1. (Fuvest 95) "Após ter conseguido retirar da nobreza o poder político que ela detinha enquanto ordem, os soberanos a atraíram para a corte e lhe atribuíram funções políticas e diplomáticas". Esta frase, extraída da obra de Max Weber, "POLÍTICA COMO VOCAÇÃO", refere-se ao processo que, no Ocidente: a) destruiu a dominação social da nobreza, na passagem da Idade Moderna para a Contemporânea. b) estabeleceu a dominação social da nobreza, na passagem da Antiguidade para a Idade Média. c) fez da nobreza uma ordem privilegiada, na passagem da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média. d) conservou o privilégios políticos da nobreza, na passagem do Antigo Regime para a Restauração. e) permitiu ao Estado dominar politicamente a nobreza, na passagem da Idade Média para a Moderna. 2. (Fuvest 91) O Absolutismo na Inglaterra definiu-se nos governos de Henrique VIII e Elizabeth I, monarcas da dinastia Tudor. Estabeleça a correlação entre Absolutismo, Reforma Anglicana e Mercantilismo na época Tudor. 3. (Fuvest 88) O Estado Moderno Absolutista atingiu seu maior poder de atuação no século XVII. Na arte e na economia suas expressões foram respectivamente: a) rococó e liberalismo. b) renascentismo e capitalismo. c) barroco e mercantilismo. d) maneirismo e colonialismo. e) classicismo e economicismo. 4. (Fuvest 82) No processo de formação dos Estados Nacionais da França e da Inglaterra podem ser identificados os seguintes aspectos: a) fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do Estado Moderno b) ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja c) desagregação do feudalismo e centralização política d) diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial e) enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja 5. (Fuvest 89) A política econômica do Estado Moderno Absolutista, conhecida por Mercantilismo, atingiu seu pleno apogeu no século XVII. Aponte e explique duas de suas características. 6. (Fuvest 85) Em alguns países da Europa, na segunda metade do século XVIII, surgiram monarcas que emprestaram feição nova ao velho Absolutismo. a) Como são chamados esses monarcas ? b) Que novo estilo de governo propuseram ? c) Cite o nome de dois deles, indicando os respectivos reinos. 7. (Fuvest 98) A partir da época moderna observa-se, em países da Europa ocidental, um progressivo fortalecimento das monarquias nacionais. Descreva as principais características políticas e econômicas desse processo entre os séculos XVI e XVII. 8. (Fuvest 2001) "É praticamente impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados." (Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578). Essa afirmação revela que a razão principal de as monarquias européias recorrerem ao recrutamento de mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de: a) conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei. b) completar as fileiras dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes. c) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as demais classes contra o rei. d) manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas. e) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre esta e a nobreza. 9. (Fuvest 2002) Segundo Marx e Engels, há períodos históricos em que as classes sociais em luta se encontram em tal equilíbrio de força que o poder político adquire um acentuado grau de independência em relação a elas. Foi o que aconteceu com a) a Monarquia absolutista, em equilíbrio entre nobreza e burguesia. b) a Monarquia feudal, em equilíbrio entre guerreiros e camponeses. c) o Império romano, em equilíbrio entre patrícios e plebeus. d) o Estado soviético, em equilíbrio entre capitalistas e proletários. e) o Estado germânico, em equilíbrio entre sacerdotes e pastores. 10. (Fuvest 2006) Felipe II, rei da Espanha, entre 1556 e 1598, não conseguiu impedir a revolta dos holandeses (Países Baixos setentrionais). Luís XIV, rei de França, entre 1643 e 1715, não conseguiu conquistar a Holanda. Nos dois enfrentamentos, estiveram em jogo concepções político-religiosas opostas e estruturas socioeconômicas distintas. Explique a) essas concepções político-religiosas opostas. b) essas estruturas socioeconômicas distintas. 11. (Fuvest 99) Em 1651, por ocasião de uma visita da frota inglesa ao porto de Cadiz, Espanha, o almirante Blake provocou a irritação de Felipe IV, quando este último soube que aquele declarara, em praça pública, que "graças ao exemplo dado por Londres, todos os reinos iriam aniquilar a tirania e tornar-se repúblicas. A Inglaterra já o tinha feito; a França seguia o mesmo caminho; e considerando-se que a natural indolência dos espanhóis tornava mais lento o seu movimento, dava a eles dez anos, antes a que no país explodisse a revolução". a) A que acontecimentos históricos o almirante Blake se referia ao mencionar os exemplos da Inglaterra e da França? b) A previsão de Blake com relação à Espanha veio a realizar-se? 12. (Fuvest 88) Na Europa do século XVI a religião foi usada como instrumento de fortalecimento do poder político, tanto nos Estados católicos quanto nos protestantes. Explique esse processo nos casos da Espanha e da Inglaterra. 13. (Fuvest 93) Na Europa Ocidental dos nossos dias, em conseqüência do processo de integração, verifica-se um problema parecido com o que existiu durante a Baixa Idade Média. Trata-se do problema de articulação das três esferas do poder político: o poder local, o poder do Estado-Nação e o poder supranacional. Hoje, se a integração se concretizar, ela será feita, ao contrário do que ocorreu no fim da Idade Média, em prejuízo do poder do Estado-Nação. Indique: a) quem exercia cada uma das três esferas do poder durante a Baixa Idade Média? b) qual delas, no fim deste período histórico, se sobrepôs às demais; por quê? GABARITO 1. [E] 2. O Absolutismo atingiu seu apogeu com estes governantes através da submissão da Igreja aos interesses do Estado, como a da concessão de monopólios aos burgueses e da política de colonização da América. 3. [C] 4. [C] 5. Intervencionismo do estado, planejando a economia. Balança comercial favorável visando a acumulação primitiva do capital. 6. a) Déspotas esclarecidos. b) Reformas de cunho burguesas. c) José II - Áustria e Catarina, a Grande - Rússia. 7. Política: O absolutismo monárquico caracterizou-se como um modelo de Estado de conciliação dos interesses da burguesia, da nobreza feudal e da Igreja, onde o rei concentrava os poderes da administração, da justiça e do exército, além de estimular a economia. Economia: Os Estados Nacionais estimulavam o comércio através das práticas mercantilistas como forma de superar as demais nações na concorrência internacional. Tais práticas constituíam-se basicamente no metalismo (acumulação de metais preciosos para a cunhagem de moedas), nas leis protecionistas e os monopólios, no intervencionismo estatal na economia, na balança comercial favorável e no sistema colonial. 8. [D] 9. [A] 10. a) Enquanto a Espanha e a França representavam o absolutismo monárquico e o catolicismo, a Holanda representava o ideal republicano burguês e o calvinismo. b) Espanha e França estruturavam-se como sociedades aristocráticas e estratificadas, em decorrência dos remanescentes feudais, enquanto a Holanda já se constituia como uma sociedade de classes, predominantemente burguesa e ligada às atividades mercantís e financeiras. 11. a) Em relação à Inglaterra o almirante Blake se refere à Revolução Puritana (1649) que instalou a República liderada por Oliver Cromwell. Em relação à França refere-se às Frondas, associações de burgueses e nobres, contrárias à política fiscal do Cardeal Mazarino. b) Não, pois a monarquia absoluta espanhola manteve-se até o século XIX, abalada com a presença de Napoleão Bonaparte no trono espanhol e as revoluções liberais que liquidaram o absolutismo monárquico. 12. Foi na Espanha e nas suas colônias que a inquisição encontrou maior projeção, sendo largamente utilizada. Na Inglaterra, Henrique VIII era chefe de estado e da igreja anglicana. 13. a) O poder local era exercido pela nobreza e cidades autônomas; o poder Estado-Nação pelo rei, e o poder supranacional pelo papa. b) O Estado-Nação com o apoio da burguesia, o enfraquecimento da nobreza, as guerras e a nova realidade econômica.