Cap. 02 - Notas de aula 02 - DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE E DA POSIÇÃO POR INTEGRAÇÃO. O conteúdo desta aula você encontra no capítulo 2 do livro texto do “Halliday”. A Cinemática estuda o movimento dos corpos sem a preocupação com suas causas. No estudo da Cinemática verificamos importantes conceitos básicos, como: Referencial; Movimento; Repouso; Partícula; Móvel e Trajetória. No capítulo 2 analisamos o movimento com aceleração constante e usamos as relações: Problema direto, x(t) →(derivada) → v(t) →(derivada) → dx(t ) dt dv(t ) d 2 x(t ) a(t ) = = dt dt 2 v(t ) = Principais equações que usamos na cinemática a = const. v = v 0 + at 1 2 at 2 v 2 = v 02 + 2a (x − x 0 ) x = x 0 + v0 t + x = x0 + 1 (v 0 + v)t 2 O problema inverso? a(t) →(integral) → v(t) e v(t) →(integral) → x(t) Para determinar a velocidade e a posição por integração, conhecida a aceleração, levamos em conta o fato de a derivada da velocidade ser igual à aceleração a(t). dv(t ) a( t ) = dt Para um movimento de velocidade constante v = v0 = constante O deslocamento Δx durante o intervalo de tempo Δt = t2 – t1 é representado pela área sombreada no gráfico ao lado v versus t. Pela definição de velocidade média, Δx = vmed Δt. Este produto mede a área de um retângulo cuja altura é vmed = v0 (neste caso) e a largura é Δt. A integral de uma função (ou antiderivada da função) está relacionado com o problema de calcular a área subtendida pela curva que a função gera. Semelhante ao procedimento do gráfico anterior v versus t caso a velocidade não seja constante. A determinação da área sob a curva é aproximada pela divisão do intervalo de tempo em pequenos intervalos. A aproximação será tão exata quanto maior for o número de retângulos em que se divide a área, cada qual com largura Δt. No limite de os intervalos de tempo tenderem a zero, a soma é igual à área subtendida pela curva, que por sua vez mede o deslocamento. Este limite é a INTEGRAL da função e se escreve: A regra geral para integração de uma função que seja potência de t é: tn+1 ∫0 t dt = n + 1 + C t n A constante de integração está relacionada ás condições iniciais do problema. Exemplos: 1) Calculo da posição a partir da velocidade constante (numa dimensão) t x(t) = ∫ v(t)dt v(t) →(integral) → x(t) 0 A constante de integração C = x0 é igual à posição inicial. t x(t) = x0 + ∫ v(t)dt 0 Calculo da velocidade a partir da aceleração. a(t) →(integral) → v(t) t r r v(t) = v0 + ∫ a(t)dt 0 A constante de integração é obtida considerando t = 0. t Assim: r r v(t) = ∫ a(t)dt = at + C 0 Com t = 0 a equação acima fica: t r r v(0) = ∫ a(t)dt = a0 + C 0 v(0) = v0 velocidade inicial que é uma das condições iniciais do problema. Para um movimento onde a aceleração seja constante podemos considerar: t r v(t) = v0 + at x(t) = ∫ (v0 + at) dt 0 O que resulta na conhecida equação horária do MRUV. 1 x(t) = C+ v0 t + at2 2 A constante de integração é a posição inicial x0 1 x(t) = x0 + v0 t + at2 2