!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!INCOMPLETO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Relatório Modelo EGC Amazônia OLHAR Edson Domingues Abertura da apresentação com a primeira versão do modelo, expondo a intenção de trabalhar com os municípios do estado do Pará, em 22 microrregiões e 33 setores em cada região, procurando compreender os fluxos inter-regionais (principais destinos da produção por microrregião, dados estimados que não existem em bases do IBGE). Isso oferece um quadro detalhado e estimado de fluxos, entradas e saídas e dependências da região. Esses números são estimados e consistentes em relação ao País, o que é uma grande vantagem do método. Recentemente, partiu-se para uma nova agregação da base de dados, a partir de 30 mesorregiões, com 27 setores e 27 produtos, em uma abordagem top-down. O problema apresentado por ele, considerado pelo próprio Edson, é que ele só decompõe o resultado da mesorregião, em uma decomposição baseada na estrutura do município e dos setores dele. Apresentação ainda do módulo do uso da terra-oferta, mostrando a transição do uso da terra em quatro categorias: lavoura, pasto, floresta plantada e terra não utilizada. Essas matrizes vão controlar o efeito de mudança de um uso para outro e a parametrização será trabalhada a partir de agora. Com esse tipo de modelo é possível colocar um cenário qualquer, alimentá-lo com informações e o modelo entregará um cenário de uso da terra. Considera-se, contudo, que é preciso ainda refinar o modelo. O que vai alimentar esse modelo serão, por exemplo, os principais investimentos públicos e privados que vão dar o cenário, mas por enquanto estão alimentando ainda apenas com variáveis macroeconômicas. Nesse estágio atual, o modelo oferece um cenário a partir de 2006-2020: resultados preliminares. desmatamento (redução da área não utilizada) – Pensado montar crescimento econômico, cenário de mercados externos é importante para alimentar o modelo. Vai ser necessáiro um cenário local e hipóteses de investimentos na região para entrar na analise. Cenário de crescimento da população e migração. Desse conjunto de fatores, o modelo pode gerar uma trajetória de crescimento das regiões e setores. Daí pode-se alimentar o modelo do Rodrigo de centralidades e hierarquias para ver como esse cenário muda. No ponto em que se está agora, e preciso definir a calibragem desse modelo, buscar dados talbevez mais interessantes ealimenta-los com hipóteses de investimentos públicos e privados na região. é poss;ivel trabalhar co cenários (investimentos mais ou menos prováveis e assim ter respostas mais factíveis. CONTRA-OLHAR Roberto do Carmo Na linha da conversa feita pela manha, o modelo apresentado traz um nível ainda mais macro e, talvez, ofereça elementos mais complexos. Um exemplo: Como ficaria a expansão da soja nessa discussão? Num determinado momento, percebia-se que o plantio da soja ganhava força em Mato Grosso, chegada a Santarém. Em 2005, a moratória da soja, fez com que a produção se estagnasse. Assim, até que ponto, é possível fazer essa relação proposta pelo modelo sem considerar outros fatores? O mercado internacional oferece uma grande pressão, mas os movimentos sociais, por exemplo, não podem ser desconsiderados. Como incorporar isso dentro de um modelo analítico? Outro ponto importante de ser discutido está na questão do desmatamento, já que grande parte da transição do uso da terra se dá a partir de terra que já foi desmatada, tanto que os índices de desmatamento revelam queda. Como isso pode ser inserido no modelo? Como é a dinâmica temporal do modelo, tanto em relação ao futuro quanto ao passado. O que vai calibrar o modelo passa, parece-nos, por uma dimensão temporal. Além desse aspecto temporal, é preciso considerar ainda a dimensão espacial: quais são os elementos para se definir essa espacialização dentro dos modelos, qual o parâmetro para se ter essa referencia espacial? E isso é fundamental para dialogar com os outros olhares, já que muitos trabalham limitados pelos setores censitários. CONTRA-OLHAR Miguel Mais uma vez, é preciso reconhecer que o mais importante do modelo é possibilitar a criação da base de cidades, a definição de um cenário base que, a partir de todos os elementos de economia, vai nos fazer enxergar a realidade a partir da escala macro. A fim de refinar isso, um exemplo do que pode ser agregado a esse conjunto de dados é a carteira de investimento público-privado regional, aprimorando os resultados. Aqui há um ponto de interface – o que seria o diferencial do trabalho – e algum dos integrantes deveria estar mais próximo do grupo do Edson para isso1. A outra coisa, e a mais importante, é a transição de uso e cobertura da terra. A matriz de transição de uso apresentada foi feita a partir do Censo Agropecuário de 1996-2006, estabelecendo quatro categorias. Se olharmos para os dados de cobertura e uso do TerraClass (2008-2010), e tiver uma reclassificação, essa matriz de transição pode ser a mesma, os dados fazem sentido? O dado do Censo é declarado. No 1 Ana Claudia Cardoso considera a possibilidade de verificar isso na Fiepa. A Fiepa faz esses estudos, ainda que não seja por município, e está no site da Vale. TerraClass, é medido. Vão dar matrizes diferentes? Não significa dizer que um esta certo e o outro errado, mas que são diferentes. Seria interessante fazer um exercício para ver se temos informações compatíveis. Miguel coloca também uma outra questão: Será possível abrir um pouco a categoria “não utilizada”? Edson considera que talvez não seja útil para o modelo. Discussão de alguns fatores. Chega-se Floresta plantada? é silvicultura. Isabel: tem só o problema dos dados, pois o TC vai olhar apenas só floresta. Outro: não floresta no Pará não leva a um distúrbio, pois é pouco significativo. DISCUSSAO Miguel: Faz-se uma matriz de transição do TC, ainda que em uma dinâmica de dois anos (2008-2010), pega o TC e as classes do IBGE e procura sobrepor as duas para ver o que aconteceu com a transição do uso da terra, a fim de conferir se os dados coincidem. Lembram que um dos dados (floresta plantada) não tem 2008, apenas 2010. Entender como Edson e Aline chegaram a essas agregações. Miguel propõe uma discussao com Edson sobre investimentos públicos e privados, uma carteira regional no Para. Ana se compromete a ajudar com isso. Pede a Edson que faca duas coisas: carteira de investimento atual e regional. Segundo, para eles mandarem o que foi agregado nessas classes, quais classes do IBGE foram agregados nessas categorais propostas por eles. Uma definição dessas classes. Duas tarefas: pessoal do Edson envia esses critérios o mais detalhado possível. Outra: Harley fazer a discuss’ao de entender melhor as classes usadas pelo Chiquito e entender se elas podem ser articuladas ao modelo, ou mesmo, substitui-las. Proposta do Roberto Monte-Mor: Síntese: Duas coisas que melhoram o modelo: para olhar isso melhor, Edson vai dizer o que já foi colocado na carteira regional e Ana vai acrescentar isso a partir da realidade. Com isso, já melhoramos o modelo fazendo-o a partir. Transição de uso será discutida, com isso sai as mesorregiões e por decomposi;ao chegará em um índice de atividade econômica. Chegaremos a um mapa de índice de atividade econômica que alimentara o trabalho do Rodrigo. A partir desse trabalho, a expressão espacial de algumas dessas cidades e i desmenbramento nelas para descobrir que pequenas redes v’ao se formando, trabalh feito por outra aprte da equipe, respeitando as escalas de cada tipo de trabalho. Caso seja possível voltar isso para rodar novamente os modelos, ser’a perfeito. Se voltarmos nas centralizas, ótimo. Se voltarmos no EGC maravilha maior ainda!!!