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Uro Tomografia
Maria Elisa Pazos
Abramge
PCBE / Amil
dúvidas
Formsus
15) *Código do procedimento na CBHPM, CBHPO ou outras tabelas
disponibilizadas pelos conselhos profissionais:* 41001362 20 Uro TC
38) *O procedimento requer capacitação e habilitação para sua aplicação?*
Sim
39) *Que profissionais precisam estar envolvidos?* Médicos, biomédicos,
tecnólogos, enfermeiras
40) *Distribuição de rede para o procedimento:* Por ser técnica realizada em
equipamentos de Tomografia Computadorizada, a rede disponível para o
procedimento inclui todos serviços que dispõem de tal equipamento, o que é
amplamente disseminado no território nacional.
Definição do procedimento
CT urography: definition, indications and techniques. A guideline for clinical practice
Aart J. Van Der Molen, , Nigel C. Cowan, Ullrich G. Mueller-Lisse, Claus C. A. Nolte-Ernsting, Satoru Takahashi, Richard H. Cohan
CT Urography Working Group of the European Society of Urogenital Radiology (ESUR)
Definition
The term CTU is often used in clinical practice for a multitude of MDCT techniques for
evaluation of the urinary tract. Such terminology leads to confusion and ambiguity
regarding the exact nature of studies undertaken.
The CTU Working Group proposes to define CTU as a diagnostic examination
optimized for imaging the kidneys, ureters and bladder. The examination involves
the use of multidetector CT with thin-slice imaging, intravenous administration of a
contrast medium, and imaging in the excretory phase.
Formsus
40) *Distribuição de rede para o procedimento:* Por ser técnica realizada em
equipamentos de Tomografia Computadorizada, a rede disponível para o
procedimento inclui todos serviços que dispõem de tal equipamento, o que é
amplamente disseminado no território nacional.
Mesmo equipamento? O que ele deve ter de diferente?
Uro TC
Indicações propostas
 Avaliação inicial da hematúria
 Estadiamento e seguimento de Tumores uroteliais
 Traumas
 Obstruções ureterais
 Anomalias congênitas
não havendo necessidade de exames prévios e podendo ser
indicado por qualquer profissional médico
Encaminhados 2 artigos
1. CT Urography
Akira Kawashima, MD, PhD, Terri J. Vrtiska, MD Andrew J. LeRoy, MD Robert P. Hartman, MD Cynthia H. McCollough, PhD Bernard F.
King, Jr, MD
2. What Is the Current Role of CT Urography and MR Urography in the Evaluation of
the
Urinary Tract?
Stuart G. Silverman,MD John R. Leyendecker,MD E. Stephen Amis, Jr,MD
Publicação de 2004 com objetivo de educação continuada, da Sociedade
Norte Americana de Radiologia
Faz uma descrição narrativa da tecnologia em si e uma discussão da
combinação de Urografia excretora com TC abdômen e pelve e Uro TC
Não traz de fato evidencias para sua utilização nas indicações propostas
Indicações
 discute a validade da investigação da micro hematúria assintomática, sem fator de risco,
enfatizando que a hematúria microscópica não necessariamente significa doença e questiona a
validade dessa investigação quando não há fatores de risco associados
 pode ser útil no acompanhamento de pacientes com história de câncer urotelial, pacientes com
uropatia obstrutiva (p ex. hidronefrose, hidroureter de etiologia desconhecida), ou sempre que
for necessária uma avaliação abrangente do trato urinário
 Quando se refere à efetividade, faz referência a alguns estudos (não anexados) reportando
apenas interpretações de resultados (“we believe”, “suggesting”) e correlacinando com
cistografia, pielografia retrógrada
 Enfatiza que a Uro TC não é necessária (suas 3 fases) para a avaliação de vários problemas
urinários, expondo desnecessariamente a carga de radiação.
Ex. Investigação de urolitíase: basta TC sem contraste
Anomalia congênita ou complicação pós operatória (extravasamento urinário) : basta fase excretória da tc
Problemas
“A dose de radiação com urografia de TC é de pelo menos 1,5 vezes maior que da
urografia intravenosa, se não mais;
“A dose de radiação para os doentes que utilizam urografia intravenosa pode ser tão
baixa como 1,5 MSv (125), enquanto que para urografia CT pode ser 14,8 mSv ou
superior”
Em primeiro lugar e acima de tudo, a urografia CT deve ser usada seletivamente para
indicações que requerem informaçoes completas da Uro TC e não apenas de parte
dela”
“Mais trabalhos serão necessários para entender o papel da TC urografia em pacientes
com hematúria ".
Busca
Hematúria
Evaluation of the Patient with Asymptomatic Microscopic Hematuria Justin
Ziemba, MD, Thomas J. Guzzo, MD, Parvati Ramchandani, MD
Acad Radiol 2015; 22:1034–1037 From the Department of Urology, Perelman School of Medicine at the University of Pennsylvania
A hematúria microscópica assintomática é relativamente comum na prática clínica, mas a
etiologia permanece incerta na maioria dos pacientes. Raramente está relacionada com
malignidades genitourinárias.
As diretrizes de 2012 da American Urological Association recomendam uma avaliação após uma
única urinálise positiva com avaliação obrigatória do trato superior em todos os pacientes,
preferencialmente com Uro TC.
A probabilidade de detectar anormalidades significativas da via superior, particularmente
neoplasias malignas, é baixa com Uro TC.
Por outro lado, os achados incindentais de anomalias extra-urinária são frequentes, a maioria
das quais não são clinicamente significativas. O levantamento desses achados incidentais tem
significância financeiras e clínicas. (overdiagnóstico / overtratamento)
A seleção de subgrupos de pacientes com fatores de risco para os tumores malignos do TGU que
podem se beneficiar de uma avaliação completa é essencial, em oposição à avaliação de todos
os doentes classificados como tendo Microhematúria assintomática
Performance of computed tomographic urography in diagnosis of upper
urinary tract urothelial carcinoma , in patient presenting with haematuria
Systematic review and meta-analysis 2010
Os autores concluem que a Uro Tc tem boa acurácia diagnóstica mas está
associada com muitas desvantagens incluindo a exposição a radiação e
meio de contraste e custo alto.
Contudo, os autores concluem que a Uro TC é o método de escolha para
detecção de carcinoma do trato urinário superior em pacientes com
hematúria que estão sob alto risco de doença
Bladder cancer: diagnosis and management
NICE guideline [NG2] Published date: February 2015
1.2 Diagnosing and staging bladder cancer
Diagnosis
1.2.1 Do not substitute urinary biomarkers for cystoscopy to investigate suspected bladder cancer or for follow-up after treatment
for bladder cancer, except in the context of a clinical research study.
1.2.2 Consider CT or MRI staging before transurethral resection of bladder tumour (TURBT) if muscle-invasive bladder cancer is
suspected at cystoscopy.
1.2.3 Offer white-light-guided TURBT with one of photodynamic diagnosis, narrow-band imaging, cytology or a urinary biomarker
test (such as UroVysion using fluorescence in-situ hybridization [FISH], ImmunoCyt or a nuclear matrix protein 22 [NMP22] test)
to people with suspected bladder cancer. This should be carried out or supervised by a urologist experienced in TURBT.
1.2.4 Obtain detrusor muscle during TURBT.
1.2.5 Do not take random biopsies of normal-looking urothelium during TURBT unless there is a specific clinical indication (for
example, investigation of positive cytology not otherwise explained).
1.2.6 Record the size and number of tumours during TURBT.
1.2.7 Offer people with suspected bladder cancer a single dose of intravesical mitomycin C given at the same time as the first
TURBT.
Staging
1.2.8 Consider further TURBT within 6 weeks if the first specimen does not include detrusor muscle.
1.2.9 Offer CT or MRI staging to people diagnosed with muscle-invasive bladder cancer or high-risk non-muscle-invasive bladder
cancer that is being assessed for radical treatment.
1.2.10 Consider CT urography, carried out with other planned CT imaging if possible, to detect upper tract
involvement in people with new or recurrent high-risk non-muscle-invasive or muscle-invasive bladder
cancer. Considerar Uro TC, realizada com outras imagens de TC planejadas, se possível, para detectar o
envolvimento do trato superior em pessoas com câncer de bexiga novo ou recorrente de alto risco, não
invasivo ou músculo-invasivo.
1.2.11 Consider CT of the thorax, carried out with other planned CT imaging if possible, to detect thoracic malignancy in people
with muscle-invasive bladder cancer.
1.2.12 Consider fluorodeoxyglucose positron emission tomography (FDG PET)-CT for people with muscle-invasive bladder cancer
or high-risk non-muscle-invasive bladder cancer before radical treatment if there are indeterminate findings on CT or MRI, or a
high risk of metastatic disease (for example, T3b disease).
CADTH
Não considera Uro TC para urolitíase
CADTH não considera Uro TC para uropatias obstrutivas
AngioRM Arterial MMII
Dr. Andrei Skromov de Albuquerque - CBR
Visão Geral
• A Angiorressonância arterial de membro(s) inferior(es) é um método não invasivo para
avaliação das artérias dos membros inferiores por ressonância magnética, que tem
excelente capacidade de identificar perviedade, paredes, estenose e dilatação dos
vasos, assim como as estruturas adjacentes.
Visão Geral
• Com o surgimento de equipamentos de ressonância magnética com alto campo
magnético, bobinas de múltiplos canais e softwares mais avançados, tornou-se possível
a realização de angiografias por ressonância com excelente resolução espacial e
temporal, em aquisições volumétricas cada vez mais rápidas, que permitem a realização
de reconstruções tridimensionais e multiplanares em qualquer projeção, sendo possível
fazer projeções exatamente iguais àquelas utilizadas nas angiografias digitais,
demonstrando de forma exata toda a árvore arterial dos membros inferiores. Desta
forma, o método tem importância tanto no diagnóstico da doença arterial quanto no
planejamento cirúrgico, e atualmente já substituiu a angiografia invasiva na prática
clínica para o manejo destes pacientes. O exame usualmente é realizado com contraste
paramagnético endovenoso.
• Com a evolução tecnológica, além da melhora consistente das imagens angiográficas
com contraste, surgiram também sequencias de angiorressonância sem contraste
endovenoso, com acurácia semelhante aos estudos contrastados.
Indicação
• O método tem como objetivo diagnosticar patologias em artérias dos membros
inferiores, tais como oclusão, estenoses, aneurisma, aterosclerose, malformação
vascular, lesão traumática e controle pós-operatório vascular.
AngioRM Arterial MMII
• Bosch et al. comparou os achados entre angiorressonância com equipamentos de 1,5T e
3T (Tesla) e a angiografia digital (padrão ouro) em paciente com doença arterial
periférica. Foram analisados 540 segmentos arteriais. Ele demonstrou excelente
correlação da classificação do grau de estenose entre a angiorressonância (tanto 1,5T
quanto 3T) com a angiografia digital.
• - exclusão de estenose: 100% de sensibilidade, 100% especificidade, 100% valor
preditivo positivo e 100% valor preditivo negativo, tanto no 1,5T quanto no 3T.
• - estenose >50%: 3T- 99% de sensibilidade, 99,5% especificidade, 97% valor preditivo
positivo e 99,5% valor preditivo negativo. 1,5T - 92% de sensibilidade, 99,6%
especificidade, 96% valor preditivo positivo e 98,9% valor preditivo negativo.
• - oclusão: 99% de sensibilidade, 100% especificidade, 100% valor preditivo positivo e
99,8% valor preditivo negativo, tanto no 1,5T quanto no 3T.
AngioRM MMII
• Ouwendijk et at. demonstrou que tanto a angiorressonância quanto a angiotomografia
dos membros inferiores são clinicamente mais úteis na avaliação inicial por imagem que
o ultrassom Doppler.
• O diagnóstico correto interfere de forma relevante na conduta médica, tanto clínica
quanto cirúrgica, dando mais subsídios de forma não invasiva para a melhor decisão
terapêutica e correto planejamento cirúrgico.
Bosch et al.
Bosch et al.
AngioRM Venosa MMII
Dr. Andrei Skromov de Albuquerque - CBR
Visão Geral
• A Angiorressonância venosa de membro(s) inferior(es) é um método não invasivo para
avaliação das veias dos membros inferiores por ressonância magnética, que tem
excelente capacidade de identificar perviedade, paredes, estenose e dilatação dos
vasos, assim como as estruturas adjacentes.
Visão Geral
• Com o surgimento de equipamentos de ressonância magnética com alto campo
magnético, bobinas de múltiplos canais e softwares mais avançados, tornou-se possível
a realização de angiografias por ressonância com excelente resolução espacial e
temporal, em aquisições volumétricas cada vez mais rápidas, que permitem a realização
de reconstruções tridimensionais e multiplanares em qualquer projeção, sendo possível
fazer projeções exatamente iguais àquelas utilizadas nas angiografias digitais. Desta
forma, o método tem importância tanto no diagnóstico quanto no planejamento
cirúrgico da doença venosa. O exame usualmente é realizado com contraste
paramagnético endovenoso.
• Com a evolução tecnológica, além da melhora consistente das imagens angiográficas
com contraste, surgiram também sequencias de angiorressonância sem contraste
endovenoso, com acurácia semelhante aos estudos contrastados.
Indicação
• O método tem como objetivo diagnosticar patologias em veias dos membros inferiores,
tais como oclusão, estenoses, aneurisma, malformação vascular, lesão traumática e
controle pós-operatório vascular.
AngioRM Venosa MMII
• Bosch et al. comparou os achados entre angiorressonância com equipamentos de 1,5T e
Laissy et al. realizou venografia por ressonância magnética e ultrassom Doppler em 37
pacientes com suspeita de trombose venosa profunda nos membros inferiores, pelve ou
embolia pulmonar, e comparou com os resultados da venografia digital (padrão-ouro).
Ele demonstrou que a venografia por ressonância magnética tem 100% de sensibilidade
e 100% de especificidade para o diagnóstico de trombose venosa profunda acima do
joelho. Já para da detecção da extensão da trombose, mostrou sensibilidade de 95% e
especificada de 99%.
AngioRM Venosa MMII
• Achados semelhantes foram encontrados por Fraser et at., que avaliou 55 pacientes
sintomáticos com suspeita de trombose venosa profunda nos membros inferiores,
realizando venografia digital (padrão outro) e venografia por ressonância magnética. A
venografia por ressonância magnética demonstrou sensibilidade de 100% e
especificidade de 97% para o diagnóstico de trombose venosa profunda no segmento
iliacofemoral.
Bosch et al.
Angiorressonancia venosa
de Membros inferiores
UNIMED do Brasil
Referencias enviadas
1. Cooke RA. Thoracic outlet syndrome: aspects of diagnosis in
the differential diagnosis of handarm vibration syndrome. Occup
Med (Lond) 2003; 53:331–336
2. Davidović LB, Koncar IB, Pejkic SD, Kuzmanovic IB. Arterial
complications of thoracic outlet syndrome. Am Surg 2009; 75:235–
239
3. Curr. Issues Pharm. Med. Sci. 2015, Vol. 28, No. 1, Pages 24-27
4. 3D MR Angiography of Vascular Thoracic Outlet Syndrome. AJR:198,
May 2012 See discussions, stats, and author profiles for
this publication at:
https://www.researchgate.net/publication/274317103
5. ACR Appropriateness Criteria Imaging in the Diagnosis of Thoracic
Outlet Syndrome 6. Skeletal Radiol (2012) 41:1365–1374. DOI
10.1007/s00256-012-1485-3. MRI findings in thoracic outlet
syndrome
Os autores, apesar de se referirem ao exame para os
MMII, enviaram justificativa e referências que tratam
do diagnóstico de síndrome do desfiladeiro torácico (
ou seja, que acomete a porção apical do tórax e raiz
dos MMSS)
OBRIGADA
AngioTC MMSS
Dr. Andrei Skromov de Albuquerque - CBR
Visão Geral
• Com a evolução dos tomógrafos helicoidais com múltiplos detectores, tornou-se
possível a varredura (realização de imagens) de forma muito rápida no eixo Z
(longitudinal do paciente) com alta resolução espacial (até 0,4 mm), o que permite
excelente avaliação de estruturas longas e de pequenas dimensões como, por exemplo,
as artérias e veias dos membros superiores.
Visão Geral
• Angiotomografia arterial de membro(s) superior(es) é um método não invasivo para
avaliação vascular dos membros superiores por tomografia computadorizada, que tem
excelente capacidade de identificar perviedade, paredes, estenose e dilatação dos
vasos, assim como as estruturas adjacentes. Como a aquisição das imagens é
volumétrica, é possível fazer reconstruções tridimensionais e multiplanares em
qualquer projeção, sendo possível fazer projeções exatamente iguais àquelas utilizadas
nas angiografias digitais, demonstrando de forma exata toda a árvore vascular. Desta
forma, o método tem importância tanto no diagnóstico da doença arterial quanto no
planejamento cirúrgico, e atualmente, já substituiu a angiografia invasiva na prática
clínica para o manejo destes pacientes. O exame é realizado com contraste iodado
endovenoso.
Indicação
• O método tem como objetivo diagnosticar patologias em artérias e veias dos membros
inferiores, tais como oclusão, estenoses, aneurisma, aterosclerose, malformação
vascular, lesão traumática e controle pós-operatório vascular.
AngioTC Arterial Periférica
• Ota et al. comparou os achados entre angiotomografia com tomógrafo de múltiplos
detectores e a angiografia digital (padrão ouro) em paciente com doença arterial
periférica. Foram analisados 470 segmentos arteriais que mostrou:
• - detecção de estenose significativa em segmentos com calcificações: sensibilidade de
99,2%, especificidade de 99,1% e acurácia de 99,1%.
• - detecção de estenose significativa em segmentos sem ou com pouca calcificações:
sensibilidade de 100%, especificidade de 100% e acurácia de 100%.
Visão Geral
AngioTC Arterial MMII
Dr. Andrei Skromov de Albuquerque - CBR
Visão Geral
• Com a evolução dos tomógrafos helicoidais com múltiplos detectores, tornou-se
possível a varredura (realização de imagens) de forma muito rápida no eixo Z
(longitudinal do paciente) com alta resolução espacial (até 0,4 mm), o que permite
excelente avaliação de estruturas longas e de pequenas dimensões como, por exemplo,
as artérias dos membros inferiores.
Visão Geral
• Angiotomografia arterial de membro(s) inferior(es) é um método não invasivo para
avaliação das artérias dos membros inferiores por tomografia computadorizada, que
tem excelente capacidade de identificar perviedade, paredes, estenose e dilatação dos
vasos, assim como as estruturas adjacentes. Como a aquisição das imagens é
volumétrica, é possível fazer reconstruções tridimensionais e multiplanares em
qualquer projeção, sendo possível fazer projeções exatamente iguais àquelas utilizadas
nas angiografias digitais, demonstrando de forma exata toda a árvore arterial dos
membros inferiores. Desta forma, o método tem importância tanto no diagnóstico da
doença arterial quanto no planejamento cirúrgico, e atualmente, já substituiu a
angiografia invasiva na prática clínica para o manejo destes pacientes. O exame é
realizado com contraste iodado endovenoso.
Indicação
• O método tem como objetivo diagnosticar patologias em artérias dos membros
inferiores, tais como oclusão, estenoses, aneurisma, aterosclerose, malformação
vascular, lesão traumática e controle pós-operatório vascular.
AngioTC MMII
• Ota et al. comparou os achados entre angiotomografia com tomógrafo de múltiplos
detectores e a angiografia digital (padrão ouro) em paciente com doença arterial
periférica. Foram analisados 470 segmentos arteriais que mostrou:
• - detecção de estenose significativa em segmentos com calcificações: sensibilidade de
99,2%, especificidade de 99,1% e acurácia de 99,1%.
• - detecção de estenose significativa em segmentos sem ou com pouca calcificações:
sensibilidade de 100%, especificidade de 100% e acurácia de 100%.
Ota et al.
AngioTC MMII
• Schernthaner et at. demonstrou que a angiotomografia com tomógrafo de múltiplos
detectores fornece informações precisas no manejo terapêutico dos pacientes com
isquemia crítica dos membros inferiores.
AngioTC MMII
• Ouwendijk et at. demonstrou que tanto a angiotomografia quanto a angiorressonância
dos membros inferiores são clinicamente mais úteis na avaliação inicial por imagem que
o ultrassom Doppler.
• O diagnóstico correto interfere de forma relevante na conduta médica, tanto clínica
quanto cirúrgica, dando mais subsídios de forma não invasiva para a melhor decisão
terapêutica e correto planejamento cirúrgico.
AngioTC Venosa MMII
Dr. Andrei Skromov de Albuquerque - CBR
Visão Geral
• Com a evolução dos tomógrafos helicoidais com múltiplos detectores, tornou-se
possível a varredura (realização de imagens) de forma muito rápida no eixo Z
(longitudinal do paciente) com alta resolução espacial (até 0,4 mm), o que permite
excelente avaliação de estruturas longas e de pequenas dimensões como, por exemplo,
as veias dos membros inferiores.
Visão Geral
• Angiotomografia venosa de membro(s) inferior(es) é um método não invasivo para
avaliação das veias dos membros inferiores por tomografia computadorizada, que tem
boa capacidade de identificar perviedade, paredes, estenose e dilatação dos vasos,
assim como as estruturas adjacentes. Como a aquisição das imagens é volumétrica, é
possível fazer reconstruções tridimensionais e multiplanares em qualquer projeção,
sendo possível fazer projeções exatamente iguais àquelas utilizadas nas angiografias
digitais. Desta forma, o método tem importância complementar tanto no diagnóstico
quanto no planejamento cirúrgico da doença venosa, especialmente aquelas mais
complexas. O exame é realizado com contraste iodado endovenoso.
Indicação
• O método tem como objetivo diagnosticar patologias em veias dos membros inferiores,
tais como oclusão, estenoses, aneurisma, malformação vascular, lesão traumática e
controle pós-operatório vascular.
AngioTC Venosa MMII
• Byun et al. avaliou trombose venosa profunda em 62 pacientes submetidos a
artroplastia total do quadril ou do joelho recente (<30 dias) e comparou o desempenho
da venografia por tomografia com o ultrassom Doppler. A venografia apresentou
sensibilidade de 90%, especificidade de 97%, valor preditivo positivo de 96%, valor
preditivo negativo de 91% e acurácia de 94% para o diagnóstico de trombose venosa
profunda.
• Mavili et al. demonstrou que a venografia por tomografia é útil na análise da anatomia
venosa dos membros inferiores com Sindrome de Klippel-Trenaunay, com boa
capacidade de demonstrar a rede dos membros inferiores.
AngioTC Venosa MMII
• Lee et al. Avaliou 100 pacientes com varizes em membros inferiores através de
venografia por tomografia e comparou os achados do ultrassom Doppler. Demonstrou
que a venografia por tomografia tem sensibilidade de 98,2% e especificidade de 83,3%
na predição de insuficiência da veia safena magna.
Ota et al.
Angiotomografia venosa
de membros inferiores
Unimed do Brasil
Proposta para modificação Rol ANS 2018
Solicitação: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Justificativa do solicitante:
Método não invasivo para avaliação das veias dos membros
inferiores por tomografia computadorizada, que tem boa
capacidade de identificar perviedade, paredes, estenose e
dilatação dos vasos, assim como as estruturas adjacentes.
Referências enviadas
Os autores da solicitação para incorporar a Angiotomografia venosa de MMII
justificam a incorporação do procedimento como sendo de valor no diagnóstico
de varizes de MMII e de trombose venosa profunda de MMII.
Enviaram cinco estudos:
• Sato K1, Orihashi K, Takahashi S, Takasaki T, Kurosaki T, Imai K, Ishifuro M,
Sueda T. Three-dimensional CT Venography: A Diagnostic Modality
for the Preoperative Assessment of Patients withVaricose Veins. Ann
Vasc Dis. 2011;4(3):229-34.
Série de casos que relata que a AngioTC venosa pode ser útil no diagnóstico de
varizes de MMII, sem compará-la a outros métodos.
Referências enviadas
Lee W1, Chung JW, Yin YH, Jae HJ, Kim SJ, Ha J, Park JH. ThreeDimensional CT venography of varicose veins of the lower extremity: image
quality and comparison withdoppler sonography. AJR Am J
Roentgenol. 2008 Oct;191(4):1186-91.
• Avalia a acurácia da angioTC no diagnóstico de varizes de MMII e conclui que é
de grande valor (?), embora no subgrupo de 50 pacientes em que foi feita
comparação da angioTC com US + doppler, os dois métodos mostraram
sensibilidade e especificidade semelhantes
Mavili E1, Ozturk M, Akcali Y, Donmez H, Yikilmaz A, Tokmak TT, Ozcan N. Direct
CT venography for evaluation of the lower extremity venous anomalies of
Klippel-Trenaunay Syndrome. AJR Am J Roentgenol. 2009 Jun;192(6):W311-6.
• Avalia a aplicação da angio TC venosa no diagnóstico de uma síndrome
específica (série de casos). Síndrome de Klippel-Trénaunay.
Referências enviadas
Cushman M. Epidemiology and Risk Factors for Venous Thrombosis Semin
Hematol. 2007 Apr; 44(2): 62–69.
• É uma publicação do NIH que trata de epidemiologia e fatores de risco para
tromboses venosas, sem mencionar qualquer método diagnóstico.
Byun SS, Kim JH, Kim YJ, Jeon YS, Park CH, Kim WH. Evaluation of deep vein
thrombosis with multidetector row CT after orthopedic arthroplasty: a
prospectivestudy for comparison with Doppler sonography. Korean J Radiol.
2008 Jan-Feb;9(1):59-66.
• Avalia a capacidade da AngioTC venosa com multidetectores em comparação
ao ultrassom com doppler para detectar trombose venosa profunda em
pacientes submetidos a artroplastia de joelho. O estudo conclui que os dois
métodos são semelhantes.
Portanto, não foram enviadas evidências que sustentem a
incorporação este método (angioTC venosa de MMII) para as
finalidades alegadas.
OBRIGADA
Angiografia por RNM ou
TC na doença arterial
periférica de mmii
Unimed do Brasil
Proposta para modificação Rol ANS 2018
Solicitação: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
•
•
Angiorressonância arterial de membro(s) inferior(es) é um método não
invasivo para avaliação das artérias dos membros inferiore. Permite a
realização de reconstruções tridimensionais e multiplanares em qualquer
projeção. Permite o diagnóstico da doença arterial quanto no planejamento
cirúrgico e atualmente já substituiu a angiografia invasiva na prática clínica
para o manejo destes pacientes. O exame usualmente é realizado com
contraste paramagnético endovenoso (gadolínio). Valor proposto R$ 940,63.
Angiotomografia arterial de membro(s) inferior(es) é um método não invasivo
para avaliação por tomografia computadorizada, que tem capacidade de
identificar perviedade, paredes, estenose e dilatação dos vasos, assim como
as estruturas adjacentes. A aquisição das imagens é volumétrica, é possível
fazer reconstruções tridimensionais e multiplanares em qualquer projeção,
sendo possível fazer projeções exatamente iguais àquelas utilizadas nas
angiografias digitais, demonstrando de forma exata toda a árvore arterial dos
membros inferiores. É realizado com contraste iodado endovenoso. Valor
proposto R$ 519,92
Indicações
•
Angio RNM ou a angio TC de MMII : diagnosticar patologias em artérias dos
membros inferiores, tais como oclusão, estenoses, aneurisma, aterosclerose,
malformação vascular, lesão traumática e controle pós-operatório vascular.
PERGUNTA ESTRUTURADA
• Paciente: portadores de doença arterial periférica
• Intervenção: avaliação por angiotomografia
computadorizada ou angiorressonância magnética das
artérias dos MMII
• Comparação: arteriografia de membros inferiores
/outros métodos de imagem não invasivos.
• Desfecho: acurácia para planejamento do tratamento;
impacto sobre melhora clínica
NHS – US com Doppler, Angiografia e
angiorressonância
RNM
RNM
Intensificaçã Time-to-Flight
o de Imagem
11 estudos
14 estudos
Sensibilidade
Especificidade
RV+
RNM
AngioTC de
US com
Fase de
MMII
Doppler
Contraste
01 estudo 07 estudos
92% a 99,5%
79% a 94%
98%
64% a 99%
74% a92%
74%
5,2 (2,6 a 99)
5,1 (3,0 a 11,8)
3,8
89% a 99%
83% a 97%
28 estudos
80% a 98%
89% a 99%
9,4 (5,2 a 33) 14,8 (7,2 a 98)
R Collins, G Cranny, J Burch, et al. A systematic review of duplex
ultrasound, magnetic resonance angiography and computed
tomography angiography for the diagnosis and assessment of
symptomatic, lower limb peripheral arterial disease. Health
Technology Assessment 2007; Vol. 11: No. 20
As conclusões apontam
que o ultrassom com
Doppler tem maior
efetividade na análise de
todo membro inferior,
com menor custo.
RNM
AngioTC
US Doppler
Conclusões
Ainda não há evidências suficientes de que a substituição do ultrassom
com Doppler ou da arteriografia por tomografia computadorizada ou
por uma das técnicas de ressonância magnética seja superior à
abordagem por ultrassom seguida por arteriografia.
Também não existem evidências de que a angiotomografia ou a
angiorressonancia arterial de membros inferiores possam evitar a
realização de arteriografia.
OBRIGADA
AngioTC e angio RNM
arterial de membros
inferiores
Unimed do Brasil
Proposta para modificação Rol ANS 2018
Solicitação: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Justificativa do solicitante:
AngioTC arterial e AngioRM arterial de membro superior (unilateral):
principal indicação da Angioressonância nos membros superiores é o diagnóstico
de síndrome do desfiladeiro torácico, caracterizada por compressão de artéria
subclávia na transição cervico-toraco-braquial.
Método útil no diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico (SDT).
Referências enviadas
A compressão do plexo vásculo-nervoso que constitui o
substrato anatômico da síndrome do desfiladeiro
torácico ocorre na região superior do tórax.
Então, para o diagnóstico é suficiente realizar
angiotomografia arterial do tórax (com ou sem região
cervical) ou a AngioRM arterial de tórax das mesmas
regiões.
Tais procedimentos já estão contemplados no rol 2016.
Códigos já existentes no Rol
Angiotomografia arterial ou venosa de crânio ou
pescoço ou tórax ou abdome superior ou pelve (CBHPM
4.10.01.16-8)
AngioRM arterial ou venosa de crânio ou pescoço ou
tórax ou abdome superior ou pelve (CBHPM
4.11.01.32.4)
Portanto, a angioTC ou a AngioRM arterial de Membro
superior, cuja inclusão foi solicitada, não fazem parte
da abordagem diagnóstica da SDT.
Referências enviadas
• AngioRNM de mmss
1. Cooke RA. Thoracic outlet syndrome: aspects of diagnosis in
the differential diagnosis of handarm vibration syndrome. Occup
Med (Lond) 2003; 53:331–336
2. Davidović LB, Koncar IB, Pejkic SD, Kuzmanovic IB. Arterial
complications of thoracic outlet syndrome. Am Surg 2009; 75:235–
239 3.
Referências enviadas
• AngioRNM de mmss
3. Curr. Issues Pharm. Med. Sci. 2015, Vol. 28, No. 1, Pages 24-274.
Epidemiologia e patogênese da SDT
4. 3D MR Angiography of Vascular Thoracic Outlet Syndrome. AJR:198,
May 2012
Comparação da acurácia de RNM 1,5 e 3 T para o diagnóstico de SDT.
5. ACR Appropriateness Criteria Imaging in the Diagnosis of Thoracic
Outlet Syndrome 6. Skeletal Radiol (2012) 41:1365–1374. DOI
10.1007/s00256-012-1485-3. MRI findings in thoracic outlet syndrome
Discussão de métodos de imagem para o diagnóstico de SDT. Painel de
especialistas
OBRIGADA
Angiotomografia venosa
de membros superiores
Unimed do Brasil
Proposta para modificação Rol ANS 2018
Solicitação: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Justificativa do solicitante:
Melhor definição das imagens
Considerações
A trombose venosa de membro superior pode estar
relacionada com a compressão do feixe vásculonervoso (artérias e veias subclávia e axilar) na raiz do
membro.
Pode haver predomínio de sintomas vasculares ou
nervosos.
Se houve predomínio de sintomas vasculares, pode
ocorrer isquemia do membro em determinadas
posições (compressão arterial) e/ou trombose venosa
(Síndrome de Paget-Schoretter, resultante da
compressão venosa).
Considerações
Diante da suspeita de SDT, seja quais forem os
sintomas que levam à suspeita da mesma, é suficiente
o estudo por tomografia ou por ressonância magnética
do tórax, que é o local da anormalidade anatômica.
AngioTC e AngioRM arterial e venosa de tórax, pescoço
e cranio já estão incluídas no rol (2016).
Portanto, as solicitações que justificam a necessidade
de angioTC e AngioRM venosa do membro superior
para o diagnóstico da SDT, não se sustentam.
Referências enviadas
RNM
Foram referências sobre avaliação de TVP em mmii.
TC
Literatura enviada refere-se à avaliação da SDT.
OBRIGADA
AngioRM Reconstrução 3D
Dr. Andrei Skromov de Albuquerque - CBR
Visão Geral
• A ressonância magnética é um método não invasivo para avaliação anatômica,
estrutural, tecidual e funcional de qualquer parte do corpo. Com o surgimento de
equipamentos de ressonância magnética com alto campo magnético, bobinas de
múltiplos canais e softwares mais avançados, tornou-se possível a realização sequencias
de ressonância com excelente resolução espacial e temporal, em aquisições
volumétricas cada vez mais rápidas, que permitem a realização de reconstruções
tridimensionais e multiplanares em qualquer projeção, trazendo informações relevantes
para o diagnóstico e, especialmente, para o planejamento cirúrgico. O exame pode ou
não necessitar de contraste paramagnético endovenoso, a depender a região de
interesse e da patologia envolvida.
Indicação
• O método tem como objetivo melhor detalhamento anatômico da patologia estudada
com as estruturas e tecidos adjacentes, otimizando o planejamento terapêutico.
Reconstrução 3D
• Nakajima et al. demonstrou benefícios no planejamento cirúrgico que as reconstruções
tridimensionais por ressonância magnética fornecem, orientando o cirurgião a escolher
o meio de intervenção mais apropriado, devido a alta capacidade do método em
demonstrar de forma precisa a anatomia da lesão (inclusive volumetria), sua relação
com a estruturas adjacentes e vasos de nutrição e drenam.
• Achados semelhantes foram encontrados por Wellmer et al. no tratamento cirúrgico da
epilepsia, que demonstrou que as aquisições volumétricas por ressonância com
reconstruções tridimensionais permitiram melhor definição dos planos de ressecção,
aumentando a segurança e melhorando o resultado do procedimento.
Reconstrução 3D
• Herts demonstrou a utilidade das reconstruções tridimensionais no tratamento das
patologias renais, inclusive o transplante, devido a excelente capacidade do método em
demonstrar a anatomia do órgão, o suprimento vascular, caracterização de lesões e sua
relação com estruturas adjacentes.
• Também foi demonstrado a importância das reconstruções tridimensionais no
tratamento de doenças cardiovasculares, tais como o aneurisma de aorta (Borghi et al.),
tumores cardíacos e mal-formações cardíacas (Jacobs et al.). Assim como nos demais
segmentos do corpo, as reconstruções tridimensionais permitem melhor entendimento
da anatomia, da localização da lesão e sua relação com estruturas adjacentes,
permitindo melhor planejamento terapêutico.
Avaliação de pedido de inclusão no rol da ANS de
Reconstrução Tridimensional de Ressonância
Nuclear Magnética.
Produção assistencial
Exames de Ressonância Magnética por 1.000 habitantes, 2014
Turquia
Brasil, Supl.
Estados Unidos
França
Luxemburgo
Islândia
Espanha
Dinamrca
Média OCDE
Estônia
Canadá
Eslováquia
Países Baixos
Polônia
Finlândia
República Tcheca
Austrália
Letônia
Eslovênia
Lituânia
Hungria
Israel
Coreia
Brasil, SUS
133
132
118
96
83
82
77
75
60
56
55
52
51
47
47
46
41
38
37
37
36
32
27
7
0
20
40
Fontes: OCDE*, Mapa assistencial ANS (Ano base - 2015), DATASUS
*Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico
60
80
100
120
140
Sumário Executivo:
Contexto;
Benefícios e riscos;
Custo Efetividade;
Impacto orçamentário
Contexto: O CBR solicitou avaliação para inclusão no rol da ANS de realização de
reconstrução tridimensional de RNM.
Benefícios e riscos: As evidências mostram a utilização da reconstrução
tridimensional de imagens de RNM em diferentes áreas na medicina, podendo ser
utilizada, em especial, para auxilio diagnóstico ou planejamento terapêutico.
Não foram identificados estudos correlacionando o uso de imagens
tridimensionais de RNM a melhores desfechos clínicos. Não há certeza se métodos
tridimensionais adicionam informação relevante, ou são superiores, a métodos
bidimensionais.
Custo-efetividade: Não há dados disponíveis sobre custo ou custo-efetividade da
reconstrução tridimensional adicional ao exame de base de Ressonância Nuclear
Magnética. Análises de custo-efetividade teriam resultados limitados devido à
ausência de estudos quantificando o benefício da técnica e à heterogeneidade de
cenários ao qual a tecnologia pode ser utilizada.
Impacto orçamentário: Os dados disponíveis não permitem realização de
estimativa de impacto orçamentário.
Avaliações por agências de ATS:
Não foram identificadas avaliações ou recomendações realizadas pela CONITEC,
CADTH ou NICE.
Considerações gerais para incorporação:
Há uma série de exames de ressonância nuclear magnética no rol da ANS; não fica
claro se a proposta é a reconstrução tridimensional para todos os exames de RNM
ou para algum exame em específico.
As evidências apresentadas sugerem que a utilização de imagens 3D, reconstruídas
a partir de RNM, podem auxiliar no planejamento cirúrgico de pacientes com
diferentes condições. Contudo, não há estudos avaliando se isto está associado a
benefício clínico ou se a reconstrução tridimensional proporciona ganho de
informação frente a imagens bidimensionais.
2. Avaliação da Evidência para Benefícios e Riscos
O demandante apresentou formulário de solicitação da incorporação da
tecnologia e cinco referências adicionais. (Nakajima, Atsumi et al. 1997,
Wellmer, von Oertzen et al. 2002, Herts 2005, Borghi, Wood et al. 2006,
Jacobs, Grunert et al. 2008).
O demandante não realizou revisão sistemática da literatura, ou mesmo,
apresentou busca estruturada da literatura.
Os resultados desses estudos são apresentados na tabela a seguir.
Foi realizada busca na literatura, com objetivo de identificar revisões sistemáticas
publicadas nos últimos 5 anos, relevantes para a tecnologia em questão. A busca
foi realizada no PubMed, em 19 de janeiro de 2017, tendo sido utilizada a seguinte
estratégia:
(3D[All Fields] OR three-dimensional[All Fields]) AND ("magnetic resonance imaging"[MeSH Terms] OR
("magnetic"[All Fields] AND "resonance"[All Fields] AND "imaging"[All Fields]) OR "magnetic resonance
imaging"[All Fields] OR "mri"[All Fields]) AND ("systematic review"[All Fields] OR ("metaanalysis"[Publication Type] OR "metaanalysis as topic"[MeSH Terms] OR "meta-analysis"[All Fields])) AND
("2012/01/01"[PDAT] : "2017/01/19"[PDAT])
Foram identificados três estudos potencialmente de interesse para o objeto do
pedido de inclusão.
Kuijpers, Chiu et al. 2014,
Cai, Xin et al. 2015,
Westphalen, Noworolski et al. 2016.
Segue a seguir a descrição dos mesmos.
Conclusões sobre as evidências para benefícios e riscos:
As evidências mostram a utilização da reconstrução tridimensional de imagens de
RNM em diferentes áreas na medicina, podendo ser utilizada, em especial, para
auxilio diagnóstico ou planejamento terapêutico.
Não foram identificados estudos correlacionando o uso de imagens tridimensionais
de RNM a melhores desfechos clínicos.
Não há certeza se métodos tridimensionais adicionam informação relevante, ou são
superiores, a métodos bidimensionais.
3. Avaliação da Evidência para Custos
O valor proposto para incorporação pelo demandante é de R$ 200,00. Não está
claro se esse valor é exclusivo da realização da reconstrução tridimensional, sendo
adicionado ao valor de base do exame inicial de RNM.
O demandante não apresenta considerações sobre custos ou custo-efetividade do
procedimento.
Busca estruturada foi realizada no PubMed com o objetivo de identificar avaliações
econômicas adicionais relacionada ao tópico, sendo utilizada a seguinte estratégia:
(3D[All Fields] OR three-dimensional[All Fields]) AND ("magnetic resonance imaging"[MeSH Terms] OR
("magnetic"[All Fields] AND "resonance"[All Fields] AND "imaging"[All Fields]) OR "magnetic resonance
imaging"[All Fields] OR "mri"[All Fields])
AND ("cost-benefit analysis"[MeSH Terms] OR ("cost-benefit"[All Fields] AND "analysis"[All Fields]) OR
"cost-benefit analysis"[All Fields] OR ("cost"[All Fields] AND "effectiveness"[All Fields]) OR "cost
effectiveness"[All Fields]) AND ("2010/01/01"[PDAT] : "2017/01/21"[PDAT])
Não foram identificados estudos avaliando custo ou custo-efetividade da
reconstrução tridimensional adicional ao exame de base de Ressonância Nuclear
Magnética
Conclusões sobre as evidências para custos:
Não há dados disponíveis sobre custo ou custo-efetividade da reconstrução
tridimensional adicional ao exame de base de Ressonância Nuclear Magnética.
Há incerteza dos benefícios frente aos custos incrementais esperados para a adoção
da tecnologia.
Análises de custo-efetividade teriam resultados limitados devido à ausência de
estudos quantificando o benefício da técnica e à heterogeneidade de cenários ao qual
a tecnologia pode ser utilizada.
4. Avaliação do Impacto Orçamentário
O demandante não realizou avaliação do impacto orçamentário do novo
procedimento na saúde suplementar.
Os dados disponíveis não permitem realização de estimativa de impacto
orçamentário.
5. Avaliações de incorporações por agências de ATS:
A tecnologia não foi avaliada pela CONITEC para incorporação no Sistema Único de
Saúde.
Não foram identificadas avaliações ou recomendações realizadas pelo CADTH
(Canadá) ou pelo NICE (Reino Unido) sobre o uso geral de reconstrução
tridimensional de exames de ressonância magnética.
As evidências apresentadas sugerem que a utilização de imagens 3D,
reconstruídas a partir de RNM, podem auxiliar no planejamento cirúrgico de
pacientes com diferentes condições.
Contudo, não há estudos avaliando se isto está associado a benefício clínico
ou se a reconstrução tridimensional proporciona ganho de informação frente
a imagens bidimensionais.
CONCLUSÃO:
Diante da falta de evidências, carência de dados e ausência de robustez para
a proposição do demandante, recomenda-se a não incorporação da
reconstrução 3D de RNM no Rol 2018 da ANS.
RM – Fluxo liquórico
Código do procedimento na CBHPM: 41101235
Código TUSS: 41101235
RM-Fluxo liquórico
• Técnica de ressonância magnética (RM) com
intuito diagnóstico que utiliza sequências de
contraste de fase que permitem revelar o
movimento
pulsátil
do
Líquido
Cefalorraquidiano (LCR) de forma não invasiva
e obter valores da sua amplitude.
• Esta técnica torna as imagens de RM sensíveis às
alterações de velocidade numa direção específica
enquanto anula o sinal do tecido estacionário,
bem como de movimentos em outras direções.
A quantificação de fluxo por RM tem
como principais vantagens
• Ser uma técnica não invasiva,
• de não utilizar radiação ionizante,
• ter uma elevada sensibilidade de fluxo em várias
direções,
• ter excelente reprodutibilidade
• permitir combinar séries com informação
anatômica e funcional.
Indicações:
• avaliação de distúrbios do fluxo liquórico
• destaca-se a hidrocefalia.
• As mais diferentes causas de obstrução do fluxo
liquórico podem ser estudadas por este método,
incluindo causas congênitas, inflamatórias,
expansivas ou mesmo sequelares a traumas.
• O método pode ainda ser utilizado para avaliação
pós-operatória nos casos de
terceiroventriculostomia, na quantificação do
fluxo liquórico no orifício cirúrgico.
• Outra importante indicação da realização deste
estudo é a avaliação de pacientes com
hidrocefalia crônica do adulto (hidrocefalia de
pressão normal).
• O estudo de fluxo liquórico pode ser utilizado no
auxilio do diagnóstico, bem como há dados de
literatura suportam a utilização do método para
estimar a resposta ao tratamento cirúrgico,
podendo nortear a tomada de decisão
terapêutica cirúrgica neste sentido.
Outras indicações:
• avaliação do fluxo liquórico no nível do forame
magno, para avaliação de alterações decorrentes
de distúrbios malformativos da transição
craniocervical e repercussões sobre a transição
bulbomedular, como nas malformações de
Chiari e acondroplasia.
Mamotomia por RNM
Unimed do Brasil
Proposta para modificação Rol ANS 2018
Solicitação: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
•
Indicação: trata-se de um tipo de biópsia percutânea por sistema à vácuo de
lesões mamárias suspeitas ou indeterminadas, caracterizadas exclusivamente por
esse método de imagem, ou seja, que não podem ser detectadas por exame físico
ou métodos de imagem como mamografia ou ultrassonografia. Procedimento
preferencialmente diagnóstico. Utiliza obrigatoriamente contraste paramagnético.
Indicações:
1- As lesões vistas com certeza somente na ressonância magnética de mama ou que
não têm uma correlação definitiva com mamografia ou US e classificadas:
a. As lesões que são altamente sugestivos de malignidade (BI-RADS® Categoria 5 na
Breast Imaging Reporting e Data System)
b. As lesões que são avaliados como anormalidades suspeitas (BI-RADS® Categoria 4)
c. As lesões que são avaliadas como provavelmente benigna (BI-RADS® Categoria 3)
somente quando há indicações clínicas válidas ou quando o seguimento de curto
prazo por imagem seria difícil ou nnão razoável (por exemplo, se o paciente tem
um câncer de mama sincrônico , está à espera de transplante de órgãos,
pretende engravidar no futuro imediato, etc)
2- Recoleta de material em casos de discordância por outros métodos ou quando a
extensão da lesão é maior do que o demonstrado em outros métodos para evitar
subestimação
.
Número estimado de elegíveis: 2,8 a 5,6 casos por 100 mil
Valor estimado para incorporação: R$ 549,25
Alternativas:*
Biópsia à vácuo guiadas por mamografia ou por ultrassonografia – desde
que as lesões sejam identificadas nos métodos de imagem citados. Biópsia
cirúrgica (nodulectomia, setorestomia) com marcação pré-operatória –
método mais invasivo.
Estratégia de busca
((("diagnostic imaging"[Subheading] OR ("diagnostic"[All Fields] AND "imaging"[All Fields]) OR
"diagnostic imaging"[All Fields] OR "ultrasound"[All Fields] OR "ultrasonography"[MeSH Terms] OR
"ultrasonography"[All Fields] OR "ultrasound"[All Fields] OR "ultrasonics"[MeSH Terms] OR
"ultrasonics"[All Fields]) AND ("magnetic resonance spectroscopy"[MeSH Terms] OR ("magnetic"[All
Fields] AND "resonance"[All Fields] AND "spectroscopy"[All Fields]) OR "magnetic resonance
spectroscopy"[All Fields] OR ("nuclear"[All Fields] AND "magnetic"[All Fields] AND "resonance"[All
Fields]) OR "nuclear magnetic resonance"[All Fields] OR "magnetic resonance imaging"[MeSH Terms]
OR ("magnetic"[All Fields] AND "resonance"[All Fields] AND "imaging"[All Fields]) OR "magnetic
resonance imaging"[All Fields] OR ("nuclear"[All Fields] AND "magnetic"[All Fields] AND
"resonance"[All Fields]))) AND "Image-Guided Biopsy"[Mesh]) AND ("breast neoplasms"[MeSH Terms] OR
("breast"[All Fields] AND "neoplasms"[All Fields]) OR "breast neoplasms"[All Fields] OR ("breast"[All
Fields] AND "cancer"[All Fields]) OR "breast cancer"[All Fields])
A mamotomia guia por ressonância magnética pode
ser tecnicamente mais difícil de realizar, exige mais
tempo e é mais cara que outros métodos. Como a
ressonância magnética não mostra o avanço da
agulha em tempo real, a cada passo da biópsia é
preciso verificar a posição atual da agulha, o que
exige maior tempo para sua realização.
Estudos enviados para
• Estudo retrospectivo envolvendo 141 mulheres,
consecutivas, com lesão detectada por RNM.
• Indicações para a biópsia dirigida por RNM foram:
49 mulheres assintomáticas com ou sem história
pessoal de risco aumentado para ca de mama; ou
92 mulheres com diagnóstico recente de ca de
mama realizando avaliação para presença de
câncer ipsilateral ou contralateral ou ainda
mulheres com lesão palpável não esclarecida ou
anormalidade mamográfica.
Han, AJR:191, December 2008
A conclusão foi que a taxa de câncer, diagnósticado em mulheres
submetidas à biópsia (mamotomia) guiada por RNM foi de 29%.
Não é um estudo comparativo com outras técnicas. Não se sabe se houve
melhora de sobrevida com o diagnóstico “precoce ou preciso”.
Han, AJR:191, December 2008
Myers et al. Revisão de biópsias guiadas por RNM
• 168 pacientes submetidas a biópsias
guiadas por RNM (Corebiopsia e biópsia
cirúrgica). Não há relato de biópsia
vaccum assisted – que é o tema da
solicitação.
• Estudo retrospectivo, cujo objetivo foi
avaliar as variáveis associadas ao
diagnóstico de câncer de mama.
El Khouli et al. Definição da acurácia
especial da biópsia guiada por RNM
• A conclusão é que a biópsia assistida por
RNM mostra boa acurácia para localizar
lesões de aproximadamente 5–6 mm.
• Não é um estudo comparativo, não mostra
desfechos clínicos a partir da detecção de
lesões pequenas.
Considerações finais
• Somente estudos retrospectivos
• Não comparativos com outras técnicas de
biópsia já disponíveis
• Sem correlação com desfecho clínico.
OBRIGADA
BIÓPSIA POR RM
RASTREAMENTO
Tabela 1: Distribuição BI-RADS e valor preditivo de malignidade
Bi-rads
Total
Maligno
PPV observado PPV esperado
1
11122
0
0%
~0%
2
34026
2
~0%
~0%
3
3612
4
0,15%
< 2%
4
594
205
34,4%
~30%
5
73
69
94,5%
> 95%
Indicação de métodos diagnósticos adicionais – 10%
20,7 % necessitam de correlação anátomo patológica
AUDITORIA
COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE PERFORMANCE
Parâmetros
FMD
BCSC
NHSBSP
Taxa de detecção
5,4
4.4(2.4-7.0)
sensibilidade
97%
77.4%
Especificida e
98%
-
PPV¹
5,1%
4.5(2,6-8,6)
-
PPV²
24,8%
25(14.1-38.8)
-
PPV³
36,7%
33.8%
Reconvocação
3,1%
9,8%
5,4 (5,2 -5,5)
7,6%
BCSC – Breast Cancer Surveillance Consortium (US) – 2,58 milhoes
NHSBSP – National Health Service Breast Screening Program (UK) – 3,94 milhoes
Fleury Medicina e Saúde – 123.000
Jama,2003;290;2129-37/Radiology 2006;241,55-66
RASTREAMENTO- BENEFÍCIOS
Gráfico 1- Tipos histológicos dos tumores malignos
Tumores de padrão ductais
• Ca in situ – 18,9%
• Invasivos – 88,1%
Dimensões tumorais
• variação 0,5 a 4,5 cm
•<1,0 cm= =37%
•1-2 cm= 38%
•> 2,0 cm =25%
•Tamanho médio de 1,4 cm
Tabela 1: Distibuição das lesões borderline de acordo com subtipo e idade.
Total de lesões – 718 ( Fleury - 2015 )
Faixa
etária
( anos)
Cicatriz
Radiada
Lesão
Papilífera
HCA
Lesão
esclerosante
atípica
Papiloma
Papilomatose
HDA
HLA
CLIS
Mucocele like
Atipia
plana
21-30
2
3
4
0
1
0
0
1
0
0
0
31-40
12
20
37
1
14
5
6
3
1
1
0
41-50
7,7%
19
24
43,1%
65
7
40
41%
35
30
7
12
1
4
> 50
22
56
86
7
85
32
49
19
7
0
0
total
55
103
192
15
140
72
85
30
20
2
4
(HDA: Hiperplasia ductak atípica; HCA: hiperplasia ductal atírpica; HLA: hiperplasia ductal atírpica; CLIS: carcinoma lobular i n situ)
Concomitância com lesões malignas
• 3,2%
• 7/20 – CDIS , 9/20 ( CDI) e 4/20 (CLI)
Subestimação:
HDA – 11,42%
HLA – 5,5%
CORRELAÇÃO COM BIÓPSIA CIRÚRGICA
Estudo/ano
N° de tumores
Maligno na biópsia
Parker (1993)
34
34(100%)
Liberman (1998)
58
56(97%)
Smith (2001)
128
124(97%)
Mainiero (2002)
128
118 (92%)
Buchberger (2002)
237
234 (96%)
Chrystal (2005)
323
311 (96%)
Total
908
877 (96%)
RadioGraphics 2007, 27, 79-94.
CORRELAÇÃO COM BIÓPSIA CIRÚRGICA
N°
Grau
nuclear
Tipo histológico
111
85%
73%
95%
88%
88%
87
77%
100%
95%
89%
96%
95
77%
98%
68%
71%
70%
Deshpande et al
(2005)
105
75%
96%
-
-
-
McIntosh et al
(2002)
133
91%
94%
-
-
-
Autores
Usami et al (2007)
Burge et al (2006)
Cahill et al (2006)
Receptor
Receptor
HER2
Estrogênico Progesterona
Journal of Clinical Pathology 2007;60:1300-1306
INTERFACES COM RADIOLOGISTA
INDICAÇÃO
BI-RADS
CORRELAÇÃO
ANÁTOMO
PATOLÓGICA
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
CONTROLE
PÓS BIÓPSIA
PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO
MÉTODO DE
COLETA
PAAF
citologia
CORE
histologia
94-99%
94-100%
BIÓPSIA
Á VÁCUO
histologia
Sensibilidade
Especificidade
53-100%
55-100%
97-100%
99-100%
MÉTODO DE
ORIENTAÇÃO
US
MG
RM
Massas
MC
Realce
BENEFÍCIO?
Sensibilidade do rastreamento por mamografia, US e RM em pacientes
de alto risco – meta análise
Estudo
mamografia
US
RM
Kuhl , Germany(2000)
33%
33%
100%
Stoutjesdijk(2001)
41%
-
100%
Warner, Canadá (2001)
28%
-
100%
Italian multicenter (2002)
13%
13%
100%
Kriege (2004)
40%
Warner, Canadá (2004)
36%
Leach (2005)
40%
77%
Kuhl , Germany (2005)
33%
91%
Netherlands. (2001)
40%
Sardanelli (2007)
59%
Marbis, UK(2008)
40%
71%
33%
-
77%
71%
94%
-
77%
Carcinoma
sincrônico
2011
2012
2013
2014
Reconvocação
imediata
US “second look”
Dinâmico
Subtração
•
Carcinoma mamário invasivo com padrão
lobular de infiltração GN 2
correlação morfológica e topográfica RM/US
• solução diagnóstica ágil e completa
Estudos comparativos de ultrassom “second look”
La Trenta
DeMartini
Aracava
Lesões
93
205
68
Câncer
19 (20%)
60(30%)
5 (7,3%)
US visível
9/19(47%)
26/60(43%)
46/63(69,2%)
CDI
58%
62%
67%
CDIS
29%
22%
18%
B3: 56%
B4: 90%
B5:100%
“A realização de ulltrassom direcionado em lesões observadas a
RM pode identificá-las em um número significativo”
LaTrenta et al. Radiology 2003; 227: 856-861
DeMartini et al ARRS 2006
Aracava MM et al. Eur J Radiol .2014 Mar;83(3):516-9.
Histerossonografia
Unimed do Brasil
Proposta para modificação Rol ANS 2018
Solicitação: Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Indicações:
• As suas principais indicações são: pólipos endometriais e miomas
submucosos; na avaliação pós-abortamento e pós-curetagem; para o
diagnóstico de malformações uterinas e de condições que levem a
sangramento intermenstrual ou sangramento irregular.
• É sempre precedido por um exame ultrassonográfico de rotina da
cavidade pélvica, com avaliação do útero, dos ovários e da demais
estruturas (intestinos, bexiga e peritônio).
Alternativa complementar à ultrassonografia transvaginal ou substituta
da histeroscopia diagnóstica
.
Número estimado de elegíveis: alta! (não foi informada) casos por 100 mil
Valor estimado para incorporação: R$ 222,79
Nogueira AA. Rev Bras Ginecol Obstet.
2005; 27(5): 289-92
Estratégia de busca
sonohysterography[All Fields] AND systematic[sb]
Estudos comparando ultrassonografia transvaginal,
histerossonografia e histeroscopia revelam sensibilidade de
95%, 90%, e 78%, e especificidade de 65%, 83%, e 54%,
respectivamente. O custo médio para ultrassonografia
transvaginal com histerossonografia foi de US $ 195 e o custo
para histeroscopia diagnóstica foi de US $ 675.
Metanálise: Bittencourt et al. 2016
RV+=5,4
RV-=0,1
Metanálise: Bittencourt et al. 2016
RV+=4,5
RV-=0,11
Metanálise: Bittencourt et al. 2016
Metanálise: Bittencourt et al. 2016
Metanálise: Bittencourt et al. 2016
Metanálise:Seshadri S, 2014.
The sensitivity and specificity
of SIS in the detection of
intrauterine polyps
Metanálise:Seshadri S, 2014.
The sensitivity and
specificity of SIS in
the detection of
submucous myomas
Metanálise:Seshadri S, 2014.
Metanálise:Seshadri S, 2014.
Estudos enviados
Transvaginal sonography, saline contrast sonohysterography
and hysteroscopy for the investigation of women with
postmenopausal bleeding and endometrium > 5 mm
Ultrasound Obstet Gynecol 2001; 18: 157–162
RV+= 2,5
RV+=3,2
RV+=6,75
The mean age of the women was 65
prevalência de pólipos: 30% (Nogueira AA. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005)
Razão de verossimilhança +
__
US:= 2,5
__
Histerossono=3,2
__
Histeroscopia=6,75
The Added Value of Transvaginal Sonohysterography Over
Transvaginal Sonography Alone in Women With Known or Suspected
Leiomyoma.
J Ultrasound Med 21:237–247, 2002
In a study of uteri removed for a variety of reasons,100 specimens
were finely sectioned; myomas were present in 77% of specimens.
Retrospective, from January 1995 to December 2000
RV+
7,5
14,9
prevalência de miomas: 25%
Razão de verossimilhança +
__
US:= 7,5
__
Histerossono= 14,9
Considerações finais
• A qualidade do US melhorou em 15 anos
• A histerossonografia deve ser precedida por
US convencional, portanto o custo seria a
adição de um exame e não a substituição de
um com acurácia “menor”.
• Do ponto de vista de decisão clínica, US e
histerossonografia são semelhantes.
• A histeroscopia proporciona a oportunidade
de tratamento imediatamente após o
diagnóstico.
OBRIGADA
HISTEROSSONOGRAFIA
HISTEROSSONOGRAFIA
A técnica corresponde a uma ultrassonografia transvaginal associada à
administração de soro fisiológico na cavidade uterina, com o objetivo de
distendê-la, possibilitando uma melhor avaliação. É sempre precedido por
um exame ultrassonográfico de rotina da cavidade pélvica, com avaliação do
útero, dos ovários e da deSmais estruturas (intestinos, bexiga e peritônio).
As suas principais indicações são: pólipos endometriais e miomas
submucosos; na avaliação pós-abortamento e pós-curetagem; para o
diagnóstico de malformações uterinas e de condições que levem a
sangramento intermenstrual ou sangramento irregular.
Contra-indicação – avaliação de permeabilidade tubárea, suspeita de
gravidez
Risco – complicações são raras e estão mais relacionadas a dor pélvica que
se resolve com analgesia.
HISTEROSSONOGRAFIA
Estudos comparando ultrassonografia transvaginal, histerosonografia e
histeroscopia revela sensibilidade de 95%, 90%, e 78%, e especificidade
de 65%, 83%, e 54%, respectivamente.
O custo médio para ultra-sonografia transvaginal com histerossonografia
foi de US $ 195 e o custo para histeroscopia diagnóstica foi de US $ 675.
PROTOCOLO PARA FERTILIZAÇÃO IN VITRO
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