ANAIS ANAIS II Congresso Nacional Cien�fico dos Enfermeiros - FNE Desenvolvimento Ecônomico e Seus Reflexos na Valorização da Enfermagem no Mercado de Trabalho 2ª Edição São Paulo 2016 Ficha Técnica PRESIDENTE Solange Aparecida Caetano (SP) VICE-PRESIDENTE Shirley Marshal Díaz Morales (SE) 1ª SECRETÁRIA GERAL Antônia Trindade Valente dos Santos (PA) 2ª SECRETÁRIA GERAL Milca Rodrigues do Rego (PB) 1ª TESOUREIRO Wagner de Lima Cordeiro (PE) 2ª TESOUREIRO Fabricio Pinto Pereira (ES) SECRETÁRIA DE FORMAÇÃO – Marilene Fernandes Malaquias (PB) SECRETÁRIA DE COMUNICAÇÃO – Tania Maria de Souza Pires Makluf (RJ) SECRETÁRIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS – Berenice Garcês Santos (PE) SECRETÁRIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS – Elaine Aparecida Leoni (SP) SECRETÁRIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS – Dionne Halysson S. de Siqueira (GO) SECRETÁRIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE – Sarajane Guimarães Mantovani (TO) SECRETARIA DE POLÍTICAS SOCIAIS – Yonara Pereira de Araújo (AC) COORDENAÇÃO DA REGIÃO NORTE – Maria Iracilda Alves Pinheiro (PA) COORDENAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE – Marcelo Dangllys Duarte Fernandes (SE) COORDENAÇÃO DA REGIÃO SUL – Elisabete Guse (SC) COORDENAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE – Andressa Barcellos e Oliveira (ES) COORDENAÇÃO CENTRO OESTE – Wellerson Moreira Ribeiro (GO) SUPLENTES DE DIRETORIA Flavyana Silva dos Santos (PE) Marcel Moura Reis (SE) Sheila Morgana Mota Lima (SE) TITULARES DE CONSELHO FISCAL Wesley Franco de Melo (GO) Denise Rezende Sanches (RJ) Maria Lucrécia B. Pereira (AC) SUPLENTES DE CONSELHO FISCAL Altamir Perpetuo Ferreira (TO) Lucia de Fátima Dias Trindade (PA) Telma Pereira Rodrigues (PB) Comissões COMISSÃO EXECUTIVA Solange Aparecida Caetano (SP) Shirley Marshal Díaz Morales (SE) COORDENADOR GERAL Juvenal Tadeu Canas Prado (SP) COMISSÃO FINANCEIRA Wagner Cordeiro (PE) Coordenador Fabrício Pinto Pereira (ES) Maria Lucrécia Batista Pereira (AC) COMISSÃO DE LOGÍSTICA Marcelo Dangllys Duarte Fernandes (SE) Coordenador Flavyana Silva dos Santos (PE) Denise Rezende Sanches (RJ) Espírito Santo Telma Cordeiro (CE) COMISSÃO SOCIOCULTURAL Elisabete Guse (SC) Coordenadora Marilene Fernandes Malaquias (PB) Berenice Garcês Santos (PE) COMISSÃO DE APOIO E INFRAESTRUTURA Elaine Aparecida Leoni (SP) Coordenadora Marcel Moura Reis (SE) Tania Maria de Souza Pires Makluf (RJ) Altamir Perpetuo Ferreira (TO) Nilce Andrade (SP) COMISSÃO CIENTÍFICA Solange Aparecida Caetano (SP) Coordenadora Juvenal Tadeu Canas Prado (SP) Coordenador Telma Pereira Rodrigues (PB) Prof. João Júnior Gomes Profa. Dra. Adriana Pelegrini dos Santos Pereira Profa. Dra. Daniele Alcalá Pompeo Profa. Dra. Denise Beretta Profa. Dra. Kátia Jaira Galisteu Profa. Dra. Maria Helena Pinto COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO E IMPRENSA Sheila Morgana Mota Lima (SE) Coordenadora Milca Rodrigues do Rego (PB) Maria Iracilda Alves Pinheiro (PA) Vanessa Riboldi (SP) PÔSTER ASSEDIO MORAL: CONSEQUÊNCIAS NA VIDA DO TRABALHADOR PÉRICLES CRISTIANO FLORES Introdução. O assédio moral no trabalho não é um problema exclusivo de determinados países, trata-se de um fenômeno generalizado no mundo. A palavra assédio está no cotidiano das pessoas e na atualidade e se encontra associada ao pensamento que contempla somente o conteúdo da violência ou intransigência relacionada à sexualidade 1. Entretanto este aspecto pode não estar relacionado somente a este tema. Existe Objetivo. Identificar na literatura quais as conseqüências do assédio moral na vida do trabalhador Metodologia. Optou-se por realizar uma revisão da literatura, utilizando as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). O levantamento de dados na literatura ocorreu entre maio e junho de 2016. Resultados. O assédio moral no trabalho pode provocar uma destruição da identidade do individuo e influenciar por muito tempo no comportamento do mesmo3. Trata-se de uma verdadeira alienação, o assediado perde o próprio domínio, se sente afastado de si mesmo. As perspectivas não são positivas, pois, segundo a Organização Internacional do Trabalho - OIT e Organização Mundial da Saúde –OMS, as últimas décadas contribuíram para este “mal estar”, devido à globalização e as exigências com os trabalhadores 4. Mu Conclusão. As empresas devem estar atentas aos eventos de assédio moral, despertar para as mudanças nas organizações e no trabalho, pois o mundo corporativo se apresenta muito competitivo e as relações entre as pessoas mudaram. As empresas devem entender esta realidade, preservando a dignidade de seus colaboradores e suas fragilidades pessoais, encontrando um meio de propiciar o respeito mútuo e o humanismo nas relações de trabalho, criando mecanismos que possam prevenir o assédio moral. Palavras - chave: Referências. Freitas, ME. Assédio moral e assédio sexual: faces do poder perverso nas organizações RAE - Revista de Administração de Empresas . Abr./Jun. 2001, 41( 2). Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/ v22nspe/11.pdf - [acesso em: 1 de janeiro de 2015]. Freitas, ME. Contexto social e imaginário organizacional moderno. RAE . Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 40( 2): 6-15, abr./jun. 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v22nspe/11. pdf - [acesso em: 13 de junho de 2016]. Guimarães, LA M. “Mobbing” no Ambiente de Trabalho. Psic.: Teor. e Pesq., Brasilia, Mai-Ago 2006, 22(2): 183-192. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v22nspe/11.pdf - [acesso em: 15 de mio de 2016]. Heloani, R. Assédio moral: a dignidade violada. Aletheia [online]. 2005, 22:101-108. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/ape/v22nspe/11.pdf - [acesso em: 10 de maio de 2016]. Hirigoyen, M. Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v22nspe/11.pdf - [Acesso em: 10 de junho de 2016]. Ministério do Trabalho. Assédio Moral no Trabalho. Disponível em: http://www.assediomoral.ufsc.br/. Acesso em 10 de junho de 2016. SEGURANÇA OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO PÉRICLES CRISTIANO FLORES Introdução. Os estudos sobre acidentes de trabalho que acometem os trabalhadores hospitalares representam importante instrumento de vigilância epidemiológica e tem por objetivo respaldar aqueles que prestam essa assistência à sociedade 1. As evoluções das técnicas cirúrgicas passaram a se desenvolver rapidamente, não só as técnicas, mas também os instrumentais, tornando as cirurgias mais complexas e a necess Objetivo. Descrever ações necessárias para prevenir os acidentes de trabalho comuns aos profissionais que trabalham em centro cirúrgico Metodologia. Foi utilizada à revisão da literatura. Para tanto foram selecionados 30 artigos nas bases de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE, dentre outros dispostos na Biblioteca Virtual em Saúde da Biblioteca Latino Americana da Universidade Federal de São Paulo (BIREME) nos períodos de Abril e Maio de 2016 Resultados. Os resultados e discussões foram divididos em 3 categorias: 1-) O perfil dos profissionais que estão sujeitos aos acidentes no Centro cirúrgico (CC), 2-) Os tipos de acidentes comuns no CC e 3-) A prevenção e a segurança do profissional de CC,. Estes resultados mostraram que, o perfil dos profissionais é caracterizado por uma população com sobrecarga de trabalho, duplo vínculo e na maioria são mulheres, em idade ativa. Quanto aos tipos de acidentes, os mais comuns foram com pérfuro cortantes, o Conclusão. Para a prevenção de acidentes no trabalho, as empresas de saúde, devem capacitar e orientar os profissionais para o exercício de suas tarefas. Além de notificar os acidentes e implementar melhorias no ambiente, com o intuito de diminuir os riscos de eventos desagradáveis e em contrapartida objetivando oferecer uma assistência segura. A conscientização do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), entre outras ações relevantes é fundamental para a realização de um trabalho seguro e livre Referências. Andrade DLB. Fatores relacionados ao absenteísmo entre profissionais de enfermagem: uma revisão integrativa. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 18 (185), Octubre de 2013. .(Acesso em 25 de fevereiro de 2016). Araujo, Thiago Moura; et al. Acidentes de trabalho com exposição a material biológico entre os profissionais de Enfermagem. Rev. Enf. Ref. [online]. 2012, v.serIII, 7: 7-14. Disponível em .(Acesso em 20 de janeiro de 2016). Bakke, H. A. et al. Acidentes de trabalho no hospital universitário. Prod. 2010, 20(4): 669-676. http://www. prod.org.br/files/v20n4/v20n4a13.pdf.(Acesso em 20 de Agosto de 2015). Barbosa, MA; Figueiredo, VL; Maione ,SL. Acidentes de trabalho envolvendo profissionais de enfermagem no ambiente hospitalar: um levantamento em banco de dados. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - 2009, 2(1) http://www.unilestemg.br/enfermagemintegrada/artigo/v2/Monica_barbosa_ Veronica_figueiredo_Maione_paes.pdf.(Acesso em 18 de janeiro de 2016). Cabral, CN. Alergia ao látex: Análise da produção cientifica dos elementos. Revista SOBECC. 18(4): 26-37, 2013. Disponível em:. (Acesso em 3 de janeiro de 2016). MICROORGANIMOS MAIS FREQÜENTES, PRESENTES NAS INFECÇÕES URINÁRIAS DE IDOSOS INTERNADOS PÉRICLES CRISTIANO FLORES; ALINE KELLER PINHEIRO Introdução. Estudos mostram que, no Brasil, um total de 80% das consultas clínicas deve-se à queixas sugestivas de infecção do trato urinário (ITU) e 40% destas infecções, ocorrem entre idosos. Isto devido à fragilidade inerente da própria idade,pois as infecções causadas por bactérias predispõem para um maior índice de morbimortalidade nesta população, representando um problema para os indivíduos que reside Objetivo. identificar na literatura quais os microorganimos presentes nas infecções urinárias de idosos internados Metodologia. Foi utilizada à revisão da literatura. Para tanto foram selecionados 30 artigos nas bases de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE, dentre outros dispostos na Biblioteca Virtual em Saúde da Biblioteca Latino Americana da Universidade Federal de São Paulo (BIREME) nos períodos de Abril e Maio de 2015. Resultados. O agente causador mais frequente nas ITUs dos idosos hospitalizados são: a Escherichia Coli ( E. Coli), discutida em 24 publicações selecionadas, enquanto as Enterobacter SP estiveram nas 19 publicações, Proteus SP em 16 artigos, as Psedmononas aparecem em 14 estudos, a Kleibsiela SP ficaram evidentes em 13 publicações, e as Enterococos em 6 pesquisas. Autores mostraram que, doenças crônicas como diabetes, a baixa imunidade, entre outros fatores de risco, tornam os idosos mais vulneráveis a adq Conclusão. As ITUs são comuns no ambiente hospitalar entre idosos. É importante que a equipe de saúde esteja atenta aos sinais e sintomas e orientem os idosos quanto às complicações dessa infecção, pois sabe-se que a ITU interfere na qualidade de vida da população geriátrica Referências. COSTA et al; Infecções urinárias em pacientes ambulatoriais:prevalência e perfil de resistência aos antimicrobianos. RBAC, v. 42, n.3, p: 175-180, 2010. DANBROUS M.; et al.Urologia geriátrica. São Paulo: Roca. P. 1,53-56. , 2009. FABBRI, R. E; PIRES, L. S. Infecção urinária. In: FREITAS, E. et. al. (Orgs.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 715-21. HASENACK, B. S.; MARQUEZ, A. DE S.; PINHEIRO, E. H. T.; GUILHERME, R. L.; FRASSON, F. T.; AVELAR, G. DE S. Disúria e polaciúria: sintomas realmente sugestivos de infecção do trato urinário? RBAC, v.36 , n.3, p.: 163166, 2004. LUCCHETTI G, SILVA A, et al. Infecções do trato urinário: análise da frequência e do perfil de sensibilidade dos agentes causadores de infecções do trato urinário em pacientes com cateterização vesical crônica. J Bras Pat Med Lab. [periódico on-line]. 2005 THIAGO, MR. ET AL. Revista Brasileira de Medicina – Como Diagnosticar e Tratar Infecção Urinária. São Paulo: Moreira JR, 2010. GUARDIÕES DA MATERNIDADE: CUIDANDO DA ORIGEM DE UM NOVO SER – ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM E ENFERMEIROS SERVIDORES NO CUIDADO AO TRABALHO DE PARTO, PARTO E PUERPÉRIO DO HOSPITAL REGIONAL DE AUGUSTINÓPOLIS - TO VIANA, JANAYNA ARAÚJO; TAVARES, HANARI SANTOS DE ALMEIDA; JACEVICIUS, RIUZA FERREIRA; FERREIRA, ALTAMIR PERPÉTUO; FIGUEREDO, PRISCILA GONÇALVES JACINTO; NEVES, ADRIANO FIGUEREDO; Introdução. O projeto traz uma proposta inovadora qual seja a junção do campo da graduação enquanto instituição de ensino superior com os estabelecimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), onde proporciona a integralidade, experiência e aprendizado entre acadêmicos de enfermagem (ainda em formação) com a equipe de enfermagem (servidores atuantes no SUS) junto aos cuidados de parturientes e recém-nascidos1,2,4 Objetivo. Oferecer uma assistência de saúde integral à parturiente e ao recém-nascido atendidos na clínica obstétrica do Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG), Município de Augustinópolis, Estado do Tocantins, Brasil. Metodologia. Esse projeto de extensão ora apresentado foi criado no semestre letivo de 2016/1, na disciplina obrigatória de enfermagem em clínica I3, na qual, tem-se como participantes assíduos acadêmicos do 4º período de enfermagem e docentes da Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS) em parceria com a equipe de enfermagem da clínica obstétrica do HRAUG, Município de Augustinópolis - TO. Resultados. Constatou-se que todos os acadêmicos obtiveram resultados satisfatórios na disciplina de enfermagem clinica I. Verificou-se uma maior produtividade das ações de parto humanizado e aleitamento materno exclusivo conforme as determinações do Ministério da Saúde1,4. Notou-se uma maior interatividade entre os acadêmicos, os profissionais de enfermagem, paciente e família atendidos da clínica obstétrica, como também estimulou uma maior parceria entre as instituições: UNITINS e HRAUG. Conclusão. Conclui-se que a experiência didática e pratica entre o trabalho em equipe de acadêmicos de enfermagem e profissionais de enfermagem, outrora estudantes e atuantes na área de saúde da mulher, contribuiu para um atendimento holístico e humanizado no âmbito do trabalho de parto, parto e puerpério, incorporando no desenvolvimento desse projeto a característica única da enfermagem como essência do cuidado. Referências. 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 160 p. (Série A. Normas e manuais técnicos). ISBN 85-334-0885-4. 2.MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. Rezende, Obstetrícia. Carlos Antônio Barbosa Montenegro, Jorge de Rezende Filho. – 11ª. Ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 3.NANDA. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/NANDA International. Tradução: Regina Machado Garcez, Porto Alegre: Artmed, 2010. 4.RICCI, Susan Scott. Enfermagem Materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 712 p. ISBN 978-85-227-1397-9. IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NA QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DE SAÚDE IVONEIDE RIBEIRO COSTA; ESMELSY GLORIBEL CABRERA GARCIA; ANTÔNIO CARLOS NARCISO; POLIANA MARIA GASPAR RODRIGUES; CLARA MARIA SILVESTRE DE FREITAS; MARTA REGINA CAMILO FERNANDES; Introdução. A recessão econômica atinge ¼ da população dos países do mundo e 36% da população economicamente ativa da América Latina e Caribe. O IBGE cita área de saúde com 3,5 milhões de trabalhadores, e 50% trabalham em enfermagem. Com taxa de 10,1%, mais de 182 mil desempregados ou subempregados rendem-se a baixos salários, crescente jornada de trabalho, pluriempregos, e quebra de benefícios sociais. Objetivo. Analisar indicadores bibliométricos de artigos sobre a temática Impacto da Crise Econômica na qualidade de vida do trabalhador de Saúde, publicada entre os anos de 2005 a 2015 em base de dados, bem como testar se os resultados obtidos, estão alinhados às Leis de Bradford e Lotka. Metodologia. Trata-se um estudo bibliométrico, com abordagem quantitativa, fundamentada nas Leis de Bradford e Lotka. Foi realizada análise de artigos publicados em periódicos indexados na base de dados da Scopus em 16 de julho de 2016, utilizando metabuscadores [Recessão Econômica], [Qualidade de vida] e [Enfermeiro]. Os dados foram tratados à luz da estatística simples e recorte temporal entre 2005 a 2015 Resultados. Recuperados 80 documento, em Enfermagem encontramos 41 documentos. A Lei de Lotka identificou: 37 autores publicando 1 artigo. Bradford foi aplicada ponderando a recuperação de 41 artigos. O quantitativo limitou-se a 33 artigos, distribuídos em 31 periódicos, o que dificulta e coloca fora de linha os resultados empíricos com os teóricos. A Zona A deveria ter 13 artigos em 3 periódicos; a B, 13 artigos em 9 periódicos, enquanto que a última Zona C, deveria ter 15 artigos em 27 periódicos. Conclusão. O estudo demonstrou que a produção do Impacto da Crise Econômica sobre o trabalhador de saúde (enfermeiro) é, quantitativamente, pequena. O periódico, mais devotado para o tema foi “ Journal of Nursing Manangement” cujo SJR (2015) é 1.084. Não foi possível determinar um grupo de elite de autores mais producentes, visto que, o tema pesquisado parece ser de pouco interesse entre os enfermeiros pesquisadores. Referências. COFEN, Políticas Públicas, 2015. SILVA; M. NERES, CARTAXO; M. L. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ENFERMAGEM COM RELAÇÃO AO DESEMPREGO DOS ENFERMEIROS DURANTE A RECESSÃO ECONÔMICA ESMELSY GLORIBEL CABRERA GARCIA; IVONEIDE RIBEIRO COSTA; CLEYTIANE SANTOS; ESMELDA GARCIA DE CABRERA; FATIMA MARIA DA SILVA ABRAO; MABEL PEÑA SUAREZ; Introdução. A crise econômica tem elevado substancialmente o aumento das demissões, desproteção social e piora nas condições de trabalho. Com a existência de 10,1% de desemprego aberto na equipe de enfermagem, ou seja, mais de 182,000 desempregados ou subempregados. Os enfermeiros sobre passa um cem número de obstáculos sendo que nem todos os que obtêm o título de enfermeiros conseguem empregos. Objetivo. Analisar indicadores bibliométricos das Produções científicas da enfermagem com relação ao desemprego dos enfermeiros durante a Recessão econômica, em bases de dados, testar se os resultados obtidos alinhamse às Leis de Bradford, e Lotka. Metodologia. Estudo bibliométrico, quantitativo, fundamentado nas Leis supracitadas. Analisados artigos publicados em periódicos indexados nas bases de dados Scopus e BVS em 20 de julho de 2016, utilizando-se os metabuscadores [unemployment AND economic recession AND nurses]. Os dados foram tratados à luz da estatística simples com recorte temporal entre 1995 a 2015. Resultados. Foram recuperados 11 documentos. Limitando-se a pesquisa para a subárea da Enfermagem, encontramos 05 documentos. Sendo que cada autor publicou um único artigo. Ao aplicar a Lei de Lotka identificou-se as seguinte proporção: cada autor publicou 01 artigo. Bradford foi aplicada considerando que cada periódicos publicou um único artigo, fato que dificulta e coloca fora de linha os resultados empíricos com os resultados teóricos. Conclusão. Evidencia-se que a Produção cientifica da enfermagem com relação ao desemprego dos enfermeiros durante a Recessão econômica é, quantitativamente, insignificante. O periódico, mais devotado para o tema foi “Journal of Nursing Scholarship” cujo SJR é 1.134. O ano de 2009 foi o ano em que mais se publicou esta temática. Não foi possível determinar um grupo de elite de autores mais producentes, visto que, o tema pesquisado parece ser de pouco interesse entre os enfermeiros pesquisadores. Referências. QUADROS, Waldir. Classes sociais e desemprego no Brasil dos anos 1990. Economia e Sociedade, [S.l.], v. 12, n. 1, p. 109-135, jan. 2016. ISSN 1982-3533. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. POCHMANN, Márcio. O emprego no desenvolvimento da nação. Boitempo Editorial, 2015. MORETTO, Amilton J.; PRONI, Marcelo Weishaupt. O desemprego no Brasil: análise da trajetória recente. Revista Economia e Desenvolvimento, v. 10, n. 2, 2011. MORAL, Eva Medina; SÁNCHEZ, Ainhoa Herrarte; OTERO, José Vicens. Inmigración y desempleo en España: impacto de la crisis económica.Información Comercial Española, ICE: Revista de economía, 2010, no 854, p. 37-48. COFEN, Políticas publicas para a enfermagem brasileira, 2015. PRODUÇÃO CIENTÍFICA DE ENFERMAGEM RELACIONADA AO VIOLÊNCIA NO AMBIENTE LABORAL ESMELSY GLORIBEL CABRERA GARCIA; IVONEIDE RIBEIRO COSTA; CLARA MARIA SILVESTRE; ANTÔNIO CARLOS NARCISO; FATIMA MARIA DA SILVA ABRAO; MARTA REGINA CHAVES CAMILO FERNANDES Introdução. Assédio moral é uma forma de violência laboral. Essa prática subentende-se como qualquer conduta abusiva e repetitiva, que afeta a integridade física ou psíquica do trabalhador. Manifesta-se por palavras, comportamentos, atos verbais ou escritos caracterizados por denegrirem a imagem do trabalhador. São situações humilhantes, vexatórias e perseguidoras a que os trabalhadores podem estar expostos. Objetivo. Analisar indicadores bibliométricos de artigos sobre a temática Violência Laboral, publicada entre os anos de 2010 a 2015 em base de dados, bem como testar se os resultados obtidos, estão alinhados às Leis de Bradford e Lotka. Metodologia. Trata-se de um estudo bibliométrico, com abordagem qualitativa, fundamentada nas Leis de Bradford e Lotka. Foi realizada análise de artigos publicados em periódicos indexados na base de dados da Scopus em 22 de julho de 2016, utilizando os metabuscadores [“Workplace”] [“Nursing”] e [“Violence”]. Os dados foram tratados à luz da estatística simples. Resultados. Foram recuperados inicialmente 305 documentos com os metabuscadores já mencionados, após refinamento para subárea Enfermagem foram recuperados 179. Ao aplicar a Lei de Lotka identificou-se que 04 autores publicaram 04 artigos cada um, os mesmos representam o grupo de Elite dos autores, mas producentes. Bradford foi aplicada considerando a recuperação de 61 artigos, distribuídos em 08 periódicos, fato que dificulta e coloca fora de linha os resultados empíricos com os resultados teóricos. Conclusão. Concluí-se que a produção da enfermagem nesta temática é razoável. O periódico mais devotado é“Journal Of Clinical Nursing”cujo SJR é 0.557.. Há muito ainda a ser publicado pelos pesquisadores enfermeiros pois a mudança ocorridas no mundo de trabalho advindas de fatores econômicos e políticos influenciam a estrutura das organizações que expõem os profissionais a situações desgastantes ferindo a condição humana do trabalhador. que sofrerem este tipo de violência em quase todos os países do mundo Referências. LIMA, Gustavo Henrique Alves; SOUSA, Santana de Maria Alves de. Violência psicológica no trabalho da enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 68, n. 5, p. 817-823, 2015. Barbosa R, Labronici LM, Sarquis LMM, Mantovani MF. Psychological violence in nurses’ professional practice. Rev. Esc. Enferm. USP. 2011;45(1):26-32. BARRETO, Margarida et al. Violência, saúde e trabalho: a intolerância e o assédio moral nas relações laborais. 2015. Schneider DG, Ramos FRS. Nursing ethical processes in the State of Santa Catarina: characterization of factual elements. Rev. Latino-Am. Enfermagem. jul.-ago. 2012;20(4):744-52. Chen W, Sun Y, Lan T, Chiu H. Incidence and Risk Factors of Workplace Violence on Nursing Staffs Caring for Chronic Psychiatric Patients in Taiwan. Int. J. Environ. Res. Public Health. 2009;6(1):2812-21. DESAFIOS DO MOVIMENTO SINDICAL DOS ENFERMEIROS BRASILEIROS: PERCEPÇÕES DOS DIRIGENTES SINDICAIS. JUVENAL TADEU CANAS PRADO; RENE PACHECO GUIMARÃES NETO; SOLANGE APARECIDA CAETANO; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; ANDRÉ LUIZ CAETANO; JOSEFA BEZERRA DO VALE; Introdução. A consciência política é o desvelamento das relações de poder, dominação e influência a que os seres humanos estão sujeitos em uma sociedade, o que tornaria possível inseri-lo como sujeito ativo neste processo. A organização política da Enfermagem é permeada de avanços e retrocessos e, apesar de ser um campo profissional com elevado número de membros, ainda está em busca dos seus meios de ação. Objetivo. Identificar as percepções dos representantes sindicais dos Enfermeiros sobre o desenvolvimento do empoderamento da categoria que representam, bem como identificar os desafios que o movimento sindical da categoria enfrenta na atualidade. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa dos dados. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/ SP. A amostra foi constituída oito enfermeiros que atuam ativamente como representante/diretor/presidente de Sindicatos e Federações representativas da categoria Profissional no Brasil. Resultados. A amostra caracteriza-se por nove dirigentes sindicais de ambos os sexos, com idade entre 43 e 58 anos, sindicalistas entre seis a mais de quinze anos e graduados entre cinco a mais de quinze anos de formação. Os desafios na ótica destes dirigentes girão em torno da busca da união da classe, bem como na conquista de representação politica nos espaços de poderes e decisão, aliada a políticas públicas de valorização profissional e conquista e manutenção de direitos trabalhistas. Conclusão. As estratégias políticas que estimulam a mobilização profissional e a politização dos profissionais Enfermeiros na percepção dos entrevistados são a gestão da informação, a aproximação entre as entidades de classe e principalmente uma revolução na área educacional deste a base fundamental, desenvolvendo cidadania e consciência politica. Referências. Mancia Joel Rolim, Cardoso Teresinha Valduga. Congresso Brasileiro de Enfermagem: instrumento de empoderamento da profissão. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2012 Dec [cited 2016 June 06] ; 65( 6 ): 887-888. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid Moura Gisela Maria Schebella Souto de, Magalhães Ana Maria Müller de, Dall'Agnol Clarice Maria, HoffmeisterLouíseViecili. A face oculta de um processo participativo para escolha de chefias de enfermagem. Texto contexto - enferm. [Internet]. 2012 Sep [cited 2016 Mar 04] ; 21( 3 ): 528-534. Available from: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid Ribeiro, A., Americo, L. A., Schwalm, M. T., Ceretta, L. B., Feltrin, J. O., & dos Santos, R. (2011). Autonomia e empoderamento do Enfermeiro atuante na área hospitalar. Histenferm, 2(1), 95-104 Salvador, P.T.C.O, et all. Motivos para o empoderamento da enfermagem: reflexões à luz de Alfred Schutz. Rev Min Enferm. 2013 out/DOI: 10.5935/1415-2762.20130073 dez; 17(4): 1014-1019. Santos R. M, Soares F. Trezza MC, Oliveira Barros W. D, Leite JL. História e perspectivas da organização dos enfermeiros nos movimentos sindicais. Revista Brasileira de Enfermagem 2006; 5989-94. Lessa, ABSL; Araújo, CNV. A enfermagem brasileira: reflexão sobre sua atuação política Rev Min Enferm. 2013 a DOI: 10.5935/14152762.20130036 br/jun; 17(2): 474-480. Souza, K.R; Brito J.C. Sindicalismo, condições de trabalho e saúde: a perspectiva dos profissionais da educação do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva, 17(2):379-388, 2012 ADOECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SÁUDE: SENTIMENTOS REVELADOS NA INVERSÃO DE PAPÉIS KÁTIA ABRANCHES MOSQUEIRA; SUÉLEN CRISTINA TEIXEIRA DE LUNA; ANA LÚCIA FIRMINO; JUVENAL TADEU CANAS PRADO; MARTA CRISTINA ALVAREZ RODRIGUES; NATANAEL DA COSTA; Introdução. Atualmente, a modalidade do cuidado vem sofrendo uma metamorfose com o surgimento de conceitos como, por exemplo, o acolhimento e cuidado individualizado e integral. Essas mudanças têm relação direta com a subjetividade do sujeito e com a busca estreita de laços entre os que cuidam e os que recebem os cuidados. Objetivo. Identificar os sentimentos vivenciados pelos profissionais de saúde em situação de doença, bem como compreender, por meio das narrativas destes profissionais como se desenvolve a resiliência quando percebidos como pacientes. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa dos dados. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/ SP. A amostra foi constituída de três profissionais da saúde, sendo 01 enfermeiro, 01 técnico de enfermagem e um médico, que foram submetidos a uma entrevista gravada em áudio. Resultados. Os dados obtidos foram transcritos na íntegra, de modo a serem agrupados em categorias de análise. Observou-se que os profissionais de saúde trataram seu adoecimento com negação diante à agudização da doença, adotando técnicas de enfrentamento variadas, porém sendo estas eficazes, de modo a utilizaram-se da situação de adoecimento para a revisão do atendimento que antes prestavam aos seus pacientes. Conclusão. Infere-se que a inversão de papéis propiciou a vivência da condição inferiorizada que um “ser doente” tem, pois além de fragilizado, é visto como um dependente e não mais como profissionais que eram antes do adoecimento. Isso contribui para a negação da doença e para o sentimento de desamparo frente aos cuidadores. Ficou evidente a dificuldade dos sujeitos para abordar a questão do adoecimento, pois o turbilhão de emoções que emerge junto às lembranças, impede o suave relato dos acontecimentos. Referências. Ferreira DC, Souza ID, Assis CRS, Ribeiro MS. A experiência do adoecer: uma visão sobre saúde, doença e valores. Rev.Bras. Educação Médica, v.38, p. 283-288,Abril/2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ rbem/v38n2/a16v38n2.pdf. Acessado em: 30/07/2014. Rubini C. Os Conflitos da Profissão: Um olhar psicoterapêutico para o desempenho do papel profissional. 19º Congresso de Psicodrama: “A Humanidade no século 21”. Disponível em: http://www.cbpfebrap.com.br/ anais/19CBP/PDFs/EP20.pdf. Acessado em: 10/12/2014. Silva GT, Cunha CRT, Costa ALRC, Maruyama SAT. Experiência de adoecimento e licença médica: o caso de uma técnica de enfermagem. Rev. Mineira de Enfermagem, vol. 17.1, Novembro, 2012. Disponível em: http:// www.reme.org.br/artigo/detalhes/591 Acessado em: 06/08/2014. FATORES QUE INTERFEREM POSITIVAMENTE NA APRENDIZAGEM DE ANATOMIA HUMANA: OPINIÃO DE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM JUVENAL TADEU CANAS PRADO; TALITA DOS SANTOS FERREIRA; VIVIANNI PALMEIRA WANDERLEY; MARTA DE SOUZA CRUZ; IVONILDES FERREIRA DA SILVA Introdução. A anatomia é uma ciência que se propõe a estudar a morfologia dos seres vivos, sendo fundamental aos que se dispõe a aprofundar-se no conhecimento de outras ciências básicas, visto que a percepção da morfologia normal do corpo e a designação adequada das estruturas é indispensável a compreensão do funcionamento dos sistemas orgânicos, de suas alterações e consequente diagnóstico e tratamento. Objetivo. Verificar os fatores que facilitam a aprendizagem e aquisição dos saberes relacionado ao conteúdo curricular de anatomia humana na graduação em enfermagem. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem quantitativa dos dados e delineamento não experimental. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/SP. A amostra foi constituída de 184 acadêmicos de enfermagem da referida Universidade que responderam o formulário. Resultados. A amostra foi constituída por predominância do gênero feminino, com idade entre 17 a 52 anos, oriundo em sua maioria de escolas publica, tendo 69% atividade laboral com jornada de oito horas diárias, fora do horário de estudo. Evidencia-se que 46% dos entrevistados consideram a aprendizagem adquirida após o término do componente curricular anatomia como adequada e 42% consideram a mesma inadequada, sendo que ainda temos 12% que consideram parcialmente adequadas a sua aprendizagem em anatomia. Conclusão. Após a análise dos resultados conclui-se que nesta amostra os fatores que facilitam o aprendizado e consequentemente a aquisição de conhecimento da morfologia humana são: aulas teóricas e práticas no mesmo dia, número adequado de peças anatômicas; disponibilidade de roteiros prévios, disponibilidade do acadêmico para estudar no laboratório fora do horário de aula, espaço físico do laboratório adequado e climatizado, e aulas ministradas com recursos audiovisuais. Referências. Campus Neto, FHC; Maia, NMFS; Guerra, EMD. A experiência de ensino da anatomia humana baseada na clínica. In: Júnior, JS; Carvalho ROD; Salgado RDC; Sá CM. Método de Ensino aprendizagem de Anatomia humana: Primeira etapa do programa institucional de bolsas acadêmicas do IFPI,2010. Costa, FBG; Costa, FBG; Lins CCSA. O cadáver no ensino da anatomia humana: uma visão metodológica e bioética. Rio de Janeiro. Rev. bras. educ. med. 2012. Damasceno SAN, Coria-Sabini MA. Ensinar e aprender: saberes e práticas de professores de anatomia humana. Revista Psicopedagogia 2003. Reis, C. et. al. Avaliação da percepção de discentes do curso médico acerca do estudo anatômico, Rio de Janeiro: Rev. bras. educ. med. vol.37, 2013. Tavano TP; Almeida MI. A reconfiguração do ensino anatômico: tensões que incidem na disciplina básica. Rio de Janeiro: Rev.bras. educ. med. vol.35, 2011. CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS SOBRE ASSÉDIO VERTICAL ASCENDENTE JUVENAL TADEU CANAS PRADO; SANDRA APARECIDA LINO DA SILVA; ANDRÉ LUIZ CAETANO; ANUSKA SCHNEIDER; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; SOLANGE APARECIDA CAETANO; Introdução. A existência de interferentes na atividade laboral dos profissionais de enfermagem, dentre os quais o assédio moral, configura a necessidade de diferenciar o assédio do conflito na relação laboral, pois o assédio caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de suas funções Objetivo. Identificar os fatores desencadeantes para o assédio vertical ascendente entre a equipe de enfermagem, bem como verificar a existência de mecanismos protetores utilizados pelos enfermeiros na prevenção de assédio vertical ascendente em sua equipe. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa dos dados. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/ SP. A amostra foi constituída de vinte e cinco enfermeiros egressos da referida Universidade que estão atuando ativamente na função de Enfermeiro na área assistencial ou administrativa. Resultados. Após a entrevista da amostra, observa-se a predominância do gênero feminino, idade variou de 21 a 50 anos. Os enfermeiros que constituíram essa amostra foram predominantemente das áreas assistenciais, sendo que esses enfermeiros possuíam sobre sua supervisão numero de profissionais da equipe variando de 10 até + de 31 profissionais. A maioria verbalizou saber definir o conceito de assédio moral, bem como sabiam diferenciar o assédio moral vertical ascendente. Conclusão. Infere-se que os Enfermeiros não conseguem em seu cotidiano identificar a prática do assédio vertical ascendente na equipe de enfermagem que comanda, bem como confundem assédio moral com o poder de mando ou poder diretivo que existe nas relações trabalhistas. Os enfermeiros confundem fatores desencadeantes do assédio com fatores que geram conflitos laborais diálogo, as reuniões periódicas; treinamento e empoderamento pessoal foram apontados como mecanismo protetor para o assédio. Referências. Cardozo Filho, AA. Assédio moral nas relações de trabalho: conceito, terminologia e elementos. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2957, 6 ago. 2011. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2015. Fontes, Kátia Biagio; Pelloso, Sandra Marisa; Carvalho, Maria Dalva de Barros. Tendência dos estudos sobre assédio moral e trabalhadores de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre,v.32, n.4, Dec.2011. Fontes, Kátia Biagio et al . Fatores associados ao assédio moral no ambiente laboral do enfermeiro. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 21, n. 3, p. 758-764, June 2013 . Disponível em: . Acesso em: 12/08/2015. Lima Cristiane Queiroz Barbeiro, Barbosa Cristiane Maria Galvão, Mendes Renata Wey Berti, Patta Cesar Augusto. Assédio moral e violências no trabalho: caracterização em perícia judicial. Relato de experiência no setor bancário. Rev. bras. saúde ocup. [Internet]. 2014 June [cited 2015 July 20] ; 39( 129 ): 101-110. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572014000100101&lng=en. http:// dx.doi.org/10.1590/0303-7657000050313. Silva, PP; Pineiro, MM. Repercussões do assédio moral na saúde/vida dos trabalhadores de enfermagem: revisão de literatura. Carpe Diem: Revista Cultural e Cientifica do UNIFACEX, Natal-RN, v.12, n.01, 2014. ISSN: 2237- 8586. Disponível em file:///H:/prof/2015/1%20semestre/TCC/tcc%20assedio/Sandra/C%20592-13691-SM.pdf. Acesso em 10 de março de 2015. Silva AF, Costa SFG, Batista PSS et al.; Assédio Moral: estudo com Enfermeiros da estratégia saúde da família. – Revi. de Pesquisa Cuidado e Fundamental Online 2015 jan/mar – Disponível em: http://www.seer.unirio. br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3459/pdf_1410 acessado em 12/10/2015. EMPODERAMENTO DA ENFERMAGEM E SEU USO PELOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS: LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA JUVENAL TADEU CANAS PRADO; RAFAEL SILVA MENEZES; ELAINE APARECIDA LEONI; ELIZABETH CORREIA FERREIRA GALVÃO; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; CELY DE OLIVEIRA Introdução. Encontramos várias definições para empoderamento, entretanto o eixo principal de sua definição é a aquisição de poder; o empoderamento é compreendido como a capacidade de executar de forma autônoma sem que haja dependência ou submissão. Destaca-se o empoderamento é debater necessariamente duas dimensões essenciais: a educativa e a política. Objetivo. Identificar através do levantamento da produção científica se os enfermeiros desenvolvem empoderamento em seu exercício profissional, bem como quais os fatores que dificultam este desenvolvimento. Metodologia. Trata-se de pesquisa teórica, baseada em levantamento da produção cientifica, com caráter investigativo exploratório e descritivo. Adotou-se como critérios de inclusão a busca de artigos científicos disponíveis online na base de dados da BIREME, com recorte temporal de 01/2011 a 01/2016, de idioma português e os descritores utilizados foram Empoderamento, Política, Enfermagem, Enfermeiros. Resultados. Após a coleta de dados, encontrou-se 1529 artigos científicos, entretanto após a seleção pelos resumos validaram-se dez artigos científicos que colaboram com a proposta da pesquisa. Após esta seleção dos artigos realizou-se uma leitura sistematizada e observou-se que os fatores preponderantes para facilitar ou não o desenvolvimento político de qualquer ser, mantém-se numa linha tênue com o seu conhecimento individual, seu conhecimento adquirido ao longo de sua trajetória. Conclusão. Mediante a analise destes artigos percebeu-se que o caminho para um desenvolvimento adequado do empoderamento dos Enfermeiros é a conscientização dos profissionais, que se mostra como o grande desafio para o sucesso dessa categoria que se apresenta com grande potencial para emergir de sua emancipação e, conquistar o direito de pleitear suas próprias causas. Os fatores dificultantes encontrados foram o fraco conhecimento técnico-científico dos profissionais e a não interação política. Referências. Mancia Joel Rolim, Cardoso Teresinha Valduga. Congresso Brasileiro de Enfermagem: instrumento de empoderamento da profissão. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2012 Dec [cited 2016 June 06] ; 65( 6 ): 887-888. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid Moura Gisela Maria Schebella Souto de, Magalhães Ana Maria Müller de, Dall'Agnol Clarice Maria, HoffmeisterLouíseViecili. A face oculta de um processo participativo para escolha de chefias de enfermagem. Texto contexto - enferm. [Internet]. 2012 Sep [cited 2016 Mar 04] ; 21( 3 ): 528-534. Available from: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid Ribeiro, A., Americo, L. A., Schwalm, M. T., Ceretta, L. B., Feltrin, J. O., & dos Santos, R. (2011). Autonomia e empoderamento do Enfermeiro atuante na área hospitalar. Histenferm, 2(1), 95-104 Salvador, P.T.C.O, et all. Motivos para o empoderamento da enfermagem: reflexões à luz de Alfred Schutz. Rev Min Enferm. 2013 out/DOI: 10.5935/1415-2762.20130073 dez; 17(4): 1014-1019. Santos R. M, Soares F. Trezza MC, Oliveira Barros W. D, Leite JL. História e perspectivas da organização dos enfermeiros nos movimentos sindicais. Revista Brasileira de Enfermagem 2006; 5989-94. Lessa, ABSL; Araújo, CNV. A enfermagem brasileira: reflexão sobre sua atuação política Rev Min Enferm. 2013 a DOI: 10.5935/14152762.20130036 br/jun; 17(2): 474-480. INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTENCIA A SAÚDE E A ATIVIDADE LABORAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA JUVENAL TADEU CANAS PRADO; JOÃO GABRIEL DE SOUZA ALMEIDA; MARGARITA DEL SALVADOR BEATOVE; ADRIANA SILVA DE MORAES; SIDNEY JOSÉ BUSO; SOLANGE APARECIDA CAETANO; Introdução. A atividade laboral é essencial para qualquer ser humano, pois além de ser fonte de renda é também uma das formas de atingir as necessidades humanas básicas sejam elas biológicas, psicológicas ou sociais. Entretanto o trabalho que deveria ser a fonte de satisfação pessoal e autorealização configura-se também como ambiente de risco a integridade do trabalhador. Objetivo. Identificar através do levantamento da produção científica quais os fatores de risco preponderantes para o desenvolvimento da Infecção relacionada a assistência a saúde e a atividade laboral da equipe de enfermagem. Metodologia. Trata-se de pesquisa teórica, baseada em levantamento da produção cientifica, com caráter exploratório e descritivo. Adotou-se como critérios de inclusão a busca de artigos científicos disponíveis online na base de dados da BIREME, com recorte temporal de 01/2012 a 01/2016, de idioma português e os descritores utilizados foram Infecção laboral, acidente de trabalho, exposição ocupacional e IRAS. Resultados. Após a coleta de dados, encontrou-se 501 artigos científicos, entretanto após a seleção pelos resumos validaram-se vinte artigos científicos que atenden a proposta da pesquisa. Após esta seleção dos artigos realizou-se uma leitura sistematizada e observou-se que os riscos ocupacionais presentes são os físicos, químicos, mecânicos, ergonômicos, psicológicos e os biológicos, onde a exposição a acidentes com perfurocortantes é o fator primordial para a infecção laboral. Conclusão. Mediante os artigos avaliados chega-se a inferência que os profissionais de enfermagem que atuam nas instituições de saúde, acabam desenvolvendo ações assistenciais sem a devida proteção e cuidado operacional, seja pelo desconhecimento, condições de trabalho inadequadas, ou por não identificar algumas situações de risco, colocando-se assim em risco ocupacional para Infecção relacionada a assistência á saúde, onde destaca-se como causa os acidentes perfuro cortante. Referências. Jefferson Ronald, et al. Prevalência de Acidentes Com Material Biológico em um Município do Noroeste de São Paulo, Brasil, no Período de 2007 a 2011. Ciencia & Trabajo | AÑO 16 | NÚMERO 50 | MAYO / AGOSTO 2014 Julio RS, Filardi MBS, Marziale MHP. Acidentes de trabalho com material biológico ocorridos em municípios de Minas Gerais. Rev Bras Enferm. 2014 jan-fev; 67(1): 119-26. Martins JT, Bobroff MCC, Andrade AN, Menezes GDO. Riscos ocupacionais e autoproteção em emergência. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2014 mai/jun; 22(3):334-0. Valença CN, Azevêdo LMN, Olivei AG et al. A produção científica sobre a saúde do trabalhador de enfermagem. R. pes.: cuid. fundam. online 2013. dez., 5(5):52-60 Valim MD, Marziale MH, Hayashida M, Richart-Martínez M. Ocorrência de acidentes de trabalho com material biológico potencialmente contaminado em enfermeiros. Acta Paul Enferm. 2014; 27(3):280-6. RECONHECIMENTO PROFISSIONAL DO ENFERMEIRO SOB A VISÃO DA SOCIEDADE JUVENAL TADEU CANAS PRADO; NATANAEL DA COSTA; MARIA ALZENI PINTO TEIXEIRA; ELIZETE DIRCE BLUMER; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; ELIZABETH CORREIA FERREIRA GALVÃO; Introdução. O Enfermeiro (a) ao longo dos tempos, têm se tornado objeto de questionamentos e reflexões por parte dos profissionais e da sociedade. Nos dias atuais a comunicação Enfermeiro-cliente/paciente tem sido um grande desafio no sentido de estreitar laços de compreensão. Grande tem sido o esforço em busca do reconhecimento e autonomia do exercício profissional da enfermagem. Objetivo. Verificar quais os fatores que favorecem e/ou dificultam o reconhecimento profissional do Enfermeiro (a), pela população do Município de Santos, que já vivenciou a experiência da internação hospitalar. Metodologia. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, cujo tratamento dos dados coletados ocorreu de maneira quantitativa, aprovado pelo comitê de ética e pesquisa conforme resolução 466/2012 do CNS . A população estudada foi constituída por 150 pessoas de ambos os sexos, maiores de dezoito anos, moradores do município de Santos e que já tiveram a experiência de uma internação hospitalar. Resultados. A amostra foi composta por 55% de mulheres, solteiras 41%, com idade de 18 a 67 anos. O grau universitário incompleto foi 32% e 52% vivenciaram internação hospitalar em instituições particulares, sendo que 48% ficaram internados por uma semana. Somente 35% afirmam terem sido avaliados por Enfermeiro. 79% soube identificar o enfermeiro durante o sua internação, mas deste extrato 35% identificaram o enfermeiro pelo crachá, não por atitudes assistenciais diferenciadas dos técnicos de enfermagem. Conclusão. As informações acerca da imagem e do reconhecimento profissional do Enfermeiro (a) ainda são desconhecidas, sendo uma problemática relevante a ser refletida. Constatamos que o reconhecimento profissional influencia na prática profissional, pois a opinião pública é considerada poderosa na determinação da estrutura social e nas normas da sociedade. Assim, classificar a imagem e o reconhecimento profissional do Enfermeiro (a) pode colaborar para aumentar sua visibilidade na opinião pública. Referências. Beck, Carmem Lúcia Colomé; Prestes, Francine Cassol; Silva, Rosângela Marion da; Tavares, Juliana Petri; Prochnow, Andrea. Rev. enferm. UERJ; 22(2): 200-205, mar.-abr. 2014. Duarte, Gustavo de Mello; Alves, Marcelo da Silva. Rev. enferm. Cent.-Oeste Min; 3(2): 714-722, maio.ago.2013. Santos TCF. A construção do olhar da enfermagem sobre sua ação social: na pesquisa, na formação e na história. In: Anais do 53º Congresso Brasileiro de Enfermagem; 2001, Curitiba, Brasil; 2001. Curitiba (PR): ABEn;2001. P 61-75 Silva AL, Padilha MCS, Borenstein MS. Imagem e identidade profissional na construção do conhecimento em enfermagem. Rev. Lat. Am. Enfermagem. 2002; 10 (4): 586-95. ASSÉDIO MORAL VERTICAL DESCENDENTE: FREQUÊNCIA DE ASSÉDIO MORAL ENTRE GÊNERO E TEMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL JUVENAL TADEU CANAS PRADO; MICHELE CRISTINA DA COSTA FREITAS; SOLANGE APARECIDA CAETANO; MARA CYNTHIA F. DE CARVALHO; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; ANUSKA SCHNEIDER; Introdução. O assédio moral no trabalho se caracteriza pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho, bem como se entende que muitos são os prejuízos causados aos assediados, sejam problemas relacionados à sua saúde física, mental e psicossocial. Objetivo. Verificar quais as condutas abusivas intencionais e frequentes por parte do enfermeiro está presente na atividade laboral de técnicos e auxiliares de enfermagem, bem como comparar a frequência de assédio moral entre gênero e tempo de atuação profissional. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, com objetivos descritivos e exploratórios, com abordagem quantitativa dos dados e delineamento não experimental. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/SP. A amostra foi constituída de 206 Técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalhem a mais de um ano na mesma empresa. Resultados. A amostra final foi constituída por 90% do gênero feminino, a idade predominante foi entre 31 a 35 anos com 21%%, 80% são Técnicos de Enfermagem e 49% com tempo de formação profissional a mais de dez anos. Relatam 46% ter vivenciado situações que caracterizaram assédio moral em suas atividades laborais, sendo que o assediador para 21% das vítimas era o Enfermeiro supervisor e 19% apontam outros profissionais da equipe multiprofissional como assediadores. Conclusão. As mulheres com 93% constituem as vitimas de assedio desta amostra e 53% dos assediados possuem mais de 10 anos de atuação profissional. As condutas abusivas que caracterizam o assedio para os entrevistados mais frequentes foram sobrecargas de trabalho, tentativas por parte da chefia de denegrir a sua reputação frente o restante da equipe de enfermagem e discriminação no que se refere à escala de trabalho, folgas e marcação de férias em relação aos demais membros da equipe. Referências. Cardozo Filho, AA. Assédio moral nas relações de trabalho: conceito, terminologia e elementos. Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 2957, 6 ago. 2011. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. 2015. Fontes, Kátia Biagio; Pelloso, Sandra Marisa; Carvalho, Maria Dalva de Barros. Tendência dos estudos sobre assédio moral e trabalhadores de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, Porto Alegre,v.32, n.4, Dec.2011. Fontes, Kátia Biagio et al . Fatores associados ao assédio moral no ambiente laboral do enfermeiro. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 21, n. 3, p. 758-764, June 2013 . Disponível em: . Acesso em: 12/08/2015. Lima Cristiane Queiroz Barbeiro, Barbosa Cristiane Maria Galvão, Mendes Renata Wey Berti, Patta Cesar Augusto. Assédio moral e violências no trabalho: caracterização em perícia judicial. Relato de experiência no setor bancário. Rev. bras. saúde ocup. [Internet]. 2014 June [cited 2015 July 20] ; 39( 129 ): 101-110. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572014000100101&lng=en. http:// dx.doi.org/10.1590/0303-7657000050313. Silva, PP; Pineiro, MM. Repercussões do assédio moral na saúde/vida dos trabalhadores de enfermagem: revisão de literatura. Carpe Diem: Revista Cultural e Cientifica do UNIFACEX, Natal-RN, v.12, n.01, 2014. ISSN: 2237- 8586. Disponível em file:///H:/prof/2015/1%20semestre/TCC/tcc%20assedio/Sandra/C%20592-13691-SM.pdf. Acesso em 10 de março de 2015. Silva AF, Costa SFG, Batista PSS et al.; Assédio Moral: estudo com Enfermeiros da estratégia saúde da família. – Revi. de Pesquisa Cuidado e Fundamental Online 2015 jan/mar – Disponível em: http://www.seer.unirio. br/index.php/cuidadofundamental/article/view/3459/pdf_1410 acessado em 12/10/2015. UTILIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS PELO ADOLESCENTE: PERCEPÇÃO DA FAMÍLIA FRENTE À DIFICULDADE DE ADESÃO AO TRATAMENTO. CELY DE OLIVEIRA; MARCELLY FIUZA HOURNEAUX DE MOURA; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; MARTA CRISTINA ALVAREZ RODRIGUES; ADRIANA SILVA DE MORAES; JUVENAL TADEU CANAS PRADO Introdução. A enfermagem contribui e tem um valor importante para apoiar as famílias, incentivando e acompanhando os adolescentes, cabe a esses profissionais de trabalhar de maneira preventiva e atuar com a promoção de saúde, sendo necessário que o dependente seja atendido nas diversas áreas afetadas de forma adequada e acolhedora, sem qualquer e nenhum julgamento, como: social, familiar, física, mental, qual Objetivo. Identificar a percepção da família do adolescente frente à adesão ao tratamento da dependência de substâncias psicoativas. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa dos dados. Sendo desenvolvida no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Infanto-Juvenil, localizado em Santos/SP. A amostra foi constituída de quinze familiares de ambos os sexos, maiores de 21 anos, que acompanham o tratamento de adolescentes por uso de drogas psicoativ Resultados. Os resultados destacam a importância da orientação e acompanhamento tanto dos usuários dependentes de substâncias psicoativas, como o acolhimento dos familiares durante o tratamento do adolescente. Praticamente todos relataram estarem abaladas emocionalmente, com sensação de frustração. Percebe-se ainda que o Enfermeiro necessita atuar para que não haja abandono do tratamento especializado, sendo necessário a participação de grupos terapêuticos ao adolescente, na qual, o familiar esteja presente Conclusão. Evidenciou-se que a falta de tempo para o acompanhamento dos familiares durante as consultas dos adolescentes utilizadores de substâncias psicoativas era bastante significativa, os familiares apoiavam e estimulavam com conversas em casa, que, na qual não havia resultado na maioria das vezes, devido os adolescentes apresentarem sessões de agressividade e ameaças aos familiares. Nenhum dos adolescentes que participaram da pesquisa, com seus respectivos familiares, vão a grupos de apoios oferecidos Referências. BRASIL. Ministério da Saúde. Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa. 2013. CARVALHO, Carolina S.S.; MARIA, Conceição O.; CARVALHO, Rosely C.; AMARAL, Magali T.R; CRUZ Nilma, L.Al.; SILVA, Mariana R. Iniciação e consumo de substâncias psicoativas entre adolescentes e adultos jovens de Centro de Atenção Psicossocial Antidrogas/CAPS-AD. Ciênc. saúde coletiva [serial on the Internet]. 2014 Mar [cited 2015 Apr 14] ; 19( 3 ): 737-745. MALTA, Débora C.; PORTO, Denise L; et al. Família e proteção ao uso de tabaco, álcool e drogas em adolescentes, Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares. Brasília (DF). 2011. ROSENSTOCK, K.I.V; NEVES, M.J. Papel do enfermeiro da atenção básica de saúde na abordagem ao dependente de drogas em João Pessoa, PB, Brasil. Rev Bras Enferm. 2010 Vasters Gabriela Pereira, Pillon Sandra Cristina. O uso de drogas por adolescentes e suas percepções sobre adesão e abandono de tratamento especializado. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. 2011 Apr [cited 2015 Apr 14] ; 19( 2 ): 317-3 ZEITOUNE, Regina C.G.; FERREIRA,Vinícius D.S; SILVEIRA, Helaine D.S; DOMINGOS, Ana M; MAIA, Aniely C. O conhecimento de adolescentes sobre drogas lícitas e ilícitas: Uma contribuição para a enfermagem comunitária. Rio de Janeiro. 2012. ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO EM UMA EMPRESA DE EQUIPAMENTOS ODONTO-MÉDICO-HOSPITALARES CHEILA GONÇALVES DE OLIVEIRA; CAMILA MENDONÇA DE MORAES LOPES; Introdução. A diversidade do campo de atuação do profissional enfermeiro e a crescente ampliação do mercado de trabalho fazem da enfermagem uma profissão abrangente e atuante nas mais variadas áreas incluindo a engenharia biomédica. Objetivo. O objetivo geral desse estudo é relatar a atuação do enfermeiro em uma empresa de equipamentos odontomédico-hospitalares. Metodologia. É um relato de experiência sobre a atuação de um enfermeiro em uma empresa brasileira voltada para a fabricação e desenvolvimento de equipamentos médicos e odontológicos de alta tecnologia. Resultados. Entre inúmeras vantagens de se ter um profissional de saúde envolvido no desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos biomédicos, há uma potencial projeção do mercado de trabalho para esses profissionais com ênfase em engenharia biomédica na área técnica de equipamentos, tornando possível o vínculo maior de necessidades e soluções de problemas. Conclusão. A experiência vivenciada foi muito relevante, pois este conseguiu aproximar a empresa aos clientes, contribuindo, para uma assistência com qualidade e segurança. Referências. [1] L. F. Foppa, R.C.A. Caregnato. Empresa de mate-rial cirúrgico: atuação do enfermeiro. Revista SO-BECC. vol.17, n.4, 2012, pp.57-64. [4] A. C. Silva, B. G. C. Aguiar. O enfermeiro na central de material e esterilização: uma visão das unidades consumidoras. Revista de enfermagem UERJ. vol.16, n.3, 2008, pp.377-81. [6] S. A. M. Taube. O processo de trabalho da enfer-meira na central de material e esterilização: uma perspectiva tecnológica aos instrumentos. Disserta-ção apresentada ao Programa de Pós graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Para-ná. Curitiba, 2006. [9] Sobecc. Práticas Recomendadas – Central de Ma-teriais, Centro Cirúrgico e Recuperação Anestésica. 4ª ed., São Paulo, 2007. [11] D. S. Backes, A. L. Erdmann, A. Buscher. O papel profissional do enfermeiro no sistema único de sa-úde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva. vol.17, n.1, 2012, pp.223230. [12] J. F. Possari. Centro de material e esterilização: planejamento e gestão. São Paulo: Iátria, 2003. A VULNERABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE AOS RISCOS BIOLÓGICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA MICHELLE QUEIROZ DOS SANTOS; JÉSSICA FELIX NOBRE WESTSKOSKI; DENISE LUANA MOURA DE JESUS Introdução. O ambiente hospitalar tem sido considerado insalubre e oferece riscos de acidentes e doenças, principalmente, para os trabalhadores de Enfermagem, que estão expostos a vários riscos ocupacionais (NISHIDE, 2004), entre eles, o risco biológico.Dentre os inúmeros acidentes, os perfurocortantes são não só os mais frequentes, como também os mais graves, segundo FELLI; SARQUIS, (2002). Objetivo. Este estudo tem como objetivo identificar a vulnerabilidade dos profissionais de Enfermagem frente aos riscos biológicos e a relevância do risco de adquirir patologias como HIV/AIDS, Hepatite B e C, cujos agravos trazem consequências nocivas à saúde. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva e exploratória, realizada no período de Fevereiro à Abril de 2016. A abordagem trouxe como principais ferramentas discriminadas: acidentes e riscos de trabalhos envolvendo agentes biológicos. Resultados. A exposição ao risco biológico é evidenciada, considerando os profissionais de Enfermagem os que mais se expõe ao risco ocupacional, essa vulnerabilidade associa-se ao caráter majoritariamente manual, das ações de cuidado, (CANALLI et al., 2010), outro fato é a natureza do trabalho, o qual é realizado em turnos e de forma ininterrupta.Para Lima et al., (2011) as agulhas são os objetos causadores do maior número de acidentes, entretanto, boa parte dos acasos registrados poderia ter sido evitada. Conclusão. Os profissionais de enfermagem estão expostos ao risco em todas as áreas onde existe contato com os pacientes e cita-se que a vulnerabilidade está associada à natureza e instrumento de trabalho. A educação permanente atrelada à manutenção e fiscalização de equipamentos dos materiais constituem recursos importantes que devem ser adotados nas instituições de saúde como estratégia para estimular a adesão de medidas preventivas para reduzir o risco de acidentes com materiais biológicos. Referências. FELLI, VEA; SARQUIS LMM. Acidentes de trabalho com instrumentos perfurocortantes entre trabalhadores de enfermagem. Revista Escola Enfermagem, USP. 2002 Set; 36(3):222-30. CANALLI, RTC; MORIYA, TM; HAYASHIDA, M. Acidentes com material biológico entre estudantes de enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, 2010; 18(2). Acessado em 11 de março de 2016. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v18n2/ v18n2a16.pdf. LIMA LM; OLIVEIRA CC; RODRIGUES KMR. Exposição ocupacional por material biológico no Hospital Santa Casa de Pelotas - 2004 a 2008. Escola Anna Nery. 2011; 15: 96-102. NISHIDE, VM; BENATTI, MCC. Riscos ocupacionais entre trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. Revista Escola Enfermagem, USP, 2004 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: CONHECIMENTO SOBRE RISCOS BIOLÓGICOS E A NR 32 ADINALVA MARIA M. FRANÇA; ANDREA A. SOERENSEN; VIVIANE P. WANDERLEY; ANSELMO A. DOS SANTOS; MARTA S. CRUZ; KATIA ABRANCHES Introdução. O atendimento de emergências e urgências, como pré-atendimento, surgiu nos campos de batalhas e hoje o APH-móvel está em todo território nacional devido ao grande número de acidentes de trânsito e a violência. Com a estruturação do serviço e tendo em vista os riscos inerentes do trabalho, se fez necessário a criação de protocolos e normativas com o objetivo de evitar acidentes de trabalhos em conf Objetivo. O objetivo geral foi identificar o conhecimento e a percepção dos profissionais da saúde em relação aos riscos biológicos e a aplicabilidade da NR32 no SAMU de uma cidade do litoral paulista. Metodologia. Foi realizada uma pesquisa de campo descritiva de abordagem de análise qualiquantitativa. Fizeram parte da amostra 11 profissionais. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento de coleta, qual foi dividido em três partes distintas. Os dados foram coletados em dias e horários estipulados pela unidade do estudo. A realização da pesquisa foi autorizada pela coordenação geral do SAMU e aprova Resultados. Dos entrevistados 73% diz conhecer a respeito da norma; 18% não conhece e 9% conhece parcialmente. Quanto a utilização dos EPi’S 64% afirmam utilizar corretamente; 18% admitem não utilizar e os outros 18% alegam utilizar parcialmente devido à ausência de alguns materiais em determinados momentos. Em relação às exposições aos riscos biológicos 82% relata que não sofreram exposições e que 18% já sofreu algum tipo de acidente biológico. De acordo com o checklist, com vistas a aplicabilidade da NR 3 Conclusão. Este segmento, o APH-móvel, por possuir um alto risco de exposição aos acidentes biológicos deveria tratar do assunto com mais rigorosidade e responsabilidade, mas ainda existe a necessidade do despertar de consciência sobre a importância da NR 32 para estes profissionais. As portarias e resoluções são instrumentos importantes que estabelecem as obrigações e diretrizes básicas de diversas ações, entretanto a sua incorporação no cotidiano, por vezes fica a desejar. A vida é um bem inestimável, qu Referências. Junior, AG. As cruzadas. Info escola. Disponível em: www.infoescola.com/historia/as-cruzadas/. Acesso em 10/04/2016. Ministério de Estado da Saúde. Portaria nº 2048 de 05 de Novembro de 2002. O regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Disponível em: www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/ gm/2002/prt2048_05_11_2002.html. Acesso em 20/10/2015. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº485 de 11 de Novembro de 2005. NR32 segurança e saúde no trabalho em serviço de saúde. Brasil,2005. Disponível em: www.guiatrabalhista.com.br. Acesso em 30/10/2015. Ministério da Saúde. SAMU 192. Disponível em: ww.bvsms.saude.gov.br. Acesso em 29/10/2015. Cunha, ACD, Mauro, MYC. Educação Continuada e a Norma Regulamentadora 32: utopia ou realidade na enfermagem? Rev. bras. saúde ocup. 2010, vol.35, n.122, pp.305-313. ISSN 0303-7657. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0303-76572010000200013. Acesso em: 22/05/2016. Soerensen AA, Moriya TM, Hayashida M, Robazzi MLCC. Accidents with biological material among health workers providing mobile pre-hospital care. Rev Enferm UERJ. 2009;17(2):234-9. SEDENTARISMO E A SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO CARLA DANIELA RIBEIRO ANDRADE; MIRIAN REGINA ORNELLA Introdução. Os distúrbios do sono são graves problemas de saúde pública em todo o mundo e em especial, nos países industrializados incluindo o Brasil.Porém os programas para diagnóstico precoce e tratamento adequado são quase inexistentes nos sistemas de saúde. Dentre as doenças ocasionadas por distúrbios do sono, a Síndrome da apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), apresenta alta taxa de morbidade e mortalidade, Objetivo. Conhecer os fatores de risco para o desenvolvimento e agravamento da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Metodologia. revisão bibliográfica da literatura, com busca realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline, referentes aos anos de 2007/2014, com as seguintes palavras chaves:Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono, doença cardiovascular, qualidade de vida, cardiologia Resultados. 100% dos estudos associam a obesidade e o sedentarismo ao surgimento, da SAOS, bem como a manifestação da SAOS ao aumento da gordura corpórea e do sedentarismo. 50% relataram que a SAOS em pacientes com Insuficiência Cardíaca varia entre 12 a 53% dependendo do perfil da insuficiência, 30% apontaram que pacientes com síndromes coronárias agudas apresentam a SAOS, 50%, apontaram que indivíduos que apresentam SAOS, manifestam também fibrilação atrial, resistência à insulina e dos marcadores precoce Conclusão. as comorbidades cardiovasculares contribuem para o desenvolvimento da SAOS, da mesma forma que o aparecimento desta pode agravar e ou originar estas comorbidades. Os profissionais que recebem estes pacientes nos serviços de saúde devem estar atentos aos sinais clínicos além dos sintomas relatados pelo próprio paciente, a fim de realizar um diagnostico precoce através da polissonografia para prevenir agravos. Referências. Balbani A. P. S., Formigoni G. G. S.. Ronco e síndrome da apnéia obstrutiva do sono. Rev. Assoc. Med. Bras. 1999 ; 45( 3 ): 273-278 Cappuccio FP, Cooper D, D’Elia L, Strazzullo P, Miller MA.Sleep duration predicts cardiovascular outcomes: a systematic review and meta-analysis of prospective studies. Eur Heart J.2011;32(12):1484-92. Pedrosa Rodrigo P., Krieger Eduardo M., Lorenzi-Filho Geraldo, Drager Luciano F.. Avanços recentes do impacto da apneia obstrutiva do sono na hipertensão arterial sistêmica. Arq. Bras. Cardiol. 2011 agosto ; 97( 2 ). Pedrosa RP, Lorenzi G, Drager LF; Síndrome da apneia obstrutiva do sono e doença cardiovascular. Rev Med (São Paulo). 2008 abr.-jun.;87(2):121-7. Bazzano LA, Khan Z, Reynolds K, He J. Effect of nocturnal nasal continuous positive airway pressure on blood pressure in obstructive sleep apnea. Hypertension. 2007;50:417-23. A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SAÚDE E ENFERMAGEM A LUZ DO MODELO DA INTEGRALIDADE DO CUIDADO DEUSDETE INACIO DE SOUZA JUNIOR; NEIREANA FLORENCIO VIEIRA; MIRELLE INÁCIO SOARES; NATÁLIA CHANTAL MAGALHÃES DA SILVA; ZÉLIA MARILDA RODRIGUES RESCK Introdução. O termo “integralidade do cuidado” vem designando diferentes dimensões e significados em seu contexto prático e educacional, sendo este, considerada um dos princípios filosóficos do Sistema Único de Saúde ¹.Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, buscando-se analisar estratégias que venham a contribuir para o conhecimento em saúde, nos moldes da integralidade do cuidado. Objetivo. Identificar e analisar dentre as publicações científicas, estratégias e reflexões que venham a contribuir para a construção do conhecimento em saúde nos moldes da integralidade do cuidado, tanto no cotidiano das instituições de saúde, como nas instituições formadoras destes profissionais. Metodologia. Revisão integrativa da literatura, realizada no ano de 2014, seguindo as cinco etapas descritas por Whittemore; Knafl ², orientados por uma questão norteadora. Utilizou-se as bases de dados CINAHL, MEDLINE e LILACS. Na busca foram inclusos os artigos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, sem limites de data, que abordassem a integralidade como eixo condutor das práticas de saúde. Resultados. Doze artigos foram selecionados para o corpus do estudo. Destes, emergiram duas categorias- A integralidade do cuidado como eixo norteador das ações de educação em saúde e enfermagem: Advogando estratégias pedagógicas nos moldes da integralidade do cuidado. Construindo a integralidade do cuidado na práxis assistencial: Revelando que os serviços de saúde assentam-se a um processo de trabalho fragmentado, não reconhecendo a integralidade como novas práticas direcionadas a qualidade de vida. Conclusão. O estudo demonstrou que para garantir a integralidade do cuidado são necessárias ações de diferentes naturezas, aos quais vão desde a formação profissional até a mudança das práticas em saúde.Tais ações implicam a mudança dos processos formativos dos profissionais de saúde, com a adoção de novas metodologias de ensino, bem como a integração dos diferentes serviços que compõem o Sistema Único de Saúde. Referências. 1. SILVA, R.V.G.O., RAMOS, F.R.S.; Integralidade em saúde: revisão de literatura. Cienc. Cuid. Saude..v 9,n.3,p.593-601, jul/set. 2010 2. Whittemore R, KNAFL K. The integrative review: updated methodology. Journal of Advanced Nursing [Internet]. 2005 [cited 2015 Mar 20]; 52(5): 546-553. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/16268861 ANALISE CRÍTICA DA UTILIZAÇÃO DO TERMO “LIXO URBANO” PARA CARACTERIZAÇÃO DA INSALUBRIDADE POR PROFISSIONAIS DA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CAMYLLA MIRELLY DA SILVA QUEIROZ; ALEXSSANDRA DA SILVA VIEIRA; ERICKA PATRÍCIA L. DE BRITO; JOSÉ DANIEL S.DE PAIVA Introdução. Estima-se que a população brasileira descarta em torno de 60 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, segundo dados daABRELPE. Os riscos trazidos pelas características operacionais da atividade de coleta são agravados por um cenário de pouca atenção aos profissionais da coleta. Objetivo. Diante disto, o objetivo deste trabalho é provar a necessidade de atualização do anexo XIV da NR-15.além de mostrar que tal anexo deve alinhar-se ao disposto naLei nº 12.305/10. Metodologia. Para isso, será realizada uma análise criteriosa dos seguintes dispositivos técnicos e legais: Lei nº 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) que classifica os tipos de resíduos, além do Anexo XIV Da Norma Regulamentadora 15. Resultados. A Lei nº 12.305/10 denomina de resíduo sólido urbano os originários de atividades domésticas em residências urbanas e os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas, enquanto lixo urbano não possui qualquer definição legal, além de ser considerado um termo incorreto. No anexo XIV da NR-15 ainda existe um agravante, pois o termo lixo urbano não é referenciado na Lei 12.305/10 como sendo sinônimo, portanto não existi instrumento legal que defina lixo urbano. Conclusão. Por falta de amparo legal, o contato de outros tipos de Resíduos, que não sejam os originários de resíduos urbanos não caracterizam a condição insalubre, ou seja, trabalhadores de coleta de resíduos diversos aos urbanos não têm direito ao adicional. Portanto faz-se necessário uma modificação no Anexo XIV da NR-15 para incluir a coleta de outros tipos de resíduos como insalubres, gerando assim diversas interpretações sobre o conceito de lixo urbano. Referências. 1. Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal; 1988. 2. Brasil. Lei nº. 12305, de 2 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Diário Oficial da União 3ago 2010. 3. Ministério do Trabalho e Emprego (Brasil). Portaria nº. 3214, de 8 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.. Diário Oficial da União 06 Julho de 1978;Seção 1. OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E DO DIABETES MELLITUS RELACIONADO A VIDA SAUDÁVEL DO IDOSO HILARY FARAH GIANATI; RAQUEL MACHADO CAVALCA COUTINHO Introdução. A atenção integral para a saúde do idoso é baseada na prevenção, planejamento e na determinação das ações necessárias para promoção de saúde, na utilização de um método de trabalho a fim de atender as necessidades da clientela. Objetivo. O objetivo deste estudo é demonstrar o perfil de participação e de resultados obtidos através do monitoramento e controle da pressão arterial e da glicemia capilar de um grupo de idosos. Metodologia. pesquisa de campo, exploratória e descritiva, ocorrida entre os meses de fevereiro à maio/2016, envolvendo uma população idosa de um Centro de Saúde de um município do interior do estado. O projeto foi aprovado pelo CEP/UNIP/CONEP no.43023. Seguiu-se um cronograma contendo: realização de cadastro de novos atendimentos e registro dos participantes presentes; mensuração de pressão arterial e glicemi Resultados. Foram atendidos semanalmente 67 usuários em média, totalizando 500 atendimentos durante o período de 4 meses de estudo. Fizeram parte do estudo 50 idosos. Evidenciou-se que a faixa etária entre os participantes prevaleceu a de 51 a 60 anos (10-20%), sendo (36-72%) do gênero feminino e (14-28%) do masculino. As alterações glicêmicas (24-48%) foram mais identificadas quando comparadas as alterações pressóricas (1733%), embora a maioria do grupo fosse hipertensa (35-70%) e a minoria diabética (25Conclusão. O presente trabalho, desenvolvido com um pequeno grupo de pessoas prioritariamente com idade superior a 60 anos, na cidade de Campinas-SP corrobora a preocupação do Ministério da Saúde no sentido da existência de percentual elevado de idosos com problemas relacionados ao DM e a HAS. Confirma, também, a percepção do Ministério da Saúde de ser necessário investir pesadamente no controle e na prevenção do aparecimento e/ou da complicação das patologias em questão, através dos grupos de Hiperdia, os Referências. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de ações programáticas estratégicas. Plano de Reorganização da Atenção Básica à Hipertensão e ao Diabetes Mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. BRASIL. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Portaria n 2.528/19 de Out. 2006; disponível em http: www.portal.saude.gov/portal/arquivos (Acesso em 29/1/2013). TAVARES, C.M.A; MATOS, E; GONÇALVES, L. Grupo multiprofissional de atendimento ao diabético: uma perspectiva de atenção interdisciplinar à saúde. Texto e Contexto Enfermagem, Abr/Jun 2005. ZAITUNE, A.P.M; BARROS, A.B.M; CÉSAR, G.L.C. et al. Hipertensão arterial em idosos: prevalência, fatores associados e práticas de controle no município de Campinas, São Paulo. Cad. Saúde Pública. Fev 2006. XAVIER, A.T.F; BITTAR, D.B; ATAÍDE, M.B.C. Crenças no autocuidado em diabetes - implicações para a prática. Texto e Contexto Enfermagem, Jan/Mar 2009. OLIVEIRA, T.C; ARAÚJO, T.L; MELO, E.M. et al. Avaliação do processo adaptativo de um idoso portador de Hipertensão arterial. Rev. Latin. Am. Enferm., Jul/Ago 2002. ANÁLISE DO USO DA NALTREXONA NO COMBATE AO CÂNCER JAÍLSON SOARES DA SILVA Introdução. Câncer é o nome dado ao conjunto de mais de cem doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo dividindo-se rapidamente, estas células tendem a serem agressivas e incontroláveis determinando assim a formação de tumores, os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo de Objetivo. Identificar na literatura científica internacional a descrição da eficácia do uso do Naltrexona, em baixas doses, no controle e remissão do câncer quando comparados com os tratamentos convencionais de quimioterapia. Metodologia. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, do tipo bibliográfica integrativa com abordagem quantitativa, onde foi realizada uma busca na literatura internacional no período de 5 anos, de 2010 a 2015. As buscas bibliográficas foram feitas nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo), U.S National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed), EBSCO Information S Resultados. Como resultados deste estudo, temos treze artigos internacionais, sendo: um artigo publicado em Londres, na Inglaterra, em 2012; dez artigos publicados nos Estados Unidos da América: um artigo publicado no Tennessee, em 2013; um artigo publicado em Washington, em 2011; um artigo publicado na Califórnia, em 2014; um artigo publicado em Chicago, em 2011, e seis artigos da Pennsylvania Hershey, entre os anos de 2010 a 2011; dois artigos publicados em Ontário, no Canadá, em 2011, todos versando so Conclusão. A atenção primária à saúde tem papel fundamental no rastreamento dos tipos de cânceres, e o tratamento do paciente com câncer ainda representa grande desafio demandando cuidados de uma equipe multidisciplinar bem engajada em suas funções, pois é necessário saber e compreender os fatores biológicos da doença e seus variados tipos para uma abordagem mais adequada do início ao fim do tratamento. Também é de suma importância conhecer a farmacologia e suas interações medicamentosas e a farmacocinétic Referências. Younger, J; Parkitny, L; MClain, D. The use of low-dose Naltrexone (LDN) as a novel anti-inflamamatory treatment for chronic pain. Review Article, doi: 10.1007/s10067-014-2517-2, p. 452-459, February, 2014. Berkson, B. M; Rubin, D. M; Berkson, A. J. The Long-term Survival of a Patient With Pancreatic Cancer With Metastases to the Liver After Treatment With the Intravenous α-Lipoic Acid/Low-Dose Naltrexone Protocol. Integrative Cancer Therapies, v. 5, n. 1, p. 83-89, 2006 Cheng, F; MClaughlin, P. J; Banks, W. A; Zagon, I. S. Passive diffusion of Naltrexone into and animal cells end upregulation of cell proliferation. AJP Regul Integr Comp Physiol, v. 207, p. 844-852, September, 2009. Donahue, R. N; MClaughlin, P. J; Zagon, I. S. The opioid growth factor (OGF) and low dose naltrexone (LDN) suppress human ovarian cancer progression in nice. Gynecologic Oncology, Pennsylvania, doi: 10.1016/j. ygyno.2011.04009, v. 122. February, 2011. Iskedjian, M; Bpharm; Iyer, S; Librach, S. L; Wang, M; Farah, B; Berbari, J. Methylnaltrexone in the Treatment of Opioid-Induced Constipation in Cancer Patients Receiving Palliative Care: Willingness-to-Pay and CostBenefit analysis. Journal of pain and Symptom Management, Canada, v. 41, n. 1, January, 2011. A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NO TRABALHO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM RELACIONADO AO CUIDADO COM O PACIENTE TOTALMENTE DEPENDENTE NILTON SEBASTIAO VIEIRA; ROSANA OLIVEIRA ROCHA; LUCINETE DUARTE SANTOS; MARIA DO SOCORRO PACHECO PENNA; TIZIANE ROGERIO Introdução. Conforme dados estatísticos do Ministério da Previdência Social, no Brasil, a saúde ocupa o primeiro lugar referente a registros de acidentes de trabalho ultrapassando até mesmo áreas consideradas de alto risco, como a da construção civil. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (2006), os mais de 1,3 milhões de trabalhadores de enfermagem representam o profissional de saúde m Objetivo. OBJETIVO GERAL Compreender os riscos ergonômicos relacionados ao comprometimento da saúde dos profissionais de enfermagem atuantes com pacientes totalmente dependentes. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar na literatura os principais sinais e sintomas de agravos à saúde dos profissionais de enfer Metodologia. Revisão integrativa, descritiva de cunho bibliográfico. Foi realizado um levantamento on-line nos sites Ministério do Trabalho, COFEN, artigos publicados da LILACS, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO e sites relacionados ao assunto. Critérios de Inclusão Relação direta dos artigos com o tema abordado. A qualidade dos artigos abordados através do qualyse. Artigos publicados a partir de 2009. Resultados. A capacitação dos profissionais de saúde, à luz da NR-32, deve ocorrer sempre antes do início das atividades e de forma continuada, ministrada por profissionais capacitados e familiarizados com os riscos inerentes a cada local de trabalho e com a condição de exposição ocupacional². Porém, estudos revelaram que quando se questionou uma equipe de enfermagem se teriam recebido da instituição alguma orientação sobre ergonomia, 73% dos profissionais responderam que não receberam qual Conclusão. Nessa miscelânea dos serviços de enfermagem onde o desrespeito da mecânica corporal quase sempre é observado, a prevenção das lesões se torna o maior desafio para as instituições de saúde como se pode ver no material abordado no estudo. Na perspectiva de cuidar de quem cuida, o valor das atividades educativas e do treinamento periódico do profissional torna-se fundamental para uma base concreta na formação de uma equipe de saúde consciente individual e coletivamente. Propiciando Referências. VALENTE, G. S. C; GOMES, H. F; GRECO, R. M. Condições ergonômicas do trabalho de enfermagem: análise da produção socializada entre os anos de 1998 e 2008. R. pesq. cuid. fundam. Online. V.2, n.3, set. 2010. CUNHA, A. C; MAURO, M. Y. C. Educação continuada e a norma regulamentadora 32: utopia ou realidade na enfermagem? Rev. bras. Saúde ocup, São Paulo, v.35, n.122, 2010. JÚNIOR, B.J.S; SILVEIRA, C. L. S; ARAÚJO, E.C.Condições de trabalho e a ergonomia como fatores de riscos à saúde da equipe de enfermagem do serviço de atendimento móvel de urgência samu/recife-pe. Rev enferm UFPE on line. v.4, n.1, mar.2010. PASA T.S, MAGNAGOT.S.B.S, SILVA R.M, CERVO A.S,BECK C.L. C, VIERO N.C. Riscos ergonômicos para trabalhadores de enfermagem ao movimentar pacientes. Rev Enferm UFSM 2015 Jan/Mar;5(1):92-102 SILVA, E. E. C. M; VALENÇA, C. N; LIMA, G. F; OLIVEIRA, M. D; GERMANO, R. M. Avaliação ergonômica do posto de urgência em uma unidade mista de saúde na cidade de natal/Rio Grande do Norte.J. res.: fundam. care. Online.v.5, n.3, set. 2013. O ACOMETIMENTO PSICOLÓGICO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E SUAS IMPLICAÇÕES NILTON SEBASTIÃO VIEIRA; EMILIANE FERNANDES SILVEIRA; LUCINETE DUARTE SANTOS; MARIA DO SOCORRO PACHECO PENNA Introdução. As cargas de trabalho podem ser definidas como os elementos do processo de trabalho que interagem entre si e com o corpo do trabalhador, desencadeando alterações nos processos psíquicos que se manifestam como desgastes físicos e psíquicos potenciais ou efetivamente apresentados, classificadas em cargas de materialidade externa e cargas de materialidade interna. Objetivo. Compreender a relevância do acometimento psicológico da equipe de enfermagem para o profissional. Identificar as principais patologias psicológicas.Reconhecer os sinais e sintomas do comprometimento psicológico dos profissionais de enfermagem.Destacar os impactos que acometem a enfermagem. Metodologia. Trata-se de uma revisão integrativa realizada por discentes do curso de enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira; Campus – BH. Tendo como ambiente de pesquisa relevantes revistas eletrônicas e bancos de dados eletrônicos SCIELO - Scientific Electronic Library online; LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Google Acadêmico, entre outros. Resultados. Embora a UTI seja o local ideal para atendimento aos pacientes graves agudos recuperáveis, parece ser um dos ambientes mais agressivos, tensos e traumatizantes do hospital. Esses fatores agressivos não atingem somente os pacientes, mas toda a equipe multiprofissional, principalmente a enfermagem que convive diariamente com cenas de pronto atendimento, pacientes graves, isolamento e situações nas quais a vida e a morte se misturam, compondo cenário desgastante frustrante, podendo ocasiona. Conclusão. A enfermagem sofre uma gigantesca carga psíquica que pode acometer sua higidez física e mental sendo comprovadamente de maior intensidade na assistência a nível secundário mais especificamente nos setores de Urgência e Emergência, Unidade de Terapia Intensiva e o Centro Cirúrgico com predomínio da síndrome de Burnout, patologia emergente desse meio estressante.Isso faz com que esses profissionais desenvolvam medidas de enfrentamento para as situações vivenciadas no seu cotidiano. Referências. VALOIS, B. R. G; SANTOS, E. I. Riscos ocupacionais relacionados ao trabalho de enfermagem: revisão integrativa de literatura. Revista Augustus. Rio de Janeiro. v. 16, n. 32, Julho de 2011/ Semestral SECCO, I.A.O.; ROBAZZI, M.L.C.C.; SOUZA, F.E.A.; et al. Cargas psíquicas de trabalho e desgaste dos trabalhadores de enfermagem de hospital de ensino do Paraná, Brasil. SMAD – Revista eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas Vol.6 – 2010. FERREIRA, L.A.L. FERREIRA, L.L. Depressão no trabalho da enfermagem: Revisão sistemática de literatura. Universitas: Ciências da Saúde, Brasília, v. 13, n. 1, p. 41-48, jan. /Jun. 2015. SANTOS, F.D. CUNHA, M.H.F. ROBAZZI, M.L.C. C., et al. O estresse do enfermeiro nas unidades de terapia intensiva adulto: Uma Revisão da Literatura. SMAD – Revista eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas Vol.6 – 2010 FERRARI, R; FRANÇA, F.M. MAGALHAES, J. Avaliação da síndrome de Burnout em profissionais de saúde: uma Revisão integrativa da literatura. Revista Eletrônica Gestão & Saúde Vol.03, Nº. 03, Ano 2012. COLOSSI, E.G. M.C. MOREIRA; A. PIZZINATO, Estratégias de enfrentamento utilizadas pela equipe de enfermagem de um CTI adulto perante situações de estresse. Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs. br/ojs/index. php/faenfi/article/view/7167 > Acesso em 15/08/2015. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 14-21, jan. /Jun. 2011. PRÉ-NATAL: UM ESTUDO COMPARATIVO COM AS DIRETRIZES DO PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL ÉRICA PEREIRA LIMA; ADRIANA MORAES Introdução. Com o objetivo de apoiar as equipes de atenção básica na qualificação do cuidado, o MS disponibiliza manuais técnicos com práticas assistenciais efetivas, sistematizando as condutas para o manejo da atenção ao pré-natal. O Caderno de Atenção Básica nº 32 Atenção ao pré-natal de baixo risco, objetiva direcionar o atendimento integral de acordo com as evidências, garantindo atendimento de qualidade. Objetivo. Realizar um estudo comparativo dos registros em prontuários de gestante com os protocolos do Caderno nº32 de Atenção Básica, e identificar através do levantamento de registros, a qualidade da consulta de prénatal. Metodologia. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, através de pesquisa documental em prontuários de gestantes em determinada unidade de saúde, através de um questionário os dados coletados serão comparados e quantificados, apresentando com que frequência as equipes de saúde utilizam na assistência as diretrizes recomendadas no Caderno nº 32 de Atenção Básica. Nº do CAAE: 57163616000005448 Resultados. Conforme os dados coletados 81% iniciou o pré-natal no 1º trimestre e 19% no 2º trimestre, somente 47% realizou o teste rápido de gravidez na unidade, quanto aos testes de HIV e Sífilis a unidade não tem disponível. Houve a prescrição de sulfafo ferroso para 76,2% e ácido fólico para 81%. O encaminhamento para dentista apenas para 57,1%. Somente 47,6% estavam com os resultas na 2ª consulta, portanto somente 38,1% tiveram inicio ao tratamento. Conclusão. A reflexão sobre o seguimento dos protocolos, mesmo com todo referencial disponível, dificuldades são apresentadas pelas equipes de saúde para realização de um pré-natal de qualificado, como materiais disponíveis, entrega de resultados e processo de trabalho, são desafios para atenção qualificada ao prénatal, ficando evidente nesta pesquisa que tais fatores precisam ser trabalhados seriamente e com mais intensidade na prática assistencial oferecida pelas equipes envolvidas. Referências. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica n° 32: Atenção ao pré-natal de baixo risco. Norma e Manuais. Brasília, 2012. DUARTE e MAMEDE. Ações do pré-natal realizadas pela equipe de enfermagem na atenção primária á saúde. Cuiabá, 2013. FILHO, A.M.S. et al. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico, Ministério da Saúde, Brasília, 2006. A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NO TRABALHO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM RELACIONADO AO CUIDADO COM O PACIENTE TOTALMENTE DEPENDENTE NILTON SEBASTIAO VIEIRA; ROSANA OLIVEIRA ROCHA; LUCINETE DUARTE SANTOS; MARIA DO SOCORRO PACHECO PENNA; TIZIANE ROGERIO Introdução. Os trabalhadores de enfermagem representam o profissional de saúde mais envolvido em acidentes de trabalho. Ao relacionar esse panorama com o serviço de enfermagem e o conceito ergonômico é de fundamental importância mensurar o real comprometimento da saúde do trabalhador e os fatores ergonômicos que podem contribuir ou não para a saúde desses profissionais de enfermagem¹ Objetivo. Compreender riscos ergonômicos relacionados ao comprometimento da saúde da enfermagem. Analisar os principais sinais e sintomas de agravos à saúde desses profissionais. Sugerir uma reflexão da importância de estratégias organizacionais preventivas Metodologia. Revisão integrativa, descritiva de cunho bibliográfico. Foi realizado um levantamento on-line nos sites Ministério do Trabalho, COFEN, artigos publicados da LILACS, SCIELO, GOOGLE ACADÊMICO e sites relacionados ao assunto. Resultados. A enfermagem possui níveis diferentes de riscos ergonômicos, são considerados altos baixos ou agravante e a capacitação desses profissionais de saúde, deve ocorrer sempre antes do início das atividades e de forma continuada, ministrada por profissionais capacitados e familiarizados com o riscos e condição de exposição ocupacional. Porém, quando se questionou uma equipe de enfermagem se teriam recebido da instituição alguma orientação sobre ergonomia, 73% dos profissionais responderam que não. Conclusão. Na perspectiva de cuidar de quem cuida, o valor das atividades educativas e do treinamento periódico do profissional torna-se fundamental para uma base concreta na formação de uma equipe de saúde consciente individual e coletivamente. Proporcionando ao profissional uma visão crítica de seu trabalho, tornando-o capaz de avaliar quando e de que forma haverá a necessidade ou não de auxílios mecânicos ou mesmo um maior número de profissionais de enfermagem para realização de certos procedimentos. Referências. VALENTE, G. S. C; GOMES, H. F; GRECO, R. M. Condições ergonômicas do trabalho de enfermagem: análise da produção socializada entre os anos de 1998 e 2008. R. pesq. cuid. fundam. Online. V.2, n.3, set. 2010. JÚNIOR, B.J.S; SILVEIRA, C. L. S; ARAÚJO, E.C.Condições de trabalho e a ergonomia como fatores de riscos à saúde da equipe de enfermagem do serviço de atendimento móvel de urgência samu/recife-pe. Rev enferm UFPE on line. v.4, n.1, mar.2010. PASA T.S, MAGNAGOT.S.B.S, SILVA R.M, CERVO A.S,BECK C.L. C, VIERO N.C. Riscos ergonômicos para trabalhadores de enfermagem ao movimentar pacientes. Rev Enferm UFSM 2015 Jan/Mar;5(1):92-102 SILVA, E. E. C. M; VALENÇA, C. N; LIMA, G. F; OLIVEIRA, M. D; GERMANO, R. M. Avaliação ergonômica do posto de urgência em uma unidade mista de saúde na cidade de natal/Rio Grande do Norte.J. res.: fundam. care. Online.v.5, n.3, set. 2013 Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº485, de 11 de Novembro de 2005.NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde,Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 NR 17 Ergonomia. Disponível em: ttp://www.mte.gov.br/legislaçao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf>. Acesso em: 08 Out. 2014 RESOLUÇÃO COFEN-293/2004; Fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2932004_4329.html>.Acesso em: 15 Fev.15 IMPLANTAÇÃO DO BUNDLES DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA NA REDUÇÃO INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA À SAÚDE -RELATO DE EXPERIÊNCIA DEUSDETE INACIO DE SOUZA JUNIOR; MARLENE CRISTINA DOS SANTOS; NEIREANA FLORÊNCIO VIEIRA Introdução. As infecções da corrente sangüínea (ICS) estão entre as mais freqüentes no ambiente hospitalar ¹. Para o presente estudo toma-se como base a experiência profissional vivenciada em uma instituição hospitalar privada do interior de Minas Gerais, ao qual relata a experiência da implantação de pacotes de intervenções baseadas em evidências científicas (Bundles), na prevenção de ICS. Objetivo. Relatar a implantação e monitoramento do bundles de prevenção infecção de corrente sanguínea, como estratégia para redução de infecção associada ao cateter venoso central (CVC). Metodologia. A implantação do Bundles de Infecção de Corrente Sanguínea se desenvolveu em quatro etapas: 1º Treinamentos e sensibilizações da equipe de enfermagem; 2º Implantação e definição do método de monitoramento de adesão do bundles; 3º Visita técnica diária da enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; 4º Preenchimento de formulário para controle diário das intervenções do bundles. Resultados. Dentre os resultados obtidos com a implantação do Bundles de infecção de corrente sanguínea destacam-se: - Redução dos índices de infecção de corrente sanguínea em 80% na Unidade de Terapia Intensiva adulto; Maior envolvimento e autonomia da equipe de enfermagem; - Maior segurança para os pacientes; - Redução de custo relacionados ao tratamento das infecções de corrente sanguínea; - Satisfação da equipe médica com as ações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Conclusão. Conclui-se que o uso de ações sistemáticas para prevenção de infecção de corrente sanguínea aliada ao envolvimento e comprometimento da equipe, torna-se uma ferramenta fundamental para garantir qualidade e segurança assistencial, promovendo a redução de infecções de corrente sanguínea associada ao uso de Cateter Venoso Central.Contudo, a aplicabilidade dessas ações, assumem importante repercussão na prevenção de eventos adversos relacionados a assistência à saúde. Referências. Netto SM, Echer IC, Kuplich NM, Kuchenbecker R, Kessler F. Infecção de cateter vascular central em pacientes adultos de um centro de terapia intensiva. Rev Gaúcha Enferm.2009;30(3):429-36 GRUPO EDUCATIVO PARA HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NA COMUNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA KARLA LAURIANE COUTINHO; DANIELA APARECIDA DE ALMEIDA DUQUE; GISELA DA SILVA HORTA; JUSSARA MACHADO BELO; BETÂNIA MARIA FERNANDES Introdução. A realização de grupos educativos na Atenção Primária à Saúde consiste em um trabalho imprescindível para alcançar melhores resultados na saúde dos participantes, tanto para promoção, como para prevenção. Além disso, a educação em saúde favorece as trocas de conhecimentos entre a equipe e os participantes, logo todos aprendem e se tornam aptos para disseminar o conteúdo adquirido nas reuniões. Objetivo. Sensibilizar a população sobre os meios para prevenir a hipertensão arterial e o diabetes e também auxiliar os usuários a controlarem a doença e adquirir uma melhor qualidade de vida. Metodologia. A ação educativa aconteceu em dois dias subsequentes no mês de julho de 2016, em um município da Zona da Mata de Minas, onde participaram nove usuários com idade entre 58 e 81. Para favorecer a interação entre os participantes e a equipe foram empregadas dinâmicas para apresentação utilizando placas vermelhas e verdes, frases com informações sobre a doença, esfignomamômetro e glicosímetro. Resultados. Constatou-se que o grupo educativo realizado dentro da comunidade e na casa de um usuário foi um atrativo à adesão de mais participantes. Observou-se uma maior interação entre os próprios usuários e entre a equipe em relação à grupos anteriores realizados na Unidade de Saúde. Na dinâmicautilizada, percebeu-se um interesse dos usuários sobre os temas abordados, pois a cada frase exposta eles respondiam e argumentavam com exemplos de experiências próprias ou de conhecidos. Conclusão. As ações educativas é uma das competências do enfermeiro, podendo ser realizada por uma equipe multiprofissional. Ela pode contribuir com a redução dos agravos à saúde da comunidade por ser uma ação para promoção de saúde e também tem potencial para amenizar os efeitos das doenças e consequentementemelhorar a qualidade de vida da população. Ademais trata-se de uma oportunidade para desenvolver o autocuidado na comunidade. Referências. Almeida ER, Moutinho CB, Leite MTS. A prática da educação em saúde na percepção dos usuários hipertensos e diabéticos. Revista Saúde em debate, 328-337, 2014. Mossini C, Boing, AC. Promoção à saúde do idoso através de grupo educativo, uma experiência na atenção básica de saúde. Promoting the health of the elderly through group educational experience in a basic health care. Saúde & Transformação Social/Health & Social Change, v. 6, n. 1, p. 143-155, 2016 Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37) Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília : Ministério da Saúde, 2014 PRÉ-NATAL: DESAFIOS PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE RUA E ENFERMEIRAS LAÍS CELESTE MEDEIROS DA FONSECA; KARLA LAURIANE COUTINHO; MARIA DAS DORES DE SOUZA; BETÂNIA MARIA FERNANDES Introdução. Os cuidados de enfermagem na assistência pré-natal consistem um conjunto de cuidados e procedimentos com o objetivo de preservar a saúde da gestante e seu bebê, contribuindo na redução da mortalidade materna e perinatal. Percebe-se que existem poucos estudos com mulheres gestantes em situação de rua, assim como a escassez de políticas e ações de atenção à saúde específicas para este grupo. Objetivo. Conhecer a assistência pré-natal às gestantes em situação de rua a partir das percepções das gestantes e das enfermeiras que as atendem; Identificar as limitações para o acompanhamento do pré-natal segundo as gestantes em situação de rua e as enfermeiras que realizam os procedimentos de pré-natal. Metodologia. Estudo de abordagem qualitativa. A coleta de informações ocorreu entre primeiro de dezembro de dois mil e quinze a primeiro de fevereiro de dois mil e dezesseis, por meio da técnica de entrevista semi-estruturada realizadas com nove mulheres em situação de rua e duas enfermeiras que realizam atendimento a essa população. As informações foram analisadas por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados. A análise sistemática dos relatos das participantes gerou as seguintes categorias: A assistência pré-natal frente à percepção das mulheres em situação de rua e das enfermeiras; As limitações para o acompanhamento prénatal; Informações recebidas durante o pré-natal e Preparo dos profissionais e dos serviços de saúde para atendimento das mulheres em situação de rua. Conclusão. Concluiu-se que as mulheres em situação de rua reconhecem a importância do cuidado a si e a seu filho. Porém ainda há limitações nesse cuidado envolvendo questões de vida, drogas e álcool. E para isso, os serviços de saúde e os profissionais enfermeiros precisam trabalhar centrados no acolhimento e humanização, de forma a atenderem de forma especial e qualificada essa população que já é submetida a vários riscos. Referências. Santos WCLB, Matão MEL. A assistência de Enfermagem Obstétrica na Prevenção da Mortalidade Materna, Cienc. Biol. Agrar. Saúde, v. 18, n. 2, p. 99-103, 2014. Ministério da Saúde. Informações de Saúde. Indicadores de saúde. Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna. Brasília; 2015. Ministério da Saúde. Saúde da População em situação de rua. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Coordenação Geral de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Brasília, DF; 2014. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009 Minayo MC de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9ª ed. São Paulo: Hucitec, 2008. FATORES DE RISCOS PARA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA EM DOCENTES UNIVERSITÁRIOS SILVANA ALVES DOS SANTOS; SANDRA SALLOUM ZEITOUN; CAROLINA VIEIRA CAGNACCI CARDILI Introdução. A Doença Arterial Coronariana(DAC) é responsável por grande parte da doenças isquêmicas. Segundo dados da VIGITEL(2014), pessoas com mais de 12 anos de escolaridade apresentam menores chances para a DAC comparadas as que possuem menor escolarização. Docentes universitários são uma população que possuem alto grau de instrução, dessa forma pergunta-se: quais são os fatores de riscos para DAC? Objetivo. Identificar os fatores de risco não modificáveis e os fatores de risco modificáveis para a Doença Arterial Coronariana em docentes universitários. Metodologia. Estudo quantitativo, descritivo-exploratório que utilizou instrumento elaborado pelo pesquisador, estruturado em 17 questões acerca condições sócio-demográficas, fatores de riscos para DAC. A coleta de dados foi realizada em dezembro de 2015 após a aprovação pelo CEP, sob o número 1.351.452. Participaram da pesquisa 50 docentes de uma universidade privada de SP. Resultados. Os principais fatores de risco observados para DAC em docentes foram o histórico familiar, o sobrepeso, e o baixo consumo de frutas e hortaliças. Ressalta-se que 76% dos docentes apresentaram faixa etária baixo de 50 anos, e que a DAC tende a apresentar os seus sinais a partir dessa idade. Conclusão. Conclui-se que os docentes universitários apresentam importantes fatores de risco modificáveis para DAC. Referências. World Health Organization. Global Status Report on noncommunicable diseases 2014.WHO.[Internet] Jan.2015 [ acesso em 01/09/2015] Disponível em: http://www.who.int/nmh/publications/ncd-statusreport-2014/en/ Murray CJL, Lopez AD. The global burden of disease: a comprehensive assessment of mortality and disability from disease, injuries and risk factors in 1990 and projected to 2020. USA. Harvard Schoolof Health, 1996. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Vigitel Brasil 2014: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Acessado em 05/09/2015. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2014.pdf Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. Arq. Bras. Cardiol. dez.2013; 101(6 supl.2). Dórea EL, Lotufo PA. Framingham Heart Study e a teoria doContínuo de Pickering. RevBrasHipertens.Abr.jun.2001;8(2):195- 200. Kumar V, Abbas AK, Fausto N. Robbins & Contran. Patologia- Bases Patológicas das doenças.7.ed.Rio de Janeiro: Elsevier; 2005:541-6. ESTRESSORES INCIDENTES NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA VINÍCIUS CUSTÓDIO APOLINÁRIO; LUCAS GIL ALCON; ALESSANDRA SANTOS DE PAULA; LARISSA LUIZA FONSECA FERREIRA; NATALIA OLIVEIRA SILVA; LEONARDO SANTANA ROCHA; Introdução. Na Unidade de Terapia intensiva (UTI) a assistência oferecida é de alta complexidade especializado e com a utilização de recursos tecnológicos avançados. É um ambiente de trabalho reconhecido como um dos mais traumatizantes e agressivos tanto pela ótica dos usuários como pelos prestadores de serviços. Objetivo. Observando esta realidade e na busca por melhorias das condições de trabalho esta pesquisa objetivou avaliar os estressores incidentes na prática de enfermagem de uma UTI e propor ações para reduzi-los. Metodologia. Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 41 trabalhadores de enfermagem (7 enfermeiros e 34 técnicos) atuantes em uma UTI de um hospital da cidade de Ponte Nova – MG. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário semiestruturado. Pesquisa submetida ao Comitê de Ética da UNIVIÇOSA e aprovada sob o protocolo 073/2015. Resultados. Os resultados demostraram que os principais incidentes citados foram os ruídos tecnológicos (57,22%) e sobrecarga de trabalho (39,03%). Revelando também que os trabalhadores com menos experiência no setor são mais afetados pelos estressores durante a sua jornada de trabalho. As ações propostas destacam as relacionadas ao gerenciamento de pessoas como o dimensionamento adequado de colaboradores, educação permanente, organização do ambiente e estratégias para redução de ruídos. Conclusão. Conclui-se que, a avaliação dos estressores incidentes específicos deste ambiente é uma oportunidade para o diagnóstico das condições de trabalho desta equipe, um passo inicial e significativo, pois possibilitará o planejamento de ações de gerenciamento da equipe de enfermagem e dos aspectos físicos e ambientais mais efetivas quanto a saúde e segurança no trabalho. Referências. Martins JMD. Estresse fator de risco para a saúde do enfermeiro em centro de terapia intensiva. Rev Enferm UERJ [internet]. 2006 [citado 2014 out. 18]. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v14n4/v14n4a14.pdf. Nishide VM, Benatti MCC, Alexandre NMC. Ocorrência de Acidente do Trabalho em uma Unidade de Terapia Intensiva. Rev Latino-am Enfermagem [internet]. 2004 [citado 2014 set. 02]. Disponível em: http:: www.eerp. usp.br/rlaenf. Monte PF, Lima EFT, Neves MNO, Stuardt RMB, Dantas RT. Estressores dos profissionais enfermeiros que atuam na unidade de terapia intensiva. Acta paul. enferm. [internet]. 2013 [citado 2015 out. 20]; (26)5. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002013000500004. TECNOLOGIA NA ENFERMAGEM: UM DESAFIO CONSTANTE PARA O PROFISSIONAL FRENTE AO PACIENTE GILBERLÂNDIO PEREIRA OLIVEIRA; JOSEANA MARIA DE SOUSA GOMES; BIANCA ALVES DURÃES; JANIZE SILVA MAIA; LUIZ FAUSTINO DOS SANTOS MAIA Introdução. A tecnologia vem evoluindo ao longo do tempo. As inovações tecnológicas se constituem aos usuários/ profissionais, isso implica no interesse em discutir e rever como o profissional de enfermagem lida com tal arsenal tecnológico e se está preparado mediante o novo método de cuidado de enfermagem construído na sistematização tecnológica de desenvolvimento e inovação constante da sociedade moderna. Objetivo. Analisar e discutir a tecnologia na área da saúde, ressaltar o profissional de enfermagem frente à tecnologia e verificar o usuário como receptor dessa informação perante o processo do cuidado técnico e mecanizado. Metodologia. Estudo de revisão de literatura tradicional a partir das temáticas: tecnologia, informação, inovação, enfermagem e paciente com bases de dados em artigos científicos do LILACS, SCIELO, BVS, todos em língua portuguesa disponibilizados na íntegra; publicados entre 2007 e 2016 totalizando cerca de 20 referências bibliográficas. Resultados. Na enfermagem a tecnologia mostra-se de três formas: No campo educacional usado em enfermagem compreendendo como alicerce filosófico construído por pesquisas, teorias, ensinos, conhecimentos adquiridos por estudos e trocas de saberes. No âmbito gerencial da profissão a tecnologia concede um aspecto assentado na interação entre sujeitos de maneira a ocasionar uma atmosfera de trabalho aprazível. As assistenciais compreendem o conhecimento técnico-científico provindo de experiência Profissional Conclusão. A tecnologia possibilitou à disposição dos profissionais o cuidado tecnológico proveniente do uso dos maquinários e da utilização de conhecimentos que direcionam atenção do enfermeiro ao paciente, seja ele por busca de dados objetivos e/ou subjetivos sobre o paciente, favorecendo de maneira significativa tarefas administrativas, atenção direta ao paciente, comunicação, auxílio em decisões clínicas, máquinas e equipamentos como meio de contribuir com o processo saúde-doença-cuidado. Referências. Camila DFDP et al. Tecnologias em enfermagem e o impacto na prática assistencial. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde, On-Line, 2010. Denise CDS et al. Tecnologias leves em saúde e sua relação com o cuidado de enfermagem hospitalar. Esc Anna Nery Rev. Enferm 2008 jun; 12(2):291-8. Maria AB et al. Cuidado Humano e Tecnologia na Enfermagem Contemporânea e Complexa. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2010 Abr-Jun; 19(2):378-85. CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL DA POPULAÇÃO, EM SITUAÇÃO DE RUA NA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO, VULNERÁVEIS A DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTS) MARCELO SIQUEIRA SIMÕES FERREIRA DA SILVA; FÁBIA RUTHE PEREIRA; AMANDA CONCEIÇÃO DE ARAÚJO; EVERALDO MUNIZ; CLAUDIA CRISTINA SOARES MUNIZ; JOSELMA SIQUEIRA-SILVA; Introdução. A pesquisa do censo sobre a população em situação de rua no município de São Paulo recenseou no ano de 2011 um total de 6.765 pessoas em situação de rua. Na ausência de uma moradia, essas pessoas têm dificuldade em manter uma alimentação adequada e hábitos de higiene. Com o uso de álcool e drogas, e o convívio com a violência das ruas, a sua saúde está exposta aos mais diversos agravos, por exemplo. Objetivo. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar o perfil da população residente nas ruas centrais de São Paulo, vulneráveis a DSTs. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório, transversal e quantitativo, com dados coletados de população em situação de rua, na região da Praça da Sé, São Paulo (CAAE: 26417213.0.0000.5511). Foram submetidos a entrevista semiestruturada (questões fechadas) a população dos sexos masculino e feminino, com idade maior ou igual a 18 anos, na ausência de distúrbios psiquiátricos. Resultados. Foram coletados dados sociodemográficos e do comportamento sexual de entrevistas de 34 homens e 10 mulheres. A distribuição por faixa etária mostrou que 38,2% são de homens de 40 a 49 anos e 40% são de mulheres de 40 a 49 anos. Quando questionados sobre o parceiro sexual, 38% de homens e 20% de mulheres possuem múltiplos parceiros, enquanto 21% de homens e 20% de mulheres não possuem parceiro sexual. Quando questionados sobre o uso de preservativo, 32;5% de homens e 50% de mulheres relataram não Conclusão. As pessoas em situação de rua são vulneráveis a DSTs devido à maior exposição aos agentes infecciosos e por não terem acesso aos serviços de saúde. A exclusão social aumenta o risco dessa população, portanto, medidas de educação em saúde que visem a modificar o seu comportamento e a inseri-la nos serviços de saúde seriam uma maneira de reduzir riscos e danos no cotidiano dessas pessoas. Referências. Prefeitura do Município de São Paulo - PMSP. CENSO DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA NA MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULO (2011). Disponível em:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/ upload/chamadas/censo_1338734359.p df (acesso em 20/11/13). Silva, Henrique Salmazo da; Gutierrez, Beatriz Aparecida Ozello. Dimensões da qualidade de vida de idosos moradores de rua do município de São Paulo/ Quality of life dimensions of homeless elderly in São Paulo . Saude soc. 22(1): 148-159. 2013 Mar. Fundação instituto de pesquisas econômicas – Fipe. Disponível em http://fipe.org.br/web/index.asp (acesso em 20/11/13). 4- Raoult D, Foucault C, Brouqui P. Infections in the homeless. Lancet Infect Dis. 2001;1(2):7784. Grangeiro A, Escuder MML, Castilho EA. Magnitude e tendência da epidemia de Aids em municípios brasileiros de 2002-2006. Rev Saude Publica. 2010;44(3):430-41 Brito VOC, Parra D, Facchini R, Buchalla CM. Infecção pelo HIV, hepatites B e C e sífilis em moradores de rua, São Paulo. Rev Saude Publica. 2007;41(Supl 2):47-56. Martins RM, Porto SO, Vanderborght BOM, Rouzere CD, Queiroz DAO, Cardoso DDP, et al. Short report: Prevalence of hepatitis C viral antibody among Brazilian children, adolescents, and street youths. Am J Trop Med Hyg. 1995;53(6):654-5. OBJETO VIRTUAL DE APRENDIZAGEM PARA O PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRAVENOSOS EM PACIENTES ADULTOS SHIRLEY DAIANE DA CRUZ PINTO; LÚCIA DE LOURDES SOUZA LEITE CAMPINAS; MILDRED PATRÍCIA FERREIRA DA COSTA Introdução. Na prática diária de ensino na enfermagem são notórias as dificuldades na administração de medicações intravenosas, assim como, para profissionais recém formados. A interligação da teoria com a prática, por meio da criação de um objeto virtual de aprendizagem (OVA) poderá favorecer na melhora desses aspectos por meio de uma ferramenta dinâmica e simulativa, sendo um instrumento desafiador. Objetivo. Elaborar um objeto virtual de aprendizagem para o apoio ao aprendizado do preparo e administração de medicamentos intravenosos. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa científica aplicada de produção tecnológica, onde a construção do OVA foi baseada nos nove certos dos medicamentos. Além do embasamento científico, contou-se com o suporte técnico da equipe de EAD, do Centro Universitário São Camilo, no período de janeiro de 2015 a fevereiro de 2016. O caso simulado foi elaborado pela autora, construído a partir da experiência profissional Resultados. Vários estudos abordam que os recursos virtuais através de simulação representam seres, objetos, ideias, por meio de instrumentos apropriados, sendo facilitador da aprendizagem, podendo ser utilizada tanto na EAD como para apoiar o ensino presencial. No OVA elaborado, aparecem vídeos de apresentação do instrumento, sobre a realização das etapas do processo de medicação e encerramento, os vídeos têm sido utilizados em diversos objetos de aprendizagem, sendo eficaz no processo ensino-aprendizagem. Conclusão. TRINDADE, Carolina Sturm; DAHMER, Alessandra; REPPOLD, Caroline Tozzi. Objetos de Aprendizagem: Uma Revisão Integrativa na Área da Saúde Journal of Health Informatics, v.1, n.6, p. 20-29, jan/mar,2014. VALADARES, Alessandra Freire Medina; MAGRO, Marcia Cristina da Silva. Opinião dos estudantes de enfermagem sobre a simulação realística e o estágio curricular em cenário hospitalar. Acta Paulista de Enfermagem, v.27, n.2, p. 138-143, 2014. HOLANDA, Viviane Rolim et al. Análise da produção científica nacional sobre a utilização de tecnologias digitais na formação de enfermeiros. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.4, n.15, p.1068-1077, out/dez, 2013. MARTINS, José Carlos Amado et al. A experiência clínica simulada no ensino de enfermagem: retrospectiva histórica. Acta Paulista de Enfermagem, v. 25, n. 4, p. 619-625, 2012. MEC; MCT. Manual de procedimentos: Normas e Procedimentos para Validação de Obras Intelectuais. Disponível em: Acesso em 08 nov. 2015. SILVA, Ana Elisa Bauer de Camargo; CASSIANI, Silvia Helena de Bortoli. Análise prospectiva de risco do processo de administração de medicamentos anti-infecciosos. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.21, n. spec, 9 telas, jan/fev, 2013. CONSELHO LOCAL DE SAÚDE: UMA POSSIBILIDADE DE AUTOGESTÃO DAS UBSF EM UM MUNICÍPIO DE FRONTEIRA DILENE EBELING VENDRAMINI DURAN; DANIEL MAGALHÃES FRANCO Introdução. A participação da comunidade na saúde é garantida de acordo com a Lei 8.142 de 28/12/1990, o apoio da população é de suma importância nos processos de trabalho na saúde, no entanto no Município de Corumbá – MS, fronteira com a Bolívia, este apoio está limitado ao Conselho Municipal de Saúde, portanto vê - se a necessidade de implantação de conselhos locais nas unidades de saúde (Brasil, 1990; Coru Objetivo. Tem como objetivo propor a implantação de Conselhos Locais de saúde nas Unidades Básicas de Saúde, possibilitando a cogestão dos serviços Da comunidade e de profissionais do sistema único de saúde. Metodologia. Foi realizada revisão da literatura, através das seguintes etapas: identificação do tema, avaliação e análise de artigos selecionados na pesquisa, interpretação e discussão dos resultados obtidos associado à proposta de intervenção. Resultados. Resultou em uma proposta de implantação de Conselhos Locais de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde da Família do município através de interlocuções com a comunidade, tendo o profissional enfermeiro juntamente com o Conselho Municipal de Saúde como elo para a construção deste processo, através de uma programação planejada em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde. Conclusão. Portanto implantar Conselhos Locais de Saúde nas Unidades Básicas de Saúde da Família, com a participação das equipes e da comunidade é uma proposta possível e de suma importância para a gestão dos serviços de saúde de forma democrática. Referências. Brasil. Ministério da Saúde. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da Comunidade na Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as Transferências Intergovernamentais de Recursos Financeiros na Área da Saúde e dá Outras Providências. Diário Oficial da União dez. 1990. Brasília, DF, v. 68, n. 249, Seção 1, p. 25694. Corumbá. Secretaria Municipal de Saúde. Relatório Anual de Gestão. Corumbá: Prefeitura Municipal de Corumbá, 2014. DIFICULDADES NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM NA ATUALIDADE: REVISÃO SISTEMÁTICA JUSSARA SANTOS LISBOA; PAULO BATISTA ROCHA; MARLI DA SILVA; JAQUELINE SANTOS VIANA Introdução. Na atualidade há uma desmotivação de alunos e docentes dos cursos de graduação em enfermagem muitas vezes gerados por matrizes curriculares desatualizadas, falta de apoio das instituições de ensino e bibliografia desatualizada. Objetivo. Apresentar a perspectiva multidimensional da problemática do processo ensino-aprendizagem da graduação em enfermagem, observando instituição, docentes e discentes em sua teoria e prática. Metodologia. É um estudo descritivo de revisão sistemática da literatura sobre as dificuldades no processo ensinoaprendizagem apresentados no curso de graduação em enfermagem na atualidade. Resultados. A busca gerou 26 estudos, os selecionados foram classificados em três categorias, sendo: Aprendizado de Enfermagem, Alunos de Enfermagem e Dificuldade na aprendizagem de enfermagem. Alinhar o ensino da enfermagem com os novos conceitos de ensino-aprendizagem é a maneira mais assertiva de promover o envolvimento do aluno com sua profissão e as próprias práticas educacionais. O alinhamento professoraluno em uma transmissão horizontal de conhecimento pode tornar mais efetiva a participação. Conclusão. Evidenciou-se que as dificuldades com relação ao processo ensino aprendizagem dos cursos de graduação em enfermagem estão diretamente relacionados as dificuldades prévias dos egressos dos cursos, aos projetos pedagógicos ultrapassados dos cursos e da falta de incentivo das instituições de nível superior ao desenvolvimento do curso de enfermagem. Referências. ALMEIDA, A.V.; SOARES, C.B. Educação em saúde: análise do ensino na graduação em enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet], maio-jun 2011 [acesso em: 03 07 2016], v. 19, n. 3, 08 telas, 2011. AMESTOY, S.C. et al. Processo de formação de enfermeiros líderes. Rev Bras Enferm, Brasília. v. 63, n. 6, p. 940-5, 2010. BACCARO, T.A.; SHINYASHIKI, G.T. Consistência da escolha vocacional e socialização profissional de estudantes de enfermagem. Revista Brasileira de Orientação Profissional, Ribeirão Preto. v. 12, n. 1, p. 73-82, 2011. BONITO, J. et al. Representação da qualidade do ensino de alunos de enfermagem: um estudo exploratório. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educacíon, Alentejo. v. 17, n. 1,2, p. 141-53, 2009. EFEITOS ADVERSOS RELACIONADOS AO USO FREQUENTE DE AMIODARONA CARLA DANIELA RIBEIRO DE ANDRADE; MÁRCIA REGINA DOS SANTOS FERREIRA Introdução. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 23,3 milhões de pessoas morrem anualmente em todo o mundo devido às Doenças Cardiovasculares (DCV). Destas,cerca de 50 % das mortes por causa cardiovascular são súbitas e estão relacionadas a um evento arrítmico.Atualmente dentre os antiarrítmicos prescritos a amiodarona é um dos mais indicado e discutido sobre a importância dos seus efeitos adversos. Objetivo. O objetivo deste estudo é compreender quais são os efeitos adversos relacionados ao uso frequente de amiodarona. Metodologia. revisão bibliográfica da literatura, com busca realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline, referentes aos anos de 2005-2013, com as seguintes palavras chaves:amiodarona, efeitos adversos, arritmias e antiarrítmicos Resultados. 66% apontam as alterações pulmonares, decorrentes do uso da amiodarona como principal reação adversa. Disfunção tireoidiana é levantada por 25% dos artigos que compõe este estudo. Comprometimento da visão foi relatado por 16% dos artigos. Hepatotoxidade, doença do nó sinusal e surgimento de câncer, relacionado ao uso contínuo da amiodarona, foram relatados por 10% (cada) dos estudos. Conclusão. É necessária a atenção clinica do profissional a estas manifestações nos indivíduos em uso contínuo de amiodarona, bem como o monitoramento periódico da sua toxidade e necessidade. Referências. Singh BN – Expanding Indications for the use of class III agentes in patients at high risk for sudden death. J cardiovasc Electrophisiol 1995; 6: 887-900. The CASCADE Investigators – Randomized Antiarrhytmic Drug Therapy in Survivors of Cardiac Arrest (the CASCADE Study). Am J Cardiool 1993: 72: 280-287 Castelo Branco, Beltrão Paiva; Pires, Guaracyra Magalhães; Arruda Júnior, Evanízio Roque de; Matos, Danilo Torres. Série clínica de pneumonite por amiodarona / Clinical series of amiodarona-induced pneumonitis. Rev. bras. ciênc. saúde; 9(2): 195-204 maio-ago. 2005. Disponível em http://pesquisa.bvsalud.org/portal/ resource/pt/lil-448235 Mindel JS1, Anderson J, Hellkamp A, Johnson G, Poole JE, Mark DB, Lee KL, Bardy GH; SCD-HeFT Investigators. Absence of Bilateral Vision Loss from Amiodarone: A Randomized Trial. Am Heart J. 2007 May;153(5):837-42. Zamrembski DG, Nolan PE JR, Slack MK, Caruso AC - Empiric long- term amiodarone prophylaxis following myocardial infarction. A meta – analysis. Arch Intern Med 1993; 153(23): 2661-2667. ELABORAÇÃO DE NORMAS PARA PADRONIZAÇÃO DA ANOTAÇÃO DE CUIDADOS PRESTADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM SHIRLEY DAIANE DA CRUZ PINTO; CLAYTON BENTO SOUZA; ELINALDO SANTOS Introdução. Na prática profissional do enfermeiro tem-se observado que há falta de padronização nas anotações de enfermagem sobre os cuidados prestados, havendo divergências e diferentes concepções sobre o que se pode ou não anotar no prontuário, nesse sentido, torna-se importante a elaboração de normas para a padronização da anotação de enfermagem, possibilitando a segurança da assistência de enfermagem. Objetivo. Elaborar normas para padronização das anotações de enfermagem dos cuidados prestados pela equipe de enfermagem. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática através da base de dados Lilacs, Scielo e sites do Coren, Cofen, Código de defesa do Consumidor e livros específicos. Foram selecionados alguns procedimentos comuns da rotina da equipe de enfermagem e conforme os critérios de anotação recomendados pelo COREN, foram elaborados exemplos de anotação de enfermagem para facilitar na sua padronização. Resultados. As anotações de enfermagem completas, claras e objetivas favorecem a continuidade do cuidado e comprova que o cuidado foi efetivamente realizado pelo profissional da enfermagem. A adoção da padronização de normas pela enfermagem é importante para segurança do paciente, e se não realizado pode desencadear consequências negativas para gestão clínica de enfermagem. As dificuldades na implementação adequada do processo de enfermagem só serão superadas através do esforço de todos os membros da equipe. Conclusão. Os registros de enfermagem devem conter o máximo de informações sobre as condições de saúde dos clientes, devendo incluir dados como: procedimentos, necessidades, queixas e evolução dos clientes, sendo que o enfermeiro deve supervisionar a execução desses registros. Torna-se necessário realizar um treinamento da equipe de enfermagem para a implementação de protocolos para execução adequada e padronizada das anotações de enfermagem, assim é possível reduzir riscos e comprovar as ações executadas. Referências. COFEN. Guia de Recomendações para Registro de Enfermagem no Prontuário do Paciente e Outros Documentos de Enfermagem, 2016. Disponível: www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/ANEXORESOLUÇÃO514-16.pdf. Acesso em: jul/2016. COREN. Manual de Anotações de Enfermagem, 2009. Disponível: www.portaldaenfermagem.com.br/ downloads/manual-anotações-de-enfermagem-coren-sp.pdf. Acesso em: jul/2016 PIMENTA, Cibele Andrucioli de Matos; et al. Guia para Construção de Protocolos Assistenciais de Enfermagem. Gestão COREN-SP, 2012-2014 SILVA, Josy Anne et al. Avaliação da Qualidade das anotações de enfermagem em Unidade Semi-intensiva. Esc Anna Nery, v.16, n.3, jul/set 2012, p. 576-581. SEVA-LLOR, Ana Myriam et al. Relatório de Enfermagem no Hospital. Acta Paul Enferm, v.28, n.2, 2015, p. 101-106. CLAUDINO, Gomes Hellen et al. Auditoria em registros de enfermagem: revisão integrativa da literatura. Rev. Enferm. UERJ, v. 21, n. 3. Rio de Janeiro, jul/set, 2013, p. 397-402. A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES DE GERENCIAMENTO DE LEITOS HOSPITALARES PELO ENFERMEIRO COMO ALTERNATIVA PARA DIMINUIÇÃO DA SUPERLOTAÇÃO DE LEITOS HOSPITALARES JONAS MAGNO DOS SANTOS CESÁRIO; ROSANA MARIA FARIA VADOR; STELA MÁRCIA DRAIB GERVASIO Introdução. Há muito tempo se discutem estratégias e alternativas para solucionar os problemas relacionados à superlotação em hospitais. O gerenciamento de leitos proporciona uma gestão mais eficaz dos leitos e uma melhor organização dos serviços, principalmente quando informatizada, pois permite ao Enfermeiro utilizar seus conhecimentos de uma maneira direcionada e sistematizada. Objetivo. Este estudo teve como objetivo evidenciar se o gerenciamento de leitos, realizado pelo Enfermeiro, utilizando softwares específicos contribui de forma efetiva para a diminuição da superlotação de leitos hospitalares. Metodologia. Trata-se de um estudo exploratório, por meio de análise de artigos científicos publicados no período de 2005 a 2015, nas bases de dados da SCIELO, BVS, Google Acadêmico, Biblioteca digital da UNIRIO, Biblioteca digital da UNESP e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) com os seguintes descritores: leitos, gerenciamento, enfermeiro. Resultados. Foram identificados 11 artigos científicos, 3 portarias do Ministério da Saúde, 5 teses e uma matéria publicada em revista, que atenderam aos critérios pré-estabelecidos (inclusão e exclusão). Conclusão. A superlotação é abordada em vários estudos como sendo uma problemática em grande parte dos hospitais e dificultam a atuação do Enfermeiro. Esse problema pode ser amenizado com a utilização de softwares de gestão de leitos, que diminuem a espera, pois as vagas são liberadas mais rapidamente e são melhor aproveitadas. Ainda há uma escassez de estudos nesta área e essa pesquisa buscou, sem a pretensão de esgotar o assunto, contribuir de alguma forma com informações para futuros trabalhos. Referências. Bittencourt RJ. A superlotação dos serviços de emergência hospitalar como evidencia de baixo desempenho organizacional [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz; 2010. Brasil. Lei 1.159, de 1° de agosto de 2008. Dispõe sobre a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde- SUS. Ministério da Saúde, 2015. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/ prt1559_01_08_2008.html. Brasil. Lei 3.390 de 30 de dezembro de 2013. Dispõe sobre a Politica Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS), estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Ministério da Saúde, 2015. Disponível em http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html Bueno FMG. O profissional enfermeiro e a gestão hospitalar: possibilidades e desafios [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2013. National Audit Office [Internet] Inpatient Admissions and Bed management in NHS acute hospitals. Disponível em: http://www.nao.org.uk/publications/9900/inpatient_admis¬sions_and_bed.aspx. Acesso em: 2 de Agosto de 2016. Pereira I. Gerenciamento de Letos: o desafio de mapear os nós que emperram o fluxo da assistência e de reconstruir processos com apoio tecnológico e interdisciplinar. Melhores Práticas em saúde, qualidade e acreditação. Edição 10, 2015, p. 24-30. CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL E FATORES DE RISCO PARA HAS DA POPULAÇÃO DA RAÇA NEGRA MORADORA DE RUA DA REGIÃO CENTRAL DE SÃO PAULO MARIA JOSÉ SOARES MIRANDA; CLAUDIA CRISTINA SOARES MUNIZ Introdução. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é classificada como uma doença crônica de origem multifatorial, caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos. Sua sintomatologia ocasiona alterações no funcionamento e na morfologia dos órgãos-alvos como coração, cérebro, rim e sistema vascular e com essas manifestações há um aumento do risco de surgir graves doenças cardiovasculares1. Objetivo. Descrever o perfil e os fatores de risco para HAS das pessoas da raça negra que vivem em situação de rua na região central de São Paulo. Metodologia. Trata-se de um estudo do tipo de campo, exploratório, transversal e quantitativo. A coleta de dados foi realizada na região central de São Paulo, foram submetidos à entrevista semiestruturada com questões abertas e fechadas avaliando perfil sócio demográfico, riscos cardiovasculares e fatores de risco envolvidas no grupo de estudo. O presente projeto foi apresentado e aprovado ao Comitê de Ética. Resultados. A amostra do estudo foi composta por 70 pessoas que vivem em situação de rua na região central de São Paulo, sendo que desse total 11 eram da raça negra, dessas pessoas da etnia negra 6 (54,5%) moravam nas ruas por um período inferior a 5 anos. Foram pesquisadas algumas variáveis que podem levar ao aumento dos níveis pressóricos além da própria etnia. Sendo assim, observou-se que todos eram do sexo masculino, 11 (100%) e tinham idade entre acima dos 60 anos de idade, quanto ao peso 6 (54,5%) pes Conclusão. Nesse contexto, concluí-se que a participação da enfermagem na abordagem dessa população especificamente deve procurar prevenir danos através da educação em saúde, promover saúde e proporcionar tratamento e oportunidade para aquelas pessoas que por diversos fatores são ignorados pela sociedade.Hipertensão Arterial Sistêmica, Fatores de Risco, Distribuição por Raça ou Etnia, População Vulnerável e Moradores de Rua. Referências. Nobre F. Diretrizes de Hipertensão. Rev Bras Hipertens. 2010;17(1):7-10. Acesso em: 10 de setembro de 2014. Disponível em: 2010. http://www.anad.org.br/profissionais/images/VI_Diretrizes_Bras_Hipertens_ RDHA_6485.pdf Machado MC, Pires CGS, Lobão WM. Concepções dos hipertensos sobre os fatores de risco para a doença. Ciência & Saúde Coletiva, 2012;17(5):1365-1374. Acesso em: 01 de outubro de 2015. Disponível em: www. scielosp.org/pdf/csc/v17n5/a30v17n5.pdf Pitanga FJG, Lessa I, Barbosa PJB, Barbosa SJO, Costa MC, Lopes AS. Fatores sociodemográficos associados aos diferentes domínios da atividade física em adultos de etnia negra. Rev Bras Epidemiol. 2012;15(2):36375. Acesso em: 01 de outubro de 2015. Disponível em: http://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/ viewFile/1246/2773 Nascimento JS, Sardinha AHL, Pereira ANS. Risco cardiovascular em mulheres negras portadoras de hipertensão arterial em uma comunidade de São Luís. Saúde Coletiva. 2012;9(56):40-45. Acesso em: 01 de outubro de 2015. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/842/84223413002.pdf Badziak RPF, Moura VEV. Determinantes sociais da saúde: um conceito para efetivação do direito à saúde. R. Saúde Públ. 2010 jan/jun;3(1):69-79. Acesso em: 01 de outubro de 2015. Disponível em: http://esp.saude. sc.gov.br/sistemas/revista/index.php/inicio/article/viewFile/51/114 Machado APS. O consultório na rua e a atuação do técnico em enfermagem: relato de experiência de uma aluna. Curso técnico em Enfermagem da Escola do Grupo Hospitalar Conceição. Porto Alegre. 2013. Acesso em: 01 de outubro de 2015. Disponível em: http://coleciona-sus.bvs.br/lildbi/docsonline/get.php?id=514 UM OLHAR ESPECIAL PARA O SOFRIMENTO PSÍQUICO DO ENFERMEIRO QUE ATUA NA SAÚDE MENTAL ROSANGELA SAKMAN; MARLI REINADO BARBOSA; LUIZ CARLOS FERREIRA; MARIA SONIA GRECHI Introdução. Com a Revolução Industrial surgiu à preocupação em estabelecer uma ligação entre o estresse e o trabalho. O foco era nas atribuições e nas causas das doenças, a exposição do organismo a agentes físicos, químicos ou biológicos. Inicialmente, os estudos tinham como alvo principal o setor produtivo industrial e, posteriormente, as investigações nessa área voltaram-se para outros profissionais. Objetivo. Descrever os efeitos gerados sobre o profissional enfermeiro que atua na saúde mental. Inserir dentro do contexto saúde mental a qualidade psicossocial do profissional enfermeiro Metodologia. O levantamento bibliográfico foi realizado em setembro de 2014, utilizando a base de dados LILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, bem como os descritores: Sofrimento Psíquico, Enfermeiro e Reforma Psiquiátrico; o período pesquisado foi entre 2006 a 2014. Resultados. No Brasil a qualidade de vida no trabalho passou a ser vista sobre a perspectiva da motivação e da saúde do trabalhador a partir de 1998, com referencia ao pensamento de que quem trabalha satisfeito com o local e o tipo de trabalho tem melhor desempenho e poucas interferências na saúde.É preciso criar um conjunto de ações para prevenir, tratar e reduzir este sofrimento, como também humanizar o ambiente de trabalho tornando-o agradável e salubre. Conclusão. O enfermeiro foi parte fundamental, no marco histórico da reforma psiquiátrica, pois junto com os familiares foram à luta para a desinstitucionalização dos manicômios, devidos maus tratos que os pacientes vivenciavam.Este profissional por estar o tempo todo em contato com o sofrimento do outro, tendo como suas atribuições, acolher, ouvir, planejar e executar planos de cuidados, ainda liderar sua equipe, passa a assumir uma responsabilidade desse cuidado, onde muitas vezes não consegue resolução. Referências. Locke EA. Job satisfaction. In: Gruneberg M, Wall T, editors. Social psychology and organizational behaviour. New York: John Wiley and Sons; 1984. p. 93-117. . Disponível em: Acesso em: 22/06/2014. Minayo MCS, Hartz MA, Buss PM. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciênc Saúde Coletiva. 2000;39(1):7-18.Acesso em: 02/05/2015. Carvalho, M. B.; Felli, V. E. O trabalho de enfermagem psiquiátrica e os problemas de saúde dos trabalhadores. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 14, n. 1, p. 61-69, jan./fev. 2006.Acesso em 23- 08-2014 Mendes, DP; Moraes, GF; Mendes, JC; Analise da Gestão de Risco no trabalho de enfermagem em uma instituição psiquiátrica. Trabalho & Educação, v.20, n. 1, p. 73-84, jan-abr, 2011.( Acesso em 12-06-2014) Glaudênia A. Angelo Giuseppe R. Luiz R.A. Impacto do Trabalho em Profissionais de Serviços de Saúde Mental em um Município do Nordeste Brasileiro: Ciência e Profissão Abr/Jun. 2016 v. 36 n°2, 401-410 (acesso em 21-05-2014 Vieira ET, Borges MJL, Pinheiro SRM, Nuto SAS. O programa saúde da família sob o enfoque dos profissionais de saúde. RBPS. 2004;17(3):119-26. Acesso em 23- 07-2015. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DO TRABALHO FRENTE AO ESTRESSE DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM JULIANA GIMENEZ AMARAL; CAMILA LUZEIRO; GIANE ELIS DE CARVALHO SANINO; NEISA CASTELLS FONTES LOURENÇO; MARIA LUIZA MAZZIERI FRANÇA Introdução. A enfermagem está na lista das profissões desgastantes, isso ocorre devido ao contato que esses profissionais têm com doenças, expondo a equipe de enfermagem a fatores de risco de natureza física, química, biológica e psíquica. Cabe ao enfermeiro do trabalho identificar possíveis fatores de estresse e atuar de forma preventiva e pontual nos fatores de risco. Objetivo. Identificar os fatores estressantes na área de atuação da enfermagem os riscos e agravos dos profissionais da equipe de enfermagem frente ao estresse e a atuação do enfermeiro do trabalho na redução dos fatores estressantes ocupacionais. Metodologia. Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura científica de caráter exploratório quantitativo sistematizado sobre o risco e agravo relacionados ao estresse, na atuação da equipe de enfermagem. Resultados. Foi verificado que o fator estressante mais relatado nas publicações é relacionado com a estrutura organizacional e carga de trabalho, os riscos e agravos do estresse mais citados foram sofrimento psíquico e adoecimentos, também foi verificado a possibilidade do estresse levar o profissional a cometer erros, quanto a atuação do enfermeiro do trabalho este pode desenvolver a sistematização da assistência de enfermagem. Conclusão. É necessário que os profissionais de enfermagem tenham conhecimento dos primeiros sinais de estresse a partir de sua identificação é importante que se conheça o fator estressante para então controlar esta fonte de estresse. Sendo assim o enfermeiro do trabalho pode e deve colaborar para a redução dos fatores estressores realizando a sistematização da assistência de enfermagem ao trabalhador, desenvolvendo grupos de controle do estresse e identificação de fatores estressores, palestras. Referências. ANGERAMI, Emilia Luigia Saporit. CAMELO, Silvia Helena Henriques. Riscos no Trabalho que podem levar ao estresse: uma análise da literatura. Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, v.7, n.2, p.232-240, abr./jun. 2008 BATISTA, Karla de Melo; BIANCHI, Estela Regina Ferraz. Estresse do enfermeiro em unidade de emergência. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v.14, n.4, p. 534-539, jul/ago. 2006. BOHOMOL, Elena. RAMOS, Lais Helena. Erros de medicação – causas e fatores desencadeantes sob a ótica da equipe de enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.16, n.2, p. 41-48, abr./jun. 2003 BRASIL. Segurança e Medicina do Trabalho. 65.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 747p BULHÕES, Ivone. Riscos do trabalho de enfermagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Folha Carioca,1996. 278p. CALDERERO, Andréa R. L.; MIASSO, Adriana I.; CORRADI-WEBSTER, Clarissa M. Estresse e estratégias de enfrentamento em uma equipe de enfermagem de Pronto Atendimento. Rev. Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v.10, n.1, p.51-62, jan./mar. 2008 IMPACTO DO ESTAGIO CURRICULAR PARA A FORMAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM PÂMELA MARIA MOREIRA FONSECA; NADIR BARBOSA DA SILVA; PAULO SILVA DE OLIVEIRA Introdução. A enfermagem é uma profissão que exige conhecimento teórico, liderançaética para o desenvolvimento dessas habilidades, o acadêmico de enfermagem é submetido a estágios supervisionados. Os estágios fazem parte da grade curricular da formação do enfermeiro. Objetivo. Descrever o impacto dos estágios como fator contribuinte para a formação do acadêmico e, suas influências e para o mercado de trabalho. Metodologia. Foram entrevistados 35 alunos do curso de enfermagem,com idade variável de 19 a 54 anos. Os dados foram avaliados através da análise das repostas das questões norteadoras, depois categorizadas e realizado uma análise das respostas. CAAE: n°31819514.6.0000.5494 . Resultados. Foram entrevistados 35 alunos do curso de enfermagem, sendo 13 cursando o 6° semestre e 22 cursando o 8°semestre, 9 do sexo masculino e 26 do sexo feminino, com idade variável de 19 a 54 anos, foram excluídos 7 entrevistas por não obedecerem aos critérios de inclusão.O estágio contribui para complementar o conhecimento, dando ao aluno a oportunidade de por em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula através de aulas teóricas e práticas em laboratórios. Conclusão. A presente pesquisa apresentou importantes contribuições sobre o estágio supervisionado segundo a opinião dos acadêmicos que participaram da pesquisa, podemos observa a influencia do estágio na formação desses acadêmicos, como contribuição para um aprendizado mais amplo e técnico, preparando melhor o futuro profissional para uma atuação capacitada. Referências. BARREIRA. Leda de Alencar A reconfiguração da pratica da enfermagem em meados do seculo 20;Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2005 BASTOS, Juliana Cardoso, MOHALLEM, Andréia Gomes; FORAH Olga Guilhermina. Ansiedade e depressão em alunos de Enfermagem durante o estágio de Oncologia.Hospital Israelita Albert Einstein-HAE, São Paulo, SP Brasil 2008 VALE, Eucléia; PAGLIUCA, Lorita. Construção de um conceito de enfermagem ;contribuição para o ensino de graduação. Universidade Federal do Ceará,Departamento de enfermagem. Fortaleza;CE Brasil 2011. PERBONE, Janaína; CARVALHO, Emilia. Sentimento do Estudante de Enfermagem em seu primeiro contanto o paciente. Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto,Brasil 2010. RIZZOTTO, Maria Lúcia Frizon. História da enfermagem e sua relação com a saúde pública. Goiânia, AB, 2008 BOSQUETTI,Livia Silva BRAGA Eliana Mara Reações comunicativas dos alunos de enfermagem frente ao primeiro estágio curricula. Rev Esc Enferm USP 2008 A ENFERMAGEM E AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS, POSSIBILIDADES NA ARTE DO CUIDAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA ALESSANDRA FARIA DE CAMPOS FIGUEIREDO; CAROLINNE CRISTINA MORAES CAVALCANTI; BÁRBARA ANTUNES BRAZ; ANDRÉ CUNHA DO NASCIMENTO; CLÁUDIO JOSÉ DE SOUZA Introdução. A medida que a prática convencional não contempla a complexidade do ser humano em todas as suas manifestações do corpo físico e emocional, emergem as possibilidades da prática convencional ser compartilhada com outras de natureza integrativa.1 Qualquer que seja o ponto de vista a respeito das medicinas alternativas, estas não podem ser ignoradas, sem que de alguma maneira se possa “experimentar” Objetivo. A medida que a prática convencional não contempla a complexidade do ser humano em todas as suas manifestações do corpo físico e emocional, emergem as possibilidades da prática convencional ser compartilhada com outras de natureza integrativa.1 Qualquer que seja o ponto de vista a respeito das medic Metodologia. Trata-se de um estudo descritivo baseado em revisão de literatura de abordagem qualitativa, além da percepção e vivência dos autores oficina de saúde realizada numa instituição particular de ensino de Enfermagem, na zona Oeste do Rio de Janeiro, sobre as terapias/práticas alternativas como modalidade de cuidado em enfermagem. Resultados. Após a realização de várias leituras, coadunadas com as experiências vividas pelas acadêmicas e pelos docentes na semana de saúde realizada nessa instituição de ensino por meio de uma pesquisa de satisfação em relação ao estresse antes e após de receber a reflexoterapia constatou-se que quase em torno de cem por cento dos participantes se sentiram agraciados e cuidados por esta modalidade realizada pelos acadêmicos de enfermagem. Conclusão. Os resultados tanto nesse relato de experiência quanto em pesquisa realizadas feitas pela comunidade científica de enfermagem comprovam que as terapias complementares é uma ferramenta capaz de melhorar a integração entre indivíduos /colaboradores pela arte do cuidar. Não obstante, faz-se necessário ampliar o campo de pesquisa nesta temática pois ainda se apresenta com limitações metodológicas, pelo fato do aumento do interesse dos efeitos positivos das práticas pelos profissionais e o empoderame Referências. 1. Melo SCC, Santana RG, Santos DC, Alvim NAT. Práticas complementares de saúde e os desafios de sua aplicabilidade no hospital: visão do enfermeiro. Rev Bras Enferm. 2013, 66(6): 840-6. 2. Pennafort VPS, Freitas CHA, Jorge MSB, Queiroz MVO, Aguiar CAA. Práticas integrativas e o empoderamento da enfermagem. REME – Rev. Min. Enferm. 2012, 16(2): 289-295. QUALIDADE DOS DADOS, ACEITABILIDADE, OPORTUNIDADE E SIMPLICIDADE DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE VIOLÊNCIA SEXUAL EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EDGLEISON RODRIGO DE OLIVEIRA LOPES; IVANA REGINA GONÇALVES; ERICA MORAIS CARDOZO; MARLI TERESINHA CASSAMASSIMO DUARTE; MARGARETH APARECIDA SANTINI DE ALMEIDA; VERA LUCIA PAMPLONA TONETE Introdução. A avaliação do sistema de vigilância de casos de violência sexual possibilita a identificação de problemáticas relacionadas ao alcance de seus objetivos, subsidiando o aprimoramento do serviço. Objetivo. Avaliar sistema de vigilância casos de vítimas de violência sexual, adotando indicadores propostos pelo Center for Disease Control: qualidade dos dados, aceitabilidade, oportunidade e simplicidade do sistema. Metodologia. Estudo descritivo, realizado em hospital terciário do interior paulista, com coleta de dados em 2014. Qualidade foi avaliada por comparação de fichas de investigação produzidas na rotina do serviço com fichas produzidas para este estudo por enfermeiras capacitadas; aceitabilidade foi medida pela proporção de casos espontaneamente notificados, a oportunidade analisou o tempo gasto para completar um Resultados. Entre 2012 e 2014 houve aumento de 25,3% na concordância dos dados das fichas de investigação do serviço e do estudo; 30,7 % foram obtidos por meio de busca passiva, 2,6 % por busca ativa e 66,6% encontrados tanto por busca passiva e ativa. Quanto à oportunidade, para a realização da notificação da ficha detectada por busca ativa: a média do tempo decorrido para preenchimento foi de 13 minutos. A média do tempo decorrido entre a data do evento/notificação foi de 16 dias. Os casos detectados por Conclusão. Observa-se melhora na qualidade dos dados, o que pode contribuir para o manejo adequado da atenção as VVSs. O trabalho do núcleo de vigilância tem produzido resultados expressivos para os indicadores oportunidade, indicando melhora da conscientização da importância da Vigilância Epidemiológica no serviço. A porcentagem de acerto dos profissionais referente ao momento de notificação, apesar de razoável, aponta necessidade de capacitação dos mesmos para um alcance ideal da qualidade da assistênci Referências. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes : norma técnica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 3. ed. atual. e ampl., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secr PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA A IMPLANTAÇÃO DA NEONATAL INFANT PAIN SCALE (NIPS) NO HOSPITAL SANTA CASA DE MOGI GUAÇU AMANDA COSTA TEODORO; FERNANDA SIQUEIRA FORMIGONI OLIVEIRA; PATRÍCIA HELENA QUEIROZ Introdução. Para garantir o efetivo manejo da dor, proporcionando uma assistência integral e que reforce a promoção do cuidado Integral do recém-nascido, é de extrema importância a adequada avaliação da dor nos recémnascidos internados em unidades neonatais. Objetivo. criar e propor a implantação de um POP sobre a utilização do instrumento NIPS (Neonatal Infant.Pain Scale) para avaliação da dor no recém-nascido a ser utilizado pela equipe de enfermagem da unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Santa Casa de Mogi Guaçu. Metodologia. Propõe-se uma pesquisa-ação técnica, seguindo o esquema de roda de Deming (identificação das situações iniciais; projetação da pesquisa e ações; realização de atividades previstas; avaliação de resultados obtidos). Toda a equipe de enfermagem que atua nos cuidados diretos foi convidada a participar da pesquisa através do TCLE. A pesquisa foi aprovada pelo CONEP,protocolo 51694615.9.0000.5409/2015. Resultados. O estudo foi realizado entre janeiro a agosto de 2016. Todas as funcionárias referiram saber que o RN sente dor e consideraram importante minimizar a dor do RN. Mais da metade conhecia algum instrumento de avaliação da dor, sendo que algumas referiram apenas o nome do instrumento, mas relataram não saber utilizá-lo. As funcionárias assinalaram que o protocolo de avaliação da dor contribuiria positivamente na assistência realizada ao recém- nascido. Conclusão. A padronização da assistência é de caráter obrigatório e é o que norteia o cuidado, tornando-o integral, consecutivo, eficiente e eficaz. Item vantajoso para prevenção de acusações e em auditorias, pois o POP embasa o cuidado de enfermagem instituído pelo hospital inserido com referências técnico-científicas. Referências. BRASIL (Ministério da Saúde). Secretaria de Políticas de Saúde, Área de Saúde da Criança. Atenção humanizada ao recém-nascido pré-termo de baixo peso: Método mãe Canguru – Manual do Curso. Brasília: Ministério da Saúde; 2002. SANTOS, L. M.; RIBEIRO, I. S.; SANTANA, R. C. B. Identificação e tratamento da dor no recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem. 2012; v. 65, n. 2, pág. 269 – 275. TRIPP, D. Pesquisa ação: uma introdução metodológica. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez. 2005. MARTINS, S. W.; DIAS, S. D,; EMUNO, S. R. F.; PAULA, K. M. P. Avaliação e controle da dor por enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Revista da Dor, São Paulo, v. 21, n. 6, p. 14. Jan/mar. 2013 MOTTA, G. de C. P.; Adaptação Transcultural e validação clínica da Neonatal Infant Pail Scale para uso no Brasil. [Dissertação]. Porto Alegre. 2013 ÍNDICE DE ACIDENTE NA CONSTRUÇÃO CIVIL NA REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE NOS ANOS DE 2010 A 2013. JAQUELINE VIEIRA DE OLIVEIRA Introdução. A Indústria da Construção Civil (ICC) é uma das que apresenta as piores condições de segurança, em nível mundial na ocorrência de Acidente de Trabalho. Como essa situação encarece os cofres públicos, considerando-se que o pagamento da indenização ou benefício ao trabalhador é feito pela Previdência Social, houve empenho governamental de revisar as normas de segurança relacionadas à construção civ Objetivo. Propor medidas educativas relacionado acidente na construção civil na região Metropolitana do Recife-PE nos períodos de 2010 á 2013 para diminuir riscos de acidentes na construção civil no município de Recife-PE. Metodologia. A presente pesquisa utilizou método de Análise de banco de dados da Previdência Social, é um estudo descritivo, do tipo quantitativo. A amostra desse estudo foi utilizados dados disponíveis pela Previdência Social os cálculos óbitos pela Previdência Social foram 100% de acidentes que ocorrem no munícipio de Recife no estado de Pernambuco nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013. Resultados. Resultados obtidos nos gráficos disponibilizados pela Previdência Social em Pernambuco no município de Recife no período de 2010 houve diminuição total de acidente e de acidente típico com CAT e aumento no acidente sem CAT, acidente trajeto com CAT e acidente por doença com CAT. No ano de 2011 houve aumento de total de acidente e de acidente típico com CAT e diminuição na quantidade de acidente sem CAT, acidente trajeto com CAT e acidente por doença com CAT. A distribuição nos resultados obtidos Conclusão. Conclui-se que os dados coletados pela previdência social no município Recife no Estado de Pernambuco, este projeto aborda medidas educativas na prevenção de acidente mostrando que há necessidade de difundirse entre para esses profissionais o conhecimento dos estudos da biossegurança e segurança do trabalho, visando à diminuição de acidentes. Neste estudo mostram dados obtidos no banco de dados da previdência social em 2010 houve diminuição total de acidente e de acidente típico com CAT (comuni Referências. 2. Mara Alice Batista Conti Takahashi, Reginalice Cera da Silva, Luiz Eduardo Cobra Lacorte, Gislaine Cecília de Oliveira Ceverny, Rodolfo Andrade Gouveia Vilela. Precarização do Trabalho e Risco de Acidentes na construção civil: um estudo com base na Análise Coletiva do Trabalho (ACT), Saude soc. vol. 21 n.4 São Paulo Oct./Dec. 2012. 3. Maria Eliana Peixoto Bessa, Maria Irismar de Almeidai, Maria Fátima Maciel Araújoi, Maria Josefina da Silva. Riscos ocupacionais do enfermeiro atuante na estratégia saúde da família, Rev. enferm. UERJ, vol.18. n. 4, pp.644-9. Rio de Janeiro, out/dez. 2010. 4. Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela, Ildeberto Muniz de Almeida, Renata Wey Berti Mendes. Da vigilância para prevenção de acidentes de trabalho: contribuição da ergonomia da atividade, Ciênc. Saúde coletiva vol.17 n.10 Rio de Janeiro Oct. 2012. 5. Fernanda Moura D’Almeida Miranda, Louise Aracema Scussiatob, Ana Lúcia Cardoso Kirchhof, Elaine Drehmer de Almeida Cruz, Leila Maria Mansano Sarquis. Caracterização das Vítimas e dos Acidentes de Trabalho Fatais, Rev Gaúcha Enferm., vol. 33, n. 2, pp.45-51. Porto Alegre (RS), Jun. 2012. 6. Danilo Costa Francisco, Antonio de Castro Lacaz, José Marçal Jackson Filho, Rodolfo Andrade Gouveia Vilela. Saúde do Trabalhador no SUS: desafios para uma política pública, Rev. bras. Saúde ocup., vol. 38, n.127, pp. 11-30, 2013 São Paulo, 2013. 7. Marcelo Fabiano Costella, Franciele Cristina Junges, Silvio Edmundo Pilz. Avaliação do cumprimento da NR-18 em função do porte de obra residencial e proposta de lista de verificação da NR-18, Ambient. constr. vol.14 no.3 Porto Alegre July/Sept. 2014. SAÚDE DO TRABALHADOR E DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL EM ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO HELENA APARECIDA DE REZENDE; JOSIANE PICCOLO Introdução. Não se pode falar em gestão de recursos humanos em enfermagem e valorização da categoria no mercado de trabalho sem pensar nas condições em que estas equipes exercem suas funções nos diversos serviços de saúde existentes. O contexto do trabalho da enfermagem é marcado por um ambiente complexo, tanto nos aspectos físico, intelectual e psiquíco e isto reflete diretamente na saúde do trabalhador. Objetivo. Este estudo teve por objetivo elaborar uma reflexão teórica sobre o gerenciamento de recursos humanos em enfermagem na visão do dimensionamento da equipe de enfermagem e a sua influência na saúde destes profissionais. Metodologia. Trata-se de uma reflexão que foi realizada por meio de busca na literatura nas seguintes bases de dados: Medline/ versão Pubmed, Web of Science, e BVS. Resultados. Os artigos levantados na busca bibliografica apontam problemas relacionados aos recursos humanos de enfermagem como escassez de pessoal, má distribuição, condições inadequadas de trabalho, gerenciamento inadequados que podem resultar em estresse, infelicidade e baixa autoestima do trabalhador.1-2 A carga de trabalho é também um dos fatores citados como justificativa de insatisfação da enfermagem.3 Conclusão. Concluindo é preciso que este tipo de reflexão seja feito de modo que o enfermeiro possa ter subsídios para defender os direitos dos trabalhadores e valorizar o profissional de enfermagem nas organizações de saúde e na sociedade. Referências. Mendes IACM, Marziale MHP. Década de Recursos Humanos em Saúde: 2006-2015: editorial. Rev. Latino Am. Enfermagem 2006; 14(1):1-2 Mininel VA, Baptista PCP, Fellis VEA. Cargas psíquicas e processos de desgaste em trabalhadores de enfermagem de hospitais universitários brasileiros. Rev. Latino Am. Enfermagem. 2011; 19(2): 9 telas Kwiecien K.; Wujtewicz M.; Medrzycka-Dabrowska, W. Selected methods of measuring workload among intensive care nursing staff. International Journal of Occupational Medicine and Environmental Health. 2012; 25(3): 209-17 PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE HELENA APARECIDA DE REZENDE; JOSIANE PICCOLO; KAREN YANO; ANA CAROLINA FERREIRA Introdução. A Organização Mundial da Saúde publicou o currículo de segurança do paciente para escolas de saúde a fim de introduzir e promover a segurança do paciente durante a formação acadêmica.1-2 Com este aprendizado, os novos profissionais ganham conhecimentos e habilidades para saberem o que fazer na vigência de erro, além de estarem mais preparados para fornecer um cuidado seguro.3 Objetivo. Este estudo teve por objetivos identificar a percepção dos estudantes do curso de enfermagem de uma universidade privada do Município de São Paulo sobre a temática do erro em saúde e da segurança do paciente. Metodologia. Estudo quantitativo descritivo onde foram investigadas variáveis relativas à caracterização dos alunos e aos aspectos atitudinais e conceituais sobre o tema. A amostra constitui-se por 130 graduandos em enfermagem da Universidade Paulista. O projeto recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, parecer 1.500.789. O teste estatístico de frequências foi usado na análise, com o programa SPSS 14. Resultados. A idade variou entre 20 e 50 anos, 57% informaram experiência na área da saúde e 82% relataram aprendizado formal sobre segurança do paciente. Sobre os aspectos conceituais e atitudinais, a maioria dos estudantes reconhece conceitos e demais aspectos pesquisados como práticas seguras. Concordam que existe uma grande diferença entre o que os profissionais sabem e o que é visto no dia a dia. Apresentaram divergência de respostas quanto comunicar a ocorrência do erro ao paciente e aos familiares. Conclusão. Concluiu que os estudantes demonstraram conhecimentos e identificaram atitudes corretas no que se refere a segurança do paciente, o que reflete a importância do ensino sobre o erro e a segurança do paciente precocemente. Estes resultados vêm de encontro com a literatura que reforça a criação de uma cultura de segurança ainda durante o processo de formação profissional.4-5 Referências. World Health Organization (WHO). Patient Safety Curriculum Guide: Multi-professional Edition. 2011, [citado 2016 set. 07]. Disponível em http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/44641/1/9789241501958_eng.pdf World Health Organization (WHO). Patient Safety Curriculum Guide for Medical Schools. 2009, [citado 2016 set. 07]. Disponível em http://www.who.int/patientsafety/education/curriculum/en/index.html]. Yoshikawa JM, Sousa BEC, Peterlini MAS, Kusahara DM, Pedreira MLG, Avelar AFM. Comprehension of undergraduate students in nursing and medicine on patient safety. Acta Paul. Enferm. 2013; 26(1): 21-9. Pedreira MLG. Evidence-based practice to promote patient safety. Acta Paul Enferm 2009;22(Especial - 70 Anos):880-1. Levinson W, Yeung J, Ginsburg S. Disclosure of Medical Error. JAMA. 2016; 316(7):764-5. O CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA ACERCA DOS PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA LETICIA MARIA DORIGAN BONDEZAN; AMANDA NASCIMENTO VAQUES DE SOUZA; MIKHAEL DOS SANTOS THEODORO; ROBERTA FERNANDA ROGONNI FERRARI; JOSÉ LUIZ FONSECA DA SILVA FILHO; MARISTELA DE AZEVEDO RIBEIRO; LETICIA MARIA DORIGAN BONDEZAN Introdução. Devido à complexidade dos procedimentos, o cirurgião dentista está exposto a riscos ocupacionais como químicos, físicos, ergonômicos, psíquicos e biológicos, principalmente a contaminação relacionada a acidentes perfuro-cortante, (ANDRADE et. al. 2013), o que justifica a necessidade do conhecimento e aplicação de normas e rotinas de Biossegurança como meio de prevenção. Objetivo. O objetivo da pesquisa foi identificar o conhecimento dos acadêmicos do Curso de Odontologia da Universidade Paranaense - UNIPAR acerca das normas de Biossegurança. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa quantiqualitativa com os 68 acadêmicos do último ano do Curso de Odontologia da UNIPAR-Campus Sede, no ano de 2003. Os dados foram obtidos através de um questionário estruturado que abordava questões sobre imunoprofilaxia, condutas após acidentes com material biológico e uso de EPIs. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UNIPAR. Resultados. Prevaleceram os acadêmicos que reconhecem que a vacina contra Hepatite B é a melhor imunoprofilaxia (92,64%). Dentre eles, somente 36,76% tem conhecimento sobre medicamentos para quimioprofilaxia após acidente com perfuro-cortante e 97,05% desconhecem a conduta adequada pós-exposição. Na temática que fala sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a maioria dos estudantes (92,64%) não identificou os equipamentos necessários. Conclusão. Conclui-se que o conhecimento sobre biossegurança é vago e que os discentes de odontologia não estão sensibilizados para a temática. Precisa-se entender que práticas seguras são inerentes à profissão, principalmente para dentistas que se classificam em uma das profissões que mais se expõe ao risco biológico. Sem a visão abrangente do tema os profissionais estarão constantemente negligentes quanto a sua saúde e, por vezes, no atendimento ao indivíduo, família ou coletividade. Referências. Andrade RRA, Almeida RAC, Sampaio GC, Pereira JRD, Andrade ESS. Ocorrência de acidentes com instrumentais pérfuro-cortantes em clínica odontológica na cidade do Recife - Pernambuco: Estudo-piloto, [Internet] 2013 [Acesso em 2016 ago 22]; 13(2): 87-100. SEGURANÇA DO PACIENTE: A CONSTRUÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM POLIANA NNES WANDERLEI Introdução. O cenário do estudo em desenvolver estratégias de treinamento buscando melhores práticas para promover a Segurança do Paciente através de um ambiente virtual de aprendizagem com o intuito de sensibilizar os funcionários de uma instituição e disseminar a cultura de Segurança do Paciente com o aumento das notificações de eventos adversos Objetivo. Relatar a construção e a implantação de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVAp) em Segurança do Paciente. Monitorar o número de notificações de eventos e Estratificar as notificações de eventos. Metodologia. Relato de experiência sobre a criação de implantação de um ambiente virtual de treinamento com um curso de Segurança do Paciente. Resultados. No resultado esperado dentro da instituição houve o aumento bem expressivo de notificações 2014(457) para 2015 (714) e no primeiro semestre de 2016 (1401) Conclusão. O Curso de Segurança do paciente através do ambiente virtual de aprendizagem foi muito significativo demonstrando com os dados aumentos das notificações, firmando com isso a melhora no entendimento dos funcionários. Referências. 1. Kohn LY, Corrigan JM, Donaldson MS, Committee on Quality of Health Care in America. To err is human: Building a Safer Health System. Washington DC: National Academy Press; 2000. 2. James JT. A new, evidence-base estimate of patient harms associated with hospital care. J Patient Saf. 2013.Sep;9(3):122-8. 3. Mendes W, Martins M, Rozenfeld S, Travassos C. The assessment of adverse events in hospitals in Brazil. International Journal for Quality in Health Care. 2009; 21(4):279-84. 4. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Manual de Tecnovigilância: abordagens de vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. 5. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa . Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa – RDC nº 63, de 25 de novembro de 2011. Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Saúde. Diário Oficial da União, 28 nov 2011. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Diário Oficial da União, 2 abr 2013. DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM ENFERMAGEM – CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DA PREVENÇÃO RACHEL FRANKLIN DA COSTA CONTRUCCI; GRACIETE TEIXEIRA VALES COSTA; REGINA CÉLIA GOLLNER ZEITOUNE; CAMILA BARRETO MACHADO; KAREN MURAKAMI YANO; CAROLINA ANUNCIAÇÃO RAMOS; Introdução. Os Distúrbios Osteomusculares (DORT) relacionados ao trabalho apresentam alta prevalência mundial em trabalhadores de enfermagem¹. A saúde do trabalhador pertence à saúde coletiva e vem criando espaços para a identificação e prevenção de doenças relacionadas ao trabalho, em especial as osteomusculares, em função da sua abrangência e magnitude². Objetivo. A pesquisa teve como objetivo sintetizar as evidências científicas sobre os fatores de risco dos DORT na enfermagem e classificar o nível de evidências. Metodologia. Utilizou-se como método a revisão integrativa³ obtendo uma amostra de 21 produções científicas, coletadas no Banco de Teses da CAPES, BDTD, NDLTD, BIREME, PMC e Relalyc. Resultados. Os resultados apontaram evidências de nível I para os fatores biomecânicos e psicossociais e de nível IV para os fatores organizacionais. Conclusão. A partir dos resultados pode-se inferir a recomendação do desenvolvimento de um programa de prevenção de DORT para os profissionais de enfermagem. Referências. Barboza MCN et al. Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT) e sua associação com a enfermagem ocupacional. Rev. Gaúcha Enferm. 29(4):633-638,2008. Picoloto D, Silveirera E. Ciência & Saúde Coletiva. 13(2):507-516, 2008 Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvao CM. Texto & Contexto – Enfermagem. 17(4):758-764, 2008. PROCESSO DE CUIDADO AO ADOLESCENTE: PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS E GESTORES RACHEL FRANKLIN DA COSTA CONTRUCCI; MARIA VERACI OLIVEIRA QUEIROZ; REGINA CÉLIA GOLLNER ZEITOUNE; SARA LUGÃO DE SANTANA; KAREN MURAKAMIYANO; SÔNIA COUTO RAMOS Introdução. O processo de cuidado ao adolescente deve iniciar na atenção primária e exige técnicas permeadas por um processo de comunicação efetiva, acolhimento, vínculo e pela valorização do outro ser que é cuidado. Desta forma, é perceptível a importância da integralidade das ações de saúde. Objetivo. O objetivo foi analisar a percepção de enfermeiros e gestores sobre o cuidado ao adolescente na atenção primária. Metodologia. Estudo qualitativo baseado na análise categorial temática de Bardin. Realizado em quatro Unidades Básicas de Saúde de Fortaleza (Ceará). Os participantes foram quatro gestores e quinze enfermeiros. Os dados foram obtidos através de entrevista semi-estruturada. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará e tem como protocolo número 09230911-9. Resultados. Percebeu-se que a prática do planejamento para o processo de cuidar do adolescente nos serviços de atenção primária apontava lacunas que dificultavam o atendimento das necessidades dos adolescentes. Os profissionais afirmaram a falta de cuidado direcionado a esta faixa etária bem como, ausência de uma equipe multiprofissional integrada. Entretanto, houve a intenção de implementar ações grupais com os adolescentes, porém não foram efetivadas a contento, pois houve descontinuidade. Conclusão. Os participantes demonstraram que devem ser capacitados para atuarem diante das especificidades pertencentes aos adolescentes, como as mudanças físicas e psicológicas, a tendência grupal, as perspectivas para o futuro. Contudo, estes transpareceram o insuficiente cuidado direcionado a esta faixa etária e a pouca organização e planejamento do serviço. Destaca-se a importância de os profissionais estarem em constante busca da satisfação das necessidades de saúde da população com a qual interagem Referências. Ferrari RAP, Thomson Z, Melchior R. Adolescência: ações e percepção de médicos e enfermeiros do programa saúde da família. Interface: Comunicação, saúde e educação.12(25):387-400,2008. Bardin, L. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2009. 281 p. SÍNDROME DO BEBÊ SACUDIDO: O CONHECIMENTO DE GESTANTES/PUÉRPERAS LETICIA MARIA DORIGAN BONDEZAN; LETÍCA MANTOVANI DOS SANTOS; ANA PAULA DOS SANTOS; ANDRÉ ESTEVAM JAQUES; AMANDA NASCIMENTO VASQUES DE SOUZA; NANCI VIRGINIA KUSTER DE PAULA Introdução. A Síndrome do Bebê Sacudido (SBS) é uma forma de violência frequentemente praticada e que não deixa marcas. Suas consequências são múltiplas, incluindo a existência de lesões craniana ou intracraniana decorrente da sacudida violenta. Dentre as sequelas incluem distúrbios cognitivos e comportamentais, atraso no desenvolvimento motor, déficits visuais e epilepsia (CORIA, 2007; PARKS et al., 2012). Objetivo. Sabendo que a violência e maus tratos contra crianças constitui um grave problema de saúde pública, objetivou-se com este trabalho analisar o conhecimento das gestantes/puérperas acerca da Síndrome do bebê Sacudido e as consequências de sacudi-lo. Metodologia. Pesquisa descritiva e quantitativa, realizada no ano de 2015, através de questionário autorespondido, onde participaram da pesquisa 110 gestantes/puérperas internadas na maternidade do município de Umuarama – PR, utilizando o processo de amostragem aleatória simples. Investigaram-se dados pessoais e consequências em sacudir um bebê. O estudo foi aprovado pelo CEPEH da UNIPAR sob número 369.528. Resultados. Dentre as gestantes/puérperas 28,2% encontra-se na faixa etária de 18 a 23 anos, 20% vivem com salario mínimo, 44,5% eram solteiras e 51,8% casadas. Com relação ao conhecimento sobre a "Síndrome do Bebê Sacudido", 15,4% discordam totalmente que sacudir um bebê machuca seu cérebro, 43,7% discordam, 36,4% concordam e apenas 4,5% concordam totalmente, o que permite concluir que predomina as mães que têm pouco conhecimento sobre a síndrome em estudo. Conclusão. Diante desse contexto, evidenciou-se o pouco conhecimento da gestantes/puérperas entrevistada sobre os riscos de lesões ao sacudir um bebê, assim podendo comprometer a qualidade de vida, deixando diversas sequelas. Torna-se necessário a aplicação de estratégias de prevenção e conscientização dessa síndrome, não só para evitá-la, mas também para seu diagnóstico precoce, alertando além das gestantes/puérperas toda a população. Referências. Coria HC, Canales FL, Ávila VP, Castillo DP, Correa AC. Síndrome del niño sacudido: Artículo de revisión. Rev. chil. pediatr. [Internet]. 2007 Fev [citado 2016 Set 08] ; 78( 1 ): 54-60. Parks SE, Kegler SR, Annest JL, Mercy JA. Characteristics of fatal abusive head trauma among children in the USA: 2003-2007: an application of the CDC operational case definition to national vital statistics data. Inj Prev. [Internet]. 2012 Jun [citado 2016 Set 08]; 18(3):193-9. ACIDENTES DE TRABALHO COM RISCOS BIOLÓGICOS EM ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA RACHEL FRANKLIN DA COSTA CONTRUCCI; DANILO DE PAIVA LOPES; KAYO HENRIQUE JARDEL FEITOSA SOUSA; REGINA CÉLIA GOLLNER ZEITOUNE; NADIA SERAFIM; TAÍS FORTES Introdução. Acidente de trabalho ocorre quando há lesão corporal, resultando em morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho¹. Riscos biológicos tornaram-se relevantes após o primeiro caso de transmissão ocupacional do vírus HIV por uma enfermeira em 1984². Objetivo. Descrever o conhecimento produzido sobre acidentes de trabalho com agentes biológicos entre profissionais de enfermagem hospitalar. Metodologia. Foram utilizadas as bases de dados BVS, CINAHL, PubMed, SciELO, SCOPUS e Web of Science e foram incluídos 25 estudos por meio da revisão integrativa³. Resultados. As características destes eventos são acidentes percutâneos, causados por agulhas com lúmen contaminadas por sangue. Estão associados a Agentes Materiais: escassez de EPI´s, materiais e equipamentos; Agentes Institucionais: sobrecarga de trabalho, procedimento laborioso, procedimento de urgência; Agentes Organizacionais: falta de organização e planejamento do trabalho, clima de insatisfação; Agentes Comportamentais: falta de atenção do trabalhador, não utilização de EPI´s, excesso de confiança. Conclusão. Deve-se concentrar esforços em propostas de intervenção capazes de promover a mudança de comportamento dos trabalhadores, tornando as práticas seguras como um novo hábito de trabalho, juntamente com disseminação de uma cultura de prevenção. Referências. Costa HJ. Manual de Acidente do Trabalho. 3. ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2009. Santos NJS, Monteiro ALC, Ruiz EAC. The first casa of due to occupational in Brasil. Brazilian. Jour. Infect. Disease. 6 (3):140-1, 2002. Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvao CM. Texto & Contexto – Enfermagem. 17(4):758-764, 2008. CHUVEIRO PORTÁTIL PARA HIGIENIZAÇÃO HUMANA: UMA NOVA OPÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM JOSE PAULO MUNIZ JUNIOR; BRUNO VILAS BOAS; ANDRE SILVA DE OLIVEIRA Introdução. Os propósitos do banho incluem limpeza da pele, estimulação da circulação, melhora da autoimagem, redução dos odores corporais, promoção da amplitude do movimento, alívio do desconforto e relaxamento muscular. Foi pensando nisso, que o enfermeiro, professor de estágio curricular supervisionado de um centro universitário optou por mobilizar os alunos e desenvolver algo que pudesse substituir o banh Objetivo. Objetivos: Comparar o gasto de tempo e consumo de água no banho com garrafa e balde com bacia em boneco no laboratório de práticas de um centro universitário do interior de São Paulo. Metodologia. Método: Relato de experiência com uma pesquisa experimental em boneco de laboratório. O professor, desenvolveu a garrafa para banho, o dispositivo desenvolvido foi inscrito no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) com patente número: B. R. 20.2015.005418-7 e denominação de “chuveiro portátil para higienização humana”. O banho com garrafa foi comparado ao tradicional por 16 alunos. Resultados. Com relação ao tempo mensurado em minutos do banho com a garrafa, variou de 15 a 27 minutos (21 ± 4) e com o balde e a bacia variou entre 30 a 41 minutos (35 ± 3,5). No tocante a quantidade de água mensurada em mililitros utilizada no banho para o balde e bacia, foram necessários de 15 a 22 litros (18 ± 2,5), enquanto que para a garrafa foi utilizado no banho entre 1,5 a 4 litros (3 ± 0,8). Não houve prejuízo em relação à qualidade do banho. Conclusão. Considerações Finais: É importante que mais variáveis sejam testadas como temperatura do paciente, consumo de energia para aquecimento da água, valor da hora otimizada do trabalhador com a garrafa sendo implementada, entre outros. São variáveis, assim como as já apresentadas nesse estudo de forma experimental, que devem ser implementadas em realidades de preferência hospitalares, com pacientes usando a garrafa. Referências. Möller G, Magalhães AMM. Banho no leito: carga de trabalho da equipe de enfermagem e segurança do paciente. Texto Contexto Enferm, 2015; 24(4): 1044-52. Oliveira AP, Lima DVM. Evaluation of bedbath in critically ill patients: impact of water temperature on the pulse oximetry variation. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(4):1034-40. Pupulin, JSL, Sawada NO. Privacidade física referente à exposição e manipulação corporal: percepção de pacientes hospitalizados. Texto Contexto Enferm. 2010 Jan-Mar; 19(1):36-44 MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA O ALÍVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DO PARTO JANAINA DE SOUZA SILVA PEREIRA; MARIANA TURIANI Introdução. Para as mulheres a gestação é um período marcante em suas vidas, uma nova fase de novo ciclo e também considerado um papel fundamental em sua trajetória1. Já na história o nascimento é um acontecimento natural e mobilizador, nas civilizações este episódio trouxe diversos significados culturais e que ao longo dos anos foram transformados2. O Programa de Assistência Integral á Saúde da Mulher, PAISM Objetivo. Objetivo: Identificar a atuação do enfermeiro na aplicação das estratégias não farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto. Identificar a percepção da puérpera frente às estratégias não farmacológicas de alívio da dor utilizadas durante o trabalho de parto. Metodologia. Foi realizado um estudo de revisão na literatura para responder a seguinte pergunta de pesquisa: Quais são os métodos não farmacológicos no manejo da dor durante o trabalho de parto? 3.1 Identificação dos estudos A busca foi realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, BVS, utilizando os seguintes descritores: Trabalho de Parto AND Parto Humanizado AND Enfermagem Obstétric Resultados. Na pesquisa 112 artigos foram identificados onde: 33 foram excluídos após leitura do título, 13 excluídos mediante a leitura do resumo, 33 excluídos após leitura integral do texto, 22 artigos duplicados foram descartados, totalizando 11 artigos incluídos. Os artigos selecionados foram agrupados conforme o ano de publicação, as regiões brasileiras e quanto a natureza. No ano de 2011 houve um aumento do número de publicação (27,27%), seguidos de 2008, 2012 e 2013 com 18,18%. Dentre os artigos sele Conclusão. Assistência humanizada Voltada para a necessidade das clientes, a humanização trás a proposta de respeito a individualidade levando em consideração a visão de mundo e os sentimentos de cada ser humano, não sendo baseado apenas em técnicas10. O Programa de Humanização do Pré Natal e Nascimento, PHPN, instituído pelo Ministério da Saúde, formula dois aspectos relevantes: assistência integral obstétrica e os direitos da mulher bem estabelecidos e firmados como diretrizes institucionais2. Tornar Referências. Gallo RBS, Santana LS, Marcolin AC, Ferreira CHJ, Duarte G, Quintana SM. Recursos não farmacológicos no trabalho de parto: protocolo assistencial. Femina.2011;39;1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticos de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Davim RMB, Torres GV, Melo ES. Estratégias não farmacológicas no alívio da dor durante o trabalho de parto: pré- teste de um instrumento. Revista Latino-am. Enfermagem. 2007;15(6). Santos LM, Pereira SSC. Vivências de mulheres sobre a assistência recebida no processo parturitivo. Physis Revista de Saúde Coletiva. 2012;22(1):77-97. Abushaikha L, Oweis A. Experiência de dor do parto e intensidade: uma perspectiva jordano. Int.J Nurs Pract. 2005;11(1):33-8 Pereira ALF, Bento AD. Autonomia no parto normal na perspectiva das mulheres atendidas na casa de parto. Revista Rene. 2011;12(3):471-477. MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA O ALÍVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DO PARTO JANAINA DE SOUZA SILVA PEREIRA; MARIANA TURIANI Introdução. Para as mulheres a gestação é um período marcante em suas vidas, uma nova fase de novo ciclo e também considerado um papel fundamental em sua trajetória1. Já na história o nascimento é um acontecimento natural e mobilizador, nas civilizações este episódio trouxe diversos significados culturais e que ao longo dos anos foram transformados2. O Programa de Assistência Integral á Saúde da Mulher, PAISM Objetivo. Objetivo: Identificar a atuação do enfermeiro na aplicação das estratégias não farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto. Identificar a percepção da puérpera frente às estratégias não farmacológicas de alívio da dor utilizadas durante o trabalho de parto. Metodologia. Foi realizado um estudo de revisão na literatura para responder a seguinte pergunta de pesquisa: Quais são os métodos não farmacológicos no manejo da dor durante o trabalho de parto? 3.1 Identificação dos estudos A busca foi realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, BVS, utilizando os seguintes descritores: Trabalho de Parto AND Parto Humanizado AND Enfermagem Obstétric Resultados. Na pesquisa 112 artigos foram identificados onde: 33 foram excluídos após leitura do título, 13 excluídos mediante a leitura do resumo, 33 excluídos após leitura integral do texto, 22 artigos duplicados foram descartados, totalizando 11 artigos incluídos. Os artigos selecionados foram agrupados conforme o ano de publicação, as regiões brasileiras e quanto a natureza. No ano de 2011 houve um aumento do número de publicação (27,27%), seguidos de 2008, 2012 e 2013 com 18,18%. Dentre os artigos sele Conclusão. Assistência humanizada Voltada para a necessidade das clientes, a humanização trás a proposta de respeito a individualidade levando em consideração a visão de mundo e os sentimentos de cada ser humano, não sendo baseado apenas em técnicas10. O Programa de Humanização do Pré Natal e Nascimento, PHPN, instituído pelo Ministério da Saúde, formula dois aspectos relevantes: assistência integral obstétrica e os direitos da mulher bem estabelecidos e firmados como diretrizes institucionais2. Tornar Referências. Gallo RBS, Santana LS, Marcolin AC, Ferreira CHJ, Duarte G, Quintana SM. Recursos não farmacológicos no trabalho de parto: protocolo assistencial. Femina.2011;39;1. PROPOSTA DE FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO AO PACIENTE COM SEPSE EM SALA DE EMERGÊNCIA GRASIELA DA SILVA GUERRA FERREIRA; LAURO CESAR DE OLIVEIRA Introdução. A sepse é uma das complicações mais grave de procura de atendimento aos serviços de emergência, sendo que médicos e enfermeiros podem apresentar dificuldades em diferenciar os diagnósticos não emergenciais e os de alta complexidade. Objetivo. Este trabalho tem como objetivo principal realizar levantamento bibliográfico sobre o tema e criar um fluxograma de atendimento ao paciente com suspeita de sepse para atendimento em sala de emergência. Metodologia. Trata-se de um estudo desenvolvido a partir do método descritivo exploratório com abordagem quantitativa por intermédio de levantamento bibliográfico enfocando o atendimento em sala de emergência com assistência de enfermagem ao paciente em sepse. Resultados. Os resultados obtidos estão representados sob a forma de fluxograma, destacando os cuidados com monitorização dos sinais vitais, escala de coma de Glasgow, exames laboratoriais, balanço hídrico, oxigenioterapia, acesso venoso calibroso, administração de volemia e antibioticoterapia em até 1 hora, após a colheita da hemocultura, SVD e transferência para UTI, de acordo com o ILAS. Estudos demonstram que a busca por sinais sugestivos de infecção torna precoce o diagnóstico da sepse. Conclusão. A adoção de uma estratégia institucional multidisciplinar focada na identificação antecipada de pacientes com risco de sepse poderá impedir a evolução da síndrome para estágios mais graves, resultando em diminuição do risco de morte, a elaboração do fluxograma de atendimento a estes pacientes atendidos na sala de emergência embasado no ILAS e justificado pelos periódicos, a fim de direcionar a assistência da equipe de enfermagem, torna-se um protocolo de atendimento e instrumento de treinamento Referências. 1. CARVALHO, R.H. et al. Sepse, sepse grave e choque séptico: aspectos clínicos, epidemiológicos e prognóstico em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva em um Hospital Universitário. Rev. Sociedade Brasileira de Medicina Trop. Brasília, V43, n.5, P 591-93, set-out 2010. 2. ILAS, Instituto Latino Americano de Sepse. Campanha de Sobrevivência a Sepse: Roteiro de implementação de protocolo assistencial gerenciado, 2014. Disponível em: www.ilas.org.br. Acesso: Jan2016. 3. ILAS, Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse. Sepse: um problema de saúde pública. Brasília: CFM, 2015. Disponível em: www.ilas.org.br. Acesso: Jan-2016. 4. FELICE, C.D; et al. CHOQUE: Diagnóstico e Tratamento na Emergência. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 55 (2):179-196, abr-jun. 2011. 5. MATOS, G. F.J; Victorino, J.A. Critérios para o Diagnóstico de Sepse, Sepse Grave e Choque Séptico. RBTI - Revista Brasileira Terapia Intensiva, 2004 Disponível em: http:// www. amib. com.br/RBTI/download/ artigo_ 2010622183955.pdf Acesso: Fev- 2016. 6. MARQUES, S.M; Brito, K.C.G; Fernandes, C.M; Vieira, A.G. Sistematização da assistência de enfermagem na UTI: perspectivas dos enfermeiros da cidade de Governador Valadares. Disponível em: http://www.reme. org.br/ artigo/ detalhes/290 Acesso: Fev- 2016. CONTRIBUIÇÃO DA APRENDIZAGEM BIMODAL EM UM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ADMISSIONAL DE ENFEMAGEM CLAUDIA CRISTINA CASTRO DE ANDRADE; LÚCIA RONDELO DUARTE Introdução. Considerando o acolhimento na integração admissional importante o setor de Educação Continuada implementou um programa de capacitação admissional utilizando experiências reais ou simuladas em problematizações por meio do sistema bimodal ou Blended learning como forma de aprendizado, valorizando o potencial humano dos profissionais envolvidos e estimulando a aprendizagem significativa. Objetivo. Identificar facilidades e dificuldades sentidas com a utilização do sistema bimodal na admissão; avaliar a aplicabilidade dos conteúdos na integração; reconhecer a opinião dos participantes sobre a construção do próprio conhecimento; evidenciar este se sentiu ao participar de uma comunidade virtual. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva exploratória com características de pesquisa participativa, em um hospital de ensino de SP. Participaram 14 técnicos de enfermagem admitidos de setembro/15 a fevereiro/16, que responderam um questionário autoaplicável. As respostas foram organizadas segundo o Discurso do Sujeito Coletivo e analisadas por meio da Análise Temática de Conteúdo. Resultados. Os depoimentos foram categorizados em fortalezas, fragilidades, importância dos conteúdos abordados e sugestões de melhoria. A participação no programa de integração fez despontar sentimentos como: felicidade, conforto, satisfação, segurança, empoderamento, motivação. As fragilidades e sugestões apontadas possibilitaram readequar e melhorar o programa de integração admissional e também estendê-lo aos demais profissionais de enfermagem da instituição Conclusão. O programa de integração oportuniza a interação e problematização das experimentações no novo cotidiano, assim ele conta com o apoio e subsídios necessários para as respostas e soluções de problemas. Os resultados indicam uma boa avaliação do programa, sendo necessário viabilizar o acesso, sensibilizar os responsáveis dos setores liberação para os encontros presenciais. Enfatiza-se uma proposta de educação permanente, com a expansão do projeto para toda enfermagem da instituição Referências. Meirinhos MFA. Desenvolvimento profissional docente em ambientes colaborativos de aprendizagem a distância: estudo de caso no âmbito da formação contínua. [Internet]. Univ. do Minho. 2006. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15003161 Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface Comunic, Saúde, Educ. 2005;9(16):161–77. Berbel NAN. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semin Ciências Sociais e Humanas [Internet]. November 20, 2011 [acesso em November 2, 2014];32(1):25–40. Disponível em: http:// www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminasoc/article/view/10326 Moran JM. Educação inovadora presencial e a distância [Internet]. 2012. p. 1–9. Disponível em: www.eca. usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/inov.pd Aires MB, Raggi FCA de P. CONTRIBUIÇÕES DAS TIC NA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. J Chem Inf Model. 2013;53(9):1689–99. AÇÕES DO ENFERMEIRO FRENTE A PACIENTES PORTADORES DO HTLV EM UNIDADES DE SAÚDE NÃO ESPECIALIZADOS JAQUELINE SANTOS VIANA; KARLA PRISCILLA PORTO JANSEN; JUSSARA SANTOS LISBOA Introdução. Desde a antiguidade médicos e cientistas vem estudando sobre vírus causadores de doenças no ser humano, onde algumas doenças foram erradicadas outras controladas graças ao avanço da ciência. Porém o Vírus Linfotrópico de Células T Humanas(HTLV) é um dos vírus mais antigos isolado desde 1980 sua origem e transmissão são questões que permanecem abertas e questionáveis. Objetivo. Apresentar as ações do enfermeiro frente a pacientes portadores do HTLV em unidades de saúde não especializado. Metodologia. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica na base de dados BVS (Lilacs, Bireme, Scielo) utilizado 16 artigos e 02 livros e 01 apostila do Ministério da Saúde 2013. Foi realizada uma busca na literatura e poucos trabalhos foram publicados no que tange a temática relevante há anos anteriores. Resultados. O contagio é semelhante ao HIV, há muitas dificuldades na divulgação, prevenção e tratamento do vírus HTLV, por falta de investimento para atender portadores desse vírus no Brasil essa doença é considerada emergente. O HTLV encontra se presente mundialmente. No Brasil os estados com maior número de portadores são: Bahia, Pernambuco e Pará, a maioria são mulheres, usuários de drogas endovenosas e populações indígenas, com faixa etária de 35 a 60 anos. Conclusão. O enfermeiro deve ter um olhar clínico e realizar orientações embasadas cientificamente de maneira clara, coesa, humanizada sanando dúvidas, orientando sobre contagio, prevenção, administração de medicamentos, em pacientes assintomáticos, enfatiza-se a importância de informações específicas da infecção, com a finalidade de que não ocorra a transmissão. Até o momento não descobriram a cura para atacar diretamente o vírus, existe apenas tratamento paliativo. Referências. BASTOS, Alana Queiroz et al. Produção Científica sobre dst/hiv/aids:: Análise de Periódicos de Enfermagem. Revista Bahiana de Enfermagem, Salvador, v. 26, n. 1, p.423-435, 06 jan. 2012.Disponível em www.portalseer. ufba.br. Acesso em 12 de Jan 2016. CERQUEIRA, Fábio dos Santos; XAVIER, Márcia Tosta. Tratamento para o Controle da Infecção pelo Vírus HTLV-1 e a Saúde Bucal dos Pacientes. Revistas Científicas da América Latina, Paraíba, v. 11, n. 1, p.133-137, 2011. Disponível em www.scielo.com.br. Acesso em 10 de Jan 2016. FOCACCIA, Roberto. Tratado de Infectologia. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2159 p. MCCLOSKEY, Joanne C.; M.BULECHEK, Gloria. Classificação das Intervenções de Enfermagem(Nic). 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Regina Garcez,1089p. SANTOS, Elinaldo Conceiçao dos; SOCORRO NASCIMENTO RODRUIGUES, Ártemis do. Desordens neurológicas de paciente com HTLV. Estação Científica (unifap), Macapá, v. 1, n. 2, p.25-32, jun. 2012.Disponível em periodicos.unifap.br ›pdf.Acesso em 23 Jan 2016. SOUZA, Verônica Guimarães de et al. Perfil de gestantes submetidas á triagem do vírus HTLV no Maranhão. Revista Bahiana de Enfermagem, Salvador, v. 25, n. 1, p.53-58, abr. 2011.Disponível em www.portalseer.ufba. br ›.Acesso em 27 de Jan 2016. AVALIAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS LACTENTES E PRÉ-ESCOLARES ARIANA SOUZA MESQUITA; CARLA REGINA DE SOUSA; CAROLINA ANUNCIAÇÃO RAMOS; MELISSA RODRIGUES DE LARA; KAREN YANO; SÔNIA COUTO RAMOS Introdução. A dor acomete o estado integro dos seres humanos, sendo classificada de diferentes modos e intensidades causando problemas que abrangem diversas áreas, podendo ser classificada como aguda, crônica e recorrente, sendo seu tratamento complexo e multidisciplinar. As crianças apresentam modos diferentes de interpretar e compreender a dor, o que pode interferir em sua intensidade. Objetivo. Identificar como os profissionais de enfermagem realizam a avaliação da dor em crianças hospitalizadas Metodologia. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de natureza quantitativa. Realizada, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), em um Hospital privado que possui atendimento exclusivo em pediatria, tendo como amostra do estudo vinte enfermeiros que realizam a avaliação da dor na criança lactente e préescolar. Os dados coletados foram obtidos através de um questionário semiestruturado. Resultados. De acordo com a Liga da Dor do Hospital das Clínicas, a criança com dor deve ser avaliada de forma adequada e como um todo, pois a mesma foi classificada como o quinto sinal vital e tem sua importância evolutiva dentro do quadro patológico apresentado pela criança.(3) Para a Sociedade Brasileira de Pediatria a dor na criança não pode ser subestimada ou não avaliada, devendo sempre respeitar a faixa etária e desenvolvimento cognitivo utilizando sempre materiais de apoio e as escalas na avaliação. Conclusão. O enfermeiro é o profissional que pode desempenhar melhor a função de avaliador da dor na criança lactente e pré-escolar, pois o mesmo acompanha diariamente o quadro evolutivo de cada criança dentro da instituição de saúde. Na Instituição não possui nenhum instrumento que possa ser utilizado pelos enfermeiros durante o processo de avaliação da dor nas crianças. Com o mesmo, o processo poderia ser facilitado e o acompanhamento diário melhor observado, obtendo assim uma melhor evolução do quadro. Referências. Carvalho, Maria Margarida M.J. (org). Dor um estudo multidisciplinar. São Paulo: Summus, 1999. George, Francisco Henrique Moura. Avaliação da Dor nas Crianças – Orientações Técnicas Sobre Avaliação da Dor na Criança. Direção Geral de Saúde. Numero 014/2010. 14/12/2010 Cruz, Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz; Pimenta, Cibele Andrucioli de Mattos. Avaliação do Doente com Dor Crônica em Consulta de Enfermagem: Proposta de Instrumento Segundo Diagnósticos de Enfermagem. Revista Latino-americana Enfermagem, Ribeirão Preto, volume 7, número 3, página 49-62, Julho 1999. Guinsburg, Ruth; A., Maria Carmenza Cuenca. A Linguagem da Dor no Recém-Nascido. Documento Científico do Departamento de Neonatologia Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo, Outubro de 2010. . PERCEPÇÃO E VIVÊNCIAS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS MA ATENÇÃO BÁSICA DERCY MYE AKAMINE; KAREN MURAKAMI YANO; RILDO YAMAGUTI; JOSIANE PICCOLO; CAROLINA RAMOS; HELENA REZENDE Introdução. Na atualidade, há um intenso fortalecimento e incentivo da pratica de fitoterapia e uso de plantas medicinais no Sistema Único de Saúde em virtude da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, e o gradual reconhecimento de sua ação profilática, curativa e paliativa. Trata-se de uma oportunidade do renascimento de saberes populares, mas de forma segura e adequada. Objetivo. Descrever qual a percepção, perspectivas e a motivação dos profissionais de saúde para o uso da fitoterapia como forma terapêutica na atenção básica. Metodologia. Pesquisa qualitativa descritiva exploratória que utilizará o recurso “Snowball”, Análise de Conteúdo Temática e a Técnica de Saturação de dados. A pesquisa foi submetida ao CEP com aprovação sob o parecer 1.583.691. A coleta de dados ocorrerá entre os meses de Julho a Outubro de 2016, através de uma entrevista, gravada com utilização de questionário, com perguntas abertas semiestruturadas. Resultados. Os profissionais referiram que escolheram trabalhar com plantas medicinais por experiência pessoais vivenciadas anteriormente, na infância, como pratica cultural da família, e sendo resgatado para a prática profissional. Este tipo de intervenção proporcionava uma terapêutica com menor possibilidade de efeitos adversos, baixo custo do tratamento associado aos benefícios apresentados e um processo de redução do uso de medicamentos alopáticos. Conclusão. A pratica do uso de fitoterapia e uso de plantas medicinais demonstrou-se como uma prática antiga resgatada como um novo processo de trabalho, valorizando as experiências do profissional e do paciente, promovendose saúde sob diferentes esferas da promoção de saúde. Além dos efeitos clínicos, os profissionais notaram uma mudança de atitude dos pacientes, tornando-os mais protagonistas de seu tratamento, favorecendo o seu empoderamento. Referências. Brandão MGL. Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Aspectos Métodos de Validação). Belo Horizonte: O lutador; 2009 Badke MR; Budó MLD; Silva FM; Ressel LB. Plantas Medicinais: O saber sustentado na prática do cotidiano popular. Escola Anna Nery jan/mar 2011 15(1): 132-139. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamento. Brasília; 2006 (Acesso em 27 de dezembro de 2015). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/fitoterapia_no_sus.pdf Eldin S; Dunford .A Fitoterapia na atenção primária a saúde. São Paulo: Manole; 2001 Antonio GD; Tesser CD; Pires ROM. Fitoterapia na Atenção Primária na Atenção Primária à Saúde. Ver. Saúde Pública Santa Catarina 2014 48(3):541-553 ATENDIMENTO DE SAÚDE À CRIANÇA EM SITUAÇÃO DE RISCO E/OU VIOLÊNCIA KAREN MURAKAMI YANO; CAROLINA ANUNCIAÇÃO RAMOS; MONEDA DE OLIVEIRA RIBEIRO; TABATA GALINDO HONORATO; TAIS MASOTTI LORENZETTI FORTES Introdução. O atendimento dirigido à população de risco é uma área emergente de atuação da saúde para reduzir o elevado índice de morbidade e mortalidade infanto-juvenil decorrentes do estado de vulnerabilidade da criança/adolescente socialmente excluída. Essa situação vem desencadeando algumas iniciativas de ações de saúde em âmbito técnico e acadêmico. Objetivo. Este projeto objetiva levar o aluno a identificar as necessidades peculiares da criança em situação de risco e capacitá-lo a planejar, intervir e avaliar o atendimento prestado compatível com as necessidades identificadas. Metodologia. O projeto, desenvolvido no Centro Comunitário da Criança e do Adolescente, atende crianças em situação de exclusão social, utiliza técnicas que valorizam a comunicação e de interação com as crianças (técnicas de Comunicação terapêutica, Brinquedo, Narrativa Autogênica, etc), valorizando-se a participação ativa e a valorização da criança, respeitando-se todos os aspectos éticos. Resultados. Já participaram do projeto aproximadamente 150 alunos (de graduação e pós graduação, parcerias com serviços de saúde públicos e privados, redes comunitárias e univeritárias. Nas avaliações os alunos, através da interação, exame físico, entrevistas, grupos, interação com a família, são fermentados quanto a abordagem crianças em situação de violência, bem como identificação de problemas de ordem física e psicossocial, além de situações de vulnerabilidade à violência. Conclusão. A evolução do trabalho mostrou que o projeto é viável, sustentável, demanda baixo custo e pode ser replicado. Além de proporcionar oportunidade de aprendizagem aos alunos, o projeto tem beneficiado crianças/adolescentes com o atendimento de enfermagem, como obtenção de óculos, tratamentos clínicos e ações educativas para o autocuidado, prevenção e redução de danos da violência. Referências. Chiesa AM, Faria LS, Bertolozzi MR. A determinação social do processo saúde doença e a vigilência à saúde. In: Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. São Paulo: Manole, 2009. p.1-24. Fujimori E, Ohara CVS. Enfermagem e a saúde da criança na atenção básica. São Paulo: Manole, 2009 Stefanelli MC, Carvalho EC. A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem. São Paulo: Rocca, 2005. Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e Famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 4ed. São Paulo: Rocca, 2008. A PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE O INDIVÍDUO QUE SOFRE DE TRANSTORNOS MENTAIS E A PSIQUIATRIA NATÁLIA M PANACHONE MIZIARA; KAREN MURAKAMI YANO; CAROLINA ANUNCIAÇÃO RAMOS; RACHEL FRANKLIN DA COSTA CONTRUCCI; SONIA COUTO RAMOS Introdução. A forma de tratamento dos pacientes que sofrendo e transtornos mentais é ligada ao pensamento social e científico de cada época. A psiquiatria carrega como histórico um cenário carregado de crueldades, abandono e exclusão social e na atualidade vislumbra-se a construção de uma rede de atenção à saúde mental substitutiva ao modelo centrado na internação hospitalar. Objetivo. Descrever e comparar as percepções que diferentes alunos de graduação de enfermagem possuem sobre Psiquiatria, a Saúde Mental e o paciente que sofre de transtornos mentais. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva exploratória, Análise de Conteúdo Temática. Esta pesquisa foi submetida e aprovada pelo CEP parecer nº 612.348. Entre maio e Julho de 2014, foram realizadas entrevistas gravadas, com 21 alunos do primeiro e 18 alunos do oitavo semestre do curso de Enfermagem de uma universidade privada de São Paulo. Resultados. Os alunos, de primeiro semestre, tinham seu conhecimento baseado em fontes inseguras ou experiências negativas, descrevendo a psiquiatria de forma vaga, de forma sarcástica e depreciativa. Os alunos de oitavo semestre reconheciam a abordagem comunitária, valorizando o indivíduo, reconhecendo-os como cidadãos, mas que sofrem de um processo patológico de natureza mental, agregando o saber científico com refinada capacidade de julgamento e justificativas sobre o tema Conclusão. Observou-se que as perspectivas são influenciadas pelo tipo de informação acessam. Alunos que ainda não passaram pela disciplina, possuem uma visão distorcida, estereotipada, e carregada do censo comum. Tal cenário é reelaborado pelo conhecimento científico e orientação adequada oferecendo percepções e conceitos mais elaborados e adequados e pertinentes a especialidade. Referências. Araújo CPC, Assis Neto, LP, Lima, PC, Cartaxo, ZR. Relação enfermeiro/Paciente Psiquiátrico: Estudo Exploratório Hirdes A, Kantorski LP. Reabilitação Psicossocial: objetivos, princípios e valores. Estudo Exploratório. Nabuco, E. A Luta Antimanicomial como instrumento de denúncia à violação dos direitos humanos. Brasil. Sistema Único de Saúde. Conselho nacional de saúde. Comissão Organizadora da III CNSM. Relatório Final da III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília: Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde. (Acesso em 24 de agosto de 2013). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio15_ anos_caracas.pdf Brasil. Lei n. 10.216 de 06 abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário oficial da União, Brasília, 09 abr.2001. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estraté- gicas. Saúde Mental no SUS. Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília; 2004 (Acesso em 24 de agosto de 2013). Disponível em http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf PROPOSTA DE UM MANUAL DE HIGIENE DA PELE DE PORTADORES DE EPIDERMÓLISE BOLHOSA SILVIA MARIA RIBEIRO OYAMA; TATIANA CRISTINA MINA; THAYNARA GOLVEIA TEIXEIRA; VANESSA MULLER DOS SANTOS SELEGUIM; BRUNO VILAS BOAS DIAS Introdução. A epidermólise bolhosa é uma dermatose hereditária de caráter genético, caracterizado pela fragilidade epitelial, no qual surgem bolhas na pele e mucosa após traumas mínimos, calor ou espontaneamente, podendo surgir ao nascer ou durante os primeiros anos de vida, por ainda ser uma doença incurável, o tratamento está direcionado em amenizar os sintomas, prevenir infecções e proteção da pele. Objetivo. Elaborar manual de higiene da pele de portadores de epidermólise bolhosa para a equipe de enfermagem. Metodologia. Trata-se de um estudo de pesquisa ação. O estudo foi realizado em três etapas: Primeira etapa compreendeu a revisão da literatura sobre o tema. A segunda etapa compreendeu a separação das principais informações e elaboração de material fotográfico para ilustração do manual.A terceira etapa compreendeu na elaboração do manual. Resultados. O manual foi estruturado com a abordagem da higiene oral, banho, cuidados após banho, avaliação das bolhas, curativos e troca de fraldas. O manual contem 20 páginas, estruturados em tópicos, com a descrição das técnicas e com imagens e fotografias reais que ilustram cada prática, facilitando a compreensão da temática. Conclusão. O Manual de higiene da pele de portadores de epidermólise bolhosa pode ser uma ferramenta para prestação de um atendimento padronizado e qualificado, promovendo ao profissional de enfermagem maior segurança e conhecimento. Referências. Fonseca, Joäo Carlos M; Obadia, Ignácio.Epidermolise bolhosa: recentes avanços. Ar. bras. dermatol;65(4):171-4, jul.-ago. 1990 EDUCAÇÃO NA AUTOMONITORIZAÇÃO GLICEMICA EM DIABÉTICOS TIPO I E II ANA CAROLINA OLIVEIRA DE FREITAS; NATAN DE SÃO JOSÉ SOUZA; SÔNIA COUTO RAMOS; FATIMA REGINA SILVA; ANDREIA ALICE GALLO; RACHEL FRANKLIN DA COSTA CONTRUCCI Introdução. A diabetes mellitus é uma doença crônica que atinge 6,9% da população brasileira, cujo descontrole continuo e prolongado resulta em complicações agudas e crônicas. Uma das ações que ajudam neste controle é a automonitorização, mas para que ela seja efetiva, os pacientes devem ser orientados e ensinados a realizá-la de forma correta. Objetivo. Mostrar a importância da reorientação sobre a automonitorização de pacientes portadores da Diabete Mellitos tipo I e tipo II. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa quantitativa observacional, onde foram entrevistados 14 portadores de diabetes mellitus tipo I e II, que participam do Grupo de Educação no Controle de Diabetes (GEDC) no período de janeiro á março, no ambulatório de Hipertensão do Hospital do Rim. Os participantes foram questionados sobre a realização da automonitorização e se haviam sido orientados anteriormente. Resultados. Dos 14 pacientes, 67% tinham aparelho, 33% não, 79% faziam testes em um ou mais momentos, mas nunca antes e após as refeições, 14% realizavam corretamente com testes antes de comer e 2 horas após para saber o quanto aumentou e 7% não realizavam aferição da glicemia. Após entrevista, os participantes que não realizavam a medição adequadamente, foram orientados a pratica-los. Observou-se que tanto os pacientes que realizavam e os que não realizavam como deveriam não sabiam o motivo das realizações Conclusão. Conclui-se que mesmo quando o paciente teve orientação sobre a automonitorização ao receber o diagnóstico ou em outro momento, sempre é necessária uma reorientação para uma absorção completa de todas as informações e detalhes repassados. Outro ponto que se observou, foi a necessidade de explicar o motivo de realizar este procedimento de forma adequada, ressaltando o que pode ocorrer a curto e longo prazo com a forma inadequada de execução. Referências. TEIXEIRA, Carla Regina de Souza; ZATTINI, Maria Lucia; LANDIM, Camila Aparecida Pinheiro; BECKER, Tânia Alves Canata; SANTOS, Ellen Cristina Barbosa, FRANCO, Rosana Cristina; CITRO, Rachel; Automonitorização da glicemia capilar no domicilio: revisão integrativa da literatura; Revista Eletrônica de Enfermagem; v.11, n. 4, p. 1006-17; 2009. Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015. IMPORTÂNCIA DA REORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO NO USO DE INSULINA POR PACIENTES DIABÉTICOS ANA CAROLINA OLIVEIRA DE FREITAS; NATAN DE SÃO JOSÉ SOUZA; SÔNIA COUTO RAMOS; FATIMA REGINA SILVA; ANDREIA ALICE GALLO; KAREN MURAKAMI YANO Introdução. Diabetes mellitus continua sendo um problema constante de saúde pública, atingindo 13 milhões de pessoas no Brasil, alguns diabéticos fazem uso de insulina, o que torna o tratamento estressante pelas muitas picadas e transtornos que o medicamento trás, isso contribui para a prática inadequada deste tratamento, podendo haver a acreditação que ele substitui os cuidados com a alimentação e o corpo. Objetivo. Identificar as principais dificuldades em aspirar a dosagem correta de insulina por portadores de diabete mellitus tipo I e tipo II que fazem uso de insulina. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa quantitativa observacional, onde foram entrevistados 14 pacientes com diabetes Mellitos tipo I e II, que participam do Grupo de Educação no Controle de Diabetes (GEDC), no período de janeiro a março, no ambulatório de hipertensão do Hospital do Rim, que selecionados apenas os que faziam uso de insulina, sendo estes questionados sobre conhecimentos sobre insulinoterapia. Resultados. Dos pacientes 40% fazem uso de insulina, os erros mais comuns são aspirar medicação junta 7%, quantidade diferente da prescrita 14%, aspirado e aplicado por terceiro 14%, não retiram bolhas 7%. Estes resultados mostram que a quantidade de insulina pode estar diferente da prescrição, por conta da manobra de aspiração e aplicação estar incorreta, isso ocorre por detalhes simples como posicionamento inadequado do embolo ou no conhecimento sobre a graduação ou valor de cada risca da seringa em uso. Conclusão. O fato de se fazer uso de insulina não diz nada sobre o conhecimento que o usuário detém sobre o assunto, a orientação deve ser constante na vida deste paciente, para que ele faça total aproveitamento do medicamento prescrito, diminuindo as chances de descontrole e risco de hipoglicemia. Referências. CURCIO, Raquel; LIMA, Maria Helena de Melo; TORRES, Heloisa de Carvalho; Protocolo para consulta de enfermagem: assistência a pacientes com diabete mellitus tipo 2 em insulinoterapia; Revista Gaúcha de Enfermagem; v.30, n.3, p.552-7; 2009. Sociedade Brasileira de diabetes; 2015. AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE ASSÉDIO MORAL NOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ADEMIR ALVES DE MELO; JULIANA DE FÁTIMA HÚNGARO DE CASTRO Introdução. O assédio moral é compreendido como comportamento humano, que desqualifica ou desmoraliza, repetido em excesso, que objetiva rebaixar um indivíduo ou grupo de trabalhadores durante a jornada de trabalho, sendo mais comum em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas. O assédio moral é um tema complexo, de difícil abordagem, pois está inserido em um âmbito da violência. Objetivo. Avaliar as principais características de assédio moral nos profissionais de enfermagem sofridos no ambiente de trabalho. Metodologia. Estudo de revisão bibliográfica, realizado na Biblioteca virtual Scielo, nos últimos 10 anos. Foram encontrados 15 artigos relacionados ao tema. Resultados. Vários estudiosos têm evidenciado a violência moral vivenciada por enfermeiros no ambiente de trabalho e a vulnerabilidade desses frente ao assédio moral. Enfermeiros assediados apresentaram diminuição da motivação para trabalhar, da capacidade de concentração, da produtividade, do comprometimento para trabalhar e da qualidade do relacionamento com os pacientes, colegas e gerentes. Conclusão. Concluímos que o assédio moral está presente em todos os ambientes onde o enfermeiro atua desde instituições privadas, publicas e instituições de ensino. sendo difícil ser caracterizado pois muitas vezes tem características apenas da percepção da própria vitima. Pesquisadores também apontam a categoria de enfermagem como uma das mais vulneráveis a situação de assédio moral no ambiente laboral. O ambiente hospitalar, sob alguns aspectos, favorece este tipo de violência entre o trabalhador. Referências. Assédio moral: análise de conceito na perspectiva evolucionista de Rodgers* Acta Paul Enferm. 2012; 25(4):555-9. Violência psicológica no trabalho da enfermagem Lima GHA, Sousa SMA. Psychological violence in the Nursing work. 2015;68(5):535-41. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680508i Fatores associados ao assédio moral no ambiente laboral do enfermeiro, Rev. Enfermagem Latino-Am 21 (3):Maio-Jun 2013 Variáveis envolvidas na percepção do assédio moral no ambiente laboral da Enfermagem 1 Rev. Latino-Am. Enfermagem 20(4):[08 telas] PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ONLINE ACERCA DA PRÁTICA DO ASSÉDIO MORAL: uma revisão integrativa Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2011 set;32(3):611-9 Assédio moral entre docentes de instituição pública de ensino superior do Brasil Acta Paul Enferm 2010;23(6):737-44 DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO PARA APOIAR O MEMBRO DURANTE O PROCESSO DE ANTISSEPSIA DE MEMBROS COM FRATURA EXPOSTA KATIA CILENE AYAKO INOMATA; MILDRED PATRICIA DA COSTA; SILVA CRISTINA FURBRINGUER E SILVA Introdução. O aumento populacional e da potencia dos meios de transportes, levou a uma maior incidência de pacientes com fratura exposta1, elevando a taxa de ocupação de leitos, e o risco de infecção óssea em ambiente hospitalar. A infecção em sítio cirurgico relacionada a procedimento ortopédico aumenta os custos com hospitalização além de prolongar o afastamento do paciente de seu trabalho e de seu convívio. Objetivo. Desenvolver um protótipo de instrumento para antissepsia de membros com fratura exposta que atendesse aos requisitos de funcionalidade de apoio do membro, irrigação abundante sem respingos, drenagem e destino seguros do líquido contaminado, design passível de esterilização em autoclave. Metodologia. Trata-se de uma pesquisa tecnológica utilizado o método de desenvolvimento de produto, proposto por Rozenfeld et al.4, e dividiu-se em 3 etapas: projeto informacional, projeto conceitual e projeto detalhado. Resultados. No Projeto informacional foram analisadas as variáveis que influenciavam o problema identificado, como o trabalho dificultoso da equipe, utilizando uma bandeja como forma de receber o liquido da antissepsia, o risco de molhar a mesa cirúrgica e o chão com respingos, sem finalização segura e adequada da secreção drenada. Um dos meios de contribuir para a diminuição dos riscos de infecção, seria a confecção de um protótipo para prestar a assistência de forma segura. Conclusão. O protótipo modelo 1 não passou no teste, apresentou um design que não atendeu aos requisitos de irrigação sem respingos e não foi possível de esterilização, portanto este modelo não terá continuidade de pesquisa. O protótipo modelo 2 apresentou a funcionalidade almejada através da simulação de irrigação e antissepsia, possibilitou a realização do procedimento sem respingos na mesa cirúrgica e no chão, assim como o escoamento e finalização adequada do liquido drenado. O design do modelo 2 poss Referências. 1Villa P.E.A. Nunes T.R. Gonçalves F.P. Martins J.S. Lemos G.S.P.de. Moraes F.B. Avaliação clínica de pacientes com osteomielite crônica após fraturas expostas tratados no Hospital de Urgências de Goiânia, Goiás. Revista Brasileira de Ortopedia. 2013; 48(1): 22-28. 2 Ercole F.F., Chianca T.C.M., Duarte D., Starling C.E.F., Carneiro M. Risco para infecção de sitio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas. Revista latino-americana de enfermagem. Ribeirão Preto. 2011, 19(6): 269-276 3 Goss L.K. Staying up to date on desinfection and sterilization techniques: brush up on AORN’s recommendation for perioperative practice. Plast Surg Nurs. 2012 jul-aug; 32(3): 112-6. 4 Rozenfeld H., Forcelline F.A., Amaral D.C., Toledo J.C., Silva S.L., Alliprandini D.H., Scalice R.K. Gestão de Desenvolvimento de Produtos. São Paulo: Saraiva; 2006.180p 5 Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Busca de patentes. Disponível em: < http://www.inpi.gov.br/ pedidos-em-etapas/faca-busca>. Acesso em: 10 abr. 2015. 6 Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Materiais e Esterilização. Práticas Recomendadas. 5ª.ed. São Paulo: SOBEC; 2009.117p. CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: PRÁTICAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO INTENSIVA NEONATAL VALÉRIA JACOMIN; JULIANA AYRES BAENA; NATALY BARBOSA ALVES BORGHESAN; IEDA HARUMI HIRAGASHI Introdução. O Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) é muito utilizado em UTI Neonatal, devido à facilidade de utilização e menor incidência de complicações graves se comparados a outros dispositivos centrais. Conhecer sua correta indicação evita que o enfermeiro realize procedimentos desnecessários e até incorretos, dando autonomia e segurança à prática profissional. Objetivo. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil de indicação e utilização do PICC na realidade assistencial da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, de um Hospital Universitário, situado no Sul do Brasil. Metodologia. Estudo observacional, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado com 47 PICC instalados em 33 recémnascidos internados na UTIN do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), de janeiro a agosto de 2015. O projeto recebeu parecer ético favorável com nº 919.277, em 14 de dezembro de 2014 e CAAE: 38822214.5.0000.0104 do Comitê Permanente de Ética da UEM (COPEP/UEM). Resultados. A maioria dos bebês era prematura, do sexo masculino. A principal indicação foi o uso de nutrição parenteral. A média de punções para inserção foi de 3,7, sendo a veia cubital mediana e safena as mais puncionadas. Quase metade dos dispositivos teve localização inicial intracardíaca e apenas 14% tiveram posicionamento não central. A média de permanência foi de 13 dias. Ressalta-se que quase metade dos PICC foram retirados devido a complicações. Conclusão. Constata-se que os PICC foram indicados adequadamente e, em consonância com os achados de outros estudos similares, estão sendo inseridos cada vez mais cedo, como alternativa de um acesso venoso central seguro para o neonato de risco e como domínio crescente da técnica pelos enfermeiros, porém, tem havido problemas na inserção e conservação do PICC. O conhecimento do enfermeiro sobre o PICC aprimora a prática profissional e garante a ele autonomia e segurança na realização dos procedimentos. Referências. JOHANN, D.A. et al Epidemiological profile of newborns using peripherally inserted central catheter. Revista Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, v.13, n.2, p.255-261,2014. PANAGIOTOUNAKO, P.et al. Peripherally inserted central venous catheters: frequency of complications in premature newborn depends on the insertion site. Journal of Perinatology, v.34, n.6, p.461-463, 2014. SWERTS,C.A.S. et al. Cuidados de enfermagem frente às complicações do cateter central de inserção periférica em neonatos. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v.15, n.1,p.156-62,2013 WOJNAR, D.G.; BEAMAN,M.L. Peripherally inserted central catheter: compliance with evidence-based indications for insertion in an inpatient setting. Journal of Infusion Nursing, Philadelfia, 2013;36(4):291-6. HIPERTENSÃO ARTERIAL, TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM EM TURNOS: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS JAQUELINE OLIVEIRA VALDEVINO NASCIMENTO; JULIANO DOS SANTOS; ANGELA MARIA GERALDO PIERIN Introdução. O trabalho em turnos, e alterações psicoemocionais como os transtornos mentais comuns e a síndrome de burnout podem favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo. Identificar a associação entre hipertensão arterial e alterações psicoemocionais relacionadas ao trabalho, em profissionais de enfermagem que trabalham em turnos. Metodologia. Estudo transversal, com 231 profissionais de enfermagem, centro de oncologia do RJ.Avaliação das variáveis psicossociais através do Maslach Burnout Inventory (MBI), e do Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Medida casual e MAPA de 24h.HAS= ≥140/90 mmHg pela medida casual ou uso de anti-hipertensivos ou hipertensão referida.Estudo aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE:13329513.3.0000.5392 Resultados. HAS 35,1%, burnout 39,0% e 57,6% TMC. Níveis pressóricos alterados na MAPA:30,0% 24h;26,0% vigília;e 40,4% sono.Subescalas de Burnout desgaste emocional (55,0%),despersonalização(64,1%)e incompetência profissional(73,2%). Associação entre trabalho em turnos e MAPA de sono; MAPA Vigília com desgaste emocional e MAPA sono com despersonalização.A presença de TMC se associou com HAS (42,6% vs 26,2%) e a ausência com maiores níveis na medida casual diastólica (78,7±10,4 vs 75,2±11,4 mmHg). Conclusão. Trabalhar em turnos elevou a pressão arterial durante o período do sono. Burnout se associou com alterações da pressão avaliada pela MAPA e transtornos mentais comuns com hipertensão arterial, evidenciando a exposição desses profissionais a fatores de risco cardiovascular. Referências. Santos J, Meira KC, Pierin AMG. Prevalence of Cardiovascular Risk Factors in Brazilian Nursing Professionals: integrative literature review. J Hypertens. 2014. v. 32. p. e-140-e-140. VER-SUS: IMERSÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SOB A ÓTICA DE UMA MILITANTE DA ENFERMAGEM LAURIANNA ALEXANDRINA NEVES DE SOUZA VIEIRA Introdução. Os estágios e vivências são dispositivos que permitem aos participantes experimentarem um novo espaço de aprendizage: o cotidiano de trabalho das organizações e serviços de saúde, entendido enquanto princípio educativo e espaço para desenvolver processos de luta dos setores no campo da saúde, possibilitando a formação de profissionais comprometidos ético e politicamente com a saúde pública. Objetivo. Propiciar momentos de diálogo e troca de experiências relacionadas às vivências de cada dia. É nessa perspectiva que o VER- SUS assume papel essencial na formação em saúde vigente nas instituições de ensino superior brasileiras, como ferramenta de participação na produção de pensamento crítico. Metodologia. O VER-SUS é realizado numa metodologia de imersão com duração de 7 a 15 dias, de forma transdisciplinar, com a participação de estudantes de graduação, residentes, técnicos e movimentos sociais. Nesse período, os participantes ficam hospedados juntos para que ocorram momentos de diálogo e troca de experiências relacionadas às vivências de cada dia. O subsídio vem da Rede Unida. Resultados. Uma das consequências imediatas dessas visitas foi a constatação do estado crítico e de ameaça em que o SUS parece transitar. Sob uma cortina obscura de leis e licitações complexas para possibilitar a realização efetiva das ações em saúde o que se encontra são estruturas aparentemente, em sua grande maioria, subfinanciadas,como foi visto. Há ainda o mito da resolutividade da gestão terceirizada. Relatada por muitos ativistas da Saúde Pública como forma não-clássica de privatização da saúde. Conclusão. Esse certamente é um projeto mobilizador de mentes e almas, não somente para o SUS, mas também para uma sociedade mais justa, fraterna e participativa. o Projeto parece caminhar no sentido do fortalecimento em Goiás, após um longo período de tempo passado entre a primeira vivência no estado(2004).Outrossim, a Teoria de Myra Estrin Levine permite relacionar, de forma simplificada, mas não de menor apreço, a extensão universitária e um estágio com regime de vivência imersa, a atuação de enfermagem Referências. Estações de observações, OITCS – VER-SUS BRASIL. Disponível em: . Acesso em 16 de maio de 2016. Revista da Escola de Enfermagem da USP–Depressão e risco de suicídio entre profissionais de Enfermagem: revisão integrativa. Disponível em: . Acesso em 17 de maio de 2016. FAGUNDES. J.(1985). Universidade e Compromisso Social. Extensão, limit es e perspectivas. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. 170p. (Tese de Doutorado) Ministério da Saúde, Legislação. – Conselho Nacional de Saúde. Disponível em: . Acesso em 17 de maio de 2016. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: ATENDIMENTO PELO SAMU - INFORMAÇÕES PASSADAS PELO SOLICITANTE BRUNO VILAS BOAS DIAS; ADMILSON SOARES DE PAULA; SÍLVIA MARIA RIBEIRO OYAMA; ROSELI DE LIMA; LEOMAR DOS SANTOS; LYDIANE ALINE PEREIRA DE OLIVEIRA Introdução. O Serviço Móvel de Atendimento às Urgências (SAMU) é composto por centrais reguladoras e por um conjunto de ambulâncias, e requer profissionais qualificados e equipamentos adequados para o atendimento às urgências. As centrais podem ser acionadas pelo número de telefone 192 e médicos reguladores designam as ambulâncias apropriadas para cada atendimento. Objetivo. Identificar o número de solicitações para atendimento às vítimas de PCR ao SAMU num município do interior paulista no período de outubro de 2012 a março de 2013; descrever as informações passadas pelos solicitantes ao SAMU, registradas na ocasião em que ocorreram os casos de PCR. Metodologia. Pesquisa quantitativa, documental e retrospectiva, baseada no levantamento de dados estatísticos já compilados pelo SAMU de Jundiaí-SP, referentes aos atendimentos decorrentes de PCR no período de outubro de 2012 a março de 2013. Por envolver dados estatísticos não foi necessário passar pelo CEP, ocorrendo apenas autorização pelo coordenador do serviço. Resultados. Foram 88 casos de atendimento de PCR. Em 54 (61,2%) dos casos o registro de provável PCR deu-se, supostamente, pelo relato claro e objetivo do solicitante ao relatar a ausência de pulso, respiração ou o nível de consciência. As demais solicitações, 34 (38,8%) foram consideradas informações insuficientes, ou seja, pouco claras para a evidência desse evento como: “sangue na boca”, “convulsão” ; “caído no chão”, entre outros. Conclusão. Ainda é grande o número de ocorrências em que o leigo não consegue passar o que esta identificando de problema de saúde. Isso impacta na assistência, uma vez que é destinado uma ambulância de suporte básico, quando na verdade seria de suporte avançado. Foram 88 casos em seis meses com pouco mais de 60% dos solicitantes descrevendo o fato com dados concretos para se suspeitar e enviar o atendimento resolutivo. Referências. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Regulação médica das urgências. Brasília: Ministério da Saúde; 2006 [acesso em 2012 Ago 14]. (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000084&pid=S0100-5502201400020001200001&lng=en Pergola AM, Araujo IEM. O leigo em situação de emergência. Rev. Esc. Enferm. USP. 2008 Dec; 42(4): p769-76. Bohm K, Rosenqvist M, Hollenberg J, Biber B, Engerstrom L, Svensson L. Dispatcher-assisted telephone-guided cardiopulmonary resuscitation: an underused lifesaving system. Eur J Emerg Med. 2007; 4(5): 256-9. Weisfeldt ML. Sitlan CM, Ornato JP, Rea t, Alfderheide TP, Davis D, et al. Survival after application of Automatic External Defibrillators before arrival of the Emergency Medical System: evaluation in the Resuscitation outcomes consortium population of the 21 million. J Am Coll Cardiol [Internet]. 2010 Apr [cited 2013 May 05];55(16):1713-20. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20394. Eisenburger P, Sterz F, Haugk M, Scheinecker W, Holzer M, Koreny M, et al. Cardiac arrest in public locations— an independent predictor for better outcome? Resuscitation. 2006 [acesso em 2013 Set 06];70(3):395403. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000165&pid=S0066-782X201100030000500031&lng=pt Acesso em: 06/09/2013. Cardiopulmonary resuscitation by bystanders with chest compression only (SOS-KANTO): an observational study. The Lancet. 2007. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(07)60451-6. [acesso em 2013 Aug 10]; 369 (9565): 920-6. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17368153 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTALIDADE EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE UMUARAMAPR NO PERÍODO DE 2003 A 2013 AMANDA NASCIMENTO VASQUES DE SOUZA; LETICIA MARIA DORIGAN BONDEZAN; MIKHAEL DOS SANTOS THEODORO; MARISTELA DE AZEVEDO RIBEIRO; ROBERTA FERNANDA ROGONNI FERRARI GIANSANTE Introdução. O envelhecimento ocorre de forma fisiológica e tem ocorrido de forma acelerada, com isso vêm à longevidade que aos poucos vai atingindo todas as áreas do funcionamento humano, sendo assim é fundamental realizar estudos que apontam doenças de morbimortalidade que mais acometem idosos, para que ocorram intervenções na qualidade de vida desses pacientes, evitando o aumento dessa incidência ¹. Objetivo. O objetivo do presente trabalho foi identificar as principais causas de mortalidade em idosos residentes no Município de Umuarama – PR no período de 2003 á 2013, sob a Classificação Internacional de Doenças (CID– 10) e analisar a principal causa de mortalidade em idoso segundo a faixa etária. Metodologia. Ocorreu um estudo de dados secundários, descritiva, a população foi agrupada em três faixas etárias: 60 a 69; 70 a 79; e 80 anos e mais residentes no município de Umuarama – PR. Foram considerados óbitos de acordo com ocorrências/ internamentos, utilizando a Classificação Internacional de Doenças - 10ª Revisão (CID-10), a pesquisa ocorreu via online (www.datasus.com.br), Ministério da Saúde (MS). Resultados. No período analisado nos anos de 2003 a 2013 totalizaram 8.110 óbitos de idosos no município de Umuarama, além do número total de óbitos por ano foi investigado as principais causas de mortes em idosos classificando-as de acordo com (CID-10). As principais causas de óbitos foram às doenças do aparelho circulatório que pertencem ao (Cap. IX) com 2.992 óbitos, seguida pelas doenças respiratórias com 1.398 (Cap. X) e as neoplasias (Cap. II) em um total 877 óbitos. Conclusão. Os óbitos da principal causa de mortalidade são as doenças do aparelho circulatório. Sendo assim, os resultados apresentados neste estudo possibilitam realizar planos e ações que devem ser implementados de acordo com as condições de saúde, pois esses dados criam subsídios para planejamento de estratégias para reduzir mortes precoces nesta população. Referências. 1- GIRO, A.; PAÚL, C. Envelhecimento Sensorial, Declínio Cognitivo e Qualidade de Vida no Idoso com Demência. Actas de Gerontologia, v. 1, n. 1, p. 1-10, 2013. CATETER VENOSO CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA: BENEFÍCIOS, OBSTÁCULOS E DESAFIOS ENCONTRADOS NA REALIDADE ASSISTECIAL VALÉRIA JACOMIN; JULIANA AYRES BAENA; NATALY BARBOSA ALVES BORGHESAN; IEDA HARUMI HIRAGASHI Introdução. No campo da neonatologia, o PICC tem sido o dispositivo intravenoso de escolha para a implementação de terapias necessárias à sobrevivência dos bebês. Este estudo objetivou descrever as facilidades, dificuldades e desafios vivenciados pelos enfermeiros na utilização do PICC, em neonatos. Objetivo. O objetivo deste estudo foi de conhecer o aspectos inerentes ao processo de trabalho do enfermeiro no que diz respeito ao PICC. Metodologia. Trata-se de um Estudo descritivo, qualitativo, utilizando o referencial metodológico da Análise de Conteúdo Direcionada. Participaram do estudo nove enfermeiros atuantes na UTI Neonatal de um Hospital do Sul do Brasil. O projeto foi submetido à apreciação ética do Comitê Permanente de Ética da Universidade Estadual de Maringá (COPEP/UEM), do qual recebeu parecer favorável de nº 919.277. Resultados. Identificou-se duas categorias temáticas principais: Benefícios da utilização do PICC para o bebê, equipe e serviço; e PICC: obstáculos e desafios encontrados na realidade assistencial. O uso do PICC proporciona ganho de tempo, valorização do enfermeiro e redução do número de punções periféricas, diminuição da manipulação, do estresse e da dor dos bebês. Porém, a utilização enfrenta dificuldades como a indicação tardia e altas taxas de complicações que resultam na retirada precoce do dispositivo. Conclusão. Frente aos resultados encontrados e às dificuldades apresentadas, conclui-se ser necessário rediscutir o protocolo que guia a prática assistencial neonatal. A revisão da prática proporciona aprimoramento do cuidado prestado ao neonato de risco em relação à terapia intravenosa, garantindo maior segurança dessa clientela. Recomenda-se que a rotina de instalação do PICC, esteja baseada nas condições clínicas, idade gestacional, e na presença ou ausência de cateterismo umbilical. Referências. JOHANN, D.A. et al Epidemiological profile of newborns using peripherally inserted central catheter. Revista Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, v.13, n.2, p.255-261,2014. PANAGIOTOUNAKO, P.et al. Peripherally inserted central venous catheters: frequency of complications in premature newborn depends on the insertion site. Journal of Perinatology, v.34, n.6, p.461-463, 2014. SWERTS,C.A.S. et al. Cuidados de enfermagem frente às complicações do cateter central de inserção periférica em neonatos. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v.15, n.1,p.156-62,2013. WOJNAR, D.G.; BEAMAN,M.L. Peripherally inserted central catheter: compliance with evidence-based indications for insertion in an inpatient setting. Journal of Infusion Nursing, Philadelfia, 2013;36(4):291-6. AVALIAÇÃO DOS PÉS DE PESSOAS DIABÉTICAS NA CONSULTA PRIMÁRIA FÁTIMA REGINA DA SILVA; SONIA COUTO RAMOS; ANDREIA ALICE GALLO; NATAN SÃO JOSÉ SOUSA; ANA CAROLINA OLIVEIRA; RACHEL FRANKLIN DA COSTA CONTRUCCI Introdução. Segundo a International Diabetes Federation (IDF), o DM foi responsável, em 2013, por cerca de 5,1 milhões de mortes, gerando um custo de US$ 548 bilhões.De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de diabéticos em 2000 chegou a 171 milhões, com previsão de aumento para 380 milhões em 2025. A cada cinco (05) segundos um novo caso de diabetes é diagnosticado no mundo. Sua prevalênc Objetivo. avaliar os cuidados com os pés adotados por pessoas com Diabetes Mellitus (DM) e as alterações em seus membros inferiores, no momento da consulta. Metodologia. A pesquisa foi quantitativa observacional, onde participaram 13 pessoas com DM, os dados foram obtidos mediante consulta à ficha de cadastro e exame dos pés. Resultados. Os cuidados adotados restringiram-se à higiene adequada 10(77%), uso de calçados comum 12 (92%). As alterações nos pés foram: pele seca 8 (61%) micose interdigital 1(7,7%), fissuras 4(31%) cortes das unhas inadequado 10(77%) deformidades nos pés 1(7,1%). Sensibilidade protetora plantar estava preservada em 100% e nenhum apresentou história prévia de ulceração e amputação. Conclusão. A avaliação sistemática dos cuidados com os pés além de detectar possíveis problemas, possibilita sensibilizar as pessoas para o desenvolvimento de habilidades de autocuidado na prevenção do pé diabético. Referências. Wild S, Roglic G, Green A, Sicree R, King H: Global prevalence of diabetes, estimates for the year 2000 and projections for 2030. Diabetes Care 2004, 27:1047-1053. Bren H, Sheehan P, Boulton AJ. Protocol for treatment of diabetes foot ulcers. Am J Surg 2004;187(5A):1S-10S. Pimazoni-Netto A, Rodbard D, Zanella MT - On Behalf Of The Diabetes Education And Control Group. Improvement of glycemic control in type 2 diabetes using weekly intensive multifactorial interventions: structured glucose monitoring, patient education, and adjustment of therapy. A randomized controlled trial. Diabetes Technol Ther. 2011 Oct;13(10):997-1004. Pedrosa HC e Boulton AJM. Abordagem diagnóstica, terapêutica e preventiva da neuropatia diabética. Em: Endocrinologia Clínica, 3ª Ed. Vilar L (ed). MEDSI, Rio de Janeiro, 665-682, 2005. Gamba MA, Gotlieb SLD, Bergamaschi DP e Vianna LAC. Amputações de extremidades inferiores por diabetes mellitus: estudo caso-controle. Rev. Saúde Pública 2004;38(3):399-404. International Diabetes Federatiion. IDF Diabetes Atlas. Sixth edition, 2013. Disponível em: http://www.idf. org/sites/default/files/EN_6E_Atlas_Full_0.pdf. ORAL A IMPORTÂNCIA DA CARGA HORÁRIA SEMANAL REGULAMENTADA NA SAÚDE E DESEMPENHO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM VITOR AGOSTINHO LOPES Introdução. A relevância da regulamentação da jornada de trabalho para enfermagem está diretamente ligada ao resultado da assistência prestada ao paciente que é nosso alvo de trabalho. Porém essa mesma relevância influencia muito na qualidade de vida do profissional da enfermagem, a qual permanece de maneira ininterruptamente. A jornada adequada para enfermagem é um direito dos profissionais da enfermagem. Objetivo. Este trabalho tem como finalidade apurar os principais apontamentos, destacar os mais diversos estudos existentes que comprovem os benefícios de uma jornada laboral reduzida para os profissionais da enfermagem. Assim despertar o interesse dos patronais a adequarem o trabalho desta categoria. Metodologia. Trata-se de um estudo constituído de revisão da literatura sobre a regulamentação da jornada de trabalho para profissionais de enfermagem. Esta pesquisa é de natureza básica com objetivo de compreender a importância e a necessidade da redução da jornada de trabalho para a enfermagem. O tipo de pesquisa será a bibliografia através da revisão de literatura em livros, artigos científicos e sites. Resultados. Espera-se com este trabalho apontar a necessidade da regulamentação da jornada de trabalho de 30 horas para enfermagem, e com isso fazer com que as autoridades competentes reconheçam e façam valer esse direito que é de todos, tanto para quem cuida mas também para quem é cuidado que será muito beneficiado. Conclusão. É um ponto a se preocupar, pois o perigo das cansativas jornadas de trabalho pode trazer consequências para fora do ambiente de trabalho também. Muitos profissionais da enfermagem após longas horas laboradas ainda tem que enfrentar trânsito, cursos entre outros a fazer que por sua vez pode ficar comprometido. Com uma jornada de trabalho mais justa estes profissionais aumentam a qualidade de vida, terá tempo para dedicar aos estudos, dedicação para família e alcançará a satisfação profissional. Referências. Instituto brasileiro sou enfermagem. Disponível em: . Acesso em: 01 julho. 2016, 17:39:00. CAETANO, Solange. CONEXÃO, São Paulo, Conexão Seesp, edição 34 p. 18-19, jul./dez de 2014. PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS SOBRE O APRENDIZADO DE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR NA GRADUAÇÃO SILVIA GOMES DE SOUZA; JUVENAL TADEU CANAS PRADO; SILVIA GOMES DE SOUZA; PATRÍCIA SANCHES GIORDANO; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; ELAINE LEONI; SOLANGE APARECIDA CAETANO; Introdução. Os Enfermeiros recém-formados deverão ser capazes de conhecer e intervir no processo saúde doença da população, identificando as dimensões biopsicossociais de seus determinantes, através das ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde. Neste contexto destacamos o atendimento ao paciente em situação de emergência, como na Parada Cardiorrespiratória (PCR). Objetivo. Verificar as percepções dos enfermeiros egressos de uma universidade privada quanto à aquisição e assimilação do aprendizado sobre Reanimação Cardiopulmonar Cerebral, bem como identificar na ótica dos egressos quais os fatores que facilitam e/ou dificultam a aquisição e assimilação deste aprendizado. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa dos dados e delineamento não experimental. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/SP. A amostra foi constituída de vinte e três enfermeiros egressos da referida Universidade que estão atuando ativamente na função de Enfermeiro na área assistencial. Resultados. A amostra se constituiu predominantemente pelo gênero feminino, com idade entre 21 a 45 anos, com tempo de graduação entre 1 a 10 anos, todos os entrevistados admitiram ter tido na graduação disciplinas que abordaram o tema em estudo, porém em alguns relatos existem evidencias de que não foi de uma forma que suprisse as necessidades de aprendizado. O ensino da identificação da PCR e da RCPC exige que sejam ministrados tanto a teoria quanto a prática aos alunos. Conclusão. Dentre os fatores que facilitam o aprendizado da identificação da PCR e a atuação na RCPC destacam-se o professor como peça fundamental, nesta engrenagem do aprendizado, devido ao fato do mesmo ser o responsável por desenvolver as correlações teóricas e práticas, que suscitara a aquisição dos saberes específicos pelos graduandos. Também emergiram outros fatores, como os recursos áudio visuais mais eficientes seguido de aulas práticas para melhor aprendizado e fixação dos conteúdos. Referências. Alves EATD, Cogo ALP. Percepção de estudantes de enfermagem sobre o processo de aprendizagem em ambiente hospitalar. Ver. Gaúcha Enf. Volume 35 (1). Porto Alegre. Mar 2014. Disponível em http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-14472014000100102&lng=en&nrm=iso&tlng=pt Lourencini RR. O ensino da Ressuscitação Cardiopulmonar em adultos na graduação em enfermagem: uma revisão integrativa da literatura [Tese]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-31102011093541/pt-br.php Lyra PF, Cordeiro DLF, Gois ACR, Muniz FN, Leônidas GM, Sobrinho CRMR. Programa de educação em reanimação Cardiorrespiratória: ensinando a salvar vidas. Rev. Bras. educ. med. Vol. 36, nº 4. Rio de Janeiro, out/ dez, 2012. Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022012000600018&lang=pt Morais DA, Carvalho DV; Correa, AR. Parada Cardíaca extra- hospitalar: Fatores Determinantes da Sobrevida Imediata após manobras de ressuscitação Cardiopulmonar. Ver. Latino- Am. Enfermagem vol.22 n°4. Ribeirão Preto. July/ Aug.2014. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/86649. Silva KL, Sena RR, Silveira MR, Tavares TS, Silva PM. Desafios da Formação do Enfermeiro no Contexto da Expansão do Ensino Superior. Revista Esc. Anna Nery (impr.)2012 abr -jun; 16 (2):380- 387. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452012000200024&lang=pt Teixeira E, Fernandes JD, Andrade AC, Silva KL, Rocha MEMO, Lima RJO. Panorama dos cursos de Graduação em enfermagem no Brasil na década das diretrizes Curriculares Nacionais. Ver. Bras. Enferm. Vol.66. Brasilia, set 2013. Disponível em http: // www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672013000700014&script=sci_ arttext. O ESTÁGIO CURRICULAR NO CURSO DE ENFERMAGEM: PERCEPÇÕES DOS DOCENTES A LUZ DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ANDREA ALVES SOERENSEN; JUVENAL TADEU CANAS PRADO; HÉLIO PINHEIRO ALBUQUERQUE; ANSELMO AMARO DOS SANTOS; ELIZABETH CORREIA FERREIRA GALVÃO; SOLANGE APARECIDA CAETANO; Introdução. As Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Enfermagem são referenciais para a formação de profissionais competentes, críticos e comprometidos com a saúde da população. Vários são os componentes curriculares utilizados para expressar os conteúdos selecionados e agrupados na estrutura curricular de uma graduação, entre eles destacam-se o estágio curricular supervisionado. Objetivo. Identificar quais são os fatores que facilitam e/ou dificultam o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado na interpretação dos docentes supervisores. Metodologia. Desenvolveu-se após aprovação do comitê de ética e pesquisa uma pesquisa de campo, descritiva, com abordagem qualitativa dos dados. Sendo desenvolvida em uma Universidade privada, localizada em Santos/ SP. A amostra foi constituída de dezoito enfermeiros docentes da referida Universidade que acompanhando o estagio curricular supervisionado. Resultados. Após as entrevistas gravadas aferiu-se que a amostra pesquisada caracterizou-se, em sua maioria, por professores do gênero feminino, com idade entre 25 a 54 anos e tempo de graduação entre cinco a vinte anos. Em relação à titulação, a maioria possuía mestrado em Saúde do adulto ou Saúde coletiva. O tempo de atuação destes docentes na instituição de três a dez anos, sendo que metade da amostra também atua em hospitais, tanto na área de gestão, quanto na área de assistência. Conclusão. Nesta pesquisa os fatores que facilitam o aprendizado do ECS são o interesse em aprender, a busca pelo aprimoramento das técnicas em laboratório de simulação, bem como o conhecimento teórico prévio do aluno e bom relacionamento interpessoal, seja com o professor, paciente ou equipe do campo de estágio. Por outro lado à distância entre o conteúdo teórico e o desenvolvimento do estágio e as condições do campo de estagio, foram apontados como fatores que dificultam o aprendizado. Referências. Fernandes, Josicelia Dumêt; Reboucas, Lyra Calhau. Uma década de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação em Enfermagem: avanços e desafios. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 66, n. spe, Sept. 2013 . Available from . access on 13 Feb. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000700013. Lima Tiago Cristiano de, Paixão Fábio Ricardo Consorti, Cândido Elaine Cristina, Campos Claudinei José Gomes, Ceolim Maria Filomena. Estágio curricular supervisionado: análise da experiência discente. Rev. bras. enferm. [periódico na Internet]. 2014 Fev [citado 2015 Abr 13] ; 67( 1 ): 133-140. Disponível em: http://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672014000100133&lng=pt. http://dx.doi.org/10.5935/00347167.20140018. Acesso em 30 mai. 2015. Medeiros Viviane Caroline, Peres Aida Maris. Atividades de formação do enfermeiro no âmbito da atenção básica à saúde. Texto contexto - enferm. [serial on the Internet]. 2011 [cited 2015 Apr 13] ; 20( spe ): 27-35. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072011000500003&lng=en. http:// dx.doi.org/10.1590/S0104-07072011000500003. Prado, J.T.C. Prescrição e realização do currículo: percepções de docentes e discentes sobre o componente curricular estágio supervisionado na graduação em Enfermagem. Santos, Universidade Católica de Santos, 2006.Dissertação de Mestrado, 112p. Prado, J.T.C. Enfermagem: Utopia e realidade no cenário acadêmico. Revista Conexão do SEESP, Edição nº35 do 1º semestre de 2015. Disponível em http://seesp.com.br/conexao/conexao-seesp-edicao-no-35 Teixeira, Elizabeth et al . Panorama dos cursos de Graduação em Enfermagem no Brasil na década das Diretrizes Curriculares Nacionais. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 66, n. spe, Sept. 2013 . Available from . access on 18 Feb. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000700014 ACIDENTES COM MATERIAL PERFUROCORTANTE EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM COM ÊNFASE NO CENTRO CIRÚRGICO ANDREA ALVES SOERENSEN; JULIANA SILVA MORADO; LOURDES APARECIDA GALEGO VALERO; JUVENAL TADEU CANAS PRADO; SIDNEY JOSÉ BUSO; CLAUDIA VALÉRIA CHAGAS DE SIQUEIRA; Introdução. Os profissionais de saúde estão entre o maior grupo de risco aos acidentes ocupacionais através do contato a diferentes patógenos veiculados pelo sangue e outros fluidos corporais. O potencial de riscos para acidentes com material perfurocortantes está associado a inúmeras causas, dentre elas esta a falta de atenção na execução das atividades, a falta de cautela às normas de biossegurança. Objetivo. O objetivo geral desta pesquisa foi estudar a distribuição dos acidentes biológicos na enfermagem com ênfase nos acidentes perfurocortantes em Centro Cirúrgico, bem como levantar o número de ocorrências de acidentes biológicos e identificar a incidência de exposição a acidentes com perfurocortantes. Metodologia. Foi realizada uma pesquisa documental com abordagem de análise quantitativa. O estudo foi realizado em um Hospital Privado de Santos. Após a autorização do Gerente de RH e responsável pelo SEESMT foram analisados todos os CAT’s (Comunicado de Acidentes do Trabalho junto a Previdência Social) e os Comunicados internos de Acidentes do Trabalho junto ao SEESMT no período de Janeiro de 2011 à dezembro. Resultados. Foram registrados 55 acidentes com exposição com material biológico na enfermagem. A maioria 23,6% dos colaboradores se acidentou no Centro Cirúrgico e 23,6% foi na Clínica Cirúrgica Geral. Os locais do corpo mais afetados por acidentes perfurocortantes: dedo da mão 85,5% seguido por palma da mão 7,3%. Observou-se que a maioria dos acidentes ocorreu com agulha 96,4%. Podemos inferir que os trabalhadores com maior tempo de serviço 47,3% tendem a se arriscar mais, por adquirir uma autoconfiança na Conclusão. Concluímos que há uma necessidade de implementar estratégias e intervenções em pró da saúde do trabalhador. Faz-se necessário utilizar as políticas de prevenção, integração, capacitação e treinamento dos funcionários referentes aos riscos aos qual o ambiente laboral os expõe. A prestação do cuidado, somente se apresentará de forma efetiva, segura e qualificada, quando vier acompanhada da qualidade de saúde do indivíduo que a presta. Referências. 1. Rapparini, C. Occupational HIV infection among health care workers exposed to blood and body fluids in Brazil. American Journal Infection Control, New York, v. 34, n. 4, p. 237-240, 2002. 2. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n.º 939, de 18 de novembro de 2011. Normas regulamentadoras (NR) 06 Equipamento de proteção individual. Brasília (Brasil), 2011 3. Queiroz, V. M. Acidentes de Trabalho nos Hospitais. Revista Paulista de Enfermagem, n. 0, jan./fev. 1981. Disponível em: Acesso em: 15 jul. 2015. 4. Alves, S. Solange. Acidentes com perfuro cortantes em trabalhadores de enfermagem: uma questão de biossegurança. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009jul/set; v. 17, n. 3, p. 373-377. Disponível em: . Acesso em: 18 jan. 2015. DESVELANDO A VIVÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM INSTITUIÇÃO HOSPITALAR DEUSDETE INACIO DE SOUZA JUNIOR; MARIA ANGÉLICA MENDES; Introdução. Dissertação de Mestrado realizada no ano de 2016, cujo o interesse está na análise da vivência de implementação do Processo de Enfermagem (PE) em Instituição Hospitalar. O desenvolvimento do PE em Instituições de Saúde, possibilita a uma pratica assistencial segura ao ser humano como um todo, assegurando que as intervenções de enfermagem sejam elaboradas para o indivíduo e não à doença ¹. Objetivo. Analisar a vivência de implementação do PE em Instituição Hospitalar Privada de alta complexidade, de um município do Sul de Minas Gerais. Metodologia. O Projeto de Pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Alfenas, conforme Parecer 1.092.331. Pesquisa de abordagem qualitativa, alcançada pela Análise Documental e a de Conteúdo ². Empregou-se a técnica do Grupo Focal para a coleta dos dados, e para o tratamento usouse a Análise Temática embasado em Bardin ², fundamentada no Interacionismo Simbólico³ Resultados. A análise temática revelou os significados atribuídos pelos enfermeiros, aos quais destacam-se as categorias: - "O Fazer com Intencionalidade”- o PE na prática clínica é considerado como o método mais indicado e o mais seguro para se trabalhar, pois norteia e instrumentaliza o agir do enfermeiro com intencionalidade; - "O PE como Método que Organiza e qualifica a prática assistencial"- o PE corrobora para o estabelecimento da identidade e da cientificidade dos profissionais de enfermagem. Conclusão. O estudo desvelou que a vivência dos enfermeiros frente a implementação do PE, transpassa o espaço interacional da prática instrumentalizada pelo PE, onde o agir do enfermeiro passa a ter robustas intenções a serem alcançadas; como melhor qualidade assistencial, comprometida em especial com o conforto e a segurança do paciente.O estudo poderá contribuir para o estímulo e capacitação do enfermeiro para um possível processo de implantação do PE na sua prática,despertando seu potencial terapêutico Referências. NÓBREGA, M.M.L.; SILVA. K,L. Fundamentos do cuidar em enfermagem. 2. ed. Belo Horizonte: ABEN, 2009. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 4. ed. São Paulo: Edições 70, 2013. CHARON, J. M. Symbolic Interactionism: an Introduction, an Interpretation, anIntegration. 10. ed. Boston: Prentice Hall, 2010. MINDFULNESS BASEADO NA REDUÇÃO DE ESTRESSE (MBSR) PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DA SAÚDE MENTAL CARLA DE MARINIS; IVONETE SANCHES GIACOMETTI KOWALSKI; LUCIA DE LOURDES SOUZA LEITE CAMPINAS; Introdução. A busca pela quebra da hegemonia nas ações direcionadas aos portadores de transtorno mental tem contribuído para a construção de práticas assistenciais focadas na subjetividade - a autoestima, a autonomia - e na cidadania, descontruindo o antigo modelo biomédico e promovendo um novo saber/fazer, em um contexto criativo e inovador (1). Objetivo. Avaliar a eficácia de uma técnica de meditação visando à redução de stress em profissionais de enfermagem da saúde mental;- verificar a prevalência dos sintomas de estresse antes e após aplicação da Técnica de Meditação da Mente Alerta; e comparar o resultado das frequência. Metodologia. Antes e após aplicação da Técnica de Meditação da Mente Alerta. METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa experimental prospectiva de natureza quantitativa com amostragem probabilística por conveniência, que visa avaliar a eficácia da técnica de meditação mindfulness, antes e após a aplicação dessa intervenção (6). A pesquisa foi realizada no Centro Pioneiro de Atenção Psicossocial AJJE (CPAP), uma unida Resultados. Depois da análise estatística obteve-se os seguintes resultados: No total foram avaliados 36 participantes que atuam na área da enfermagem em saúde mental, como Auxiliares de Enfermagem (31%), Técnicos de Enfermagem (52%) e Enfermeiros (17%), sendo 15 sujeitos (42%) são do sexo masculino e 21 sujeitos (58%) do sexo feminino. A média de idade foi de 44 anos, o sujeito de menor idade estava com 25 anos e com maior idade 52 anos, a amostra tem um desvio-padrão de sete anos Conclusão. Os resultados observados permitem concluir que a intervenção de oito semanas de meditação mindfulness, apresenta respostas estatisticamente significantes quanto a reduzir os níveis de estresse dos profissionais da enfermagem que trabalham na saúde mental. Dos 36 participantes da pesquisa, após a intervenção da meditação, 13 (36.1%) apresentaram escore de 14, que indica nível mínimo de sintoma de estresse após a intervenção; 13 (36,1%) dos participantes após a intervenção apresentaram média de e Referências. Machado, A. L., & de Almeida Colvero, L. Unidades de internação psiquiátrica em hospital geral: espaços de cuidados e a atuação da equipe de enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2003; 672-677, 11 -5. Cavalheiro, A. Estresse em Enfermeiros com atuação em Unidade de terapia Intensiva. [Tese de Doutorado]. São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2008. Magnago, T. S. B. D. S., Lisboa, M. T. L., & Griep, R. H. Estresse, aspectos psicossociais do trabalho e distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores de enfermagem. Rev. enferm. 2009; UERJ, 17 -1. Carlini, L., Fidenzi, L., Gualtieri, G., Nucci, G., Fagiolini, A., Coluccia, A., & Gabbrielli, M. Analisi e valutazione medico-legale della sindrome da burnout nell’ambito delle helping profession e della tutela INAIL per i casi di malattia e suicidio. Rivista di Psichiatria. 2016; 51(3), 87-95. Carvalho, M. B., & Felli, V. E. A. O trabalho de enfermagem psiquiátrica e os problemas de saúde dos trabalhadores. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2006 jan-fev; 61-69. 14-1. Armitage, C. J. Randomized test of a brief psychological intervention to reduce and prevent emotional eating in a community sample. Journal of Public Health. 2015; 438-444, 37-3. O ENFERMEIRO LÍDER E EDUCADOR: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS SUPERVISORES SOBRE A METODOLOGIA COACHING COMO FERRAMENTA DE LIDERANÇA RUAN GLEISON FERREIRA DA ROCHA; ELIZABETH CORREIA FERREIRA GALVÃO; Introdução. Nos dias atuais, a palavra coaching refere-se a um processo estimulador e dinâmico que tem por finalidade inspirar as pessoas a atingir seu potencial de modo a realizar mudanças significativas em suas vidas e atingir resultados esplêndidos.Um enfermeiro líder, educador, com novas habilidades, como coaching, reconhece e supera a oposição à mudança, relacionando-se efetivamente com a equipe. Objetivo. Identificar o conhecimento que os enfermeiros supervisores têm em relação a metodologia coaching;Identificar quais são as dificuldades encontradas pelos enfermeiros supervisores, para implementar o coaching; Identificar quais os benefícios dessa metodologia no exercício da liderança. Metodologia. Foi realizado uma pesquisa descritiva exploratória de abordagem de análise qualitativa. Seguiu-se todos os preceitos da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. O estudo foi realizado em um Hospital Privado do munícipio de São Paulo. Resultados. Identificou-se que para a maioria dos profissionais a liderança em enfermagem baseada no coaching ainda é algo muito novo, necessitando de mais estudos pelos enfermeiros com relação aos benefícios do seu uso como uma ferramenta de liderança. Com base nas categorias de análise foi possível perceber que apesar dos enfermeiros entrevistados não terem uma base científica sólida a respeito da ferramenta coaching, a maioria deles desenvolve atividades em consonância com a metodologia Conclusão. Concluímos que o coaching aplicado à enfermagem é algo muito novo e pioneiro para a realidade brasileira. Esta pesquisa pode servir como alavanca para que enfermeiros e estudantes de enfermagem que tenham interesse em gestão de pessoas, possam realizar novas investigações e contribuir com novos estudos sobre a metodologia coaching na prática de liderança em enfermagem. Referências. Souza, AM. O coaching na atuação profissional da informação. Dissertação (Mestrado). Escola de Comunicações e artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Cunha, KC. Gestão de pessoas: foco na enfermagem atual 1ªed. São Paulo, Martinari, 2008, cap.3, pag.5 Cardoso ML, Ramos LH, D Innocenzo M. Liderança coaching: questionário de avaliação de percpção de líderes e liderados na enfermagem. Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil, 2014. PROCESSO DE PUNÇÃO DE VASOS EM DOAÇÃO DE SANGUE: COORTE PROSPECTIVA E INCIDÊNCIA DE TRAUMA VASCULAR EM UM HEMOCENTRO MICHELE NAKAHARA MELO; ALINE ALMEIDA PERES; CRISTINA ARREGUY-SENA; Introdução. A punção de vasos destinada ao uso hemoterápico envolve especificidade e requer habilidades profissionais que retratam a integração entre formação profissional, prática laboral e política institucional, tendo em vista que experiências exitosas constituem em critério de qualidade do atendimento prestado. Objetivo. Objetivou-se calcular a incidência de trauma vascular decorrente de doação de sangue. Metodologia. Coorte prospectiva. Acompanhados doadores de sangue de um hemocentro mineiro maiores de 18 anos para identificação de manifestações de trauma vascular periférico. Dados coletados em Maio-Agosto 2016 por avaliações em período ≤24 horas diariamente, usando técnicas semiológicas, mensurativas e registros fotográficos. Atendidos todos critérios de pesquisa envolvendo seres humanos. Resultados. Participaram 150 doadores de sangue, 51% homens, 38,4% tipo sanguíneo O+; 51,3% com menos de 30anos. Na instituição foi observado avaliação da rede venosa para os fins hemoterápicos, protocolo norteados para práticas profissionais e ficha de eventos adversos para monitorar qualidade do atendimento. A incidência de trauma vascular foi de 6,7% (dor e alteração de coloração), sendo que os registros fotográficos permitiram documentar aqueles que eram passíveis de apreensão por imagem. Conclusão. A baixa incidência de trauma vascular justifica-se pelo uso de critério da avaliação da rede venosa antecedendo a instalação do cateter intravascular e a presença de protocolo institucional e de ficha de reações adversas constituem em marcadores para subsidiar conteúdos de educação permanente entre os profissionais. Referências. KREMPSER PM, ARREGUY-SENA C, BARBOSA APS. Características definidoras de trauma vascular periférico em urgência e emergência: ocorrência e tipos. Escola Anna Nery, v. 17, p. 24-30, 2013. ISSN 1414-8145. GORSKI, L. et al. Infusion therapy standards of practice. J Infus Nurs, v. 39, n. suppl 1, p. S1-S159, 2016. Arreguy-Sena C et al. Punção de vasos e paleta cromática: subsídio para pesquisa e prática clínica de enfermeiros. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, v. 3, n. 1, p. 488-497, 2013. ISSN 2236-6091. Disponível em: . BRASIL. Manual técnico para investigação da transmissão de doenças pelo sangue. Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária: 104 p. 2004, pg. 23 AUTOPERCEPÇÃO DO PROCESSO DE PUNÇÃO DE VEIAS POR PESSOAS INTERNADAS: INCIDÊNCIA DE TRAUMA, SENTIMENTOS E COMPORTAMENTOS SUBSIDIANDO REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA PROFISSIONAL DE ENFERMEIROS CAMILA VASCONCELOS TEIXEIRA; CRISTINA ARREGUY-SENA; MICHELE NAKAHARA MELO; JÉSSICA DE CASTRO SANTOS; LUDIMILA BRUM CAMPOS; LUCIENE MUNIZ BRAGA; Introdução. A punção venosa desencadeia sentimentos/comportamentos que refletem como as pessoas a enfrentam, sendo negligenciado o trauma vascular e seu impacto enquanto componentes de respostas humanas que requerem intervenções de enfermagem. Objetivo. Analisar a incidência de trauma vascular e sentimentos/comportamentos daqueles cujas veias viabilizam ações terapêuticas, diagnósticas e hemoterápicas. Metodologia. Método misto descritivo, realizado em setores de internação hospitalar filantrópico em Minas Gerais. Amostra de tipicidade. Participaram pessoas internadas ≥18anos que tiveram veias puncionadas. Realizada entrevista individual. Houve gravação de áudio. Dados consolidados em Programa SPSS e NVivo Pro. Atendidos todos requisitos éticos e legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Resultados. Participaram 149 pessoas: 53,7% mulheres e 59,7% idade ≥ 50 anos. Ocorreu Trauma vascular após remoção do cateter: equimose (49%) e sangramento local (33,6%). Comportamentos e sentimentos oscilaram segundo etapa do procedimento, havendo indiferença (17,6%); alívio (16,5%); colaboração (25,3%) e vigilância (22,2%) no computo geral. Fragmentos de relatos exemplificaram o enfrentamento à punção, evidenciando respostas humanas com estressores segundo concepção de Neuman. Conclusão. A incidência de trauma vascular percebida pelos usuários foi menor que a ocorrida, sendo que os comportamentos/sentimentos evidenciam necessidade de ações terapêuticas. Essa investigação contribuiu para reflexões sobre as dimensões do cuidado de enfermagem na percepção daqueles que tem seus vasos puncionados, direcionando o olhar profissional para o gerenciamento de riscos no processo de punção de vasos periféricos. Referências. CAMPOS, L. B. et al. Experiências de pessoas internadas com o processo de punção de veias periféricas. Escola Anna Nery, v. 20, 2016. ISSN 1414-8145. KREMPSER, P.; ARREGUY-SENA, C.; BARBOSA, A. P. S. Características definidoras de trauma vascular periférico em urgência e emergência: ocorrência e tipos. Esc. Anna Nery [internet], v. 17, n. 1, p. 24-30, 2013. GORSKI, L. et al. Infusion therapy standards of practice. J Infus Nurs, v. 39, n. suppl 1, p. S1-S159, 2016. PHILLIPS, L. D. Manual of IV Therapeutics: evidence-based practice for infusion therapy. FA Davis, 2010. ISBN 0803625294. HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S.; NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS, A. NANDA International, Inc. nursing diagnoses : definitions & classification 2015-2017. 2014. ISBN 1118914937 9781118914939. TRABALHO EM TURNOS EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: INFLUÊNCIA NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, HÁBITOS DE VIDA E NA PRESSÃO ARTERIA JAQUELINE OLIVEIRA VALDEVINO NASCIMENTO; JULIANO DOS SANTOS; KARINA CARDOSO MEIRA; JULIANA NERY DE SOUZA TALARICO; ANGELA MARIA GERALDO PIERIN; Introdução. O profissional que trabalha em turno expõe-se a hipertensão arterial, síndrome metabólica, eventos cardiovasculares e, maior mortalidade. Estudo realizado com médicos e enfermeiros utilizando a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), mostrou aumento significativo da pressão arterial durante o período de trabalho, o que favoreceria o aumento de risco cardiovascular. Objetivo. Identificar associação entre o trabalho em turnos e fatores relacionados ao trabalho, hábitos e estilos de vida e pressão arterial. Metodologia. Estudo transversal,231 profissionais selecionados de forma aleatória, hospital de oncologia no RJ.Entrevista para caracterização sociodemográfica,características do trabalho e de estilos de vida. Medida PA casual e MAPA de 24h. Aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa(CAAE:13329513.3.0000.5392) Resultados. 59,7% trabalhavam em turnos;25,5% HAS;29,8% etilismo;5,6% tabagismo; 65,4% sedentarismo; 69,7% sobrepeso/obesidade.Prevalências de hipertensão:35,1% pela medida casual da PA;26,0% na MAPA de vigília;30,0% na MAPA de 24h;40,4% na MAPA de sono.Houve diferença(p Conclusão. O trabalho em turnos influenciou fatores relacionados ao trabalho, hábitos e estilos de vida e a ocorrência de hipertensão no período de sono. É necessário monitorar os profissionais com fatores de risco, estimular e promover estratégias de prevenção de desfechos cardiovasculares nos profissionais. Referências. Santos J, Meira KC, Pierin AMG. Prevalence of Cardiovascular Risk Factors in Brazilian Nursing Professionals: integrative literature review. J Hypertens. 2014. v. 32. p. e-140-e-140. ANÁLISE DO CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ACERCA DAS MANOBRAS DE REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR PEDIÁTRICA EM UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO STELA MÁRCIA DRAIB GERVÁSIO; ANA PAULA CERQUEIRA DA SILVA; ANA FLÁVIA BEZERRA; Introdução. A Parada cardiorrespiratória (PCR) pediátrica é uma intercorrência inesperada responsável por uma morbimortalidade elevada. 1-2 O domínio técnico-científico das manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) pediátrica de toda a equipe de enfermagem é fundamental. 3- 6 Objetivo. A presente pesquisa teve por objetivo verificar o conhecimento técnico-cientifico da equipe de enfermagem do UPA Infantil do Município de Jacareí, acerca das manobras de RCP pediátrica, através de um questionário. Metodologia. A pesquisa foi realizada sob concordância das Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres Humanos CAAE: 48150115.1.0000.5512. Trata-se de um estudo Transversal Descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido na Unidade de Pronto Atendimento Infantil do Município de Jacareí – SP com aplicação de um questionário composto de duas partes: a primeira caracterização dos voluntá Resultados. Utilizou-se o teste estatístico de correlação que gerou o coeficiente de Pearson para enfermeiros e auxiliares de enfermagem, com o resultado de: R = 0,767551891 (correlação moderada positiva). O técnico não participou da aplicação do teste, já que, o total de colaboradores da categoria correspondia a 2, e apenas 1 participou da pesquisa, inviabilizando a aplicação na categoria. Quanto a RCP sem diagnóstico médico, o acerto foi de 100% enfermeiros e 80% auxiliares. Em relação a identificação cor Conclusão. É de extrema importância o treinamento a equipe de enfermagem para prestar assistência eficiente durante a Reanimação Cardiopulmonar Pediátrica. Referências. 1- Matsuno AK. Parada cardíaca em crianças. Simpósio: Emergências Pediátricas. Capítulo VII. Medicina (Ribeirão Preto) 2012;45(2): 223-33 http://www.fmrp.usp.br/revista 2- Zorzela L, Garros D, de Caen AR. The new guidelines for cardiopulmonary resuscitation: a critical analysis. J Pediatr (Rio J). 2007;83(2 Suppl): S64-70. doi 10.2223/JPED.1618. 3-American Heart Association (AHA). Guidelines CPR Destaques das diretrizes da American Heart Association 2015 para RCP e ACE: 1- 36p. 4- Macías CC, et al. Reanimación cardiopulmonar básica en Pediatría. Pediatr.2006; 65: 241-51 - Vol 65 No.3 DOI: 10.1016 / S1695-4033 (06) 70187-4. 5- Giuriatti et al. Norma técnica para intervenção de enfermagem em parada cardiorrespiratória pediátrica. Standard technique for nursing intervention in pediatric cardiac arrest / Braz. J. Surg. Clin. Res. V.6,n.2,pp.11-17 (Mar - Mai 2014). 6- Silva, AR. Parada cardiorrespiratória em unidades de internação: vivências do enfermeiro [Dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2006. 193p A PERCEPÇÃO DO PACIENTE NO MOMENTO DA NOTÍCIA DE CÂNCER BRUNO VILAS BOAS DIAS; LYDIANE ALINE PEREIRA DE OLIVEIRA; CRISTIANE GRASSIA SILVA; LUANA DE CARVALHO VALENTIM DA COSTA; LUANA IRIS NUNES ROMERO; SÍLVIA MARIA RIBEIRO OYAMA Introdução. O tratamento para o câncer esta evoluindo, mas ainda há tabus para se vencer em relação a doença. Mesmo nos preparando durante nossa graduação ainda é premente avaliarmos nosso papel ao dar a má notícia e uma das maneiras de se alcançar tal conclusão pode ser começando pelas percepções dos pacientes que nós atendemos e por algum momento teremos de abordá-los com o diagnóstico. Objetivo. Descrever à percepção do paciente no momento da notícia do diagnóstico de câncer. Metodologia. Pesquisa qualitativa, baseado na teoria das representações sociais seguindo as diretrizes do discurso do sujeito coletivo. A amostra é composta por 30 usuários da Associação Brasileira de Assistência as Pessoas com Câncer de uma cidade do interior do estado de São Paulo. O trabalho foi aprovado pelo CEP do Centro Universitário Padre Anchieta sob o número: 1.214.726. Resultados. A maior parte são do gênero feminino 22 (73,3%), acima dos 43 anos de idade 20 (66,7%). Receberam a notícia, 26 (86,6%) no máximo há cinco anos e passada pelo médico 29 (97%). A maioria 19 (63,3%) trata câncer de pulmão. As ideias centrais e as respectivas frequências de aparecimentos, em relação ao sentimento da notícia do câncer foram: “medo” 9 (30%); “tristeza” 8 (26,6%); “morte” 5 (16,7%); “normal” 3 (10%); “culpa” 2 (6,66); “susto” 2 (6,66%) e “suicídio” 1 (3,3%). Conclusão. As ideias centrais, na sua maioria, demostraram que no momento da notícia de câncer emergem sentimentos relacionados à medo, desesperança e até mesmo surgindo percepções de morte, independentemente do tipo de câncer. É salutar que pesquisas como esta, que retratam as percepções dos pacientes no momento da notícia do câncer sejam realizadas e disseminadas no meio científico, para servir de base para discussões e reflexões. Referências. Facina T. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil. Rev Bras de Cancerol. 2014; 60(1): 63-75. Jodelet D. La representación social: fenómenos, concepto y teoria. In: Moscovici. Psicologia Social. Barcelona: Paidós; 1985. v.2, p. 469-94. Regis MF, Simões MF. Diagnóstico de câncer de mama, sentimentos, comportamentos e expectativas de mulheres. Rev Eletr Enfer, 1 (07), p. 81 – 86, 2005. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/fen_revista/ revista7_1/original_08.htm. [acessado em 06 Nov 2015]. Alegrance FC, Souza CB, Mazzei RL. Qualidade de vida e estratégias de enfrentamento em mulheres com e sem linfedema pós-câncer de mama. Rev Bras de Cancerol 2010; 56(3): 341-351. Beltrão MRLR, Vasconcelos MGL, Pontes CM, Albuquerque MC. Câncer infantil: percepções maternas e estratégias de enfrentamento frente ao diagnostico. J Pediatr (Rio J). 2007;83(6):562-566. Caetano EA, Gradim CVC, Santos LES. Câncer de mama: reações e enfrentamento ao receber o diagnostico. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 abr/jun; 17(2):257-61. A EFETIVIDADE DA SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM À LUZ DOS ENFERMEIROS DO INTERIOR DE SÃO PAULO BRUNO VILAS BOAS DIAS; ELIALDA CAVALCANTE DA SILVA SOUZA; MICHELLE CHRISTIANE CANUTO; INGRID FERRO DE MELLO; ADMILSON SOARES DE PAULA; LYDIANE ALINE PEREIRA DE OLIVEIRA; Introdução. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) surgiu com objetivo de organizar o serviço de enfermagem hospitalar, visando o desenvolvimento de métodos interdisciplinares e humanizados de cuidados. A organização da assistência de enfermagem prestada ao individuo, família ou comunidade são baseadas em métodos científicos e deve ser aplicada na prática assistencial do enfermeiro. Objetivo. identificar se o enfermeiro considera que a execução da SAE é eficaz na prevenção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde do paciente. Metodologia. Estudo qualitativo, descritivo e exploratório com base na teoria de Representações Sociais, seguindo as diretrizes do Discurso do Sujeito Coletivo. Amostra 20 enfermeiros do hospital de Itatiba e 80 enfermeiros da Unicamp, escolhidos aleatoriamente mediante escala de trabalho. Aprovado no Comitê de Ética do Centro Universitário Padre Anchieta de Jundiaí, registrada sob o n°.1.184.256 Resultados. As ideias centrais para àqueles que consideram a SAE eficaz foram: "processo"“documento”; “holístico” e “Sim. Segundo plano”. Já àqueles que não consideram eficaz a SAE as ideias foram: “Não. Falta colaborador”; “Não é eficaz”; “Não. Falta conhecimento”; “Não. Burocrática”; “Não tem Valor”; “Não. Falta comprometimento”; “Não. Segundo plano” e “Cultural” Conclusão. O tema suscitou uma importante variação na opinião dos enfermeiros assistenciais, entre aqueles que consideram a sistematização efetiva e aqueles que a reconhecem como ineficaz. Mas mesmo àqueles que a consideram eficaz ainda colocam pontos relevantes de melhorias como nos recursos administrativos e humanos. Referências. Brasil. Lei nº7498. Dispõe sobre a regulamentação do exercício de enfermagem e da outras providencias Diário Oficial da Republica do Brasil, junho de 1986 Brasília. Brasil. Seção 1.p1. b. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem SAE nas instituições de saúde. Resolução nº358/2009 Brasília – DF, 2009. Aguiar Neto Z. SUS: Sistema Único de Saúde, antecedentes, percurso, perspectiva e desafios: 1º edição, p.47. São Paulo, 2011. Neco KKS, Costa RA, Feijão AR. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Instituições de Saúde no Brasil: Revisão Integrativa. Rev Enfer UFPE On Line, 2015; 9(1):193-200. Silva JS. Audit in health: a new paradigm in the quality of nursing care. Rev Enferm UFPI. 2015;4(2):130-4 Garcia TR, Nobrega, MML. Processo de Enfermagem: da teoria à pratica assistencial e de pesquisa. Esc. Anna Nery Rev Enfer, 2009; 13(1):188-193 A RESILIÊNCIA DO PROFISSIONAL TÉCNICO E AUXILIAR DE ENFERMAGEM NA CONTINUIDADE DO CONTROLE SOROLÓGICO, APÓS EXPOSIÇÃO COM MATERIAL BIOLÓGICO ANSELMO AMARO DOS SANTOS; CRISTIANO RODRIGO DA SILVA; MARGARITA BEATOVE DEL SALVADOR; ELIZABETH CORREIA FERREIRA GALVÃO; MARTA CRISTINA RODRIGUES ALVAREZ; JOÃO GABRIEL DE S ALMEIDA; Introdução. A ação de biossegurança é de fundamental importância para prevenção a exposição ou redução dos riscos e contaminação à material biológico. A monitorização sorológica após um acidente com perfurocortante é primordial para a segurança e prevenção de doenças aos profissionais de Enfermagem. Objetivo. Identificar a resiliência, percepção dos profissionais Auxiliares/ Técnico de Enfermagem após exposição com material biológico, a adesão ou à monitorização sorológica após exposição a material biológico. Metodologia. O estudo foi realizado em uma unidade de atendimento especializada, com nível de atenção secundária, em Santos, SP. A amostra foi constituída de sete auxiliares e técnicos de Enfermagem que sofreram acidente com material perfuro cortante. Os dados, obtidos por meio de entrevistas, foram transcritos e explorados mediante análise temática que fez emergir quatro categorias: a importância da notificaç Resultados. Os resultados evidenciaram que os sujeitos apresentam como resiliência os sentimentos mais variados, desde negativos como medo, arrependimento, insegurança e culpa até sentimentos positivos como aceitação e esperança. Pôde-se perceber que cada indivíduo, apoiado em seus valores e moral, tem uma maneira diferente de enfrentar a situação. Entretanto, todos têm ciência que a adoção de medidas de segurança e precaução é o melhor meio para a proteção de acidentes durante as atividades laborais. Conclusão. Faz-se necessário, além da monitorização sorológica, o acompanhamento para o restabelecimento do equilíbrio emocional do trabalhador. Referências. Sailer GC, Marziale MHP. Vivência dos Trabalhadores de Enfermagem frente ao uso dos antiretrovirais após exposição ocupacional a material biológico. Acessado em Janeiro de 2013 http://www.scielo.br/pdf/tce/ v16n1/a07v16n1.pdf. Gir E; Costa FPP; Silva AM. A Enfermagem frente a acidentes de trabalho com material potencialmente contaminado na era do HIV.Rev.Esc.Enf.USP, v.32, n.33, p. 262-72, out. 1998; Teixeira, Pedro, Valle, Silvio. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar, acessado em janeiro 2013. http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&la ng=p&nextAction=lnk&exprSearch=591652&indexSearch=ID. Nishide V M, Benatti MCC, Alexandre NMC. Ocorrência de acidente do trabalho em uma unidade de terapia intensiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.12 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2004. Anuarioestátísco da previdência social. Acidente de trabalho , acessado em dezembro de 2012. http://www.previdenciasocial. gov.br/conteudoDinamico.php?id=1161. Lei Nº 6.367 - de 19 de outubro de 1976 - 21/10/76 – Lei de Acidentes do Trabalho, acessado em dezembro de 2012, http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1976/6367.htm.