do Folheto

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Santo
Cordeiro de Deus
Comunhão | Via de Amor
/34: | Missa com Universitários | Santíssima Trindade | 31 Mai. 2015
Refrão:
Não, não estamos sós sobre esta terra,
Pois Tu ficaste entre nós,
Para nos saciar
És pão de vida
E inflamas com o Teu Amor
Toda a humanidade.
Refrão
Sim, temos o Céu sobre esta Terra
Pois Tu ficaste entre nós,
Mas nos levas contigo
Para a Tua casa,
Onde viveremos junto a Ti
Toda a Eternidade.
Refrão
Via de Amor
És Tu Jesus
O pão do Céu
Que nos transforma em Ti.
Sopra o vento lá das montanhas,
a sua voz já não nos lembrou,
recordações de lágrimas caídas,
e da solidão esquecida…
Refrão
Como a onda que sobre a areia,
cobre os sulcos e volta ao mar,
assim no tempo se esfumam para nós,
sombras negras dum longo inverno…
Refrão
Ação Graças |Obrigado
Porque Tu me amaste como sabes amar
Porque eu perdi o olhar na Tua imensidão.
Se Tu perguntasses quem sou
Não diria o meu nome, diria: Obrigado
Por tudo e p’ra sempre só a Ti, Obrigado.
Entrada | Sopra o Vento
Quando eu chegar a Ti, à Tua porta
Eu perder-me-ei em Ti, perder-me-ei em Ti.
Quando Tu perguntares quem sou
Não direi o meu nome, direi: Obrigado
Por tudo e p’ra sempre só a Ti, Obrigado.
Final | Viver a Vida
Percorrer com outros a tua estrada para
Deus,
Caminharmos juntos lado a lado.
E verás então um céu azul dentro de ti,
Viver a vida é uma aventura, a mais bela, do amor: Um rasto de luz seguir-te-á.
É isto que Deus espera de ti.
Viver a vida é construir aqui e agora o Paraíso:
É isto que Deus espera de ti.
Viver a vida n’alegria e na dor de cada dia:
É isto que Deus espera de ti.
Viver a vida mergulhado no amor é o teu destino:
É isto que Deus espera de ti.
e 7 dias a partir de 1.:
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Refrão
Este é o canto à alegria
tudo à nossa volta
diz que é tempo pra mudar o mundo,
no deserto um rio se abrirá.
Leitura I | Deut 4, 32-34.39-40
Moisés falou ao povo, dizendo: «Interroga os tempos antigos que te precederam, desde o
dia em que Deus criou o homem sobre a terra. Dum extremo ao outro dos céus, sucedeu
alguma vez coisa tão prodigiosa? Ouviu-se porventura palavra semelhante? Que povo
escutou como tu a voz de Deus a falar do meio do fogo e continuou a viver? Qual foi o deus
que formou para si uma nação no seio de outra nação, por meio de provas, sinais, prodígios
e combates, com mão forte e braço estendido, juntamente com tremendas maravilhas,
como fez por vós o Senhor vosso Deus no Egipto, diante dos vossos olhos? Considera hoje e
medita em teu coração que o Senhor é o único Deus, no alto dos céus e cá em baixo na
terra, e não há outro. Cumprirás as suas leis e os seus mandamentos, que hoje te prescrevo,
para seres feliz, tu e os teus filhos depois de ti, e tenhas longa vida na terra que o Senhor
teu Deus te vai dar para sempre».
Salmo Responsorial | Salmo 32 (33)
Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança.
Leitura II | Rom 8, 14-17
Irmãos: Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Vós não recebestes
um espírito de escravidão para recair no temor, mas o Espírito de adoção filial, pelo qual
exclamamos: «Abá, Pai». O próprio Espírito dá testemunho, em união com o nosso espírito, de que
somos filhos de Deus. Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros
com Cristo; se sofrermos com Ele, também com Ele seremos glorificados.
Aclamação |Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Cantai ao Senhor um cântico novo
A Terra inteira canta ao Senhor
Por toda a Terra se acende uma luz
Homens novos cantam em coro
Um cântico novo de grande alegria,
Um canto de amor a Deus entre nós, Aleluia
Evangelho | Mt 28, 16-20
Naquele tempo, os Onze discípulos partiram para a Galileia,
em direcção ao monte que Jesus lhes indicara.
Quando O viram, adoraram-n’O; mas alguns ainda duvidaram.
Jesus aproximou-Se e disse-lhes: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra.
Ide e ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei.
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Homilia
1.
A solenidade de hoje oferece-nos, antes de mais, a possibilidade de reafirmar uma dimensão
essencial da nossa vida: o sentido do mistério.
A experiência cristã é uma experiência espiritual em que os sentidos não são desativados ou abolidos mas
transfigurados pelo Espírito, potenciados, feitos mais penetrantes, equipados para suportar a “viagem” até ao
mistério...
É que a revelação também chega ao homem através dos sentidos e adota frequentemente a sua
linguagem (basta ler o Evangelho onde frequentemente se fala de luz, pão, perfume, água, voz...). Partindo do
que é certo e evidente enfrenta-se a viagem até às realidades mais secretas, até ao que está velado,
escondido, fora do nosso alcance. Deus fala a linguagem do homem, semeia no seu caminho sinais
facilmente percetíveis para o provocar a penetrar em território sagrado e desconhecido...
Esta proximidade de Deus, porém, dá-nos o sentido da sua grandeza, de quanto Ele não está ao nosso
alcance, refém dos nossos pensamentos ou raciocínios mas... é mistério... E quanto mais assim o
descobrimos mais nos sentimos desafiados ao caminho, à aventura...
2.
Porque Deus mesmo – no Verbo feito carne – abandona o “lugar” que lhe tinha sido atribuído (o
céu) e faz-se caminhante...
E ao homem é concedido encontrá-lo, reconhecê-lo, acolhê-lo... Mas não lhe é permitido entretê-lo ou fixá-lo
naquele ponto determinado...
O Caminhante leva o homem para outro lado. Tira-lhe as seguranças a que gostaria de ficar amarrado para o
levar consigo ao longo do caminho não traçado por mãos de homem. Nós talvez preferíssemos ficar em
território onde tudo estivesse em ordem, simples, racional, com cada coisa no seu lugar e uma série de
verdades já prontas a ser usadas...
Mas o Caminhante arranca-nos da segurança e propõe a insegurança, dizendo simplesmente “vem e vê”...
E permite-nos ver, escutar, tocar... Mas depois empurra-nos na direção do invisível...
3.
Numa palavra: entre Deus e o homem coloca-se uma incógnita inquietante... E quem se iludiu
pensando ter resolvido já tudo, dá-se conta de que tudo está ainda por descobrir.
Não é que Deus tenha de sair do seu mistério para satisfazer as minhas exigências de facilidade – sou eu
quem devo sair da obscuridade das certezas tranquilizadoras em direção à luz do mistério.
A equação não se resolve eliminando a incógnita – é a incógnita antes a conferir significado e
grandeza à busca do homem...
E a incógnita é mais convincente do que todas as verdades provisórias.
E o mistério satisfaz mais do que todas as soluções fáceis.
Deus não o podemos entender – o nosso “recipiente” é inadaptado para o conter. Fica a possibilidade de
me deixar seduzir por Ele.
4.
Mas a liturgia de hoje oferece-nos também algumas “pistas” que assinalam a riqueza do mistério
e dão a possibilidade de o tocarmos para obter luz e alimento para a nossa existência.
O texto do Deut., por exemplo, permite-nos repercorrer o caminho traçado por Israel: chegar a Deus
através da leitura da história interroga os tempo antigos...
Nós gostaríamos talvez de descobrir quem é Deus em si mesmo mas Ele faz-se conhecer através daquilo em
que atua em nós: o Deus para nós é o único rosto do mistério que nos é permitido ver.
Por agora está encerrada, para nós, a contemplação do seu rosto. Mas resta-nos sempre a possibilidade de
descortinar o rosto de Deus virado para o homem...
Mais do que nos obstinarmos em explicar quem é Deus, estamos chamados a manifestar a nossa pertença a Ele...
5.
O “Deus para nós” é também o Deus em nós (Rom.).
De facto Deus que nos guia, que nos liberta do medo, que torna possível a oração mediante esta chave
insubstituível que é a revelação do nome (Abba / Pai) estabeleceu a sua morada no coração do homem.
E o próprio Espírito destrói o nosso passado de escravos e a consequente mentalidade, pondo-nos ao
corrente de um segredo que deveria pôr-nos “loucos de alegria”: somos filhos!
6.
O Evangelho deixa-nos intuir outra dimensão do mistério trinitário: Deus connosco.
Parece até que Mateus ignora a Ascensão. Na sua perspetiva Jesus não abandonou a terra para alcançar o
céu. Mais do que em partida Mateus insiste em falar da presença de Cristo no meio de nós – “estou
convosco todos os dias até ao fim do mundo”. A partir do “Emanuel”... passando por “onde dois ou mais”- uma
Igreja de caminhantes...
A indicar que o mistério não é uma realidade estática mas dinâmica:
Deus atua em favor do homem;
o Espírito não só confirma a nossa filiação como nos conduz;
e Cristo confia a sua mensagem aos passos dos homens mais do que às bibliotecas....
7. Do mistério trinitário só podemos balbuciar...
Mas Deus-para-nós, Deus-em-nós, Deus connosco... pertença, participação e missão... são realidades que
nos tocam e interessam à nossa vida quotidiana...
Como à nossa vida quotidiana toca este estilo trinitário de Deus – do amante, do amado e do amor que
somos chamados a ser...
Ofertório | Este pão
1. Este pão Senhor oferecemos a Ti
com ele todo, todo o nosso dia,
e Tu o farás transformar-se em Ti
alimento de vida eterna…
E Tu o farás transformar-se em Ti
alimento de vida eterna…
3.Com tudo o que criaste vimos a Ti
para oferecer-Te toda a nossa vida,
e Tu nos farás transformar em Ti
P’ra termos a vida eterna…
e Tu nos farás transformar em Ti
P’ra termos a vida eterna…
2.Este vinho Senhor oferecemos a Ti,
fonte de vida para cada homem,
e Tu o farás transformar-se em Ti
bebida de vida eterna…
E Tu o farás transformar-se em Ti
bebida de vida eterna…
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