Ideologia das formas teatrais

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE LETRAS
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Ideologia das formas teatrais
Cássio Tavares
2º semestre de 2014
60 horas-aula
I.
E M EN TA
As formas teatrais e seu fundo ideológico. O desenvolvimento histórico das formas teatrais ligado ao
desenvolvimento das sociedades em que elas se manifestam. A origem ideológica da crise do drama no
início do século XX. As tendências formais desenvolvidas no teatro a partir da crise do drama, e o advento
do cinema.
II.
O B J ET I VO G ER AL :
Desenvolver uma reflexão crítica em profundidade acerca do fundamento social das diversas formas
estéticas observadas na dramaturgia e em sua realização cênica.
III. O B J ET I VOS
ES P E C Í F I C OS :
1. Desenvolver uma reflexão crítica sobre o sentido social das formas teatrais ao longo da história.
2. Reconhecer os diversos procedimentos artísticos adotados em diferentes formas teatrais e interpretálos, identificando seus pressupostos ideológicos.
3. Desenvolver em profundidade uma reflexão sobre a categoria da verossimilhança, problematizando o
significado da “realidade” na representação teatral.
4. Analisar e interpretar os diferentes modos da relação sujeito–objeto na representação teatral,
problematizando o lugar do indivíduo e a constituição de um “sujeito dramático”.
5. Conhecer e discutir a crise que atingiu a forma drama no final do século XIX, discernindo e
interpretando as rupturas técnicas e ideológicas produzidas a partir do naturalismo.
IV.
M E TODOL OG I A
Aulas dialogadas e discussões de textos. A participação dos alunos será o ponto de partida de todas as
discussões.
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V.
AVAL IAÇ ÃO :
1. Trabalho final monográfico;
2. Avaliação contínua da participação de cada aluno no desenvolvimento da disciplina.
A nota final será calculada como média ponderada dos diversos instrumentos de avaliação, sendo que a
prova terá peso 3 e a avaliação contínua, peso 1.
VI. C ON T EÚ D O P ROG RAM ÁT I C O
A. Introdução
1. Apresentação e discussão da concepção, estrutura e operacionalização da disciplina
Concepção e operacionalização da disciplina, e discussão inicial de alguns pressupostos.
Textos: Este programa;
“A peça como expressão estética” (ROSENFELD 1993);
“O que é mise-en-scène?” (ROSENFELD 1993);
“Texto e encenação” (WILLIAMS 2010).
2. Mentalidade e visão de mundo como fator formador das convenções de realização estética
Visões em conflito: duas formas narrativas históricas hoje estranhas (o desafio do entendimento).
Textos: “O real e o imaginário nos fabliaux medievais” (MACEDO 2004);
“Histórias que os camponeses contam: o significado de Mamãe Ganso” (DARNTON 2006?).
Para aprofundar: Mimesis (AUERBACH, 1994).
3. O conceito de ideologia e sua incidência na produção estética e na crítica
Textos: “Ideologia” (LARRAIN 1983) — verbete;
“Ideologia” (WILLIAMS 1979);
“Na galeria” e “Os que passam por nós correndo” (KAFKA 1994);
“Dois Homens” (VILELA 1977);
“Elementos da narrativa” (GANCHO 2006) — fragmento;
“Operadores de leitura da narrativa” (Franco Jr. 2005).
Para aprofundar: Ideologia alemã (MARX e ENGELS 2007);
Ideologia (EAGLETON 1997);
“Literatura”, “Convenções” e “Gêneros” (WILLIAMS 1979);
“Ascensão do Inglês” (EAGLETON 2001);
A função da crítica (EAGLETON 1991);
“Alguns conceitos elementares” (MACHEREY 1989).
B. As formas teatrais antes da individuação do agente
1. Uma forma de representação teatral da antiguidade e seus pressupostos:
a construção política e cultural (interrompida) de uma subjetividade individuada na Grécia antiga.
Textos aula 1: “Categorias de agente e de ação na Grécia antiga” (VERNANT 1983);
“Momento histórico da tragédia na Grécia” (VERNANT 1999, p. 1–5);
“Tensões e ambiguidades na tragédia grega” (VERNANT 1999, p. 7–24);
“Esboços da vontade na tragédia grega” (VERNANT 1999, p. 25–52).
Textos aula 2: Antígona (SÓFOCLES 2006);
“Antígona, de Sófocles” (WILLIAMS 2010);
Fenomenologia do Espírito (HEGEL, 2013) — fragmento.
Para aprofundar: “Sacralidade e violência: estudo de Agamêmnon” (TORRANO 2004).
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2. Formas medievais de representação teatral e seus pressupostos:
a subsunção do homem na cosmovisão medieval em suas vertentes teológica e popular.
Textos aula 1: “Shakespeare e o pensamento renascentista” (ROSENFELD 1996);
“Apresentação do problema” (BAKHTIN 1987).
Textos aula 2: “Drama medieval inglês” (WILLIAMS 2010);
“O teatro na idade média” (ROSENFELD 2009);
“Auto da feira” (VICENTE 1907)
“Auto da historia de Deos” (VICENTE 1907).
Para aprofundar:
“A nomeação de Rolando como chefe de retaguarda do exército franco” (AUERBACH, 1994);
“A saída do cavaleiro cortês” (AUERBACH, 1994);
“Adão e Eva” (AUERBACH, 1994).
C. O advento do indivíduo e as formas teatrais resultantes
1. A emergência do indivíduo na Europa a partir do século XII
Texto aula 1: “A emergência do indivíduo” (BRAUNSTEIN e DUBY 1990).
Textos aula 2: Romeu e Julieta (SHAKESPEARE);
Cursos de Estética I (HEGEL 2001) — trechos.
Para aprofundar: Ensaios sobre o individualismo (DUMONT 1982).
2. O drama:
a forma teatral ajustada à subjetividade burguesa.
Textos: “Drama” (SZONDI 2001);
“As origens do drama doméstico” (HAUSER 1994);
“Sinta o drama” (COSTA 1998);
A dama das camélias (DUMAS Filho).
Para aprofundar: Mitos do individualismo moderno (WATT 1997);
Teoria do drama burguês (SZONDI 2004);
Discurso sobre a poesia dramática (DIDEROT 1986);
The technique of the drama (FREYTAG 1904).
D. A crise do drama e seu significado
1. Ascensão e crise do indivíduo
Textos: “Meios e fins” (HORKHEIMER 2002);
“Ascensão e declínio do indivíduo” (HORKHEIMER 2002);
“Raison et conservation de soi” (HORKHEIMER 1974)
— ou, em inglês, “The end of reason” (HORKHEIMER 1985).
Para aprofundar: “A síndrome de Crusöe” (MIRANDA 2001);
Dialética do indivíduo (CANEVACCI s.d.).
2. O signifcado político-ideológico e a função pedagógica da forma dramática
Textos: O conto e o conto brasileiro contemporâneo (TAVARES 2003)
— fragmentos:
“Território conquistado : nos domínios do Homo dramatis” (p. 65–75),
“Verossimilhança subjetivo-perspectivista” (p. 112–132),
“Solução pela iniciativa” (p. 133–139),
“Articulação por necessidade motivacional” (p. 140–159),
“O projeto político da ocupação : de meios a fins” (p. 159–171),
“Qadro geral II : em suma…” (p. 173–177).
Para aprofundar: “Drama numa sociedade dramatizada” (WATT 2002).
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3. Crise e experimentação formal no teatro
Textos da aula 1: “A crise do drama” (SZONDI 2001);
As três irmãs (TCHÉKHOV ⁇⁇).
Textos da aula 2: “Estética teatral” (COSTA 2006);
Rumo a damasco (STRINDBERG s.d.);
Os Tecelões (Hauptmann, 1968).
Para aprofundar: Tragédia moderna (WILLIAMS 2002);
“Qestões do teatro contemporâneo” (BORNHEIM 1992).
E. Alguns experimentos de politização da forma teatral
Textos: “Notas sobre a ópera Ascensão e queda da cidade de Mahagony” (BRECHT 2005);
“O enjeitado de 1913” (COSTA, 2001);
“A comédia do trabalho” (CIA. DO LATÃO, 2008).
Para aprofundar:
“Uma experiência de teatro popular no Peru” (BOAL, 2005);
Teatro Político (PISCATOR, 1968).
VII. R E F ER ÊN C I AS :
A. Textos literários
1. CARVALHO, Sérgio de; MARCIANO, Márcio. “A comédia do Trabalho”. In Companhia do Latão: 7 peças. São
Paulo : Cosac Naify, 2008, p. 86–142.
2. DUMAS Filho, Alexandre. A dama das Camélias
3. HAUPTMANN, Gerhart. Os tecelões. São Paulo : Brasiliense, 1968
4. KAFKA, Franz. “Excursão às montanhas” e “Os que passam por nós correndo”. In Contemplação e O
foguista, 2ª ed. São Paulo : Brasiliense, 1994, p. 23 e 35.
5.
. “Na galeria”. In Um médico rural, 3ª ed. São Paulo : Brasiliense, 1994b, p. 17–18.
6. SÓFOCLES. Antígona. Rio de Janeiro : Topbooks, 2006.
7. SHAKESPEARE, William. Romeu e Julieta.
8. STRINDBERG, August. Rumo a Damasco. s.l. : Cone Sul, s.d.
9. TCHÉKHOV, Antón. As três irmãs.
10. VICENTE, Gil. “Auto da feira” e “Auto da historia de Deos”. In Obras de Gil Vicente. Coimbra : França
Amado, 1907, p. 44–67 e 146–172.
11. Vilela, Luiz. “Dois Homens”. In Tremor de Terra, 4ª ed. São Paulo : Atica, 1977.
B. Textos teóricos e críticos citados no “Conteúdo programático” acima
1. AUERBACH, Erich. Mimesis, 3ª ed. São Paulo : Perspectiva, 1994.
2. BAKHTIN, Mikhail. “Apresentação do problema”. In Cultura popular na idade média e no renascimento.
São Paulo : Hucitec, 1987, p. 1–50.
3. BOAL, Augusto. “Uma experiência de teatro popular no Peru”. In Teatro do oprimido e outras poéticas
políticas, 7ª ed., revista e ampliada. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2005, p. 179–237.
4. BORNHEIM, Gerd. “Qestões do teatro contemporâneo”. In O sentido e a máscara. São Paulo :
Perspectiva, 1992, p. 9–36.
5. BRAUNSTEIN, Philippe e DUBY, Georges. “A emergência do indivíduo”. In: DUBY, Georges (org.). História
da vida privada. Vol. 2. São Paulo : Companhia das Letras, 1990, p. 502–619.
6. BRECHT, Bertolt. “Notas sobre a ópera Ascensão e queda da cidade de Mahagony”. In Estudos sobre
Teatro, 2ª ed. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2005, p. 25–38.
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7. CANEVACCI, Massimo. Dialética do indivíduo, 3ª ed. São Paulo : Brasiliense, s.d.
8. COSTA, Iná Camargo. “Sinta o drama”. In Sinta o drama. São Paulo : Vozes, 1998, p. 51–74.
9.
. Panorama do Rio Vermelho. São Paulo : Nankin Editorial, 2001.
10.
. “Estética teatral”. Caderno do Folias. São Paulo nº 8, 2006/1, p. 26–34.
11. DARNTON, Robert. “Histórias que os camponeses contam : o significado de Mamãe Ganso”. In O
grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa, 5ª ed. Rio de Janeiro : Graal,
2006.
12. DIDEROT, Dennis. Discurso sobre a poesia dramática. São Paulo : Brasiliense, 1986.
13. DUMONT, Louis. Ensaios sobre o individualismo. Lisboa : Dom Qixote, 1992.
14. EAGLETON, Terry. A função da crítica. São Paulo : Martins Fontes, 1991.
15.
16.
. Ideologia. São Paulo : Boitempo, 1997.
. “A ascensão do inglês”. In Teoria da literatura : uma introdução, 4ª ed. São Paulo : Martins
Fontes, 2001, p. 23–73.
17. FRANCO JR., Arnaldo. “Operadores de leitura da narrativa”. In: BONNICI, Thomas & ZOLIN, Lúcia Osana
(orgs.). Teoria literária : abordagens históricas e tendências contemporâneas, 2ª ed. revista e ampliada.
Maringá (PR): Eduem, 2005, p. 33–56.
18. FREYTAG, Gustav. Technique of the drama : an exposition of dramatic composition and art, 4ª ed.
Chicago : Scot, Foreman and Company, 1904.
19. GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas, 7ª ed. São Paulo : Ática, 2006.
20. HEGEL, G. W. F. Cursos de Estética I, 2ª ed. São Paulo : Edusp, 2001.
21.
. Fenomenologia do espírito, 8ª ed. Petrópolis : Vozes, 2013.
22. HAUSER, Arnold. “As origens do drama doméstico”. In História social da arte e da literatura. São
Paulo : Martins Fontes, 1994, p. 580–596.
23. HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. São Paulo : Centauro, 2002. O livro todo interessa; focalizaremos
em particular os capítulos “Meios e fins” (p. 9–62), “Ascensão e declínio do indivíduo” (p. 133–165).
24.
. “Raison et conservation de soi”. In Éclipse de la raison (suivi de Raison et conservation de soi).
Paris : Payot, 1974, p. 195–236.
25.
. “End of reason”. In The essential Frankfurt School reader. New York : Continuum, 1985, p. 26–
48.
26. LARAIN, Jorge. “Ideologia”. In Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1983,
p. 183–186.
27. MACHEREY, Pierre. “Alguns conceitos fundamentais”. In Para uma teoria da produção literária. São
Paulo : Mandacaru, 1989, p. 9–100.
28. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo : Boitempo, 2007.
29. MIRANDA, Orlando de. “A síndrome de Crusöe”. In Ensaios sobre a identidade e a invenção do indivíduo.
São Paulo : Plêiade / Terceira Margem, 2001, p. 109–136.
30. MACEDO, José Rivair. “O real e o imaginário nos fabliaux medievais”. Revista Tempo (UFF), v. 9 n. 17,
2004, p. 9–32.
31. PISCATOR, Erwin. Teatro político. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 1968.
32. ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo : Perspectiva/Edusp; Campinas : Edunicamp, 1993.
33.
34.
. “Shakespeare e o pensamento renascentista”. In: Texto/contexto I, 5ª ed. São Paulo:
Perspectiva, 1996, p. 123–145.
. “O teatro na Idade Média. In A arte do teatro. São Paulo : Publifolha, 2009, p. 137–150.
35. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno [1880–1950]. São Paulo : Cosac Naify, 2001.
36.
. Teoria do drama burguês. São Paulo : Cosac Naify, 2004.
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37. TAVARES, Cássio. O conto e o conto brasileiro contemporâneo. Tese de doutorado. São Paulo, 2003.
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
38. TORRANO, Jaa. “Sacralidade e violência : estudo de Agamêmnon”. In Orestéia I : Agamêmnon. São
Paulo : Iluminuras, 2004, p. 17–100.
39. VERNANT, Jean-Pierre. “Categorias de agente e de ação na Grécia antiga”. In Língua, discurso,
sociedade. São Paulo : Global, 1983, p. 219–227.
40.
. “Momento histórico da tragédia na Grécia: algumas condições sociais e psicológicas”,
“Esboços da vontade na tragédia grega” e “Esboços da vontade na tragédia Grega”. In
e VIDALNAQUET, Pierre. Mito e tragédia na Grécia antiga. São Paulo : Perspectiva, 1999, p. 1–5, 7–24 e 25–52.
41. WATT, Ian. “O realismo e a forma romance”. In A ascensão do romance. São Paulo: Companhia das
Letras, 1996, p. 11–33.
42.
. Mitos do individualismo moderno. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1997.
43. WILLIAMS, Raymond. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro : Zahar, 1979. Em especial os capítulos
“Literatura” (p. 50–59), “Ideologia” (p. 60–76), “Convenções” (p. 172–178) e “Gêneros” (p. 179–184).
44.
45.
46.
. “O drama numa sociedade dramatizada”. Sinopse : Revista de Cinema, São Paulo, ECAINUSP-USP, ano 4, n. 9, p. 60-67, ago. 2002.
. Tragédia moderna. São Paulo : Cosac Naify, 2002.
. Drama em cena. São Paulo : Cosac Naify, 2010. Principalmente os capítulos “Antígona, de
Sófocles” (p. 41–63), “Drama medieval inglês” (p. 65–89), “Peças em transição” (p. 123–151), “A gaivota,
de Tchékhov” (p. 153–175) e “Drama experimental moderno” (p. 177–200).
C. Outros textos teóricos e críticos de interesse
1. ADORNO, Theodor W. “Lukács y el equívoco del realismo”. In Realismo : ¿mito, doctrina o tendencia
histórica? Buenos Aires : Lunaria, 2002, p. 25–49.
2. ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. São Paulo : Cultrix, 1990.
3. BENJAMIN, Walter. “Experiência e pobreza” e “Sobre o conceito de história”. In: Magia e técnica, arte e
política, 7ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 114–119 e 222–232.
4. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro : Zahar, 1967.
5. BORNHEIM, Gerd. O sentido do trágico. São Paulo : Perspectiva, 1975.
6. BORIE, Monique et al. Estética teatral : textos de Platão a Brecht. Lisboa : Fundação Calouste
Gulbenkian, 1996.
7. COSTA, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1996.
8. EISENSTEIN, Serguei. A forma do filme. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2002.
9. LÖWY, Michel. Walter Benjamin : aviso de incêndio. São Paulo : Boitempo, 2005.
10. LUKÁCS, Georg. “Narrar ou descrever?” In Ensaios sobre literatura. Rio de Janeiro : Civilização
Brasileira, 1965, pp. 43–94.
11. PASTA, José Antônio. Trabalho de Brecht. São Paulo : Duas Cidades; Editora 34, 2010.
12. PAVIS, Pavel. Dicionário de teatro. São Paulo : Perspectiva, 1999.
13. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo : Perspectiva, 2008.
14. SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês. São Paulo : Cosac Naify, 2004.
15. TAVARES, Cássio. “A experiência empobrecida do drama segundo o conto O jogo das partes, de Modesto
Carone”. In: Magalhães, José Sueli et al. (orgs.) Literatura e interseções culturais. Uberlândia (MG):
Ileel, 2008.
16. XAVIER, Ismail. “Eisenstein : a construção do pensamento por imagens”. In: NOVAES, Adauto (org.),
Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 359–374.
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