(Microsoft PowerPoint - aula Bulbo e Hipot\341lamo.ppt)

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Bulbo- Anatomia
Funções bulbares e
hipotalâmicas
Profa Geanne Matos de Andrade
Departamento de Fisiologia e
Farmacologia- FAMED- UFC
Ponte e bulbo
• Conexões aferentes
receptores viscerais especializados
seios carotídeos e aórticos
células receptoras do bulbo
trato gastrintestinal
trato respiratório
• Conexões eferentes
órgãos alvo (coração, pulmão, TGI,
nasofaringe)
Funçõe s bulbares
Centros vitais
• Controle da respiração,
• Freqüência cardíaca
• Pressão sanguínea
Controle ne rvoso da respiração
Sistema de controle
• Voluntário - córtex
• Automático – ponte e bulbo
vias eferen tes (medu la espinhal)
→ neurônios respiratórios motores frênicos (C3 e C5),
intercostais exte rnos (medula torácica)- Inspiração
→ intercostais internos (medula torácica)- Expiração
Controle ne rvoso da respiração
Sistema Bulbares – centro respiratório
• Grupo dorsal – núcleo do trato solitário- Inspiração
• Grupo ventral – n. ambíguo e retroambíguo- Expiração e
Inspiração
Influências Pontinas e vagais
• Centro pneumo táxico- n. parabraquial – E e I
• Impulsos vagais com a distensão pulmonar- inibem a
inspiração
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•
•
Controle bulbar e pontino da respiração
Áreas quimioseptoras bulbares
Controle químico da respiração
Controle central e periférico da respiração
Corpúsculos carotídeos e aórticos
Quimiorreceptores do bulbo
Estímulos que afetam o centro respiratório
• Q uímico – ↑ CO2 ↓ O2 e ↑ H+ - ↑ ventilação
• Não químico – aferências vagais das vias aéreas e
pulmões
Estímulo s vagais
- Insuflação pulmonar- abrevia inspiração, brocodilatação e taquicardia
- Hiperinsuflação pulm., histamina, protaglandinas- hiperpnéia
(respiração rápida e profunda), tosse, broncoconstricção, muco
- Hiperinsuflação pulm., capsaicina, bradicinina, serotonina- apnéia
seguida de respiração rápida, broncoconstricção, muco
• Aferências provenientes de centros superiores
Hipotálamo e sistema límbico – dor e emoção
Neocórtex e bulbo- controle volun tário (poliomielite bulbar maldição de Ondina)
• Aferências provenientes dos propioceptores
Movimento das articulações – estimulam ven tilação
Baroceptores (arteriais, atriais, ventriculares, pulmonares)inibem discre tamente a respiração
Controle Vasomotor
Centro vasomotor
• Bulbo
N. Reticular ventrolateral rostral- Vasoconstricção
(céls. C1- ↑ descarga simpática para o coração e vasos)
N. Reticular ventrolateral caudal- Vasodilatação
(céls. A1- ↓ descarga simpática para o coração e vasos)
N. do Trato Solitário (área sensorial)- Regula C1 e A1
Controle
bulbar da
pressão
sanguínea
Aferê ncias – nervo IX e X (barocep tores)
Eferências- via bulbo espinhal (ME - neurônios préganglionares simpáticos
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Controle Vasomotor
Baroceptores- seio carotídeo e arco aórtico e
receptores nas paredes dos átrios (circulação
pulmonar)
Inibem a descarga tônica dos nervos vasoconstrictores e
excitam a inervação vagal
Controle Vasomotor
Fatores que af etam a atividade da área vasomotora
bulbar
• Estimulação direta
CO 2 e hipóxia
• Aferê ncias excitatórias
Do córtex (via hipotálamo)
Das vias da dor e dos músculos
Dos quimioceptores carotídeos e aórticos
Sistema vasodilator simpáticosíncope desencadeada pela emoções
• Aferê ncias inibitórias
Do córtex (via hipotálamo)
Das vias pulmonares
Dos baroceptores carotídeos, aórticos e cardiopulmonares
Outros refle xos autonômicos bulbares
Influência das vias sensoriais
no controle vasomotor
(ref lexo somatossimpático)
• Deglutição (inibição da respiração e fechamento da
glote)
Impulsos aferentes - ner vos V, IX e X
Integração no bulbo- NTS e N. ambíguo
Impulsos eferentes- ne rvos VII, X, XII → faringe e língua
Tosse (irritação do revestimento da traquéia e
brônquios)
• Vômito (zona do vômito)
•
Impulsos aferentes - TGI, amígdala, sist. vestibular,sangue
(área postrema)
Hipotálamo- Anatomia
Vias aferentes para o
ref lexo do vômito
•Relação com a hipófise
•Conexões aferentes
tálamo, formação reticular ativadora, sist.
límbico, olhos, córtex, fórnix
Neurotransmissores- NA, A ch, 5-HT
•Conexões eferen tes
Fórnix, sistema límbico, mesen céfalo,
neurohipófise
Neurotransmissores- D A, Ach, GABA, β endorfinas
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F igur a1 5. 1.O hipotálamo (em azul) ealgumas estrutur as vizinhas a ele podem ser lo calizados nop lano mediano (A ) ou na base
do encéfalo com o tr onco encefálico seccionado (B ). O plano mediano de cor te do encéfalo é apontado pela linha tracejada
verm elh aem B, e oplano transverso de co rted otron co encefálicoé mostrado pela li nha vermelha emA .
F igur a 15.2. O hipotá lamo é um conjunto complexo de núcleos (em diferentes cores) e feixes (em verde) cujas relações podem
ser vistas esquematicamente no plano mediano da Figura 15.1. Observe, em par tic ular, que o feixe prosencefálico media l não é
ver dadeiramente medial. Ele foi chamado assim em referência ao encéfalo como um todo, já que com refer ência ao hipotálamo
ele ocupa umaposição lateral.M odificado de W.J . Nauta e W. Hay mak er (1969)The Hy pothala m us . C.C. Thom as , EU A.
F igur a 15.3. Devido à sua par tic ipação em múltiplas funções, o hipotálamo recebe conexões afere ntes d e muitas r egiões neurais
( representadas em bege), eenvia eferentes para várias outr as (e mazul).
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Funções hipotalâmicas
Relação com a f unção autonômica
• Estimulação da região ântero-posterior
contração da bexiga (parassimpático)
• Estimulação da região lateral (emocional)
↑ PA, midríase (simpático)
• Estimulação da região dorsal média (raiva,
medo)
sistema vasodilatador simpático, ↑ secreção de
adrenalina
Funções hipotalâmicas
Relação com o sono e com os fenômenos cíclicos
• Estimulação da região dorsal
sono
• Estimulação da região posterior
vigília
• núcleo supraquiasmático
ritmos circadianos
secreção de ACTH, melatonina
Funções hipotalâmicas
Relação com a fome
• Ingestão de alimento e saciedade
• Dieta
Hipotálamo- regula o ponto fixo para o peso corporal
Centro da fome- hipotálamo lateral
Centro da saciedade- Núcleo ventromedial
Mecanismos aferen tes
Atividade das células (glicostatos) é regulada pelo nível
de utilização de glicose
Baixa utilização de glicose- ↓ atividade - fome
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F igur a 15.12. A teor ia gli costática parece ser verdadeir a apenas como mecanismo de emergência para situações de gr ande
car ência nutr ic ional. Dentre as evidên cias que a sustentam está o exp er imento simples realizado em ratos, através do qual se
ver ificou a queda da glic emia minutos ante s do início do compor tamento de ingestão alimentar dos animais. M odific ado de L.A.
C am pfi eld e F.J . Sm ith (1986) Brain Research Bulle tin 17: 427-433.
F igur a 15.14. Quando o intervalo antes de uma refeição é longo, isso nã osignifica que o animal comerá mais: por isso nã o há
cor relação entre a orde nada e a abscis sa no gr áfico A . Mas quando o a nimal come mu ito, é ba stant e provável que o intervalo
de pois da refeiçãoseja prolongado: neste caso existe cor relaçãopo sitiva entre aor denada ea abscissa do gráfico B. Modif ic ado de
D .W. Thomas e J . M ayer(1968) Journal of C om parativ e Phy siologic al Psy cholo gy 66: 642-653.
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Papel dos hormônios gastrintestinais na
ingestão de alimentos
• CCK e calcitonina- dimi nuem o apetite (ação
perifé rica e central)
• grelina- induz a fome
• leptina- tamanho do depósito de gordura
↓ apetite
• frio- ↑ apetite
• distensão do tubo digestivo- ↓ apetite
Regulação do apetite a longo prazo
Funções hipotalâmicas
Relação com a neurohipóf ise
Liberação de ocitocina e
vasopressina
Núcleo supra-óptico
Núcleo paraven tricular
Funções hipotalâmicas
Relação com a sede
Regulada pela osmolalidade plasmática
e volume do LEC
Osmorrec eptores - hipotálamo anterior
Barorreceptores - angiotensina II, órgão
subfornical, organum vasculosum da lamina
terminal
Regulação da temperatura
- Produção de calor- exercício, alimentação,
metabolismo energético, horm. da tireóide
- Perda de calor- radiação (ambiente frio),
condução, vaporização de água nas vias
respiratórias e na pele, micção, defecação
Temperatura corporal normal
- adulto jovem- 36,6-37,1 ° C (oral, matinal)
escroto- 32 ° C , retal- 37 ° C , extremidades
(varia com o ambiente- 25-34 ° C )
sono- mais baixa
mulheres- aumenta durante a ovulação
emoção- 38,5 ° C
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Mecanismo hipotalâmicos de regulação da
temperatura
Mecanismos ativados pelo f rio
(hipotálamo posterior)
-↑
↑ produção de calor
tremores, fome, ↑ ativ. voluntária, ↑
secreção de NA e A
- ↓ Perda de calorvasoconstricção cutânea, posição
encolhida, piloereção
Mecanismo hipotalâmicos de regulação da
temperatura
Mecanismos ativados pelo calor (hipotálamo
anterior, área pré-óptica)
-↑
↑ perda de calor
vasodilatação cutânea, sudorese, ↑ respiração
- ↓ produção de caloranorexia, apatia, inércia
Febre
Endotoxinas, inflamação
Monócitos, macrófagos
citocinas
Área pré-óp tica
Prostaglandinas no hipotálamo
Temperatura aumenta
Ponto fixo acima de 37°° C
Hipotermia
Homem tolera de 21 a 24°° C
↓ FC, PA, respiração
Febre
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Funções hipotalâmicas
Comportamento sexual
Interação entre sinais neurais e químicos
• comportamento de atração
• comportamento de cópula
•Áreas envol vidas
• Homem- área pré -óptica, córtex fron tal, amígdala, ME
• Mulher - n. ven tromedial, subst. cinz enta periaquedu tal,
bulbo, ME
• Influências- estrógeno, testosterona
F igur a 15.18. O dim orfism o se xual se expressa em alguns núcleos d oh ipot álamo , em particular na área pre- óptica ( SDN- POA) .
Ratos machos (A ) apresentam e sse núcleo com volume bem maior que na s fême as ( B) . Nas fêmeas tra ta das com testoster ona
( C), a área pr é-óptica adquire volume semelhante à dos machos.O desenho à esquerda mostra o nível eq uiv alente dos cortes, no
cér ebro hum ano. AC = comissura anterior; OC = quiasma óptico; SCN = núcle o supraquiasmático; V = ventrículo. Fotos A-C
F igur a1 5.19. Tant omachos como fêmeas apresentam receptor es mo leculares para o
estr adio l (ma s não para a testosteron a) no SNC. No entanto, o estradiol circulante não
passa a ba rreira hemato-encefálica, o que ocorre com a testosterona. Par ece um
par adoxo, mas não é: o SNC dos machos expressa aromatase, q ue tran sfor ma a
testoster onaem estradiol, permitindoa sua açãodiferen ciador a.
reproduz id as de R. G ors ky ( 1987), em M asc uli nit y /Fem in ity: Bas ic Pers pec tiv es (J.M . Reinis ch e outros, O rgs.). O xford Univers it y Pres s, Ingla terra. .
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F igur a (Quadr o 15.3) . No exper im ento de James Olds, o rato recebia uma cor rente elétrica diminuta através de um eletr ódio
implantado no crânio, todavez quepr essiona sse a barra. De J . Ol d s (1 95 6 )Em Psy ch o bi o l og y, pp . 1 8 3-1 8 8 . W.H . Fre em a n, EUA.
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