Legendas das peças - Trato Genital Masculino

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RESUMO – TRATO GENITAL MASCULINO
PATOLOGIA SISTÊMICA | ATLAS VIRTUAL DE PATOLOGIA
FAMERP – FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
LEGENDAS – PEÇAS PATOLÓGICAS
PRÓSTATA
Peça 01 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe que a próstata está aumentada de tamanho com nodulações que correspondem às
glândulas hiperplásicas. Entre elas vemos áreas deprimidas semelhantes a septos que são áreas de
tecido fibromuscular normal que retraiu e, assim, as nodulações parecem estar em relevo. As
glândulas hiperplásicas podem ficar dilatadas formando cistos, nos quais se pode acumular secreção
e sofrer calcificação, formando micro cálculos. Note a uretra em corte longitudinal.
Peça 02 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe a próstata aumentada de volume e que faz protrusão para a bexiga. A superfície de contém
múltiplos nódulos. Neste caso, devido à obstrução do fluxo urinário, há distensão e hipertrofia da
bexiga urinária.
Peça 03 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe o aumento no tamanho da próstata e nesse caso um nódulo grande que cresceu em direção
à luz da bexiga urinária. Veja que ele faz protrusão para a luz e forma uma estrutura semelhante a
um pólipo (porém, não chamamos de pólipo).
Peça 04 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe que essa próstata não está tão aumentada. Porém, seus nódulos hiperplásicos estão na
região periuretral causando obstrução do fluxo urinário. Além disso, a bexiga urinária encontra-se
dilatada devido ao processo lento de obstrução. Desse modo concluímos que os sintomas
decorrentes da obstrução dependem do grau de obstrução da uretra e não do tamanho adquirido
pela próstata.
Peça 05 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe as nodulações na próstata que está faz protrusão para a bexiga urinária. Veja, também, a
bexiga urinária com hipertrofia formando trabéculas.
Peça 06 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe a próstata aumentada com nódulos hiperplásicos. Note que a próstata não tem uma cápsula
bem estruturada, sendo envolta de tecido conjuntivo e tecido adiposo. A bexiga está dilatada e
hipertrófica (trabeculada).
Peça 07 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe a próstata aumentada de tamanho, com nódulos hiperplásicos, consistência fibroelástica. A
bexiga urinária encontra-se dilatada e com a parede hipertrófica contendo trabeculações.
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Todos os direitos reservados. É proibida a utilização total ou parcial deste resumo sem prévia autorização.
Autores: Lara Garcia Fernandes Pereira, Andressa Hellen Nora da Silva, Bruna Mello Tempo Martins e Túlio Marcos Coimbra
Disponível em www.disciplinas.famerp.br/patologia
RESUMO – TRATO GENITAL MASCULINO
PATOLOGIA SISTÊMICA | ATLAS VIRTUAL DE PATOLOGIA
FAMERP – FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Peça 08 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe que nessa peça a próstata não está tão aumentada. Porém, os nódulos cresceram em
direção a bexiga urinária e obstruíram a emergência da uretra. Sendo assim, há um bloqueio do fluxo
urinário levando a hipertrofia da parede da bexiga que se apresenta com trabeculações.
Peça 09 – Hiperplasia Prostática Benigna
Nessa peça não temos a presença da bexiga urinária e vemos uma próstata muito aumentada e
cheia de nodulações.
Peça 10 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe a próstata aumentada de volume e os nódulos hiperplásicos.
Peça 11 – Hiperplasia Prostática Benigna
Observe que os nódulos da região periuretral cresceram em direção a bexiga urinária e obstruíram
a emergência da uretra. Isso leva a dificuldade do fluxo urinário, causando hipertrofia da parede da
bexiga urinária que se apresenta trabeculada.
Peça 12 – Adenocarcinoma da Próstata
Observe que a próstata não está aumentada como ocorre na hiperplasia prostática benigna. Note na
periferia da próstata uma área de difícil visualização, mal delimitada, de cor clara (cor de creme),
finamente granulosa, opaca e compacta que corresponde ao adenocarcinoma. Essa região é mais
endurecida por causa da desmoplasia. Nessa peça, a periferia está corada com tinta nanquim que
serve para reconhecimento da posição anatômica e, ao fazer a lâmina histológica, ver se não há
comprometimento da margem de segurança, isto é, se houver célula neoplasia próxima à tinta, quer
dizer que a margem está comprometida.
TESTÍCULO E EPIDÍDIMO
Peça 01: Testículo normal
Nesse testículo observamos o funículo espermático. O funículo espermático contém estruturas que
entram e saem do testículo compor artérias, veias e ducto deferente. A continuação da cauda do
epidídimo é o ducto deferente.
Corte transversal: O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, chamada túnica
albugínea, que envia para o interior do testículo septos delgados que o subdividem em lóbulos, os
quais contém os túbulos seminíferos, responsáveis pela produção dos espermatozoides. A rede
testicular (ou de Haller ou rete testis) forma-se a partir desses túbulos.
Peça 02: Seminoma Clássico
É a mais comum das neoplasias testiculares. Faz parte do grupo de tumores de células germinativas.
O seminoma típico se apresenta como uma massa homogênea, carnosa,pálida e geralmente bem
circunscrita. Pode apresentar gonadotrofina coriônica aumentada.
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Peça 03: Seminoma
O testículo está aumentado, apresenta aspecto lobulado, acinzentado, fibrose e pode estar mais
denso e rígido. Há comprometimento difuso do testículo.
Peça 04: Orquite
Apresenta uma inflamação aguda inespecífica com presença de massa testicular sensível e necrose.
Observa-se uma superfície cortada cística, lesão degenerativa.
Peça 05: Torção Testicular
A torção do cordão espermático interrompe a drenagem venosa, gerando congestão intensa e
extravasamento difuso de sangue. O testículo aumenta de tamanho e converte-se em um saco de
tecido hemorrágico mole e necrótico.
Peça 06: Pênis normal
Glande preservada, uretra peniana no corpo esponjoso, corpos cavernosos e seus limites.
Peça 07: Carcinoma Espinocelular do Pênis
É a neoplasia mais comum do pênis. Apresenta uma massa vegetante, ulcerada, grande, extensa e
infiltrativa. Em corte observa-se a infiltração da glande.
Peça 08: Carcinoma Espinocelular do Pênis
Observa-se uma amputação total do pênis, a bolsa escrotal e o que seria a glande está comprometida
juntamente com o prepúcio. O tumor infiltra o corpo esponjoso e a uretra apresenta tecido neoplásico
granuloso.
Peça 09: Carcinoma Espinocelular do Pênis
O prepúcio está solto em cima, observa-se a glande comprometida que na superfície de corte
apresenta lesão verrucosa. Não está tão infiltrativo como os outros.
Peça 10: Carcinoma Espinocelular do Pênis
Essa é uma peça de amputação peniana. Observamos o prepúcio e na superfície interna dele que
está o tumor. Além disso, vemos uma alteração da glande. No prepúcio temos uma lesão verrucosa,
e um comprometimento da glande.
Peça 11: Carcinoma Espinocelular do Pênis
Nessa peça, observamos uma total destruição da glande. Na superfície de corte pode-se ver o tumor
invadindo a glande que é uma diferenciação do corpo esponjoso. Padrão de infiltração muito grande,
com probabilidade de metástase.
Peça 12: Carcinoma Espinocelular do Pênis
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