MARCAS DE LUXO VERSUS COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES JOVENS Fernanda Schumer Nunes Boité1 Renata Miranda Pires Boente, MSc.2 Resumo Este trabalho versa sobre as Marcas de Luxo versus Comportamento dos Consumidores Jovens através de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratóriodescritivo. Destaca-se que a sociedade ao longo dos anos vem apresentando uma melhor renda, sendo esta revertida em bens matérias de luxo, porém nem todas as empresas deste ramo vêm sendo a favor, pois não querem se popularizar. No entanto, os principais desafios do atual mercado estão relacionados a questões ligadas as pessoas, as vendas e a popularização. Palavras-chave: Marcas de Luxo; Comportamento dos Consumidores Jovens; Sociedade; Vendas; Popularização. Introdução Desde 2012, vem acontecendo encontros de jovens em centros comerciais no país, denominados “Rolezinhos”, que segundo um de seus criadores, o estudante Jefferson Luís, “a ideia inicial foi reunir jovens para lazer”. Porém em 7 de dezembro de 2013, ocorreu o primeiro tumulto no shopping Itaquera promovendo roubos e furtos. Os jovens que participam destes encontros, apresentam um perfil usando marcas de luxo, anteriormente utilizadas apenas por clientes de classe social alta. Estes a compram com o objetivo de se igualarem a seus ídolos que as citam em suas músicas de rap e funk, de acordo com pesquisa realizada pela agência F.Biz. Porém enquanto algumas destas empresas estão se aproveitando deste momento, outras por venderem produtos personalizados e 1 Discente do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Veiga de Almeida; Pesquisadora em Iniciação Científica pelo LAMAE/NCE/UFRJ. 2 Professora Pesquisadora do LAMAE/NCE/UFRJ; Tribunal Regional Federal ‐ Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 exclusivos, estão aumentando seus gastos em publicidade e marketing para manter seu público inicial, não prejudicando assim seu nome no mercado. O trabalho tem como objetivo uma pesquisa exploratória, sugerindo hipóteses a serem aplicadas no atual momento, descobrindo a melhor estratégia a se tomar, tanto para as empresas que querem ampliar seu mercado consumidor para outras classes sociais, tanto as que pretendem manter meu público-alvo de origem. O artigo apresentado pode ser visto como uma pesquisa descritiva, por apresentar análises do mercado no atual momento. Realidade Social O termo “classe social” apresenta diversos significados, entre eles, o do pensador alemão Karl Marx que defendia que classe social referia-se ao papel dos indivíduos no sistema de produção econômica em que vivem, e não dependia dos padrões de renda ou consumo. Porém, atualmente o conceito se inverteu, observando-se que: “A Classe C é composta, hoje, por 91,8 milhões de brasileiros. Para a FGV, uma família é considerada de classe média (classe C) quando tem renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. A elite econômica (classe A e B) tem renda superior a R$ 4.591, enquanto a classe D (classificada como remediados) ganha entre R$ 768 e R$ 1.064. A classe E (pobres), por sua vez, reúne famílias com rendimentos abaixo de R$ 768.” (NERI, 2008 apud RICCI; RUDÁ, 2009) Quadro 1: Evolução do Percentual de Brasileiros nas Classes A, B, C, D e E. Estrato Social 2004 2011 2014 Classe A 2,70% 3,20% 3,30% Classe B 6,30% 8% 8,70% Classe C 42,40% 53,90% 58,30% Classe D 41,30% 31,10% 26,80% Classe E 7,30% 3,80% 2,90% 181 milhões 193 milhões 197 milhões Total de Brasileiros Fonte: Data Popular (2011). Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 Gráfico 1: Estrato Social de 2004 Fonte: Elaboração própria. Com o passar dos anos, a classe média brasileira, classificada como classe C pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vem ganhando destaque por representar mais da metade dos brasileiros, segundo pesquisas realizadas sobre a Evolução Percentual de Brasileiros nas Classes A, B, C, D e E pelo Data Popular (Quadro 1 e Gráfico 1, 2 e 3). Este crescimento apresenta um conjunto de mudanças socioeconômicas como: o aumento do acesso ao crédito, à taxa de emprego, o controle da inflação, a diminuição nas taxas de juros, as políticas para facilitação de financiamento de bens duráveis e de consumo e, mais recentemente, as políticas públicas para redistribuição de renda. Gráfico 2: Estrato Social de 2011 Fonte: Elaboração própria. Estas mudanças no perfil econômico da população brasileira, especificamente da classe C, vêm gerando resultados econômicos, políticos e culturais, graças a sua maior Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 visibilidade, ascendendo-o, “surgindo uma nova classe média”, através da mobilidade social, melhorando consequentemente seu padrão de qualidade de vida e de consumo, tendo acesso a bens e serviços até então inacessíveis. Como consequência, essa parcela da população está sendo vista como um "mercado em potencial", se tornando gradativamente o público-alvo de iniciativas de marketing e segmentação de consumo. Gráfico 3: Estrato Social de 2014 Fonte: Elaboração própria. Graças a este mecanismo, os jovens presentes nesta classe, com a necessidade de se auto afirmarem e demonstrarem sua ascensão social, vem frequentando lugares não frequentados e comprando produtos que não eram possíveis terem acesso anteriormente. Acreditando que ao terem uma boa aparência e estarem bem apresentados usando marcas luxuosas, a possibilidade de se obter tudo o que deseja aumenta. Questão Mercadológica Segundo David Ogilvy (1955) publicitário fundador da Ogilvy & Mather, considerado "o pai da propaganda": “Uma Marca é a soma intangível dos atributos de um produto: o seu nome, embalagem e preço; a sua história, reputação e a maneira pela qual é comunicada. É ainda definida pelas impressões e experiências de quem as usa.” Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 As marcas de luxo apresentam esta visão e sua política mercadológica é direcionada a venda do conceito e não apenas do produto. Quanto a seus clientes, estas utilizam o marketing de relacionamento aproximando-os deles, aumentando a credibilidade, utilizando-os como meio de divulgação da marca, atraindo novos clientes, estudando-os constantemente, focando em atingir suas necessidades e desejos, com o intuito de agregar valor à sua marca, desenvolvendo diferenciais amiudadamente. Contudo, com o ingresso da classe média neste segmento do mercado, nem todas as empresas estão satisfeitas, uma vez que, mostram o intuito de atender apenas um determinado nicho, não querendo se popularizar, preservando seu público alvo inicial (classes A e B), mantendo-se um marca elitista, tendo atualmente um aumento em seus gastos em publicidade e marketing, graças a melhora da renda desta classe, demonstrando um receio de perderem seus clientes originais, por estes quererem produtos exclusivos, com reputação, que impressionem e definam quem as usa das demais pessoas, justificando-se que o país apresenta uma cultura imperial-elitista-escravocrata e as marcas e centros comerciais estão a serviço da segregação. Tabela 2: 13 Marcas Mais Usadas e Amadas pela Galera do Rolezinho. Abercrombie & Fitch Adidas Apple Chandon Hollister California Hyundai John John Johnnie Walker Lacoste Melissa Osklen Quiksilver Victoria’s Secret Fonte: F.Biz (2011). Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 Entre algumas das marcas utilizadas pelos jovens que participam do “Rolezinhos”, de acordo com estudo realizado pela agência F.biz, que identificou as 13 marcas mais utilizadas nos “Rolezinhos” (Tabela 2), a Hollister/Abercrombie & Fitch se pronunciou desta maneira, declarando que se todas as pessoas tivessem a oportunidade de adquirir seus produtos, a marca perderia sua “magia”. Entretanto, outras empresas estão se aproveitando do momento investindo nesta nova segmentação, ampliando seu mercado, como é o caso da marca Osklen-John John, que substituiu a estética sujinho-universitária pelo estilo Mafaldinhas & Remelentos que fazem a linha “pensador ensebado”, como o colunista Reinaldo Azevedo trata em seu blog, não se democratizando socialmente, mas sim agregando outro segmento, aumentando seu mercado consumidor, ampliando seus horizontes as necessidades e desejos de uma parcela da população até então excluída e invisível às demais marcas. Os Desafios do Atual Mercado do Luxo O luxo está na moda. As marcas, também. E o mercado do luxo, ver figura 1, é o paraíso das marcas. Figura 1: Mercado de Luxo. Fonte: Revista Veja (2014). Os consumidores desse privilegiado segmento, mais do que leais, tendem a ser adoradores das marcas pelas quais se dispõem a pagar preços premium, em troca dos valores que percebem nelas, como satisfação da autoestima e a expressão de um alto status Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 socioeconômico, real ou aspirado. Esses valores podem ultrapassar, sem ignorá-los, outros componentes da proposta de valor daquelas marcas, como qualidade do desempenho, design, estilo. A inclusão da “nova classe média” no atual mercado apresenta determinados desafios tanto às empresas que estão aproveitando o momento, quanto as que não querem associar sua marca a ela, principalmente aos jovens desta classe que participam de “Rolezinhos”, acreditando que eles são sinônimos de baderna e gritaria, gerando impactos negativos a marca. Entre estas marcas, conforme ilustra a figura 2, as mais usadas por este público são: Mizuno, Adidas, Nike, Hollister/Abercrombie & Fitch, Osklen-John John, Bad Cat, Aeropostale, Cyclone e Melissa. Figura 2: Marcas de “saidinhas”. Fonte: Elaboração própria. Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 Contudo, pesquisas feitas por agências de branding, como a Data Popular, a Epigram e a Ayr Consulting (parceira do Grupo Troiano de Branding), procuradas por estas que acreditam que sua associação a esta classe e a tais movimentos e encontros, trazem prejuízo, demonstraram o inverso. Em pesquisa feita pelo Data Popular, foi realizado um “estudo com 1,5 mil jovens entre 16 e 24 anos para conhecer o perfil desse público”. Este identificou-se que “no país, há 30,7 milhões de jovens que, juntos, têm um poder de compra de R$129,2bilhões – superior ao potencial das classes A, B e D, de R$99,9 bilhões” e sua “maioria (55%) dá valor às marcas e prefere adquirir itens originais” (BOUÇAS; CIBELLE, JUBÉ; ANDRÉA, 2014). De acordo com Renato Meirelles, presidente do Data Popular, “esse público é a primeira geração da nova classe média, que nasceu com menos restrição de consumo que os pais. Muitos veem no consumo das marcas uma forma de diminuir as barreiras econômicas” e que “é mais fácil atrair mais consumidores da classe C para consumir esses produtos, do que desestimular as classes A e B a usar”. Assim como Renato Meirelles, Luís Rasquilha, CEO da Ayr Consulting, a respeito do uso de marcas, geralmente esportivas, pelos jovens dos “Rolezinhos”, acredita que “não há no momento risco de problemas para as marcas, mas é preciso ficar atento à evolução desses movimentos, se vão se tornar violentos ou não”. Da mesma maneira, o consultor de marcas Marcelo Bicudo, sócio diretor de criação e planejamento da Epigram, observa uma mudança no caráter dos “Rolezinhos”, por estes estarem sendo realizados em outros lugares além de centros comerciais, incluindo que a violência é retrato da repressão e de grupos alheios aos jovens que se infiltram com a intenção de badernar e que “todo vínculo com um movimento indefinido não é muito positivo para as marcas, embora não haja um efeito importante neste momento". Conclusão Apesar da maioria das marcas de luxos estarem desconfiadas com a recente “nova classe média”, que anteriormente não tinha visibilidade no mercado e vem apresentando um aumento significativo ao longo destes anos, com expectativa de se tornar a maior classe social em apenas 20 anos, estas recorreram às agências de branding no intuito de através de um estudo salientando esta “nova classe média” poder inteirar-se do perfil deste público, principalmente dos jovens que são os que mais consomem nesta classe, assim como seus Revista Científica Digital da FAETEC - Rio de Janeiro/RJ - Ano VIII - No 01 - 2º semestre/2015 hábitos, costumes, necessidades e desejos, para que estas fossem capazes que satisfazê-las, sem se auto prejudicarem, sendo vinculadas a atos negativos, desvalorizando-se. Além do mais, o temor que muitas empresas apresentavam, quanto a perda de seu público alvo original (classes A e B), por estas acrescentarem a classe C, foi desfeita através destas pesquisas, que provaram que é mais fácil fazer a classe C consumir seus produtos, do que desestimular as classes A e B a usá-los. Em suma, pode-se provar que não é necessário que as marcas venho a se associar a outras marcas, criar outras para atender a estes diversos segmentos ou fazerem grandes alterações, como reduzir seus preços, visto que o objetivo deste novo segmento é diminuir as barreiras econômicas através do consumo das marcas, dando preferência aos itens originais destas. Referências AZEVEDO, Reinaldo. Que pena! Sai a estética Osklen-John John dos “excluídos”; entra o estilo sujinho-ensebado-universitário das Mafaldinhas & Remelentos incluídos. Sem o povo, os rolezinhos ficaram mais feios e mais burros. 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