Coqueluche

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Coqueluche
DESCRIÇÃO DA DOENÇA
Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição
universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Bordetella pertussis. Bacilo gram-negativo, aeróbio, não esporulado, imóvel e pequeno,
provido de cápsula (formas patogênicas) e de fímbrias.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
A coqueluche evolui em três fases sucessivas: a catarral, a
paroxística e a de convalescença.
AGENTE ETIOLÓGICO
Bordetella pertussis. Bacilo gram-negativo, aeróbio, não
esporulado, imóvel e pequeno, provido de cápsula (formas patogênicas) e de fímbrias.
RESERVATÓRIO
O homem é o único reservatório natural.
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto de pessoa doente com pessoa suscetível, através de
gotículas de secreção da orofaringe eliminadas por tosse,
espirro ou ao falar.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Em média, de 5 a 10 dias, podendo variar de 1 a 3 semanas e, raramente, até 42 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Para efeito de controle, considera-se que o período de
transmissão se estende de 5 dias após o contato com
um doente (período de incubação) até 3 semanas após
o início dos acessos de tosse típicos da doença (fase paroxística). Em lactentes menores de 6 meses, o período
de transmissibilidade pode prolongar-se por até 4 ou 6
semanas após o início da tosse. A maior transmissibilidade da doença ocorre na fase catarral.
COMPLICAÇÕES
Respiratórias
Pneumonia por B. pertussis, pneumonias por outras
etiologias, ativação de tuberculose latente, atelectasia,
bronquiectasia, enfisema, pneumotórax, ruptura de
diafragma.
Neurológicas
Encefalopatia aguda, convulsões, coma, hemorragias intra-cerebrais, hemorragia subdural, estrabismo e surdez.
vírus (1, 2, 3 e 5). A Bordetella bronchiseptica e a Bordetella
avium são patógenos de animais que raramente acometem o homem (exceto quanto imunodeprimidos).
VACINAÇÃO
Vacinação é o principal meio de controle. Crianças até
sete anos devem ser vacinadas contra a coqueluche.
Vacinas disponíveis: DTP / DTP + Hib ou DTPa.
Tratamento e Quimioprofilaxia têm os mesmos esquemas
terapêuticos.
Outras
Hemorragias subconjuntivais, otite média por B. pertussis, epistaxe, edema de face, úlcera do frênulo lingual,
hérnias (umbilicais, inguinais e diafragmáticas), conjuntivite, desidratação e/ou desnutrição.
1º escolha: Azitromicina
2ª escolha: Claritromicina
Em caso de indisponibilidade dos medicamentos anteriores: Eritromicina
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Deve ser feito com as infecções respiratórias agudas,
como traqueobronquites, bronquiolites, adenoviroses,
laringites, entre outras.
Intolerância a macrolídeo
Sulfametoxazol-Trimetoprin (SMZ-TMP)
Droga alternativa se houver contraindicação de Azitromicina, Claritromicina ou Eritromicina
Outros agentes também podem causar a síndrome coqueluchoide, dificultando o diagnóstico diferencial, entre
os quais a Bordetella parapertussis, Mycoplasma pneumoniae,
Chlamydia trachomatis, Chlamydia pneumoniae e Adeno-
Unidade técnica de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratórias e Imunopreveníveis - UVRI
Coordenação: Fabiano Marques Rosa
Telefone: (61) 3213-8092
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10876&Itemid=637
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/vigilancia-de-a-a-z
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