Resultados esportivos II - Campeonatos Mundiais e Paraolímpicos

Propaganda
Brasil – Resultados esportivos II
Campeonatos Mundiais e Paraolímpicos
ALEXANDRE M. CARVALHO
Brazil – Sports results II
World Championships and Paralympic Games
The preceding chapter displayed the Brazilian results of both
the Olympic Games and the Pan-American Games. This
apparently simple task implied cross results from different
sources since there is neither a universal pattern to follow nor a
central source that keeps international sports results; therefore,
specialist researchers have worked on the definitions for the
registration of sports results. The first one to construct a detailed
work listing the Olympic medal winners was Fritz Wasner from
Germany, in 1939, followed by Ferenc Mezö, Hungarian, author
of the famous book “Die Modernen Olympischen Spiele”(‘The
Modern Olympic Games’), published in 1959. Works by the
following authors aimed at the improvement of the survey of
sports Olympic results: Erich Kamper, Volker Kluge, David
Wallechisky, Rupert Kaiser, Bill Mallon, Ian Buchnan, Wolf Lyberg
and Karl Lennartz. In Brazil, this initiative started in the 1950s,
with Adolpho Schermann, whose main followers were Sérgio
Marinho Barbosa (1970s), Maurício Cardoso (1980s), Paulo Brito
and André Luís Nery (1990s), and Sílvio Lancellotti (1990s –
2000s). For the decade of 2000, it is important to mention
Alexandre Carvalho (who keeps in touch with and follows the
trends of Bill Mallon, Volker Kluge, David Wallechinsky and
Karl Lennartz), whose work has been used as reference in the
Fóruns Olímpicos (Olympic Forums) of 2002 (Rio de Janeiro-RJ)
and of 2003 (Curitiba-PR), including 9 papers listed in the sources
of this chapter. This chapter displays working methods, authors,
and selected results of Brazil in World Championships and
Paralympic Games as examples of record keeping.
Origens e definições Os historiadores e memorialistas do
esporte têm sido os principais elaboradores e usuários dos registros
de acontecimentos e de resultados de competições, na busca de
sentido e significado, em primeira instância, dos Jogos Olímpicos e
demais eventos de grande porte internacional. No capítulo anterior
deste Atlas foram colocados em pauta a memória dos Jogos Olímpicos
e dos Jogos Pan-Americanos com referência aos resultados do Brasil.
Esta tarefa aparentemente simples implicou, no caso, em consultas
cruzadas em diferentes fontes de dados porque não existe até agora
um padrão universal e nem um registro central dos resultados
esportivos internacionais. Particularmente com relação aos Jogos
Olímpicos, o registro dos resultados tem sido recentemente
aperfeiçoado por iniciativa do Comitê Olímpico Internacional-COI,
que se associou a especialistas da área para tal tarefa. Estes atuam
no esclarecimento de registros conflitantes por meio da análise de
documentos originais de época e do cotejo de informações entre
eles. Sendo a mais tradicional e universal competição esportiva do
mundo, os Jogos Olímpicos têm sido naturalmente o principal foco
dos estudos de registros esportivos e, por conseguinte, seu laboratório
avançado. Por exemplo, tornou-se disponível nos últimos anos uma
compilação confiável acerca de edições de 1900 dos Jogos de Paris,
e de 1904, de Saint Louis, que foram as que geraram maiores
problemas quanto à exatidão dos resultados. Já quanto aos Jogos
de 1908, de Londres, o seu Comitê Organizador elaborou uma até
então inédita “Reportagem Oficial”, que criou um mínimo de
documentação sobre as competições realizadas. Mas nos eventos
olímpicos seguintes o problema passou para a variedade de registros
e fontes, com desvios peculiares a cada um deles.
colocados em cada prova e traz comentários e curiosidades sobre
vários atletas. É mais dedicado aos atletas norte-americanos e aos
acontecimentos que mais marcaram os Jogos Olímpicos. O alemão
Rupert Kaiser também pode ser incluído neste grupo avançado por
ter inovado no formato de livros sobre os Jogos Olímpicos de Verão
e de Inverno. Os pontos de destaque de seu trabalho são a disposição
dos resultados em forma de tabela, que fornece uma melhor
visualização, e o fornecimento de informação e os comentários em
forma de telegrama. Através de frases curtas, conseguiu aglutinar
uma rica informação sobre os feitos dos atletas e as modificações
de regras que ocorreram no programa olímpico. O norte-americano
Bill Mallon escreveu excelentes livros, com comentários e
estatísticas, sobre os Jogos de 1896 a 1920 separadamente,
fornecendo suporte em relação a um período dos Jogos Olímpicos
em que há uma carência de informação. Realizou trabalhos em
conjunto com Erich Kamper e Ian Buchanan, relacionando os vários
medalhistas olímpicos. O sueco Wolf Lyberg também se destaca no
mundo dos pesquisadores olímpicos, com trabalhos relacionados à
história do próprio Comitê Olímpico Internacional e de seus
dirigentes. Também opera como memorialista, documentando
nomes de atletas participantes dos Jogos Olímpicos.
Ferenc Mezö, na Hungria – é Adolpho Schermann, que escreveu um
tratado em dois volumes denominado de “Os Desportos em Todo
Mundo”, na década de 1950. Seu trabalho inclui estatísticas dos
Jogos Olímpicos e dos Jogos Pan-Americanos, estes últimos ainda
em suas primeiras edições. Também há relação de resultados de
campeonatos mundiais e sul-americanos de alguns esportes,
complementado por registros históricos resumidos de esportes,
clubes e federações em perspectivas brasileiras. O seguidor deste
formato no país posteriormente na década de 1990 é Sílvio
Lancellotti, que merece destaque pelo extenso livro “Olimpíada
100 anos. História Completa dos Jogos”, em que traz copiosas
informações e fatos históricos sobre os Jogos Olímpicos, incluindo
a participação brasileira.
Assim disposto, as definições sobre registros de resultados esportivos
têm passado tradicionalmente por pesquisadores especialistas O
primeiro deles a fazer um detalhado trabalho listando os medalhistas
olímpicos foi o alemão Fritz Wasner em 1939, com o livro Olympia
Lexikon. Seguiu-se o húngaro Ferenc Mezö, autor do famoso livro
“Die Modernen Olympischen Spiele” (‘Os Jogos Olímpicos
Modernos’), publicado em 1959. O livro foi compilado em
comemoração aos 60 anos de renascimento dos Jogos Olímpicos e
teve o patrocínio do COI. O austríaco Erich Kamper foi mais detalhista
na elaboração dos resultados olímpicos, dispondo os registros não
apenas pelas provas mas também especificando individualmente
cada atleta com suas respectivas medalhas. Com isso, possibilitou
aos leitores saberem o desempenho de cada atleta individualmente.
Realizou vários trabalhos relacionados ao tema a partir dos anos de
1960. Caminho semelhante foi adotado pelo alemão Volker Kluge,
que tem publicado várias compilações de registros sobre os Jogos
Olímpicos e ultimamente está prestes a completar sua coleção
“Olympische Sommerspiele” (‘Jogos Olímpicos de Verão’). Esta obra
é uma das mais completas no seu assunto, com lista de todos os
participantes, de todas as provas – inclusive as eliminatórias – com
informações sobre os seus respectivos sistemas de disputa de cada
prova, além da documentação do processo de escolha da cidade e da
situação política do mundo em cada época. Em adição aos dados há
uma curta biografia de vários campeões olímpicos. Trata-se, em
resumo, de um valiosa fonte de consultas com cerca de 4.900 páginas,
incluindo o volume dedicado aos Jogos Olímpicos de Inverno.
Já o norte-americano David Wallechinsky publica livros sobre os
Jogos Olímpicos desde 1984. Em seu trabalho lista os 8 primeiros
18.58
DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S
DO ESPORTE NO BRASIL.
O alemão Karl Lennartz tem realizado trabalhos sobre a participação
de seu país nos Jogos Olímpicos, sobretudo focalizando as primeiras
décadas do Século XX. Ele é responsável pelo Instituto Carl Diem,
na Alemanha, e editor do “Journal of Olympic History” publicado
pela Sociedade Internacional dos Historiadores Olímpicos. Estuda
minuciosamente documentos dos Jogos Olímpicos, como medalhas,
diplomas e homenagens. O holandês Anthony Bijkerk destaca-se
nos estudos sobre a participação da Holanda nos Jogos Olímpicos e
publica artigos no publicação oficial da Sociedade Internacional dos
Historiadores Olímpicos. Realizou trabalhos em conjunto com outros
pesquisadores, como Bill Mallon. O austríaco Gottfried Schödl merece
uma especial menção pelo seu peculiar trabalho de documentação
estatística no esporte de Levantamento de Peso. Antigo presidente
da Federação Internacional de Levantamento de Peso, ele é um
grande exemplo de amor ao esporte. Em seu trabalho há relação de
todos os resultados dos campeonatos mundiais para adultos e juniores
e dos Jogos Olímpicos. Também lista a progressão do recorde mundial
em cada prova e categoria de peso. Da antiga União Soviética podem
ser mencionados Boris Khavin, autor de livros sobre os atletas
soviéticos e da consultada obra “VSE ob olimpiyskikh igrakh”; Sergey
Pavlov, autor de “Olimpiyskaya Entsiklopediya”; e Gennady
Maritchev, da Letônia, com seu trabalho “Who is Who at the Summer
Olympics 1896-1992”. No âmbito editorial dos resultados esportivos,
há livros que têm sido verdadeiros documentos da história olímpica,
principalmente com estatísticas. Destaque também deve ser dado
aos trabalhos dos Comitês Olímpicos Nacionais, como o dos Estados
Unidos, da Polônia, da antiga Alemanha Oriental, da Alemanha e da
Hungria. Uma coleção digna de nota não apenas pelo seu conteúdo
estatístico, mas também pelo seu valor iconográfico, chama-se
“Olympiaboken”, publicada na Suécia desde 1948.
No Brasil não são muitos os trabalhos de documentação dos
resultados esportivos, mas tem havido uma massa crítica de livros
de referência em que pesem as limitações de público. O pesquisador
pioneiro do país já mencionado no capítulo anterior – e que antecede
RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
Outros autores a serem mencionados por terem publicado estatísticas
e resultados esportivos no Brasil são: Sérgio Marinho Barbosa, com
a coleção em três volumes “Jogos Olímpicos” (Fundação Mobral –
Centro Cultural, 1979); Maurício Cardoso, com o livro “De Atenas a
Atlanta 100 anos de Olimpíadas”; a Editora “Gete Publicações”, que
listou os resultados de 1896 a 1980 nas provas mais atuais do
programa olímpico; e Paulo Brito e André Luís Nery, que fornecem
resultados dos Jogos Olímpicos (medalhistas) e dos Jogos PanAmericanos (os campeões) com o livro “Placar Máximo – As Grandes
Conquistas do Esporte”, publicado na década de 1990. Para a década
de 2000, cabe citar Alexandre Carvalho, autor pertencente ao grupo
de novos pesquisadores da Academia Olímpica Brasileira-AOB
(órgão do Comitê Olímpico Brasileiro-COB), dedicados, portanto
aos Estudos Olímpicos, com ênfase nos temas brasileiros. A produção
deste autor – que mantém contatos e segue as linhas de Bill Mallon,
Volker Kluge, David Wallechinsky e Karl Lennartz – está referenciada
nos Fóruns Olímpicos de 2002 (Rio de Janeiro-RJ) e de 2003
(Curitiba-PR), e compõe-se de nove trabalhos relacionados nas
“Fontes” deste capítulo. Estas contribuições focalizam análises dos
Jogos Olímpicos por meio de países, dos atletas, dos esportes, das
provas e das edições de cada ano; compilação de resumos históricos
dos medalhistas dos campeonatos mundiais em seus variados
esportes, olímpicos ou não; e mais recentemente o estudo das
medalhas do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Tais inventários e
memórias acompanham a história política dos países e sua influência
nos resultados esportivos. No presente capítulo, os resultados que
foram compilados de modo a permitir consultas mais eficientes
concernem os campeonatos do mundo em diversas modalidades
esportivas e as competições paraolímpicas.
Fontes Alexandre Carvalho. Fórum Olímpico 2002, Rio de Janeiro:
A participação feminina nos Jogos Olímpicos. A participação dos
países anfitriões nos Jogos Olímpicos. Desempenho dos países da
América Latina nos Jogos Olímpicos: um estudo do Esporte LatinoAmericano. Alexandre Carvalho. Fórum Olímpico, 2003, Curitiba: A
Influência das mudanças da Geopolítica nos resultados esportivos –
análise do Boxe Amador. A Alemanha nos Jogos Olímpicos de Verão
e a História do Século XX. Critérios para verificação do desempenho
de um país nos Jogos Olímpicos. Guerra Quente na Guerra Fria: uma
análise estatística do confronto entre União Soviética e Estados
Unidos nos Jogos Olímpicos de 1952 a 1988. A Evolução do Atletismo
Africano nos Jogos Olímpicos. As provas antigas do Atletismo não
mais disputadas nos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Campeonatos mundiais por esportes e modalidades selecionadas (1949 – 2003) e Paraolimpíadas
Os campeonatos mundiais possuem uma grande importância
estratégica dentro da análise do desempenho de um país em
termos de competição esportiva. Avaliam de forma mais ampla
do que os próprios Jogos Olímpicos, que possuem um número
de provas limitado. Aliás, a crescente tendência do Comitê
Olímpico Internacional em restringir a participação de esportes
e de atletas em seu evento maior está fazendo com que os
campeonatos mundiais sejam o verdadeiro parâmetro para se
avaliar resultados esportivos de cada país. Uma amostra de
organização de resultados de campeonatos mundiais é
encontrada em seguida por seleção de esportes, modalidades,
anos e medalhas conquistadas. A periodização, no caso, foi
ajustada a fim de comportar o Tiro – esporte de bons resultados
no passado – e os desempenhos mais recentes de variados
esportes. Por esta apreciação, pode-se ser assumido que, da
mesma forma que nos Jogos Olímpicos, o desempenho do Brasil
em campeonatos mundiais está mais concentrado no Judô, na
Vela, no Atletismo, na Natação e nos esportes coletivos em
geral. Porém, há esportes que não estão no programa olímpico
e nos quais o Brasil consegue expressivos resultados, como
são os casos da Ginástica Aeróbica, Futsal, Vôlei de Praia e
Punhobol / Faustbal , exemplos em que o Brasil é potência
mundial (o primeiro esporte citado foi incluído na seleção).
Segue-se a este exercício, uma tomada preliminar de registros
de Paraolimpíadas de modo a acompanhar a tendência atual
de considerar estas modalidades no mesmo nível de eventos de
grande porte internacional.
ATLETISMO
GINÁSTICA AERÓBICA
HIPISMO
Os desempenhos do Brasil no Atletismo são muito modestos em
campeonatos mundiais, contudo há destaques em pista descoberta
e em pista coberta.
As competições de Ginástica Aeróbica são administradas por duas
Federações. A partir de 1995 a Federação Internacional de Ginástica
passou a controlar a Ginástica Aeróbica. Entretanto, a antiga
Federação (FISAF) continua a organizar seus próprios campeonatos.
O Brasil possui várias medalhas em campeonatos mundiais,
principalmente no período da década de 1990. A partir de 2000
seus resultados ficaram mais restritos.
No Hipismo, o Brasil conquistou apenas uma medalha em campeonatos
mundiais. Não confundir com a Copa do Mundo. O mesmo não ocorre
com o Pólo eqüestre (ver abaixo) em que o país tem se destacado.
Pista descoberta
PÓLO EQÜESTRE
JUDÔ
No Judô, o Brasil não está entre as maiores potências internacionais,
mas vem conseguindo resultados expressivos e constantes nos
campeonatos mundiais.
Pista coberta
FISAF
BOXE
A participação do Brasil em campeonatos mundiais de Boxe não tem
significado de importância, contrastando com competições
internacionais isoladas à parte das organizadas pela Federação
Internacional da modalidade. O registro digno de menção é de 1986.
NATAÇÃO
Piscina olímpica
FISICULTURISMO
GINÁSTICA
Na Ginástica o Brasil vem conseguindo significativos resultados
nos últimos anos. Já conseguiu chegar ao pódio em 2 campeonatos
mundiais, inclusive obtendo uma medalha de ouro em 2003.
DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S
DO ESPORTE NO BRASIL.
RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
18. 59
Piscina curta
VELA
Vela (continuação)
A Vela é o esporte em que o Brasil apresenta seus mais consistentes
resultados esportivos. Apesar de pouco difundidos pelos meios de
comunicação, o confronto desta modalidade com outras nacionais
competitivas demonstra sua superioridade. Abaixo estão os
resultados conquistados nos campeonatos mundiais e também nos
campeonatos europeus, já que estes últimos permitem a participação
de velejadores dos demais continentes.
TAEKWONDO
TIRO
O Tiro foi o esporte que garantiu ao Brasil suas primeiras medalhas
olímpicas, quando os atiradores brasileiros vieram dos Jogos
Olímpicos da Antuérpia, de 1920, com 3 medalhas (1 de ouro, 1 de
prata, 1 de bronze). Em campeonatos mundiais o Brasil possui
apenas 3 medalhas.
Campeonato europeu (aberto a outros continentes)
Paraolimpíadas, 1976 – 2000
Os Jogos Paraolímpicos tiveram início em 1960, em Roma, seguindose em várias cidades de quatro em quatro anos. A partir de 1988,
em Seul, este evento passou a ser organizado na mesma cidade
sede dos Jogos Olímpicos, em proveito da infra-estrutura montada.
O Brasil compete desde 1976, em Toronto, e continuou regularmente
a participar na fase inaugurada em Seul.
18.60
DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S
DO ESPORTE NO BRASIL.
RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
1976 – Toronto
1988 – Seul
1992 – Barcelona
Lawn bowls
ATLETISMO
1984 – Nova Iorque (EUA) / Stoke Mandeville
(Inglaterra)
ATLETISMO
NATAÇÃO
ATLETISMO
1996 – Atlanta
JUDÔ
ATLETISMO
NATAÇÃO
* wheelchair – cadeira de rodas
NATAÇÃO
JUDÔ
DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S
DO ESPORTE NO BRASIL.
RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
18. 61
NATAÇÃO
FUTEBOL
TOTAL DE MEDALHAS POR ESPORTE
JUDÔ
NATAÇÃO
TOTAL POR JOGOS PARAOLÍMPICOS
2000 – Sydney
ATLETISMO
18.62
DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S
DO ESPORTE NO BRASIL.
RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
Download