1 FACULDADE NOVOS HORIZONTES Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Varejo 1º Período Configuração de Shopping Center Um estudo sobre o Shopping Cidade Damaris Carolina Barbosa Luz João Carlos da Fonseca Mayara Amaral Novaes Vanuza Rocha da Silva Belo Horizonte – MG 2007 2 Damaris Carolina Barbosa Luz João Carlos da Fonseca Mayara Amaral Novaes Vanuza Rocha da Silva Configuração de Shopping Center: Um estudo sobre o Shopping Cidade Projeto Interdisciplinar do 1º Período apresentado no Curso de Tecnologia em Gestão de Varejo da Faculdade Novos Horizontes, unidade Santo Agostinho. Orientador: Prof. Davidson Campos Soares Barbosa Belo Horizonte – MG 2007 3 SUMÁRIO SUMÁRIO.................................................................................................................... 3 APÊNDICE............................................................................................................... ..31...........................................................................................................................3 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................... 6 2.1 Tipos de Varejo................................................................................................................... 6 2.1.1 Varejo com loja.............................................................................................................. 7 2.1.2 Varejo sem loja.............................................................................................................. 7 2.2 Varejo de Serviço................................................................................................................ 8 2.3 Tipos de Varejo com Loja.................................................................................................. 9 2.3.1 Lojas Especializadas...................................................................................................... 9 2.3.2 Lojas de Consumo em Massa.......................................................................................10 2.3.3 Lojas de Conveniência................................................................................................. 10 2.3.4 Lojas de Departamento................................................................................................ 11 2.4 Marketing.......................................................................................................................... 11 2.5 Shopping Center................................................................................................................ 12 2.6 Shopping Center no Brasil............................................................................................... 17 3. RESULTADOS DE PESQUISA............................................................................. 20 3.1 Histórico do Shopping Cidade......................................................................................... 20 3.2 Perfil da amostra pesquisada........................................................................................... 21 4. CONCLUSÃO........................................................................................................ 29 REFERÊNCIAS......................................................................................................... 30 APÊNDICE.................................................................................................................31 4 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho realizou-se uma pesquisa sobre Shoppings Centers e segundo a ABRASCE (2007) (Associação Brasileira de Shopping Centers), desde a inauguração da primeira unidade, em 1966 em São Paulo, o setor brasileiro de shopping center apresenta um notável crescimento em termos de ABL (Área Bruta Locável), faturamento e empregos gerados. Com base nessa informação, verifica-se que esse tipo de empreendimento precisa sempre se adequar ao gosto dos clientes, às atualidades e, ainda, prestando os melhores serviços. Por isso, os shoppings têm basicamente as mesmas ofertas de lojas, conforto e comodidade. Devido ao crescimento constante, percebe-se a importância deste tipo de organização na economia do país, já que é um espaço de grande movimento financeiro, e sendo assim, procurou-se buscar maiores informações sobre o varejo nos shoppings centers. No centro de Belo Horizonte, encontra-se o Shopping Cidade que foi inaugurado em 30 de abril de 1991 e se consolidou como um dos maiores centros de compra da área central, pois era o único empreendimento do gênero no centro da capital mineira. O Shopping Cidade tem um dos maiores índices do Brasil de vendas por metro quadrado de Área Bruta Locável, segundo dados da Associação Brasileira de Shoppings Centers. Teve um grande movimento ao decorrer do tempo e com isso foi realizada uma expansão na área física do Shopping concluída em abril de 1999, elevando a área construída para cinqüenta e dois mil e noventa e um metros quadrados, conforme apresenta Shopping Cidade (2007). Ao discorrer sobre a freqüência de seus usuários, o Shopping Cidade (2007), enfatiza que tem um público de 68% durante a semana, enquanto os outros grandes shoppings da capital juntos somam apenas 32%. 5 Diante destes fatos, indaga-se como situação problemática de pesquisa o seguinte ponto: Qual o fator predominante capaz de explicar esta freqüência elevada de consumidores durante a semana no Shopping Cidade e não nos outros shoppings da cidade de Belo Horizonte? O objetivo deste trabalho foi identificar as características do Shopping Cidade e descobrir as razões que levam o público a freqüentá-lo durante a semana. A metodologia utilizada nesse trabalho envolveu quanto a sua finalidade uma pesquisa exploratória e como meios de pesquisa, foram utilizadas pesquisas bibliográficas e uma pesquisa de campo. Este apresentou a característica de uma pesquisa exploratória porque se buscou conhecer os motivos que levam a freqüência observada durante a semana. Foi bibliográfica por que foram realizadas pesquisas em livros e artigos na biblioteca da Faculdade Novos Horizontes e em meio eletrônico. Outro meio utilizado para responder ao problema de pesquisa foi a pesquisa de campo, realizada com os consumidores do Shopping Cidade através de um questionário de perguntas estruturadas, conforme pode ser observado no apêndice A. E foi aplicado a uma amostra de 63 pessoas no período de 3 a 10 de abril de 2007. Esta pesquisa justifica-se em contribuir para conhecimentos acadêmicos, profissionais e pessoais; acadêmicos porque os pesquisadores estão realizando um curso de tecnologia específico no varejo ampliando assim seus conhecimentos práticos e teóricos. Profissionalmente, pois poderá com este estudo acrescentar conhecimentos de mundo e capacitação para atuar na área de gestão comercial. Pessoalmente é uma área de interesse dos pesquisadores, pois abrange o conteúdo teórico e prático como gestores. 6 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As transformações na sociedade e no ambiente de negócios tiveram seus reflexos no varejo percebidos através de mudança no comportamento das empresas varejistas, de seus fornecedores e dos prestadores de serviço. Os fatores determinantes dessa mudança foram o acirramento do ambiente competitivo, as alterações das fontes e condições de suprimento e o processo evolutivo natural do consumidor associado a um clima conjuntural recessivo vivido pelas principais economias mundiais, que afligiu de forma mais intensa no Brasil. (SOUZA, 1993, p.32-33). O varejo pode ser definido como as “atividades que englobam o processo de vendas de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal de consumidor final”, afirma Parente (2000, p. 22). Já Levy e Weitz (2000, p.27) enfatizam que “O varejo é um conjunto de atividades de negócios que adiciona valor a produtos e serviços vendidos a consumidores para seu uso pessoal e familiar”. O varejo inclui todas as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais para uso pessoal. Qualquer organização que utiliza desta forma de venda seja ela fabricante, atacadista ou varejista, está praticando varejo. Não importa a maneira pela qual os bens ou serviços são vendidos... ou onde eles são comercializados (...)” (KOTLER, 2000, p.602). A partir desses levantamentos, verifica-se uma pluralidade de definições, mas que e linhas gerais define o varejo como um processo relativo à comercialização e produtos e serviços para o consumidor final. 2.1 Tipos de Varejo Na atualidade verificam-se vários formatos de instituições varejistas. Conceitualmente estão dividas em dois grandes grupos: o varejo com loja e o varejo sem loja. 7 2.1.1 Varejo com loja A partir de diversos conceitos de varejo pode-se concluir que o varejo com loja é aquele que para a realização de suas atividades necessita de uma estrutura física, ou seja, o consumidor final para adquirir um produto precisa se deslocar até o local da venda. Os especialistas de marketing dividem as lojas em vários tipos, levando em consideração características como sortimento, nível de preço e conveniência. Com base nesses dados, os fabricantes tentam distribuir seus produtos pelos tipos de lojas que apóiam suas estratégias de posicionamento no mercado. Os varejistas, por sua vez, desenvolvem lojas que imaginam poder atender melhor às preferências de compra de seu público-alvo e ser lucrativas (CHURCHILL e PETER, 2000, p.418) Segundo Barbosa (2005, p.31), “pode-se considerar o varejo com loja, para fins conceituais [...], como o elo de ligação entre o fabricante de produtos e/ou aquele que presta um serviço e o seu consumidor final, uma estrutura física, a fim de facilitar o intercâmbio entre essas partes”. 2.1.2 Varejo sem loja O varejo sem loja é aquele que não precisa de uma estrutura física para a realização de suas atividades, quer dizer, o consumidor não tem que se deslocar a uma loja para adquirir o produto desejado. Para Levy e Weitz (2000), o varejo sem loja é uma forma de varejo em que as vendas são feitas aos consumidores sem o uso de lojas. 8 Muitos analistas do varejo sustentam que o varejo sem loja – algumas vezes chamado de marketing direto – se tornará a próxima revolução no varejo. Os mecanismos para tal revolução já estão acontecendo mediante técnicas de venda que permitem aos consumidores comprar produtos e serviços sem ter de deixar suas casas. Com a aceleração da tecnologia de comunicação e as mudanças no estilo de vida dos consumidores, o potencial de crescimento para os varejos sem loja é explosivo. Os varejos tradicionais precisam continuamente monitorar o desenvolvimento do varejo sem loja (PARENTE, 2000, p.35) “Nem todo varejo ocorre em lojas. Os consumidores também compram mercadorias a partir de catálogos, ofertas na televisão [...]. Os dois tipos de varejo sem loja são as maquinas de venda e o marketing direto” (CHURCHILL e PETER, 2003, p.420). 2.2 Varejo de Serviço Diferentemente do varejo de produtos, no varejo de serviços (ex. bibliotecas ou academias de ginástica) o comprador, mas sus benefícios. Existem quatro características básicas dos serviços que os distinguem dos produtos: intangibilidade, perecebilidade, inseparabilidade e heterogeneidade (PARENTE, 2000, p.34-35) A partir de diversas definições, conclui-se que o varejo de serviço é um serviço prestado de forma não cumulativa, geralmente é executado por um profissional especializado. Para sua realização não é necessária uma estrutura física. O serviço pode ser um atendimento altamente especializado, a entrega de produtos em domicílio, o ajuste do produto conforme os característicos individuais do cliente requintados embrulhos de presentes, estacionamento, facilidades de crédito, local para troca de fraldas de bebês, ou até mesmo um banheiro sempre limpo e bem cuidado. Alguns tipos de serviços podem ser cobrados separadamente, porém os varejistas que atendem à consumidores orientados por serviços oferecem a maioria desses serviços gratuitamente (BERNARDINO et al,2006 p.39) “Os varejistas oferecem serviços que incluem venda pessoal, informações sobre produtos, fácil devolução e troca, entrega gratuita, crédito, embalagem para presente e modificações dos produtos, tais como ajustes de roupas” (CHURCHILL e PETER, 2003, p.424). 9 2.3 Tipos de Varejo com Loja Após estudar os tipos de varejo pode-se classificar o varejo com loja em 4 tipos de lojas: lojas especializadas, lojas de consumo em massa, de conveniência e de departamentos. 2.3.1 Lojas Especializadas As lojas especializadas são aquelas que oferecem aos clientes uma categoria particular de produtos, ou seja, são focadas em poucos produtos, mas com grande variedade de marcas. As lojas especializadas dominam o varejo de não-alimentos no Brasil. Concentram suas vendas em uma linha de produtos, tais como brinquedos, calçados, móveis, livros, confecções. Em geral apresentam um sortimento profundo de algumas linhas de produtos e estão direcionadas para certo segmento de consumidores (PARENTE, 2000, p.33). Segundo Churchill e Peter (2003), quando os consumidores procuram uma categoria particular de produtos ou desejam se valer de competência dos vendedores tende a comprar em lojas especializadas. Essas lojas oferecem uma ou poucas categorias de produtos e concorrem entre si com base em sua competência e seletividade. “Essas lojas são formadas mais freqüentemente por varejistas do tipo independente que oferecem aos consumidores uma linha única de produtos, ou muito semelhantes” (LAS CASAS, 2004, p.29) 10 2.3.2 Lojas de Consumo em Massa As lojas de consumo em massa são aquelas que oferecem ao consumidor uma gama de produtos bem extensa e a possibilidade de se encontrarem esses mesmos produtos em um mesmo local. Segundo Churchill e Peter (2003), as lojas de consumo em massa são varejistas que oferecem um sortimento mais amplo, porém em geral mais vulgar do que as lojas especializadas... Competem basicamente na oferta de diferentes categorias de produtos. 2.3.3 Lojas de Conveniência “Essas lojas comercializam alimentos e artigos de conveniência ou emergenciais, geralmente para consumo imediato, em locais de acesso e visibilidade privilegiados e com margens de lucros mais altas” (BERNARDINO et al,2006, p.48) A falta de tempo faz com que alguns consumidores privilegiem a conveniência. Após terem trabalhado o dia inteiro, estão dispostos pagar preços mais altos para poupar tempo, comprando em lojas de conveniência. Para aproveitar esse filão, as lojas de conveniência estocam os tipos de produtos que atendem a necessidades imediatas, leite, pilhas, revistas, sanduíches e assim por diante e cobram preços elevados em troca da ausência de filas e dos horários flexíveis (CHURCHILL E PETER, 2003, p.420). Para Parente (2000) as lojas de conveniência vêm pouco a pouco ampliando sua presença no mercado brasileiro. Localizadas principalmente em postos de gasolina. A partir desses conceitos conceitua-se marketing como um serviço de propaganda onde expõe os produtos em oferta através de panfletos, anúncios na tv, catálogos, Internet entre outros mecanismos que facilitam o acesso dos consumidores às mercadorias. 11 2.3.4 Lojas de Departamento Segundo Parente (2000, p.33) as lojas de departamento “são lojas de grande porte (com área de venda superior a 4.000m²) que apresenta grande variedade de produtos, oferecendo ampla gama de serviços aos consumidores, estruturadas em bases departamentais”. Em geral, essas lojas incluem departamento masculino, feminino, de ferramentas, de utilidades domésticas e de artigos esportivos. Cada departamento normalmente tem um gerente que é responsável pelo desempenho financeiro desse departamento. A loja pode ser de responsabilidade do seu administrador e um grupo de lojas, dentro de uma determinada área geográfica, pode ser da responsabilidade de um gerente de divisão ou regional (CARl S WARREN, JAMES M REEVE, PHILIP e FESS, 2001, p.267). Assim pode-se concluir que as lojas de departamento como lojas que oferecem ao público uma linha de mercadorias diversificada em um mesmo estabelecimento, dividida por departamentos ou setores. 2.4 Marketing Para que seja feito o marketing de um produto ou uma empresa é necessário conhecer seus objetivos e recursos e principalmente, o público alvo, pois conhecendo as necessidades do consumidor será possível satisfazer suas exigências de forma mais fácil. O marketing funciona como uma propaganda, uma divulgação da mercadoria ou de um serviço prestado por um profissional. Segundo Bob Stone citado por Las Casas (2004,p.232), “marketing direto é um sistema integrado de marketing que usa uma ou mais mídias de propaganda para efetuar uma resposta mensurável e/ou uma transação em qualquer localidade”. 12 Richers (2000), diz que o marketing é uma necessidade de atender e entender o desejo do mercado e do consumidor, ou seja, a partir do momento que se compreenderem as necessidades do consumidor ficam mais fáceis satisfazê-los. A associação Americana de Marketing define marketing direto como o conjunto de atividades pelo qual o vendedor efetua a transferência de bens e serviços ao comprador, atingindo determinada audiência, por meio de uma ou mais mídias, com o propósito de obter uma resposta direta pelo telefone ou por cupom, e em certos casos, com o intuito de obter uma visita pessoal do consumidor (LAS CASAS, 2004, p.232). “No varejo, em particular, essa dança nupcial é uma constante, eterna como princípio, mas que se renova a cada venda. O ato de vender é a grande escola do Marketing” (RODRIGUES, 1995, p.9). Após estas definições, conclui-se que marketing é um serviço de propaganda onde expõe os produtos em oferta através de panfletos, anúncios na televisão, catálogos, Internet entre outros mecanismos que facilitam o acesso do consumidor a mercadorias. 2.5 Shopping Center A partir desses conceitos de tipos de lojas, chega-se à formação dos Shoppings Centers. “Os shoppings centers originaram-se do desenvolvimento de lojas de departamentos que disseminaram a idéia de várias lojas diferentes sob o mesmo teto”. (LAS CASAS, 2004, p.42) 13 Shopping Center ou centro comercial é uma estrutura que contém estabelecimentos comerciais como lojas, lanchonetes, restaurante, salas de cinema, playgroud, parques de diversão e estacionamento, caracterizado pelo seu fechamento à cidade. É um espaço planejado sob uma administração única, composto de loja destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, sujeitas a normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, assegurando a convivência integrada e pagando um valor em conformidade com o faturamento. O centro comercial na maior parte das vezes cobra por muitos serviços, como o estacionamento (WIKIPEDIA, 2007). Para Padilha (2006), a criação das lojas de departamentos é que deram início aos shoppings, pois “com essa nova forma de comércio, que passa da compra e venda de bens de extrema necessidade para a compra e venda de supérfluos, cria-se um ambiente de imagens e símbolos que se associam aos bens para torná-los atraentes e levar as pessoas a acreditarem que eles são necessários”. A partir desses conceitos, percebe-se uma diversidade de definições, mas que em resumo pode-se definir Shopping Center como um centro de compras, ou seja, uma estrutura física que acopla várias lojas e também prestadores de serviços. Acredita-se, que grande parte dos shoppings centers foram iniciados por uma visão imobiliária e não por uma visão varejista, ou seja, um empreendedor investe na locação de uma determinada área buscando aumentar o fluxo de pessoas naquele local, e não de expansão do varejo. Segundo Paco Underhill (2004), grande parte dos shoppings nasce de uma mentalidade imobiliária, não de uma mentalidade varejista. Isto é, o empreendedor imobiliário raciocina em termos de locação de espaço, quando o mais importante é geração de tráfego de pessoas para o empreendimento. Com o alto consumo hoje, os shoppings centers exercem um poder de sedução muito grande na sociedade, induzindo cada vez mais as pessoas freqüentarem este estabelecimento, que é considerado um grande centro de compras. Com esse aumento do fluxo de pessoas há também um aumento na circulação de dinheiro e claro na concorrência entre as lojas que compõem este local. 14 “Um Shopping Center é um ‘ser vivo’ que conta com a presença de milhares de pessoas diariamente, lojas abrindo e fechando, uma enorme circulação de dinheiro e uma concorrência voraz” (FAE BUSINESS, 2005, p.22). À medida que as empresas varejistas se expandem, passam a adotar avançadas tecnologias de informação e de gestão e desempenham papel cada vez mais importante na modernização do sistema de distribuição e da economia brasileira. Com um volume anual de vendas superior a R$ 100 bilhões, compreendendo cerca de um milhão de lojas, e representando mais de 10% do PIB brasileiro, as atividades varejistas desempenham um papel de relevante importância no cenário econômico do Brasil (PARENTE,2000)1 De acordo com a tendência de produtos para crianças, verifica-se hoje que o varejo vem se especializando nessa área tirando como foco o dia a dia da convivência dos pais com os filhos, a correria do mundo globalizado, o meio de comunicação em massa que é a televisão e sua influência sobre os mesmos. Hoje é comum ver crianças com telefones celulares, computadores, meninas com maquiagem forte e produtos que antes eram consumidos somente por adultos. E por vários fatores como a vida profissional agitada dos pais, faz com que os filhos amadureçam mais cedo e tenham que realizar suas tarefas sem a ajuda dos pais. A televisão, como já citada, também contribui para isso, pois induz as crianças a seguir a moda. A pesquisa What Kids are doing, realizada pelo World Monitor, revela que as crianças dedicam cada vez menos tempo ás brincadeiras em grupo e à leitura. Por outro lado, ficam mais tempo diante da Televisão, segundo o estudo 57% das crianças brasileiras passam pelo menos três horas diárias na frente da telinha. Em países como a França e Alemanha, esse índice não ultrapassa os 10%. Em compensação, apenas9% usam o mesmo tempo para dedicar-se à leitura (SANTOS, 2006, p.22) Outro motivo para o crescimento de produtos para as crianças, é que elas estão expressando mais suas opiniões com seus pais, e assim decidem o que vão comprar. Observa-se, hoje, que os shoppings centers estão voltados também para o público infantil, pois é um público que compra mais por impulso. Com isso, percebe-se que para vários tipos de produtos este novo tipo de consumidor vai estar cada vez mais presente e exigente. 1 Trecho retirado da Sinopse do livro. 15 “Pode-se fazer o comercial voltado para o público infantil e uma ação, no ponto de venda, para os pais, que efetivamente, vão realizar a compra” (SIQUEIRA, 2006, p. 25). As praças de alimentação dos shoppings estão cada vez mais visitadas, uma vez que estas praças se tornam uma âncora para os lojistas em geral, pois ficam em local de fácil acesso e perto das lojas, dando a opção dos consumidores aproveitar tanto a praça de alimentação como as promoções das lojas. Constata-se também, que o público vem preferindo freqüentar as praças de alimentação pelo fato de serem mais seguras por estarem dentro de um estabelecimento bem estruturado. Outro fator que contribui para essa demanda é o marketing feito para atrair o público de todas as idades. Na opinião de Miccieli (2006, p.57), “as praças de alimentação dos shoppings, em seu conjunto, já se tornaram fortes âncoras. Então, passa a ser fundamental fazer parte desse seleto grupo”. “Em praças novas isso se torna ainda mais importante, pois alia a questão da segurança do negócio aos serviços que o shopping presta toda praça é uma âncora e gera fluxo para os demais lojistas” (Miccieli, 2006, p.57) Assim, aliadas aos outros departamentos às praças de alimentação se tornam cada vez mais necessárias, uma vez que se criaram um vínculo entre as compras, diversão e alimentação. Como dito anteriormente, a publicidade tem grande influência nos consumidores, pois seduzem as pessoas com as propagandas de alto poder de convencimento. Mas, o presidente do grupo Ogilvy no Brasil, Sérgio Amado (2006), não concorda com isso, alega que as estratégias de comunicação aplicadas pelos shoppings – com raras exceções – estão obsoletas, burocráticas e precisa de inteligência e 16 transformações tanto do lado da área de marketing dos clientes quanto das agências. Duvido que algum consumidor tenha, comprado um presente para a mamãe motivado por estas campanhas, quase todas muito parecidas. Não defendendo que shoppings não façam nada para o Dia das Mães, defendendo que utilizem a estratégia correta, valorizando o investimento do fundo de publicidade rateado entre lojista e empreendedores. As estratégias só mudarão para a mente de quem conduz a gestão (AMADO, 2006, p.72) 17 2.6 Shopping Center no Brasil Segundo Las Casas (2004, p.73), “há um grande crescimento dos shoppings centers no Brasil e estes podem ser divididos em 3 (três) tipos: regional, de comunidade e de bairros”. 1.Shopping center de bairro -Loja-âncora é um supermercado ou drogaria -Espaço para aluguel é de 50.000 pés quadrados -Área típica tem 4 acres -População mínima da área de influência é de 7.500 a 40.000 pessoas 2.Shopping center de comunidade -Loja-âncora é uma loja de departamentos -Espaço para aluguel típico é de 150.000 pés quadrados -Área típica é de 10 acres -População da área de influência: 40.000 a 150.000 pessoas 3.Shopping center regional -Loja-âncora é a loja de departamentos -Espaço para aluguel típico é de 400.000 pés quadrados -Área típica é de 30 acres -População da área de influência: 150.000 pessoas ou mais Quadro 1: Características dos Shoppings Centers Fonte: LAS CASAS (2004, p.75) No quadro a seguir, observam-se os pontos fortes e os pontos fracos destes shoppings a partir de sua localização. 18 Tipo de local Fortes -Grande número de lojas -Atração dos consumidores pelas lojas-âncora Shopping Center -Disponibilidade de Regional estacionamento -Custos operacionais Shopping Center de -Conveniência de compra Comunidade -Promoções (custos rateados) -Conveniência de compra -Custos operacionais Shopping Center de reduzidos Bairro -Distância dos clientes -Trânsito massificado -Reconstrução urbana Shopping Central -Trabalhadores (trânsito de pedestres) -Custos de aluguel -Falta de concorrência próxima -Aluguel baixo Localização -Mais espaço para Independente crescimento -Flexibilidade Fracos -Custos de aluguel -Inflexibilidade (tipo mercadoria) de -Composto de loja pobre (tenant mix) -Alta rotatividade -Condições locais -Baixa clientela -Suscetível à concorrência -Condições locais -Estacionamento -Horas limitadas -Condições locais -Descentralização da população -Mais difícil para atrair consumidores -Freqüentemente, necessidade de construir em vez de alugar -Custos promocionais mais altos Quadro 2: Pontos fortes e fracos das alternativas de localidade Fonte: LAS CASAS (2004, p.73) A partir dessas características pode-se concluir que os shoppings precisam ser bem elaborados antes de abertos ao público, para que quando abertos não percam clientes para seus concorrentes em virtude de mau planejamento. O faturamento em shopping tem evoluído ao decorrer dos anos (conforme o quadro abaixo); e isso, favorece na economia do país, aumentando a circulação da moeda e na geração de oportunidade de entrada de novos empreendedores no mercado. 19 Figura 2: Evolução do Faturamento em Shopping Centers no Brasil Fonte: ABRASCE (2007) Com base nessa evolução do faturamento, observa-se também o crescimento de empregos gerados nesse período pelos shoppings centers. O que proporciona um aumento no consumo, isto é, elevando o número de pessoas empregadas aumenta, paralelamente, as condições para o consumo. Figura 3: Evolução do nº de empregados em Shoppings Centers no Brasil Fonte: ABRASCE (2007) 20 3. RESULTADOS DE PESQUISA 3.1 Histórico do Shopping Cidade Ao discorrer sobre o histórico do objeto de estudo, o Shopping Cidade (2007) afirma que a organização está localizada na área central da capital mineira, foi inaugurado em 30 de abril de 1991 e se tornou um dos principais centros de compra, por ser o único empreendimento desse porte na região. Tem como missão proporcionar um ambiente agradável para as compras e para o lazer apostando numa infra-estrutura bem elaborada após uma expansão na sua área construída no final de 1999, passando a ter 6 (seis) andares de lojas, 4 (quatro) portarias e 610 (seiscentos e dez) vagas cobertas de estacionamento. Mais especificamente o Shopping Cidade (2007) conta com: • 52.091 mil metros quadrados de Área Construída • 18.630 mil metros quadrados de Área Bruta Locável • Mais de 200 lojas e quiosques • 7 salas de cinema. • 22 escadas rolantes • 2 Praças de alimentação • 5 elevadores • 1 Supermercado Carrefour Bairro Seu funcionamento é de segunda-feira a sábado de 10 às 22 horas e domingo de 14 às 22 horas.Proporcionando aos clientes a possibilidade de ter mais tempo para fazer suas compras e utilizar as prestações de serviços que o Shopping Cidade oferece, como a área de lazer e de alimentação. 21 Figura 4: Mapa de localização Fonte: Shopping Cidade (2007) A mídia e a promoção do Shopping Cidade são feitas através de uma empresa especializada em mídia de shopping center, a MM Mall&Mídia Comunicação, no mercado desde agosto de 2000 e fundada pelos irmãos André e Ferdinando Mattoso. Com sede em Belo Horizonte e escritórios regionais nas principais capitais brasileiras oferecem cobertura para campanhas publicitárias e com esse objetivo atendem a clientes com forte presença na mídia regional e nacional. As locações das lojas deste Shopping são feitas pela Trade Shopping, que é uma empresa atuante em diversos empreendimentos do setor desde 2000 com um trabalho de parceria com seus clientes através de transparência e ética no equilíbrio das negociações. Segundo o próprio Shopping, o público é bem equilibrado, tendo um percentual de 49,5% de pessoas do sexo masculino e 50,5% do sexo feminino. 3.2 Perfil da amostra pesquisada Na aplicação da pesquisa de campo pelo grupo, constatou-se um equilíbrio do público formado, por 31 pessoas do sexo masculino e 32 do sexo feminino. Na faixa 22 etária há uma predominância de público entre 14 a 29 anos como se pode verificar no gráfico abaixo. Sexo 70 60 50 40 30 20 10 0 Masculino Feminino Total Gráfico 1: Sexo dos entrevistados Fonte: Resultado de pesquisa Idade 25 20 15 10 5 0 14 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 Acima de 50 Gráfico 2: Idade dos entrevistados Fonte: Resultado de pesquisa Em relação à profissão, percebe-se uma constância nas respostas, que possibilita relacionar a faixa etária apresentada anteriormente com a segunda profissão mais marcada – “estudante”. A opção “outros” foi a mais marcada, devido à diversidade de atividades exercida pelos entrevistados acima de 30 anos. Com base nesse resultado pode-se fazer um paralelo com a renda dos entrevistados, pois se percebe um equilíbrio nas opções “até R$350,00” e “de R$700,00 a R$1.200,00”, ou seja, a faixa etária predominante apresenta uma renda média de R$425,00. 23 Desemprega dos Outros Aposentado Autônomo 35 30 25 20 15 10 5 0 Estudante Profissão Gráfico 3: Profissão dos entrevistados Fonte: Resultado de pesquisa Renda 20 15 10 5 0 Até R$350,00 R$351,00 a R$700,00 R$700,00 a R$1.200,00 Acima de R$1.200,00 Gráfico 4: Renda dos entrevistados Fonte: Resultado de pesquisa A freqüência desses entrevistados, de forma geral é diária e pode-se caracterizar pelo motivo da ida ao centro da cidade, que ficou claro ser em primeiro lugar o trabalho com 37 respostas, em segundo lugar ficou as compras (22 votos) e em 3º lugar a escola com 19 votos. Freqüência nu al m en te A M en sa lm en te em an al m en te S D ia ri a m en te 40 30 20 10 0 Gráfico 6: Freqüência dos entrevistados Fonte: Resultado de pesquisa 24 M otivos que os traze m ao ce ntro da cidade 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Escola Trabalho Compras Banco Lazer Outros Gráfico 7: Motivos pelos quais os entrevistados vão ao centro Fonte: Resultado de pesquisa O motivo de tamanha freqüência ficou claro ser a localidade e a praça de alimentação, conforme se pode observar no gráfico abaixo: Principal fator de freqüência Supermercado Preço Segurança Conforto Praça de Alimentação Localização 60 50 40 30 20 10 0 Gráfico 9: Principal fator de freqüência ao Shopping Cidade Fonte: Resultado de Pesquisa Dessa forma, percebe-se que a freqüência predominante é durante a semana, devido à localização central de fácil acesso, e por ser próxima ao local de trabalho e/ou escola da maioria dos clientes. 25 Dias m ais fre que ntados 50 40 30 20 10 D om in go 0 Gráfico 8: Dias mais freqüentados dos entrevistados Fonte: Resultado de pesquisa Segundo o resultado de pesquisa, verifica-se que o Shopping Cidade é o shopping mais visitado de Belo Horizonte com 68,42% das respostas. O Shopping tem uma boa aceitação do público (46,03%) em relação aos serviços prestados segundo essa amostra de pesquisa. Deste público pesquisado (96,83%), acreditam que a implantação do Shopping Cidade no centro da capital foi de grande melhoria pra cidade. Shopping mais freqüentado 50 40 30 20 Gráfico 9: Shoppings freqüentados Fonte: resultado de pesquisa Outros Diamond Mal Pátio Savassi BH Shopping Minas Shopping Shopping Del Rey 0 Shopping Cidade 10 26 A im plantação do Shopping m e lhorou a re gião? 80 60 40 20 0 Sim Não Gráfico 10: Melhoria da região após a implantação do Shopping Cidade Fonte: Resultado de pesquisa Segundo a amostra entrevistada, a divulgação do Shopping está “regular” com 36,5% das respostas. Em relação ao custo-benefício (55,55%) e a diversidade de produtos e serviços, os entrevistados estão satisfeitos (58,73%) alegando que vale a pena pagar um pouco mais pela segurança de um estabelecimento que disponibiliza tudo que o consumidor procura para seu bem-estar. A praça de alimentação é o setor mais visitado por este público, segundo o resultado de pesquisa com 40% das respostas, em segundo lugar na preferência dos consumidores, ficou com as lojas de vestuário (39,68%), e em terceiro lugar o cinema com 31,74% das respostas. Outros Praça de alimentação Supermercado Sala de Jogos Eletroeletronicos Cinema 50 40 30 20 10 0 Loja de vestuário Setor mais freqüentado Gráfico 11: Setor mais freqüentado Fonte: Resultado de pesquisa Pode-se explicar o primeiro lugar da praça de alimentação com o gráfico abaixo que mostra como os entrevistados vêem a qualidade de serviço prestado. 27 Praça de alimentação 35 30 25 20 15 10 5 0 Ótima Muito Boa Regular Ruim Não freqüento Gráfico 12: Aceitação da praça de alimentação Fonte: Resultado de pesquisa Para estes entrevistados não houve preferência de data comemorativa para freqüentar o Shopping. Apesar do resultado das respostas terem ficado bem equilibrado, percebe-se a preferência pelo “natal” (31,74%). Datas comemorativas 25 20 15 10 5 an o de m Fi N at al D ia do s na m or ad os 0 Gráfico 17: Datas comemorativas mais freqüentadas pelos consumidores Fonte: Resultado de pesquisa Percebe-se, após o resultado da pesquisa que os consumidores mesmo satisfeitos com os serviços prestados pelo Shopping Cidade, ainda apontam pontos a serem melhorados como a organização, estacionamento, segurança e cinema. Apesar de uma parte considerável dizer que não é necessário mudar nada (13 votos). Outros 28 ainda se arriscam em indicar serviços que possam ser implantados, como: boliche, academia, sala de massagem, eventos, patinação entre outros. Outros Nada Administração Praça de Alimentação Cinema Organização Estacionamento 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Segurança O que pode ser melhorado Gráfico 18: O que pode ser melhorado no Shopping Cidade Fonte: Resultado de pesquisa 29 4. CONCLUSÃO Este trabalho teve por finalidade identificar o fator predominante que explica o alto índice de freqüência ao Shopping Cidade durante a semana. Com base na amostra de pesquisa, pode-se concluir que o motivo de tamanha freqüência é a localidade do Shopping, por estar situado na área central de Belo Horizonte e por ser de fácil acesso ao público, possuindo quatro pontos de entrada. Teve também como objetivo buscar as características que destacam o Shopping Cidade como o shopping mais freqüentado durante a semana que segundo o resultado da pesquisa ficou claro ser mais visitado principalmente por quem estuda e/ou trabalha na região central. E como resultado da pesquisa obteve-se também a boa qualidade do serviço prestado pelo Shopping de forma geral, e principalmente a praça de alimentação, que proporciona segurança tanto para quem está no intervalo do trabalho ou escola quanto para quem busca lazer. Segundo os entrevistados, a maioria (65,08%) aponta a praça de alimentação como o setor mais freqüentado do Shopping, alegando ser um excelente ponto de encontro e de descontração. Diante dos resultados da pesquisa, pode-se definir a localidade e a praça de alimentação como os fatores predominantes para a alta freqüência do público ao Shopping Cidade durante a semana. 30 REFERÊNCIAS BARBOSA, Davidson Campos Soares. A percepção da imagem no varejo de alimentos. Mestrado Profissional de Administração. 2005. CHURCHIL, Gilbert A.; Jr. PETER, J.Paul. Marketing - Criando valor para os clientes. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004. PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil – Gestão e Estratégia. São Paulo: Atlas, 2000. BERNARDINO, Eliane de Castro, et al. Marketing de Varejo. 2. ed. São Paulo: FGV, 2006. RODRIGUES, Valter. Marketing no Varejo – Você está perdendo dinheiro e não sabe... 2. ed. São Paulo: Globo, 1995. LEVY, Michael; WEITZ, Barton A. Administração de Varejo. São Paulo: Atlas, 2000. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. Prentice Hall, 2000. AMADO, Sérgio. Shoppings têm de aprender a falar com o consumidor da era digital. Revista Shopping Center. 2006. MICIELLI, Cláudio. Foco em Shopping. Revista Shopping Centers. Junho. 2006. CADERNOS DISCENTES COPPEAD. Comportamento do consumidor – Pesquisa etnográfica em shoppings centers. Rio de Janeiro. 2000. VIÇOSO, Marco Aurélio; NETO, Jardim. Gestão de mudanças – O shopping estação. Revista FAE BUSINESS. Nº11. 2005. SANTOS, Felipe. Consumo de gente grande. Revista Shopping Centers. Abril. 2006. UNDERHILL, Paco. A magia dos shoppings. Revista FAE BUSINESS. nº11. Junho. 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SHOPPING CENTERS – ABRASCE. Disponível em <www.abrasce.com.br>. Acesso em: 05 de abril 2007. SHOPPING CIDADE. Disponível em <www.shoppingcidade.com.br>. Acesso em: 05 abril. 2007. PORTAL DA PROPAGANDA. Disponível em <www.portaldapropaganda.com> Acesso em: 18 abril. 2007. 31 WIKIPEDIA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Shopping_center>. Acesso em: 25 abril. 2007. 32 APÊNDICE A PESQUISA QUANTITATIVA Somos alunos da Faculdade Novos Horizontes, estamos realizando uma pesquisa sobre a configuração do Shopping Cidade. Favor responder o questionário abaixo marcando uma ou mais opções conveniente. Obrigada. 1- Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino 2- Idade ( ) 14 a 19 ( ) 20 a 29 ( ) 30 a 39 ( ) 40 a 49 ( ) Acima de 50 3- Profissão ( ) Estudante ( ) Autônomo ( ) Do Lar ( ) Aposentado ( ) Outros 4- Qual sua renda? ( ) Até R$ 350,00 ( ) de R$ 351,00 a R$ 700,00 ( ) de R$ 701,00 a R$1200,00 ( ) Acima de R4 1201,00 5- Com qual freqüência você costuma vir ai Shopping Cidade? ( ) Diariamente ( )Semanalmente ( ) Mensalmente ( ) Anualmente 6- Em quais dias da semana você costuma vir ao Shopping Cidade? ( ) Segunda ( ) Terça ( ) Quarta ( ) Quinta ( ) Sexta ( ) Sábado ( ) Domingo 7- Geralmente, qual setor você mais freqüenta no Shopping Cidade? ( ) Loja de vestuário ( ) Cinema ( ) Lojas de Eletro-eletrônicos ( ) Sala de jogos ( ) Supermercado ( ) Praça de Alimentação ( ) Outros 8- Qual Shopping de BH que você mais freqüenta? ( ) Shopping Del Rey ( ) Shopping Cidade ( ) Minas Shopping ( ) Pátio Savassi ( ) BH Shopping ( ) Diamond Mall ( )Outros 9- Qual principal fator que te faz freqüentar o Shopping Cidade? ( ) Localização ( ) Conforto ( ) Praça de Alimentação ( ) Segurança ( ) Preços ( ) Supermercado 10- Por qual motivo você vem ao centro da cidade? ( ) Escola ( ) Trabalho ( ) Compras ( ) Banco ( ) Lazer ( ) Outros:______________________________________ 11- Você encontra tudo que procura no Shopping Cidade? ( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Nunca 12- Quando você vem ao Shopping Cidade você é bem atendido? ( ) Sim ( ) Às vezes ( ) Não 13- Como você avalia a qualidade do serviço do Shopping Cidade? 1______2_______ 3______ 4_______ 5______ ótimo muito bom bom regular ruim 14- que você acha que pode ser melhorado no Shopping Cidade? ( ) Segurança ( ) Estacionamento ( ) Organização ( ) Cinema ( ) Praça de Alimentação ( ) Administração ( ) Outros 15- Você acredita que a implantação do Shopping Cidade melhorou a região? ( ) Sim ( ) Não 16- Em que data comemorativa você mais vem ao Shopping Cidade? ( ) Dia das mães ( ) Dia dos namorados ( ) Natal ( ) Páscoa ( ) Dia das crianças ( ) Reveillon ( ) Outros:_______________ 17- O custo-benefício ao freqüentar o Shopping Cidade é favorável? ( ) Sim ( ) Às vezes ( ) Não 18- Existe algum serviço que você gostaria que fosse implantado no Shopping Cidade? ________________________________________________________ 19- O que você acha da publicidade e propaganda do Shopping Cidade? ( ) Ótima ( ) Muito Boa ( ) Regular ( ) Ruim 20- O que você acha da Praça de alimentação do Shopping Cidade? ( ) Ótima ( ) Muito Boa ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Não freqüento