MICHELE DIAGNOSTICO SALMON FREHSE E TRATAMENTO DA LlTiASE Monografia apresentada obtenc;:ao de titulo URINARIA como de requisito Especialista, parcial no Especializa~ao em Clinica Cirurgica de Animais, Saude, Faculdade Universidade Orientadora: Curitiba Julho - 2006 ProF de Tuiuti Ciencias Dra. Neide Mariko Tanaka de Pequenos Biol6gicas do Parana. para Curso e da SUMARIO LlSTA DE FIGURAS ... LlSTA DE ANEXOS vi .. vii RESUMO ... ABSTRACT viii .... 1.INTRODUc;:AO 2. LlTiASE ... 5 RENAL. 2.1 APRESENTACAO 5 CLiNICA .... 2.2 EXAME FisICO ... 5 2.3 EXAME DE URINA ... 6 2.4 RADIOGRAFIA SIMPLES 2.5 UL TRA-SONOGRAFIA 2.6 UROGRAFIA 6 DE ABDOME .. DO TRATO EXCRETORA URINARIO ..... 6 7 ... 2.7 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA. 7 2.8 PIELOGRAFIA ASCENDENTE 7 2.9 TRATAMENTO .. 3. LlTiASE ... 7 URETERAL 3.1 DIAGNOSTICO .... 3.2 TERAPEUTICA .. 9 .. 9 9 3.3 CALCULOS NO URETER SUPERIOR 3.4 CALCULOS DE URETER MEDIO 3.5 CALCULOS DE URETER DISTAL 4. LlTiASE VESICAL 4.1 TRATAMENTO CIRURGICO URETRAL 6. RELATO DE CASO .. ... 10 . 10 13 .. 15 16 6.1 EXAME FisICO ... 6.2 EXAMES . 10 11 .... 5. LlTiASE ... COMPLEMENTARES 16 ... 16 6.3 DIAGNOSTICO . 17 6.4 TRATAMENTO . 18 6.5 DESCRICAo DA TECNICA 6.6 POS OPERATORIO 6.7 DIScussAol REFERENCIAS CONCLusAo .. OPERATORIA ... 18 19 .. ... 19 20 LlSTA DE FIGURAS Fig. 1 Raio-X pre-operat6rioFig. 2 Cillculo vesical p6s Fig. 3 Calculo vesical 19 Calculo vesical ... remoc;:ao cirurgica .. pas remoy8.o cirurgica vista lateral 19 . 19 LlSTA ® % °c ALT AST BID bpm cm et al FA Fig. gldl IV Kg LEca mEqlL mgldl mglKg mglml mglm2 mm3 mpm p. OlD SC SID TID va DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SIMBOLOS Segundo marca registrada percentagem graus Celsius Menor Alanina-aminotransferase Aspartato-aminotransferase do latim bis in die, duas vezes ao dia (a cada 12 horas). batimentos par minuto Centimetr~s do latim et alii, que significa e Qutros Fosfatase alcalina Figura gramas par decilitro Intravenoso Kilogramo Litotripsia extracorporea par andas de cheque miliequivalente par litra miligrama por decilitro miligrama par quilo miligrama par mililitro miligrama par metro quadrado milimetros cubicos movimentos par minuto Pagina do latim quarter in die, quatro vezes ao dia (a cada 6 horas) Subcutaneo do latim semel in die, uma vez ao dia (a cada 24 horas) do latim ter in die, tres vezes ao dia (a cada 8 haras) via oral vi RESUMO Urolitiase e a formagao de ur61itos no trajeto das vias urinarias, patofisiol6gito congemito e/ou adquirido. ur61itos nao sao ainda bern entendidos, Os rnecanismos de cristais de fosfato de na formagao porem sabe-se que a supersaturac;ao um fatar prima rio que indica a forma~o compostos sendo um processo envolvidos as dos calculos. dos de cristas e calculos farmadas podem ser amonio, de magnesia, cistina, orata, oxalato, fosfato de calcio, silica e alguns tipos rares de cristais como carbonato, xantina, dentre Qutros. Os sintomas clinicos associados a urolitiase dependem do numera, tipo e localizar;ao ur61itos no interior do trato urinario. Caes com calculos vesicais geralmente freqOencia miccional aumentada, normalmente com hematuria. nos dados de anamnese e exame fisico, cuja confirmacyao complementares, as exames como ultra-sonograficos, determinacyao da composicyao dos ur6litos e de suma prevenr.;:ao. A dissolucyao e a remor.;:ao cirurgica e bam. Para que nao ocorra recidiva radiografico sao escolhas e preciso prevencyao. Palavras-Chave: Diagn6stico, Tratamento, Litiase, Urinaria vii mediante e baseado investigacyao e laboratoriais. A importc1ncia para instituir.;:ao terapia e porem nem todos as tipos de calculos podem ser dissolvidos geralmente 0 diagn6st;co e feita dos tern hist6ria de terapeuticas dessa forma. potenciais, 0 progn6stico que se institua uma terapia de ABSTRACT Urolihiasis is a urolith is formation into the urinary tract way, that is a congenital pathophysiological process. The mechanism involved on the formation or acquired of urolithis are not yet well known, besides the crystal saturation is the primary factor that indicate the calculi formation. The formed calculi can be composed of ammonium tosfate, magnesium, urate. types oxalate, calcium tosfate, silica crystals and some carbonate, xantine and others. The clinical symptoms associated the number, type and localization generally have history by complementary mictional investigation, laboratory exams. The determination institute the therapy potential therapeutic manner. The choice, although, generally frequency, Diagnosis, Treatment, usually such as: ultrasound, The calculi dissolution as depend on with hematuria. radiographical is extremely and surgical is good. To avoid Lithiasis, Urinary viii the recurrence The is and important to removal even all the calculi can not be dissolved preventive therapy. Key words: to urolithiasis and physical exam, and the confirmation of the urolithis composition and prevention. prognostic cistein, crystals of urolithis into the urinary tract. Dogs with vesical calculi of increased diagnostic is based on the data of anamnesis determined of rare are by this is necessary 1. INTRODUCAO e A urolitiase calculos uma patologia comum 80 lango do Irata urinario. e variam de tamanho, obstruyao uretral desde comum partfculas no macho a obstrur.;ao uretral e fina e estreila, enquanto predisposi9ao uretra, que e nao sao obstruidas, sendo arenosas machos mais forma9ao ocorrem pedras. A em fameas. a deve de na bexiga a pequenas e uretrite, S8 as fameas, sintoma 0 geralmente e a cistite nos ea cuja caracteristica Os calculos, A y conforma 8o da par terem uretra curta e larga, comum, a cistite. (PITARELLO, 2002) o impacto social em vista do risco ordem em da calculose urinaria de 5% a 20% e indica de recorrencia 1993, um diagnostico, custo fatores como rotineiros utilizados. para heranya poligenica transmissao o pica 3 bilh6es de de geografia, proteico, individuais calculos, hereditarios, penetrimcia incompleta. Poucas (cistinuria de calculose fatores tendencias decorrencia de sao as Situ8gf>8S ende a tubular renal familiar). que em mulheres e quinta na proporc;ao 1996). da formac;ao do calculo como 0 produto uma simples, e deste que sol uta; porem urinario portanto sem que instavel e bastante latores que cristais: as inibidores haja com a concentra<;ao limite concentra¢es predisponente a acima de Esta precipita<;Elo de cristais, (citrato, pela inibi~o magnesia, a qual isto solutos do mesmo. trabalham de cristalizac;ao de um soluto ap6s em uma solu<;ao mista, precipitac;ao concomitantemente impliea 0 conhecimento de solubilidade e com varia<;oes de pH, temos freqOentemente solubilidade, como ocorre entre a terceira em homens com e medicamentos em e acidose urinaria de biaquimica supersaturac;ao, ocupac;ao; sal e agua possivelmente de rudimentos precipitayao Unidos clima, Fatores o entendimento solutos Estados como de vida e maior ocorrencia soluyaa nos ambientais, de incidencia de 3:1(OSBORNE, de 50% em cinco anos, gerando, dol ares (CHAMBO,2004) e bem-definida genetica define-s8 da vida na da litiase urinaria formag8o de mundial em algum momento e preven~o variaC;8o do teor familiares decada de tratamento Existem dieteticos, na populayao formacyao de calculos de e, com varios em condic;ao seu produto condic;ao embora de em ocorre e de de muito existam lorma98o glicasaminoglicanas, de pirofosfatos e outros) e a propria cinetica urinaria com a constante e eliminal'ao o de cristais mecanisme nucJeayao exemplo diferentes, moleculas epitellais o lmplica uma urn fen6meno base de moll§oculas de urn mesmo de calcic depositanda sabre a adi~ao de mais moleculas chama-se agrega<;ao diagnostico cHnico da nos ultimos anos, par de a este de dais au mais nucleos do crista!. do calculo Estes mecanismos genese baseado urinario em conhecimentos vern sendo frsiopatologicos e terapeuticas. Como, em IInhas gerais, importanC!8 a conhecimento Alimentamo-nos 80% dos calculos regula930 e do metabolismo de pelo intestino, renal e 98% deste pela soluto, fragmentos de soluto tern como calcio, 10% a acido urico e 10% fosfato amenia de magnesia; absorvido de caracterlsticas a formac;ao do calculo urinario. simplrficado conclus6es depositam-se de oxalate calculos sabre cresci menta do cristal e a adesao crescimento determinam dos que descamadas, nucleo chama-58 em em mobiliza9fie 2004). de formayao heterogemea. bioquimicas celulas (CHAMBO, 19 de calcia reabsorvido do calcio que 25% 109 de calcio sao filtrados em tubulas serico 0 do calcio. par dia, sendo em contrapartida componente e de fundamental renais. control ado pelo Este equilibrio paratorm6nio deste. e ao nlvel e mantido atraves da mObiliza<;ao do calcic osseo. A influ€mcia da dieta de restric;aa de calcio no aumento oxalato entefico e conseqOente de absorc;ao de aumento nos indices de forma98o de calculo de calcio a longo prazo, ah§m da mobiHzac;.ao cr6nica de calcio osseo que leva osteopenia. diagnostico Estes fatos etiologica, favoreceram com a mesma a utiliza<;ao eficisncia do e menor estudo restrito a para custo que 0 estudo completo. No estudo restrito creat!nina, e feita a dosagem urina tipo , e dosagens sodio, oxalato e citrato. estas aferi90es diurese qualitativa em 24 h e devem do calculo serica de calcio. acido urico, ureia e em urina de 24 h de calcio, nos permitem ser realizadas deve ser realizada em duas e serve acido urico, ainda definir a volume de amostras. de triagem A analise diagnostica da origem do caiculo. 2 As rayas predispostas Poodle miniatura, Cocker sao Schnauzer Spainel miniatura, Shi Tzu, Bichon Frise, A idade media e de 6 anos (WALDRON, Eo mais comum em machos Exames ur6litos necessarios: (COWAN, Em 1998). do que em femeas et ai, 2003). (OSBORNE urinalise, cultura urinaria, analise quantitativa dos 1998). rela~ao independente et ai, 2003). e Lhasa apso.(OSBORNE ao tratamento clinico e preventivo da etiologia, e valida sugerir hidrata9ao 1.5 a 2 Iitras por dia, atividade fisica frequente, da litiase urinaria, que permita diurese de uso moderado de sal e proteina anImal na dieta e utiliz8<;80 do limBo na rotina dietetica, devido ao seu alto teor de citrato. As situac;6es hidratay8a de adequada, citrato de potassio ser primeiro com de s6dio e reposiyao com com calcia serico elevado com paratireoidectomia diureticos devem da ingestao tratadas de 20 a 60 mEq/dia. As hipercalciurias tratadas hipocitraturias normaliza98o tiazidlcos devem e as hipercalciurias de 12,5 a 50 mg/dia, tendo-se 0 ser pesquisadas restantes cuidado tratadas e com com a deple9iio de potassio. Existe urn pequeno percentual de ca/culos de calcio que decorrem de altera<;oes do metabolismo de acido urieo. que serve de nucleo de formag8o do calculo, assim bloqueadores Os ealculos purinas, anchova. devem ser tratados com de sintese de acido urico como de acido urico devem em especial arenque), restri980 graos grao dieta pobre em purinas e alopurinol (100 a 300 mgtdia). ser tratados de carnes (ervilha, 0 novas, de bico, com dieta restrita de alguns peixes (sardinha, lentilha ... ) e hiperidrata9iio com diurese de 1,5 a 2 LIdia. usar b!oqueador de sintese como alopurinol (100 a 300 mg) em especial No tratamento se uricosuria for maior que 1.200 mg/urina dos calculos como medida de 24 h. de dissoluy80. podemos alcalinizar a urina com bicarbonato de s6dio tres a quatro colheres de chat dia. tendo cuidado em individuos hipertensos deposi980 e tambem no usa prolongado, com a de oxalato de calcia; devido ao alto tear de s6dio, utiliza~se tambem o citrato de potassio au xi liar na de 20 a 60 mEql alcaliniza~o e tambem dia, lembrando-se a que acetazolamida 0 limao 250 pode mgtdia (FORRESTER,1998). 3 o contrale do pH e urinario valida para certificar-se da eficiencia terapeutica. A hiperoxaluria e uma pnmaria sua forma (> 45 mg/dia) em geral secundaria, « leve 60 mg/dia) (vitamina C. espinafre. cillcio, de deve ser tratada e (> 60 mg/dia) piridoxina ;GREGORY, 100 apenas e perda rena!, em com reslri9ao dietelica nuts) e ter cuidado com a restric;ao de cha, chocolate e na sua forma moderada calcio NELSON,2001 vista que a oxalose doen9<3 grave com alto Indice de martalidade a pode-se 200 adicionar mg/dia a diela citralo (COWGILL.2003; 1997) as calculos de estruvita devem ser tratados de forma intervencionista podem ser complementados quimioprofilaxia de lango utilizanda bloqueadores clinicamente prazo para de urease como quer seja com a tratar 0 infecc;ao e manuten~o de residual, quer seja acido aceto-hidroxamico Os calculos de cistina devem seguir as mesmas principios terapeuticos dos calculos de acido urico, porem, como apresentam alcalino. a eficiencia de dissoluyao e menor; deve-se pH de solubilidade hiperhidratar mais e nf'3oexiste recomendac;:ao dietetica. Utiliza-se agentes D'penicllamina mg/dia) e 0 que (1 a 2 g/dia), captopril interferem na solubilidade a alfamercaptopropionil urolitos (800 como a a 1.200 (50 mg tres vezes/dia). e tipicamente A urolitiase que afeta a trato urinario inferior, por hematuria da cistina glicina e disuria. A obstruc;:ao uretral caracterizada poden3 ocorrer se pequenos vierem a se alojar na uretra (OSBORNE,1996). A etiologia da class;ficar as animais pacientes em que 0 urolitiase acometidos processo e complexa e multifatorial, em dois grupos, onde urn inflamatorio e das vias inferiores podendo-se composto e por resultante da presenc;:a de minerais, os quais promovem a irritac;:aodas mucosas da bex;ga e uretra, e outro grupo, onde as agentes uretra, traumas processo o e (PITARELLO, diagnostico alterayoes infecciosos, neurogemicas, 0 estar de bexiga envolvidas e no 2003). se baseia na anamnese enos urimllise, cultura urinaria, radiografias e ultra-sonografia para confirmar neoplasias podem diagnostico (OSBORNE sinais c1inicos, mas podem ser necessarias et ai, 1996 e 2003). 4 o aparelho urinario e um dos mais acessfveis a ultra-sonagrafia. E 0 metoda de eleiyao, muito sensivel a altera<;:6esmorfologicas de rins, bexiga, prostata, detecgao de calculos, obstrugoes, sedimento e massas vesicais (NYLAND,2005). Nao tem grande valia para estudar a func;aarenal, pois a insuficiencia renal nao e diretamente proporcional as altera90es morfologicas dos rins. A bexiga deve sempre ser examinada cheia, para que se passa avaliar a espessura da parede, que estara espessada nos casos de cistite, au quando estiver pouco repleta. Junto com a piometra, e urn dos 6rgaos de mais facil avaliac;:ao,mesmo para ultra-sonografistas principiantes. Seu conteudo deve ser totalmente anecoico, e quando nao e assim, e precise identificar a origem desses ecos (NYLAND,2005). Ao exame ultra-sonografico pode-se diagnosticar cistite (quando do espessamento das paredes), neoplasias de parede vesical, presenc;a de calculos ou outros elementos estranhos na urina, como por exemplo cristais, sangue, pus, grumos de bacterias, muco. Os casos de obstruyao por ur6litos, massas neoplasicas, ou aumentos de prostata devem ser tratados como emergemcia medica, pois padem levar a 6bita em 48 au 72 haras (KANAYAMA,2004). 2. Litiase renal No aparelho urinario, a liHase representa a terceira causa mais freqOente de doen93s, seguida das infeC90es do trato urinario e problemas prostaticas (MITRE e DUARTE, 2.1 Apresenta~ao 2004). clinica A apresenta9ao clinica rnais freqOente e de dar intensa em cOlica, de inicia abrupta, tacalizada na regiao tombar com irradia980 para f1ancae genital. 2.2 Exame fisico 5 Ao exame fisico como a percussao a palpatyEio bimanual lombar. Pode-se e da loja renal perceber dolorosa, a observac;:ao sangue assim da urina. 2.3 Exame de urina o exame de urina microsc6pico geralmente revela hematuria em ate 85% dos casos. 2.4 Radiografia simples o diagnastico de abdome por meio de imagem inicia-se com radiografia simples de abdome. Sabe-se ate que este metodo permite 0 diagnastico de calculos urinarios 90% dos casas. As causas mais comuns de falha da radiografia abdome no diagnastico exemplo: calculos estruturas osseas, dos calculos de scido execuc;:aa, dispensa calcula, pequenos sobreposityEio e calculos do trato preparo inclusive ocasionadas urinario intestinal de gases de (par intestinais, de que 2 mm (EARP,2004). e urn metodo e Pode tarnbsm mostra ser difleil seguro e de rapida bern a presenc;:a possiveis dilatayoes a identifieac;:ao de ealculos (VAC,2004). taxieo, limitagao morfol6gico importante. com ligada A obstrugao se pode uni do ou a relac;ao c6rtico-medular par infecc;ao, S8 diretamente parenquima conclui renal. filtrar bastante nao conseguem oai a morfologia renal relacionar que conseguem quase normal, no sangue. ou cronieo, pade ser feita pelo ultra-sam, funcional ao ultra-som, de ureia e creatinina esta diretamente Nao a efieiencia alterados renal agudo au par obstruyao outros, com aparencia diminuindo de radiopacidade ou jejum. oemanstra A avaliac;:ao de eomprometimento bastante menores radiatransparente, pelo caleulo. par proeessa uma grau em do trato urimlrio A ultra-sonografia de urico), calcificagoes 2.5 Ultra-sonografia sao: baixo simples manter mas ha a aspecto Existem rins bem, enquanto normais que, a insuficiencia os nlveis renal nao renal (VERLANDER,1999). bilateral provoca alteragOes morfologicas na relac;:ao direta do grau de obstruC;:8o e 6 do tempo decorrido, por calculos, levando a neoplasias, insuficiencia renal e 6bito. aumentos de Pode ser provocada volume de pr6stata, etc (GREGORY,1997). Mais raras sao as ocorrencias identificadas 2.6 Urografia e as excretora possiveis obstrutivos podem eliminac;ao do contraste. contraste, 2.7 Tomografia identificar mais tardias em vista do retardo na os casos de alergia ao como de 96% para e restric;ao funcionais. renal, usa de alguns hipoglicemiantes em calculos Calculos orais. ureterais, mas, quando a e menor. titiase, a sensibilidade e especificidade coagulos A redut;ao como 0 e0 computadorizada (97%) e tumores. metoda (96%). Muitas do custo deste exame tern sido us ad as como recurso aos urologistas anatomicas computadorizada de sensibilidade de calculos, familiar radiografias nao demonstra A tomografia contraste. muito Apresenta sensibilidade simples e repercuss6es requerer insuficiencia Possui radiografia facilmente excretora A urografia calculo de cistos renais e hidronefrose, ao ultra-som. argumento primeiro para a ser utilizado que apresenta Permite vezes maior diagnostica pode dispensar 0 e a alta sensibilidade que varios autores na investigayao indice diferenciai usa de diagnostica proponham dos casas este de c61ica renal. 2.8 Pielografia ascendente A pielografia outros meios ascendente diagnosticos parte de procedimentos nao raramente esclareceram e necessaria, 0 isto E problema. e, quando utilizada os como ureterosc6picos. 2.9 Tratamento A tratamenta majaria dos medico. calculos e Ciassicamente, eliminada as espontaneamente principais latares e nao determinantes exige da 7 necessidade de tratamento intervencionista sao: dor, diametro do calculo, obstrw;;ao e infecc;.ao.Muitas sao as opc;oes de tratamento de calculo renal: tratamento clinico (seguimento e/ou tratamento sintomatico no aguardo de eliminaC;80espontanea, ou quemolise), litotricia extracorporea por ondas de choque (LECO), ureterolitotricia ureterorenoscopica (UR), nefrolitotricia percutanea (NP) e cirurgia aberta (CA). A anatomia renal, a composiyao do calculo e a sua localizac;.aono rim tambem interferem na conduta a ser lomada. Considera-se tarnbem, par questoes 6bvias, a disponibilidade de equipamentos e treinamento endourologico. Calculos de acido urico podem ser tratados par meio de dissolUl;ao quirnica com alcalinizaC;80da urina. Calculos de indinavir podem, tambem, ser dissolvidos com hidratac;.ao. Em relaC;8oa LECa, as unicas contra-indicayoes atuais sao gravidez, coagulopatia incorrigivel e presenc;a de infecC;8onao-controlada. A obesidade tambem pode nao possibilitar tratamento com LECO. Em obstru98o por estenose de junc;ao ureteropielica, diverticulos caliciais e rins em ferradura, nao se deve indicar LECO devido a resultados limitados. Quanta as caracterfsticas dos calculos, sabemos que as compostos por cistina e oxalato monoidratado de calcio apresentam menores indices de sucesso com LECO par serem extremamente duros. Calculos em calices inferiores tratados com LECO tern indices de resoluyao menores que em outras localizac;oesno rim. Calculos renais menores que 10 mm podem, tambem, ser tratados por meio de ureterorrenoscopia e laser. Calculos maiores demandam muito tempo cirurgico e deixam uma grande quantidade de fragmentos a ser eliminada. Calculos maiores que 20 mm nao devem ser tratados par meio de LECO pelo elevado numero de complicac;6ese tambem par necessitar a colocac;aode cateter duplo J, alem de dificultar 0 tratamento por cirurgia percutanea, tornando um calculo unico em multiplos e espalhados pelo rim. De modo que calculos maiores que 20 mm e os calculos coraliformes sao tratados preferencialmente por meio de cirurgia renal percutanea ou, na impossibilidade desta, indica-se a cirurgia renal aberta, convencional (KERSJES,1986; MAYO, 1991) 8 Outro fator implicado na indicayao de tratamento quando presente, percutanea, torna uma vez ureterorrenoscopia, 3. Litiase irradiar para chega resultados e grande a afetar dor intensa, testiculo 0 Hematuria loealiza os tratamento e a dilata~o por sao meio renal que, de limitados cirurgia tanto para como para LECO. urinaria provoca vamitos que 0 ureteral A litiase ureteral preferencial 5% de toda a popula<;ao. atingindo os pontos renureterais, ou face interna da coxa ipsilateral, ansiedade se acompanhada de (EARP,2004). macroscopica no ureter distal 0 calculo podendo pode estar presente pode haver tenesrno vesical quando 0 calculo e dor irradiada se para a ponta da uretra. 3.1 Oiagn6stico o diagnostico punho percussao eHnico e feito pela anamnese. 0 exame fisico pode revelar positiva. Se houver infeq:ao concomitante, febre alta pode estar presente. laboratorial pode revelar leucocitose bacteriuria (no casa de infecc;ao). Exame par imagem simples de abdome urinario, exce<;ao feita ao calculo urografia excretara, utilize contraste, de distensao sonografia precisa revelam imagem das vias urinarias, para calculos n3pido, que nao e fundamental. na projer;ao Raios-X do aparelho de acido uriea, que e radiotransparente. oferece a vantagem para esclarecimento radiapaca Exame al9m de piuria e A menos utilizada nos dias atuais, embora seja trabalhosa ureterais. de nao s6 demonstrar mas tambem aquilatar e um metoda excelente sensibilidade, e hematuria microscopica, para mostrar A CT helicoidal de uma possivel utiliza contraste, diagnosticando e hoje com 97% 0 e grau rena is, mas men os metodo Trata-se de escolha de urn metoda de especificidade todos os tipos de calculos 0 a fun<;ao renal. A ultra- calculos c61ica ureteral. a calculo e e 94% de (NYLAND,2005). 3.2 Terapeutica 9 Embora os criterios de expectante ainda eliminados espontaneamente, todos os tamanhos. local e estenose urinaria traduzida estejam justificada, ja que considerando-se Calculos par mais de quatro ureteral tratamento e plena mente ureterais semanas, consequente. mudando, 70% a dos globalmente os calculos nao devem ficar impactados em virtude Caleulos dos riscos obstrutivos conduta calculos sao de no mesmo de traumatismo associ ados por Febre obrigam a uma deriv89aO imediata a infeC9aO (nefrostomia ou cateter dupla J). 0 tratamenta clinica expectante cansiste em medidas de suporte vomitos como, par exemplo, ou hidrata9ao impossibilidade antiinFlamat6rios, dependendo de antiespasm6dicos da intensidade par via venosa hidrata9aO e ate par via opi6ides da dor. Antiemeticos para repor perdas enteral. podem as vezes par Analgesicos, ser utilizados, sao necessarios (GAHRING,1986). Embora haja discordancias e variac;:6es de conduta caso, as regras gerais que servireo de acordo de arientac;:ao para tratamentos com 0 invasivos sao as seguintes: 3.3 Calculos no ureter superior • de 1 cm, au impactados • ate 1 em, nao-impactado 3.4 Cal cui os de ureter ou obstrutivos percutanea ou ureterolitotripsia; ou obstrutivo - LECO - (80% de sueesso). medio • de 1 em, impactada, • ate 1 em, bern visivel, nao-abstrutivo obstrutivo, nao-visivel • ate 1 em, dificilmente - ureterolitatripsia; ou impaetada - LECO; visivel - ureteralitotripsia. 3.5 Cal cui os de ureter distal • de 1 em, impaetada au abstrutiva ou poueo visivel - ureterolitatripsia; • ate 1 em impactada au obstrutiva au paueo visivel - ureterohtotripsia; • ate 1 em naa-impactada au abstrutivo e visivel - LECO au ureteralitatripsia. 10 De acordo seguin do 1) com consenso 0 Calculos pequenos, conservadoramente, sintomatologia quando dar as seguintes mrn, devem orientagaes, em 1997: que 5 existir bloqueio ser renal tratados completo, muito severa ou infec<;8o concomitante; entre 5 e 10 mm - dependera tomada de decisao 3) Calculos impactados, maiores de 10 rnm - se nao forem obstrutivos, nao existir infecgao J deve ser 0 4) Calculos da situa<;8o no momenta para entre LECO e ureterolitotripsia; ser uma boa escolha. atraves podemos menores salvo 2) Calculos duplo tamanho 0 america no publicado e a sintomatologia Em caso contrario procedimento nao estiverem for toleravel, a ureterolitotripsia a LECO pode com coloca<;8o de de elei~o; muito grandes e situagao muito adversa podem ser tratados de cirurgia convencional 4. Litiase vesical Um calculo tumba de bexiga pre-historica urologico mais antigo pelve um de lamina<;oes descoberto por Elliot Smith no Egito com aproximadamente de que se tern noticia. adolescente, concentricas esse calculo de oxalato em Encontrado tern 1901, em uma sete mil anos urn entre nucleo de calcio e fosfato e 0 objeto os ossos de acido amonlaco da uri co e magnesia no (FORTES,2004). Ate 0 seculo passado crianryas e adolescentes Essa predisposiryao os calculos e estavam vesica is eram relacionados para a forma<.;8o de calculos, pode ser encontrada em alguns muito a deficiente considerada parses subdesenvolvidos comuns em oferta nutricional. endemica, da Africa, ainda na india e na Nova Guine. Atualmente que se formam secundarios, as calculos na bexiga farmados Os calculos urinario obstrutiva e aeometem de bexiga e estao pedem ser classificados relacionados a obstrury8o ne rim au ureter e que migram primarios sao, em sua maioria, geralmente esta, na maieria homens das vezes, em primaries, infravesical, e as para a bexiga. devidos a obstruryao ao fluxo aeima dos 50 anos de idade. A causa relacionada a esclerose do colo vesical, 11 a hiperplasia prostatica inflamataria. bexiga Doenyas neurogenica, ser fatares grandes predisponentes Os calculos aparecem estenose vesicais cistoceles vesical ao calculo infravesical. Na ausencia fisico micyao e pode ser referida pode haver vesical interrupryao muito subitos. e enurese raramente, porem tambem discreto par podem ocorrer que se agrava au no penis. surgir de com a no final da Alem da dar, do calculo quando quando a devidos no colo a paciente em crianc;:as. A hematuria pode Os pode queixar-se casas a dar melhora a epididimite a pelvica. geralmente impactac;:ao de corresponder de cirurgia a paciente no escroto urinario e quando sao, em sua maiaria, A dar ocorre no perfneo, do jato au como estar dentro podem previa de infec980, au na uretra, sendo que nesses se deita. Priapismo au ainda suprapubico au movimentos podem posic;€lo podem de bexiga desconforto esforyo vesicais vesical livres e soltos na bexiga S8 existir histaria relacionados e polaciuria, e divertfculos au de uma ureterocele sintomas traumatica de calculos. estao geralmente obstruyao de origem de esvaziamento fixos uma determinada calcificac;:ao em fios de sutura, disuria de uretra a dificuldade na formayao relativamente um divertfculo a au relacionadas ocorre existe infecc;:ao urinaria associada (VAN, 1992). o diagnastico par ocasiao de liHase vesical de uma investigaryao pode ser visualizado atraves ultra-sonografia a exame vesical seja as atualmente calculos esses computadorizada, aparecem que o tratamento devido urico a com pouca aderencia cirurgia (LECO), falha sendo duvida do padente de multo em bora a da enchimento superados e litfase urografia vesical, pel a mas tomografia A cistoscopia continua direta do calculo. para dissoluryao embora incidental inicial uretrocistografia diagnastic8. na pratica ao lango perfodo mais utilizadas a litotripsia avaliay.3a a visualizaryao da urina, de forma 0 calculo de bexiga de abdome, para de pode ser tentado As opc;:6es terapeuticas ondas de choque como par possibilitar clfnico infravesical. simples exames estao nao deixa alcalinizayao normal mente de escolha Em exames sendo 0 exame definitiv~ acido de raios-X (KANAYAMA,2004). excretora ocorre de obstruy8o nao de ocorra de tratamento. sao a litotripsia par via endoscoplca dos calculos isso extracorporea au mais raramente par a aberta. 12 Quando tentada nao existe em endoscopico par tratar, calculos patologia unicos e obstrutiva com ate associ ada, a LECO dais porem e a melhor opyao terapeutica na maioria intracorporea transuretral das vezes, pode ser realizada ou pneumaticos. par punyao a causa utilizando-se suprapubica Caso se tenha disponivel eletroidraulicos, pode-se para as calculos obstrutiva associada. urn nefroscopio com utilizar a proprio cistoscopio, ser de bexiga A litotripsia rigido litotridores a Holmium: pode 0 tratamento centfmetres. por via ultras6nicos yag laser e au litotridores rigido ou flexivel, para a realizac;ao do procedimento. 4.1 Tratamento cirurgico Cistotomia Conceito: E a abertura e a fechamento cirurgico da bexiga. Indicac;6es: • remo98o de calculos vesicais (indica980 • neoplasias mais camum); vesicais; • verifica980 da posi980 do orificio ureteral ureter ectopico em animais com incontinencia (para diagnostica e tratamento de urinaria). Diagn6stico: • urolitiases: radiol6gicos disuria, polaquiuria, anuria, hematuria persistente, exames e palpac;ao retal; • neoplasias: exame do sedimento • ureter ectopico: cistotomia, urinario, exame radiologico contrastado; urografia excretora. Pre-operat6rio: • combater a acldose metab61ica e a uremia p6s-renal; • antibioticoterapia especifica; 13 Tecnica cirUrgica: Apos a anestesia geral e a administragao intravenosa sonda deve ser pass ada atraves da uretra. Se for encontrada se tentar da sonda, recuar uma lavagem ata a bexiga. deve ser realizada deve atraves para 0 retro-umbilical ser estendida lateralmente do penis. cortados Os vasos transversal superficial sao A bexiga um de posteriormente dorsal, entre posir;ao ligamento exteriorizada, de maneira que a incisao sangOineos sua de urina e para reduzir dos sedimentos urinarios dos pequenos A bexiga (Lembert forma nas possiveis devem ser removidos (remor;ao solur;ao a sao e e a fascia e 0 penis devem ligados abdominal ser por compressas A partir possa com rebatidos suturas urna lavagem e suspensa a bexiga Prefere-se a a refletida na sua superficie uma incisao incisao abdominal, de calculos expostas remanescentes) duas da invaginantes 3-0 ou 4-0 sutura promovendo da cavidade e testada 0 pelo acumulo Os da bexiga salina morna. seromusculares (poliglactina a distensao abdominal 1996; GAHRING, nesta evitar na luz da viscera. com solur;ao suturas e a bexiga deve ser devolvida usual. (FOSSUM, dai, ser feita a formar;ao com fio absorvivel salina pela sonda uretral, Procede-se maneira por A imperrneabilidade de reparo a removido prepucio a incisao evitando-se manual mente e por meio da lavagem calculos e fechada ou Cushing), continua. superficiais maiores. aderencia extravasamento calculos Nos machos, caudais recoberta no seu apice. evitar feita. do prepucio, do reparo os vasos para e 1986). a entao ponto 0 calculo uma uretrostomia cranial 0 prepucio seccionados. uma deve- da bexiga. longitudinal a borda 0 de fazer a desobstrur;ao, epigastricos mente, lateral mente (KERSJES, com esvaziamento Uma incisao bainha com a intenr;ao Se nao for possivel de fluidos, obstrur;ao, 910), de pel a injer;ao de da bexiga. a sua posir;ao e a laparotornia 0 ponto anatomiea. e fechada de 1986). Pos-operatorio: • analise dos calculos; • mudanr;a da dieta • antibioticoterapia (3 a 5 dias); • manter a sonda uretral par 48 horas. 14 Pragnostica: Reservado, descoberto pode ocorrer a agente causador a recorrencia da formayao de novas calculos, se nao for das urolitiases. 5. Litiase uretral Calculas uretrais podem ter migrado a relacionados podem da bexiga estase ser cranica uretrais estenose de uretra ou sao portadores Calculos uretrais lentamente sintamas quando alguns estao hesitayao casas Nos primarios urn uretrais disuria ou formam como (FORTES,2004). porque tend em a A maioria obstrutivos, e nicturia. uretral que associadas ser assintomaticos aos fatores uretra as primeiros Homens ou em um diverticula. ligados carrimenta na sendo obstrutivas de diverticulos podem inicial, formados superior, e infecyao. patolagias do penis pode ser encontrado (FORRESTER, apresentar urina geral, na luz da uretra acorrem pode apresentar face ventral em de calculos crescer tern, primariamente ou do trato urinario dos e a paciente Abaulamento sacular na nos casas de diverticula uretral. Em persistente pode estar presente 1998). casas de calculos dar, desconfarto que perineal, mig ram interrup9iio da bexiga a paciente do jato e ate retenyao pode urinaria aguda. Poucos uma parte genitalia excretora. anatamica calculos e deles externa e freqOenternente A uretrocistagrafia da uretra associ ad as como bastante, estenoses radiograficamente, e segundo ignorada miccional e pode principal mente da uretra feminina. o sao diagnosticados radiotransparente ser e porque quando se realiza urn excelente bastante util e diverticulos. para 0 exame exame par via transvaginal A uretrascopia canfirma a diagnostico. depende calculas pequenas quando retirados endoscopicamente do tamanho nao eliminados com auxilio e da 10caliza9iio espontaneamente a para avaliac;ao patologias ultra-sonagrafico realizada porque uma urografia diagnosticar quando tratamento primeiro ratineiramente auxilia para avaJiayao do calculo. Os padem ser de pinyas de apreensao. 15 A patologia obstrutiva associada, em geral estenose tratada no mesmo momento com uretrotomia de uretra, retirada tratamento 0 deve de uretra, pode ser interna. Quando existe diverticula ser a cirurgia aberta com diverticulectomia e do catculo (FOSSUM,2002). 6. RELATO DE CASO Cao da raga Weimaraner, proprietario mesmo notou chora proprietario aumento ao urinar. nao lembra macho, Foi medicado brancos. apresentou carrapatos ativo e bravo. Alimenta-se animal e vacinado, em ambiente ha 15 dias, pediatrico, par uma semana com femea. urina 0 e gramado, 0 a qual a sem notar relata que a Nao sa be se a 3 meses em dose unica. Animal vive com outro a notou uma vez. Animal de ra~ao Pop D09® e com ida caseira. ha 44 kg. 0 proprietario 0 proprietario e usou Butox® carrapaticida tomou vermifugo cal~ado peso apos a mic~ao. 0 animal adotava disuria, quando Nunca teve contato de idade, do animal com antibiotico hematuria posj~ao de micyao, mas apresentou grumos urinaria qual fOi, administrou melhora no quadro. Apresentou animal de 7 anos na frequencia cao de outra vive ra~a. Tem aces so a rua de vez em quando. 6.1 EXAME FisICO Animal cardiaca Pulso estado apresentava-se arterial nutricional como carrapatos. consistencia consistencia Nodulo lateral com de 144 bpm, taquipneia, normal, mucosas rosadas, Apresentava firme com dor aproximadamente pelvico a palpayao de nivel docil, 38,7°C, de consciencia presen~a 3 cm em bilateral, dire ito, apresentava regiao secre~o calculos alerta, de ectoparasitas 1 cm em orelha esquerda. 5 cm drenando freqOencia normal. vasos episclera is congestos firme, de aproximadamente de membra 6.2 EXAMES temperatura abe so, comportamento de aproximadamente apresentava a TPC 1", hidrata~ao nodulo de Nodulo de lombar purulenta dentarios. direita. em regiao Paciente abdominal. COMPLEMENTARES 16 Hemograma + plaqueta, protefnas totais ureia, creatinina, urinalise, raio- X abdominal. Resultados: Exames pre-operat6rios. Creatinina: Urinalise densidade 1,3 mgldl - Volume de 1044, hemoglobina +++, bilirrubina por 540 campo, hematicos de 2 ml, coloragao pH 8,0, negativo, hemacias ausentes. proteinas por Presenga avermelhada, +++, glicose urobilinogenio campo, cilindros de celulas aspecto e acetona turvo, negativos, normal, 2170 leucacitos hialinos, do epitelio granulosos da bexiga e 5 campo, celulas renais 3 por campo. Neutr6filos segmentados Lint6citos Policromasia Resultados: Urinalise densidade 87% 13% + Exames p6s-operat6rios - Volume de 5ml, colorayao amarelo de 10033, pH 8,5, proteinas +++, glicose, ausentes, bilirrubina normal, hemacias por campo, cilindros hialinos ausentes. Creatinina +, urobilinogeneo 0,7 mgldl, proteinas de aspecto acetona turvo, e hemoglobina 9 leucocitos por campo, totais 9,8 gl dl, neutr6filos 3 segmentados 78%, lintacitos 19%, monacitos 03%. 6.3 DIAGN6STICO Presen9a de calculo radiopaco em bexiga (Fig. 1). Discreto aumento prostatico. DIAGN6STICOS Cistite, DIFERENCIAIS pielonetrite, neoplasia, Tumor Venereo Trasmissivel e prostatopatia. 17 6.4 TRATAMENTO Pre-operatorio administrado antes administrado do procedimento cirurgico de 6,1 ml, SC, TID. dose PO,TID, Banamine'" tamanda antibi6tico 6.5 DESCRI<;:iiO Medicayao DA TECNICA endovenosa, incisao cutElnea curva lateral ao urna Cefalotina® dose 0 30mg/kg 2,5mg/kg, animal mg, Urn dia na dose na de 0,9 ml, SC, SID. Enrofloxacina® Flotril® 150 com Acepran® na dose de leve alta e continua na dose de 1 e Y2 na dose de 1ml, 1M, induyao manutenc;ao com halotano, fluidoterapia e preparou-se urna medicamento OPERATORIA Pre-Anestesica depilou-se Fez-s8 de 30 mg/kg, recomendac;oes. com Tiopental s6dico na dose de 8 ml, asseptica. mesmo administrou a cirurgia enrofioxacina PO, BID, ate novas 0 50 mg/ml,na 1,6 ml, SC, de 3 em 3 horas. 4,1 mi, SC, BID. Tras dias ap6s comprimidos, 500 mg na dose ate novas recomendacy6es. administrada No pos-operatorio de 6,Oml, IV, TID. Dolantina'" cefalexina'" 2 + % de comprimido, abdomen 0 abdominal ventral caudal em para urna cirurgia linha media. Incisao prepucio, retraiu-se lateral mente 0 mesmo e feZ-S8 inciseD abdominal na linha media atraves da linha alba. Isolou-se a bexiga a partir do abdomen com tamp6es retenyao na extremidade de laparotomia. Colocou-se caudal do plano incisado, esvaziou-se a incisao com tesoura de Metzenbaum. pedayo da bexiga Fez-s8 uma cranial e caudal mente 0 calculo foi removido, quebrou urn (Fig. 2 e 3), depois interior da uretra e lavou-se a mesma na extremidade a bexiga par cistocentese. incisao em estocada na bexiga com bisturi, estendeu-se ao ser retirado uma sutura de cranial da bexiga, e uma segunda com S01Uy80 passou-se um cateter fisiol6gica para desalojar no quaisquer fragmentos de calculo na uretra proximal. Feita a slntese cushing e urn padrao abdominal da bexiga interrompido em duas camadas, em uma camada na segunda com sutura camada vesical. sutura simples interrompida vicryl 3-0 e pele com nylon 0,30 simples absorvivel, Fechamento subcutaneo com interrompida. 18 Fig. 1 Raio-X pre-operatorioCalculo vesical Fonte: Frehse, 2003 Fig. 2 Calculo vesical pos remogao cirurgica Fig.3 Calculo vesical pos remo,ao cirurgica vista lateral Fonte: Frehse, 2003 Fonte: Frehse, 2003 6.6 POS-OPERATORIO Tres antibi6tico dias ap6s BID, ate novas 0 quantidade 0 animal obteve alta e continuou tomando Flotril® 150 mg, na dose de 1 e ~ comprimidos, recomendagoes. sonda uretral com observar a cirurgia enrofloxacina objetivo Ficou enquanto estava internado, de manter a bexiga nao muito repleta PO, 3 dias com e para poder e colora gao da mesma. 6.7 DISCUssAo/CONCLUsAo Com base no djagnostjco a conduta cirurgico, que foj adotada conforto e tratamento segue a literatura do paciente e sucesso do calculo e obteve-se no tratamento vesical, frente ao caso exito no procedimento de escolha. 19 Refer€mcias: CHAMBO, J.L. 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