Serviço Social

Propaganda
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Projeto Pedagógico do
Curso de Serviço Social
2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Campo Grande/MS
1
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.
Paulo Freire, 1996.
2
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UINIDERP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente
Estruturante do Curso de Serviço Social da
Universidade Anhanguera-UNIDERP, homologado pelo
Colegiado do Curso.
Campo Grande/MS
2016
3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................... 10
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 10
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ........................................................... Erro! Indicador não definido.
1.1.1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA ............................... Erro! Indicador não definido.
1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA ................................... Erro! Indicador não definido.
1.1.3. DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO ........................................... 112
1.1.4. HISTÓRICO DA IES ..................................................................... Erro! Indicador não definido.4
1.1.5. MISSÃO.................................................................................................................................... 14
1.1.6. VISÃO....................................................................................................................................... 14
1.1.7. VALORES .................................................................................................................................. 14
1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO ....................................................................................................... 14
1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO .............................................................................................. 15
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................... 16
2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ......................................................................................... 16
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ......................................................................................................... 16
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................... 16
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR......................................................................................................... 17
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS .................................................................................................. 17
2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO..................................................................................................................... 23
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS .......................................................................................................... 24
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................ 24
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................... 27
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ...................................................................................................... 31
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS .................................................................. 32
2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS.................................................................................................... 33
2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA ............................................................................................................. 33
2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO .......................................................................................................... 34
2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS......................................................................................................... 34
2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS................................................................... 346
2.13 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM .............................. 38
2.14 PLANO DE ENSINO..................................................................................................................... 38
2.15 AULA MODELO ......................................................................................................................... 41
2.16 ESTUDOS DIRIGIDOS ................................................................................................................ 42
CAPÍTULO 3 ......................................................................................................................... 468
3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................ 46
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ....................................................................................... 46
3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO ..................................................... 50
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................. 51
3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO .......................................................................... 51
3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO ..................................................................... 51
3.2.3 O PDI E AS POLÍTICAS DE PESQUISA OU INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO ............................ 52
3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................ 53
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................... 53
3.5 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................... 54
3.5.1. MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................. 55
4
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................ 56
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ..................................................................................................... 75
3.7 METODOLOGIA ........................................................................................................................... 76
3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM .................................................................................................... 77
3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0 ............................................................................... 79
3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.................................................................................. 81
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................... 82
3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................... 89
3.11 APOIO AO DISCENTE ................................................................................................................ 90
3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO .................................................................................................... 88
3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO.............................................................................................. 91
3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO) ............................. 91
3.11.5 APOIO AO INTERCÂMBIO ........................................................... Erro! Indicador não definido.
3.11.6 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO..................................................... 93
3.11.7 OUVIDORIA............................................................................................................................. 91
3.11.8 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI ......................................................... 93
3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................... 92
3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA ......................................................................................................... 93
3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM ............................................................................................................................... 95
3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................. 96
3.16 NÚMERO DE VAGAS ................................................................................................................. 97
CAPÍTULO 4 ......................................................................................................................... 100
4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ............................................................... 100
4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ....................................................... 100
4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ............................................................................... 101
4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO
COORDENADOR ............................................................................................................................. 101
4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ............................................................................ 102
4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ..................................................................... 102
4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................................................... 102
4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 101
4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................................. 103
4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................. 104
4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ...................................................................... 104
4.11. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..................................... 110
4.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ............................................ 105
4.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................... 105
4.14 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE ........... 105
CAPÍTULO 5 ......................................................................................................................... 106
5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA ............................................................................. 106
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)............................ 106
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........... 106
5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................................................ 106
5.4 SALAS DE AULA......................................................................................................................... 106
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA .................................................. 108
5.6 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS .................................................................................................. 109
5.7 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA .............................................................................................. 110
6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC .......................................................................................................... 111
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ........................................................ 111
5
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................... 111
6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO
NO PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE
30/05/2012. ................................................................................................................................... 111
6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME
DISPOSTO NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. ........................................................ 112
6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ............................................................................................ 112
6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)................................................................................ 112
6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS ............... 113
6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................... 113
6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA ... 113
6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS ............................................................................................................ 114
6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD .......................................................... 114
6.15 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................................................ 114
6.16 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................. 114
7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ..................................................................................... 117
6
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
LISTAS DE FIGURAS E QUADROS
FIGURAS
Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. .................................................................................................................. 25
Figura 2 - Competência.......................................................................................................................................... 30
Figura 3 - Organização dos EDs. ............................................................................................................................ 43
QUADROS
Q. 1 - BSC ACADÊMICO do Curso de Serviço Social ............................................................................................... 20
Q. 2. O PDI e as políticas de ensino do Curso. ....................................................................................................... 51
Q. 3. O PDI e as políticas de extensão do Curso. ................................................................................................... 52
Q. 4. Composição do NDE. .................................................................................................................................. 100
Q. 5. Perfil do coordenador do Curso. ................................................................................................................ 101
Q. 6. Titulação do corpo docente do Curso. ........................................................................................................ 103
Q. 7. Componentes do Colegiado do Curso. ........................................................................................................ 104
Q. 8. Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para as principais áreas do
Curso.................................................................................................................................................................... 109
Q.9. Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu............................................................. 112
Q. 10. Composição do NDE do Curso. ................................................................................................................. 112
Q. 11. Descrição da carga horaria do Curso .......................................................................................................113
7
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ABREVIATURAS E SIGLAS
ACE – Atividades Complementares ao Ensino
Art. – Artigo
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
BSC – Balanced Score Card
CA – Centro Acadêmico
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CC – Conceito do Curso
CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa
CES – Câmara e Educação Superior
CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina)
CNE – Conselho Nacional de Educação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
CONSUL – Conselho Superior da Instituição
CP – Conselho Pleno
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CPC – Conceito Preliminar do Curso
CST – Curso Superior de Tecnologia
DCNS – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação
DCNSF – Diretrizes Curriculares Nacionais para Curso de graduação em Serviço Social
DOU –Diário Oficial da União
EAD – Ensino a Distância
EDs – Estudos Dirigidos
ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina)
FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FIS – Formação Integral em Saúde
HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina)
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IES – Instituição de Ensino Superior
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira
LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais
MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil
MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina)
MS – Ministério da Saúde do Brasil
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NED – Núcleo de Estudos Dirigidos
NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva
OMS – Organização Mundial da Saúde
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PEC – Planejamento Estratégico do Curso
PIB – Produto Interno Bruto
PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos
PROUNI – Programa Universidade para Todos
PU – Portal Universitário
S.A. – Sociedade Anônima
SAA – Serviço de Atendimento ao Aluno
SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial
SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC
SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores
SISCON – Sistema de Conteúdos
8
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SRA – Setor de Registro Acadêmico
SRD – Setor de Registro de Diplomas
SUS – Sistema Único de Saúde
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação
WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW
9
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 1
1. APRESENTAÇÃO
A Universidade Anhanguera-UNIDERP entende que a elaboração do Projeto Pedagógico de um Curso (PPC)
deve expressar, não apenas, a importância dessa ciência para os profissionais que formará, mas, sobretudo,
para aquelas a quem eles servirão. Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social foi pensado
considerando a razão principal de sua existência: as pessoas. Aquelas que estão no seu entorno, no Estado, no
País e no mundo, e que merecem usufruir das habilidades e competências aqui projetadas e construídas,
solidamente, ao longo da formação dos seus egressos.
O Curso de Serviço Social teve seu PPC construído, coletivamente, e foi implementado por meio do seu Núcleo
Docente Estruturante (NDE), órgão que acompanha a sua consolidação, em sintonia com o Colegiado do Curso,
formado por representantes de seus corpos docente e discente. O processo se efetivou, considerando três
pontos: a aprendizagem, o aluno e o professor. No que concerne ao primeiro considera-se que a aprendizagem
é uma atividade mental, que aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e é mudar
comportamentos. Entende-se que o aluno é um sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, mas que cabe
ao professor conhecer os processos neurocientíficos subjacentes, e por ser profissional de educação, deve ser
hábil mediador, capaz de tornar significativas as informações, canalizando-as para a área do cérebro humano
responsável pela aprendizagem.
Cabe ao NDE cuidar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do
profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), às
disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), às matrizes curriculares, às metodologias de ensino, às
atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam alvo de discussões, de
revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.
Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer
reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em
última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam.
Por essas razões, o PPC do Curso de Serviço Social, será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que
se fizer necessário.
Por fim, ratifica-se que este documento foi projetado para proporcionar aos alunos do Curso de Serviço Social
uma formação prática, realista, cidadã, moderna, ajustada às Diretrizes Curriculares do Curso, e compatível
com as necessidades de profissionais, que o mundo do trabalho precisa: pensantes, críticos, competentes,
éticos, reflexivos, criativos, e capazes de oferecer os resultados esperados.
Dessa forma, Universidade Anhanguera-Uniderp alcança a Missão da Mantenedora que é a de Melhorar a vida
das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais
para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”; cumpre a sua Visão que é
“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar,
trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”, e exercita os seus Valores, dentre eles: “ paixão por educar,
respeito às pessoas, honestidade e responsabilidade.”
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
Kroton Educacional S.A.
A Universidade Anhanguera - Uniderp faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa
privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras,
na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados
brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA,
UNIDERP, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.
Dados Institucionais da Kroton Educacional
 CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40
10
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL





Av Paulista, 1106, Bela Vista, CEP 01310700 - SP
CEP: 01419-001 – São Paulo – SP
Fone: (11) 3775-2000
E-mail: comunicaçã[email protected]
Home Page: www.kroton.com.br
Principais Dirigentes Executivos
 Presidente (CFO): Rodrigo Galindo
 Vice-Presidente Acadêmico: Mario Ghio Júnior
 Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello
 Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno
1.1.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO MANTENEDORA
O grupo Kroton Educacional empresa privada do ramo da educação, possui CNPJ nº
02.800.026/0001-40 com sede administrativa na Cidade de São Paulo – SP na Avenida Paulista, 1106,
bairro Bela Vista, CEP : 01419-001 com telefone para contato pelo número (11) 3775-2000 ou pelo email comunicaçã[email protected] com Home Page em www.kroton.com.br
1.1.2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTIDA
Universidade Anhanguera – Uniderp
 Rua: Ceará, 333
 Cidade: Campo Grande – MS.
 CEP: 79003-010
 Fone: (67) 3348-8000
 E-mail: www.uniderp.br
 Home page: [email protected]
Dirigentes da Mantida
NOME
Leocádia Aglaé Petry Leme
Evaldo Tadeu Gomes da Rosa
Eugênia Aparecida dos Santos
Iael Cristina da Silva Pacheco Marinheiro
Raquel Andrés Caram Guimarães
FUNÇÃO
Reitora e Diretora da Uniderp - Unidade
Matriz
Pró-Reitor Administrativo
Pró-Reitora de Graduação
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Pró-Reitora de Extensão
1.1.3.DADOS SOCIOECONÔMICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO
Com base no PERFIL ESTATÍSTICO DE MATO GROSSO DO SUL, publicado em 2015 o Mato Grosso do Sul, o
estado é o 6º estado do país em extensão territorial, com 357.145,534 km2 que corresponde a 4,19% da área
total do Brasil (8.515.767,049 km2 ) e 22,23% da área do centro-oeste. É uma das 27 unidades federativas do
Brasil. Está localizado ao sul da região Centro-Oeste. Tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas
Gerais a leste, Mato Grosso (norte), Paraná (sul) e São Paulo (sudeste), além da Bolívia (oeste) e o Paraguai
(oeste e sul). Sua área é ligeiramente maior que a Alemanha e Portugal. Sua população estimada em 2015 é de
2.651.235 habitantes, conferindo ao estado a 21ª população do Brasil. Sua capital e maior cidade é Campo
Grande, e outros municípios importantes são Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana, Nova
Andradina e Naviraí.
11
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O estado de Mato Grosso do Sul é oficialmente instalado em 1º de janeiro de 1979, sendo o primeiro
governador Harry Amorim Costa, nomeado pelo presidente Ernesto Geisel.
As distribuições geográficas aqui utilizadas seguem a divisão adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, que possui como característica definidora a produção de informações de caráter
multitemático das dimensões da realidade estadual: física, urbana, rural, econômica, social, política, onde
inúmeros elementos e atores marcam a dinâmica socioespacial. O caráter intrínseco das divisões micro e
mesorregional de Mato Grosso do Sul referem-se a um conjunto de determinações econômicas, sociais e
políticas que dizem respeito à totalidade da organização do espaço no território estadual, com o objetivo de
auxiliar a elaboração de políticas públicas, de planejamento, subsidiar estudos regionalizados e locais.
O distribuição da população sul-mato-grossense é marcado de um lado pela concentração na Capital, em
Dourados, Corumbá e Três Lagoas, cidades do Estado que ultrapassaram a marca de 100 mil habitantes e, por
outro, pela dispersão desta população em dezenas de centros urbanos de pequeno porte.
Segundo dados do IBGE (2013) a parcela economicamente ativa, que recebe rendimento até dois salários
mínimos, mantém-se elevada, com 58,5% da população economicamente ativa em 2013. De outro lado, quem
recebe acima de 20 s.m. é a minoria da população, com média de 1,0% do total da população no período,
mostrando o contraste na distribuição de renda.
O Estado de Mato Grosso do Sul integra o contexto brasileiro, apresentando um quadro econômico
tradicionalmente agropecuário, possuindo o segundo maior rebanho bovino do País, a segunda maior jazida de
minério de ferro, e sendo também, um dos maiores produtores de grãos do Brasil. Tal quadro, além de abrigar
ainda o Pantanal, reserva ecológica importantíssima, constitui passagem obrigatória para o fluxo de
mercadorias a serem negociadas com os países vizinhos, o que compõe uma fronteira pouco explorada, e que
pode vir a produzir e beneficiar produtos em seu próprio território, necessitando, para tanto, de maior
disponibilidade de energia e de incremento nos sistemas de transportes.
Recentemente, o setor varejista registrou índices relevantes de crescimento na economia sul-mato-grossense,
transformando-se no setor que atualmente que mais investe em Comunicação Publicitária no Estado. Por essas
características, o modo de se pensar e fazer propaganda adquire atributos peculiares que reflete a cultura do
Estado de Mato Grosso do Sul, colocando o mercado publicitário frente a estratégias promocionais e de
promoção de vendas, muito mais recorridas do que as tradicionais campanhas institucionais e fortalecimento
de marca encontrada nos grandes centros urbanos.
O governo atual elaborou projetos em parceria com grupos de investidores nacionais e internacionais para o
desenvolvimento de usinas termoelétricas, alimentadas a gás natural, e a criação de projetos sucroalcooleiros,
representando 21% dos projetos em condução pela instituição no País, ou seja, dos 14 estudos propostos, 3
estão localizados no Estado. A informação foi dada pelo gerente de divisão de agronegócio da diretoria
comercial do banco, Sergio Carlos dos Santos, realizada em outubro de 2007, durante o Canasul, no Centro de
Convenções Ruben Gil de Camillo, na Capital.
Os projetos sul-mato-grossenses somam R$ 830 milhões1 e abrem espaço para mais dezoito novos projetos,
além da finalização do porto seco, para escoação da produção, além da construção e parque industrial. No
entanto, existem grandes dificuldades que precisam ser enfrentadas ainda, em virtude de problemas
burocráticos, dentre eles, o da fixação do preço do combustível, a política de distribuição do gás boliviano, a
finalização da usina termoelétrica de Campo Grande, além das usinas em desenvolvimento de Corumbá, Três
Lagoas e Sidrolândia, que aguardam a sua implementação.
O Estado de Mato Grosso do Sul abrange uma área de 350.548 Km², correspondendo a 18% da região centrooeste, da qual faz parte, e ocupa 4% do território brasileiro. Sua localização contribui, em muito, para o seu
desenvolvimento econômico, face à proximidade dos grandes centros consumidores do País, como Minas
Gerais, São Paulo e Paraná, e mesmo países latino-americanos, uma vez que se situa na rota de mercados
potenciais de toda a zona ocidental da América do Sul e da costa do Pacífico, em particular da Bolívia, do
Paraguai e da Argentina.
Há sólidas perspectivas para acreditar na superação dos problemas socioeconômicos vividos pelo Mato Grosso
do Sul, em virtude de tratar-se de um pólo privilegiado para promover a integração comercial e cultural da
região, sobretudo por sua posição geográfica frente ao Mercosul e suas potencialidades nas áreas
agroindustriais, agropecuárias, ambientais e comunicacionais.
1.1.4. HISTÓRICO DA IES
1 Informações consultadas para o ano de referência de 2014.
12
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A história da Universidade Anhanguera - Uniderp deu-se no início de 1970, quando foi criada a
Moderna Associação Campograndense de Ensino (MACE), para atuar no ensino fundamental e médio, na
capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia
político-administrativa ao final daquela década.
Em 1974, como consequência daquele empreendimento e respondendo à crescente necessidade por
ensino superior na região onde a Instituição está localizada, foi criado o Centro de Ensino Superior Prof. Plínio
Mendes dos Santos-CESUP constituindo, com a primeira, um conjunto de instituições educacionais tradicionais,
criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de
integrar experiências, idéias e patrimônios, para atender às aspirações e às necessidades da população desse
Estado e sua região de influência.
O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP) implantou, de acordo com o
previsto em seu projeto educacional, ainda em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de
extensão. Em 1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato Grosso-MS,
conforme demanda local.
Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP solicitou ao então Conselho Federal de
Educação, autorização para a transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na
Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP).
Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do
Projeto de Universidade, pelo Parecer n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em
02/07/92. O reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação, deu-se pelo Parecer
n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por Decreto Presidencial de 18/12/1996.
A realidade regional e as necessidades educacionais da sociedade sul-mato-grossense, aliadas às
diretrizes da CAPES, permitiram a implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de
Pós-Graduação stricto sensu.
No ano de 2005, a Universidade, após sua larga experiência em ofertar cursos de pós-graduação lato
sensu a distância (visto ter sido autorizada pela Portaria nº. 2.632, de 19/09/2002), decidiu-se pela ampliação
da oferta de cursos a distância, no âmbito da graduação, sendo Credenciada pela Portaria nº. 4.069, de
29/11/2005.
Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato Social, a Anhanguera Educacional S/A AESA assumiu o controle acionário do Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor
da Universidade Anhanguera - Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera
Educacional Participações S/A (AESAPAR), nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades,
definiu-se pela alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações
implementadas.
Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por unanimidade, pelo novo texto do Estatuto,
aprovado, em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de
2008, veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a Universidade passou a
denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp, mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande
Ltda-CESUP.
O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, foi incorporado pela Anhanguera
Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de 2009, conforme Assembléia Geral Extraordinária-AGE realizada na
mesma data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de 2009, sob o n.º
377.012/09-9.
Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009, publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de
novembro de 2009, a mantença da Universidade Anhanguera - Uniderp foi transferida do Centro de Ensino
Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A - AESA.
Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza social de “sociedade anônima” para
“sociedade empresária ltda.,” passando a denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante
atos registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em 25 de outubro de 2010.
Em meados do ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE),
é formalizada a fusão entre Anhanguera Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a
ser a holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera Educacional.
13
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1.1.5. MISSÃO
“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e
preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.
1.1.6. VISÃO
“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar,
trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”
1.1.7. VALORES
Paixão por Educar
Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas
Respeito às Pessoas
Respeitamos a diversidade e cultivamos relacionamentos
Honestidade e Responsabilidade
Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações
Fazer acontecer
Transformamos as nossas ideias em realizações
Foco em Geração de Valor Sustentável
buscamos em nossas ações a geração de valor sustentável
Trabalhar e Aprender Juntos
unimos esforços para o mesmo propósito
1.1.8 DADOS GERAIS DO CURSO
 Instituição:Universidade Anhanguera-UNIDERP







Rua: Ceará, nº333 / Bairro: Miguel Couto
Cidade: Campo Grande
CEP: 79.003-010
Fone: 9670 3348-8000
E-mail: [email protected]
Home page: www.uniderp.br
Nome do Curso: Serviço Social
 Criação: Resolução Nº 044/CONSU/2006 e RESOLUÇÃO N.º 188/CONEPE/2006, A
 Reconhecido pela Portaria SERES 189/12 D.O.U de 1 de outubro de 2012 renovação de
reconhecimento do curso foi publicada na Portaria Nº 822, de 30 de abril de 2014
 Habilitação: Bacharel
 Nº de vagas ofertadas: 90
 Turno de funcionamento: noturno
 Regime de Matrícula: seriado
 Duração do Curso: integralização em 8º semestres
 Carga Horária Total: 3.000 horas
14
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 Coordenador do Curso: Selma Rocha dos Santos
1.1.9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O ingresso na Universidade Anhanguera-Uniderp é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres
CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Art. 44 da LDB, em seu inciso II:
Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e
programas:
[...]
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o
Universidade Anhanguera-Uniderp ensino médio ou equivalente e
tenham sido classificados em processo seletivo.
Dessa forma, os alunos podem ingressar no Curso de Serviço Social por meio de quatro formas distintas:
Concurso Vestibular
Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade Anhanguera-Uniderp oferece Concursos
Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades,
tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Enem- Exame Nacional de Ensino Médio. As condições para
submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou
que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção,
caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma
produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso
ao curso.
Transferência Externa
Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja
devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um
processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja
superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.
Reaproveitamento de Curso
Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente
reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da Universidade AnhangueraUniderp. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas
seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.
Prouni
Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal, é possível o ingresso de alunos
de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou
parciais.
Enem
Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a
esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse
exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.
15
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 2
2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL
O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a Universidade
Anhanguera-Uniderp nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:
"em que medida, enquanto IES democrática, é possível
efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"
No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas
mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de
tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na
organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o
problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável.
Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio
para as instituições de ensino superior.
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida.
A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas,
os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da
implantação da Universidade Anhanguera-Uniderp
A Universidade Anhanguera-Uniderp é comprometida com uma concepção progressista e assume uma
concepção filosófica em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à
sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos
problemas regionais e nacionais. Nessa concepção fica explicitado também, o compromisso com a formação do
homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a
formação científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.
A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico,
com o cidadão intelectual, mas com aquele que além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar
formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.
Além da preparação de indivíduos para o mercado, Universidade Anhanguera-Uniderp tem em sua filosofia a
preocupação com a preparação do indivíduo, que busque, reflexivamente e em ações, a solução para
problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação
do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a
igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.
A Universidade Anhanguera-Uniderp explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação do seu Projeto Global
de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação
com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são determinantes dos
objetivos e da identidade da instituição.
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS
A identidade da Universidade Anhanguera-Uniderp é construída continuamente, a partir de princípios éticopolíticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações
institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas
relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.
Esses princípios, entre outros, são:
16
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
I.
II.
III.
IV.
O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade,
portador de direitos e deveres;
O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de
crescimento individual e social;
O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade
fim, educação, acima de qualquer interesse particular; e
A busca constante pela qualidade institucional por meio da qualidade de seus elementos
humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR
A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os
colaboradores da Universidade Anhanguera-Uniderp , pois a instituição acredita que somente se educa se
todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia
não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que
fazem.
O termo paixão se adequa, pois ela é essencial para a materialização de um modelo estratégico acadêmico, por
isso a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar
esse sentimento ou motivar pessoas para que o sintam, mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas
pessoas e nos educadores desta instituição.
O SER EDUCADOR possui, essencialmente, como característica do seu trabalho uma capacidade formadora,
pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos
mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à
coletividade.
Em consonância com essa crença, a primeira função de toda pessoa na Universidade Anhanguera-Uniderp é
SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e
funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e/ou acadêmicos juntos para cumprir a missão
institucional de Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando
cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de
vida.
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS
O Balanced Scorecard Card – BSC, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao mesmo
tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os
conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto
acadêmico de Curso consistente, objetivo e claro, que possa ser devidamente monitorado, por meio de
indicadores de desempenho acadêmico.
Para cada Curso da Universidade Anhanguera-Uniderp foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico,
definindo o perfil profissional almejado, as áreas de atuação projetadas, bem como as competências e
habilidades a serem desenvolvidas e as disciplinas que contribuirão para isso. Dessa forma, considera-se que
um conteúdo profissionalizante somente será ministrado, se estiver associado diretamente ao
desenvolvimento de habilidade e competência necessárias para ensejar a empregabilidade dos egressos do
Curso.
Em sua estrutura, o BSC Acadêmico do Curso é constituído das seguintes informações:
I. Perfil profissional do egresso;
II. Área de atuação do Curso;
III. Competências a serem desenvolvidas;
IV. Habilidades que propiciarão o desenvolvimento das competências;
V. Disciplinas que desenvenvolverão as habilidades e competências definidas para o Curso; e
VI. Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e
disponibilizados no Sistema de Conteúdos.
17
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Q. 1 - BSC ACADÊMICO do Curso de Serviço Social
PERFIL DO EGRESSO
Formar um profissional apto a atuar na concepção, elaboração, gestão, planejamento e avaliação de políticas sociais, das
instituições públicas e/ou privadas, com planos, programas e projetos sociais, voltados para o desenvolvimento e
fortalecimento de indivíduos e grupos sociais.
CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO
Conhecer, interpretar e aplicar teorias, conceitos, princípios e fundamentos oriundos da filosofia, antropologia, ética, ciência
política, economia, história, psicologia, estatística e direito relacionados ao Serviço Social, oferecendo uma capacitação
teórico-metodológica e ético política, concebendo uma formação interdisciplinar, humanista e holística.
CICLO PROFISSIONALIZANTE
CONSULTORIA
POLÍTICA SOCIAL
Atuar na prestação de consultoria e assessoria em
instituições governamentais e não-governamentais na
elaboração de diagnóstico, planejamento, execução,
gestão, planejamento e avaliação de ações sociais voltadas
para a defesa da cidadania, equidade e justiça social.
Atuar na elaboração, implementação, execução, gestão,
planejamento e avaliação de políticas sociais voltadas para a
defesa da cidadania, equidade e justiça social.
DISCIPLINAS
DISCIPLINAS
 Administração e Planejamento do Serviço Social
 Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
 Comunicação na Prática do Assistente Social
 Análise de Políticas Sociais
 Estágio Supervisionado em Serviço Social I
 Classes e Movimentos Sociais
 Estágio Supervisionado em Serviço Social II
 Fundamentos das Políticas Sociais
 Estágio Supervisionado em Serviço Social III
 Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I
 Ética Profissional em Serviço Social
 Oficina de Formação: Pesquisa Social
 Pesquisa Social
 Seminário de Estágio
 Serviço Social e Terceiro Setor
 Tópicos Especiais em Serviço Social II
 Trabalho de Conclusão de Curso I
 Trabalho de Conclusão de Curso II
 Trabalho e Sociabilidade
 Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II
 Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social III
 Gestão Social
 Oficina em Instrumentalidade do Serviço Social
 Políticas Setoriais
 Políticas Sociais no Brasil
 Psicologia Social
 Questão Social e Serviço Social
 Serviço Social e Processo de Trabalho
 Serviço Social na área da Assistência Social
 Serviço Social na área da Educação
 Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social
 Tópicos Especiais em Serviço Social I
 Trabalho de Conclusão de Curso I
 Trabalho de Conclusão de Curso II
18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Disciplina
Competência Geral
Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
Conhecer o sistema capitalista segundo as análises teóricas
clássicas e as transformações contemporâneas no padrão de
acumulação e regulação social considerando os Direitos
Humanos.
Admnistração e Planejamento do Serviço Social
Conhecer os fundamentos e os métodos de administração e
planejamento nas políticas sociais e em instituições públicas e
privadas.
Análise de Políticas Sociais
Conhecer as propostas de desempenho das políticas sociais e
suas técnicas de análise e de avaliação, bem como construção
de indicadores sociais.
Ciência Política
Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, caracteristicas e
teorias acerca da Ciencia Política e formação do Estado
Classes e Movimentos Sociais
Conhecer as bases teóricas sobre as classes sociais e suas
manifestações sóciopolíticas e culturais
Comunicação na Prática do Assistente Social
Conhecer as novas tecnologias da informação e da comunicação
e suas implicações na práxis do assistente social.
Direito e Legislação Social
Conhecer as s instituições de Direito no Brasil e dos direitos e
garantias fundamentais.
Economia Política
Conhecer e aplicar conceitos e teorias aplicadas à Economia
Política e que influenciam o Serviço Social
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional
do Serviço Social contemplando em âmbito teóricometodológico, técnico-operativo e ético-político.
Estágio Supervisionado em Serviço Social II
Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional
do Serviço Social contemplando em âmbito teóricometodológico, técnico-operativo e ético-político.
Estágio Supervisionado em Serviço Social III
Conhecer as dimensões constitutivas do exercício profissional
do Serviço Social contemplando em âmbito teóricometodológico, técnico-operativo e ético-político.
Ética Profissional em Serviço Social
Conhecer e aplicar os fundamentos sociais da dimensão ético
moral da vida social e suas implicações no Serviço Social
brasileiro e suas questões éticas e contemporâneas.
Ética, Política e Sociedade
Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política.
19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Filosofia
Conhecer as principais correntes filósoficas no século XX e suas
influência no Serviço Social
Formação Social, Histórica e Política do Brasil
Conhecer o processo de formação social, econômica, política e
cultural do Brasil, desde o período colonial até a formação do
Brasil contemporâneo.
Fundamentos das Políticas Sociais
Conhecer o processo histórico e as teorias explicativas da
constituição das políticas sociais no mundo e no Brasil.
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I
Conhecer e interpretar conceitos, teorias filosoficas e a
evolução historica do Serviço Social
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II
Conhecer os aspectos socio-economicos e influencias da decada
de 50 até os dias atuais
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social III
Conhecer o contexto histórico processo de redemocratização no
Brasil e a renovação do Serviço Social e discutir o Serviço Social
na contemporaneidade.
Gestão Social
Conhecer os fundamentos da gestão social numa perspectiva
descentralizadora e participativa para a praxis do assistente
social
Homem, Cultura e Sociedade
Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem,
a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da
realidade social.
Metodologia Científica
Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica
Oficina de Formação: Pesquisa Social
Conhecer a concepção, planejamento, elaboração de projetos
de pesquisas em Serviço Social.
Oficina em Instrumentalidade do Serviço Social
Conhecer a instrumentalidade do Serviço Social para apliação
técnico operativos no cotidiano profissional dos Assistentes
Sociais.
Pesquisa Social
Conhecer os fundamentos e metodologias da pesquisa social.
Políticas Setoriais
Conhecer a análise histórica de políticas setoriais na perspectiva
teórico-crítica, bem como a inserção do assistente social nas
políticas setoriais.
Políticas Sociais no Brasil
Conhecer o a trajetória histórica e os fundamentos teóricos das
políticas sociais públicas e privadas no cenário brasileiro
Probabilidade e Estatística
Conhecer os fundamentos estatísticos básicos necessários à
formação do profissional da área de exatas.
Psicologia Social
Conhecer e aplicar conceitos, caracteristicas e teorias aplicadas
à Psicologia Social
20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Questão Social e Serviço Social
Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, legislações,
concepções e formas de manifestação da Questão Social no
Serviço Social
Responsabilidade Social e Ambiental (OPTATIVA)
Conhecer as políticas socioambientais e refletir acerca da
responsabilidade social para o desenvolvimento sustentável.
Seminário de Estágio
Conhecer o processo de inserção no estágio supervisionado em
Serviço Social
Serviço Social e Processo de Trabalho
Conhecer a categoria trabalho como elemento fundante do ser
social, relacionando-a ao Serviço Social como especialização do
trabalho coletivo.
Serviço Social e Terceiro Setor
Conhecer as bases conceituais do Terceiro Setor, sua interface
com o Estado e o Mercado e o espaço sociocupacional de
atuação do assistente social.
Serviço Social na área da Assistência Social
Conhecer a análise histórica das políticas de assistência social na
perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do assistente
social nesta área de atuação
Serviço Social na área da Educação
Conhecer os fundamentos sociohistórico que particularizam o
Serviço Social no trabalho coletivo próprio à política de
Educação para a inlusão social.
Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social
Conhecer a análise histórica das políticas de saúde e previdência
social na perspectiva teórico-crítica, bem como a inserção do
assistente social nesta área de atuação
Sociologia
Conhecer e interpretar conceitos e teorias dos pensadores da
Sociologia
Tópicos Especiais em Serviço Social I
Conhecer a políticas sociais envolvendo questões como gênero,
portadores de deficiência e relações etnorraciais buscando
utilizar de políticas afirmativas com o auxilio do Serviço Social.
Tópicos Especiais em Serviço Social II
Conhecer o processo de estágio supervisionado em Serviço
Social
Trabalho de Conclusão de Curso I
Conhecer os critérios para as definições metodológicas e
conhecer as etapas de elaboração do projeto de conclusão do
curso.
Trabalho de Conclusão de Curso II
Conhecer o processo de desenvolvimento do trabalho científico,
norteado pelos os critérios da metodologia científica,
cumprindo o embasamento teórico dentro do esboço do objeto
de estudo.
Trabalho e Sociabilidade
Conhecer e aplicar conceitos e ideologias relacionadas ao
Trabalho e Sociabilidade
21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Disciplina
Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
Admnistração e Planejamento do Serviço Social
Análise de Políticas Sociais
Classes e Movimentos Sociais
Comunicação na Prática do Assistente Social
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
Estágio Supervisionado em Serviço Social II
Estágio Supervisionado em Serviço Social III
Ética Profissional em Serviço Social
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social III
Gestão Social
Oficina de Formação: Pesquisa Social
Oficina em Instrumentalidade do Serviço Social
Pesquisa Social
Políticas Setoriais
Políticas Sociais no Brasil
Questão Social e Serviço Social
Seminário de Estágio
Serviço Social e Processo de Trabalho
Serviço Social e Terceiro Setor
Serviço Social na área da Assistência Social
Serviço Social na área da Educação
Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social
Competência Técnica
Conhecer as formas de desigualdade social existentes
verificando sua influencia nos Direitos Humanos com base na
compreensão e identificação dos mesmos.
Conhecer as fases de planejamento e implementa-las diante dos
trabalhos profissionais e orientar-se quanto às diferenças entre
os vários intrumentos de trabalho do Assitente Social
Conhecer e analisar os indíces socioeconômicos e aplica-los em
avaliações de políticas sociais.
Conhecer os movimentos sociais e a sua influência nos estudos
do Serviço Social
Conhecer e compreender a comunicação e sua prática na
sociedade analisando sua importancia para o Assistente Social
Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão no
estágio e desenvolver o plano de estágio
Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão no
estágio e desenvolver o plano de estágio
Conhecer e compreender o desenvolvimento da supervisão no
estágio e desenvolver o plano de estágio
Conhecer, interpretar e aplicar os fundamentos e disposições do
Código de Ética do Serviço Social de 1993
Conhecer a evolução historica internacional e nacional do
Serviço Social
Conhecer e analisar o desenvolvimento social na decáda de 50 e
do período ditatorial no Brasil e sua influencia no Serviço Social
Conhecer a aplicar conceitos teoricos metodologicos do Serviço
Social
Conhecer os processos de gestão social numa perspectiva
participativa com a elaboração de instrumentos.
Conhecer e aplicar o processo de elaboração da pesquisa social
na prática profissional.
Conhecer e elaborar os instrumentos técnico que o Assistente
Social utiliza reconhecendo duas caracerísticas essenciais
Conhecer e utilizar dos métodos de pesquisa social utilizando de
seus instrumentos juntamente com os elementos quantitativos
Conhecer os diferentes setores e suas características visando
implementar projetos e planos assistenciais.
Conhecer as políticas sociais no Brasil após ditadura militar ate
os dias atuais
Conhecer as formas de manifestações da Questão Social no
Brasil
Conhecer a sistematização, os documentos e o modo de
acompanhamento do Estágio Supervisionado
Conhecer e o processo de trabalho e as questões emblemáticas
envolvendo o Serviço Social
Conhecer o trabalho do Serviço Social no terceiro setor .
Conhecer as disposições legais e as políticas utilizadas na
Seguridade e na Assistencia Social
Conhecer as políticas educacionais e suas características bem
como compreender o papel do assistente social na educação
Conhecer as normas legais, princípios e conceitos atinentes à
saúde
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Tópicos Especiais em Serviço Social I
Tópicos Especiais em Serviço Social II
Trabalho de Conclusão de Curso I
Trabalho de Conclusão de Curso II
Trabalho e Sociabilidade
Conhecer a questão de gênero e sua importancia na atualidade
diante da mudança de paradigmas e direitos
Conhecer a prática do profissional do Serviço Social
Conhecer as técnicas e métodos para o delineamento do
projeto.
Conhecer o as características e meios para estruturar o trabalho
científico.
Conhecer os impactos da reestruturação produtiva e mercado
de trabalho na vida social
2.5 ÁREA DE ATUAÇÃO
A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico
como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. A definição das áreas de atuação do Curso permite
selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e
abrangente.
No curso de Graduação de Serviço Social, considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o
profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:


CONSULTORIA

Assessorias e consultorias em Projetos Sociais
POLÍTICA SOCIAL
 Gestão das Políticas Públicas, tais como:

Saúde,

Educação,

Trabalho e Geração de Renda,

Habitação,

Assistência Social,

Justiça;

Terceiro Setor,

Empresas,
O profissional de Serviço Social está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas
sociais públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e
assessoria.
O assistente social é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional, e intervir para
melhorar as condições de vida do usuário. A adequada utilização desses instrumentos requer uma contínua
capacitação profissional que busque aprimorar seus conhecimentos e habilidades nas suas diversas áreas de
atuação.
A atuação do assistente social faz-se desenvolvendo ou propondo políticas públicas que possam responder pelo
acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente,
principalmente, aquelas da área da Seguridade Social.
De modo geral, as instituições que requisitam o profissional de Serviço Social ocupam-se de problemáticas
relacionadas a: indivíduos moradores de rua, ciranas e adolescentes em trabalho precoce, com dificuldades
familiares ou escolares, sem escola, em risco social, com deficiências, sem família, adictos, desempregados, em
conflito familiar, aprisionados, em conflito nas relações de trabalho, hospitalizados, doentes, organizados em
grupos de interesses em defesa de direitos, idosos asilados, isolados, organizados em centros de convivência,
Minorias étnicas e demais expressões da questão social.
Devido à experiência acumulada no trabalho institucional, o assistente social tem-se caracterizado pelo seu
interesse, competência e intervenção na gestão de políticas públicas e hoje contribuindo efetivamente na
construção e defesa delas, a exemplo do Sistema Único de Saúde – SUS –, da Lei Orgânica da Assistência Social
– Loas – e do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA –, participando de conselhos municipais, estaduais e
23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
nacionais, bem como das conferências nos três níveis de governo, onde se traçam as diretrizes gerais de
execução, controle e avaliação das políticas sociais.
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS
Para a Universidade Anhanguera-Uniderp, conceito é uma unidade de conhecimento e como tal tem natureza
sistêmica. Então, de alguma forma, os conceitos constituem1 um mapeamento e orientarão as ações a serem
implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Universidade Anhanguera-Uniderp
Ressalta-se que a busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante para a
construção desse projeto, pois considera-se que a clareza conceitual é importante para a elaboração desse
documento, que projeta um Curso e tem toda a responsabilidade com a formação de seus egressos.
Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder à seguinte pergunta:
Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um Curso superior?
Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma
resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar
conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que
levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:
O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.
A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do
emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra modalidade de ocupação.
Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os Cursos da da
Universidade Anhanguera-Uniderp. A próxima pergunta a ser respondida foi:
O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?
Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade
humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje,
todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer
conhecimento.
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os
setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator
característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um
novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se
deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel
central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do
seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter
conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a
empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado
pela da Universidade Anhanguera-Uniderp foi adaptado por Fava (2011) fundamentado no conceito de
conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a descobrir” (1999), em
que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER,
SER E CONVIVER.
24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.
O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite
compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus
diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir
compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.
Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias
adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho
humano por máquinas tornou-se cada vez mais latente, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER,
portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material
determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino
bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como
simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de
competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso
profissional, ou seja, a ter empregabilidade.
O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os
egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e do CONVIVER para complementar a formação e a
possibilitar a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, e quando acrescidos
do SABER e do FAZER, o aluno ganha visibilidade no mercado de trabalho, garantindo suas chances de sucesso
profissional, e sua empregabilidade. Neste sentido a da Universidade Anhanguera-Uniderp entende como
tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos Cursos, despertando-os para
a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no
mercado de trabalho.
O objetivo da da Universidade Anhanguera-Uniderp, portanto, é a formação do profissional-cidadão
competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e
efetividade na ocupação que escolheu.
Tendo como Missão “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade,
formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus
projetos de vida”, a da Universidade Anhanguera-Uniderp busca organizar-se em torno dos quatro pilares
citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida, representam para cada indivíduo, os pilares do
conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos que possibilitem a compreensão dos
fenômenos; APRENDER A FAZER para poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS a fim
de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e, por fim, APRENDER A SER, elo que
integra os três pilares anteriormente citados, tornando-o um cidadão capaz de transformar positivamente não
apenas a sua vida, mas as das pessoas que estão em seu entorno. da Universidade Anhanguera-Uniderp, em
concordância com Delors (1999), entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento.
(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a
educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a
vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da
sociedade.
EPISTEME (SABER)
25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala
(1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos
como conhecimento.
Na construção do PPC da da Universidade Anhanguera-Uniderp, a ênfase foi dada à qualidade e à
essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado; portanto, o currículo dos Cursos
deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos
essenciais, que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada área de
atuação do Curso.
A construção das competências de cada área de atuação de cada Curso levou em conta a reavaliação da
quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que
puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
Os conteúdos conceituais dos Cursos foram divididos em dois grupos:
I.
II.
conteúdos conceituais de conhecimentos prévios; e
conteúdos conceituais profissionalizantes.
Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o
desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais
se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no
Curso, se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.
Com estas perspectivas os Cursos construiram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS
PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para
desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS, que
devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais.
Assim, em um primeiro momento, aos professores da da Universidade Anhanguera-Uniderp foi solicitado que
listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada Curso, dividindo-os em
essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS
PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.
Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns
conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE
CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada Curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento
prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o
desenvolvimento dos demais conhecimentos.
Ressalta-se que tanto os CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES, quanto os CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS
PRÉVIOS estão cadastrado no Sistema de Conteúdos (Siscon), desenvolvido pela institução permitindo clareza
nos processos ensino-aprendizagem.
TECHNE (FAZER)
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos
relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada
Curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil
profissional desejado.
NOESIS (SER)
Kardec (1978) acentua que:"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de
pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a
acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."
Pode-se dizer que Atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a da
Universidade Anhanguera-Uniderp atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus
conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa,
verdadeiramente, adquirir empregabilidade; ao construir o BSC Acadêmico, a Universidade AnhangueraUniderp definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado
para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas
disciplinas do Curso, e, em especial, nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e
Sociedade – EPS, cujos objetivos principais são trabalhar o comportamento, utilizando como meio os
conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.
CONVIVERE (CONVIVER)
A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade.
A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e
imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do
diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação, que dificultam a aprendizagem. Cada
aluno tem uma história de vida diferente, consequência das experiências a que foi exposto e a elas costuma
ser fiel, defendendo tenazmente seus pontos de vistas, muitas vezes falaciosos.
Aprender a argumentar e a ceder a argumentos mais sólidos é prerrogativa do cidadão maduro, mas essa
postura não nasce com a idade, e sim, no exercício do diálogo, na convivência. É papel da educação ensejar
esse importante pilar, por isso a Universidade Anhanguera-Uniderp incentiva não apenas as interações entre
discentes do mesmo Curso, mas oferece oportunidades de aprendizagens de habilidades e competências, junto
com alunos de outros Cursos, se os conteúdos forem comuns a todos.
Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a
proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A Universidade AnhangueraUniderp quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em
função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências, que os acadêmicos
devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas
anteriormente.
A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito
responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão
de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para
competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas
se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e
conhecimentos em realizações profissionais.
As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos
a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de
controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco
nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos. O currículo é visto como conjunto
integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover
aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle constitui-se na geração das competências
profissionais gerais.
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA
A Universidade Anhanguera-Uniderp vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o
currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a
trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua
como sujeito passivo.
O termo COMPETÊNCA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em
ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades
requeridas pela natureza do trabalho."
Na concepção de Perrenoud (1999, p.7), competência é “uma capacidade de agir eficazmente em um
determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Dessa forma, as pessoas
27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
valem-se deles, estabelecem sua integração e mobilizam-nos no momento em que exercem determinada ação.
Esse autor (p. 32) diz que: “É na possibilidade de relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os
problemas que se reconhece uma competência”. Nesse contexto, as competências vêm a ser aquisições ou
aprendizados construídos que necessitam dos recursos do conhecimento e de sua assimilação para mobilizálos.
Ressalta-se que se trata de um processo complexo, cujo significado não é simplesmente o de somar conteúdos
de modo a usá-los; envolve, isto sim, saber discerni-los, selecioná-los, organizá-los e, especialmente, fazer
conexões entre eles antes de empregá-los na ação solicitada.
O pressuposto, então, é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se
deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a
operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos
adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o
processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver
capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu para resolver problemas, desenvolver autonomia intelectual
diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises,
correlacionar informações, sintetizá-las, tirar conclusões e assumir posturas.
A Universidade Anhanguera-Uniderp buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensinoaprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.
No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de
conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos
conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos
procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos
atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.
Figura 2 - Competência
O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado
e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do
processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da competência quando diz
que:“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.
As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.
28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos
e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu área de
atuação."
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência
acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades,
sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.
O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver
situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem não mais
têm como foco apenas os conteúdos conceituais, muitas vezes guardados na memória apenas por pouco
tempo, mas, também, os conteúdos procedimentais e atitudinais, que garantirão o FAZER e o SER, essenciais
ao perfil profissional do egresso que a Universidade Anhanguera-Uniderp deseja formar, cumprindo a sua
missão que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e
preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável.”
Face ao exposto, a Universidade Anhanguera-Uniderp opta por definir competência como: "Mobilização de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos
conhecimentos."
A Universidade Anhanguera-Uniderp procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma
hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em
última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada Curso, os conteúdos
(conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação
que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo
conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de
pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento
aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.
A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da Universidade Anhanguera-Uniderp
insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim
de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos desvinculados de
aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. As competências a serem
trabalhadas no Curso estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNS e
respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita de conhecer bem para ser capaz de desenvolver
suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?
Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à
instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa. Nesse processo, não foram os conteúdos
que definiram as competências, e sim as competências gerais que delinearam os competências técnicas (e os
produtos delas originados, quando é o caso), as habilidades, os conteúdos e as disciplinas capazes de
desenvolver as competências, que garantem o alcance do perfil do egresso projetado.
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES
Visando a uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolverá nos alunos não
apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão
para a formação cidadã.
Ressalta-se que o grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER, pois este envolve não
apenas as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais,
como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as qualidades essenciais aos seres
humanos, dentro de um contexto integral, em que é indispensável sermos SER para que saibamos CONVIVER.
Para definição das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o Curso de Serviço Socialirá
buscar responder a seguinte pergunta: Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver
bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?
29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Neste contexto, o Curso de Serviço Social buscará desenvolver, metodologicamente e com avaliação, as
seguintes habilidades essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus
egressos:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
análise e Interpretação;
comunicação;
liderança;
negociação;
planejamento;
raciocínio de forma crítica e analítica;
raciocínio de forma lógica;
relacionamento Interpessoal;
criatividade;
ética;
tomada de decisão; e
trabalho em equipe multiprofissional;
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS
Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição
curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional
ou certificado.
A matéria é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si,
desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida em
disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para
um melhor aproveitamento didático.
A atividade é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de
estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de
extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.
O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem
lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico tem como menor unidade os conteúdos
das disciplinas que são sistematizados no Siscon.
Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias,
disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico
institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta
ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes
concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender
e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado.
Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a
ser fundamentais, o curso buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma
aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período
letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN do respectivo curso. Cada
disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras
com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.
O curso possue como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos, as competências geram os
conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios, que serão necessários,
bem como o momento em que serão aplicados. Dessa forma, “não é o nome da disciplina que determina os
conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.”
O modelo pedagógico proposto por Fava (2011), adotado pela Universidade Anhanguera-Uniderp, é
representado por (4) quatro tipos de disciplinas:
I.
II.
DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS;
DISCIPLINAS DE ÁREA;
30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
III.
IV.
DISCIPLINAS DE CURSO; e
DISCIPLINAS OPTATIVAS
2.11 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS
As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos,
utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. As disciplinas institucionais estão
inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os Cursos ofertados pela instituição e são as
seguintes:
1. Homem, Cultura e Sociedade
2. Ética, Política e Sociedade
3. Metodologia Científica.
Estas duas primeiras disciplinas são conhecidas pelas siglas HCS e EPS. Elas buscam a formação humano-social,
apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração
dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos, além de abordar questões da história e
cultura afro-brasileira e indígena, cumprindo não apenas a Resolução nº 1, de 17 2004 (BRASIL, 2008; BRASIL,
2004), que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, mas também combatendo o preconceito, o racismo e a
discriminação da sociedade, reduzindo as desigualdades, fortalecendo auto-estimas e promovendo a paz.
Dentre os objetivos da disciplina HCS do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp são
abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que
a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e
história próprias, igualmente valiosas, e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o
conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção
histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os
povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente
tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos,
ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que
tanto mal fazem a negros, índios e brancos.
A disciplina de Ética, Política e Sociedade (EPS) se propõe a discutir com os alunos questões da atualidade,
focalizando, sobretudo, os problemas sociais, sobre as desigualdades sociais, as questões ambientais, dos
indígenas e dos afrodescendentes, dos pontos de vistas ético e político.
Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilitando a análise e
a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do
conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.
2.11.1 DISCIPLINAS DE ÁREA
As disciplinas de área são aquelas comuns para os Cursos de uma mesma área de conhecimento. Elas têm a
finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos Cursos da mesma área e o intuito de desenvolver a
necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e pautam-se no que preconizam as DCNS do Curso de
Serviço Social.
As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por
um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de
Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).
Para a concepção das disciplinas de área do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp
foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):
ÁREA DE AVALIAÇÃO: Ciências Sociais Aplicadas - SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL APLICADO
SERVIÇO SOCIAL DO TRABALHO
31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL DA EDUCAÇÃO
SERVIÇO SOCIAL DO MENOR
SERVIÇO SOCIAL DA SAÚDE
SERVIÇO SOCIAL DA HABITAÇÃO
ECONOMIA DOMÉSTICA
A centralidade do Curso de Serviço Social é a formação integral, possibilitando a compreensão das relações de
trabalho, das alternativas sócio-políticas de transformação da sociedade e da construção de bases para o
contínuo e necessário processo de pesquisa e reconstrução do saber numa perspectiva interdisciplinar.
Esta proposta exige uma linha metodológica centrada nas relações dinâmicas entre a teoria e a prática, à luz
das relações sociais estabelecidas na sociedade e uma organização curricular voltada para a permanente
construção de conteúdos (ético-teóricos e político-culturais) para a intervenção profissional nos processos
sociais, organizados de forma dinâmica e flexível, traduzidos em núcleos de fundamentação da formação
profissional.
Assim, para atender o disposto nas Diretrizes Curriculares de Curso, a proposta curricular do Curso de Serviço
Social da Universidade Anhnaguera-UNIDERP apresenta as seguintes características:
- No primeiros semestres são estabelecidos e organizados para iniciar o aluno nos fundamentos filosóficos,
antropológicos, sociológicos, psicológicos, objetivando uma compreensão da vida e do homem na sociedade, e
ainda, entender os fundamentos da formação sócio-histórica, econômica e política da sociedade brasileira,
introduzir o aluno na história do Serviço Social e seus fundamentos teóricos e metodológicos;
- Nos semestres seguintes, são apresentados os fundamentos do trabalho profissional, iniciando pelos
fundamentos teóricos, metodológicos, conhecimento das políticas sociais, processos de trabalho, movimentos
sociais, planejamento e demais temas específicos e fundamentais para preparação do profissional do Serviço
Social;
- O estágio supervisionado, a partir do 5º ou 6º semestre, propicia o contato com a realidade social,
vivenciando a relação adequada entre teoria e prática.
- O último ano, inclui-se também a construção do Trabalho de Conclusão de Curso, de caráter teórico e
prático, vinculado às questões atinentes às temáticas estudadas ao longo dos semestres.
2.11.2 DISCIPLINAS DE CURSO
As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Serviço Social foram concebidas de acordo com as
Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social, integrantes dos Pareceres CNE/CES 492/2001
e 1.363/2001, deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido curso. As Diretrizes
Curriculares, atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a
formação profissional do Assistente Social. Assim, a estrutura curricular do Curso de Serviço Social possui três
núcleos curriculares/ eixos temáticos, denominados:
• núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de fundamentos
teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social;
• núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, que remete à compreensão das
características históricas particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas
diversidades regionais e locais;
• núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço
Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os
componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a administração em
Serviço Social e o estágio supervisionado.
Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades
acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades, a serem definidas
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
pelos colegiados, se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios, atividades
complementares e outros componentes curriculares.
As disciplinas específicas profissionalizantes do Curso de Serviço Social, atendendo ao modelo pedagógico da
Universidade Anhanguera-Uniderp, tiveram como parâmetro para sua organização os conteúdos
profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do Curso para desenvolver as competências definidas no
BSC Acadêmico. Estas disciplinas podem ser agrupadas em cada Curso por eixos temáticos denominados –
Núcleos Curriculares, de acordo com as DCNs dos respectivos Cursos.
Ratifica-se, então, que competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem
desenvolvidos ao longo da formação profissional no Curso de Serviço Social com vistas ao alcance do perfil
profissional projetado e às competências e habilidades definidas no BSC.
Os conteúdos profissionalizantes elencados para o Curso de Serviço Social da Universidade AnhangueraUniderp são os seguintes:
Análise de Políticas Sociais – Conhecer as principais correntes filosóficas no século XX (marxismo, neotomismo,
neopositivismo, fenomenologia) e suas influências na sociedade; as matrizes clássicas do pensamento
sociológico tematizando processos sociais fundamentais: industrialização, modernização, urbanização e e
surgimento de novos sujeitos políticos..
Classes e Movimentos Sociais – Análisar o Estado moderno e sua relação com a sociedade civil, as
representação, democracia e cidadania, bem como as representações sociais e expressões culturais dos
diferentes segmentos sociais com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais. Conhecer os
Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na
construção dos movimentos societários.
Acumulação Capitalista e Desigualdade Social – Estudar o sistema capitalista segundo as análises liberal,
marxista, keynesiana e neoliberal; as transformações contemporâneas no padrão de acumulação e suas
implicações nos mecanismos de regulação social.
Psicologia – Conhecer as principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade.
Teorias da personalidade e dos grupos sociais. Compreender a constituição da subjetividade no processo de
produção e reprodução da vida social.
Fundamentos das Políticas Sociais – Compreender a relação da herança colonial e a constituição do Estado
Nacional e desenvolvimento e a inserção dependente no sistema capitalista mundial. Compreender a
modernização conservadora no pós 64 e seu ocaso em fins de década de setenta, a transição democrática e
neoliberalismo.
Políticas Setoriais – Estudar as instituições de Direito no Brasil. Conhecer os direitos e garantias fundamentais
da cidadania, a organização do Estado e dos poderes.
Política Social – Conhecer os princípios fundamentais da Constituição Federal, e legislação social: CLT, LOAS,
ECA, SUS, etc. Comprender o conceito de público e o privado: as políticas sociais e a constituição da esfera
pública. Formulação e gestão de políticas sociais e a constituição/destinação do fundo público. E as relações
jurídicas no marco da integração supranacional (MERCOSUL e ALCA).
Transformações no mundo do trabalho e novas formas de regulação social – Conhecer as Políticas sociais
públicas e empresariais. Compreender o desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social, das Políticas
setoriais e legislação social.
Questão Social e Serviço Social - Conhecer, interpretar e aplicar conceitos, legislações, concepções e formas de
manifestação da questão social no Serviço Social, a estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as
classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideopolíticas e sócio-culturais.
Entender a as particularidades regionais Direitos sociais e humanos do Brasil.
Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social - Conhecer o processo de profissionalização
do Serviço Social nas sociedades nacionais enquanto especialização do trabalho. As fontes teóricas que
fundamentam historicamente o Serviço Social e análise de sua incorporação nos modos de pensar e atuar da
profissão em suas expressões particulares a evolução historica da profissão no processo de redemocratização
no Brasil e a renovação do Serviço Social e discutir o Serviço Social na contemporaneidade., prioritariamente no
Brasil.
O debate contemporâneo do Serviço Social Trabalho e Sociabilidade - Conhecer e aplicar conceitos e ideologias
33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
relacionadas ao Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea. Entender a divisão social do
trabalho, da Produção social e valor; Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo; o Trabalho produtivo e
improdutivo; e a polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.
Serviço Social e Processos de Trabalho - Conhecer a categoria trabalho como elemento fundante do ser social,
relacionando-a ao Serviço Social como especialização do trabalho coletivo; a inserção do Assistente Social nos
processos de trabalho: questão social, políticas e movimentos sociais, a dinâmica institucional e a formulação
de projetos de pesquisa e intervenção e conhecer os espaços ocupacionais do Serviço Social nas esferas pública
e privada.
Administração e Planejamento em Serviço Social - Conhecer os fundamentos e os métodos de administração e
planejamento nas políticas sociais e em instituições públicas e privadas; as teorias organizacionais e os modelos
gerenciais na organização do trabalho, no pllanejamento e gestão de serviços nas diversas áreas sociais.
Pesquisa em Serviço Social - Conhecer os fundamentos e metodologias da pesquisa social: concepção,
elaboração e realização de projetos de pesquisa; a pesquisa quantitativa e qualitativa e seus procedimento; a
Leitura e interpretação de indicadores sócio-econômicos; a Estatística aplicada à pesquisa em Serviço Social.
Ética Profissional - Conhecer e aplicar os fundamentos sociais e ontológicos da dimensão ético-moral da vida
social e suas implicações na ética do Serviço Social. A construção do ethos profissional: valores e implicações no
exercício profissional. Questões éticas contemporâneas e seus fundamentos teórico-filosóficos. O Código de
Ética na história do Serviço Social brasileiro.
Gestão Social – Conhecer a trajetória histórica da gestão e proteção social e modelos de gestão social.
Articulação da gestão social com os direitos. Políticas públicas como mecanismo de efetivação da gestão social.
Gestão participativa e controle social. Espaço Institucional e Espaço profissional o Espaço político das
instituições sociais. A dialética das mudanças institucionais públicas e privadas. Possibilidades e alternativas de
ação Serviço Social nas instituições.
A organização curricular deve superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos
caminhos para a construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação
profissional. Sustenta-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos núcleos de fundamentação da
formação profissional.
2.11.3 DISCIPLINAS OPTATIVAS
As disciplinas Optativas são obrigatórias e comuns aos alunos do Curso de Serviço Social, devendo ser cursadas
de acordo com a oferta apresentada na matriz curricular. Nessa ocasião o aluno escolhe uma ou duas
disciplinas do seu Curso ou de um outro da IES, sendo uma delas a de Libras, em cumprimento do Decreto nº
5.626, de 22 de dezembro de 2005, que em seu Art. 2º, § 2º diz: “ § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina
curricular optativa nos demais Cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da
publicação deste Decreto.”.
Com esse tipo de disciplina o Curso fica flexibilizado, pois permite ao egresso escolher estudar uma disciplina
específica ou não do Curso, ou se capacitar para conseguir se comunicar e conviver com pessoas surdas, sejam
elas em relações profissionais ou não, aumentando, sua empregabilidade e as chances de maior sucesso
profissional.
2.12 DISCIPLINAS INTERATIVAS OU SEMIPRESENCIAIS
A Portaria MEC 4.059 de 10 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004) autoriza as IES, públicas e privadas, a
introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus Cursos superiores reconhecidos, a oferta de até
20% (vinte por cento) da carga horária total do Curso, por meio da modalidade semipresencial.
Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou
unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos
organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as tecnologias da informação e da
comunicação –TIC.
34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem complementar o modelo pedagógico do Curso de
Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp oferece atividades desenvolvidas de forma semipresencial
em disciplinas que podem ser disciplinas de fundamentos ou disciplinas profissionalizantes, promovendo a
inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo significativamente para
aproximar ainda mais o aluno da realidade do mercado de trabalho.
Na modalidade de ensino semipresencial, estudantes e professores estão separados fisicamente em
determinados momentos da disciplina, porém interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos
utilizados, ampliando as possibilidades de interação no fazer pedagógico. Por tais especificidades, a
semipresencialidade constitui importante elemento de flexibilização curricular, no que diz respeito às
condições individuais do estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos estudos.
A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de disciplinas semipresenciais contribui para a formação
de um aluno comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na busca contínua do
conhecimento, pois possibilita a realização das atividades previstas para a disciplina em horário e local
apropriados, de acordo com a disponibilidade e características individuais.
Em função disso, os papéis do professor e do aluno se modificam, passando ambos a desenvolverem uma
relação colaborativa na busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes, que não seja
somente o professor, visando à superação de um ensino meramente reprodutor. Novas situações são
apresentadas aos alunos, considerando que estudar semipresencialmente exige mais dos mesmos, em termos
de disciplina e autonomia na construção do conhecimento, pois favorece o desenvolvimento do senso de
responsabilidade, enquanto aumenta a autoestima.
Essa modalidade torna-se fundamental em um tempo em que todo saber é provisório, pois os conhecimentos
mudam todos os dias e as informações estão disponíveis em vários suportes, em vários canais. Nesse modelo o
professor não é mais o dono do conteúdo, o ensinador, aquele que está hierarquicamente em degrau superior.
Hoje o professor é o que estimula, o que facilita, o que instiga o aluno a descobrir o caminho que o aluno
deverá trilhar para construir seus conhecimentos.
Na modalidade interativa o professor não age mais sozinho, ou de forma isolada, ele passa a ser
corresponsável pela organização metodológica da disciplina ou pelo planejamento dos materiais que
disponibilizará para os alunos da mesma forma que o aluno passa a ser corresponsável pela sua própria
aprendizagem.
As premissas gerais são:
I.
II.
III.
As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o uso de Ambiente Virtual de
Aprendizagem;
Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um professor responsável, que
coordenará a respectiva equipe de tutores e fará o acompanhamento do processo de
ensino-aprendizagem dos alunos;
Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos conteúdos definidos no Siscon
e será composta por um conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária
semestral.
Institucionalmente a oferta das disciplinas semipresenciais é normatizada por meio da Resolução nº
011/CONEPE/2015-D.
As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos planos de ensino das disciplinas, sendo de
competência do coordenador do Curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades
respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de equipe pedagógica especializada.
O Curso de Serviço Social oferece atividades desenvolvidas de forma semipresencial nas disciplinas de em
disciplinas que podem ser disciplinas de fundamentos ou disciplinas profissionalizantes. Estas disciplinas são
ofertadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e o aluno terá efetivo acompanhamento no processo
de construção do seu conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca constante de
saberes junto aos colegas e professores.
35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é normatizada conforme Resolução nº 027/CONEPE/2016
e Resolução nº 028/CONEPE/2016.
Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o cumprimento do limite mínimo de 75% (setenta e
cinco por cento) da carga horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as
relativas às atividades semipresenciais mediadas por TIC.
2.13 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
O Portal Universitário (PU) é um Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA, disponibilizado aos alunos pela
Universidade Anhanguera-Uniderp. Por meio dele é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes,
monitorar a sua vida acadêmica e acompanhar as disciplinas, pois é onde o discente acessa os materiais
didático-pedagógicos disponibilizados pelos docentes. No PU também são ofertadas as disciplinas interativas
ou semipresenciais, conforme descrito anteriormente.
O AVA é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de
Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:
I.
II.
III.
IV.
V.
Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de
conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para
sites de interesse;
Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o
assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;
Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos
conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na
complementação da avaliação presencial;
Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos
desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e
com prazo determinado conforme calendário; e
Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações,
como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do Curso.
2.14 PLANO DE ENSINO
O plano de ensino do Curso da Universidade Anhanguera-Uniderp é um instrumento de ação educativa, que
promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à
consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.
O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser consciente, refletido
e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e
imprevistas. O plano de ensino é postado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se trata de um
documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um
documento de compromisso com a aprendizagem.
Em consonância com seu modelo de ensino e com a autonomia que lhe é concedida, os planos de ensino da
Universidade Anhanguera-Uniderp são organizados e disponbilizados para os alunos, de acordo com os
seguintes tópicos:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
Identificação da disciplina;
Curso;
Semestre;
Coordenador(a);
Carga horária;
Perfil do egresso (apenas consultivo para o professor);
Objetivos da disciplina;
36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
XIII.
XIV.
XV.
XVI.
Competência geral
Competências técnicas (quando for o caso);
Produto da competência técnica (quando for o caso);
Estrutura da disciplina;
Proposta metodológica;
Sistemática de Avaliação;
Bibliografias Básicas;
Bibliográficas Complementares;
Outras Referências
Esse modelo de plano de ensino permite ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de
aula, sobretudo nos seguintes aspectos:
PERFIL
Considerando que o plano de ensino é um guia para a ação docente, ao transpor para esse documento o perfil
projetado para o egresso, o professor visualiza constantemente o foco que ele deve dar ao Curso,
racionalizando o tempo, evitando desvios e equívocos no percurso.
COMPETÊNCIA DA DISCIPLINA
Embora maioria das IES optem por adotar o termo Objetivo Geral, a Universidade Anhanguera-Uniderp opta
por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo
geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em
Perrenoud (2002) , Mager (1984) e Bloom (1971).
Nesse campo, ao definir competências a serem alcançadas, o docente as inicia com o verbo conhecer,
reconhendo que a aprendizagem se origina no intelecto, mas como tem plena consciência de que a
mensuração do seu alcance só é possível quando o conhecer se revelar; quando necessário, a seguir ele
escreve um verbo de ação, plenamente observável.
Reforçando a ideia do Conhecer contido no fazer, encontramos em Perrenoud (2002, p.7) o seguinte:
"construir uma competência significa aprender a identificar e a encontrar os conhecimentos pertinentes". Por
isso, "se estiverem já presentes, organizados e designados pelo contexto, fica escamoteada essa parte essencial
da transferência e da mobilização"
Corroborando o pressuposto de que competências e habilidades nascem no campo da cognição mas se
efetivam em ação, no fazer; encontramos em Mager (1984) uma intercessão conceitual entre esses dois
termos e o que ele chama de objetivos instrucionais, justificando o adjetivo escolhido para qualificar esses
objetivos, esse autor (1984, p.23) diz que “eles devem descrever quais são as capacidades dos aprendizes ao
final de um Curso, devem informar as habilidades adquiridas, como se completassem o início da seguinte
oração: “o aprendiz estará apto a...”.
Ressalta-se que o termo “instrucionais” utilizados por Mager (1984) é decorrente, exatamente, das instruções
que são dadas aos alunos, quando se deseja avaliar o alcance de determinadas habilidades e,
consequentemente, da competência projetada. É nessa intercessão que os objetivos instrucionais se
assemelham às competências e habilidades, diferenciando-se da primeira por exprimir uma ação mais
relevante e das demais pelas ações subjacentes que constroem e justificam a competência.
Uma outra importante consideração ao elaborar as COMPETÊNCIAS e HABILIDADES vem de Bloom (1971),
quando em sua taxionomia diz que a resolução de tarefas podem passar por seis níveis de operações que
nascem no cognitivo, mas se externam visualmente. Dessa forma, para desempenhar uma tarefa o sujeito
começa se recordando ou demonstrando compreensão (campos simples da cognição), mas a seguir é
conduzido aos campos da aplicação, da análise, da síntese e das avaliações/julgamentos, onde expõe e defende
seus pontos de vista.
Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deve guiar a ação docente no processo
ensino-aprendizagem a Universidade Anhanguera-Uniderp opta por utilizar os termos competências e
habilidades, entendendo que
37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1. O objetivo geral não está apenas no campo cognitivo, não se encontra em algo que o professor deseja
para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o
aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada;
2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário
anunciar qual é o produto originado por essa competência.
ESTRUTURA DA DISCIPLINA
Nesse campo são listadas as unidades em que se desdobram ao conteúdo programático da disciplina.
PROPOSTA METODOLÓGICA
Nesse ponto o plano de ensino informa que o processo ensino-aprendizagem será conduzido dentro do modelo
Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0), adotando o conceito de Flipped Classroom, ou sala de aula invertida
(tema que será aprofundado mais adiante) subdividida em três momentos: A Pré-Aula, a Aula e a Pós-Aula. Na
primeira etapa o discente, antecipadamente, atende as proposições docentes que visam a prepará-lo para
Aula, e volta a fazê-lo nas proposições que busquem fixar os conteúdos ministrados ou prepará-lo para novas
aprendizagens (a Pós-Aula).
O momento Aula utilizará, em consonância com o tipo de conteúdo, os procedimentos de ensino, que visam ao
desenvolvimento de competências, além dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais.
Dessa forma, as estratégias de ensino-aprendizagem englobarão as aulas expositivas dialogadas, os estudos
dirigidos, os estudos de casos, os estudos em grupo, os seminários, os debates, os painéis integrados ou outros
que se revelarem adequados.
4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
Esse campo informa que o aproveitamento escolar do acadêmico será verificado por disciplina, valorada em 10
pontos, mediante a apuração do rendimento nas atividades acadêmicas propostas e da sua frequência,
conforme a legislação vigente.
A avaliação incide sobre a frequência e a nota, mediante acompanhamento contínuo do discente e dos
resultados por ele obtidos. Poderão ser realizadas prova escrita, prova prática, projetos, relatórios, trabalhos
individuais e em grupo, arguições orais, estudos de casos e outras formas de avaliação, cujo resultado irá
culminar com a atribuição de uma nota.
As avaliações, oficiais e parciais, terão sempre caráter cumulativo no que diz respeito ao conteúdo
programático. As avaliações oficiais terão suas datas de realização fixadas no Calendário Acadêmico.
BIBLIOGRAFIAS
BÁSICA
Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados três títulos com número de exemplares bastantes
suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES.
COMPLEMENTAR
Nesse campo, considerando as regras da ABNT, são listados cinco títulos com número de exemplares bastantes
suficientes para pesquisa dos alunos, disponibilizados na bibiloteca da IES.
OUTRAS FONTES
Esse campo destina-se às informações sobre outras fontes que poderão ser consultadas durante o
desenvolvimento das disciplinas.
Ressalta-se que os planos de ensino são apresentados e discutidos com os alunos, a cada início de semestre, e
ficam disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem, permitindo que o discente acompanhe o
desenvolvimento da disciplina.
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
2.15 AULA MODELO
O Conselho Superior da Universidade Anhanguera-Uniderp definiu a carga horária dos Cursos, com base na
resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui
Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de
trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho
discente efetivo que compreenderá:
I. preleções e aulas expositivas;
II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca,
iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades
no caso das licenciaturas.
O Parecer CNE/CES nº261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades
acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das
instituições de ensino superior.
Em consonância com esses documentos, definiu-se que a carga horária dos Cursos Universidade AnhangueraUniderp é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades práticas orientadas, totalizando 60
minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas podem ser desenvolvidas em laboratórios,
em bibliotecas, em iniciação científica, por meio de estudos direcionados, de proposições de trabalhos
individuais ou em grupo, além de práticas de ensino.
Dessa forma, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses
documentos, são oferecidas aos discentes da Universidade Anhanguera-Uniderp as Atividades Acadêmicas
Orientadas (AAO). Essas atividades são postadas pelos docentes no ambiente virtual de aprendizagem e, por
meio delas, são disponibilizadas propostas de leituras prévias, fóruns e materiais. Dessa forma, os discentes
contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem.
As Atividades Acadêmicas Orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de
autoestudo. Assim sendo, cada professor deve preparar e disponibilizar, antecipadamente, no AVA, o plano
desse tipo de atividades. O docente, tendo o plano de ensino como referência, estruturará as AAOs e as
disponbilizará virtualmente, devendo apresentar uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser
desenvolvido em sala de aula, tais como: os conteúdos, os textos, os exercícios, e/ou as atividades a serem
trabalhadas.
As AAOs preparam o discente para a aprendizagem dos conteúdos da aula, a partir do momento em que uma
série de informações já começam a ser internalizadas, quando a ele são propostas atividades no tempo
didático que chamamos de Pré- Aula. Da mesma forma, essas atividades servem para fixar aprendizagens no
Pós-Aula. Esse modelo amplia grandemente o tempo de ensino-aprendizagem, partindo do pressuposto de que
o conhecimento não deva ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, pois, uma vez que
esteja em ambiente virtual, o discente tem acesso a todo o material das aulas, que poderá ser pesquisado por
ele a qualquer momento.
Considerando que a aprendizagem se efetiva mais rapidamente, quando o sujeito está motivado e que isso só
ocorre quando as informações são significativas; no primeiro momento, Pré-Aula, o professor coloca em
prática sua habilidade de preparar as aulas, buscando motivar o aluno para a aprendizagem. Para cada aula, o
docente deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem, que permitem aos alunos o estudo
antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou estudados, as ações que deverão
ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos, que possam ajudar o aluno a aprender por si
mesmo, mas tendo como principal objetivo despertar no aluno o desejo de aprender.
Com o intuito de promover a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo
professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem também permitir ao aluno o
estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da
disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento, antes da aula, certamente
o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.
Para o momento após a aula, são utilizados textos, vídeos ou exercícios cujo objetivo é contribuir para a
fixação da aprendizagem. Todo o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o
aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o discente poderá revisar o tema
39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem
daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o
conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi
ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance
de recuperar o momento perdido.
2.16 ESTUDOS DIRIGIDOS
Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de
Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que
estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução
CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração
dos cursos de graduação.
A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os
níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e
valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento,
a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.
A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual
de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a
fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.
Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do
calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de
Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber.
Objetivos dos Estudos Dirigidos
Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade
pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa
desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de
raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.
Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos
conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e
desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e
o aprimoramento do pensamento crítico.
Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos
Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas
necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e
habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido,
essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a
atuação profissional em um mercado em constante mutação.
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a
saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.
40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Figura 3 - Organização dos EDs.
A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o
tempo de duração do curso:
ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios
Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa
As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas,
Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem
parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são
obrigatórios.
Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades
que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa.
ED5 e ED10 – Formação Geral
Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio
41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais
propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional
de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução
com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a
simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.
ED
TEMÁTICA
MATRIZES MIGRADAS
ED 5.1 Comportamento para Empregabilidade
ED 5 ED 5.2 Empreendedorismo
ED Globalização e Tecnologia
ED 5.3 Formação de Professores
ED 6 Educação Ambiental
ED Políticas Públicas
ED 7 Políticas Públicas
ED Relacionamento e Liderança
ED 8 Democracia, Éticas e Cidadania
Ed. Ética e Relações no Trabalho
ED 9 Ciência, Tecnologia e Sociedade
ED Liderança
ED 10 Responsabilidade Social
Ed Administração de Conflitos
Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs
As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se
das seguintes estratégias:
I. estudo de textos teóricos;
II. pesquisas;
III. sistematização e esquematização de informações;
IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situaçõesproblema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e
tabelas;
V. produção escrita; e
VI. discussão em fóruns.
Habilidades
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes
eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir
dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e
apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de
conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao
longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR
O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade
de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras
situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os
processos de compreensão e produção de textos.
HABILIDADE
Geral
Compreender
e Expressar.
CONCEITO
Habilidade Geral
Capacidade de
interpretação de
textos e domínio de
HABILIDADES
Operatórias
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Compreender o conteúdo do
texto.
Dominar informações do texto
como instrumento de reflexão
e aplicação em várias
situações.
42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
suas informações,
permitindo sua
transferência para
outras situações.
Compreender o significado das
palavras no texto.
Dominar os aspectos de
organização textual típicos do
gênero textual.
Dominar as relações lógicosemânticas entre as ideias do
texto e os recursos linguísticos
usados em função dessas
relações.
Comparar textos analisando os
aspectos temáticos e
estruturais.
Sintetizar um texto.

Compreender o universo
vocabular.
Reconhecer o objetivo do
gênero textual, bem como o
modo de organização do
discurso.
Reconhecer as relações lógicosemânticas presentes no texto.
Distinguir relações,
semelhanças e diferenças
quanto ao tema e aos aspectos
estruturais do texto.
Fazer sumário, condensar,
selecionar elementos
fundamentais.
RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA
A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio
crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo
INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.
Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá
um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade
via discursos que a representam.
HABILIDADE
Geral
CONCEITO
Habilidade Geral
HABILIDADES
Operatórias
Capacidade de inferir e
interpretar.
Raciocinar de
forma crítica
e analítica.
Estruturação do
pensar com
encadeamento,
sequência e coerência
para alcançar a
síntese e aplicá-la à
análise e à crítica.
Capacidade de sintetizar
conteúdos de textos verbais e
não verbais.
Capacidade para estabelecer
relações e conexões conceituais.
Capacidade de tomar decisões e
apontar soluções para
problemas.
Capacidade de argumentar.

CONCEITO
Habilidades Operatórias
Encontrar relações,
implicações, desdobramentos
futuros, causas profundas e
formar uma síntese
significativa.
Resumir, fazer sumário,
condensar, selecionar
elementos fundamentais.
Estabelecer relações lógicas
entre os diversos conceitos
que compõem o conteúdo de
um texto.
Usar o raciocínio crítico e o
conhecimento armazenado
para resolver problemas e
imprevistos, bem como
apresentar soluções aos
problemas de ordem social.
Defender ideias e pontos de
vista, discutir, sustentar
controvérsias, convencer.
LIDAR COM AS PESSOAS
43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma
de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e
morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a
reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão
necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:
HABILIDADE
GERAL
Lidar com as
pessoas.
CONCEITO
Habilidade Geral
Atitude de respeito ao
próximo, integridade,
senso de justiça,
impessoalidade nas
ações e a valorização
do conceito de ética,
cidadania e do bem
público.
HABILIDADES
Operatórias
Relacionar-se com as pessoas,
considerando os princípios
éticos e morais.
Liderar pessoas.
Aplicar princípios morais e éticos
nas relações de trabalho.
Identificar e resolver conflitos.
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Agir com o outro de forma
ética. Relações interpessoais.
Liderar uma situação com
aquiescência dos envolvidos.
Considerar, nas relações de
trabalho, atitudes,
comportamentos e valores
éticos e sociais.
Prever tensões, identificar as
fontes, impedir o crescimento
dos desacordos e encontrar
soluções satisfatórias para
todas as partes envolvidas.
Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos
Cursos
A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o
cumprimento dos critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos
determinados no calendário do NED.
Processo de Avaliação
Nos EDs de Revisão de Conhecimentos Prévios, como requisito obrigatório, no final do semestre,
é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 20 (vinte)
questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no
calendário definido pelo NED e para os EDs de Formação Geral, uma Avaliação Final com 10 (dez) questões
objetivas.
Na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta
correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O
aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias
alternados.
Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de
disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente
virtual de aprendizagem contempla mais de um dia.
A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da
carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A
aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão
condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na
avaliação final.
Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando
encargos financeiros, nem implicando em retenção.
Interposição de Resultado da Avaliação Online
44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A interposição de resultado da avaliação online é um recurso disponibilizado ao aluno para
requerer análise do gabarito/questões da AVALIAÇÃO ONLINE.
O Edital de Recurso será disponibilizado no Portal do Aluno a partir do primeiro dia da avaliação
online com orientações para preenchimento e protocolo.
45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 3
3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO
O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp
busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais,
como podem ser mostrados nas informações apresentadas neste capítulo.
A história brasileira recente, em particular a dos últimos anos, como anteriormente observado, aponta para
grandes mudanças socioeconômicas e culturais favorecidas pelo fenômeno da globalização da economia e da
desestabilização econômica, dentre outros fatores, que têm exigido da economia brasileira, maior eficiência e
competitividade, bem como perfis profissionais diferenciados com relação às exigências de mercado regional.
O Estado de Mato Grosso do Sul vem, de forma crescente, implementando novas tecnologias e conhecimentos
em suas diversas áreas produtivas, exigindo, para tanto, novas comunidades de profissionais, que estejam
aptos a absorverem as transformações tecnológicas, transformando informação em conhecimento.
A Universidade Anhanguera-UNIDERP tem como propósito formar bacharéis em Serviço Social, dotados de
competência em sua área de atuação, assegurando uma elevação no padrão da formação profissional
comprometida com processos sociais e valores ético-políticos da profissão e voltada à construção da
democracia e cidadania no país, levando em consideração a ordem social vigente e as radicais transformações,
no contexto nacional e internacional, que requer uma formação profissional sintonizada com a dinâmica das
relações sociais que a delineiam na atualidade, com novas exigências de conhecimento, competências e
habilidades face às inovações tecnológicas.
Nesse contexto, destaca-se o Estado de Mato Grosso do Sul que, nos aspectos sócio-políticos e econômicos, é
considerada como uma das regiões com grande potencial de crescimento por sua posição geográfica
privilegiada, riqueza de fauna e flora, solo, topografia, clima e logística de transporte, porém marcada por
profundas questões sociais, dada à posição de fronteiriça com outros países que facilita, sobremaneira, o
tráfico de drogas e seres humanos, prostituição infanto-juvenil e outras problemáticas como: violência contra
mulheres e crianças, adolescentes em situação de conflito com a lei, questão indígenas, desemprego, ausência
de mão-de-obra qualificada, inclusão e exclusão nas áreas de fronteira-seca, cenário esse, que alteram o perfil
da sociedade, imprimindo-lhe um ritmo diferenciado, criando novas necessidades e impondo a pesquisa de
novos referenciais para a vida social, de novos instrumentos conceituais de se pensar a realidade e novas
práticas humanas.
As oportunidades potenciais do Estado para o seu desenvolvimento são inegavelmente positivas, embora o seu
aproveitamento esteja sempre diretamente relacionado à capacidade do governo, da sociedade e, em especial,
dos empresários em capitalizar as oportunidades oferecidas em projetos de investimentos que realmente
transformem o leque de riquezas existentes em resultados no setor real da economia, como forma de garantir
melhores oportunidades de emprego e renda e projetar um cenário com maior conforto à população sul-matogrossense.
O distribuição da população sul-mato-grossense é marcado de um lado pela concentração na Capital, em
Dourados, Corumbá e Três Lagoas, cidades do Estado que ultrapassaram a marca de 100 mil habitantes e, por
outro, pela dispersão desta população em dezenas de centros urbanos de pequeno porte.
Os dados mostram que a parcela economicamente ativa, que recebe rendimento até dois salários mínimos,
mantém-se elevada, com 58,5% da população economicamente ativa em 2013. De outro lado, quem recebe
acima de 20 s.m. é a minoria da população, com média de 1,0% do total da população no período, mostrando o
contraste na distribuição de renda.
No Censo IBGE de 2010, das pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução, do total de 2.059.723
habitantes no estado, 462.167 se declararam com nível escolar de ensino superior incompleto e não
determinado.
O estado possui um total de 73 unidades de instituições de ensino superior, distribuídas em públicas e
privadas.
46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
As oportunidades potenciais do Estado para o seu desenvolvimento são inegavelmente positivas, embora o seu
aproveitamento esteja sempre diretamente relacionado à capacidade do governo, da sociedade e, em especial,
dos empresários em capitalizar as oportunidades oferecidas em projetos de investimentos que realmente
transformem o leque de riquezas existentes em resultados no setor real da economia, como forma de garantir
melhores oportunidades de emprego e renda e projetar um cenário com maior conforto à população sul-matogrossense.
O distribuição da população sul-mato-grossense é marcado de um lado pela concentração na Capital, em
Dourados, Corumbá e Três Lagoas, cidades do Estado que ultrapassaram a marca de 100 mil habitantes e, por
outro, pela dispersão desta população em dezenas de centros urbanos de pequeno porte.
Campo Grande, município onde é ofertado o Curso de Serviço Social na Unidade Matriz, está localizado no
centro do Estado de Mato Grosso do Sul, ao sul da região Centro-Oeste do Brasil, o município está próximo,
geograficamente, da fronteira do Brasil com o Paraguai e com a Bolívia. Situa-se na latitude de 20°26’34’’ sul e
longitude de 54°38’47” oeste do meridiano de Greenwinch.
Está equidistante dos extremos Norte, Sul, Leste e Oeste do país, a 1.134 Km de Brasília, e se encontra sobre o
divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai, ocupando uma superfície total de 8.096,051 Km² (2,26%
da área total do Estado). A área urbana totaliza 154,45 km².
A consolidação de Campo Grande como capital do Estado de Mato Grosso do Sul, em 1977, propiciou um
afluxo migratório, uma expansão econômica e territorial da cidade e, consequentemente, um crescimento
populacional e ocupação territorial que provocaram alterações significativas em seu perímetro urbano.
Em 1988, a implantação da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo de Campo Grande deu
responsabilidade de fiscalização do espaço urbano à administração municipal, que estabeleceu critérios para
instalação de empreendimentos públicos e privados e normas que regulamentaram a apropriação dos recursos
naturais.
Na década de 1990, Campo Grande já vivenciava os problemas decorrentes do processo de expansão urbaniza.
Já era visível a falta de moradia, o desemprego, a mendicância e a vulnerabilidade social. Paralelamente,
Campo Grande registrou crescimento razoavelmente constante.
Segundo dados do Censo 2010, com uma população de 787.204 mil habitantes, atualmente o município é o
terceiro maior e mais desenvolvido centro urbano da Região Centro-Oeste e a 24ª maior cidade do País
(BRASIL, 2010).
Com uma população economicamente ativa de 333.597 pessoas (Brasil, 2010), o município registrou o 36º
maior Produto Interno Bruto (PIB) entre os municípios brasileiros em 2010, conforme levantamento divulgado
IBGE. O valor arrecadado na capital sul-mato-grossense chegou a R$ 13,8 bilhões, índice que representou 0,4%
do PIB nacional. O número de imóveis em Campo Grande totaliza 283.334 unidades (BRASIL, 2010).
É nesse contexto, pontuado, de grandes desafios que o assistente social se insere, enquanto executor de
políticas sociais na relação direta com a população usuária. Desse profissional é exigido o deciframento
competente da realidade, a construção de propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar
direitos, bem como, um desempenho qualificado não só na esfera de execução, mas também na formulação e
gestão de políticas sociais, públicas e empresariais. Em suma, um profissional capacitado para promover o
exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do serviço social, com sólida
formação ética, capaz de contribuir tanto para a acessibilidade aos direitos sociais, quanto aos meios de
exercê-los, que compreenda a necessidade da permanentemente atualização, para se situar em um mundo
globalizado (IAMAMOTO,1999).
Esse o perfil do profissional que a Universidade Anhanguera - UNIDERP se propõe a graduar, pois, enquanto
agência formadora tem um compromisso com a construção de competências técnico-profissionais, permitindo
a participação crítica e responsável na formação de cidadãos conscientes de seu papel social.
47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.1.1. A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO
Em consonância com o que preconiza o seu PDI, a Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância
de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e
extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a
promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no
que se refere à sua contribuição em relação:
I. à Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a
processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso
e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de
necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros);
II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem
papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos
discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais
diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos
conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como
espaços democráticos e igualitários, assim como, adota medidas educacionais, que valorizam
e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua
comunidade acadêmica;
III. ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que
concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos,
incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e
transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades
científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e
nacionais;
IV. à Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram
as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente,
estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências
de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades
científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e
V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural –
buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes
curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua
preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias,
decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da
memória e do patrimônio cultural.
Neste contexto, a Instituição desenvolve, também, o seu papel na responsabilidade social ao promover uma
associação entre ensino e extensão, que permite ao corpo social uma maior interação e preocupação com a
comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades, a Instituição oferece sua parcela de
contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e igualdade étnico-racial, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural.
Diante das profundas e rápidas transformações da sociedade, a Instituição, em suas ações no ensino e na
extensão, visa ao atendimento ao discente pelo desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da
flexibilidade necessária para adaptar-se às situações de mudanças.
A Universidade Anhanguera-Uniderp compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e fomentador
de ações e de mudanças duradouras, portanto, não se resume ao imediatismo, mas ao plantio de valores que
transformem positivamente a sociedade. Nesse sentido, a Faculdade, por meio depolíticas a seguir
anunciadas contribui ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir, difundir conhecimento
e propiciar mudanças de comportamentos.
48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:
I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu
compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de
decisão e no debate e direcionamento das ações;
II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento
ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;
III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos
seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o
crescimento profissional;
IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;
V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;
VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;
VII. manutenção de currículos dos Cursos que contemplem atividades complementares para
contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive
aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática
profissional e às ações de extensão junto à comunidade;
VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e Cursos livres;
IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de bolsas de
estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas
promovidos com recursos próprios;
X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,
promovendo a integração da comunidade com a Instituição;
XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e
XII. realização de ações que proporcionem a educação ambiental.
Dessa forma, afirma-se que a responsabilidade social e x e r c i d a p e l a Universidade Anhanguera-Uniderp
busca a melhoria das relações entre os homens e o meio ambiente, e está intrínseca nas diversas atividades
por ela desenvolvidas, com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional
com seu corpo social, com a sociedade e com o meio ambiente.
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
As políticas institucionais de ensino e extensão e de pesquisa – constantes no Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI estão implantadas, com qualidade, no âmbito do Curso, conforme se constata a seguir.
3.2.1 O PDI E AS POLÍTICAS DE ENSINO DO CURSO
Q. 2. O PDI e as políticas de ensino do Curso.
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO
Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência,
com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes
curriculares pertinentes;
Palestras, eventos, visitas técnicas, aproximação com o mercado e a prática.
Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de
ensino-aprendizagem adotadas;
Palestras, filmes, preparação docente
Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a
integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;
Cursos de verão, de inverno, voltados a comunidade acadêmica e externa
Elaboração e execução de projeto de oferta de Cursos baseados em currículos por
competências e habilidades;
Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso;
49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
Elaboração do BSC - Acadêmico para cada Curso;
Reuniões com NDE e colegiado
Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada Curso e do banco
de conteúdos de conhecimentos prévios;
Reuniões com NDE e colegiado. Professores inscritos para banco de avaliações e professores
da Kroton.
Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo);
reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensinoaprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);
Reuniões com NDE e colegiado, análise resultados avaliações IES
Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o
interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não-presencial;
Seminários, apresentações de trabalhos, estágios não obrigatórios, estágio obrigatório,
aproximação com o mercado.
Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades
baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;
Reuniões com NDE e colegiado
Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com
envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros
eventos de que professores e alunos tenham participado;
Organização e realização do maior Evento de Comunicação do MS – Festival de Comunicação,
Realização do Evento Balaio de Marketing.
Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.
Atendimento e aproximação dos acadêmicos, repasse dos resultados das avaliações
institucionais
3.2.2 O PDI E AS POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO CURSO
Q. 3. O PDI e as políticas de extensão do Curso.
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO
Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos Cursos, à luz da autoavaliação institucional e
de Cursos;
Recepção de calouros e veteranos, trote solidário, ações de arrecadação de alimentos.
Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado
mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;
Eventos voltados para acadêmicos e mercado de trabalho
Oferecimento de Cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da
comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;
Cursos de Verão e de inverno, voltados a demanda de procura da comunidade
Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações
sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as
mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;
Trote solidário, distribuição de alimentos arrecadados durante eventos, atendimento ao
Terceiro Setor através dos laboratórios TV Pantanal, Unideias e Rádio.
Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços
específicos prestados à comunidade;
Entrevistas, atendimento ao Terceiro Setor, participação de eventos e de ações comunitárias
em geral.
Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das
despesas fixas da Instituição;
Festival de Comunicação – evento do curso
Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos,
governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da
50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CURSO
instituição.
Representatividade em órgãos, parcerias com Terceiro Setor, entrevistas
3.3 OBJETIVOS DO CURSO
Os objetivos do Curso de Serviço Social foram concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma
análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e
contexto educacional.
Neste contexto, ao se definir o BSC do Curso de Serviço Social foi definido o perfil profissional do Assitente
Social a ser formado pela Universidade Anhanguera-Uniderp e foram delineados os principais objetivos do
Curso à luz das DCNS, dispostas na Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002.
Assim, o Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

Formar um profissional apto a atuar na concepção, elaboração, gestão, planejamento e avaliação de
políticas sociais, das instituições públicas e/ou privadas, com planos, programas e projetos sociais,
voltados para o desenvolvimento e fortalecimento de indivíduos e grupos sociais.
Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos:


Atuar na elaboração, implementação, execução, gestão, planejamento e avaliação de políticas sociais
voltadas para a defesa da cidadania, equidade e justiça social.
Atuar na prestação de consultoria e assessoria em instituições governamentais e não-governamentais
na elaboração de diagnóstico, planejamento, execução, gestão, planejamento e avaliação de ações
sociais voltadas para a defesa da cidadania, equidade e justiça social.
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão,
valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Universidade Anhanguera-Uniderp busca que os egressos de
todos os seus cursos superiores, sejam profissionais que






tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação;
sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento
regional sustentável;
tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica;
atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável;
saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática
com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; e
sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.
No âmbito do curso, PARECER CNE/CES 492/2001, que precedeu a RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO
DE 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Serviço Social,
bacharelado, define o perfil do egresso desse Curso da seguinte forma:
Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e
implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com
capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa
e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais
e no mercado de trabalho.
51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Em alinhamento com o disposto nos referidos Parecer e Resolução, com os pressupostos assumidos pela
Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Serviço
Social, busca-se que os seus egressos tenham o perfil de profissionais generalistas, aptos a analisar, interpretar
e agir em situações pertinentes ao Serviço Social, a partir de atitudes críticas, reflexivas e éticas, pois
adquiriram habilidades suficientes para, eticamente, atuar
 elaborando executando e avaliando planos, programas e projetos na área social;
 contribuindo para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
 planejando, organizando e administrando benefícios e serviços sociais;
 realizando pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
 prestando assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e
movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos
e sociais da coletividade; e
 orientando a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;
realizando visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social.
Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico;
profissional formado em Serviço Social pela Universidade Anhanguera-Uniderp poderá atuar nas áreas de
Política Social e/ou Consultoria.
Na primeira área ele poderá atuar na elaboração, implementação, execução, gestão, planejamento e avaliação
de políticas sociais voltadas para a defesa da cidadania, equidade e justiça social.
No campo da Consultoria o egresso do Curso de Serviço Social poderá atuar na prestação de consultoria e
assessoria em instituições governamentais e não-governamentais, na elaboração de diagnóstico,
planejamento, execução, gestão, planejamento e avaliação de ações sociais voltadas para a defesa da
cidadania, equidade e justiça social.
3.5 ESTRUTURA CURRICULAR
A estrutura curricular implantada no Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp busca
contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade,
compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.
Ao apresentar uma matriz curricular, o Curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para o
alcance do perfil definido para o profissional, a partir do desenvolvimento de competências e habilidades
previstas no BSC, instituídas a partir da Resolução CNE/CES No. 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002, que institui as
DCNS do Curso de Serviço Social, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências
da profissão na sociedade contemporânea.
FLEXIBILIDADE
A flexibilização curricular se dará por meio de diversos tipos de atividades: seminários, eventos, atividades
extra-salas instituídos e propostos pelo Curso de Serviço Social e de atividades acadêmicas complementares
aos estudos, que perfazem um total de 560, e permeiam todo o Curso.
Além disso, disso a estrutura curricular conta com as disciplinan OPTATIVA, sendo que a oferta de Libras,
atende o DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de
2000, que no seu Capítulo II, Art. 3º, § 2º preconiza o seguinte:
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais Cursos de
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.
O material didático oferecido ao aluno da IES também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade
necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:
 deficiência;
 transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno
Desintegrativo da Infância)
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 altas habilidades/superdotação
Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da
Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas.
A IES disponibiliza auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software
leitor de tela, scanner* para digitalização e conversão de texto em áudio), além de formação continuada para o
corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações
para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações
em busca da acessibilidade plena.
INTERDISCIPLINARIDADE
A prática pedagógica interdisciplinar visa à superação da estrutura fragmentada do conhecimento, a partir da
articulação dos conteúdos, das metodologias e das práticas pedagógicas. Nesse sentido, metodologicamente, o
trabalho é desenvolvido nas concepções de interatividade, interdisciplinaridade, plurisdisciplinaridade,
multidiscuplinaridade e transdisciplinaridade, como formas de ações pedagógicas, que promovem a
conectividade, a integração, o diálogo, a interseção, a reciprocidade e a integralização das experiências entre
disciplinas do próprio Curso (interdisciplinaridade intraCurso) e/ou entre disciplinas dos diferentes Cursos da
Instituição (interdisciplinaridade interCurso).
Nessa concepção, constantemente, os docentes têm a oportunidade de ressignificar suas práticas,
considerando as redes de saberes e fazeres das quais participam. Dessa forma, a concepção de
interdisciplinaridade neste Curso, tem o sentido de rompimento da linearidade pedagógica, da superação dos
modelos usuais de emissão/recepção de informações para uma postura articulada, integrada, facilitando a
significação das aprendizagens.
No Curso de Serviço Social, a interdisciplinaridade acontecerá ao longo de todo o Curso, de forma horizontal
entre as disciplinas de cada período e verticalmente entre as disciplinas que compõem a organização curricular
do Curso.
ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do
Siscon do Curso, tanto nas disciplinas de área como nas disciplinas do curso, observando o equilíbrio teóricoprático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a
abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos
conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a
busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui coerência com o perfil
traçado para o profissional egresso do Curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma
articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio
comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do Curso a formação científicoético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao
desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.
Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do Curso partindo
do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma
sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades
(cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se
sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai
gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma
concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no Curso.
COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA
A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de
2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de
trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp
foi concebida com um total de 3000 (três mil) horas, em consonância com o que preconiza a Resolução
53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiram as Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social.
Dentro desta carga horária, estão previstas 450 (quatrocentos e cinquenta horas horas de Estágio
Supervisionado, perfazendo um total de 15% (quinze) da carga horária do Curso, e 150 horas de Atividades
Complementares a serem cumpridas conforme Regulamento próprio.
3.5.1. MATRIZ CURRICULAR
Em atendimento ao que recomendam as Diretrizes Nacionais para Curso de Serviço Social, instituidas pela
Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, a matriz curricular do Curso de Serviço Social é a seguinte:
Disciplina
CH
CH
CH
CH
Teórica Prática Outros TOTAL
Sem.
Tipo de Oferta
ED - LOGICA MATEMÁTICA
1º
ACO-ED
10
10
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
1º
DI/INTERATIVA
60
60
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL
1º
PRESENCIAL
60
60
FILOSOFIA
1º
PRESENCIAL
60
60
FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL
1º
PRESENCIAL
60
60
SOCIOLOGIA
1º
PRESENCIAL
60
60
ED - GRAMÁTICA
2º
ACO-ED
10
10
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
2º
DI/INTERATIVA
60
60
CIÊNCIA POLÍTICA
2º
PRESENCIAL
60
60
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
2º
PRESENCIAL
60
60
PSICOLOGIA SOCIAL
2º
PRESENCIAL
60
60
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
2º
PRESENCIAL
60
60
ED - INTERPRETAÇÃO
3º
ACO-ED
10
10
METODOLOGIA CIENTÍFICA
3º
DI/INTERATIVA
60
60
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
3º
DI/INTERATIVA
60
60
ECONOMIA POLÍTICA
3º
PRESENCIAL
60
60
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
3º
PRESENCIAL
60
60
TRABALHO E SOCIABILIDADE
3º
PRESENCIAL
60
60
ED - COMUNICAÇÃO
4º
ACO-ED
10
10
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
4º
DI/INTERATIVA
60
60
54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
4º
PRESENCIAL
60
60
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
4º
PRESENCIAL
60
60
FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS
4º
PRESENCIAL
60
60
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
4º
PRESENCIAL
60
60
ED - EMPREGABILIDADE
5º
ACO-ED
10
10
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO
SOCIAL
5º
DI/INTERATIVA
60
60
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
5º
ESTÁGIO
150
150
OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
5º
PRESENCIAL
60
60
PESQUISA SOCIAL
5º
PRESENCIAL
60
60
SEMINÁRIO DE ESTÁGIO
5º
PRESENCIAL
60
60
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO
5º
PRESENCIAL
60
60
ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL
6º
ACO-ED
10
10
OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL
6º
DI/INTERATIVA
60
60
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
6º
ESTÁGIO
150
150
GESTÃO SOCIAL
6º
PRESENCIAL
60
60
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL
6º
PRESENCIAL
60
60
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
6º
PRESENCIAL
60
60
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA
SOCIAL
6º
PRESENCIAL
60
60
ED - POLÍTICAS PÚBLICAS
7º
ACO-ED
10
10
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
7º
DI/INTERATIVA
60
60
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
7º
ESTÁGIO
150
150
POLÍTICAS SETORIAIS
7º
PRESENCIAL
60
60
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
7º
PRESENCIAL
60
60
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
7º
TCC
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I
7º
TÓPICOS
ESPECIAIS
ED - DEMOGRACIA, ÉTICA E CIDADANIA
8º
ACO-ED
10
10
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL (OPTATIVA)
8º
DI/INTERATIVA
60
60
SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR
8º
DI/INTERATIVA
60
60
ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS
8º
PRESENCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
8º
TCC
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II
8º
TÓPICOS
ESPECIAIS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
*
ACO-EI
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
70
70
RESUMO DA CARGA HORÁRIA
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Total da Carga Horária Teórica
Total da Carga Horária Prática
Disciplina Interativa
Atividades Complementares
ED's 80
1.680
600
150
Outras 70
Total da Carga Horária de TCC
Total da Carga Horária de Estágio
TOTAL GERAL
120
450
3.000
3.5.2. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS
1º SEMESTRE
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
Ementa:
A disputa contemporânea entre as concepções de mundo
A formação do pensamento ocidental
A política e a evolução das concepções de mundo
Formação da Moral Ocidental
Bibliografia Básica:
DIAS, Reinaldo . CIÊNCIA POLÍTICA . 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
GHILLYER, ANDREW W.. Ética nos Negócios. 4 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2014ª.
TRASFERETTI, JOSÉ. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL. 4 Ed. Campinas: Atomo & Alinea, 2011.
Bibliografia Complementar:
MATTAR E ANTUNES, João e Maria Thereza Pompa. Filosofia e ética. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2013.
MACEDO JR., RONALDO PORTO . CURSO DE FILOSOFIA POLÍTICA: Do Nascimento da Filosofia a Kant. 1 Ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
SANTOS, PEDRO ANTÓNIO DOS . FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA GERAL. 1 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
LAKATOS, EVA MARIA . SOCIOLOGIA GERAL. 7 Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
KOTTAK, CONRAD PHILLIP. Um Espelho para a Humanidade. 8 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL
Ementa:
A construção dos direitos humanos e constituição federal da república de 1988;As várias fases do capitalismo;
As várias formas da desigualdade;Do feudalismo ao capitalismo.
Bibliografia Básica:
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 8 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
DE PAULA FALEIROS, Vicente. Globalização correlação de forças e Serviço Social. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
VILLELA IAMAMOTO, Marilda. Serviço Social em tempo de capital fetiche - capital financeiro, trabalho e questão social. 9
Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
TORRES SANTOME, JURJO. Currículo Escolar e Justiça Social. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2013.
MARX, Karl. O Capital. 7 Ed. São Paulo: LTC, 1982.
BURBULES, NICHOLAS C.. Globalização e Educação. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2003.
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TORRES SANTOME, JURJO. A Educação em Tempos de Neoliberalismo. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2003.
LIMA, PRISCILA AUGUSTA. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E IGUALDADE SOCIAL. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2006.
FILOSOFIA
Ementa:
A reflexão ética contemporânea; Filosofia medieval e moderna; Introdução à filosofia; Problemas filosóficos
modernos.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. Ed. Ática. 14ª ed. 2010. PLT.
BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Trans).
Bibliografia Complementar:
STEGMÜLLER, Wolfgang. A Filosofia Contemporânea - Introdução Crítica, 2ª edição.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2012.
ROCHA, José Manuel de Sacadura. Fundamentos de filosofia do direito: o jurídico e o político da antiguidade a nossos dias, 4ª
RAMOS, Flamarion Caldeira; FRATESCHU, Rúrion Melo Yara. Manual de Filosofia Política : para os cursos de teoria do estado
filosofia e ciências sociais, 1ª Edição.São Paulo:Editora Saraiva,2011.
RACHELS; James; RACHELS, Stuart.Os Elementos da Filosofia Moral.Porto Alegre:Grupo A,2013.
WEYNE, Bruno Cunha. O princípio da dignidade humana : reflexões a partir da filosofia de kant, 1ª Edição..São Paulo:Editora S
FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL
Ementa:
Brasil Colonial; Brasil Imperial; Brasil Republicano (1889/1945); Brasil Republicano (1945 até os dias atuais).
Bibliografia Básica:
CASALECCHI, José Ênio. Brasil de 1945 ao Golpe Militar, O. 6 Ed. São Paulo: Contexto, 1999.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social - uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 17 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
NAPOLITANO, Marcos. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2014.
Bibliografia Complementar:
NETTO, José Paulo. Pequena história da ditadura brasileira (1964-1985). 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
SINGER, Paul. Para Entender o Mundo Financeiro. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2003.
CASTILHO, Alceu Luís. Partido da Terra. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
PINSKY, Carla Bassanezi. Mulheres dos Anos Dourados. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2014.
MARTINS, Ana Luiza. História do Café. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
SOCIOLOGIA
Ementa:
Análise Sociológica de Pesquisa Social. Da Teoria à Prática; Sociologia Compreensiva ou Interpretativa;
Sociologia Dialética; Sociologia Positiva.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, Delson. Manual de sociologia. Dos clássicos à sociedade da informação. SP.: ed. Atlas, 2001
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. Atlas, São Paulo, 7ª ed. 1999
DEMO, Pedro. Introdução à sociologia : complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social.São Paulo:Editora
Atlas,2002.
Bibliografia Complementar:
SOUTO, C. e SOUTO. C. (orgs.) A explicação sociológica: uma introdução à sociologia. SP.:E.P.U., 1999.
DIAS, Reinaldo. Sociologia das organizações. São Paulo:Editora Atlas,2008.
FERREIRA, Delson. Manual de sociologia. 2ª edição.São Paulo:Editora Atlas,2010.
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Santos,Pedro António dos. Fundamentos de sociologia geral.São Paulo:Editora Atlas,2013.
SCHAEFER, Richard T. Sociologia. Porto Alegre:Grupo A,2006.
2º SEMESTRE
HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Ementa:
A consolidação da sociedade global; As ciências sociais: formas de compreender o mundo; O Capitalismo: o
surgimento de um novo mundo; Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos.
Bibliografia Básica:
METCALF, Peter. Cultura e sociedade. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. 10 Ed. São Paulo: Contexto, 2008.
PEREIRA GOMES, Mércio. Antropologia ciência do homem, filosofia da cultura. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.
Bibliografia Complementar:
DIAS, REINALDO . CIÊNCIA POLÍTICA. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
BONJOUR, LAURENCE. Filosofia. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.
CARVALHO, BRANDÃO (ORGS.), ALONSO BEZERRA DE,CARLOS DA FONSECA . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA DA CULTURA –
Max Weber e Norbert Elias. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2005.
FERREIRA, DELSON . MANUAL DE SOCIOLOGIA: Dos Clássicos à Sociedade da Informação. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
VILA NOVA, SEBASTIÃO . INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2004.
CIÊNCIA POLÍTICA
Ementa:
Ciência Política e Estado moderno; Conceitos de Ciência Política; Democracia e Análise Política; Fundamentos
teóricos acerca da formação do Estado moderno.
Bibliografia Básica:
CICCO, Cláudio de; GONZAGA, Álvaro de Azevedo. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. Ed 4ª RT, 2012 (disponível PLT)
Farias Neto, Pedro Sabino de. Ciência Política: Enfoque Integral Avançado. 1ª Ed. Atlas, 2011
Ramos Caldeira s,et.al. Manual de Filosofia Política - Para Os Cursos de Teoria do Estado e Ciência Política. 1ª Edição,
Saraiva, 2012
Bibliografia Complementar:
RAMOS, Caldeira; et.al. Manual de Filosofia Política : para os cursos de teoria do estado e ciência política, filosofia e
ciências sociais. São Paulo:Editora Saraiva, 2011. ISB
DIAS, Reinaldo. Ciência Política. 2ª edição. São Paulo:Editora Atlas, 2013. I
FILOMENO. Manual de Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 8ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2012.
MONTAÑO, Carlos. Natureza do serviço social, A - um ensaio sobre sua gênese, a "especificidade" e a sua. 2 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
COSTA, Nelson Nery. Ciência Política. 3ª edição. Rio de Janeiro:Grupo GEN, 2012. ISBN 978-85-309-4306-6
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
Ementa:
As condições Históricas para o surgimento do Serviço Social; As condições Históricas: as práticas sociais e o
surgimento do Serviço Social no âmbito Nacional; As influências filosóficas e sociológicas no Serviço Social; O
Serviço Social seus conceitos.
Bibliografia Básica:
MONTAÑO, Carlos. Natureza do serviço social, A - um ensaio sobre sua gênese, a "especificidade" e a sua. 2 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
SIMIONATTO, Ivete. Gramsci - sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
VILLELA I, Marilda . Relações sociais e serviço social no Brasil - esboço de uma interpretação histórico-metodológica.
41 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social, A. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
VILLELA IAMAMOTO, Marilda. Renovação e conservadorismo no serviço social - ensaios críticos. 13 Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social - uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 17 Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
ESCORSIM NETTO, Leila. Conservadorismo clássico, O - elementos de caracterização e crítica. 1 Ed. São Paulo: C
ortez, 2011.
PSICOLOGIA SOCIAL
Ementa:
Introdução à Psicologia; Psicologia Social e Grupos Sociais;Psicologia Social e Percepção social;
Psicologia Social e Vida em Sociedade.
Bibliografia Básica:
TORRES, CLAUDIO VAZ. Psicologia Social. 1 Ed. Porto Alegre : Artmed, 2011.
CFESS, CFESS. Estudo Social em perícias, laudos e pareceres técnicos, O. 11 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
FERREIRA, Rita de Cássia Campos. PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA - FUNDAMENTOS, INTERVENÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES . 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.
Bibliografia Complementar:
TORRES, CLAUDIO VAZ. Psicologia Social. 1 Ed. Porto Alegre : Artmed, 2011.
RENNER, TANIA. Psicologia Social. 1 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2012.
ALVARO, JOSE L.. Psicologia Social. 2 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2007.
GLEITMAN, HENRY. Psicologia. 7 Ed. Porto Alegre : Artmed, 2009.
ARONSON, WILSON E AKERT, Elliot, Timothy e Robin. Psicologia Social. 3 Ed. São Paulo: LTC, 2002.
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
Análise dos elementos conjunturais presentes na realidade; Manifestações da questão social brasileira; O
surgimento da Questão Social; Questão Social Brasileira e o Serviço Social.
Bibliografia Básica:
PASTORINI, Alejandra. Categoria "Questão Social" em debate, A. 3 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
SOARES SANTOS, Josiane. "Questão Social": particularidades no Brasil. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
GOMES, CLÁUDIA . Em Busca do Consenso. 1 Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2013.
Bibliografia Complementar:
LOPEZ OCANA, ANTONIO Mª. Atenção à Diversidade na Educação de Jovens. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2006.
MCQUAIL, DENIS. Atuação da Mídia. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2011.
TORRES SANTOME, JURJO. Currículo Escolar e Justiça Social. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2013.
OLIVEIRA, WALTER F.. Educação Social de Rua. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2004.
PERRENOUD, PHILIPPE. A Pedagogia na Escola das Diferenças. 2 Ed. Porto Alegre : Penso, 21.
3º SEMESTRE
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa:
Cientificidade do Conhecimento;Normas e Padronização Científica;Projeto de Pesquisa;Tipos de Produção
Científica.
Bibliografia Básica:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.. 3. ed. São Paulo Atlas 1996. 159 p. ISBN 85-2240724-X. (Quant:48)
SANTOS, Vanda Ferreira dos. A comunicação do saber : normas para apresentação de trabalhos acadêmicos.
Rio de Janeiro EPapers 2001. 76 p. ISBN 85-87922-14-9. (Quant:2)
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa cientí堄ca. 4. ed. rev. e ampl. Campinas Alínea
2007
GIL, Antonio Carlos . COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA . 5 Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ALVES, Magda. COMO ESCREVER TESES E MONOGRAFIAS - 2A EDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA. 2 Ed. Rio de Janeiro :
Elsevier, 2006.
GONSALVES, ELISA PEREIRA. CONVERSAS SOBRE INICIAÇÃO A PESQUISA CIENTÍFICA. 5 Ed. Campinas: Atomo & Alinea,
2011.
Bibliografia Complementar:
CARRARA, KESTER. INICIAÇÃO CIENTÍFICA. 1 Ed. São Paulo: Avercamp, 2014.
GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU,. MANUAL DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo:
Avercamp, 2014.
ACEVEDO, Claudia Rosa . COMO FAZER MONOGRAFIAS: TCC, Dissertações e Teses . 4 Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. 1 Ed. São Paulo:
Avercamp, 2008.
GONÇALVES, HORTÊNCIA DE ABREU. MANUAL DE PROJETOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Avercamp, 2007.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Ementa:
Distribuições de Probabilidade Discretas e Contínuas;Medidas Numéricas; Métodos tabulares e Métodos
Gráficos;Probabilidade e Estatística no Excel.
Bibliografia Básica:
CFESS, CFESS. Estudo Social em perícias, laudos e pareceres técnicos, O. 11 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
CRESPO, Antonio Arnot. ESTATÍSTICA FÁCIL. 19 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
DIETZ E KALOF, Thomas e Linda. Introdução à Estatística Social. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.
Bibliografia Complementar:
SONIA VIEIRA, Sonia Vieira. ESTATÍSTICA BÁSICA. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
JOHNSON, Robert . ESTAT 4LTR. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
ANDERSON, David R. . ESTATÍSTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA - Tradução da 6ª edição norte-americana.
3 Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014ª.
AKANIME, Carlos T.. ESTUDO DIRIGIDO DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA. 3 Ed. São Paulo: Érica, 2013ª.
DOWNING, Douglas. ESTATÍSTICA APLICADA. 3 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
ECONOMIA POLÍTICA
Ementa:
Compreendendo a lógica econômica;Crescimento Econômico, Empreendedorismo e Desenvolvimento;
Escolas: Clássicas, Neoclássicas e a Crítica Marxista da economia política;Globalização da Economia e os
enfrentamentos locais.
Bibliografia Básica:
NETTO, José Paulo. Economia política - uma introdução crítica. 8 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SINGER, Paul. Aprender Economia. 25 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.
SINGER, Paul. Globalização e Desemprego. 8 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
Bibliografia Complementar:
GASTALDI , José Petrelli. ELEMENTOS DA ECONOMIA POLÍTICA . 19 Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
N. MANKIW, Gregory . INTRODUÇÃO À ECONOMIA, tradução da 6ª edição norte-americana. 6 Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2013.
SINGER, Paul. O que é Economia. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.
REZENDE FILHO, Cyro. História Econômica Geral. 9 Ed. São Paulo: Contexto, 2007.
GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 478p.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
Ementa:
A realidade brasileira nos “anos dourados”; O desenvolvimentismo sociedade brasileira na década de 1950 e a
busca por mudanças no Serviço Social; Período Ditatorial; Tendências e possibilidades para a profissão.
Bibliografia Básica:
GERALDO DE AGUIAR, Antônio. Serviço Social e Filosofia - das origens a Araxá. 6 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social - uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 17 Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
ESCORSIM NETTO, Leila. Conservadorismo clássico, O - elementos de caracterização e crítica. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
Bibliografia Complementar:
VILLELA IAMAMOTO, Marilda. Renovação e conservadorismo no serviço social - ensaios críticos. 13 Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social, A. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
SOARES SANTOS, Josiane. Questão Social: particularidades no Brasil. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
MONTAÑO, Carlos. Estado, Classe e Movimento Social. 3 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
TRABALHO E SOCIABILIDADE
Ementa:
Mutações no mundo do trabalho; O conceito de mundo do trabalho; O trabalho na contemporaneidade;Teoria
do trabalho.
Bibliografia Básica:
FREIRE, Lúcia. Serviço Social na reestruturação produtiva, O - espaços, programas e trabalho profissional . 3 Ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
LESSA, Sérgio. Trabalho e proletariado no capitalismo contemporâneo . 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
VILLELA IAMAMOTO, Marilda. Trabalho e indivíduo social. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia Complementar:
DE PAULA FALEIROS, Vicente. Saber profissional e poder institucional . 11 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?. 16 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
BATISTA, Sueli Soares dos Santos. EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRABALHO. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.
CARLI, RANIERI . György Lukács – E as Raízes Históricas da Sociologia de Max Weber . 1 Ed. Rio de Janeiro :
Lumen Juris, 2013.
SOARES, Alexandre. Juventude e elos com o mundo do trabalho - retratos e desafios . 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
4º SEMESTRE
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
Ementa:
Comunicação Alternativa;Comunicação e Democracia;Comunicação social;Práxis Comunicativa.
Bibliografia Básica:
VELOSO, Renato. Serviço Social, tecnologia da informação e trabalho. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
ALMEIDA, Ney Luiz T. de. SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICAS PÚBLICAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
BOSCO, Medeiros, João; CAROLINA, Tomasi,. Comunicação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
G., Koch, Ingedore V.; M., Elias, Vanda. Ler e escrever: estratégia de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
FÁTIMA, Deitos,. Comunicação humana. São Paulo: Ícone, 2005.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Editora Atlas, 2011.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 21ª edição.
São Paulo:Editora Atlas,2013.
GREEHALGH, Trisha. Como Ler Artigos Científicos. Porto Alegre:Grupo A,2008.
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL
Ementa:
Direito e Seguridade Social; Direitos e Garantias Fundamentais; Introdução ao estudo do direito e noções de
Direito do Trabalho;Temas de Direito Constitucional e de Teoria Geral do Estado.
Bibliografia Básica:
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 7 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
SIMÕES, Carlos. Teoria & Crítica dos direitos sociais - o estado social e o estado democrático de dire. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
BARTOLETTI SARTORI, Vitor. Lukács e a crítica ontológica ao direito. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
Bibliografia Complementar:
SPOSATI, Aldaíza. Direitos (dos desassistidos) sociais, Os. 7 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2006.
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2013.
TEREZINHA FÁVERO, EUNICE . Serviço Social e Temas SócioJurídicos. 1 Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2014.
DA SILVA SILVA, ANDRÉ LUIZ AUGUSTO. Retribuição e História – Para uma Crítica ao Sistema Penitenciário Brasileiro.
1 Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2014.
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
Ética e as Profissões;O Código de Ética do Serviço Social de 1993;O Projeto Ético Político do Serviço Social e a
legislação profissional;Os Códigos de Ética do Serviço Social Brasileiro.
Bibliografia Básica:
SILVA BARROCO, Maria Lucia. Ética - fundamentos sócio-históricos. 3 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
SILVA BARROCO, Maria Lucia. Ética e Serviço Social - fundamentos ontológicos. 8 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
SILVA BARROCO, Maria Lucia. Código de ética do/a Assistente Social comentado. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
Bibliografia Complementar:
ADEODATA BONETTI, Dilséa. Serviço Social e ética - convite a uma nova práxis. 13 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BONFIM, Paula. Conservadorismo Moral e Serviço Social . 1 Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2015.
FURROW, DWIGHT. Ética. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2007.
SANTOS (ORG.), CLÓVIS ROBERTO DOS. ÉTICA, MORAL E COMPETÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. 1 Ed.
São Paulo: Avercamp, 2004.
RACHELS, JAMES. Os Elementos da Filosofia Moral. 7 Ed. EUA: McGraw-Hill, 2013.
FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS
Ementa:
A política social e o serviço social;Determinações econômicas das políticas sociais;Fundamentos Teóricos da
Política Social;Trajetória histórica da Política Social e Walfare State.
Bibliografia Básica:
BOSCHETTI, Ivanete. Política Social - fundamentos e história. 9 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
ROSSETTI BEHRING, Elaine. Política social no capitalismo tardio. 6 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
AMAZONEIDA PEREIRA, Potyara. Política social - temas & questões. 3 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
Bibliografia Complementar:
CAPES, CAPES. Política social no capitalismo - tendências contemporâneas. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
DE PAULA FALEIROS, Vicente. Metodologia e ideologia do trabalho social - crítica ao funcionalismo. 12 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social - identidade e alienação. 16 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
MARTINS, José de Souza. Política do Brasil Lúmpen e Místico, A. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.
LEAL, Maria Cristina. Política social, família e juventude - uma questão de direitos. 6 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
Ementa:
A redemocratização da sociedade brasileira e suas determinações junto a profissão;Direção teórico
metodológica do Serviço Social; O movimento de reconceituação da profissão;Serviço Social na
Contemporaneidade.
Bibliografia Básica:
VILLELA IAMAMOTO, Marilda. Renovação e conservadorismo no serviço social - ensaios críticos. 13 Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
ESCORSIM NETTO, Leila. Conservadorismo clássico, O - elementos de caracterização e crítica. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
VILLELA IAMAMOTO, Marilda. Relações sociais e serviço social no Brasil - esboço de uma interpretação
histórico-metodológica. 41 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
OZANIRA DA SILVA E SILVA, Maria. Serviço Social e o popular, O - resgate teórico-metodológico do Projeto Profissional.
7 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
GUERRA, Yolanda Guerra. Instrumentalidade do Serviço Social, A. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social - uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 17 Ed. São Paulo:
Cortez, 2015.
5º SEMESTRE
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
A racionalidade do planejamento;Dinâmica do processo de planejamento;O pensamento estratégico e
Elementos de Gestão;Planificação.
63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Bibliografia Básica:
NOGUEIRA , Arnaldo Mazzei. GESTÃO SOCIAL, ESTRATÉGIAS E PARCERIAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
SOUZA BRAVO, Maria Inês. Assessoria, consultoria & Serviço Social. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FELIPE MOREIRA, Carlos. O Trabalho com grupos em Serviço Social - a dinâmica de grupo como estratégia para
reflexão crítica. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
BORBA SILVA, Marta. Assistência social e seus usuários - entre a rebeldia e o conformismo. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a "des-ordem" - mistificação dos direitos sociais e da
cidadania. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo, Makron Books 2004.
FALEIROS, Vicente de Paulo. Saber profissional e poder institucional. São Paulo, Cortez, 1990.
DUPRAT, Carla Cordery. A Empresa na comunidade: um passo-a-passo para estimular sua participação social, São Paulo:
Global; IDIS, 2005
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
Ementa:
Diagnóstico da realidade social I;Diagnóstico da realidade social II;Plano de estágio;Supervisão em estágio.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA LEWGOY, Alzira Maria. Supervisão de estágio em Serviço Social - desafios para a formação e o exercício
profissional. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FEITEN BURIOLLA, Marta. Supervisão em Serviço Social - o supervisor, sua relação e seus papéis. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
M. BIANCHI, Anna Cecilia. MANUAL DE ORIENTAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO,4.. 1 Ed. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
Bibliografia Complementar:
SIMÕES, Pedro. Assistentes sociais e religião - um estudo Brasil / Inglaterra. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
AMAZONEIDA PEREIRA, Potyara. Necessidades humanas - subsídios à critica dos mínimos sociais. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo, Cortez, 1995.
CARVALHO , Maria do Carmo Brant, NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4.ed. São Paulo, Cortez, 1996.
HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. 7ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2004.
OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
A construção do projeto; Instrumentalidade no Serviço Social;O instrumental técnico do Assistente Social;
O projeto de intervenção e o planejamento.
Bibliografia Básica:
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social, A. 10 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
CFESS – O Estudo Social em perícias, laudos e pareceres técnicos - Cortez, 4 ed. São Paulo, 2005.
PONTES, R. N. Mediação e Serviço Social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar:
GARRETT, A. A entrevista, seus princípios e métodos. 10. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1991.
CARDOSO, Maria de Fátima Matos. Reflexões sobre Instrumentais em Serviço Social: Observação Sensível, Entrevista,
Relatório, Visitas e Teorias de base no Processo de Intervenção Social. 6 ed. São Paulo: LCTE Editora, 2008.
AMARO, S. Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa. 1 ed. Porto Alegre: Age, 2003.
MARTINELLI, M. L.; KOUMROUYAN, E. Um novo olhar para a questão dos instrumentais técnico-operativos em
serviço social. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo, v. 15, n. 45, p. 137-141, 1994.
OLIVEIRA, R. A mediação na prática profissional do assistente social. Revista Serviço Social e Sociedade, São Paulo,
64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
v. 9, n. 26, 1988.
PESQUISA SOCIAL
Ementa:
A natureza das ciências sociais;História Oral;Pesquisa Ação e Métodos de Pesquisa Social;
Pesquisa Qualitativa.
Bibliografia Básica:
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 2ª ed. São Paulo, Cortez, 2006.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3.ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 1995.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. Ed. Atlas, São Paulo, 2008.
Bibliografia Complementar:
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais. 2ª edição.São Paulo:Editora Atlas,2009.
Gil, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª edição. São Paulo:Editora Atlas, 2008.
GIBBS, Graham. Analise de dados qualitativos - Coleção Pesquisa Qualitativa.Porto Alegre:Grupo A,2011.
BANKS, Marcus. Dados visuais para pesquisa qualitativa - Coleção Pesquisa Qualitativa.Porto Alegre:Grupo A,2011.
GIBBS, Graham. Analise de dados qualitativos - Coleção Pesquisa Qualitativa.Porto Alegre:Grupo A,2011.
SEMINÁRIO DE ESTÁGIO
Ementa:
Documentos de supervisão e acompanhamento do Estágio Supervisionado em Serviço Social;Introdução ao
estágio supervisionado em Serviço Social;Planejamento, execução e avaliação no estágio supervisionado em
Serviço Social;Sistematização e Ética no estágio supervisionado em Serviço Social.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA LEWGOY, Alzira Maria. Supervisão de estágio em Serviço Social - desafios para a formação e o exercício
profissional. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FEITEN BURIOLLA, Marta. Supervisão em Serviço Social - o supervisor, sua relação e seus papéis. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
BAPTISTA E CAMPOS, Makilim e Dinael. Metodologias de Pesquisa em Ciências - Análises Quantitativa e Qualitativa.
1 Ed. São Paulo: LTC, 2007.
Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Manuel Portugal. Pesquisa em Administração e Ciências Sociais-Um Guia para Publicação de Artigos
Acadêmicos. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2015.
JOAQUIM SEVERINO, Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
BASTOS ET AL, Lilia. Manual para Elaboração de Projetos. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2003.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.
VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica.
1 Ed. São Paulo: EPU, 21.
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO
Ementa:
A categoria trabalho e o Serviço Social;Processos de Trabalho e Serviço Social;Serviço social: profissão
integrante da divisão sócio técnica do trabalho.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? - ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho.
16 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
DE PAULA FALEIROS, Vicente. Saber profissional e poder institucional. 11 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
ALMEIDA, Ney Luiz T. de. SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICAS PÚBLICAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Bibliografia Complementar:
IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social.
3ªed. São Paulo: Cortez, 2008.
GENTILLI, R. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no serviço social. 2.ed. São Paulo. Veras,
2006.
MONTAÑO. C. A natureza do Serviço Social: um ensaio sobre sua gênese, a “especificidade” e sua reprodução.
7 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social: 3. Ed. Ampliada. São Paulo: Cortez, 2001.
MARTINELLI, Maria Lucia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
6º SEMESTRE
OFICINA DE FORMAÇÃO: PESQUISA SOCIAL
Ementa:
Método e estratégias na Pesquisa Social;Metodologia e normalização na Pesquisa Social;Particularidades da
Pesquisa Social;Problema e objetivos na Pesquisa Social.
Bibliografia Básica:
ALENCAR SETUBAL, Aglair. Pesquisa em serviço social - utopia e realidade. 5 Ed. São Paulo: Cortez, 2015.
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. METODOLOGIA CIENTÍFICA. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
ARNAVAT, ANTONIA R.. Como Elaborar e Apresentar Teses e Trabalhos de Pesquisa. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2006.
Bibliografia Complementar:
POPE, CATHERINE. Pesquisa Qualitativa na Atenção à Saúde. 3 Ed. Porto Alegre : Artmed, 2008.
SAMPIERI, ROBERTO H.. Metodologia de Pesquisa. 5 Ed. Porto Alegre : Penso, 2013.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 16ª. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. Ed. Atlas, São Paulo, 2008
BRANDAO, C. R. Repensando a Pesquisa participante. Ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1999
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
Ementa:
Diagnóstico da realidade social;Elaboração de Projeto de Ação;Plano de estágio;Supervisão em estágio.
Bibliografia Básica:
BAPTISTA LEWGOY, Alzira Maria. Supervisão de estágio em Serviço Social - desafios para a formação e o exercício
profissional. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FEITEN BURIOLLA, Marta. Supervisão em Serviço Social - o supervisor, sua relação e seus papéis. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
MONTAÑO, Carlos Montaño. Natureza do serviço social, A - um ensaio sobre sua gênese, a e a sua "especificidade".
2 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
BIANCHI , Anna Cecilia M. . MANUAL DE ORIENTAÇÃO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO,4.. 4 Ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
SIMÕES, Pedro. Assistentes sociais e religião - um estudo Brasil / Inglaterra. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
AMAZONEIDA PEREIRA, Potyara. Necessidades humanas - subsídios à critica dos mínimos sociais. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. 7ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2004.
SA, Jeanete Liasch Martins de(Org) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a pratica
interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
66
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
GESTÃO SOCIAL
Ementa:
Considerações gerais sobre a Gestão Social;Descentralização e territorialização;Instrumentos de gestão;
Sistema de garantia de Direitos.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Maria do Carmo. Gestão social e trabalho social - desafios e percursos metodológicos. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
NOGUEIRA, Arnaldo Mazzei. GESTÃO SOCIAL, ESTRATÉGIAS E PARCERIAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
DE SOUZA FILHO, RODRIGO. Gestão Pública e Democracia – A burocracia em questão. 2 Ed. Rio de Janeiro : Lumen
Juris, 2013.
Bibliografia Complementar:
A. FEITEN BURIOLLA, MARTA. Supervisão em Serviço Social - o supervisor, sua relação e seus papéis. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
ARNAVAT, ANTONIA R.. Como Elaborar e Apresentar Teses e Trabalhos de Pesquisa. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2006.
ZABALA, ANTONI. A Prática Educativa. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 1998.
BITENCOURT, CLAUDIA & COLS.. Gestão Contemporânea de Pessoas. 2 Ed. São Paulo: Bookman, 2009.
CRESWELL, JOHN W.. Projeto de Pesquisa. 3 Ed. Porto Alegre : Penso, 2010.
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL
Ementa:
As Políticas Sociais após a Constituição Federal de 1988;Contexto Político e econômico do surgimento das
Políticas sociais no Brasil;Políticas Sociais na Era Vargas;Políticas Sociais: Ditadura e Democratização.
Bibliografia Básica:
BOSCHETTI, Ivanete. Política Social - fundamentos e história. 9 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
COSTA, Wanderley Messias da. Estado e as Políticas Territoriais no Brasil, O. 11 Ed. São Paulo: Contexto, 2013.
MARTINS, José de Souza. Política do Brasil Lúmpen e Místico, A. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.
Bibliografia Complementar:
DE OLIVEIRA DUARTE, MARCO JOSÉ. Família e Famílias – Práticas Sociais e Conversações Contemporâneas. 3 Ed.
Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2013ª.
PINSKY, Jaime. Práticas de Cidadania. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2004.
DUPRAT, Carla Cordery. A Empresa na comunidade: um passo-a-passo para estimular sua participação social São Paulo:
Global; IDIS, 2005.
ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1989.
SPOSATI, A. et al. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 1992.
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Ementa:
A Assistência Social na Atualidade;Construção Histórica da Assistência Social até 1988;Construção Histórica da
Assistência Social pós 1988;Seguridade Social e a Assistência Social.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Ney Luiz T. de. SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICAS PÚBLICAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
DE VASCONCELOS, Ana Maria. Prática do serviço social, A - cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 8 Ed.
São Paulo: Cortez, 2013.
BOSCHETTI, Ivanette. Assistência social no Brasil: Um direito entre originalidade e conservadorismo. Brasília, UNB, 2003.
Bibliografia Complementar:
67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SCHONS, Selma Maria. Assistência Social entre a ordem e a “des-ordem”. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
SPOSATI, Aldaíza, Falcão, Maria do Carmo, FLEURY, Sônia Maria Teixeira Fleury. Os direitos (dos desassistidos) sociais.
5ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade social - benefícios - acidente de trabalho –
assistência social - saúde. São Paulo: Atlas, 2008.
MOTA, Ana Elisabete (org). O Mito da assistência social. São Paulo: Cortez, 2008.
RAICHELIS, R. Esfera pública e conselhos de assistência: caminhos da construção democrática. São Paulo: Cortez, 1998.
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL
Ementa:
Contexto histórico da implantação da Política Pública de Saúde no Brasil;Financiamento da Previdência Social;
O Sistema Único de Saúde.
Bibliografia Básica:
SOUZA BRAVO, Maria Inês. Saúde e Serviço Social. 5 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
DO SOCORRO CABRAL, Maria. Serviço Social na previdência, O - trajetória, projetos profissionais e saberes. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
LOPES DA SILVA, Maria Lucia. Previdência social no Brasil - (des)estruturação do trabalho e condições para sua
universalização. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Ney Luiz T. de. SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICAS PÚBLICAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
VASCONCELOS, Ana Maria. A Prática do Serviço Social. Cotidiano, formação e alternativas na área de saúde. 5ª ed.
São Paulo: Cortez, 2008.
BRAGA, Jose Carlos de Souza; PAULA, Sergio Goes de. Saúde e previdência: estudos de politica social. São Paulo: Higitec,
2006.
MOTA, Ana Elizabete et al. Serviço Social e Saúde. Formação e Trabalho Profissional, Cortez.
COHN, Amelia ; et al. A Saúde como direito e como serviço. São Paulo: Cortez, 2008.
7º SEMESTRE
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
Ementa:
Abordagens históricas e teóricas no estudo dos movimentos sociais;Manifestações do estado brasileiro frente
aos movimentos sociais;Manifestações sócio-político-culturais;Movimentos sociais, direitos humanos e serviço
social.
Bibliografia Básica:
MONTAÑO, Carlos. Estado, Classe e Movimento Social. 3 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
COSTA ABRAMIDES, Maria Beatriz. Movimentos sociais e Serviço Social - uma relação necessária. 1 Ed. São Paulo: Cortez,
2014.
FELICIANO, Carlos Alberto. Movimento Camponês Rebelde. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2006.
Bibliografia Complementar:
SIQUEIRA DA SILVA, José Fernando. Sociabilidade Burguesa e Serviço Social. 1 Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2013.
BARBUJANI, Guido. Invenção das Raças, A. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2007.
VELOSO, Renato. Gênero e Serviço Social. 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
MAGNOLI, Demétrio. Gota de Sangue, Uma. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2009.
PINSKY, Jaime. História da Cidadania. 6 Ed. São Paulo: Contexto, 2013.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
Ementa:
Diagnóstico da realidade social;Plano de estágio;Projeto de Ação;Supervisão em estágio.
68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Bibliografia Básica:
BAPTISTA LEWGOY, Alzira Maria. Supervisão de estágio em Serviço Social - desafios para a formação e o exercício
profissional. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FEITEN BURIOLLA, Marta. Supervisão em Serviço Social - o supervisor, sua relação e seus papéis. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
MONTAÑO, Carlos. Natureza do serviço social, A - um ensaio sobre sua gênese, a "especificidade" e a sua. 2 Ed.
São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
SIMÕES, Pedro. Assistentes sociais e religião - um estudo Brasil / Inglaterra. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
SA, Jeanete Liasch Martins de(Org) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos filosóficos a
pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. 7ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo, Cortez, 2004.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo, Cortez, 1997
POLÍTICAS SETORIAIS
Ementa:
O papel da sociedade na formulação, implementação, gestão e controle das políticas setoriais;O processo
histórico e o desenvolvimento das políticas sociais setoriais;Política de atenção às Crianças e adolescentes
Políticas Sociais Setoriais e o Serviço Social.
Bibliografia Básica:
APOLINARIO SALES, Mione. Política social, família e juventude - uma questão de direitos. 6 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
DE OLIVEIRA CAMPELO E PAIVA, Sálvea. Envelhecimento, saúde e trabalho no tempo do capital. 1 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
SOLHA, Raphaela Karla de Toledo. SOCIALIZAÇÃO DO IDOSO - FUNDAMENTOS SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS, MEDIDAS
DE INCLUSÃO E PROGRAMAS DE . 1 Ed. São Paulo: Érica, 2015.
Bibliografia Complementar:
TORRES, Iraildes Caldas. As primeiras-damas e a assistência social. São Paulo: Cortez, 2002.
JAIME, Lucíola Rodrigues, CARMO, José Carlos do. A Inserção da Pessoa com Deficiência no Mundo do Trabalho: o
Resgate de um Direito de Cidadania. São Paulo, MaxPrint Editora e Gráfica, 2005.
FÁVERO, Eugênia Augusta. Direitos das pessoas com deficiência. Garantia de igualdade na diversidade. São Paulo:
WVA Editora, 2004.
MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. Construção Jurídica das Relações de Gênero. São Paulo: Renovar, 2003.
BRASIL. Leis. Estatuto da crianca e do adolescente: lei n. 8.069, de 13-7-1990: edicão acompanhada de lei de diretrizes
e base da educacão nacional, bolsa familia, exploracão e trafico de menores. São Paulo: Saraiva, 2010.
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
Ementa:
A escola e o papel do serviço social;A questão social e o contexto das atuais políticas educacionais;
O planejamento educacional no Brasil;Política educacional, conceito, características e implicações para a
educação.
Bibliografia Básica:
DAHMER PEREIRA, LARISSA. Serviço Social e Educação. 2 Ed. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2013.
MACIEL ABREU, Marina. Serviço Social e a organização da cultura - perfis pedagógicos da prática profissional. 4 Ed.
São Paulo: Cortez, 2003.
MARQUES, Silvia. Série Educação - Sociologia da Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
LUCIANO, Gamez. Série Educação - Psicologia da Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2013.
ALMEIDA, Ney Luiz T. de. SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICAS PÚBLICAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
69
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BRAVO, Maria Inês Souza et al. (orgs.). Saúde e Serviço Social. São Paulo, Cortez; Rio de Janeiro, UERJ, 2004.
MOTA, Ana Elizabeth. Cultura da crise e seguridade social. 2ª ed. São Paulo, Cortez, 2000.
MONTEIRO, Eduardo; MOTTA, Artur; RAMAL, Andrea Cecilia (org.).Série Educação - Gestão Escolar - Perspectivas,
Desafios e Função Social.Rio de Janeiro:Grupo GEN,2013. ISBN 978-85-216-2472-1
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Ementa:
Definição do Tema;Estrutura do Projeto;Metodologia da Pesquisa;Projeto Final.
Bibliografia Básica:
WANDERLEY, Mariângela Belfiore. Metamorfoses do desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 1998.
FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do Trabalho Científico: do Projeto à Redação Final. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.
MANZANO, André Luiz Navarro Garcia. TCC - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - UTILIZANDO O MICROSOFT
OFFICE WORD 2013. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2013.
Bibliografia Complementar:
SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010.
SILVA, Maurício. Guia Prático da Nova Ortografia. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica. 1 Ed.
São Paulo: EPU, 21.
BASTOS ET AL, Lilia. Manual para Elaboração de Projetos. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2003.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I
Ementa:
A Era dos Direitos – Emergência do Estado Moderno e o direito à diferença;Ações Afirmativas – Estratégias de
Superação de Discriminações;Direito à Diferença e questões de gênero;Direito à Diferença: Pessoas com
deficiência e questões etnorraciais.
Bibliografia Básica:
MMAN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidades no Brasil, Cortez Editora, São Paulo, 2003.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. São Paulo: Cortez, 1996.
SANTOS, Milton. O Brasil - Territorio e Sociedade no Início do Século XXI. São Paulo: Record, 2007.
Bibliografia Complementar:
AMMANN, Safira Bezerra. Movimento popular de bairro: de frente para o estado em busca do parlamento. São Paulo:
Cortez, 2008.
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2006.
GOHN, Maria da Gloria. Os Sem-terra, ongs e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da globalização. São
KLEINSCHMIDT, C. Movimento Popular e Serviço Social. RJ, Vozes, 1984
WANDERLEY, Mariângela Belfiore. Metamorfoses do desenvolvimento de comunidade. São Paulo: Cortez, 1998.
8º SEMESTRE
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL (OPTATIVA)
Ementa:
Alternativas Sócioambientais; Contradições do Desenvolvimento Sustentável e a Abordagem Ecológica e Social;
Crises Ambiental e Social e o Desenvolvimento Sustentável; Políticas Sócioambientais e a Gestão Corporativa.
Bibliografia Básica:
CUNHA, Gabriela Cavalcanti. Outra Economia é Possível, Uma. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2003.
GAONA PEREZ, Alejandro. Serviço Social e meio ambiente. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2013.
BOTKIN E KELLER, Daniel e Edward. Ciência Ambiental - Terra, um Planeta Vivo. 7 Ed. São Paulo: LTC, 2011.
70
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Bibliografia Complementar:
RICHTER, Burton. Além da Fumaça e dos Espelhos - Mudanças Climáticas e Energia no Século XXI. 1 Ed. São Paulo: LTC,
2012.
SEWELL, Granville. Administração e Controle da Qualidade Ambiental. 1 Ed. São Paulo: EPU, 1978.
IBRAHIM, Francini Imene Dias. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ESTUDO DOS PROBLEMAS, AÇÕES E INSTRUMENTOS PARA O
DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE. 1 Ed. São Paulo: Érica, 2014.
MIHELCIC E ZIMMERMANN, James e Julie. Engenharia Ambiental - Fundamentos, Sustentabilidade e Projeto. 1 Ed.
São Paulo: LTC, 2012.
ALIER, Joan Martínez. Ecologismo dos Pobres, O. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR
Ementa:
Estado e Terceiro Setor; Gestão de Organizações do Terceiro Setor; O Serviço Social no Terceiro Setor; Terceiro
Setor: Fundamentos Teóricos.
Bibliografia Básica:
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e Questão Social - crítica ao padrão emergente de intervenção social. 6 Ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
MONTAÑO, Carlos. Canto da Sereia, O - crítica à ideologia e aos projetos do "Terceiro Setor". 1 Ed. São Paulo: Cortez,
2014.
ALMEIDA, Ney Luiz T. de. SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICAS PÚBLICAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Bibliografia Complementar:
CARDOSO, Ruth; IOSCHPE, Evelyn Berg (org.). Terceiro setor - desenvolvimento social sustentado 3ª ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2005.
GOHN, Maria da Glória. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais, ONGs e redes solidárias. São Paulo:
Cortez, 2005.
LANDIM, Leilah. Associativismo e organizações voluntárias. In: IBGE. Estatísticas do século XX. Rio de Janeiro: IBGE,
2003, p. 59-88, 1 CD-Room.
MARTINS, André Silva. A relação Estado e sociedade civil no governo Lula. Universidade e Sociedade: revista do A
NDES-SN, Brasília, n. 32, p. 32 - 42, 2004
MONTAÑO, Carlos. Microempresa na era da globalização: uma abordagem histórico-crítica. 2ª ed. São Paulo: Cortez,
2001.
ANÁLISE DE POLÍTICAS SOCIAIS
Ementa:
Análise Socioeconômica; Leitura Território; Monitoramento e Avaliação; Políticas Sociais no Brasil.
Bibliografia Básica:
FERREIRA SANTOS DE ALMADA LIMA, Valéria. Avaliando o Bolsa Família- unificação, focalização e impactos. 2 Ed. São
Paulo: Cortez, 2014.
INÊS SOUZA BRAVO, Maria. Política social e democracia. 5 Ed. São Paulo: Cortez, 2012.
DE PAULA FALEIROS, Vicente. Política social do estado capitalista, A - as funções da previdência e assistência social.
12 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Caroline. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE - CONTEXTUALIZAÇÃO, PROGRAMAS E ESTRATÉGIAS PÚBLICAS SOCIAIS.
1 Ed. São Paulo: Érica, 2015.
MANOUG KALOUSTIAN, Sílvio. Família brasileira - a base de tudo. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
NOGUEIRA, Arnaldo Mazzei. GESTÃO SOCIAL, ESTRATÉGIAS E PARCERIAS . 1 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
DE CARVALHO BARBOSA, Rosângela Nair. A Economia solidária como política pública - uma tendência de geração de
renda e ressignificação. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2009.
OSÓRIO, Maria das Graças. Reforma agrária à brasileira - politica social e pobreza. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2012.
71
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Ementa:
Alinhamento Final; Estrutura do Trabalho; Fundamentação Teórica; Sumário, Resumo e Considerações Finais.
Bibliografia Básica:
JOAQUIM SEVERINO, Antônio. Metodologia do trabalho científico. 23 Ed. São Paulo: Cortez, 2014.
FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do Trabalho Científico: do Projeto à Redação Final. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2011.
BASTOS ET AL, Lilia. Manual para Elaboração de Projetos. 6 Ed. São Paulo: LTC, 2003.
Bibliografia Complementar:
SQUARISI, Dad. Arte de Escrever Bem, A. 7 Ed. São Paulo: Contexto, 2010.
FIORIN, José Luiz. Argumentação. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2015.
VIANNA, Ilca Oliveira de A.. Metodologia do Trabalho Científico - Um Enfoque Didático da Produção Científica.
1 Ed. São Paulo: EPU, 21.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Série Educação - Metodologia da Pesquisa em Educação. 1 Ed. São Paulo: LTC, 2011.
SILVA, Maurício. Guia Prático da Nova Ortografia. 1 Ed. São Paulo: Contexto, 2012.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II
Ementa:
A supervisão e sua vinculação com o estágio; Planejamento do estágio supervisionado em Serviço Social; Práxis
e avaliação do estágio supervisionado em Serviço Social; Questões históricas e legais acerca do estágio em
Serviço Social.
Bibliografia Básica:
SCHAEFER, Richard T. Sociologia. Porto Alegre:Grupo A,2006. ISBN 9788580553161 I
MMAN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidades no Brasil, Cortez Editora, São Paulo, 2003.
SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. São Paulo: Cortez, 1996.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Milton. O Brasil - Territorio e Sociedade no Início do Século XXI. São Paulo: Record, 2007.
AMMANN, Safira Bezerra. Movimento popular de bairro: de frente para o estado em busca do parlamento. São
Paulo: Cortez, 2008.
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2006.
GOHN, Maria da Gloria. Os Sem-terra, ongs e cidadania: a sociedade civil brasileira na era da globalização. São
KLEINSCHMIDT, C. Movimento Popular e Serviço Social. RJ, Vozes, 1984
OPTATIVAS: LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Ementa:
A Libras na escola e na sociedade; Aspectos Linguísticos da Libras; Educação de Surdos: principais órgãos;
Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos.
Bibliografia Básica:
QUADROS, RONICE M. Língua de Sinais. 1 Ed. Porto Alegre: Grupo A, 2010.
HONORA, Márcia. Inclusão educacional de alunos com surdez - concepção e alfabetização. 1 Ed. São Paulo: Cortez, 2
014.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha (org.). Libras: conhecimento além dos sinais. 1 Ed. São Paulo: Pearson , 2011.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Maria Ângela Estelita. ELiS – Sistema Brasileiro de Escrita das Línguas de Sinais. 1 Ed. Porto Alegre : Penso,
2015.
LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva - Indagações e Ações nas áreas da Educação e da Saúde. 1 Ed. São Paulo:
Avercamp, 2010.
MOLLICA, Maria Cecilia. Fala, Letramento e Inclusão Social. 2 Ed. São Paulo: Contexto, 2014.
72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
QUADROS, Ronica M.. Educação de Surdos. 1 Ed. Porto Alegre : Artmed, 1997.
SACRISTAN, Gimeno. A Educação que Ainda é Possível. 1 Ed. Porto Alegre : Penso, 2007.
Bibliografia Básica
O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média
de um exemplar para menos de 1/14 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos
que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
Bibliografia Complementar
O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com 02
exemplares de cada título ou com acesso virtual.
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES
Os conteúdos curriculares definidos para o Curso de Serviço Social estão em consonância com o que
preconizam a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Nacionais para
Cursos de Serviço Social, e os Referenciais Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação e Licenciaturas (
BRASIIL, 2010), e busca possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso
considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em
horas) e adequação da bibliografia. Integra este tópico do Os planos de ensino das disciplinas do curso estão a
disposição na Coordenação do Curso.
Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do Curso. Todos
os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no Siscon do Curso e foram
classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do Curso (profissionalizantes).
DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
 Homem, cultura e sociedade;
 Ética, política e sociedade;
 Metodologia Científica.
DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1.FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
2. PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL
3. TRABALHO E SOCIABILIDADE
4. POLÍTICAS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL
5. QUESTÃO SOCIAL
6. ECONOMIA
DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O Curso de Serviço Social apresenta as seguintes disciplinas de Curso, agrupadas em eixos temáticos
denominados – Núcleos Curriculares, a saber:
CICLO PROFISSIONALIZANTE
CONSULTORIA
POLÍTICA SOCIAL
73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Atuar na prestação de consultoria e assessoria em
instituições governamentais e não-governamentais na
elaboração de diagnóstico, planejamento, execução,
gestão, planejamento e avaliação de ações sociais voltadas
para a defesa da cidadania, equidade e justiça social.
Atuar na elaboração, implementação, execução, gestão,
planejamento e avaliação de políticas sociais voltadas para a
defesa da cidadania, equidade e justiça social.
DISCIPLINAS
DISCIPLINAS
 Administração e Planejamento do Serviço Social
 Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
 Comunicação na Prática do Assistente Social
 Análise de Políticas Sociais
 Estágio Supervisionado em Serviço Social I
 Classes e Movimentos Sociais
 Estágio Supervisionado em Serviço Social II
 Fundamentos das Políticas Sociais
 Estágio Supervisionado em Serviço Social III
 Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I
 Ética Profissional em Serviço Social
 Oficina de Formação: Pesquisa Social
 Pesquisa Social
 Seminário de Estágio
 Serviço Social e Terceiro Setor
 Tópicos Especiais em Serviço Social II
 Trabalho de Conclusão de Curso I
 Trabalho de Conclusão de Curso II
 Trabalho e Sociabilidade
 Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II
 Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social III
 Gestão Social
 Oficina em Instrumentalidade do Serviço Social
 Políticas Setoriais
 Políticas Sociais no Brasil
 Psicologia Social
 Questão Social e Serviço Social
 Serviço Social e Processo de Trabalho
 Serviço Social na área da Assistência Social
 Serviço Social na área da Educação
 Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social
 Tópicos Especiais em Serviço Social I
 Trabalho de Conclusão de Curso I
 Trabalho de Conclusão de Curso II
3.7 METODOLOGIA
Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa fundamentalmente à
preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao Curso formar acadêmicos em conhecimentos,
habilidades, valores, atitudes, ética, e formas de pensar em atuar na sociedade, por meio de uma
aprendizagem significativa.
A Universidade Anhanguera-Uniderp possui um consenso que não há mais espaço para concepção pedagógica
tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas, em que os conteúdos
apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender
com significado, que implica em interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca
constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.
No Curso de Serviço Social todas as ações ocorrem no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a
perspectiva construtivista, dialógica e crítica, em um modelo em que professor e aluno interagem no processo
de ensino-aprendizagem,por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando que as
aprendizagens se tornem significativas.
74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para
que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso é feito por meio de planejamento, quando se coloca o aluno
um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma
aula significativa é a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois significa, em primeira análise, buscar
formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois,
segundo Ausubel (1982) “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se prédisponham a aprender significativamente.”.
Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, por isso o Curso de Serviço
Social tem a convicção que é necessário insistir em um real processo de transformação da prática. Neste
sentido o Curso de Serviço Social vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias
tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas
técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de
observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade
cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.
O Curso de Serviço Social adotou uma metodologia de trabalho que considera o perfil do ingressante,
ensejando que cada disciplina ofertada possibilite o desenvolvimento das habilidades e competências
projetadas, possibilitando que o egresso tenha o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a
metodologia nasce do planejamento, que propõe novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os
perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.
O procedimento metodológico para execução das aulas considera o que determina o Kroton Learning System,
sobre cujos princípios, fundamentação e evolução se discorre a seguir.
3.7.1 KROTON LEARNING SYSTEM
Na era digital em que a informação se multiplica em velocidade vertiginosa e está acessível, instantaneamente,
a um toque de dedo; já se torna obsoleta a imagem de uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de
um quadro de giz, em que alunos, preferencialmente, calados, prestam atenção em um professor, considerado
fonte de todo saber, anotando em seus cadernos informações retiradas de livros muitas vezes desatualizados.
Por terem nascido em um mundo impregnado e transformado, constantemente, pelas novas tecnologias, os
novos alunos lidam com recursos que lhes permitem ter controle sobre fluxo de informações, tendo habilidade
para lidar com informações descontinuadas, para mesclar comunidades virtuais e reais, para se comunicar em
rede, de acordo com as suas necessidades. Esses discentes exigem um professor e uma escola que o
surpreendam, o instiguem e o façam querer vencer desafios.
Nesse contexto, qual deve ser o perfil do novo professor e quais são os seus novos desafios? O docente da
modernidade precisa assumir o papel de planejador estratégico tendo em vista as competências e habilidades
a serem desenvolvidas a cada aula, necessita ser um instigador do desejo de aprender, um mediador eficiente
na construção dos conhecimentos, um catalisador de ações que ensejam facilmente a aprendizagem,
considerando que sua atuação terá de vencer os seguintes desafios em relação ao novo aluno, pois ele tem,
facilmente,

uma enorme quantidade de informação disponível na internet, sobre qualquer assunto, formato,
língua e em contínua circulação e atualização;

fóruns abertos e internacionais para todos os tipos de discussões e um espaço democrático para vários
tipos de manifestações; e

mobilidade no espaço e no tempo para acesso a todas essas informações, fóruns e pessoas.
Essa dinâmica é crescente e sabe-se que embora a Educação seja realizada no presente, ela sempre dará seus
frutos no amanhã. Por isso, para garantir que esses novos docentes e discentes possa protagonizar os papéis
que lhes cabem, a Universidade Anhanguera-Uniderp organizou o seu sistema de ensino, considerando que
a sua eficácia é dependente de poder, permanentemente
75
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL






Identificar quais conteúdos são relevantes para garantir a empregabilidade e dignidade do egresso;
Permitir acesso fácil de qualquer lugar a qualquer momento;
Possibilitar ambientes de colaboração mediados;
Mensurar e certificar o conhecimento adquirido;
Disponibilizar conteúdos de forma a otimizar o aprendizado (o que, quando e como);
Garantir acesso a conteúdos consistentes;
Para tal pensou em um modelo acadêmico integrado com a tecnologia, capaz de fomentar a interatividade, a
construção colaborativa e a networking; além de controlar a gestão por meio da Avaliação, dos Indicadores e
de Análise de Dados.
O Kroton Learning System nasceu de cinco importantes perguntas:
1.
2.
3.
4.
5.
Qual conteúdo é relevante ensinar?
Como organizar o conteúdo para gerar valor?
Como disponibilizar o conteúdo?
Como distribuir o conteúdo?
Como acompanhar os processos, os resultados e garantir eficácia e eficiência do processo ensino
aprendizagem?
As respostas foram inspiradas em um PDCA, termo utilizado para anunciar quatro ações importantes para a
gestão: Plan (Planejar,) Do ( Fazer), Control ( Controlar) e Avaluate (Avaliar). Traduzindo-se pelos sentidos,
tem-se, respectivamente: escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação.
Em resposta à primeira pergunta a Universidade Anhanguera-Uniderp escolheu pensar o seu modelo de
ensino voltado para a empregabilidade, buscando atender às competências técnicas e comportamentais
exigidas pelo mercado.
Respondendo ao segundo questionamento, instituição organizou o seu sistema de ensino por meio de um
Sistema de Conteúdos- Siscon, considerando que o Conteúdo é a menor unidade acadêmica, que Disciplina é
um conjunto de conteúdos correlatos, e que esses relacionam-se com o desenvolvimento de competências.
Para responder à terceira pergunta, disponibilizou os conhecimentos para os seus alunos, considerando que
cada deles aprende melhor e mais rápido por um ou um conjunto diferente de estímulos, em que se incluem:
Aula expositiva, Trabalhos em grupo, Textos, Livros digitais, Jogos, Desafios, Simuladores, Trabalhos em grupo,
Exposição e Debates.
Para disponibilizar conhecimentos para seus alunos, o Sistema Kroton de Aprendizagem utiliza, basicamente, a
Tecnologia e o Adaptive Learning (Ensino Adaptativo). Esse último é desenvolvido em parceria com KHAN
ACADEMY e FUNDAÇÃO LEMAN, que utilizam, interativamente, uma ferramenta que aplica questões para
realizar diagnóstico do aluno, para analisar seus gaps (lacunas cognitivas), para gerar um plano individual de
estudos e para sugerir exercícios capazes de suprir os gaps detectados.
Para responder à penúltima pergunta a Universidade Anhanguera-Uniderp escolheu distribuir
conhecimentos pelas modalidades presencial, telepresencial, 100% via Web ou blended (misturado: presencial
e telepresencial).
Por fim, para gerir e controlar o seu Sistema de Aprendizagem, escolheu avaliar, e o faz tendo feedbacks em
vários aspectos: do nível de satisfação e do perfil do aluno por meio do Sistema de Autoavaliação Institucional;
dos Processos (Disponibilidade e uso dos serviços educacionais) por meio do Business Intelligence Acadêmico;
dos Resultados Acadêmicos Interno através das Avaliações Unificadas; dos Resultados Acadêmicos Externo por
meio do Enade; e da Empregabilidade por meio de pesquisa.
Em síntese, o Kroton Learning System tem a seguinte estruturação:
76
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.7.2 KROTON LEARNING SYSTEM 2.0 – KLS 2.0
Em 2015 o modelo KLS evoluiu em diversos aspectos e passou a ser conhecido como KLS 2.0. Em sua essência,
o novo modelo parte de uma filosofia baseada nos princípios da Lean Manufacturing, cujos princípios são
aprendizagem por meio de materiais didáticos inovadores, no tempo exato, no local correto, na quantidade
justa, eliminando o desperdício, sendo flexível, atrativo e aberto às mudanças.
A organização da matriz KLS 2.0 inicia-se com a construção do BSC Acadêmico, que é uma adaptação dos
conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização e avaliação das
competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.
A construção das matrizes curriculares partem da seguinte pergunta: “Quais conteúdos o egresso necessita
conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de sua profissão?” A sua
construção, além de considerar o que preconizam as Diretrizes Curriculares dos cursos, contempla Conteúdos
de Fundamentos Básicos da Área e os Conteúdos Profissionalizantes (que desenvolverão as competências
gerais e técnicas.
Além desses, a construção das matrizes curriculares no KLS 2.0 contempla os Conteúdos de Conhecimentos
Prévios, que são desenvolvidos por meio de Estudos Adaptativos (EA) e suas atividades de recuperação de
conhecimentos prévios, bem como por meio das revisões de conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e
Língua Portuguesa.
O processo organizativo das matrizes KLS 2.0 articula, nessa ordem, a Área do Curso, a Subárea, a
Competência Geral, a Competência Técnica, o Produto a ser gerado por esta, os Conteúdos a serem
ministrados, as Unidades de Ensino, as Unidades Curriculares ( Disciplinas), os Semestres, os Tipos de Ofertas
(Presencial ou Interativa), as Categorias ( Conteúdos de Formação Básica ou Profissionalizantes) e, por fim, o
Curso.
Em termos metodológicos, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de experimentação e de
aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações problema (SPs),
que instiguem reflexão e ação, dentro do conceito de ensino baseado no conceito just in time. Dessa forma, foi
idealizada a Aula Modelo, baseada no conceito de Flipped Classroom, ou Sala de Aula Invertida, que envolve
três momentos:
77
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL



A pré-aula, que em por objetivos desafiar, incentivar e motivar o aluno para a aprendizagem, por meio
de proposições via web aula (WA) ou de livro digital (LD) a serem resolvidas em casa;
A aula presencial, em que são desenvolvidas atividades mediadas para resolver situações problemas; e
A pós-aula, que se destina a fixar conteúdos, fazer novos desafios ou despertar para novas
aprendizagens.
As aulas devem ser desenvolvidas na seguinte sequência: Introdução – Levantamento de ideias a partir do
assunto que foi proposto na pré-aula. Desenvolvimento – Desencadeamento do tema e explicação dialógica
do assunto pelo professor. Conclusão – Nessa etapa o professor deve fazer uma síntese geral do assunto,
retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizangem está
se processando.
Na pós-aula, o professor proporá a realização de tarefas com vistas à fixação da aprendizagem ou para motivar
o alunos para novas aprendizagens.
A aula modelo está estruturada da seguinte forma:
Tempo didático que visa à
provocação e reflexão do aluno e à
sistematização conceitual dos
conteúdos em relação às
competências a serem
desenvolvidas na aula
O aluno também realiza uma
avaliação diagnóstica, possibilitando
ao professor identificar as lacunas
existentes na sua cognição.
•
Materiais: Webaula, Livro Didático
digital, Avaliação Diagnóstica
disponibilizadas no ambiente virtual
A Aula proporcionará as
condições para o
desenvolvimento do
conhecimento, habilidades e
competências relacionadas à
disciplina.
Essa fase permite a aplicação
do conceito e conteúdo
aprendidos na pré-aula.
É o tempo didático para realização
de atividades de aprofundamento e
fixação presentes no ambiente
virtual.
Professores podem sugerir outras
atividades de aprofundamento
Materiais: Atividades de fixação
disponibilizadas no ambiente virtual
Materiais: Plano de Aula
Efetivamente, a Aula Modelo é desenvolvida conforme o seguinte esquema:
78
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar ao discente a realização de atividades
práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo
desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade.
Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de
proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e
deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso.
O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar
com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas
de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.
REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO
A Universidade Anhanguera-Uniderp estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com objetivos e
tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os cursos e a partir desse, o
Curso de Serviço Social elaborou seu próprio regulamento de estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação,
prática, supervisão e avaliação do estágio.
CARGA HORÁRIA
Quanto ao aspecto CARGA HORÁRIA, o estágio curricular aparece na matriz do Curso de Serviço Social como
atividade obrigatória, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de formação e
absorve 15 % da carga horária total do curso, perfazendo um total de 450 horas, estando assim em
consonância com as DCNs. O estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da
matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Supervisionado I, II e III.
EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS
Para realização do estágio curricular do Curso de Serviço Social a Instituição pactuará CONVÊNIOS diversos,
com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins
lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da
instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de
ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais,
ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da pratica profissional. Permite também, a
compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das
diversas nuances do mercado de trabalho.
79
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio o aluno pode desenvolver as seguintes atividades:
OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de
planejamento, acompanhamento e avaliação de programas de saúde ou procedimento prático realizado, bem
como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto;
CO-PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o professor ou preceptor
nas ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO - quando o discente assume as atividades junto ao
cliente ou grupo comunitário.
ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO
Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio supervisionado no Curso de Serviço Social, a Instituição
compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo
planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e
calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento
prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O aluno será orientado e
supervisionado pelos professores de estágio quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns
cenários de prática de estágio em espaços conveniados, é possível a participação de preceptores, profissionais
do serviço que serão designados como orientadores ou supervisores de estagiário. Os preceptores e/ou
professores de estágio possuem a responsabilidade de acompanhar as questões relacionadas à prática da
profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que
exija colaboração das partes envolvidas.
COORDENAÇÃO
É função da COORDENAÇÃO do estágio supervisionado no Curso de Serviço Social, realizar os contatos com as
instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores nos diferentes cenários de
desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários, bem
como a avaliação dos relatórios finais elaborados pelos alunos e corrigidos pelos orientadores e supervisores.
AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário será realizada de forma contínua e sistemática, durante o
desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos
da profissão. Devem ser observados pelo orientador o grau de aproveitamento técnico-profissional, a
frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento
pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são
avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e
demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos
respectivos estágios.
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O PARECER CNE/CES 492/2001, que precedeu a RESOLUÇÃO CNE/CES 15, de 13 de março de 2002, que
instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Serviço Social, bacharelado, prevê
que os alunos cumpram atividades complementares durante suas formações e as anuncia no item 6, da
seguinte forma:
As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a
monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão,
participação em seminários, publicação de produção científica e outras atividades
definidas no plano acadêmico do curso.
No Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp as Atividades Complementares ao EnsinoACE são componentes curriculares obrigatórios, que se efetivam por meio de experiências ou vivências intra ou
extracurriculares do discente, durante o período em que frequenta o curso. Elas têm como objetivos
flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado
de trabalho, e estão institucionalizadas e regulamentadas em documento anexo ao seu PPC.
O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Serviço Social, além de determinar as formas de
aproveitamento, prevê o cumprimento de 150 horas, a serem cumpridas por meio de atividades, que podem
80
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de estudos Dirigidos. De modo geral, as
Atividades Complementares podem ser cumpridas por meio de
I.
II.
III.
IV.
atividades de ENSINO - cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outros
curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas
realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;
atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos,
conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do
curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela
instituição;
atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica;
trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos
científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos; e
ESTUDOS DIRIGIDOS – Visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar,
argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma; aos
alunos do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp , estimulando a
autoaprendizagem, são propostos estudos de temas que, não apenas, diversificam, flexibilizam e
enriquecem seus currículos, mas também, desenvolvem as competências e habilidades definidas pelo
Enade- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que, habitualmente, são as mesmas essenciais
para a empregabilidade.
Quanto às FORMAS DE APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo I, II e III, após
apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão
encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela
mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos Estudos Dirigidos serão
aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do
E.D.
ESTUDOS DIRIGIDOS
Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades
Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um
Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES n o
2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação.
A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um
instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores
que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir
de uma formação acadêmica interdisciplinar.
A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de
aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum
de discussão, à biblioteca digital, entre outros.
Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico.
Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED,
congregando profissionais de diversas áreas do saber.
Objetivos dos Estudos Dirigidos
Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas
por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre
outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e
analítica e de saber conviver com as pessoas.
Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com
a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a
81
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o
aprimoramento do pensamento crítico.
Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos
Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades
de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades,
vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa
formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a
atuação profissional em um mercado em constante mutação.
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber:
Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.
Figura 4 - Organização dos EDs.
A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração
do curso:
ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios
Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa
As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e
Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz
curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios.
82
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam
rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa.
ED5 e ED10 – Formação Geral
Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico
dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais
escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a
superficialização da realidade via discursos que a representam.
ED
TEMÁTICA
MATRIZES MIGRADAS
ED 5.1 Comportamento para Empregabilidade
ED 5
ED 5.2 Empreendedorismo
ED Globalização e Tecnologia
ED 5.3 Formação de Professores
ED 6
Educação Ambiental
ED Políticas Públicas
ED 7
Políticas Públicas
ED Relacionamento e Liderança
ED 8
Democracia, Éticas e Cidadania
Ed. Ética e Relações no Trabalho
ED 9
Ciência, Tecnologia e Sociedade
ED Liderança
ED 10 Responsabilidade Social
Ed Administração de Conflitos
Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs
As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes
estratégias:
VII. estudo de textos teóricos;
VIII. pesquisas;
IX. sistematização e esquematização de informações;
X. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situaçõesproblema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;
XI. produção escrita; e
XII. discussão em fóruns.
Habilidades
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois grandes eixos, a saber:
Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas
habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e
apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de
conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao
longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

COMPREENDER E EXPRESSAR
O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de
interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.
Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de
compreensão e produção de textos.
HABILIDADE
Geral
CONCEITO
Habilidade Geral
HABILIDADES
Operatórias
CONCEITO
Habilidades Operatórias
83
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Compreender o conteúdo do
texto.
Compreender o significado das
palavras no texto.
Compreender
e Expressar.
Capacidade
de
interpretação
de
textos e domínio de
suas
informações,
permitindo
sua
transferência
para
outras situações.
Dominar os aspectos de
organização textual típicos do
gênero textual.
Dominar as relações lógicosemânticas entre as ideias do
texto e os recursos linguísticos
usados em função dessas
relações.
Comparar textos analisando os
aspectos
temáticos
e
estruturais.
Sintetizar um texto.

Dominar informações do texto
como instrumento de reflexão
e
aplicação
em
várias
situações.
Compreender
o
universo
vocabular.
Reconhecer o objetivo do
gênero textual, bem como o
modo de organização do
discurso.
Reconhecer as relações lógicosemânticas presentes no texto.
Distinguir
relações,
semelhanças e diferenças
quanto ao tema e aos aspectos
estruturais do texto.
Fazer sumário, condensar,
selecionar
elementos
fundamentais.
RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA
A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e
analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.
Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um
posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via
discursos que a representam.
HABILIDADE
Geral
CONCEITO
Habilidade Geral
HABILIDADES
Operatórias
Capacidade
interpretar.
Raciocinar de
forma crítica
e analítica.
Estruturação
do
pensar
com
encadeamento,
sequência e coerência
para
alcançar
a
síntese e aplicá-la à
análise e à crítica.
de
inferir
e
Capacidade
de
sintetizar
conteúdos de textos verbais e
não verbais.
Capacidade para estabelecer
relações e conexões conceituais.
Capacidade de tomar decisões e
apontar
soluções
para
problemas.
Capacidade de argumentar.
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Encontrar
relações,
implicações, desdobramentos
futuros, causas profundas e
formar
uma
síntese
significativa.
Resumir,
fazer
sumário,
condensar,
selecionar
elementos fundamentais.
Estabelecer relações lógicas
entre os diversos conceitos
que compõem o conteúdo de
um texto.
Usar o raciocínio crítico e o
conhecimento
armazenado
para resolver problemas e
imprevistos,
bem
como
apresentar
soluções
aos
problemas de ordem social.
Defender ideias e pontos de
vista,
discutir,
sustentar
controvérsias, convencer.
84
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

LIDAR COM AS PESSOAS
Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de ajudar na
formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em
seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a
análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias
para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:
HABILIDADE
GERAL
Lidar com as
pessoas.
CONCEITO
Habilidade Geral
Atitude de respeito ao
próximo, integridade,
senso de justiça,
impessoalidade nas
ações e a valorização
do conceito de ética,
cidadania e do bem
público.
HABILIDADES
Operatórias
Relacionar-se com as pessoas,
considerando
os princípios
éticos e morais.
Liderar pessoas.
Aplicar princípios morais e éticos
nas relações de trabalho.
Identificar e resolver conflitos.
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Agir com o outro de forma
ética. Relações interpessoais.
Liderar uma situação com
aquiescência dos envolvidos.
Considerar, nas relações de
trabalho,
atitudes,
comportamentos e valores
éticos e sociais.
Prever tensões, identificar as
fontes, impedir o crescimento
dos desacordos e encontrar
soluções satisfatórias para
todas as partes envolvidas.
Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos
Cursos
A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos
critérios mínimos definidos em regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no
calendário do NED.
Processo de Avaliação
Nos EDs de Revisão de Conhecimentos Prévios, como requisito obrigatório, no final do semestre, é
disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 20 (vinte) questões
objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no
calendário definido pelo NED e para os EDs de Formação Geral, uma Avaliação Final com 10 (dez) questões
objetivas.
Na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para
cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que
realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias
alternados.
Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim
de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de
aprendizagem contempla mais de um dia.
A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária
prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do
aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à
integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final.
Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos
financeiros, nem implicando em retenção.
85
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Interposição de Resultado da Avaliação Online
A interposição de resultado da avaliação online é um recurso disponibilizado ao aluno para requerer análise do
gabarito/questões da AVALIAÇÃO ONLINE.
O Edital de Recurso será disponibilizado no Portal do Aluno a partir do primeiro dia da avaliação online com
orientações para preenchimento e protocolo.
86
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos
adquiridos ao longo do Curso, resultando em trabalhos que tenham cunho prático ou aplicado. Parte-se do
pressuposto que ao realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa
científica e com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico.
O modelo acadêmico adotado preconiza a importância do Trabalho de Conclusão de Curso como elemento
formativo, que estimula a produção intelectual dos alunos. O TCC é a oportunidade para o aluno demonstrar
sua capacidade de aplicar as competências adquiridas durante o seu percurso formativo, de forma
sistematizada, em um ambiente profissional controlado e sob orientação.
Por meio do TCC o discente poderá trabalhar temática relacionada à sua futura área de atuação, permitindo a
pesquisa científica visando completar sua formação de qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso.
3.10.1 OBJETIVOS
O TCC tem como objetivos:
- Estimular a produção intelectual dos alunos, à luz de preceitos metodológicos e da interlocução com a prática
profissional do aluno;
- Demonstrar sua capacidade de aplicar as competências, sintetizando conhecimentos, habilidadese aspectos
atitudinais, adquiridos durante o seu percurso formativo.
3.10.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO
Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, sendo condição de cursar o TCC II,
ter concluído com aprovação o TCC I, totalizando 120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do
Curso e o que preconizam o Regulamento e o Manual específicos da atividade. O Regulamento do TCC
encontra-se anexo a este PPC e está institucionalizado pela Resolução N. 012/CONEPE/2016, e é de
conhecimento da comunidade acadêmica, estando afixado em murais do curso, disponível na Biblioteca em
local acessível e no site da Instituição.
A elaboração do TCC deve observar exigências metodológicas específicas e seguir os critérios técnicos
estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis, em relação aos
elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As instruções referentes à estrutura e as orientações para a
monografia encontram-se no Manual do Aluno.
Para realização o TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um projeto de pesquisa,
intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deve cuidar do seu desenvolvimento, resultando,
preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.
Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e
específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização
do trabalho; e referenciar a bibliografia básica consultada.
3.10.3 AVALIAÇÃO
A avaliação dos Trabalhos de Conclusão de Curso são contínuas e cumulativas, atendendo a um
cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de
competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser
considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deve obter nota final igual ou superior a 7,0 (sete).
87
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Durante a realização do TCC I são contempladas três atividades avaliativas, que direcionam a elaboração
do projeto, que deve ser entregue como atividade final, e a conclusão do TCC I com aprovação é condição para
o aluno cursar o TCC II.
Durante o desenvolvimento do TCC II o acadêmico dará andamento ao projeto desenvolvido no TCC I, e
será avaliado por meio de quatro atividades avaliativas. As atividades de 1 (um) a 3 (três) correspondem à
elaboração do TCC final e contam como peso 6 para a integralização da nota final do aluno, enquanto a
atividade 4 (quatro) corresponde à defesa presencial do TCC, e conta como peso 4 para a integralização da nota
final do discente.
A forma de apresentação do TCC I e TCC II, será determinada pelo NDE e Colegiado do Curso e informada
ao aluno no início do período letivo pela coordenação do curso. O aluno deve seguir as orientações contidas
neste PPC, no Manual do Aluno, na Resolução que rege o TCC I e II, e demais orientações e procedimentos
recebidos, dentro dos prazos publicados em cronograma, para concluir com êxito essas disciplinas.
3.11 APOIO AO DISCENTE
O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo
pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste
sentido, a Universidade Anhanguera-Uniderp ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no
Programa de Apoio ao Discente do Curso de Serviço Social, buscando contemplar com qualidade, os programas
de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas
como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.
APOIO EXTRACLASSE
O Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp oferece aos seus acadêmicos o APOIO
EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na
modalidade presencial e na modalidade virtual.
APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL
A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e
professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de
esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor
grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.
APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO
O Portal Universitário é disponibilizado aos alunos em um ambiente virtual de aprendizagem, por meio do qual
é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica,
acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos
respectivos docentes.
3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO
O apoio psicopedagógico é disponibilizado para alunos que têm problemas que afetam a sua aprendizagem e
visa a fortalecê-los, de modo que eles possam superar seus problemas e, consequentemente, melhorar o
desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas
emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de
acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.
88
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de
relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de
concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao
Núcleo de Acessibilidade inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o encaminhamento do aluno
para profissionais qualificados, quando necessário.
Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito
contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel
incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o
desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com
a permissão e participação do próprio aluno.
Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos,
fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor
orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada
por estes profissionais, o NAID reúne-se com a coordenação do Curso, para elaboração de medidas a serem
adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as
diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.
3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
A Universidade Anhanguera-Uniderp, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado,
implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do
ingressante dos diversos Cursos da instituição, instituindo a atividade de nivelamento Lógica Matemática,
Gramática, Interpretação, Comunicação, Empregabilidade, Educação Ambiental, Políticas Públicas, Democracia,
éticas e cidadania Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem esses
conteúdos. O nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além
de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em
nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do Curso superior escolhido.
3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACO)
CENTRO DE IDIOMAS
A Universidade Anhanguera-Uniderp implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade de despertar nos
alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e
interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola,
devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do
conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm, não somente pela influência cultural, mas
principalmente no âmbito socioeconômico.
O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as
necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, onde haja a participação direta de
cada um deles, sendo ofertados Cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição
representam o público-alvo dos Cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas
mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.
APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA
O Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp apresentou como princípios gerais: o respeito
ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito
às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na
filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a
formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da
sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita
89
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de
direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.
Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo Curso de Serviço Social, por meio da coordenação de
Curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO, motivar os líderes de turma, eleitos a cada semestre letivo a
manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas são agendadas pelo
coordenador do Curso com os líderes, quando são discutidas as diversas questões relacionadas ao
desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do Curso. Além disso,
periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes todos os Cursos para discutir
questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.
3.11.5 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO
COORDENAÇÃO DO CURSO
O coordenador do Curso na Universidade Anhanguera-Uniderp, conforme prevê o Regimento Interno, tem
como atribuições da gestão do Curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo
discente do Curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos;
controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos;
estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso;
entre outras.
Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do Curso para atendimento presencial e individual,
sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio na Sala Integrada de Coordenadores e
Professores (SICP) ou Departamento de Controle Acadêmico (DCA) . Virtualmente, o aluno pode consultar seu
coordenador de Curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional, disponibilizado pelo
coordenador do Curso de Serviço Social, prof(a). Ma. Selma Rocha dos Santos Moura.
SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)
A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores;
serve de ponto de atendimento aos alunos, que necessitam contato com professores e coordenadores, e para
executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a
organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar
e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do
quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de
alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o
evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas
para cada disciplina dos Cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de
diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.
SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)
O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações
acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA
possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos
discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.
SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO
O Serviço de Atendimento ao Aluno é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor
representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do Serviço
de Atendimento ao Aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a
comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações
financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os
alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega
90
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços
solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação
financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento
PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.
Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual
O Serviço de Atendimento ao Aluno - Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos, que permite a
realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos
presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do
atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:
I.
II.
III.
CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site
da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e
segura;
Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta
demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e
respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;
0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a
selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um
atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o
CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do
aluno com antecedência.
3.11.6 OUVIDORIA
A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado
para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e
que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a
produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.
Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as
seguintes categorias de serviços:
I. reclamações fundamentadas;
II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;
III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e
IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da Instituição.
Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e
agilizar o processo de comunicação, sendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A
Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo
que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.
Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir
relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou
sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação
Institucional.
3.11.7 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA - NUEEI
O atendimento educacional especializado (AEE) ao público alvo da educação especial nos Cursos de graduação,
pós-graduação e Cursos técnicos, nas instituições de ensino superior que compõem a Kroton Educacional, é
realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva (NUEEI).
O NUEEI propicia a seus alunos, regularmente matriculados em Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos
técnicos, AEE, com base nos seguintes princípios:
91
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial, de acordo
com as especificidades, oportunizando acesso e permanência no ensino superior; e
II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como Instituição de Ensino Superior,
respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.
Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:
I.
II.
III.
Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla);
Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Psicose
Infantil); e
Altas habilidades/superdotação.
O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação Especial e conta com a participação colaborativa de
outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo
atendimento local na IES. São eles:
I.
II.
No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um
representante do Corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;
Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três representantes dos tutores externos e um
representante da secretaria do Polo.
Esses profissionais desenvolvem as seguintes ações na IES:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
Identificam o público alvo da Educação Especial na IES;
garantem o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial
matriculados nos Cursos presenciais e a distância;
adaptam materiais didáticos para os alunos caracterizados como público alvo da Educação Especial;
prestam assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050
e legislação vigente;
orientam os Colegiados de Curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o
respeito a diversidade;
orientam coordenadores, professores, tutores presenciais e a distância e demais colaboradores para o
AEE, bem como para as especificidades da Educação Especial;
pesquisam recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público alvo da Educação
Especial nos Cursos de graduação, pós-graduação e Cursos técnicos;
participam de atividades de extensão voltadas à Inclusão no Ensino Superior e ao AEE;
acompanham a trajetória dos acadêmicos, público alvo da educação especial, desde o ingresso até a
conclusão do Curso de graduação; e
buscam parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.
3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação
de Curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do Curso, buscam ser implantadas com qualidade.
O processo de autoavaliação anual da Universidade Anhanguera-Uniderp, oportuniza o levantamento de dados
e a análise crítica dos relatórios, detectando as ações destinadas a fortalecer as fragilidades apontadas. E que
comporão o planejamento estratégico da instituição.
Neste contexto os resultados da autoavaliação do Curso de Serviço Social procuram identificar os aspectos que
dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do Curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para
corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensinoaprendizagem. A coordenação do Curso de Serviço Social, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela
Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios,
pesquisa-ação) redige anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e
cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta
das diversas atividades acadêmicas do Curso.
92
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados
sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da
sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a
construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos
quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de
avaliação externa e de autoavaliação.
As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de Curso, ENADE e CPC, no
âmbito do Curso, estão implantadas no Curso de Serviço Social, e resultam da análise do relatório do ENADE
emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do Curso. São realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o
desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do
questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e
ações empreendidas em busca de melhorias.
Assim o Curso de Serviço Social, entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários,
aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos
ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito
com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que
modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente
instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do Curso.
3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA
As atividades de tutoria implantadas no Curso de Serviço Social buscam atender com qualidade às demandas
didático-pedagógicas da estrutura curricular.
Conforme autoriza a Portaria MEC 4.059 (BRASIL, 2004), o Curso de Serviço Social, ofertado na modalidade
presencial, disponibiliza na modalidade semipresencial as disciplinas institucionais: : Estudos Dirigidos – Lógica
Matemática, Gramática, Interpretação, Comunicação, Empregabilidade, Educação Ambiental, Políticas Públicas,
Democracia, éticas e cidadania, as disciplinas de área: Homem, Cultura e Sociedade, Ética, Política e Sociedade,
Empreendedorismo, Metodologia Científica, e as disciplinas de Curso: Comunicação Aplicada ao serviço Social,
Probabilidade e Estatística, Oficina de Formação:Pesquisa Social, Classes e Movimentos Sociais, Serviço Social e
Terceiro Setor, Responsabilidade Social e Ambiental.
O tutor estabelece a conexão entre alunos, estando diretamente em contato com eles, pois são parceiros nessa
construção do conhecimento. Seu papel é muito importante, pois tem a tarefa de dialogar diretamente com os
estudantes, compartilhando ideias e conhecimentos, levando às reflexões em torno do conteúdo proposto.
Os tutores das disciplinas semipresenciais do Curso de Serviço Social, são responsáveis por realizar atividades
de mediação do processo de ensino-aprendizagem, tendo como principais atribuições:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
participar das reuniões periódicas para orientações acerca do conteúdo da disciplina, dos
parâmetros para avaliação das questões discursivas das provas presenciais e dos critérios
de avaliação do trabalho semestral;
participar das web-aulas, com a finalidade de conhecer os conteúdos programáticos para a
devida orientação e acompanhamento dos alunos, interagindo com os mesmos em cada
atividade a ser realizada;
receber as orientações sobre os temas dos trabalhos, bem como sobre os parâmetros de
avaliação a ser adotados para a conceituação dos mesmos;
avaliar e conceituar as questões das provas presenciais (inclusive as realizadas em
segunda chamada), oferecendo ao aluno o devido retorno sobre seu desempenho;
avaliar e conceituar as questões discursivas do Exame Final, oferecendo ao aluno o devido
retorno sobre seu desempenho;
participar diariamente do fórum de discussão, incentivando a reflexão dos alunos, tirando
dúvidas e fazendo orientações acadêmicas e de conteúdo;
responder e-mails recebidos, no prazo de até 48h, visando ao pleno atendimento do aluno
e equipe envolvida.
93
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) implantadas no processo de ensino-aprendizagem
intencionam executar, com qualidade, o projeto pedagógico do Curso, pois, de acordo com Moran (2007)
“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam
continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento,
ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento
de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que
representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de
representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou
dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas,
possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as
potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e
atitudes.”
O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à
interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats,
lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa
e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o
mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando
o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.
Neste contexto, o Curso de Serviço Social, incorpora continuamente as TIC nas suas diversas disciplinas por
meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts,
discussões, postagem dos planos de ensino e das aula modelo. Docentes e alunos participam, de forma
colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e
pesquisas adicionais de temas correlatos.
Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um cenário
de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino do
Serviço Social aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.
3.15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem está intrinsecamente relacionada à uma concepção
de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Universidade AnhangueraUniderp, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assume os seguintes pressupostos e princípios:
 É um processo contínuo e sistemático. A avaliação não tem um fim em si mesma, é um meio, um
recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, por isso não pode ser
esporádica ou improvisada. Deve ser constante e planejada, ocorrendo normalmente ao longo de
todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.
 É funcional: Ela funciona em estreita relação com as competências, habilidades e objetivos
instrucionais definidos, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.
 É orientadora: Ela indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem,
orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.
 É integral: pois deve considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as
dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, afetivos e psicomotor.
Diante do exposto, a Universidade Anhanguera-Uniderp, entende que a avaliação é um processo
interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permite uma redefinição e
reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constitui-se em um importante
instrumento para orientar o processo pedagógico, fornecendo informações aos alunos, aos professores e à
instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais
como:
94
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Diagnóstico: é importante investigar os conhecimentos que o aluno possui antes de se introduzir um
Sala



Características
Alunos/
Turma
Turmas/
Semana
novo assunto;
Acompanhamento: para saber se as competências, habilidades e os objetivos instrucionais propostos
para o processo ensino- aprendizagem foram alcançados;
Feedback: os resultados de avaliações têm caráter de mão dupla, pois fornecem ao alunos
informações sobre o seu desempenho acadêmico e ao professor dados para avaliar sua ação didática;
e
Promoção ou não: a ascensão a um nível seguinte deve ser consequência do alcance das
competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil
projetado para o egresso.
O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Serviço Social é regido pelas disposições gerais
fixadas pelo Regimento Interno da Universidade Anhanguera-Uniderp e os procedimentos de avaliação do
processo ensino-aprendizagem utilizados no curso de Serviço Social buscam ser coerentes com as concepções
teórico, filosóficas e sociais, que permeiam o PPC.
De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso de Serviço Social é feita por disciplinas e incide sobre a
frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por
ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados nas
etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão pelo acadêmico, das
competências, habilidades e objetivos instrucionais previstos no plano de ensino de cada disciplina, e na
segunda o consequente resultado.
3.16 NÚMERO DE VAGAS
O número de vagas implantadas visa corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às
condições de infraestrutura da instituição.
O Curso de Serviço Social possui 90 vagas anuais autorizadas pela Portaria Nº 822, de 30 de abril de 2014 Para
este número de vagas é disponibilizado um corpo docente composto por 8 professores e uma infraestrutura de
qualidade constituída por:
95
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Período
Existente
A Construir
SETOR ADMINISTRATIVO
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
-
-
-
Integral
-
-
-
-
-
-
Almoxarifado
Áreas de Circulação
Áreas de Circulação
Áreas de Circulação
Áreas de Circulação / Área de Convivência coberta
Auditório 140 lugares
Auditório com 200 lugares
Auditório com 300 lugares
Biblioteca Central
Cantina
Cantina
Circulação
Copa
Diretório Central dos Estudantes
Garagem
Guarita
Multimeios
Núcleo de Informática
Posto de Atendimento Bancário
Reprografia
Sala de Professores (02)
Salas de aula (4)
Sanitários (38)
Setor de Informações
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
SETOR MÚLTIPLO USO
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
-
até 60
-
01
-
Setor de Multimeios
Integral
X
-
-
-
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Integral
SETOR PESQUISA
X
-
-
-
Atendimento Médico
Central Telefônica
Comissão de Vestibular
Comissão Permanente de Avaliação Institucional
Coordenadoria do Curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda
Gerência de Recursos Humanos
ETARQ
Fundação Manoel de Barros
Gerência Administrativa
Núcleo de Projetos Especiais
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitoria de Graduação
Protocolo Geral
Recepção da Reitoria
Reitoria
Sala de Reuniões dos Conselhos Superiores
Secretaria da Reitoria
Secretaria de Controle Acadêmico
X
Laboratórios utilizados pelo Curso de Serviço Social
Laboratório
Auditório V
Auditório III
Laboratório de Informática
Período
M/V/N
M/V/N
M/V/N
Características
Existente
X
X
X
A Construir
-
Laboratórios / Equipamentos utilizados pelo Curso de Serviço Social
96
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Laboratório
Período
Letivo
(Semestre)
Auditório III
1º ao 8º
Auditório V
1º ao 8º
Laboratório de Informática 20
1º ao 8º
Descrição de Equipamentos
• Mobiliário (poltrona)
• Equipamentos de projeção
• Equipamentos de som
• Mobiliário (poltrona)
• Equipamentos de projeção
• Equipamentos de som
CPU: Positivo Master.
Proc. Intel i3 3,30GHz;
1GB Vídeo;
8 GB RAM DDRIII;
HD SATA II 1TB;
LCD LED 18.5” Wide;
Acessórios: Cartão de Memória/ DVD-R/RW
Quantidade
Existente
200
01
01
300
01
01
44
CAPÍTULO 4
97
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL
4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
A atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) implantado no Curso de Serviço Social busca qualidade
considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e
avaliação deste PPC.
CONCEPÇÃO
O NDE do Curso de Serviço Social foi constituído em 22/08/2007 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de
17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de
docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do Curso, percebida na produção de conhecimentos, no
desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de
constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do Curso.
O NDE do Curso de Serviço Social é constituído por 5 professores do Curso, sendo 60% com titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de
tempo parcial ou integral, sendo 80% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu
Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar
continuidade no processo de acompanhamento do Curso.
Q. 4 – Composição do NDE.
NOME COMPLETO
TITULAÇÃO
(mestrado ou
doutorado)
REGIME DE TRABALHO
(integral ou parcial)
DATA DE
INGRESSO
NO NDE
1
SELMA ROCHA DOS SANTOS
MESTRE
INTEGRAL
02/2008
2
HELLEN PRADO BENEVIDES QUEIROZ
MESTRE
INTEGRAL
02/2010
3
SOLANGE BERTOZI DE SOUZA
MESTRE
HORISTA
02/2008
4
ENILDA DE FÁTIMA LEMOS
DOUTORA
HORISTA
02/2014
5
IZABELA CRISTINA PRADO DE SOUZA B. R.RONDA
PAIVA
MESTRE
PARCIAL
02/2015
ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO
De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do Curso de Serviço Social: conceber, acompanhar,
consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso; zelar
pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no
98
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas
à área de Serviço Social ; além de zelar pelo cumprimento das DCNSs do Curso.
O NDE do Curso de Serviço Social realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e
arquivadas na coordenação do Curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação
e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação Curso se reúne periodicamente com os líderes de turma
e com os professores do Curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O
resultado destas reuniões é discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.
4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
O Coordenador de Curso de Serviço Social é o(a) professor(a) Ma. Selma Rocha dos Santos Moura designado
pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo Curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –
catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta,
estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu Curso.
O(a) professor(a) Ma. Selma Rocha dos Santos Moura busca uma atuação com qualidade considerando, em
uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do Curso, relação com os docentes e discentes e
representatividade nos colegiados superiores.
Q. 5 Perfil do coordenador do Curso.
FORMAÇÃO
ACADÊMICA
(graduação)
TITULAÇÃO
MÁXIMA
OBTIDA
TEMPO DE
EXERCÍCIO NA IES
(Data de admissão
na IES)
TEMPO DE EXERCÍCIO NA
FUNÇÃO DE
COORDENADOR
(Data da Portaria de
designação para o cargo)
MESTRA
SERVIÇO SOCIAL
Junho/2007
Fevereiro/2008 a Julho/2009
Março/2014, em atividade
GESTÃO DO CURSO
A gestão do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp é responsabilidade do seu
coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o
diretor da instituição, o planejamento estratégico do Curso sob sua gestão; elaborar, implementar e
acompanhar o orçamento do Curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos
operacionais, acadêmicos e de registro do Curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo
docente e corpo discente do Curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do Curso em
conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das
atividades de aprendizagem do Curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e
implementá-las em seu Curso; supervisionar as atividades dos professores do Curso, buscando a maximização
da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e
equipamentos do Curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser
responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do Curso; ser corresponsável pela
fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do
Curso; estimular atividades complementares, eventos e Cursos de extensão; ser responsável pelos estágios
supervisionados e não-supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das
atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no
Enade e pelo desempenho otimizado do Curso nas demais avaliações;
ser corresponsável pela
empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo
reconhecimento do Curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação
dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do Curso; ser responsável pelo
desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser
99
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no Enade, nos termos legais; coordenar o processo
de seleção dos professores da área profissional (específica do Curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando
necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à
adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o
cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando
couber; controlar e minimizar índices de evasão do Curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos
alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.
RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO
A relação do(a) professor(a) Ma. Selma Rocha dos Santos Moura com os docentes e discentes do Curso é
avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento
Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da instituição e
disponibilizados para a coordenação do Curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida do(a)
professor(a) Ma. Selma Rocha dos Santos Moura com os docentes e discentes do Curso de Serviço Social da
Universidade Anhanguera-Uniderp.
REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES
O coordenador do Curso de Serviço Social conforme prevê o Regimento Interno da instituição, e de acordo com
o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do Curso, órgão deliberativo em matéria de natureza
acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o artigo 15 atua como representante
do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de
políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.
4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR
O coordenador do Curso é o(a) professor(a) Ma. Selma Rocha dos Santos Moura que possui 24 anos e 8 meses
de experiência profissional, 9 anos e 2 meses de experiência de magistério superior e 4 anos de gestão
acadêmica, totalizando 9 anos e 2 meses anos de experiência, conforme comprovantes no currículo
profissional do coordenador.
A Coordenadora do Curso de Serviço Social, é Bacharel em Serviço Social, Especialista em Desenvolvimento de
Recursos Humanos para a Qualidade e Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Há 25 anos de
excercío ativo na área do Serviço Social, com ampla experiência profissional em diferentes segmentos tais
como: Gestão de Políticas Públicas,Organizações não governamentais, empresas e professora universitária.
Atua a área pública há 13 anos, na área da Gestão Estadual da Política de Assistência Social. É membro da Rede
de Planejamento da Gestão Estratégica do Governo de Mato Grosso do Sul, Membro do Comitê de
Desburocratização do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Membro do Conselho Gestor da
ESCOLAGOV/MS.Há 9 anos na Universidade, acumula conhecimento em gestão de cursos, docência (sala de
aula). Foi Presidente da Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA) da Universidade AnhnagueraUniderp, na gestão 2014-setembro/2015, e atualmente continua na CPA como Membro representante do
segmento dos Coordenadores de Curso..
4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR
100
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas
para o Curso de Serviço Social é de 90 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é de 32 horas, ou
seja, perfazendo uma relação de 03 vagas por 03 horas de coordenação.
4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO
A carga horária implantada para o coordenador do Curso é de 32 horas semanais dedicadas totalmente à
coordenação do Curso.
4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O Curso de Serviço Social possui 8 docentes, conforme relação abaixo, sendo 6 docentes com titulação obtida
em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 75 %, conforme documentos comprobatórios anexados
aos respectivos currículos profissionais.
De acordo com a relação apresentada, o Curso de Serviço Social possui 1 docentes doutores conforme
documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.
Q. 6– Titulação do corpo docente do Curso.
Enilda Maria Lemos
Selma Rocha dos Santos
Hellen Prado Benevides Queiroz
Solange Bertozi de Souza
Marcelo Alves Nunes
Andrea Nunes Correa Paulista
Marcilene Ferreira Rodrigues
Titulação
(apenas
MESTRE OU
DOUTOR)
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Especilaista
Izabela Cristina Prado De Souza B. R.Ronda Paiva
MESTRE
Nome dos docentes
1
2
3
4
5
6
7
8
4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O Curso de Serviço Social possui 95% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral,
conforme contratos de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.
4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
O Curso de Serviço Social possui 100% dos docentes com experiência profissional (excluída as atividades do
magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos
profissionais.
4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
O Curso de Serviço Social possui 98% dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo
menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.
101
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
O funcionamento do colegiado do Curso de Serviço Social está regulamentado e institucionalizado, conforme
Regimento Interno da Universidade Anhanguera-Uniderp , considerando em uma análise sistêmica e global, os
aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das
decisões.
Representatividade dos Segmentos
De acordo com o Regimento Geral da Instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de
natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:
I.
II.
III.
pelo Coordenador de Curso;
por 3(três) representantes dos professores;
por 1(um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja
regularmente matriculado no Curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma
disciplina, dentre as já cursadas.
Periodicidade das Reuniões
As reuniões do Colegiado do Curso Serviço Social serão programadas e realizadas a cada semestre letivo.
Registro das Reuniões
Nas reuniões do Colegiado do Curso Serviço Social serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas
deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da coordenação do Curso.
Encaminhamento das Reuniões
Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão
feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Geral da
Instituição, compete ao Colegiado de Cursos: Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do
Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano
pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a
verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de
novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer
outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas
complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do
Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário
à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da
instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência.
Componentes do Colegiado do Curso
Q. 4.– Componentes do Colegiado do Curso.
Nome dos docentes
1 dos Santos
Selma Rocha
Enilda de2Fátima Lemos
Marcelo3Alves Nunes
4
Solange Bertozi
de Souza
Hellen Prado Benevides Queiroz
REPRESENTAÇÃO
Coordenador do Curso
Representante Docente 1
Representante Docente 2
Representante Docente 3
Representante Docente 4
4.11. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 80% dos docentes do
Curso de Serviço Social possuem nos últimos 3 anos, 4 (quatro) produções científica, cultural, artística ou
tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos
102
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos
internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e
inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua
abrangência.
4.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO
Todos os tutores do Curso Serviço Social são graduados, conforme se comprova em seus curricula lattes e
documentos comprobatórios, à disposição na Coordenação do Curso.
4.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O Curso de Serviço Social possui 50 (cinquenta)% dos tutores do Curso com experiência mínima de 3 anos em
Cursos a distância, conforme descrito neste quadro.
4.14 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE
A relação entre o número de estudantes e o total de docentes mais tutores (presenciais e a distância) do Curso
de Serviço Social é maior que 40 (quarenta).
103
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 5
5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)
A Universidade Anhanguera-Uniderp adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores - SICP
que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e
servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.
Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os
aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A SICP disponibiliza 03 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo
ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.
DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E
COMODIDADE
A SICP da Universidade Anhanguera-Uniderp possui 366,34 metros quadrados, iluminação artificial, acústica,
refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
O espaço destinado às atividades de coordenação está localizada na Sicp pode ser considerado com qualidade,
em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para
coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.
A Sicp tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores,
servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores e
executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a
organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar
e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do
quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores;
cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de
estudos aprovadas pelos coordenadores de Curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos
alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos Cursos da unidade;
preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de
documentos dos discentes.
5.3 SALA DE PROFESSORES
O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é
considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em
comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e
coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Universidade Anhanguera-Uniderp implantou a
Sicp.
A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos,
relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se
104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências,
terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.
Neste processo, o que se pretende com a Sicp é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos,
por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se
experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a
partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos
diversos cursos.
Também é importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, pois quando se
disponibiliza estruturas, tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, propicia-se uma
convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) , que resultam na
melhoria e na busca de atividades de ensino-aprendizagem conjuntas, refletindo-se, também, no diálogo e na
convivência entre alunos dos diversos cursos.
5.4 SALAS DE AULA
A sala de professores implantada para os docentes do Curso está localizada na Sicp e pode ser considerada de
qualidade, em uma análise sistêmica e global, nos aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática
em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade
105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Características
Período
Existente
A Construir
SETOR ADMINISTRATIVO
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
-
Alunos/
Turma
Turmas/
Semana
-
-
-
-
-
-
-
-
Almoxarifado
Áreas de Circulação
Áreas de Circulação
Áreas de Circulação
Áreas de Circulação / Área de Convivência coberta
Auditório 140 lugares
Auditório com 200 lugares
Auditório com 300 lugares
Biblioteca Central
Cantina
Cantina
Circulação
Copa
Diretório Central dos Estudantes
Garagem
Guarita
Multimeios
Núcleo de Informática
Posto de Atendimento Bancário
Reprografia
Sala de Professores (02)
Salas de aula (4)
Sanitários (38)
Setor de Informações
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
SETOR MÚLTIPLO USO
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
Integral
X
-
até 60
-
01
-
Setor de Multimeios
Integral
X
-
-
-
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Integral
SETOR PESQUISA
X
-
-
-
Sala
Atendimento Médico
Central Telefônica
Comissão de Vestibular
Comissão Permanente de Avaliação Institucional
Coordenadoria do Curso de Comunicação Social Publicidade e Propaganda
Gerência de Recursos Humanos
ETARQ
Fundação Manoel de Barros
Gerência Administrativa
Núcleo de Projetos Especiais
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitoria de Graduação
Protocolo Geral
Recepção da Reitoria
Reitoria
Sala de Reuniões dos Conselhos Superiores
Secretaria da Reitoria
Secretaria de Controle Acadêmico
Integral
X
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o Curso buscam atender, com
qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número
106
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e
softwares e adequação do espaço físico.
Laboratório
Laboratório de Informática (01)
Laboratório de Informática (02)
Laboratório de Informática (03)
Laboratório de Informática (04)
Período
M/V/N
M/V/N
M/V/N
M/V/N
Características
Existente
X
X
X
X
A Construir
-
5.6 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual,
maior ou igual a a 10 a 15 títulos distribuídos entre as principais áreas do Curso, a maioria deles com acervo
atualizado em relação aos últimos 3 anos.
Q. 8.– Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para as principais áreas do Curso.
PERIÓDICOS
1
2
3
4
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Civitas - Revista de Ciências Sociais
Colombia Internacional
Disciplinarum Scientia
Social Work
Información, Cultura Y Sociedad
International Family Planning Perspectives
Health & Social Work
Social Work Education
Interciencia
Social Work Research
Child & Family Social Work
Lua Nova: Revista de Cultura e Política
Mana
Revista Ágora
Revista Brasileira de Estudos de População
Serviço Social em Revista
Textos & Contextos
Serviço Social & Realidade
Temporalis
Revista Brasileira de Ciências Sociais
Forma
Impressa
Virtual
(I ou V)
ou
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
V
.
107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
5.7 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
O Comitê de Ética em Pesquisa - CEP da Universidade Anhanguera-Uniderp busca funcionar com qualidade e
está homologado pela CONEP, sendo uma instância colegiada, constituída pela Universidade AnhangueraUniderp atendendo as normas da Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de
Saúde. O Comitê é órgão autônomo em sua competência, de caráter multi e transdisciplinar, contando com a
participação de profissionais da área da saúde, das ciências sociais e humanas, e usuário da comunidade. Seu
regimento interno, formulários e calendário estão disponíveis no seguinte sítio da instituição na internet:
www.uniderp.br
108
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 6
6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO
O Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Serviço Social está coerente com a Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de
março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social, e
buscou-se atendê-la integralmente.
6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O
ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução
CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).
A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E
SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do Curso (Estudos Dirigidos. A A Universidade AnhangueraUniderp entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da
questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.
A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação
quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são
inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam
a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um
país rico e múltiplo.
Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar
como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam,
interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido
político e de valorização do legado deixado pelos africanos.
É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que
essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz
cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem
indígena, europeia e asiática.
Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios,
trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma
sociedade justa, igual, equânime.
6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, CONFORME DISPOSTO NO
PARECER CNE/CP N° 8, DE 06/03/2012, QUE ORIGINOU A RESOLUÇÃO CNE/CP N° 1, DE 30/05/2012.
Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1,
de 30/05/2012) está contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais
disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.
Através do seu Núcleo de Acessibilidade local (NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos),
a IES garante o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de
direitos, o reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, a laicidade do Estado, a democracia
na educação, a transversalidade, vivência e globalidade, e a sustentabilidade socioambiental.
O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente
matriculado, a permanência no ensino superior, garantindo o direito à Educação Especial, de acordo com as
especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.
Ao NAID caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional,
que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da
dignidade humana.
109
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
6.4 PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, CONFORME DISPOSTO
NA LEI N° 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.
O atendimento à Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012 é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e
Direitos Humanos – NAID. O NAID se reúne para deliberar sobre procedimentos a serem adotados em caso de
matrícula de alunos com deficiências, limitações, superdotações ou com Transtorno do Espectro Autista. O
NAID deverá garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências, limitações, superdotações e com
Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a
permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus
colaboradores.
O NAID deverá garantir que a proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, nos termos
legais, sejam completamente atendidos. Caso haja necessidade, o NAID designará profissional para
acompanhar o estudante portador da síndrome nas atividades acadêmicas.
6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
O quadro abaixo apresenta o corpo docente do Curso de Serviço Social no qual pode ser verificado que todos
os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).
Q. 9– Titulação do corpo docente do Curso – lato sensu e stricto sensu.
Enilda Maria Lemos
Selma Rocha dos Santos
Hellen Prado Benevides Queiroz
Solange Bertozi de Souza
Marcelo Alves Nunes
Andrea Nunes Correa Paulista
Marcilene Ferreira Rodrigues
Titulação
(apenas
MESTRE OU
DOUTOR)
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Mestre
Especialista
Especilaista
Izabela Cristina Prado De Souza B. R.Ronda Paiva
MESTRE
Nome dos docentes
1
2
3
4
5
6
7
8
6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O NDE do Curso de Serviço Social está de acordo com a Resolução CONAES nº 1, de 17/6/2010, com o
Regimento da instituição e com o capítulo deste PPC e é apresentado no quadro abaixo.
Q. 5.– Composição do NDE do Curso.
NOME COMPLETO
TITULAÇÃO
(mestrado ou
doutorado)
REGIME DE TRABALHO
(integral ou parcial)
DATA DE
INGRESSO
NO NDE
1
SELMA ROCHA DOS SANTOS
MESTRE
INTEGRAL
02/2008
2
HELLEN PRADO BENEVIDES QUEIROZ
MESTRE
INTEGRAL
02/2010
3
SOLANGE BERTOZI DE SOUZA
MESTRE
HORISTA
02/2008
4
ENILDA DE FÁTIMA LEMOS
DOUTORA
HORISTA
02/2014
5
IZABELA CRISTINA PRADO DE SOUZA B. R.RONDA
PAIVA
MESTRE
PARCIAL
02/2015
110
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS.
Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de
saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia).
O Curso de Serviço Social totaliza 3.000 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas Portaria
MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007, em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CES nº 15, de 13
de março de 2002, que instituiram as Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, conforme pode ser
demonstrado no quadro abaixo.
Q. 6.– Descrição da carga horaria do Curso.
DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO
Duração da hora
(em minutos de CH EM MINUTOS
acordo com a
(multiplica a
CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR
atividade/
coluna 2 com a
quadro de
3)
horário)
Atividades de Aprendizagem Teóricas
1.680 horas-aula
50
84.000
Atividades de Aprendizagem Práticas
xxxx horas-aula
60
Atividades de Aprendizagem Orientadas
120 horas
60
7.200
Estágio Curricular Supervisionado
450 horas
60
27.000
Atividades Complementares (Estudos Dirigidos)
150 horas
60
Atividades Complementares (Estudos
600 horas
60
Independentes)
Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS:
9.000
36.000
163.200
Total da Carga Horária do Curso em HORAS:
6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial),
Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002
(licenciaturas).
O tempo mínimo de integralização do Curso de Serviço Social é de 08 semestres e atende ao tempo de
integralização e o tempo máximo de integralização é de 08 semestres e atende ao proposto na Resolução
CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde,
bacharelado, presencial)
6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. Decreto n.
5.296/2004.
A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis e
modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da Educação Especial o Atendimento
Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a
conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que, a concepção de inclusão da Instituição, converge com a
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade
aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. A
Instituição possui ainda as condições necessárias para atendimento às pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, conforme determinação das legislações vigentes sem barreiras arquitetônicas A Universidade
Anhanguera-Uniderp apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,
atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender
111
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso
acadêmico-administrativo, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas,
banheiros adaptados entre outros. Cabe ao NAID - Núcleo de Acessibilidade e Inclusão e Direitos Humanos,
garantir o atendimento à todas as condições de acessibilidade arquitetônica, pedagógica e atitudinal.
Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID)
Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de
relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de
concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o Coordenador do Curso e ou Coordenador de
Polo, que encaminhará ao Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que poderá realizar o
encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.
Durante o processo de interferência psicopedagógica, realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito
contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel
incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o
desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com
a permissão e participação do próprio aluno.
Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos,
fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor
orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada
por estes profissionais, o NAID reúne-se com a Coordenação do Curso e/ ou Coordenador de Polo, para
elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de
oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de
aprendizagem e de construção.
O NAID é designado por portaria do Reitor, e deve garantir o atendimento ao Estudante com Deficiências,
limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações
voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados
na instituição e aos seus colaboradores.
A Universidade disponibiliza recursos para que os estudantes com deficiência para que possam acompanhar as
aulas e realizar as avaliações, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para
todos, a saber:
Para os estudantes com deficiência visual é disponibilizado livro-texto em formato acessível (audiolivro),
quando requisitado, além de arquivos de aulas que os alunos têm acesso, as avaliações são realizadas com a
ajuda de um ledor;
Para os estudantes com deficiência visual (baixa visão) são disponibilizados os arquivos das aulas para que, por
meio do computador, esses possam ampliar os textos para melhor visualização. As avaliações podem ser
realizadas com a ajuda de um ledor ou ampliadas as fontes dos textos;
O softwarevirtual vision - leitor de telas que possibilita ao estudante com deficiência visual, acesso às obras
digitalizadas e ao ambiente virtual na unidade. Este programa está instalado em laboratórios de informática e
na biblioteca;
A bibliografia básica fundamental que é disponibilizada ao estudante com deficiência visual, em formato
acessível (digital ou audiolivro), pelas bibliotecas que adquire as obras existentes no mercado, sendo outras
digitalizadas pela central de bibliotecas da IES;
Para os estudantes com deficiência auditiva (surdez) são disponibilizados intérpretes da língua brasileira de
sinais - libras, quando solicitado pelo estudante. Nas avaliações são considerados relevantes o conteúdo, a
coerência e a sequência lógica das ideias, podendo ser disponibilizado o acesso ao dicionário e ao intérprete, se
necessário;
Para os estudantes com deficiência intelectual são disponibilizados materiais de apoio como resumos, sínteses
de aulas, além da atuação do professor como facilitador ou tutor presencial e disponibilização de teleaulas no
ambiente virtual;
Para os estudantes com deficiência motora são identificadas as necessidades e adaptados espaços físicos e
materiais pedagógicos;
Para os estudantes que apresentam dislexia e discauculia é disponibilizada uma sequência de ações executadas
pelos professores (monitorados pelos coordenadores de cursos), que apresentam material escrito preparado
cuidadosamente, quando necessário; permissão de uso de calculadora e recursos de informática. As avaliações
orais são realizadas em ambiente diferenciado, com a presença do professor ou seu “representante”, com
tempo de duração superior ao destinado à avaliação habitual;
112
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Foram realizadas adaptações nos projetos arquitetônicos e edifícios, de forma a viabilizar o acesso a todas as
dependências acadêmicas e administrativas da instituição e dos Polos de apoio presencial, incluindo: rampas,
elevadores, sanitários, bebedouros e telefone público para cadeirantes, bem como foram disponibilizadas
vagas exclusivas para pessoas com deficiência motora localizadas em pontos estratégicos da instituição e dos
polos, dentre outros.
6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005.
A Universidade Anhanguera-Uniderp contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do Curso de
Serviço Social, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no
Decreto n. 5.626/2005.
6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II.
Os resultados dos exames presenciais prevalecem sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras
formas de avaliação a distância, no Curso de Serviço Social, conforme prevê o Decreto n. 5.622/2005, Art. 4,
inciso II e pode ser comprovada Resolução n. 011/CONEPE/2015-D que define as disciplinas semipresenciais ou
interativas do Curso.
6.15 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria
Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e
virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao Serviço de Atendimento ao Aluno – no DCA, na Biblioteca e
na Coordenação do curso as seguintes informações:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU;
dirigentes da instituição e coordenador de Curso efetivamente em exercício;
relação dos professores que integram o corpo docente do Curso, com a respectiva
formação, titulação e regime de trabalho;
matriz curricular do Curso;
resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver; e
valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo
mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre
a atividade educacional.
As seguintes informações estão disponibilizadas em www.uniderp.br e também na biblioteca:
I.
II.
III.
IV.
projeto pedagógico do Curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e
critérios de avaliação;
conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que
instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;
descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do
Curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e
utilização;
descrição da infraestrutura física destinada ao Curso, incluindo laboratórios,
equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.
113
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
6.16 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível
diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a
degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, e as
necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.
A Universidade Anhanguera-Uniderp entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar
um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo
político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas
pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.
Neste contexto, no Curso de Serviço Social há integração da educação ambiental às disciplinas do Curso de
modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação
Ambiental durante o período de integralização do Curso são: o Estudo Dirigido Educação Ambiental e as
disciplinas Homem, Cultura e Sociedade, Responsabilidade Social e Ambiental, Questão Social e Serviço Social
e Processo de Trabalho em Serviço Social.
Além disso Universidade Anhanguera-Uniderp concebeu como política institucional, o ações e programas
relacionados às políticas de preservação do meio ambiente, procurando contribuir para a solução dos
problemas expostos nos diálogos com as comunidades onde está inserida e com outros setores, por meio do
qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos:
desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e
consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a
mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e
coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do
País, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente
justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a
igualdade
e
o
respeito
aos
direitos
humanos.
114
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC
AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982.
ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus
clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.
BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se
entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.
BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)
BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of
student learning. New York: McGrawHill, 1971. 923 p.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2002b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2002c.
BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.
BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2008.
BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2004.
BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2005a.
BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
2005b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006a.
BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 2006b.
BRASIL. Portaria n.1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2006c.
BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2006d.
115
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial) . Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Portaria nº 3 de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2007.
BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de
Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema
Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2010a.
BRASIL. Portaria nº 4059 de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF, 2004.
BRASIL. Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de
fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior
no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro
de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2010b.
BRASIL. Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria
Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2010c.
BRASIL. PERFIL ESTATÍSTICO DE MATO GROSSO DO SUL. SEMAD, 2015. Disponível:www.ms.gov.br. Acesso em:
29/07/2016
BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.
CAMARGO,
P.
Mapa
do
saber.
Disponível
em:
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm.
Acesso
em
11/10/2012.
CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de Áreas
de Conhecimento. Disponível em:
http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12.
CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São
Paulo: Makron Books, 2001.
CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras
providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.
CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.
116
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação Institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo.
Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995.
ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato
Editoria, 2011.
FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002.
FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São
Paulo: Moras, 1980.
______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2002.
JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000.
KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced scorecard: translating strategy into action. Boston: Havard Business
School Press, 1996.
KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978.
MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas
e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.
MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers Co., 1984. 136 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e
Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES.
Maio 2012.
MORAN, J.M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line.
http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012.
2007.
Disponível
em:
MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro:
Lamparina Editora, 2010.
PERRENOUD, Philippe. A Prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão
pedagógica. Editora ARTMED. Porto Alegre: 2002.
----------------------------. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da
avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.
117
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed,
1999.
PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.
RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização Curricular por Competências no Ensino Superior.
Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de
Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.
SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo,
McGraw-Hill, 1978.
SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade.
São Paulo: Cortez, 2004.
SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2000.
SENGE, P. et al Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.
STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.
TAPSCOTT, D, Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books,
1997.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria
curricular. Niterói, 1998.
VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo:
Ícone. 1998.
ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
118
Download