Apresentação do PowerPoint - Esalq

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Melhoramento de
plantas ornamentais
Lívia Mendes de Castro
Doutoranda em Fitotecnia ESALQ/USP
As necessidades do
setor de ornamentais
a) Novidades como mola propulsora para manter e
estimular o interesse dos consumidores de flores e
plantas ornamentais;
b) Modernas técnicas de melhoramento genético
levam a variedades de:
 mais fácil cultivo
 maior apelo ao público
 maior durabilidade;
As necessidades do
setor de ornamentais
c) novas variedades selecionadas mais adequadas ao
cultivo intensivo e de baixo custo;
d) aprimoramento das características desejadas pelos
consumidores:
 cor da moda,
 durabilidade,
 altura,
 perfume
Melhoramento Genético
TRADICIONAL
Seleção
Introduções
Cruzamentos
Também pode utilizar
cultura de tecidos
X
BIOTECNOLOGIA
 Cultura de Tecidos Vegetais
Melhoramento Genético Tradicional
Gladíolo (Gênero Gladiolus)
FATORES DE SELEÇÃO (cormos)
Alta taxa de propagação,
Cormo deve ter bom crescimento,
Resistência a pragas/doenças,
Condições climáticas adversas,
Adaptação à mecanização
FATORES DE SELEÇÃO (flores)
 Alta qualidade comercial (potencial
ornamental) sob grande variação de
temperatura e luminosidade,
 Sejam fáceis de manusear, embalar
e armazenar,
 Capacidade para a antese após 2-3
dias de armazenamento a seco das
hastes cortadas.
Melhoramento Gladíolo
COLETA E CONSERVAÇÃO DE PÓLEN
 POLINIZAÇÃO:
Melhoramento Gladíolo
1
3
2
4
Melhoramento Gladíolo
5
6
Melhoramento Gladíolo
Melhoramento Bromélia
Melhoramento Bromélia
Melhoramento Bromélia
Melhoramento Bromélia
A Experiência da Bromélias Rio
Introdução
 Início das atividades
1993
 Local
Campinas, SP
 Início programa de Melhoramento Genético
1995
A Experiência da Bromélias Rio
Principais Gêneros
Aechmea
Guzmania
Vriesea
Principais Gêneros
Tillandsia
Neoregelia
Área de Genética – 5000 m²
Objetivos
Obtenção de novas cultivares que possuam:
 Valor comercial
 Competitividade no mercado
 Novidade
 Vantagens culturais
Processo de polinização
Fig 1: Retirada do pólen
do parental masculino
Fig 2: Preparação da flor
do parental feminino
Fig 3: Processo de
Polinização
Formação de Sementes
Fig 4: Detalhe das cápsulas
formadas após a polinização
Fig 5: Cápsulas maduras
Fig 6: Detalhe da cápsula
madura já colhida
Fig 7: Sementes prontas
para semeadura
Germinação das Sementes
Fig 8: Germinação das
sementes
Fig 9: Transplante para vaso
comunitário
Fig 10: Transplante para
bandejas de células
individuais
Colocadas em ambiente especial para germinação e crescimento
Transplantes
Fig 11: Mudas
transplantadas para pote
intermediário
Fig 12: Mudas
transplantadas para
Avaliação das Plantas
Fig 13: Plantas resultantes
de cruzamentos prontas
para avaliação
Fig 14: Plantas resultantes de cruzamentos
escolhidas após avaliação
Etapas do processo de melhoramento e
lançamento de novas cultivares
ETAPA INICIAL – TEMPO (meses)
Polinização até
formação das
sementes
Maturação das
sementes
Semeadura
1º transplante
1º transplantes
até multivaso
AECHMEA
3
3
2,5
2,5
VRIESEA
3
3
6
3,5
GUZMANIA
3
3
3
3
NEOREGELIA
3
3
2,5
2,5
Etapas do processo de melhoramento e
lançamento de novas cultivares
ETAPA INTERMEDIÁRIA – TEMPO (meses)
MT para PI
PI para PF
PF até
Indução
Indução até
auge flor
Formação
Matrizeiro
AECHMEA
3
4
8
2,5
1,5
VRIESEA
4
4,2
14
3,5
2
GUZMANIA
4
5
10
3
2
NEOREGELIA
3,5
4
8
2
1,5
Etapas do processo de melhoramento e
lançamento de novas cultivares
ETAPA FINAL – TEMPO (meses)
Isolamento e
micropropagação
Cultivo
Comercial
Tempo Total
(meses)
Tempo Total
(anos)
AECHMEA
18
18
66
5,5
VRIESEA
24
24
91
7,6
GUZMANIA
24
20
80
6,7
NEOREGELIA
20
20
70
5,8
Resultado dos cruzamentos
 Tempo total para obtenção de uma nova
cultivar >> 7 anos
 Aproveitamento: máx. 1% das plantas
obtidas
 Cruzamentos realizados: 1500 Guzmania;
1500 Vriesea; 500 demais gêneros
Exemplo de uma nova cultivar
obtida por cruzamento - Aechmea
Mãe: Aechmea chantinii x
Aechmea tesmanii loreto
Filho: Aechmea
416C
Pai: Aechmea fasciata
sem espinho
Exemplo de uma nova cultivar
obtida por cruzamento - Guzmania
Mãe: Guzmania Hilda
Pai: Guzmania
lingulata amarela
Filho: Guzmania 509
Exemplo de melhoramento
Aechmea com espinho
original
Aechmea sem espinho
melhorada
Ferramenta Auxiliar no Melhoramento
Cultura de Tecidos
Vegetais
Cultura de Tecidos Vegetais
Micropropagação
de ornamentais
Variação Somaclonal em Diversos Sistemas de
Cultura de Tecidos
Variação Somaclonal : variação genotípica e/ou fenotípica
ocorrida em plantas regeneradas
Variação Somaclonal em Diversos Sistemas de
Cultura de Tecidos
Variantes Somaclonai de Heliconia bihai
obtidas in vitro
A
B
A ) VCL – Variação da clorofila na folha
B) LSV – Variante de porte baixo
Variantes Somaclonai de Heliconia bihai
obtidas in vitro
C
D
C ) VCPP – Variante da coloração do pseudocaule e pecíolo
D) Haste floral normal
Inovações Tecnológicas
no Melhoramento Genético
de Plantas Ornamentais
BIOTECNOLOGIA
Inovações Tecnológicas no
Melhoramento Genético de Plantas
Ornamentais
Porque usar?
Características Genéticas
propagação vegetativa
juvenilidade
alta heterozigozidade
cruzamentos com grande segregação
ausência de características de interesse no “pool”
gênico
ex. flôres azuis, resistência à doenças, etc.
Tecnologias Complementares no
Melhoramento Genético de Plantas
Ornamentais
 Cruzamento e seleção
 Indução de mutação
 Técnicas biotecnológicas
 micropropagação
 variação somaclonal
 limpeza de vírus
 Transgenia
 Marcadores moleculares (melhoramento assistido)
Micropropagação de plantas
ornamentais
Finalidades:
 propagação intensiva de novas variedades e espécies e
redução do tempo de lançamento
 redução do tempo de lançamento
 limpeza de vírus – indexação (limpeza clonal)
 manutenção de germoplasma e identidade genética
 manutenção do vigor híbrido ou heterose
Micropropagação de plantas
ornamentais
Indução de Mutações em Ornamentais:
ampliação da variabilidade genética
 Mutações são mudanças na seqüência
de
nucleotídeos do material genético
de um
organismo.
Citoplasmática ou nucleares.
Pode ser natural ou induzidas.
Induzidas de forma química ou física.
Mutantes espontâneos em trevo
(Trifolium repens L.)
ORIGINAL
MUTANTE
Métodos de obtenção de novas
cultivares
Cruzamento :
X
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES
Aumento da
variabilidade.
OBJETIVO:
IMPORTÂNCIA EM ORNAMENTAIS
Cultivares mutantes liberados
ornamentais - 552
culturas - 1700
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES
Mutagênicos físicos e Mutagênicos químicos
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
 A ocorrência é ao acaso
 Método eficaz de seleção
 A mutação é um evento unicelular
A maioria das mutações são deletérias
Usar grandes populações
TRATAMENTOS E PARTES DAS PLANTAS
IN VIVO
IN VITRO
Sementes
Sementes
Estacas
Estacas
Folhas
Folhas
Pólen
Pólen
Plantas
Plantas
Ápices
Brotos axilares
Pecíolo
Raiz
Suspensões celulares
Protoplastos
AGENTES MUTAGÊNICOS
Radiações mutagênicas ionizantes
 Raios-X,
 Raios-gama;
 Nêutrons, U.V
 Alta penetração nos tecidos
(Acidente Césio 137)
 Doses: energia absorvida: Gray
(Gy)
Raio X
Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA
Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA
Mutação in vitro
Mutação in vivo
AGENTES MUTAGÊNICOS
Mutagênicos Químicos:
 Agentes alquilantes:
 EMS – metanossulfonato de etila PM 124
Uso: concentração, tempo, pH
Ex.: EMS 0,1 M (12,4 g/l), 5 horas pH 7.0
AÇÃO
ALVO
EFEITOS
DIRETA
RADIAÇÃO
INDIRETA
IONIZAÇÃO
RADICAIS
LIVRES
HORMÔNIOS
ENZIMAS
DNA
PROTEÍNAS
●
●
●
FISIOLÓGICOS
(V1M1; M1)
GENÉTICOS
(V2M1; M2)
EFEITOS FISIOLÓGICOS
(M1; V1M1)
Redução:
Na germinação
Na sobrevivência
Na altura da planta
No número de brotos
Aumento da esterilidade
Importância
Seleção da dose:
LD e /ou GR 30 – 50
EFEITOS GENÉTICOS
(M2; M3… V2M1; V3M1…)
Mutações gênicas
Mutações cromossômicas
Seleção da Dose
Escolha do material a ser tratado e
ocorrência do quimerismo
QUIMERISMO
Organização
túnica-corpo
Existência na mesma planta de
dois ou mais tecidos somáticos
geneticamente distintos.
TIPOS DE QUIMERISMO
• Podem ser divididas quanto ao arranjamento das células que lhe
deu origem em: setorial, mericlinal e periclinal.
ORIGEM DO QUIMERISMO
• Quimeras surgem quando uma ou mais células do
meristema sofre mutação.
IDENTIFICAÇÃO DO QUIMERISMO
 Se a célula mutada fica no
meristema , em seguida, todas
as outras células que são
produzidas pela divisão desta
será também mutada.
 O resultado será a células de
diferentes
genótipos
em
crescimento adjacentes em um
tecido vegetal.
 Se a localização da célula no
momento da mutação está
em uma região onde a divisão
celular é pouco, então a
probabilidade de detectar
esta mutação é baixa.
 Além disso, se os resultados
da mutação em um genótipo
não são muito diferentes
morfologicamente do resto da
planta, então a probabilidade
de identificação da planta
como uma quimera também é
baixa.
Indução de mutações pode ser feita tanto em estacas
(ou partes propagativa) como em sementes.
Indução de mutações pode ser feita tanto in vitro
como in vivo.
Indução de mutações pode ser feita tanto de forma
química como de forma física.
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro
Exemplos de programas de melhoramento com
indução de mutações envolvendo ornamentais
Calathea
Aster spp.
Chrysanthemum
Gladíolos
Bromélias
Stromanthe
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO
DE CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE
CRISÂNTEMO
Indução de mutação em crisântemo de vaso
SELEÇÃO DOS MUTANTES
•Coloração
•Morfologia
•Cor e Morfologia
• Realizada
no
florescimento
período
Empresa: Dekker de Wit
de
EXEMPLOS
13
08
22
Cherry Dark
36
63
110
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp.
OBJETIVOS E ATIVIDADES
- Obter flores de Aster com novas colorações e novos formatos
no cultivar The king (cor roxa)
1) cultivo de plantas "in vitro“;
2) determinação da sensitividade de plantas "in vitro" a raiosgama (aster cv. the king)  LD 50
3) Irradiação de plantas "in vitro" com doses de 15,20,25 e 30 gy
de raios-gama;
4) Multiplicação das plantas irradiadas (3 subcultivos);
5) Plantio em estufas comerciais, seleção dos mutantes no
florescimento.
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp.
Taxa de Crescimento: Média de Plantas
Dose (Gy)
(cm)
%
0
2,185 a
100,0
10
1,860 ab
85,2
15
1,785 abc
81,7
20
1,347 bcd
61,7
25
1,440 bcd
65,9
30
1,263 cd
57,8
35
1,194
54,6
d
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp.
Indução de Mutação "in vitro" em mini-rosa
Indução de Mutação em Rosa de Vaso
Indução de Mutação em Gladíolo
• Esquema
Irradiação de bulbilhos com diferentes
dosagens de raios-gama: 10,20 e 30 Gy.
Plantio 1° ano.
Colheita do bulbo pequeno.
 Beneficiamento e armazenamento dos
bulbos.
 Plantio 2° ano .
 Avaliação dos mutantes durante o
florescimento
Seleção e propagação dos mutantes de
interesse
Indução de Mutação em Gladíolo
Variedade Está Bonita
Indução de Mutação em Gladíolo
Variedade Red Beauty
Métodos de transformação
genética de plantas:
exemplos em ornamentais
Fundamentos da Biotecnologia
• Identificação e isolamento de genes
– bactérias são excelente fontes
• Manipulação e modificação dos genes
• Transferência de gene para plantas
• Avaliação das plantas modificadas
Transformação de Plantas
 Seleção de tecido vegetal competente para propagação ou
regeneração,
 Método de transferência de gene,
 Identificação de células transformadas por seleção,
 Regeneração de plantas de células transformadas,
 Plantas transgênicas analisadas para confirmar presença do
transgene,
Plantas transgênicas avaliadas para performance.
Métodos de Transformação Genética
Métodos diretos
• Os métodos diretos são aqueles que provocam
modificações nas paredes e membranas celulares
para introdução de DNA exógeno, através de
processos físicos ou químicos.
 Eletroporação de protoplastos.
 A transformação mediada por PEG (polietilenoglicol).
 Bombardeamento de partículas.
Métodos de Transformação Genética
Métodos indiretos
• O método indireto requer a utilização de um
vetor biológico para a introdução do DNA na
planta.
 Vetores:Agrobacterium
tumefaciens e A. rhizogenes.
Eletroporação de protoplastos ou uso de PEG
• Os plasmídeos são incorporados aos protoplastos, pelo
processo de endocitose.
•
A freqüência de assimilação dos plasmídeos é normalmente
baixa, mas pode ser elevada com a adição de PEG (polietileno
glicol) ou pela eletroporação.
• maior problema a dificuldade de regeneração do protoplasto
Os protoplastos são expostos
a pulsos curtos de corrente
contínua e alta voltagem, em
presença do DNA exógeno
(Fromm et al., 1985).
Transformação mediada por PEG
 Polietilenoglicol (PEG), usado
em combinação com Ca+2,
Mg+2 e pH alcalino, promove
a ligação do DNA exógeno à
superfície dos protoplastos.
 O DNA é absorvido pela célula
por endocitose.
 O tratamento com PEG pode
danificar grande número de
células,
reduzindo
a
capacidade de regeneração.
Bombardeamento de partículas
• Esse
método
consiste
na
aceleração de micropartículas de
metal, que atravessam a parede
celular e a membrana plasmática,
carreando DNA para o interior da
célula (Sanford, 1988).
• Também chamado de aceleração
de microprojéteis ou método
biolístico.
• Um microprojétil é definido como
qualquer partícula capaz de ser
acelerada, de maneira que
penetre nas células (Sanford,
1990).
Agrobacterium
• Agrobacterium é uma bactéria de solo, Gramnegativa,
aeróbica, pertencente à Família Rhizobiaceae (Zambrisky,
1988).
 A. tumefaciens
 A. rhizogenes
• As bactérias possuem plasmídeos que recebem
denominações de acordo com a alteração de
desenvolvimento vegetal que provocam: Ti, indutor de
tumores, e Ri, indutor de raízes.
Desarmamento da bactéria.
• a inclusão de genes marcadores no T-DNA:
 (uidA- β-glucuronidase)
 ou genes de resistência a antibióticos
 hpt II (higromicina) ou npt II (canamicina).
Exemplo de espécies ornamentais
transformadas
Rosa
Tulipa
Cravo
Crisântemo
Gérbera
Lírio
Etapas da transformação genética de plantas
Etapas da transformação genética de plantas
Etapas da transformação genética de plantas
Aplicações de transgênicos
• Características de Produção -”Input”
– visam redução de custo de produção
• resistência à doenças, pragas, herbicidas
• “performance” - produtividade e eficiência
• Características de Consumo -”Output”
– acrescentam valor - “value added”
• novas cores, formas, tamanho, conservação, fragrância
Riscos Associados a Transgênicos
• Vazamento de Informação Genética
• resistência à pragas, doença, herbicidas para ervas
daninhas aparentada
• Efeitos Ambientais Adversos
• invasão de habitats naturais
• Alergia
• resistência a degradação digestiva
• estabilidade ao calor e ácido
– consumidores mais confiantes com
transgênicos do que alimentos transgênicos
ornamentais
Aplicações de Transgênicos para
Produção - “Input”
• Resistência à insetos *
– uso de toxina de Bacillus thurigiensis - Bt
• Resistência à viroses *
– introdução de gene da capa protéica
• Resistência à fungos e bactérias
– introdução de quitinase e glucanase
• Fusarium oxysporium f.sp. dianthii
Resistência a Insetos
• Genes codificando para proteínas inseticidas (cry1,
cry2, cry3) isolados de Bacillus thuringiensis - toxinas
Bt
• Genes de toxinas de Bt modificados e introduzidos
em plantas
– milho, algodão, batata, crisântemo.
Resistência a Vírus
Planta manipuladas para expressar proteínas virais
podem ser resistentes aquele vírus.
 Isolar gene codificando capa protéica do vírus.
 Adicionar promotor constitutivo para expressar esse
gene na planta.
 Produzir plantas transgênicas.
 Avaliar para resistência ao vírus
promotor 35 S
gene da capa protéica do vírus
Aplicações de Transgênicos para
Consumo - “Output”
• Novas cores *
– alteração da biossíntese de antocianinas
• Redução da senescência - “longa vida” *
– inibição da síntese/ação de etileno
• Alteração de Tamanho e Forma de Plantas e Flores *
– alteração sensibilidade à fitohormônios, genes homeóticos
• Alteração da fragrância
– biossíntese de monoterpenos
Pigmentação de Flores
• Função:
– atração de polinizadores
– repelir herbívora
– proteção contra UV
• Mutação de cor afeta isolamento
genético e especiação na natureza
• Estudos em Petúnia e Antirrhinum (boca de
leão)
Rota de Biossíntese de Antocianinas
Dihidroxikaempeferol
O
HO
OH
F3’5’H
OH
OH
O
OH
Dihidromiricetina
F3’H
O
HO
OH
Dihidroxikaempeferol
O
HO
OH
OH
OH
dihidroquercitina
OH
HO
OH
O
OH
O
DFR
AS
3GT
OH
OH
O
OH
O
DFR
AS
3GT
OH
Rota de Biossíntese de Antocianinas
Delfinidina-3-glucosídeo
Pelargonidina-3-glucose
OH
O
HO
OH
O
HO
OH
OH
O-Glucose
OH
O-Gluc
OH
Cianidina-3-glucosídeo
HO
O
OH
O-Glucose
OH
OH
Alteração da Cor por Introdução de GeneEnzima
1. baixa atividade de DFR de Petunia
 ausência de flor laranja (pelargonidina)
2. ausência de F3’5’H em rosa e cravo
 ausência de flores azuis (delfinidinas)
3. introdução de chalcone redutase
> formação de cor amarela
Expressão de dfr de milho em Petúnia
sem F3’5’H
com F3’5’H
Introdução de F3’5’H em cravo
Alteração da Cor por Antisenso ou
Senso
• Antisenso de CHS - inibe síntese de
antocianina e flavonóis
Co-supressão por introdução de CHS
(cópia extra)
normal
transgênico
normal
transgênico
transgênico
transgênico
Co-supressão por introdução de CHS
(cópia extra)
Co-supressão por introdução de CHS
(cópia extra)
Produtos Transgênicos Comerciais
• Florigene - Austrália
– A partir de cravo branco - gene
F3’5’H
• Cravo “Moondust” - 1996
• Cravo “Moonshadow” – 1998
• Novartis
– introdução de Dfr de gérbera
em petúnia
• Petúnia laranja
Modificando Qualidade
na Pós-Colheita
• Etileno regula amadurecimento e
senescência de flores e frutos
SAM
ACC
Etileno
Expressão
Gênica
Senescência
Maturação
• Biossíntese e resposta ao etileno são alvos
para engenharia genética
Controlando a Senescência
SAM
ACC
Etileno
Expressão
Gênica
Maturação
Senescência
Métodos de controle de senescência
incluem:
– Desligando genes responsáveis pela síntese de etileno
– Bloqueando a ação de etileno
– Desligando genes expressos durante a
maturação/senescência
Crisântemo
com gene cryA
controle
Cravo “White Sim” 8 dias pós-colheita
35S-antisenso aco
controle
PROTEÇÃO E REGISTRO DE
CULTIVARES
Vantagens de uma proteção
efetiva para ornamentais
a) amplo acesso via licenciamento aos produtos de
vanguarda no mercado internacional.
b) maior satisfação do consumidor, maior
competitividade e maior absorção de mão-de-obra.
• Consumo interno per capita hoje de US$ 7,00
• Consumo potencial pelo menos equivalente ao
dobro.
Vantagens de uma proteção
efetiva para ornamentais
c) Consolidação do Brasil como exportador de ornamentais no mercado
internacional de flores (avaliado em US$ 48 bilhões anuais) e abertura de
novos mercados.
• Participação nacional neste mercado é de apenas 0,22% , mas o
potencial do país permite um crescimento para cerca de 1,5%
nos próximos anos.
d) Mais fácil acesso de nossas exportações crescentes de ornamentais
aos mercados preferenciais dos países desenvolvidos pela maior
credibilidade da floricultura nacional;
Vantagens de uma proteção
efetiva para ornamentais
e) Desenvolvimento de empresas nacionais de melhoramento
genético em floricultura, que utilizem nossa diversidade
natural para pesquisas de variedades novas brasileiras;
f) Auto-sustentação, via royalties, dos setores de pesquisa
governamentais ligados ao agro-negócio, (Embrapa, EPAGRI, IAC,
ESALQ, FAPESP, entre outras Universidades).
Situação atual : Ornamentais
passíveis de proteção
A Lei nº 9.456 de 25 de abril de 1997, promulgada
juntamente com o Decreto nº 2366 de 5 de Novembro de 1997,
criou o Sistema de Proteção de Cultivares no Brasil.
No sistema atual brasileiro de proteção de cultivares uma flor
ou planta só pode ser protegida se tiver seus descritores
(características diferenciadoras de cada espécie ou gênero)
publicados pelo Ministério de Agricultura, via órgão de
proteção, no caso SNPC - Serviço de Proteção de Cultivares.
Situação atual : Ornamentais
passíveis de proteção
Somente em 2002 foi publicado os descritores da primeira
ornamental: a ROSA.
Até o momento são protegíveis e dispõem de formulários com
descritores publicados no site do MAPA link SNPC as seguintes
espécies vegetais e/ou gêneros:
1. Amarílis ( Hippeastrum Herbl)
2. Antúrio (Anthurium Schott)
3. Aster (Aster L)
4. Begônia elator ( Begonia x Helmatis
Forsch)
Situação atual : Ornamentais
passíveis de proteção
5. Bromélia (Guzmania spp)
6. Calanchoe (Kalanchoe Adans)
7. Cimbídio (Cymbidium Sw.)
8. Cravo ( Dianthus L)
9. Crisântemo (Chrysanthemun spp)
10. Estatice (Limonium Mill.,Goniolimon Boiss. E Psythostachys
(Jausb e Spach) Nevski).
11. Gérbera ( Gerbera Cass)
12. Grama Esmeralda e Santo Agostinho (Zoysia japonica Stend
e Slenolaphrumn Secundatum (Walt) Rutze)
13. Gipsofila (Gypsophila spp)
14. Hibisco ( Hibiscus rosa-sinensis)
15. Hipérico ( Hypericum L)
16. Lírio (Lilium L)
17. Poinsetia (Euphorbia pulcherrima Willd.Exklotzsch)
18. Rosa (Rosa L)
19. Solidago ( Solidago virgaurea L)
20. Violeta ( Saintpaulia H. Wendl)
Quantidade de ornamentais protegidas
hoje por espécie ou gênero:
15 variedades de ROSA
3 variedades de GRAMA
1 variedade de CRISÂNTEMO
Em andamento atualmente processos de proteção para cerca
de 40 novas variedades de ornamentais, incluindo crisântemos,
rosas, bromélia, violeta e begônia.
Não é muito se considerarmos que no mundo, 60 %
das proteções concedidas são de ornamentais.
Perigo !
Syngonathus chrisanthus (Sempre viva)
 Campo, rupestre (Santa Catarina)
OBRIGADA!
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