Esclerose Múltipla

Propaganda
Esclerose Múltipla
Drª Filomena Xavier
V CONABRAH
ORIENTAÇÃO: Prof Dr. Romeu Carillo Junior
Drª Maria Solange Gosik
ESCLEROSE MÚLTIPLA - EM
• Doença desmielinizante inflamatória
crônica do SNC, multifatorial,
caracterizada pelo acometimento da
mielina, com produção de placas de
desmielinização disseminadas, lesão
axonal e perda neuronal
ESCLEROSE MÚLTIPLA - EM
• Acomete predominantemente o sexo
feminino, geralmente abaixo dos 40 anos
(pico de incidência entre 25 – 40) e a raça
branca
• Alta prevalência nos EUA e Canadá
• Baixa prevalência na América do Sul
• Prevalência aproximada no Brasil de 30
para 1000 000habitantes
E M - ETIOPATOGENIA
• Vários fatores ambientais interagindo com
fatores predisponentes do indivíduo, são
importantes no desencadeamento e na
evolução da doença, em seu início e
modulação
E M - ETIOPATOGENIA
• Causa desconhecida
• Predisposição genética : doença
poligênica ( 5p,17q,19q 13), HLA
associada ( HLA-DR2). Os pacientes
teriam vários gens de susceptibilidade e
poucos gens protetores.
E M - ETIOPATOGENIA
• “Traço da EM” ( MST): essa condição
requer um gatilho para desenvolver a
doença. O portador seria assintomático,
com ou sem lesões na RNM, bandas
oligoclonais no LCR e resposta
exacerbada a grande número de
antígenos virais
E M - ETIOPATOGENIA
• Fatores ambientais
internos : hormônios e dieta
externos : infecções bacterianas ou virais,alergia,
parasitoses, exposição solar,solventes
orgânicos
•
Gatilhos : stress, vacinas(hepatite B, anti-rábica, etc...)
infecções agudas
E M - ETIOPATOGENIA
• O papel dos vírus
• Poderiam iniciar o processo da EM, sem
serem responsáveis pela cronicidade
• HSV 1 e 2, HTLV 1 e 2 , CMV , EBV ,
Herpesvirus 6 e 8 , Enterovirus ,
Retrovirus
E M - ETIOPATOGENIA
• Retrovirus endógeno humano: Sincitina:
aumentada nas células gliais na EM
aguda. Induz a liberação de radicais livres
citotóxicos aos oligodendrócitos
• Retrovirus associado à EM : MSRV
capacidade de alterar os gens humanos.
Acredita-se que foram herdados de seus
antepassados, que podem ter sofrido um
“contágio anterior”
E M - ETIOPATOGENIA
• Mimetismo molecular- epítopos de agentes infecciosos
seriam idênticos a auto- antígenos do SNC,
desencadeando resposta cruzada contra a bainha de
mielina de indivíduos geneticamente predispostos
• Disseminação intermolecular- resposta autoimune
inicial contra a mielina, com liberação de novos
antígenos, ampliando a resposta imune
• Disseminação intramolecular- homologia entre
seqüências peptídicas virais e a mielina
(sarampo,varicela,rubéola,retrovírus)
E M - ETIOPATOGENIA
• Mecanismos de lesão mielinica
• Padrão linfo citotóxico: linfócitos citotóxicos,
microglia e macrófagos liberam citocinas ,
excitoxinas , óxido nitrico e radicais livres
• Padrão humoral : anticorpos anti mielina
ativariam complemento e macrófagos
• Padrão vascular: a liberação de citocinas
levaria à lesão vascular com disfunção
mitocondrial e hipóxia local e lesão de
oligodendrócitos e axônios
E M - ETIOPATOGENIA
• Padrão apoptótico degenerativo: seria a
fase mais tardia da doença,onde
alterações da Apo E e do DNA
mitocondrial levariam a uma resistência
tecidual geneticamente reduzida, com
alteração dos oligodendrócitos e apoptose
E M - ETIOPATOGENIA
• Alteração da BHE
A BHE seria rompida pela ação de enzimas
proteolíticas produzidas por linfócitos ativados
Dentro do SNC, haveria a secreção de citocinas
proinflamatórias como a FNT-α, além de radicais livres,
imunoglobulinas , etc..., resultando nas lesões típicas de
EM
A FNT-α é altamente mielinotóxica e a mais presente nas
doenças desmielinizantes. Foram encontrados altos
níveis dessa citocina no LCR e no soro de pacientes
com EM
E M - ETIOPATOGENIA
• In vitro, microglia e astrócitos podem
sintetizar FNT-α , dando suporte às teorias
de que podem mediar o dano ao SNC
• Foi encontrado um defeito na regulação
de CD4+ CD25 HI em pacientes com EM
• Alterações na transcrição de proteínas
mitocondriais
• Insuficiência energética como um
mecanismo na EM (atividade física)
Esclerose Múltipla - etiopatogenia
INDIVÍDUOS
GENETICAMENTE
PREDISPOSTOS
Vírus,
infecções
Stress
Fatores
Ambientais
microglia
Citocinas
Alterações dos
Canais iônicos
ESTRESSE
OXIDATIVO
ESCLEROSE
MÚLTIPLA
Resposta auto
Imune anormal
ALTERAÇÃO DA
BHE
ANORMALIDADES
MITOCONDRIAIS
EM – QUADRO CLINICO
• Os sinais e sintomas são diversos
podendo decorrer de lesão em qualquer
parte do neuroeixo.
• São freqüentes as exacerbações e
remissões
EM – QUADRO CLINICO
• As manifestações clinicas podem ser
transitórias e algumas até bizarras
• A combinação de sinais e sintomas não
relacionados anatomicamente, faz parte do
diagnóstico de EM
• Embora não haja uma forma clássica, por
motivos desconhecidos,a doença atinge
algumas áreas e sistemas mais do que outros:
Nervo óptico, tronco cerebral,cerebelo e medula
espinhal, particularmente as colunas laterais e
posteriores
EM – QUADRO CLINICO
• Sintomas visuais
Neurite óptica - 3ª forma mais comum de E M
Diplopia
Alterações de campo visual
Irregularidades pupilares
Cegueira para cores
EM – QUADRO CLINICO
• Sintomas de tronco cerebral e cerebelo
Neuralgia trigeminal
Paralisia facial central
Espasmo hemifacial
Vertigens por lesões no assoalho do IVº ventriculo
Disartria /disfagia por lesão cerebelar ou córtico
espinhal
Ataxia da marcha , incoordenação de tronco e
membros
EM – QUADRO CLINICO
• Sintomas motores
•
•
•
•
•
•
Monoparesias
Hemiparesia
Tetraparesia
Paraparesia assimétrica ( c/s espasticidade)
Paraparesia espástica progressiva
Ataxia
EM – QUADRO CLINICO
• Sintomas sensitivos
•
•
•
•
•
•
•
Parestesias/ formigamentos / dormências
Disestesias
Sinal de Lermitte
Dor / espasmos tônicos dolorosos em membros
Dores constritivas em torno de um membro
Dores pseudo radiculares
Dores lancinantes como a dor tabética
EM – QUADRO CLINICO
Sintomas urinários
Incontinência, urgência, bexiga neurogênica
Sintomas intestinais
Incontinência , obstipação
Sintomas sexuais
Disfunção erétil , Perda da libido,
Disestesias sensitivas
Fadiga
Cansaço, astenia , fatigabilidade
EM – QUADRO CLINICO
Sintomas cognitivos
Depressão, euforia,distúrbio bipolar
Distúrbios do juízo critico e da memória
Alteração da atenção e percepção visuo espacial
Ansiedade
Afasias
Tendência ao suicídio
EM – QUADRO CLINICO
Não há correlação entre o tempo de doença e a
presença das alterações da cognição , que
podem ser encontradas já nas fases iniciais da
EM.
Essas disfunções se assemelham ao padrão das
demências subcorticais, sendo devidas
possivelmente a lesões nas vias de conexão
com o córtex frontal e límbico
Há declínio da memória recente, da atenção,
alterações nas funções executivas, geralmente
com linguagem preservada
EM – QUADRO CLINICO
• Esclerose Múltipla Cortical
Sintomas corticais já ocorrem nos estágios
precoces da EM
32% dos pacientes com EM têm queixas
psiquiátricas antes do início dos sintomas
motores ou sensitivos
Há pacientes que têm apenas sintomas
neurocomportamentais
Há relatos de alexia,afasia,agnosia visual,
negligência e convulsões
EM - EVOLUÇÃO
Forma recidivante remitente
Forma secundária progressiva: em 85%
dos casos , a EM R-R progride lentamente
Forma primária progressiva: 10% dos
casos, mais comum em homens. Progressiva
desde o início,geralmente com acometimento
medular e IIº par
EM - EVOLUÇÃO
Não se dispõe de indicadores fidedignos,
mas após 10 anos de doença, 70% dos
pacientes não apresenta mais capacidade
laborativa plena
EM -
DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico de EM ainda pode ser
considerado como de exclusão
• Anamnese
• Critérios de enquadramento
EM clinicamente definida
EM provável
EM possivel
EM - EXAMES
COMPLEMENTARES
Nenhum exame é específico de EM
A RNM mostra múltiplas lesões em 90%
dos pacientes
PET mostrou hipofunção hipocampal,
córtex prefrontal e parietal nos casos de
EM cortical
Potenciais evocados podem ser de
ajuda no diagnóstico da EM
EM - EXAMES
COMPLEMENTARES
• LCR
Hipergamaglobulinorraquia
Banda monoclonal de IgG
Na EM, há produção intratecal de IgG, que se
mantém aumentada mesmo nos períodos de
remissão da doença
EM - EXAMES COMPLEMENTARES
Hipergamaglobulinorraquia
Processos inflamatórios subagudos e crônicos do
SNC e/ou meninges : Neurossiflis ,EM, PEESA
Bandas oligoclonais de IgG
Algumas meningoencefalites virais, EM, Sífilis
EM - NEUROPATOLOGIA
• Infiltrado perivascular linfoplasmocitário
• A lesão inicial da EM mostra edema ,
inflamação, desmielinização focal com graus
variáveis de lesão da mielina, axônios e
oligodendrócitos, podendo haver desde edema
até destruição tissular
• A lesão crônica da EM mostra predominio de
macrófagos com destruição tecidual e perda da
mielina , oligodendrócitos e axônios, com gliose
importante
EM - NEUROPATOLOGIA
• Macroscopicamente o cérebro dos pacientes com
duração prolongada da EM mostra atrofia e
alargamento dos sulcos corticais, com dilatação
ventricular
• Ao corte,há lesões antigas e recentes , principalmente
na substância branca e regiões periventriculares. O
ângulo lateral superior do VL é caracteristicamente
acometido
• Pequenas lesões são vistas na transição entre s. branca
e s. cinzenta
• Também no cerebelo, pedúnculos cerebelares, tronco
cerebral, corpo caloso,nervos e vias ópticas
EM - NEUROPATOLOGIA
• A medula espinhal pode ter diminuição
volumétrica ou espessamento meníngeo
• Há placas difusas que podem acometer
funículos posteriores ou laterais
SÍFILIS CEREBRAL
A sintomatologia da sífilis cerebral é muito
variável, dependendo da diversidade dos
processos inflamatórios , proliferativos e
destrutivos
SÍFILIS CEREBRAL
É característico que nas meningites de base os
sintomas orgânicos apareçam e desapareçam.
Seu curso nem sempre é crônico progressivo,
mas remitente
O processo geralmente se expande à medula
espinhal
SÍFILIS CEREBRAL
Os quadros clínicos são complexos , com
grande diversidade,mesclando sintomas
motores e sensitivos, de irritação e déficit,
que podem estar associados a alterações
mentais importantes, como a própria
demência.
Não é possível descrever um quadro
clínico característico
SÍFILIS CEREBRAL
•
•
•
•
Sintomas que podem ocorrer
Vertigens, Nistagmo , Neurite óptica
Neuralgia do trigêmeo
Sintomas de nervos cranianos com
monoplegias, hemiplegias
Amaurose fugaz ,hemianopsia de
intensidade variável, estase papilar
recidivante , alterações pupilares
SÍFILIS CEREBRAL
R. Gaupp 1915
• Quando amplas regiões da convexidade
são afetadas, há comprometimento das
faculdades intelectivas
• Podem aparecer quadros de mania,
depressão, delírio e estados semelhantes
aos da Síndrome de Korsakow
SÍFILIS CEREBRAL
• As alterações mentais podem apresentar-se
como depressão melancólica, com tendência
à demência. Podem ocorrer euforia , delírio e
alucinações. O quadro pode ser acrescido de
monoplegias,alterações da fala ou de nervos
cranianos
SÍFILIS ESPINHAL
Church and Peterson 1899
• Comumente, sífilis espinhal é multiforme,
com quadros clínicos variados
• Dores caracteristicamente intensas, com
exacerbação marcadamente noturna,
usualmente em MMII
SÍFILIS ESPINHAL
• Sensação de fraqueza nas pernas, às
vezes assimétrica
• Distúrbios esfincterianos, tendência a
espasticidade em MMII
• Geralmente há várias remissões e pioras
até que a paraplegia espasmódica se
estabeleça
• Sintomas de mielite aguda
SÍFILIS ESPINHAL
• Paraplegia , que geralmente tem início
insidioso, podendo desenvolver-se em
semanas, meses ou anos : sensação de
peso em MMII, parestesias, espasticidade,
perda de força, acometimento em menor
grau dos MMSS
• Paraplegia atáxica
• Esclerose combinada
SÍFILIS ESPINHAL
• Dores abdominais e em MMII são o
resultado do envolvimento das raízes
sensitivas , incluindo fibras autônomas,
levando a alterações de bexiga
NEUROPATOLOGIA
SÍFILIS
• Envolvimento das leptomeninges
cerebrais e/ou medulares, com infiltrado
perivascular linfoplasmocitário
• Espessamento meníngeo , mais comum
na medula
• Acometimento de nervos cranianos,
principalmente o nervo óptico
• Atrofia óptica
NEUROPATOLOGIA
SÍFILIS
Tabes Dorsalis
• Há espessamento meníngeo posterior
• A substância branca do cordão posterior é
atrófica, há perda da mielina e todos os
níveis medulares podem ser acometidos
• A desmielinização se acompanha de
aumento dos astrócitos e fibrose
NEUROPATOLOGIA
SÍFILIS
Geralmente o cérebro é atrófico, principalmente
as circunvoluções frontais,e lobos temporais,
com alargamento dos sulcos e dilatação
ventricular
A superfície cortical apresenta áreas
endurecidas, a substância branca é atrófica
Cerebelo, insula e gânglios basais podem ser
atróficos
NEUROPATOLOGIA
SÍFILIS
• A substância branca subcortical e o
tronco cerebral também são acometidos
• Áreas de desmielinização como aquelas
vistas na esclerose múltipla podem ser
observadas na substância branca
NEUROPATOLOGIA
SÍFILIS
William Brooks 1954
• O processo inflamatório, tal como o da
esclerose múltipla, pode aparecer e
continuar com intensidade variável, em
diferentes locais,podendo mostrar
inúmeras lesões, de idades diversas
PARALISIA GERAL PROGRESSIVA
PGP
• Inicia-se geralmente entre os 35 e 50 anos
• É possível que um esgotamento
intelectual e grandes emoções possam
facilitar o caminho da enfermidade
• O principal sintoma é a diminuição
lentamente progressiva da capacidade
intelectual. Geralmente é precedido por
irritabilidade e fadiga fácil
PARALISIA GERAL PROGRESSIVA
PGP
•
•
•
•
•
Perda do interesse pelo trabalho
Euforia demencial
Perda da memória , diminuição da atenção
Suicídio
Diminuição da força muscular ,perda do controle
muscular,marcha se torna pesada
• Ataxia e paresia
• Atrofia do nervo óptico
PARALISIA GERAL PROGRESSIVA
PGP
• Perda da potência sexual
• Transtornos vesicais, incontinência
urinária
• Hemiplegia, monoplegia de breve duração
• Hemianopsias
• Se tem observado freqüentemente um
curso com remissões passageiras
PARALISIA GERAL PROGRESSIVA
PGP
• Espessamento meníngeo
• Atrofia principalmente das circunvoluções
frontais com alargamento dos sulcos
• Diminuição do peso cerebral
• A arquitetura celular cortical é destruída e
há proliferação neuroglial
MICROGLIA
• São células intrínsecas do SN, de origem
mesodérmica, que possuem semelhanças
morfológicas e antigênicas com fagócitos
mononucleares
• Estudos ainda sem confirmação definitiva
mostram que durante o desenvolvimento fetal, a
microglia parece brotar de focos nas interfaces
entre as substâncias cinzenta e branca,
principalmente nos ângulos dos VL
MICROGLIA
• É encontrada em todos os níveis do SNC,
incluindo medula espinhal
• Há áreas com maior concentração de
microglia: núcleos da base, cerebelo
• Cerca de 1/3 das células satélites dos
neurônios corticais, é microglia
MICROGLIA
• Tem recebido vários nomes em função de
seu pleomorfismo, na dependência de sua
localização e seu estado funcional
• Microglia ramificada há evidências de que se
transforma em macrófagos, como pode ser
observado em algumas doenças
desmielinizantes. Está uniformemente
distribuída em arranjo reticular no espaço
intercelular do SN
MICROGLIA
• Microglia amebóide tem propriedades dos
macrófagos e é vista durante o
desenvolvimento embriológico cerebral ,
doenças inflamatórias e desmielinizantes
• Microglia perivascular constitui a parte externa
da BHE
• “rod cells”Microglia de aspecto em bastão,
considerada forma transicional entre a
ramificada e a amebóide, e que é vista na
sífilis, em encefalites auto imunes e viroses
crônicas
MICROGLIA
• Estudos mostram que receptores Fc para
Ig G têm expressão microglial ,assim
como MHC II e HLA-DR
• Possui papel importante na manutenção
da homeostase do SN, juntamente com os
astrócitos
• Produz fatores tróficos para neurônios
• Talvez tenha função remodeladora das
sinapses
MICROGLIA
• Sob certas condições e em algumas
doenças, microglia expressa altos níveis
de citocinas : EM, Alzheimer, AIDS
• Astrócitos respondem a citocinas
microgliais com proliferação
• Expressa MHC II, apresenta AG para
células T, liberando FNT-α,tóxica para o
oligodendrócito e a mielina. Logo, tem ,
possivelmente, papel de destaque na EM
CONCLUSÕES
• O sifilinismo , diátese que tem na Sífilis
seu protótipo maior, define-se como a
insuficiência do metabolismo intermediário
preferencialmente dos tecidos ósseo,
glandular, ganglionar e nervoso
• O MI é indispensável à sobrevivência das
células parenquimatosas
CONCLUSÕES
• No SNC, a microglia é a representante do
SMF, distribuindo-se em todos os níveis,
de forma reticular no espaço intercelular,
como constituinte da BHE, participando da
homeostase do SN, produzindo citocinas,
fatores tróficos e,
possivelmente,remodelando sinapses.
• Portanto, desempenhando as funções do
MI no SN
CONCLUSÕES
• As várias teorias propostas para tentar
explicar a etiopatogenia da EM,
convergem para uma alteração
possivelmente local do SN mediante um
gatilho, em indivíduo geneticamente
predisposto
CONCLUSÕES
• Pesquisas apontam para um papel de
destaque da microglia na etiopatogenia da
Esclerose Múltipla, tanto no
desencadeamento das alterações imuno
metabólicas iniciais, como na cronificação
do processo.
Esclerose Múltipla = Sifilinismo
Inputs internos
Citocinas
Alterações dos
Canais iônicos
INDIVÍDUOS
GENETICAMENTE
PREDISPOSTOS
Deficiência
dissipativa
Alteração do
metabolismo
intermediário
MICROGLIA
ESTRESSE
OXIDATIVO
ANORMALIDADES
MITOCONDRIAIS
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Inputs externos
Resposta auto
Imune anormal
ALTERAÇÃO DA
BHE
CONCLUSÃO
• Portanto, podemos sugerir que a
Esclerose Múltipla seja incluída na
classificação hahnemanianna de
doenças como pertencendo ao
sifilinismo.
Não tenho um caminho novo. O que eu tenho
de novo é um jeito de caminhar.
THIAGO DE MELO
Download