aprendendo violão através de vídeo-aulas

APRENDENDO VIOLÃO ATRAVÉS DE VÍDEO-AULAS.
Larissa Barroso Junquera
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Resumo
Qualquer indivíduo conectado à Internet pode acessar e disponibilizar todo tipo de conteúdo
na rede. Muitas vezes, cursos, disponíveis através de tutoriais, vídeo-aulas ou até mesmo áudio
podem ser encontrados na Internet e são frequentemente acessados por internautas, seja para fins
acadêmicos, profissionais ou apenas de entretenimento. Assim, visando verificar se tais métodos
podem realmente ensinar algo de maneira eficiente a um indivíduo, escolhi 3 vídeos disponíveis no
site Youtube (YOUTUBE, 2009) onde profissionais do meio musical ensinam a tocar violão e os
mostrei a um inciante no instrumento, que tentou exercitar o que é proposto no vídeo. Os processos
adotados e resultados obtidos encontram-se disponíveis neste artigo.
Palavras-chave
Vídeo-aula, vídeo, violão, aprendiz.
Introdução
Meu nome é Larissa Barroso Junquera, atualmente estudo a área de comunicação, mas
sempre tive muito interesse por música. Sempre que possível procuro relacionar ambas as áreas pois
acho que na sociedade global atual, música e mídia estão muito interligadas. Assim, quando
proposto o trabalho para a matéria de Educação e Tecnologia, uma das ideias que mais me chamou
a atenção foi a de tentar relacionar o trabalho proposto com a uma das coisas que mais gosto de
fazer: ouvir música e tocar violão.
Fiz aulas para aprender a tocar o instrumento por 5 anos e parei por falta de tempo para
praticar mais. Quando fazia as aulas, meu pai e meu irmão sempre me pediam para que eu lhes
ensinasse a tocar. Aos poucos fui tentando ensiná-los. Ensinei alguns acordes simples, como fazer a
troca de acordes, alguns ritmos simples, como trocar os acordes e tocar o ritmo ao mesmo tempo e
enfim ensinei-lhes algumas músicas bem simples.
No começo eles tiveram até uma certa facilidade, mas conforme as músicas ficaram mais
difíceis eu demorava mais para ensinar e eles para aprender. Percebi que para que eles aprendessem
necessitariam de muita prática e disciplina. Mas também, pude notar que os meus métodos de
ensino eram extremamente precários, fundados apenas nas dificuldades que eu tive quando aprendia
a tocar o violão. Por não ser uma profissional do meio musical, nem uma professora, eu não sabia
de nenhuma técnica e de nenhum método correto para ensinar alguém a tocar o instrumento.
Baseada apenas na minha própria experiência de vida, não sabia como lidar com dificuldades
diferentes das que eu tive.
Assim, quando pensava em um projeto para a matéria de Educação e Tecnologia, decidi
tentar fazer com que meu pai ou meu irmão retomassem os ensinamentos de como tocar o violão.
Só que desta vez, através de orientadores que realmente tenham conhecimento musical e
experiência em ensinar, verdadeiros professores de música. Ao pesquisar na Internet, encontrei
diversas vídeo-aulas que ensinavam além de como tocar o instrumento, o posicionamento correto
deste, o posicionamento correto das mãos etc. Assim, selecionei 3 vídeos e propus que através
destes meu pai (Antonio Fernando Junquera), pois meu irmão estava ocupado naqueles dias, tocasse
uma música a partir dos ensinamentos contidos neste material.
Afim de identificar se tais vídeos realmente serão eficazes no aprendizado de Antonio
Fernando em tocar uma música no violão exponho os métodos utilizados e as conclusões do
seguinte artigo.
Objetivos
Objetivo Geral
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Utilizar 3 vídeo-aulas , disponíveis na Internet para que um aprendiz toque a música “Ciúme”, da
banda “Ultraje a Rigor” no violão.
Objetivos Específicos
a) Verificar em qual estágio de domínio do instrumento o aprendiz se encontra.
b) Selecionar os interesses musicais do aprendiz.
c) Selecionar uma música para ser aprendida.
d) Selecionar os melhores vídeos e tutoriais.
e) Disponibilizar as vídeo-aulas e tutoriais para o aprendiz.
f) Observação e documentação do processo em que o aprendiz assiste às aulas.
g) Observação e documentação do processo em que o aprendiz pratica as atividades
propostas nas vídeo-aulas e tutoriais.
h) Esclarecimentos de dúvidas.
i) Verificar o real aprendizado.
j) Apresentar conclusões.
Metodologia
Descrição das ações
a) Verificar em qual estágio de domínio do instrumento o aprendiz se encontra.
Como eu fui a pessoa responsável por passar os ensinamentos básicos de violão para
Antonio, eu já tinha uma certa noção de qual estágio de domínio do instrumento este se encontrava.
Mas, para verificar exatamente o que ele sabia, perguntei quais acordes este já conhecia e quais os
ritmos que ele conseguia tocar. Por fim, perguntei se ele sabia fazer um tipo de acorde que exigia
um maior grau de dificuldade chamado de pestana. Com as respostas obtidas pude saber o que ele
estava apto a aprender e o que seria muito avançado para o seu acompanhamento.
b) Selecionar os interesses musicais do aprendiz Visto que Antonio é meu pai e também uma das pessoas que mais me influenciou para
gostar tanto de música, eu já possuía um amplo conhecimento sobre os seus gostos musicais, mas,
mesmo assim, decidi perguntá-lo sobre suas preferências. Pude perceber um amplo interesse por
música nacional, principalmente o rock brasileiro dos anos 80.
c) Selecionar uma música para ser aprendida Selecionei algumas músicas que poderiam ser aprendidas por Antonio e que respeitavam o
seu gosto pessoal. Juntamente com o aprendiz, escolhemos a música “Ciúme” da banda “Ultraje a
Rigor”.
d) Selecionar os melhores vídeos e tutoriais Pesquisei na internet tutoriais sobre como tocar o instrumento, mas conclui que a melhor
opção seriam as vídeo-aulas. Assim, entrei no site do Youtube (YOUTUBE, 2009), que
disponibiliza milhares de vídeos sobre qualquer assunto, e procurei vídeo-aulas sobre como tocar
violão. Encontrei 2 aulas para iniciantes, ministradas pelo professor e músico Armando Ferreira. As
duas primeiras aulas ensinam o aprendiz como segurar o instrumento e como posicionar a mão
direita. São, portanto, aulas mais técnicas. Já no terceiro vídeo, o músico Adriano Ferreira ensina
como tocar a música “Ciúme” da banda “Ultraje a rigor”. O terceiro vídeo é disponibilizado no
Youtube (YOUTUBE, 2009) através do site especializado em cifras chamado Cifra Club (CIFRA
CLUB, 2009)..
e) Disponibilizar as vídeo-aulas e tutoriais para o aprendiz Selecionados os vídeos, combinei com Antonio uma hora em que este pudesse vê-los.
Assim, no momento combinado, disponibilizei os vídeos para Antonio no meu notebook.
f) Observação e documentação do processo em que o aprendiz assiste às aulas Enquanto Antonio observava os vídeos, com o violão já em mãos e praticava, foi observado
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e feitas anotações sobre suas atitudes, como por exemplo se ele pausava o vídeo, se voltava trechos
para assistir de novo, quantas vezes assistiu aos vídeos, se tocava ao mesmo tempo de que os
assistia e se conseguia acompanhá-los.
g) Observação e documentação do processo em que o aprendiz pratica as atividades propostas
nas vídeo-aulas e tutoriais Enquanto Antonio observava os vídeos, com o violão já em mãos e praticava, foi observado
e feitas anotações sobre suas atitudes já descritas no item anterior f. O processo de aprendizagem
também foi fotografado, para posterior documentação. Não recorri à documentação através de
vídeos pois o aprendiz preferiu que esta fosse feita somente através de fotos.
h) Esclarecimentos de dúvidas O aprendiz apresentou pequenas dúvidas que foram esclarecidas pelo próprio ato de rever o
vídeo ou de pausá-lo.
i)Verificar o real aprendizado Após Antonio treinar e tocar a música diversas vezes, por alguns dias, perguntei se ele já
havia memorizado todos os acordes e a letra da canção. Ao receber uma resposta afirmativa pedi
que tocasse a música “Ciúme”.
j) Apresentar conclusões –
A partir de todas as observações, anotações escritas e da documentação do aprendizado,
pude escrever o presente artigo com as conclusões sobre o estudo.
Resultados
Antes dos vídeos serem mostrados para o aprendiz, foram feitas diversas perguntas para
este. A primeira referia-se aos acordes que o aprendiz já conhecia, e visava reconhecer qual o nível
de aprendizado em que Antonio encontrava-se. Ele identificou 10 acordes, sendo estes: A, Am, Bm,
C, D, Dm, E, Em, F e G. Estes acordes são os mais utilizados para tocar o instrumento e portanto
davam uma boa base para que o aprendiz tocasse músicas mais simples. Também foi verificado que
o aprendiz sabia como ler estes acordes quando escritos e demonstrados através de linguagem
musical.
Em seguida pedi que o aprendiz demonstrasse quais batidas conseguia tocar. Foram
identificados 2 batidas diferentes, sendo uma delas utilizada para tocar várias músicas simples e
populares.
Sabendo quais acordes e quais ritmos Antonio podia tocar conclui que este já possuía um
conhecimento prévio sobre o instrumento e até mesmo certa familiaridade com este. O próximo
passo foi identificar suas preferências musicais. As respostas foram bastante diversificadas e estilos
musicais como clássico e bossa nova foram excluídos. Seus CDs e músicas preferidas eram de
bandas de rock internacional ou de rock brasileiro. Notei uma admiração por bandas de rock
brasileiras surgidas nos anos 80 como “Capital Inicial”, “Titãs” e “Ultraje a Rigor”.Assim,
juntamente com Antonio verifiquei quais vídeos mostravam como tocar músicas destas bandas e
escolhemos a música “Ciúme” da banda “Ultraje a Rigor” para que ele aprendesse a tocar. Na etapa
seguinte, selecionei mais dois vídeos que abordavam a questão técnica de como tocar violão.
O primeiro vídeo mostrado para o aprendiz foi: “Video Aula de Violão Popular – Aula01 –
Como Segurar o Instrumento” (AULA 01, 2009) e foi disponibilizado pelo professor e músico
Armando Ferreira, no site do Youtube (YOUTUBE, 2009). A itenção do vídeo era demonstrar ao
aluno a maneira correta de segurar o instrumento, porém era destacada que esta deveria ser a
maneira mais confortável para quem toca o violão. Antonio assistiu ao vídeo todo somente uma vez
e tentou reproduzir o posicionamento correto do violão como indicava o vídeo, conforme mostra
abaixo a figura 1.Porém, não sentiu-se confortável com a maneira proposta pelo professor de
segurar o instrumento, assim, como era ressaltado no vídeo, optou pelo seu conforto e voltou a
segurar o instrumento da maneira que costumava fazer. Achou o vídeo desnecessário para o seu
aprendizado, pois ele não conseguiu adaptar-se à nova posição. Mas, ressaltou que para alguém que
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nunca teve nenhum contato anterior com o instrumento, tal instrução poderia ser bastante útil.
O segundo vídeo mostrado para Antonio foi: “Video Aula de Violão Popular – Aula 02 –
Posição da Mão Direita” (AULA 02, 2009) e é feito e disponibilizado pelo professor e músico
Armando Ferreira, no site do Youtube (YOUTUBE, 2009). A intenção do vídeo era demonstrar ao
aluno a maneira correta de posicionar a mão direita (para quem é destro) no violão. O aprendiz
também assistiu ao vídeo somente uma vez. Achou a informação bastante relevante, pois além de
possibilitar uma melhora na qualidade do som, o posicionamento correto das mãos poderia evitar
futuras doenças. Também achou que tal vídeo é mais eficiente quando mostrado para pessoas que
não possuem nenhum contato prévio com o instrumento, pois estas ainda não possuem vícios no
posicionamento das mãos. Observa-se o posicionamento das mãos indicado no vídeo, abaixo, na
figura 2.
FIGURA 1 – Posicionamento correto do violão.
FIGURA 2 – Posicionamento correto das mãos.
O terceiro vídeo mostrado para Antonio foi: “Cifra Club. Tv – Ciúme (Ultraje a Rigor)
Simplificada” (CIÚME, 2009) e foi disponibilizado pelo site especializado em música Cifra Club
(CIFRA CLUB, 2009), no site do Youtube (YOPUTUBE, 2009). Os ensinamentos são passados
para o aprendiz pelo músico Adriano Ferreira. A intenção do vídeo é explicar verbalmente, através
do áudio, da inscrição dos acordes e da letra da música, e visualmente, através de imagens e
desenhos. O aluno assistiu ao vídeo inteiro uma vez, tentando realizar alguns dos exercícios
propostos. Porém, como não obteve sucesso em todas as etapas pela primeira vez, optou por ver o
vídeo mais vezes, pausando e fazendo anotações. A primeira parte do vídeo ensina os nomes dos
acordes usados na introdução da música e os demonstra visualmente. Adriano Ferreira também toca
o trecho da música que está ensinando. Nesta parte, o aluno pausava o vídeo a cada novo acorde e
copiava em um caderno os desenhos que demonstravam o posicionamento dos dedos, conforme
mostrado na figura 3.
FIGURA 3 – Antonio faz anotações.
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Antonio já conhecia diversos acordes, porém notei que não conseguia alterná-los de maneira
rápida, assim depois que aprendeu todos os acordes, sugeri que treinasse a troca de um para o outro.
Percebemos então a primeira falha do vídeo. Um iniciante teria extrema dificuldade em tocar a
música se não treinasse a troca de acordes. O vídeo seria mais eficiente se sugerisse que aquele que
o assiste fizesse o treinamento da troca de acordes. Antonio treinou por cerca de 5 minutos como
mostra a figura 4 e então prosseguiu.
FIGURA 4 – Antonio treina a troca de acordes.
A segunda parte do vídeo ensina a tocar a batida utilizada na música através de setas que
indicam o sentido em que a mão deve fazer o movimento nas cordas do violão, conforme mostrado
na figura 5. Antonio achou a utilização das setas muito eficiente, pois alegou que teria muita
dificuldade para aprender o ritmo se tivesse que observar no vídeo os movimentos da mão de
Adriano. Também optou por pausar o vídeo copiar as setas no caderno.
FIGURA 5 – Setas que indicam a batida da música.
O ritmo deve ser tocado devagar no início e, quando o aprendiz já conseguir tocá-lo
lentamente sem dificuldade, deve ser acelerado. O aprendiz deve praticar muito antes de que tente
tocar o ritmo e os acordes simultaneamente. Tais informações também estão faltando no vídeo.
Assim, eu achei melhor orientar Antonio e o aconselhei a treinar a batida diversas vezes antes de
que prosseguisse para a próxima parte. O aprendiz treinou por cerca de 5 minutos novamente,
conforme mostra a figura 6. Depois observou Adriano Ferreira tocar o trecho que ensina.
FIGURA 6– Antonio treina tocar a batida da música “Ciúme”.
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Na terceira etapa do vídeo, Adriano Ferreira ensina os acordes da primeira parte da música.
Novamente Antonio pausa as imagens e anota os acordes no caderno. Realiza os mesmos passou de
quando aprendeu os primeiros acordes. Os anota, memoriza o posicionamento dos dedos e treina a
troca. Depois observa Adriano Ferreira tocar o trecho que ensina.
Enfim, na última etapa, Adriano Ferreira ensina os acordes do refrão. Antonio novamente os
anota, memoriza o posicionamento dos dedos e treina a troca e também observa Adriano Ferreira
tocar o trecho que ensina.
Para que Antonio pudesse treinar sem ter de recorrer ao computador diversas vezes, imprimi
uma cópia da música com as cifras. O processo de aprendizagem continuou por cerca de 3 dias. Por
cerca de 30 minutos todos os dias, Antonio recorria à cifra de “Ciúme” e às suas próprias anotações
para treinar. Inicialmente treinava a troca de acordes, tentando memorizar a posição dos dedos e a
ordem em que encontravam-se na música. Então treinava como tocar a batida. Nas primeiras vezes
tocava de forma lenta e então, conforme sua facilidade, acelerava. Quando treinava a batida
recorreu diversas vezes ao vídeo, pois esquecia o tempo que deveria esperar entre um movimento e
outro e a velocidade correta da música. Depois, tentava tocar o ritmo e os acordes juntos e por fim,
tentava cantar. O treinamento de Antonio pode ser observado nas figuras 7 e 8.
FIGURAS 7 E 8. – Antonio pratica a música “Ciúme”.
Depois de conseguir tocar acordes e batida juntos, passou a acessar novamente o vídeo para
tocar e cantar junto com Adriano Ferreira. Algumas vezes, Antonio encontrava dificuldades em
segui-lo e perdia-se na melodia da música, saía do ritmo, principalmente quando tentava cantar e
tocar ao mesmo tempo. Mas, depois, visto que os dois estavam simultâneos e após perguntar à
Antonio se já conseguia tocar a música, recebendo uma resposta afirmativa, propus que Antonio
tocasse a música juntamente com o áudio original, onde esta é interpretada pela banda “Ultraje a
Rigor”. Antonio treinou algumas vezes. Durante os treinos constantemente errava as sequências de
acordes ou se perdia quando tentava cantar a música, mas, por fim, tocou toda a canção de maneira
correta.
Por fim, perguntei à Antonio o que achou dos vídeos e se estes realmente foram eficientes
para o seu aprendizado. Sua resposta foi de que os dois primeiros vídeos seriam mais
recomendáveis para quem nunca teve contato com o instrumento ou o teve raras vezes, pois quem já
costuma tocar violão possui certos vícios de posicionamento que dificilmente podem ser corrigidos.
Para ele, o terceiro vídeo foi muito bem elaborado, pois além de mostrar através de imagens,
apresenta desenhos e ferramentas gráficas que permitem ao espectador uma melhor visualização do
que ele terá de fazer. Tais ferramentas possibilitam que o espectador faça anotações para uma
visualização posterior, caso apareçam dúvidas.
Porém, Antonio acha que o vídeo não é recomendado para quem nunca teve contato com
violão, com música em geral e com a música “Ciúme”, pois não saberá o que são acordes, nem
como interpretar os desenhos e ferramentas gráficas fornecidas para facilitar a visualização e o
aprendizado. Também terá grandes dificuldades para aprender, por não saber o ritmo da música e
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terá que assistir o vídeo diversas vezes até conhecê-la, além desta ser rápida e exigir uma pequena
experiência.
Conclusões
Conclui-se que os vídeos apresentados foram eficientes para o aprendizado do aluno. Porém
os dois primeiros são mais recomendados para aqueles que não possuam um contato prévio com o
violão, enquanto o terceiro vídeo exige um contato anterior com o instrumento. O último vídeo foi
bastante eficiente, isso porque recorre a mais de um método de ensino. Além das imagens, possuí os
recursos do áudio e das palavras, desenhos e outras ferramentas gráficas de representação. Assim, o
indivíduo que tenha dificuldades para aprender através de imagens pode beneficiar-se do áudio ou
das palavras e ferramentas gráficas de representação. O recurso que permite pausar o vídeo ou revêlo também facilita no aprendizado e na memorização, pois possibilita anotações, práticas e a
revisão. O vídeo apresenta pequenas falhas de orientação sobre como praticar o que foi aprendido e
por isso é recomendado para aqueles que possuam um pouco mais de familiaridade com o
instrumento.
Assim, a vídeo-aula para o aprendizado de uma música no violão é bastante eficiente, pois
permite que um aluno um pouco mais experiente, sem a orientação pessoal de um professor aprenda
a tocar todas as partes da música, que são ensinadas detalhadamente. Porém, um aluno sem contato
anterior com o violão provavelmente não conseguiria ou teria muita dificuldade para acompanhar o
vídeo.
Portanto, para a continuação deste estudo proponho a aplicação de vídeo-aulas que ensinem
os primeiros passos para quem quer aprender a tocar violão, sem nunca antes ter tocado o
instrumento.
Referências Bibliográficas
•
AULA 01. Video Aula de Violão Popular – Aula01 – Como Segurar o Instrumento.
Disponível em: http://www.youtube.com/user/aprendaviolaopopular#p/u/38/uvbXxnlx110
Acessado em: 31 de Outubro de 2009.
• AULA 02. Video Aula de Violão Popular – Aula 02 – Posição da Mão Direita. Disponivel
em: http://www.youtube.com/user/aprendaviolaopopular#p/u/37/d-xHGpVPPZQ
Acessado em: 31 de Outubro de 2009.
• CIFRA CLUB. Disponível em: www.cifraclub.com.br
Acessado em: 31 de Outubro de 2009.
• CIÚME. Cifra Club. Tv – Ciúme (Ultraje a Rigor) Simplificada. Disponível em:
http://www.youtube.com/user/CifraClub#p/search/0/Ur09fOxuqFU
Acessado em: 31 de Outubro de 2009.
• YOUTUBE. Disponível em: www.youtube.com.br
Acessado em: 31 de Outubro de 2009.
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