Starrett renova sua diretoria e aposta na China

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Comunicado à imprensa
Março de 2007
GESTÃO e NEGÓCIOS
Starrett renova sua diretoria e aposta na China
No início de fevereiro dois novos cargos de diretoria foram assumidos oficialmente
na Starrett do Brasil. A Diretoria Industrial, anteriormente comandada por Salvador de
Camargo Júnior, atual presidente da companhia, foi assumida por Reinaldo Dias Baptista.
A recém-instituída Diretoria de Marketing foi assumida por Christian Arntsen. Ambos os
diretores estão envolvidos com a fábrica chinesa da companhia e apostam que o País pode
contribuir para um melhor desempenho da filial brasileira.
Diretor Industrial
Reinaldo Dias Baptista entrou na Starrett como Analista de Suprimento há 30 anos.
Antes de assumir a diretoria, ele ocupava o cargo de Gerente Industrial. Tecnólogo formado
pela Fatec com especializações feitas na FGV, Reinaldo credita o cargo a sua constante
busca por superar deficiências e por melhores métodos de produção.
O diretor não vê a China como um problema. “A China só é competitiva quando se
precisa de produtos com mão de obra intensiva”, avalia. Para confirmar a tese, Reinaldo
cita o exemplo das serras manuais que eram fabricadas na China para atender o mercado
asiático, e fabricadas no Brasil para atender o resto do mundo. Hoje as mesmas são
fabricadas somente na unidade brasileira da Starrett. Para outros produtos que necessitam
de mão de obra intensiva, a opção China deixa de ser um problema, avalia Reinaldo, e
passa a ser parte da solução, uma vez que a empresa conta com uma planta no
país para auxiliar na produção de certos itens.
Diretor de Marketing
Há 8 anos na Starrett, Christian Arntsen acumulou funções importantes na empresa.
Como Gerente de Exportação foi responsável, além das vendas do grupo Starrett na
América do Sul, América Central e África, pela abertura da operação comercial da empresa
na China. O objetivo desta abertura foi vender os produtos Starrett no mercado doméstico
chinês, além de atuar com o centro de distribuição de produtos Starrett na Ásia. Antes de
ocupar o cargo de Diretor de Marketing, Christian era gerente da mesma área, e
desenvolveu trabalhos importantes no Brasil, coordenando diversos projetos para o grupo
em todo o mundo. “Conseguimos transformar a China em um aliado. Exploramos o país de
acordo com nossas necessidades e as condições que eles oferecem. Devido a nossa extensa
linha de produtos, com mais de 5 mil itens, somente é produzido no país o que é possível”,
explica Arntsen. O diretor não vê problemas com o mercado nacional, mas a queda do dólar
vem prejudicando as exportações. “É preciso exportar muitos produtos para se ter um
volume considerável de negociação. Nossas exportações estão maiores a cada dia, mas o
problema é que a rentabilidade de nossos produtos que vão para fora estão caindo. Isso nos
obriga a tornar a China uma aliada na produção de peças mais simples e que exigem muita
mão de obra”, completa.
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