HEALTH Corredores de maratonas produzem proteínas relacionadas com ataques cardíacos 22 08 2016 por Rex Merrifield Corredores de maratonas têm níveis mais elevados de troponina cardíaca, que está relacionada com danos no coração. Crédito da imagem Após uma corrida, a maior parte dos corredores amadores de maratona tem elevados níveis de proteínas associadas a problemas cardíacos, descobriram pesquisadores neerlandeses. As proteínas, conhecidas por troponinas cardíacas, são geralmente utilizadas pelos médicos como indicadores de dano para os tecidos coronários, tais como as causadas por um ataque cardíaco. São também utilizados como indicadores de problemas futuros. See also Equipes esportivas multiculturais são exemplos de sociedades com igualdade de oportunidades Tênis que nunca acabam poderiam ser criados pelos seus consumidores ? Glenn Bennett, Adidas Ciência na linha de partida Elitização, alugueis elevados podem ultrapassar o legado Olímpico Doping genético: o próximo grande desafio do esporte Dr. Olivier Rabin As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte na Europa, representando 37,9 % de todos os óbitos em 2012, de acordo com as ultimas estatísticas disponíveis, enquanto o câncer representou 25,8 % de todas as mortes no mesmo ano. A tarefa agora consiste em saber se o aumento dos níveis de troponina cardíaca nos corredores de maratona revela problemas cardíacos, ou se é apenas um dos efeitos do exercício. ?Estas conclusões do aumento dos níveis troponina precisam ser estudadas para podermos determinar se tal libertação é simplesmente fisiológica, e não causa danos, ou se patológica e prevê certo número de riscos cardiovasculares e eventos no futuro?, disse o fisiologista Dr. Thijs Eijsvogels, do Grupo de fisiologia integrada da Universidade Radboud de Nijmegen, centro médico nos Países Baixos. Dr. Eijsvogels realiza a pesquisa no âmbito de bolsas Marie Sk?odowska-Curie no Instituto de Pesquisa das Ciências de Exercícios e Esportivas da Universidade John Moores de Liverpool, em Inglaterra, no contexto de um projeto denominado CARDI-ACHE, que analisa o impacto do exercício físico na resistência do coração. A pesquisa está também a acompanhar as descobertas iniciais, feitas por colegas em Liverpool, de cicatriz no tecido cardíaco de alguns atletas veteranos de resistência. Deuses Olímpicos Esse estudo de antigos atletas olímpicos constatou que metade deles demonstrava ter fibrose miocárdica ? danos permanentes no tecido cardíaco. Os pesquisadores tentam descobrir as implicações clínicas, como por exemplo se reduz a função cardíaca dos atletas de elite ou se faz aumentar o risco de ataque cardíaco. O objetivo é levar os veteranos Olímpicos para o laboratório, perto do fim do ano, para observarem e determinar se as cicatrizes estão estáveis, melhores ou piores. ?Sabemos que o exercício é bom para a sua saúde, nomeadamente a saúde cardiovascular?, afirma o Dr. Eijsvogels. ?Seguramente não pretendemos difundir a mensagem de que as pessoas devem fazer menos exercício. Pode acontecer que existe algum risco com exercícios de resistência para algumas pessoas." For this article in English click here. More info CARDI-ACHE