Minimização e Coleta de Chorume Luis Sergio Akira Kaimoto Cepollina Engenheiros Consultores Rio de Janeiro 19 setembro de 2013 Minimização e Coleta de Chorume Minimização de Chorume pela correta gestão de águas pluviais e de operação Coleta de chorume Minimização de Chorume Gerenciamento de Águas Pluviais e de Operação Águas Pluviais na Zona de Trabalho Pode ser o maior contribuinte da geração do chorume Dificulta o trânsito de carretas e dos equipamentos em função das “condições escorregadias” Pode acarretar perda de pátios e dificultar o acesso Custo operacional do aterro pela gestão de águas pluviais inferior aos custos de gerenciamento de chorume Águas Pluviais e Chorume Parcela significativa do chorume é água que possa ter infiltrado ou ter entrado em contato com os resíduos do aterro Outra parcela pode também ser água que entrou em contato com os resíduos antes deste ser enterrado Gerenciamento de Águas Pluviais na Zona de Trabalho (praças operacionais, acessos e taludes) Planejamento operacional e de avanço – Evitar aporte de águas na frente – Garantir recolhimento a montante – Priorizar escoamento (inclinação plataformas) e saída e minimizar infiltrações – Drenagens operacionais e “rain flap” Configuração com bermas (inclinação) para gestão das sub-bacias e desvio das águas da zona de trabalho Gerenciamento de Águas Pluviais considerando diferentes Tipos de Aterros Sanitários e Recuperação de Aterros Controlados e Lixões Tipo aterro sanitário : – Aterro Sanitário em Valas – Aterro Sanitário em Trincheiras – Aterro Sanitário de Preenchimento – Aterro Sanitário de Superfície Recuperação de Aterros Controlados e Lixões Gerenciamento de Águas Pluviais Diferentes Tipos de Aterros Sanitários Aterro Sanitário de Preenchimento de Vale Gerenciamento de Águas Pluviais Diferentes Tipos de Aterros Sanitários Aterro Sanitário de Preenchimento de Vale Gerenciamento de Águas Pluviais Diferentes Tipos de Aterros Sanitários Aterro Sanitário de Preenchimento de Vale Gerenciamento de Águas Pluviais Diferentes Tipos de Aterros Sanitários Aterro Sanitário de Preenchimento de Vale Gerenciamento de Águas Pluviais Diferentes Tipos de Aterros Sanitários Aterro Sanitário de Preenchimento de Pedreira Gerenciamento de Águas Pluviais Diferentes Tipos de Aterros Sanitários Aterro Sanitário em Superfície Gerenciamento de Águas Pluviais e Chorume para Recuperação de Aterros Controlados e Lixões Medidas de Intervenção Retirada catadores Cobertura dos resíduos e acessos Sistema de drenagem coletora de chorume Drenos nas células – chorume e de biogás Poços de biogás Cobertura vegetal Sistema de Drenagem Águas Pluviais Poços de monitoramento do lençol freático Instalação de piezômetros Aterro de Gericinó (RJ) – 2006 Benefícios da Cobertura Diária Oferece proteção contra incêndios Reduz a infiltração de águas pluviais Melhora a geração de biogás (cria condições anaeróbias mais rápidamente) Controla odores Fornece o controle de vetores Controla o acesso de catadores ao resíduo Controla o espalhamento de lixo pelo vento Proporciona benefícios imediatos essenciais para o bom funcionamento do aterro Gerenciamento de Águas Pluviais Cobertura dos Resíduos Gerenciamento de Águas Pluviais Cobertura emergencial de resíduos Gerenciamento de Águas Pluviais Adequação de Declividade em Bermas Gerenciamento de Águas Pluviais Elementos de Drenagem Superficial Elementos de drenagem superficial definitivos – Canal retangular periférico – Canal retangular com degraus – Canal trapezoidal – Canaleta meia-cana – Canaleta de berma – Descida hidráulica em colchão Reno – Travessias de bermas com dissipação e/ou tubulação – Canaleta triangular revestida com grama – Galerias e lançamentos de vazões, etc. Elementos de drenagem superficial provisórios Gerenciamento de Águas Pluviais Elementos de Drenagem Superficial Definitivos Bermas UPGRADIENT DIVERSION BERM WORKING FACE DOWNGRADIENT CONTAINMENT BERM Bermas Erosão Causada Por Águas Pluviais Exemplos de Controles de Gestão de Águas Pluviais Valas Bermas Encostas / nivelamento Bueiros / Valetas Cobertura vegetal Calhas Barragens Dissipação de energia Bacias de sedimentação Bacias de retenção Bacias de infiltração Valetas Retenção de Águas Pluviais Exemplos de Técnicas de Gerenciamento de Águas Pluviais Manter a declividade adequada das encostas Manter os controles de águas pluviais - remover solo e detritos dos bueiros, canais e bacias Utilizar a cobertura diária, intermediária e final Evitar o empoçamento Consertar os danos causados pela erosão Semeadura Empoçamento Minimização e Coleta de Chorume Minimização de Chorume pela correta gestão de águas pluviais e de operação Coleta de chorume Coleta do Chorume Em aterros sem cobertura e lixões: – Trincheira de Perímetro - drenar chorume e conduzí-lo ao local de tratamento – Drenos Subsuperficiais de Perímetro por Gravidade - podem ser construídos ao redor do resíduo Aterros sanitários têm sistemas de coleta e remoção de chorume internos e acima da impermeabilização de fundo Coleta do Chorume Em aterros sem cobertura e lixões: – Trincheira de Perímetro - drenar chorume e conduzí-lo ao local de tratamento – Drenos Subsuperficiais de Perímetro por Gravidade - podem ser construídos ao redor do resíduo Aterros sanitários têm sistemas de coleta e remoção de chorume internos e acima da impermeabilização de fundo Esquema de um Sistema Tipico de Coleta de Chorume Coleta do Chorume Elementos de Drenagem de Chorume na Fundação do Aterro Sanitário Coleta do Chorume Elementos de Drenagem Interna de Chorume Projeção do Fluxo de Chorume Modelagem conceitual do projeto Cálculos de geração (Help, Balanço Hídrico, Fórmula Suíça) para projetar componentes do gerenciamento do chorume: – Material drenante – Tubulação e espaçamento – Emissários – Sistema de bombeamento – Tanques de armazenamento (regularização e homogeneização) – Caminhões-tanque no caso de transporte para ETE – Opções de tratamento perante condições qualiquantitativas Sistemas de Coleta de Chorume Precauções no projeto do sistema de coleta e de manutenção do sistema de extração, seja ele manual ou automático, para evitar o entupimento. Bloqueio do sistema de chorume pode ser causado por: – Sedimentação – Crescimento biológico – Quebras na tubulação ou deterioração. 38 Etapas do Projeto Determinar a geometria do liner inferior Estimar geometria sistema de coleta inicial Estimar a infiltração para a camada drenante Avaliar a carga sobre o liner Rever o liner inferior ou a geometria do sistema de coleta conforme necessário (revisão do espaçamento das tubulações) Determinar o tamanho e a força da tubulação necessária Dimensionamento das bombas Fluxos e esforços na rede Especificações dos materiais e métodos construtivos Projeto da Tubulação Tamanho da tubulação – Vazão do chorume – Área de fluxo – Declividade – Equação de Manning (Fator de Segurança + biogás) Força da tubulação – Resistência – Rigidez – Deformação diametral – Carregamento baseado no material sobre a tubulaçao e tráfego de veículos Lagoa de Acumulação de Chorume Bombas e Caixas de Acumulação Objetivo: constituir ponto de coleta para o correto bombeamento do chorume (agressivo) Localização: Função da configuração, concepção e planejamento do projeto preferencialmente ponto baixo Dimensionamento: – Vazão de chorume – Tempo de ciclo das bombas Tipo: submersível ou de eixo horizontal Bomba redundantes ou bombas extras disponíveis O dimensionamento dos componentes auxiliares (elétricos) para a maior bomba esperada Sistemas de controle e contingência Minimização e Coleta de Chorume OBRIGADO!!! Luis Sergio Akira Kaimoto Rio de Janeiro 19 setembro de 2013