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Francisco Malaquias Teixeira Santos
Universidade Federal de Alagoas. Licenciatura plena em língua Portuguesa e Língua Espanhola.
Linha de pesquisa: lingüística: fonética e fonologia.
A palavra de Deus é a favor da disciplina física?
Temos ouvido e lido alguns ensinamentos de educadores dizerem que a bíblia é a
favor da disciplina física. Chegando a citarem alguns versículos da palavra de Deus para
fundamentar seus ensinamentos. Prov.13: 24. O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o
que o ama, desde cedo o castiga. Vejamos o que diz a bíblia de estudo explicada de Mcnar
(1995). “Uma criança não corrigida chega a ser um aborrecimento para os pais, e, mais tarde,
será um homem malcriado. Mas, a vara, nem sempre, precisa ser de pau ou couro. . .” é
importante notar que o autor admite a mobilidade da palavra “vara”, mesmo admitindo o seu
uso. O que analisaremos, neste artigo. Fundamentado na palavra pedagógica de Deus e do
homem. É se, realmente, a palavra orienta os homens ensinarem seus filhos com a disciplina
física.
Primeiramente, para fundamentar nossa posição a favor da palavra de Deus.
Precisamos fazer uma análise teórica do conceito da palavra. BAKHTIN (1922), diz: O sentido
da palavra é totalmente determinado por seu contexto. De fato, há tantas significações possíveis
quantos contextos possíveis. No entanto, nem por isso a palavra deixa de ser una. O que
BAKHTIN quer dizer é que a palavra não tem um único significado. Ela pode variar
dependendo do contexto em que ela está inserida, em um texto ou uma conversa. Que ele chama
de palavra polissêmica e plurivalente. Isso quer dizer que o significado de uma palavra ou
sentença é determinado pelo seu contexto concreto, ou seja, dentro de uma determinada
comunicação. O que tem ocorrido é que eles extraem a palavra descontextualiza do texto bíblico
e encerram a palavra num dicionário. BAKHTIN diz: esse processo de isolamento da palavra,
de estabilização de uma significação fora de todo contexto . . . .
Vimos uma posição teórica a respeito do uso da palavra. Entendemos sua mobilidade
em determinados contextos. E realmente, isso é verdade. Façamos uma análise cotidiana de duas
pessoas utilizando a mesma frase em contextos diferentes e tiramos nossas conclusões do
parágrafo supracitado.
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(1)
João – Estou com um problema muito sério.
Marcos – Conta o que está acontecendo
João – É muito sério.
Marcos – Pode falar.
João – Não tem mais jeito. Meu filho está demais.
Marco – você precisa usar a vara. Senão ele não vai te respeitar
(2)
João – Estou com um problema muito sério.
Marcos – Conta o que estar acontecendo.
João – é muito sério.
Marcos – Pode falar.
João – Não tem mais jeito. Meu filho está demais.
Marcos – só tem um jeito, fere-o com vara.
Notemos que na 1º sentença “usar a VARA”, o conceito gramatical do verbo, usar,
não é de praticar uma ação de bater, espancar, ferir e/ou maltratar. O seu complemento é de uma
preposição A e um adjetivo VARA. Onde podemos substituir paradigmaticamente por outra
palavra da mesma classe gramatical, conforme abaixo. O adjetivo não tem o sentido de bordão,
pau direito, etc. Mas o conceito de “usar a autoridade”, “usar o cargo de juiz”. Já na 2º sentença
“fere-o com VARA” o sentido é de “bordão, pau direito e vara flexível etc.” vimos que o
conceito gramatical do verbo, ferir, é de praticar uma ação de machucar, bater e açoitar.
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Texto fictício
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Observe que a palavra vara do seu complemento é um substantivo, logo, só podemos substituir
paradigmaticamente por outro substantivo, bordão. Aqui, há uma revelação da palavra VARA
Texto em seu determinado contexto gramatical. Seu sentido adjetival e substantival.
Concluímos a polissemia da palavra ou sentença, ou seja, as tantas significações possíveis
quantos contextos possíveis da palavra. No momento podemos propor que a palavra “VARA”
precisa ser interpretada dentro de um determinado contexto. Analisar suas várias significações,
ou seja, as várias possibilidades de sentido no contexto bíblico em que aparece. O que estamos
em busca é da verdade da palavra, não de achismo. Mas sim, do que diz verdadeiramente a
palavra de Deus. Faremos uma substituição paradigmática das duas sentenças e veremos se isso
é verdade.
Paradigma adjetival
Você precisa usar a
o
vara.
Senão ele não vai te respeitar.
autoridade
cargo de juiz
Quadro 1 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
Veja que a palavra “VARA”, nesta sentença, pertence à classe gramatical adjetival, a
verdade é que as substituições no eixo paradigmático são feitas com adjetivos. O uso do
substantivo deformaria a sentença condenando-a um conceito do dicionário fora de qualquer
contextualização, e desconsiderando o núcleo da frase que é o verbo USAR que atribui ao seu
complemento uma característica, não, um nome concreto. Vejamos a segunda.
Paradigma substantival
Só tem um jeito,
Fere-o com
vara.
Pau
Bordão
Vara flexível
Quadro 2 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
Observe a diferença, que nesta sentença a classe gramatical é substantiva, a verdade é
que as substituições no eixo paradigmático são feitas somente com substantivo. Veja que o
verbo, FERIR, atribui ao seu complemento, diferentemente do verbo, USAR, uma ação de bater,
machucar e etc. preste atenção, que no paradigma da palavra, vara, só é permitido substantivos
concretos concordando com a atribuição do verbo.
Temos, então, duas possibilidades de interpretação da palavra, vara, dependendo do
contexto em que ela está inserida. Não, a nossa própria vontade. Façamos a mesma análise com
os versículos bíblicos nos paradigmas adjetivais e substantivais e vejamos a diferença de
significação:
Paradigma adjetival
Prov.13. 24
O que não faz uso da
do
vara
odeia seu filho,
autoridade
cargo de juiz
Quadro 3 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
3
Prov. 22. 15
A estultícia está ligada ao
coração da criança, mas a
o
vara
da correção a afugentará dela.
autoridade
cargo de juiz
Quadro 4 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
Paradigma substantival
Toma, pois, esta
este
Êxodo 4 : 17
vara
bordão
Vara flexível
na tua mão, com que farás os sinais
Quadro 5 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
Êxodo 4 : 2
E o senhor disse-lhe: que é isso na tua mão? E ele disse:
uma
vara
bordão
um
Vara flexível
Quadro 6 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
Observamos a diferença na utilização dos paradigmas: adjetival e substantival. Nos
quadros 1, 3, 4, 7 e 8. A palavra, vara, admite ser substituída paradigmaticamente por um
adjetivo, ou seja, característica: Autoridade, o cargo de juiz, etc. Logo, não podemos interpretála como um instrumento utilizado, pela mão, para bater. Os quadros 2, 5 e 6. A substituição
paradigmática da palavra, vara, é feita por substantivos, ou seja, um objeto concreto. Por igual
valor, onde, sua significação é de um instrumento. Atentamos para cada frase, em seus
respectivos paradigmas, e vemos a sua significação em determinado contexto. Vara, adjetivo:
uma característica, vara, substantivo: um instrumento. Observe que a palavra, vara, só tem valor
substantival ou adjetival em determinado contexto em que aparece.
Há algumas interpretações equivocadas de certas palavras da bíblia sem a mínima
preocupação com a contextualização. Pois, texto sem contexto é pretexto. A despreocupação de
estudar o dinamismo da linguagem da palavra de Deus é perigosa. É preciso entender que a
língua é uma criação divina. Êx 4:11. "E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca (língua/
linguagem) do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu,
o SENHOR?" A sua própria palavra consiste em linguagem figurada: comparação, metáfora,
catacrese, mitomínia, eufemismo, ironia, hipérbole, antítese, anáfora, etc. Não podemos
conceituar as palavras desconsiderando seu valor figurativo e contextual. Essa atitude
descompromissada imputa a palavra de Deus ao contraditório. Vejamos o que diz o apóstolo
Paulo a respeito da obediência a lei. Rm 7 :1. Não sabeis vós, irmãos (Pois que falo aos que
sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? E ainda I Pd.
2:13. Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como
superior; Ora, somos a luz do mundo e damos testemunho de cristo, logo, não andamos as
margens da lei. Somos fiéis e obedientes. Desta forma não podemos em nenhum momento
expor a palavra de Deus ao contraditório.
A assembléia Nacional constituinte referendou duas emendas populares com mais de
1,5 milhões de assinaturas de adultos, crianças e adolescentes e inscreveu na Constituição
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Federal de 1988 o seu artigo 227, posteriormente, regulamentado com a promulgação do
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, em 13 de julho de 1990, incluindo radicalmente
no destino da infância e adolescência no Brasil. Vejamos o que diz no capítulo II – do direito à
liberdade, ao respeito e à dignidade.
Artigo 17. O direito ao respeito consiste na
inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral
da criança e do adolescente, abrangendo a preservação
da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores,
idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
Artigo 18. É dever de todos velar pela dignidade da
criança e do adolescente, pondo-os a salvo de
qualquer
tratamento
desumano,
violento,
aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
O que a lei nos ensina é que a disciplina física não desenvolve na criança um
crescimento saudável psíquico e moral. Ou seja, a educação é o principio do desenvolvimento
saudável da criança e do adolescente. O que a bíblia nos diz a respeito disso? Prov. 22. 6.
Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Em nenhum momento da palavra de Deus há uma citação – educa seu filho com vara, no sentido
de bater. A disciplina física já era condenada por Deus muito antes do homem pensar. Gl. 5:14.
Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Pode Deus se contrariar? Amar e ao mesmo tempo castigar com vara literalmente? De maneira
nenhuma. Cremos que chegou à hora de refletirmos no conceito das palavras: vara, castigar e
fustigar. Apontaremos alguns versículos abaixo para análise e meditação.
O que não faz uso da
vara
autoridade
Cargo de juiz
do
odeia seu filho, mas o que o ama, Castiga.
desde cedo o
repreende
Infringi castigo
adverte
Quadro 7 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
Meditando em nossa analise paradigmática, considerando a polissemia da palavra.
Não encontramos nenhuma demonstração de amor de Deus através da disciplina física, pelo
contrário, uma educação pautada nos ensinamentos de sua palavra através da autoridade
pedagógica. Falta, ainda, analisarmos a palavra, fustigar, utilizada nos textos do velho
testamento, interpretada por muitos como disciplinadora física. Vejamos a luz da analise
paradigmática.
Não retires a disciplina da fustigares
criança; pois se a
com a
vara,
Excitar,
Autoridade
Estimular
Autoridade
2
*açoitar
Autoridade
*bater
Autoridade
Quadro 8 (substituição de palavras da mesma classe gramatical)
2
Agramaticalidade, frase mal formada
nem por isso morrerá.
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Veja que, analisando no nível paradigmático, ninguém açoita ou bate com a
autoridade, pois para praticar uma ação de açoitar ou bater, neste caso, só é possível com um
substantivo concreto, pau, madeira, etc. Uma vez que nunca vimos ninguém com uma
autoridade em mão batendo em um filho. Bater e açoitar só têm valor de verbo de ação com seu
complemento concreto. Pois, somente os verbos excitar e estimular, com valor verbal passivo, é
possível em uma interpretação paradigmática.
O que Deus está dizendo é que precisamos educar nossos filhos com autoridade
disciplinar, para que ele não venha se desviar dos caminhos ensinados na palavra com amor, não
olho por olho dente por dente, sim amando, uns aos outros. Se Deus tivesse a intenção de passar
a disciplina física, Teria dito.
O que não fere o filho com vara o odeia,
Vara, aqui, seu sentido é ramo fino e flexível. A utilização do verbo ferir atribui ao
substantivo vara, ação de impor castigo violento. Em Gênesis 30:38. Pôs estas varas, que tinha
descascado, em frente aos rebanhos, nos canos e nos bebedouros de água, onde os rebanhos
vinham beber, para que concebessem quando vinham beber. O contexto nos revela o pleno
significado da palavra vara, o verbo indica uma ação de pôr alguma coisa em algum lugar. Não
acha? Um bordão, por exemplo. Jamais poderíamos postular, aqui, que tal palavra significa
autoridade. Devidas todas as razões apresentadas acima. Percebe? Mas agora precisamos refletir
na palavra de Deus e em seus ensinamentos. Em 2 Tm. 2: 24. O senhor nos ensina a educar com
mansidão e aptidão, veja. E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para
com todos, apto para ensinar, sofredor... Que relação poderíamos fazer com o texto. O que não
faz uso da vara odeia seu filho. Em Prov.13:24.? Há mansidão naquele que faz uso da vara
como interpretada no texto? Não. Você poderia dizer, mas Jesus se irou. Sim, em que contexto
ele se irou? Foi contra as crianças? Jamais. Em Mt. 18:14. Jesus disse: Deixai os meninos, e
não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. Precisamos fazer uma reflexão
muito séria. Fundamentado na bíblia. Jesus utilizaria a disciplina física para corrigir uma criança
em sua responsabilidade? Responda. Não há uma passagem no novo testamento falando em
castigar, fustigar os filhos com vara de maneira unilateral. A pedagogia da palavra Deus é reta e
justa e ensina em 2 Tm. 2:25. “Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura
Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade”. O senhor disse instruindo com
vara? Deus pode ser contraditório? Não! Como poderia Jesus, permitir uma educação física
disciplinar àqueles considerados os donos do reino dos céus como Mt. 18:14. Observe esta
passagem divinamente educativa e proveitosa para a pedagogia. 2 Tm. 3:16,17. “Toda a
Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para
instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda
a boa obra”. Reflita nas palavras do versículo acima: redargüir (replicar argumentando), corrigir
(dar forma correta a) e instruir (Ensinar com proceder). Será que Deus não se esqueceu de nada?
Nossos filhos são justiças de Deus, santos, e são ensinados em justiça. Vou lançar um desafio.
Mostre-me uma palavra, sequer, no novo testamento em que Jesus orienta a ensinar os filhos
com disciplina física, e me calo. Hagin, um melhor conserto (2008 p.9.10) diz: Deus estabeleceu
um pacto com os filhos de Israel, e eles tinham proteção debaixo desse antigo concerto. Foram,
porém, tolos ao saírem debaixo. . . da benção. Poderíamos considerar que a vara era usada
como instrumento disciplinador no tempo da lei. Se fosse assim, a bíblia diz que temos um
concerto melhor do que os dos filhos de Israel. Heb. 8:6. Mas agora alcançou ele ministério
tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em
melhores promessas. Veja o que o Senhor diz aos pais: E vós, pais, não provoqueis à ira a
vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Qual é a admoestação do
Senhor? Responder, advertir, repreender com brandura, avisar e lembrar em advertência. Acho
que há um equívoco da palavra, aqui. Não acha? Deveria ser: Na doutrina da vara do Senhor.
Não! Em absoluto. É preciso que antes de tiraremos conclusões, observamos a pluralidade das
palavras e se perguntar. O que Jesus faria em meu lugar se o meu filho o agredisse? O corrigiria
com autoridade (vara) pelo poder da palavra, ou você acha que não? Que ele daria umas três
palmatórias e pegaria o chicote como fez no templo e açoitaria seu filho? Em Heb. 12:7. O
apóstolo Paulo fala sobre a correção que é orientar, entendemos como autoridade, não, do
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castigo com vara. Que diz assim: Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque,
que filho há a quem o pai não corrija? Ou seja, orientar, dar forma correta a, reparar, castigar:
repreender e advertir. Segundo a palavra de Deus em I Tm. 3:4. Diz que um bom pai governa a
sua casa com modéstia. Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com
toda a modéstia. Mas o que seria modéstia? O que Deus está nos ensinando com essa palavra?
Vejamos o que ela significa e se nos auxilia a ensinar nossos filhos com disciplina física.
Segundo o mini dicionário Aurélio (2001. P.467) a palavra modéstia é um substantivo feminino,
contém três conceitos: 1. Ausência de vaidade; simplicidade, despretensão. 2. Decência,
compostura. 3. Moderação, sobriedade. Ora, nosso Deus não é de confusão como diz Paulo em
I Coríntios 14:33. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas
dos santos. Uma pessoa, despretensiosa, moderada e sóbria, saberá discernir se deve educar seus
filhos na disciplina física ou na pedagogia da palavra de Deus que é Instruir com mansidão os
que resistem. O nosso Senhor Jesus Cristo que morreu por nós e derramou o seu sangue na cruz
do calvário pelos nossos pecados, levando sobre si todas as nossas enfermidades e dores.
Dando-nos a sua palavra para ensinar com mansidão e modéstia. Sua apostila, da verdade, nos
orienta a disciplinar nossos filhos com simplicidade, despretensão, paciência, compostura,
moderação e sobriedade. Poderia argumentar toda boa significação das palavras orientadas pelo
nosso Senhor Jesus Cristo, para termos nossos filhos em sujeição. Mas elas revelam que o amor
do Senhor, é bem maior que a vara para educar. Quando o Senhor nos manda agir com
modéstia. Está ordenado sujeitar nossos filhos, na disciplina do amor. Deus enviou seu filho
para morrer por todos nós, nos livrando de qualquer opressão, medo ou qualquer sintoma que
nos gere insatisfação psíquica ou física. Nossos filhos têm que ser ensinados com a autoridade
da palavra de Deus. De forma cautelosa, na interpretação da sua palavra que é viva e eficaz.
Amados, a palavra é dinâmica, Deus não muda, mas é criativo, por isso, não devemos tomar
conclusões precipitadas da sua doutrina, antes, estudar e meditar no seu ensinamento que é a
modéstia, mansidão, despretensão e amor. O ensino da disciplina física é a negação de I Tm.
3:4. Que diz que um bom pai governa sua casa com modéstia. Não com vara.
Referência bibliográfica:
MICNAIR. S. E. Bíblia sagrada de estudo explicada. Contexto bíblico Almeida revista e
corregida, 1º Edição. 1995, Ed. CPAD. RJ. 2006.
BAKHTIN, M./VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de Michel
Lahud e Yara Frateschi Vieira. 9. ed. São Paulo: Hucitec, 1999 .
HEGIN, KENNETH. K, um melhor concerto. Graça Ed. RJ 2008. P.9,10.
FERREIRA, A. b. HOLANDA, minidicionário Século XXI: O minidicionário da Língua
Portuguesa. Ed. Ver. Ampliada – RJ Nova Fronteira, 2001.
Estatuto da criança e do adolescente / secretaria especial dos direitos humanos: ministério da
educação – Brasília: MEC, ACS, 2005. Sancionado pelo Sr. Presidente, da República Federativa
do Brasil, Fernando Collor de Melo em 13 de Julho de 1990.
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