as ervas medicinais e sua utilizacao entre estudantes - TCC On-line

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UNIVERSIDADE
TUIUTI DO PARANA
FACULDADE
DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
CURSO DE GEOGRAFIA
AS ERVAS MEDICINAlS
ESTUDANTES
E SUA UTILlZAC;Ao
UNIVERSITARIOS
CURITIBA
2001
ENTRE
DENISE PERICO
AS ERVAS MEDICINAlS
ESTUDANTES
E SUA UTILlZA<;AO
UNIVERSITARIOS
ENTRE
Monografia apresentada como parte da
avalia9iio
para
a
obtenyao
do
bacharelado no Curso de Geografia com
~nfase em Geoprocessamento pela
Faculdade
de
Ci€mcias
Exatas
e
de
Tecnologia, da Universidade Tuiuti do
Parana.
Orientadora:Prof'. M. Thaisa Maria Nadal
CURITIBA
2001
TERMO
AS ERVAS
DE APROVACAO
MEDICINAlS
ESTUDANTES
E SUA UTILIZA<;AO
UNIVERSITARIOS
ENTRE
por
DENISE
PERI CO
A
Monografia aprovada com men9ilo
como requisilo parcial para obten9ilo
de titulo de bacharel em Geografia
com enfase em Geoprocessamento,
pela
Banca Examinadora
formada pelos professores:
PROF~NADAL
Orientadora
PROFA.
DIRCE G~~
Curitiba,
2
t
de
",oJ.", b,o
SANTIS
de
2001
"A
beleza e a vilalidade sao presentes da natureza para
aque/as que vivem segundo suas
le;s~
Leonardo da Vinci
9akco
chjlJtl
a/UJd
aMe tFatfa//to
em t:<J/iCCia/'a nwvta
CO/l1/UZ.;'Iti!Jf'-tJtt C(j//l-
ckdicaydtJ, a /netJufn'a do mat /uzt"
"uk,
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.91','4 illtc
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t/zcc.-"diuC'
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Yclfr,&,p e :?l&uu7ia aC'J
'if'edn, e Ai,;,&rlc aC'd /ltCl1d dO?Vz.ik:J ilJdUflPdo,
'if'nmi.l'~ ,/,;"79'''ed, 'if'u,,,&/u, e AuriuH£ e a todod od maid fo/Jukrt:<J.
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ad nun/tad
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iii
imzdJ
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tt,f'fttdece;;·
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.Buna ,Al;zdal"
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IttVJUJra@,/UJF owtJ/tcial' /JZf'-£{.
CtJut:kcvUJ
tk
/oN/ta a//UJFOt!Ct
e JJUJl"wa@Fa,·
tJJ7UJctQ,t/.dhun/c cIo
m&t
CtVJUn/tar;·
o/UJiaJuk>,CtJ,dp~vzdo e CtJ/u/wtJ/zclo.
iv
SUMARIO
LlSTA
DE FIGURAS
LlSTA
DE GRAFICDS
RESUMO
••.............•................•...•...
1
.
..
2.2
0 QUE sAo
AS PLANTAS
2.3
PARA QUE SERVEM
111-
CAPiTULO
IV - A APLlCA<;:AO
CATAlOGA<;:AO
UNIVERSITARIOS
V - ANALISE
MEDICINAlS
AS PLANTAS
CAPiTULO
. ~
...
MEDICINAlS
OAS PlANTAS
E UTILlZA<;:AO
~
3
~
~
OAS PLANTAS
MEDICINAlS
3
~
6
7
8
ENTRE
.
...••••.........•.........
22
........................ 34
.
.
.
BIBLIOGRAFICAS
.
.
..
........•••.......••••........••............................................
DOS DADOS
ANEXOS.
REFERENCIAS
VIII
.
II ....
CONClUSAO
VII
.....•.............••.....•••......
HISTORICO
ESTUDANTES
VI
.............•......••...........
...•.......
2.1
CAPiTULO
.............................•..........
.
INTRODU<;:AO
CAPiTULO
....•....................••........•......................
..•......•..........•••..........•................................................
35
36
..40
LlSTA DE FIGURAS
.....................................
8
FIGURA
1 - ARNICA
..
FIGURA
2 - BOLDO
DO CHILE ...
FIGURA
3 - CAMOMILA
FIGURA
4 - CARQUEJA
.
10
.
.
FIGURA
5 - CONFREI
FIGURA
6 - ERVA CIDREIRA
FIGURA
7 - FUNCHO
FIGURA
8 - HORTELA
FIGURA
9 - LOSNA
FIGURA
10 - PATA-DE-VACA
FIGURA
11 - QUEBRA-PEDRA
11
.............. 12
.
.
...
13
.
....
14
- ERVA DOCE
16
17
18
.
..
20
...21
....
vi
LlSTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 - TOTAL DOS PESQUISADOS
23
GRAFICO 2 - IDADE DOS PESQUISADOS ..
.
24
GRAFICO 3 - PLANTAS MEDICINAlS MAIS CONHECIDAS..
.
GRAFICO 4 - PLANTAS MEDICINAlS MAIS USADAS
GRAFICO 5 - PLANTAS
MEDICINAlS
QUE
26
NAo
CONSTAVAM
QUESTIONARIO.
27
.
GRAFICO 7 - FAMILIARES QUE UTILIZAM PLANTAS MEDICINAlS ...
GRAFICO 8 - LOCAL DE OBTENC;;AODE PLANTAS MEDICINAlS
GRAFICO 10 -
ASPECTOS
POSITIVOS
DA
MEDICINAlS.. .
NA
UTILlZAC;;AO DAS
.
vii
28
29
31
UTILlZAC;;Ao DAS
.
NEGATIVOS
.
30
.
MEDICINAlS..
GRAFICO 11 - ASPECTOS
NO
.
GRAFICO 6 - UTILlZAC;;AODAS PLANTAS MEDICINAlS ..
GRAFICO 9 - EFICAclA DO PRODUTO.. .
25
PLANTAS
32
PLANTAS
33
RESUMO
Este trabalho apresenta um hist6rico das plantas medicinais, desde seus
primordios e sua influencia sabre
0
desenvolvimento da humanidade. Se desenvolve
atraves da cataloga9ao de onze plantas selecionadas entre as mais usadas na
regiao de Curitiba. Tem como objetivo a analise do conhecimento e utiliza9ao das
plantas medicinais pelo publico alva -
que se concentrou nos alunos de Geografia
da UTP. Se propoe a esclarecer, informar e analisar a utiliza9ao das plantas e ervas
medicinais,
par amostragem
no contexte desse
academico. Este trabalho
universe
se justifica pela necessidade de se destacar a fitoterapia (tratamento atraves das
plantas)
como
doenc;as,
uma
opc;:ao viavel e promissora
cnde a propria fitoterapia
se
para
apresenta
0
tratamento
de diversas
como uma alternativa
mais
saudavel e
econ6mica. 0 resultado da pesquisa comprovou que as plantas sao bern
populares
entre
satisfat6ria,
as entrevistados,
sao utilizadas
com
uma
frequemcia
bastante
no entanto, naD sao real mente conhecidas quanta a sua aplicac;ao, seus
cuidados, sua utilizar;80 e eficacia. Conc1uiu-se que ha uma urgente necessidade da
popularizac;ao de maior conhecimento,
comunicar;8o
atraves da midia, folhetos e outros meios de
para que a populac;ao possa
utilizar, de forma
mais consciente
e
segura, as plantas medicinais e tamar a fitoterapia uma alternativa de tratamento
principalmente para as popula90es de baixa renda, que terao ao seu dispor urn
produta saudavel, barato e eficaz.
viii
INTRODU<;Ao
o
habito de se recorrer as plantas para usa medicinal
e
urna das primeiras
manifesta90es do esfon;o humano para compreender e utilizar a natureza em seu
beneficio. 0 homem sempre buscou na natureza respostas para suas necessidades.
a usa das plantas medicinais, pade ser influenciado par fatores culturais,
porem atualmente tern se despertado urn grande interesse par tude
0
que esta
ligado ao "natural', ou seja, 0 modo de vida natural, a alimenta,80 natural, a
Utiliz89210das plantas como medicac;ao natural. A espiritualiza920 da natureza esta
visivel em correntes como
esoterismo, nas praticas orientais de tratamento e
0
vive!ncia,tais como a acupuntura e a tai-chi-chuan.
Tudo 0 que
e ecologicamente
correto tambem est'; em voga. No entanto,
nern 56 0 FIsico e 0 espiritual tern se voltado it natureza, mas tambem hit urn
interesse camercial real~da
na busca de maiares informac;;oessabre as plantas
medicinais, suas propriedades e utilidades. As empresas
tem percebida
e
descaberta urn grande fileo camercial escondido, e tern investida cansideravelmente
no estudo e desenvalvimenta de tecnicas e tecnalagias que passam utilizar a
natureza como materia-prima para seus produtos naturais e/ou industrializados.
Este trabalho se justifica pela necessidade de se destacar a fitoterapia
(tratamento atraves das plantas) como uma apc;ea viavel e promissora para a
tratamento de diversas doenc;asde uma forma mais saudavel e econ6mica.
Em um pais como
0
Brasil, onde a saude e extremamente cara, isso soa
como uma saida estrategica para a nac;ea, caso haja interesse e vontade politica
para se investir neste segmento. A grande limitac;ea para
fitoterapia
e
principal mente
0
crescimenta de usa da
a ausencia de investimentos e recursos destinadas a essa area,
pelos 6rgeos governamentais. Algumas empresas tern alcanc;ado
exito neste segmenta, a que pode ser urn sinal de um desenvolvimento e melhor
explora,80 das ervas e plantas em geral para utiliza,80 na sa0de da popula,80.
Este trabalho tambem se propoe a esclarecer, informar e tambem analisar a
utilizayao das plantas e ervas medicinais, por amostragem no universo academico
do curso de geografia da UTP.
2
Propoe-se a resgatar
0
hist6rico de algumas plantas medicinais, bem como
catalog a-las e elaborar urn sistema de informa~oes que possam ser uteis aqueles
que desejam utilizar as plantas tanto como alimenta, medicamento au cosmetico.
Para tanto
0
trabalho est;' estruturado da seguinte forma:
o Capitulo I a introduyao.
o Capitulo II apresenta um
primordios e sua
influencia sabre
0
hist6rico das plantas medicinais, desde seus
desenvolvimento
da humanidade,
apresenta
a
maneira como sao utilizadas e para que servem.
No Capitulo III e feita a catalogayao das plantas bem como sua
apresentac;:ao
visual.
No capitulo IV apresenta-se a metodologia para obten,ao dos dados basicos
para a analise do conhecimento e utilizac;:ao das plantas medicinais pelo publico alva
que se concentrou nos alunos de Geografia da UTP.
o Capitulo V faz a analise geral dos dados obtidos.
Aponta-se a conclusao.
o trabalho traz ainda em anexo um folheto de informayoes aos participantes
da pesquisa.
3
CAPiTULO
II
2.1 HIST6RICO
A Fitaterapia pade ser historicamente definida como a ci€mcia que trata dos
problemas de saude utilizando as vegetais (fitocomplexo), sendo contemporanea ao
inicio da humanidade.
Desde
as primordios
tern recorrido
aos recursos
propriedades
curativas
das plantas
que, quando
doentes,
as animais
historia da
A
terapeuticos
fitoterapia se mistura
da civiliza~ao humana,
provindos
foi, no inicio, meramente
buscavam
a
das plantas.
nas ervas
hist6ria da farmacia
as pavos da terra
0 descobrimento
intuitivD
das
QU, observando
cura para suas afecyoes.
A
e medicina.
nayao que possui mais long a e ininterrupta
tradigao nas plantas medicinais
e a China. Acredita-se que ha 5000 anos ja utilizavam a Ephedra, planta de onde se
extrai atualmente
a efedrina
utilizada
no tratamento
da asma
br6nquica
1,
outros
estudos mostram que ap6s a morte do lendario imperador Shen Nung, em 2698 A.C.
em seu "Canane das Ervas" ele mencionou 252 plantas, provou 100, muitas destas
plantas
ainda
estao
em usc. Ainda
no oriente
em 1578,
Li Shizhen
completou
seu
"Compendia de Materia Medica", onde listou 1800 substancias medicinais e 11.000
de compostos.2
receitas
No medio oriente foram encantradas placas de barre datadas de 3000 AC
que registram importa90es de ervas para a Babil6nia (trocas com a China de
ginseng acanteceram por volta de 2000 AC). A farmacapeia babil6nica abrangia
1400 plantas.
o primeiro medico eglpcio canhecido fai Imhatep (2980 a 2900 a.C.) fai
sacerdote
que desenhou
Em 1873,
0
uma das primeiras
0
piramides.
egipt61ogo alemao Georg Ebers encantrau um rolo de papiro,
depais de decifrada a introdu9ao, fai surpreendido pela frase: "Aqui come,a
0
livro
relativa Ii prepara,ilo dos remedios para todas as partes do corpo humano".
I
2
NEVES, E. S. Plantasmedicinaisnasaudepublica.
Site: lNWW.cotianet.com.br/ecolherb/hist.htm.
p.181.
4
Provou-se
mais tarde
conhecido.
Atualmente
primeiros
Icram
medicos
de
seu
e mais
egipcios.
tempo
Hipocraiicum,
no
Dioscoride
vegetal,
medico
grego Galena
mineral
tratados
que
egipcio
conhecidos
e aperfei<;oaram
pelo
descreve
dos
Contudo,
dos conhecimentos
nome
os
medicos
de
urn remedio
para conservar
Na
Grecia
conhecimento,
ainda
com tratamentos
templos
Tales
Corpus
vegetal
Segue-se
e
0
Nesta
medicos
gregos
0
de
"farmacia
0
galemica",
naD sao mais utilizadas
na forma de
solventes
agua ou vinagre,
como alcool,
os componentes
ativos
emplastros
e outras formas
a
do
criayao
por Asclepio
em banhos,
contribuiu
500 drogas
160 e 180 D.C., surge
nos anos
primeiro
das plantas,
jejum,
chas,
spa
seus
sendo
de
que
se
urn sistema
usa terapeutico
por toda
adquiriram
po e
galenicas.
que concebeu
de cura se espalharam
longo periodo
das
mais
fase a Persia
para
0
arabe.
urn castigo;
e a algumas
da Idade Media onde
por uma serie de formulas
nao via com
como
de
tern
de cura
de musica,
a Grecia.
Seiscentos
conhecimentos
de ervas
Egito e China.
e substituida
de 50 substancias
Medica",
cerca
que ainda se denomina
de Mileto e Pitagoras
na india, Babil6nia,
sangrias.
criado
baseados
e jog os. as
que
houve
em Epidauro,
anos depois,
Mais tarde,
e concentrar
unguentos,
"De Materia
inventariando
nas quais sao usados
para preparar
bons
esdruxulas
tornou
e asquerosas,
centro
Na Europa
olhos
a medicina
mulheres
0
0
assim
os progressos
das plantas
reina,
como a teriaga,
de perfeiyao
a aprendizagem
de aldeias
obscurantismo
obscuras
como
tambem
traduziu
foram
cientifica,
e a
mistura
da epoca,
restringiu-se
dificultados
as
os
pela
e encaravam
aos
monges
a
nos
remotas.
3
TESKE, M.; TRENTINI, M. M. A. Herbarium:
compendia
4
Laborat6rio
Botanico, jul. 1995.
Site: WNW.fitoterapia.com.br/portugS/inform.htm.
15.03.01.
Herbarium
medico
organizada.
herdaram
que, com seu tratado
fitoterapico,
as vegetais4, As plantas
somente
utilizadas
mosteiros
tratado
egipcia
reuniu a totalidade
enfermidade,
ou animal.
e servem
Igreja,
de
primeiro
0
uma medicina
que inicia aquela
8im em prepara~5es,
doenya
era
2000 anos antes do aparecimento
que
os romanos,
cada
do arsenal
origem
fitoterapia
tarde
Hipocrates
para
Sucedeu-o
teatro
jiJ existia
conjunto
ande
0 aumento
utitizando
afirmar
correspondente.3
tratamento
para
pode-se
gregos,
os gregos
conhecimentos
que este manuscrito
de
fitoterapia.
3 ed.
Curitiba:
5
No
entanto,
experimentac;ao
America,
deu origem
e suas
acordo
A partir
urn grande
No inicio
como
a
"teoria
dos
doenc;a
se podia
semelhanc;:a.
Este naD era urn pensamento
do Sui e, possivelmente
No Brasil Colonia,
elementos
pagaos
interessaram
para
e
em recolher
combater
as
experimentavam
informa96es
doen9as
que
e descreviam
religiosos
da
0
Paracelso
pois os indios
tinham
em rela9ao
os
lugar.
a atividade
se
e seus pajes faziam
Observavam,
terapeuticas
a outros
colonizadores
imitavam,
das novas
especies
Mais tarde, tal saber retornava
informando
da
as mesmas
valor curativo.
indigena,
no
as
e sua cor.
que com ela tivesse
sobre como os indigenas
grassavam
relacionar
similitude".
do medico,
com
cultura
na metropole.
de farmacopeia,
ou leigos.
tentou
sua forma
preconceituosos
as propriedades
seus usos, e divulgavam-nas
em compendios
da
"teoria
original
geralmente
"selvagens"
de
de outros continentes
e suas rela96es
embora
em
e classificando-os
morfol6gicas,
ou
das plantas
preocupagao
ativos.
curar com aquila
indigenas
ideias sobre os sinais das plantas
uma
suic;o Paracelso,
sinais"
que uma
da
para as Indias e a
no conhecimento
tambem
dos principios
medico
0
valorizac;ao
a
viagens
identificando-as
com as suas propriedades
considerava
America
houve
de vegetais,
XVI
com
de progresso
xv
e as caracteristicas
do seculo
das plantas
Conhecida
Renascimento
com as grandes
do seculo
numero
com a procedencia
virtudes
do
direta,
a urn novo periodo
aplicagoes.
catalogar
periodo
0
e da observac;ao
de boticarios
a
e
colonia
profissionais,
5
Em 1735, Lineu publicou
0 Systema
Naturae,
uma catalogagilo
de inumeros
vegetais.
Em 1928,
de materia
epoca
Friedrich
que concebia
animais.
Wohler
prima inorgilnica
que
(cianato
materia
Assim, apos a sintese
o rumo atual de elabora9ao
Hoje em dia, varios
partir de plantas
5
Boletim
medicinais,
sintetizou
a url,ia
de amonio)
organica
so poderia
da ureia a farmacologia
de medicamentos
medicamentos
(substancia
revolucionando
organica)
0
ser obtida
moderna
a partir
conhecimento
da
de vegetais
tomou
impulso
ou
para
sinteticos.
industrializados
com base nas indica96es
tern side desenvolvidos
populares.
Como exemplos
a
0
EDLER, F.; FONSECA, M. R. F. Saber erudite e saber popular na medicina colonial.
ABEM,
v.29.
n. 1. jan.lfev.
2001.
6
acid a acetil-salicilico
artemisinina
(AAS) , digitalicos,
(urn antiinflamalorio
crescente
interesse
martina,
isolado
pelos recursos
fitotercipicos,
privada tern destinado recursos economicos
curativas
das plantas
2.2 0 QUE
sAo
As plantas
ou principios
medicinais
durante
humano
sUbstancias
farmacologicamente
forma
somente
humano.6
no organismo
medicinal.
inertes?
concentra-;:ao
a habitat,
Outra
uniforme
a colheita
au com
aspecto,
pensar
serem
a iniciativa
propriedades
caracteristica
medicinais,
existentes
au
seja,
na
e armazena
sao beneficas
que as plantas
ativas (principios
elas
devem
ao
canter
ativos) para que atuem de alguma
as produtos
existem
quimicos
a planta as sintetiza
plantas,
Nem todos
de principios
Para se alcanc;ar
tevando-se
como
ao mesmo
dos vegetais
atives durante
metab6licos
tempo
e que
passu em valor
principios
ativos
nao apresentam
a seu cicio de vida, variando
e
uma
com
e a prepara98o.
forma que se obtenham
planta,
peculiar,
incorreto
par
Em tad as as especies
substancias
tanto as governo
ativas sao as componentes
E
seu crescimento.
0
a
urn
MEDICINAlS
aryao terapeutica
organismo
recentemente
para a pesquisa de propriedades
sao aquelas que apresentam
medicinais
ativas. Os principios
sua
e mais
em todo mundo.
AS PLANTAS
planta que conferem
atropina
Artemisia annua). E constata-se
de
sua a980 medicinal,
produtos
a mesma
em considera-;:ao
a concentrac;ao
parte
derivados
da
a modo
dos principios
planta,
uma planta
deve
com a980 especifica.
pode-se
de preparac;ao,
preparar
ser tratada
diverses
as propriedades
ativos, as propriedades
de tal
Com uma mesma
derivados
fisicas,
farmacol6gicas
0
e sua
finalidade.
6
CORREA, A. O. et al. Plantas medicinals: do cultivo a terapeutica. sao Paulo: Vozes,
1998.
7
TESKE.
1995.
p. ix.
7
2.3 PARA QUE SERVEM
Podemos
par
dizer que cada vegetal
anal09ia, urn frasco que contem
vivos as vegetais produzem
capazes
e,
de causar
terapeuticas
necessaria
tambem
enfermidades
para a
que substancias
As plantas
baixa concentrayc3o
propriedades
quimicas, como tambem
humane
sintetizadas
e ajudar
e,
medicinals
a manter
podem
efeitos indesejados
sao urn poderoso
importancia
de elementos
t6xicos
dos vegetais
como
aliado
os animais a
pelas plantas,
manutenr;;ao de urn organismo
que em principie
podem causar
medicinais
e tern capital
que apresenta
muitas delas samente
reac;6es no organismo
equilibrio
0
valida r8ssaltar
MEDICINAlS
diversos medicamentos juntos. Como seres
substancias
fazem, e estas substancias,
isto
AS PLANTAS
sao
a homeostasia,
E
saudavel.
ser consideradas
como
ou t6xicos.
no tratamento
na confecyc3o de cosmeticos.
(em geral) e menor
de inumeras
Por apresentar
custo, a fitoterapia
tem
sido muilo difundida.
o
ocorrido
emprego
desle que
0
homem
habilou
alimento,
medicamento
a face da Terra.
ou cosmeticos
tem
8
CAPiTULO
CATALOGA<;:Ao
'"
DAS PLANTAS
Passa-se a apresenta9ao de uma cataloga9ao das plantas medicinais
relatadas neste trabalho, no intuito de lornecer urn detalhamento de tais plantas
medicinais,
a tim de oferecer
uma oportunidade
de conhecimento
apropriado,
para
uma utilizar;80 segura e correta das plantas, bern como esclarecer sabre as seus fins
preventives e curativos.
Esses dados Icram coletados atraves de pesquisas em diversas bibliografias
especializadas, buscando as melhores autores no assunto.
FIGURA
1 - ARNICA
L)
Familia: Compostas Tunifloras
9
e
Descriyiio: A arnica
uma planta herbacea da familia das Compostas
Tunifloras, aromatica, vivaz, medicinal. Apresenta rizoma obliquo, geralmente
e simples, cilindrica,
simples, mas as vezes dividido. A haste
ramificada na parte superior.
algumas
vezes
obtusas,
coriaceas9; apresentam
meridional,
regi6es
montanhosas
farmaco16gico.
corantes
e as
a
0
mundo,
paisagem
singular
sesseis,
reunidas
ova is,
quase
solitarias.
e comum
belez8.
nas montanhas
No Brasil
da Europa
aclimatou-se nas
de Minas Gerais.
Uso medicinal: 0
emprego
Flores amarelas,
Arnica, conhecido em todo
onde empresta
estriada, pubescente8,
sao inteiras,
nervuras verde-claras, salientes,
todas na base da haste em rosetas.
A
As falhas
Brasil importa grandes quantidades de arnica para
Seus
principios ativQs basicos sao a essencia,
acidas graxos. 0
a resina,
as
principia amargo e acre, encontrado mais
abundantemente nas flores, e a amicina.
A essencia, contudo,
e rnais concentrada
nos rizomas. A arnica cantem ainda inulina, taninos, glicose, cera, colina principios
caroten6ides, arnidiol, faradiol e heter6sidos f1avon6Iicos.
A arnica
e
tradicionalmente usada em casas de traumatismas, galpes,
contusoes e hematomas, Recomenda-se a aplicayao externa de tintura de arnica, au
a infuso dos rizomas e das floras a 10%.
Internamente, a usa da arnica
e
restrita, pais pode provacar intoxicayaa se
usada em quantidades acima das recamendadas. Indica-se internamente, para
estimular as batimentas cardiacas e a circulayaa. Mas a dose nao deve ultrapassar
1% em 200 ml de agua por dia (flores e rizomas). Afirma-se que Goethe, famoso
poeta alemao, utilizava arnica internamente, em gatas para fortalecer seu corayao.
8
9
Pubescente:
que esta coberto
Coriaceas:
duras como couro;
de pelos finos e curtos.
semelhante
a couro.
10
FIGURA
Descriyao:
argentinas.
Caule
caulinares,
opostas,
coriaceas;
principal,
Planta
aerea,
originaria
lenhoso,
f10res em cimeiras
a boldo
no tratamento
folhas
especifico
como
encontra-se
alcanc;:a alguns
truto
tambern
metros
peninervadas,
axilares,
multiplo,
nos
Andes
de altura;
folhas
inteiras,
as pedunculos
de uma a cinco
No Chile,
a
para fazer
ovaladas,
opostos
drupas,
no eixo
mesocarpo
propriedades
hepaticas
desaparecer
as calculos
considerado
fortifica
0
como
est6mago
ao
0
eozimento
reumatismo,
de boldo
a hidropisia
e a outras enfermidades
Emprega-se
0
as quais
Empregam-se
hepaticos
aperitivD,
digestivQ,
e as nervos.
Gambate
da pele, especial mente as do rosto causadas
Usa-se
curativas,
e biliares.
do
externamente
a ins6nia,
por disturbios
para banhos
(barriga-d'agua),
e carminativo1O,
afec90es
e pediluvios
da
limpa
do figado.
pele,
11
no
sifilis,
semelhantes.
sueo das folhas e talos temos,
em gotas,
nos easos de fortes
dores de ouvido.
Carminativas,
quando combatem
as f1atutencias
'1 Pediluvios:
banhos nos pes, quentes au frios.
10
as
(pedras
das vias biliares.
e
0 balda
rna digestao,
as manchas
possui importantes
das enfermidades
fig ado) e as anormalidades
blenorragia
Chile;
suculento.
sao eficazes
combate
DO CHILE
pecioladas,
terminais
di6icas;
Uso Medicinal:
Cambate
do
perene,
curtamente
de cor palida,
aromatico,
2 - BOLDa
(gases)
estomacais
au intestinais.
11
Parte Usada:
As tolhas,
bratos e folhas temas
para
Dose: Normal,
S8
para chas. As tolhas
extrair
e sumidades
para banhos.
Os
0 sueD.
para usa interno.
FIGURA
Para ban has pade-s8
aumentar
a dose.
3 - CAMOMILA
Compostas.
Outre Nome: CamomilaDescric;ao:
agradavel.
Haste
Planta
Romana,
prostrada,
simples
verde-8sbranquigada,
munida
pequenas,
irregularmente
alternas,
aveludadas.
Flores
Camomila-dos-alemaes
vivaz, de 10 a 30 cm, rasteira,
solitarias
de
e ramosa,
raizes
adventicias
recortadas
nas extremidades
cerrada,
cilindrica,
na
em
de aroma
estriada,
parte
rastejante.
colmilhas
dos ramos,
12,
torte e
pubescente,
Folhas
pubescentes,
amarelas,
com ligulas
brancas.
Usa medicinal:
par
ventosidades,
dismenorreia14,
febres,
Usa-s8
reumatismo.
Emprega-se
c61icas
histerismo,
tambem
Nestes
ern
nas caibras
espasm6dicas,
indigestao,
fomentar;oes
casas a 61eo das sementes
Parte usada: Os capitulos
Dose: 10 a 15 gramas
florais,
do est6mago,
c61icas provocadas
constipayao
at6nica,
vermes
e
campressas
da camomila
Col milhas: semelhantes
a dentes caninos, presas,
Clorose:
tipo de anemia que tern este nome par causa
14
Dismenorreia:
pele.
menstruacao
dificil
quentes
e igualmente
na
gata
e
indicado.
par infusao.
por litro de agua; 4 a 5 xicaras
13
12
clorose13,
intestinais.
e dolorosa.
por dia.
da cor
amarelo-esverdeada
da
12
FIGURA
Outro Nome: Tambem
Oescric;ao:
As
folhas
sao
e uma
4 - CARQUEJA
conhecida
sob
substituidas
por
listras
0
nome, pouco usado, de carque.
ate um metro,
planta que cresee
aladas,
mais ou menos, de altura.
membranaceas
e
verdes,
que
acompanham as hastes em toda a sua extensao vertical.
Usa Medicinal: Emprega-se,
calculos
biliares,
diarreias,
em forma de
enfermidades
chas (dose regular), para: anemia,
da bexiga,
do figado,
dos rins, mol digestao,
rna circulary80 do sangue, ictericia, inflamary80 das vias urinarias, diabete.
Devida
ao
seu
efeito
dissolvente,
diuretico e depurativo,
apresenta
bons resultados tambem em casas de gota, reumatismo,
venereas,
e mesmo em cases de lepra. Para estes
a
carqueja
feridas chagas
fins, al8m de tomar-se
0
chit de
13
carqueja, fazem-se tambem ablu,oes
com urn cozimento forte (60 gramas para 1
15
litro de agua) dessa planta, sobre as partes afetadas.
As carquejas
tambem
daD bons resultados em anginas e infiamag6es
da
garganta, casos em que se fazem gargarejos com urn cozimento da planta.
Parte usada: Toda a planta.
FIGURA 5 - CONFREI
Outro Nome: Consolida-do-caucaso,
Discri,ao:
capim-roxo-da-russia.
Planta herbacea, alcan,ando
ate 80 cm de altura. Folhas
lanceoladas com bordas irregulares, de ate 40 cm. Abundante e de facil cultivo em
diversos tipos de solo. Eo tambem cultivada em jardins. Raiz escura, esbranqui,ada
par dentro, forte e profunda, penetrando
ate 1 metro no solo se este for levernente
umido.
Usa
enfermidades:
reumatismo,
medicinal:
Indica-se
a5ma, diabetes,
ictericia,
cancer.
0
usa do contrel
leucemia,
Elimina
hepatite,
as dores
para
gastrite,
combater
as seguintes
ulceras, prisao de ventre,
nos olhos
e regulariza
a pressao
arterial. Combate a anemia, debilidades, dores nas costas, dor de cabe,a, dores
museu lares. Evita a velhice prematura,
pigmentagao
15
normaliza
a atividade
natural dos cabelas, elimina sardas, espinhas,
Ablw;ao: lavagem; banha de tado
0
sexual,
mantem
a
irritagoes da pele. Age
corpo au de parte dele; batismo pela agua,
14
como
desintoxicante
do
sangue,
auxiliando
a figado
nessa
complexa
funlYao.
Consolida as oxida9iles 6sseas.
o
confrei estimula a produ9ao de globulos vermelhos pela medula ossea,
combatendo,
assim,
Mas
e
imp6e como planta
Conforme
vitaminas
a leucemia.
como cicatrizante
medicinal,
pesquisas
e sais minerais.
rela9ao
ao leite e a alfafa
de cinco vezes
de feridas,
de laboratorios
Comparado
tear de proteinas,
0
0
e queimaduras
confrei
ao espinafre,
maior. as sais minerais
de ferro, manganes,
cortes
que a confrei
se
indicac;6es mencionadas.
alem das
e
0 vegetal
contem
a dobra
8c;ucar e vitamina
de maior destaque
mais
A do confrei
do confrei
rico em
de 89ucar.
Em
e cerca
sao compostos
calcic, f6sforo e zinco.
Parte usada: Folhas frescas au secas.
Dose: Uma folha
frescas,
picadas
saborosa.
e
suficiente para urn copo de chao Duas ou tres folhas
e misturadas
Pode ser comido
com Qutras
hortali~s, fazem
uma salada
nutritiva
e
em forma de "refogado".
Urn algodao embebido no suco da folha fresca e colocado nas feridas
previa mente limpas age como cicatrizante
FIGURA
de efeito rapido.
6 - ERVA CIDREIRA
Outro Nome: Melissa.
Descri98o: Planta de ate urn metro de altura. Folhas opostas, pecioladas,
ovais, serreadas, algo pontiagudas, algo grandes, verde-claras, acinzentadas, de
15
superficie
marginal
aspera.
Pequeninas
flores
de cor branca,
de cheiro
semelhante
ao do Iimao.
Usa medicinal:
afec90es
gastricas
geral, desmaios,
Emprega-se,
e nervosas,
com bons resultados,
arrot05,
caibras
dares de cabe.ya, dares
epilepsia,
enxaquecas,
circula9ao
do sangue,
reumaticas,
do cora9ao,
nos seguintes
e da matriz,
enfermidades
f1atulencias, hipocondria,
espasmos,
palpita91io
intestinais
pericardite,
casas:
debilidade
do baixo ventre,
histerismo,
paralisia,
ictericia,
resfriados,
rna
tosse,
vertigens.
Folhas
frescas
de erva-cidreira,
dores em cases de inflamayao
Lavagens
contra
0
tenesmo
Bochechos
intestinais
16
marnas,
e diarreias
com
aplicadas
sabre
as palpebras,
acalmam
as
dos olhos.
com a
cha desta planta, daD bons resultados
com sangue.
urn pouco
de
chit quente
de erva-cidreira,
acalmam
as
dares de dentes.
a
suco que se obtem
pouco de sal, aplica-se
As cataplasmas
das folhas
vantajosamente
17
desta
planta,
toda a classe de dores do estomago,
machucadas,
e que se mistura
com urn
contra a caxumba.
aplicadas
intestino,
quentes
sobre
0
ventre,
acalmam
figado e matriz.
Parte usada: Folhas frescas.
Dose: Normal.
16 Tenesmo: sensayc30 dolorosa na bexiga ou na regiao anal, com desejo constante de
urinar ou de evacuar.
17 Cataplasma: massa medicamentosa que se aplica entre dais panos a uma parte do corpo
para resolver inflamayoes.
16
FIGURA 7 - FUNCHO - ERVA DOCE
Familia: Umbeliferas.
Qutros Nomes: Anis-doce, erva-dace.
Descri,ao: Planta de 1 a 2 metros de eleva,ao, verde glauca, exalando urn
aroma agradavel. Haste direita, cilindrica, lisa, estriada, ramosa. Folhas alternas,
amplas, recortadas, em segmentos assovelados, quase capilares. Flores amarelas,
pequenas,
em umbelas
terminais,
grandes,
de raios
numerosos e grandes. Calice
inteiro. Corola de 5
peta/as inteiras, quase iguais, curvadas para dentro. 0 fruto
constituido
mericarpos
de
2
alga
comprimidos,
pequenos,
ovais,
e
estriados,
alongados, esbranqui,ados.
Usa medicinal: Tern as mesmas indicac;:6es
(Pimpinefla
anisum),
0
cominho e
0
terapeuticas
que a anis
endro.
Suas sementes sao aperientes 18, carminativas, estomaquicas, emenagogas,
empregam-se nas dispepsias19, f1atulencias, c6licas, diarn3ias, v6mitos, etc.
Aumentam a secreC;:8odo leite das miles que amamentam.
18
19
Aperientes: quando abrem
Dispesia: ma digestao.
0
apetite.
17
Em
cataplasmas,
aplicam~se
sabre
as
tumores
indolentes
e
sabre
as
ingurgitamentos at6nicos20. Operam como resolutivos21.
As raizes sao diureticas. 0 funcho
ou cozido.
E muito
e usado
na
alimentac;ao, cru, em saladas,
saudavel.
Parte Usada: Raizes e sementes.
Dose: 10 gramas de sementes
para 1 litro de agua; 4 a 5 xicaras
FIGURA
Familia:
Qutros
curtamente
8 - HORTELA
Labiadas.
Nomes:
Descri<;iio:
quadrangular,
por dia.
Hortelii-pimenta,
Planta
avermelhada,
peciladas,
menta.
de 30 a 60 cm,
ramesa.
Ramos
oval-alongadas,
ligeiramente
eretos
aveludada.
e opostos.
serreadas,
algo
Haste
Folhas
ereta,
opostas,
pubescentes.
Flores
violaceas, numerosas, curtamente pedunculadas, reunidas em verticilos separados e
formando,
serreadas,
na extremidade
munidas
de
das
bracteas
hastes,
dentes quase iguais. Corola gamopetala,
superior algo maior. 0 fruto
espigas
na base.
obtusas,
curtas,
Cal ice gamossepalo,
infundibuliforme:
ov6ides,
tubuloso,
assaz
de
5
limbo de 4 lobos, sendo
0
e constituido por 4 aquenios.
20 Ingusrgitamento: enfartamento; obstru~o de um vase no organismo. At6nico: que se
relaciona com atonia; inerte; debir.
21 Reselutivas: quando fazem cessar inflama90es.
18
Usa medicinal:
Na hortela
estao
reunidas,
em elevado
grau, as propriedades
antiespasm6dicas, carminativas, estomaquicas, esUmulantes, tonicas, etc.
Prescreve-se
fiatul€mcias,
a
timpanite22
hortela
como
remedio
(especial mente
a de
na
atonia
causa
das
nervosa),
vias
digestivas,
calculos
biliares,
ictericia, palpita90es, tremedeiras, vomitos (par nervosidade), c61icas uterinas,
dismenorreia.
E
favorece
urn medicamento
eficaz
a expectorac;8.o, ja porque
contra
os catarros
combate
das
mucosas,
a formal):ao
de novas
ja
porque
materias
a
expulsar.
Aplica-se
0
As crianyas
sumo embebido em algodao para acalmar as dores de dente.
que tern vermes
intestinais,
administra-se
urn
cha de hortela,
para liberta-Ias dos parasitas.
As
ma8S que amamentam
devem tamar este
cha, para aumentar a secre<;ao
de leite.
Ha tam'bem outras especies de hortelas (Mentha veridis, Mentha crispa, etc)
cujas propriedades
medicinais
sao id€mticas
as da Mentha
piperita.
Parte usada: Folhas e sumidades floridas, por infusao.
Dose: Folhas, normal; flares, 10 gramas para 1 litro de agua; 4 a 5 xicaras
pordia.
FIGURA 9 - LOSNA
22
intestinos.
Timpanite:
abaulamento
do abdome,
devido
a excessiva
acumula~o
de gases
nos
19
Familia:
Compostas.
Outro Nome:
Oescric;ao:
Erva-dos-vermes.
Cresce
ate urn metro
de altura,
mais ou
men os.
Da
em meitas.
Folhas penatifidas, de cor glauco-esbranqui9ada, algo prateada. Sabor amargo.
Flores amarelas.
Usc
Medicinal:
envenenamentos,
Emprega-se
escr6fulas,
estomago
para:
c6licas,
catarros,
(perturbac;6es
gastricas
diarreia,
diversas),
110res-
brancas, lalta de apetite, figado (alec90es diversas), gripe, hidropisia, histerismo,
mau halito, menstruayao
dificil e dolarosa.
age como emenagogo23,
febrifuga,
Em doses
maiores
que a indicada
abaixo,
vermifugo.
Para dares de ventre, ventosidades,
diam3ia, c6licas,
vomitos,
etc.,
deve,
alem do cha de losna, aplicar-se cataplasmas quentes com lolhas desta planta,
sabre
S8
0
ventre.
Em substituic;ao
urn pano e caloca-se
S8 0
enfermo
sabre
as cataplasmas,
0
ventre,
podem
pando-se
usar-se
outro pano
compressas.
seeD
em cima.
MolhaCobre-
com urn ou mais cobertores.
A utiliza9ao do cha de losna e muito benefica. Limpa e regulariza
funcionamento
de diversos
orgaos:
Ja se tem conseguido
estomago,
bans
resultados,
figado,
com
rins, bexiga
0
0
e pulm5es.
cha de losna,
no combate
a
tisica (tuberculose pulmonar).
Parte Usada: Folhas e flores.
Dose: 20 gramas para um litro de agua. Do cha toma-se uma colher, das de
sopa, de hora em hora.
23 Emenagogas: quando provocam ou restabelecem
a menstrua~o, exercendo a~o
benefica sobre os 6rga.os genitais femininos.
20
FIGURA 10 - PATA-DE-VACA
Familia: Leguminosa cesalpineaceas.
Descri9"io: Planta que cresce ate 3m metros de altura. Possi folhas
arredondadas
com dois 16bulos, semelhante
a uma peg ada de vaca, apresentando
dais espinhos na base. As f10res sao brancas e vermelhas e 0 fruto
e do tipo vagem
lineal.
Uso medicinal: Tratamento de diabeticos melitus II, fazendo que
0
pancreas
produza mais insulina, ajudando a normalizar a glicose no sangue. E diuretica,
depurativa, males do est6mago e rins. Esta planta foi pesquisada pela Escola
Paulista de Medicina de Sao Paulo24, e sua ac;:ao como antidiabetica foi comprovada.
Em conjunto com
Qutros componentes (tanino e sais minerais) ajuda a baixar
de glicose no sangue. E e exatamente nas folhas que se oculta
planta,
0
0
0
nivel
segredo desta
glicosideo flavonoide25.
Parte usada: Folhas.
Dose: Ferver durante 3 minutos uma folha da planta picada em uma xicara
(cha) de agua. Tomar 3 vezes ao dia. Fazer
0
controle do a9ucar com
0
papel
indicado (glicofita).
24 BALBACH, Alfons. As plantas
curam. 2.ed. Sao Paulo: Vida Plena. 1995
25 Sao princlpies ativos gerais da planta. Os glicosldeos sao heterosideo$ que por hidr61ise
se desintegram em alfucar e urn poryao aglicona. Os flavon6ides formam urn grupo muito extenso,
podem ser relacionadas algumas propriedades farmacol6gicas como a acao sabre os capilares, a~o
em determinados disturbios cardiacos e circulat6rios e ayao antiespasm6dica.
21
FIGURA
11 - QUEBRA-PEDRA
(Phyllanthus
Familia:
Outros
Euforbiaceas.
Nomes: Arrebenta-pedra,
Descri9iio:
ovais,
niruri)
alternas,
Erva
anual.
pequenas,
amarelo-esverdeadas,
Haste
simulando
erva-pombinha,
ereta,
fina,
saxifraga.
ramosa.
Ramos
di6icas. Fruto trilocular, com duas sementes
Uso medicinal:
altern os. Folhas
as foUalos de uma folha imparipenada.
Como 0 proprio
nome indica,
Flores
em cada loja.
esta planta dissolve
as areias e
calculos.
E diuretica,
Emprega-se
hidropisia,
disturbios
fortificante
do estomago,
nas c6licas
renais,
aperiente
cistites,
.
enfermidades
cranicas
da bexiga,
da prostata.
Em alguns lugares usam-se as folhas e sementes
como remedio
contra diabetes.
Parte usada: Toda a planta.
Dose: 10 gramas
para 1 litre de agua; duas a trIOs xicaras
por dia.
especifico
22
CAPiTULO
A APLlCAC;Ao
E UTILlZAC;Ao
IV
DAS PLANTAS
ESTUDANTES
MEDICINAlS
ENTRE
UNIVERSITARIOS
A pesquisa foi desenvolvida por intermedio de coleta de dados, confec9ao
de questionarios e a posterior analise integrada das informa90es.
No Brasil cerca de 40% dos medicamentos
principios
ativos retirados
acessiveis
a populayao
das plantas.
farmac8uticos
produzidos,
Porem, as plantas medicinais
tern
comuns
e
sao pouco utilizadas au ate mesmo desconhecidas. A tim de
se fazer uma mensura9ao da aplica9ao e utiliza9ao das plantas medicinais,
elaborou-se um questionario (Anexo) que foi aplicado entre os alunos do Curso de
Geografia da UTP, tal amostragem revela dados gerais sobre a utiliza9ao e
conhecimento
sabre as ervas medicinais.
As respostas
apresentadas em forma de graficos, a seguir:
a este questionario
serao
23
GRAFleO 1 - TOTAL DOS PESQUISADOS
120
100
80
60
40
20
o
O-?-
JJJ-
±
o grupo
~
~
f---
I---
I~
Total
Masculino
Feminino
pesquisado foi de urn total de 120 individuos, sendo 60 homens e
60 mulheres, todos estudantes de Geografia da UTP.
24
GRAFICO
2 - IDADE DOS PESQUISADOS
80
~
70
60
50
40
30
20
10
o
I
I
I
I
I
I---~
r--I---
lFJmenDS
o
concentrada
de 20
grupo
,30-40
20-30
pesquisado
foi
de
urn
total
entre as 20 e 30 anos, todos estudantes
-Fl40-50
de
120
mais de 50
individuos
de Geografia
com
da UTP.
idade
25
GRAFICO3 - PLANTASMEDICINAlSMAISCONHECIDAS
70
6059
60
59
"
52
5'
50
44
f--
I--
e-
42
41
41
40
e-
3.
36
34
30
3131
~
2'
20
31
l-
I-
l-
I-
I--
I--
I--
l-
I--
I--
l-
l-
I-
l-
I-
'0
Carqueja
10
Erva-doce
Sexo
BoIdo
Masc .•
Ervacidreira
Sexo
Fern.
I-
Camomila
Confrei
Losna
I--
Pata-de-
I--
Quebrapedre
I
A pesquisa buscou avaliar se havena alguma discrepancia entre
conhecimento das plantas entre as homens e mulheres, porem
equilibria
na popularidade
da maioria das plantas
entre homens
0
verificou-se urn
e mulheres.
26
GRAFICO
4 - PLANTAS
MEDICINAlS
MAIS USADAS
60
50
40
l- I:::-
I-
-
I-
r--
-
-
l-
I-
-
30
20
10
-
f
Arnica
Carqueja Erva-doce BoIdo
Ervacidreira
losexo
I. iI
Camomila Confrei
Masc .•
Losna
Pata-de- auebrapedra
usado pelo dobra de homens
usadas pelos homens tambem
do que de mulheres.
se destacam
utiliza mais a camomila e a hortela.
Hortela
Sexo Fern.
Entre as plantas mais utilizadas entre as homens destaca-se
praticamente
l-
0
Outras
confrei que
plantas
e
mais
a arnica, 0 beida e a losna. A mulher
27
GRAFICO 5 - PLANTAS
MEDICINAlS
QUE
NAo
CONSTAVAM
NO
QUESTIONARIO
12
10
-
r--
-
r--
r-
r--
-
I-
II
Espinheirasanta
Menlruz
10
o
questionario
Capim-limoo
Malva
solicitou
Plantas
que
Guaco
mais citadas
fossem
Alecrim
Tansagem
I
citadas
outras
plantas
medicinais
conhecidas e que naD constavam na lista apresentada no questionario,
varias
plantas
foram
foram
apresentadas
citadas
no
e as que apareceram
grafico acima.
em maior
numero
de vezes
28
GRAFICO
Diariamente
6 - UTILIZACAO
Semana!mente Mensalmente
10 Frequencia
Observa-se
hi!
DAS PLANTAS
que as plantas
Masc .•
Raramente
Frequencia
medicinais
MEDICINAlS
Ouandoha
necessidade
Nunca
Fern.
na sua maioria
sao utilizadas
quando
necessidade decorrente de algum problema de saude, e que sua aceitayao
muito grande
levando-se
em conta a variavel
"nunca" que
e baixa.
e
29
GRAFICO 7 - FAMILIARES QUE UTILIZAM PLANTAS MEDICINAlS
'---
70
60
I
50
'---
40
30
20
10
o
J-~
[
~
I 1-=:7
Adultos
Idosos
Adolescentes
10 Utilizayao em I
%
o
que chamou a atenyao neste resultado foi a pequeno numero de
adolescentes (ficando pouco acima de 10%) que fazem usa das plantas medicinais e
tambem
as idosos
sao chamados
que alcanc;am
de "remedio
da
cerca
de 40%.
A crenga
que as ervas
medicinais
vovo", nao se efetivou neste grupo pesquisado.
30
GRAFICO
8 - LOCAL
Casa
DE OBTEN<;:Ao
o
eficiente.
cultivo
caseiro
Homens
das ervas
MEDICINAlS
Loja
Amigos
10
desses
DE PLANTAS
• Mulheres
medicinais
recurSDs, mas as lojas especializadas
Quiros
I
mantem-se
tern se tornado
como
tambem
a maior
fonte
urn fornecedor
31
GRAFICO 9 - EFICAclA DO PRODUTO
60
50
40
Raramente
50%
70%
100%
Nao
responderam
A maioria
dos pesquisados
(46%) obtem bons resultados,
70% das vezes; em 24% dos entrevistados,
as ervas funcionaram
as ervas funcionam
50% das vezes;
e
em 20% dos entrevistados as ervas funcionam 100%. Afirmam que raramente as
ervas funcionam
somente
0,04% dos entrevistados.
32
GRAFICO
10 - ASPECTOS
POSITIVOS
DA
UTILIZACAo
DAS
PLANTAS
MEDICINAlS
70
60
r-
,-
50 r40
r-
30
f-
20
r-
r--
r--
10
f-
I--
I--
-
-n-n
n I I
n
Sabor~.el
10 Respostas
o
mais citadas
I
questionario solicita que sejam citados aspectos
positiv~s das ervas
medicinals de conhecimento dos entrevistados, e se destacam tres fatores principais
pelos quais as entrevistados
utilizam as ervas. Em primeiro lugar par ser natural, em
segundo a relac;ao de custo (par ser mais barato que
0
remedio convencional), e em
terceiro porque nao contem efeitos colaterais au nao passui contra-indicac;:aes.
33
GRAFICO 11 - ASPECTOS
NEGATIVOS
NA
UTILlZA<;AO
DAS
PLANTAS
MEDICINAlS
30
r25
r-
20
r-
r-
15
r-
_r-_
10
-
-
o que
aspectos
-
-
-
[J Respostas
mais
chama a atenC;80 nessa resposta
citadas
ea
-
I
grande
resultados
numero
de entrevistados
ofereceram nenhuma resposta (23%); 9,1% afirmam que desconhecem as
negativDs, e
ainda 20% afirmam que naD ha aspectos
ale9a98o sabre a falta de conhecimento de como
tambern
-n-
_rr-
I
que naD
r-
-
das ervas
medicinais
a preocupac;ao
das ervas medicinais
e
a
negativos.
A
utiliza e a demora nos
preocupac;:ao de 11,6% dos entrevistados.
com as riscos causados
(9%).
S8
pelo usa indiscriminado
Ha
ou erroneo
34
CAPiTULO V
ANALISE
Vivemos
e da utiliz89ao
urn momento
DOS DAD OS
de valoriza~ao da busca da harmonia
maior dos recursos
naturais
na preven980
e na
com a Natureza
propria cura das
doen9as.
Porem
questionario
as resultados
aos
alunos
das res pastas
de Geografia
as
perguntas
da UTP
elaboradas
apresentam
uma
e aplicadas
necessidade
no
de
maior elucida9ao ao publico em geral das propriedades e forma de utiliza9ao das
plantas medicinais.
A
pesquisa
entrevistados
comprovou
e utilizadas
que
as
plantas
sao
bern
populares
entre
as
freqOencia. No entanto, naD sao real mente
com grande
conhecidas quanto a sua ap1ica9ao,cuidados, utiliza9ao e eficacia.
Ha uma
urgente
necessidade
da populariza98o
do conhecimento,
atraves
da
midia, folhetos e outros meios de comunica9ao para que a popula9ao possa utilizar,
de forma mais consciente
e segura,
as plantas
medicinais
e tornar a fitoterapia
alternativa de tratamento principalmente para as popula¢es
terao ao seu dispor urn produto saudavel,
o
alavanca
interesse
para
que
comercial
0
vem
"modismo"
uma
de baixa renda, que
barato e eficaz.
crescendo
se tome
uma
nesse
proposta
ramo,
e
segura
ser
uma
de melhoria
cre-se
das
condi¢es de tratamento para a popula9ao em geral, dentro de urn paiS que disp6e
de uma riquissima
e vasta floresta
na sua diversidade
biol6gica.
35
CONCLusAo
Desde 1978, a Organizayao Mundial de Saude, 6rgao ligado a ONU, tem
incentivado
entidades
de saude a se organizarem
urna avaliac;ao dos
e fazerem
metodos natura is, principal mente da fitoterapia, pois entende que este e urn metoda
de cura ideal, que esta ao alcance de tada a populac;c3o, desde os mais simples, aos
que vivem nas zonas rurais e as que
estao na periferia das metropoles com rendas
pequenas e medias, e ate aqueles que tem cultura e posses econ6micas e que
estao preocupados com a grande quantidade de produtos quimicos, sinteticos,
usados nas formulac;oes de
medicamentos e sabem que na maiaria das vezes traz
serias conseqCu§ncias para a saude.
A justificativa para a realizayao deste trabalho foi respondida positivamente,
e
o que
observavel
atraves
dos
resultados
da
pesquisa
que
preocupac;ao com as efeitos colaterais dos remedios 5intetl005,-
de 60% dos entrevistados -,
mostram
uma
que chega a mais
e e um dos fatores preponderantes que leva as
pessoas a procurarem as plantas medicinais como alternativa
de tratamento.
Os objetivos especificos do trabalho tambem foram alcanyados com
sucesso,
-
que
eram
resgate
0
escolhidas
para a pesquisa
-,
estudiosos
que tem se dedicado
hist6rico
e a catalogac;ao
isso foi possivel
das
onze
plantas
grac;as ao esforc;o de diversos
ao estudo, manipulac;ao e preservac;ao tanto das
especies como do cabedal de conhecimentos
a elas ligados. A literatura disponivel e
ampla e de fadl acesso. 0 que possibilitou a execuc;ao completa desses objetivos.
No entanto, hi! um desejo geral de que se explore e utilize-se desses
recursos 0 mais rapido possivel, antes que 0 progresso e a devastac;ao das matas
extermine especies sem ao menos serem conhecidas
e pesquisadas.
A pesquisa realizada entre os alunos do Curso de Geografia mostrou
tambem um dado caracteristico quanto ao desconhecimento dos efeitos colaterais
das plantas medicinais (93,3% nao tinham conhecimento). Como um dos objetivos
deste
trabalho
tambem
e
trazer
informac;ao,
propoe-se
que
informativo para ser levado ao conhecimento
dos participantes
os possiveis
causados
efeitos
colaterais
ou danosos
seja
criado
da pesquisa,
pelo usa
plantas medicinais. A proposta para uma um informativo encontra-se
inadequado
em anexo.
urn
sabre
das
36
ANEXOS
39
ANEXO 2 - QUESTIONARIO
1. Sexo
( ) masculino
PLANTAS
MEDICINAlS
( ) feminino
2. Idade
( ) 20 -30 anos
()30
-40
()
40 - 50
()
50-60
3. Quais destas plantas medicinais voce conhece?
) arnica
( ) carqueja
) boldo do chile
) losna
4.
()
erva-doce - funcho
( ) erva cidreira
( ) pala de vaca
( ) camomila
( ) quebra - pedra
conlrei
Quais voce faz usa?
) arnica
( ) carqueja
) bolda do chile
) losna
( )
()
elVa
erva-doce - funcho
cidreira
( ) pala de vaca
()
( ) camomila
quebra - pedra
5. Cite cutra planta que voce utiliza e
6.
()
( ) hortelii
Com que freqLu§ncia
()
confrei
( ) hortelii
nao esta presente nesta lista.
voce faz usa de plantas medicinais?
) diariamente ( ) semanalmente
( ) mensalmente
) raramente
) quando ha necessidade
7. Pessoas da familia que fazern usa de plantas medicinais com maior frequencia.
) crian~s
8.
()
adullos
) idosas
( ) adolescentes
Local cnde adquire 0 produto.
) em casa
( ) com amigos
( ) loja especializada
()
outros
9. Qual a efic.kia do produto que voce utiliza?
) raramente da resultado ( ) 50% das vezes
( ) 70% das vezes ( ) 100%
10. Cite 2 aspectos positiv~s na utiliza~ao de plantas medicinais.
11. Cite 2 aspectos negativos na utiliza~ao de plantas medicinais.
40
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS
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do cultivo
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colonial. Boletim ABEM, v. 29. n. 1. jan.lfev. 2001.
FRANCO, Ivacir Joao (Pe.). Ervas e plantas: a medicina dos simples. Erexim:
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LAINEITI, Ricardo; BRITO, Nei R. S. A cura pel as ervas e plantas medicinais
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www.canalvip.com.br
www.cotianet.com.br/eco/herb/hist.htm
www.fitoterapia.com.br/portugs~nform.htm
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