Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências da Educação – CCE PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: CURSO: DISCIPLINA: CAR33GA HORÁRIA: PROFESSOR(A): Bolsista de Monitoria Estágio Docência Ciências Humanas História Antropologia 72h ANO/SEMESTRE: FASE: TURNO: CRÉDITOS: 2014.2 1a verspertino 4 Gláucia de Oliveira Assis - [email protected] Paula Voigt Espinola 1 EMENTA O conceito antropológico de cultura; cultura e política, etnocentrismo e relativização; etnografia, identidade, etnia e gênero, organização social. Antropologia e História 2 HORÁRIO DAS AULAS (OPCIONAL) DIA DA SEMANA 3a feira 4a feira HORÁRIO 13:30h às 15:10h 13:30h às 15:10h CRÉDITOS 02 02 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL OBJETIVO GERAL Introduzir os/as alunos/as nos conceitos básicos de Antropologia possibilitando uma melhor compreensão da diversidade cultural humana, bem como a contribuição do “olhar antropológico” para a produção conhecimento histórico. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Apresentar breve histórico e situar os diferentes campos de abordagem da Antropologia . - Analisar como a Antropologia se constituiu como ciência do estudo das culturas humanas. - Discutir a passagem do “olhar” etnocêntrico para uma perspectiva relativizadora e o impacto dessa mudança de olhar no conhecimento antropológico. - Contribuir na formação de profissionais críticos com relação a comportamentos e abordagens etnocêntricos, anacrônicos, excludentes, racistas e sexistas.. - Demonstrar como se realiza o “fazer etnográfico” através da observação participante e introduzir discussões sobre fotoetnografia - Debater alguns temas clássicos na Antropologia organização social, relações interétnicas, rituais. - Estabelecer um diálogo entre Antropologia e História - Realizar um exercício etnográfico discutindo alguns temas sob uma perspectiva antropológica 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I - A Antropologia no quadro das ciências sociais 1.1 - Como surgiu a Antropologia? A curiosidade antropológica 1.2 - O olhar antropológico: do etnocentrismo à relativização Unidade II - A aventura antropológica: o trabalho de campo 2.1 - O trabalho de campo antropológico 2.2 - Uma breve introdução a fotoetnografia Unidade III - Cultura: um conceito antropológico 3.1 - As várias acepções do conceito de cultura 3.2 - O conceito antropológico de cultura 3.3 – Cultura e política no mundo contemporâneo Unidade IV – Seminários temáticos 4.1- Organização Social e Relações de gênero 4.2 - Ritos e Rituais 4.3 - Identidade e relações interétnicas 4.4- Globalização 4.5 – Mobilidades contemporâneas - 5 METODOLOGIA Aulas expositivas, trabalhos individuais e em grupos, projeção de vídeos e debates; e realização de pequenas etnografias, seminários. Nas aulas ainda ocorrerão as seguinte atividades: 6 CRONOGRAMA DAS AULAS (OPCIONAL) MÊS DIAS Julho 29,30 Agosto 5,612,13 (simpósio de História),19,20,26,27 Setembro 2,3,9,10,16,17,23,24,30 Outubro 1,7,8,14,15,21,22,28*,29 Novembro 4,5,11,12,18,19,25,26 Dezembro 1 a 6 exames finais 7 AVALIAÇÃO ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO Unidade I Avaliação Individual (s/ consulta) Unidade II Pesquisa etnográfica – Realização de uma pequena pesquisa etnográfica procurando utilizar da fotoetnografia. Trabalho em Grupo de 4. Unidade III Elaboração de uma história em quadrinho/texto sobre conceito de cultura Trabalho individual ou em dupla criatividade Unidade IV Seminário (grupo) Unidade V Compreensão dos conceitos básicos da unidade Capacidade de desenvolver argumentos científicos Redação clara e organização do texto Capacidade de desenvolver argumentos científicos Redação clara e organização do texto Utilização de normas técnicas Trabalho em equipe e criatividade Normas da ABNT Compreensão dos conceitos básicos da disciplina Capacidade de desenvolver argumentos científicos Apresentação clara e organização do conteúdo Trabalho em equipe e criatividade Idem unidade III 10,0 10,0 10,0 10,0 8 BIBLIOGRAFIA 1. BÁSICA Unidade I DAMATTA, Roberto. Relativizando uma introdução a Antropologia social. Rio de Janeiro, Rocco. (http://www.revistadialogos.com.br/dialogos_9/resenha_mabel_adjair.pdf). Livro consta na bilbioteca da Udesc ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo, Brasiliense. (http://sites.usjt.br/leonarde/oqueeetnocentrismo.pdf) BOAS, Franz. Raça e Progresso. In: Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2005. p. 67-87. (http://revistasofosunirio.files.wordpress.com/2012/03/raca-e-progresso.pdf) MINER, Horace. A. Ritos Corporais entre os Nacirema in: K. Romney e P. L. Vore (eds.): You and Others – readings in Introductory Antropology. Winthrop Publishers, Cambridge 1973, pp. 72-76 (disponível em http://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/ritos-corporais-entre-osnacirema.html#.USTrLJx8OCU.email) Unidade II MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo. Abril cultural. (Coleção Os Pensadores). 1977. (http://extensaoantropologia.files.wordpress.com/2013/02/malinowskiargonautas-introducao-objeto-metodo-e-alcance-desta-investigacao.pdf) FONSECA, Claudia. Quando cada caso não é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação. Jan/Fev/Mar/Abr 1999 Nº 10. P. 58-78.. (file:///C:/Users/labgef_c/Downloads/Quando%20cada%20caso%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20caso%20%20pesquisa%20etnogr%C3%A1fica%20e%20educa%C3%A7%C3%A3o,%201999.pdf http://uaiinformatica.net/luciana/textos-para-cursos/2_cada_caso_nao_e_um_caso.pdf) *VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: Individualismo e cultura. Rio de Janeiro, Zahar, 1981. (http://perguntasaopo.files.wordpress.com/2012/05/observando-o-familiar-gilberto-velho.pdf) ACHUTTI, Luiz Eduardo R. Fotoetnografia: Um estudo sobre cotidiano, lixo e trabalho. Porto Alegre, Tomo Editorial, 1997, 208p (http://www.scielo.br/pdf/ha/v12n25/a18v1225.pdf) LINS DE BARROS, Myriam Moraes. Testemunho de vida: um estudo antropológico de mulheres na velhice. In LINS DE BARROS, M.M. Velhice ou terceira idade? Rio de Janeiro: FGV, 1998. (pp 113-68) (http://books.google.com.br/books?id=U0gdDtdt9hUC&pg=PA113&lpg=PA113&dq=LINS+DE+BARROS,+Myriam+Mor aes.+Testemunho+de+vida:+um+estudo+antropol%C3%B3gico+de+mulheres+na+velhice&source=bl&ots=Db5LuvkiMK& sig=2q09O1n04dtMeJmoKLG2JHiKOA4&hl=pt-BR&sa=X&ei=dDzEU_PANI6cyASSoGIDA&ved=0CB4Q6AEwAA#v=onepage&q=LINS%20DE%20BARROS%2C%20Myriam%20Moraes.%20Testemunho %20de%20vida%3A%20um%20estudo%20antropol%C3%B3gico%20de%20mulheres%20na%20velhice&f=false o capitulo começa na pagina 113) RIAL, Carmem. Pesquisando em uma grande metrópole, fast-foods e studios em Paris. In: VELHO, Gilberto e KUSCHNIR, Karina. Pesquisas Urbanas: desafios do trabalho antropológico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar. 2003. p. 69-99. (http://www.scielo.br/pdf/ha/v10n21/20634.pdf) GEERTZ, C. O saber local: novos ensaios de antropologia interpretativa. 8ª edição. São Paulo. Vozes. 1997. (O livro se encontra na biblioteca Número de Chamada: 306 G298s 7.ed) ESPINOLA, C. VOIGT. Agruras e delícias do trabalho de campo na Comunidade Muçulmana de Florianópolis. 2010 (http://www.antropologiaeislam.com.br/file/114531/cve-2010-agruras-e-delicias-do-trabalhode-campo.pdf) Unidade III *DA MATTA, R. Você tem cultura? In: ______Explorações: ensaios de sociologia interpretativa. Rio de Janeiro . Rocco, 1986.. p121-129. (https://docs.google.com/file/d/0B1Qb0U1ox20oREo1VjN1QUExRTA/edit?pli=1 http://naui.ufsc.br/files/2010/09/DAMATTA_voce_tem_cultura.pdf) *DURHAM, Eunice. A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo. Cosacnaify. 2004. (https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/1357/durham_adinamicadacultura.pdf?sequence=1) KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos, Bauru, São Paulo, 2002 ( O livro se encontra na biblioteca Número de Chamada: 306 K967c) *GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa de cultura. In: ___ Interpretação das culturas, Rio de Janeiro, Zahar/Guanabara, 1978. 13-44. (http://identidadesculturas.files.wordpress.com/2011/05/geertz_clifford_a_interpretac3a7c3a3o_das_culturas.pdf) GEERTZ, Clifford. Uma nova luz na Antropologia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001. (file:///C:/Users/labgef_c/Downloads/GEERTZ,%20Clifford.%20Antirelativismo%20In%20Nova%20luz%20sobre%20a%20antropologia.pdf) DARNTON, Robert. O grande massacre dos gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986. (O livro se encontra na biblioteca Número de Chamada: 944.034 D223g 2.ed) Unidade IV ASSIS, G. O., CAMPOS, Emerson César. De volta para Casa: a reconstrução de identidades de emigrantes retornados. Tempo e Argumento - Revista do Programa de Pós-graduação em História. , v.1, p.80 - 99, 2009. www.periodicosudesc.br\ ASSIS, G. O., Entre dois lugares: as experiências afetivas de mulheres imigrantes brasileiras nos Estados Unidos In: PISCITELLI, Adriana, ASSIS, G. O., Olivar, José Miguel Neto Gênero, sexo, afetos e dinheiro: mobilidades transnacionais envolvendo o Brasil.1 ed.Campinas :Unicamp/PAGU, 2011, p. 321-362. (http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?view=50806) BAUMAN., Z. Globalização.: As consequencias Humnanas. Zahar, 1999 (file:///C:/Users/labgef_c/Downloads/Globalizao_-_As_Consequncias_H.pdf) GOLDENBERG, Miriam; RAMOS. Marcelo S. A civilização das formas:o corpo como valor. In: GOLDENBERG, M. [et. al.]. Nu & vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record. 2002. (pp 19-40) (https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/1608/1348) LESSER, Jeffrey. A negociação da identidade nacional. Imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo, Unesp, 2001. ( O livro se encontra na biblioteca Número de Chamada: 305.800981 L638b) MALUF, Sônia. Organização familiar e relações de gênero. In____ Encontros noturnos, Bruxas e Bruxarias na Lagoa da Conceição. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, p 19-52. (O livvro se encontra na biblioteca Número de Chamada: 398 M261e ) PASINI, Elisiane Prostituição e Diferenças Sociais. IN: ALMEIDA, Heloísa; COSTA, Rosely G.; RAMIREZ, Martha; SOUZA, Érica (orgs.). Gênero em Matizes. Editora da Universidade São Francisco, São Paulo, 2002. p 153-76) (http://www.clam.org.br/pdf/Elisiane.pdf) RIAL, Carmen. Os Fast-Foods, uma homogeneidade contestável na globalização cultural (http://www.cfh.ufsc.br/~antropos/07.%20Os%20charmes%20dos%20fastfoods%20e%20a%20globalizacao%20cultural.pdf) RIAL, Carmen. Rodar: a circulação dos jogadores de futebol brasileiros no exterior. Horiz. antropol. [online]. 2008, vol.14, n.30, pp. 21-65. ISSN 0104-7183. (http://www.antropologia.ufsc.br/111.pd) SANSONE, Lívio. As relações raciais em Casa Grande & Senzala revisitadas à luz do processo de Internacionalização e Globalização. In: MAIO, Marcos Chor (org), Santos, Ricardo. Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro, FioCruz/CCBB. 1996 não encontrado SEGALEN, Martine. Ritos e rituais contemporâneos. Rios de janeiro, Editora FGV, 2002. (http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/campos/article/viewFile/1608/1356) 2. COMPLEMENTAR Unidade I CUCHÉ., Denys. Conclusão na forma de um paradoxo: o bom uso do relativismo e do etnocentrismo. In:_______A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, Edusc, 1999 ASSIS, Gláucia. A antropologia no quadro das ciências sociais. In: Assis, G. O e Cardoso, Paulino J. Antropologia e Multiculturalismo. Caderno Pedagógico. Cead/Udesc. 2001. KLUCKHOHN, Clyde. Costumes, Cacos e Crânios. In: Antropologia um espelho para o homem. Belo Horizonte/São Paulo: Editora Itatiaia Ltda. CORRÊA, Mariza. A natureza imaginária do gênero na história da antropologia. In: Antropólogas e antropologia. Belo Horizonte: UFMG. 2003. Unidade II Cardoso, Ruth (Organizadora) A Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986 BOGDAN, Robert E BIKKEN, Sari. Investigação Qualitativa em Educação. Introdução a teoria e métodos. Portugal, Porto Editora, 1994. VELHO, Gilberto e KUSCHNIR (Org). Pesquisas Urbanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar e Editor. 2003. BRANDÃO, c. R. Cenários e momentos da vida camponesa: três dias de caderno de campo BOAS, Franz. A formação da antropologia americana (1882-1911). Contraponto/Editora da UERJ, 2004. Rio de Janeiro: BIANCO, Bela-Feldman e Leite. Miriam Moreira.Desafios da imagem. 5a edição. São Paulo, Papirus, 1998. Unidade III GEERTZ, Clifford. Paisagem e acidente. Trecho do livro “A nova luz sobre a antropologia” publicado . Caderno Mais. Folha de São Paulo, 18/02/2001. P.09-11 SANTOS, José Luiz. O que é cultura. São Paulo, Brasiliense/Círculo do Livro. S/d. ROCHA, E. Cultura e imaginário: interpretação de filmes e pesquisas de idéias. Rio de Janeiro: Maunad, 1998. p. 69-93. RIBEIRO, Gustavo. Cultura e Política no mundo contemporâneo. Brasília, UNB, 2000. UNIDADE IV MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa, Perspectiva, Edições 70. p. 51-75. TURNER, Vitor. Introdução. In: __. Floresta de Símbolos. Niteróis: UFF, 2005. p. 29-46 HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP& A . 1998. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1996. CLIFFORD. James. As fronteiras da Antropologia. In: _____ A experiência etnográfica.: Antropologia e Literatura no século XX. Rio de Janeiro, UFRJ, 1988. SAHLINS, M. Ilhas de História. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.