Auto diagnósticos e projetos Hospitais universitários participantes Bahia Maternidade Climério de Oliveira H.U. Edgar Santos UFBA Sergipe Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário Alagoas Hospital Universitário Professor Alberto Antunes Pernambuco Hospital das Clinicas da UFPE UNIVASF Paraiba Hospital Universitário Lauro Wanderley Rio grande do norte Hospital Universitário Ana Bezerra / EBSERH Maternidade Escola Januário Cicco Ceara Maternidade Escola Assis Chateaubriand H.U. Walter Cantídio UFC Mato grosso Hospital Universitário Júlio Muller Mato grosso do sul Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian Pagina 2 Projetos Maternidade Climério de Oliveira Projeto 1 Manejo a distancia de gestação de alto risco em situação de urgência / emergência Projeto 2 Melhoria da eficiência terapêutica em maternidade – escola Projeto 3 Assistência humanizada as pacientes vitimas de abortamento H.U. Edgar Santos UFBA Projeto 1 Projeto 2 Projeto 3 Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário Projeto 1 Atendimento a pacientes de doenças infecciosas Projeto 2 Atendimento a pacientes ontológicos Projeto 3 Atendimento a pacientes grávidas Hospital Universitário Professor Alberto Antunes Projeto 1 Analise dos fatores relacionados a prematuridade Projeto 2 Respirar e preciso Projeto 3 Implantação do gerenciamento de riscos assistenciais na clinica medica Hospital das Clinicas da UFPE Projeto 1 Projeto 2 Projeto 3 Pagina 3 UNIVASF Projeto 1 Reestruturação física e otimização dos fluxos de atendimento na sala vermelha Projeto 2 Mudança para a policlínica de atendimento ambulatorial Projeto 3 Hospital Universitário Lauro Wanderley Projeto 1 Formação de profissionais para a pratica dos cuidados paliativos Projeto 2 Capacitação interdisciplinar em gestão da dor crônica Projeto 3 Prevalência de osteoporose na população de João pessoa Hospital Universitário Ana Bezerra / EBSERH Projeto 1 Novas perspectivas da assistência obstétrica multiprofissional e sua interface com a qualidade assistencial e com a formação de RH Projeto 2 Construção das linhas de cuidado materno-infantil no HUAB Projeto 3 Implementação de uma política voltada a formação de preceptores comprometidos somo ensino em serviço Maternidade Escola Januário Cicco Projeto 1 Reduzir a morbimortalidade maternal, fetal e neonatal Projeto 2 Aprimorar as cirurgias vídeo endoscopias em ginecologia da MEJC Projeto 3 Da prevenção ao tratamento do câncer do colo uterino e de mama H.U. Walter Cantídio UFC Projeto 1 Projeto 2 Projeto 3 Pagina 4 Maternidade Escola Assis Chateaubriand Projeto 1 Implantação do serviço multiprofissional de diagnostico e terapêutica Projeto 2 fetal Acompanhamento interdisciplinar domiciliar de recém nascido prematuro egresso da UTI neonatal Projeto 3 Implantação do núcleo de vigilância em morbidade materna grave Hospital Universitário Júlio Muller Projeto 1 Humanização da assistência em obstétrica e neonatal Projeto 2 Atendimento holístico ao paciente portador de doença hepática crônica terminal Projeto 3 Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian Projeto 1 Qualificação do atendimento de urgência e emergência no HUMAP Projeto 2 Desenvolvimento da resilencia do paciente portador de doença crônica e do profissional que o assiste Projeto 3 Nova visão para a população do HUMAP, acessibilidade e humanização Pagina 5 Pagina 6 Auto diagnóstico Maternidade Climério de Oliveira (MCO) Participantes: Mônica Almeida Neri – Superintendente Paulo Roberto Tavares Gomes Filho – Gerente de Atenção à Saúde Principais números que caracterizam o hospital a. Número de Leitos ativos = 79* Taxa de f. Número de internamentos (2013): 5020 ocupação UTI neonatal: 90,3% g. Número de partos (2013): 3814 b. Taxa de ocupação enfermaria: 93% h. Percentual de partos normais (2013): c. Média de permanência parto normal: 2,9 54,4% dias i. Percentual de partos cesáreos (2013): d. Média de permanência parto cesáreo: 3,1 45,6% dias e. Média de permanência UTI neonatal: 8,3 dias Clínica Cirúrgica (1), Clínica Obstétrica (41 - GRH), Clínica Obstétrica (3 - GAR)*, Clínica Médica (1), Neonatologia Clínica (8), Canguru (10), UTI Neonatal Tipo II (10), UCI (5). Médicos UFBA 26 Outros cargos UFBA 219 Médicos FAPEX 7 Outros cargos FAPEX 214 Médicos SESAB* 28 Outros cargos SESAB* 22 * Profissionais da SESAB/Ministério da Saúde/Fundação José Silveira à disposição da MCO Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) é atualmente a sexta maior maternidade em número de leitos da cidade de Salvador, daquelas que atendem 100% pacientes do SUS. Entretanto, avaliando-se a relação do número absoluto de nascimentos por leito ativo, a MCO ocupa a primeira colocação na região mencionada. A MCO, referência hospitalar em atendimento secundário a gestação de alto risco, compõe o Plano de Ação Regional para Rede Cegonha, dispondo de leitos para parto de risco habitual, leitos para gestação de alto risco e leitos canguru, além dos leitos de UCI e UTI neonatal tipo II. A Maternidade polariza atendimentos do Município de Salvador e dos demais que a referenciaram de acordo com a Programação Pactuada e Integrada – PPI do Estado da Bahia, desenvolvendo suas atividades como serviço de Urgência e Emergência nas 24 horas. Os procedimentos de Média e Alta Complexidade ambulatorial são regulados pelo Município de Salvador, enquanto que os procedimentos de internação são de responsabilidade do Estado e regulados pela Central Estadual de Regulação (CER). Pagina 7 As maternidades que compõem a assistência materna e neonatal no município de Salvador são: 1) Hospital Geral Roberto Santos (HGRS); 2) IPERBA; 3) Maternidade Tsylla Balbino (MTB); 4) Maternidade Albert Sabin (MAS); 5) Hospital Geral João Batista Caribe (HGJBC); 6) Maternidade de Referência Professor José Maria Magalhães Netto (MRPJMN). Rank Estabelecimento Leitos Obst. NV em 2013 Giro Giro relativo 1º MCO 44 (6º) 3.799 86,34 165,9% 2º MRPJMN 146 (1º) 8.353 57,21 109,9% 3º IPERBA 70 (3º) 3.676 52,51 100,9% 4º MAS 51 (5º) 2.657 52,10 100% 5º MTB 71 (2º) 3.104 43,72 84,0% 6º HGRS 64 (4º) 2.542 39,72 76,31% 7º HGJBC 35 (7º) 907 25,91 49,78% 481 25.038 52,05 (médio) 100% Total Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Mortalidade Materna: % óbitos maternos Indicadores relacionados à Rede / nascidos vivos. Cegonha: métodos não-farmacológicos de alívio da dor, episiotomia, analgesia de Mortalidade Neonatal: % óbitos parto, escolha da posição de parto, neonatais (<28 dias) / nascidos vivos. Apgar, amamentação na primeira hora de Ocupação Hospitalar: % pacientes-dia / vida e AMIU. leitos-dia, num determinado período. Média de permanência: número de dias Indicadores de ensino e pesquisa: número de alunos por docente, número de permanência total no mês em relação de docentes por residente, número de ao total de internações hospitalares/mês. pesquisas por docente, número de Taxa de infecção hospitalar: % número de internações por aluno de medicina, e infecções hospitalares ocorridas em um número de internações por residente. período determinado / número total de Outros: tempo de permanência, taxa de saídas no mesmo período. ocupação hospitalar, número de cirurgias por sala/dia, relação funcionário/leito, percentual de primeira consulta e avaliação de satisfação do usuário. Pontos fracos /fortes da organização Pontos Fortes : Referência no atendimento obstétrico e neonatal no Estado da Bahia. Gestão participativa e comprometida. Credibilidade junto aos fornecedores. Gestão financeira responsável. Grande comprometimento dos recursos humanos. Pólo de formação profissional. Corpo funcional de assistência qualificado. Elo acadêmico entre a Maternidade e as faculdades de saúde e ciências sociais. Pagina 8 Maior eficiência e racionalização do uso do leito comparado a outras maternidades de Salvador. Compromisso de acolhimento das pacientes e seus familiares, estabelecendo relação de confiança e respeito entre a clientela interna e externa. Vanguardista nas políticas de humanização do SUS no Estado da Bahia. Regularidade do funcionamento. Pontos Fracos : Sobrecarga de pacientes para capacidade instalada. Deficiência de recursos humanos. Pouca informação estatística. Sistema de informação assistencial e administrativo insuficiente para a capacidade e necessidades atuais. Pouca produção científica. Estrutura física secular e obsoleta. Diversidade de contratos de trabalho. Ausência de marketing institucional. Processos e fluxos de trabalho com necessidade de adequação. Como se dá a valorização da formação medica e demais profissionais da saúde: O Internato de Obstetrícia da MCO para acadêmicos de quinto e sexto ano de Medicina é reconhecido por formandos de Medicina como o melhor estágio do curso médico da UFBA. Uma grade curricular com controle rígido através de atividades ambulatoriais, emergência obstétrica e UTI neonatal sob a supervisão de docentes e preceptores, bem como aulas, discussões de artigo e de ética médica, visitas à enfermaria e atividades de telessaúde. A imersão do estudante de medicina transita desde paciente de risco habitual durante pré-natal, procedimentos cirúrgicos e partos, bem como na assistência a intercorrências clínicas de pacientes de alto risco, além de acompanhamento de casos em medicina fetal. Com relação ao curso de Enfermagem, a MCO disponibiliza atividades de ensino em alojamento conjunto e pré-natal, práticas educativas com gestantes, puérperas e familiares, atividades de pesquisa (gestantes, saberes e práticas, aleitamento materno, atendimento recebido e extensão (ambulatório, centro obstétrico, UTI neonatal) e capacitação de profissionais que já atuam em Obstetrícia, além de PET – enfermagem e PET Rede Cegonha. Para o curso de Nutrição, os estudantes atuam nos ambulatórios (anamnese nutricional, prescrição de dietas), enfermarias (visitas às pacientes, prescrição e orientação de dieta alimentar), orientação e educação nutricional individual e em grupos, práticas de fornecimento de alimentação segura. A Residência Médica em Ginecologia e Obstétrica desta maternidade é a primeira preferencialmente escolhida pelos candidatos mais bem colocados no concurso unificado de Residência Médica do Estado da Bahia. Além da tradicional excelência, contando com corpo docente e de preceptores altamente qualificados, possuímos grande experiência em acompanhamento em pré-natal de alto risco, bem como única maternidade com serviço de Medicina Fetal com a melhor qualificação do estado. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Pagina 9 Estrutura de Ensino e Pesquisa Atividades de pesquisa Fontes de Financiamento de Pesquisas Tipo de pesquisa Docentes obstetrícia Docentes néonatalogia Servidores Bibliotecas Laboratório de Pesquisa Sala de Telemedicina Sala de Aula Laboratório de Informática Quantidade de Portais Eletrônicos Pontos de acesso a Portais Eletrônicos Numero de dissertação Mestrado Numero de teses de Doutorado Número de artigos publicados em periódicos nacionais Número de artigos publicados em periódicos internacionais Numero de projetos aprovados no CEP Número de Patentes obtidas Numero de Patentes registradas Capitulo de livros publicados Livros publicados 1 1 1 3 0 1 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Projetos financiados com recursos próprios 0 Projetos financiados por Agência Publica de Fomento Nacional 0 Projetos financiados por Agência Publica de Fomento Internacional 0 Projetos financiados pela Indústria Farmacêutica 0 Pesquisas em inovações Tecnológicas em Saúde 0 Pesquisas operacionais 0 Pesquisas Clínicas 0 Pesquisas Básicas 0 Pesquisas de Interesse das Políticas Públicas de Saúde 0 Docentes com Doutorado 4 Docentes com Mestrado 8 Docentes com Especialização 2 Docentes com Doutorado 1 Docentes com Mestrado 2 Docentes com Especialização 1 Anestesiologia 14 Pagina 10 Médicos Ginecologia 7 Obstetrícia 56 Pediatria 0 Neonatologia 26 Pediatria Intensiva 0 Enfermagem 4 Docentes outras Nutrição áreas Psicologia Alunos graduação 2 2 Biomedicina 0 Enfermagem 20 Farmácia 0 Fisioterapia 0 Medicina (5-8semestre) 36 Medicina -Internato 24 Nutrição 32 Odontologia 0 Psicologia 0 Serviço Social 0 Terapia Ocupacional 0 Fonoaudióloga 0 Outros 0 TOTAL 112 As cinco mudanças prioritárias que devem ser realizadas Requalificação da estrutura predial; Regularização das escalas de serviço; Capacitação de Pessoal; Adequação dos processos de trabalho; Informatização e qualificação da produção de dados. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Hospital com porta aberta 24 horas; Quadro funcional insuficiente ; Pagina 11 Multiplicidade de vínculos (UFBA, FAPEX. SESAB, MS); Rede de assistência materno-infantil sobrecarregada Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Melhorias nos processos de gestão; Adequação da estrutura física; Reestruturação do quadro de recursos humanos; Aprimoramento das atividades, com avaliação permanente de acordo com as metas estabelecidas; Incorporação de novas tecnologias no que se refere ao ensino, pesquisa e assistência. Pagina 12 Maternidade Climério de Oliveira (MCO) Projeto 1 Manejo à distância de Gestação de Alto Risco em situações de urgência/emergência Problema A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) é atualmente a sexta maior maternidade em número de leitos da cidade de Salvador, com uma clientela 100% SUS. Entretanto, avaliando-se a relação do número absoluto de nascimentos por leito ativo, a MCO ocupa a primeira colocação na região mencionada. A MCO, referência hospitalar em atendimento secundário a gestação de alto risco, compõe o Plano de Ação Regional para Rede Cegonha, dispondo de leitos para parto de risco habitual, leitos para gestação de alto risco e leitos canguru, além dos leitos de UCI e UTI neonatal tipo II. Por conta disso, a MCO acolhe pacientes obstétricas e neonatais de todo o Estado da Bahia. Entretanto, boa parte das pacientes encaminhadas para a instituição não foram manejadas por especialistas, chegando muitas vezes descompensadas, aumentando a morbimortalidade materna e neonatal e também os custos referentes à assistência. Isto posto, torna-se importante o desenvolvimento de um serviço de assessoria técnica em Obstetrícia através de ferramentas de telessaúde para garantir o uso de condutas mais adequadas e seguras para profissionais nas emergências obstétricas e serviços de pré-natal no interior da Bahia. Objetivos 1. Uso de condutas mais adequadas baseadas nas atuais evidências científicas; 2. Criação de protocolo assistencial para o Estado da Bahia; 3. Aumentar a abrangência e difusão das melhores condutas com a interiorização das informações 4. 5. 6. 7. 8. 9. científicas; Garantir a transferência segura das pacientes para níveis secundários ou terciários de assistência; Garantir a admissão de pacientes, melhor conduzidas, na emergência da Maternidade Escola; Redução dos índices de morbimortalidade obstétrica e neonatal na MCO e no Estado da Bahia; Aumentar o acesso da população do interior da Bahia aos especialistas em Obstetrícia; Redução dos custos diretos e indiretos com pacientes internadas; Captar parceiros fomentando investimentos em tecnologia, ensino e pesquisa para a maternidade. Pagina 13 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Maior qualidade no atendimento; Redução dos índices de morbimortalidade obstétrica e neonatal na MCO e no Estado da Bahia; Acesso da população do interior da Bahia aos especialistas em Obstetrícia; Transferência segura das pacientes. Qualidade no atendimento ao paciente; Impor-se como referência em atendimento materno infantil; Reconhecimento da comunidade; Captação de recursos; Redução de custos diretos e indiretos; Diminuição do tempo de internação da paciente; Maior rotatividade dos leitos da Maternidade. Em termos de saúde pública Para os equipes Excelência no cuidado à saúde da mulher; Ampliação do campo de pesquisa; Maior Criação de protocolo assistencial para o Estado qualificação profissional; Interação da Bahia. multiprofissional. Pagina 14 Maternidade Climério de Oliveira (MCO) Projeto 2 Melhoria da Eficiência Terapêutica em Maternidade-escola Problema A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) vem apresentando custos acima da Tabela SUS no que se refere à assistência em neonatologia, sendo esse um problema comum e crônico em diversas maternidades públicas do Brasil. Esse alto custo é devido à utilização de medicamentos e materiais médico-hospitalares em um perfil de pacientes de unidade de terapia intensiva neonatal, com maior índice de infecções hospitalares, maior tempo de internamento e patologias de maior complexidade. Definindo-se eficiência como a relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados, identifica-se a necessidade de uma eficácia eficiente com a finalidade de otimizar a assistência e os recursos utilizados na unidade de terapia intensiva neonatal na maternidade. Objetivos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Possibilitar redução de erros; Redução de custos diretos e indiretos; Otimização de intervalos posológicos; Estabilidade físico-química e microbiológica Convergência nos horários de administração de medicamentos Redução da morbimortalidade neonatal; Impacto financeiro. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Redução dos índices de infecção hospitalar; Segurança dos materiais e medicamentos utilizados; Otimização do uso de antibioticoterapia; Redução da morbimortalidade neonatal; Melhoria da qualidade assistencial; Redução do tempo de internação; Aumento da efetividade dos tratamentos utilizados. Redução de custos diretos e indiretos; Aumento da interação multiprofissional; Redução dos índices de infecção hospitalar Faturamento dos medicamentos cobertos na tabela SUS com melhoria das informações por séries históricas; Melhoria do controle interno e externo; Ampliação da receita SUS; Otimização do trabalho dos recursos humanos; Melhoria da qualidade assistencial; Ampliação de protocolos e diretrizes terapêuticas;Aumento do giro de leitos de UTI neonatal. Em termos de saúde pública Para os equipes Maior capacidade de atendimento; Excelência no cuidado à saúde da criança; Aumento da disponibilidade de leitos de UTI neonatal; Redução da morbimortalidade neonatal. Maior qualificação profissional; Aumento da interação multiprofissional; Maior segurança assistencial para os profissionais; Melhoria da qualidade assistencial. Pagina 15 Maternidade Climério de Oliveira (MCO) Projeto 3 Assistência Humanizada às pacientes vítimas de abortamento Problema A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) é atualmente a sexta maior maternidade em número de leitos da cidade de Salvador, daquelas que atendem 100% pacientes do SUS. Entretanto, avaliando-se a relação do número absoluto de nascimentos por leito ativo, a MCO ocupa a primeira colocação na região mencionada. A MCO, referência hospitalar em atendimento secundário a gestação de alto risco, compõe o Plano de Ação Regional para Rede Cegonha, dispondo de leitos para parto de risco habitual, leitos para gestação de alto risco e leitos canguru, além dos leitos de UCI e UTI neonatal tipo II. Por conta disso, a MCO acolhe pacientes vítimas de abortamento provocado ou espontâneo da Região Metropolitana de Salvador, equivalendo a 10% das pacientes internadas, boa parte delas submetidas ao esvaziamento cirúrgico. Portanto, torna-se importante diferenciar a assistência prestada às pacientes vítimas de abortamento, garantindo estratégias de cuidado que valorizem o respeito à sua dignidade e individualidade diminuindo o número de internamentos e condutas medicamentosas e cirúrgicas. Objetivos 1. Garantir assistência às pacientes vítimas de abortamento com menor intervenção medicamentosa 2. 3. 4. 5. 6. e cirúrgica; Garantir acompanhamento domiciliar para pacientes com abortamento precoce e incompleto através de equipe multidisciplinar; Garantir alta precoce para pacientes internadas submetidas à terapia medicamentosa ou cirúrgica; Redução dos índices de morbimortalidade obstétrica no Estado da Bahia; Garantir assistência humanizada com redução dos agravos psicológicos à paciente; Redução dos custos diretos e indiretos com pacientes internadas. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Maior qualidade no atendimento; Redução dos agravos psicológicos à paciente e dos índices de morbimortalidade obstétrica na MCO e no Estado da Bahia. Qualidade no atendimento ao paciente; Redução de custos diretos e indiretos (hotelaria, medicamentos e material médico-hospitalar); Diminuição do tempo de internação da paciente. Maior rotatividade dos leitos da Maternidade; Aumento da disponibilidade dos leitos para parto e pacientes com intercorrências clínicas. Em termos de saúde pública Para os equipes Excelência no cuidado à saúde da mulher; Ampliação do campo de pesquisa; Maior Criação de protocolo assistencial para o Estado qualificação profissional; Interação da Bahia. multiprofissional. Pagina 16 Auto diagnóstico Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário Participantes : Profa. Dra. Ângela Maria Da Silva (superintendente) DR. Marcos Antônio Costa De Albuquerque (Gerente de atenção à saúde) Principais números que caracterizam o hospital a. 123 leitos b. 4 salas cirúrgicas c. 410 RJU quadro de pessoal d. Realiza exames Diagnóstico por imagen, metódos gráficos, LAC, Anatomia patológica, citopatologico Referência em cirurgia bariatrica, triagem neonatal, doenças infectuosas, cirurgia ligadura elástica, cirurgia cabeça – pescoço, cirurgia vascular, doenças chagas. Campo de residencia médica e multiprofissional Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) Parceiros: Empresas Prestadoras de Serviços contratadas pelo HU; Conselho Estadual de Saúde – CES; Fornecedores; Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA; Tribunal de Contas da União – TCU; Controladoria Geral da União – CGU; Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Matriz – EBSERH/Matriz; Concorrentes : Hospital de Urgência de Sergipe, Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia, Hospital e Maternidade Santa Izabel, Rede Primavera, Hospital São Lucas, Centro de transplantes de Sergipe, Hospital Unimed, CEMISE, Renascença Imagem, Hospital Unimed, CEMISE, Renascença Imagem, Hospital Unimed, CEMISE, Renascença Imagem, Relação com os gestores : comunicativa e cordial Relação com os Demais prestadores do SUS : comunicativa Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Taxa de Ocupação Média de Permanência Giro rotatitividade Intervalo de substituição Taxa de mortalidade Pagina 17 Pontos fracos / fortes da organização Pontos Fortes Conhecimento em tecnologias da informação (TI), tais como: tecnologia web, sistemas de informação e administração de projetos. Visão de empreendedor: experiência em negociação, lidar com riscos, capacidade de inovação e criatividade. Equipe multiprofissional e motivada Profissionais capacitados e certificados, o que garante, por conseguinte, uma boa produtividade e qualidade na execução das tarefas. Equipe especializada para fornecer treinamento Pontos Fracos Alta burocracia na administração gestão o que implica dentre outras conseqüências, em atrasos, retardamento de ações Falta de retorno financeiro na fase inicial de amadurecimento e divulgação do serviço Grandes gastos na manutenção do ambiente de trabalho Judicialização da saúde Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Como são do RJU por meio dos sistemas de capactitação do governo federal ou programas de aperfeiçoamento interno da UFS Financiamento de capacitação externa pelo UFS Participação nos programas de pós da UFS Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Atualmente temos 55 projetos de pesquisa cadastrados no hospital, com temas variados, desde pesquisas clínicas com estudos transversais, como pesquisas epidemiológicas e ensaios clínicos, para execução de projetos de PIBIC, conclusão de curso, mestrado e doutorado. Dentro das dependências do HU, funciona o Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde, nota 5/CAPES. No Nordeste do Brasil, somente 2 programas têm nota 5. No triênio 2010-2012, a média de publicações qualificadas, segundo o critério QUALIS/CAPES, foi de 600 artigos, cerca de 15 artigos por professor no triênio, considerado excelente na última avaliação da CAPES. A maioria destas publicações, são oriundas de atividades de pesquisa realizadas no Hospital Universitário. Estes são bons parâmetros para avaliar as atividades de pesquisa no âmbito do HU. As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. 2. 3. 4. 5. Oferta de novos serviços ( oncologia, materno – infantil, transplantes ) Realização de concurso público Melhoria da infraestrutura logística, TI e de tecnologías aplicadas Capacitação Melhoria da Ambiência corporativa, acessibilidade e recepção externa 51 Principais obstáculos para realizar essas mudanças Falta de Pessoal administrativo e assistêncial Falta de recursos Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Propiciar a realização de concursos públicos imediatamente, melhorando no aspecto laborativo ao qualificar e aumentar a produtiva do esforço aplicado nos procesos de gestão, administrativos, assistencial e técnicos. Desenvolvimento de um programa de capacitação continua envolvendo todos os servidores e colaboradores para multiplicar internamente o aprendizado organizacional Presença de recursos de capital para investimento em mobilidade, ambiência interna, mobiliario Colaboradores : Edelzio Alves Costa Junior (Gerente administrativo) Prof. Dr. Roque Pacheco de Almeida (Gerente de Ensino e Pesquisa. 52 Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário Participantes : Profa. Dra. Ângela Maria Da Silva (superintendente) DR. Marcos Antônio Costa De Albuquerque (Gerente de atenção à saúde) Projeto 1 Atendimento aos pacientes de doenças infecciosas Problema Atender aos pacientes de doenças infecciosas e parasites no estado de Sergipe, onde o hospital universitário é referencia atualmente. Objetivos 1. Qualificar melhor o atendimento aos pacientes da DIP. 2. Melhorar os custos com este atendimento. 3. Realizar protocolos multidisciplinares. Impacto esperado Para os pacientes Melhorar o atendimento dos mesmos com mais segurança. Reduzir a permanência hospitalar. Em termos de saúde pública Ter um serviço de referência para reportar e de excelência. Possibilidade de replicação do conhecimento para todo o estado. Para o estabelecimento Protocolos mais objetivos e melhoria dos custos. Para os equipes Maior capacitação, protocolos acessíveis e viáveis, segurança dos procedimentos, melhor interdisciplinaridade. 53 Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário Projeto 2 Atendimento aos pacientes de oncológicos Problema Atender aos pacientes de oncológicos no estado de Sergipe, onde o hospital universitário será referência. Objetivos 4. Qualificar melhor o atendimento aos pacientes. 5. Melhorar os custos com este atendimento. 6. Realizar protocolos multidisciplinares. Impacto esperado Para os pacientes Melhorar o atendimento dos mesmos com mais segurança. Reduzir a permanência hospitalar. Mais um serviço para opção com a qualidade dos HUF Em termos de saúde pública Ter um serviço de referência para reportar e de excelência. Possibilidade de replicação do conhecimento para todo o estado. Um novo serviço no estado e de qualidade Para o estabelecimento Protocolos mais objetivos e melhoria dos custos. Um novo serviço a ser implementado. Compromisso de ser maior referência do estado. Para os equipes Maior capacitação, protocolos acessíveis e viáveis, segurança dos procedimentos, melhor interdisciplinaridade. 54 Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário Projeto 3 Atendimento a pacientes grávidas Problema Atender a pacientes grávidas no estado de Sergipe, onde o hospital universitário será referência. Objetivos 7. Qualificar melhor o atendimento aos pacientes. 8. Melhorar os custos com este atendimento. 9. Realizar protocolos multidisciplinares. Impacto esperado Para os pacientes Melhorar o atendimento dos mesmos com mais segurança. Reduzir a permanência hospitalar. Mais um serviço para opção com a qualidade dos HUF Em termos de saúde pública Ter um serviço de referência para reportar e de excelência. Possibilidade de replicação do conhecimento para todo o estado. Um novo serviço no estado e de qualidade Para o estabelecimento Protocolos mais objetivos e melhoria dos custos. Um novo serviço a ser implementado. Compromisso de ser maior referência do estado. Para os equipes Maior capacitação, protocolos acessíveis e viáveis, segurança dos procedimentos, melhor interdisciplinaridade. 55 Auto diagnóstico Hospital Universitário Professor Alberto Antunes Participantes : Paulo Luiz Teixeira Cavalcante José Antônio Morais Martin Claudia Sarmento Porto Principais números que caracterizam o hospital 200 leitos 99 salas de consultórios 06 salas cirúrgicas 02 salas de partos 02 salas de cirurgias ambulatoriais 593 profissionais RJU/MEC 154 médicos RJU/MEC 109.024 Número de consultas/ano 8.101 Número de internações/ano 238.288 procedimentos de exames diagnóstico/ano 28,43% Taxa de cesárea (mês) 58,50% Taxa de partos de alto risco (mês) Observação: Dados referentes ao ano de 2013 - Fonte: SIMEC/REHUF Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), fundado em 1974, é um órgão de apoio acadêmico da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), inserido na rede de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) como o único hospital-geral público de referência para mais de 3 milhões de habitantes no Estado de Alagoas. Em seus 40 anos de fundação, o hospital conta com 200 leitos cadastrados, dos quais 60 são de maternidade – referência em gestação de alto risco, 41 leitos de clínica cirúrgica, 33 leitos de clínica médica, 21 leitos de clínica pediátrica, 6 leitos de Hospitaldia, 20 leitos de cuidados intensivos e 19 de cuidados intermediários. Conta ainda com 4 alas ambulatoriais destinadas às consultas e procedimentos em diversas especialidades médicas, e ainda nas áreas de enfermagem, nutrição, odontologia, serviço social e psicologia. O HUPAA é referência nas áreas de obstetrícia, UTI/UCI e neonatal, cirurgia bariátrica, cirurgia por vídeo laparoscopia, tratamento de AIDS, centro de alta complexidade em oncologia (CACON), assistência ao pré-câncer do trato genital feminino, nefrologia, neurocirurgia II, transplante de córnea, acompanhamento pós-transplante e busca ativa de órgãos. Na média complexidade, os serviços de diagnose e terapia do HUPAA compreende fonoaudiologia, oftalmologia, ginecologia, urologia, broncoscopia, otorrino, coloproctologia, endoscopia, cardiologia, laboratório, raio x, ultrassonografia, anatomia patológica e medicina física e reabilitação, enquanto que na alta complexidade, são oferecidos os serviços de tomografia, medicina nuclear, ressonância magnética, quimioterapia, hemoterapia e nefrologia. 56 O Hospital é contratualizado com a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió desde 2006, com a qual pactua a oferta de seus serviços assistenciais através da assinatura de convênio, entre a UFAL e a Prefeitura Municipal de Maceió. O convênio foi renovado em 2009. Há uma nova proposta em análise no Ministério da Saúde e no Ministério da Educação através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Desde 2012 o hospital participa do Programa Rede Cegonha, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, com o objetivo de fortalecer das ações integradas na assistência de média e alta Complexidade à gestante, bebê e púerpera. O hospital tem como concorrentes diretos os hospitais filantrópicos que participam da Rede de Assistência à Saúde do município de Maceió, por ofertarem, similarmente, serviços de média e de alta complexidade. Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Tempo médio de Permanência Taxa de Ocupação Hospitalar Percentual de 1ª Consulta Relação Funcionário/Leito Percentual de pacientes faltosos/consulta Taxa de Mortalidade Hospitalar Taxa de Infecção Hospitalar; Taxa de parto cesáreo; Percentual de parto de alto risco; Percentual de parto de risco habitual Pontos fracos /fortes da organização Pontos fortes Gestão participativa nas decisões do Hospital; Estar inserido na Rede de Assistência à Saúde do SUS como hospital de referência na assistência de média e alta complexidade; Certificação com Hospital de Ensino; Diversidade na oferta de serviços; Participação do Programa de Reestruturação de Hospitais Universitários Federais; Investimento em tecnologia de saúde pelo Governo Federal; Oferta crescente de bolsas para os programas de residências médica e multiprofissional; Ser campo permanente de estágios na área da saúde e demais áreas do conhecimento; Participação da rede de Telemedicina e Telesaúde; Parcerias com outros entes governamentais nas áreas de assistência em saúde, assistência social e ensino; Pessoal com capacidade técnica e credibilidade no Estado de Alagoas; Ambiente favorável ao trabalho. Pontos fracos Comunicação interna frágil; Baixo nível de envolvimento dos colaboradores com os projetos do HUPAA; Baixo nível de aproveitamento das sugestões e de projetos internos dos colaboradores; Subnotificação dos procedimentos realizados impactando comprovação da assistência prestada, no alcance das metas contratualizadas, na obtenção de receita, na imagem do HUPAA e na geração de informações para pesquisa; Falta cultura para gerenciar com indicadores de desempenho; Falta de recursos financeiros para manutenção de equipamentos; Falta de padronização de produtos médico-cirúrgicos; 57 Fragilidade da segurança interna; Baixa remuneração dos procedimentos por parte do SUS; Baixa remuneração do profissional da saúde; Sazonalidade na demanda pelos serviços de saúde; Carência de pessoal, o qual dificulta a prestação de atendimento em todos os âmbitos com qualidade. Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Valorização médica : residencia médica e estágios; Valorização dos demais profissionais de saúde : residência multiprofissional, oficinas, palestras e treinamentos. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Pesquisa para conclusão de cursos; Trabalhos avaliados pelos orientadores, co-orientadores e banca; Publicações no HUPAA em vias de reativação da revista; Outras pesquisas – publicadas em revistas indexadas não temos o volume de publicações. As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. 2. 3. 4. Atualização dos processos de gestão organizacional; Reestruturação das unidades funcionais e gerencias; Conclusão da implantação do Sistema de Informações Gerenciais; Conclusão da implantação do Núcleo de Segurança do Paciente Principais obstáculos para realizar essas mudanças Transição das atividades entre o pessoal da fundação e os novos contratados EBSERH; Quadro de pessoal heterogênico e reduzido; Subnotificação de procedimentos. Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Modernização do modelo de gestão organizacional Utilização total da capacidade operacional do hospital Aumento da oferta de serviços Consolidade da integralidade da assistência Fucionamento efetivo da comissões de apoio à gestão Maior inserção na rede assistência em saúde Atualização da estrutura física e parque tecnológico Adequação salarial compatível com os valores de mercado do setor saúde Aproximação dos grandes centros de assistência, ensino e pesquisa 58 Hospital Universitário Professor Alberto Antunes Participantes : Paulo Luiz Teixeira Cavalcante José Antônio Morais Martin Claudia Sarmento Porto Projeto 1 Análise dos fatores relacionados à prematuridade Problema Altos índices de prematuridade e, conseqüentemente, altas taxas de morbidade e mortalidade neonatal associados a elevados custos operacionais. Objetivos 1. Analisar os fatores relacionados à prematuridade nos partos realizados no Hospital no período de 01 de Agosto de 2014 a 31 de Dezembro de 2014. 2. Determinar a prevalência dos fatores associados ao parto prematuro no Hospital. 3. Determinar a taxa de prevalência de nascimentos prematuros no Hospital. 4. Identificar as causas evitáveis de parto prematuro para apresentá-las como dados para planejamento de programas de assistência em saúde. 5. Elaboração de protocolos direcionados, visando a redução da prematuridade. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Melhorias na qualidade da assistência pré- Melhoria do funcionamento dos serviços, natal e no parto, redução da morbidade e redução de custos assistenciais. mortalidade neonatal. Melhor estruturação e integração das equipes multiprofissionais. Em termos de saúde pública Para os equipes Menores taxas de prematuridade e, Melhoria do funcionamento dos serviços;. conseqüentemente, morbidade e Maior satisfação das equipes mortalidade neonatal. multiprofissionais. Redução de custos assistenciais. 59 Hospital Universitário Professor Alberto Antunes Projeto 2 Respirar é preciso Problema Avaliar os indivíduos tabagistas e ex-tabagistas, trabalhadores com fogão de lenha com sintomas respiratórios. Objetivos 1. Diagnosticar a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); 2. Aplicar questionário de qualidade de vida visando o estado de saúde e a qualidade dos indivíduos que convivem com a doença pulmonar obstrutiva crônica; 3. Realizar de exames diagnósticos da doença pulmonar obstrutiva crônica; 4. Tratar todos os indivíduos diagnosticados. Impacto esperado Para os pacientes Pacientes se sentirem com possibilidades de realizar exames diagnostico e tratamento. Possibilidade de monitoramento de sua doença no HUPAA. Melhoria da qualidade de vida dos pacientes inseridos no projeto. Em termos de saúde pública Ser uma unidade de referencia estadual na doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC. Ampliar o conhecimento sobre a DPOC para equipes das unidades básicas de saúde e comunidades do município e do estado sobre. (Oficinas e palestras). Diminuição da morbidade, mortalidade e internação dos pacientes com DPOC. Para o estabelecimento Utilizar em sua plenitude dos recursos diagnósticos da DPOC. Ter o serviço de pneumologia como centro de referencia em pesquisa clínica em DPOC. Oferecer aos Residentes do HUPAA, oportunidade de desenvolver pesquisa na área de pneumologia, especificamente em doenças crônicas como a DPOC. Para os equipes Mais integração da equipe multiprofissional (Médico-Enfermagem,NutricionistasFisioterapeutas-Farmaceuticos-Psicologos). Capacitação desses profissionais no manejo da DPOC. 60 Hospital Universitário Professor Alberto Antunes Projeto 3 Implantação do Gerenciamento de Riscos Assistenciais na Clínica Médica Problema A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que dezenas de milhares de pessoas sofram danos todos os anos em diversos países. Dados do Instituto de Medicina/EUA indicam que erros associados à assistência à saúde causam entre 44.000 e 98.000 disfunções a cada ano em hospitais nos Estados Unidos (Kohn et al., 2000). Na Europa, os estudos realizados sobre a qualidade da atenção hospitalar mostram que um a cada dez pacientes nos hospitais europeus sofrem danos evitáveis e eventos adversos relacionados à assistência recebida. Esses danos podem ser incapacitantes, com seqüelas permanentes, além de levar ao aumento do custo e da permanência hospitalar e, até mesmo, resultar em morte prematura como conseqüência direta das práticas em saúde inseguras (WHO, 2008). Objetivos 1. Prever, identificar, corrigir e minimizar a ocorrência de riscos decorrentes das atividades assistenciais; 2. Garantir a segurança dos processos assistenciais para os riscos de queda, flebite, úlcera por pressão, bronco aspiração e infecção. Impacto esperado Para os pacientes Minimizar os danos evitáveis relacionados à assistência recebida. Reduzir o tempo de permanência hospitalar. Melhorar a segurança dos processos assistenciais. Envolver o paciente no processo do cuidado. Para o estabelecimento Redução dos processos judiciais. Redução dos custos hospitalares. Aumentar a rotatividade dos leitos. Gerar indicadores assistenciais e de processos. Oferecer um atendimento eficiente. Aumentar a confiança com seus usuários. Em termos de saúde pública Para os equipes Melhorar o acesso ao serviço, redução da Conhecer a epidemiologia da unidade. Melhorar os processos de trabalho. morbimortalidade. Mapear a qualidade da unidade. Usar ferramentas de gestão e qualidade. Analisar retrospectivamente e prospectivamente eventos (causa raiz). Melhorar a satisfação. Aprimorar continuamente por meio de cursos e treinamentos. 61 Auto diagnóstico Hospital das Clinicas da UFPE Participantes : Frederico Jorge Ribeiro; Cláudio Amaro Gomes Principais números que caracterizam o hospital a. b. c. d. e. f. g. h. 371 leitos 11 salas cirúrgicas 1600 funcionários Médicos – 233 Docentes com Doutorado: 101 Docentes com Mestrado: 55 Docentes com Especialização: 16 Docentes com Graduação: 05 i. Procedimentos de urgência e emergência - 637 j. Consultas medicas: 19.751/mês k. Internações: 1447/mês l. Procedimentos obstétricos: 221/mês m. Procedimentos cirúrgicos: 530/mês n. Alunos de graduação: 930/ano o. Residentes área médica: 204/ano p. Residentes área não médica: 70/ano q. Alunos de pós-graduação strictu sensu: 81/ano Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) Trata-se de Hospital Universitário contratualizado com Secretaria de Saúde do Estado com atendimento 100% SUS, gozando de uma boa relação com os gestores estaduais e municipais que vem, durante os anos, estabelecendo parcerias com os outros componentes de rede de atenção à saúde, tendo essa parceria se fortificado com a gestão da EBSERH. Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Tempo médio de permanência por leito clinico (dias Tempo médio de permanência por leito cirúrgico (dias) Taxa de Ocupação Hospitalar Taxa de Suspensão de Cirurgia Taxa de parto cesáreo Taxa de mortalidade Taxa de Infecção em cirurgia limpa Percentual de 1ª Consulta Percentual de vagas de residência estratégicas para o SUS Pontos fracos /fortes da organização Pontos fortes: Cultura de valorização e incentivo ao ensino e a pesquisa; Programas de alta complexidade/custo realizados no hospital; Consultas e internamentos em processo de regulação pelo gestor do SUS; 62 Pontos fracos: Infraestrutura física precária; Parque tecnológico desatualizado; Insuficiência de recursos humanos; Modelo de gestão atual inadequado. Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde O Hospital das Clínicas/UFPE, como órgão de apoio ao ensino da graduação e da pósgraduação da UFPE, serve como campo de prática para os cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia, Terapia Ocupacional, Fonoaudióloga, Serviço Social, Biomedicina e Psicologia. No âmbito da pós-graduação “lato sensu”, oferece especialização em Terapia Familiar, Nefrologia, Cardiologia, e ainda, as residências médica, de enfermagem, em nutrição e a multiprofissional integrada em saúde. Na pós-graduação “stricto sensu”, os cursos são coordenados pelo Centro de Ciências da Saúde da UFPE, entretanto o HC é palco da maioria das pesquisas realizadas para conclusão de dissertações e teses. O HC conta também com um Programa de Educação Continuada/Permanente, através do Núcleo de Educação Permanente (NEPE), para o conjunto de profissionais da área de enfermagem, como também nas áreas apontadas como prioritárias pela gestão estadual para trabalhadores de saúde vinculados ao SUS/PE. Para atender às necessidades de infraestrutura para o ensino, o Hospital dispõe de salas de aula localizadas no 1º piso (térreo), 2º e 3º pisos dos blocos C e D, administradas pelo curso médico e pelo Núcleo de Telessaúde (NUTES), com instalações e equipamentos de uso exclusivo das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para apoiar as ações de educação permanente e ações assistenciais, o HC conta ainda com o Núcleo de Telessaúde (NUTES), que está sediado no 2º andar do hospital. O Núcleo dispõe de uma infraestrutura tecnológica com um parque superior a 50 estações de trabalho, servidores em alta disponibilidade e equipamentos de última geração. A conexão com a internet é realizada através de um link de 1Gbs ligado à UFPE e conectado diretamente com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e com serviços do Hospital das Clínicas através da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE). Tem uma infraestrutura completa para oferecer serviços de telecomunicações via videoconferência, webconferência, streaming e telepresença, proporcionando, entre outras coisas, a interação à distância em tempo real. Hospital das Clínicas oferece vagas em 35 programas de residência médica, 5 de residência em enfermagem, 1 de residência em nutrição e 12 de residência multiprofissional integrada em saúde, esta última sendo a mais recente, implantada em 2010. Em todas elas, o processo seletivo é anual e as bolsas pagas aos residentes são financiadas pelo Ministério da Educação ou pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. A residência médica, pioneira no Hospital das Clínicas, existe desde 1958, quando foram implantados os programas de treinamento nas áreas de Ginecologia, Oftalmologia, Cirurgia, Psiquiatria e Clínica Médica na unidade de saúde. Em 1977, houve uma maior profissionalização dos serviços com a criação, por meio de Decreto Federal da Comissão Nacional de Residência Médica, responsável pela regulamentação, credenciamento e fiscalização dos programas de residência médica 63 de todo o País. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Por sua excelência em tratamento de patologias de alta complexidade, o HC se constitui como um importante centro de realização de projetos de pesquisas, desenvolvimento de conhecimento e formação de profissionais na área de saúde. As pesquisas são realizadas principalmente em conjunto com os Programas de PósGraduação do Centro de Ciências da Saúde da UFPE (tabela 09), que têm no Hospital das Clínicas um de seus principais palcos de pesquisas. Desde 2012, a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão tem feito o acompanhamento de todas as pesquisas que dão entrada no HC. Além das pesquisas em conjunto com as pós-graduações do CCS, no HC também são realizadas pesquisas administrativas, de conclusão de cursos de graduação, de cursos especialização e de residência. Além disso, mesmo que em menor número, estudantes de outras instituições também têm realizado pesquisas no Hospital das Clínicas. Projetos de Pesquisa Submetidos ao CEP/CCS entre Janeiro 2012 e dezembro 2013 = 288 Projetos de Pesquisa Aprovados no CEP/CCS entre Janeiro 2012 e dezembro 2013 = 201 Nos anos de 2012 e 2013 foram compiladas manualmente, a partir do currículo lattes de cada professor das pós-graduações do CCS, publicações nacionais e internacionais nas quais o HC esteve envolvido. Os números totais estão expostos na tabela 11 e no anexo 8 estão listadas as referências compiladas. É muito provável que outras publicações envolvendo o HC como palco das pesquisas existam, mas não foi possível identificalas. É muito importante que possamos desenvolver ferramentas mais precisas e menos estafantes para identificar as publicações feitas a partir de pesquisas realizadas no HC. Publicações de pesquisas realizadas em 2013 no HC, em revistas Nacionais =36, e internacionais = 36 HC desenvolve e apoia diversos projetos e programas de extensão que visam promover a relação transformadora entre o hospital e sociedade, por meio da produção, socialização, memória e difusão de conhecimentos. São objetivos desses projetos/programas: a) contribuir para a formação acadêmica/profissional cidadã do estudante de graduação da UFPE comprometido com a transformação da sociedade; b) promover e apoiar ações que favoreçam a integração hospital/sociedade; c) contribuir para o desenvolvimento social, cultural, científico, ambiental e tecnológico; d) integrar as ações acadêmicas de pesquisa e ensino àquelas de extensão de forma a fortalecer o compromisso social do hospital. Entre 2011 e 2014, tivemos cerca de 70 projetos/programas de extensão acontecendo no Hospital (anexo 9). Entretanto, muitas dessas importantes ações são desconhecidas pela DEPEx, visto que, para ocorrer a ação no hospital, não é necessária a anuência desta diretoria. Nesse sentido, a DEPEx encaminhou recentemente à PROEXT um documento com proposta para regularizar, organizar e controlar o fluxo dos projetos de extensão realizados no HC, inclusive para contribuir junto à esta Pró-Reitoria no acompanhamento da situação desses projetos. Assim, propomos que, para aqueles projetos de extensão cadastrados na SIGProj, cujo local de realização seja o HC, o coordenador(a) encaminhe cópia do seu projeto a esta diretoria e obtenha carta de anuência assinada pela DEPEx e pelo setor/serviço onde realizará o projeto. A referida carta de anuência deverá ser um dos documentos obrigatórios para cadastramento do projeto de extensão. Além disso, seria 64 imprescindível que a DEPEx seja habilitada para ter aceso e acompanhar os projetos realizados no HC através do SIGProj. Dentre os projetos de extensão realizados no HC, destacamos aqueles em que a DEPEx tem atuado e acompanhado mais de perto: a) o PROVAB – Programa de Valorização da Atenção Básica; b) o Programa MAIS - Manifestações de Arte Integradas à Saúde, que passou, em 2011, de projeto à programa, e desenvolve diversas atividades de humanização no HC desde 2007, com a parceria e o apoio de diversos órgãos; c) o Projeto de Hotelaria Hospitalar, que está em fase de execução, e para o qual a DEPEx está providenciando a instalação de uma sala, no 9º andar sul, para servir de apoio aos estudantes do projeto; d) o Programa de Reabilitação Cardíaca; e) Projeto de Educação Nutricional, Física e Social para Pacientes Obesos; f) Implantação de uma Academia para Recondicionamento Físico de Pacientes. As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. Implantação de um modelo de gestão mais eficaz e eficiente que atenda de forma 2. 3. 4. 5. ágil as necessidades do ensino, da pesquisa e, principalmente, as necessidades dos usuários do SUS. Investimentos urgentes na área de infraestrutura para adequação da mesma aos padrões de segurança e para atendimento às recomendações das normas sanitárias Novo modelo de logística, compras e abastecimento que atenda às necessidades da instituição. Recomposição da força de trabalho Implantação das linhas de cuidado Principais obstáculos para realizar essas mudanças Modelo de gestão atual Legislação vigente não adequada para hospitais universitários Cultura organizacional instalada com foco nas questões pessoais e não institucionais Desmotivação dos funcionários Carência de capacitação dos gestores Ausência de planejamento estratégico de longo prazo Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Esperamos que a EBSERH forneça as ferramentas necessárias para resolução dos problemas encontrados. A empresa integrará todos os hospitais da rede federal do MEC propiciando um ambiente favorável para intercâmbio de informações, ferramentas de gestão, cooperação, além de outros, criando uma entidade forte e coesa. 65 66 67 Hospital das clinicas da UFPE Participantes : Frederico Jorge Ribeiro; Cláudio Amaro Gomes Projeto 1 Obesidade mórbida Problema Tendo em vista a demanda de pacientes com obesidade mórbida atendidos em nosso hospital, apresentando IMC acima de 40. Objetivos 1. Atendimento, acompanhamento e conduta terapêutica cirúrgica apos avaliação por equipe multidisciplinar. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Redução da morbimortalidade advindos do Diminuição do internamento por morbidade sobrepeso elevado. decorrentes do alto peso. Em termos de saúde pública Para os equipes Queda do índice de conseqüente a obesidade. morbimortalidade, Analise de indicadores da resposta da cirurgia no tratamento da obesidade. 68 Hospital das clinicas da UFPE Projeto 2 Doenças crônico degenerativas Problema Demanda elevada de pacientes com doenças crônico degenerativas e seus impactos nos indicadores de morbimortalidade. Objetivos 1. Atendimento, acompanhamento e conduta terapêutica cirúrgica apos avaliação por equipe multidisciplinar. Impacto esperado Para os pacientes Melhor qualidade de vida. Em termos de saúde pública Para o estabelecimento Identificação dos fatores envolvidos na gêneses destas doenças e seu controle. Para os equipes Melhora dos níveis de sobrevida para pacientes Melhora dos índices de avaliação, identificando acometidos por estas doenças. quais fatores são determinantes na evolução destes pacientes. 69 Hospital das clinicas da UFPE Projeto 3 Atenção a idosos Problema Demanda elevada de pacientes geriátricos atendidos em nosso hospital, tendo em vista o aumento da expectativa de vida do povo brasileiro. Objetivos 1. Diagnostico e conduta terapêutica dirigida aos pacientes idosos, identificando fatores envolvidos na evolução dos mesmos. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Melhor qualidade de vida , pelo diagnostico Elevação do índice de diagnostico precoce de precoce de morbidade nesta faixa etária. doenças associadas ao idoso. Em termos de saúde pública Para os equipes Controle de eventos adversos com mortalidade Aprimoramento técnico no diagnostico e elevada entre idosos. manuseio precoce de patologias associadas ao idoso. 70 Auto diagnóstico Hospital Universitário da UNIVASF Participantes : José Ricardo Pernambuco Principais números que caracterizam o hospital e. 134 leitos f. 6 salas cirúrgicas g. 1 urgência/emergência h. 442 quadro de pessoal i. 103 médicos Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) O hospital está inserido na rede PEBA, atendendo a população do Vale do São Francisco ( 52 cidades – cerca de 1.600.000 pessoas). Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Inexistentes Pontos fracos /fortes da organização Pontos fortes : Residencia médica atuante; Profissionais capacitados. Suporte da Reitoria da UNIVASF. Pontos fracos : Financiamento absolutamente insuficiente; Falta de equipamentos. Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Inexistentes Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Alguns relatos de caso e baixíssimo volume de publicações de trabalhos (duas ou três desde a inauguração do Hospital em 2008. 71 As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. 2. 3. 4. 5. Melhoria do financiamento; Aquisiçaõ de equipamentos; Adequação da infra-estrutura (inclusive hotelaria); .Estímulo à publicação de trabalhos científicos; Instalção de um programa de motivação de pessoal. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Nenhum obstáculo importante. Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Absoluta confiança de que teremos melhorias em todos os setores do Hospital, com projetos de alta qualidade sendo desenvolvidos em conjunto e com excelente suporte técnico da EBSERH 72 Hospital Universitário da UNIVASF Participantes : José Ricardo Pernambuco Projeto 1 Reestruturação Física e Otimização dos Fluxos de Atendimento na Sala Vermelha Problema A nossa sala vermelha, hoje, é o local de atendimento de pacientes graves, quer sejam clínicos quer sejam politraumatizados. Por outro lado, por sermos um Hospital de referência em traumas e de porta aberta, o volume de pacientes, que habitualmente são atendidos neste ambiente, é freqüentemente, para não dizermos normalmente, acima da capacidade de acolhimento e ocupam todo espaço físico da sala, dificultando, inclusive a circulação dos profissionais que ali trabalham, trazendo inegáveis prejuízos a boa prática médica. Por outro lado podemos imaginar a angústia de um paciente clínico, por exemplo, com um IAM, vendo adentrar ao ambiente em que se encontra um paciente grave, vítima de acidente de moto. Objetivos 1. Separação da Sala Vermelha em dois ambientes distintos – para atendimento clínico e para atendimento de politraumatizados. 2. Implantar sistema de comunicação do Hospital com o SAMU, o que permitiria ao corpo de profissionais preparar-se, mais adequadamente, ao atendimento alvo. Impacto esperado Para os pacientes Ambiente mais saudável, tranqüilidade, atendimento personalizado, diagnóstico mais ágil. Para o estabelecimento maior Otimização de custos, adequação de mais equipamentos específicos para a especialidade clínica e para o politraumatizado. Em termos de saúde pública Para os equipes Melhor atendimento para a população. O preparo prévio das equipes tornaria o profissional mais confiante. Sendo informada previamente, a equipe se equiparia com o instrumental mais adequado ao caso. Possibilidade de escolher os profissionais mais habilitados para o atendimento específico. 73 Hospital Universitário da UNIVASF Projeto 2 Mudança para a Policlínica do atendimento Ambulatorial Problema O Hospital dispõe, hoje, de 6 salas para atendimento ambulatorial, número absolutamente insuficiente para a demanda, levando-se em consideração que temos ambulatórios de: Nefrologia, Cardiologia, Hepatologia, Reumatologia, Neurologia, Ortopedia (com diversas especialidades), Infectologia, Cirurgia geral, Cirurgia vascular, Hematologia, Clínica Médica e Anestesiologia. Objetivos Recolocação de todos os ambulatórios no prédio da Policlínica (inacabado), além da abertura de ambulatórios de novas especialidades, a saber: Nutrição, Fisioterapia, Pneumologia, Gastroenterologia e outras. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Total melhoria no atendimento, aumento no Ganho do espaço, hoje ocupado pelos número de atendidos, ambiente muito mais consultórios o que permitira a ampliação de adequado. várias unidades do Hospital. Diminuição do fluxo de pessoas dentro do Hospital. Em termos de saúde pública Para os equipes Aumento do número de pacientes atendidos Espaço mais adequado a boa prática. para melhorar sensivelmente a saúde da população. 74 Auto diagnóstico Hospital Universitário Lauro Wanderley Participantes : Arnaldo Correia de Medeiros Ângelo Brito Pereira de Melo Principais números que caracterizam o hospital a. 217 leitos b. 4 salas cirúrgicas c. Não possuímos serviço de urgência/emergência d. 910 do quadro de pessoal RJU e. 245 médicos j. 126 enfermeiros 301 Técnicos de Enfermagem k. 90 Demais Assistenciais de nível superior l. 73 Demais Assistenciais de Nível Técnico m. 14 Administrativos de Nível Superior n. 61 Administrativos de Nível Médio Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) O Hospital Universitário Lauro Wanderley localize-se na cidade de João Pessoa, PB e realiza em torno de 20 mil atendimentos e 300 cirurgias por mês. O HULW representa estrutura de saúde de referencia para o Estado da Paraíba, portanto polariza atendimento para todos os municípios do estado, e referência para atenção ambulatorial especializada. Para tanto tem como parceria a Secretaria Estadual de Saúde e fundamentalmente com a Secretaria Municipal de Saúde com a qual mantém convênio de prestação de serviços de média e alta complexidade. Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Tempo médio de ocupação dos leitos; Número de procedimentos ambulatoriais; Número de cirurgias; Número de artigos publicados; Números de estudantes cadastrados; Projetos de pesquisas cadastrados. Pontos fracos / fortes da organização Pontos Fracos Informatização dos processos hospitalares, Capacitação de pessoas, Conformidade processual, Planejamento hospitalar. 75 Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Estímulo à capacitação para implantação de novas tecnologias e procedimentos; Ascensão na carreira profissional Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… A pesquisa desenvolvida no HULW está relacionada a análise de dados obtidos dos prontuários médicos, sendo esta muitas vezes apenas descritiva. A sua valorização está representada pelo estimulo a participação em eventos científicos bem como a publicações de artigos científicos. As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. 2. 3. 4. 5. Melhor capacitação profissional, Implantação de novas tecnologias, Desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas, Melhor capacitação para o desenvolvimento do planejamento hospitalar, Visão atualizada das conformidades processuais no desenvolvimento de novas tecnologias. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Modelo de gestão hospitalar com baixa resolutividade; nível de motivação profissional bastante inferior ao desejado para implantação de mudanças de paradigmas. Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH O HULW apresenta atualmente um modelo de gestão e de atuação no campo assistencial precário, e muitas vezes dissociado da realidade epidemiológica da sociedade na qual está inserido. A Gestão EBSERH vem para consolidar, criar, fortalecer e estimular uma gestão hospitalar focada no paciente e concomitante fortalecendo o desenvolvimento para a pesquisa científica sabendo que um hospital universitário possui papel catalisador no desenvolvimento de novas tecnologias e abordagens terapêuticas em saúde. 76 Hospital Universitário Lauro Wanderley Participantes : Arnaldo Correia de Medeiros Ângelo Brito Pereira de Melo Projeto 1 Formação de profissionais para a pratica dos cuidados paliativos Problema A Organização Mundial de Saúde conceitua os cuidados paliativos como cuidados ativos e totais do paciente cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. Trata-se de uma abordagem de cuidado diferenciada, que propõe melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, com uma avaliação adequada e tratamento para alívio da dor e de sintomas, além de proporcionar suporte psicossocial e espiritual. No Brasil, de acordo com Figueiredo (2006), ainda que de forma lenta, há um crescimento expressivo dos cuidados paliativos. Apesar de alguns desafios apontados por Paula (2011), como a ausência de uma disciplina específica direcionada para formação de profissionais de saúde nesta modalidade de cuidar; escassez de recursos financeiros para o desenvolvimento de pesquisas na área; carência de serviços, bem como de programas especializados em cuidados paliativos nos sistemas de saúde pública e privado e a falta de capacitação de profissionais da área da saúde. Segundo dados da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP, 2014), existem no país oitenta serviços de cuidados paliativos. Destes, a maioria se concentra na Região Sudeste. Por outro lado, na Região Nordeste em particular no estado da Paraíba inexiste serviços em cuidados paliativos. Diante disso, pacientes com doenças avançadas, muitas delas em fase terminal, constituem uma realidade em nossos hospitais, com sérias dificuldades para gestores, profissionais da área da saúde, familiares, e para os próprios pacientes. Ademais, vários são os problemas e desafios para a implantação de serviços de cuidados paliativos no nosso estado, destacando-se, entre outros, a falta de recursos humanos qualificados para lidar e responder às demandas do paciente e de sua família que necessita desta modalidade de cuidar; a falta de uma rede nacional que articule ações de intervenções médicas prolongadas e persistentes em detrimento de uma abordagem que alivie o sofrimento do paciente. Diante desta realidade, o Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW/EBSERH, como instituição de referência do estado da Paraíba assume o compromisso, por meio da sua Gerência de Ensino e Pesquisa, promover capacitação em cuidados paliativos para qualificar profissionais do hospital para atuarem na referida área, levando em consideração a interdisciplinaridade. 77 Objetivos Promover capacitação para profissionais do HULW em cuidados paliativos por meio de intercambio em países da Europa. 1. Capacitar profissionais do HULW acerca da filosofia dos cuidados paliativos, com vistas à promoção de uma assistência humanizada a pacientes com doenças ameaçadoras de morte e em fase de terminalidade e para seus familiares; 2. Subsidiar os profissionais para criação de protocolos para pacientes elegíveis aos cuidados paliativos; 3. Instrumentalizar os participantes da capacitação para fortalecer o ensino e a pesquisa no âmbito dos cuidados paliativos da instituição; 4. Habilitar os participantes da capacitação para disseminar a filosofia dos cuidados paliativos em serviços de saúde do Estado da Paraíba. Impacto esperado Para os pacientes Melhoria da qualidade de vida dos pacientes e seus familiares no processo de enfrentamento do fim da vida, por meio da identificação precoce, prevenção e alívio do sofrimento, avaliação e tratamento adequados dos problemas físicos, psicossociais e espirituais.. Criação duma atmosfera de cuidado que facilite o reconhecimento do momento extremamente frágil em que vive o paciente, estabelecendo-se uma rede de suporte que o acolha e o proteja. Em termos de saúde pública A capacitação dos profissionais em Cuidados Paliativos promoverá um impacto importante nas duas políticas nucleares do Governo Federal. Na Saúde o HULW irá fortalecer a diretriz baseada na Portaria GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002 na qual instituiu o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos e a Portaria GM/MS nº 2.439/2005, onde o hospital está prestes a instalar um serviço de Cuidados Paliativos. Na Educação através da capacitação dos profissionais e um intercâmbio acadêmico refletirá com as graduações a importância de inserir nos currículos as atividades teórica-pratica e filosófica dos Cuidados Paliativos. Para o estabelecimento Humanizar é atender às necessidades desse paciente. Fazer frente à crescente necessidade de estruturar o sistema de saúde para absorver com qualidade, dentro de um contexto orçamentário restrito, as demandas advindas do envelhecimento populacional. Participar da melhoria da qualidade de vida da sociedade Paraibana que utiliza o Hospital Universitário Lauro Wanderley Para os equipes O paciente em estado terminal deve ser assistido integralmente, e isto requer complementação de saberes, partilha de responsabilidades, onde demandas diferenciadas se resolvem em conjunto. A compreensão multideterminada do adoecimento proporciona à equipe uma atuação ampla e diversificada que se dá através da observação, análise, orientação, visando identificar os aspectos positivos e negativos, relevantes para a evolução de cada caso. É de fundamental importância para o paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura que a equipe esteja bastante familiarizada com o seu problema, podendo assim ajudá-lo e contribuir para uma melhora. 78 Hospital Universitário Lauro Wanderley Projeto 2 Capacitação interdisciplinar em gestão da dor crônica Problema O controle da dor crônica é um componente essencial na assistência integral ao usuário dos serviços de saúde, sobretudo os de nível terciário. O adequado manejo da dor é uma responsabilidade e um compromisso do profissional da área de saúde, além de ser também um dos itens avaliados na acreditação hospitalar pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação, que representa a Joint Comission on Accreditation of Healthcare Organization. Contudo, ainda que o uso de analgésicos seja altamente freqüente no contexto hospitalar, a adesão aos princípios e recomendações de diretrizes clínicas para a dor é considerada baixa, e os pacientes sob tratamento analgésico ainda referem dor clinicamente relevante. Trata-se de um problema registrado no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), onde há alta prevalência de dor, tanto em pacientes ambulatoriais quanto internados, porém a adequação analgésica ainda é insatisfatória, pois se verificam sub-tratamento e sub-avaliação em relatos de observações empíricas feitas na instituição. Os conhecimentos acerca da avaliação e gestão da dor e das recomendações da Organização Mundial da Saúde para o alívio da dor e sobre o uso de opióides são insuficientes. Evidencia-se a necessidade de maior conhecimento farmacológico dos analgésicos e outras drogas adjuvantes utilizadas na terapêutica da sintomatologia dolorosa crônica e mudanças radicais de atitude em relação à utilização de analgésicos pelas equipes de saúde. Ainda em relação à avaliação e tratamento da dor como um problema de saúde pública, há insuficiente prática de pesquisa e educação permanente. Na presenta proposta enfoca-se a necessidade da implementação de um curso de capacitação para profissionais de saúde do HULW no tratamento da dor crônica, dada a falta de agentes adequadamente treinados. São necessários programas educativos com relação à avaliação e ao tratamento da dor crônica em todas as profissões dentro da equipe assistencial da instituição, tanto por médicos quanto enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais. Considera-se que este projeto insere-se na geração de conseqüências relevantes, tanto no atendimento de usuários com agravos crônicos à saúde, quanto na integração com o ensino e a pesquisa na nossa instituição, que é referência em termos de assistência e de formação de recursos humanos no estado da Paraíba, Brasil. Objetivos 1. Obter a implementação e desenvolvimento de um curso de capacitação interdisciplinar para nossos profissionais de saúde nas melhores práticas universais para o tratamento da dor crônica. 2. Favorecer a aplicação das diretrizes para avaliação e tratamento adequados dos usuários da instituição, assim como a adoção sistemática de um protocolo assistencial abrangente no HULW mediante a formação adequada dos profissionais em gestão de dor. 79 Impacto esperado Para os pacientes Possibilitar acesso mais adequado ao tratamento da dor, um direito humano fundamental; Proporcionar controle sintomatológico, melhora do conforto, restauração ou melhoria das funções físicas, psíquicas e sociais; Promover prevenção do desgaste das condições físicas e comportamentais; Favorecer a melhoria da qualidade de vida e a reintegração biopsicossocial dos doentes, que serão melhor assistidos; Obter acesso a medidas farmacológicas mais adequadas, assim como de reabilitação, apoio psicoterápico, anestésico, e/ou cirúrgico, que possibilitarão minimizar a dor crônica e resgatar, ou melhorar, os parâmetros funcionais na maioria dos indivíduos atendidos. Em termos de saúde pública Possibilitar o controle adequado da dor crônica e a superação da insuficiência dos esquemas terapêuticos; Minimizar prejuízos enormes para o Estado em termos de política sanitária voltada para o tratamento deste problema de saúde pública; Favorecer o sistema público de saúde no sentido de comportar melhor a demanda de usuários com dor crônica, com melhorias na atenção de usuários da cidade de João Pessoa e região; Refletir positivamente na qualidade assistencial prestada às pessoas com dor crônica no estado da Paraíba, por ser o HULW um centro de formação que influi diretamente na prática médica de toda a região. Para o estabelecimento Possibilitar a inclusão da avaliação e gestão da dor como quinto sinal vital para a acreditação hospitalar; Permitir a adoção de um modelo integrado de assistência inter e multiprofissional que poderá melhor moldar-se à natureza complexa e multidimensional da dor crônica; Favorecer a formulação individualizada de planos diagnósticos e terapêuticos em dor crônica na instituição; Favorecer a prestação de um serviço de atenção adequada na assistência aos indivíduos com dor crônica; Possibilitar um treinamento de qualidade para profissionais em gestão da dor crônica; Possibilitar a criação e/ou implementação de protocolos clínicos para garantir padrões adequados de treinamento e assistência em dor crônica.Permitir à clientela do HULW a adoção de modelos de atendimento multiprofissional integrado e baseado nas melhores práticas clínicas do manejo da dor. Para os equipes Superar o problema dos conhecimentos inadequados e atitudes inapropriadas no tratamento da dor pelas equipes de saúde; Proporcionar conhecimentos a respeito de doses eficazes, do tempo de ação dos analgésicos, das técnicas analgésicas disponíveis; Capacitar médicos a prescrever opioides quando há sua indicação precisa, e a superar os receios quanto ao risco de possível depressão respiratória, ou dependência, entre outros fatores; Possibilitar a atualização dos profissionais envolvidos, não só na assistência direta, mas em todos os níveis de administração de serviços de saúde, que modernizarão os modos de implementação do tratamento da dor; Favorecer maior envolvimento e empenho dos profissionais de diversas áreas de saúde na gestão da dor crônica. 80 Hospital Universitário Lauro Wanderley Projeto 3 Prevalência de Osteoporose na população de João Pessoa- Paraíba Problema A grande João Pessoa representa agregado populacional composto por quatro municípios: João Pessoa, capital do Estado da Paraíba, com uma população aproximada de 800.000 mil habitantes, seguidas pelas cidades de Bayeux, Cabedelo e Santa Rita, reunindo, assim, 1.000.000 de habitantes. Ressalta-se que o Estado possui aproximadamente 3.500.000 habitantes. Esse grande contingente populacional do que poderíamos chamar grande João Pessoa recebe assistência gratuita vinculada ao SUS em Reumatologia em dois únicos ambulatórios de especialidades existentes: o ambulatório do Centro de Especialidades da Prefeitura Municipal de João Pessoa e o ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela redução da densidade mineral óssea (DMO), deterioração da microarquitetura óssea e aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas. Com base na definição operacional da OMS, estima-se que, acima de 50 anos, 13% a 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens apresentam osteoporose, se considerados apenas os valores de DMO do fêmur proximal. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e da mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, no ano de 2050, quando comparado a 1950, haverá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril, para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700%, nas idades superiores a 65 anos. Em mulheres com mais de 50 anos, a estimativa do risco de uma fratura vertebral é 1:3, e de fratura no quadril é de 1:5. Mulheres na pós-menopausa que já sofreram uma fratura não traumática possuem um risco significativamente maior de outras fraturas. A quantidade de internações decorrentes de fraturas aumenta a cada ano. No Brasil, entre as mulheres foram registradas 20.778 mil internações em 2009, e entre os homens 10.020 mil (dados até outubro). Em 2001, esses números eram bem menores, 15 mil internações no sexo feminino e 7 mil no sexo masculino. A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões respectivamente. Segundo o estudo de Bortolon et. al. (2011), no triênio 2006-2008, 1% dos idosos internados no Brasil apresentaram fratura de fêmur como diagnóstico principal. Os gastos totais com internações por esta causa, incluindo o valor de unidade de terapia intensiva (UTI) e o valor de órteses e próteses, representaram cerca de 2% dos gastos com internação de idosos no Brasil. Torna-se necessário o diagnóstico precoce de osteoporose através de rastreio epidemiológico populacional de portadores dessa condição, inserção desses pacientes em serviço de referencia no tratamento multidisciplinar dessa patologia no intuito de amenizar a morbimortalidade para o paciente assim como diminuir o impacto econômico gerado para o estado através da doença não tratada. 81 Objetivos 1. Rastreamento de casos de osteoporose na comunidade através de mutirão de especialistas na atenção básica de saúde; 2. Criação de centro de acompanhamento multidisciplinar ao paciente portador de osteoporose, com a participação de profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais; 3. Instalação de aparelho de densitometria óssea no HULW; 4. Subsídio laboratorial para pesquisa de metabolismo ósseo; 5. Aumento de espaço físico do ambulatório de Reumatologia; Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Acompanhamento criterioso dos pacientes, com a oportunidade de introduzir terapêutica precocemente, objetivando reduzir a morbimortalidade e o dano à qualidade de vida dos pacientes. Possibilidade de aumentar o número de vagas de Residência Médica em Reumatologia e multiprofissional, multiplicando e capacitando recursos humanos ; Interdisciplinaridade; Aumento do campo de pesquisa clínica e laboratorial sobre o tema. Em termos de saúde pública Diminuição de gastos com internações por fraturas osteoporóticas; redução de custos com próteses; diminuição significativa das complicações de fraturas osteoporóticas, com conseqüente redução de mortalidade. Para os equipes Treinamento no diagnóstico e manejo adequado de osteoporose para as equipes básicas de saúde, assim como residentes médicos ,multiprofissionais e corpo técnico, enfermeiros, médicos, terapeutas e fisioterapeutas do HULW. 82 Os cuidados paliativos No mundo contemporâneo, é inegável a valiosa contribuição dos avanços tecnológicos no campo da saúde, a exemplo da descoberta de diagnósticos mais precoces, que têm por resultado tratamentos que prolongam a vida por mais tempo. Dentro deste contexto, é comum na prática dos profissionais da área da saúde, tentar o prolongamento da vida, tomando como fracasso a aproximação da morte. Porém, diante de doenças crônicas ameaçadoras à vida, é fundamental aceitar a morte como um processo natural, para que tanto os indivíduos com doença avançada e potencialmente fatal, quanto seus familiares sejam inseridos em um modelo de atenção à saúde cujo foco é o alívio dos sintomas físicos, mentais e espirituais, respeitando e preservando sua autonomia e participação ativa quanto às tomadas de decisões. A essa modalidade de cuidados, dá-se o nome de cuidados paliativos. A palavra “paliativa” é originada do latim palliun que significa manto, proteção. A Organização Mundial de Saúde conceitua os cuidados paliativos como cuidados ativos e totais do paciente cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. Trata-se de uma abordagem de cuidado diferenciada, que propõe melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, com uma avaliação adequada e tratamento para alívio da dor e de sintomas, além de proporcionar suporte psicossocial e espiritual. Araújo e Silva (2012) acrescentam que os cuidados paliativos como um campo interdisciplinar de cuidados totais, ativos e integrais visam propiciar ao paciente cuja doença não responde mais ao tratamento curativo, desde o estado inicial até a fase final, estendendo-se à família no período de luto. Nessa perspectiva, a assistência paliativa não deve ser considerada uma alternativa após a ineficácia do tratamento curativo, mas um conjunto de cuidados prestados ao paciente, desde o início de sua terapêutica, configurando assim uma abordagem especializada para ajudar a pessoa a viver melhor, favorecendo todo e qualquer tratamento que promova sua qualidade de vida até o momento de sua morte. Além disso, tais cuidados visam também proporcionar suporte para os seus familiares no enfrentamento da doença e no processo de luto. Convém mencionar que o desenvolvimento dessa modalidade de cuidar, no mundo, teve início na Inglaterra, em 1967, quando Cicely Saunders (enfermeira, assistente social e médica) desenvolveu essa nova modalidade de cuidar para pacientes que vivenciavam a terminalidade. Saunders fundou o St. Christopher’s Hospital, em Londres, com atividades de assistência, ensino e pesquisa voltados para pacientes terminais e suas famílias. Esse trabalho despertou grande interesse mundial pela medicina paliativa (SANTOS, 2011). Daí inicia-se a disseminação dos cuidados paliativos no cenário mundial, como movimento da boa morte, pautado na valorização do cuidar humanizado ao ser humano em fase terminal e no resgate da morte como um evento natural, que deve ser tranqüilo e compartilhado por pessoas próximas. Desse modo, possibilitando a pessoa morrer com dignidade (ARAÚJO; SILVA, 2012). No Brasil, de acordo com Figueiredo (2006), ainda que de forma lenta, há um crescimento expressivo dos cuidados paliativos. Apesar de alguns desafios apontados por Paula (2011), como a ausência de uma disciplina específica direcionada para formação de profissionais de saúde nesta modalidade de cuidar; escassez de recursos financeiros para o desenvolvimento de pesquisas na área; carência de serviços, bem como de programas especializados em cuidados paliativos nos sistemas de saúde pública e privado e a falta de capacitação de profissionais da área da saúde. 83 Segundo dados da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP, 2014), existem no país oitenta serviços de cuidados paliativos. Destes, a maioria se concentra na Região Sudeste. Por outro lado, na Região Nordeste em particular no estado da Paraíba inexiste serviços em cuidados paliativos. Diante disso, pacientes com doenças avançadas, muitas delas em fase terminal, constituem uma realidade em nossos hospitais, com sérias dificuldades para gestores, profissionais da área da saúde, familiares, e para os próprios pacientes. Ademais, vários são os problemas e desafios para a implantação de serviços de cuidados paliativos no nosso estado, destacando-se, entre outros, a falta de recursos humanos qualificados para lidar e responder às demandas do paciente e de sua família que necessita desta modalidade de cuidar; a falta de uma rede nacional que articule ações de intervenções médicas prolongadas e persistentes em detrimento de uma abordagem que alivie o sofrimento do paciente. Contudo, vale salientar que o Ministério da Saúde tem expressado sua preocupação com a necessidade crescente de cuidados paliativos e de controle da dor. Com base nos problemas de saúde em nosso país, publicou a Portaria GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002, na qual instituiu o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, além da Portaria GM/MS nº 2.439/2005 possibilitando novos debates acerca da temática e da capacitação profissional, além de rever posturas pertinentes ao cuidado do paciente portador de doença crônico-degenerativa ou em fase final de vida e seus familiares (BRASIL, 2002, 2005). Nesse enfoque, estudos alertam para a necessidade de introduzir os cuidados paliativos em todos os níveis de atenção à saúde no país. No entanto, a lacuna na formação de profissionais da área da saúde, em relação ao tema, tem sido um obstáculo para o cuidado ao paciente que vivencia sua terminalidade. A questão educacional é imperativa na conscientização da comunidade e na reformulação das políticas públicas e currículos dos cursos voltados à formação de profissionais da saúde, porém ainda são poucas as universidades que realizam essa formação em nível de graduação e pós-graduação (Residências). Cumpre assinalar que na área médica, com a regulamentação em Medicina Paliativa, preveem-se mudanças socioculturais e na qualidade do atendimento aos pacientes portadores de doenças crônicas, incuráveis ou que estejam em fase final de vida. A exigência de formação específica, portanto, demanda a criação de cursos de residência médica em Medicina Paliativa. É oportuno destacar que para a realização dos cuidados paliativos, faz-se necessária uma equipe multiprofissional composta por, no mínimo, médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, assistente social, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que atuem sob a perspectiva interdisciplinar. Estes devem ser reconhecidos e valorizados igualmente, trabalhando em sintonia, de forma a contemplar a autonomia do paciente e de sua família (BRASIL, 2002). Logo, é imprescindível a capacitação desses profissionais em cuidados paliativos para viabilizar a promoção desta abordagem terapêutica aos usuários dos serviços de saúde do nosso país, em particular em estados em que não há essa modalidade de cuidar, visto que a qualificação da equipe interdisciplinar é uma necessidade premente para viabilização desta prática. Diante desta realidade, o Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW/EBSERH, como instituição de referência do estado da Paraíba assume o compromisso, por meio da sua Gerência de Ensino e Pesquisa, promover capacitação em cuidados paliativos para qualificar profissionais do hospital para atuarem na referida área, levando em consideração a interdisciplinaridade. Para tanto, requer por meio desta proposta a viabilização de capacitação em cuidados paliativos em instituições de referência em países da Europa. 84 Ainda não há no Brasil uma Política Nacional de Cuidados Paliativos. O Ministério da Saúde vem consolidando formalmente os cuidados paliativos no âmbito do sistema de saúde do país, por meio de portarias e documentos, emitidos pela Agência Nacional de vigilância Sanitária e pelo próprio Ministério da Saúde, como as Portarias: GM/MS nº 19/2002 e GM/MS nº 2.439/2005 que inclui os cuidados paliativos na Política Nacional de Atenção Oncológica. O Reino Unido fica com o primeiro lugar em qualidade de morte, e é um exemplo da importância de se reconhecer os Cuidados Paliativos na medicina. Lá, desde 1987, a medicina paliativa é considerada uma especialidade médica. Sendo essa uma característica na saúde europeia A estruturação dos cuidados no fim da vida tem se ampliado em nosso meio nos últimos anos, especialmente pelo surgimento de centros de cuidados paliativos e por algumas iniciativas governamentais. Para fazer frente à crescente necessidade de estruturar o sistema de saúde para absorver com qualidade, dentro de um contexto orçamentário restrito, as demandas advindas do envelhecimento populacional, é fundamental que os cuidados no fim da vida sejam pensados e estruturados dentro de um modelo que priorize, tanto do ponto de vista moral, como operacional, o não-abandono e a proteção aos pacientes acometidos por doenças avançadas e terminais. Sendo assim o HULW contribuirá na estruturação do sistema de saúde as demandas do envelhecimento populacional.Com a mudança de hábitos de vida, avanço técnico-científico na área da saúde e aumento da expectativa de vida, as doenças crônicas tornaram-se mais freqüentes, assim como os desconfortos que acompanham o sujeito e sua família. Nesse contexto, os cuidados paliativos apresentam-se como uma filosofia de cuidados, cujas medidas promovem a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e seus familiares no processo de enfrentamento do fim da vida, por meio da identificação precoce, prevenção e alívio do sofrimento, avaliação e tratamento adequados dos problemas físicos, psicossociais e espirituais. Os cuidados paliativos visam a oferecer um modo de morrer que acolha o paciente, seu cuidador e sua família, dando-lhes amparo para enfrentar este momento difícil de suas vidas, amparo, este, estendido à fase de luto. Ações terapêuticas que priorizem o alívio de sintomas estressores como, por exemplo, a dor, criando-se, com estas medidas, uma atmosfera de cuidado que facilite o reconhecimento do momento extremamente frágil em que vive o paciente, estabelecendo-se uma rede de suporte que o acolha e o proteja. Sendo assim observa-se com uma melhoria na qualidade de vida da sociedade Paraibana que utiliza o Hospital Universitário Lauro Wanderley. A humanização compreende o alívio da dor e o controle dos sintomas que em CP devem começar desde o diagnóstico da doença crônica (oncológica ou não) até a fase avançada. Humanizar é atender às necessidades desse paciente. As equipes multiprofissionais de CP reúnem médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e o serviço administrativo (recepção, triagem, segurança e transporte) – enfim, todos são importantes para confortar os pacientes e responsáveis pelos seus cuidados. Sendo assim a capacitação dos profissionais em Cuidados Paliativos promoverá um impacto importante nas duas políticas nucleares do Governo Federal. Na Saúde o HULW irá fortalecer a diretriz baseada na Portaria GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002 na qual instituiu o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos e a Portaria GM/MS nº 2.439/2005, onde o hospital está prestes a instalar um serviço de Cuidados Paliativos. Na Educação através da capacitação dos profissionais e um intercâmbio acadêmico refletirá com 85 as graduações a importância de inserir nos currículos as atividades téorica-pratica e filosófica dos Cuidados Paliativos. Os cuidados paliativos pressupõem a ação de uma equipe multiprofissional, já que a proposta consiste em cuidar do indivíduo em todos os aspectos: físico, mental, espiritual e social. O paciente em estado terminal deve ser assistido integralmente, e isto requer complementação de saberes, partilha de responsabilidades, onde demandas diferenciadas se resolvem em conjunto. A compreensão multideterminada do adoecimento proporciona à equipe uma atuação ampla e diversificada que se dá através da observação, análise, orientação, visando identificar os aspectos positivos e negativos, relevantes para a evolução de cada caso. Além disso, os saberes são inacabados, limitados, sempre precisando ser complementados. O paciente não é só biológico ou social, ele é também espiritual, psicológico, devendo ser cuidado em todas as esferas, e quando uma funciona mal, todas as outras são afetadas. É de fundamental importância para o paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura que a equipe esteja bastante familiarizada com o seu problema, podendo assim ajudá-lo e contribuir para uma melhora. 86 Auto diagnóstico Hospital Universitário Ana Bezerra/EBSERH Participantes : Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa Simone Pedrosa Lima Principais números que caracterizam o hospital a. 53 leitos b. 02 salas cirúrgicas c. 550 urgência/emergencia/mês d. 33 médicos e. 10 Enfermeiros f. 01 Assistente Social g. 01 Farmacêutico h. 02 Farmacêutico-Bioquímico i. 02 Fisioterapeuta j. 01 Fonoaudiólogo k. 04 Nutricionista l. 01 Odontólogo m. 01 Psicólogo n. 02 Assessor Hospitalar o. 01 Assistente de Laboratório p. 09 Assistente em Administração q. 27 Auxiliar de enfermagem r. 03 Auxiliar de Laboratório s. 06 Auxiliar de Nutrição t. 02 Auxiliar de Administração u. 01 Sanitarista v. 08 Técnico em Enfermagem w. 02 Técnico de Laboratório x. 03 Técnico de Radiologia y. 01 Técnico em Tecnologia da Informação z. 02 Armazenistas aa. 01 Assistente Técnico bb. 01 Auxiliar de Anatomia e Necrópsia cc. 03 Auxiliar de Cozinha dd. 02 Pedreiros ee. 02 Auxiliar de Saúde ff. 01 Bombeiro Hidráulico gg. 07 Porteiros hh. 02 Costureiros ii. 02 Cozinheiros jj. 04 Lavadeiros kk. 04 Maqueiros ll. 06 Motoristas mm. 01 Auxiliar de Pedreiro nn. 06 Recepcionistas oo. 19 Serventes pp. 05 Técnicos de Atividades I qq. 01 Técnico de Atividades II rr. 01 Técnico em Eletrônica ss. 01 Técnico em Eletrotécnica tt. 01 Vestiarista 1. 09 Vigilantes Observação : Este quantitativo de Recursos Humanos irá mudar com a incorporação de novos servidores, através do concurso público. Até julho dede 2014 estarão sendo admitidos os primeiros 250 profissionais. 87 Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) O Hospital Universitário Ana Bezerra é referência para a região do Trairi e nos últimos meses têm respondido por uma área mais abrangente do Estado do Rio Grande do Norte. Considerando sua especificidade materno-infantil e, cada vez mais o estímulo ao parto humanizado e consequentemente a redução de cesáreas, a atuação do enfermeiro obstetra e equipe multiprofissional, bem como a adequação de infra estrutura física no modelo PPP (Pré-parto, Parto e Puerpério) tem favorecido um diferencial na assistência obstétrica no Estado do Rio Grande do Norte. A construção das redes favorecem a organização dos fluxos, bem como a elaboração e definição de protocolos assistenciais. Desta forma, o HUAB se insere na rede asistencial fundamentado nas diretrizes do Ministério da Saúde. A Política Nacional de Humanização (PNH) tem sido o principal eixo norteador e todos os projetos estruturantes são construídos nesta perspectiva. Portanto, a incorporação de boas condutas sempre se fizeram presentes na equipe assistencial, interferindo positivamente no processo de formação dos alunos de graduação e residentes em saúde. Nos últimos meses têm se discutido com a Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte a possibilidade do HUAB ser centro formador em relação ao parto natural, bem como, ser uma incubadora para este tipo de assistência, ainda muito carente no Estado. Outras Regiões de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte têm procurado o HUAB para que possa ser referencia no trabalho que desenvolve em decorrência da boa avaliação do Hospital pelos pacientes, já que na crise de assistência obstétrica do Estado alguns municípios tiveram o HUAB como retaguarda, gerando assim, uma demanda extra-regional, mas que favoreceu o reconhecimento por parte do gestor. No que diz respeito a resolutividade obstétrica, há um aprimoramento contínuo para que o HU seja uma referência regional importante na resolução da gestação de risco com a perspectiva da implantação da UTI neonatal (já construída) e no futuro próximo UCI materna. Há também uma discussão de que o HUAB, sendo considerado, apesar da dificuldade de Rescurso Humanos e estrutura Física, um bom prestador de saúde no que se refere a qualidade assistencial e ao alinhamento com as diretrizes ministeriais, possa incorporar novos serviços e consequentemente o aumento no número de leitos. Quanto outras parcerias, o HUAB participa da construção do Plano Regional da Rede Cegonha, integra o Conselho Municipal de Saúde, integra a Comissão de Mortalidade Materna e Neonatal da Região, Integra o Conselho da Faculdade de Ciências da Saúde/ UFRN e participa ativamente das discussões materno infantil na CIR (Comissões Intergestores Regionais). Tem também construido parcerias importantes com alguns municipios circunvizinhos (Lages Pintadas, Campo Redondo, São Paulo do Potengi, Senador Eloy de Souza, Santa Cruz). 88 Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Taxa de Cesárea Taxa de Infeccão Hospitalar Taxa de Mortalidade Hospitalar Taxa de Ocupação Média de Permanência Média de Permanência Dia Pontos fracos /fortes da organização Pontos Fortes Clima Organizacional favorável à implementação de políticas misteriais (PNH, Visita Aberta, Direito ao acompanhante no proceso de parto, Rede Cegonha, Atenção ao Parto Natural, , Segurança do Paciente) Inserção do Hospital Universitários nas diretrizes do Ministério da Saúde e em todas as políticas ministeriais no campo da assistência materno infantil (PNH, Visita Aberta, Direito ao acompanhante no proceso de parto, Rede Cegonha, Atenção ao Parto Natural, , Segurança do Paciente) Reconhecimento da sociedade quanto a missão do HU Gestão Participativa Trabalho multiprofissional institucionalizado Articulação do Hospital com a Rede de Serviços de Saúde dos municipios circunvizinhos (parcerias) Formação diferenciada (Integração com a euipe multiprofissional, oportunidades de vivenciar a integralidade da assistência, construção de projetos terapêuticos) Projetos de Extensão direcionados para ações de cidadania Atenção Obstétrica pautada nas diretrizes do Ministério da Saúde Pontos Fracos Comunicação Institucional; Pesquisa Clínica Fixação de médicos em algumas especialidades; Estrutura Física Deficiente Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Em 2014.2 haverá a implantação do curso de medicina da UFRN que será realizado no interior do Estado do Rio Grande do Norte. Este terá como projeto político pedagócico a Aprendizagem Baseada em Problema e a referência na estrutura materno-infantil será o HUAB, fazendo parte do Campus- Santa Cruz/UFRN. Hoje, o Hospital é campo de estágio materno-infantil para o curso de medicina da capital, oportunidade ímpar, deste aluno vivenciar práticas quase que inéditas (incentivo ao parto natural, trabalho multiprofissional, desenvolvimento de autonomía e inseridos nas propostas ministeriais na atenção à mulher e a criança). Construir cenários de práticas que colaborem para a formação dos alunos dos cursos da saúde é um dos principais desafios da administração do HUAB. A Residência médica (Pediatria e Saúde da Família e Comunidade) e a Residência Multiprofissional Materno-Infantil (Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Odontologia, Serviço Social, Farmácia e Nutrição) são realizadas de forma integradas (Residência Médica e Residência Multiprofissional). Esta experiência traz o exercício contínuo do trabalho em equipe. Os profissionais de Saúde do HUAB são incentivados constantemente a participarem das capacitações importantes para o desenvolvimento da Instituição. Vários servidores encontram-se em programas de mestrado e doutorado, além de cursos mais curtos de especialização. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… O HUAB possui, atualmente, 21 pesquisadores cadastrados em seu Grupo de Pesquisa “O cuidar na Saúde materno infantil, dentre esses destacam-se os trabalhos realizados por docentes e técnicos do próprio hospital. Produziu em 2013, mais de 20 artigos na temática materno infantil, todos esses devidamente citados na plataforma lattes de seus diversos pesquisadores. Os 21 pesquisadores envolvidos com o Grupo de pesquisa contam com o auxílio dos Residentes em projetos contemplados com editais internos e externos, além do corpo discente da Faculdade de Ciências da Saúde, unidade da UFRN situada a poucos metros do HUAB. De fevereiro a abril de 2014 o Setor de Pesquisa já cadastrou 13 novos projetos, nas mais diversas áreas de pesquisa (ensaio clínicos, observacionais e estudos qualitativos). Cadastrou um projeto com fomento externo (Edital Universal Faixa A Processo nº 484997/2013-0), e participa de um projeto com parceria da Universidade de São Paulo, aprovado no Programa de Pós doutorado em Neurociências e Comportamento da USP. Com o intuito de aprimorar a produção científica dos pesquisadores envolvidos na pesquisa dentro do hospital, o setor de Pesquisa do HUAB criou uma oficina para elaboração de artigos científicos e uma oficina para discussão metodológicas dos artigos em andamento nas temáticas materno infantil. Atualmente tem participado do corpo estruturante do Cômite de ética em pesquisa da FACISA, unidade a qual o HUAB esta cadastrada via CONEP e tem discutido novas temáticas para o auxilio e orientações em fomentos externos à universidade (CAPES, CNPQ, MINISTÉRIO DA SAÚDE, ETC). As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas: 1. Reformas Físicas urgentes, em decorrência dos espaços extremamente reduzidos e inadequados; 2. Aumentar a complexidade assistencial do HUAB; 3. Incorporação de novos serviços no HUAB e aumento do número de leitos; 4. Incorporação de Pesquisas Clínicas. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Realização de projetos de engenharia para operacionalizar reformas e/ou construção no Hu; Maior Resolutividade nos encaminhamentos, em relação às obras já realizadas e funcionamento propriamente dito (UTI neonatal); Falta de estrutura física para comportar novos serviços. Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Melhoria dos processos administrativos Aquisição de Obras, Equipamentos e principalmente Recursos Humanos Capacitação Gerencial Pagina 90 Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) Participantes : Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa Projeto 1 Novas Perspectivas da Assistência Obstétrica Multiprofissional e sua interface com a qualidade assistencial e com a formação de recursos humanos Problema No Estado do Rio Grande do Norte, não diferente de outras realidades do país, as mulheres em trabalho de parto ainda têm dificuldades de acesso ao local de parto, bem como de autonomía quanto ao desenvolvimento do trabalho de parto (escolha da posição, da presença do acompanhante, de escolha de técnicas não farmacológicas de alívio da dor, entre outras). Então, na construção de novos modelos, as alternativas não farmacológicas, bem como o respeito a autonomía da mulher na assistência ao parto e a presença da equipe multiprofissional, e a atuação do enfermeiro obstetra na condução do parto natural, estão sendo estudadas no sentido de fortalecer a atuação dos profissionais, imbuídos em proporcionar um nascimento humanizado e prazeroso. A OMS considera imprescindível conhecer as realidades universais em vários contextos mundiais. É necessário ainda que novos modelos possam impactar na formação dos profissionais de saúde para que as mudanças de melhoria na assistência obstétrica possa ser uma realidade, se entendemos que todas as ações partem principalmente da atuação dos profissionais da saúde. Desta maneira, conhecer realidades que desenvolvam uma assistência obstétrica pautada em modelos assistenciais recomendados pela Organização Mundial da Saúde proporcionará a construção de incorporação de práticas pelo Hospital Universitário Ana Bezerra que já possui uma cultura organizacional favorável às mudanças para a melhoria da assistência obstétrica, prestada pelos diversos profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, dentre outros). Atualmente está em fase de implantação a estrutura P.P.P. (Pré-parto, Parto e Puerpério) com o objetivo de humanizar a assistência e ser um ambiente de práticas inovadoras e recomendáveis na assistência ao parto. Objetivos 1. Construir Modelo de Assistência Obstétrica com incorporação de boas práticas no HUAB : 2. Construir a linha de cuidado na assistência obstétrica na rede de atenção à mulher, com enfoque 3. 4. 5. 6. multiprofissional; Conhecer e Implantar as boas práticas na assistência ao parto; Construir fluxos na assistência ao parto no HUAB (risco habitual e parto de risco); Inserir o HUAB como pólo de capacitação para enfermeiros obstetras, na assistência ao parto natural, para o Estado do Rio Grande do Norte; Desenvolver estratégias de ensino, pesquisa e extensão, com vistas à formação qualificada e humanizada na assistência ao parto, com enfoque multiprofissional. Pagina 91 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Melhoria na qualidade assistencial, diminuição dos riscos obstétricos, diminuição das taxas de cesáreas, respeito ao protagonismo da parturiente e dos familiares. Melhoria na qualidade assistencial, fortalecer a integração médico-enfermeiro na assistência ao parto, reconhecimento de qualidade pela comunidade e acadêmicos, formação de Recursos Humanos numa perspectiva multiprofissional, fomento às pesquisas na assistência obstétrica. Em termos de saúde pública Para os equipes Contribuir para a mudança de modelo na assistência ao parto para o Estado do Rio Grande do Norte. O HUAB será pólo de capacitação para os profissionais atuar no novo modelo de assistência ao parto. Proporcionar fomento à pesquisas na assistência obstétrica. Motivar e qualificar a equipe de saúde na assistência ao parto. Reconhecer o papel de todos os profissionais no processo de parto. Fomentar estratégias inovadoras de trabalho multiprofissional. A saúde da mulher é uma preocupação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que têm pautado discussões sobre as melhorias nas políticas de atenção, com abrangência nacional, regional e internacional, com o objetivo de proporcionar informações e diálogos para almejar estratégias mais eficazes. Então a produção pela OMS do “Relatório Mundial da Saúde de 2008: Atenção Primária em Saúde – Agora Mais que Nunca”, prioriza uma atenção voltada para salvar vidas e melhorar a saúde de meninas e mulheres nos próximos anos (WHO, 2009). No que se refere à assistência obstétrica, com o advento da hospitalização do parto, o cuidado a parturiente sofre fragmentação, medicalização e distanciamento, enfraquecendo as relações e vínculos (COSTA, 2007). A necessidade de mudança se faz cada vez mais presentes, diante de resultados de indicadores como taxas de cesáreas, taxas de mortalidade materna e infantil, bem como a insatisfação das mulheres no processo de nascimento. Dados estatísticos mostram que a realização de parto cesárea no Brasil aumentou cerca de 52% em 2010. A OMS considera, portanto, abusivas taxas maiores que 15% (BRASIL, 2012). Diante desta realidade, a mudança de paradigma obstétrico é um desafio que deve ser enfrentado e discutido com a sociedade, profissionais de saúde e gestores públicos. Os entraves para a efetiva operacionalização das propostas são muitas vezes intrasponíveis, pois as relações de poder dos profissionais e a falta de transformações estruturantes são dificuldades encontradas na perspectiva de mudanças (DIAS, et al, 2013). Pagina 92 Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) Projeto 2 Construção das linhas de cuidados materno-infantil do HUAB Problema Apesar das definições de políticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS) quanto à organização dos sistemas e definição de linhas de cuidados, ainda é uma necessidade premente o fomento de discussões com a equipe de profissionais, estudantes e gestores para a construção das redes de assistência à saúde, fluxos e protocolos assistenciais que possam fundamentar as ações dos profissionais de saúde, bem como a missão institucional, alinhados com o ensino e pesquisa do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, entendendo que linha de cuidado é o conjunto de saberes, tecnologias e recursos nários ao enfrentamento de determinado risco, agravo ou condições específicas do ciclo de vida, a serem ofertados de forma articulada pelo sistema de saúde, com base em protocolos clínicos, é necessário que as instituições de saúde de forma integrada direcionem a construção das linhas (BRASIL, 2013). Em geral, o cuidado, no contexto da saúde, deve estar relacionado a uma prática humanizada e integral, articulada com um conjunto de princípios e estratégias que norteiam, ou deve nortear a relação entre o paciente e o profissional de saúde (AYRES, 2004). Pode ser visto também como um processo de relações, interações e associações entre os seres, sendo parte organizador do sistema de saúde, parte organizador do sistema de cuidados, co-organizando-se junto aos demais sistemas sociais (ERDMANN, 1996). Neste contexto, o HUAB em sua especificidade materno-infantil necessita conhecer outras realidades nacionais e internacionais para que possa trocar experiências exitosas e conjuntamente com a equipe de saúde, dar continuidade à construção das linhas na assistência à mulher e assistência à criança. Estas, na realidade apresentada, deverão estar pautadas na integralidade e qualidade da assistência, nas diretrizes ministeriais, Política Nacional de Humanização (PNH), Segurança do Paciente, no contexto da atenção ao pré-natal, parto, puerpério, período neonatal e criança, garantindo acesso e qualificando a atenção. A referida iniciativa contribuirá também para o incentivo dos Gestores da Saúde sobre a importância da construção das linhas, no contexto mais abrangente do Sistema Único de Saúde. Objetivos 1. Construir a linha de cuidado de assistência à mulher; 2. Construir a linha de cuidado de assistência à criança. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Proporcionar a Qualidade Assistencial, Melhoria da Qualidade Assistencial, organização proporcionar a organização da Rede de Atenção, dos fluxos assistenciais, construção dos garantir Acesso. processos e protocolos assistenciais, melhoria no Ensino. Em termos de saúde pública Para os equipes Organizar a assistência à mulher e à criança do Proporcionar qualidade assistencial, trabalho HUAB e SUS em sua abrangência regional, multiprofissional, a Integralidade promover a Integralidade Assistencial e a garantia de acesso, melhorar os Fluxos Assistenciais. Pagina 93 Referências Projeto 1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília, 2012. 444 p. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil20 11_parte1_cap1.pdf>. Acesso em: 23 maio 2013. COSTA, M. C. M. D. R. Vivendo o bem-estar no desconhecido: experiência da mulher com a presença do acompanhante no processo de parto. Natal, 2007. 118 f. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós Graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2007. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_ obra=107468>. Acesso em: 15 abr. 2013. DIAS et al. Trajetória das mulheres na definição pelo parto cesáreo: estudo de caso em duas unidades do sistema de saúde suplementar do estado do Rio de Janeiro. Ciência e Saúde Coletiva [internet]. 2008 [acesso em 2013 abr 20]; 13(5):1521-1534. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v13n5/17. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Women and health: today’s evidence tomorrow’s agenda. [S.l.], 2009. Disponível em : <http://www.who.int/gender/women_health_report/en/>. Projeto 2 AYRES, J. R. C. M. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 13, n. 3, p.16-29, dez. 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.390, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013. Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). BRASÍLIA 2013. ERDMANN, A. L. Sistemas de Cuidados em Enfermagem. Vol.1.141 p. Teses em Enfermagem. Ed. UFPEL, 1996 Projeto 3 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998. BRASIL. Lei Orgânica da Saúde. Lei 8080. Brasília, 1990. AFONSO, D.H.; SILVEIRA, L.M.C. O desafio na formação de futuros preceptores no contexto de reorientação da educação médica.In: 50º Congresso: avanço tecnológico em saúde e educação. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. Vol. 11 (Supl. 1). Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=313. Acesso em: 13 abril 2014 Pagina 94 Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) Projeto 3 Implementação de uma política voltada a formação de preceptores comprometidos com o ensino em serviço Problema No Brasil, políticas públicas cumprem o seu papel de orientar as diretrizes de cuidado, educação e gestão na saúde. Particularmente, no que diz respeito a formação de recursos humanos da área da saúde, a Constituição Federal de 1988 explicita que compete ao SUS “ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde” (BRASIL, 1988, art. 200, inciso III). De acordo com a Lei Orgânica (LOS) de 1990, uma política para os trabalhadores de saúde deverá ter como objetivo organizar um sistema de formação em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal (Brasil, 1990). O artigo 27 da LOS aponta os serviços de saúde como campos para o ensino e pesquisa, es que realizam a preceptoria dos estudantes de ensino técnico, graduação e pós- graduação. Corrobora com essa afirmativa, o Acórdão 2813/2009 elaborado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a situação dos hospitais universitários (HUs). O documento aponta para uma realidade nacional, em que há deficiência dos preceptores no acompanhamento dos residentes, inexistência de avaliação formal dos preceptores pelos residentes e por último, falta de remuneração complementar pelo exercício da preceptoria. Diante do exposto, fica evidente o desafio emergente dos hospitais universitários em constituir no seu quadro funcional, recursos humanos, que sejam estratégicos na constituição e funcionamento de redes de educação e saúde. Afonso e Silveira (2012) ressaltam que dificilmente o preceptor da atualidade será como o do século passado. As práticas, os conceitos, os desafios, a expectativa da sociedade, as demandas de ensino e aprendizagem se modificam continuamente. Ser preceptor hoje é saber renovar, reconstruir, refazer a profissão, uma vez que, os conteúdos se desatualizam em velocidade assustadora e necessitam de atualização permanente. Nesse sentido, o delineamento de uma política voltada especificamente para a formação dos preceptores, torna-se um desafio, na busca de uma identidade coletiva, que contemple um referencial de competências, com o reconhecimento desses atores, de extrema relevância nas atividades de ensino, articulando a academia com a realidade dos processos saúde doença paços de ensino-aprendizagem integrando a assistência, a gestão e a formação em saúde (BRASIL, 2007). Entretanto, apesar dessas diretrizes, observa-se um distanciamento dos hospitais universitários, no que diz respeito, o reconhecimento, valorização e definição das competências dos profissionais Objetivos 1. Valorizar e reconhecer as atividades de ensino em serviço desenvolvidas pelos preceptores. Definir competências que serão requeridas dos preceptores que atuam no HUAB. 2. Elaborar instrumentos de avaliação das atividades de ensino em serviço. 3. Qualificar o ensino técnico, graduação e pós-graduação nos serviço de assistência hospitalar obstétrica e pediátrica no HUAB, na medida em que, fortalece a integração ensino-serviço. 4. Contribuir na formação dos profissionais de saúde preparados para atuar na rede de serviços de assistência obstétrica e pediátrica. 5. Ser instituição multiplicadora na experiência exitosa de integralidade ensino-serviço na assistência obstétrica e pediátrica. Pagina 95 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Melhoria na qualidade assistencial, Melhoria na qualidade assistencial;nos processos resolutividade Assistencial. Promover a formativos no ensino técnico, graduação e pós – integralidade assistencial. graduação do HUAB. Em termos de saúde pública Para os equipes Proporcionar uma formação de profissionais de Reconhecer e valorizar o papel do preceptor na saúde capacitados para atuar na rede de atenção formação dos profissionais de saúde. Favorecer a obstétrica e a criança. integralidade da equipe. Proporcionar o desenvolvimento de ações. Pagina 96 Auto diagnóstico Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) Participantes : Kleber de Melo Morais (Superintendente) Maria de Guia de Medeiros Garcia (Gerente de atenção a saúde) Principais números que caracterizam o hospital a. 109 leitos b. 5 salas cirúrgicas c. 828 quadro de pessoal d. 68 médicos e. f. g. h. 4.307 partos / ano (2013) 2.000 urgência/emergência Taxa de partos cesáreos: 55,40% Percentual de parto de alto risco 61,60% i. 1.241 cirurgias eletivas / ano (2013) Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) A MEJC tem como missão atender pacientes de alto risco, durante a gestação até o parto, sendo referência em todo estado. A referida maternidade tem como gestor do SUS a Secretaria Municipal de Saúde e esta condição está formalizada através de um convênio que contempla assistência, ensino e pesquisa. Ademais, o Hospital Estadual Dr José Pedro Bezerra, compartilha o atendimento de alto risco juntamente com a MEJC. Em Natal, a MEJC, é a única maternidade que realiza cirurgias ginecológicas e cirurgias vídeoendoscópicas pelo SUS na área da ginecologia, além de ser pioneira no Norte/Nordeste com um centro de referência em Reprodução Assistida, com atendimento exclusivamente para pacientes do SUS, contemplando não somente com os procedimentos específicos, mas também com a doação da medicação. Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Tempo médio de permanência na maternidade Taxa de Mortalidade da UTI adulto (Materna) Taxa de Mortalidade da UTI neonatal Densidade de incidência de Infecção em UTI adulto Densidade de incidência de Infecção em UTI neonatal Pagina 97 Pontos fracos / fortes da organização Pontos Fortes: UTI materna única no RN UTI neonatal com 20 leitos Cirurgias ginecológicas e vídeo-endoscópicas Reprodução Assistida unicamente SUS Resolutividade dos casos clínicos e cirúrgicos que são atendidos na maternidade Atenção à gestação de alto risco-Pré-Natal-Internação. Pontos Fracos: Superlotação da Maternidade em virtude da ineficiência da rede básica de atenção materno-infantil no Rio Grande do Norte. Limitação no número de leitos - O prédio da MEJC foi tombado pelo Patrimônio Histórico, o que restringe a expansão no números de leitos. Carência de Recursos Humanos Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Organização da Instituição como campo de prática para aulas práticas e estágios supervisionados para os cursos de medicina e demais cursos da saúde da UFRN Oferece preceptoria para a maioria dos cursos da saúde, cujo serviço é executado na Maternidade Escola, como Medicina, Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Técnico de enfermagem, Biomedicina, além de Serviço Social. Oferece um programa de residência Multiprofissional com ênfase em UTI neonatal e um programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, além de ser campo de prática para a residência de Pediatria, na área de neonatologia e UTI Neonatal. Oferece mais um ano de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia para a especialização em Endoscopia Ginecológica. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Número de Pesquisas que solicitaram anuência do Hospital para coleta de dados: 42 Número de Pesquisa com fomento próprio: 22 Número de Pesquisas com fomento da CnPq e Capes: 6 Número de Pesquisa com fomento de Editais UFRN: 4 Número de Publicações dessas pesquisas: 00 Número de publicações aguardando resposta da revista: 03 As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. Reduzir drasticamente o índice de superlotação 2. Atender a missão do hospital que é pautado em um Hospital da mulher no contexto do alto risco, cirurgias ginecológicas, no Planejamento Familiar (na Contracepção e na Reprodução assistida), ressaltando também os procedimentos cirúrgicos de videolaparoscopia e videohisteroscopia e na prevenção de câncer de colo uterino e de mama. 3. Aprimoramento do ensino : Melhorar a relação preceptor/docente no âmbito da Maternidade Escola, aumentar o envolvimento dos preceptores através de incentivos Pagina 98 a serem criados na Maternidade, melhorar a infraestrutura para o desenvolvimento do ensino, utilizar a telessaúde para apoiar as ações de ensino à distância. 4. Aprimoramento da pesquisa : Aumentar o impacto da pesquisa científica que é desenvolvida na MEJC assim como o número de publicações em revistas científicas. 5. Expansão da estrutura física da maternidade : Em virtude do tombamento, pelo fato de ter sido idealizado em 1950, há uma restrição de construção neste espaço, fazendo-se necessário, para a expansão física a construção de novo prédio em uma área anexa a toda estrutura existente. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Falta de organização da rede Materno-infantil do Rio grande do Norte: preconizando ser uma iniciativa do Município e do governo do Estado. Falta de infraestrutura incluindo espaço físico para desenvolvimento adequado do ensino e implantação de um laboratório de pesquisa. Construção de um anexo estrutural e inserção na expansão do número de leitos com a finalidade de atender a demanda existente. Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Disponibilização de recurso financeiro para um bom desempenho da atenção a saúde, do ensino, extensão e da pesquisa. Capacitação para gestão de excelência. Melhoria na Infraestrutura Física. Melhoria nos indicadores de Ensino, pesquisa e extensão. Impacto em critérios qualitativos e quantitativos em recurso Humanos. Pagina 99 Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) Participantes : Kleber de Melo Morais – Superintendente Maria da Guia de Medeiros Garcia – Gerente de Atenção a saúde Projeto 1 Reduzir a morbimortalidade maternal, fetal e neonatal Problema A deficiência de assistência à saúde no nível de atenção primária no período gestacional, assim como a não utilização dos locais de referência regionais para encaminhamento dos casos graves expõem o binômio materno-fetal a situações de risco e aumentam exponencialmente a morbimortalidade materna, fetal e neonatal. O problema principal neste contexto é a dificuldade no atendimento à gestante de risco, a superlotação da agenda do setor de pré-natal e o prejuízo ao ensino e ao desenvolvimento de pesquisas devido ao encaminhamento de aproximadamente 50 gestantes semanalmente, do interior do estado do RN ou mesmo do município de Natal, para o atendimento no pré-natal especializado. Em segundo lugar percebe-se que as situações de extrema gravidade se repetem com a ocorrência de novas gestações não planejadas, por deficiência do acompanhamento puerperal e de planejamento familiar das mulheres portadoras de co-morbidades e daquelas com potencial risco obstétrico, demonstrando a necessidade de valorização das linhas de cuidado. A Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco deve ser compreendida como o conjunto de ações e serviços que abrange a atenção à gestante de alto risco, ao recém-nascido de risco e à puérpera de risco. Objetivos Reduzir a morbimortalidade materna, fetal e neonatal no estado do Rio Grande do Norte, garantindo o acesso e atenção, promovendo o cuidado seguro e de qualidade na gestação parto e puerpério em pacientes com gestação de alto risco. 1. O uso da tecnologia (Telessaúde) para na análise e orientação de conduta para casos de identificação do risco gestacional orientando os profissionais da saúde dos serviços de cidades do interior do estado. 2. Organizar o fluxo das pacientes no setor de pré-natal especializado da MEJC. 3. Aprimorar o atendimento de excelência às gestantes com gravidez de risco. 4. Fazer atendimento de consulta puerperal na Maternidade Escola Januário Cicco às pacientes consideradas de risco. 5. Prestar atendimento multiprofissional às gestantes e puérperas de risco. 6. Desenvolver Cartilha de atenção ao pré-natal de alto risco para a MEJC e para o estado do Rio Grande do Norte (Rede de atenção ao pré-natal do alto risco).Organizar a rede de atenção Hospitalar e Ambulatorial para atenção a gestante de alto risco. Pagina 100 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Evitar deslocamentos desnecessários de cidades do interior do Rio Grande do Norte até Natal. Satisfação pela assistência integral de excelência prestada ao binômio materno-fetal durante a gravidez, parto e puerpério. Obtenção do direito de planejar suas gestações com a iniciação e acompanhamento do uso de contraceptivo adequado para seu perfil. Desenvolvimento de auto-cuidado da saúde evitando nova gravidez de risco. Ter o fluxo das pacientes organizado no setor de pré-natal especializado da MEJC . Demonstrar o valor do funcionamento do setor de Telessaúde, evitando o deslocamento daqueles casos que podem ser esclarecidos virtualmente. Demonstrar a prática da integração multiprofissional no atendimento pré-natal, assistência ao parto e ao puerpério. Expandir quantitativa e qualitativamente os cenários de aprendizagem para alunos dos cursos da saúde. Atrair professores e pesquisadores de ponta para o desenvolvimento de pesquisas de qualidade devido à organização do serviço. Em termos de saúde pública Para os equipes Redução da morbimortalidade Materna e Neonatal no Estado do Rio Grande do Norte. Prática da promoção da saúde e prevenção de doenças . Redução de gastos do recurso público no deslocamento de pacientes do interior para a capital em ambulâncias. Colaboração da Maternidade Escola com os programas de saúde do governo federal. Aquisição de experiência em atuar na educação continuada da rede de assistência estadual e municipal através da prática em telessaúde. Oportunidade de trabalhar em projetos de inovação tecnológica. Adquirir importantes experiências em trabalho em equipe multiprofissional, enriquecendo e diversificando e expandindo seu universo de saber. Crescimento e satisfação profissional por participar de projetos concretos de melhoria da saúde pública e redução da morte materna e neonatal. Pagina 101 Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) Projeto 2 Aprimorar as cirurgias vídeo endoscópicas em ginecologia da MEJC Problema É tácita a demanda reprimida de pacientes com necessidade de cirurgia ginecológica convencional e endoscópica em Natal, especialmente, nas cidades do interior do estado. O grande número de pacientes encaminhadas ao serviço induz ao aprimoramento deste atendimento, com organização de uma LINHA DE CUIDADO que permita acesso, fluxo, atendimento, marcação de cirurgia, internação, resolutividade, alta responsável e qualificada, ordenando o processo e fechando o ciclo de atenção. Além das cirurgias ginecológicas convencionais o setor de Reprodução Assistida, surge com o propósito de prestar assistência especializada aos casais de baixa renda que desejam engravidar, e seus procedimentos cirúrgicos (de videolaparoscopia e videohisteroscopia) precisam ser inseridos no contexto desta prática. Em contraponto, o programa de Planejamento Familiar necessita de reforço no número de procedimentos, obedecendo a sistematização da contracepção definitiva (através videolaparoscopia e videohisteroscopia) a partir da decisão conjunta dos envolvidos, com o médico ginecologista e o comitê de ética da Maternidade. Este projeto servirá de apoio à expansão dos programas de residência médica e multiprofissional no âmbito da Maternidade Escola Januário Cicco, além do aperfeiçoamento da continuidade do aprendizado do médico residente em Endoscopia Ginecológica. Os alunos de graduação serão beneficiados no conhecimento das indicações, nas discussões de casos e no acompanhamento pós operatório. É importante incluir o leque de campo de pesquisa que pode ser criado a partir da inclusão do tema como linhas de pesquisa da maternidade. Objetivos 1. Organizar um fluxo de atenção para prestar assistência às mulheres que necessitam de cirurgia 2. 3. 4. 5. 6. 7. ginecológica por via endoscopias no estado do Rio Grande do Norte, atendendo as necessidades das pacientes e reduzindo a demanda reprimida existente. As linhas de cuidado é a imagem pensada para expressar os fluxos assistenciais seguros e garantidos ao usuário no sentido de atender às suas necessidades de saúde. Organizar o fluxo das pacientes no setor de cirurgia ginecológica da MEJC, de forma a ter os profissionais habilitados em cada um desses setores, do diagnóstico à alta Oferecer às usuárias o diagnóstico e tratamento através das cirurgias vídeo-endoscópicas para as mesmas serem incluídas no atendimento especializado em Reprodução Assistida Aperfeiçoar e expandir o Programa de Contracepção definitiva por via endoscópica (videolaparoscopia e videohisteroscopia) Participar de projetos de pesquisa e de ensino com transmissão de cirurgias vídeo-endoscópica em âmbito nacional e internacional Aumentar o número de cenários de prática para apoiar o programa de expansão das residências médica em ginecologia e obstetrícia e multiprofissional Prestar atendimento multiprofissional em todos os passos da assistência à mulher que necessita de cirurgia ginecológica endoscópica Pagina 102 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Reduzir o tempo de espera para realização de cirurgia ginecológica endoscópica. Evitar a repetição dos exames pré-operatórios devido excessivo tempo de espera. Diminuição do tempo cirúrgico . Alta hospitalar precoce. Aperfeiçoar a segurança do paciente cirúrgico com a aplicação sistemática dos check list. Ter o fluxo das pacientes organizado no setor de cirurgia ginecológica vídeo-endoscópica da MEJC e a participação de uma equipe de saúde no atendimento ambulatorial, no intra e no pós operatório. Implementar tecnologia inovadora no setor de Telessaúde, com participação em projetos de ensino no âmbito local, regional, nacional e internacional. Demonstrar a prática da integração multiprofissional no atendimento aos casos de cirurgia ginecológica endoscópica. Em termos de saúde pública Para os equipes Redução da demanda reprimida de cirurgia ginecológica vídeo-endoscópica no Estado do Rio Grande do Norte. 2Prática da promoção e recuperação da saúde para usuárias do SUS . Acesso aos casais de baixa renda para tratamento de infertilidade conjugal. Acesso aos casais a contracepção definitiva por videoendoscopia. Aquisição de experiência em atuar na educação continuada da rede de assistência estadual e municipal através da prática em telessaúde. Participação no atendimento à mulher com doenças de resolução cirúrgica formando elo que contempla pré, intra e pós operatório. Aperfeiçoamento e oportunidade de educação continuada em cirurgia ginecológica vídeoendoscópica. Ampliar o número já existente do residente R4 em endoscopia ginecológica (atualmente dispõe de uma vaga). Adquirir experiência em trabalho de equipe multiprofissional. Pagina 103 Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) Projeto 3 Da prevenção ao tratamento do câncer de colo uterino e de mama Problema Os cânceres de colo e de mama continuam sendo os que mais matam mulheres em nosso país, a despeito dos esforços de profissionais da saúde e dos órgãos de saúde pública brasileiros. A ineficiência da busca ativa das doenças nas Unidades de Saúde, o uso equivocado da tecnologia diagnóstica nos municípios, a falta de educação em saúde da população menos favorecida que não valoriza a própria saúde, são alguns fatores associados com a falta de controle dessas doenças. É patente a necessidade de diagnóstico precoce do câncer de mama e as medidas de prevenção para o câncer de colo, vagina, vulva e ânus, mas para isso a organização dos serviços de atenção básica precisam funcionar, ressaltando-se o sistema de referência e contra-referência ,facilitar o acesso da população feminina aos exames de rastreio mamário através da mamografia e garantir a frequência preconizada pela sociedade brasileira de mastologia de uma mamografia anual a partir dos 40anos a todas as mulheres .Acesso facilitado a citologia oncótica , a colposcopia e a tipificação genética do HPV . Objetivos 1. Elaboração de medidas de controle para os cânceres de colo e mama utilizando-se programas de 2. 3. 4. 5. 6. inovação tecnológica no estado do Rio Grande do Norte. Implementar uso de tecnologia (Telessaúde) auxiliar na análise e orientação de conduta para casos duvidosos e para fazer busca ativa de mulheres que precisam ser submetidas a exame de rotina Dar continuidade ao uso da vacina contra HPV na população pré adolescente matriculadas no ambulatório de atendimento Infanto-puberal da MEJC Complementar o diagnóstico clínico com o a técnica de agulhamento para guiar o tratamento cirúrgico de lesões impalpáveis de mama melhorando o diagnostico de lesões subclinicas e a utilização do gama probe para a técnica do linfonodo sentinela Implementar campanhas permanentes para controle do câncer de colo e mama, com comunicação interativa com o público jovem de escolas e comunidades carentes através de oficinas e palestras . Prestar atendimento multiprofissional às mulheres com diagnóstico de câncer de mama com psicólogos, fisioterapeutas, enfermagem oncológica, oncologistas clínicos, patologistas, nutricionistas, radioterapeutas e mastologistas. Pagina 104 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Funcionamento da organização do serviço básico de saúde evitando os deslocamentos desnecessários de cidades do interior do Rio Grande do Norte até Natal. Diagnóstico precoce do câncer de mama Acesso da população feminina aos exames de rastreio mamário através da mamografia. Obtenção do direito de realizar uma mamografia anual a partir dos 40 anos. Melhorar o diagnostico de lesões subclinicas e a utilização de protocolos de referência em mama. Obtenção das medidas de prevenção para o câncer de colo, vagina, vulva e ânus. Acesso facilitado a citologia oncótica , a colposcopia e a tipificação genética do HPV. Ter o fluxo das pacientes organizado no setor de prevenção de câncer de colo e mama na MEJC. Demonstrar o valor do funcionamento do setor de Telessaúde, evitando o deslocamento daqueles casos que podem ser esclarecidos virtualmente. Expandir quantitativa e qualitativamente os cenários de aprendizagem para alunos dos cursos da saúde. Atrair professores e pesquisadores de ponta para o desenvolvimento de pesquisas de qualidade devido à organização do serviço. Em termos de saúde pública Para os equipes Redução da morbimortalidade por câncer de mama no Estado do Rio Grande do Norte. Prática da promoção da saúde e prevenção do câncer de mama. Prática da promoção da saúde e prevenção do câncer de colo uterino,vagina, vulva e ânus e mama. Redução da morbimortalidade por câncer de colo, vagina, vulva e ânus no Estado do Rio Grande do Norte. Redução de gastos do recurso público no deslocamento de pacientes do interior para a capital em ambulâncias. Colaboração da Maternidade Escola com os programas de saúde do governo federal. Aquisição de experiência em atuar na educação continuada da rede de assistência estadual e municipal através da prática em telessaúde. Aperfeiçoamento e oportunidade de melhoria do ensino de Graduação e na pós-graduação. 3Oportunidade de trabalhar em projetos de inovação tecnológica. Adquirir importantes experiências em trabalho em equipe multiprofissional, enriquecendo e diversificando e expandindo seu universo de saber. Crescimento e satisfação profissional por participar de projetos concretos de melhoria da saúde pública e redução do números de casos de câncer de mama e colo uterino,vagina, vulva e ânus. Pagina 105 Auto diagnóstico Hospital: Walter Cantídio (HUWC) Participantes Josenília Maria Alves Gomes Renan Magalhães Montenegro Junior Os principais números que caracterizam o hospital a. leitos b. 8 salas cirúrgicas c. urgência/emergência d. quadro depessoal e. médicos Contexto: posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) Compõe juntamente com o Hospital Geral de Fortaleza os dois únicos equipamentos terciários da região metropolitana de Fortaleza. Realiza 15.000 consultas/mês. A ultima contratualização ocorreu em 2005 por dificuldades de relação com uma gestão municipal conturbada na área da saude. Sem grandes defasajens na infra-estrutura, na gestão de proceso e no dimensionamento de pessoal o que tambem dificulta a relação com o gestor pela impossibilidade física estrutural e pessoal de ofertar mais e melhores serviços. Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance 1. Tempo de permanencia no leito 2. Taxa de infecção hospitalar 3. Taxa de ocupação de leito 4. Taxa de procedimentos cirurgicos suspensos Quais são os pontos fracos /fortes da organização Pontos fortes : Capacidade laboral dos profissionais de saúde; Pesquisa Alta complexidade, principalmente transplantes. Pontos fracos : Infra-estrutura; Processos de trabalho ausentes ou rudimentres. Cultura arraigada no método clássico de ensino. Pagina 106 Como se dá a valorização da formação medica e demais profissionais da saúde Através da participação efetiva dos profissionas do hospital no ensino juntamente com os docentes. Integração real e participativa do estudante de forma debidamente supervisionada no proceso de cuidar dos doentes. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Pesquisa clínica e pesquisa acadêmica são desenvolvidas no HUWC que conta com comitê de ética em pesquisa proprio. As cinco mudanças que devem ser realizadas 1. Aumento do quadro de pessoal 2. Reforma de infraestrutura 3. Revisão de procesos de trabalho Principais obstáculos para realizar essas mudanças Financiamento para reformas físicas “essenciais” para funcionamento adequado e seguro. Cultura organizacional de informalidade sem procesos definidos por mais de 50 anos. Motivos e expectativas ligados a integração EBSERH A gestão pela EBSERH nos tras a possibilidade : Atualizar a gestão de pessoas e de procesos à luz da gestão moderna, compartilhada, participativa e compromissada. Reformulação do quadro de pessoal tanto do ponto de vista quantitavivo como qualitativo. Aprimoramento da gestão dos hospitais, gerentes e chefes de divisões, setores sendo treinados e desenvueltos para estar a frente das mudanças necessárias. Compartilhamento de dificuldades e facilidades dentro de uma rede de hospitais diferentes mas com um perfil semelhante. Pagina 107 Hospital : Walter Cantídio (HUWC) Participantes : Josenília Maria Alves Gomes Renan Magalhães Montenegro Junior Projeto 1 Linha de cuidados paliativos Problema Nas últimas décadas verifica-se um aumento progressivo do envelhecimento da população em geral com incremento na prevalência de doenças crônicas do câncer1. O aparato tecnológico que incrementa o diagnóstico e a terapêutica aumentou a longevidade de pacientes portadores de doenças que, eram antes rapidamente mortais. Desta forma, são cada vez mais comuns em nossos serviços pacientes idosos, portadores de síndromes demências de variadas etiologias ou com graves seqüelas neurológicas. É também inquestionável o fato de que estes pacientes fora de possibilidade de cura acumulam-se nos hospitais, recebendo invariavelmente assistência inadequada, quase sempre focada na tentativa de recuperação, utilizando métodos invasivos e alta tecnologia2. A abordagem inadequada dos pacientes nesta fase traz como conseqüência o abandono ou o exagero das terapêuticas invasivas e desnecessárias que invariavelmente ignoram o sofrimento e são incapazes de tratar efetivamente os sintomas mais prevalentes. De acordo com os dados do DATASUS3 no ano de 2011 na faixa etária acima de 60 anos morreram 10.867 pessoas em hospitais apenas no município de Fortaleza e pode-se, baseado na observação do cotidiano dos serviços médicos e no fato de que não existe nenhuma unidade de cuidados paliativos da cidade, uma grande parcela deste total ficou desassistida de cuidados paliativos e foi vítima de distásia. Objetivos 1. Proporcionar acompanhamento, tratamento e supervisão clínica de doentes com perda de autonomia e necessidade de reabilitação, ou que se encontrem em situações complexas de sofrimento associadas a doenças graves e/ou incuráveis e progressivas. Atender episódios de agudização dos pacientes com doenças crônicas. 2. Empreender projetos de educação continuada aos profissionais de saúde de todos os níveis da rede de atenção sobre abordagem dos pacientes candidatos aos cuidados paliativos. 3. Receber alunos de graduação de todos os cursos da saúde além de programas de residência médica e multiprofissional. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Melhoria no tratamento e supervisão clínica de Redução dos custos e menor tempo de doentes em situação clínica complexa e de internamento para os pacientes oriundos de sofrimento decorrente de doença severa e/ou todas as unidades do HUWC e da MEAC. avançada, incurável e progressiva. Em termos de saúde pública Para os equipes A unidade deverá estar inserida na regulação de leitos do município de Fortaleza. Deve ainda interagir com o programa de atendimento domiciliar do Ministério da Saúde - Melhor em casa, propiciando atendimento. Pagina 108 Hospital : Walter Cantídio (HUWC) Projeto 2 Novas estratégias para avaliação de tecnologias de saúde Problema Tecnologias são elementos indispensáveis em qualquer sistema de saúde. Estas compreendem “intervenções que podem ser utilizadas para promover a saúde, prevenir, diagnosticar, tratar, reabilitar ou cuidar doenças em longo prazo. Isto inclui medicamentos, dispositivos, procedimentos e sistemas de organização e suporte dentro dos quais se fornece o atendimento”. A avaliação de tecnologias em saúde (ATS) tem por objetivo subsidiar as decisões de incorporação e difusão de tecnologias, a partir de estudos voltados para a verificação de segurança, eficácia e custo efetividade dessas tecnologias em comparação com alternativas, com base em evidencias cientificas existentes, ou para fomentar/produzir estudos que se façam necessários. No mundo, ha grande variabilidade no tocante a incorporação de tais tecnologias. Em contexto no qual os recursos econômicos são quase sempre limitados, a correta incorporação e difusão das tecnologias demonstram ser um desafio para os sistemas de saúde em vários países, em especial nos menos desenvolvidos, dada pressão das inovações que surgem nos países desenvolvidos. O amplo quantitativo de novos fármacos, procedimentos, equipamentos e artigos, a limitação de evidencias cientificas, e principalmente a pressão social, a partir da expectativa do usuário, tanto do profissional de saúde, quanto do paciente, fomentada pela difusão de informação advinda de varias vias e interesses, contribuem para grande dificuldade enfrentada por gestores para a tomada de decisão relativa a incorporação de tecnologias em saúde. Objetivos 1. Desenvolver novas estratégias para avaliação de tecnologias em saúde no âmbito do HUsUFC. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Melhoria do resultado terapêutico do paciente, a Melhoria dos processos dentro da instituição a partir da utilização de recursos tecnológicos em partir do conhecimento de experiências bem saúde adequadamente avaliados. sucedidas. Em termos de saúde pública Para os equipes Contribuição para aumento das evidencias cientificas que poderão subsidiar incorporação de tecnologias e, portanto, aplicação dos recursos públicos. Pagina 109 Auto diagnóstico Maternidade Escola Assis Chateaubriand Universidade Federal do Ceará Participantes : Profa. Zenilda Vieira Bruno, Chefe da Divisão Médica Principais números que caracterizam o hospital a. 164 leitos ativos l. Centro Cirúrgico: 6 camas e Sala de Recuperação: 4 camas b. Clínica Obstétrica - 79 leitos c. 2 Unidades de Cuidados Intermedários m. 24 ambulatórios para atendimento à população nas diversas especialidades Neonatais Convencionais - 30 leitos médicas e das demais profissões da saúde d. 2 Unidades de Cuidados Intensivos n. 34.276 consultas médicas Neonatais - 21 leitos e. 1 Unidade de Terapia Intensiva Materna - o. 26.501 em ginecologia e obstetrícia 4 leitos p. 5.297 em mastologia f. 1 Unidade de Cuidados Intermediários q. 1.658 em clínica médica, acupuntura e Neonatais Canguru - 5 leitos anestesiologia g. Clínica Ginecológica - 20 leitos r. 820 em pediatria. h. Clínica Mastológica/Cirúrgica - 3 leitos s. 1.428 consultas de enfermagem i. Clínica Médica - 2 leitos t. 2.637 consultas de outros profissionais da área da saúde j. Emergência 4 camas k. Centro de Parto Humanizado 10 camas A Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC é hospital universitário, terciário, de alta complexidade, e integra o Complexo hospitalar da Universidade Federal do Ceará-UFC. A MEAC desponta como referência no Estado do Ceará em assistência de alta complexidade ao binomio mãe-bebê, colocando à disposição das pacientes que buscam seus serviços, um atendimento humanizado, de elevada qualidade e 100% público. Integrada à rede municipal e estadual do SUS no Ceará, possui seus leitos regulados e uma ampla infraestrutura ambulatorial, cirúrgica, obstétrica, diagnóstica e de emergência, nas áreas de obstetrícia, ginecologia, mastologia e neonatologia, desenvolvendo ações que resultam em uma atenção integral às pacientes. A instituição é classificada como Hospital Amigo da Criança e foi escolhida pelo Ministério da Saúde, em virtude da qualidade da assistência obstétrica prestada na instituição, para ser referência para o Norte e Nordeste do país para as boas práticas assistenciais ao parto e nascimento. Recentemente a MEAC foi contemplada com reformas através do REHUF, que a estão preparando para despontar, certamente, como uma das melhores e maiores maternidades públicas federais do nordeste brasileiro, tanto no campo da assistência, quanto no campo do ensino de uma assistência segura, integral, humanizada e integrada à rede do SUS. A MEAC dispõe de serviço de pronto atendimento aberto 24 horas por dia, utilizando nas condições de Urgência e Emergência ginecológica e obstétrica o Acolhimento e Classificação Pagina 110 de Risco (A&CR). Contando hoje com apenas 4 camas de observação, terá após a reforma, 10 camas de observação. Como integrante do Complexo Hospitalar da UFC, a MEAC utiliza diversas estruturas de apoio, comuns ao Hospital Universitário Walter Cantídio, tais como: central de esterilização, laboratorio de análises clínicas, serviço de hotelaria (limpeza, jardinagem e lavanderia), unidade de imagem. Além destes, são terceirizados os serviços da agencia transfusional (com o Hemocentro do Ceará), hemodiálise e produção de Nutrição Parenteral (aguardando somente o final das obras para reativar a produção na instituição). Possui ainda serviços próprios de: Banco de Leite Humano e ultrassonografia. Os demais serviços como Farmácia, Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Assistência Social, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional estão disponíveis na instituição e integrados à cadeia assistencial ao binômio mãe-bebê. Preocupada com a eficiência dos processos e com o envolvimento das pessoas, a MEAC vem desenvolvendo ações de capacitação para seu corpo funcional, focados em gestão da assistência segura, através do seu Núcleo de qualidade e Segurança do Paciente. Além disso, possui diferentes instâncias colegiadas internas que auxiliam na gestão dos processos e asseguram a permanente revisão das práticas, na busca da melhoria contínua. A MEAC vive atualmente um cenário de intensas mudanças físicas que geram impacto sobre o seu funcionamento e produção assistencial e de ensino, entretanto, mesmo diante das restrições momentâneas impostas pelas reformas, observa-se uma tendência de crescimento da produção assistencial, fruto da motivação interna, otimização de recursos e gestão participativa. Tal afirmativa pode ser confirmada através da análise do número de internamentos entre os anos de 2012 e 2013, no qual foi obtido aumento de 17,2%, passando de 8123 internamentos/ano em 2012 para 9524 internamentos/ano em 2013, apesar da acentuada redução do número de leitos obstétricos e ginecológicos. Desta forma e como resultado de diversas ações gerenciais e técnicas, a MEAC está sendo preparada para despontar como referência regional em seu locus de atuação. Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) No campo assistencial, a Maternidade Escola Assis Chateaubriand é instituição plenamente integrada a rede municipal de saúde, através da regulação, atendendo exclusivamente a pacientes referenciadas, oriundas do Sistema Único de Saúde. Embora seja o Hospital de referência para as regionais de Fortaleza: III, IV e V, recebe pacientes de todas as outras regionais da cidade. Atende, também, pacientes com gravidez de risco, oriundas de quase todos os municípios do Estado do Ceará. O relacionamento com o gestor municipal e estadual é considerado excelente, entretanto, a contratualização da Instituição pelo SUS está sem nenhuma revisão desde 2005, o que vem prejudicando o avanço de diversas ações de melhoria interna. Na perspectiva do trabalho em rede, mantém também, estreito contato com outros dois hospitais públicos de Fortaleza que, de forma semelhante, atendem pacientes com gestações de risco elevado, na tentativa de auxílio mútuo frente à dificuldade de demanda excessiva de atendimento, o que infelizmente, é corriqueiro. No campo de ensino encontra concorrência em hospitais estaduais que oferecem vagas de residência nas mesmas especialidades. Pagina 111 Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Relação leito/dia; Número de reações adversas nas áreas de farmacovigilância, tecnovigilância e Paciente-dia; hemovigilância; Taxa de ocupação hospitalar; Número de eventos adversos; Média de permanencia; Taxa de mortalidade: óbito materno e Incidência de extubação acidental; Percentual de recém-nascidos em óbito neonatal; aleitamento humano em UTI neonatal Número de partos vaginais/cesárea; Incidência de queda; Incidência de lesões de pele; A relação leito dia/ano totalizou 60.955, sendo 23.725 na clínica obstétrica no 1º andar, 15.330 nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 1.460 na UTI materna e 20.440 nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a unidade Canguru. Os dias de internamento (paciente dia) totalizaram 56.364 dias, sendo 22.406 na clínica obstétrica no 1º andar, 12.615 nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 1.155 na UTI materna e 20.188 nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a unidade Canguru. A taxa de ocupação hospitalar da MEAC cresceu significativamente no ano de 2013 ficando em 92,5%, sendo 94,4% na clínica obstétrica no 1º andar, 82,3% nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 79,1% na UTI materna e 98,8% nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a unidade Canguru. A média de permanência na MEAC foi de 7,3 dias, em média, sendo 3,3 dias na clínica obstétrica no 1º andar, 3,4 dias nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 8,4 dias na UTI materna e 11,9 dias nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a unidade Canguru. No ano de 2013 ocorreram 120 óbitos, sendo 16 de mulheres e 104 de neonatos. A taxa de mortalidade elevada, decorre principalmente da característica (complexidade e gravidade) das pacientes atendidas e pela MEAC possuir uma das duas únicas UTIs obstétricas do Estado do Ceará. O número de pacientes que receberam alta foi 7.713. Ocorreram 3.801 partos na instituição em 2013, sendo 1.856 partos vaginais (48,2%) e 1.945 cesáreas (51,2%). Em virtude da referencia para partos de risco elevavo, a MEAC mantem o percentual de partos abdominais maior que o de partos vaginais, entretanto, a busca por inverter os percentuais continua diuturnamente. Pontos fracos / fortes da organização Pontos Fortes Qualidade técnica dos profissionais que trabalham na instituição; Elevada boa vontade apesar da deficiência no quantitativo de pessoal atualmente existente; Ser hospital de referência local (Fortaleza) em obstetrícia, ginecologia, mastologia e neonatologia; Ser hospital de ensino ligado à UFC; Poder realizar pesquisas em suas dependências; Ser Hospital Amigo da Criança; Estar sendo preparado para ser hospital de referência pelo Ministério da Saúde para as Boas Práticas na Atenção ao Parto e Nascimento; Ter integração acentuada com os apoiadores da rede cegonha locais e nacionais; Ter colegiados gestores nos vários serviços assistenciais (neonatologia, emergência, centro de parto humanizado, centro cirúrgico, unidades de internação e ambulatórios); Pagina 112 Ter residência médica em ginecologia e obstetrícia, mastologia e neonatologia e em enfermagem obstétrica (única no Ceará); Ter um Banco de Leite Humano que é referência no Estado do Ceará. Pontos fracos: Carência acentuada de profissionais; Acentuada dependência, para funcionamento, do uso de cooperativas de serviços de saúde; Apesar do excelente relacionamento, possui pouca força política para obtenção de pactuação financeiras, inclusive da revisão da contratualização, com os gestores locais; Estrutura física extremamente desgastada após 50 anos da inauguração; Impossibilidade de gerenciar mais adequadamente os problemas com as construtoras envolvidas nas reformas; Ausência da definição de um programa informatizado de gestão que permita melhor e mais amplo uso de indicadores, sobretudo em tempo real; Ausência de centrais administrativas que funcionem 24 horas por dia para a manutenção das informações atualizadas no sistema. Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde A Maternidade Escola Assis Chateaubriand, por ser, como seu próprio nome o indica, um hospital escola, valoriza fortemente a formação médica e de outros profissionais da saúde. Precocemente os alunos da graduação da medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia e enfermagem da Universidade Federal do Ceará já freqüentam suas instalações, além de receber alunos da graduação de outras áreas da saúde, de outras instituições de ensino, especialmente na área de enfermagem, nutrição, fisioterapia e psicologia. Em suas instalações parte dos alunos da UFC fazem seu internato médico, servindo de campo de estágio para os alunos da enfermagem, farmácia e fisioterapia. Possui residência médica nas áreas de ginecologia e obstetrícia, mastologia e neonatologia, servindo também como local de estudo para os residentes de pediatria do complexo hospitalar da Universidade Federal do Ceará. Possui também um programa de residência multiprofissional, área de concentração: Saúde da Mulher e da Criança, e um programa de residência em Enfermagem Obstétrica. Nesses programas possui residentes de: enfermagem, farmácia, fisioterapia, serviço social, nutrição e psicologia. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… A infraestrutura de atual de ensino e pesquisa foi criada em meados de 2012, quando iniciadas as obras de reforma da MEAC. O Auditório com 90 lugares foi desativado, bem como as estruturas anexas, entre elas o Núcleo de Saude Reprodutiva e seu Laboratório de Ensino-Aprendizagem. Em virtude disso, o 4º andar do prédio da MEAC, onde já estavam instalados o repouso dos médicos e estudantes plantonistas, a Chefia do Serviço de Enfermagem e o Núcleo de Educação Continuada, foi re-estruturado para receber: O Núcleo de Estudos em Saúde Reprodutiva (NESAR): Que constitui-se, ele próprio, em um Projeto de Extensão vinculado à Pro-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará e subordinado à direção da MEAC. 2 A Biblioteca Raquel de Queiroz: Com acervo de mais de mil títutos que estão disponíveis gratuitamente para consulta a a e empréstimo. Funciona sob a supervisão do NESAR, nos dois expedientes, de 2 a 6 feira. Pagina 113 3 O Laboratório de Habilidades para Ensino e Aprendizagem das atividades de Ginecologia e Obstetrícia: Com acervo de manequins ginecológicos e obstétricos para o ensino humanizado das práticas clínicas aos alunos de graduação das várias áreas da saúde que estagiam na MEAC. 4. O Comitê de Ética em Pesquisa: Funciona ao lado do NESAR, onde são submetidos todos os projetos de pesquisa a serem realizados na MEAC e em outros hospitais, pois está oficialmente vinculado ao Ministério da Saúde, pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), através da Plataforma Brasil, uma base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o sistema CEP/CONEP. Permite que as pesquisas sejam acompanhadas em seus diferentes estágios - desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e CONEP, quando necessário – possibilitando, inclusive, o acompanhamento da fase de campo, o envio de relatórios parciais e dos relatórios finais das pesquisas (quando concluídas). 5. O Memorial da MEAC com fotos dos docentes e preceptores que fizeram a história da MEAC e são exemplos a serem seguidos nos dias atuais. No andar térreo a insfraestrutura destinada ao ensino se estende a: Museu do Parto: Foi criado em homenagem ao falecido Professor Doutor José Galba Araújo que tanto lutou pela melhoria da qualidade da assistência obstétrica. O museu contém curiosas e interessantes peças de elevado valor antropológico que ilustram o modo como eram realizados os partos em diferentes regiões do interior do Ceará. O acervo do Museu é dividido em 4 conjuntos, que encontram-se agrupados por categorias de classificação: ferramentas obstétricas, mobiliário, audiovisual, documental (fotografias, cartas, relatórios...) e bibliográfico. Laboratório de Informática com sala de aula e pontos de acesso a portais eletrônicos e ao Projeto RUTE (Rede Universitária de Telemedicina). Sala de apoio acadêmico da Residência Multiprofissional: espaço destinado aos residentes, com dois espaços, sendo um destinado a convivencia e outro a aulas expositivas e discussões de casos. Docentes No ano de 2013 a MEAC teve seu corpo docente constituído por 26 professores na área médica: 12 de Ginecologia e Obstetrícia e 14 de Pediatria. Todos com vinculação acadêmica ao Departamento de Saúde Materno Infantil da Universidade Federal do Ceará (UFC), sendo 1 Professor Titular, 3 Associados, 15 Adjuntos, 6 Assistentes, 1 Auxiliar. Quanto à titulação, são 15 Doutores e 11 Mestres. São 14 os docentes de outras áreas em atividade na MEAC: 07 de Enfermagem, 01 de Fisioterapia, 01 de Nutrição, 01 de Farmácia, 01 de Nutrição e 05 de Serviço Social. Participação em Congressos no ano de 2013 CONGRESSO NÚMERO DE PESSOAS Local Nacional Internacional 104 75 3 Profissionais de Nível Superior Estagiando na MEAC PROFISSIONAIS Residentes médicos em Tocoginecologia TOTAL 26 Pagina 114 Residentes médicos em Neonatologia Residentes em Pediatria Residentes Multiprofissionais (Fisioterapia) Residentes Multiprofissionais (Farmácia) Residentes Multiprofissionais (Enfermagem) Residentes Multiprofissionais (Serviço Social) Residentes Multiprofissionais (Psicologia) Residentes Multiprofissionais (Nutrição) Enfermeiro Farmacêutico Nutricionista 13 63 2 2 4 2 1 3 2 1 1 Profissionais de Nível Médio Estagiando na MEAC PROFISSIONAIS TOTAL 12 Técnica de Enfermagem Alunos de Graduação em Estágio Curricular na MEAC CURSOS TOTAL Enfermagem Farmácia Fisioterapia Internato Pediatria Internato Tocoginecologia Medicina – Ginecologia Medicina – Estágio em Obstetrícia Medicina - Estágio em Neonatologia Medicina – Estágio em Ginecologia Medicina – Obstetrícia/Neonatologia Medicina – ABS da Criança Medicina – ABS da Criança e da Gestante Nutrição Serviço Social 412 84 75 91 346 157 36 5 7 157 157 142 59 18 Instituições com Convênio com a MEAC Universidade de Fortaleza, Faculdade Christus, Faculdade Integrada do Ceará, Faculdades Cearenses, Universidade Estadual do Ceará. Universidade Estadual do Vale do Acaraú. Atividades Docentes Associação de polimorfimso de MBL, TLR4 e interferon gama com infecção genital por Chlamyida trachomatis, obteve o 4º lugar e fez jus a menção honrosa como reconhecimento da comunidade científica, SOGESP. Publicações : ver anexo As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. Incremento no quadro de pessoal com a realização do concurso público, permitindo a retirada gradual das cooperativas de serviços de saúde e restabelecimento da força de trabalho; Pagina 115 2. Atualização da contratualização com o gestor municipal já que desde 2005 o atual contrato está vigente sem nenhuma repactuação de metas e valores; 3. Aquisição de local para implantação da casa da gestante, bebê e puérpera, viabilizando maior rotatividade para o hospital; 4. Implantação das seis metas para o atendimento seguro à paciente; 5. Implantação do AGHU. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Homologação do resultado do concurso e chamada gradual dos aprovados, com tempo hábil para admissão dos novos servidores até agosto de 2014. Inexperiência dos novos servidores, especialmente em relação às rotinas hospitalares. Dificuldade de acerto com os gestores municipais para a repactuação da contratualização (processo já vem ocorrendo, parecendo, agora, haver maior disponibilidade da gestão atual em reavaliar o contrato). A retomada das obras da enfermaria dependem de replanilhamento de despesas com a empresa ganhadora da licitação. As obras da emergência e unidades neonatais encontram-se com previsão de entrega mantidos. Aquisição de novos equipamentos permanentes, especialmente os aparelhos de videolaparoscopias e videohisteroscopias e de mais profissionais habilitados para utilizá-los (o que está sendo suprido pelo concurso atual) permitindo a realização de cirurgias menos invasivas e mais seguras . Encontrar uma casa ou um espaço adequado para aluguel ou construção da casa da gestante, bebê e puérpera, além da dificuldade financeira para viabilização do projeto. A introdução de uma cultura de segurança, que será viabilizada pela existência do novo setor de vigilância em saúde e investimentos em materiais (etiquetas, impressoras, etc). Falta de estrutura e pessoal adequados para implantação do AGHU. Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH A MEAC necessitava solucionar importante questão envolvendo a reposição da força de trabalho, modelo de financiamento deficitário e ausência de modelo de gestão. A adesão à EBSERH vem como tentativa de buscar solução para os problemas apontados, e que inviabilizavam o crescimento e ameaçavam inclusive a sobrevivência da instituição. Expectativas: Reconstituição de uma força de trabalho extremamente desgastada por aposentadorias e demissões sem reposição por concurso. Extinguir a dependência do funcionamento através de cooperativas de serviços de saúde, em que os profissionais não tem vínculo empregatício e, portanto, possuem menor integração com a instituição. Possibilidade de realizar um efetivo e amplo programa de atualização para os profissionais da MEAC, em virtude da reposição da força de trabalho, pois atualmente até liberar para treinamento é por vezes impossível em virtude da acentuada carência de pessoal. Aumentar a vitalidade da instituição com a entrada de novos funcionarios, pois a maioria de seus funcionários atuais possui muitos anos de trabalho e já estão próximos da aposentadoria. Aquisição de novos equipamentos. Melhor fluxo de aquisição de materiais de consumo, com menor risco de faltas. Pagina 116 Melhor estruturação organizacional do hospital com a implantação do organograma proposto. Maior capacidade de diálogo com os gestores locais com a intervenção da EBSERH sede sobre os contratos. Maior possibilidade de obtenção de recursos que permitam viabilizar projetos que melhorem a performance do hospital (exemplo: casa da gestante, bebê e puérpera, projeto Segurança do Paciente, etc). Inplantação do AGHU em sua totalidade, permitindo conhecer melhor o hospital através de seus indicadores. Pagina 117 Publicações – projetos de pesquisa – protocolos assistenciais 1. BOMFIM-HYPPÓLITO, SILVIA; ELEUTERIO, JOSE; NUNES, GEORGE CHAVES; BOMFIMHYPPÓLITO, ELODIE; FRANCO, EUGENIO S.; NETO, ROBERTO DA JUSTA PIRES. HIV or human papillomavirus co-infection among Brazilian individuals infected with hepatitis B and/or hepatitis C. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 122, p. 258-260, 2013. 2. OLIVEIRA-FILHO, MANOEL; RAO, VIETLA S.; ELEUTÉRIO, JOSÉ; MEDEIROS, FRANCISCO C.. Fine Needle Aspiration Cytology: A Tool to Diagnose Cervical and Vaginal Endometriosis in Low-Income Places. Acta Cytologica, v. 57, p. 203-206, 2013. 3. BARBOSA, JOÃO PAULO CÂNDIDO; FEIJÃO, MARIA REGINA MELO DA JUSTA; CARVALHO, FRANCISCO HERLANIO COSTA; ALENCAR JR., CARLOS AUGUSTO; FEITOSA, FRANCISCO EDSON DE LUCENA . Idiopathic dilated cardiomyopathy in pregnancy. Open Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 03, p. 438-440, 2013. 4. KATZ, LEILA; AMORIM, MELANIA; SOUZA, JOÃO P; HADDAD, SAMIRA M; CECATTI, JOSÉ G; FEITOSA, FRANCISCO E L. COHELLP: collaborative randomized controlled trial on corticosteroids in HELLP syndrome. Reproductive Health, v. 10, p. 28, 2013. 5. PONTES, D. M.; PIMENTEL, L. G. B.; CARVALHO, F. H. C.. Eventos tromboembólicos na gestação e puerpério Revisão Sistemática e Recomendação atual. Femina (Rio de Janeiro), v. 41, p. 9-16, 2013. 6. MARTINS NETO, MANOEL; CARVALHO, FRANCISCO HERLÂNIO COSTA; BARBOSA, MAURÍCIO MENDES; MOTA, ROSA MARIA SALANI; DE MENEZES, DENISE TEIXEIRA; MURTA, CARLOS GERALDO VIANA; SANTANA, RENATO MARTINS; MORON, ANTÔNIO FERNANDES. Ductus venosus versus cerebral transverse sinus Doppler velocimetry for predicting acidemia at birth in pregnancies complicated by placental insufficiency. Prenatal Diagnosis (In Print), 2013. 7. FEITOSA, HELVÉCIO NEVES; REGO, SÉRGIO; BATAGLIA, PATRICIA; REGO, GUILHERMINA; NUNES, RUI. Competência de juízo moral dos estudantes de medicina: um estudo piloto. Revista Brasileira de Educação Médica (Impresso), v. 37, p. 5-14, 2013. 8. NEVES FEITOSA, HELVÉCIO; REGO, SÉRGIO; UNGER RAPHAEL BATAGLIA, PATRICIA; CASTELO BRANCO SANCHO, KARLOS FREDERICO; REGO, GUILHERMINA; NUNES, RUI. Moral judgment competence of medical students: a transcultural study. Advances in Health Sciences Education, v. 3-2013, p. 1-1085, 2013. 9. OLIVEIRA-FILHO, MANOEL; RAO, VIETLA S.; ELEUTÉRIO JOSÉ; MEDEIROS, FRANCISCO C. Fine Needle Aspiration Cytology: A Tool to Diagnose Cervical and Vaginal Endometriosis in Low-Income Places. Acta Cytologica, v. 57, p. 203-206, 2013. 10. CABRAL, PATRÍCIA U.L.; CANÁRIO, ANA C.G.; SPYRIDES, MARIA H.C.; UCHÔA, SEVERINA A.C.; ELEUTÉRIO, JOSÉ; GONÇALVES, ANA K. Determinants of sexual dysfunction among middle-aged women. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 120, p. 271-274, 2013. 11.ELEUTÉRIO, RENATA MÍRIAN NUNES; OLIVEIRA, MARCO AURÉLIO PINHO DE; JACYNTHO, CLÁUDIA MÁRCIA DE AZEVEDO; RODRIGUES, JOSELE DE FREITAS; CAVALCANTE, DIANE ISABELLE MAGNO; ELEUTÉRIO JÚNIOR, JOSÉ. Prevalence of HPV in Adolescents Virgins and Sexually Active at a University Hospital in the City of Rio de Janeiro, Brazil. ISRN Infectious Diseases, v. 2013, p. 1-5, 2013. 12. BOMFIM-HYPPÓLITO, SILVIA; ELEUTÉRIO, JOSE; NUNES, GEORGE CHAVES; BOMFIMHYPPÓLITO, ELODIE; FRANCO, EUGENIO S.; NETO, ROBERTO DA JUSTA PIRES. HIV or human Pagina 118 papillomavirus co-infection among Brazilian individuals infected with hepatitis B and/or hepatitis C. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 122, p. 258-260, 2013. 13. BEGHINI, JOZIANI; GIRALDO, PAULO C ; RIBOLDI, RUTH; AMARAL, ROSE L.G.; ELEUTÉRIO, JOSÉ; WITKIN, STEVEN S.; GUIMARÃES, FERNANDO. Altered CD16 expression on vaginal neutrophils from women with vaginitis. European Journal of Obstetrics, Gynecology, and Reproductive Biology, v. 167, p. 96-99, 2013. 14. GIRALDO, PAULO CÉSAR; RODRIGUES, HUGO MARCUS; MELO, AMANDA G; AMARAL, ROSE LUCE GOMES DO; PASSOS, MAURO ROMERO LEAL; ELEUTÉRIO JR, JOSÉ; GONÇALVES, ANA KATHERINE. VulVoVaginitis and the treatment of asymptomatic partners: a systematic review and metanalisis. DST. Jornal Brasileiro de Doencas Sexualmente Transmissiveis, v. 25, p. 36-40, 2013. 15.QUEIROZ FILHO, JOSÉ; GONÇALVES, ANA KATHERINE; CAVALCANTE JÚNIOR, GERALDO BARROSO; PESSOA, DALIANA CALDAS; ELEUTÉRIO JÚNIOR, JOSÉ; GIRALDO, PAULO CÉSAR; SALES, VALÉRIA SORAYA DE FARIAS. Eosinofilia no sangue periférico de mulheres com candidiase vaginal recorrente. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 35, p. 453457, 2013. Publicações de Capítulos de Livros 1. GAMA, I. S.; CARVALHO, F. H. C.; BEZERRA FILHO, J. G. VIOLÊNCIAS CONTRA A MULHER: MAGNITUDE E FATORES ASSOCIADOS. In: José Gomes Bezerra Filho; Marinila Calderaro Munguba; Isabelle da Silva Gama. (Org.). VIOLÊNCIAS E ACIDENTES: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR. 1a.ed.Fortaleza: Edições UFC, 2013, v. 1, p. 214-231. 2. CARVALHO, FRANCISCO HERLÂNIO COSTA; MARTINS NETO, MANOEL; FEITOSA, HN. Anomalias da placenta, cordão umbilical e membranas. In: Melo NR; Fonseca EB. (Org.). Coleção FEBRASGO: Medicina Fetal. 1ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, v. , p. 217-226. 3. MARTINS NETO, MANOEL; CARVALHO, FRANCISCO HERLÂNIO COSTA; FEITOSA, HN. Crescimento e bem-estar fetais. In: Melo NR; Fonseca EB. (Org.). Coleção FEBRASGO: Medicina Fetal. 1ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, v. , p. 185-194. 4. FEITOSA, H.N.; AUGUSTO, K. L.; LIMA, N. P. Doença trofoblástica gestacional. In: Eleutério, F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e estudantes de Medicina. 1ed. Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 51-56. 5. FEITOSA, H.N.; MARINHO, M. C. P.; ROMERO, T. V. T. Doença hipertensiva da gravidez. In: Eleutério, F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 175-184. 6. FERREIRA, C. M.; FEITOSA, H.N.; REBOUCAS, K. C. F. Cardiopatias na gestação. In: Eleutério, F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 213-218. 7. FEITOSA, H.N.; REBOUCAS, K. C. F.; LEOPOLDO, K. M. R. Anemias na gestação. In: Eleutério, F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 227-235. 8. FEITOSA, H.N.; MARINHO, M. C. P.; SANTOS, R. S. Pneumopatias na gestação. In: Eleutério, F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 219-225. 9. GONCALVES, A. K. S.; ELEUTÉRIO JR, JOSÉ; FREITAS, J. C. O. C. Interações entre os anticoncepcionais hormonais orais e as infecções pelo Papilomavírus humano. In: Almir Antonio Urbanetz; Sérgio Hecker Luz. (Org.). Programa de atualização em ginecologia e obstetrícia - ciclo 9 - volume 4. 1ed.Porto Alegre: Art Med, 2013, v. 4, p. 99-120. Publicações de Resumos em Anais de Congresso Pagina 119 1. MEDEIROS, F. C.; DIAS. B, H, M,; COELHO, RAQUEL AUTRAN; ANDRADE. A, C, R. Tumor de Buschke-LowEnstein em Mulheres com Transplante Renal.. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia - III Workshop; Doenças Infecciosas Genitais., 2013, Fortaleza. Tumor de Buschke-LowEnstein em Mulheres com Transplante Renal., 2013. p. 14-14. 2. PEREIRA, M. C.; VAZ, M. M.; ELEUTÉRIO JÚNIOR, J; PINHEIRO. V.G.F.; MEDEIROS, F. C. Tuberculose Pseudotumoral do Colo Uterino.. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia - III Workshop; Doenças Infecciosas Genitais., 2013, Fortaleza. tuberculose Pseudotumoral do Colo Uterino, 2013. p. 28-28. 3. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J.. Correlação entre citologia oncótica e histopatológico de peças de exérese de zona de transformação. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia / III Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia / III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 1-1. 4. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JR, JOSÉ . Estudo de peças de exérese de zona de transformação em casos com ectopia e entropia. In: Marina Park Hotel, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 2-2. 5. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J . Correlação entre p16 ink4a e carga viral do hpv de alto risco. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia / III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 3-3. 6. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J. Existe associação entre a positividade de p16ink4a em biópsias de colo e presença de hpv de alto risco?. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 4-4. 7. TELES, R.A.S.; ANDRADE, A.C.R.; SILVA, A.M.H.P.; VASCONCELOS FILHO, F.E.; DIAS, B.H.M.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J. Análise dos achados citopatológicos e colposcópicos de mulheres jovens com infecção por chlamydia trachomatis. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 5-5. 8. ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; ELEUTÉRIO, RENATA MÍRIAN NUNES; LIMA, M.N.; CAVALCANTE, DIANE ISABELLE MAGNO. Identificação de Genótipos de HPV por Cobas Roche em Casos de Citologia em Meio Líquido (SurePath) de ASC-US e LSIL. In: IX Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso de AIDS, 2013, Salvador. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Niterói: Editora da UFF, 2013. v. 25. p. 250-250. 9. ELEUTÉRIO JR, JOSÉ; LIMA, T. S.; ANDRADE, A.C.R.; SILVA, A.M.H.P.; CAVALCANTE, D; GIRALDO, PAULO CESAR. Utilidade diagnóstica da expressão imunohistoquímica da proteína de supressão tumoral p16ink4a em adenocarcinoma endocervical. In: XVIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, 2013, São Paulo. Anais do XVIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia. São Paulo: Sogesp, 2013. v. 1. p. 140-140. 10. ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; TELES, R.A.S.; GIRALDO, PAULO C.; GONÇALVES, ANA KATHERINE da SILVEIRA; LINHARES, I. M.; WITKIN, STEVEN S.. Associação de polimorfismo de MBL, TLR4 e interferon gama com infecção genital por Chlamyida trachomatis ficou em 4o lugar e fez jus a menção honrosa como reconhecimento da comunidade científica. In: XVIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, 2013, São Paulo. Anais do XVIII Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia. São Paulo: Sogesp, 2013. v. 1. p. 140-141. 11. CUNHA, L.M.P.; LEMOS, E.H.; RODRIGUES, T.D.; RABENHORST. S.H.; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; TAVEIRA, G.P. Associação da expressão dos marcadores Ki-67 e MYC na progressão de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) com a detecção do Papilomavírus humano (HPV) por Pagina 120 hibridização in situ. In: 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 3970. 12. CUNHA, L.M.P.; RODRIGUES, T.D.; LEMOS, E.H.; RABENHORST. S.H.; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; TAVEIRA, G.P. Associação entre os polimorfismos do TP53 códon 72 e INS/del polimorfismo 16BP ao risco de densenvolvimento de neoplasia intraepitelial cervical. In: 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 413. 13. GONÇALVES, E.R.; MEDEIROS, FRANCISCO DAS CHAGAS; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; SOUZA, E.T. Citologia em meio líquido (SurePath) de lavado endometrial colhido durante histeroscopia achados morfológicos de estudo piloto. In: 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 218. 14. DIAS, B.H.M.; PAIVA, J.P.; OLIVEIRA FILHO, M.; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; MEDEIROS, M.A.S.; MEDEIROS, FRANCISCO DAS CHAGAS. Imunohistoquímica para receptores de estrógeno e progesterona e expressão de Ki-67 no diagnóstico de endometriose pélvica. In: 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 466. Publicações de Textos em Jornais de Notícias/Revistas 1. FEITOSA, H.N.; PONTES, J. M. Confronto das ideias. Jornal O Povo, Fortaleza - Ceará - Brasil, p. 7 - 7, 28 mar. 2013. Apresentação de Trabalhos 1. MEDEIROS, F. C. O Raciocínio clínico envolvendo mecanismo básicos - Mesa redonda Metodologias ativas na Clínica. 2013. (Apresentação de Trabalho/Seminário). 2. ELEUTÉRIO JÚNIOR, JOSÉ ; TELES, R.A.S.; GIRALDO, P.; GONÇALVES, ANA KATHERINE da SILVEIRA; LINHARES, I. M.; WITKIN, STEVEN S. Associação de polimorfimso de MBL, TLR4 e interferon gama com infecção genital por Chlamyida trachomatis ficou em 4o lugar e fez jus a menção honrosa como reconhecimento da comunidade científica.. 2013. (Apresentação de Trabalho/Congresso). 3. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; LIMA, T. S.; Andrade, A.C.R.; Silva, A.M.H.P.; CAVALCANTE, DIANE M; GIRALDO, P. Utilidade diagnóstica da expressão imunohistoquímica da proteína de supressão tumoral p16ink4a em adenocarcinoma endocervical. 2013. (Apresentação de Trabalho/Congresso). Demais Tipos de Produção Técnica 1. MEDEIROS, F. C. Endocrinologia Ginecológica.. 2013. (Programa de rádio ou TV/Mesa redonda). 2. MARIANI NETO C; EDUARDO SÉRGIO VALÉRIO BORGES FONSECA; FEITOSA, F. E. L; PEIXOTO S. Como lidar com náuseas e vômitos na gestação: recomendação da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2013. (Editoração/Outra). 3. CARVALHO, F. H. C. I Curso de Urgências e Emergências em Pediatria e Obstetrícia. 2013. (Curso de curta duração ministrado/Outra). 4. ALENCAR JR, CARLOS A. I Curso de Urgências e Emergências em Pediatria e Obstetrícia. 2013. (Curso de curta duração ministrado/Outra). Participação em Bancas de Trabalhos de Conclusão de Mestrado 1. ESCALANTE, R. D.; MEDEIROS, F. C.; VASCONSCELOS, P. R. L.. Participação em banca de Camila Pinho Pessoa de Vasconcelos. Avaliação do efeito anti-infamatório e antirreabsortivo do pré-condicionamento com mix de óleos de ômega- 3, 6 e 9 na doença periodontal experimental.. 2013. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. V Pagina 121 2. ALMEIDA, P. R. C.; CARVALHO, F. H. C.; GIFONI, M. A. C.; DORNELAS, C. A.. Participação em banca de José Roosivelt Cavalcante. Imunoexpressão da Caderina-E nas lesões intraepiteliais escamosas e carcinoma invasor do colo uterino. 2013. Dissertação (Mestrado em Patologia) Universidade Federal do Ceará. 3. BEZERRA FILHO, J. G.; CARVALHO, F. H. C.; CORREA, L. L.; MACENA, R. H. M.. Participação em banca de Adriano Ferreira Martins. Epidemiologia da violência envolvendo crianças e adolescentes em Fortaleza. 2013. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará 4. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; BRUNO, ZENILDA VIEIRA; POMPEU, M.M.L.; GONÇALVES, R.P. Participação em banca de Thiago Silva Lima. Expressão imunohistoquímica da proteína de supressão tumoral p16ink4a como marcador de adenocarcinoma de colo uterino. 2013. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. 5. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; OLIVEIRA, A.K.S.G.; COELHO, R.A.; Gonçalves, R.P. Participação em banca de GIVANILDO CARNEIRO BENÍCIO. Lesão intraepitelial e DNA-HPV anal e fatores de risco associados em mulheres com lesão intraepitelial genital HPV induzida. 2013. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. 6. RABENHORST. S.H.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; BARBOSA, RITA DE CÁSSIA CARVALHO; PARDINI, M.I.M.C.. Participação em banca de Érika Hardy Lemos. Associação da Expressão das Proteínas KI-67 e MYC com Papilomavírus humano (HPV), detectado por hibridização in situ em neoplasia intraepitelial cervical. 2013. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) Universidade Federal do Ceará. Participação em Bancas de Trabalhos de Conclusão de Doutorado 1. HEUKELBACH, J.; CARVALHO, F. H. C.; GALVAO, M. T. G.; PESSOA, S. M. F.; SILVA, R.M. Participação em banca de Daniele Teixeira Queiroz. Fatores individuais, sociais e familiares associados à gravidez em adolescentes de uma comunidade de baixo poder aquisitivo em Fortaleza-CE. 2013. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva - Associação Ampla) - Universidade Federal do Ceará. 2. BEZERRA FILHO, J. G.; KERR, L. R. F. S.; SILVA, M. G. C.; CARVALHO, F. H. C. Participação em banca de Marinila Calderaro Munguba Macedo. Epidemiologia das violências em adolescentes institucionalizados por violação de seus direitos. 2013. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva - Associação Ampla) - Universidade Federal do Ceará. Participação em Bancas de Exames de Qualificação de Doutorado 1. COSTA, F. S.; FEITOSA, F. E. L.; CARVALHO, F. H. C.; ALENCAR, J. C. G. Participação em banca de Paulo César Praciano de Sousa. Predição de Pré-Eclampsia através da Associação de Fatores Maternos à Avaliação Tríplice Vascular no Segundo Trimestre de Gestação. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Ceará. 2. COSTA, F. S.; CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; ALVES, J, A. G.; FEITOSA, F. E. L. Participação em banca de Sammya Bezerra Maia Holanda Moura. Predição de Pré-Eclampsia por Historia Materna, Pressão Arterial Média, Doppler de Artérias Uterinas e da Veia Interlobar Média no Primeiro Trimestre de Gestação.. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Ceará. 3. SILVA, R.M.; CARVALHO, F. H. C.; MATSUE, R. Y.; ARAÚJO, M.A.L. Participação em banca de Rita de Cássia Andrade Neiva Santos. Narrativas de adolescentes sobre sexualidade e gravidez precoce em maternidade de Fortaleza. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Saúde Coletiva - UECE - UFC) - Universidade Estadual do Ceará. 4. SILVA, R.M.; CARVALHO, F. H. C.; LANDIM, F. L. P.; ARAÚJO, M.A.L. Participação em banca de Patrícia Moreira Costa Collares. Inovação da assistência pré-natal a partir de uma Pagina 122 tecnologia centrada no usuário. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Saúde Coletiva - Associação Ampla) - Universidade de Fortaleza. 5. DAMASCENO, A. K. C.; CARVALHO, F. H. C.; BRUGGEMANN, O. M. Participação em banca de Liana Mara Rocha Teles. Efeitos de um manual educativo no apoio prestado por acompanhantes durante o parto. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. 6. CARVALHO, F. H. C.; PINHEIRO, A.K.B.; VASCONCELOS, C. T. M. Participação em banca de Thais Marques Lima. Intervenção educativa e comportamental por telefone na adesão ao exame citopatológico. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Enfermagem) Universidade Federal do Ceará. Participação em Bancas de Exames de Qualificação de Mestrado 1. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; LEITE, A. J. M.. Participação em banca de Priscila de Jesus dos Santos Alves. Risco cardiovascular, em longo prazo, do baixo peso ao nascer. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. 2. CARVALHO, F. H. C.; PINHEIRO, A.K.B.; RIBEIRO, M. T. A. M.. Participação em banca de Cícera Rejane Tavares de Oliveira. Avaliação da qualidade do Pré-Natal na estratégia saúde da família em um município do interior cearense. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Saúde da Família) - Universidade Federal do Ceará. 3. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; PESSOA, S. M. F. Participação em banca de Helania do Prado Cruz. Comitês de prevenção de morte materna: trajetórias, perspectivas e desafios. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. 4. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; BRUNO, Z. V.. Participação em banca de Laura Arrais Sydrião de Alencar Costa. Resultados perinatais após cirurgia bariátrica. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. 5. ELEUTÉRIO JR, J.; Pompeu, M.M.L.; GONÇALVES, R.P. Participação em banca de Thiago Silva Lima. Expressão imunohistoquímica da proteína P16INK4A em adenocarcinoma do colo uterino. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. 6. POMPEU, M.M.L.; ALMEIDA, P.R.C.; ELEUTÉRIO JR., J. Participação em banca de João Paulo Aguiar Sampaio. Imunoexpressão de caderina-E no câncer colorretal primário e nas metástases linfonodais.. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. 7. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; COELHO, R.A.; GONÇALVES, R.P. Participação em banca de Givanildo Carneiro Benício. Lesão intraepitelial anal e DNA-HPV de baixo e alto risco em mulheres com lesão intraepitelial genital e fatores de risco associados em um serviço de referência na cidade de Fortaleza-Brazil. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Patologia) Universidade Federal do Ceará. 8. RABENHORST, S.H.; ALVES, M; ELEUTÉRIO JR.; J.. Participação em banca de Erika Hardy Lemos. Estudo do Papilomavírus humano (HPV) em Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC): relação com a expressão das proteínas Ki-67 e MYC. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Participação em Bancas de Comissões Julgadoras 1. CARACAS, J.; CORREIA, L. L.; CARVALHO, F. H. C.. Professor Substituto "Antropologia em Saúde Coletiva". 2013. Universidade Federal do Ceará. 2. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; OLIVEIRA FILHO, M.; BRUNO, Z. V. Professor Substituto "Ginecologia e Obstetrícia". 2013 3. SANTOS, Z.M.S.A.; ALVES, F.A.F.; FEITOSA, H.N.. Banca examinadora do exame de qualificação de mestrado: "Atuação do educador físico na atenção à saúde da gestante com vista à manutenção da pressão arterial controlada". 2013. Universidade de Fortaleza. Pagina 123 4. PESSOA, S.M.F.; CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H.N. Banca examinadora do exame de qualificação (mestrado): "Comitês de Prevenção de Morte Materna no Ceará: trajetórias, perspectivas e desafios".. 2013. Universidade Federal do Ceará. 5. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; PASSOS, M. R.; MIRANDA, A.E.; CARVALHO, N. S.; PINHEIRO, V.M.S.; GOULART FILHO, R.A. Melhor trabalho completo no IX Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS. 2013. Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis. 13. Projetos de Pesquisa 1. Identificação De HPV 16, 18 e de outros 12 Tipos de Alto Risco em Material de Citologia em Meio Líquido com Diagnóstico de Atipias Escamosas (ASC-US, ASC-H, LSIL, HSIL e Carcinoma Escamoso Pesquisas o N 12275913. 9.0000.505 0 11733812. 3.0000.505 0 11267412. 1.0000.505 0 10942413. 6.0000.505 0 12485513. 3.0000.505 0 12144213. 0.0000.505 0 14830713. 2.0000.505 0 14829613. 3.0000.505 0 14226913. 3.0000.505 0 14813213. 0.0000.505 0 16790313. 1.0000.505 0 PESQUISA ORIENTADOR(A)/ PESQUISADOR(A) Relação entre os achados endometriais Francisco Demarttony ultrassonograficos, histeroscópicos e histopatológicos de Macedo Ferreira mulheres na pós-menopausa. Comitês de prevenção de morte materna no Ceará: Helânia do Prado Cruz Trajetórias, perspectivas e desafios Desfechos maternos e infantis a longo prazo do baixo Priscila de Jesus dos peso ao nascer Santos Alves Avaliação do efeito modulatório promovido pelo leite materno humano frente ao dano instestinal causado por bactérias Escherichia coli patogênicas Análise da influência do apoio prestado pelo acompanhante em sala de parto na satisfação e resultados maternos de primíparas Fatores relacionados ao uso de antimicrobianos em uma unidade de terapia intensiva neonatal: Prevalência do uso, benefícios e complicações associadas Sífilis congênita na Maternidade Escola Assis Chateaubriand: Perfil epidemiológico Aldo Lima Ângelo Francisco Edson Lucena Feitosa de Avaliação da prevalência e do prognóstico das pacientes com eclâmpsia na Maternidade Escola Assis Chateubriand (MEAC) A atuação do serviço social na efetivação dos direitos de casais homoafetivos em uma maternidade escola de Fortaleza Perfil de pacientes admitidas em uma unidade de terapia intensiva obstétrica brasileira Francisco Edson Lucena Feitosa de Amanda Oliveira Moreira Souza de Ângela Maria de Souza Ponciano Daniel Rogers Francisco Edson Lucena Feitosa Qualidade de vida da mulher mastectomizada: Espaço Natalia para o cuidado clínico de enfermagem Almeida Gondim Pagina 124 de de 16511213. 9.0000.505 0 16303813. 5.0000.505 0 13803613. 2.0000.505 0 Processo de trabalho do enfermeiro com mulheres com Claúdia Rejane Pinheiro hipertensão. Maciel Vidal Avaliação das ações no tratamento da sífilis congênita Rosalete Landim em um hospital de ensino em Fortaleza/Ce Castro Coutinho de Prevenção da pré-eclampsia e eclampsia com ácido Joana Adalgisa Furtado acetilsalicílico,tendo como critério de desconhecimento Magalhães de Andrade a presença ou ausência de disfunção endotelial avaliada pela dilatação fluxo mediada (dila). 12549513. Percepção dos enfermeiros sobre o parto humanizado e Cristina Tonin Beneli 2.0000.505 nascimento 0 09043512. Participação do colostro e leite humanos e suas frações Suellen Alves Freire 0.0000.505 na inibição da formação do biofilme por cepas 0 bacterianas de Streptococcus pneumoniae e Eschecrichia coli enteropatogênica 04629312. Avaliação da não inferioridade clínica do medicamento Francisco Edson de 4.2003.505 Kamrho-d® (Imunoglobulina Humana anti-Rh d- Lucena Feitosa 0 Panamerican) comparado ao medicamento Rhophylac® (CSL Behring) na imunização de puérperas Rh negativo, Coombs indireto negativo e com risco de sensibilização. 17127113. Síndromes hipertensivas gestacionais (SHG): Fatores de Maria Iranilde Rocha de 3.0000.505 risco e desfechos gestacionais em pacientes internadas Andrade 0 em uma Maternidade Escola em Fortaleza-Ceará 14068813. Avaliação de competências para o internato em Raquel Autran Coelho 4.0000.505 ginecologia e obstetrícia 0 12685513. Acompanhante pai no parto: Benefícios para a mãe e Maria de Fátima 4.0000.505 bebe. Cavalcante Lima 2 08028512. Avaliação do teste de respiração espontânea (TRE) na Elisete Carvalho Porto 9.0000.505 extubação de prematuros em uma maternidade pública 0 no município de Fortaleza-Ce. 18680913. Assistência pré-natal recebida na estratégia saúde da Paula Carrion 8.0000.505 família na percepção de puérperas 0 18178213. Medidas de acurácia das características definidoras dos Viviane Martins da Silva 5.0000.505 diagnósticos de enfermagem hipotermia e hipertermia 0 em recém-nascidos 17869913. Correlação entre os indicadores de risco para deficiência Rebeka Ferreira Pequeno 7.0000.505 auditiva e o resultado da triagem auditiva neonatal dos Leite 0 recém-nascidos da unidade de neonatologia do Hospital Geral Waldemar de Alcântara. 17360613. Indicadores de atenção ao parto e nascimento de uma Dayana Maia Saboia 0.0000.505 maternidade do Ceará 0 Pagina 125 17248213. 7.0000.505 0 20843113. 7.0000.505 0 Diagnóstico de enfermagem transoperatório em criança de hipotermia no Edna Maria Chaves O seguimento dos casos de recém-nascidos da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) encaminhados pelo conselho tutelar ao acolhimento institucional. 20683413. Percepções de puérperas lactantes que realizaram pré6.0000.505 natal na estratégia saúde da família sobre planejamento 0 familiar 20524013. Resultados perinatais após cirurgia bariátrica 7.0000.505 0 20146513. Avaliação e impacto das boas práticas de atenção ao 3.0000.505 parto e nascimento em uma maternidade pública do 0 Ceará. 19865913. A percepção dos profissionais de saúde da Maternidade 7.0000.505 Escola Assis Chateubriand sobre a Empresa Brasileira de 0 Serviços Hospitalares 19836213. Monitorização da farmacoterapia em recém-nascidos de 8.0000.505 extremo baixo peso em uma unidade de terapia 0 intensiva neonatal 19813313. Determinação do perfil de qualidade de prescrições 1.0000.505 medicamentosas em uma maternidade pública de 0 Fortaleza-Ce 19445413. O grupo de transtorno afetivo bipolar do CAPS Geral SER 1.0000.505 III - HUWC/UFC: Uma análise das dificuldades de 0 inserção no mercado de trabalho, vivenciadas pelos sujeitos com transtorno de humor. 19377713. Percepção das mães primíparas acerca do aleitamento 4.0000.505 materno exclusivo 0 19377013. Percepção das gestantes com síndromes hipertensivas 7.0000.505 gestacionais diante a assistência de enfermagem 0 19098413. Avaliação da qualidade nutricional e hábitos de vida de 3.0000.505 gestantes com ou sem sobrepeso em uma maternidade 0 da cidade de Fortaleza, Ce. 19039713. A importância do acompanhante para a gestante na 7.0000.505 internação hospitalar 0 18918613. Aspectos que contribuem para sífilis congênita: Estudo 3.0000.505 documental 0 17179213. Sistematização da educação materna nos cuidados do 8.0000.505 bebê prematuro 0 Maiara da Mascarenhas Camelo Rocha Raquel de Serpa Torres Martins Laura Arrais Sydrião de Alencar Costa Marta Maria Herculano Soares Kedna Kelly de Souza Gomes Catarine Vitor Loureiro Antonio Emmanuel Paiva de Araujo Virzângela Paula Sandy Mendes Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques Maria Fernanda Piffer Tomasi Baldez da Silva Ana Ciléia Pinto Teixeira Henriques Viviane Vasconcelos Mamede Ana Paula Melo Façanha Pagina 126 16814413. 3.0000.505 2 16313113. 4.0000.505 2 16309613. 2.0000.505 2 16218613. 6.0000.505 4 22225113. 5.0000.505 0 22145413. 7.0000.505 0 23616213. 0.0000.505 0 23099613. 3.0000.505 0 22812413. 4.0000.505 0 22285913. 9.0000.505 0 20866613. 2.0000.561 8 19240913. 5.0000.504 0 18562013. 0.0000.505 2 17933013. 6.0000.505 2 24139013. 6.0000.505 0 23531613. 4.0000.505 A sífilis congênita e os agravos à saúde do recém- Karla Maria nascido: Percepção materna Rolim Carneiro A toxicodependência materna do crack e os agravos à Karla Maria saúde do recém-nascido: Conhecimento da enfermeira Rolim Carneiro Agravos à saúde do recém-nascido relacionados à doença hipertensiva da gravidez: Conhecimento da enfermeira Construção e validação de cartilha educativa para prevenção da transmissão vertical do HIV Carneiro Karla Maria Rolim Ana Carolina Maria Araújo Chagas Manobra para progressão do cateter central de inserção Keline Soraya Santana periférica em recém-nascido Nobre Frequência do Epstein Barr vírus (EBV) e do papilomavírus humano (HPV) em pacientes com câncer de mama do estado do Ceará Avaliação da ansiedade de mães de recém-nascidos com malformações congênitas internados na unidade neonatal Percepção dos profissionais acerca da implementação do programa rede cegonha na Maternidade Escola Assis Chateaubriand Padrão e qualidade do sono dos médicos residentes do Hospital Universitário Walter Cantídio, Fortaleza/Ce Emanuele Oliveira Silva de Fabíola Chaves Fontoura Tereza Cristina Ferreira Alves Matias Carvalho Aguiar Melo Proposta de sistematização da assistência de Maria Valdirene Alves enfermagem dirigida às puérperas nas primeiras 48 horas de pós-parto Prevalência da sífilis congênita em recém-nascidos vivos Regina Cláudia Melo Dodt Conhecimento de enfermeiros em uma maternidade Ana Ciléia Pinto Teixeira terciária sobre a assistência a mulher em sulfatoterapia Henriques Abuso de vulneráveis Cássia Araújo Evolução ponderal e alimentar de recém-nascidos Karla Maria prematuros na unidade de terapia intensiva neonatal Rolim Carneiro A humanização no acolhimento com classificação de Shirley Cristianne risco aos usuários, em primeiro atendimento, do Centro Ramalho Bueno de Faria de Assistência à Criança Drª Lúcia de Fátima. Análise epidemiológica de sífilis congênita em um Zilma Simas Macedo maternidade pública no Estado do Ceará Pagina 127 0 23627413. 0.0000.505 0 25191513. 1.0000.505 0 24482013. 3.0000.505 0 20017113. 3.0000.505 0 Hidrocinesioterapia como recurso coadjuvante na assistência fisioterapêutica neonatal de recém-nascidos filhos de mães adctas de crack e ou cocaína Síndrome pré-menstrual e transtorno transtorno disfórico pré-menstrual podem afetar aprendizagem e memória dos estudantes de medicina? Assistência neonatal e maternidade: uma experiência do método Canguru na Maternidade Escola Assis Chateubriand Saúde mental e direitos sociais: os desafios e possibilidades de acesso ao benefício de prestação continuada vivenciado pelos participantes do grupo de direitos sociais do CAPS Geral Professor Frota Pinto. 19389613. Síndromes hipertensivas gestacionais (SHG) e desfechos 7.0000.505 neonatais em uma Maternidade Escola em Fortaleza0 Ceará 18179213. Condutas clínicas de enfermagem frente a toxoplasmose 2.0000.505 na gestação, em Fortaleza, Ceará 0 17804713. Avaliação das ações e estratégias desenvolvidas para a 6.0000.505 eliminação da sífilis congênita no municipio de Fortaleza 2 Maxsuenia Medeiros Queiroz Cicera Georgia Felix de Almeida Bruna Maria Aquino de Albuquerque Virzângela Paula Sandy mendes Maria Iranilde Rocha de Andrade Maria Aparecida Alves de Oliveira Maria Alix Leite Araújo Protocolos Assistenciais Os protocolos assistenciais nas áreas de obstetrícia, ginecologia, neonatologia e anestesiologia foram construídos ou revisados no ano de 2013 e estão disponíveis no site da instituição para consulta (www.meac.ufc.br). Alguns protocolos ainda encontram-se em construção e deverão ser validados no ano de 2014. Os protocolos já implantados são os seguintes: Obstetrícia:http://www.meac.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/File/PROTOCOLOS OBSTETRICIA/abortamento.pdf 1. ABORTAMENTO 2. ACOLHIMENTO À PARTURIENTE 3. ASSISTÊNCIA AO PARTO VAGINAL 4. ATENDIMENTO DE GESTANTE COM SUSPEITA DE INFLUENZA A _H1N1_ 5. CARDIOTOCOGRAFIA 6. DIABETES MELLITUS 7. DISTÓCIA 8. DISTÓCIA DE OMBRO 9. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL 10. ENDOMETRITE PUERPERAL 11. FÓRCIPE 12. GESTAÇÃO ECTÓPICA 13. GESTAÇÃO PROLONGADA 14. HEMORRAGIA PÓS-PARTO 15. INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO Pagina 128 16. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 17. JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO 18. PARTOGRAMA 19. PERFIL BIOFÍSICO FETAL 20. PRÉ-ECLAMPSIA 21. RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS 22. SÍFILIS 23. SULFATO DE MAGNÉSIO PARA NEUROPROTEÇÃO 24. TOXOPLASMOSE 25. TRABALHO DE PARTO PREMATURO 26. TRANSFUSÃO NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL Ginecologia: 1. AVALIAÇÃO BÁSICA DA INFERTILIDADE CONJUGAL 2. CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO 3. CONDUTA NAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO 4. DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) 5. DOR PÉLVICA AGUDA NA MULHER 6. ESCOLHA DA VIA DA HISTERECTOMIA 7. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO PRECOCE 8. GRAVIDEZ ECTÓPICA: TRATAMENTO COM METOTREXATE 9. HEMORRAGIA UTERINA ANORMAL 10. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 11. INTERPRETAÇÃO DO LAUDO CITOLÓGICO CÉRVICO VAGINAL 12. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: PROTOCOLO PRÉ-OPERATÓRIO 13. PATOLOGIA DO TRATO GENITAL INFERIOR: MÉTODOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO 14. PERDA GRAVÍDICA RECORRENTE 15. PRESCRIÇÃO PÓS-OPERATÓRIA 16. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 17. TROMBOEMBOLISMO: CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA PACIENTES CIRÚRGICOS Neonatologia: 1. APNÉIA DA PREMATURIDADE 2. ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO 3. CITOMEGALOVÍRUS 4. CONVULSÕES NEONATAIS 5. DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO 6. DISTÚRBIOS HIDRO ELETROLÍTICO 7. ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA 8. ENTEROCOLITE NECROSANTE 9. HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE NEONATAL (HPPN) 10. HIPOCALCEMIA 11. HIPOGLICEMIA 12. ICTERÍCIA NEONATAL 13. INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL 14. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA 15. NORMATIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS 16. POLICITEMIA Pagina 129 17. SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO 18. TOXOPLASMOSE Anestesiologia 1. 2. 3. 4. 5. ANALGESIA DE PARTO ANESTESIA PARA CESÁRIA JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO RECOMENDAÇÕES PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS SRPA – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Pagina 130 Participantes : Profa. Zenilda Vieira Bruno, Chefe da Divisão Médica Projeto 1 Implantação do serviço multiprofissional de diagnostico e terapêutica fetal Problema No Ceará, durante os últimos 16 anos, foram registrados cerca de 22 mil óbitos neonatais precoces, 7 mil neonatais tardios e 20 mil pós-neonatais. Observou-se um declínio lento nos valores do coeficiente de mortalidade infantil com responsabilização crescente da mortalidade neonatal precoce e maior prevalência de óbitos em recém-nascidos com 28 a 36 semanas de gestação. As causas de óbito mais prevalentes foram as originadas no período perinatal (incluindo a prematuridade) e as malformações congênitas. A prevalência de nascimentos com pesos abaixo de 2,5Kg foi de 7%; no entanto, esse grupo contribuiu com 57% dos óbitos no período. O Brasil é signatário dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso proposto às nações pela Organização Mundial da Saúde no ano 2000. A redução da taxa de mortalidade infantil até o ano 2015 é uma das metas propostas e depende essencialmente da redução do componente neonatal precoce, atualmente responsável por mais da metade dos óbitos de crianças brasileiras no primeiro ano de vida e estreitamente ligado a problemas na atenção à saúde da gestante e do recém-nascido. Cerca de 2 a 3% dos recém-nascidos são portadores de uma ou mais malformações congênitas, sendo responsáveis por 20% da mortalidade neonatal e 30 a 50% da mortalidade perinatal nos países desenvolvidos. Devido a melhoria da atenção neonatal, com maior sobrevida dos recém-nascidos morfologicamente normais, as malformações congênitas têm contribuído progressivamente a cada ano para a taxa de mortalidade infantil. Em 2011 no Ceará foram registrados 1.750 óbitos em menores de um ano, destes 305 por malformação congênita. As cardiopatias congênitas representam o maior grupo categórico de causas, sendo notificados 86 óbitos em 2011, seguido das malformações congênitas do sistema nervoso, responsável por 52 óbitos no mesmo ano. As desigualdades sócio-econômicas se associam a dificuldades de acesso e pior qualidade de atenção em saúde perinatal. Sabidamente o nordeste brasileiro é uma das regiões com piores níveis de desenvolvimento humano. Objetivos 1. Organização de Ambulatório de Medicina Fetal para atendimento prioritário a gestantes com malformações fetais ou com risco de parto prematuro. 2. Montar Serviço de Diagnóstico e Terapêutica Fetal para condução das malformações fetais: procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos, realização de derivações intra-uterinas, fetoscopia para tratamento de hérnia diafragmática fetal, laser para síndrome transfusão fetofetal e tumores fetais e cirurgias fetais a céu-aberto. 3. Treinamento de equipe multiprofissional (médicos obstetras, especialistas em medicina fetal, neonatologistas, geneticistas, cirurgiões pediátricos, neurocirurgiões, cardiologistas pediátricos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos) na assistência a essas mães e seus recém-nascidos e desenvolvimento de programas de prevenção. 4. Confecção e implantação de protocolos na linha de cuidado para cada problema específico. Pagina 131 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Atendimento terciário especializado em Medicina Fetal – condução dos casos de malformações desde o diagnóstico até a terapêutica intra e extra-uterina. Acolhimento e assistência humanizada por equipe multiprofissional treinada e capacitada para os casos de malformações fetais e prematuridade. Maior taxa de sobrevida e melhor qualidade de vida destes pacientes. Em termos de saúde pública Para os equipes Melhorar fluxo de referência para esses pacientes prioritários que são encaminhados da atenção primária na cidade de Fortaleza e de outras cidades da região metropolitana e do interior do estado do Ceará. Melhorar o indicador de mortalidade infantil no Ceará, principalmente a Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce, hoje maior responsável por esse indicador e sem modificações significativas nos últimos anos. Pagina 132 Maternidade Escola Assis Chateaubriand Universidade Federal do Ceará Projeto 2 Acompanhamento interdisciplinar domiciliar de recém nascido prematuro egresso da UTI neonatal Problema Em 2005, o Brasil, em virtude das altas taxas de mortalidade infantil, foi incluído entre os 60 países prioritários para atingir as Metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2015. A Meta 4 dos ODM, que se refere à redução de 2/3 da mortalidade em crianças de menos de cinco anos de vida entre 1990 e 2015, foi atingida em 2012 às custas da redução da mortalidade pósneonatal, restando o enorme desafio de se reduzirem os óbitos neonatais. As principais causas diretas do óbito neonatal são: prematuridade (28%), infecções graves (26%) e asfixia (23%). Os prematuros de muito baixo peso contribuem de forma significativa para a mortalidade infantil e neonatal, representando aproximadamente 1/3 dos óbitos infantis no Brasil. A prematuridade é a principal causa de mortes infantis no Brasil e seu aumento tem anulado os avanços conseguidos na sobrevida de recém-nascidos de muito baixo peso por conta das melhorias na atenção neonatal. Os cuidados pós-natais apresentam o melhor custo-benefício no enfrentamento da diminuição da mortalidade neonatal. O componente essencial dessa estratégia é a educação em saúde para aumentar as práticas de cuidados domiciliares e estimular a demanda adequada pelos serviços de saúde. Pesquisas recentes salientam a necessidade de estabelecer sistemas de monitoramento e avaliação permanentes dos recém-nascidos prematuros pós-alta hospitalar. O índice de re-internações desse grupo de recém-nascidos é três vezes mais elevada se comparada com recém-nascidos a termo. Objetivos 1. Acompanhamento dos recém-nascidos prematuros de risco ao nível domiciliar após alta hospitalar 2. Treinar as mães nos cuidados imediatos desses recém-nascidos, orientar manutenção do aleitamento materno e desenvolvimento psicomotor 3. Treinamento de equipe multiprofissional (neonatologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos) na assistência a esses recém-nascidos. 4. Identificar precocemente problemas clínicos para intervenções mais eficazes. 5. Confecção e implantação de protocolos na linha de cuidado para cada problema específico. Pagina 133 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Alta mais precoce dos recém-nascidos de risco. Alta com as mães mais seguras nos cuidados dos recém-nascidos. Atenção individualizada e humanizada por equipe multiprofissional treinada e capacitada para os prematuros e recém-nascidos que necessitaram de cuidados de terapia intensiva neonatal. Maior taxa de sobrevida e diminuição das re-internações com melhora na qualidade e vida destes pacientes. Acompanhamento eficiente da vacinação com palivizumabe na prevenção da infecção respiratória pelo vírus sincicial respiratório. Em termos de saúde pública Para os equipes Diminuir a morbimortalidade de recém-nascidos prematuros de risco. Diminuir a mortalidade neonatal , que hoje representa 70% da mortalidade infantil no Nordeste e no Brasil. Busca ativa dos prematuros em vacinação com a droga palivizumabe disponibilizada pelo Ministério da Saúde, oportunizando diminuição de reeinternações por bronquiolites em 50%. Pagina 134 Maternidade Escola Assis Chateaubriand Universidade Federal do Ceará Projeto 3 Implantação do núcleo de vigilância em morbidade materna grave Problema Nos últimos anos, as mulheres que sobrevivem a complicações graves da gestação, Morbidade Materna Grave, têm despertado o interesse de pesquisadores e administradores de saúde. A Organização Mundial da Saúde define o termo em referência a uma mulher que quase morreu, mas sobreviveu durante a gestação, parto e nos primeiros 42 após o parto. As informações fornecidas por estas mulheres têm sido valorizadas no entendimento de problemas na assistência e de outros determinantes do processo saúde-doença da mulher. O tema da redução da morbimortalidade materna vem sendo abordado, porém, os resultados continuam sendo insuficientes. Embora se conte com o conhecimento sobre as intervenções eficazes em função do custo para evitar mais de 90% das mortes maternas e das complicações obstétricas graves, as mulheres e seus filhos continuam enfrentando barreiras econômicas, geográficas, sociais, legais e comportamentais que as impedem de acessar serviços de qualidade. Resta muito a ser feito na prestação dos serviços de Saúde uma vez que ainda existem falhas quanto à cobertura, qualidade e continuidade da atenção; na disponibilidade de insumos e no acesso igualitário a serviços de Saúde sensíveis às especificidades culturais, independentemente de onde a mulher vive ou de sua situação socioeconômica. A morbidade materna grave tem sido menos estudada que a mortalidade materna. Calcula-se que ocorrem até 20 casos de morbidade materna grave por cada morte materna registrada. Destes casos, até um quarto das mulheres poderiam sofrer seqüelas graves e permanentes. Freqüentemente, a atenção que está ao alcance das mulheres no período pré-natal e durante o parto não cumpre com as normas internacionais. Os serviços obstétricos essenciais não estão distribuídos em forma homogênea e muitas vezes são de má qualidade porque não há profissionais capacitados com as competências necessárias. Objetivos 1. Organização do Núcleo de Vigilância em Morbidade Materna Grave para atendimento prioritário a gestantes com que estejam apresentando este perfil de complicações. 2. Aumentar o número de recursos humanos qualificados para a atenção ao parto e do puerpério, neste grupo de gestantes ou puérperas. 3. Aumentar a disponibilidade de recursos humanos durante 24 horas para a atenção do parto e das complicações obstétricas. 4. Treinamento de equipe multiprofissional na assistência a essas mães e seus recém-nascidos e desenvolvimento de programas de prevenção. 5. Confecção e implantação de protocolos na linha de cuidado para cada problema específico. Implantar e consolidar sistemas de informação e de vigilância materna e perinatal. Pagina 135 Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Contribuir para acelerar a redução da mortalidade materna, prevenir a morbidade materna grave, e fortalecer a vigilância da morbidade e mortalidade maternas. Em termos de saúde pública Para os equipes Melhorar fluxo de referência para esses pacientes prioritários que são encaminhados da atenção primária na cidade de Fortaleza e de outras cidades da região metropolitana e do interior do estado do Ceará. Melhorar o indicador de mortalidade materna no Ceará, principalmente as razões de mortalidade materna e morbidade materna grave. Fortalecer os sistemas de informação e vigilância da Saúde materna e perinatal e as estatísticas vitais no contexto dos sistemas nacionais de informação. Pagina 136 Auto diagnóstico Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) Participantes: Francisco José Dutra Souto, Maria de Fátima de Carvalho Ferreira Principais números que caracterizam o hospital uu. 109 leitos vv.4 salas cirúrgicas ww. Urgência/emergencia xx. 8 leitos de UTI adulto yy.10 de neonatal, pronto-atendimento obstétrico e de pediatría zz. 36 médicos RJU, 14 contratos provisórios, 12 do Min. Saúde, aaa. Cerca de 100 professores médicos bbb. 459 servidores técnicoadministrativos RJU, 412 contratos provisórios ccc. Cerca de 3.000 consultas/mês de médicos, enfermagem e nutrição. ddd. 350 internações/mês Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) O HUJM é o único hospital geral público federal no Mato Grosso. Na capital, a rede pública direta conta ainda com o Pronto Socorro Municipal e um hospital estadual de psiquiatria. A competição principal, por recursos do SUS, se dá com um hospital filantrópico que está ligado a uma universidade privada com curso de medicina. As negociações de contratualização de seus serviços historicamente são difíceis com os gestores locais que se sucedem, haja vista a pouca preocupação com a formação de recursos humanos para o SUS. Também há dificuldade em obter credenciamento para serviços de alta complexidade. Hora por empecilhos burocráticos, hora por interesses de serviços privados pela não instalação de concorrentes públicos. A relação com outros hospitais públicos e filantrópicos é construtiva, embora não haja articulação da rede como um todo, não havendo um funcionamento orgânico do sistema e nem uma gestão centralizada sistemática e coordenadora. O conceito junto à clientela do SUS local é muito positivo, sendo o hospital público com melhor avaliação da população. No entanto, a baixa produtividade dificulta o acesso, frustrando grande parte da população que procura por seus serviços. Pagina 137 Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Rede Cegonha Rede RUE (urgência e emergência) Redução de taxa de cesárea Manter comissões e comitês instituidos no hospital Acompanhamento de libre escolha da mulher Manutenção de programas de residência multiprofissional Ambiência adequada à RDC 36 Avaliação das taxas de infecção Alimentação do sistema SIS prenatal hospitalar com divulgação Web Manter educação permanente em Redução da taxa de epísiotomia serviços multiprofissionais Implantação de ações de boas práticas Esforço para redução de taxa de de parto e ao nascimento permanencia em UTI adulto para Incentivo ao aleitamento materno menos de 28 dias RN com direito a acompanhante na Respeitar fluxo da regulação do SUS UTI, UCI CO e UCI CA local para UTI Manter atualizados protocolos clínicos médicos e de enfermagem nas UTIs Criar núcleo de qualidade hospitalar São os pactuados com o SUS Criar núcleo de regulação e avaliação Pontos fracos /fortes da organização Pontos fortes : Boa conceituação junto à clientela. Curso de Medicina, de Enfermagem e de Serviço Social sempre entre as melhores avaliações do Brasil pelo ENAD. Alguns serviços de referência de alta qualidade (endemias regionais, gestação de alto risco, neonatologia). Pontos fracos : Baixa produtividade. Desorganização dos serviços. Descompromisso com indicadores de qualidade e produtividade, especialmente os de produtividade. Morosidade. Baixa participação em alta complexidade. Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde O HUJM se caracteriza por ser de fato um hospital escola, com preocupação mais centrada no ensino que no atendimento. De modo que muitos serviços apresentam baixa produtividade por haver entendimento individualizado sobre o funcionamento e a produtividade de serviços de ensino. A pesar desse aspecto positivo, alguns serviços têm um baixo “viés acadêmico", sendo que alguns nem recebem alunos ou o fazem com baixa receptividade e interesse. Mas o internato médico é de boa qualidade, com os alunos estando constantemente expostos a professores e médicos, assim como muitas oportunidades de cenários de práticas, tanto em nível ambulatorial como para pacientes internados. O internato é de dois anos e os internos têm carga horária de 40 horas semanas. Pagina 138 Mais recentemente, com a duplicação das vagas do curso de medicina, houve maior congestionamento de alunos por professor e por paciente, gerando alguma insatisfação. Os programas de residência médica, apesar dos percalços do hospital, ainda são os mais procurados no Estado, absorvendo vários alunos de outros Estados, como Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro). Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… A cultura do hospital e da faculdade de medicina é de hospital escola, mas a cultura de pesquisa clínica está pouco sedimentada, sendo até hoje pouco praticada. São casos esporádicos os pesquisadores clínicos das áreas médicas. A maioria dos professores de Medicina tem pelo menos mestrado. São também muitos com doutorado. Mas grande parte destes doutores não conduz projetos de pesquisa. Outros cursos da área de saúde, como enfermagem e nutrição, estão pouco representados no hospital, funcionando mais com técnicos que com professores. Consequentemente, poucos projetos de pesquisa são conduzidos na instituição. Grande parte dos projetos das faculdades de medicina, enfermagem e nutrição têm cunho epidemiológico ou de ciência básica, sendo executados fora do hospital. As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. Organização gerencial para racionalizar uso de recursos e esforços. 2. Criação de planos operativos para aumentar capacidade de atendimento com qualidade, criando ambiência para o trabalho em equipes multiprofissionais. 3. Atendimento de normativas do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária e Epidemiológica e de instituições científicas para oferecer o melhor atendimento, sem descuidar da humanização e acolhimento. 4. Fazer com que todos os atos assistenciais praticados se transformem necessariamente em cenários de prática para ensino. Ampliando a gama de serviços “prestadores de ensino”, a participação de alunos de enfermagem, nutrição, psicologia e até de áreas além da saúde. 5. Despertar o interesse dos membros do corpo clínico na atividade de pesquisa, aumentando o número e ampliando o escopo da investigação clínica no hospital. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Estrutura predial obsoleta, muito deteriorada e, muitas vezes, inadequada; Rede elétrica subdimensionada; Inadequação a regras de vigilância sanitária, corpo de bombeiros e normas técnicas (RDCs); Pessoal antigo e desestimulado.; Vícios prolongados, tratados com permissividade por gestores anteriores, dificultando a aceitação de reordenação e otimização; Descompromisso com metas, desempenho, produtividade e qualidade; Negociação difícil com SUS local (contratualização). Pagina 139 Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH: Possibilidade de reformar partes importantes do hospital e ampliação de outras, melhorando com isso as condições de trabalho com consequente maior satisfação do trabalhador. Injeção de novas forças e renovação, com a contratação de novos trabalhadores, mais jovens e com maior expectativa e disposição, capazes de maior adaptação a regras e perseguição de metas. Informatização plena do hospital, incluindo os procedimentos e registros médicos, com isso agilizando atendimentos, procedimentos e fluxos. Receituário (normativas) de práticas e procedimentos para fluxos tanto na área assistencial quanto na área técnico-administrativa, permitindo sistematização de procedimentos e garantindo maior qualidade, presteza e segurança no atendimento da clientela. Revalorização das funções de mando, deterioradas e esvaziadas de poder prático através de remunerações irrisórias nas últimas décadas. O resgate da importância das chefias é uma ferramenta importante para gerar compromisso e cobrança por melhor desempenho. Importância sistêmica às atividades de ensino e pesquisa, com a criação da Gerência de Ensino e Pesquisa (em nosso hospital, nenhuma instância administrativa vinha cuidando dessa parte, com isso atrofiando atividades como a de pesquisa). Pagina 140 Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) Participantes: Francisco José Dutra Souto, Maria de Fátima de Carvalho Ferreira Projeto 1 Humanização da assistência e obstétrica e neonatal Problema A assistência ao parto e à gestante na rede pública de saúde do Brasil tem qualidade muito heterogênea e é sabido que precisa ser melhorada como um todo. A alta taxa de partos cesáreos e o tratamento pouco acolhedor que muitas vezes domina as maternidades públicas pelo país precisam ser abordados como problemas na qualidade do atendimento ao cidadão. O HUJM apresenta um perfil melhor que o da média das maternidades, por se tratar de hospital-escola, mas há muito que melhorar, incluindo a diminuição do número de partos cesáreos. Além disso, o acompanhamento da gestante por membro da família na hora do parto ainda se dá com certo desconforto e má qualidade das instalações designadas para esse fim. O HUJM é referência estadual para atendimento às gestações de alto risco na rede SUS. Nossa maternidade realiza, com regularidade, partos prematuros que geram muitos neonatos de baixo peso, necessitando de longa permanência na UTI neonatal. Também é necessária a engrenagem de vários profissionais, como aqueles do lactário e a participação ativa das mães. Isso nem sempre se dá da forma mais “azeitada” e produtiva para o binômio “mãeneonato”. Objetivos 1. Incorporar boas práticas ao modelo de assistência obstétrica e neonatal hoje em curso no HUJM, melhorando a qualidade da assistência prestada. 2. Conhecer e Implantar as boas práticas na assistência ao parto e planos operativos que transformem em rotina as melhores normas para o atendimento seguro e de qualidade à mãe, ao recém-nascido e à família. 3. Reforçar a imagem do HUJM como de assistência padrão-ouro na obstetrícia e neonatologia na região, de modo a que seja reconhecido como instituição ideal para treinamento da equipe de saúde na área, assim como que seja reconhecido pela população como local de excelência para assistência ao parto e aos bebês. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Diminuição das taxas de mortalidade maternoinfantil, dos riscos obstétricos, das taxas de cesáreas. Maior envolvimento dos familiares no atendimento. Melhoria da assistência. Atendimento de excelência reconhecido pela comunidade interna e externa. Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional. Desenvolvimento de técnicas e condutas que possam impactar e servir de exemplo para outros hospitais Em termos de saúde pública Para os equipes Melhorar a assistência e a formação profissional, gerando impacto no atendimento maternoinfantil na região. Com isso, elevando o padrão de exigência da própria população ao criar parâmetros mais elevados de qualidade Maior alto estima da equipe por entender que faz um trabalho diferenciado, de qualidade e que é reconhecida por isso, melhorando a autoestima profissional. Pagina 141 Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) Projeto 2 Atendimento holístico ao paciente portador de doença hepática crônica terminal Problema O HUJM é, de longa data, referência estadual para o tratamento das doenças hepáticas. Dentre a clientela que procura a instituição em conseqüência de hepatopatias estão os pacientes com cirrose hepática (insuficiência hepática crônica), com uma variada gama de manifestações e complicações, como ascite, edemas, encefalopatia hepática, infecções bacterianas, peritonite espontânea, hipertensão porta e sangramento digestivo e disfunção renal. Muitos deles apresentam estágio avançado de deterioração de função hepática, sendo incluídos em lista de espera por transplante hepático (procedimento que não existe no HUJM ou no estado de Mato Grosso). São pacientes de difícil manejo, necessitando de abordagem multiprofissional, que envolve clínicos, hepatologistas, endoscopistas, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais. E, muitas vezes, de infectologistas, intensivistas, psiquiatras e outros. Apesar de ser referência estadual, recebendo inclusive pacientes de estados vizinhos, não há um trabalho coeso, multiprofissional, objetivando a melhoria da qualidade de vida e bem-estar. Objetivos 1. Melhorar o bem-estar e a segurança desses pacientes através de uma abordagem mais organizada multiprofissional, com discussão de casos em conjunto, qualificando o atendimento. 2. Utilizar o exemplo desses pacientes crônicos com múltiplas manifestações sistêmicas para estimular na equipe o gosto pelo trabalho sinérgico, atraindo e incentivando a formação de novos profissionais. Impacto esperado Para os pacientes Melhorar e qualificar o atendimento. Aumentar a sobrevida dos pacientes, assim como a qualidade de vida. Diminuir a ansiedade na fila de transplante hepático, com informação e apoio. Melhorar a segurança nos procedimentos e das terapias farmacológicas. Em termos de saúde pública Consolidação de um centro como resolutivo e acolhedor para o tratamento das hepatopatias. Prepara-se para ter, a médio, longo prazo, transplante hepático, alcançando independência institucional na área. Para o estabelecimento Melhoria na qualidade da assistência recebida. Prevenção de complicações previsíveis. Melhorias nos processos de ensino e aprendizagem, conseqüente a melhor sistematização da assistência. Para os equipes Aumento da auto-estima das equipes. Consolidação do trabalho multiprofissional. Apoio entre os profissionais para atender os compromissos e atingir metas. Pagina 142 Auto diagnóstico Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian Participantes : Claudio Wanderley Luz Saab, Ana Lucia Lyrio de Oliveira Os principais números que caracterizam o hospital 235 leitos (273 em 2015) 44 leitos de Terapia Intensiva (67 em 2015) 12 salas cirúrgicas 29 leitos de estabilização de urgência e emergência 2 área construída 26.000 m 198 leitos clínicos/cirúrgicos + 5 saúde mental + 2 2 de polissonografia em 2015 área total 35.350 m Realiza diagnóstico por imagem (hemodinâmica, tomografia computadorizada, ultrassonografia), serviço de radiologia, banco de leite materno, hemonúcleo. Contexto: posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…) O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian é referência para o Sistema Único de Saúde do estado de Mato Grosso do Sul no atendimento de alta complexidade no que se refere a tratamento de pacientes com HIV, TRS (Terapia Renal Substitutiva) e em diagnose, cirurgia cardiovascular, hemodiálise, neurologia, gestação de alto risco, urologia, e tratamento com tomografia e litotripsia. Além disso, desenvolve atividades de pesquisa, extensão e serve como campo de estágio para os diversos cursos na área da saúde. Faz parte da rede de atenção à saúde do município e estado. Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance Dentre as metas qualitativas encontram-se os indicadores da rede cegonha, o desempenho das comissões hospitalares obrigatórias, taxa de mortalidade, de infecção hospitalar, capacitação dos profissionais, avaliação de usuários, entre outros. Pontos fracos /fortes da organização Pontos fortes : Profissionais com excelente formação, Existência de serviços de referência para o Estado e países vizinhos (doenças infecciosas e parasitárias, ortopedia, neonatología, cirurgia bariátrica, cirurgia cardiovascular, etc). Pagina 143 Desenvolvimento de ensino e pesquisa. Formação de profissionais qualificados. Pontos fracos : Deficiência de recursos humanos, Repasse financeiro insuficiente, Profissionais desestimulados, próximos da aposentadoria, Engessamento dos recursos financeiros, burocracia. Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde: Atualmente com o plano de cargos e carreira do MEC. Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos, volume de publicações, etc… Produção Tecno-Científica Número de Dissertações de Mestrado 1º Q 2º Q 66 24 29 119 14 4 7 25 3 3 2 4 6 51 90 229 370 1 2 6 9 132 4 126 1 279 5 537 360 122 137 118 38 Número de Teses de Doutorado Número de Artigos Publicados em Periódicos Nacionais Número de Artigos Publicados em Periódicos Internacionais Número de Projetos Aprovados no CEP Número de Patentes Registradas Capítulos de Livros Publicados TOTAL TOTAL 3 Qº Alunos do Curso de Medicina Alunos do Internato (5º e 6º ano) Alunos do Curso de Enfermagem Residentes de medicina Residentes multiprofissional As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas 1. 2. 3. 4. 5. Concurso Público. Qualificação da gestão. Conclusão das reformas e aquisição de novas tecnologias. Aumento do teto financeiro. Promover a integralidade das ações em ensino e pesquisa. Principais obstáculos para realizar essas mudanças Déficit de recursos humanos. Ambiência inadequada. Pouco investimento em tecnologías. Recursos financeiros insuficientes. Pagina 144 Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH Numero de profissionais adequados. Qualificação dos gestores. Fomentação ao ensino e pesquisa. Recuperação e ampliação da infra-estrutura. Pagina 145 Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) Participantes : Claudio Wanderley Luz Saab, Ana Lucia Lyrio de Oliveira Projeto 1 Qualificação do atendimento de Urgência e Emergência no HUMAP Problema Fragilidade na classificação de risco dos pacientes admitidos no PAM / HUMAP, ausência de protocolos assistenciais, longa permanência dos pacientes nas áreas criticas. Ausência de gestão de leitos no HUMAP. Política de educação permanente com enfoque pontual. Objetivos 10. Capacitar os profissionais no protocolo de Manchester com enfoque na produção de dados epidemiológicos. 11. Elaborar workshop para elaboração de protocolos interdisciplinares na assistência ao paciente de urgência e emergência. 12. Fortalecer as comissões de gestão de leitos e gestão de alta, criando mecanismos de otimização das ações. 13. Oferecer atendimento com qualidade, rapidez e efetividade na urgência e emergência. Impacto esperado Para os pacientes Diminuição da permanência, melhoria da qualidade do atendimento, humanização da assistência, melhoria da qualidade do atendimento, redução da morbimortalidade. Para o estabelecimento Redução de insumos hospitalares, rotatividade de leito, efetivação dos dispositivos da política de humanização, redução de custos, sistematização de dados epidemiológicos. Em termos de saúde pública Aumento do atendimento das necessidades de saúde da população, redução da morbimortalidade, sistematização de dados epidemiológicos. Para os equipes Redução do retrabalho, ambiente favorável ao trabalhador, eliminação de fatores de estresse na relação inter equipe e equipe- usuário, integração entre a equipe. Pagina 146 Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) Projeto 2 Desenvolvimento da resilência do paciente portador de doença crônica e do profissional que o assiste Problema As doenças crônicas trazem no seu bojo uma desorganização na estrutura psicossocial individual e familiar acarretando prejuízo na adesão ao tratamento, fragilidade dos profissionais em lidar com os pacientes/familiares com a desorganização estrutural advinda do convívio com as doenças crônicas. Objetivos 1. Capacitar os profissionais no protocolo de Manchester com enfoque na produção de dados epidemiológicos. 2. Elaborar workshop para elaboração de protocolos interdisciplinares na assistência ao paciente de urgência e emergência. 3. Fortalecer as comissões de gestão de leitos e gestão de alta, criando mecanismos de otimização das ações. 4. Oferecer atendimento com qualidade, rapidez e efetividade na urgência e emergência. Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Desenvolver a resilência na administração de Humanização da assistência, melhoria da emoções, controle dos impulsos, otimismo, qualidade, foco no individuo, ampliação do auto-eficácia e vinculação. modelo assistencial (sair do foco centrado no médico e indo para a integralidade do sujeito). Em termos de saúde pública Para os equipes Humanização da assistência, ampliação do Redução do estresse emocional decorrente da modelo assistencial (sair do foco centrado no relação dos pacientes portadores de doenças médico e indo para a integralidade do CRÔNICAS. Satisfação no trabalho. sujeito. Satisfação do paciente, redução de falhas terapêuticas com consequente redução de custos. Pagina 147 Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) Projeto 3 Nova visão para a população do HUMAP, acessibilidade e humanização Problema Infra-estrutura inadequada, agravamento da doença pelo isolamento afetivo. Doenças ocupacionais, internações prolongadas sem estrutura para acompanhantes. Objetivos 1. Aprimorar acessibilidade e comodidade por adequação da ambiência com sinalização, identificação dos setores, leitos e profissionais, ambiente confortável respeitando as normas da vigilância sanitária.. 2. Proporcionar um ambiente que assegura a privacidade (treinamento da equipe, infraestrutura). 3. Acesso continuo do paciente aos seus familiares (visita aberta). . Impacto esperado Para os pacientes Para o estabelecimento Diminuição da permanência de internação, Melhoria na qualidade do atendimento, melhoria da qualidade do atendimento, bem controle de fluxos de pessoas, implantação estar psicossocial, privacidade, integralidade. da política de humanização, humanização da assistência. Em termos de saúde pública Para os equipes Aumento do atendimento das necessidades Ambiente favorável ao trabalhador, eliminação de saúde da população. Adesão as políticas de fatores de estresse na relação inter equipe / equipe - usuário. macro do ministério da saúde. Pagina 148