Caros amigos - Ponto dos Concursos

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Conhecimentos de Banco de Dados em Teoria e Exercícios
p/ Analista de Finanças e Controle – Foco: ESAF e Similares – Turma: 05
Aula 00 – Demonstrativa - Banco de Dados (Parte I) - Profa. Patrícia Quintão
AULA 00
Conhecimentos de BDs
Banco de Dados e SGBDs (Parte I)
Professora Patrícia Quintão
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Aula 00 – Aula Demonstrativa
Aula
Conteúdo Programático
Apresentação do Curso e Aula Demonstrativa. Banco de Dados e
00
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados: Conceitos,
características (Parte I). Exercícios.
Banco de Dados e Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados:
01
Modelagem (Parte II). Foco: Modelo Entidade-Relacionamento.
Exercícios.
02
03
04
05
06
Banco de Dados e Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados:
Modelagem (Parte III). Foco: Modelo Relacional. Exercícios.
Mineração de Dados: Fundamentos, Tipos de Conjuntos de Dados,
Classificação. Exercícios. Exercícios.
Linguagem SQL. Exercícios.
Banco de Dados e SGBDs (Parte IV). Bizus para a prova (Dicas
Quentes).
Simulado final.
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Aula 00 – Banco de Dados e SGBDs (Parte I)
Olá queridos (as) amigos (as), meus cumprimentos!
É com grande satisfação que os recebo nesta nova edição do curso on-line
da disciplina Conhecimentos de Banco de Dados, que tem como foco o
concurso para a área: Auditoria e Fiscalização, Campo de Atuação: Geral,
da Controladoria-Geral da União - CGU.
Serão ao todo 06 aulas, em que teremos RESUMOS TEÓRICOS
contemplando os pontos que podem ser explorados pela
banca e os COMENTÁRIOS de questões, provenientes dos
concursos realizados PRIORITARIAMENTE pela ESAF e bancas
similares, para que você possa se antecipar ao estilo de cobrança
que encontrará na sua prova.
Como o novo edital ainda não foi lançado, estaremos utilizando como referência
neste curso o edital de 2012. Assim, este curso abordará TODOS os tópicos desse
último edital, no que tange à disciplina de Conhecimentos de Banco de Dados,
destacados a seguir.
1. Banco de Dados e Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados: conceitos
básicos, características e modelagem.
2. Mineração de Dados: Fundamentos, tipos de conjuntos de dados, classificação.
3. Linguagem SQL.
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Conhecimentos de Banco de Dados em Teoria e Exercícios
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Assim, com uma preparação adequada, energia, persistência e foco você
terá mais soldados a seu favor na batalha vindoura. Pense nisso!
A finalidade aqui é ensinar o que você necessita para gabaritar a
sua prova de Conhecimentos de Banco de Dados, rumo à tão almejada
APROVAÇÃO. E, para nós, aqui no Ponto, é muito importante fazer parte desta
conquista. Nossa tarefa é transmitir o conteúdo com a resolução de
exercícios, de forma didática e objetiva, para facilitar o aprendizado.
Cumpriremos o objetivo com muita seriedade e dedicação.
Antes de partir para o desenvolvimento da teoria e dos
exercícios, gostaria de me apresentar. Vamos lá! Sou a Profa Patrícia
Lima Quintão, moro em Belo Horizonte e tenho ministrado aulas de
informática e Tecnologia da Informação no Ponto dos Concursos desde 2009
(visando certames como Câmara dos Deputados, Senado Federal, Banco do
Brasil, Banco Central, CGU, STF, SEEDF, INSS, Polícia Federal, Polícia Militar,
Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil do Distrito Federal, PC-MS, MPU, MTE,
TCU, TCE, TC-DF, Ministério da Fazenda, Petrobrás, MPOG, ABIN, TRE, TRT,
TSE, ANEEL, SEFAZ-RS, SEFAZ-DF, SEFAZ-RJ, SEFAZ-MS, SEFAZ-PR, SEFAZSC, SEFAZ-SP, ISS-RJ, ISS-BH, ISS-SP, IBAMA, SUSEP, TJ-DFT, ANVISA,
dentre outros), além de integrar a equipe dos professores que atuam no
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Coaching para Concursos do Ponto, assessorando os candidatos para que
consigam atingir seu objetivo: a aprovação em concurso público, de forma
mais rápida e eficiente. Auxilio também os candidatos na elaboração dos
recursos (Ponto Recursos).
Cabe ressaltar que ministrei, desde 2009, mais de 430 turmas de
TI/Informática, no Ponto dos Concursos, e é grande a satisfação que tenho
de poder participar dessa trajetória de sucesso com todos vocês! A experiência
nas diversas turmas já ministradas, bem como o entendimento dos anseios da
banca (rs!) são
fundamentais para esse resultado. Também tenho lecionado
disciplinas técnicas do curso de bacharelado em Sistemas de Informação e do
MBA em Segurança da Informação do IGTI, e atuo como Gerente de Segurança
da Informação na PRODABEL.
Sou instrutora autorizada CISCO e autora dos seguintes livros:
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1) 1001 questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição,
pela
Editora
Gen/Método.
O
livro
já
está
disponível
em
http://www.grupogen.com.br/1001-questoes-comentadas-de-informaticacespe.html. Aproveitem ☺! NOVO!
2) Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto,
pela Editora GEN/Método, sob a coordenação dos grandes mestres Vicente
Paulo e Marcelo Alexandrino. Aliás, vale destacar aqui que a terceira
edição
desse
livro
pode
ser
obtida
também
pelo
site
http://www.editorametodo.com.br/produtos_descricao.asp?codigo_produt
o=2303.
Quanto à formação, tenho mestrado em Engenharia de Sistemas e
Computação pela COPPE/UFRJ, sou pós-graduada em Gerência de Informática
e bacharel em Informática pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Atuo
como membro:
•
da Sociedade Brasileira de Coaching,
•
da Sociedade Brasileira de Computação,
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•
do PMI - Project Management Institute (e do Brazil Chapter do PMI, com
sede em BH),
•
da ISACA (associada também ao Capítulo de Belo Horizonte),
•
da Comissão de Estudo de Técnicas de Segurança (CE-21:027.00) da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), responsável pela elaboração
das normas brasileiras sobre gestão da Segurança da Informação.
Também sou editora da revista InfraMagazine; tenho certificações técnicas na
área de segurança, governança, redes e perícia forense; além de artigos
publicados a nível nacional e internacional com temas da área de informática.
E como não poderia deixar de ser, nas horas vagas, também concurseira,
tendo sido aprovada em vários concursos, como:
•
Professora titular do Departamento de Ciência da Computação do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia;
•
Professora substituta do Departamento de Ciência da Computação da
Universidade Federal de Juiz de Fora;
•
Analista de Tecnologia da Informação/Suporte, Prodabel;
•
Analista do Ministério Público MG;
•
Analista de Sistemas, Dataprev, Segurança da Informação;
•
Analista de Sistemas, Infraero;
•
Analista - TIC, Prodemge;
•
Analista de Sistemas, Prefeitura de Juiz de Fora;
•
Analista de Sistemas, SERPRO;
•
Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc.
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Agora, força a todos, muita garra, dedicação e façam a diferença! Estamos
aqui para desbravar os atalhos da matéria e ensiná-los o caminho dessa trajetória
que será de MUITO SUCESSO.
Que Deus os abençoe e sucesso na prova!
Profa Patrícia Lima Quintão
E-mail: [email protected]
Periscope: @patriciaquintao | Instagram: @coachpatriciaquintao
Twitter: http://www.twitter.com/pquintao
Facebook: http://www.facebook.com/professorapatriciaquintao
Livro FCC (Novo!-Impresso ou digital =>
http://www.grupogen.com.br/catalogsearch/result/?q=inform%C3%
A1tica+fcc).
Livro Cespe/2016 (NOVO):
http://www.grupogen.com.br/1001-questoes-comentadas-de-informaticacespe.html
[Ponto +] Tudo que você sempre sonhou, em um só lugar! Veja mais:
https://www.pontodosconcursos.com.br/PontoMais/Index.
Como temos um longo caminho pela frente, vamos ao trabalho!!
Lembrando que essa é apenas uma aula de degustação, para entenderem
a dinâmica de nossas aulas, ok!
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Tópicos da Aula
Conceitos Básicos Relacionados a Banco de Dados .......................................... 10
Principais Tipos de Banco de Dados ........................................................................ 19
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs) ............................ 24
Por Que Usar um SGBD?................................................................................................ 27
Sistema de Banco de Dados......................................................................................... 31
Abstração de Dados e a Arquitetura de Três Níveis ......................................... 36
Nível de Visões do Usuário (Externo) ............................................................................ 37
Nível Lógico (Conceitual) ................................................................................................... 37
Nível Físico (Interno) ........................................................................................................... 38
Independência de Dados .............................................................................................. 38
Esquemas e Instâncias .................................................................................................. 39
Memorex ............................................................................................................................... 41
Questões de Provas Comentadas na Aula ............................................................. 43
Considerações Finais ...................................................................................................... 60
Referências Bibliográficas ............................................................................................ 60
Lista das Questões Apresentadas na Aula ............................................................ 62
Acompanhe a Evolução do seu Aproveitamento ................................................ 66
Gabarito ................................................................................................................................ 66
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Conceitos Básicos Relacionados a Banco de Dados
Desde que entramos na ERA da INFORMAÇÃO, o dado é um elemento de suma
importância. Nas atividades diárias necessitamos de aplicações que envolvem
bancos de dados. Exemplos:
•
Aplicações de Internet Banking;
•
Reservas em hotéis ou companhias aéreas;
•
Catálogo informatizado em bibliotecas; assinaturas de revistas;
•
Compras em supermercados;
•
Livrarias virtuais;
•
Folha de pagamento, etc.
Mas, o que é um Dado? É um registro de alguma entidade. Um nome é um dado,
uma foto é um dado, 134 é um dado, 5 é um dado, etc.
Já a informação é um dado depois de processado, é uma contextualização de
um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o seguinte: “No dia
5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou a ter sentido (ou passou a ter
“contexto”) e agora é uma informação!
Complementando, informações são conjuntos de dados significativos e
úteis a seres humanos em processos como o de tomada de decisões. A
transformação de dados em informação é frequentemente realizada através da
apresentação dos dados em uma forma compreensível ao usuário. As informações
são produzidas pelo processamento de dados. Elas são utilizadas para revelar o
significado dos dados.
Na figura seguinte, dados brutos registrados por um caixa de supermercados
podem ser processados e organizados de modo a produzir informações úteis, tal
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como o total de unidades de detergentes vendidas ou a receita total de vendas
do detergente para determinada loja ou território de vendas.
Fonte: (O´BRIEN, 2006)
E conhecimento? Setzer (2001), em http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dadoinfo.html, destaca que o conhecimento pode ser considerado como “uma
abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado, por
alguém”. Conforme Rob e Coronel (2011), o conhecimento implica familiaridade,
consciência e compreensão das informações conforme se apliquem a um
ambiente. Uma característica fundamental do conhecimento é que o "novo"
conhecimento pode ser obtido a partir do "antigo".
Platão, em sua definição clássica, estabelece que conhecimento é um conjunto
de crenças verdadeiras e justificadas.
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Conhecimento Tácito:
•
A palavra tácito vem do latim tacitus que significa "não expresso por palavras".
•
É o conhecimento que existe na cabeça das pessoas, formulado a partir de
experiências que cada um adquiriu ao longo de sua vida.
•
Geralmente é difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa, pois é
subjetivo e inerente às habilidades de um indivíduo, como "know-how".
Conhecimento Explícito:
•
A palavra explícito vem do latim explicitus que significa “formal, explicado,
declarado".
•
É o conhecimento formal, claro, regrado, fácil de ser descrito e comunicado a
outras pessoas.
•
É o conhecimento que está registrado em livros, revistas, artigos, diagramas,
desenhos, figuras e documentos, dentre outros.
•
Esse conhecimento é de fácil articulação, manipulação e transmissão.
Figura. Dados x Informação x Conhecimento.
Fonte: DAVENPORT, Thomas. Ecologia da informação.
São Paulo: Futura, 1998, p.18
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A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações, através da
análise, e transformá-la em conhecimento útil. Para guardar uma informação,
precisamos retê-la em nossa memória; para guardar um conhecimento,
devemos incorporá-la em nossa mente e, consequentemente, em nossa maneira
de pensar.
Sabedoria é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer
pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos.
O que é DADO?
•
Dado é a estrutura fundamental sobre a qual um sistema de informação é
construído.
•
De forma bem resumida e direta, posso definir dados como fatos que podem
ser analisados e que possuem um significado implícito. Por exemplo, se
você encontrar uma folha de papel, e verificar que nela está escrito o valor
25, o que você pensaria? Bem 25 é um valor numérico que tem algum
significado. Mas qual? Pode ser a idade de alguém, pode ser um dia de um
mês, pode ser o número de uma casa. Enfim, é apenas um fato, um dado
registrado, que possui algum significado, mas que de forma isolada não agrega
nenhum valor para quem lê.
O que é INFORMAÇÃO?
•
A informação é o resultado do processamento, manipulação e
organização de dados, de tal forma que represente uma modificação
(quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa,
animal ou máquina) que a recebe. No exemplo anterior, se alguém lhe
informar que o número escrito no papel é a temperatura máxima em graus
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Celsius que fará na sua cidade, pronto, nesse momento esse dado, que pouco
valor tinha para você, virou uma informação.
O que é CONHECIMENTO?
•
Fornece a capacidade de resolver problemas, inovar e aprender baseado em
experiências prévias.
•
O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base
daquilo que chamamos de cultura. Podemos adquirir conhecimento sem
sequer vivermos uma só experiência fora dos livros e das aulas teóricas.
Podemos nos tornar cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.
O que é INTELIGÊNCIA?
•
A inteligência é o dom humano capaz de “digerir” as informações,
através da análise, e transformá-la em conhecimento útil. Para guardar
uma informação, precisamos retê-la em nossa memória; para guardar um
conhecimento, devemos incorporá-la em nossa mente e, consequentemente,
em nossa maneira de pensar.
Importante observar...
◦ Dado NÃO é Informação.
◦ Informação não é Conhecimento.
◦ Conhecimento não é Inteligência.
◦ Inteligência não é Sabedoria.
Fonte: Navega, 2002
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O Que é um Banco de Dados?
Elmasri e Navathe (2006) definem um Banco de
Dados
como
uma
coleção
de
dados
relacionados, sendo esses dados definidos
como fatos que possuem um significado
implícito.
Korth e Silberchatz (2011) destacam que banco
de
dados
é
uma
coleção
de
dados
interrelacionados que contém informações relevantes para uma empresa.
Considere um exemplo de um banco de dados de funcionários de uma
empresa. Nele podemos encontrar alguns arquivos, tais como: arquivos de dados
pessoais (nome, endereço, data de nascimento, etc.), arquivos de dados
funcionais (cargo, data de admissão, etc.) e dados para pagamento (salário base,
horas trabalhadas, adicionais, etc.). Para obter informações sobre a folha de
pagamento da empresa de cada funcionário, é preciso que os três arquivos
estejam
relacionados
para
fazermos
uma
consulta.
Assim
conseguimos
informações como nome, cargo e salário de cada funcionário.
Figura. Elementos Lógicos dos Dados nos Sistemas de Informações
Fonte: (O’Brien,2004, Adaptada)
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Vale ressaltar que para ser caracterizado como banco de dados a coleção de
dados deve ter uma relação coerente na qual se pode extrair informações com
significado inerente.
Uma coleção de dados ao acaso não pode ser interpretada como um banco
de dados. Por exemplo, se em uma pasta está armazenado o fluxo de caixa da
loja da sua mãe, arquivos de músicas de um álbum do seu cantor preferido e
anúncios de imóveis que seu pai estava analisando, isso corresponde a um
conjunto de dados sem nenhuma relação lógica ou coerente entre eles. Logo, não
pode ser caracterizado como banco de dados.
Nem sempre um banco de dados precisa estar informatizado no computador. O
que caracteriza um banco de dados é a forma como os dados estão
interrelacionados, representando um universo de discurso, que apresenta um
significado relevante a um grupo de usuários. Por exemplo, um armário no
hospital que tem as fichas de prontuários de todos os pacientes pode ser
considerado um banco de dados, mesmo estando os dados em papéis. Ali você
tem dados pessoais dos pacientes, dados de laudos de exames realizados com
esses pacientes e dados de acompanhamento dos pacientes, como temperatura e
pressão medidas diariamente durante a internação.
E um banco de dados pode atender a usuários diferentes com visões
diferentes. Por exemplo, cada médico pode olhar os dados que o ajudem a tomar
uma decisão de tratamento para o problema referente à sua área de atuação.
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Dados
São fatos em sua forma primária, os quais podem ser armazenados,
como, por exemplo: nome, telefone e endereço. Estes dados ou fatos organizados
de maneira significativa e relacionados formam uma informação, como por
exemplo: os dados das peças em estoque. Assim é possível obter uma lista de
peças em falta.
Banco de Dados
Um conjunto de dados devidamente relacionados capazes de apresentar uma
informação.
Coleção de dados interrelacionados, armazenados de forma centralizada ou
distribuída, com algum significado inerente, isto é, informações de interesse
de uma ou mais organizações.
Um banco de dados é projetado, construído e povoado por dados, atendendo a
uma proposta específica. Possui um grupo de usuários definido e algumas
aplicações preconcebidas, de acordo com o interesse desse grupo de usuários.
A seguir alguns pontos fundamentais:
•
Os dados constituem os blocos de construção das informações.
•
As informações são produzidas pelo processamento de dados e são
utilizadas para revelar o significado dos dados.
•
Informações precisas, relevantes e rápidas são a chave para a boa
tomada de decisões.
•
A boa tomada de decisão é a chave para a sobrevivência de uma organização
no ambiente global.
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Vale destacar que informações rápidas e úteis exigem dados precisos. Esses dados
devem ser gerados de forma adequada e armazenados em um formato de fácil
acesso. E, como qualquer recurso básico, o ambiente de dados deve ser gerenciado
com cuidado.
O gerenciamento de dados é uma disciplina que foca na geração, no
armazenamento e na recuperação adequada dos dados. Diante do papel crucial
executado pelos dados, você não deve estar surpreso que o gerenciamento de
dados seja uma atividade central para qualquer negócio, ou organização (Rob e
Coronel, 2011).
Em geral, o gerenciamento eficiente de dados exige a utilização de um banco de
dados computacional (Rob e Coronel, 2011). Um banco de dados é uma estrutura
organizacional compartilhada e integrada que armazena um conjunto de:
•
Dados do usuário final, ou seja, fatos brutos de interesse para esse usuário.
•
Metadados, ou dados sobre dados, por meio dos quais os dados do usuário
final são integrados e gerenciados.
Os metadados fornecem uma descrição das características dos dados e
do conjunto de relacionamentos que ligam os dados encontrados no
banco de dados.
Por exemplo, Rob e Coronel (2011) citam o componente de metadados que
armazena informações como o nome de cada elemento de dados, o tipo de valor
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(numérico, datas ou texto) armazenado, a possibilidade ou não de deixar esse
elemento vazio, e assim por diante.
Portanto, os metadados fornecem informações que complementam e
expandem o valor e a utilização dos dados.
Em resumo, os metadados trazem uma representação mais completa dos dados
no banco. Dadas as características dos metadados, é possível ouvir a definição
de um banco de dados como “um conjunto de dados autodescritivos”.
Um banco de dados possui as seguintes propriedades:
•
é uma coleção lógica coerente de dados com um significado
inerente;
uma
disposição
desordenada
dos
dados
não
pode
ser
referenciada como um banco de dados;
•
é projetado, construído e populado com dados para um propósito
específico; um banco de dados possui um conjunto predefinido de
usuários e aplicações;
•
representa algum aspecto do mundo real, o qual é chamado de “minimundo” ; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é automaticamente
refletida no banco de dados.
Principais Tipos de Banco de Dados
Com o avanço da tecnologia e da computação, houve um crescimento do volume
e dos tipos de dados a serem armazenados nas organizações. Isso demandou a
necessidade de se utilizar softwares especiais para gerenciar os dados, os
chamados SGBDs (Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados).
O SGBD pode dar suporte a muitos tipos de bancos de dados, que podem ser
classificados de acordo com o número de usuários, localização(ões), e o tipo e a
extensão do uso esperado.
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i)Quanto ao número de usuários (monousuário/multiusuário)
O número de usuários determina se o banco de dados é classificado como
monousuário (de um único usuário) ou multiusuário.
•
Banco de dados monousuário: dá suporte a apenas um usuário por vez.
Em outras palavras, se o usuário A estiver utilizando o banco, os usuários B e
C devem esperar até que o A termine. Um banco de dados monousuário
executado em um computador pessoal é chamado banco de dados de
desktop.
•
Por outro lado, um banco de dados multiusuário dá suporte a vários
usuários
simultaneamente.
Quando
esse
suporte
cobre
um
número
relativamente pequeno de usuários (em geral menor que cinquenta) ou um
departamento específico de uma organização, o banco é chamado de banco de
dados de grupo de trabalho. Já quando é utilizado por uma organização
inteira, com suporte a muitos usuários (mais de cinquenta, normalmente
centenas) em vários departamentos, o banco é conhecido como banco de
dados empresarial.
ii)Quanto à localização de dados (Centralizado/Distribuído)
A localização também pode ser utilizada para classificar o banco de dados.
•
Por exemplo, um banco que dê suporte a dados localizados em um único local é
chamado de banco de dados centralizado.
•
Já um que dê suporte a dados distribuídos por vários locais diferentes é chamado
de banco de dados distribuído.
iii)Quanto
à
utilização
de
dados
(Banco
de
Dados
Operacional/DataWarehouse/Bancos de Dados em XML,...)
Atualmente, o modo mais popular de classificação baseia-se em como os
bancos de dados serão utilizados e na sensibilidade ao tempo das
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informações
nele
coletadas.
Por
exemplo,
transações
como
vendas,
pagamentos e aquisições de suprimentos de produtos ou serviços refletem
operações diárias fundamentais. Essas transações devem ser registradas de modo
preciso e imediato.
Um banco projetado principalmente para dar suporte às operações diárias de uma
empresa é classificado como banco de dados operacional (às vezes referido
como transacional ou de produção).
Por outro lado, os data warehouses (armazém de dados) focam na
armazenagem dos dados utilizados para gerar informações necessárias à tomada
de decisões táticas e estratégicas. A maioria dos dados de suporte a decisões
baseiam-se em dados históricos obtidos de bancos de dados operacionais. Além
disso, o data warehouse pode armazenar dados provenientes de muitas fontes.
Para facilitar a recuperação desses dados, a estrutura do data warehouse difere
muito de um banco operacional ou transacional.
iv)Os bancos de dados também podem ser classificados de modo a
refletir até que grau seus dados são estruturados.
•
Dados não estruturados são aqueles que existem em seu estado
original (bruto), ou seja, no formato em que foram coletados.
Portanto, estão em um formato que não possibilita o processamento que
produz informações.
•
Dados estruturados são o resultado da obtenção de dados não estruturados e de sua formatação (estruturação) visando facilitar o
armazenamento, a utilização e a geração de informações. A estrutura
(formato) é aplicada com base no tipo de processamento que se deseja
executar nos dados.
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Alguns dados podem não estar prontos (não estruturados) para
determinados tipos de processamento, mas podem estar prontos
(estruturados) para outros tipos.
Por exemplo, o valor de dados 37890 pode se referir a um CEP, um valor de
vendas ou um código de produto. Se representar um CEP ou um código de
produto e for armazenado como texto, não será possível executar cálculos
matemáticos com ele. Por outro lado, se esse valor representar uma transação
de vendas, será necessário formatá-lo como numérico.
Para ilustrar o conceito de estrutura, imagine uma pilha de faturas impressas
em papel. Caso deseje simplesmente armazená-las como imagens para
recuperação e exibição futura, é possível escaneá-las e salvá-las em formato
gráfico. Por outro lado, se desejar obter informações como vendas mensais
totais e médias, esse armazenamento gráfico não seria útil. Em vez disso, é
possível armazenar os dados das faturas em um formato de planilha
(estruturado) de modo a permitir a execução dos cálculos necessários. Na
verdade, em sua maioria, os dados que encontramos são mais bem
classificados como semiestruturados.
•
Dados
semiestruturados
são
aqueles
que
já
foram
parcialmente
processados. Por exemplo, olhando-se uma página comum da web, os dados
são apresentados em um formato pré-organizado para transmitir alguma
informação.
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Os tipos de bancos de dados mencionados até aqui focam no
armazenamento e gerenciamento de dados altamente estruturados. No
entanto, as corporações não se limitam ao uso de dados estruturados, também
utilizam dados semiestruturados e não estruturados. Basta pensar
nas
informações muito valiosas que podem ser encontradas em e-mails da empresa,
memorandos, documentos como procedimentos e regras, conteúdos de páginas
da web e assim por diante.
As necessidades de armazenamento e gerenciamento de dados não estruturados
e semiestruturados estão sendo atendidas pela nova geração de bancos de dados
em XML.
A Linguagem de Marcação Extensível (XML, sigla em inglês para Extensible
Markup Language) é uma linguagem especial utilizada para representar e
manipular elementos de dados em formato textual. Os bancos de dados em
XML
dão
suporte
ao
armazenamento
e
gerenciamento
de
dados
semiestruturados em XML.
A tabela seguinte compara os recursos de vários sistemas de gerenciamento de
bancos de dados conhecidos.
Produto
MS
Access
MS SQL
Server
DB2 da
IBM
MySQL
Oracle
(SGBDR)
Número de Usuários
Único
Multiusuário
Usuário Grupo de
Empresarial
Trabalho
Localização de Dados
Centralizado
Distribuído
x
Utilização de Dados
Operacional
DW
XML
x
x
x
x**
x
x
x
x
x
x
x
x**
x
x
x
x
x
x
x
X
x**
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x*
x
*Dá suporte apenas a funções de XML. Os dados em XML são armazenados
em grandes objetos de texto. **O fornecedor oferece versão pessoal/usuário
único do SGBD.
Figura. Tipos de banco de dados - Fonte: Rob e Coronel (2011)
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Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs)
Um banco de dados pode ser criado e mantido por um conjunto de aplicações
desenvolvidas especialmente para esta tarefa ou por um Sistema Gerenciador
de Banco de Dados ou Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados
(SGBD).
Um SGBD é um SOFTWARE (conjunto de programas) de caráter geral,
que executa os processos de definição, construção, manipulação e
compartilhamento
de
bancos
de
dados
entre
vários
usuários
e
aplicações, incluindo módulos para consulta, atualização e as interfaces
entre o sistema e o usuário.
Figura. O SGBD gerencia a interação entre o usuário final e o banco de
dados. Fonte: Rob e Coronel, 2011.
Em um SGBD, as grandes coleções de informações são estruturadas e
armazenadas de uma forma consistente e integrada.
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Os SGBDs são programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí
realizar uma série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa,
atualização, impressão e ordenação.
Podemos dizer então que SGBD = Conjunto de dados + Conjunto de
programas de acesso aos dados.
Dentre os SGBDs que estão sendo mais utilizados atualmente tem-se:
•
SGBDs livres, como o MySQL, que possui o código fonte aberto, projetado
para servir como opção aos SGBDs corporativos proprietários. Apesar de
seu crescimento nos últimos anos e de sua grande popularidade,
especialmente em aplicativos voltados para a web, ainda não tem uso
difundido em grandes empresas, que ainda preferem confiar seus dados a
aplicações mais “maduras” e com maior capacidade de suporte. Há outros
SGBDs livres que seguem a linha do MySql, como o PostgreSql, por
exemplo.
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Figura. Interface do MySQL
•
Microsoft Access (Faz parte do pacote Microsoft Office, voltado para bancos
de dados pessoais (uso doméstico) e menos robustos (pequenas aplicações
de uso não crítico));
•
Base (Faz parte do pacote BrOffice/LibreOffice, também mais voltado para
uso doméstico);
•
SGBDs comerciais e proprietários para uso corporativo, como o SQL Server
e o Oracle, utilizados em projetos mais volumosos que envolvem bancos
de dados corporativos (de grandes empresas). Outros SGBDs podem ser
destacados, como: SyBase, Adabas, DB2, etc.
Muitas vezes, até mesmo profissionais de TI referem-se aos SGBDs como banco
de dados. Até certo ponto, o banco de dados se assemelha a um arquivo
eletrônico com conteúdo muito bem organizado com a ajuda de um software
poderoso, conhecido como sistema de gerenciamento de banco de dados.
No entanto, os SGBDs são softwares, já banco de dados conceitualmente
NÃO é um software. Porém os SGBDs sozinhos não têm nenhuma
relevância, os bancos de dados armazenados em um SGBD é que têm
significado e são importantes para a organização que os mantém.
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SGBD: Conjunto de software para gerenciar um Banco de Dados (BD),
que provê armazenamento e acesso multiusuário eficiente a uma grande
quantidade de dados armazenados.
Os SGBDs surgiram para atender à necessidade de armazenamento e de
recuperação de grandes volumes de informações, propiciando um ambiente
seguro e adequado.
Por Que Usar um SGBD?
Os SGBDs surgiram para atender à necessidade de armazenamento e de
recuperação de grandes volumes de informações, propiciando um ambiente
seguro e adequado.
O SGBD ajuda a tornar o gerenciamento de dados mais eficiente e
eficaz.
Veja as vantagens de um SGBD, citadas por Rob e Coronel (2011), e que são
importantes para a prova:
•
Evitar/controlar a REDUNDÂNCIA.
O que é redundância? É a repetição de um mesmo dado em locais distintos.
Temos a redundância controlada e a não controlada. Como podemos evitar:
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centralizando os dados através do banco. Pode ser utilizada em situações em
que haja necessidade de melhoria no desempenho e/ou economia de recursos
da transmissão.
•
Manter a integridade.
Garante que os dados armazenados no BD estão corretos. Para manter a
integridade, lança-se mão da implementação de regras de negócio através
de restrições de integridade (automáticas ou implementadas através de
triggers (gatilhos) ou stored procedures (procedimentos armazenados
no banco)).
As Procedures ou Stored Procedures, assim como as Triggers,
são como pequenos trechos de programa, ou seja, sequências de
comandos, que realizam uma determinada tarefa. Então, qual seria
a diferença entre triggers e procedures?
As Triggers estão associadas a um evento, normalmente a
determinada tabela, e são executadas automaticamente quando esse
evento ocorre.
Já as Procedures não estão associadas a eventos, nem a tabelas
específicas, e precisam ser executadas diretamente para surtirem
efeito.
•
Melhoria na INTEGRAÇÃO dos dados.
•
Minimização da INCONSISTÊNCIA dos dados, que ocorre quando
diferentes versões dos mesmos dados aparecem em locais diferentes. Por
exemplo, quando o departamento de vendas de uma empresa armazena o
nome de uma representante de vendas como "Gris Silva" e o departamento
de recursos humanos armazena o nome da mesma pessoa como "Cristina G.
Da Silva". Esse problema é reduzido por meio de um adequado projeto de
banco de dados.
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•
Aprimoramento do acesso aos dados e da tomada de decisão.
•
Aumento de produtividade do usuário final.
•
Tolerância a falhas.
Fornece recursos para recuperação de falhas tanto de software quanto de
hardware.
•
Restrição a acesso não autorizado.
Fornece um subsistema de autorização e segurança, o qual é utilizado pelo
DBA para criar contas e especificar as restrições destas contas. O controle de
restrições aplica-se tanto ao acesso aos dados quanto ao uso de softwares
inerentes ao Sistema Gerenciador de Banco de Dados.
Comparando-se ao trabalho manual de armazenar dados:
•
densidade: não há necessidade de volume de papéis;
•
velocidade: a recuperação e modificação dos dados é realizada de maneira
muito rápida;
•
atualidade: informações precisas e atualizadas estão disponíveis a qualquer
momento;
•
proteção: os dados podem ficar melhor protegidos a perdas não intencionais
e acesso ilegal;
•
controle centralizado dos dados operacionais:
•
redundância dos dados (dados armazenados de forma desnecessária em
locais diferentes) evitada -> desperdício de espaço evitada;
•
inconsistência evitada -> informações incorretas evitadas, através da
remoção de redundâncias ou da redundância controlada (propagação de
atualizações);
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•
compartilhamento dos dados por várias aplicações;
•
permite a aplicação de restrições de segurança;
•
mantém a integridade dos dados, através da geração de regras de
integridade;
•
suporte a transações (unidade lógica de trabalho) é oferecido;
•
padrões (documentação, de instalação, etc.) podem ser impostos.
As vantagens da utilização de um SGBD não se limitam aos itens aqui listados. Na
verdade, você descobrirá muito mais vantagens ao conhecer os detalhes técnicos
dos bancos de dados e seu projeto adequado.
(ESAF/Administrador/ENAP/2006/Adaptada) Analise a seguinte afirmação
relacionada a Conceitos Básicos de Informática e gerenciadores de banco de
dados. [Um SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados) é um
sistema computadorizado de armazenamento e organização de dados.
Pode trazer vantagens, como alteração e recuperação de dados com mais
rapidez, armazenagem de informação em menor espaço, minimização de
redundâncias e de inconsistências de informações, compartilhamento de
estrutura e dados].
Bem fácil essa questão! Um SGBD é um software (sistema computadorizado) de
armazenamento e organização de dados, que permite alteração e recuperação de
dados com mais rapidez, economia de espaço, minimização de redundâncias e
inconsistência, além do compartilhamento de estruturas de dados.
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O termo “redundância de dados” que se está usando aqui consiste na gravação
de um mesmo dado em dois locais (ou mais) distintos. Isso, geralmente, não é
recomendando dentro do contexto de banco de dados, já que podemos atualizar
o dado em um local e não atualizar nos demais! Por exemplo, poderia gravar o
endereço de um cliente em dois locais distintos, mas só atualizo em um desses
locais. Basta gravar uma vez, correto? Quando for feita uma pesquisa para o
endereço do cliente, não saberia qual o endereço correto.
A inconsistência em Bancos de Dados significa ter dados incompletos, que não
refletem a realidade do minimundo. Por exemplo, se uma Nota Fiscal tem o valor
total de R$ 50.000,00, e no Banco de Dados o valor total dela é de R$ 5.000,00,
esse dado está inconsistente. Por fim, estruturas de dados são formas de se
armazenar e organizar os dados em um Sistema de Informação, para que possam
ser usados de forma eficiente. Gabarito: item correto.
Sistema de Banco de Dados
Para completar nossa definição inicial chamaremos o banco de dados e o
software SGBD, juntos, de Sistema de Banco de Dados.
O termo sistema de banco de dados refere-se a uma organização de
componentes que define e regula a coleta, o armazenamento, o gerenciamento e
a utilização de dados em um ambiente de banco de dados.
Do ponto de vista do gerenciamento real, o sistema de banco de dados é
composto de cinco partes principais, apresentadas na figura seguinte:
hardware, software, pessoas, procedimentos e dados.
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Figura. Sistema de Banco de Dados
 Hardware: refere-se a todos os dispositivos físicos do sistema, como,
por exemplo, computadores (microcomputadores, estações de trabalho,
servidores,
clusters
e
supercomputadores),
dispositivos
de
armazenamento, impressoras, dispositivos de rede (hubs, switches,
roteadores) e outros dispositivos (caixas automáticos, leitores de ID etc.).
 Software. Embora o software identificado de imediato seja o próprio
SGBD, o funcionamento completo do sistema de banco de dados necessita
de três tipos de softwares: sistema operacional, SGBD e aplicativos e
utilitários.
o O sistema operacional gerencia todos os componentes de hardware
e possibilita que os outros softwares sejam executados nos
computadores. Os exemplos de sistema operacional incluem o
Microsoft Windows, o Linux, o UNIX, etc.
o O SGBD gerencia o banco de dados em um sistema de banco de
dados. Alguns exemplos desse tipo de software são o Microsoft SQL
Server, o Oracle da Oracle Corporation, o MySQL da MySQL AB e o
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DB2 da IBM.
o Os aplicativos e utilitários são utilizados para acessar e manipular
dados no SGBD e gerenciar o ambiente computacional no qual ocorre
o acesso e a manipulação de dados. Os aplicativos são usados com
mais frequência para acessar os dados encontrados no banco de
dados e gerar relatórios, tabelas e outras informações que facilitem a
tomada de decisões. Os utilitários são as ferramentas de software
utilizadas para ajudar no gerenciamento dos componentes computacionais do sistema de bancos de dados. Por exemplo, todos os
principais fornecedores de SGBD atualmente fornecem interfaces
gráficas de usuário (GUIs) para ajudar a criar estruturas de bancos
de dados, controlar seu acesso e monitorar suas operações.
 Pessoas. Esse componente inclui todos os usuários do sistema de
banco de dados. Com base na função de trabalho principal, é possível
identificar cinco tipos de usuários em um sistema: administradores de
sistemas, administradores de bancos de dados, projetistas de bancos de
dados, analistas e programadores de sistemas, e usuários finais.
 Procedimentos. São as instruções e regras que orientam o projeto
e a utilização do sistema de banco de dados. Os procedimentos são
um componente fundamental, embora às vezes esquecido, do sistema.
Executam um papel importante na empresa, pois aplicam os padrões pelos
quais os negócios são conduzidos dentro da organização e em relação aos
clientes. Também são utilizados para garantir que haja um modo
organizado de monitorar e auditorar tanto os dados que entram no banco
como as informações geradas pela utilização desses dados.
 Dados. A palavra dados cobre o conjunto de fatos armazenados no
banco de dados. Como eles são o material bruto a partir do qual as
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informações
são
geradas,
a
definição
de
quais
dados
devem
ser inseridos no banco e como esses dados devem ser organizados
constitui uma parte vital do trabalho do projetista.
Um sistema de banco de dados adiciona uma nova dimensão à estrutura
de gerenciamento de uma organização. A complexidade dessa estrutura
depende do tamanho da organização, de suas funções e de sua cultura
corporativa.
Portanto, os sistemas de banco de dados podem ser criados e gerenciados
em diferentes níveis de complexidade e com adesão variável a padrões
precisos. Por exemplo, compare um sistema local de locação de filmes com
um sistema nacional de reclamações de seguros.
•
O sistema de locação de filmes pode ser gerenciado por duas pessoas, o
hardware utilizado provavelmente é um único microcomputador, os
procedimentos são simples e o volume de dados tende a ser baixo.
•
O sistema nacional de reclamações de seguros possui pelo menos um
administrador de sistemas, vários DBAs em tempo integral e muitos
projetistas e programadores; o hardware inclui diversos servidores em
vários locais; é provável que os procedimentos sejam numerosos,
complexos e rigorosos e que o volume de dados tenda a ser alto.
Além dos diferentes níveis de complexidade dos sistemas de banco de
dados, os gerentes também devem levar em consideração: as soluções de
bancos de dados devem ser efetivas em relação a custos-benefícios e
a fatores táticos e estratégicos. A criação de uma solução de um milhão de
dólares para um problema de mil dólares dificilmente constará entre os
exemplos de boa seleção de sistema e de bom projeto e gerenciamento de
bancos de dados. Por fim, é provável que a tecnologia de bancos de dados já
em uso afete a seleção de um sistema.
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Embora o sistema de banco de dados apresente vantagens consideráveis
em relação a abordagens de gerenciamento anteriores, também trazem
desvantagens significativas. Por exemplo (Rob e Coronel, 2011):
•
Aumento de custos. Os sistemas de banco de dados exigem hardware e
software
sofisticados
e
pessoal
altamente
treinado.
O
custo
de
manutenção do hardware, software e pessoal necessários para operar e
gerenciar um sistema de banco de dados pode ser substancial. Os custos
de treinamento, licenciamento e atendimento às regulamentações
costumam ser negligenciados quando da implementação desses sistemas.
•
Complexidade de gerenciamento. Os sistemas de banco de dados
apresentam interfaces com muitas tecnologias diferentes e têm um
impacto significativo sobre os recursos e a cultura de uma empresa. As
alterações introduzidas pela adoção do sistema de banco de dados deve
ser adequadamente gerenciadas para garantir que ajudem no progresso
dos
objetivos
da
empresa.
Levando
em
conta
o
fato de que os bancos de dados mantêm dados fundamentais da empresa
que são acessados a partir de várias fontes, as questões de segurança
devem ser uma constante preocupação.
•
Manutenção do banco de dados atualizado. Para maximizar a
eficiência do sistema de banco de dados, deve-se manter o sistema
atualizado. Portanto, é necessário fazer atualizações frequentes e aplicar
os últimos pacotes e medidas de segurança a todos os componentes.
Como a tecnologia dos bancos de dados avança rapidamente, os custos
com treinamento de pessoal tendem a ser significativos.
•
Dependência do fornecedor. Em virtude do alto investimento em
tecnologia e treinamento de pessoal, as empresas podem hesitar em
trocar os fornecedores de bancos de dados. Por essa razão, é menos
provável que estes ofereçam vantagens de preço aos clientes existentes,
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que ficarão restritos quanto a suas escolhas de componentes de sistemas
de banco de dados.
•
Ciclos frequentes de atualização/substituição. Os fornecedores de
SGBDs atualizam seus produtos adicionando novas funcionalidades. Em
geral,
esses
recursos
são
integrados
a
novas
versões
de
atualização do software. Algumas dessas versões exigem atualizações de
hardware. Não são apenas as atualizações que geram custo, mas também
o treinamento dos usuários e administradores para que utilizem e
gerenciem adequadamente os novos recursos.
Abstração de Dados e a Arquitetura de Três Níveis
O grande objetivo de um sistema de banco de dados é prover aos usuários
uma visão abstrata dos dados, dessa forma o sistema omite certos
detalhes de como os dados são armazenados e mantidos. No entanto, para
que o sistema possa ser utilizado, os dados devem ser buscados de forma
eficiente.
Este conceito tem direcionado o projeto de estrutura de dados complexas para a
representação de dados em um banco de dados. Uma vez que muitos dos
usuários de banco de dados não são treinados para computação, a complexidade
está escondida desses usuários através de diversos níveis de abstração pelos
quais o Banco de Dados pode ser visto, que simplificam a interação do usuário
com o sistema.
Atualmente, existem várias tendências para arquitetura de Banco de Dados nas
mais diversas direções. A arquitetura mais conhecida é a ANSI/SPARC,
fundamentada
em
TRÊS
NÍVEIS
em
que
cada
um
desses
níveis
corresponde às abstrações dos dados armazenados no banco de dados.
A figura seguinte representa esses três níveis de abstração, que são:
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•
Nível de Visões do Usuário (Externo);
•
Nível Lógico (Conceitual);
•
Nível Físico (Interno).
Figura. Níveis de abstração de dados
Fonte: Silberschatz, Korth e Sudarshan, 2006. Adaptação
Vamos ao detalhamento de cada um desses níveis, muito importante para a
prova:
Nível de Visões do Usuário (Externo)
É o nível mais alto de abstração, que descreve partes do banco de
dados, de acordo com as necessidades de cada usuário, individualmente.
Em outras palavras, descreve o modo pelo qual os dados são
vistos pelos usuários do sistema gerenciador de banco de dados.
Nível Lógico (Conceitual)
Descreve QUAIS dados estão armazenados e seus relacionamentos.
Neste nível, o banco de dados é descrito através de estruturas
relativamente simples, que podem envolver estruturas complexas no
nível físico.
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Nível Físico (Interno)
Nível mais baixo de abstração. Descreve COMO os dados estão
realmente armazenados, englobando estruturas complexas de baixo
nível que são descritas em detalhe.
Independência de Dados
A independência de dados pode ser definida como a imunidade das aplicações às
alterações feitas, seja no nível físico seja no nível lógico de um banco de dados.
O objetivo é alcançar o máximo de independência possível.
É a capacidade de MODIFICAR a definição
dos esquemas em determinado nível, sem
afetar o esquema do nível superior. Existem
dois níveis de INDEPENDÊNCIA DOS
DADOS: física e lógica!
Pode ser classificada em:
• Independência de dados FÍSICA: modifica o esquema físico sem que, com
isso, qualquer programa aplicativo precise ser reescrito (As modificações no
nível físico são ocasionalmente necessárias para aumento de desempenho).
•
Independência de dados LÓGICA: modifica o esquema lógico sem que,
com isso, qualquer programa aplicativo precise ser reescrito. As modificações
no nível conceitual são necessárias quando a estrutura lógica do banco de
dados é alterada (por exemplo, a adição de contas de bolsas de mercado num
sistema bancário).
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Normalmente, modificações no nível físico visam à melhoria de desempenho,
como a criação de índices.
A independência lógica dos dados é mais difícil de ser alcançada do que a
independência física, porém os programas são bastante dependentes da estrutura
lógica dos dados que eles acessam.
Este conceito de independência dos dados é similar em muitos aspectos
ao conceito de tipos abstratos de dados em modernas linguagens de
programação. Ambos escondem detalhes de implementação do usuário. Isto
permite ao usuário concentrar-se na estrutura geral em vez de detalhes de baixo
nível de implementação.
Esquemas e Instâncias
Em qualquer modelo de dados utilizado, é importante distinguir a descrição do
banco de dados do banco de dados por si próprio.
A descrição de um banco de dados é chamada de esquema de um banco de
dados e é especificada durante o projeto do banco de dados. Geralmente, poucas
mudanças ocorrem no esquema do banco de dados.
Os dados armazenados em um determinado instante do tempo formam
um conjunto chamado de instância do banco de dados. A instância altera toda
vez que uma alteração no banco de dados é feita.
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•
Esquema = Projeto geral do Banco de Dados -> os esquemas são
alterados com pouca frequência.
•
Instância do Banco de Dados = Conjunto de informações contidas em
determinado BD em um dado momento.
O Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é responsável por
garantir que toda instância do banco de dados satisfaça ao esquema do
banco de dados, respeitando sua estrutura e suas restrições.
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Conhecimentos de Banco de Dados em Teoria e Exercícios
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Memorex
•
Dado é um registro de alguma entidade. D a d o s s ã o f a t o s q u e
podem ser analisados e que possuem um significado
i m p l í c i t o . 134 é um exemplo de dado.
•
Informações são conjuntos de dados significativos e úteis a seres
humanos em processos como o de tomada de decisões. É o
resultado do processamento, manipulação e organiza ção
de dados, de tal forma que represente uma modificação
(quantitativa
ou
qualitativa)
no
conhecimento
do
sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.
•
Conhecimento: uma abstração interior, pessoal, de algo que foi
experimentado, vivenciado, por alguém.
Importante observar... ◦ Dado NÃO é Informação. | Informação não é
Conhecimento.
Algumas Definições de Banco de Dados (BD) já cobradas em provas!
•
Coleção de dados inter-relacionados, com algum significado inerente, isto
é, informações de interesse de uma ou mais organizações.
•
Conjunto de dados estruturados que são confiáveis, coerentes e
compartilhados por usuários que têm necessidades de informações diferentes.
•
Conjunto de dados integrados destinados a atender às necessidades
de uma comunidade de usuários.
•
Banco de Dados não é software.
-Ele é projetado, construído e preenchido com dados para um propósito
específico.
-É destinado à utilização por grupo de usuários, diretamente ou por meio de
aplicações pré-concebidas.
Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD)
•
SGBD: Conjunto de programas que permitem armazenar, modificar e extrair
informações de um BD. Facilita os processos de definição, construção,
manipulação e compartilhamento de BD entre vários usuários e aplicações.
•
Apresentam natureza autodescritiva, contendo dados e metadados,
dados sobre dados, por meio dos quais os dados do usuário final são
integrados e gerenciados.
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•
Programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí realizar
uma série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa,
atualização, impressão e ordenação. O SGBD gerencia a interação entre
o usuário final e o banco de dados.
•
O SGBD é um software que automatiza um Banco de Dados, e o Banco de
Dados propriamente dito é uma coleção de dados inter-relacionados
•
A redução do tamanho de dados ocupados no disco (também conhecida por
compactação) é uma tarefa que pode ser realizada por meio de um Sistema
Gerenciador de Banco de Dados (SGBD).
Visão Abstrata dos Dados
Propósito central de um SGBD -> proporcionar aos usuários uma visão
ABSTRATA dos dados. Isto é conseguido definindo-se diversos NÍVEIS DE
ABSTRAÇÃO pelos quais o BD pode ser visto e que simplificam a interação do
usuário com o sistema:
•
O conceito independência de dados diz respeito à capacidade para modificar o
esquema em um nível do sistema de banco de dados, sem ter de alterar o
esquema no próximo nível superior.
•
Esquema = Projeto geral do BD -> alterado com pouca frequência.
•
Instância do BD = conjunto de informações contidas em determinado BD em
um dado momento.
Rumo às questões!
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Questões de Provas Comentadas na Aula
1. (Q105691/ESAF/2012/CGU/Analista de Finanças e Controle - prova 3
- Auditoria e Fiscalização - Geral) O projeto geral do banco de dados é
a) o esquema do banco de dados.
b) o planejamento estratégico do fluxo de dados.
c) o esquema de dimensionamento físico-financeiro do banco de dados.
d) a versão inicial de instanciação dos dados a serem carregados no sistema.
e) o esquema de atualização dos dados para manutenção de consistência.
Comentários
O resultado do projeto físico, ou seja, do projeto final do Banco de Dados, que
a banca chamou de projeto geral, é o esquema do Banco de Dados.
•
Esquema = Projeto geral do Banco de Dados -> os esquemas são
alterados com pouca frequência.
•
Instância do Banco de Dados = Conjunto de informações contidas em
determinado BD em um dado momento.
Gabarito: A.
2. (Q105692/ESAF/2012/CGU/Analista de Finanças e Controle - prova 3
- Auditoria e Fiscalização - Geral) Um Sistema de Banco de Dados é
a) uma associação de dados interdependentes e hardware adequado que
permitem aos usuários acesso aos mesmos.
b) uma coleção de dados relacionados por processadores pertencentes a
usuários com privilégio de acesso.
c) uma coleção de dados inter-relacionados e um conjunto de programas que
permitem aos usuários acessar e modificar esses dados.
d) uma disposição de dados e atributos que permitem aos usuários construir
instâncias multiestruturadas.
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e) uma coleção de dados de dimensionalidade variável, selecionada por cada
usuário através de programas interpretadores.
Comentários
Chamaremos o banco de dados e o software SGBD, juntos, de Sistema de
Banco de Dados.
Um sistema de banco de dados consiste em uma coleção de dados
interrelacionados e de um conjunto de programas para acessá-los.
O termo Sistema de Banco de Dados refere-se a uma organização de
componentes
que
define
e
regula
a
coleta, o
armazenamento, o
gerenciamento e a utilização de dados em um ambiente de banco de
dados.
Figura. Sistema de Banco de Dados
Portanto, a assertiva C é a resposta da questão.
Gabarito: C.
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3. (ESAF/Agência
Nacional
de
Águas
/Analista
Administrativo/
Tecnologia da Informação e Comunicação - Desenvolvimento de
Sistemas e Administração de Banco de Dados/2009) O nível de
abstração, que visa simplificar a interação entre usuários e o sistema de banco
de dados, é o
a) físico.
b) de visão.
c) lógico.
d) de esquema.
e) de modelo.
Comentários
O NÍVEL VISÃO DO USUÁRIO (EXTERNO) é o nível mais alto de abstração;
visão de cada usuário; descreve apenas parte do banco de dados. Muitos usuários
do sistema de banco de dados não estarão interessados em todas as informações.
Em vez disso precisam de apenas uma parte do banco de dados. O nível de
abstração das visões de dados é definido para simplificar esta interação com o
sistema, que pode fornecer muitas visões para o mesmo banco de dados.
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Gabarito: B.
4. (ESAF/MPOG/2008) Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados tem
como função:
a) armazenar e quantificar dados.
b) eliminar metadados.
c) limitar e controlar dados redundantes em múltiplos sistemas.
d) propiciar a automação de transições.
e) fornecer serviços de bottom-up e recuperação.
Comentários
Item a. Um SGBD não tem como uma de suas funções quantificar dados. Item
errado.
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Item b. Um SGBD, ao contrário do que foi informado na assertiva, também
armazena os metadados, como exemplo cita-se o esquema de uma tabela. Item
errado.
Item c. Item correto, já que o SGBD permite evitar/controlar a redundância.
Item d. O correto seria o uso do termo transações, e não transições! Item errado.
Item e. A função chamada bottom-up não é fornecida por um SGBD. Item
errado.
Gabarito: C.
5. (CETRO/2013/ANVISA/Analista Administrativo - Área 5) Quanto aos
sistemas de gerenciamento de banco de dados, assinale a alternativa correta.
a) Sua função geral é fornecer uma interface entre o usuário e o sistema de banco
de dados.
b) Sempre tem um gerenciador de transações.
c) O dicionário de dados impõe certos controles sobre a recuperação e
concorrência do banco de dados.
d) A verificação da integridade dos dados deve ser feita somente no tempo de
compilação.
e) Não incluem compiladores de DML.
Comentários
Letra A, correta. Um SGBD é um SOFTWARE (conjunto de programas) de
caráter geral, que executa os processos de definição, construção, manipulação e
compartilhamento de bancos de dados entre vários usuários e aplicações,
incluindo módulos para consulta, atualização e as interfaces entre o sistema e o
usuário.
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Figura. O SGBD gerencia a interação entre o usuário final e o banco de dados.
Fonte: Rob e Coronel, 2011.
Em um SGBD, as grandes coleções de informações são estruturadas e
armazenadas de uma forma consistente e integrada.
Os SGBDs são programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí
realizar uma série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa,
atualização, impressão e ordenação.
Podemos dizer então que SGBD = Conjunto de dados + Conjunto de
programas de acesso aos dados.
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Letra B, errada. Os SGBDs mais simples não possuem um gerenciador de
transações.
Letra C, errada. Essa não é uma atribuição do dicionário de dados, que
representa
uma
coleção
de
metadados
que
contêm
definições
e
representações de elementos de dados. Um dos benefícios de um dicionário
de dados bem preparado é a consistência entre itens de dados através de
diferentes tabelas. Por exemplo, diversas tabelas podem conter números de
telefones. Utilizando uma definição de um dicionário de dados bem feito, o
formato do campo 'número de telefone' definido com "(99)9999-9999" deverá
ser obedecido em todas as tabelas que utilizarem esta informação.
Letra D, errada. A verificação da integridade dos dados é obtida pelas
restrições impostas (chaves primárias, chaves estrangeiras e demais restrições
de integridade). Elas são implementadas no momento da definição do esquema
de dados, sendo checadas em tempo de execução.
Letra E, errada. Na arquitetura de um SGBD existe um pré-compilador de DML
(Data Manipulation Language) e um compilador DDL (Data Definition Language)
conforme imagem destacada a seguir.
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Fonte:
https://chasqueweb.ufrgs.br/~paul.fisher/apostilas/basdad/unimar/index.htm
Assim, precisam ao menos interpretar a linguagem DDL (Data Definition
Language ou Linguagem de Definição de Dados), que serve para a definição do
esquema do banco de dados, e a DML (Data Manipulation Language ou
Linguagem de Manipulação de Dados), que visa à manipulação de dados (incluir,
alterar, excluir e consultar) por meio do usuário.
Gabarito: A.
6. Sobre dados, informações e conhecimento, é errado afirmar que:
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(A) dados são descrições elementares que são registradas, classificadas e
armazenadas, mas não são organizadas para carregar significados específicos.
(B) um banco de dados consiste em itens de dados armazenados, organizados
para a recuperação.
(C) itens de dados podem ser formados por caracteres, números, sons ou
imagens.
(D) informação são dados organizados de modo que tenham significado e valor
para quem os receber.
(E) conhecimento e informação são sinônimos, pois quem tem informação tem
conhecimento.
Comentários
Dado
Registro de alguma entidade.134 é um exemplo de dado.
Informação
É um dado depois de processado, é uma contextualização de
um dado... Como assim? “5” é um dado, mas e se eu disser o
seguinte: “No dia 5 não haverá aula!!”. Nesse caso, o 5 passou
a ter sentido (ou passou a ter “contexto”) e agora é uma
informação!
Informações
são
conjuntos
de
dados
significativos e úteis a seres humanos em processos
como o de tomada de decisões.
Conhecimento Uma abstração interior, pessoal, de algo que foi
experimentado, vivenciado, por alguém.
Importante observar...
◦ Dado NÃO é Informação. | Informação não é Conhecimento.
Portanto, como a letra E destacou indevidamente que conhecimento e informação
são sinônimos, ela será a resposta da questão.
Gabarito: E.
7. Existe diferença entre Banco de Dados e SGBD?
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Comentários
Elmasri e Navathe (2005) definem um Banco de Dados como uma coleção de
dados relacionados, sendo esses dados definidos como fatos que possuem um
significado implícito. Já Silberchatz (2011) define Banco de Dados como uma
coleção de dados inter-relacionados que contém informações relevantes
para uma empresa. O banco de dados é simplesmente o depósito estruturado
dos dados enquanto que o SGBD é o programa (software) utilizado para
manipular os dados e a estrutura do banco de dados.
Gabarito: item correto.
8. (CESPE/SERPRO/Técnico - Programação e Controle de Serviços de
Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à
manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere
que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de
banco de dados. [Um banco de dados é formado por uma coleção de dados
sem um relacionamento lógico, com um significado interpretado por uma
aplicação ou um programa computacional].
Comentários
Um banco de dados é uma coleção lógica coerente de dados interrelacionados, com algum significado inerente, isto é, informações de
interesse de uma ou mais organizações. É projetado e construído com dados para
um propósito específico; um banco de dados possui um conjunto pré-definido de
usuários e aplicações; representa algum aspecto do mundo real, o qual é
chamado de “mini-mundo”; qualquer alteração efetuada no mini-mundo é
automaticamente refletida no banco de dados.
Gabarito: item errado.
9. (CESPE/SERPRO/2013/ANALISTA/Especialização: Administração de
Serviços de Tecnologia da Informação) Registros são mapeados em
blocos de discos, sendo organizações lógicas de um arquivo. Blocos possuem
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um tamanho fixo, que é determinado pelas propriedades físicas do disco e pelo
sistema operacional, entretanto o tamanho dos registros pode variar.
Comentários
Para entender bancos de dados, cabe destacar que os elementos de dados que
constituem um banco de dados estão divididos em níveis hierárquicos.
Figura. Elementos Lógicos dos Dados nos Sistemas de Informações
Fonte: (O’Brien,2004, Adaptada)
Esses elementos lógicos dos dados constituem os conceitos de fundação de dados
nos quais está embutido um banco de dados. O’Brien (2004)
destaca esses
elementos:
•
Caractere. O elemento lógico mais básico é o caractere, que consiste em
um único símbolo alfabético, numérico ou outro. Enquanto podemos tomar
vários bits ou bytes para representar digitalmente um caractere, lembre-se de
que esses se referem ao armazenamento físico, não ao conceito lógico do
caractere em si.
•
Campo.
É
um
grupamento
de
caracteres
que
representam
uma
característica de uma pessoa, lugar, objeto ou evento. O nome de uma pessoa
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normalmente é colocado em um campo. Um campo é um item de dados. Um
campo de dados representa um atributo ou alguma entidade.
•
Registro. É uma coleção de campos inter-relacionados. O registro da
folha de pagamento de um funcionário, por exemplo, geralmente contém
vários
campos,
como
o
seu
nome,
número
da
previdência
social,
departamento e salário. Os registros podem ser de comprimento fixo ou
variável.
•
Arquivo. É uma coleção de registros inter-relacionados. Um arquivo de
folha de pagamento, por exemplo, pode conter todos os arquivos de folha de
pagamento para todos os funcionários de uma empresa. Os arquivos
geralmente são classificados pelo aplicativo para o qual são usados.
•
Banco de Dados. Trata-se de uma coleção integrada de registros ou
arquivos logicamente inter-relacionados. Um banco de dados do pessoal
de uma empresa, por exemplo, poderia conter arquivos de folha de
pagamento, atividades do pessoal e qualificações dos funcionários. Os dados
armazenados em um banco de dados não dependem dos programas de
aplicação que o utilizam nem do tipo de dispositivos de armazenamento
secundário nos quais são armazenados.
Por fim, cabe destacar que o sistema operacional determina o tamanho dos blocos
de disco de acordo com as características físicas do disco. Os registros são
mapeados em arquivos e os arquivos em blocos de discos. Os arquivos, assim
como os registros, podem variar de tamanho, no entanto os blocos de disco
possuem um tamanho fixo. Os arquivos são formados por um conjunto de blocos
de disco.
Gabarito: item correto.
10.
(CESPE/SERPRO/Técnico/Programação e Controle de Serviços de
Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à
manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere
que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de
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banco de dados. [SGBD é um software construído para facilitar as atividades
de definição, construção e manipulação de um banco de dados].
Comentários
Um SGBD é um software (conjunto de programas) de caráter geral que
executa
os
processos
compartilhamento
de
de
definição,
bancos
de
construção,
dados
entre
manipulação
vários
usuários
e
e
aplicações, incluindo módulos para consulta, atualização e as interfaces entre o
sistema e o usuário. Em um SGBD as grandes coleções de informações são
estruturadas e armazenadas de uma forma consistente e integrada.
Os SGBDs são programas capazes de criar bancos de dados, e a partir daí
realizar uma série de operações básicas, tais como: inclusão, pesquisa,
atualização, impressão e ordenação.
Podemos dizer então que SGBD = Conjunto de dados + Conjunto de
programas de acesso aos dados.
SGBD: Conjunto de software para gerenciar um Banco de Dados, que provê
armazenamento e acesso multiusuário eficiente a uma grande quantidade de
dados armazenados.
Gabarito: item correto.
11.
(O’Brien) O gerenciamento de bancos de dados envolve o uso de software
de gerenciamento de bancos de dados para controlar como esses bancos são
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criados, consultados e mantidos para fornecerem as informações necessitadas
por uma organização e seus usuários finais.
Comentários
O Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD) ou Sistema
Gerenciador de Banco de Dados é um conjunto de programas de computador que
controla a criação, manutenção e uso dos bancos de dados de uma organização
e seus usuários finais.
Gabarito: item correto.
12.
(CESPE/SERPRO/Técnico/Programação e Controle de Serviços de
Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à
manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere
que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de
banco de dados. [Na arquitetura de um sistema de banco de dados, o elemento
importante para o gerenciamento do banco é a aplicação/programa].
Comentários
Chamaremos o banco de dados e o software SGBD, juntos, de sistema de
banco de dados. Esse termo refere-se a uma organização de componentes
que define e regula a coleta, o armazenamento, o gerenciamento e a
utilização de dados em um ambiente de banco de dados.
Do ponto de vista do gerenciamento real, o sistema de banco de dados é composto
de cinco partes principais: hardware, software, pessoas, procedimentos e dados.
Embora o
software
identificado
de imediato
seja o próprio
SGBD, o
funcionamento completo do sistema de banco de dados necessita de três tipos de
softwares: sistema operacional, SGBD e aplicativos e utilitários.
 O sistema operacional gerencia todos os componentes de hardware e
possibilita que os outros softwares sejam executados nos computadores.
Os exemplos de sistema operacional incluem o Microsoft Windows, o Linux,
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o UNIX, etc.
 O SGBD gerencia o banco de dados em um sistema de banco de
dados.
 Os aplicativos e utilitários são utilizados para acessar e manipular dados
no SGBD e gerenciar o ambiente computacional no qual ocorre o acesso e
a manipulação de dados.
Gabarito: item errado.
13.
(O’Brien) Os campos de dados afins são agrupados para formarem um
registro. Assim, um registro representa uma coleção de atributos que são
utilizados para descrever uma entidade.
Comentários
Um registro é uma coleção de campos inter-relacionados. O registro da folha de
pagamento de um funcionário, por exemplo, geralmente contém vários campos,
como o seu nome, número da previdência social, departamento e salário.
Gabarito: item correto.
14.
(UFG/2014/UEAP/Analista de Tecnologia da Informação/Banco de
Dados) Considere uma arquitetura de três esquemas para banco de dados:
nível externo, nível conceitual e nível interno. O conceito independência de
dados diz respeito à capacidade para modificar o esquema em um nível do
sistema de banco de dados, sem ter de alterar o esquema
a) no mesmo nível.
b) em qualquer nível.
c) no próximo nível superior.
d) no próximo nível inferior.
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Comentários
Em um banco de dados, existem os seguintes níveis de abstrações:
•
Nível visão: É o nível mais alto de abstração. Expõe apenas parte do banco
de dados que seja de interesse do usuário final.
•
Nível conceitual: Descreve quais dados são armazenados e quais os
relacionamentos entre eles. É formado por estruturas simples. É vista pelo
analista de desenvolvimento e pelo administrador de banco de dados, que
devem decidir qual informação deve ser mantida no banco de dados.
•
Nível Físico (Interno): É aquele que é visto pelo responsável pela
manutenção e desenvolvimento do SGBD. Existe a preocupação com a
forma de recuperação e manipulação dos dados dentro do Banco de Dados.
Dentro deste contexto, a independência de dados permite alterar um nível sem
afetar o nível SUPERIOR. Sendo assim, pode-se alterar o nível conceitual sem
afetar a visão dos dados do usuário final.
Gabarito: C.
15.
(Q100556/IADES/2013/EBSERH/Analista
de
Tecnologia
da
Informação - Banco de Dados) Em relação aos conceitos de Sistemas
Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD), assinale a alternativa correta
a) Não se podem comparar, conceitualmente, os SGBDs com os Sistemas
Operacionais.
b) Os SGBDs, ao suportarem threads, diminuem o paralelismo interno,
possibilitando a execução de várias tarefas simultâneas.
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c) A redução do tamanho de dados ocupados no disco, ou seja, a compactação,
é uma tarefa que pode ser realizada por meio do SGBD.
d) A fragmentação interna não é um problema para os SGBDs, quando se trata
de alocação de memória principal e estruturas de armazenamento permanente.
e) O SGBD permite um controle de acesso flexível uma vez que, para utilizar o
banco de dados, o usuário não precisa ter uma conta criada.
Comentários
Letra A, incorreta. Pode-se comparar SGBDs com Sistemas Operacionais (SOs),
pois ambos suportam programação concorrente internamente ou em um nível
superior. Isto quer dizer que seus núcleos são na maioria multithread, e em um
nível superior é que as aplicações que devem suportar sobre eles também podem
ser multithread.
Consequentemente temos competição no sistema computacional no nível do SO,
no SGBD e no nível de aplicações do usuário e paralelismo também.
Os SGBDR ao suportarem threads aumentam o paralelismo interno possibilitando
a execução de várias tarefas simultâneas. Isto é bom e ao mesmo tempo causa
problemas de impasse e concorrência, sincronização e comunicação entre
processos. Além disso ambos possuem mecanismos de autenticação e controle
de acesso, criptografia, compactação, controle de I/O, gerenciamento de
memória, busca de dados, distribuição de dados, etc.
Letra B, incorreta. Somente os Sistema Gerenciador de Banco de Dados
Relacional (SGBDRs) suportam threads.
Letra C, correta. A redução do tamanho de dados ocupados no disco (também
conhecida por compactação) é uma tarefa que pode ser realizada por meio de
um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD).
Letra D, incorreta. A fragmentação interna e externa são problemas que os SOs
passam ao alocar de forma dinâmica espaços na memória principal para os
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Conhecimentos de Banco de Dados em Teoria e Exercícios
p/ Analista de Finanças e Controle – Foco: ESAF e Similares – Turma: 05
Aula 00 – Demonstrativa - Banco de Dados (Parte I) - Profa. Patrícia Quintão
processos. Tal problema também existe nos SGBD quando tratam de memória
principal e estruturas de armazenamento permanente.
Letra E, incorreta. Questão relacionada à segurança de autenticação e controle
de acesso. Todo Sistema Operacional (SO) moderno suporta pelo menos um
mecanismo de autenticação. Com exceção dos SOs da Microsoft que possuem
sistemas de autenticação fracos e só foram melhorados com as últimas versões,
o Unix e Novell Netware já contavam com autenticação desde seu nascimento.
Os SGBDs também! É a mesma coisa! Para o usuário poder usar o banco de
dados ele deve ter uma conta e os SGBDs possuem mecanismos para que
políticas de contas sejam aplicadas, mantidas e auditadas. Com relação ao
controle de acesso, alguns sistemas como o Unix e Novell Netware podem
restringir o uso de determinadas partes dos sistemas para determinados
usuários, e os SGBDs também.
Gabarito: C.
Considerações Finais
Por hoje ficamos por aqui. Passamos por diversos pontos que consideramos
importantes para a prova (a repetição de alguns assuntos se faz necessária para
a memorização!!!) Fiquem com Deus, e até a nossa próxima aula no Ponto!
Profa Patrícia Quintão
Referências Bibliográficas
Informática-FCC-Questões Comentadas e Organizadas por Assunto, de
Patrícia
Lima
Quintão,
2014.
3ª.
Edição.
Ed.
Gen/Método.
http://www.livrariadoponto.com.br/produto/5995/11391/informatica---fcc--serie-questoes-comentadas
TAN, Pang – Ning; STEINBACH, Michael; KUMAR, Vipin. Introdução ao
DATAMINING Mineração de Dados. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda,
2009.
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QUINTÃO, Patrícia Lima. Notas de aula. Ponto dos Concursos, 2017.
Bizu do curso de Conhecimentos de Bancos de Dados, Ponto dos Concursos.
2012.
ROB, Peter; CORONEL, Carlos. Sistemas de Banco de Dados. Projeto,
Implementação e Administração. 2011.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de Banco de Dados. 4. ed. Pearson.
2006.
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 4. ed. Porto Alegre:Sagra,
2001.
HERNANDEZ, Michael J. Aprenda a projetar seu próprio banco de dados.
Tradução Patrizia Tallia Parenti. São Paulo: Makron, 2000.
KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de
dados.Tradução Mauricio Heihachiro Galvan Abe. 2. ed. São Paulo: Makron,
1995.
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Lista das Questões Apresentadas na Aula
1. (Q105691/ESAF/2012/CGU/Analista de Finanças e Controle - prova 3
- Auditoria e Fiscalização - Geral) O projeto geral do banco de dados é
a) o esquema do banco de dados.
b) o planejamento estratégico do fluxo de dados.
c) o esquema de dimensionamento físico-financeiro do banco de dados.
d) a versão inicial de instanciação dos dados a serem carregados no sistema.
e) o esquema de atualização dos dados para manutenção de consistência.
2. (Q105692/ESAF/2012/CGU/Analista de Finanças e Controle - prova 3
- Auditoria e Fiscalização - Geral) Um Sistema de Banco de Dados é
a) uma associação de dados interdependentes e hardware adequado que
permitem aos usuários acesso aos mesmos.
b) uma coleção de dados relacionados por processadores pertencentes a
usuários com privilégio de acesso.
c) uma coleção de dados inter-relacionados e um conjunto de programas que
permitem aos usuários acessar e modificar esses dados.
d) uma disposição de dados e atributos que permitem aos usuários construir
instâncias multiestruturadas.
e) uma coleção de dados de dimensionalidade variável, selecionada por cada
usuário através de programas interpretadores.
3. (ESAF/Agência
Nacional
de
Águas
/Analista
Administrativo/
Tecnologia da Informação e Comunicação - Desenvolvimento de
Sistemas e Administração de Banco de Dados/2009) O nível de
abstração, que visa simplificar a interação entre usuários e o sistema de banco
de dados, é o
a) físico.
b) de visão.
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c) lógico.
d) de esquema.
e) de modelo.
4. (ESAF/MPOG/2008) Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados tem
como função:
a) armazenar e quantificar dados.
b) eliminar metadados.
c) limitar e controlar dados redundantes em múltiplos sistemas.
d) propiciar a automação de transições.
e) fornecer serviços de bottom-up e recuperação.
5. (CETRO/2013/ANVISA/Analista Administrativo - Área 5) Quanto aos
sistemas de gerenciamento de banco de dados, assinale a alternativa correta.
a) Sua função geral é fornecer uma interface entre o usuário e o sistema de banco
de dados.
b) Sempre tem um gerenciador de transações.
c) O dicionário de dados impõe certos controles sobre a recuperação e
concorrência do banco de dados.
d) A verificação da integridade dos dados deve ser feita somente no tempo de
compilação.
e) Não incluem compiladores de DML.
6. Sobre dados, informações e conhecimento, é errado afirmar que:
(A) dados são descrições elementares que são registradas, classificadas e
armazenadas, mas não são organizadas para carregar significados específicos.
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(B) um banco de dados consiste em itens de dados armazenados, organizados
para a recuperação.
(C) itens de dados podem ser formados por caracteres, números, sons ou
imagens.
(D) informação são dados organizados de modo que tenham significado e valor
para quem os receber.
(E) conhecimento e informação são sinônimos, pois quem tem informação tem
conhecimento.
7. Existe diferença entre Banco de Dados e SGBD?
8. (CESPE/SERPRO/Técnico - Programação e Controle de Serviços de
Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à
manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere
que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de
banco de dados. [Um banco de dados é formado por uma coleção de dados
sem um relacionamento lógico, com um significado interpretado por uma
aplicação ou um programa computacional].
9. (CESPE/SERPRO/2013/ANALISTA/Especialização: Administração de
Serviços de Tecnologia da Informação) Registros são mapeados em
blocos de discos, sendo organizações lógicas de um arquivo. Blocos possuem
um tamanho fixo, que é determinado pelas propriedades físicas do disco e pelo
sistema operacional, entretanto o tamanho dos registros pode variar.
10.
(CESPE/SERPRO/Técnico/Programação e Controle de Serviços de
Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à
manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere
que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de
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banco de dados. [SGBD é um software construído para facilitar as atividades
de definição, construção e manipulação de um banco de dados].
11.
(O’Brien) O gerenciamento de bancos de dados envolve o uso de software
de gerenciamento de bancos de dados para controlar como esses bancos são
criados, consultados e mantidos para fornecerem as informações necessitadas
por uma organização e seus usuários finais.
12.
(CESPE/SERPRO/Técnico/Programação e Controle de Serviços de
Tecnologia da Informação/2013) Julgue os itens seguintes, relativos à
manipulação de dados em sistemas de computação. Nesse sentido, considere
que a sigla SGBD, sempre que empregada, se refere a sistema gerenciador de
banco de dados. [Na arquitetura de um sistema de banco de dados, o elemento
importante para o gerenciamento do banco é a aplicação/programa].
13.
(O’Brien) Os campos de dados afins são agrupados para formarem um
registro. Assim, um registro representa uma coleção de atributos que são
utilizados para descrever uma entidade.
14.
(UFG/2014/UEAP/Analista de Tecnologia da Informação/Banco de
Dados) Considere uma arquitetura de três esquemas para banco de dados:
nível externo, nível conceitual e nível interno. O conceito independência de
dados diz respeito à capacidade para modificar o esquema em um nível do
sistema de banco de dados, sem ter de alterar o esquema
a) no mesmo nível.
b) em qualquer nível.
c) no próximo nível superior.
d) no próximo nível inferior.
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15.
(Q100556/IADES/2013/EBSERH/Analista
de
Tecnologia
da
Informação - Banco de Dados) Em relação aos conceitos de Sistemas
Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD), assinale a alternativa correta
a) Não se podem comparar, conceitualmente, os SGBDs com os Sistemas
Operacionais.
b) Os SGBDs, ao suportarem threads, diminuem o paralelismo interno,
possibilitando a execução de várias tarefas simultâneas.
c) A redução do tamanho de dados ocupados no disco, ou seja, a compactação,
é uma tarefa que pode ser realizada por meio do SGBD.
d) A fragmentação interna não é um problema para os SGBDs, quando se trata
de alocação de memória principal e estruturas de armazenamento permanente.
e) O SGBD permite um controle de acesso flexível uma vez que, para utilizar o
banco de dados, o usuário não precisa ter uma conta criada.
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1- Letra A.
Gabarito
7- Item correto.
13-
Item correto.
2- Letra C.
8- Item errado.
14-
Letra C.
3- Letra B.
9- Item correto.
15-
Letra C.
4- Letra C.
10-
Item correto.
5- Letra A.
11-
Item correto.
6- Letra E.
12-
Item errado.
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[Ponto +] Tudo que você sempre sonhou, em um só lugar!!
Veja mais e aproveite!
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