desenvolvimento da oficina instrumento musicalizador: flauta doce

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DESENVOLVIMENTO DA OFICINA INSTRUMENTO MUSICALIZADOR:
FLAUTA DOCE
Francelize Crovador , Joana Leticia Araujo Vogel,
Daiane S. S. Cunha (Orientadora),
e-mail: [email protected]
Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: Educação musical,
contemporânea, práticas pedagógicas.
instrumento
de
sopro,
arte
Resumo
Este resumo visa compartilhar as atividades desenvolvidas na oficina de
Flauta Doce, em curso, ministrada pela professora Daiane S. S. Cunha nas
dependências da Unicentro, tendo vinculo com o Departamento de ArteEducação. Sendo que a oficina além de oferecer a aprendizagem de
técnicas do instrumento, oferece metodologias para o seu ensino, em
abordagem contemporânea.
Introdução
Entre os instrumentos de sopro tivemos como aprendizagem a flauta doce
soprano e o ensino desta possibilitando o conhecimento de outros vieses,
como: iniciação para o ensino musical na Educação Básica através de
abordagens contemporâneas, técnicas para a manipulação de instrumentos
musicais, a improvisação e criação musical. Tais procedimentos são
possíveis pela perspectiva de que os instrumentos não tem sua função
fechada, ele poder ser usado tanto convencionalmente, quanto utilizando
outros modos para sua execução, eles também podem ser criados e
produzir sons distintos, diferentes dos instrumentos convencionas, também
podem ser imitados utilizando-se de outros materiais, exemplo é o grupo
mineiro formado no ano de 1978: UAKTI; e Stomp oriundos do Reino Unido.
Há também o Barbatuques, brasileiros com início em 1996, usam o corpo
para executar o som.
Na oficina, que compreende um grupo de iniciantes e avançados em
flauta, nos enquadramos no segundo grupo, pois temos uma noção básica
das notas e seus posicionamentos no instrumento, como um conhecimento
prévio de leitura de partitura. Não obstante, os grupos sejam diferenciados
há momentos de aprendizagem mútua, onde acontece a troca de
experiências e abordagens metodológicas, pois a oficina não oferece
apenas o ensino do uso do instrumento, mas metodologias para que o
ensino musical seja passado adiante.
A aprendizagem de música torna nosso ouvido mais atento, pois
segundo Schafer (2001) “No Ocidente, o ouvido cedeu lugar ao olho (...). Um
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dos mais evidentes testemunhos dessa mudança é o modo pelo qual
imaginamos Deus. Não foi senão a Renascença que esse Deus tornou-se
retratável. Anteriormente ele era concebido como som ou vibração.” (p.27)
Materiais e Métodos
Utilizamos como material base a apostila de AKOSCHKY (1985), e de
PROSSER (1995) que trazem exercícios sequênciais para a aprendizagem
sistemática do instrumento flauta.
Como material de suporte temos a apostila de TEIXEIRA (2008) a
qual oferece uma gama de partituras de músicas populares, o que favorece
a execução como também criação a partir das mesmas, pois o ouvido já está
acostumado com a melodia.
Além do uso destas apostilas a professora utiliza como metodologia
pedagógica, alguns jogos que podem ser aplicados em sala de aula,
incluindo alguns de sua própria autoria. A improvisação também está
presente, como forma de criação, seguindo caminhos contemporâneos.
As aulas são ministradas uma vez por semana com duração de uma
hora.
Resultados e Discussão
Um dos resultados desta atividade extensionista foi uma apresentação,
como mostra da oficina, vinculada ao Congresso Internacional de Filosofia,
em 2009, a qual foi transmitida ao vivo para diversos pólos de Educação à
distância em todo Paraná.
Apresentação intitulada Musiké no Congresso Internacional de Filosofia .
Como a oficina ainda está em andamento, apresentando curto
período de duração, seis meses, esta mostra não é o resultado final, pois se
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entende a inserção em futuros eventos para exposição de constantes
resultados.
Conclusões
Apesar de se tratar de instrumento convencional, e seu ensino provém
inicialmente da técnica, percebemos que o andamento da oficina nos
possibilita criatividade, pois internalizar um conhecimento é apropriar-se dele
a seu modo. O produto final é o resultado, então, de criações que poderão
servir de base para outras. Pois, algo não vem do nada, como também não
vai ao nada, é preciso deixar nossos alunos conscientes disso, eles criam e
não repetem.
Agradecimentos
Agradecemos a professora Daiane S. S. Cunha que apesar de todas as
suas atividades, entre elas a chefia do departamento de Arte-Educação da
UNICENTRO, campus Santa Cruz, em Guarapuava, sendo professora das
disciplinas de música do curso, entre outras atividades, empenhou-se para
realização da oficina, incentivando os alunos a dar continuidade no estudo
do instrumento e suas possibilidades.
Agradecemos também ao Departamento de Filosofia –DEFIL, campus
Santa Cruz, pelo convite oferecido para a participação no Congresso
Internacional de Filosofia, que oportunizou a mostra do nosso trabalho.
Referências
Akoschky, J.; Videla, M.A. Iniciación a la Flauta Dulce. Tomo I. Ed.:
Ricordi Americana. Buenos Aires, 1985.
Hentscke, L; Delben, L. Ensino de Música: Propostas para pensar e agir
em sala de aula. Ed.: Moderna. São Paulo, 2003.
Prosser, E. S. Vem comigo tocar flauta-doce. Ed.: MusiMed. Brasília,
1995.
Schafer, R. M. A Afinação do Mundo. Ed.: UNESP. São Paulo, 2001.
Teixeira, M. W. Oficina de sensibilização musical. Ed.: UFPR. Curitiba,
2008.
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