V SEMINÁRIO ESTADUAL SOBRE INFLUENZA E OUTRAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS Manejo Clínico Ambulatorial da Síndrome Gripal na Criança e Adolescente Débora Carla Chong e Silva INFECÇÃO RESPIRATÓRIA PELO VÍRUS INFLUENZA Infecção das vias aéreas cujo agente etiológico (confirmado ou suspeito) é o Vírus Influenza. INFECÇÃO VIRAL NA INFÂNCIA IMPORTÂNCIA Constituem as doenças mais freqüentes na infância: Grande número de crianças afetadas Grande número de episódios / criança (cada criança pode ter de 6 a 12 episódios / ano) Atinge todos os níveis sócio-econômicos INFECÇÃO VIRAL NA INFÂNCIA IMPORTÂNCIA A transmissão normalmente ocorre por via direta Gotículas de secreção nasal ou oral (tosse ou espirros) Contaminação através das mãos ou fômites (menos freqüente) DIAGNÓSTICO CLÍNICO SÍNDROME Infecções de Vias Aéreas Superiores VÍRUS Rinovírus Bocavírus Coronavírus Parainfluenza 1 e 3 VSR Influenza A e B Crupe (Laringotraqueobronquite) VSR Parainfluenza 1 e 3 Influenza A e B Bronquiolite Aguda VSR Parainfluenza 1 e 3 Pneumonia Parainfluenza 1 e 3 VSR Influenza A Arruda E, Chong-Silva PIDJ, 2014 DIAGNÓSTICO CLÍNICO SÍNDROME Infecções de Vias Aéreas Superiores VÍRUS Rinovírus Bocavírus Coronavírus Parainfluenza 1 e 3 VSR Influenza A e B Crupe (Laringotraqueobronquite) VSR Parainfluenza 1 e 3 Influenza A e B Bronquiolite Aguda Pneumonia VSR Parainfluenza 1 e 3 Parainfluenza 1 e 3 VSR Influenza A Arruda E, Chong-Silva PIDJ, 2014 INFECÇÕES SUPERIORES Nasofaringite Gripe Rinossinusites Otites Faringotonsilites Larinngites Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009 INFECÇÕES INFERIORES Traqueobronquites agudas Bronquiolites agudas Pneumonias Exacerbações sibilância ( crises asma) Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009 QUADRO CLÍNICO VIAS SUPERIORES Período prodrômico: 1 a 4 dias Sinais e sintomas mais graves em relação ao resfriado comum Maior comprometimento do estado geral QUADRO CLÍNICO VIAS SUPERIORES Período prodrômico: 1 a 4 dias Sinais e sintomas mais graves em relação ao resfriado comum Maior comprometimento do estado geral RESFRIADO ≠ GRIPE = DIFÍCIL NA CRIANÇA ! QUADRO CLÍNICO VIAS SUPERIORES Lactentes: febre coriza tosse obstrução nasal anorexia dor de garganta adenites cervicais vômito e diarréia Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009 QUADRO CLÍNICO VIAS SUPERIORES Crianças maiores: febre alta calafrios fácies congestionado cefaléia dor de garganta mialgia mal estar geral tosse coriza obstrução nasal Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009 SINAIS DE ALERTA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA SRAG INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA TAQUIPNEIA ESFORÇO RESPIRATÓRIO HIPOXEMIA J Pediatria Vol 74 supl, 1998 Manual de Normas para Controle e Assistência das Infecções Respiratórias Agudas,2011 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Ponto de corte da TAQUIPNEIA: • < 2 meses de idade – 60 ipm • 2 meses á 1 ano – 50 ipm • 1 ano á 5anos – 40 ipm • > 5 anos – 20 ipm J Pediatria Vol 74 supl, 1998 Tratado de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2009 SINAIS DE HIPOXEMIA Alterações do comportamento: agitação, euforia, choro Taquicardia Taquipneia, taquidispneia Cefaléia Hipertensão arterial / Pulsos amplos Pele quente Sudorese Depressão da consciência e coma CIANOSE PCR Manual de Normas para Controle e Assistência das Infecções Respiratórias Agudas,2011 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA SINAIS DE ALERTA !! ✗TAQUICARDIA está sempre presente, tanto na hipóxia como na hipercapnia. ✗BRADICARDIA sempre indicativa de hipóxia e sinal de mau prognóstico e PCR iminente. SAT O2 <90 % em ar ambiente Manual de Normas para Controle e Assistência das Infecções Respiratórias Agudas,2011 TRATAMENTO SÍNDROME GRIPAL Sintomáticos: – Analgésico e antitérmico – Fluidificar secreções nasais: solução fisiológica nasal – Aumentar ingestão de líquidos, manter aleitamento materno – Retornar em caso de piora!! TRATAMENTO SÍNDROME GRIPAL Classe Eventos Adversos Anti-histamínicos Sonolência, tontura, cefaleia, boca e olhos secos, agitação, depressão respiratória, alterações cardíacas Antitussígenos Mucolíticos e Expectorantes Descongestionantes Constipação, tontura, náuseas, vômitos, apneia, palpitação, sonolência Náusea, diarreia, tontura, cefaleia Taquicardia, insônia, tremores, hipertensão, irritabilidade, cefaleia, letargia, alucinação, distonia, convulsões Paediatr Child Health Vol 13 No 2 February 2008 Rabago D et al., 2009 TRATAMENTO SÍNDROME GRIPAL Classe Eventos Adversos Anti-histamínicos Sonolência, tontura, cefaleia, boca e olhos secos, agitação, depressão respiratória, alterações cardíacas EVITAR !!!!! Antitussígenos Mucolíticos e Expectorantes Descongestionantes Constipação, tontura, náuseas, vômitos, apneia, palpitação, sonolência Náusea, diarreia, tontura, cefaleia Taquicardia, insônia, tremores, hipertensão, irritabilidade, cefaleia, letargia, alucinação, distonia, convulsões Paediatr Child Health Vol 13 No 2 February 2008 Rabago D et al., 2009 TRATAMENTO AMBULATORIAL ANTIVIRAL SUSPEITA CLÍNICA TRATAMENTO AMBULATORIAL ANTIVIRAL SUSPEITA CLÍNICA ORIENTAÇÕES OSELTAMIVIR + ORIENTAÇÕES OSELTAMIVIR 10 mg / 1 ml DROGAS ANTIVIRAIS Ação: Inibidores de neuroaminidases - Oseltamivir ( Oral - Tamiflu®) - Zanamivir ( Inalatório - Relenza®) - Peramivir ( Endovenoso – Rapivab ®) DROGAS ANTIVIRAIS CDC Recommendations, 2015 - 2016 RESUMINDO 1) Influenza Vias superiores e inferiores; 2) Inferiores : SINAIS DE ALERTA ATENÇÃO !! Identificar e Tratar IMEDIATAMENTE 3) Tratamento antiviral nos casos confirmados e suspeitos; 4) Atenção orientações Oseltamivir Adesão OBRIGADA !! [email protected]