Utilizar o gerador de funções disponível no laboratório que apresenta resistência de saída de 50 ohms. Utilize uma tensão de alimentação com amplitude de 5 V de pico, ou seja, 10 V pico a pico. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 5/10 Aula 05 – Segunda parte Figura 4 - Circuitos a serem montados. Anotar os dados obtidos nas tabelas fornecidas em anexo. Determinar: a. Indicar na figura 5 a relação de amplitude da entrada em relação à saída do circuito RL (figura 4a); b. Indicar na figura 6 a defasagem angular da saída em relação à entrada do circuito RL (figura 4a); c. Indicar na figura 7 a relação de amplitude da entrada em relação à saída do circuito RC (figura 4b); d. Indicar na figura 8 a defasagem angular da saída em relação à entrada do circuito RC (figura 4b). Apresentar no relatório as tabelas com os dados e os gráficos obtidos, traçados a mão ou em software adequado. Comentar a respeito do funcionamento das variáveis de cada circuito. Para informações adicionais sobre o funcionamento dos circuitos consultar [1] e [3]. O módulo de G() é calculado usando a expressão: V ( jω ) Vindutor / capacitor ( jω ) = G ( jω ) = o Vi ( jω ) Vi ( jω ) ⎛ V ( jω ) ⎞ ⎛ Vindutor / capacitor ( jω ) ⎞ G ( jω ) = 20 ⋅ log ⎜⎜ o ⎟⎟ = 20 ⋅ log ⎜⎜ ⎟⎟ Vi ( jω ) ⎝ Vi ( jω ) ⎠ ⎝ ⎠ Já a fase é calculada como: V ( jω ) Vindutor _ capacitor ( jω ) = G ( jω ) = o Vi ( jω ) Vi ( jω ) G ( jω ) = Vo ( jω ) Vi ( jω ) = Vindutor _ capacitor ( jω ) Vi ( jω ) No osciloscópio será medida a defasagem no tempo. Estes valores em segundos, milisegundos ou microsegundos deverão ser convertidos para graus, posteriormente. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 6/10 Aula 05 – Segunda parte Figura 5 - Relação de amplitude da saída em relação à entrada. Figura 6 – Defasagem angular da saída em relação à entrada. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 7/10 Aula 05 – Segunda parte Figura 7 - Relação de amplitude da saída em relação à entrada. Figura 8 – Defasagem angular da saída em relação à entrada. EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 8/10 Aula 05 – Segunda parte 5 FOLHA DE DADOS (ALUNOS) Aula: ________ Equipe Data: _____/_____/_____ Nome: _____________________________________________________________________ Nome: _____________________________________________________________________ Instrumentos utilizados ______________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ Tabela 1 – Circuito RL (figura 4a). Freqüência (fonte) [Hz] Tensão Entrada (fonte) [V ou mV] Tensão Saída (indutor) [V ou mV] Defasagem (fonte – saída) [ms, µs ou s] Módulo de G(jω) [dB] Fase de G(jω) [graus] 10 100 500 600 700 800 900 1 000 1 100 1 200 1 300 1 400 1 500 2 000 2 500 3 000 5 000 10 000 30 000 50 000 70 000 90 000 100 000 Medido na aula EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 Calculado após a aula 9/10 Aula 05 – Segunda parte Tabela 2 – Circuito RC (figura 4b). Freqüência (fonte) [Hz] Tensão Entrada (fonte) [V ou mV] Tensão Saída (capacitor) [V ou mV] Defasagem (fonte – saída) [ms, µs ou s] Módulo de G(jω) [dB] Fase de G(jω) [graus] 10 100 500 600 700 800 900 1 000 1 100 1 200 1 300 1 400 1 500 2 000 2 500 3 000 5 000 10 000 30 000 50 000 70 000 90 000 100 000 Medido na aula Calculado após a aula ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------(corte aqui)----- 6 FOLHA DE DADOS (PROFESSOR) Equipe Aula: ________ Data: _____/_____/_____ Nome: _____________________________________________________________________ Nome: _____________________________________________________________________ EEL7040 – Circuitos Elétricos I – Laboratório – 2006/1 10/10