N° 81 - ANO XVIII - JULHO/AGOSTO/SETEMBRO DE 2007 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA “A única garantia segura do ensino dos Espíritos está na concordância das revelações feitas espontaneamente, através de um grande número de médiuns, estranhos uns aos outros, e em diversos lugares.” Allan Kardec Estamos ingressando no 18º ano do Ação Espírita. Nosso objetivo sempre foi o de contribuir para a difusão dessa doutrina consoladora que tantos benefícios tem nos proporcionado. Nossa pauta é a de falar no Bem, sem estabelecer controvérsias, que em regra nada acrescentam. Buscamos a variedade, tentando agradar: informações, artigos de trabalhadores, mensagens espirituais, história infantil, entrevista e estudos. Também queremos que seja um instrumento que auxilie na aproximação dos espíritas e no aprimoramento das casas, na medida em que divulga o que acontece no movimento espírita. Sabemos das nossas limitações, mas é o que temos para oferecer, e o fazemos de boa vontade e com alegria. Precisamos somar esforços. Quando o mal ganha terreno, é porque o Bem está se retraindo. Que cada uma faça o que pode, e já estará fazendo muito. Prosseguimos nesse trabalho porque sentimos o carinho e o interesse dos amigos leitores. São dois mil exemplares por edição, gratuitos, distribuídos pessoalmente ou pelo correio. Pode alcançar muitas pessoas, se passarmos adiante o exemplar que já lemos. Chegamos até aqui e nos sentimos felizes pela oportunidade que Deus nos concedeu. Muito obrigado. Para destacar o sesquicentenário do Espiritismo, a REDE MARÍLIA ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES, a USE de Marília e a BIBLIOTECA ESPÍRITA DE MARÍLIA, em parceria, estão promovendo o sorteio de três kits com as obras básicas de Allan Kardec, conforme fornecidos pela Federação Espírita Brasileira. O kit montado pela FEB é uma caixa muito bem apresentada contendo O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese, Obras Póstumas e O Que é o Espiritismo, além de um CD-ROM com todas essas obras no formato PDF, para leitura no computador. O cupom está sendo distribuído nos centros espíritas e a urna para o seu depósito fica na Biblioteca Espírita de Marília, onde será feito o sorteio, no dia 03 de outubro, às 18 horas. O interessado deve preencher o cupom e responder corretamente à seguinte questão: QUAL O EVENTO QUE O ESPIRITISMO COMEMORAEM 2007? Consta do regulamento: 1. Que o sorteio não tem caráter de propaganda comercial e nem visa a arrecadação de fundos, mas simplesmente oferecer às pessoas a possibilidade do conhecimento do Espiritismo. 2. Serão entregues três kits com as obras espíritas de Allan Kardec, conforme fornecidos pela Federação Espírita Brasileira 3. Cada pessoa poderá concorrer com apenas um cupom e cada cupom sorteado terá direito a apenas um kit. 4. O cupom deverá ser depositado até o dia 02 de outubro de 2007, na urna colocada na Biblioteca Espírita de Marília, localizada na Rua Bahia, 84, em Marília. 5. O sorteio será no dia 03 de outubro de 2007, às 18 horas. 6. O cupom só terá validade se corretamente preenchido e for possível a identificação da pessoa. 7. Os kits ficarão à disposição dos ganhadores pelo prazo de 30 (trinta) dias, a contar do sorteio. edição 81 - página 2 Edson Tomazelli Lao-Tsé, o célebre pensador chinês, teve certa feita um sonho no qual sentia-se como uma borboleta. Ao despertar, impressionado com a ilusão que lhe parecia uma realidade, interrogou-se: – “Eu sou um homem que sonhou ser uma borboleta ou sou uma borboleta sonhando que é um homem?”(1) Muito embora tenhamos hoje enorme vantagem de conhecimentos, sentimos urgente necessidade de descobrir quem realmente somos, quais nossas possibilidades no tempo presente e, mais importante, qual o melhor caminho a seguir para tentarmos buscar o auto-encontro, pois enquanto não adquirirmos esses significativos valores do Espírito, ou pelo menos poder identificá-los, vivenciaremos nossa vida com insegurança, imersos nos conflitos de ansiedade e expectativas que quase nunca se realizarão. Aliás, o que percebemos é que, quase sempre, buscamos o transitório e o insignificante, tentando lograr resultado imediato, e quando não o alcançamos nos sentimos frustrados e até mesmo derrotados. De fato! Talvez por não amarmos a nós mesmos, ficamos sempre dependendo da influência e dos palpites alheios e, quando não, das reprimendas pelas nossas atitudes. Isso porque consideramos que a aprovação alheia é mais importante do que a nossa própria aprovação, ou seja, a aprovação interior. Então, vamos, paulatinamente, perdendo nossa auto-estima e a confiança em nossos atos. Com essa dependência, passamos a nos sentir como prisioneiros e criamos uma espécie de máscara com a qual tentamos evitar a rejeição social, o que acaba gerando desconforto e até mesmo enorme revolta, pois ninguém pode definir por nós o quanto ou o como devemos ser. Podemos e devemos ouvir opiniões e conselhos das pessoas e até corretivos e advertências, porém, se a nossa auto-estima estiver em alta, somado com o exercício do auto-amor, saberemos tirar de cada situação o que nos propiciará, de fato, melhor aprendizado e crescimento espiritual. Na obra citada, encontramos profundo ensinamento, neste sentido: “Cada pessoa ou situação de nossas vidas é como o cinzel que auxiliará a esculpir a obra incomparável da ascensão particular. Mas recordemos: apenas um cinzel! Apenas instrumentos! Pois a tarefa intransferível de talhar é com cada um de nós, escultores da individuação”. Portanto o auto-amor é de fundamental importância para nós, porquanto funciona como escudo contra mágoas e ressentimentos, mantém-nos seguros e serenos diante das acusações e ficamos menos dependentes das coisas materiais, enfim, melhora em muito a nossa qualidade de vida, na medida em que alteramos nossos valores e exercitamos mais a indulgência com os erros e defeitos alheios. De outro modo, é importante lembrar que esse complexo de inferioridade que, infelizmente, trazemos arraigados profundamente em nosso ser, sempre a nosso desfavor, tem que ser definitivamente extirpado, e o autoamor funciona aqui como uma mola propulsora que irá, sem dúvida, facilitar a aceitação de nossa realidade pessoal como ela é, e não como os outros querem que ela seja. Na verdade, precisamos, com honestidade emocional, descobrir a verdade real sobre nós mesmos, afastando-nos das antigas frustrações e abandonarmos de vez a mania de ser desgostosos conosco mesmos, o que faz com que nos sintamos sempre desvalorizados, com persistente sensação de inutilidade e abandono, levando-nos, quase sempre, em busca de alegrias fictícias e conquistas passageiras, sem qualquer entusiasmo de viver. Basta prestarmos mais atenção e vamos perceber quantas criaturas vivem apenas por viver, levando seu dia-a-dia sem qualquer sonho ou ilusão, deixando que a vida passe por elas sem que elas passem pela vida. Vivem mas não sabem existir, arrastam-se, quase sempre, em busca de uma falsa alegria de possuir bens materiais, mas esquecem o prazer verdadeiro de ser. Ora estão presos nas lembranças do passado, ora atormentados pelo medo do futuro. São estruturas construídas ao longo de nossa jornada milenar e para reformá-las é necessária muita coragem e força de vontade, alterando as atitudes e buscando novos rumos para alcançar o equilíbrio necessário. Descobrindo a nossa verdadei- ra identidade, amando-a com suas virtudes e defeitos, é grande a chance de entendermos a razão de nossas dores e superá-las, compreendendo melhor as emoções humanas para viver com mais harmonia, distanciando-nos das atitudes possessivas. (1) PASTORINO, Carlos Torres, psic. Divaldo Pereira Franco, “Impermanência e Imortalidade”, pg. 55. Primavera, Primavera, Estação da alegria! E o que você espera? Cante, dance e sorria. Veja, ali no jardim... Uma flor desabrochou, É... é um lindo jasmim, Que o meu ar perfumou. Reveste-se a natureza De encantada beleza, Nesta estação de cor. E a alma que se esmera Faz a sua primavera Brotar flores de amor. “Viver a fraternidade de forma compatível com as necessidades do momento, eis o dever de todos aqueles que compreendemos a missão e o apostolado de Jesus, na Terra.” Bezerra de Menezes psic. Divaldo P. Franco -EXPEDIENTEÓrgão de Divulgação da Doutrina Espírita Coordenador: Donizete Pinheiro Correspondência: Rua Mecenas Pinto Bueno, 905 Marília/SP - CEP 17.516-030 Telefone: (14) 3454-6393 E-mail: [email protected] edição 81 - página 3 Elaborado por Maristela Barusso TEST ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA: 354 - A duração das penas futuras: a-( ) É arbitrária. b-( ) Tem um tempo limitado e o espírito tem que aproveitá-lo. c-( ) Depende do tempo necessário ao melhoramento. d-( ) É eterna. 355 - A lei que rege a duração das penas: a-( ) É sábia e benevolente e está subordinada ao esforço do Espírito. b-( ) Não respeita o livre-arbítrio. c-( ) Subordina a duração dentro de um tempo limitado. d-( ) Impõe penas eternas. 356 -A ressurreição da carne: a-( ) É impossível e não se confunde com a reencarnação. b-( ) É a própria reencarnação. c-( ) Está ligada à pluralidade das existências. d-( ) É uma expressão fora de moda. 357 - O Inferno e o Paraíso: a-( ) Estão localizados em um ponto do Universo. b-( ) Não se sabe a localização exata no Universo. c-( ) Está em cada um segundo a felicidade ou a infelicidade que experimenta. D-( ) Não existem. É fruto da imaginação dos homens do passado. as dores do purgatório, logo ele existe. 359 - O Céu é: a-( ) Lugar onde ficam todos os bons Espíritos. b-( ) O Espaço Universal. c-( ) Um lugar como os Campos Elísios. d-( ) Nenhuma delas. 360 - “Meu Reino não é Deste Mundo”: a-( ) Palavras do Cristo para falar dos céus. b-( ) O coração dos puros e desinteressados é o Reino de Jesus. c-( ) Palavra de Jesus para distinguir o Céu da Terra. d-( ) Para dizer, com outras palavras, que era um Rei, para não ser maltratado. 361 - Reino de Deus na Terra: a-( ) Nunca acontecerá. b-( ) Brevemente acontecerá. c-( ) Quando reinar o amor e a justiça entre os homens na Terra, sem o orgulho e o egoísmo. d - ( ) Nenhuma delas. 358 - O purgatório: FIM a-( ) Localiza-se próximo da Terra. b-( ) É fruto da imaginação. c-( ) Deve ser entendido como dores físicas e morais (expiação). d-( ) Os espíritos afirmam sofrer O Ação Espírita acompanhou a apresentação de PLINIO OLIVEIRA na Fundação Eurípides de Marília, no domingo 19 de agosto, o qual aqui veio a convite da USE Intermunicipal. RESPOSTAS 354-c; 355-a; 356-a; 357-c; 358-c; 359-b; 360-b; 361-c Com as questões desta edição, encerra-se o ímpar trabalho realizado pela professora Maristela Barusso, a quem apresentamos a nossa gratidão. As 1019 perguntas e respostas de O Livro dos Espíritos foram convertidas em 361 testes variados, como os utilizados em escolas e vestibulares. O objetivo era oferecer aos leitores um estímulo ao estudo da obra fundamental do Espiritismo, hoje indispensável ao nosso crescimento espiritual e à nossa felicidade. No ano do sesquicentenário de lançamento de “O Livro dos Espíritos”, permanece o convite para que, cada vez mais, possamos compreendê-lo e vivenciá-lo, sendo melhores e contribuindo para o aprimoramento do nosso mundo. Questões extraídas de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, publicado em 18.04.1857. Plínio faz jus à referência de que é um poeta cantor, cantando e falando de suas experiências para aqueles a quem ele chama de “sua aldeia”, pessoas interessadas na espiritualidade e na boa música, que eleva e emociona. Foi exatamente isso que aconteceu com as cerca de 160 pessoas que foram se confortar com as melodias. Elevação, emoção, consolo e alegria, são sentimentos que resumem aquela noite de domingo. edição 81 - página 4 entrevista Pianista, cantor e compositor, residente em Curitiba, PLÍNIO OLIVEIRA tem mais de 45 mil CDs vendidos. Suas apresentações mesclam música, poesia e textos de teor psicológico, espiritual e filosófico. Produziu, dirigiu e apresentou uma série de especiais para TV (Tons do Brasil). É diretor e regente da Orquestra Filarmônica de Música Brasileira (orquestra de câmara), cujo DVD foi lançado em 2.005.Também dirige o projeto Grupo Vocal Sou da Paz, de integração sócio-cultural, que beneficia cerca de 80 crianças, jovens e adultos de famílias de baixa renda, moradores da Vila Torres em Curitiba. Tem diversos Cds e DVDs. Esse o nosso entrevistado desta edição. MAESTRO, COMPOSITOR, CANTOR, EXPOSITOR ESPÍRITA. COMO VOCÊ SE DEFINE? Querido Donizete, é importante frisar que sou, sim, cantor e compositor e que faço palestras, mas não sou exatamente um cantor espírita nem desejo ser. Sempre que se faz oportuno, esclareço que a música deve pairar acima de qualquer religião, crença, filosofia ou mesmo ciência. Ela é uma ponte de acesso direto ao bem, à paz e a Deus. Um dia deixará de haver Cristianismo, Budismo, Islamismo ou mesmo Espiritismo, mas a sabedoria que essas tradições traduzem permanecerá. A música jamais passará. Por isso sou apenas cantor. É uma espécie de sacerdócio, sim, mas que tem a liberdade, a verdade, a paz, o bem e o amor como templos. Se desejar classificar o que faço, sou um artista de espiritualidade que ama o Espiritismo. VOCÊ É UM APAIXONADO PELA MÚSICA? SENTE QUE TRAZ ESSA TENDÊNCIA DE OUTRA REENCARNAÇÃO? QUANDO FOI QUE COMEÇOU O SEU INTERESSE PELA MÚSICA? Sim, é minha paixão, especialmente o gênero canção, tão significativo na cultura brasileira, embora vilipendiado pela indústria do consumo no mundo inteiro já faz alguns anos. Acredito que comecei meu aprendizado musical em outra encarnação, o que explicaria minha facilidade musical inata. Me decidi pela carreira de cantor/compositor aos 5 anos quando ouvi “Cálice”, de Chico Buarque e Gilberto Gil no rádio de uma vizinha. Nunca mais aquele sonho me abandonou. QUAL O FOCO PRINCIPAL DAS SUAS MÚSICAS? Deus, o amor, a paz, a espiritualidade, a vida. QUAL A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA PARA O BEM-ESTAR DO ESPÍRITO? Ela é uma das experiências transcendentes que a vida humana permite. Para vivenciá-la em profundidade é necessária uma disposição íntima, um coração aberto. Mas se confunde muito música com som. São coisas distintas. No meio espírita raras vezes ouço música. Na maioria delas ouço sons associados a textos de conteúdo positivo mas poesia frágil. É um imenso desafio produzir música que fale de espiritualidade sem cair no pieguismo, na apelação e no discurso fácil. Mas ainda assim, essas experiências sonoras têm seu papel no desenvolvimento da sensibilidade. Música e Espírito são quase sinônimos. Isso diz tudo. CONSIDERANDO OS DIVERSOS GÊNEROS DA MÚSICA BRASILEIRA E MUNDIAL, VOCÊ ACHA QUE HOUVE UMA PERDA EM RELAÇÃO ÀS PROPOSTAS DOS GRANDES (Mais informações em www.pliniooliveira.com.br) MÚSICOS E COMPOSITORES DO PASSADO, COMO BEETHOVEN, BACH, MOZART? ESTAMOS EVOLUINDO OU “INVOLUINDO” NA QUALIDADE? Não podemos nos guiar pelo que a mídia nos tem oferecido, senão teremos a estranha sensação de involuir mesmo. Tratase mais de uma questão sócio-econômica-cultural-espiritual do que artística. No entanto, embora a música dos grandes mestres do passado seja como que insuperável, se tomarmos por medida a boa música popular, de Tom, Toquinho, Chico, Milton Nascimento, etc., e compararmos seus versos de agora com o dos trovadores populares dos séculos anteriores veremos um aprofundamento poético, melódico e temático significativo, uma evolução inegável. Já a música erudita nos passa despercebida, mas quem teve a ousadia de ouvir Piazzola, Gabriel Yared ou Bernstein (exemplos contemporâneos menores) verá que a música segue sublime. VOCÊ TEM FEITO DIVERSAS APRESENTAÇÕES NO MEIO ESPÍRITA, CANTANDO COM TECLADO E FALANDO, SEMPRE AGRADANDO AO PÚBLICO. COMO É ALIAR A MÚSICA À EXPOSIÇÃO? SEU ENFOQUE É SOBRE OS ENSINAMENTOS ESPÍRITAS OU TENDE MAIS PARA O EMOCIONAL? Na verdade sou um cantor-contador de histórias, como os já citados trovadores de tempos muito idos. Essa tradição havia se perdido nos séculos XIX e XX, mas agora voltei, e com algo de bom para dizer. O Espiritismo foi minha base, mas vôos fraternos por outras tradições são inevitáveis, indispensáveis e essenciais no que faço. O artista tem o dever de promover a beleza, que é um outro nome de Deus. SENTE ALGUMA INSPIRAÇÃO ESPIRITUAL DIRETA AO COMPOR E AO CANTAR? Sempre. Não faço disso um fato noticioso pois o foco deve ser a música e não o meu processo criativo. Mas tenho parceiros espirituais sem os quais nada faria. Não me pergunte quem são, porque simplesmente não saberia dizer. Mas sem eles, Plínio Oliveira não existiria como cantor/compositor. VOCÊ TAMBÉM TEM SE APRESENTADO FORA DO MEIO ESPÍRITA? COMO É A RECEPTIVIDADE DO SEU TRABALHO? Me apresento fora do meio espírita não tanto quanto gostaria, mas quando acontece tem sido maravilhoso. Porém, com o público espírita ou espiritualista há uma identificação mais rápida, que coopera muito para meu trabalho. ALÉM DE SE APRESENTAR, QUAIS SÃO SUAS OUTRAS ATIVIDADES? Vivo para a minha música, com a Orquestra, o coro infantil, meus CDs, DVDs, programa de rádio, site e viagens. Mas, de (continua na página 5) edição 81 - página 5 (continuação da entrevista com José Antônio Luiz Balieiro) vez em quando também sou contratado como produtor ou arranjador de artistas paranaenses em Curitiba. Normalmente não dá tempo. Minha música é exigente! COMO O CENTRO ESPÍRITA PODE APROVEITAR A MÚSICA? Como preparação do ambiente antes das atividades, como material de apoio nas palestras, como atividade sensibilizadora para adultos e crianças, como texto reflexivo em estudos... e tudo o mais que se imaginar. Apenas ressalto que a escolha dos repertórios tem de ser coerente com a atmosfera de serenidade, alegria, sabedoria e espiritualidade que qualquer templo requer. Não me parece sábio replicarmos em eventos de foco espiritual a música vazia do mundo com seus ritmos turbulentos apenas para agradar ouvintes pouco familiarizados com a beleza. Os centros espíritas são um excelente lugar para as pessoas aprenderem a ouvir e apreciar música. Música, não apenas sons. ALGUM PROJETO ESPECIAL PARA O FUTURO? Assim que meu novo programa de rádio, o Falando de Amor, se consolidar, voltarei a fazer TV, mas para cantar a espiritualidade, não somente a MPB, como fiz no Tons do Brasil de 1997 a 2003. No próximo 21 de outubro, domingo, acontecerá em Marília o 25º Encontro de Dirigentes e Trabalhadores Espíritas da USE Regional de Marília, evento que se repete anualmente. O tema do encontro será "A Excelência da Comunicação no Centro Espírita", que será desenvolvido por NAZIL CANARIM JUNIOR, da cidade de Bauru. Nazil é professor universitário, advogado, expositor espírita, dirigente de grupo mediúnico e coordenador de cursos no CEAC de Bauru. O encontro será nas dependências do Colégio Bezerra de Menezes, das 9 às 16 horas, com almoço coletivo. Não há taxa de inscrição. A USE Regional compreende as intermunicipais de Garça, Marília e Tupã. COLÉGIO BEZERRA DE MENEZES Completando em setembro 71 anos de fundação, o CENTRO E S P Í R I TA L U Z E VERDADE, localizado na Rua XV de Novembro, 1146, em Marília, programou uma semana de estudos sobre “O Livro dos Espíritos”, com diversos expositores, sempre às 20 horas. Dia 03 - 2ª. Feira - LEONDENIS DE OLIVEIRA BORGES, de Franca, com o tema: Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita. Dia 04 - 3ª. Feira - Profª. MARIA ENI ROSSETINI PAIVA, de Lins, com o tema: Livro I de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Dia 05 - 4ª. Feira - Profº. RODRIGUES FERREIRA, de São José do Rio Preto, com o tema: Livro II de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Dia 06 - 5ª. Feira - JOSÉ MARIA DE MEDEIROS SOUZA, de Santo André, com o tema: Livro III de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Dia 07 - 6ª. Feira - CELIA XAVIER DE CAMARGO, de Rolândia/PR, com o tema: Livro IV de O LIVRO DOS ESPÍRITOS Dia 08 - Sábado - FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO, de Catanduva, com o tema: AMOR, RELIGIÃO DE DEUS. O Luz e Verdade é um dos centros espíritas mais antigos da cidade, com diversas atividades, que podem ser consultadas no site www.mariliaespirita.jor.br A ADE-SP Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo e a ADE-Campinas promovem o 5º Simpósio Paulista de Comunicação Social Espírita, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de Setembro de 2007, com os objetivos de aprofundar o significado da Comunicação Social Espírita e do papel do Centro Espírita como agente de divulgação da cultura espírita; e iniciar um diálogo aberto sobre os rumos que podem ser adotados para melhorar o processo de comunicação nas diversas áreas de atividades do Centro Espírita. Os expositores convidados são Éder Favaro, Ivan Franzolim, Jéferson Betarello Américo Luiz Sucena de Almeida, Dermeval Carinhana Jr. e Milton Felipeli, trabalhando temas relativos ao relacionamento com o público interno e externo, difusão e venda do livro espírita, palestras públicas e reuniões de estudos doutrinários e práticos. Informações a respeito nos sites www.sp-ade.org.br e www.adecampinas.org.br edição 81 - página 6 Aylton Guido Coimbra Paiva Nosso grupo de estudo, naquela noite, debruçava-se sobre a Lei de Adoração, constante da 3ª Parte de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, desejando entendê-la ou ampliar o seu conhecimento sobre ela. Luciano, o coordenador do grupo, afirmou: – De início já vou citar a questão formulada por Allan Kardec: “ Tem Deus preferência pelos que o adoram desta ou daquela maneira?” Ao que, os Mentores Espirituais esclareceram: “ Deus prefere os que o adoram do fundo do coração, com sinceridade, fazendo o bem e evitando o mal, aos que julgam honrá-lo com cerimônias que os não tornam melhores para com os seus semelhantes”. – Interessante – aparteou Antonio –, parece que essa colocação do assunto leva-nos a uma visão de que o conceito de adoração, no Espiritismo, apresenta a adoração a Deus como forma de participação na sociedade. É isso? – O que você opina, Lourdes? – É, parece que para se fazer o bem e evitar o mal é necessário que o ser humano seja participante da sociedade em que vive, através de ações que preservem os próprios direitos naturais, como também, dentro de suas possibilidades, defenda os direitos naturais do seu semelhante. Ricardo, com o seu temperamento alegre, exclamou: – Olha aí, não só a espírita, como, também, a ilustre advogada aprofundando a questão. – Sem gozação, Ricardo, porém acrescento: de nada vale a adoração exterior manifestada em rituais e posturas falsas, se o comportamento da pessoa é motivada pelo egoísmo, orgulho, vaidade e prepotência. Com a sua tranqüilidade, Luciano aduziu: – Para fazer o bem e evitar o mal é necessário procurar extinguir o orgulho, a inveja, o egoísmo, a vaidade e a prepotência, não só em si mesmo, como também das instituições sociais. Interessante, Luciano, prosseguiu Ledir: – Esse conceito de adoração a Deus leva não só à reforma íntima, ou seja, à auto-educação da pessoa, como à reforma da sociedade em seus padrões de egoísmo e orgulho, em nome das quais se justificam as desigualdades e as injustiças. – É verdade, Ledir. Há líderes religiosos que afirmam dever a religião cuidar apenas da alma; e nesse cuidar da alma justifica-se a submissão total que leva à alienação social. O Espiritismo não apresenta um conceito de adoração fundamentado na submissão passiva e medrosa ao Criador. Torna-se necessário ter cuidado, a fim de que a religião, e nela a adoração a Deus, não se torne instrumento dos poderosos do mundo para manipulação do povo, de conformidade com os seus interesses pessoais ou dos grupos a que pertencem. Paulo, que se mantivera em silêncio até então, interferiu: – Estava pensando... O Espiritismo ajuda na compreensão das limitações humanas e na proteção divina, nunca apelando a uma submissão castradora, de inibição às potencialidades humanas. Pelo contrário, demonstra que a oração, ao aproximar a criatura do Criador, constitui-se numa possibilidade de estudo de si mesma. As boas ações são as melhores preces, por isso valem os atos mais que a palavra de pessoas cujos atos as desdizem. – É Paulo – falou, tranqüilamente, Terezinha –, segundo o Espiritismo, o valor de uma religião , filosofia ou seita está em promover o crescimento, a força, a liberdade àquelas pessoas que a professam e, conseqüentemente, as levam à fraternidade e à solidariedade. Após algum tempo de análises e debates sobre as essenciais condições para a adoração a Deus, sob a ótica espírita, Luciano arrematou: – Bem, pessoal, penso que, após o nosso diálogo, poderemos sintetizar assim: “ o conceito espírita de adoração infunde um profundo respeito pela Vida, uma permanente indagação sobre o Universo e o homem, um intrínseco amor pelo semelhante. Estimula sempre o aperfeiçoamento e o progresso da pessoa e da sociedade, através da solidariedade”. No dia 09 de junho, o centro espírita Alves de Abreu comemorou com sucesso seus 58 anos de fundação. O público lotou o salão do centro e ouviu HELOISA PÍRES (pedagoga, professora, com vários livros publicados sobre Espiritismo) falar sobre o tema: ATENÇÃO E MEMÓRIA, discorrendo sobre a capacidade do Espírito armazenar informações e aproveitá-las para a vida; citou casos científicos de pacientes com problemas mentais e que tiveram, com ajuda médica, suas memórias ativadas pelo interesse; falou, ainda, sobre a contribuição do Espiritismo à compreensão do aspecto espiritual das capacidades das pessoas, que devem ser estimuladas a prosseguir em busca da felicidade e do amor. O evento teve a participação do Coral Amélie Boudet e no final a Casa entregou um cartão de homenagem à oradora; também houve entrega de livros aos presentes e confraternização. PÚBLICO PRESENTE OS ESTALIDOS DOS DEDOS AJUDAM, DE ALGUM MODO, NA APLICAÇÃO DO PASSE? RAUL TEIXEIRA: Evidentemente que não. Tudo isso faz parte dos hábitos incorporados pelas pessoas que passam a admitir que seus trejeitos e tiques são parte da tarefa dos passes ou da mediunidade. Os estalidos e outros maneirismos com as mãos, indicando força ou energia, são perfeitamente dispensáveis, devendo o médium educar-se, procurando aperfeiçoar suas possibilidades de trabalho. Nenhum estalo, nenhuma fungação, nenhum toque corporal ou puxadas de dedos, de braços, de cabelos, têm quaisquer utilidades ou necessidades na prática dos passes. Deveremos, assim, evitá-los. (Do livro Diretrizes de Segurança) palavras de edição 81 - página 7 Emmanuel Emmanuel José Benevides Cavalcante Vimos no boletim SEI, Serviço de Informação Espírita, do Rio de Janeiro, nota sobre uma peça que está em cartaz há quase 2 anos. Trata-se da peça “Quem é Morto Sempre Aparece”, já assistida por mais de 70 mil pessoas. Estreou, dia 11 de agosto, em São Paulo, reabrindo o Teatro Bela Vista, na Rua Major Diogo. Com texto e direção de Cyrano Rosalém, o espetáculo, o primeiro de humor espírita, conta histórias de quem chega do “outro lado da vida”, sem se dar conta do fato. A peça tem Renato Pietro no papel principal; participação, em vídeo, dos médiuns Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco e acompanhamento musical do cantor e compositor Cayê Milfont. A arte cênica, no meio espírita, ainda é pouco expressiva. Aqui, no Brasil, em razão da gravidade e da urgência dos problemas sociais, os espíritas sempre colocaram as atividades assistenciais em primeiro plano. Algumas décadas atrás, elas se punham, até mesmo, à frente da doutrina. Muitos grupos nasceram da prática da caridade, sem base espírita. Entretanto, mais recentemente, com as mudanças que vêm ocorrendo na sociedade, as realizações culturais têm crescido significativamente, e elas começam a se consolidar com alguns trabalhos interessantes, como esse que têm trazido ao teatro um grande público. A peça anterior de Renato Pietro, “E a Vida Continua”, por exemplo, viajou pelo Brasil todo, sempre lotando os teatros por onde passou. Renato Pietro, conhecido ator brasileiro, conta que se tornou espírita em uma circunstância interessante. Na época, morava sozinho num prédio de apartamentos no Rio de Janeiro, e era contratado da Globo. Certo dia, quando voltava para casa, como o elevador do prédio estivesse com defeito, subiu pelas escadas de serviço. Mas, ao atingir o andar onde morava, teve dificuldade de abrir a porta que dava para o corredor. Com um pouco mais de esforço, ele conseguiu abri-la e viu que ela estava escorada por uma porção de livros espíritas, certamente, de alguém que queria se livrar deles. Como estivesse passando por um momento de pouca inspiração, Prieto pegou o livro cujo título lhe chamou mais atenção: “E a Vida Continua”. Ao ler esse livro, identificou-se tanto com ele e ficou tão deslumbrado com o seu conteúdo, que, imediatamente, veio-lhe à mente adaptá-lo para o teatro. Entretanto, resolveu consultar primeiro Chico Xavier, o médium de que André Luiz se valeu para escrever aquela obra. Chico o incentivou e, desde então, Renato Pietro não só se convenceu do Espiritismo, como passou a fazer peças para divulgação das idéias e do ideal da doutrina. Existem vários grupos de teatro que estão espalhando a mensagem espírita pelo Brasil. Pouco tempo atrás, assistimos à peça “Laços Eternos” do romance de Zíbia Gasparetto e, depois, “Missionários da Luz”, representados por um grupo de São Paulo, encenada no Teatro Municipal de Marília. São trabalhos pioneiros de grupos de profissionais da arte cênica, que começam a despontar aqui e ali, alcançando bom índice de aceitação, não só dos espíritas, mas do público em geral. Com certeza, tais iniciativas precisam muito do apoio e do incentivo dos espíritas. O Espiritismo ganha campo com isso. Sua propagação, como Kardec deixou claro, deve ser estimulada por meios lícitos que possam atingir o grande público e sensibilizá-lo para os ideais que proclama. Contudo, seu ponto forte, com certeza, ainda é o livro. Dezenas de editoras e milhares de obras se espalham por todo o país, mas a mensagem espírita só “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos.” - (Atos, 4:31) Na construção de simples casa de pedra, há que despender longo esforço para ajustar ambiente próprio, removendo óbices, eliminando asperezas e melhorando a paisagem. Quando não é necessário acertar o solo rugoso, é preciso, muitas vezes, aterrar o chão, formando leito seguro, à base forte. Instrumentos variados movimentam-se, metódicos, no trabalho renovador. Assim também na esfera de cogitações de ordem espiritual. Na edificação da paz doméstica, na realização dos ideais generosos, no desdobramento de serviços edificantes, urge providenciar recursos ao entendimento geral, com vistas à cooperação, à responsabilidade, ao processo de ação imprescindível. E, sem dúvida, a prece representa a indispensável alavanca renovadora, demovendo obstáculos no terreno duro da incompreensão. A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. Muitas vezes, nas lutas do discípulo sincero do Evangelho, a maioria dos afeiçoados não lhe entende os propósitos, os amigos desertam, os familiares cedem à sombra e à ignorância; entretanto, basta que ele se refugie no santuário da própria vida, emitindo as energias benéficas do amor e da compreensão, para que se mova, na direção de mais alto, o lugar em que se demora com os seus. A prece tecida de inquietação e angústia não pode distanciar-se dos gritos desordenados de quem prefere a aflição e se entrega à imprudência, mas a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior. do livro “VINHA DE LUZ” psicografia de Francisco Cândido Xavier recentemente começou a ganhar terreno no teatro e no cinema. Sabemos, por exemplo, que existe um filme sobre a vida de Chico Xavier, um trabalho que tem o comando e incentivo pessoal do jornalista Marcel Souto Maior e que, brevemente, já estará sendo exibido em cinemas de todo o país. Desse modo, a cultura espírita vai se irradiando, levando ao público, através dos vários canais de comunicação, a contribuição que o Espiritismo tem a dar à sociedade, a fim de que venha a cumprir seu papel no campo das idéias e das transformações morais que deseja estimular no seio da sociedade. edição 81 - página 8 Histórias de Tiamara É preciso aprender a servir Com a chegada do inverno, o frio castigava toda a região da floresta. Aqueles animais que haviam armazenado alimentos estavam tranqüilos. Mas algumas espécies de animais, talvez por falta de experiência, estavam sofrendo com a situação. O macaco Chicão foi um desses que aproveitou bem o verão. Nadou, viajou e conquistou muitos amigos. Sua alegria era extraordinária. Agora, isolado em sua cabana, rodeado por alguns gravetos, estava sofrendo com o frio e com a fome. Mas a solidariedade veio logo, quando Dona Coruja avisou aos animais sobre a situação alarmante do macaquinho. Eram tantos os donativos que já não cabiam em sua cabana. Mas, como era esperto, tratou de organizar tudo da melhor maneira. Assim que o inverno foi embora, Chicão, com sua alegria, voltou a pular de galho em galho. Conversava alegre animando Dona Coelha, que teve dificuldades com a plantação de cenoura. Ouvia os lamentos das aves quanto ao calor. Enfim, lá estava o macaquinho distribuindo amor e esperança a todos. Mas o verão se firmou e o calor deixou alguns animais sem suprimentos. Quem mais sofria era Dona Tartaruga, que perdeu a sua roça com a seca, mas ela era orgulhosa e mesquinha e não deixava de alfinetar o macaco Chicão. Seu discurso para alguns animais era sempre o mesmo: – Trabalho e trabalho e veja o macaco Chicão: vive a sorrir e assim passa pela vida sempre sendo ajudado! Os animais sabiam do jeito amargo de viver de Dona Tartaruga e não davam opinião. Outros apenas diziam: – Calma, Dona Tartaruga, logo as coisas se ajeitam. Mas, como ela era infeliz e reclamava, ninguém percebia a situação que estava vivendo. Uma noite, cansada e sozinha, pensou: “Já não tenho alimentos! O que será de mim? E chorou desesperadamente, até que adormeceu.” No dia seguinte, ao abrir a portinha de sua casa, teve uma surpresa. Havia muitas folhas de bananeira recheadas de alimentos. Olhou para ver se havia alguém, e ficou sua surpresa quando ali viu o macaco Chicão! – O que é isso, Chicão? – São alimentos! foi a resposta. – São para um batalhão? – Não, são para senhora. – Mas como conseguiu? – falou a Tartaruga já emocionada. – Com a minha alegria e o meu amor por todos da floresta. Sei que não trabalho pesado como muitos, mas o meu trabalho é carregar muitas dores e sofrimentos de irmãozinhos menos felizes, e por isso eu trabalho diferente. – Como assim? – indagou Dona Tartaruga. – Trabalho com a alegria, fé e esperança, animando a todos que necessitam, e é por isso que muitos me ajudam. Dessa maneira posso ajudar a irmãzinha. Dona Tartaruga compreendeu a grande missão do macaquinho Chicão. Ele era consolador, ele também trabalhava. A R E D E M A R Í L I A E S P Í R I TA D E INFORMAÇÕES é um serviço de divulgação de eventos do movimento espírita de Marília, sob o patrocínio do site/fórum ww.mariliaespirita.jor.br, deste periódico e do departamento de comunicação da USE Intermunicipal. Aproveitando a tecnologia da internet, encaminha a pessoas cadastradas informações via-email, facilitando não só o conhecimento dos eventos mas também a lembrança daqueles já divulgados por outros meios. Até agora já são quase 300 pessoas cadastradas. Os interessados poderão solicitar o registro pelos e-mails: [email protected] ou [email protected] Por outro lado, o site www.mariliaespirita.jor.br tem procurado ser o local de registro e divulgação do Espiritismo, e quem o acessa pode ter informações básicas sobre a doutrina, o movimento, as casas espíritas e suas programações, programas de tv e as edições do Ação Espírita. A forma de fórum permite uma maior interação, inclusive com as próprias casas espíritas colocando suas informações, permitindo também aos usuários manistar suas opiniões. O site cresce à medida do interesse das pessoas e aos poucos se tornará cada vez mais útil. Vamos participar, interagir! É bom para todos. DEVOLUÇÃO PELO CORREIO PARA Rua Mecenas Pinto Bueno, 905 - Marília/SP- CEP 17.516-030 Crianças: Surpreender as pessoas com o bem é uma maneira de transmitir seus sentimentos mesmo sem dizer uma palavra. O gesto sincero começa nos pensamentos e nas emoções. É preciso aprender a servir sempre.