Rodrigo Minoru Manda

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JN
THE JOURNAL OF NUTRITION
A Publication of American Society for Nutrition ● www.nutrition.org
The Journal of Nutrition: 140: 745–751, 2010.
ACUTE ENERGY DEPRIVATION AFFECTS SKELETAL
MUSCLE PROTEIN SYNTHESIS AND ASSOCIATED
INTRACELLULAR SIGNALING PROTEINS IN
PHYSICALLY ACTIVE ADULTS
Stefan M. Pasiakos,Lisa M. Vislocky,John W. Carbone,Nicholas Altieri,
Karen Konopelski, Hedley C. Freake,Jeffrey M. Anderson,Arny A. Ferrando,
Robert R. Wolfe,and Nancy R. Rodriguez
Department of Nutritional Sciences and Department of Kinesiology, University of Connecticut, Storrs, CT
and Center for Translational Research in Aging and Longevity, Donald W. Reynolds Institute on Aging and
University of Arkansas for Medical Sciences,Little Rock, AR
RODRIGO MINORU MANDA
BIOMÉDICO
[email protected]
INTRODUÇÃO
Turnover miofibrilar
Síntese
protéica
Restrição energética
Catabolismo
BALANÇO ENERGÉTICO
Grau de restrição
energética
Perda de peso (massa muscular)
Alteração do metabolismo protéico
Alteração do gasto energético
Processos
metabólicos
Restrição energética aguda:
Alteração do metabolismo protéico / degradação da massa muscular
INTRODUÇÃO
Restrição energética
Principal componente para manutenção do gasto energético,
fornecendo substrato em privação alimentar
Millward DJ et al. 2008
Muitos estudos trazem a ingestão de proteína (0.8 g × kg-1 × d-1)
oferecem vantagens metabólicas
(composição corporal e balanço nitrogenado para avaliar o turnover miofibrilar)
Layman DK et al. 2003
Noakes M et al. 2005
Biópsia muscular,
Isótopos estáveis
Dieta altamente controlada
MÚSCULO ESQUELÉTICO
~40% massa corporal
30-50% metabolismo protéico corporal
Esse estudos não refletem o metabolismo
específico muscular, e sim uma visão generalizada
OBJETIVO
Caracterizar a síntese protéica miofibrilar e as vias de sinalização protéica
associadas em resposta a restrição energética aguda de moderada
intensidade, em indivíduos adultos fisicamente ativos.
HIPÓTESE
Privação energética
↓ Síntese protéica miofibrilar e os processos anabólicos
METODOLOGIA
 Indivíduos: 8 homens e 4 mulheres
Fisicamente ativos, selecionados de 2006-2007
Mulheres: VO2pico: 40 mL × kg-1 × min-1.
Homens: VO2pico: 45 mL × kg-1 × min-1.
Histórico médico detalhado,
Registro alimentar de 3 dias,
Praticantes de 7 dias de atividade física semanal
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO:
Doenças cardiovasculares e/ou metabólicas;
Alterações gastrointestinais;
Alergia a alimentos;
Uso de suplementos e/ou esteróides anabolizantes;
Tabagistas e etilistas crônicos.
Todos os indivíduos assinaram TCLE
Institutional Review Board at the University of Connecticut
METODOLOGIA
 Delineamento do estudo
O estudo foi constituído de duas fases sequenciais: WD e ED
 WD: weight maintenance
 ED: energy deficient
(80% da recomendação energética)
0
9
10
19
Taxa de síntese muscular fracional
Taxa de síntese muscular fracional
Proteínas de sinalização intracelular
Proteínas de sinalização intracelular
WD: weight maintenance
ED: energy deficient
20
METODOLOGIA
 Avaliações
Antropometria:
Peso: aferido semanalmente para acompanhar a manutenção/perda de peso
Altura: estadiômetro estacionário
Composição corporal:
DXA (dual energy X-ray absorptiometry)
Intervenção dietética:
Registro de 3 dias (software Nutritionist Pro Software)
(Axxya Systems, version 3.1.0)
Proteína em elevados níveis na dieta (RDA)
1.5 g proteina × kg-1 × d-1
Gasto energético de repouso: sistema circulatório de circuito aberto
(MedGraphics CPX/D, Medical Graphics)
Aptidão cardiorrespiratória/fisíca:
VO2pico: teste em esteira com sistema respiratório de circuito aberto
(MedGraphics CPX/D, Medical Graphics)
(Quinton MedTrack ST55)
METODOLOGIA
 Avaliações
Balanço nitrogenado:
Nitrogênio urinário  urina de 24 horas
micro-Kjeldahl apparatus (Tecator Kjeltec System)
Balanço nitrogenado = ingestão de nitrogênio – excreção de nitrogênio
Amino acidos plasmáticos:
HPLC: troca catiônica com derivatização pós coluna.
(Pickering Laboratories PCX5200; Pickering Laboratories)
Hormônios plasmáticos:
Concentrações de insulina e cortisol : ELISA
(DSL - Diagnostic Systems Laboratories)
METODOLOGIA
 Avaliações
Determinação da taxa de síntese protéica fracional
Cinética do metabolismo protéico: isótopos estáveis
ring-[2H5]-phenylalanine (2 mmol × kg-1 / 0.05 mmol × kg-1 × min-1)
0
100
120
Inserção de cateter
Inserção de cateter no braço
Infusão do isótopo estável contralateral
Garantir a atividade do isótopo
300
Biópsia muscular (100-150 mg)
Vasto lateral
Determinação da taxa de síntese protéica fracional
Cálculo: fração de isótopo ligada ao fluido muscular intracelular a partir da biópsia
300 min – 120 min  Cinética do metabolismo protéico
METODOLOGIA
 Avaliações
Sinalização protéica muscular: Western blotting
Akt, AMPK, 4E-BP1
Bradford assay (Bio-Rad Laboratories).
 Análise estatística
Análise descritiva
ANOVA: diferença do momento basal e entre os sexos
Análise de post hoc utilizando teste t pareado: caso diferença significativa
P < 0,05
SPSS 11.0
RESULTADOS
RESULTADOS
↓ ~2 MJ/d
Sem alteração na ingestão de aa essenciais e BCAA
RESULTADOS
Balanço nitrogenado:
Balanço positivo (0,6 ± 2 g/24 h) porém sem alteração entre os momentos
Restrição energética não afetou os níveis de aa essenciais, não essenciais e BCAA
Redução em
relação ao basal
DISCUSSÃO
Balanço nitrogenado:
Balanço positivo (0,6 ± 2 g/24 h) porém sem alteração entre os momentos
Balanço nitrogenado = ingestão de nitrogênio – excreção de nitrogênio
Provavelmente devido a dieta hiperprotéica
↑ retenção de nitrogênio
Restrição energética não afetou os níveis de aa essenciais, não essenciais
RESULTADOS
Hormônios plasmáticos:
- Déficit energético afetou os níveis de insulina
- WD: 49.3 ± 5 pmol/L X ED: 40.3 ± 2 pmol/L *
- Cortisol: sem alteração entre os tratamentos
Determinação da taxa de síntese protéica fracional
Cinética do metabolismo protéico: isótopos estáveis
ring-[2H5]-phenylalanine (2 mmol × kg-1 / 0.05 mmol × kg-1 × min-1)
Taxa de síntese:
WM (0.074 ± 0.01%/h)
X
ED (0.06 ± 0.01%/h)*
Déficit energético= ↓ 19%
RESULTADOS
Taxa de síntese:
WM (0.074 ± 0.01%/h) X ED (0.06 ± 0.01%/h)*
Poucos estudos trazem os efeitos da restrição energética aguda sobre a massa muscular
É bem estabelecido que a redução energética diminui a taxa de síntese protéica
A dieta hiperprotéica é importante na manutenção do aporte e como fonte de energia na
privação alimentar
No presente estudo, possivelmente a taxa de
síntese não foi menor devido a dieta
hiperprotéica.
DISCUSSÃO
Hormônios plasmáticos:
- Déficit energético afetou os níveis de insulina
- WD: 49.3 ± 5 pmol/L X ED: 40.3 ± 2 pmol/L *
Manda, RM, Maesta N Burini RC.Rev Bras Fisiol Exerc 2010;9:52-8.
Western Blotting
RESULTADOS
Western Blotting
DISCUSSÃO
P P
P
Manda, RM, Maesta N Burini RC.Rev Bras Fisiol Exerc 2010;9:52-8.
DISCUSSÃO
Western Blotting
Restrição energética não
afetou os níveis de AMPK
↓ Energia  ↓ ATP  ↑ AMPK
↓ AMPK
???
Manda, RM, Maesta N Burini RC.Rev Bras Fisiol Exerc 2010;9:52-8.
CONCLUSÃO
Modesta redução energética (20%) por 10 dias é suficiente para alterar o metabolismo
do músculo esquelético (redução da taxa de síntese protéica e via de sinalização)
Estratégias de intervenção dietética:
precaução na restrição energética para
evitar a perda exagerada de massa
muscular.
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