Biológico, São Paulo, v.67, n.1, p.25

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5º CICAM
ANÁLISE HISTOMORFOMÉTRICA DO MÚSCULO DIAFRAGMA DE RATAS SUBMETIDAS À INGESTÃO DE
CREATINA. HABACUQUE, T.S.S.; SILVA, L.M.; CESTARI, V.A.; CUBAS, J.J.M. Universidade Federal de São Paulo,
Escola Paulista de Medicina, R. Botucatu, 740, CEP 04023-900, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected]
Histomorfometrical analysis of diaphragm muscle of rats under creatine intake.
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A creatina é um agente ergogênico e seu mecanismo de ação está relacionado com a ressíntese imediata de adenosina
trifosfato (ATP), principal fonte de energia do tecido muscular em exercícios de alta intensidade e de curta duração,
ocorrendo um incremento na performance do músculo. Uma vez que o músculo diafragma consiste de 55-60% de fibras do
tipo aeróbia, onde ocorre o maior consumo de ATP, objetivou-se avaliar alterações morfológicas do músculo em questão de
ratas tratadas com creatina. Para tanto, utilizou-se 10 ratas ( Rattus norvegicus albinus) fêmeas, adultas, virgens, com 100 dias
de idade, divididas em dois grupos com 5 animais cada: grupo controle (GI) submetidos à ingestão de 1 mL de água potável
e o grupo tratado (GII) submetidos à ingestão de 0,5 g de creatina diluída em 1 mL de água potável, ambos por gavagem,
por 60 dias consecutivos, sempre no mesmo horário (17h). Ao término desse período, os animais foram anestesiados
(xilasina e ketamina), sacrificados sendo retirado o músculo diafragma. Para a análise morfológica o material em estudo foi
fixado em formaldeído (tamponado a 10%), processado para inclusão em parafina, cortado transversalmente com espessura de 3 µm e corado pela hematoxilina e eosina. Para captura de imagens utilizou-se o programa para microscópio de luz).
Mensurou-se os diafragmas, obtendo-se 30 medidas para cada campo analisado. Os resultados foram submetidos à análise
estatística pelo teste t Student, não pareado. As análises revelaram maior área do músculo diafragma no grupo que recebeu
creatina (821,21 ± 328,88 µm2) em relação ao grupo que não recebeu (761,40 ± 205,95 µm2), sendo significante essa diferença
(GII > GI; p<0,001). Os resultados obtidos mostraram que a creatina favorece a hipertrofia muscular do músculo diafragma.
EFEITOS DA HIPERPROLACTINEMIA NO COLÁGENO NA GLÂNDULA LACRIMAL DE CAMUNDONGAS. LEAL,
A.S.1*; SOARES JUNIOR, J.M. 2; PAROLINA, C.C.1; SATO, E.T.2; SIMÔES R.S.2; SIMÕES, M.J.1; GOMES, R.C.T.1; VERNA,
C.2 1Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de Morfologia, Rua Botucatu, 740, CEP
04923-900, São Paulo, SP, Brasil. 2Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Departamento de
Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo. Hyperprolactinemia as modulatory factor of extracellular matrix component
(Collagen) of virgin murine lacrimal gland.
A hiperprolactinemia é definida como a elevação persistente dos níveis plasmáticos de prolactina na ausência de
condições fisiológicas, como gravidez e lactação. Esta alteração repercute em vários tecidos como o ovário e o útero,
resultando em infertilidade. O estudo de camundongas nas diferentes fases do ciclo estral permite-nos elucidar patologias
do trato reprodutivo correlacionadas com os hormônios esteróides (estrogênios e progesterona) e a prolactina, em especial,
tendo a infertilidade como uma das conseqüências da hiperprolactinemia. Há evidências que constituintes da matriz
extracelular da glândula lacrimal estão sob influência hormonal (estrogênios e progesterona), como colágeno. Obsetivou-se
no presente estudo avaliar a concentração de colágeno de camundongas na fase de proestro na glândula lacrimal de
camundongas. Foi efetuado um estudo com 20 camundongas que foram distribuídas em 2 grupos, constituído por 10
animais cada, a saber: A- grupo controle, que foi submetido à injeção diária de 0,2 mL de solução salina por via intraperitoneal
por 50 dias consecutivos; B- grupo experimental, que recebeu injeção diária de 200 µg de metoclopramida por via intraperitoneal
durante 50 dias consecutivos. Após este período, foram realizados exames colpocitológicos para confirmação das fases do
ciclo, e as que estavam na fase proestro foram anestesiadas e sacrificadas (anestésico: ketamina, analgésico: ketalar). Foram
retiradas as glândulas lacrimais e processadas para análises morfológicas e de concentração de colágeno, coradas por
Tricrômio de Masson. As imagens da glândula lacrimal foram feitas e avaliadas utilizando-se representação de imagem por
meio de um sistema computadorizado, constituído por microscópio de luz, adaptado a uma câmera de alta resolução e um
monitor de vídeo colorido. A concentração de colágeno foi quantificada pelo programa ImageLab® e mostrou-se aumentada
no grupo que recebeu metoclopramida, quando comparado com o grupo controle. Os dados obtidos mostraram que a
hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida provavelmente altera a concentração de colágeno da glândula lacrimal,
levando-nos a acreditar que haja outras alterações na matriz extracelular da glândula lacrimal.
Biológico, São Paulo, v.67, n.1, p.25-51, jan./jun., 2007
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