cunicultura - PET

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 Universidade Federal Rural da Amazônia Pró-­‐Reitoria de Ensino Programa Educação tutorial em Medicina Veterinária Mixomatose Sarna Auricular www.petvet.ufra.edu.br A criação de coelhos em casas e apartamentos como animais de estimação encontra-­‐se em ampla ascensão. Tais animais possuem elevado valor de mercado e uma satisfatória demanda. As raças anãs ou que possuem pelagens mais exóticas são as preferidas e mais comercializadas neste mercado. Mini Rex Fuzzy Lop Mercado PET
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“Cunicultura”. Publicação PETVet ANO 1, n. 11, 2014 (distribuição gratuita) Disponível também no site. Realização: Grupo PET de Medicina Veterinária/UFRA Alan Diego Moura Alef Rodrigo Prata Moreira Ana Carla Oliveira Ferreira Ana Claudete Serra da Silva Átila Carvalho Guerreiro Caio Cesar Rocha Mendes Danielle Cristina Goes Elen Júlia Pimentel da Rocha Apoio: Gabriel Sousa Furtado da Silva Henrique Piram Rocha Joévelyn Jacqueline da Silva Priscila Del Aguila da Silva Samantha Silva da Silva Verena Maciel da Costa Walberson Dias da Silva Rinaldo Batista Viana Contato [email protected] CUNICULTURA
Caio Cesar Rocha Mendes Dayla Vasconcelos Brandão Nunes Priscila Del Aguila da Silva Verena Maciel da Costa Rinaldo Batista Viana O que é
Cunicultura?
A cunicultura é a criação de coelhos (Oryctolagus cuniculus) que se destina a produção de carne e subprodutos. É uma atividade bastante desenvolvida em diversos países, pois a carne desses animais tem proteínas de alto valor biológico, e eles possuem um curto ciclo de produção. Os coelhos são animais gregários que cavam galerias e possuem hábito noturno. É possível o aproveitamento de quase tudo ao longo de sua cadeia produtiva: • Bexiga cheia de urina: a urina é usada como fixador de perfume; • Carne: as raças mais utilizadas para esse fim são as médias. É um produto de excelente qualidade, tendo como principais características o baixo índice de gordura e colesterol, além do elevado teor proteico. • Cérebro: são utilizados para a fabricação de medicamentos; • Esterco: é um fertilizante de boa qualidade; • Mercado Pet: são vendidos como animais de estimação; • Olhos: as córneas são vendidas para empresas que realizam testes cirúrgicos; • Orelha: vendidas como petiscos para cachorro; • Vísceras: são vendidas para fábricas de ração; Há um grande número de raças de coelhos que apresentam características físicas e produtivas bastante diversas. No Brasil as formas de classificação mais utilizadas são: • Raças anãs: são animais que atingem menos de 1,5 kg, cuja criação é bastante viável, principalmente para a comercialização direta em Pet Shop; Raças de Coelhos
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• Raças pequenas: são coelhos que atingem 1,5 kg a 3,5 kg, sendo considerados animais de baixo rendimento, não interessando para criações industriais. Sua criação é voltada para a produção de pele. • Raças médias: animais deste tipo pesam de 3,5 a 5 kg, mais importante do ponto de vista comercial, pois pertencem às chamadas raças industriais, pois se reproduzem com mais facilidade e rapidez. • Raças grandes: nas quais os coelhos adultos atingem 5 kg. Há registros de coelhos da raça gigantes de Flandres com mais de 10 kg. As principais vantagens dessa biotécnica são: • Elimina a necessidade de observação de estros; Vantagens
Reprodução
Os coelhos são animais precoces, tanto que a maturidade sexual em fêmeas ocorre a partir de 4 meses de idade e em machos aos 5 meses. A proporção é de 1 macho para cada 10 fêmeas, sendo que cada macho só pode cobrir uma fêmea por dia, pois várias coberturas influenciará na qualidade do ejaculado. Alguns sinais são indicativos de estro como inquietação, vulva inchada, intumescida e arroxeada. 2
Mixomatose: é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus, cuja transmissão se dá por contato direto ou por vetores, principalmente, mosquitos e pulgas. Os sintomas podem aparecer entre cinco dias a uma semana após a infecção, e são caracterizados por edema generalizado, principalmente ao redor da cabeça. Doença Hemorrágica Viral (DVH): é uma doença infectocontagiosa causada por calicivirus. Os animais afetados morrem muitas vezes sem apresentar quaisquer sinais clínicos. Os que sobrevivem à doença permanecem como portadores e podem continuar a excretar vírus durante aproximadamente um mês. Sarna auricular: é uma infecção parasitária ocasionada por dois parasitas, cujo rápido contágio facilita em pouco tempo a propagação da moléstia em todos os animais. Quando infectados, tornam-­‐se fracos, emagrecendo rapidamente, chegando muitas vezes à morte. Os sintomas são: inclinação da cabeça no lado da orelha doente; prurido insistente. Para evitar a doença, deve-­‐se fazer uma limpeza rigorosa nas coelheiras periodicamente. Principais Doenças
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