Projeto 1 - Columbus

Propaganda
Auto diagnósticos e
projetos
Hospitais universitários participantes
Bahia
Maternidade Climério de Oliveira
H.U. Edgar Santos UFBA
Sergipe
Fundação Universidade Federal de
Sergipe Hospital Universitário
Alagoas
Hospital Universitário Professor
Alberto Antunes
Pernambuco
Hospital das Clinicas da UFPE
UNIVASF
Paraiba
Hospital Universitário Lauro
Wanderley
Rio grande do norte
Hospital Universitário Ana Bezerra /
EBSERH
Maternidade Escola Januário Cicco
Ceara
Maternidade Escola Assis
Chateaubriand
H.U. Walter Cantídio UFC
Mato grosso
Hospital Universitário Júlio Muller
Mato grosso do sul
Hospital Universitário Maria
Aparecida Pedrossian
Pagina 2
Projetos
Maternidade Climério de Oliveira
Projeto 1 Manejo a distancia de gestação de alto risco em situação de urgência
/ emergência
Projeto 2 Melhoria da eficiência terapêutica em maternidade – escola
Projeto 3 Assistência humanizada as pacientes vitimas de abortamento
H.U. Edgar Santos UFBA
Projeto 1
Projeto 2
Projeto 3
Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário
Projeto 1 Atendimento a pacientes de doenças infecciosas
Projeto 2 Atendimento a pacientes ontológicos
Projeto 3 Atendimento a pacientes grávidas
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
Projeto 1 Analise dos fatores relacionados a prematuridade
Projeto 2 Respirar e preciso
Projeto 3 Implantação do gerenciamento de riscos assistenciais na clinica medica
Hospital das Clinicas da UFPE
Projeto 1
Projeto 2
Projeto 3
Pagina 3
UNIVASF
Projeto 1 Reestruturação física e otimização dos fluxos de atendimento na sala
vermelha
Projeto 2 Mudança para a policlínica de atendimento ambulatorial
Projeto 3
Hospital Universitário Lauro Wanderley
Projeto 1 Formação de profissionais para a pratica dos cuidados paliativos
Projeto 2 Capacitação interdisciplinar em gestão da dor crônica
Projeto 3 Prevalência de osteoporose na população de João pessoa
Hospital Universitário Ana Bezerra / EBSERH
Projeto 1 Novas perspectivas da assistência obstétrica multiprofissional e sua
interface com a qualidade assistencial e com a formação de RH
Projeto 2 Construção das linhas de cuidado materno-infantil no HUAB
Projeto 3 Implementação de uma política voltada a formação de preceptores
comprometidos somo ensino em serviço
Maternidade Escola Januário Cicco
Projeto 1 Reduzir a morbimortalidade maternal, fetal e neonatal
Projeto 2 Aprimorar as cirurgias vídeo endoscopias em ginecologia da MEJC
Projeto 3 Da prevenção ao tratamento do câncer do colo uterino e de mama
H.U. Walter Cantídio UFC
Projeto 1
Projeto 2
Projeto 3
Pagina 4
Maternidade Escola Assis Chateaubriand
Projeto 1 Implantação do serviço multiprofissional de diagnostico e terapêutica
Projeto 2
fetal
Acompanhamento interdisciplinar domiciliar de recém nascido
prematuro egresso da UTI neonatal
Projeto 3 Implantação do núcleo de vigilância em morbidade materna grave
Hospital Universitário Júlio Muller
Projeto 1 Humanização da assistência em obstétrica e neonatal
Projeto 2 Atendimento holístico ao paciente portador de doença hepática
crônica terminal
Projeto 3
Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Projeto 1 Qualificação do atendimento de urgência e emergência no HUMAP
Projeto 2 Desenvolvimento da resilencia do paciente portador de doença
crônica e do profissional que o assiste
Projeto 3 Nova visão para a população do HUMAP, acessibilidade e humanização
Pagina 5
Pagina 6
Auto diagnóstico
Maternidade Climério de Oliveira (MCO)
Participantes:
Mônica Almeida Neri – Superintendente
Paulo Roberto Tavares Gomes Filho – Gerente de Atenção à Saúde
Principais números que caracterizam o hospital
a. Número de Leitos ativos = 79* Taxa de
f. Número de internamentos (2013): 5020
ocupação UTI neonatal: 90,3%
g. Número de partos (2013): 3814
b. Taxa de ocupação enfermaria: 93%
h. Percentual de partos normais (2013):
c. Média de permanência parto normal: 2,9
54,4%
dias
i. Percentual de partos cesáreos (2013):
d. Média de permanência parto cesáreo: 3,1
45,6%
dias
e. Média de permanência UTI neonatal: 8,3
dias
 Clínica Cirúrgica (1), Clínica Obstétrica (41 - GRH), Clínica Obstétrica (3 - GAR)*, Clínica
Médica (1), Neonatologia Clínica (8), Canguru (10), UTI Neonatal Tipo II (10), UCI (5).
 Médicos UFBA 26
 Outros cargos UFBA 219
 Médicos FAPEX 7
 Outros cargos FAPEX 214
 Médicos SESAB* 28
 Outros cargos SESAB* 22
* Profissionais da SESAB/Ministério da Saúde/Fundação José Silveira à disposição da MCO
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) é atualmente a sexta maior maternidade
em número de leitos da cidade de Salvador, daquelas que atendem 100% pacientes do
SUS. Entretanto, avaliando-se a relação do número absoluto de nascimentos por leito
ativo, a MCO ocupa a primeira colocação na região mencionada.
 A MCO, referência hospitalar em atendimento secundário a gestação de alto risco,
compõe o Plano de Ação Regional para Rede Cegonha, dispondo de leitos para parto
de risco habitual, leitos para gestação de alto risco e leitos canguru, além dos leitos de
UCI e UTI neonatal tipo II.
 A Maternidade polariza atendimentos do Município de Salvador e dos demais que a
referenciaram de acordo com a Programação Pactuada e Integrada – PPI do Estado da
Bahia, desenvolvendo suas atividades como serviço de Urgência e Emergência nas 24
horas. Os procedimentos de Média e Alta Complexidade ambulatorial são regulados
pelo Município de Salvador, enquanto que os procedimentos de internação são de
responsabilidade do Estado e regulados pela Central Estadual de Regulação (CER).
Pagina 7
 As maternidades que compõem a assistência materna e neonatal no município de
Salvador são: 1) Hospital Geral Roberto Santos (HGRS); 2) IPERBA; 3) Maternidade
Tsylla Balbino (MTB); 4) Maternidade Albert Sabin (MAS); 5) Hospital Geral João Batista
Caribe (HGJBC); 6) Maternidade de Referência Professor José Maria Magalhães Netto
(MRPJMN).
Rank
Estabelecimento
Leitos Obst.
NV em 2013
Giro
Giro relativo
1º
MCO
44 (6º)
3.799
86,34
165,9%
2º
MRPJMN
146 (1º)
8.353
57,21
109,9%
3º
IPERBA
70 (3º)
3.676
52,51
100,9%
4º
MAS
51 (5º)
2.657
52,10
100%
5º
MTB
71 (2º)
3.104
43,72
84,0%
6º
HGRS
64 (4º)
2.542
39,72
76,31%
7º
HGJBC
35 (7º)
907
25,91
49,78%
481
25.038
52,05 (médio)
100%
Total
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
 Mortalidade Materna: % óbitos maternos  Indicadores
relacionados
à
Rede
/ nascidos vivos.
Cegonha: métodos não-farmacológicos
de alívio da dor, episiotomia, analgesia de
 Mortalidade
Neonatal:
%
óbitos
parto, escolha da posição de parto,
neonatais (<28 dias) / nascidos vivos.
Apgar, amamentação na primeira hora de
 Ocupação Hospitalar: % pacientes-dia /
vida e AMIU.
leitos-dia, num determinado período.
 Média de permanência: número de dias  Indicadores de ensino e pesquisa:
número de alunos por docente, número
de permanência total no mês em relação
de docentes por residente, número de
ao total de internações hospitalares/mês.
pesquisas por docente, número de
 Taxa de infecção hospitalar: % número de
internações por aluno de medicina, e
infecções hospitalares ocorridas em um
número de internações por residente.
período determinado / número total de
 Outros: tempo de permanência, taxa de
saídas no mesmo período.
ocupação hospitalar, número de cirurgias
por sala/dia, relação funcionário/leito,
percentual de primeira consulta e
avaliação de satisfação do usuário.
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos Fortes :
 Referência no atendimento obstétrico e neonatal no Estado da Bahia.
 Gestão participativa e comprometida.
 Credibilidade junto aos fornecedores.
 Gestão financeira responsável.
 Grande comprometimento dos recursos humanos.
 Pólo de formação profissional.
 Corpo funcional de assistência qualificado.
 Elo acadêmico entre a Maternidade e as faculdades de saúde e ciências sociais.
Pagina 8
 Maior eficiência e racionalização do uso do leito comparado a outras maternidades
de Salvador.
 Compromisso de acolhimento das pacientes e seus familiares, estabelecendo relação
de confiança e respeito entre a clientela interna e externa.
 Vanguardista nas políticas de humanização do SUS no Estado da Bahia.
 Regularidade do funcionamento.
Pontos Fracos :
 Sobrecarga de pacientes para capacidade instalada.
 Deficiência de recursos humanos.
 Pouca informação estatística.
 Sistema de informação assistencial e administrativo insuficiente para a capacidade e
necessidades atuais.
 Pouca produção científica.
 Estrutura física secular e obsoleta.
 Diversidade de contratos de trabalho.
 Ausência de marketing institucional.
 Processos e fluxos de trabalho com necessidade de adequação.
Como se dá a valorização da formação medica e demais
profissionais da saúde:
 O Internato de Obstetrícia da MCO para acadêmicos de quinto e sexto ano de
Medicina é reconhecido por formandos de Medicina como o melhor estágio do curso
médico da UFBA.
 Uma grade curricular com controle rígido através de atividades ambulatoriais,
emergência obstétrica e UTI neonatal sob a supervisão de docentes e preceptores,
bem como aulas, discussões de artigo e de ética médica, visitas à enfermaria e
atividades de telessaúde.
 A imersão do estudante de medicina transita desde paciente de risco habitual durante
pré-natal, procedimentos cirúrgicos e partos, bem como na assistência
a
intercorrências clínicas de pacientes de alto risco, além de acompanhamento de casos
em medicina fetal.
 Com relação ao curso de Enfermagem, a MCO disponibiliza atividades de ensino em
alojamento conjunto e pré-natal, práticas educativas com gestantes, puérperas e
familiares, atividades de pesquisa (gestantes, saberes e práticas, aleitamento
materno, atendimento recebido e extensão (ambulatório, centro obstétrico, UTI
neonatal) e capacitação de profissionais que já atuam em Obstetrícia, além de PET –
enfermagem e PET Rede Cegonha.
 Para o curso de Nutrição, os estudantes atuam nos ambulatórios (anamnese
nutricional, prescrição de dietas), enfermarias (visitas às pacientes, prescrição e
orientação de dieta alimentar), orientação e educação nutricional individual e em
grupos, práticas de fornecimento de alimentação segura.
 A Residência Médica em Ginecologia e Obstétrica desta maternidade é a primeira
preferencialmente escolhida pelos candidatos mais bem colocados no concurso
unificado de Residência Médica do Estado da Bahia. Além da tradicional excelência,
contando com corpo docente e de preceptores altamente qualificados, possuímos
grande experiência em acompanhamento em pré-natal de alto risco, bem como única
maternidade com serviço de Medicina Fetal com a melhor qualificação do estado.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
Pagina 9
Estrutura de
Ensino e
Pesquisa
Atividades de
pesquisa
Fontes de
Financiamento
de Pesquisas
Tipo de
pesquisa
Docentes
obstetrícia
Docentes
néonatalogia
Servidores
Bibliotecas
Laboratório de Pesquisa
Sala de Telemedicina
Sala de Aula
Laboratório de Informática
Quantidade de Portais Eletrônicos
Pontos de acesso a Portais Eletrônicos
Numero de dissertação Mestrado
Numero de teses de Doutorado
Número de artigos publicados em periódicos nacionais
Número de artigos publicados em periódicos internacionais
Numero de projetos aprovados no CEP
Número de Patentes obtidas
Numero de Patentes registradas
Capitulo de livros publicados
Livros publicados
1
1
1
3
0
1
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Projetos financiados com recursos próprios
0
Projetos financiados por Agência Publica de Fomento Nacional
0
Projetos financiados por Agência Publica de Fomento Internacional
0
Projetos financiados pela Indústria Farmacêutica
0
Pesquisas em inovações Tecnológicas em Saúde
0
Pesquisas operacionais
0
Pesquisas Clínicas
0
Pesquisas Básicas
0
Pesquisas de Interesse das Políticas Públicas de Saúde
0
Docentes com Doutorado
4
Docentes com Mestrado
8
Docentes com Especialização
2
Docentes com Doutorado
1
Docentes com Mestrado
2
Docentes com Especialização
1
Anestesiologia
14
Pagina 10
Médicos
Ginecologia
7
Obstetrícia
56
Pediatria
0
Neonatologia
26
Pediatria Intensiva
0
Enfermagem
4
Docentes outras
Nutrição
áreas
Psicologia
Alunos
graduação
2
2
Biomedicina
0
Enfermagem
20
Farmácia
0
Fisioterapia
0
Medicina (5-8semestre)
36
Medicina -Internato
24
Nutrição
32
Odontologia
0
Psicologia
0
Serviço Social
0
Terapia Ocupacional
0
Fonoaudióloga
0
Outros
0
TOTAL
112
As cinco mudanças prioritárias que devem ser realizadas





Requalificação da estrutura predial;
Regularização das escalas de serviço;
Capacitação de Pessoal;
Adequação dos processos de trabalho;
Informatização e qualificação da produção de dados.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Hospital com porta aberta 24 horas;
 Quadro funcional insuficiente ;
Pagina 11
 Multiplicidade de vínculos (UFBA, FAPEX. SESAB, MS);
 Rede de assistência materno-infantil sobrecarregada
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH




Melhorias nos processos de gestão;
Adequação da estrutura física;
Reestruturação do quadro de recursos humanos;
Aprimoramento das atividades, com avaliação permanente de acordo com as metas
estabelecidas;
 Incorporação de novas tecnologias no que se refere ao ensino, pesquisa e assistência.
Pagina 12
Maternidade Climério de Oliveira (MCO)
Projeto 1
Manejo à distância de Gestação de Alto Risco em situações de
urgência/emergência
Problema
A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) é atualmente a sexta maior maternidade em número de
leitos da cidade de Salvador, com uma clientela 100% SUS. Entretanto, avaliando-se a relação do
número absoluto de nascimentos por leito ativo, a MCO ocupa a primeira colocação na região
mencionada. A MCO, referência hospitalar em atendimento secundário a gestação de alto risco,
compõe o Plano de Ação Regional para Rede Cegonha, dispondo de leitos para parto de risco
habitual, leitos para gestação de alto risco e leitos canguru, além dos leitos de UCI e UTI neonatal
tipo II. Por conta disso, a MCO acolhe pacientes obstétricas e neonatais de todo o Estado da Bahia.
Entretanto, boa parte das pacientes encaminhadas para a instituição não foram manejadas por
especialistas, chegando muitas vezes descompensadas, aumentando a morbimortalidade materna e
neonatal e também os custos referentes à assistência. Isto posto, torna-se importante o
desenvolvimento de um serviço de assessoria técnica em Obstetrícia através de ferramentas de
telessaúde para garantir o uso de condutas mais adequadas e seguras para profissionais nas
emergências obstétricas e serviços de pré-natal no interior da Bahia.
Objetivos
1. Uso de condutas mais adequadas baseadas nas atuais evidências científicas;
2. Criação de protocolo assistencial para o Estado da Bahia;
3. Aumentar a abrangência e difusão das melhores condutas com a interiorização das informações
4.
5.
6.
7.
8.
9.
científicas;
Garantir a transferência segura das pacientes para níveis secundários ou terciários de assistência;
Garantir a admissão de pacientes, melhor conduzidas, na emergência da Maternidade Escola;
Redução dos índices de morbimortalidade obstétrica e neonatal na MCO e no Estado da Bahia;
Aumentar o acesso da população do interior da Bahia aos especialistas em Obstetrícia;
Redução dos custos diretos e indiretos com pacientes internadas;
Captar parceiros fomentando investimentos em tecnologia, ensino e pesquisa para a maternidade.
Pagina 13
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Maior qualidade no atendimento; Redução dos
índices de morbimortalidade obstétrica e
neonatal na MCO e no Estado da Bahia; Acesso
da população do interior da Bahia aos
especialistas em Obstetrícia; Transferência
segura das pacientes.
Qualidade no atendimento ao paciente; Impor-se
como referência em atendimento materno
infantil; Reconhecimento da comunidade;
Captação de recursos; Redução de custos diretos
e indiretos; Diminuição do tempo de internação
da paciente; Maior rotatividade dos leitos da
Maternidade.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Excelência no cuidado à saúde da mulher; Ampliação do campo de pesquisa; Maior
Criação de protocolo assistencial para o Estado qualificação
profissional;
Interação
da Bahia.
multiprofissional.
Pagina 14
Maternidade Climério de Oliveira (MCO)
Projeto 2
Melhoria da Eficiência Terapêutica em Maternidade-escola
Problema
A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) vem apresentando custos acima da Tabela SUS no que se
refere à assistência em neonatologia, sendo esse um problema comum e crônico em diversas
maternidades públicas do Brasil. Esse alto custo é devido à utilização de medicamentos e materiais
médico-hospitalares em um perfil de pacientes de unidade de terapia intensiva neonatal, com maior
índice de infecções hospitalares, maior tempo de internamento e patologias de maior complexidade.
Definindo-se eficiência como a relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados,
identifica-se a necessidade de uma eficácia eficiente com a finalidade de otimizar a assistência e os
recursos utilizados na unidade de terapia intensiva neonatal na maternidade.
Objetivos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Possibilitar redução de erros;
Redução de custos diretos e indiretos;
Otimização de intervalos posológicos;
Estabilidade físico-química e microbiológica
Convergência nos horários de administração de medicamentos
Redução da morbimortalidade neonatal;
Impacto financeiro.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Redução dos índices de infecção hospitalar;
Segurança dos materiais e medicamentos
utilizados;
Otimização
do
uso
de
antibioticoterapia;
Redução
da
morbimortalidade neonatal; Melhoria da
qualidade assistencial; Redução do tempo de
internação; Aumento da efetividade dos
tratamentos utilizados.
Redução de custos diretos e indiretos; Aumento
da interação multiprofissional; Redução dos
índices de infecção hospitalar Faturamento dos
medicamentos cobertos na tabela SUS com
melhoria das informações por séries históricas;
Melhoria do controle interno e externo;
Ampliação da receita SUS; Otimização do
trabalho dos recursos humanos; Melhoria da
qualidade assistencial; Ampliação de protocolos
e diretrizes terapêuticas;Aumento do giro de
leitos de UTI neonatal.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Maior capacidade de atendimento; Excelência no
cuidado à saúde da criança; Aumento da
disponibilidade de leitos de UTI neonatal;
Redução da morbimortalidade neonatal.
Maior qualificação profissional; Aumento da
interação multiprofissional; Maior segurança
assistencial para os profissionais; Melhoria da
qualidade assistencial.
Pagina 15
Maternidade Climério de Oliveira (MCO)
Projeto 3
Assistência Humanizada às pacientes vítimas de abortamento
Problema
A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) é atualmente a sexta maior maternidade em número de
leitos da cidade de Salvador, daquelas que atendem 100% pacientes do SUS. Entretanto, avaliando-se
a relação do número absoluto de nascimentos por leito ativo, a MCO ocupa a primeira colocação na
região mencionada. A MCO, referência hospitalar em atendimento secundário a gestação de alto
risco, compõe o Plano de Ação Regional para Rede Cegonha, dispondo de leitos para parto de risco
habitual, leitos para gestação de alto risco e leitos canguru, além dos leitos de UCI e UTI neonatal
tipo II. Por conta disso, a MCO acolhe pacientes vítimas de abortamento provocado ou espontâneo
da Região Metropolitana de Salvador, equivalendo a 10% das pacientes internadas, boa parte delas
submetidas ao esvaziamento cirúrgico. Portanto, torna-se importante diferenciar a assistência
prestada às pacientes vítimas de abortamento, garantindo estratégias de cuidado que valorizem o
respeito à sua dignidade e individualidade diminuindo o número de internamentos e condutas
medicamentosas e cirúrgicas.
Objetivos
1. Garantir assistência às pacientes vítimas de abortamento com menor intervenção medicamentosa
2.
3.
4.
5.
6.
e cirúrgica;
Garantir acompanhamento domiciliar para pacientes com abortamento precoce e incompleto
através de equipe multidisciplinar;
Garantir alta precoce para pacientes internadas submetidas à terapia medicamentosa ou
cirúrgica;
Redução dos índices de morbimortalidade obstétrica no Estado da Bahia;
Garantir assistência humanizada com redução dos agravos psicológicos à paciente;
Redução dos custos diretos e indiretos com pacientes internadas.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Maior qualidade no atendimento; Redução dos
agravos psicológicos à paciente e dos índices de
morbimortalidade obstétrica na MCO e no
Estado da Bahia.
Qualidade no atendimento ao paciente; Redução
de custos diretos e indiretos (hotelaria,
medicamentos e material médico-hospitalar);
Diminuição do tempo de internação da paciente.
Maior rotatividade dos leitos da Maternidade;
Aumento da disponibilidade dos leitos para parto
e pacientes com intercorrências clínicas.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Excelência no cuidado à saúde da mulher; Ampliação do campo de pesquisa; Maior
Criação de protocolo assistencial para o Estado qualificação
profissional;
Interação
da Bahia.
multiprofissional.
Pagina 16
Auto diagnóstico
Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário
Participantes :
Profa. Dra. Ângela Maria Da Silva (superintendente)
DR. Marcos Antônio Costa De Albuquerque (Gerente de atenção à saúde)
Principais números que caracterizam o hospital
a. 123 leitos
b. 4 salas cirúrgicas
c. 410 RJU quadro de pessoal
d. Realiza exames Diagnóstico por imagen,
metódos gráficos, LAC, Anatomia
patológica, citopatologico
Referência em cirurgia bariatrica, triagem neonatal, doenças infectuosas, cirurgia
ligadura elástica, cirurgia cabeça – pescoço, cirurgia vascular, doenças chagas.
Campo de residencia médica e multiprofissional
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 Parceiros: Empresas Prestadoras de Serviços contratadas pelo HU; Conselho Estadual
de Saúde – CES; Fornecedores; Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA; Tribunal de
Contas da União – TCU; Controladoria Geral da União – CGU; Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares – Matriz – EBSERH/Matriz;
 Concorrentes : Hospital de Urgência de Sergipe, Fundação de Beneficência Hospital de
Cirurgia, Hospital e Maternidade Santa Izabel, Rede Primavera, Hospital São Lucas,
Centro de transplantes de Sergipe, Hospital Unimed, CEMISE, Renascença Imagem,
Hospital Unimed, CEMISE, Renascença Imagem, Hospital Unimed, CEMISE, Renascença
Imagem,
 Relação com os gestores : comunicativa e cordial
 Relação com os Demais prestadores do SUS : comunicativa
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
 Taxa de Ocupação
 Média de Permanência
 Giro rotatitividade
 Intervalo de substituição
 Taxa de mortalidade
Pagina 17
Pontos fracos / fortes da organização
Pontos Fortes
 Conhecimento em tecnologias da informação (TI), tais como: tecnologia web,
sistemas de informação e administração de projetos.
 Visão de empreendedor: experiência em negociação, lidar com riscos, capacidade de
inovação e criatividade.
 Equipe multiprofissional e motivada
 Profissionais capacitados e certificados, o que garante, por conseguinte, uma boa
produtividade e qualidade na execução das tarefas.
 Equipe especializada para fornecer treinamento
Pontos Fracos
 Alta burocracia na administração gestão o que implica dentre outras conseqüências,
em atrasos, retardamento de ações

Falta de retorno financeiro na fase inicial de
amadurecimento e divulgação do serviço
 Grandes gastos na manutenção do ambiente de trabalho
 Judicialização da saúde
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 Como são do RJU por meio dos sistemas de capactitação do governo federal
ou programas de aperfeiçoamento interno da UFS
 Financiamento de capacitação externa pelo UFS
 Participação nos programas de pós da UFS
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
 Atualmente temos 55 projetos de pesquisa cadastrados no hospital, com temas
variados, desde pesquisas clínicas com estudos transversais, como pesquisas
epidemiológicas e ensaios clínicos, para execução de projetos de PIBIC, conclusão de
curso, mestrado e doutorado.
 Dentro das dependências do HU, funciona o Programa de Pós-graduação em
Medicina e Saúde, nota 5/CAPES. No Nordeste do Brasil, somente 2 programas têm
nota 5.
 No triênio 2010-2012, a média de publicações qualificadas, segundo o critério
QUALIS/CAPES, foi de 600 artigos, cerca de 15 artigos por professor no triênio,
considerado excelente na última avaliação da CAPES. A maioria destas publicações,
são oriundas de atividades de pesquisa realizadas no Hospital Universitário. Estes são
bons parâmetros para avaliar as atividades de pesquisa no âmbito do HU.
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1.
2.
3.
4.
5.
Oferta de novos serviços ( oncologia, materno – infantil, transplantes )
Realização de concurso público
Melhoria da infraestrutura logística, TI e de tecnologías aplicadas
Capacitação
Melhoria da Ambiência corporativa, acessibilidade e recepção externa
51
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Falta de Pessoal administrativo e assistêncial
 Falta de recursos
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
 Propiciar a realização de concursos públicos imediatamente, melhorando no
aspecto laborativo ao qualificar e aumentar a produtiva do esforço aplicado
nos procesos de gestão, administrativos, assistencial e técnicos.
 Desenvolvimento de um programa de capacitação continua envolvendo todos
os servidores e colaboradores para multiplicar internamente o aprendizado
organizacional
 Presença de recursos de capital para investimento em mobilidade, ambiência
interna, mobiliario
Colaboradores :
Edelzio Alves Costa Junior (Gerente administrativo)
Prof. Dr. Roque Pacheco de Almeida (Gerente de Ensino e Pesquisa.
52
Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário
Participantes :
Profa. Dra. Ângela Maria Da Silva (superintendente)
DR. Marcos Antônio Costa De Albuquerque (Gerente de atenção à saúde)
Projeto 1
Atendimento aos pacientes de doenças infecciosas
Problema
Atender aos pacientes de doenças infecciosas e parasites no estado de Sergipe, onde o
hospital universitário é referencia atualmente.
Objetivos
1. Qualificar melhor o atendimento aos pacientes da DIP.
2. Melhorar os custos com este atendimento.
3. Realizar protocolos multidisciplinares.
Impacto esperado
Para os pacientes
Melhorar o atendimento dos mesmos com
mais segurança. Reduzir a permanência
hospitalar.
Em termos de saúde pública
Ter um serviço de referência para reportar e
de excelência. Possibilidade de replicação do
conhecimento para todo o estado.
Para o estabelecimento
Protocolos mais objetivos e melhoria dos
custos.
Para os equipes
Maior capacitação, protocolos acessíveis e
viáveis, segurança dos procedimentos, melhor
interdisciplinaridade.
53
Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário
Projeto 2
Atendimento aos pacientes de oncológicos
Problema
Atender aos pacientes de oncológicos no estado de Sergipe, onde o hospital universitário
será referência.
Objetivos
4. Qualificar melhor o atendimento aos pacientes.
5. Melhorar os custos com este atendimento.
6. Realizar protocolos multidisciplinares.
Impacto esperado
Para os pacientes
Melhorar o atendimento dos mesmos com
mais segurança. Reduzir a permanência
hospitalar. Mais um serviço para opção com
a qualidade dos HUF
Em termos de saúde pública
Ter um serviço de referência para reportar e
de excelência. Possibilidade de replicação do
conhecimento para todo o estado. Um novo
serviço no estado e de qualidade
Para o estabelecimento
Protocolos mais objetivos e melhoria dos
custos. Um novo serviço a ser implementado.
Compromisso de ser maior referência do
estado.
Para os equipes
Maior capacitação, protocolos acessíveis e
viáveis, segurança dos procedimentos, melhor
interdisciplinaridade.
54
Fundação Universidade Federal de Sergipe Hospital Universitário
Projeto 3
Atendimento a pacientes grávidas
Problema
Atender a pacientes grávidas no estado de Sergipe, onde o hospital universitário será
referência.
Objetivos
7. Qualificar melhor o atendimento aos pacientes.
8. Melhorar os custos com este atendimento.
9. Realizar protocolos multidisciplinares.
Impacto esperado
Para os pacientes
Melhorar o atendimento dos mesmos com
mais segurança. Reduzir a permanência
hospitalar. Mais um serviço para opção com
a qualidade dos HUF
Em termos de saúde pública
Ter um serviço de referência para reportar e
de excelência. Possibilidade de replicação do
conhecimento para todo o estado. Um novo
serviço no estado e de qualidade
Para o estabelecimento
Protocolos mais objetivos e melhoria dos
custos. Um novo serviço a ser implementado.
Compromisso de ser maior referência do
estado.
Para os equipes
Maior capacitação, protocolos acessíveis e
viáveis, segurança dos procedimentos, melhor
interdisciplinaridade.
55
Auto diagnóstico
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
Participantes :
Paulo Luiz Teixeira Cavalcante
José Antônio Morais Martin
Claudia Sarmento Porto
Principais números que caracterizam o hospital







200 leitos
99 salas de consultórios
06 salas cirúrgicas
02 salas de partos
02 salas de cirurgias ambulatoriais
593 profissionais RJU/MEC
154 médicos RJU/MEC
 109.024 Número de consultas/ano
 8.101 Número de internações/ano
 238.288 procedimentos de exames
diagnóstico/ano
 28,43% Taxa de cesárea (mês)
 58,50% Taxa de partos de alto risco (mês)
Observação: Dados referentes ao ano de 2013 - Fonte: SIMEC/REHUF
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), fundado em 1974, é um
órgão de apoio acadêmico da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), inserido na rede
de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS) como o único hospital-geral público de
referência para mais de 3 milhões de habitantes no Estado de Alagoas.
 Em seus 40 anos de fundação, o hospital conta com 200 leitos cadastrados, dos quais
60 são de maternidade – referência em gestação de alto risco, 41 leitos de clínica
cirúrgica, 33 leitos de clínica médica, 21 leitos de clínica pediátrica, 6 leitos de Hospitaldia, 20 leitos de cuidados intensivos e 19 de cuidados intermediários. Conta ainda com
4 alas ambulatoriais destinadas às consultas e procedimentos em diversas
especialidades médicas, e ainda nas áreas de enfermagem, nutrição, odontologia,
serviço social e psicologia.
 O HUPAA é referência nas áreas de obstetrícia, UTI/UCI e neonatal, cirurgia bariátrica,
cirurgia por vídeo laparoscopia, tratamento de AIDS, centro de alta complexidade em
oncologia (CACON), assistência ao pré-câncer do trato genital feminino, nefrologia,
neurocirurgia II, transplante de córnea, acompanhamento pós-transplante e busca
ativa de órgãos. Na média complexidade, os serviços de diagnose e terapia do HUPAA
compreende fonoaudiologia, oftalmologia, ginecologia, urologia, broncoscopia,
otorrino, coloproctologia, endoscopia, cardiologia, laboratório, raio x, ultrassonografia,
anatomia patológica e medicina física e reabilitação, enquanto que na alta
complexidade, são oferecidos os serviços de
tomografia, medicina nuclear,
ressonância magnética, quimioterapia, hemoterapia e nefrologia.
56
 O Hospital é contratualizado com a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió desde
2006, com a qual pactua a oferta de seus serviços assistenciais através da assinatura
de convênio, entre a UFAL e a Prefeitura Municipal de Maceió. O convênio foi
renovado em 2009. Há uma nova proposta em análise no Ministério da Saúde e no
Ministério da Educação através da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(EBSERH).
 Desde 2012 o hospital participa do Programa Rede Cegonha, vinculado à Secretaria
Municipal de Saúde, com o objetivo de fortalecer das ações integradas na assistência
de média e alta Complexidade à gestante, bebê e púerpera.
 O hospital tem como concorrentes diretos os hospitais filantrópicos que participam da
Rede de Assistência à Saúde do município de Maceió, por ofertarem, similarmente,
serviços de média e de alta complexidade.
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance





Tempo médio de Permanência
Taxa de Ocupação Hospitalar
Percentual de 1ª Consulta
Relação Funcionário/Leito
Percentual de pacientes faltosos/consulta





Taxa de Mortalidade Hospitalar
Taxa de Infecção Hospitalar;
Taxa de parto cesáreo;
Percentual de parto de alto risco;
Percentual de parto de risco habitual
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos fortes
 Gestão participativa nas decisões do Hospital;
 Estar inserido na Rede de Assistência à Saúde do SUS como hospital de referência na
assistência de média e alta complexidade;
 Certificação com Hospital de Ensino;
 Diversidade na oferta de serviços;
 Participação do Programa de Reestruturação de Hospitais Universitários Federais;
 Investimento em tecnologia de saúde pelo Governo Federal;
 Oferta crescente de bolsas para os programas de
residências médica e
multiprofissional;
 Ser campo permanente de estágios na área da saúde e demais áreas do conhecimento;
 Participação da rede de Telemedicina e Telesaúde;
 Parcerias com outros entes governamentais nas áreas de assistência em saúde,
assistência social e ensino;
 Pessoal com capacidade técnica e credibilidade no Estado de Alagoas;
 Ambiente favorável ao trabalho.
Pontos fracos
 Comunicação interna frágil;
 Baixo nível de envolvimento dos colaboradores com os projetos do HUPAA;
 Baixo nível de aproveitamento das sugestões e de projetos internos dos
colaboradores;
 Subnotificação dos procedimentos realizados impactando comprovação da assistência
prestada, no alcance das metas contratualizadas, na obtenção de receita, na imagem
do HUPAA e na geração de informações para pesquisa;
 Falta cultura para gerenciar com indicadores de desempenho;
 Falta de recursos financeiros para manutenção de equipamentos;
 Falta de padronização de produtos médico-cirúrgicos;
57





Fragilidade da segurança interna;
Baixa remuneração dos procedimentos por parte do SUS;
Baixa remuneração do profissional da saúde;
Sazonalidade na demanda pelos serviços de saúde;
Carência de pessoal, o qual dificulta a prestação de atendimento em todos os âmbitos
com qualidade.
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 Valorização médica : residencia médica e estágios;
 Valorização dos demais profissionais de saúde : residência multiprofissional, oficinas,
palestras e treinamentos.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…




Pesquisa para conclusão de cursos;
Trabalhos avaliados pelos orientadores, co-orientadores e banca;
Publicações no HUPAA em vias de reativação da revista;
Outras pesquisas – publicadas em revistas indexadas não temos o volume de
publicações.
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1.
2.
3.
4.
Atualização dos processos de gestão organizacional;
Reestruturação das unidades funcionais e gerencias;
Conclusão da implantação do Sistema de Informações Gerenciais;
Conclusão da implantação do Núcleo de Segurança do Paciente
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Transição das atividades entre o pessoal da fundação e os novos contratados EBSERH;
 Quadro de pessoal heterogênico e reduzido;
 Subnotificação de procedimentos.
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH









Modernização do modelo de gestão organizacional
Utilização total da capacidade operacional do hospital
Aumento da oferta de serviços
Consolidade da integralidade da assistência
Fucionamento efetivo da comissões de apoio à gestão
Maior inserção na rede assistência em saúde
Atualização da estrutura física e parque tecnológico
Adequação salarial compatível com os valores de mercado do setor saúde
Aproximação dos grandes centros de assistência, ensino e pesquisa
58
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
Participantes :
Paulo Luiz Teixeira Cavalcante
José Antônio Morais Martin
Claudia Sarmento Porto
Projeto 1
Análise dos fatores relacionados à prematuridade
Problema
Altos índices de prematuridade e, conseqüentemente, altas taxas de morbidade e
mortalidade neonatal associados a elevados custos operacionais.
Objetivos
1. Analisar os fatores relacionados à prematuridade nos partos realizados no Hospital no
período de 01 de Agosto de 2014 a 31 de Dezembro de 2014.
2. Determinar a prevalência dos fatores associados ao parto prematuro no Hospital.
3. Determinar a taxa de prevalência de nascimentos prematuros no Hospital.
4. Identificar as causas evitáveis de parto prematuro para apresentá-las como dados para
planejamento de programas de assistência em saúde.
5. Elaboração de protocolos direcionados, visando a redução da prematuridade.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Melhorias na qualidade da assistência pré- Melhoria do funcionamento dos serviços,
natal e no parto, redução da morbidade e redução de custos assistenciais.
mortalidade neonatal.
Melhor estruturação e integração das
equipes multiprofissionais.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Menores taxas de prematuridade e, Melhoria do funcionamento dos serviços;.
conseqüentemente,
morbidade
e Maior
satisfação
das
equipes
mortalidade neonatal.
multiprofissionais.
Redução de custos assistenciais.
59
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
Projeto 2
Respirar é preciso
Problema
Avaliar os indivíduos tabagistas e ex-tabagistas, trabalhadores com fogão de lenha com
sintomas respiratórios.
Objetivos
1. Diagnosticar a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);
2. Aplicar questionário de qualidade de vida visando o estado de saúde e a qualidade dos
indivíduos que convivem com a doença pulmonar obstrutiva crônica;
3. Realizar de exames diagnósticos da doença pulmonar obstrutiva crônica;
4. Tratar todos os indivíduos diagnosticados.
Impacto esperado
Para os pacientes
Pacientes se sentirem com possibilidades de
realizar exames diagnostico e tratamento.
Possibilidade de monitoramento de sua
doença no HUPAA.
Melhoria da qualidade de vida dos pacientes
inseridos no projeto.
Em termos de saúde pública
Ser uma unidade de referencia estadual na
doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC.
Ampliar o conhecimento sobre a DPOC para
equipes das unidades básicas de saúde e
comunidades do município e do estado
sobre. (Oficinas e palestras).
Diminuição da morbidade, mortalidade e
internação dos pacientes com DPOC.
Para o estabelecimento
Utilizar em sua plenitude dos recursos
diagnósticos da DPOC.
Ter o serviço de pneumologia como centro
de referencia em pesquisa clínica em DPOC.
Oferecer aos Residentes do HUPAA,
oportunidade de desenvolver pesquisa na
área de pneumologia, especificamente em
doenças crônicas como a DPOC.
Para os equipes
Mais integração da equipe multiprofissional
(Médico-Enfermagem,NutricionistasFisioterapeutas-Farmaceuticos-Psicologos).
Capacitação desses profissionais no manejo
da DPOC.
60
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
Projeto 3
Implantação do Gerenciamento de Riscos Assistenciais na Clínica
Médica
Problema
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que dezenas de milhares de pessoas sofram
danos todos os anos em diversos países. Dados do Instituto de Medicina/EUA indicam que
erros associados à assistência à saúde causam entre 44.000 e 98.000 disfunções a cada ano
em hospitais nos Estados Unidos (Kohn et al., 2000). Na Europa, os estudos realizados sobre
a qualidade da atenção hospitalar mostram que um a cada dez pacientes nos hospitais
europeus sofrem danos evitáveis e eventos adversos relacionados à assistência recebida.
Esses danos podem ser incapacitantes, com seqüelas permanentes, além de levar ao
aumento do custo e da permanência hospitalar e, até mesmo, resultar em morte prematura
como conseqüência direta das práticas em saúde inseguras (WHO, 2008).
Objetivos
1. Prever, identificar, corrigir e minimizar a ocorrência de riscos decorrentes das atividades
assistenciais;
2. Garantir a segurança dos processos assistenciais para os riscos de queda, flebite, úlcera
por pressão, bronco aspiração e infecção.
Impacto esperado
Para os pacientes
Minimizar os danos evitáveis relacionados à
assistência recebida. Reduzir o tempo de
permanência
hospitalar. Melhorar
a
segurança dos processos assistenciais.
Envolver o paciente no processo do cuidado.
Para o estabelecimento
Redução dos processos judiciais. Redução
dos custos hospitalares. Aumentar a
rotatividade dos leitos. Gerar indicadores
assistenciais e de processos. Oferecer um
atendimento
eficiente.
Aumentar
a
confiança com seus usuários.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Melhorar o acesso ao serviço, redução da Conhecer a epidemiologia da unidade.
Melhorar os processos de trabalho.
morbimortalidade.
Mapear a qualidade da unidade. Usar
ferramentas de gestão e qualidade. Analisar
retrospectivamente e prospectivamente
eventos (causa raiz).
Melhorar
a
satisfação.
Aprimorar
continuamente por meio de cursos e
treinamentos.
61
Auto diagnóstico
Hospital das Clinicas da UFPE
Participantes :
Frederico Jorge Ribeiro;
Cláudio Amaro Gomes
Principais números que caracterizam o hospital
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
371 leitos
11 salas cirúrgicas
1600 funcionários
Médicos – 233
Docentes com Doutorado: 101
Docentes com Mestrado: 55
Docentes com Especialização: 16
Docentes com Graduação: 05
i. Procedimentos de urgência e emergência - 637
j. Consultas medicas: 19.751/mês
k. Internações: 1447/mês
l. Procedimentos obstétricos: 221/mês
m. Procedimentos cirúrgicos: 530/mês
n. Alunos de graduação: 930/ano
o. Residentes área médica: 204/ano
p. Residentes área não médica: 70/ano
q. Alunos de pós-graduação strictu sensu: 81/ano
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
Trata-se de Hospital Universitário contratualizado com Secretaria de Saúde do Estado com
atendimento 100% SUS, gozando de uma boa relação com os gestores estaduais e
municipais que vem, durante os anos, estabelecendo parcerias com os outros componentes
de rede de atenção à saúde, tendo essa parceria se fortificado com a gestão da EBSERH.
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
 Tempo médio de permanência por leito
clinico (dias
 Tempo médio de permanência por leito
cirúrgico (dias)
 Taxa de Ocupação Hospitalar
 Taxa de Suspensão de Cirurgia
 Taxa de parto cesáreo




Taxa de mortalidade
Taxa de Infecção em cirurgia limpa
Percentual de 1ª Consulta
Percentual de vagas de residência
estratégicas para o SUS
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos fortes:
 Cultura de valorização e incentivo ao ensino e a pesquisa;
 Programas de alta complexidade/custo realizados no hospital;
 Consultas e internamentos em processo de regulação pelo gestor do SUS;
62
Pontos fracos:
 Infraestrutura física precária;
 Parque tecnológico desatualizado;
 Insuficiência de recursos humanos;
 Modelo de gestão atual inadequado.
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 O Hospital das Clínicas/UFPE, como órgão de apoio ao ensino da graduação e da pósgraduação da UFPE, serve como campo de prática para os cursos de Medicina,
Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia, Terapia Ocupacional, Fonoaudióloga,
Serviço Social, Biomedicina e Psicologia.
 No âmbito da pós-graduação “lato sensu”, oferece especialização em Terapia
Familiar, Nefrologia, Cardiologia, e ainda, as residências médica, de enfermagem, em
nutrição e a multiprofissional integrada em saúde.
 Na pós-graduação “stricto sensu”, os cursos são coordenados pelo Centro de Ciências
da Saúde da UFPE, entretanto o HC é palco da maioria das pesquisas realizadas para
conclusão de dissertações e teses.
 O HC conta também com um Programa de Educação Continuada/Permanente,
através do Núcleo de Educação Permanente (NEPE), para o conjunto de profissionais
da área de enfermagem, como também nas áreas apontadas como prioritárias pela
gestão estadual para trabalhadores de saúde vinculados ao SUS/PE.
 Para atender às necessidades de infraestrutura para o ensino, o Hospital dispõe de
salas de aula localizadas no 1º piso (térreo), 2º e 3º pisos dos blocos C e D,
administradas pelo curso médico e pelo Núcleo de Telessaúde (NUTES), com
instalações e equipamentos de uso exclusivo das atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
 Para apoiar as ações de educação permanente e ações assistenciais, o HC conta ainda
com o Núcleo de Telessaúde (NUTES), que está sediado no 2º andar do hospital. O
Núcleo dispõe de uma infraestrutura tecnológica com um parque superior a 50
estações de trabalho, servidores em alta disponibilidade e equipamentos de última
geração. A conexão com a internet é realizada através de um link de 1Gbs ligado à
UFPE e conectado diretamente com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e com
serviços do Hospital das Clínicas através da Rede Universitária de Telemedicina
(RUTE). Tem uma infraestrutura completa para oferecer serviços de
telecomunicações via videoconferência, webconferência, streaming e telepresença,
proporcionando, entre outras coisas, a interação à distância em tempo real.
 Hospital das Clínicas oferece vagas em 35 programas de residência médica, 5 de
residência em enfermagem, 1 de residência em nutrição e 12 de residência
multiprofissional integrada em saúde, esta última sendo a mais recente, implantada
em 2010. Em todas elas, o processo seletivo é anual e as bolsas pagas aos residentes
são financiadas pelo Ministério da Educação ou pela Secretaria de Saúde de
Pernambuco. A residência médica, pioneira no Hospital das Clínicas, existe desde
1958, quando foram implantados os programas de treinamento nas áreas de
Ginecologia, Oftalmologia, Cirurgia, Psiquiatria e Clínica Médica na unidade de saúde.
Em 1977, houve uma maior profissionalização dos serviços com a criação, por meio
de Decreto Federal da Comissão Nacional de Residência Médica, responsável pela
regulamentação, credenciamento e fiscalização dos programas de residência médica
63
de todo o País.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
 Por sua excelência em tratamento de patologias de alta complexidade, o HC se
constitui como um importante centro de realização de projetos de pesquisas,
desenvolvimento de conhecimento e formação de profissionais na área de saúde.
 As pesquisas são realizadas principalmente em conjunto com os Programas de PósGraduação do Centro de Ciências da Saúde da UFPE (tabela 09), que têm no Hospital
das Clínicas um de seus principais palcos de pesquisas.
 Desde 2012, a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão tem feito o acompanhamento
de todas as pesquisas que dão entrada no HC. Além das pesquisas em conjunto com
as pós-graduações do CCS, no HC também são realizadas pesquisas administrativas,
de conclusão de cursos de graduação, de cursos especialização e de residência. Além
disso, mesmo que em menor número, estudantes de outras instituições também têm
realizado pesquisas no Hospital das Clínicas.
 Projetos de Pesquisa Submetidos ao CEP/CCS entre Janeiro 2012 e dezembro 2013 =
288 Projetos de Pesquisa Aprovados no CEP/CCS entre Janeiro 2012 e dezembro
2013 = 201
 Nos anos de 2012 e 2013 foram compiladas manualmente, a partir do currículo lattes
de cada professor das pós-graduações do CCS, publicações nacionais e internacionais
nas quais o HC esteve envolvido. Os números totais estão expostos na tabela 11 e no
anexo 8 estão listadas as referências compiladas. É muito provável que outras
publicações envolvendo o HC como palco das pesquisas existam, mas não foi possível
identificalas. É muito importante que possamos desenvolver ferramentas mais
precisas e menos estafantes para identificar as publicações feitas a partir de
pesquisas realizadas no HC.
 Publicações de pesquisas realizadas em 2013 no HC, em revistas Nacionais =36, e
internacionais = 36
 HC desenvolve e apoia diversos projetos e programas de extensão que visam
promover a relação transformadora entre o hospital e sociedade, por meio da
produção, socialização, memória e difusão de conhecimentos. São objetivos desses
projetos/programas: a) contribuir para a formação acadêmica/profissional cidadã do
estudante de graduação da UFPE comprometido com a transformação da sociedade;
b) promover e apoiar ações que favoreçam a integração hospital/sociedade; c)
contribuir para o desenvolvimento social, cultural, científico, ambiental e
tecnológico; d) integrar as ações acadêmicas de pesquisa e ensino àquelas de
extensão de forma a fortalecer o compromisso social do hospital.
 Entre 2011 e 2014, tivemos cerca de 70 projetos/programas de extensão
acontecendo no Hospital (anexo 9). Entretanto, muitas dessas importantes ações são
desconhecidas pela DEPEx, visto que, para ocorrer a ação no hospital, não é
necessária a anuência desta diretoria. Nesse sentido, a DEPEx encaminhou
recentemente à PROEXT um documento com proposta para regularizar, organizar e
controlar o fluxo dos projetos de extensão realizados no HC, inclusive para contribuir
junto à esta Pró-Reitoria no acompanhamento da situação desses projetos. Assim,
propomos que, para aqueles projetos de extensão cadastrados na SIGProj, cujo local
de realização seja o HC, o coordenador(a) encaminhe cópia do seu projeto a esta
diretoria e obtenha carta de anuência assinada pela DEPEx e pelo setor/serviço onde
realizará o projeto. A referida carta de anuência deverá ser um dos documentos
obrigatórios para cadastramento do projeto de extensão. Além disso, seria
64
imprescindível que a DEPEx seja habilitada para ter aceso e acompanhar os projetos
realizados no HC através do SIGProj.
 Dentre os projetos de extensão realizados no HC, destacamos aqueles em que a
DEPEx tem atuado e acompanhado mais de perto: a) o PROVAB – Programa de
Valorização da Atenção Básica; b) o Programa MAIS - Manifestações de Arte
Integradas à Saúde, que passou, em 2011, de projeto à programa, e desenvolve
diversas atividades de humanização no HC desde 2007, com a parceria e o apoio de
diversos órgãos; c) o Projeto de Hotelaria Hospitalar, que está em fase de execução, e
para o qual a DEPEx está providenciando a instalação de uma sala, no 9º andar sul,
para servir de apoio aos estudantes do projeto; d) o Programa de Reabilitação
Cardíaca; e) Projeto de Educação Nutricional, Física e Social para Pacientes Obesos; f)
Implantação de uma Academia para Recondicionamento Físico de Pacientes.
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1. Implantação de um modelo de gestão mais eficaz e eficiente que atenda de forma
2.
3.
4.
5.
ágil as necessidades do ensino, da pesquisa e, principalmente, as necessidades dos
usuários do SUS.
Investimentos urgentes na área de infraestrutura para adequação da mesma aos
padrões de segurança e para atendimento às recomendações das normas sanitárias
Novo modelo de logística, compras e abastecimento que atenda às necessidades da
instituição.
Recomposição da força de trabalho
Implantação das linhas de cuidado
Principais obstáculos para realizar essas mudanças






Modelo de gestão atual
Legislação vigente não adequada para hospitais universitários
Cultura organizacional instalada com foco nas questões pessoais e não institucionais
Desmotivação dos funcionários
Carência de capacitação dos gestores
Ausência de planejamento estratégico de longo prazo
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
 Esperamos que a EBSERH forneça as ferramentas necessárias para resolução dos
problemas encontrados.
 A empresa integrará todos os hospitais da rede federal do MEC propiciando um
ambiente favorável para intercâmbio de informações, ferramentas de gestão,
cooperação, além de outros, criando uma entidade forte e coesa.
65
66
67
Hospital das clinicas da UFPE
Participantes :
Frederico Jorge Ribeiro;
Cláudio Amaro Gomes
Projeto 1
Obesidade mórbida
Problema
Tendo em vista a demanda de pacientes com obesidade mórbida atendidos em nosso
hospital, apresentando IMC acima de 40.
Objetivos
1. Atendimento, acompanhamento e conduta terapêutica cirúrgica apos avaliação por
equipe multidisciplinar.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Redução da morbimortalidade advindos do Diminuição do internamento por morbidade
sobrepeso elevado.
decorrentes do alto peso.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Queda do índice de
conseqüente a obesidade.
morbimortalidade, Analise de indicadores da resposta da cirurgia no
tratamento da obesidade.
68
Hospital das clinicas da UFPE
Projeto 2
Doenças crônico degenerativas
Problema
Demanda elevada de pacientes com doenças crônico degenerativas e seus impactos nos
indicadores de morbimortalidade.
Objetivos
1. Atendimento, acompanhamento e conduta terapêutica cirúrgica apos avaliação por
equipe multidisciplinar.
Impacto esperado
Para os pacientes
Melhor qualidade de vida.
Em termos de saúde pública
Para o estabelecimento
Identificação dos fatores envolvidos na
gêneses destas doenças e seu controle.
Para os equipes
Melhora dos níveis de sobrevida para pacientes Melhora dos índices de avaliação, identificando
acometidos por estas doenças.
quais fatores são determinantes na evolução
destes pacientes.
69
Hospital das clinicas da UFPE
Projeto 3
Atenção a idosos
Problema
Demanda elevada de pacientes geriátricos atendidos em nosso hospital, tendo em vista o
aumento da expectativa de vida do povo brasileiro.
Objetivos
1. Diagnostico e conduta terapêutica dirigida aos pacientes idosos, identificando fatores
envolvidos na evolução dos mesmos.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Melhor qualidade de vida , pelo diagnostico Elevação do índice de diagnostico precoce de
precoce de morbidade nesta faixa etária.
doenças associadas ao idoso.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Controle de eventos adversos com mortalidade Aprimoramento técnico no diagnostico e
elevada entre idosos.
manuseio precoce de patologias associadas ao
idoso.
70
Auto diagnóstico
Hospital Universitário da UNIVASF
Participantes :
José Ricardo Pernambuco
Principais números que caracterizam o hospital
e. 134 leitos
f. 6 salas cirúrgicas
g. 1 urgência/emergência
h. 442 quadro de pessoal
i. 103 médicos
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
O hospital está inserido na rede PEBA, atendendo a população do Vale do São
Francisco ( 52 cidades – cerca de 1.600.000 pessoas).
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
Inexistentes
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos fortes :
 Residencia médica atuante;
 Profissionais capacitados.
 Suporte da Reitoria da UNIVASF.
Pontos fracos :
 Financiamento absolutamente insuficiente;
 Falta de equipamentos.
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
Inexistentes
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
Alguns relatos de caso e baixíssimo volume de publicações de trabalhos (duas ou três
desde a inauguração do Hospital em 2008.
71
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1.
2.
3.
4.
5.
Melhoria do financiamento;
Aquisiçaõ de equipamentos;
Adequação da infra-estrutura (inclusive hotelaria);
.Estímulo à publicação de trabalhos científicos;
Instalção de um programa de motivação de pessoal.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
Nenhum obstáculo importante.
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
Absoluta confiança de que teremos melhorias em todos os setores do Hospital, com
projetos de alta qualidade sendo desenvolvidos em conjunto e com excelente suporte
técnico da EBSERH
72
Hospital Universitário da UNIVASF
Participantes :
José Ricardo Pernambuco
Projeto 1
Reestruturação Física e Otimização dos Fluxos de Atendimento na
Sala Vermelha
Problema
A nossa sala vermelha, hoje, é o local de atendimento de pacientes graves, quer sejam
clínicos quer sejam politraumatizados. Por outro lado, por sermos um Hospital de referência
em traumas e de porta aberta, o volume de pacientes, que habitualmente são atendidos
neste ambiente, é freqüentemente, para não dizermos normalmente, acima da capacidade
de acolhimento e ocupam todo espaço físico da sala, dificultando, inclusive a circulação dos
profissionais que ali trabalham, trazendo inegáveis prejuízos a boa prática médica. Por outro
lado podemos imaginar a angústia de um paciente clínico, por exemplo, com um IAM, vendo
adentrar ao ambiente em que se encontra um paciente grave, vítima de acidente de moto.
Objetivos
1. Separação da Sala Vermelha em dois ambientes distintos – para atendimento clínico e
para atendimento de politraumatizados.
2. Implantar sistema de comunicação do Hospital com o SAMU, o que permitiria ao corpo de
profissionais preparar-se, mais adequadamente, ao atendimento alvo.
Impacto esperado
Para os pacientes
Ambiente
mais
saudável,
tranqüilidade,
atendimento
personalizado, diagnóstico mais ágil.
Para o estabelecimento
maior Otimização de custos, adequação de
mais equipamentos
específicos
para
a
especialidade
clínica
e
para
o
politraumatizado.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Melhor atendimento para a população.
O preparo prévio das equipes tornaria o
profissional mais confiante. Sendo informada
previamente, a equipe se equiparia com o
instrumental mais adequado ao caso.
Possibilidade de escolher os profissionais
mais habilitados para o atendimento
específico.
73
Hospital Universitário da UNIVASF
Projeto 2
Mudança para a Policlínica do atendimento Ambulatorial
Problema
O Hospital dispõe, hoje, de 6 salas para atendimento ambulatorial, número absolutamente
insuficiente para a demanda, levando-se em consideração que temos ambulatórios de:
Nefrologia, Cardiologia, Hepatologia, Reumatologia, Neurologia, Ortopedia (com diversas
especialidades), Infectologia, Cirurgia geral, Cirurgia vascular, Hematologia, Clínica Médica e
Anestesiologia.
Objetivos
Recolocação de todos os ambulatórios no prédio da Policlínica (inacabado), além da abertura
de ambulatórios de novas especialidades, a saber: Nutrição, Fisioterapia, Pneumologia,
Gastroenterologia e outras.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Total melhoria no atendimento, aumento no Ganho do espaço, hoje ocupado pelos
número de atendidos, ambiente muito mais consultórios o que permitira a ampliação de
adequado.
várias unidades do Hospital.
Diminuição do fluxo de pessoas dentro do
Hospital.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Aumento do número de pacientes atendidos Espaço mais adequado a boa prática.
para melhorar sensivelmente a saúde da
população.
74
Auto diagnóstico
Hospital Universitário Lauro Wanderley
Participantes :
Arnaldo Correia de Medeiros
Ângelo Brito Pereira de Melo
Principais números que caracterizam o hospital
a. 217 leitos
b. 4 salas cirúrgicas
c. Não possuímos serviço de
urgência/emergência
d. 910 do quadro de pessoal RJU
e. 245 médicos
j. 126 enfermeiros 301 Técnicos de
Enfermagem
k. 90 Demais Assistenciais de nível superior
l. 73 Demais Assistenciais de Nível Técnico
m. 14 Administrativos de Nível Superior
n. 61 Administrativos de Nível Médio
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
O Hospital Universitário Lauro Wanderley localize-se na cidade de João Pessoa, PB e
realiza em torno de 20 mil atendimentos e 300 cirurgias por mês. O HULW representa
estrutura de saúde de referencia para o Estado da Paraíba, portanto polariza
atendimento para todos os municípios do estado, e referência para atenção
ambulatorial especializada. Para tanto tem como parceria a Secretaria Estadual de
Saúde e fundamentalmente com a Secretaria Municipal de Saúde com a qual mantém
convênio de prestação de serviços de média e alta complexidade.
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
 Tempo médio de ocupação dos leitos;
 Número de procedimentos
ambulatoriais;
 Número de cirurgias;
 Número de artigos publicados;
 Números de estudantes cadastrados;
 Projetos de pesquisas cadastrados.
Pontos fracos / fortes da organização
Pontos Fracos




Informatização dos processos hospitalares,
Capacitação de pessoas,
Conformidade processual,
Planejamento hospitalar.
75
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 Estímulo à capacitação para implantação de novas tecnologias e
procedimentos;
 Ascensão na carreira profissional
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
A pesquisa desenvolvida no HULW está relacionada a análise de dados obtidos dos
prontuários médicos, sendo esta muitas vezes apenas descritiva. A sua valorização
está representada pelo estimulo a participação em eventos científicos bem como a
publicações de artigos científicos.
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1.
2.
3.
4.
5.
Melhor capacitação profissional,
Implantação de novas tecnologias,
Desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas,
Melhor capacitação para o desenvolvimento do planejamento hospitalar,
Visão atualizada das conformidades processuais no desenvolvimento de novas
tecnologias.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
Modelo de gestão hospitalar com baixa resolutividade; nível de motivação
profissional bastante inferior ao desejado para implantação de mudanças de
paradigmas.
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
O HULW apresenta atualmente um modelo de gestão e de atuação no campo
assistencial precário, e muitas vezes dissociado da realidade epidemiológica da
sociedade na qual está inserido. A Gestão EBSERH vem para consolidar, criar,
fortalecer e estimular uma gestão hospitalar focada no paciente e concomitante
fortalecendo o desenvolvimento para a pesquisa científica sabendo que um hospital
universitário possui papel catalisador no desenvolvimento de novas tecnologias e
abordagens terapêuticas em saúde.
76
Hospital Universitário Lauro Wanderley
Participantes :
Arnaldo Correia de Medeiros
Ângelo Brito Pereira de Melo
Projeto 1
Formação de profissionais para a pratica dos cuidados paliativos
Problema
A Organização Mundial de Saúde conceitua os cuidados paliativos como cuidados ativos e
totais do paciente cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. Trata-se de uma
abordagem de cuidado diferenciada, que propõe melhorar a qualidade de vida do paciente e
de seus familiares, com uma avaliação adequada e tratamento para alívio da dor e de
sintomas, além de proporcionar suporte psicossocial e espiritual.
No Brasil, de acordo com Figueiredo (2006), ainda que de forma lenta, há um crescimento
expressivo dos cuidados paliativos. Apesar de alguns desafios apontados por Paula (2011),
como a ausência de uma disciplina específica direcionada para formação de profissionais de
saúde nesta modalidade de cuidar; escassez de recursos financeiros para o desenvolvimento
de pesquisas na área; carência de serviços, bem como de programas especializados em
cuidados paliativos nos sistemas de saúde pública e privado e a falta de capacitação de
profissionais da área da saúde.
Segundo dados da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP, 2014), existem no país
oitenta serviços de cuidados paliativos. Destes, a maioria se concentra na Região Sudeste.
Por outro lado, na Região Nordeste em particular no estado da Paraíba inexiste serviços em
cuidados paliativos. Diante disso, pacientes com doenças avançadas, muitas delas em fase
terminal, constituem uma realidade em nossos hospitais, com sérias dificuldades para
gestores, profissionais da área da saúde, familiares, e para os próprios pacientes.
Ademais, vários são os problemas e desafios para a implantação de serviços de cuidados
paliativos no nosso estado, destacando-se, entre outros, a falta de recursos humanos
qualificados para lidar e responder às demandas do paciente e de sua família que necessita
desta modalidade de cuidar; a falta de uma rede nacional que articule ações de intervenções
médicas prolongadas e persistentes em detrimento de uma abordagem que alivie o
sofrimento do paciente.
Diante desta realidade, o Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW/EBSERH, como
instituição de referência do estado da Paraíba assume o compromisso, por meio da sua
Gerência de Ensino e Pesquisa, promover capacitação em cuidados paliativos para qualificar
profissionais do hospital para atuarem na referida área, levando em consideração a
interdisciplinaridade.
77
Objetivos
Promover capacitação para profissionais do HULW em cuidados paliativos por meio de
intercambio em países da Europa.
1. Capacitar profissionais do HULW acerca da filosofia dos cuidados paliativos, com vistas à
promoção de uma assistência humanizada a pacientes com doenças ameaçadoras de
morte e em fase de terminalidade e para seus familiares;
2. Subsidiar os profissionais para criação de protocolos para pacientes elegíveis aos
cuidados paliativos;
3. Instrumentalizar os participantes da capacitação para fortalecer o ensino e a pesquisa no
âmbito dos cuidados paliativos da instituição;
4. Habilitar os participantes da capacitação para disseminar a filosofia dos cuidados
paliativos em serviços de saúde do Estado da Paraíba.
Impacto esperado
Para os pacientes
Melhoria da qualidade de vida dos pacientes
e seus familiares no processo de
enfrentamento do fim da vida, por meio da
identificação precoce, prevenção e alívio do
sofrimento,
avaliação
e
tratamento
adequados
dos
problemas
físicos,
psicossociais e espirituais.. Criação duma
atmosfera de cuidado que facilite o
reconhecimento
do
momento
extremamente frágil em que vive o paciente,
estabelecendo-se uma rede de suporte que o
acolha e o proteja.
Em termos de saúde pública
A capacitação dos profissionais em Cuidados
Paliativos
promoverá
um
impacto
importante nas duas políticas nucleares do
Governo Federal. Na Saúde o HULW irá
fortalecer a diretriz baseada na Portaria
GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002 na
qual instituiu o Programa Nacional de
Assistência à Dor e Cuidados Paliativos e a
Portaria GM/MS nº 2.439/2005, onde o
hospital está prestes a instalar um serviço de
Cuidados Paliativos. Na Educação através da
capacitação dos profissionais e um
intercâmbio acadêmico refletirá com as
graduações a importância de inserir nos
currículos as atividades teórica-pratica e
filosófica dos Cuidados Paliativos.
Para o estabelecimento
Humanizar é atender às necessidades desse
paciente. Fazer frente à crescente
necessidade de estruturar o sistema de
saúde para absorver com qualidade, dentro
de um contexto orçamentário restrito, as
demandas advindas do envelhecimento
populacional.
Participar da melhoria da qualidade de vida
da sociedade Paraibana que utiliza o Hospital
Universitário Lauro Wanderley
Para os equipes
O paciente em estado terminal deve ser
assistido integralmente, e isto requer
complementação de saberes, partilha de
responsabilidades,
onde
demandas
diferenciadas se resolvem em conjunto.
A compreensão multideterminada do
adoecimento proporciona à equipe uma
atuação ampla e diversificada que se dá
através da observação, análise, orientação,
visando identificar os aspectos positivos e
negativos, relevantes para a evolução de
cada caso.
É de fundamental importância para o
paciente fora de possibilidades terapêuticas
de cura que a equipe esteja bastante
familiarizada com o seu problema, podendo
assim ajudá-lo e contribuir para uma
melhora.
78
Hospital Universitário Lauro Wanderley
Projeto 2
Capacitação interdisciplinar em gestão da dor crônica
Problema
O controle da dor crônica é um componente essencial na assistência integral ao usuário dos serviços
de saúde, sobretudo os de nível terciário. O adequado manejo da dor é uma responsabilidade e um
compromisso do profissional da área de saúde, além de ser também um dos itens avaliados na
acreditação hospitalar pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação, que representa a Joint Comission on
Accreditation of Healthcare Organization.
Contudo, ainda que o uso de analgésicos seja altamente freqüente no contexto hospitalar, a adesão
aos princípios e recomendações de diretrizes clínicas para a dor é considerada baixa, e os pacientes
sob tratamento analgésico ainda referem dor clinicamente relevante. Trata-se de um problema
registrado no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), onde há alta prevalência de dor, tanto
em pacientes ambulatoriais quanto internados, porém a adequação analgésica ainda é insatisfatória,
pois se verificam sub-tratamento e sub-avaliação em relatos de observações empíricas feitas na
instituição.
Os conhecimentos acerca da avaliação e gestão da dor e das recomendações da Organização Mundial
da Saúde para o alívio da dor e sobre o uso de opióides são insuficientes. Evidencia-se a necessidade
de maior conhecimento farmacológico dos analgésicos e outras drogas adjuvantes utilizadas na
terapêutica da sintomatologia dolorosa crônica e mudanças radicais de atitude em relação à
utilização de analgésicos pelas equipes de saúde. Ainda em relação à avaliação e tratamento da dor
como um problema de saúde pública, há insuficiente prática de pesquisa e educação permanente.
Na presenta proposta enfoca-se a necessidade da implementação de um curso de capacitação para
profissionais de saúde do HULW no tratamento da dor crônica, dada a falta de agentes
adequadamente treinados. São necessários programas educativos com relação à avaliação e ao
tratamento da dor crônica em todas as profissões dentro da equipe assistencial da instituição, tanto
por médicos quanto enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.
Considera-se que este projeto insere-se na geração de conseqüências relevantes, tanto no
atendimento de usuários com agravos crônicos à saúde, quanto na integração com o ensino e a
pesquisa na nossa instituição, que é referência em termos de assistência e de formação de recursos
humanos no estado da Paraíba, Brasil.
Objetivos
1. Obter a implementação e desenvolvimento de um curso de capacitação interdisciplinar para
nossos profissionais de saúde nas melhores práticas universais para o tratamento da dor crônica.
2. Favorecer a aplicação das diretrizes para avaliação e tratamento adequados dos usuários da
instituição, assim como a adoção sistemática de um protocolo assistencial abrangente no HULW
mediante a formação adequada dos profissionais em gestão de dor.
79
Impacto esperado
Para os pacientes
Possibilitar acesso mais adequado ao tratamento
da dor, um direito humano fundamental;
Proporcionar controle sintomatológico, melhora
do conforto, restauração ou melhoria das
funções físicas, psíquicas e sociais;
Promover prevenção do desgaste das condições
físicas e comportamentais;
Favorecer a melhoria da qualidade de vida e a
reintegração biopsicossocial dos doentes, que
serão melhor assistidos;
Obter acesso a medidas farmacológicas mais
adequadas, assim como de reabilitação, apoio
psicoterápico, anestésico, e/ou cirúrgico, que
possibilitarão minimizar a dor crônica e resgatar,
ou melhorar, os parâmetros funcionais na
maioria dos indivíduos atendidos.
Em termos de saúde pública
Possibilitar o controle adequado da dor crônica e
a superação da insuficiência dos esquemas
terapêuticos;
Minimizar prejuízos enormes para o Estado em
termos de política sanitária voltada para o
tratamento deste problema de saúde pública;
Favorecer o sistema público de saúde no sentido
de comportar melhor a demanda de usuários
com dor crônica, com melhorias na atenção de
usuários da cidade de João Pessoa e região;
Refletir positivamente na qualidade assistencial
prestada às pessoas com dor crônica no estado
da Paraíba, por ser o HULW um centro de
formação que influi diretamente na prática
médica de toda a região.
Para o estabelecimento
Possibilitar a inclusão da avaliação e gestão da dor
como quinto sinal vital para a acreditação
hospitalar;
Permitir a adoção de um modelo integrado de
assistência inter e multiprofissional que poderá
melhor moldar-se à natureza complexa e
multidimensional da dor crônica;
Favorecer a formulação individualizada de planos
diagnósticos e terapêuticos em dor crônica na
instituição;
Favorecer a prestação de um serviço de atenção
adequada na assistência aos indivíduos com dor
crônica;
Possibilitar um treinamento de qualidade para
profissionais em gestão da dor crônica;
Possibilitar a criação e/ou implementação de
protocolos clínicos para garantir padrões
adequados de treinamento e assistência em dor
crônica.Permitir à clientela do HULW a adoção de
modelos de atendimento multiprofissional
integrado e baseado nas melhores práticas
clínicas do manejo da dor.
Para os equipes
Superar o problema dos conhecimentos
inadequados e atitudes inapropriadas no
tratamento da dor pelas equipes de saúde;
Proporcionar conhecimentos a respeito de doses
eficazes, do tempo de ação dos analgésicos, das
técnicas analgésicas disponíveis;
Capacitar médicos a prescrever opioides quando
há sua indicação precisa, e a superar os receios
quanto ao risco de possível depressão
respiratória, ou dependência, entre outros
fatores;
Possibilitar a atualização dos profissionais
envolvidos, não só na assistência direta, mas em
todos os níveis de administração de serviços de
saúde, que modernizarão os modos de
implementação do tratamento da dor;
Favorecer maior envolvimento e empenho dos
profissionais de diversas áreas de saúde na gestão
da dor crônica.
80
Hospital Universitário Lauro Wanderley
Projeto 3
Prevalência de Osteoporose na população de João Pessoa- Paraíba
Problema
A grande João Pessoa representa agregado populacional composto por quatro municípios: João
Pessoa, capital do Estado da Paraíba, com uma população aproximada de 800.000 mil habitantes,
seguidas pelas cidades de Bayeux, Cabedelo e Santa Rita, reunindo, assim, 1.000.000 de habitantes.
Ressalta-se que o Estado possui aproximadamente 3.500.000 habitantes. Esse grande contingente
populacional do que poderíamos chamar grande João Pessoa recebe assistência gratuita vinculada ao
SUS em Reumatologia em dois únicos ambulatórios de especialidades existentes: o ambulatório do
Centro de Especialidades da Prefeitura Municipal de João Pessoa e o ambulatório de reumatologia do
Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW).
A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela redução da densidade mineral
óssea (DMO), deterioração da microarquitetura óssea e aumento da fragilidade esquelética e do
risco de fraturas.
Com base na definição operacional da OMS, estima-se que, acima de 50 anos, 13% a 18% das
mulheres e 3% a 6% dos homens apresentam osteoporose, se considerados apenas os valores de
DMO do fêmur proximal. A prevalência da osteoporose, acompanhada da morbidade e da
mortalidade de suas fraturas, aumenta a cada ano. Estima-se que com o envelhecimento
populacional na América Latina, no ano de 2050, quando comparado a 1950, haverá um crescimento
de 400% no número de fraturas de quadril, para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo
de 700%, nas idades superiores a 65 anos.
Em mulheres com mais de 50 anos, a estimativa do risco de uma fratura vertebral é 1:3, e de fratura
no quadril é de 1:5. Mulheres na pós-menopausa que já sofreram uma fratura não traumática
possuem um risco significativamente maior de outras fraturas.
A quantidade de internações decorrentes de fraturas aumenta a cada ano. No Brasil, entre as
mulheres foram registradas 20.778 mil internações em 2009, e entre os homens 10.020 mil (dados
até outubro). Em 2001, esses números eram bem menores, 15 mil internações no sexo feminino e 7
mil no sexo masculino.
A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em
pessoas idosas. Em 2009, foram R$ 57,61 milhões com internações (até outubro) e R$ 24,77 milhões
com medicamentos para tratamento da osteoporose. Em 2006, foram R$ 49 milhões e R$ 20 milhões
respectivamente.
Segundo o estudo de Bortolon et. al. (2011), no triênio 2006-2008, 1% dos idosos internados no
Brasil apresentaram fratura de fêmur como diagnóstico principal. Os gastos totais com internações
por esta causa, incluindo o valor de unidade de terapia intensiva (UTI) e o valor de órteses e
próteses, representaram cerca de 2% dos gastos com internação de idosos no Brasil.
Torna-se necessário o diagnóstico precoce de osteoporose através de rastreio epidemiológico
populacional de portadores dessa condição, inserção desses pacientes em serviço de referencia no
tratamento multidisciplinar dessa patologia no intuito de amenizar a morbimortalidade para o
paciente assim como diminuir o impacto econômico gerado para o estado através da doença não
tratada.
81
Objetivos
1. Rastreamento de casos de osteoporose na comunidade através de mutirão de especialistas na
atenção básica de saúde;
2. Criação de centro de acompanhamento multidisciplinar ao paciente portador de osteoporose,
com a participação de profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e
terapeutas ocupacionais;
3. Instalação de aparelho de densitometria óssea no HULW;
4. Subsídio laboratorial para pesquisa de metabolismo ósseo;
5. Aumento de espaço físico do ambulatório de Reumatologia;
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Acompanhamento criterioso dos pacientes, com
a oportunidade de introduzir
terapêutica
precocemente,
objetivando
reduzir
a
morbimortalidade e o dano à qualidade de vida
dos pacientes.
Possibilidade de aumentar o número de vagas de
Residência Médica em Reumatologia e
multiprofissional, multiplicando e capacitando
recursos humanos ; Interdisciplinaridade;
Aumento do campo de pesquisa clínica e
laboratorial sobre o tema.
Em termos de saúde pública
Diminuição de gastos com internações por
fraturas osteoporóticas; redução de custos
com próteses; diminuição significativa das
complicações de fraturas osteoporóticas,
com conseqüente redução de mortalidade.
Para os equipes
Treinamento no diagnóstico e manejo
adequado de osteoporose para as equipes
básicas de saúde, assim como residentes
médicos ,multiprofissionais e corpo técnico,
enfermeiros,
médicos,
terapeutas
e
fisioterapeutas do HULW.
82
Os cuidados paliativos
No mundo contemporâneo, é inegável a valiosa contribuição dos avanços tecnológicos no
campo da saúde, a exemplo da descoberta de diagnósticos mais precoces, que têm por
resultado tratamentos que prolongam a vida por mais tempo.
Dentro deste contexto, é comum na prática dos profissionais da área da saúde, tentar o
prolongamento da vida, tomando como fracasso a aproximação da morte. Porém, diante de
doenças crônicas ameaçadoras à vida, é fundamental aceitar a morte como um processo
natural, para que tanto os indivíduos com doença avançada e potencialmente fatal, quanto
seus familiares sejam inseridos em um modelo de atenção à saúde cujo foco é o alívio dos
sintomas físicos, mentais e espirituais, respeitando e preservando sua autonomia e
participação ativa quanto às tomadas de decisões. A essa modalidade de cuidados, dá-se o
nome de cuidados paliativos. A palavra “paliativa” é originada do latim palliun que significa
manto, proteção.
A Organização Mundial de Saúde conceitua os cuidados paliativos como cuidados ativos e
totais do paciente cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. Trata-se de uma
abordagem de cuidado diferenciada, que propõe melhorar a qualidade de vida do paciente e
de seus familiares, com uma avaliação adequada e tratamento para alívio da dor e de
sintomas, além de proporcionar suporte psicossocial e espiritual.
Araújo e Silva (2012) acrescentam que os cuidados paliativos como um campo
interdisciplinar de cuidados totais, ativos e integrais visam propiciar ao paciente cuja doença
não responde mais ao tratamento curativo, desde o estado inicial até a fase final,
estendendo-se à família no período de luto.
Nessa perspectiva, a assistência paliativa não deve ser considerada uma alternativa após a
ineficácia do tratamento curativo, mas um conjunto de cuidados prestados ao paciente,
desde o início de sua terapêutica, configurando assim uma abordagem especializada para
ajudar a pessoa a viver melhor, favorecendo todo e qualquer tratamento que promova sua
qualidade de vida até o momento de sua morte. Além disso, tais cuidados visam também
proporcionar suporte para os seus familiares no enfrentamento da doença e no processo de
luto.
Convém mencionar que o desenvolvimento dessa modalidade de cuidar, no mundo, teve
início na Inglaterra, em 1967, quando Cicely Saunders (enfermeira, assistente social e
médica) desenvolveu essa nova modalidade de cuidar para pacientes que vivenciavam a
terminalidade. Saunders fundou o St. Christopher’s Hospital, em Londres, com atividades de
assistência, ensino e pesquisa voltados para pacientes terminais e suas famílias. Esse
trabalho despertou grande interesse mundial pela medicina paliativa (SANTOS, 2011).
Daí inicia-se a disseminação dos cuidados paliativos no cenário mundial, como movimento
da boa morte, pautado na valorização do cuidar humanizado ao ser humano em fase
terminal e no resgate da morte como um evento natural, que deve ser tranqüilo e
compartilhado por pessoas próximas. Desse modo, possibilitando a pessoa morrer com
dignidade (ARAÚJO; SILVA, 2012).
No Brasil, de acordo com Figueiredo (2006), ainda que de forma lenta, há um crescimento
expressivo dos cuidados paliativos. Apesar de alguns desafios apontados por Paula (2011),
como a ausência de uma disciplina específica direcionada para formação de profissionais de
saúde nesta modalidade de cuidar; escassez de recursos financeiros para o desenvolvimento
de pesquisas na área; carência de serviços, bem como de programas especializados em
cuidados paliativos nos sistemas de saúde pública e privado e a falta de capacitação de
profissionais da área da saúde.
83
Segundo dados da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP, 2014), existem no país
oitenta serviços de cuidados paliativos. Destes, a maioria se concentra na Região Sudeste.
Por outro lado, na Região Nordeste em particular no estado da Paraíba inexiste serviços em
cuidados paliativos. Diante disso, pacientes com doenças avançadas, muitas delas em fase
terminal, constituem uma realidade em nossos hospitais, com sérias dificuldades para
gestores, profissionais da área da saúde, familiares, e para os próprios pacientes.
Ademais, vários são os problemas e desafios para a implantação de serviços de cuidados
paliativos no nosso estado, destacando-se, entre outros, a falta de recursos humanos
qualificados para lidar e responder às demandas do paciente e de sua família que necessita
desta modalidade de cuidar; a falta de uma rede nacional que articule ações de intervenções
médicas prolongadas e persistentes em detrimento de uma abordagem que alivie o
sofrimento do paciente.
Contudo, vale salientar que o Ministério da Saúde tem expressado sua preocupação com a
necessidade crescente de cuidados paliativos e de controle da dor. Com base nos problemas
de saúde em nosso país, publicou a Portaria GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002, na qual
instituiu o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos, além da Portaria
GM/MS nº 2.439/2005 possibilitando novos debates acerca da temática e da capacitação
profissional, além de rever posturas pertinentes ao cuidado do paciente portador de doença
crônico-degenerativa ou em fase final de vida e seus familiares (BRASIL, 2002, 2005).
Nesse enfoque, estudos alertam para a necessidade de introduzir os cuidados paliativos em
todos os níveis de atenção à saúde no país. No entanto, a lacuna na formação de
profissionais da área da saúde, em relação ao tema, tem sido um obstáculo para o cuidado
ao paciente que vivencia sua terminalidade.
A questão educacional é imperativa na conscientização da comunidade e na reformulação
das políticas públicas e currículos dos cursos voltados à formação de profissionais da saúde,
porém ainda são poucas as universidades que realizam essa formação em nível de graduação
e pós-graduação (Residências). Cumpre assinalar que na área médica, com a regulamentação
em Medicina Paliativa, preveem-se mudanças socioculturais e na qualidade do atendimento
aos pacientes portadores de doenças crônicas, incuráveis ou que estejam em fase final de
vida. A exigência de formação específica, portanto, demanda a criação de cursos de
residência médica em Medicina Paliativa.
É oportuno destacar que para a realização dos cuidados paliativos, faz-se necessária uma
equipe multiprofissional composta por, no mínimo, médicos, enfermeiros, nutricionistas,
psicólogos, assistente social, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que atuem sob a
perspectiva interdisciplinar. Estes devem ser reconhecidos e valorizados igualmente,
trabalhando em sintonia, de forma a contemplar a autonomia do paciente e de sua família
(BRASIL, 2002).
Logo, é imprescindível a capacitação desses profissionais em cuidados paliativos para
viabilizar a promoção desta abordagem terapêutica aos usuários dos serviços de saúde do
nosso país, em particular em estados em que não há essa modalidade de cuidar, visto que a
qualificação da equipe interdisciplinar é uma necessidade premente para viabilização desta
prática.
Diante desta realidade, o Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW/EBSERH, como
instituição de referência do estado da Paraíba assume o compromisso, por meio da sua
Gerência de Ensino e Pesquisa, promover capacitação em cuidados paliativos para qualificar
profissionais do hospital para atuarem na referida área, levando em consideração a
interdisciplinaridade.
Para tanto, requer por meio desta proposta a viabilização de capacitação em cuidados
paliativos em instituições de referência em países da Europa.
84
Ainda não há no Brasil uma Política Nacional de Cuidados Paliativos. O Ministério da Saúde
vem consolidando formalmente os cuidados paliativos no âmbito do sistema de saúde do
país, por meio de portarias e documentos, emitidos pela Agência Nacional de vigilância
Sanitária e pelo
próprio Ministério da Saúde, como as Portarias: GM/MS nº 19/2002 e GM/MS nº 2.439/2005
que inclui os cuidados paliativos na Política Nacional de Atenção Oncológica.
O Reino Unido fica com o primeiro lugar em qualidade de morte, e é um exemplo da
importância de se reconhecer os Cuidados Paliativos na medicina. Lá, desde 1987, a medicina
paliativa é considerada uma especialidade médica. Sendo essa uma característica na saúde
europeia
A estruturação dos cuidados no fim da vida tem se ampliado em nosso meio nos últimos
anos, especialmente pelo surgimento de centros de cuidados paliativos e por algumas
iniciativas governamentais. Para fazer frente à crescente necessidade de estruturar o sistema
de saúde para absorver com qualidade, dentro de um contexto orçamentário restrito, as
demandas advindas do envelhecimento populacional, é fundamental que os cuidados no fim
da vida sejam pensados e estruturados dentro de um modelo que priorize, tanto do ponto de
vista moral, como operacional, o não-abandono e a proteção aos pacientes acometidos por
doenças avançadas e terminais. Sendo assim o HULW contribuirá na estruturação do sistema
de saúde as demandas do envelhecimento populacional.Com a mudança de hábitos de vida,
avanço técnico-científico na área da saúde e aumento da expectativa de vida, as doenças
crônicas tornaram-se mais freqüentes, assim como os desconfortos que acompanham o
sujeito e sua família. Nesse contexto, os cuidados paliativos apresentam-se como uma
filosofia de cuidados, cujas medidas promovem a melhoria da qualidade de vida dos
pacientes e seus familiares no processo de enfrentamento do fim da vida, por meio da
identificação precoce, prevenção e alívio do sofrimento, avaliação e tratamento adequados
dos problemas físicos, psicossociais e espirituais.
Os cuidados paliativos visam a oferecer um modo de morrer que acolha o paciente, seu
cuidador e sua família, dando-lhes amparo para enfrentar este momento difícil de suas vidas,
amparo, este, estendido à fase de luto. Ações terapêuticas que priorizem o alívio de sintomas
estressores como, por exemplo, a dor, criando-se, com estas medidas, uma atmosfera de
cuidado que facilite o reconhecimento do momento extremamente frágil em que vive o
paciente, estabelecendo-se uma rede de suporte que o acolha e o proteja. Sendo assim
observa-se com uma melhoria na qualidade de vida da sociedade Paraibana que utiliza o
Hospital Universitário Lauro Wanderley.
A humanização compreende o alívio da dor e o controle dos sintomas que em CP devem
começar desde o diagnóstico da doença crônica (oncológica ou não) até a fase avançada.
Humanizar é atender às necessidades desse paciente. As equipes multiprofissionais de CP
reúnem médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais e o serviço administrativo (recepção, triagem, segurança e transporte) – enfim,
todos são importantes para confortar os pacientes e responsáveis pelos seus cuidados. Sendo
assim a capacitação dos profissionais em Cuidados Paliativos promoverá um impacto
importante nas duas políticas nucleares do Governo Federal. Na Saúde o HULW irá fortalecer
a diretriz baseada na Portaria GM/MS nº 19, de 03 de janeiro de 2002 na qual instituiu o
Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos e a Portaria GM/MS nº
2.439/2005, onde o hospital está prestes a instalar um serviço de Cuidados Paliativos. Na
Educação através da capacitação dos profissionais e um intercâmbio acadêmico refletirá com
85
as graduações a importância de inserir nos currículos as atividades téorica-pratica e filosófica
dos Cuidados Paliativos.
Os cuidados paliativos pressupõem a ação de uma equipe multiprofissional, já que a
proposta consiste em cuidar do indivíduo em todos os aspectos: físico, mental, espiritual e
social. O paciente em estado terminal deve ser assistido integralmente, e isto requer
complementação
de saberes, partilha de responsabilidades, onde demandas diferenciadas se resolvem em
conjunto.
A compreensão multideterminada do adoecimento proporciona à equipe uma atuação
ampla e diversificada que se dá através da observação, análise, orientação, visando
identificar os aspectos positivos e negativos, relevantes para a evolução de cada caso. Além
disso, os saberes são inacabados, limitados, sempre precisando ser complementados. O
paciente não é só biológico ou social, ele é também espiritual, psicológico, devendo ser
cuidado em todas as esferas, e quando uma funciona mal, todas as outras são afetadas.
É de fundamental importância para o paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura
que a equipe esteja bastante familiarizada com o seu problema, podendo assim ajudá-lo e
contribuir para uma melhora.
86
Auto diagnóstico
Hospital Universitário Ana Bezerra/EBSERH
Participantes :
Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa
Simone Pedrosa Lima
Principais números que caracterizam o hospital
a. 53 leitos
b. 02 salas cirúrgicas
c. 550 urgência/emergencia/mês
d. 33 médicos
e. 10 Enfermeiros
f. 01 Assistente Social
g. 01 Farmacêutico
h. 02 Farmacêutico-Bioquímico
i. 02 Fisioterapeuta
j. 01 Fonoaudiólogo
k. 04 Nutricionista
l. 01 Odontólogo
m. 01 Psicólogo
n. 02 Assessor Hospitalar
o. 01 Assistente de Laboratório
p. 09 Assistente em Administração
q. 27 Auxiliar de enfermagem
r. 03 Auxiliar de Laboratório
s. 06 Auxiliar de Nutrição
t. 02 Auxiliar de Administração
u. 01 Sanitarista
v. 08 Técnico em Enfermagem
w. 02 Técnico de Laboratório
x. 03 Técnico de Radiologia
y. 01 Técnico em Tecnologia da Informação
z. 02 Armazenistas
aa. 01 Assistente Técnico
bb. 01 Auxiliar de Anatomia e Necrópsia
cc. 03 Auxiliar de Cozinha
dd. 02 Pedreiros
ee. 02 Auxiliar de Saúde
ff. 01 Bombeiro Hidráulico
gg. 07 Porteiros
hh. 02 Costureiros
ii. 02 Cozinheiros
jj. 04 Lavadeiros
kk. 04 Maqueiros
ll. 06 Motoristas
mm. 01 Auxiliar de Pedreiro
nn. 06 Recepcionistas
oo. 19 Serventes
pp. 05 Técnicos de Atividades I
qq. 01 Técnico de Atividades II
rr. 01 Técnico em Eletrônica
ss. 01 Técnico em Eletrotécnica
tt. 01 Vestiarista
1. 09 Vigilantes
Observação : Este quantitativo de Recursos Humanos irá mudar com a incorporação
de novos servidores, através do concurso público. Até julho dede 2014 estarão
sendo admitidos os primeiros 250 profissionais.
87
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 O Hospital Universitário Ana Bezerra é referência para a região do Trairi e nos últimos
meses têm respondido por uma área mais abrangente do Estado do Rio Grande do
Norte.
 Considerando sua especificidade materno-infantil e, cada vez mais o estímulo ao
parto humanizado e consequentemente a redução de cesáreas, a atuação do
enfermeiro obstetra e equipe multiprofissional, bem como a adequação de infra
estrutura física no modelo PPP (Pré-parto, Parto e Puerpério) tem favorecido um
diferencial na assistência obstétrica no Estado do Rio Grande do Norte. A construção
das redes favorecem a organização dos fluxos, bem como a elaboração e definição de
protocolos assistenciais.
 Desta forma, o HUAB se insere na rede asistencial fundamentado nas diretrizes do
Ministério da Saúde. A Política Nacional de Humanização (PNH) tem sido o principal
eixo norteador e todos os projetos estruturantes são construídos nesta perspectiva.
Portanto, a incorporação de boas condutas sempre se fizeram presentes na equipe
assistencial, interferindo positivamente no processo de formação dos alunos de
graduação e residentes em saúde.
 Nos últimos meses têm se discutido com a Secretaria Estadual de Saúde do Estado do
Rio Grande do Norte a possibilidade do HUAB ser centro formador em relação ao
parto natural, bem como, ser uma incubadora para este tipo de assistência, ainda
muito carente no Estado.
 Outras Regiões de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte têm procurado o HUAB
para que possa ser referencia no trabalho que desenvolve em decorrência da boa
avaliação do Hospital pelos pacientes, já que na crise de assistência obstétrica do
Estado alguns municípios tiveram o HUAB como retaguarda, gerando assim, uma
demanda extra-regional, mas que favoreceu o reconhecimento por parte do gestor.
 No que diz respeito a resolutividade obstétrica, há um aprimoramento contínuo para
que o HU seja uma referência regional importante na resolução da gestação de risco
com a perspectiva da implantação da UTI neonatal (já construída) e no futuro
próximo UCI materna.
 Há também uma discussão de que o HUAB, sendo considerado, apesar da dificuldade
de Rescurso Humanos e estrutura Física, um bom prestador de saúde no que se
refere a qualidade assistencial e ao alinhamento com as diretrizes ministeriais, possa
incorporar novos serviços e consequentemente o aumento no número de leitos.
 Quanto outras parcerias, o HUAB participa da construção do Plano Regional da Rede
Cegonha, integra o Conselho Municipal de Saúde, integra a Comissão de Mortalidade
Materna e Neonatal da Região, Integra o Conselho da Faculdade de Ciências da
Saúde/ UFRN e participa ativamente das discussões materno infantil na CIR
(Comissões Intergestores Regionais). Tem também construido parcerias importantes
com alguns municipios circunvizinhos (Lages Pintadas, Campo Redondo, São Paulo do
Potengi, Senador Eloy de Souza, Santa Cruz).
88
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
 Taxa de Cesárea
 Taxa de Infeccão Hospitalar
 Taxa de Mortalidade Hospitalar
 Taxa de Ocupação
 Média de Permanência
 Média de Permanência Dia
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos Fortes
 Clima Organizacional favorável à implementação de políticas misteriais (PNH,
Visita Aberta, Direito ao acompanhante no proceso de parto, Rede Cegonha,
Atenção ao Parto Natural, , Segurança do Paciente)
 Inserção do Hospital Universitários nas diretrizes do Ministério da Saúde e em
todas as políticas ministeriais no campo da assistência materno infantil (PNH,
Visita Aberta, Direito ao acompanhante no proceso de parto, Rede Cegonha,
Atenção ao Parto Natural, , Segurança do Paciente)
 Reconhecimento da sociedade quanto a missão do HU
 Gestão Participativa
 Trabalho multiprofissional institucionalizado
 Articulação do Hospital com a Rede de Serviços de Saúde dos municipios
circunvizinhos (parcerias)
 Formação diferenciada (Integração com a euipe multiprofissional,
oportunidades de vivenciar a integralidade da assistência, construção de
projetos terapêuticos)
 Projetos de Extensão direcionados para ações de cidadania
 Atenção Obstétrica pautada nas diretrizes do Ministério da Saúde
Pontos Fracos




Comunicação Institucional;
Pesquisa Clínica
Fixação de médicos em algumas especialidades;
Estrutura Física Deficiente
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 Em 2014.2 haverá a implantação do curso de medicina da UFRN que será realizado
no interior do Estado do Rio Grande do Norte. Este terá como projeto político
pedagócico a Aprendizagem Baseada em Problema e a referência na estrutura
materno-infantil será o HUAB, fazendo parte do Campus- Santa Cruz/UFRN.
 Hoje, o Hospital é campo de estágio materno-infantil para o curso de medicina da
capital, oportunidade ímpar, deste aluno vivenciar práticas quase que inéditas
(incentivo ao parto natural, trabalho multiprofissional, desenvolvimento de
autonomía e inseridos nas propostas ministeriais na atenção à mulher e a criança).
 Construir cenários de práticas que colaborem para a formação dos alunos dos cursos
da saúde é um dos principais desafios da administração do HUAB.
 A Residência médica (Pediatria e Saúde da Família e Comunidade) e a Residência
Multiprofissional
Materno-Infantil
(Enfermagem,
Fisioterapia,
Psicologia,
Odontologia, Serviço Social, Farmácia e Nutrição) são realizadas de forma integradas
(Residência Médica e Residência Multiprofissional). Esta experiência traz o exercício
contínuo do trabalho em equipe.
 Os profissionais de Saúde do HUAB são incentivados constantemente a participarem
das capacitações importantes para o desenvolvimento da Instituição. Vários
servidores encontram-se em programas de mestrado e doutorado, além de cursos
mais curtos de especialização.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
 O HUAB possui, atualmente, 21 pesquisadores cadastrados em seu Grupo de
Pesquisa “O cuidar na Saúde materno infantil, dentre esses destacam-se os trabalhos
realizados por docentes e técnicos do próprio hospital.
 Produziu em 2013, mais de 20 artigos na temática materno infantil, todos esses
devidamente citados na plataforma lattes de seus diversos pesquisadores.
 Os 21 pesquisadores envolvidos com o Grupo de pesquisa contam com o auxílio dos
Residentes em projetos contemplados com editais internos e externos, além do
corpo discente da Faculdade de Ciências da Saúde, unidade da UFRN situada a
poucos metros do HUAB.
 De fevereiro a abril de 2014 o Setor de Pesquisa já cadastrou 13 novos projetos, nas
mais diversas áreas de pesquisa (ensaio clínicos, observacionais e estudos
qualitativos). Cadastrou um projeto com fomento externo (Edital Universal Faixa A Processo nº 484997/2013-0), e participa de um projeto com parceria da Universidade
de São Paulo, aprovado no Programa de Pós doutorado em Neurociências e
Comportamento da USP.
 Com o intuito de aprimorar a produção científica dos pesquisadores envolvidos na
pesquisa dentro do hospital, o setor de Pesquisa do HUAB criou uma oficina para
elaboração de artigos científicos e uma oficina para discussão metodológicas dos
artigos em andamento nas temáticas materno infantil.
 Atualmente tem participado do corpo estruturante do Cômite de ética em pesquisa
da FACISA, unidade a qual o HUAB esta cadastrada via CONEP e tem discutido novas
temáticas para o auxilio e orientações em fomentos externos à universidade (CAPES,
CNPQ, MINISTÉRIO DA SAÚDE, ETC).
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas:
1. Reformas Físicas urgentes, em decorrência dos espaços extremamente reduzidos
e inadequados;
2. Aumentar a complexidade assistencial do HUAB;
3. Incorporação de novos serviços no HUAB e aumento do número de leitos;
4. Incorporação de Pesquisas Clínicas.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Realização de projetos de engenharia para operacionalizar reformas e/ou construção
no Hu;
 Maior Resolutividade nos encaminhamentos, em relação às obras já realizadas e
funcionamento propriamente dito (UTI neonatal);
 Falta de estrutura física para comportar novos serviços.
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
 Melhoria dos processos administrativos
 Aquisição de Obras, Equipamentos e principalmente Recursos Humanos
 Capacitação Gerencial
Pagina 90
Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB)
Participantes :
Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa
Projeto 1
Novas Perspectivas da Assistência Obstétrica Multiprofissional e sua
interface com a qualidade assistencial e com a formação de
recursos humanos
Problema
No Estado do Rio Grande do Norte, não diferente de outras realidades do país, as mulheres
em trabalho de parto ainda têm dificuldades de acesso ao local de parto, bem como de
autonomía quanto ao desenvolvimento do trabalho de parto (escolha da posição, da
presença do acompanhante, de escolha de técnicas não farmacológicas de alívio da dor,
entre outras).
Então, na construção de novos modelos, as alternativas não farmacológicas, bem como o
respeito a autonomía da mulher na assistência ao parto e a presença da equipe
multiprofissional, e a atuação do enfermeiro obstetra na condução do parto natural, estão
sendo estudadas no sentido de fortalecer a atuação dos profissionais, imbuídos em
proporcionar um nascimento humanizado e prazeroso. A OMS considera imprescindível
conhecer as realidades universais em vários contextos mundiais. É necessário ainda que
novos modelos possam impactar na formação dos profissionais de saúde para que as
mudanças de melhoria na assistência obstétrica possa ser uma realidade, se entendemos
que todas as ações partem principalmente da atuação dos profissionais da saúde.
Desta maneira, conhecer realidades que desenvolvam uma assistência obstétrica pautada
em modelos assistenciais recomendados pela Organização Mundial da Saúde proporcionará
a construção de incorporação de práticas pelo Hospital Universitário Ana Bezerra que já
possui uma cultura organizacional favorável às mudanças para a melhoria da assistência
obstétrica, prestada pelos diversos profissionais da saúde (médicos, enfermeiros,
fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, dentre outros).
Atualmente está em fase de implantação a estrutura P.P.P. (Pré-parto, Parto e Puerpério)
com o objetivo de humanizar a assistência e ser um ambiente de práticas inovadoras e
recomendáveis na assistência ao parto.
Objetivos
1. Construir Modelo de Assistência Obstétrica com incorporação de boas práticas no HUAB :
2. Construir a linha de cuidado na assistência obstétrica na rede de atenção à mulher, com enfoque
3.
4.
5.
6.
multiprofissional;
Conhecer e Implantar as boas práticas na assistência ao parto;
Construir fluxos na assistência ao parto no HUAB (risco habitual e parto de risco);
Inserir o HUAB como pólo de capacitação para enfermeiros obstetras, na assistência ao parto
natural, para o Estado do Rio Grande do Norte;
Desenvolver estratégias de ensino, pesquisa e extensão, com vistas à formação qualificada e
humanizada na assistência ao parto, com enfoque multiprofissional.
Pagina 91
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Melhoria na qualidade assistencial, diminuição
dos riscos obstétricos, diminuição das taxas de
cesáreas, respeito ao protagonismo da
parturiente e dos familiares.
Melhoria na qualidade assistencial, fortalecer a
integração médico-enfermeiro na assistência ao
parto, reconhecimento de qualidade pela
comunidade e acadêmicos, formação de
Recursos
Humanos
numa
perspectiva
multiprofissional, fomento às pesquisas na
assistência obstétrica.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Contribuir para a mudança de modelo na
assistência ao parto para o Estado do Rio Grande
do Norte. O HUAB será pólo de capacitação para
os profissionais atuar no novo modelo de
assistência ao parto. Proporcionar fomento à
pesquisas na assistência obstétrica.
Motivar e qualificar a equipe de saúde na
assistência ao parto. Reconhecer o papel de
todos os profissionais no processo de parto.
Fomentar estratégias inovadoras de trabalho
multiprofissional.
A saúde da mulher é uma preocupação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que têm
pautado discussões sobre as melhorias nas políticas de atenção, com abrangência nacional,
regional e internacional, com o objetivo de proporcionar informações e diálogos para
almejar estratégias mais eficazes. Então a produção pela OMS do “Relatório Mundial da
Saúde de 2008: Atenção Primária em Saúde – Agora Mais que Nunca”, prioriza uma atenção
voltada para salvar vidas e melhorar a saúde de meninas e mulheres nos próximos anos
(WHO, 2009).
No que se refere à assistência obstétrica, com o advento da hospitalização do parto, o
cuidado a parturiente sofre fragmentação, medicalização e distanciamento, enfraquecendo
as relações e vínculos (COSTA, 2007).
A necessidade de mudança se faz cada vez mais presentes, diante de resultados de
indicadores como taxas de cesáreas, taxas de mortalidade materna e infantil, bem como a
insatisfação das mulheres no processo de nascimento. Dados estatísticos mostram que a
realização de parto cesárea no Brasil aumentou cerca de 52% em 2010. A OMS considera,
portanto, abusivas taxas maiores que 15% (BRASIL, 2012).
Diante desta realidade, a mudança de paradigma obstétrico é um desafio que deve ser
enfrentado e discutido com a sociedade, profissionais de saúde e gestores públicos. Os
entraves para a efetiva operacionalização das propostas são muitas vezes intrasponíveis,
pois as relações de poder dos profissionais e a falta de transformações estruturantes são
dificuldades encontradas na perspectiva de mudanças (DIAS, et al, 2013).
Pagina 92
Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB)
Projeto 2
Construção das linhas de cuidados materno-infantil do HUAB
Problema
Apesar das definições de políticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde
(MS) quanto à organização dos sistemas e definição de linhas de cuidados, ainda é uma necessidade
premente o fomento de discussões com a equipe de profissionais, estudantes e gestores para a
construção das redes de assistência à saúde, fluxos e protocolos assistenciais que possam
fundamentar as ações dos profissionais de saúde, bem como a missão institucional, alinhados com o
ensino e pesquisa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim, entendendo que linha de cuidado é o conjunto de saberes, tecnologias e recursos nários ao
enfrentamento de determinado risco, agravo ou condições específicas do ciclo de vida, a serem
ofertados de forma articulada pelo sistema de saúde, com base em protocolos clínicos, é necessário
que as instituições de saúde de forma integrada direcionem a construção das linhas (BRASIL, 2013).
Em geral, o cuidado, no contexto da saúde, deve estar relacionado a uma prática humanizada e
integral, articulada com um conjunto de princípios e estratégias que norteiam, ou deve nortear a
relação entre o paciente e o profissional de saúde (AYRES, 2004). Pode ser visto também como um
processo de relações, interações e associações entre os seres, sendo parte organizador do sistema de
saúde, parte organizador do sistema de cuidados, co-organizando-se junto aos demais sistemas
sociais (ERDMANN, 1996).
Neste contexto, o HUAB em sua especificidade materno-infantil necessita conhecer outras realidades
nacionais e internacionais para que possa trocar experiências exitosas e conjuntamente com a
equipe de saúde, dar continuidade à construção das linhas na assistência à mulher e assistência à
criança. Estas, na realidade apresentada, deverão estar pautadas na integralidade e qualidade da
assistência, nas diretrizes ministeriais, Política Nacional de Humanização (PNH), Segurança do
Paciente, no contexto da atenção ao pré-natal, parto, puerpério, período neonatal e criança,
garantindo acesso e qualificando a atenção.
A referida iniciativa contribuirá também para o incentivo dos Gestores da Saúde sobre a importância
da construção das linhas, no contexto mais abrangente do Sistema Único de Saúde.
Objetivos
1. Construir a linha de cuidado de assistência à mulher;
2. Construir a linha de cuidado de assistência à criança.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Proporcionar
a
Qualidade
Assistencial, Melhoria da Qualidade Assistencial, organização
proporcionar a organização da Rede de Atenção, dos fluxos assistenciais, construção dos
garantir Acesso.
processos e protocolos assistenciais, melhoria no
Ensino.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Organizar a assistência à mulher e à criança do Proporcionar qualidade assistencial, trabalho
HUAB e SUS em sua abrangência regional, multiprofissional, a Integralidade
promover a Integralidade Assistencial e a
garantia de acesso, melhorar os Fluxos
Assistenciais.
Pagina 93
Referências
Projeto 1

BRASIL.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de
Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da
saúde da mulher. Brasília, 2012. 444 p. Disponível em:
<http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Fev/21/saudebrasil20
11_parte1_cap1.pdf>. Acesso em: 23 maio 2013.
 COSTA, M. C. M. D. R. Vivendo o bem-estar no desconhecido: experiência da mulher com
a presença do acompanhante no processo de parto. Natal, 2007. 118 f. Dissertação
(Mestrado) Programa de Pós Graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. Natal, 2007. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_
obra=107468>. Acesso em: 15 abr. 2013.
 DIAS et al. Trajetória das mulheres na definição pelo parto cesáreo: estudo de caso em
duas unidades do sistema de saúde suplementar do estado do Rio de Janeiro. Ciência e
Saúde Coletiva [internet]. 2008 [acesso em 2013 abr 20]; 13(5):1521-1534. Disponível
em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v13n5/17.
 WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Women and health: today’s evidence
tomorrow’s agenda. [S.l.], 2009. Disponível em :
<http://www.who.int/gender/women_health_report/en/>.
Projeto 2

AYRES, J. R. C. M. O cuidado, os modos de ser (do)
humano e as práticas de saúde. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 13, n. 3, p.16-29, dez. 2004.
 BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.390, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013. Institui a Política
Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção
à Saúde (RAS). BRASÍLIA 2013.

ERDMANN, A. L. Sistemas de Cuidados em Enfermagem.
Vol.1.141 p. Teses em Enfermagem. Ed. UFPEL, 1996
Projeto 3
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado,
1998.
BRASIL. Lei Orgânica da Saúde. Lei 8080. Brasília, 1990.
AFONSO, D.H.; SILVEIRA, L.M.C. O desafio na formação de futuros preceptores no contexto de
reorientação da educação médica.In: 50º Congresso: avanço tecnológico em saúde e educação.
Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. Vol. 11 (Supl. 1). Disponível em:
http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=313. Acesso em: 13 abril 2014
Pagina 94
Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB)
Projeto 3
Implementação de uma política voltada a formação de preceptores
comprometidos com o ensino em serviço
Problema
No Brasil, políticas públicas cumprem o seu papel de orientar as diretrizes de cuidado, educação e
gestão na saúde. Particularmente, no que diz respeito a formação de recursos humanos da área da
saúde, a Constituição Federal de 1988 explicita que compete ao SUS “ordenar a formação de
recursos humanos na área de saúde” (BRASIL, 1988, art. 200, inciso III). De acordo com a Lei
Orgânica (LOS) de 1990, uma política para os trabalhadores de saúde deverá ter como objetivo
organizar um sistema de formação em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-graduação, além de
programas de permanente aperfeiçoamento de pessoal (Brasil, 1990). O artigo 27 da LOS aponta os
serviços de saúde como campos para o ensino e pesquisa, es que realizam a preceptoria dos
estudantes de ensino técnico, graduação e pós- graduação. Corrobora com essa afirmativa, o
Acórdão 2813/2009 elaborado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) sobre a situação dos hospitais
universitários (HUs). O documento aponta para uma realidade nacional, em que há deficiência dos
preceptores no acompanhamento dos residentes, inexistência de avaliação formal dos preceptores
pelos residentes e por último, falta de remuneração complementar pelo exercício da preceptoria.
Diante do exposto, fica evidente o desafio emergente dos hospitais universitários em constituir no
seu quadro funcional, recursos humanos, que sejam estratégicos na constituição e funcionamento de
redes de educação e saúde. Afonso e Silveira (2012) ressaltam que dificilmente o preceptor da
atualidade será como o do século passado. As práticas, os conceitos, os desafios, a expectativa da
sociedade, as demandas de ensino e aprendizagem se modificam continuamente. Ser preceptor hoje
é saber renovar, reconstruir, refazer a profissão, uma vez que, os conteúdos se desatualizam em
velocidade assustadora e necessitam de atualização permanente.
Nesse sentido, o delineamento de uma política voltada especificamente para a formação dos
preceptores, torna-se um desafio, na busca de uma identidade coletiva, que contemple um
referencial de competências, com o reconhecimento desses atores, de extrema relevância nas
atividades de ensino, articulando a academia com a realidade dos processos saúde doença paços de
ensino-aprendizagem integrando a assistência, a gestão e a formação em saúde (BRASIL, 2007).
Entretanto, apesar dessas diretrizes, observa-se um distanciamento dos hospitais universitários, no
que diz respeito, o reconhecimento, valorização e definição das competências dos profissionais
Objetivos
1. Valorizar e reconhecer as atividades de ensino em serviço desenvolvidas pelos preceptores.
Definir competências que serão requeridas dos preceptores que atuam no HUAB.
2. Elaborar instrumentos de avaliação das atividades de ensino em serviço.
3. Qualificar o ensino técnico, graduação e pós-graduação nos serviço de assistência hospitalar
obstétrica e pediátrica no HUAB, na medida em que, fortalece a integração ensino-serviço.
4. Contribuir na formação dos profissionais de saúde preparados para atuar na rede de serviços de
assistência obstétrica e pediátrica.
5. Ser instituição multiplicadora na experiência exitosa de integralidade ensino-serviço na assistência
obstétrica e pediátrica.
Pagina 95
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Melhoria
na
qualidade
assistencial, Melhoria na qualidade assistencial;nos processos
resolutividade
Assistencial.
Promover
a formativos no ensino técnico, graduação e pós –
integralidade assistencial.
graduação do HUAB.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Proporcionar uma formação de profissionais de Reconhecer e valorizar o papel do preceptor na
saúde capacitados para atuar na rede de atenção formação dos profissionais de saúde. Favorecer a
obstétrica e a criança.
integralidade da equipe. Proporcionar o
desenvolvimento de ações.
Pagina 96
Auto diagnóstico
Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC)
Participantes :
Kleber de Melo Morais (Superintendente)
Maria de Guia de Medeiros Garcia (Gerente de atenção a saúde)
Principais números que caracterizam o hospital
a. 109 leitos
b. 5 salas cirúrgicas
c. 828 quadro de pessoal
d. 68 médicos
e.
f.
g.
h.
4.307 partos / ano (2013)
2.000 urgência/emergência
Taxa de partos cesáreos: 55,40%
Percentual de parto de alto risco 61,60%
i. 1.241 cirurgias eletivas / ano (2013)
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
A MEJC tem como missão atender pacientes de alto risco, durante a gestação até o parto,
sendo referência em todo estado. A referida maternidade tem como gestor do SUS a
Secretaria Municipal de Saúde e esta condição está formalizada através de um convênio que
contempla assistência, ensino e pesquisa. Ademais, o Hospital Estadual Dr José Pedro
Bezerra, compartilha o atendimento de alto risco juntamente com a MEJC.
Em Natal, a MEJC, é a única maternidade que realiza cirurgias ginecológicas e cirurgias vídeoendoscópicas pelo SUS na área da ginecologia, além de ser pioneira no Norte/Nordeste com
um centro de referência em Reprodução Assistida, com atendimento exclusivamente para
pacientes do SUS, contemplando não somente com os procedimentos específicos, mas
também com a doação da medicação.
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
 Tempo médio de permanência na
maternidade
 Taxa de Mortalidade da UTI adulto
(Materna)
 Taxa de Mortalidade da UTI neonatal
 Densidade de incidência de Infecção em
UTI adulto
 Densidade de incidência de Infecção em
UTI neonatal
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Pontos fracos / fortes da organização
Pontos Fortes:
 UTI materna única no RN
 UTI neonatal com 20 leitos
 Cirurgias ginecológicas e vídeo-endoscópicas
 Reprodução Assistida unicamente SUS
 Resolutividade dos casos clínicos e cirúrgicos que são atendidos na maternidade
 Atenção à gestação de alto risco-Pré-Natal-Internação.
Pontos Fracos:
 Superlotação da Maternidade em virtude da ineficiência da rede básica de atenção
materno-infantil no Rio Grande do Norte.
 Limitação no número de leitos - O prédio da MEJC foi tombado pelo Patrimônio
Histórico, o que restringe a expansão no números de leitos.
 Carência de Recursos Humanos
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 Organização da Instituição como campo de prática para aulas práticas e estágios
supervisionados para os cursos de medicina e demais cursos da saúde da UFRN
 Oferece preceptoria para a maioria dos cursos da saúde, cujo serviço é executado na
Maternidade Escola, como Medicina, Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Técnico de
enfermagem, Biomedicina, além de Serviço Social.
 Oferece um programa de residência Multiprofissional com ênfase em UTI neonatal e
um programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, além de ser campo
de prática para a residência de Pediatria, na área de neonatologia e UTI Neonatal.
 Oferece mais um ano de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia para a
especialização em Endoscopia Ginecológica.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
 Número de Pesquisas que solicitaram
anuência do Hospital para coleta de
dados: 42
 Número de Pesquisa com fomento
próprio: 22
 Número de Pesquisas com fomento da
CnPq e Capes: 6
 Número de Pesquisa com fomento de
Editais UFRN: 4
 Número de Publicações dessas pesquisas:
00
 Número de publicações aguardando
resposta da revista: 03
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1. Reduzir drasticamente o índice de superlotação
2. Atender a missão do hospital que é pautado em um Hospital da mulher no contexto
do alto risco, cirurgias ginecológicas, no Planejamento Familiar (na Contracepção e na
Reprodução assistida), ressaltando também os procedimentos cirúrgicos de
videolaparoscopia e videohisteroscopia e na prevenção de câncer de colo uterino e
de mama.
3. Aprimoramento do ensino : Melhorar a relação preceptor/docente no âmbito da
Maternidade Escola, aumentar o envolvimento dos preceptores através de incentivos
Pagina 98
a serem criados na Maternidade, melhorar a infraestrutura para o desenvolvimento
do ensino, utilizar a telessaúde para apoiar as ações de ensino à distância.
4. Aprimoramento da pesquisa : Aumentar o impacto da pesquisa científica que é
desenvolvida na MEJC assim como o número de publicações em revistas científicas.
5. Expansão da estrutura física da maternidade : Em virtude do tombamento, pelo fato
de ter sido idealizado em 1950, há uma restrição de construção neste espaço,
fazendo-se necessário, para a expansão física a construção de novo prédio em uma
área anexa a toda estrutura existente.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Falta de organização da rede Materno-infantil do Rio grande do Norte: preconizando
ser uma iniciativa do Município e do governo do Estado.
 Falta de infraestrutura incluindo espaço físico para desenvolvimento adequado do
ensino e implantação de um laboratório de pesquisa.
 Construção de um anexo estrutural e inserção na expansão do número de leitos com
a finalidade de atender a demanda existente.
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
 Disponibilização de recurso financeiro para um bom desempenho da atenção a
saúde, do ensino, extensão e da pesquisa.
 Capacitação para gestão de excelência.
 Melhoria na Infraestrutura Física.
 Melhoria nos indicadores de Ensino, pesquisa e extensão.
 Impacto em critérios qualitativos e quantitativos em recurso Humanos.
Pagina 99
Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC)
Participantes :
Kleber de Melo Morais – Superintendente
Maria da Guia de Medeiros Garcia – Gerente de Atenção a saúde
Projeto 1
Reduzir a morbimortalidade maternal, fetal e neonatal
Problema
A deficiência de assistência à saúde no nível de atenção primária no período gestacional, assim como
a não utilização dos locais de referência regionais para encaminhamento dos casos graves expõem o
binômio materno-fetal a situações de risco e aumentam exponencialmente a morbimortalidade
materna, fetal e neonatal. O problema principal neste contexto é a dificuldade no atendimento à
gestante de risco, a superlotação da agenda do setor de pré-natal e o prejuízo ao ensino e ao
desenvolvimento de pesquisas devido ao encaminhamento de aproximadamente 50 gestantes
semanalmente, do interior do estado do RN ou mesmo do município de Natal, para o atendimento no
pré-natal especializado. Em segundo lugar percebe-se que as situações de extrema gravidade se
repetem com a ocorrência de novas gestações não planejadas, por deficiência do acompanhamento
puerperal e de planejamento familiar das mulheres portadoras de co-morbidades e daquelas com
potencial risco obstétrico, demonstrando a necessidade de valorização das linhas de cuidado.
A Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco deve ser compreendida como o conjunto de ações e
serviços que abrange a atenção à gestante de alto risco, ao recém-nascido de risco e à puérpera de
risco.
Objetivos
Reduzir a morbimortalidade materna, fetal e neonatal no estado do Rio Grande do Norte, garantindo
o acesso e atenção, promovendo o cuidado seguro e de qualidade na gestação parto e puerpério em
pacientes com gestação de alto risco.
1. O uso da tecnologia (Telessaúde) para na análise e orientação de conduta para casos de
identificação do risco gestacional orientando os profissionais da saúde dos serviços de cidades do
interior do estado.
2. Organizar o fluxo das pacientes no setor de pré-natal especializado da MEJC.
3. Aprimorar o atendimento de excelência às gestantes com gravidez de risco.
4. Fazer atendimento de consulta puerperal na Maternidade Escola Januário Cicco às pacientes
consideradas de risco.
5. Prestar atendimento multiprofissional às gestantes e puérperas de risco.
6. Desenvolver Cartilha de atenção ao pré-natal de alto risco para a MEJC e para o estado do Rio
Grande do Norte (Rede de atenção ao pré-natal do alto risco).Organizar a rede de atenção
Hospitalar e Ambulatorial para atenção a gestante de alto risco.
Pagina 100
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Evitar deslocamentos desnecessários de cidades
do interior do Rio Grande do Norte até Natal.
Satisfação pela assistência integral de excelência
prestada ao binômio materno-fetal durante a
gravidez, parto e puerpério.
Obtenção do direito de planejar suas gestações
com a iniciação e acompanhamento do uso de
contraceptivo adequado para seu perfil.
Desenvolvimento de auto-cuidado da saúde
evitando nova gravidez de risco.
Ter o fluxo das pacientes organizado no setor de
pré-natal especializado da MEJC .
Demonstrar o valor do funcionamento do setor
de Telessaúde, evitando o deslocamento
daqueles casos que podem ser esclarecidos
virtualmente.
Demonstrar
a
prática
da
integração
multiprofissional no atendimento pré-natal,
assistência ao parto e ao puerpério.
Expandir quantitativa e qualitativamente os
cenários de aprendizagem para alunos dos cursos
da saúde.
Atrair professores e pesquisadores de ponta para
o desenvolvimento de pesquisas de qualidade
devido à organização do serviço.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Redução da morbimortalidade Materna e
Neonatal no Estado do Rio Grande do Norte.
Prática da promoção da saúde e prevenção de
doenças .
Redução de gastos do recurso público no
deslocamento de pacientes do interior para a
capital em ambulâncias.
Colaboração da Maternidade Escola com os
programas de saúde do governo federal.
Aquisição de experiência em atuar na educação
continuada da rede de assistência estadual e
municipal através da prática em telessaúde.
Oportunidade de trabalhar em projetos de
inovação tecnológica.
Adquirir importantes experiências em trabalho
em equipe multiprofissional, enriquecendo e
diversificando e expandindo seu universo de
saber.
Crescimento e satisfação profissional por
participar de projetos concretos de melhoria da
saúde pública e redução da morte materna e
neonatal.
Pagina 101
Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC)
Projeto 2
Aprimorar as cirurgias vídeo endoscópicas em ginecologia da MEJC
Problema
É tácita a demanda reprimida de pacientes com necessidade de cirurgia ginecológica convencional e
endoscópica em Natal, especialmente, nas cidades do interior do estado. O grande número de
pacientes encaminhadas ao serviço induz ao aprimoramento deste atendimento, com organização de
uma LINHA DE CUIDADO que permita acesso, fluxo, atendimento, marcação de cirurgia, internação,
resolutividade, alta responsável e qualificada, ordenando o processo e fechando o ciclo de atenção.
Além das cirurgias ginecológicas convencionais o setor de Reprodução Assistida, surge com o
propósito de prestar assistência especializada aos casais de baixa renda que desejam engravidar, e
seus procedimentos cirúrgicos (de videolaparoscopia e videohisteroscopia) precisam ser inseridos no
contexto desta prática. Em contraponto, o programa de Planejamento Familiar necessita de reforço
no número de procedimentos, obedecendo a sistematização da contracepção definitiva (através
videolaparoscopia e videohisteroscopia) a partir da decisão conjunta dos envolvidos, com o médico
ginecologista e o comitê de ética da Maternidade.
Este projeto servirá de apoio à expansão dos programas de residência médica e multiprofissional no
âmbito da Maternidade Escola Januário Cicco, além do aperfeiçoamento da continuidade do
aprendizado do médico residente em Endoscopia Ginecológica. Os alunos de graduação serão
beneficiados no conhecimento das indicações, nas discussões de casos e no acompanhamento pós
operatório. É importante incluir o leque de campo de pesquisa que pode ser criado a partir da
inclusão do tema como linhas de pesquisa da maternidade.
Objetivos
1. Organizar um fluxo de atenção para prestar assistência às mulheres que necessitam de cirurgia
2.
3.
4.
5.
6.
7.
ginecológica por via endoscopias no estado do Rio Grande do Norte, atendendo as necessidades
das pacientes e reduzindo a demanda reprimida existente. As linhas de cuidado é a imagem
pensada para expressar os fluxos assistenciais seguros e garantidos ao usuário no sentido de
atender às suas necessidades de saúde.
Organizar o fluxo das pacientes no setor de cirurgia ginecológica da MEJC, de forma a ter os
profissionais habilitados em cada um desses setores, do diagnóstico à alta
Oferecer às usuárias o diagnóstico e tratamento através das cirurgias vídeo-endoscópicas para as
mesmas serem incluídas no atendimento especializado em Reprodução Assistida
Aperfeiçoar e expandir o Programa de Contracepção definitiva por via endoscópica
(videolaparoscopia e videohisteroscopia)
Participar de projetos de pesquisa e de ensino com transmissão de cirurgias vídeo-endoscópica
em âmbito nacional e internacional
Aumentar o número de cenários de prática para apoiar o programa de expansão das residências
médica em ginecologia e obstetrícia e multiprofissional
Prestar atendimento multiprofissional em todos os passos da assistência à mulher que necessita
de cirurgia ginecológica endoscópica
Pagina 102
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Reduzir o tempo de espera para realização de
cirurgia ginecológica endoscópica.
Evitar a repetição dos exames pré-operatórios
devido excessivo tempo de espera.
Diminuição do tempo cirúrgico .
Alta hospitalar precoce.
Aperfeiçoar a segurança do paciente cirúrgico
com a aplicação sistemática dos check list.
Ter o fluxo das pacientes organizado no setor de
cirurgia ginecológica vídeo-endoscópica da MEJC
e a participação de uma equipe de saúde no
atendimento ambulatorial, no intra e no pós
operatório.
Implementar tecnologia inovadora no setor de
Telessaúde, com participação em projetos de
ensino no âmbito local, regional, nacional e
internacional.
Demonstrar
a
prática
da
integração
multiprofissional no atendimento aos casos de
cirurgia ginecológica endoscópica.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Redução da demanda reprimida de cirurgia
ginecológica vídeo-endoscópica no Estado do Rio
Grande do Norte.
2Prática da promoção e recuperação da saúde
para usuárias do SUS .
Acesso aos casais de baixa renda para tratamento
de infertilidade conjugal.
Acesso aos casais a contracepção definitiva por
videoendoscopia.
Aquisição de experiência em atuar na educação
continuada da rede de assistência estadual e
municipal através da prática em telessaúde.
Participação no atendimento à mulher com
doenças de resolução cirúrgica formando elo que
contempla pré, intra e pós operatório.
Aperfeiçoamento e oportunidade de educação
continuada em cirurgia ginecológica vídeoendoscópica.
Ampliar o número já existente do residente R4
em endoscopia ginecológica (atualmente dispõe
de uma vaga).
Adquirir experiência em trabalho de equipe
multiprofissional.
Pagina 103
Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC)
Projeto 3
Da prevenção ao tratamento do câncer de colo uterino e de mama
Problema
Os cânceres de colo e de mama continuam sendo os que mais matam mulheres em nosso país, a
despeito dos esforços de profissionais da saúde e dos órgãos de saúde pública brasileiros. A
ineficiência da busca ativa das doenças nas Unidades de Saúde, o uso equivocado da tecnologia
diagnóstica nos municípios, a falta de educação em saúde da população menos favorecida que não
valoriza a própria saúde, são alguns fatores associados com a falta de controle dessas doenças. É
patente a necessidade de diagnóstico precoce do câncer de mama e as medidas de prevenção para o
câncer de colo, vagina, vulva e ânus, mas para isso a organização dos serviços de atenção básica
precisam funcionar, ressaltando-se o sistema de referência e contra-referência ,facilitar o acesso da
população feminina aos exames de rastreio mamário através da mamografia e garantir a frequência
preconizada pela sociedade brasileira de mastologia de uma mamografia anual a partir dos 40anos a
todas as mulheres .Acesso facilitado a citologia oncótica , a colposcopia e a tipificação genética do
HPV .
Objetivos
1. Elaboração de medidas de controle para os cânceres de colo e mama utilizando-se programas de
2.
3.
4.
5.
6.
inovação tecnológica no estado do Rio Grande do Norte.
Implementar uso de tecnologia (Telessaúde) auxiliar na análise e orientação de conduta para casos
duvidosos e para fazer busca ativa de mulheres que precisam ser submetidas a exame de rotina
Dar continuidade ao uso da vacina contra HPV na população pré adolescente matriculadas no
ambulatório de atendimento Infanto-puberal da MEJC
Complementar o diagnóstico clínico com o a técnica de agulhamento para guiar o tratamento
cirúrgico de lesões impalpáveis de mama melhorando o diagnostico de lesões subclinicas e a
utilização do gama probe para a técnica do linfonodo sentinela
Implementar campanhas permanentes para controle do câncer de colo e mama, com
comunicação interativa com o público jovem de escolas e comunidades carentes através de
oficinas e palestras .
Prestar atendimento multiprofissional às mulheres com diagnóstico de câncer de mama com
psicólogos, fisioterapeutas, enfermagem oncológica, oncologistas clínicos, patologistas,
nutricionistas, radioterapeutas e mastologistas.
Pagina 104
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Funcionamento da organização do serviço básico
de
saúde
evitando
os
deslocamentos
desnecessários de cidades do interior do Rio
Grande do Norte até Natal.
Diagnóstico precoce do câncer de mama
Acesso da população feminina aos exames de
rastreio mamário através da mamografia.
Obtenção do direito de realizar uma mamografia
anual a partir dos 40 anos.
Melhorar o diagnostico de lesões subclinicas e a
utilização de protocolos de referência em mama.
Obtenção das medidas de prevenção para o
câncer de colo, vagina, vulva e ânus.
Acesso facilitado a citologia oncótica , a
colposcopia e a tipificação genética do HPV.
Ter o fluxo das pacientes organizado no setor de
prevenção de câncer de colo e mama na MEJC.
Demonstrar o valor do funcionamento do setor
de Telessaúde, evitando o deslocamento
daqueles casos que podem ser esclarecidos
virtualmente.
Expandir quantitativa e qualitativamente os
cenários de aprendizagem para alunos dos cursos
da saúde.
Atrair professores e pesquisadores de ponta para
o desenvolvimento de pesquisas de qualidade
devido à organização do serviço.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Redução da morbimortalidade por câncer de
mama no Estado do Rio Grande do Norte.
Prática da promoção da saúde e prevenção do
câncer de mama.
Prática da promoção da saúde e prevenção do
câncer de colo uterino,vagina, vulva e ânus e
mama.
Redução da morbimortalidade por câncer de
colo, vagina, vulva e ânus no Estado do Rio
Grande do Norte.
Redução de gastos do recurso público no
deslocamento de pacientes do interior para a
capital em ambulâncias.
Colaboração da Maternidade Escola com os
programas de saúde do governo federal.
Aquisição de experiência em atuar na educação
continuada da rede de assistência estadual e
municipal através da prática em telessaúde.
Aperfeiçoamento e oportunidade de melhoria do
ensino de Graduação e na pós-graduação.
3Oportunidade de trabalhar em projetos de
inovação tecnológica.
Adquirir importantes experiências em trabalho
em equipe multiprofissional, enriquecendo e
diversificando e expandindo seu universo de
saber.
Crescimento e satisfação profissional por
participar de projetos concretos de melhoria da
saúde pública e redução do números de casos de
câncer de mama e colo uterino,vagina, vulva e
ânus.
Pagina 105
Auto diagnóstico
Hospital: Walter Cantídio (HUWC)
Participantes
Josenília Maria Alves Gomes
Renan Magalhães Montenegro Junior
Os principais números que caracterizam o hospital
a. leitos
b. 8 salas cirúrgicas
c. urgência/emergência
d. quadro depessoal
e. médicos
Contexto: posição do hospital no ambiente externo (parceiros e
concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
Compõe juntamente com o Hospital Geral de Fortaleza os dois únicos equipamentos
terciários da região metropolitana de Fortaleza. Realiza 15.000 consultas/mês. A ultima
contratualização ocorreu em 2005 por dificuldades de relação com uma gestão municipal
conturbada na área da saude. Sem grandes defasajens na infra-estrutura, na gestão de
proceso e no dimensionamento de pessoal o que tambem dificulta a relação com o gestor
pela impossibilidade física estrutural e pessoal de ofertar mais e melhores serviços.
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
1. Tempo de permanencia no leito
2. Taxa de infecção hospitalar
3. Taxa de ocupação de leito
4. Taxa de procedimentos cirurgicos suspensos
Quais são os pontos fracos /fortes da organização
Pontos fortes :
 Capacidade laboral dos profissionais de saúde;
 Pesquisa
 Alta complexidade, principalmente transplantes.
Pontos fracos :
 Infra-estrutura;
 Processos de trabalho ausentes ou rudimentres.
 Cultura arraigada no método clássico de ensino.
Pagina 106
Como se dá a valorização da formação medica e demais
profissionais da saúde


Através da participação efetiva dos profissionas do hospital no ensino juntamente com
os docentes.
Integração real e participativa do estudante de forma debidamente supervisionada no
proceso de cuidar dos doentes.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
 Pesquisa clínica e pesquisa acadêmica são desenvolvidas no HUWC que conta com
comitê de ética em pesquisa proprio.
As cinco mudanças que devem ser realizadas
1. Aumento do quadro de pessoal
2. Reforma de infraestrutura
3. Revisão de procesos de trabalho
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Financiamento para reformas físicas “essenciais” para funcionamento adequado
e seguro.
 Cultura organizacional de informalidade sem procesos definidos por mais de 50
anos.
Motivos e expectativas ligados a integração EBSERH
A gestão pela EBSERH nos tras a possibilidade :
 Atualizar a gestão de pessoas e de procesos à luz da gestão moderna,
compartilhada, participativa e compromissada.
 Reformulação do quadro de pessoal tanto do ponto de vista quantitavivo como
qualitativo.
 Aprimoramento da gestão dos hospitais, gerentes e chefes de divisões, setores
sendo treinados e desenvueltos para estar a frente das mudanças necessárias.
 Compartilhamento de dificuldades e facilidades dentro de uma rede de
hospitais diferentes mas com um perfil semelhante.
Pagina 107
Hospital : Walter Cantídio (HUWC)
Participantes :
Josenília Maria Alves Gomes
Renan Magalhães Montenegro Junior
Projeto 1
Linha de cuidados paliativos
Problema
Nas últimas décadas verifica-se um aumento progressivo do envelhecimento da população em geral
com incremento na prevalência de doenças crônicas do câncer1. O aparato tecnológico que
incrementa o diagnóstico e a terapêutica aumentou a longevidade de pacientes portadores de
doenças que, eram antes rapidamente mortais. Desta forma, são cada vez mais comuns em nossos
serviços pacientes idosos, portadores de síndromes demências de variadas etiologias ou com graves
seqüelas neurológicas. É também inquestionável o fato de que estes pacientes fora de possibilidade
de cura acumulam-se nos hospitais, recebendo invariavelmente assistência inadequada, quase
sempre focada na tentativa de recuperação, utilizando métodos invasivos e alta tecnologia2. A
abordagem inadequada dos pacientes nesta fase traz como conseqüência o abandono ou o exagero
das terapêuticas invasivas e desnecessárias que invariavelmente ignoram o sofrimento e são
incapazes de tratar efetivamente os sintomas mais prevalentes.
De acordo com os dados do DATASUS3 no ano de 2011 na faixa etária acima de 60 anos morreram
10.867 pessoas em hospitais apenas no município de Fortaleza e pode-se, baseado na observação do
cotidiano dos serviços médicos e no fato de que não existe nenhuma unidade de cuidados paliativos
da cidade, uma grande parcela deste total ficou desassistida de cuidados paliativos e foi vítima de
distásia.
Objetivos
1. Proporcionar acompanhamento, tratamento e supervisão clínica de doentes com perda de
autonomia e necessidade de reabilitação, ou que se encontrem em situações complexas de
sofrimento associadas a doenças graves e/ou incuráveis e progressivas. Atender episódios de
agudização dos pacientes com doenças crônicas.
2. Empreender projetos de educação continuada aos profissionais de saúde de todos os níveis da
rede de atenção sobre abordagem dos pacientes candidatos aos cuidados paliativos.
3. Receber alunos de graduação de todos os cursos da saúde além de programas de residência
médica e multiprofissional.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Melhoria no tratamento e supervisão clínica de Redução dos custos e menor tempo de
doentes em situação clínica complexa e de internamento para os pacientes oriundos de
sofrimento decorrente de doença severa e/ou todas as unidades do HUWC e da MEAC.
avançada, incurável e progressiva.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
A unidade deverá estar inserida na regulação de
leitos do município de Fortaleza. Deve ainda
interagir com o programa de atendimento
domiciliar do Ministério da Saúde - Melhor
em casa, propiciando atendimento.
Pagina 108
Hospital : Walter Cantídio (HUWC)
Projeto 2
Novas estratégias para avaliação de tecnologias de saúde
Problema
Tecnologias são elementos indispensáveis em qualquer sistema de saúde. Estas compreendem
“intervenções que podem ser utilizadas para promover a saúde, prevenir, diagnosticar, tratar,
reabilitar ou cuidar doenças em longo prazo. Isto inclui medicamentos, dispositivos, procedimentos e
sistemas de organização e suporte dentro dos quais se fornece o atendimento”. A avaliação de
tecnologias em saúde (ATS) tem por objetivo subsidiar as decisões de incorporação e difusão de
tecnologias, a partir de estudos voltados para a verificação de segurança, eficácia e custo efetividade
dessas tecnologias em comparação com alternativas, com base em evidencias cientificas existentes,
ou para fomentar/produzir estudos que se façam necessários. No mundo, ha grande variabilidade no
tocante a incorporação de tais tecnologias. Em contexto no qual os recursos econômicos são quase
sempre limitados, a correta incorporação e difusão das tecnologias demonstram ser um desafio para
os sistemas de saúde em vários países, em especial nos menos desenvolvidos, dada pressão das
inovações que surgem nos países desenvolvidos. O amplo quantitativo de novos fármacos,
procedimentos, equipamentos e artigos, a limitação de evidencias cientificas, e principalmente a
pressão social, a partir da expectativa do usuário, tanto do profissional de saúde, quanto do
paciente, fomentada pela difusão de informação advinda de varias vias e interesses, contribuem para
grande dificuldade enfrentada por gestores para a tomada de decisão relativa a incorporação de
tecnologias em saúde.
Objetivos
1. Desenvolver novas estratégias para avaliação de tecnologias em saúde no âmbito do HUsUFC.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Melhoria do resultado terapêutico do paciente, a Melhoria dos processos dentro da instituição a
partir da utilização de recursos tecnológicos em partir do conhecimento de experiências bem
saúde adequadamente avaliados.
sucedidas.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Contribuição para aumento das evidencias
cientificas que poderão subsidiar incorporação
de tecnologias e, portanto, aplicação dos
recursos públicos.
Pagina 109
Auto diagnóstico
Maternidade Escola Assis Chateaubriand
Universidade Federal do Ceará
Participantes :
Profa. Zenilda Vieira Bruno, Chefe da Divisão Médica
Principais números que caracterizam o hospital
a. 164 leitos ativos
l. Centro Cirúrgico: 6 camas e Sala de
Recuperação: 4 camas
b. Clínica Obstétrica - 79 leitos
c. 2 Unidades de Cuidados Intermedários m. 24 ambulatórios para atendimento à
população nas diversas especialidades
Neonatais Convencionais - 30 leitos
médicas e das demais profissões da saúde
d. 2 Unidades de Cuidados Intensivos
n. 34.276 consultas médicas
Neonatais - 21 leitos
e. 1 Unidade de Terapia Intensiva Materna - o. 26.501 em ginecologia e obstetrícia
4 leitos
p. 5.297 em mastologia
f. 1 Unidade de Cuidados Intermediários q. 1.658 em clínica médica, acupuntura e
Neonatais Canguru - 5 leitos
anestesiologia
g. Clínica Ginecológica - 20 leitos
r. 820 em pediatria.
h. Clínica Mastológica/Cirúrgica - 3 leitos
s. 1.428 consultas de enfermagem
i. Clínica Médica - 2 leitos
t. 2.637 consultas de outros profissionais da
área da saúde
j. Emergência 4 camas
k. Centro de Parto Humanizado 10 camas
A Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC é hospital universitário, terciário, de alta
complexidade, e integra o Complexo hospitalar da Universidade Federal do Ceará-UFC. A
MEAC desponta como referência no Estado do Ceará em assistência de alta complexidade ao
binomio mãe-bebê, colocando à disposição das pacientes que buscam seus serviços, um
atendimento humanizado, de elevada qualidade e 100% público. Integrada à rede municipal
e estadual do SUS no Ceará, possui seus leitos regulados e uma ampla infraestrutura
ambulatorial, cirúrgica, obstétrica, diagnóstica e de emergência, nas áreas de obstetrícia,
ginecologia, mastologia e neonatologia, desenvolvendo ações que resultam em uma atenção
integral às pacientes. A instituição é classificada como Hospital Amigo da Criança e foi
escolhida pelo Ministério da Saúde, em virtude da qualidade da assistência obstétrica
prestada na instituição, para ser referência para o Norte e Nordeste do país para as boas
práticas assistenciais ao parto e nascimento.
Recentemente a MEAC foi contemplada com reformas através do REHUF, que a estão
preparando para despontar, certamente, como uma das melhores e maiores maternidades
públicas federais do nordeste brasileiro, tanto no campo da assistência, quanto no campo do
ensino de uma assistência segura, integral, humanizada e integrada à rede do SUS.
A MEAC dispõe de serviço de pronto atendimento aberto 24 horas por dia, utilizando nas
condições de Urgência e Emergência ginecológica e obstétrica o Acolhimento e Classificação
Pagina 110
de Risco (A&CR). Contando hoje com apenas 4 camas de observação, terá após a reforma,
10 camas de observação.
Como integrante do Complexo Hospitalar da UFC, a MEAC utiliza diversas estruturas de
apoio, comuns ao Hospital Universitário Walter Cantídio, tais como: central de esterilização,
laboratorio de análises clínicas, serviço de hotelaria (limpeza, jardinagem e lavanderia),
unidade de imagem. Além destes, são terceirizados os serviços da agencia transfusional (com
o Hemocentro do Ceará), hemodiálise e produção de Nutrição Parenteral (aguardando
somente o final das obras para reativar a produção na instituição). Possui ainda serviços
próprios de: Banco de Leite Humano e ultrassonografia. Os demais serviços como Farmácia,
Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Assistência Social, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
estão disponíveis na instituição e integrados à cadeia assistencial ao binômio mãe-bebê.
Preocupada com a eficiência dos processos e com o envolvimento das pessoas, a MEAC vem
desenvolvendo ações de capacitação para seu corpo funcional, focados em gestão da
assistência segura, através do seu Núcleo de qualidade e Segurança do Paciente. Além disso,
possui diferentes instâncias colegiadas internas que auxiliam na gestão dos processos e
asseguram a permanente revisão das práticas, na busca da melhoria contínua.
A MEAC vive atualmente um cenário de intensas mudanças físicas que geram impacto sobre
o seu funcionamento e produção assistencial e de ensino, entretanto, mesmo diante das
restrições momentâneas impostas pelas reformas, observa-se uma tendência de crescimento
da produção assistencial, fruto da motivação interna, otimização de recursos e gestão
participativa. Tal afirmativa pode ser confirmada através da análise do número de
internamentos entre os anos de 2012 e 2013, no qual foi obtido aumento de 17,2%,
passando de 8123 internamentos/ano em 2012 para 9524 internamentos/ano em 2013,
apesar da acentuada redução do número de leitos obstétricos e ginecológicos.
Desta forma e como resultado de diversas ações gerenciais e técnicas, a MEAC está sendo
preparada para despontar como referência regional em seu locus de atuação.
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 No campo assistencial, a Maternidade Escola Assis Chateaubriand é instituição
plenamente integrada a rede municipal de saúde, através da regulação,
atendendo exclusivamente a pacientes referenciadas, oriundas do Sistema
Único de Saúde. Embora seja o Hospital de referência para as regionais de
Fortaleza: III, IV e V, recebe pacientes de todas as outras regionais da cidade.
Atende, também, pacientes com gravidez de risco, oriundas de quase todos os
municípios do Estado do Ceará.
 O relacionamento com o gestor municipal e estadual é considerado excelente,
entretanto, a contratualização da Instituição pelo SUS está sem nenhuma
revisão desde 2005, o que vem prejudicando o avanço de diversas ações de
melhoria interna. Na perspectiva do trabalho em rede, mantém também,
estreito contato com outros dois hospitais públicos de Fortaleza que, de forma
semelhante, atendem pacientes com gestações de risco elevado, na tentativa
de auxílio mútuo frente à dificuldade de demanda excessiva de atendimento, o
que infelizmente, é corriqueiro.
 No campo de ensino encontra concorrência em hospitais estaduais que
oferecem vagas de residência nas mesmas especialidades.
Pagina 111
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance





Relação leito/dia;
 Número de reações adversas nas áreas de
farmacovigilância,
tecnovigilância
e
Paciente-dia;
hemovigilância;
Taxa de ocupação hospitalar;
 Número de eventos adversos;
Média de permanencia;
Taxa de mortalidade: óbito materno e  Incidência de extubação acidental;
 Percentual de recém-nascidos em
óbito neonatal;
aleitamento humano em UTI neonatal
 Número de partos vaginais/cesárea;
 Incidência de queda;
 Incidência de lesões de pele;
A relação leito dia/ano totalizou 60.955, sendo 23.725 na clínica obstétrica no 1º andar,
15.330 nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 1.460 na UTI materna e 20.440
nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a unidade Canguru.
Os dias de internamento (paciente dia) totalizaram 56.364 dias, sendo 22.406 na clínica
obstétrica no 1º andar, 12.615 nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 1.155 na
UTI materna e 20.188 nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a
unidade Canguru.
A taxa de ocupação hospitalar da MEAC cresceu significativamente no ano de 2013 ficando
em 92,5%, sendo 94,4% na clínica obstétrica no 1º andar, 82,3% nas clínicas obstétricas e
ginecológicas no 2º andar, 79,1% na UTI materna e 98,8% nas unidades neonatais, incluindo
as duas UTIs, as duas UCIs e a unidade Canguru.
A média de permanência na MEAC foi de 7,3 dias, em média, sendo 3,3 dias na clínica
obstétrica no 1º andar, 3,4 dias nas clínicas obstétricas e ginecológicas no 2º andar, 8,4 dias
na UTI materna e 11,9 dias nas unidades neonatais, incluindo as duas UTIs, as duas UCIs e a
unidade Canguru.
No ano de 2013 ocorreram 120 óbitos, sendo 16 de mulheres e 104 de neonatos. A taxa de
mortalidade elevada, decorre principalmente da característica (complexidade e gravidade)
das pacientes atendidas e pela MEAC possuir uma das duas únicas UTIs obstétricas do Estado
do Ceará. O número de pacientes que receberam alta foi 7.713.
Ocorreram 3.801 partos na instituição em 2013, sendo 1.856 partos vaginais (48,2%) e 1.945
cesáreas (51,2%). Em virtude da referencia para partos de risco elevavo, a MEAC mantem o
percentual de partos abdominais maior que o de partos vaginais, entretanto, a busca por
inverter os percentuais continua diuturnamente.
Pontos fracos / fortes da organização
Pontos Fortes
 Qualidade técnica dos profissionais que trabalham na instituição;
 Elevada boa vontade apesar da deficiência no quantitativo de pessoal atualmente
existente;
 Ser hospital de referência local (Fortaleza) em obstetrícia, ginecologia, mastologia e
neonatologia;
 Ser hospital de ensino ligado à UFC;
 Poder realizar pesquisas em suas dependências;
 Ser Hospital Amigo da Criança;
 Estar sendo preparado para ser hospital de referência pelo Ministério da Saúde para as
Boas Práticas na Atenção ao Parto e Nascimento;
 Ter integração acentuada com os apoiadores da rede cegonha locais e nacionais;
 Ter colegiados gestores nos vários serviços assistenciais (neonatologia, emergência,
centro de parto humanizado, centro cirúrgico, unidades de internação e ambulatórios);
Pagina 112
 Ter residência médica em ginecologia e obstetrícia, mastologia e neonatologia e em
enfermagem obstétrica (única no Ceará);
 Ter um Banco de Leite Humano que é referência no Estado do Ceará.
Pontos fracos:
 Carência acentuada de profissionais;
 Acentuada dependência, para funcionamento, do uso de cooperativas de serviços de
saúde;
 Apesar do excelente relacionamento, possui pouca força política para obtenção de
pactuação financeiras, inclusive da revisão da contratualização, com os gestores locais;
 Estrutura física extremamente desgastada após 50 anos da inauguração;
 Impossibilidade de gerenciar mais adequadamente os problemas com as construtoras
envolvidas nas reformas;
 Ausência da definição de um programa informatizado de gestão que permita melhor e
mais amplo uso de indicadores, sobretudo em tempo real;
 Ausência de centrais administrativas que funcionem 24 horas por dia para a
manutenção das informações atualizadas no sistema.
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 A Maternidade Escola Assis Chateaubriand, por ser, como seu próprio nome o indica,
um hospital escola, valoriza fortemente a formação médica e de outros profissionais da
saúde. Precocemente os alunos da graduação da medicina, enfermagem, farmácia,
fisioterapia e enfermagem da Universidade Federal do Ceará já freqüentam suas
instalações, além de receber alunos da graduação de outras áreas da saúde, de outras
instituições de ensino, especialmente na área de enfermagem, nutrição, fisioterapia e
psicologia.
 Em suas instalações parte dos alunos da UFC fazem seu internato médico, servindo de
campo de estágio para os alunos da enfermagem, farmácia e fisioterapia. Possui
residência médica nas áreas de ginecologia e obstetrícia, mastologia e neonatologia,
servindo também como local de estudo para os residentes de pediatria do complexo
hospitalar da Universidade Federal do Ceará.
 Possui também um programa de residência multiprofissional, área de concentração:
Saúde da Mulher e da Criança, e um programa de residência em Enfermagem
Obstétrica. Nesses programas possui residentes de: enfermagem, farmácia, fisioterapia,
serviço social, nutrição e psicologia.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
A infraestrutura de atual de ensino e pesquisa foi criada em meados de 2012, quando
iniciadas as obras de reforma da MEAC. O Auditório com 90 lugares foi desativado, bem
como as estruturas anexas, entre elas o Núcleo de Saude Reprodutiva e seu Laboratório de
Ensino-Aprendizagem. Em virtude disso, o 4º andar do prédio da MEAC, onde já estavam
instalados o repouso dos médicos e estudantes plantonistas, a Chefia do Serviço de
Enfermagem e o Núcleo de Educação Continuada, foi re-estruturado para receber:
 O Núcleo de Estudos em Saúde Reprodutiva (NESAR): Que constitui-se, ele próprio,
em um Projeto de Extensão vinculado à Pro-Reitoria de Extensão da Universidade
Federal do Ceará e subordinado à direção da MEAC.
 2 A Biblioteca Raquel de Queiroz: Com acervo de mais de mil títutos que estão
disponíveis gratuitamente para consulta
a a e empréstimo. Funciona sob a supervisão do
NESAR, nos dois expedientes, de 2 a 6 feira.
Pagina 113
 3 O Laboratório de Habilidades para Ensino e Aprendizagem das atividades de
Ginecologia e Obstetrícia: Com acervo de manequins ginecológicos e obstétricos para
o ensino humanizado das práticas clínicas aos alunos de graduação das várias áreas
da saúde que estagiam na MEAC.
 4. O Comitê de Ética em Pesquisa: Funciona ao lado do NESAR, onde são submetidos
todos os projetos de pesquisa a serem realizados na MEAC e em outros hospitais, pois
está oficialmente vinculado ao Ministério da Saúde, pelo Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP)/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), através da Plataforma Brasil,
uma base nacional e unificada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos
para todo o sistema CEP/CONEP. Permite que as pesquisas sejam acompanhadas em
seus diferentes estágios - desde sua submissão até a aprovação final pelo CEP e
CONEP, quando necessário – possibilitando, inclusive, o acompanhamento da fase de
campo, o envio de relatórios parciais e dos relatórios finais das pesquisas (quando
concluídas).
 5. O Memorial da MEAC com fotos dos docentes e preceptores que fizeram a história
da MEAC e são exemplos a serem seguidos nos dias atuais.
No andar térreo a insfraestrutura destinada ao ensino se estende a:
 Museu do Parto: Foi criado em homenagem ao falecido Professor Doutor José Galba
Araújo que tanto lutou pela melhoria da qualidade da assistência obstétrica. O museu
contém curiosas e interessantes peças de elevado valor antropológico que ilustram o
modo como eram realizados os partos em diferentes regiões do interior do Ceará. O
acervo do Museu é dividido em 4 conjuntos, que encontram-se agrupados por categorias
de classificação: ferramentas obstétricas, mobiliário, audiovisual, documental (fotografias,
cartas, relatórios...) e bibliográfico.
 Laboratório de Informática com sala de aula e pontos de acesso a portais eletrônicos e ao
Projeto RUTE (Rede Universitária de Telemedicina).
 Sala de apoio acadêmico da Residência Multiprofissional: espaço destinado aos
residentes, com dois espaços, sendo um destinado a convivencia e outro a aulas
expositivas e discussões de casos.
Docentes
No ano de 2013 a MEAC teve seu corpo docente constituído por 26 professores na área
médica: 12 de Ginecologia e Obstetrícia e 14 de Pediatria. Todos com vinculação acadêmica
ao Departamento de Saúde Materno Infantil da Universidade Federal do Ceará (UFC), sendo
1 Professor Titular, 3 Associados, 15 Adjuntos, 6 Assistentes, 1 Auxiliar.
Quanto à titulação, são 15 Doutores e 11 Mestres. São 14 os docentes de outras áreas em
atividade na MEAC: 07 de Enfermagem, 01 de Fisioterapia, 01 de Nutrição, 01 de Farmácia,
01 de Nutrição e 05 de Serviço Social.
Participação em Congressos no ano de 2013
CONGRESSO
NÚMERO DE PESSOAS
Local
Nacional
Internacional
104
75
3
Profissionais de Nível Superior Estagiando na MEAC
PROFISSIONAIS
Residentes médicos em Tocoginecologia
TOTAL
26
Pagina 114
Residentes médicos em Neonatologia
Residentes em Pediatria
Residentes Multiprofissionais (Fisioterapia)
Residentes Multiprofissionais (Farmácia)
Residentes Multiprofissionais (Enfermagem)
Residentes Multiprofissionais (Serviço Social)
Residentes Multiprofissionais (Psicologia)
Residentes Multiprofissionais (Nutrição)
Enfermeiro
Farmacêutico
Nutricionista
13
63
2
2
4
2
1
3
2
1
1
Profissionais de Nível Médio Estagiando na MEAC
PROFISSIONAIS
TOTAL
12
Técnica de Enfermagem
Alunos de Graduação em Estágio Curricular na MEAC
CURSOS
TOTAL
Enfermagem
Farmácia
Fisioterapia
Internato Pediatria
Internato Tocoginecologia
Medicina – Ginecologia
Medicina – Estágio em Obstetrícia
Medicina - Estágio em Neonatologia
Medicina – Estágio em Ginecologia
Medicina – Obstetrícia/Neonatologia
Medicina – ABS da Criança
Medicina – ABS da Criança e da Gestante
Nutrição
Serviço Social
412
84
75
91
346
157
36
5
7
157
157
142
59
18
Instituições com Convênio com a MEAC
Universidade de Fortaleza, Faculdade Christus, Faculdade Integrada do Ceará, Faculdades
Cearenses, Universidade Estadual do Ceará. Universidade Estadual do Vale do Acaraú.
Atividades Docentes
Associação de polimorfimso de MBL, TLR4 e interferon gama com infecção genital por
Chlamyida trachomatis, obteve o 4º lugar e fez jus a menção honrosa como
reconhecimento da comunidade científica, SOGESP.
Publicações : ver anexo
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1. Incremento no quadro de pessoal com a realização do concurso público,
permitindo a retirada gradual das cooperativas de serviços de saúde e
restabelecimento da força de trabalho;
Pagina 115
2. Atualização da contratualização com o gestor municipal já que desde 2005 o
atual contrato está vigente sem nenhuma repactuação de metas e valores;
3. Aquisição de local para implantação da casa da gestante, bebê e puérpera,
viabilizando maior rotatividade para o hospital;
4. Implantação das seis metas para o atendimento seguro à paciente;
5. Implantação do AGHU.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Homologação do resultado do concurso e chamada gradual dos aprovados, com tempo
hábil para admissão dos novos servidores até agosto de 2014.
 Inexperiência dos novos servidores, especialmente em relação às rotinas hospitalares.
 Dificuldade de acerto com os gestores municipais para a repactuação da
contratualização (processo já vem ocorrendo, parecendo, agora, haver maior
disponibilidade da gestão atual em reavaliar o contrato).
 A retomada das obras da enfermaria dependem de replanilhamento de despesas com a
empresa ganhadora da licitação. As obras da emergência e unidades neonatais
encontram-se com previsão de entrega mantidos.
 Aquisição de novos equipamentos permanentes, especialmente os aparelhos de
videolaparoscopias e videohisteroscopias e de mais profissionais habilitados para
utilizá-los (o que está sendo suprido pelo concurso atual) permitindo a realização de
cirurgias menos invasivas e mais seguras .
 Encontrar uma casa ou um espaço adequado para aluguel ou construção da casa da
gestante, bebê e puérpera, além da dificuldade financeira para viabilização do projeto.
 A introdução de uma cultura de segurança, que será viabilizada pela existência do novo
setor de vigilância em saúde e investimentos em materiais (etiquetas, impressoras,
etc).
 Falta de estrutura e pessoal adequados para implantação do AGHU.
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH
A MEAC necessitava solucionar importante questão envolvendo a reposição da força de
trabalho, modelo de financiamento deficitário e ausência de modelo de gestão. A adesão à
EBSERH vem como tentativa de buscar solução para os problemas apontados, e que
inviabilizavam o crescimento e ameaçavam inclusive a sobrevivência da instituição.
Expectativas:
 Reconstituição de uma força de trabalho extremamente desgastada por aposentadorias
e demissões sem reposição por concurso.
 Extinguir a dependência do funcionamento através de cooperativas de serviços de
saúde, em que os profissionais não tem vínculo empregatício e, portanto, possuem
menor integração com a instituição.
 Possibilidade de realizar um efetivo e amplo programa de atualização para os
profissionais da MEAC, em virtude da reposição da força de trabalho, pois atualmente
até liberar para treinamento é por vezes impossível em virtude da acentuada carência
de pessoal.
 Aumentar a vitalidade da instituição com a entrada de novos funcionarios, pois a
maioria de seus funcionários atuais possui muitos anos de trabalho e já estão próximos
da aposentadoria.
 Aquisição de novos equipamentos.
 Melhor fluxo de aquisição de materiais de consumo, com menor risco de faltas.
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 Melhor estruturação organizacional do hospital com a implantação do organograma
proposto.
 Maior capacidade de diálogo com os gestores locais com a intervenção da EBSERH sede
sobre os contratos.
 Maior possibilidade de obtenção de recursos que permitam viabilizar projetos que
melhorem a performance do hospital (exemplo: casa da gestante, bebê e puérpera,
projeto Segurança do Paciente, etc).
 Inplantação do AGHU em sua totalidade, permitindo conhecer melhor o hospital
através de seus indicadores.
Pagina 117
Publicações – projetos de pesquisa – protocolos
assistenciais
1. BOMFIM-HYPPÓLITO, SILVIA; ELEUTERIO, JOSE; NUNES, GEORGE CHAVES; BOMFIMHYPPÓLITO, ELODIE; FRANCO, EUGENIO S.; NETO, ROBERTO DA JUSTA PIRES. HIV or human
papillomavirus co-infection among Brazilian individuals infected with hepatitis B and/or
hepatitis C. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 122, p. 258-260, 2013.
2. OLIVEIRA-FILHO, MANOEL; RAO, VIETLA S.; ELEUTÉRIO, JOSÉ; MEDEIROS, FRANCISCO C..
Fine Needle Aspiration Cytology: A Tool to Diagnose Cervical and Vaginal Endometriosis in
Low-Income Places. Acta Cytologica, v. 57, p. 203-206, 2013.
3. BARBOSA, JOÃO PAULO CÂNDIDO; FEIJÃO, MARIA REGINA MELO DA JUSTA; CARVALHO,
FRANCISCO HERLANIO COSTA; ALENCAR JR., CARLOS AUGUSTO; FEITOSA, FRANCISCO EDSON
DE LUCENA . Idiopathic dilated cardiomyopathy in pregnancy. Open Journal of Obstetrics and
Gynecology, v. 03, p. 438-440, 2013.
4. KATZ, LEILA; AMORIM, MELANIA; SOUZA, JOÃO P; HADDAD, SAMIRA M; CECATTI, JOSÉ G;
FEITOSA, FRANCISCO E L. COHELLP: collaborative randomized controlled trial on
corticosteroids in HELLP syndrome. Reproductive Health, v. 10, p. 28, 2013.
5. PONTES, D. M.; PIMENTEL, L. G. B.; CARVALHO, F. H. C.. Eventos tromboembólicos na
gestação e puerpério Revisão Sistemática e Recomendação atual. Femina (Rio de Janeiro), v.
41, p. 9-16, 2013.
6. MARTINS NETO, MANOEL; CARVALHO, FRANCISCO HERLÂNIO COSTA; BARBOSA,
MAURÍCIO MENDES; MOTA, ROSA MARIA SALANI; DE MENEZES, DENISE TEIXEIRA; MURTA,
CARLOS GERALDO VIANA; SANTANA, RENATO MARTINS; MORON, ANTÔNIO FERNANDES.
Ductus venosus versus cerebral transverse sinus Doppler velocimetry for predicting acidemia
at birth in pregnancies complicated by placental insufficiency. Prenatal Diagnosis (In Print),
2013.
7. FEITOSA, HELVÉCIO NEVES; REGO, SÉRGIO; BATAGLIA, PATRICIA; REGO, GUILHERMINA;
NUNES, RUI. Competência de juízo moral dos estudantes de medicina: um estudo piloto.
Revista Brasileira de Educação Médica (Impresso), v. 37, p. 5-14, 2013.
8. NEVES FEITOSA, HELVÉCIO; REGO, SÉRGIO; UNGER RAPHAEL BATAGLIA, PATRICIA; CASTELO
BRANCO SANCHO, KARLOS FREDERICO; REGO, GUILHERMINA; NUNES, RUI. Moral judgment
competence of medical students: a transcultural study. Advances in Health Sciences
Education, v. 3-2013, p. 1-1085, 2013.
9. OLIVEIRA-FILHO, MANOEL; RAO, VIETLA S.; ELEUTÉRIO JOSÉ; MEDEIROS, FRANCISCO C.
Fine Needle Aspiration Cytology: A Tool to Diagnose Cervical and Vaginal Endometriosis in
Low-Income Places. Acta Cytologica, v. 57, p. 203-206, 2013.
10. CABRAL, PATRÍCIA U.L.; CANÁRIO, ANA C.G.; SPYRIDES, MARIA H.C.; UCHÔA, SEVERINA
A.C.; ELEUTÉRIO, JOSÉ; GONÇALVES, ANA K. Determinants of sexual dysfunction among
middle-aged women. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 120, p. 271-274,
2013.
11.ELEUTÉRIO, RENATA MÍRIAN NUNES; OLIVEIRA, MARCO AURÉLIO PINHO DE; JACYNTHO,
CLÁUDIA MÁRCIA DE AZEVEDO; RODRIGUES, JOSELE DE FREITAS; CAVALCANTE, DIANE
ISABELLE MAGNO; ELEUTÉRIO JÚNIOR, JOSÉ. Prevalence of HPV in Adolescents Virgins and
Sexually Active at a University Hospital in the City of Rio de Janeiro, Brazil. ISRN Infectious
Diseases, v. 2013, p. 1-5, 2013.
12. BOMFIM-HYPPÓLITO, SILVIA; ELEUTÉRIO, JOSE; NUNES, GEORGE CHAVES; BOMFIMHYPPÓLITO, ELODIE; FRANCO, EUGENIO S.; NETO, ROBERTO DA JUSTA PIRES. HIV or human
Pagina 118
papillomavirus co-infection among Brazilian individuals infected with hepatitis B and/or
hepatitis C. International Journal of Gynaecology and Obstetrics, v. 122, p. 258-260, 2013.
13. BEGHINI, JOZIANI; GIRALDO, PAULO C ; RIBOLDI, RUTH; AMARAL, ROSE L.G.; ELEUTÉRIO,
JOSÉ; WITKIN, STEVEN S.; GUIMARÃES, FERNANDO. Altered CD16 expression on vaginal
neutrophils from women with vaginitis. European Journal of Obstetrics, Gynecology, and
Reproductive Biology, v. 167, p. 96-99, 2013.
14. GIRALDO, PAULO CÉSAR; RODRIGUES, HUGO MARCUS; MELO, AMANDA G; AMARAL,
ROSE LUCE GOMES DO; PASSOS, MAURO ROMERO LEAL; ELEUTÉRIO JR, JOSÉ; GONÇALVES,
ANA KATHERINE. VulVoVaginitis and the treatment of asymptomatic partners: a systematic
review and metanalisis. DST. Jornal Brasileiro de Doencas Sexualmente Transmissiveis, v. 25,
p. 36-40, 2013.
15.QUEIROZ FILHO, JOSÉ; GONÇALVES, ANA KATHERINE; CAVALCANTE JÚNIOR, GERALDO
BARROSO; PESSOA, DALIANA CALDAS; ELEUTÉRIO JÚNIOR, JOSÉ; GIRALDO, PAULO CÉSAR;
SALES, VALÉRIA SORAYA DE FARIAS. Eosinofilia no sangue periférico de mulheres com
candidiase vaginal recorrente. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 35, p. 453457, 2013.
Publicações de Capítulos de Livros
1. GAMA, I. S.; CARVALHO, F. H. C.; BEZERRA FILHO, J. G. VIOLÊNCIAS CONTRA A MULHER:
MAGNITUDE E FATORES ASSOCIADOS. In: José Gomes Bezerra Filho; Marinila Calderaro
Munguba; Isabelle da Silva Gama. (Org.). VIOLÊNCIAS E ACIDENTES: UMA ABORDAGEM
INTERDISCIPLINAR. 1a.ed.Fortaleza: Edições UFC, 2013, v. 1, p. 214-231.
2. CARVALHO, FRANCISCO HERLÂNIO COSTA; MARTINS NETO, MANOEL; FEITOSA, HN.
Anomalias da placenta, cordão umbilical e membranas. In: Melo NR; Fonseca EB. (Org.).
Coleção FEBRASGO: Medicina Fetal. 1ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, v. , p. 217-226.
3. MARTINS NETO, MANOEL; CARVALHO, FRANCISCO HERLÂNIO COSTA; FEITOSA, HN.
Crescimento e bem-estar fetais. In: Melo NR; Fonseca EB. (Org.). Coleção FEBRASGO:
Medicina Fetal. 1ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2013, v. , p. 185-194.
4. FEITOSA, H.N.; AUGUSTO, K. L.; LIMA, N. P. Doença trofoblástica gestacional. In: Eleutério,
F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e
estudantes de Medicina. 1ed. Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 51-56.
5. FEITOSA, H.N.; MARINHO, M. C. P.; ROMERO, T. V. T. Doença hipertensiva da gravidez. In:
Eleutério, F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para
médicos e estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 175-184.
6. FERREIRA, C. M.; FEITOSA, H.N.; REBOUCAS, K. C. F. Cardiopatias na gestação. In: Eleutério,
F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e
estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 213-218.
7. FEITOSA, H.N.; REBOUCAS, K. C. F.; LEOPOLDO, K. M. R. Anemias na gestação. In: Eleutério,
F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e
estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 227-235.
8. FEITOSA, H.N.; MARINHO, M. C. P.; SANTOS, R. S. Pneumopatias na gestação. In: Eleutério,
F.J.C.; Augusto, K.L.. (Org.). Temas em Obstetrícia: manual de condutas para médicos e
estudantes de Medicina. 1ed.Fortaleza: EdUECE, 2013, v. 1, p. 219-225.
9. GONCALVES, A. K. S.; ELEUTÉRIO JR, JOSÉ; FREITAS, J. C. O. C. Interações entre os
anticoncepcionais hormonais orais e as infecções pelo Papilomavírus humano. In: Almir
Antonio Urbanetz; Sérgio Hecker Luz. (Org.). Programa de atualização em ginecologia e
obstetrícia - ciclo 9 - volume 4. 1ed.Porto Alegre: Art Med, 2013, v. 4, p. 99-120.
Publicações de Resumos em Anais de Congresso
Pagina 119
1. MEDEIROS, F. C.; DIAS. B, H, M,; COELHO, RAQUEL AUTRAN; ANDRADE. A, C, R. Tumor de
Buschke-LowEnstein em Mulheres com Transplante Renal.. In: II Jornada Cearense de
Genitoscopia - III Workshop; Doenças Infecciosas Genitais., 2013, Fortaleza. Tumor de
Buschke-LowEnstein em Mulheres com Transplante Renal., 2013. p. 14-14.
2. PEREIRA, M. C.; VAZ, M. M.; ELEUTÉRIO JÚNIOR, J; PINHEIRO. V.G.F.; MEDEIROS, F. C.
Tuberculose Pseudotumoral do Colo Uterino.. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia - III
Workshop; Doenças Infecciosas Genitais., 2013, Fortaleza. tuberculose Pseudotumoral do
Colo Uterino, 2013. p. 28-28.
3. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J.. Correlação
entre citologia oncótica e histopatológico de peças de exérese de zona de transformação. In:
II Jornada Cearense de Genitoscopia / III Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013,
Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia / III Workshop: Doenças Infecciosas
Genitais. Fortaleza, 2013. p. 1-1.
4. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JR, JOSÉ . Estudo de peças
de exérese de zona de transformação em casos com ectopia e entropia. In: Marina Park
Hotel, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop: Doenças
Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 2-2.
5. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J . Correlação
entre p16 ink4a e carga viral do hpv de alto risco. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia/III
Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de
Genitoscopia / III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 3-3.
6. SEABRA, B.C.; CASTRO, C.S.; CARVALHO FILHO, R.C.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J. Existe
associação entre a positividade de p16ink4a em biópsias de colo e presença de hpv de alto
risco?. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop:Doenças Infecciosas Genitais,
2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de Genitoscopia/III Workshop: Doenças
Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 4-4.
7. TELES, R.A.S.; ANDRADE, A.C.R.; SILVA, A.M.H.P.; VASCONCELOS FILHO, F.E.; DIAS, B.H.M.;
ELEUTÉRIO JUNIOR, J. Análise dos achados citopatológicos e colposcópicos de mulheres
jovens com infecção por chlamydia trachomatis. In: II Jornada Cearense de Genitoscopia/III
Workshop:Doenças Infecciosas Genitais, 2013, Fortaleza. Anais da II Jornada Cearense de
Genitoscopia/III Workshop: Doenças Infecciosas Genitais. Fortaleza, 2013. p. 5-5.
8. ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; ELEUTÉRIO, RENATA MÍRIAN NUNES; LIMA, M.N.; CAVALCANTE,
DIANE ISABELLE MAGNO. Identificação de Genótipos de HPV por Cobas Roche em Casos de
Citologia em Meio Líquido (SurePath) de ASC-US e LSIL. In: IX Congresso Brasileiro da
Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso de AIDS, 2013,
Salvador. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Niterói: Editora da UFF,
2013. v. 25. p. 250-250.
9. ELEUTÉRIO JR, JOSÉ; LIMA, T. S.; ANDRADE, A.C.R.; SILVA, A.M.H.P.; CAVALCANTE, D;
GIRALDO, PAULO CESAR. Utilidade diagnóstica da expressão imunohistoquímica da proteína
de supressão tumoral p16ink4a em adenocarcinoma endocervical. In: XVIII Congresso
Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, 2013, São Paulo. Anais do XVIII Congresso Paulista de
Obstetrícia e Ginecologia. São Paulo: Sogesp, 2013. v. 1. p. 140-140.
10. ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; TELES, R.A.S.; GIRALDO, PAULO C.; GONÇALVES, ANA KATHERINE da
SILVEIRA; LINHARES, I. M.; WITKIN, STEVEN S.. Associação de polimorfismo de MBL, TLR4 e
interferon gama com infecção genital por Chlamyida trachomatis ficou em 4o lugar e fez jus a
menção honrosa como reconhecimento da comunidade científica. In: XVIII Congresso
Paulista de Obstetrícia e Ginecologia, 2013, São Paulo. Anais do XVIII Congresso Paulista de
Obstetrícia e Ginecologia. São Paulo: Sogesp, 2013. v. 1. p. 140-141.
11. CUNHA, L.M.P.; LEMOS, E.H.; RODRIGUES, T.D.; RABENHORST. S.H.; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ;
TAVEIRA, G.P. Associação da expressão dos marcadores Ki-67 e MYC na progressão de
neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) com a detecção do Papilomavírus humano (HPV) por
Pagina 120
hibridização in situ. In: 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador.
ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 3970.
12. CUNHA, L.M.P.; RODRIGUES, T.D.; LEMOS, E.H.; RABENHORST. S.H.; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ;
TAVEIRA, G.P. Associação entre os polimorfismos do TP53 códon 72 e INS/del polimorfismo
16BP ao risco de densenvolvimento de neoplasia intraepitelial cervical. In: 55º Congresso
Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro:
FEBRASGO, 2013. p. 413.
13. GONÇALVES, E.R.; MEDEIROS, FRANCISCO DAS CHAGAS; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; SOUZA, E.T.
Citologia em meio líquido (SurePath) de lavado endometrial colhido durante histeroscopia achados morfológicos de estudo piloto. In: 55º Congresso Brasileiro de Ginecologia e
Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 218.
14. DIAS, B.H.M.; PAIVA, J.P.; OLIVEIRA FILHO, M.; ELEUTÉRIO JR., JOSÉ; MEDEIROS, M.A.S.;
MEDEIROS, FRANCISCO DAS CHAGAS. Imunohistoquímica para receptores de estrógeno e
progesterona e expressão de Ki-67 no diagnóstico de endometriose pélvica. In: 55º
Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, 2013, Salvador. ANAIS - 55o CBGO. Rio de
Janeiro: FEBRASGO, 2013. p. 466.
Publicações de Textos em Jornais de Notícias/Revistas
1. FEITOSA, H.N.; PONTES, J. M. Confronto das ideias. Jornal O Povo, Fortaleza - Ceará - Brasil,
p. 7 - 7, 28 mar. 2013.
Apresentação de Trabalhos
1. MEDEIROS, F. C. O Raciocínio clínico envolvendo mecanismo básicos - Mesa redonda Metodologias ativas na Clínica. 2013. (Apresentação de Trabalho/Seminário).
2. ELEUTÉRIO JÚNIOR, JOSÉ ; TELES, R.A.S.; GIRALDO, P.; GONÇALVES, ANA KATHERINE da
SILVEIRA; LINHARES, I. M.; WITKIN, STEVEN S. Associação de polimorfimso de MBL, TLR4 e
interferon gama com infecção genital por Chlamyida trachomatis ficou em 4o lugar e fez jus a
menção honrosa como reconhecimento da comunidade científica.. 2013. (Apresentação de
Trabalho/Congresso).
3. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; LIMA, T. S.; Andrade, A.C.R.; Silva, A.M.H.P.; CAVALCANTE, DIANE
M; GIRALDO, P. Utilidade diagnóstica da expressão imunohistoquímica da proteína de
supressão tumoral p16ink4a em adenocarcinoma endocervical. 2013. (Apresentação de
Trabalho/Congresso).
Demais Tipos de Produção Técnica
1. MEDEIROS, F. C. Endocrinologia Ginecológica.. 2013. (Programa de rádio ou TV/Mesa
redonda).
2. MARIANI NETO C; EDUARDO SÉRGIO VALÉRIO BORGES FONSECA; FEITOSA, F. E. L; PEIXOTO
S. Como lidar com náuseas e vômitos na gestação: recomendação da Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2013. (Editoração/Outra).
3. CARVALHO, F. H. C. I Curso de Urgências e Emergências em Pediatria e Obstetrícia. 2013.
(Curso de curta duração ministrado/Outra).
4. ALENCAR JR, CARLOS A. I Curso de Urgências e Emergências em Pediatria e Obstetrícia.
2013. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
Participação em Bancas de Trabalhos de Conclusão de Mestrado
1. ESCALANTE, R. D.; MEDEIROS, F. C.; VASCONSCELOS, P. R. L.. Participação em banca de
Camila Pinho Pessoa de Vasconcelos. Avaliação do efeito anti-infamatório e antirreabsortivo
do pré-condicionamento com mix de óleos de ômega- 3, 6 e 9 na doença periodontal
experimental.. 2013. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu
em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. V
Pagina 121
2. ALMEIDA, P. R. C.; CARVALHO, F. H. C.; GIFONI, M. A. C.; DORNELAS, C. A.. Participação em
banca de José Roosivelt Cavalcante. Imunoexpressão da Caderina-E nas lesões intraepiteliais
escamosas e carcinoma invasor do colo uterino. 2013. Dissertação (Mestrado em Patologia) Universidade Federal do Ceará.
3. BEZERRA FILHO, J. G.; CARVALHO, F. H. C.; CORREA, L. L.; MACENA, R. H. M.. Participação
em banca de Adriano Ferreira Martins. Epidemiologia da violência envolvendo crianças e
adolescentes em Fortaleza. 2013. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade
Federal do Ceará
4. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; BRUNO, ZENILDA VIEIRA; POMPEU, M.M.L.; GONÇALVES, R.P.
Participação em banca de Thiago Silva Lima. Expressão imunohistoquímica da proteína de
supressão tumoral p16ink4a como marcador de adenocarcinoma de colo uterino. 2013.
Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará.
5. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; OLIVEIRA, A.K.S.G.; COELHO, R.A.; Gonçalves, R.P. Participação em
banca de GIVANILDO CARNEIRO BENÍCIO. Lesão intraepitelial e DNA-HPV anal e fatores de
risco associados em mulheres com lesão intraepitelial genital HPV induzida. 2013.
Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará.
6. RABENHORST. S.H.; ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; BARBOSA, RITA DE CÁSSIA CARVALHO; PARDINI,
M.I.M.C.. Participação em banca de Érika Hardy Lemos. Associação da Expressão das
Proteínas KI-67 e MYC com Papilomavírus humano (HPV), detectado por hibridização in situ
em neoplasia intraepitelial cervical. 2013. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) Universidade Federal do Ceará.
Participação em Bancas de Trabalhos de Conclusão de Doutorado
1. HEUKELBACH, J.; CARVALHO, F. H. C.; GALVAO, M. T. G.; PESSOA, S. M. F.; SILVA,
R.M. Participação em banca de Daniele Teixeira Queiroz. Fatores individuais, sociais e
familiares associados à gravidez em adolescentes de uma comunidade de baixo poder
aquisitivo em Fortaleza-CE. 2013. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva - Associação
Ampla) - Universidade Federal do Ceará.
2. BEZERRA FILHO, J. G.; KERR, L. R. F. S.; SILVA, M. G. C.; CARVALHO, F. H. C.
Participação em banca de Marinila Calderaro Munguba Macedo. Epidemiologia das
violências em adolescentes institucionalizados por violação de seus direitos. 2013.
Tese (Doutorado em Saúde Coletiva - Associação Ampla) - Universidade Federal do
Ceará.
Participação em Bancas de Exames de Qualificação de Doutorado
1. COSTA, F. S.; FEITOSA, F. E. L.; CARVALHO, F. H. C.; ALENCAR, J. C. G. Participação em banca
de Paulo César Praciano de Sousa. Predição de Pré-Eclampsia através da Associação de
Fatores Maternos à Avaliação Tríplice Vascular no Segundo Trimestre de Gestação. 2013.
Exame de qualificação (Doutorando em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Ceará.
2. COSTA, F. S.; CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; ALVES, J, A. G.; FEITOSA, F. E. L.
Participação em banca de Sammya Bezerra Maia Holanda Moura. Predição de Pré-Eclampsia
por Historia Materna, Pressão Arterial Média, Doppler de Artérias Uterinas e da Veia
Interlobar Média no Primeiro Trimestre de Gestação.. 2013. Exame de qualificação
(Doutorando em Saúde Coletiva) - Universidade Federal do Ceará.
3. SILVA, R.M.; CARVALHO, F. H. C.; MATSUE, R. Y.; ARAÚJO, M.A.L. Participação em banca de
Rita de Cássia Andrade Neiva Santos. Narrativas de adolescentes sobre sexualidade e
gravidez precoce em maternidade de Fortaleza. 2013. Exame de qualificação (Doutorando
em Saúde Coletiva - UECE - UFC) - Universidade Estadual do Ceará.
4. SILVA, R.M.; CARVALHO, F. H. C.; LANDIM, F. L. P.; ARAÚJO, M.A.L. Participação em banca
de Patrícia Moreira Costa Collares. Inovação da assistência pré-natal a partir de uma
Pagina 122
tecnologia centrada no usuário. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Saúde Coletiva
- Associação Ampla) - Universidade de Fortaleza.
5. DAMASCENO, A. K. C.; CARVALHO, F. H. C.; BRUGGEMANN, O. M. Participação em banca
de Liana Mara Rocha Teles. Efeitos de um manual educativo no apoio prestado por
acompanhantes durante o parto. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Enfermagem)
- Universidade Federal do Ceará.
6. CARVALHO, F. H. C.; PINHEIRO, A.K.B.; VASCONCELOS, C. T. M. Participação em banca de
Thais Marques Lima. Intervenção educativa e comportamental por telefone na adesão ao
exame citopatológico. 2013. Exame de qualificação (Doutorando em Enfermagem) Universidade Federal do Ceará.
Participação em Bancas de Exames de Qualificação de Mestrado
1. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; LEITE, A. J. M.. Participação em banca de Priscila de
Jesus dos Santos Alves. Risco cardiovascular, em longo prazo, do baixo peso ao nascer. 2013.
Exame de qualificação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará.
2. CARVALHO, F. H. C.; PINHEIRO, A.K.B.; RIBEIRO, M. T. A. M.. Participação em banca de
Cícera Rejane Tavares de Oliveira. Avaliação da qualidade do Pré-Natal na estratégia saúde da
família em um município do interior cearense. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em
Saúde da Família) - Universidade Federal do Ceará.
3. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; PESSOA, S. M. F. Participação em banca de Helania do
Prado Cruz. Comitês de prevenção de morte materna: trajetórias, perspectivas e desafios.
2013. Exame de qualificação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará.
4. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; BRUNO, Z. V.. Participação em banca de Laura Arrais
Sydrião de Alencar Costa. Resultados perinatais após cirurgia bariátrica. 2013. Exame de
qualificação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará.
5. ELEUTÉRIO JR, J.; Pompeu, M.M.L.; GONÇALVES, R.P. Participação em banca de Thiago Silva
Lima. Expressão imunohistoquímica da proteína P16INK4A em adenocarcinoma do colo
uterino. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do
Ceará.
6. POMPEU, M.M.L.; ALMEIDA, P.R.C.; ELEUTÉRIO JR., J. Participação em banca de João Paulo
Aguiar Sampaio. Imunoexpressão de caderina-E no câncer colorretal primário e nas
metástases linfonodais.. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Patologia) - Universidade
Federal do Ceará.
7. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; COELHO, R.A.; GONÇALVES, R.P. Participação em banca de Givanildo
Carneiro Benício. Lesão intraepitelial anal e DNA-HPV de baixo e alto risco em mulheres com
lesão intraepitelial genital e fatores de risco associados em um serviço de referência na
cidade de Fortaleza-Brazil. 2013. Exame de qualificação (Mestrado em Patologia) Universidade Federal do Ceará.
8. RABENHORST, S.H.; ALVES, M; ELEUTÉRIO JR.; J.. Participação em banca de Erika Hardy
Lemos. Estudo do Papilomavírus humano (HPV) em Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC):
relação com a expressão das proteínas Ki-67 e MYC. 2013. Exame de qualificação (Mestrado
em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará.
Participação em Bancas de Comissões Julgadoras
1. CARACAS, J.; CORREIA, L. L.; CARVALHO, F. H. C.. Professor Substituto "Antropologia em
Saúde Coletiva". 2013. Universidade Federal do Ceará.
2. CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H. N.; OLIVEIRA FILHO, M.; BRUNO, Z. V. Professor Substituto
"Ginecologia e Obstetrícia". 2013
3. SANTOS, Z.M.S.A.; ALVES, F.A.F.; FEITOSA, H.N.. Banca examinadora do exame de
qualificação de mestrado: "Atuação do educador físico na atenção à saúde da gestante com
vista à manutenção da pressão arterial controlada". 2013. Universidade de Fortaleza.
Pagina 123
4. PESSOA, S.M.F.; CARVALHO, F. H. C.; FEITOSA, H.N. Banca examinadora do exame de
qualificação (mestrado): "Comitês de Prevenção de Morte Materna no Ceará: trajetórias,
perspectivas e desafios".. 2013. Universidade Federal do Ceará.
5. ELEUTÉRIO JUNIOR, J.; PASSOS, M. R.; MIRANDA, A.E.; CARVALHO, N. S.; PINHEIRO, V.M.S.;
GOULART FILHO, R.A. Melhor trabalho completo no IX Congresso da Sociedade Brasileira de
Doenças Sexualmente Transmissíveis e V Congresso Brasileiro de AIDS. 2013. Sociedade
Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
13. Projetos de Pesquisa
1. Identificação De HPV 16, 18 e de outros 12 Tipos de Alto Risco em Material de
Citologia em Meio Líquido com Diagnóstico de Atipias Escamosas (ASC-US, ASC-H,
LSIL, HSIL e Carcinoma Escamoso
Pesquisas
o
N
12275913.
9.0000.505
0
11733812.
3.0000.505
0
11267412.
1.0000.505
0
10942413.
6.0000.505
0
12485513.
3.0000.505
0
12144213.
0.0000.505
0
14830713.
2.0000.505
0
14829613.
3.0000.505
0
14226913.
3.0000.505
0
14813213.
0.0000.505
0
16790313.
1.0000.505
0
PESQUISA
ORIENTADOR(A)/
PESQUISADOR(A)
Relação
entre
os
achados
endometriais Francisco
Demarttony
ultrassonograficos, histeroscópicos e histopatológicos de Macedo Ferreira
mulheres na pós-menopausa.
Comitês de prevenção de morte materna no Ceará: Helânia do Prado Cruz
Trajetórias, perspectivas e desafios
Desfechos maternos e infantis a longo prazo do baixo Priscila de Jesus dos
peso ao nascer
Santos Alves
Avaliação do efeito modulatório promovido pelo leite
materno humano frente ao dano instestinal causado por
bactérias Escherichia coli patogênicas
Análise da influência do apoio prestado pelo
acompanhante em sala de parto na satisfação e
resultados maternos de primíparas
Fatores relacionados ao uso de antimicrobianos em uma
unidade de terapia intensiva neonatal: Prevalência do
uso, benefícios e complicações associadas
Sífilis congênita na Maternidade Escola Assis
Chateaubriand: Perfil epidemiológico
Aldo
Lima
Ângelo
Francisco
Edson
Lucena Feitosa
de
Avaliação da prevalência e do prognóstico das pacientes
com eclâmpsia na Maternidade Escola Assis
Chateubriand (MEAC)
A atuação do serviço social na efetivação dos direitos de
casais homoafetivos em uma maternidade escola de
Fortaleza
Perfil de pacientes admitidas em uma unidade de terapia
intensiva obstétrica brasileira
Francisco
Edson
Lucena Feitosa
de
Amanda
Oliveira
Moreira
Souza
de
Ângela Maria de Souza
Ponciano
Daniel Rogers
Francisco
Edson
Lucena Feitosa
Qualidade de vida da mulher mastectomizada: Espaço Natalia
para o cuidado clínico de enfermagem
Almeida
Gondim
Pagina 124
de
de
16511213.
9.0000.505
0
16303813.
5.0000.505
0
13803613.
2.0000.505
0
Processo de trabalho do enfermeiro com mulheres com Claúdia Rejane Pinheiro
hipertensão.
Maciel Vidal
Avaliação das ações no tratamento da sífilis congênita Rosalete Landim
em um hospital de ensino em Fortaleza/Ce
Castro Coutinho
de
Prevenção da pré-eclampsia e eclampsia com ácido Joana Adalgisa Furtado
acetilsalicílico,tendo como critério de desconhecimento Magalhães de Andrade
a presença ou ausência de disfunção endotelial avaliada
pela dilatação fluxo mediada (dila).
12549513. Percepção dos enfermeiros sobre o parto humanizado e Cristina Tonin Beneli
2.0000.505 nascimento
0
09043512. Participação do colostro e leite humanos e suas frações Suellen Alves Freire
0.0000.505 na inibição da formação do biofilme por cepas
0
bacterianas de Streptococcus pneumoniae e Eschecrichia
coli enteropatogênica
04629312. Avaliação da não inferioridade clínica do medicamento Francisco
Edson
de
4.2003.505 Kamrho-d® (Imunoglobulina Humana anti-Rh d- Lucena Feitosa
0
Panamerican) comparado ao medicamento Rhophylac®
(CSL Behring) na imunização de puérperas Rh negativo,
Coombs indireto negativo e com risco de sensibilização.
17127113. Síndromes hipertensivas gestacionais (SHG): Fatores de Maria Iranilde Rocha de
3.0000.505 risco e desfechos gestacionais em pacientes internadas Andrade
0
em uma Maternidade Escola em Fortaleza-Ceará
14068813. Avaliação de competências para o internato em Raquel Autran Coelho
4.0000.505 ginecologia e obstetrícia
0
12685513. Acompanhante pai no parto: Benefícios para a mãe e Maria
de
Fátima
4.0000.505 bebe.
Cavalcante Lima
2
08028512. Avaliação do teste de respiração espontânea (TRE) na Elisete Carvalho Porto
9.0000.505 extubação de prematuros em uma maternidade pública
0
no município de Fortaleza-Ce.
18680913. Assistência pré-natal recebida na estratégia saúde da Paula Carrion
8.0000.505 família na percepção de puérperas
0
18178213. Medidas de acurácia das características definidoras dos Viviane Martins da Silva
5.0000.505 diagnósticos de enfermagem hipotermia e hipertermia
0
em recém-nascidos
17869913. Correlação entre os indicadores de risco para deficiência Rebeka Ferreira Pequeno
7.0000.505 auditiva e o resultado da triagem auditiva neonatal dos Leite
0
recém-nascidos da unidade de neonatologia do Hospital
Geral Waldemar de Alcântara.
17360613. Indicadores de atenção ao parto e nascimento de uma Dayana Maia Saboia
0.0000.505 maternidade do Ceará
0
Pagina 125
17248213.
7.0000.505
0
20843113.
7.0000.505
0
Diagnóstico de enfermagem
transoperatório em criança
de
hipotermia
no Edna Maria
Chaves
O seguimento dos casos de recém-nascidos da
Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
encaminhados pelo conselho tutelar ao acolhimento
institucional.
20683413. Percepções de puérperas lactantes que realizaram pré6.0000.505 natal na estratégia saúde da família sobre planejamento
0
familiar
20524013. Resultados perinatais após cirurgia bariátrica
7.0000.505
0
20146513. Avaliação e impacto das boas práticas de atenção ao
3.0000.505 parto e nascimento em uma maternidade pública do
0
Ceará.
19865913. A percepção dos profissionais de saúde da Maternidade
7.0000.505 Escola Assis Chateubriand sobre a Empresa Brasileira de
0
Serviços Hospitalares
19836213. Monitorização da farmacoterapia em recém-nascidos de
8.0000.505 extremo baixo peso em uma unidade de terapia
0
intensiva neonatal
19813313. Determinação do perfil de qualidade de prescrições
1.0000.505 medicamentosas em uma maternidade pública de
0
Fortaleza-Ce
19445413. O grupo de transtorno afetivo bipolar do CAPS Geral SER
1.0000.505 III - HUWC/UFC: Uma análise das dificuldades de
0
inserção no mercado de trabalho, vivenciadas pelos
sujeitos com transtorno de humor.
19377713. Percepção das mães primíparas acerca do aleitamento
4.0000.505 materno exclusivo
0
19377013. Percepção das gestantes com síndromes hipertensivas
7.0000.505 gestacionais diante a assistência de enfermagem
0
19098413. Avaliação da qualidade nutricional e hábitos de vida de
3.0000.505 gestantes com ou sem sobrepeso em uma maternidade
0
da cidade de Fortaleza, Ce.
19039713. A importância do acompanhante para a gestante na
7.0000.505 internação hospitalar
0
18918613. Aspectos que contribuem para sífilis congênita: Estudo
3.0000.505 documental
0
17179213. Sistematização da educação materna nos cuidados do
8.0000.505 bebê prematuro
0
Maiara
da
Mascarenhas
Camelo
Rocha
Raquel de Serpa Torres
Martins
Laura Arrais Sydrião de
Alencar Costa
Marta Maria
Herculano
Soares
Kedna Kelly de Souza
Gomes
Catarine Vitor Loureiro
Antonio Emmanuel Paiva
de Araujo
Virzângela Paula Sandy
Mendes
Ana Ciléia Pinto Teixeira
Henriques
Ana Ciléia Pinto Teixeira
Henriques
Maria Fernanda Piffer
Tomasi Baldez da Silva
Ana Ciléia Pinto Teixeira
Henriques
Viviane
Vasconcelos
Mamede
Ana Paula Melo Façanha
Pagina 126
16814413.
3.0000.505
2
16313113.
4.0000.505
2
16309613.
2.0000.505
2
16218613.
6.0000.505
4
22225113.
5.0000.505
0
22145413.
7.0000.505
0
23616213.
0.0000.505
0
23099613.
3.0000.505
0
22812413.
4.0000.505
0
22285913.
9.0000.505
0
20866613.
2.0000.561
8
19240913.
5.0000.504
0
18562013.
0.0000.505
2
17933013.
6.0000.505
2
24139013.
6.0000.505
0
23531613.
4.0000.505
A sífilis congênita e os agravos à saúde do recém- Karla Maria
nascido: Percepção materna
Rolim
Carneiro
A toxicodependência materna do crack e os agravos à Karla Maria
saúde do recém-nascido: Conhecimento da enfermeira
Rolim
Carneiro
Agravos à saúde do recém-nascido relacionados à
doença hipertensiva da gravidez: Conhecimento da
enfermeira
Construção e validação de cartilha educativa para
prevenção da transmissão vertical do HIV
Carneiro
Karla Maria
Rolim
Ana Carolina Maria
Araújo Chagas
Manobra para progressão do cateter central de inserção Keline Soraya Santana
periférica em recém-nascido
Nobre
Frequência do Epstein Barr vírus (EBV) e do
papilomavírus humano (HPV) em pacientes com câncer
de mama do estado do Ceará
Avaliação da ansiedade de mães de recém-nascidos com
malformações congênitas internados na unidade
neonatal
Percepção dos profissionais acerca da implementação do
programa rede cegonha na Maternidade Escola Assis
Chateaubriand
Padrão e qualidade do sono dos médicos residentes do
Hospital Universitário Walter Cantídio, Fortaleza/Ce
Emanuele
Oliveira
Silva
de
Fabíola Chaves Fontoura
Tereza Cristina
Ferreira
Alves
Matias Carvalho Aguiar
Melo
Proposta de sistematização da assistência de Maria Valdirene Alves
enfermagem dirigida às puérperas nas primeiras 48
horas de pós-parto
Prevalência da sífilis congênita em recém-nascidos vivos Regina Cláudia Melo
Dodt
Conhecimento de enfermeiros em uma maternidade Ana Ciléia Pinto Teixeira
terciária sobre a assistência a mulher em sulfatoterapia
Henriques
Abuso de vulneráveis
Cássia Araújo
Evolução ponderal e alimentar de recém-nascidos Karla Maria
prematuros na unidade de terapia intensiva neonatal
Rolim
Carneiro
A humanização no acolhimento com classificação de Shirley
Cristianne
risco aos usuários, em primeiro atendimento, do Centro Ramalho Bueno de Faria
de Assistência à Criança Drª Lúcia de Fátima.
Análise epidemiológica de sífilis congênita em um Zilma Simas Macedo
maternidade pública no Estado do Ceará
Pagina 127
0
23627413.
0.0000.505
0
25191513.
1.0000.505
0
24482013.
3.0000.505
0
20017113.
3.0000.505
0
Hidrocinesioterapia como recurso coadjuvante na
assistência fisioterapêutica neonatal de recém-nascidos
filhos de mães adctas de crack e ou cocaína
Síndrome pré-menstrual e transtorno transtorno
disfórico pré-menstrual podem afetar aprendizagem e
memória dos estudantes de medicina?
Assistência neonatal e maternidade: uma experiência do
método Canguru na Maternidade Escola Assis
Chateubriand
Saúde mental e direitos sociais: os desafios e
possibilidades de acesso ao benefício de prestação
continuada vivenciado pelos participantes do grupo de
direitos sociais do CAPS Geral Professor Frota Pinto.
19389613. Síndromes hipertensivas gestacionais (SHG) e desfechos
7.0000.505 neonatais em uma Maternidade Escola em Fortaleza0
Ceará
18179213. Condutas clínicas de enfermagem frente a toxoplasmose
2.0000.505 na gestação, em Fortaleza, Ceará
0
17804713. Avaliação das ações e estratégias desenvolvidas para a
6.0000.505 eliminação da sífilis congênita no municipio de Fortaleza
2
Maxsuenia
Medeiros
Queiroz
Cicera Georgia Felix de
Almeida
Bruna Maria Aquino de
Albuquerque
Virzângela Paula Sandy
mendes
Maria Iranilde Rocha de
Andrade
Maria Aparecida Alves de
Oliveira
Maria Alix Leite Araújo
Protocolos Assistenciais
Os protocolos assistenciais nas áreas de obstetrícia, ginecologia, neonatologia e
anestesiologia foram construídos ou revisados no ano de 2013 e estão disponíveis no site da
instituição para consulta (www.meac.ufc.br). Alguns protocolos ainda encontram-se em
construção e deverão ser validados no ano de 2014. Os protocolos já implantados são os
seguintes:
Obstetrícia:http://www.meac.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/File/PROTOCOLOS
OBSTETRICIA/abortamento.pdf
1. ABORTAMENTO
2. ACOLHIMENTO À PARTURIENTE
3. ASSISTÊNCIA AO PARTO VAGINAL
4. ATENDIMENTO DE GESTANTE COM SUSPEITA DE INFLUENZA A _H1N1_
5. CARDIOTOCOGRAFIA
6. DIABETES MELLITUS
7. DISTÓCIA
8. DISTÓCIA DE OMBRO
9. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
10. ENDOMETRITE PUERPERAL
11. FÓRCIPE
12. GESTAÇÃO ECTÓPICA
13. GESTAÇÃO PROLONGADA
14. HEMORRAGIA PÓS-PARTO
15. INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO
Pagina 128
16. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
17. JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO
18. PARTOGRAMA
19. PERFIL BIOFÍSICO FETAL
20. PRÉ-ECLAMPSIA
21. RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
22. SÍFILIS
23. SULFATO DE MAGNÉSIO PARA NEUROPROTEÇÃO
24. TOXOPLASMOSE
25. TRABALHO DE PARTO PREMATURO
26. TRANSFUSÃO NO CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL
Ginecologia:
1. AVALIAÇÃO BÁSICA DA INFERTILIDADE CONJUGAL
2. CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO
3. CONDUTA NAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO
4. DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP)
5. DOR PÉLVICA AGUDA NA MULHER
6. ESCOLHA DA VIA DA HISTERECTOMIA
7. GRAVIDEZ ECTÓPICA: DIAGNÓSTICO PRECOCE
8. GRAVIDEZ ECTÓPICA: TRATAMENTO COM METOTREXATE
9. HEMORRAGIA UTERINA ANORMAL
10. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
11. INTERPRETAÇÃO DO LAUDO CITOLÓGICO CÉRVICO VAGINAL
12. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: PROTOCOLO PRÉ-OPERATÓRIO
13. PATOLOGIA DO TRATO GENITAL INFERIOR: MÉTODOS COMPLEMENTARES DE
DIAGNÓSTICO
14. PERDA GRAVÍDICA RECORRENTE
15. PRESCRIÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
16. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
17. TROMBOEMBOLISMO: CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA PACIENTES CIRÚRGICOS
Neonatologia:
1. APNÉIA DA PREMATURIDADE
2. ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO
3. CITOMEGALOVÍRUS
4. CONVULSÕES NEONATAIS
5. DISTÚRBIOS HEMORRÁGICOS DO RECÉM-NASCIDO
6. DISTÚRBIOS HIDRO ELETROLÍTICO
7. ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA
8. ENTEROCOLITE NECROSANTE
9. HIPERTENSÃO PULMONAR PERSISTENTE NEONATAL (HPPN)
10. HIPOCALCEMIA
11. HIPOGLICEMIA
12. ICTERÍCIA NEONATAL
13. INFECÇÃO MATERNA x INFECÇÃO PERINATAL
14. INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
15. NORMATIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS
16. POLICITEMIA
Pagina 129
17. SÍNDROME DO PULMÃO ÚMIDO
18. TOXOPLASMOSE
Anestesiologia
1.
2.
3.
4.
5.
ANALGESIA DE PARTO
ANESTESIA PARA CESÁRIA
JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO
RECOMENDAÇÕES PARA SOLICITAÇÃO DE EXAMES PRÉ-OPERATÓRIOS
SRPA – SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Pagina 130
Participantes :
Profa. Zenilda Vieira Bruno, Chefe da Divisão Médica
Projeto 1
Implantação do serviço multiprofissional de diagnostico e
terapêutica fetal
Problema
No Ceará, durante os últimos 16 anos, foram registrados cerca de 22 mil óbitos neonatais precoces, 7
mil neonatais tardios e 20 mil pós-neonatais. Observou-se um declínio lento nos valores do
coeficiente de mortalidade infantil com responsabilização crescente da mortalidade neonatal
precoce e maior prevalência de óbitos em recém-nascidos com 28 a 36 semanas de gestação. As
causas de óbito mais prevalentes foram as originadas no período perinatal (incluindo a
prematuridade) e as malformações congênitas. A prevalência de nascimentos com pesos abaixo de
2,5Kg foi de 7%; no entanto, esse grupo contribuiu com 57% dos óbitos no período. O Brasil é
signatário dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso proposto às nações pela
Organização Mundial da Saúde no ano 2000. A redução da taxa de mortalidade infantil até o ano
2015 é uma das metas propostas e depende essencialmente da redução do componente neonatal
precoce, atualmente responsável por mais da metade dos óbitos de crianças brasileiras no primeiro
ano de vida e estreitamente ligado a problemas na atenção à saúde da gestante e do recém-nascido.
Cerca de 2 a 3% dos recém-nascidos são portadores de uma ou mais malformações congênitas,
sendo responsáveis por 20% da mortalidade neonatal e 30 a 50% da mortalidade perinatal nos países
desenvolvidos. Devido a melhoria da atenção neonatal, com maior sobrevida dos recém-nascidos
morfologicamente normais, as malformações congênitas têm contribuído progressivamente a cada
ano para a taxa de mortalidade infantil. Em 2011 no Ceará foram registrados 1.750 óbitos em
menores de um ano, destes 305 por malformação congênita. As cardiopatias congênitas
representam o maior grupo categórico de causas, sendo notificados 86 óbitos em 2011, seguido das
malformações congênitas do sistema nervoso, responsável por 52 óbitos no mesmo ano. As
desigualdades sócio-econômicas se associam a dificuldades de acesso e pior qualidade de atenção
em saúde perinatal. Sabidamente o nordeste brasileiro é uma das regiões com piores níveis de
desenvolvimento humano.
Objetivos
1. Organização de Ambulatório de Medicina Fetal para atendimento prioritário a gestantes com
malformações fetais ou com risco de parto prematuro.
2. Montar Serviço de Diagnóstico e Terapêutica Fetal para condução das malformações fetais:
procedimentos invasivos diagnósticos e terapêuticos, realização de derivações intra-uterinas,
fetoscopia para tratamento de hérnia diafragmática fetal, laser para síndrome transfusão fetofetal e tumores fetais e cirurgias fetais a céu-aberto.
3. Treinamento de equipe multiprofissional (médicos obstetras, especialistas em medicina fetal,
neonatologistas, geneticistas, cirurgiões pediátricos, neurocirurgiões, cardiologistas pediátricos,
enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e
fonoaudiólogos) na assistência a essas mães e seus recém-nascidos e desenvolvimento de
programas de prevenção.
4. Confecção e implantação de protocolos na linha de cuidado para cada problema específico.
Pagina 131
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Atendimento
terciário
especializado
em
Medicina Fetal – condução dos casos de
malformações desde o diagnóstico até a
terapêutica intra e extra-uterina.
Acolhimento e assistência humanizada por
equipe multiprofissional treinada e capacitada
para os casos de malformações fetais e
prematuridade.
Maior taxa de sobrevida e melhor qualidade de
vida destes pacientes.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Melhorar fluxo de referência para esses
pacientes prioritários que são encaminhados da
atenção primária na cidade de Fortaleza e de
outras cidades da região metropolitana e do
interior do estado do Ceará.
Melhorar o indicador de mortalidade infantil no
Ceará, principalmente a Taxa de Mortalidade
Neonatal Precoce, hoje maior responsável por
esse indicador e sem modificações significativas
nos últimos anos.
Pagina 132
Maternidade Escola Assis Chateaubriand
Universidade Federal do Ceará
Projeto 2
Acompanhamento interdisciplinar domiciliar de recém nascido
prematuro egresso da UTI neonatal
Problema
Em 2005, o Brasil, em virtude das altas taxas de mortalidade infantil, foi incluído entre os 60 países
prioritários para atingir as Metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) em 2015. A
Meta 4 dos ODM, que se refere à redução de 2/3 da mortalidade em crianças de menos de cinco
anos de vida entre 1990 e 2015, foi atingida em 2012 às custas da redução da mortalidade pósneonatal, restando o enorme desafio de se reduzirem os óbitos neonatais.
As principais causas diretas do óbito neonatal são: prematuridade (28%), infecções graves (26%) e
asfixia (23%). Os prematuros de muito baixo peso contribuem de forma significativa para a
mortalidade infantil e neonatal, representando aproximadamente 1/3 dos óbitos infantis no Brasil.
A prematuridade é a principal causa de mortes infantis no Brasil e seu aumento tem anulado os
avanços conseguidos na sobrevida de recém-nascidos de muito baixo peso por conta das melhorias
na atenção neonatal.
Os cuidados pós-natais apresentam o melhor custo-benefício no enfrentamento da diminuição da
mortalidade neonatal. O componente essencial dessa estratégia é a educação em saúde para
aumentar as práticas de cuidados domiciliares e estimular a demanda adequada pelos serviços de
saúde.
Pesquisas recentes salientam a necessidade de estabelecer sistemas de monitoramento e avaliação
permanentes dos recém-nascidos prematuros pós-alta hospitalar. O índice de re-internações desse
grupo de recém-nascidos é três vezes mais elevada se comparada com recém-nascidos a termo.
Objetivos
1. Acompanhamento dos recém-nascidos prematuros de risco ao nível domiciliar após alta
hospitalar
2. Treinar as mães nos cuidados imediatos desses recém-nascidos, orientar manutenção do
aleitamento materno e desenvolvimento psicomotor
3. Treinamento de equipe multiprofissional (neonatologistas, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas
ocupacionais e fonoaudiólogos) na assistência a esses recém-nascidos.
4. Identificar precocemente problemas clínicos para intervenções mais eficazes.
5. Confecção e implantação de protocolos na linha de cuidado para cada problema específico.
Pagina 133
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Alta mais precoce dos recém-nascidos de risco.
Alta com as mães mais seguras nos cuidados dos
recém-nascidos. Atenção individualizada e
humanizada por equipe multiprofissional
treinada e capacitada para os prematuros e
recém-nascidos que necessitaram de cuidados de
terapia intensiva neonatal. Maior taxa de
sobrevida e diminuição das re-internações com
melhora na qualidade e vida destes pacientes.
Acompanhamento eficiente da vacinação com
palivizumabe na prevenção da infecção
respiratória pelo vírus sincicial respiratório.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Diminuir a morbimortalidade de recém-nascidos
prematuros de risco. Diminuir a mortalidade
neonatal , que hoje representa 70% da
mortalidade infantil no Nordeste e no Brasil.
Busca ativa dos prematuros em vacinação com a
droga
palivizumabe
disponibilizada
pelo
Ministério da Saúde, oportunizando diminuição
de reeinternações por bronquiolites em 50%.
Pagina 134
Maternidade Escola Assis Chateaubriand
Universidade Federal do Ceará
Projeto 3
Implantação do núcleo de vigilância em morbidade materna grave
Problema
Nos últimos anos, as mulheres que sobrevivem a complicações graves da gestação, Morbidade
Materna Grave, têm despertado o interesse de pesquisadores e administradores de saúde. A
Organização Mundial da Saúde define o termo em referência a uma mulher que quase morreu, mas
sobreviveu durante a gestação, parto e nos primeiros 42 após o parto. As informações fornecidas por
estas mulheres têm sido valorizadas no entendimento de problemas na assistência e de outros
determinantes do processo saúde-doença da mulher. O tema da redução da morbimortalidade
materna vem sendo abordado, porém, os resultados continuam sendo insuficientes. Embora se
conte com o conhecimento sobre as intervenções eficazes em função do custo para evitar mais de
90% das mortes maternas e das complicações obstétricas graves, as mulheres e seus filhos
continuam enfrentando barreiras econômicas, geográficas, sociais, legais e comportamentais que as
impedem de acessar serviços de qualidade. Resta muito a ser feito na prestação dos serviços de
Saúde uma vez que ainda existem falhas quanto à cobertura, qualidade e continuidade da atenção;
na disponibilidade de insumos e no acesso igualitário a serviços de Saúde sensíveis às especificidades
culturais, independentemente de onde a mulher vive ou de sua situação socioeconômica. A
morbidade materna grave tem sido menos estudada que a mortalidade materna. Calcula-se que
ocorrem até 20 casos de morbidade materna grave por cada morte materna registrada. Destes casos,
até um quarto das mulheres poderiam sofrer seqüelas graves e permanentes. Freqüentemente, a
atenção que está ao alcance das mulheres no período pré-natal e durante o parto não cumpre com
as normas internacionais. Os serviços obstétricos essenciais não estão distribuídos em forma
homogênea e muitas vezes são de má qualidade porque não há profissionais capacitados com as
competências necessárias.
Objetivos
1. Organização do Núcleo de Vigilância em Morbidade Materna Grave para atendimento prioritário
a gestantes com que estejam apresentando este perfil de complicações.
2. Aumentar o número de recursos humanos qualificados para a atenção ao parto e do puerpério,
neste grupo de gestantes ou puérperas.
3. Aumentar a disponibilidade de recursos humanos durante 24 horas para a atenção do parto e das
complicações obstétricas.
4. Treinamento de equipe multiprofissional na assistência a essas mães e seus recém-nascidos e
desenvolvimento de programas de prevenção.
5. Confecção e implantação de protocolos na linha de cuidado para cada problema específico.
Implantar e consolidar sistemas de informação e de vigilância materna e perinatal.
Pagina 135
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Contribuir para acelerar a redução da
mortalidade materna, prevenir a morbidade
materna grave, e fortalecer a vigilância da
morbidade e mortalidade maternas.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Melhorar fluxo de referência para esses
pacientes prioritários que são encaminhados da
atenção primária na cidade de Fortaleza e de
outras cidades da região metropolitana e do
interior do estado do Ceará.
Melhorar o indicador de mortalidade materna no
Ceará, principalmente as razões de mortalidade
materna e morbidade materna grave.
Fortalecer os sistemas de informação e vigilância
da Saúde materna e perinatal e as estatísticas
vitais no contexto dos sistemas nacionais de
informação.
Pagina 136
Auto diagnóstico
Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM)
Participantes:
Francisco José Dutra Souto,
Maria de Fátima de Carvalho Ferreira
Principais números que caracterizam o hospital
uu.
109 leitos
vv.4 salas cirúrgicas
ww.
Urgência/emergencia
xx. 8 leitos de UTI adulto
yy.10 de neonatal, pronto-atendimento
obstétrico e de pediatría
zz. 36 médicos RJU, 14 contratos provisórios,
12 do Min. Saúde,
aaa. Cerca de 100 professores médicos
bbb. 459 servidores técnicoadministrativos RJU, 412 contratos
provisórios
ccc. Cerca de 3.000 consultas/mês de
médicos, enfermagem e nutrição.
ddd. 350 internações/mês
Posição do hospital no ambiente externo (parceiros e concorrentes,
relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 O HUJM é o único hospital geral público federal no Mato Grosso. Na capital, a
rede pública direta conta ainda com o Pronto Socorro Municipal e um hospital
estadual de psiquiatria. A competição principal, por recursos do SUS, se dá
com um hospital filantrópico que está ligado a uma universidade privada com
curso de medicina. As negociações de contratualização de seus serviços
historicamente são difíceis com os gestores locais que se sucedem, haja vista a
pouca preocupação com a formação de recursos humanos para o SUS.
Também há dificuldade em obter credenciamento para serviços de alta
complexidade. Hora por empecilhos burocráticos, hora por interesses de
serviços privados pela não instalação de concorrentes públicos.
 A relação com outros hospitais públicos e filantrópicos é construtiva, embora
não haja articulação da rede como um todo, não havendo um funcionamento
orgânico do sistema e nem uma gestão centralizada sistemática e
coordenadora.
 O conceito junto à clientela do SUS local é muito positivo, sendo o hospital
público com melhor avaliação da população. No entanto, a baixa
produtividade dificulta o acesso, frustrando grande parte da população que
procura por seus serviços.
Pagina 137
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
Rede Cegonha
Rede RUE (urgência e emergência)
 Redução de taxa de cesárea
 Manter comissões e comitês
instituidos no hospital
 Acompanhamento de libre escolha da
mulher
 Manutenção de programas de
residência multiprofissional
 Ambiência adequada à RDC 36
 Avaliação das taxas de infecção
 Alimentação do sistema SIS prenatal
hospitalar com divulgação
Web
 Manter educação permanente em
 Redução da taxa de epísiotomia
serviços multiprofissionais
 Implantação de ações de boas práticas
 Esforço para redução de taxa de
de parto e ao nascimento
permanencia em UTI adulto para
 Incentivo ao aleitamento materno
menos de 28 dias
 RN com direito a acompanhante na
 Respeitar fluxo da regulação do SUS
UTI, UCI CO e UCI CA
local para UTI
 Manter atualizados protocolos clínicos
médicos e de enfermagem nas UTIs
 Criar núcleo de qualidade hospitalar
São os pactuados com o SUS
 Criar núcleo de regulação e avaliação
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos fortes :
 Boa conceituação junto à clientela.
 Curso de Medicina, de Enfermagem e de Serviço Social sempre entre as melhores
avaliações do Brasil pelo ENAD.
 Alguns serviços de referência de alta qualidade (endemias regionais, gestação de alto
risco, neonatologia).
Pontos fracos :
 Baixa produtividade.
 Desorganização dos serviços.
 Descompromisso com indicadores de qualidade e produtividade, especialmente os
de produtividade.
 Morosidade.
 Baixa participação em alta complexidade.
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde
 O HUJM se caracteriza por ser de fato um hospital escola, com preocupação mais
centrada no ensino que no atendimento. De modo que muitos serviços apresentam
baixa produtividade por haver entendimento individualizado sobre o funcionamento
e a produtividade de serviços de ensino.
 A pesar desse aspecto positivo, alguns serviços têm um baixo “viés acadêmico",
sendo que alguns nem recebem alunos ou o fazem com baixa receptividade e
interesse.
 Mas o internato médico é de boa qualidade, com os alunos estando constantemente
expostos a professores e médicos, assim como muitas oportunidades de cenários de
práticas, tanto em nível ambulatorial como para pacientes internados. O internato é
de dois anos e os internos têm carga horária de 40 horas semanas.
Pagina 138
 Mais recentemente, com a duplicação das vagas do curso de medicina, houve maior
congestionamento de alunos por professor e por paciente, gerando alguma
insatisfação.
 Os programas de residência médica, apesar dos percalços do hospital, ainda são os
mais procurados no Estado, absorvendo vários alunos de outros Estados, como Goiás,
São Paulo e Rio de Janeiro).
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
 A cultura do hospital e da faculdade de medicina é de hospital escola, mas a cultura
de pesquisa clínica está pouco sedimentada, sendo até hoje pouco praticada. São
casos esporádicos os pesquisadores clínicos das áreas médicas. A maioria dos
professores de Medicina tem pelo menos mestrado. São também muitos com
doutorado. Mas grande parte destes doutores não conduz projetos de pesquisa.
 Outros cursos da área de saúde, como enfermagem e nutrição, estão pouco
representados no hospital, funcionando mais com técnicos que com professores.
Consequentemente, poucos projetos de pesquisa são conduzidos na instituição.
Grande parte dos projetos das faculdades de medicina, enfermagem e nutrição têm
cunho epidemiológico ou de ciência básica, sendo executados fora do hospital.
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1. Organização gerencial para racionalizar uso de recursos e esforços.
2. Criação de planos operativos para aumentar capacidade de atendimento com
qualidade, criando ambiência para o trabalho em equipes multiprofissionais.
3. Atendimento de normativas do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária e
Epidemiológica e de instituições científicas para oferecer o melhor atendimento, sem
descuidar da humanização e acolhimento.
4. Fazer com que todos os atos assistenciais praticados se transformem
necessariamente em cenários de prática para ensino. Ampliando a gama de serviços
“prestadores de ensino”, a participação de alunos de enfermagem, nutrição,
psicologia e até de áreas além da saúde.
5. Despertar o interesse dos membros do corpo clínico na atividade de pesquisa,
aumentando o número e ampliando o escopo da investigação clínica no hospital.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças
 Estrutura predial obsoleta, muito deteriorada e, muitas vezes, inadequada;
 Rede elétrica subdimensionada;
 Inadequação a regras de vigilância sanitária, corpo de bombeiros e normas técnicas
(RDCs);
 Pessoal antigo e desestimulado.;
 Vícios prolongados, tratados com permissividade por gestores anteriores,
dificultando a aceitação de reordenação e otimização;
 Descompromisso com metas, desempenho, produtividade e qualidade;
 Negociação difícil com SUS local (contratualização).
Pagina 139
Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH:
 Possibilidade de reformar partes importantes do hospital e ampliação de outras,
melhorando com isso as condições de trabalho com consequente maior satisfação do
trabalhador.
 Injeção de novas forças e renovação, com a contratação de novos trabalhadores,
mais jovens e com maior expectativa e disposição, capazes de maior adaptação a
regras e perseguição de metas.
 Informatização plena do hospital, incluindo os procedimentos e registros médicos,
com isso agilizando atendimentos, procedimentos e fluxos.
 Receituário (normativas) de práticas e procedimentos para fluxos tanto na área
assistencial quanto na área técnico-administrativa, permitindo sistematização de
procedimentos e garantindo maior qualidade, presteza e segurança no atendimento
da clientela.
 Revalorização das funções de mando, deterioradas e esvaziadas de poder prático
através de remunerações irrisórias nas últimas décadas. O resgate da importância das
chefias é uma ferramenta importante para gerar compromisso e cobrança por
melhor desempenho.
 Importância sistêmica às atividades de ensino e pesquisa, com a criação da Gerência
de Ensino e Pesquisa (em nosso hospital, nenhuma instância administrativa vinha
cuidando dessa parte, com isso atrofiando atividades como a de pesquisa).
Pagina 140
Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM)
Participantes:
Francisco José Dutra Souto,
Maria de Fátima de Carvalho Ferreira
Projeto 1
Humanização da assistência e obstétrica e neonatal
Problema
A assistência ao parto e à gestante na rede pública de saúde do Brasil tem qualidade muito
heterogênea e é sabido que precisa ser melhorada como um todo. A alta taxa de partos cesáreos e o
tratamento pouco acolhedor que muitas vezes domina as maternidades públicas pelo país precisam
ser abordados como problemas na qualidade do atendimento ao cidadão. O HUJM apresenta um
perfil melhor que o da média das maternidades, por se tratar de hospital-escola, mas há muito que
melhorar, incluindo a diminuição do número de partos cesáreos. Além disso, o acompanhamento da
gestante por membro da família na hora do parto ainda se dá com certo desconforto e má qualidade
das instalações designadas para esse fim. O HUJM é referência estadual para atendimento às
gestações de alto risco na rede SUS. Nossa maternidade realiza, com regularidade, partos prematuros
que geram muitos neonatos de baixo peso, necessitando de longa permanência na UTI neonatal.
Também é necessária a engrenagem de vários profissionais, como aqueles do lactário e a participação
ativa das mães. Isso nem sempre se dá da forma mais “azeitada” e produtiva para o binômio “mãeneonato”.
Objetivos
1. Incorporar boas práticas ao modelo de assistência obstétrica e neonatal hoje em curso no HUJM,
melhorando a qualidade da assistência prestada.
2. Conhecer e Implantar as boas práticas na assistência ao parto e planos operativos que
transformem em rotina as melhores normas para o atendimento seguro e de qualidade à mãe, ao
recém-nascido e à família.
3. Reforçar a imagem do HUJM como de assistência padrão-ouro na obstetrícia e neonatologia na
região, de modo a que seja reconhecido como instituição ideal para treinamento da equipe de
saúde na área, assim como que seja reconhecido pela população como local de excelência para
assistência ao parto e aos bebês.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Diminuição das taxas de mortalidade maternoinfantil, dos riscos obstétricos, das taxas de
cesáreas. Maior envolvimento dos familiares no
atendimento.
Melhoria da assistência. Atendimento de
excelência reconhecido pela comunidade interna
e externa. Fortalecimento do trabalho em equipe
multiprofissional. Desenvolvimento de técnicas e
condutas que possam impactar e servir de
exemplo para outros hospitais
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Melhorar a assistência e a formação profissional,
gerando impacto no atendimento maternoinfantil na região. Com isso, elevando o padrão
de exigência da própria população ao criar
parâmetros mais elevados de qualidade
Maior alto estima da equipe por entender que
faz um trabalho diferenciado, de qualidade e que
é reconhecida por isso, melhorando a autoestima profissional.
Pagina 141
Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM)
Projeto 2
Atendimento holístico ao paciente portador de doença hepática
crônica terminal
Problema
O HUJM é, de longa data, referência estadual para o tratamento das doenças hepáticas.
Dentre a clientela que procura a instituição em conseqüência de hepatopatias estão os
pacientes com cirrose hepática (insuficiência hepática crônica), com uma variada gama de
manifestações e complicações, como ascite, edemas, encefalopatia hepática, infecções
bacterianas, peritonite espontânea, hipertensão porta e sangramento digestivo e disfunção
renal. Muitos deles apresentam estágio avançado de deterioração de função hepática, sendo
incluídos em lista de espera por transplante hepático (procedimento que não existe no HUJM
ou no estado de Mato Grosso). São pacientes de difícil manejo, necessitando de abordagem
multiprofissional, que envolve clínicos, hepatologistas, endoscopistas, enfermeiros,
psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais. E, muitas vezes, de infectologistas,
intensivistas, psiquiatras e outros. Apesar de ser referência estadual, recebendo inclusive
pacientes de estados vizinhos, não há um trabalho coeso, multiprofissional, objetivando a
melhoria da qualidade de vida e bem-estar.
Objetivos
1. Melhorar o bem-estar e a segurança desses pacientes através de uma abordagem mais
organizada multiprofissional, com discussão de casos em conjunto, qualificando o
atendimento.
2. Utilizar o exemplo desses pacientes crônicos com múltiplas manifestações sistêmicas para
estimular na equipe o gosto pelo trabalho sinérgico, atraindo e incentivando a formação
de novos profissionais.
Impacto esperado
Para os pacientes
Melhorar e qualificar o atendimento.
Aumentar a sobrevida dos pacientes, assim
como a qualidade de vida. Diminuir a
ansiedade na fila de transplante hepático,
com informação e apoio. Melhorar a
segurança nos procedimentos e das terapias
farmacológicas.
Em termos de saúde pública
Consolidação de um centro como resolutivo
e acolhedor para o tratamento das
hepatopatias. Prepara-se para ter, a médio,
longo
prazo,
transplante
hepático,
alcançando independência institucional na
área.
Para o estabelecimento
Melhoria na qualidade da assistência
recebida. Prevenção de complicações
previsíveis. Melhorias nos processos de
ensino e aprendizagem, conseqüente a
melhor sistematização da assistência.
Para os equipes
Aumento da auto-estima das equipes.
Consolidação do trabalho multiprofissional.
Apoio entre os profissionais para atender os
compromissos e atingir metas.
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Auto diagnóstico
Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian
Participantes :
Claudio Wanderley Luz Saab,
Ana Lucia Lyrio de Oliveira
Os principais números que caracterizam o hospital
 235 leitos (273 em 2015)
 44 leitos de Terapia Intensiva (67 em 2015)
 12 salas cirúrgicas
 29 leitos de estabilização de urgência e emergência
2
 área construída 26.000 m
 198 leitos clínicos/cirúrgicos + 5 saúde mental + 2
2
de polissonografia em 2015
 área total 35.350 m
Realiza diagnóstico por imagem (hemodinâmica, tomografia computadorizada,
ultrassonografia), serviço de radiologia, banco de leite materno, hemonúcleo.
Contexto: posição do hospital no ambiente externo (parceiros e
concorrentes, relações com os gestores e demais prestadores do SUS,…)
 O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian é referência para o Sistema Único
de Saúde do estado de Mato Grosso do Sul no atendimento de alta complexidade no
que se refere a tratamento de pacientes com HIV, TRS (Terapia Renal Substitutiva) e
em diagnose, cirurgia cardiovascular, hemodiálise, neurologia, gestação de alto risco,
urologia, e tratamento com tomografia e litotripsia.
 Além disso, desenvolve atividades de pesquisa, extensão e serve como campo de
estágio para os diversos cursos na área da saúde. Faz parte da rede de atenção à saúde
do município e estado.
Indicadores de qualidade usados para avaliar a performance
Dentre as metas qualitativas encontram-se os indicadores da rede cegonha, o desempenho
das comissões hospitalares obrigatórias, taxa de mortalidade, de infecção hospitalar,
capacitação dos profissionais, avaliação de usuários, entre outros.
Pontos fracos /fortes da organização
Pontos fortes :
 Profissionais com excelente formação,
 Existência de serviços de referência para o Estado e países vizinhos (doenças
infecciosas e parasitárias, ortopedia, neonatología, cirurgia bariátrica, cirurgia
cardiovascular, etc).
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 Desenvolvimento de ensino e pesquisa.
 Formação de profissionais qualificados.
Pontos fracos :
 Deficiência de recursos humanos,
 Repasse financeiro insuficiente,
 Profissionais desestimulados, próximos da aposentadoria,
 Engessamento dos recursos financeiros, burocracia.
Valorização da formação medica e demais profissionais da saúde:
Atualmente com o plano de cargos e carreira do MEC.
Descrição das atividades de pesquisa, valorização dos trabalhos,
volume de publicações, etc…
Produção Tecno-Científica
Número de Dissertações de Mestrado
1º Q
2º Q
66
24
29
119
14
4
7
25
3
3
2
4
6
51
90
229
370
1
2
6
9
132
4
126
1
279
5
537
360
122
137
118
38
Número de Teses de Doutorado
Número de Artigos Publicados em Periódicos Nacionais
Número de Artigos Publicados em Periódicos Internacionais
Número de Projetos Aprovados no CEP
Número de Patentes Registradas
Capítulos de Livros Publicados
TOTAL
TOTAL
3 Qº
Alunos do Curso de Medicina
Alunos do Internato (5º e 6º ano)
Alunos do Curso de Enfermagem
Residentes de medicina
Residentes multiprofissional
As 5 mudanças prioritárias que devem ser realizadas
1.
2.
3.
4.
5.
Concurso Público.
Qualificação da gestão.
Conclusão das reformas e aquisição de novas tecnologias.
Aumento do teto financeiro.
Promover a integralidade das ações em ensino e pesquisa.
Principais obstáculos para realizar essas mudanças




Déficit de recursos humanos.
Ambiência inadequada.
Pouco investimento em tecnologías.
Recursos financeiros insuficientes.
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Motivos e expectativas ligados à integração à EBSERH




Numero de profissionais adequados.
Qualificação dos gestores.
Fomentação ao ensino e pesquisa.
Recuperação e ampliação da infra-estrutura.
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Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP)
Participantes :
Claudio Wanderley Luz Saab,
Ana Lucia Lyrio de Oliveira
Projeto 1
Qualificação do atendimento de Urgência e Emergência no HUMAP
Problema
Fragilidade na classificação de risco dos pacientes admitidos no PAM / HUMAP, ausência de
protocolos assistenciais, longa permanência dos pacientes nas áreas criticas. Ausência de
gestão de leitos no HUMAP. Política de educação permanente com enfoque pontual.
Objetivos
10. Capacitar os profissionais no protocolo de Manchester com enfoque na produção de
dados epidemiológicos.
11. Elaborar workshop para elaboração de protocolos interdisciplinares na assistência ao
paciente de urgência e emergência.
12. Fortalecer as comissões de gestão de leitos e gestão de alta, criando mecanismos de
otimização das ações.
13. Oferecer atendimento com qualidade, rapidez e efetividade na urgência e emergência.
Impacto esperado
Para os pacientes
Diminuição da permanência, melhoria da
qualidade do atendimento, humanização da
assistência, melhoria da qualidade do
atendimento, redução da morbimortalidade.
Para o estabelecimento
Redução
de
insumos
hospitalares,
rotatividade de leito, efetivação dos
dispositivos da política de humanização,
redução de custos, sistematização de dados
epidemiológicos.
Em termos de saúde pública
Aumento do atendimento das necessidades
de saúde da população, redução da
morbimortalidade, sistematização de dados
epidemiológicos.
Para os equipes
Redução do retrabalho, ambiente favorável ao
trabalhador, eliminação de fatores de estresse
na relação inter equipe e equipe- usuário,
integração entre a equipe.
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Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP)
Projeto 2
Desenvolvimento da resilência do paciente portador de doença
crônica e do profissional que o assiste
Problema
As doenças crônicas trazem no seu bojo uma desorganização na estrutura psicossocial
individual e familiar acarretando prejuízo na adesão ao tratamento, fragilidade dos
profissionais em lidar com os pacientes/familiares com a desorganização estrutural advinda
do convívio com as doenças crônicas.
Objetivos
1. Capacitar os profissionais no protocolo de Manchester com enfoque na produção de
dados epidemiológicos.
2. Elaborar workshop para elaboração de protocolos interdisciplinares na assistência ao
paciente de urgência e emergência.
3. Fortalecer as comissões de gestão de leitos e gestão de alta, criando mecanismos de
otimização das ações.
4. Oferecer atendimento com qualidade, rapidez e efetividade na urgência e emergência.
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Desenvolver a resilência na administração de Humanização da assistência, melhoria da
emoções, controle dos impulsos, otimismo, qualidade, foco no individuo, ampliação do
auto-eficácia e vinculação.
modelo assistencial (sair do foco centrado no
médico e indo para a integralidade do
sujeito).
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Humanização da assistência, ampliação do Redução do estresse emocional decorrente da
modelo assistencial (sair do foco centrado no relação dos pacientes portadores de doenças
médico e indo para a integralidade do CRÔNICAS. Satisfação no trabalho.
sujeito. Satisfação do paciente, redução de
falhas terapêuticas com consequente
redução de custos.
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Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP)
Projeto 3
Nova visão para a população do HUMAP, acessibilidade e
humanização
Problema
Infra-estrutura inadequada, agravamento da doença pelo isolamento afetivo. Doenças
ocupacionais, internações prolongadas sem estrutura para acompanhantes.
Objetivos
1. Aprimorar acessibilidade e comodidade por adequação da ambiência com sinalização,
identificação dos setores, leitos e profissionais, ambiente confortável respeitando as
normas da vigilância sanitária..
2. Proporcionar um ambiente que assegura a privacidade (treinamento da equipe,
infraestrutura).
3. Acesso continuo do paciente aos seus familiares (visita aberta). .
Impacto esperado
Para os pacientes
Para o estabelecimento
Diminuição da permanência de internação, Melhoria na qualidade do atendimento,
melhoria da qualidade do atendimento, bem controle de fluxos de pessoas, implantação
estar psicossocial, privacidade, integralidade. da política de humanização, humanização da
assistência.
Em termos de saúde pública
Para os equipes
Aumento do atendimento das necessidades Ambiente favorável ao trabalhador, eliminação
de saúde da população. Adesão as políticas de fatores de estresse na relação inter equipe /
equipe - usuário.
macro do ministério da saúde.
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