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DOSSIER IMPRENSA | TOM DE FESTA’09
TOM DE FESTA ’09
19º Festival de Músicas
do Mundo ACERT
Tondela
14 a 18 Julho’09
Todos os caminhos vão dar à ACERT (até no Google!)
Nenhuma edição do Tom de Festa é uma repetição mecânica de uma fórmula a que o público já se habituou. Pelo
contrário, trata-se de uma espécie de mapa em que caminhos distintos nos conduzem a lugares sempre novos e
surpreendentes.
Com ou sem GPS, trilhamos percursos desconhecidos e alternativos, situados algures à margem das rotas
convencionais. No horizonte começa a delinear-se uma paisagem musical iluminada por um pôr-do-sol que, com as
suas diversas tonalidades artísticas, nos maravilha os olhos e os sentimentos.
Ao longo da viagem cruzamo-nos com o poeta – também ele errante e destemido. Sem precisar de bússola, orienta-se
pelo escorrer das palavras, soltando azimutes muito para lá das geografias:
“Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.
Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...” 1
Quem se mete por atalhos mete-se em… aventuras e afectos. Adoptando a imaginação como instrumento ao longo
desta viagem, formámos a equipa que planeou, programou, arquitectou e animou o Novo Ciclo ACERT e Tondela. O
substantivo que nasceu de todos estes verbos, “encanto”, promete dar um toque (ou muitos toques!) genuíno a uma
Festa repleta de Tons.
Todas as noites se tornam únicas para aqueles que fazem da criação artística um ritual de comunicação.
Organizadores, apoiantes e espectadores sobem a bordo do mesmo navio musical e poético, unidos pelo desejo de
viver cada um dos dias do Festival como se fossem amanhãs.
Tantas são as culturas entrelaçadas no programa que “o longe se faz perto”. Neste grande acontecimento, as magias
navegam sem cerimónias e os participantes antes desconhecidos deixam de o ser, porque:
… o feitiço da música une!
… as palavras sentidas congregam!
… os momentos bem vividos apaziguam!
Façamos, assim, a nossa entrada num salão de festas onde a lua também habita. Sem esquecer que cada caminho tem
outro valor quando, para o descobrir, cortamos as ondas sem desanimar:
“Em qualquer aventura,
O que importa é partir, não é chegar.” 1
Bom Tom de Festa…
… sem GPSs nem bússolas!
1
Poema “Viagem”, de Miguel Torga.
1
19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
DOSSIER IMPRENSA | TOM DE FESTA’09
PROGRAMA TOM DE FESTA
19º Festival de Músicas do Mundo ACERT
Tondela, 14 a 18 de Julho de 2009
Dia 14 de Julho - terça-feira
19.00 h
19.00 h / Jardim ACERT
21.30 h / Local - Rotunda do Emigrante, R. Comendador Alberto Cardoso
Matos e R. Dr. Teófilo da Cruz
22.30 h / Jardim ACERT
23.30 h / Jardim ACERT
Abertura do Festival e Visitas às Exposições
Dixie Gringos Jazz Band (Portugal)
Pinóquio acorda e procura a Festa *
Espaço Cinema “Música, Moçambique!” de José F. e Costa
Dixie Gringos Jazz Band (Portugal)
Dia 15 de Julho - quarta-feira
15.00 h – 18.00 h / Jardim ACERT
18.00 h / Auditório 2 ACERT
19.00 h 22.00 h/ CSCDRC - Carvalhal
19:00 h / Pátio ACERT
21.00 h / Local - R. Dr. Teófilo da Cruz, R. Comendador Alberto Cardoso
Matos, R. João Cardoso
22.00 h / Auditório Ar Livre
24.00 h / Palco Jardim ACERT
Oficina de Cerâmica
Espaço Cinema “Sessão Preservação do Meio Ambiente”
Oficina de Bombos
Tertúlia Jam’in Tondela
Pinóquio come e continua a procurar *
Spok Frevo Orquestra (Brasil)
Trio Cosacco (Itália)
com Jean-Marc Dercle
Dia 16 de Julho - quinta-feira
15.00 h – 18.00 h / Jardim ACERT
18.00 h / Auditório2 ACERT
19.00 h 22.00 h/ CSCDRC - Carvalhal
21.00 h / Local - Recinto da Feira
22.00 h / Auditório Ar Livre
23.00 h / Auditório Ar-Livre
24.00 h / Palco Jardim
Oficina de Madeiras
Espaço Cinema “Sessão Vasco Granja”
Oficina de Bombos
Pinóquio sonha e assusta-se *
Stewart Sukuma (Moçambique)
com participação especial de Luís Represas
Chico César (Brasil)
Lamatumbá (Espanha)
Dia 17 de Julho - sexta-feira
15.00 h – 18.00 h / Jardim ACERT
18.00 h / Auditório 2 ACERT
19.00 h 22.00 h/ CSCDRC - Carvalhal
19.00 h / Pátio ACERT
21.00 h / Local - Rotunda do Atlantic Park, junto ao Ciclista “Caramulo”
22.00 h / Auditório Ar-Livre
23.00 h / Auditório Ar-Livre
24.00 h / Palco Jardim
Oficina de Têxteis
Espaço Cinema “Sessão João Bénard da Costa”
Oficina de Bombos
Lançamento Público “Mapa Etno-Musical de Portugal”
Pinóquio adormece junto ao amigo *
Júlio Pereira (Portugal)
Bassekou Kouyate (Mali)
Kasai Masai (Congo)
Dia 18 de Julho – Sábado
18.00 h / Pátio ACERT
21.00 h / Início nas Ruas de Tondela - Termina na ACERT
Leilão de Arte 30x30
Arruada “TocáRufar”
21.00 h / Local - R. Dr. Ricardo Mota e Recinto do Novo Ciclo ACERT
22.30 h / Auditório Ar-Livre
23.30 h / Auditório Ar-Livre
00.30 h / Palco Jardim
Pinóquio faz-se convidado para a Festa *
Dobet Gnahoré (C. Marfim)
Mundo Cão (Portugal)
Lafra (Croácia, Hungria, Bulgária e Sérvia)
Exposições
Restaurante Novo Ciclo
Galeria Novo Ciclo
Espaço ACERT
Exposição 30x30
Organização Projecto Identidades
Artesanato Contemporâneo
“Cultures” de Jakub Nepras
Vídeo Arte – Colab. Arthobler.com
Outras Actividades no Festival
Jardim ACERT
Mercado de Artesanato Contemporâneo
Feira de Troca de Livros
Espaço Criança
Gastronomia
2 restaurantes no espaço
* A FANTÁSTICA AVENTURA DE UMA CRIANÇA CHAMADA PINÓQUIO
Co-produção: CCTAR/Imaginarius – Trigo Limpo teatro ACERT, com a participação do Trio Cosacco
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19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
DOSSIER IMPRENSA | TOM DE FESTA’09
DE 14 A 18 DE JULHO
TODOS OS DIAS DO TOM DE FESTA EM LOCAIS DIFERENTES DA CIDADE
A FANTÁSTICA AVENTURA DE UMA CRIANÇA CHAMADA PINÓQUIO
Co-produção: CCTAR/Imaginarius – Trigo Limpo teatro ACERT, com a participação do Trio Cosacco
PORTUGAL
Não, não é mentira: o Pinóquio abre com solenidade o Tom de Festa sem que o nariz lhe
cresça… e está desejoso de chegar ao Novo Ciclo ACERT antes do fim do Festival!
O Teatro de Rua ganha dimensão de Poesia nesta original intervenção no quotidiano das
comunidades que chega agora ao Tom de Festa.
Dia 14 – 21:30
Rotunda do Emigrante, R. Comendador Alberto Cardoso
Matos, R. Dr. Teófilo da Cruz
PINÓQUIO ACORDA E PROCURA A FESTA
Dia 15 – 21:00
R. Dr. Teófilo da Cruz, R. Comendador Alberto Cardoso
Matos, R. João Cardoso
PINÓQUIO COME E CONTINUA A PROCURAR
Dia 16 – 21:00
Recinto da Feira Semanal
PINÓQUIO SONHA E ASSUSTA-SE
Dia 17 – 21:00
Rotunda do Atlantic Park, junto ao Ciclista “Caramulo”
PINÓQUIO ADORMECE JUNTO AO AMIGO
Dia 18 – 21:00
R. Dr. Ricardo Mota, Novo Ciclo Acert
PINÓQUIO FAZ-SE CONVIDADO PARA A FESTA
O projecto nasceu de um aliciante convite dirigido pelo Centro de Criação para o Teatro e Artes de Rua/Festival
Imaginarius ao TRIGO LIMPO teatro ACERT. Em causa estava a concepção, construção e manipulação de um engenho
cénico de madeira ambulante, com sete metros de altura, inspirado na figura do Pinóquio.
Depois de agigantar dois brinquedos tradicionais de madeira (o ciclista e o passarinho), a companhia ACERTina voltou
assim a surpreender com este novo projecto, que deu vida a mais uma personagem do imaginário colectivo. No
Festival Imaginarius (local da estreia do espectáculo), o Pinóquio demonstrou a sua capacidade de interagir com os
outros criadores e elementos da comunidade.
A imagem do nosso protagonista, baseada nas primeiras ilustrações de Attilio Mussino, foi feita em conjunto com Nico
Nubiola e Carlos de la Madrid. Estes dois escultores espanhóis trabalham com diversos grupos e que já colaboraram
com a ACERT noutras produções.
A direcção artística cabe a elementos do Imaginarius (Renzo Barsotti) e do TRIGO LIMPO (Pompeu José e José
Tavares). Por seu turno, membros do Teatro e Marionetas de Mandrágora deram apoio ao estudo de movimento e
manipulação do boneco.
Depois da estreia e de uma visita a Ovar, onde se deliciou com um belo pedaço de pão-de-ló na Feira dos Doces, o
Pinóquio vai estar no Tom de Festa entre 14 e 18 de Julho acompanhado pelo Trio Cosacco, de Itália. Venha descobrir
esta infância escondida em cada um de nós.
“O Pinóquio sugere-nos, a nós adultos, a necessidade de recuperar, com coragem, a capacidade de imaginação, fantasia e
sinceridade da nossa infância.” Renzo Barsotti
http://www.acert.pt/pinoquio/
Direcção Artística - Renzo Barsotti, Pompeu José e Zetavares
Escultura - Nico Nubiola e Carlos de La Madrid | Ajudante - Juan Carlos Sagarra
Direcção de Construção - Pompeu José
Apoio á Manipulação - Teatro e Marionetas de Mandrágora
Equipa de Manipulação - Ana Pontes, Anna Carvalho, Saphir Cristal, Cláudia Medeiros, Daniela Madanelo, Catarina Caetano, Marco
Rosa, Pedro Mendes, João Duval, Brais Moran, Ilda Teixeira , Pompeu José, Rui Ribeiro
Serralharia - Metalúrgica do Eucalipto, Rui Ribeiro
Mecanismos, Luz e Som - Luís Viegas
Apoio Técnico - Renato Figueiredo
Figurinos - José Rosa
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19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
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14 JULHO - 3ª FEIRA, 19:00 E 23:30, JARDIM ACERT
DIXIE GRINGOS - JAZZ BAND
PORTUGAL
A cumplicidade entre os instrumentistas deste ensemble, aliada a uma capacidade de
improvisação única, está na base do entusiasmo admirável que os tem acompanhado ao
longo do seu percurso.
Nas actuações desta banda pulsam as mais puras raízes do jazz, partilhadas num exercício de grande comunicação
com o público. Contemos, porém, a história que se esconde entre as pautas musicais.
Decorria o ano de 2000. A viragem do século e o início de um novo milénio pareciam anunciar algo completamente
novo. E assim aconteceu: na pacata aldeia de Taveiro, um grupo de músicos decidiu experimentar um estilo diferente,
dotado de uma forte componente formal e harmónica que estava subjacente à formação de cada um.
Se esta foi a abordagem inicial, cedo o colectivo enveredou pela eloquência dos ritmos africanos e pela versatilidade
do jazz – género que, nascido nos EUA, veste as roupagens de diferentes gentes e culturas.
O percurso musical do grupo conta com diversas actuações pelo país e pelo estrangeiro: “Matosinhos em Jazz”, “I e II
Encontros de Dixieland de Coimbra”, “Festival Praia Blues da llha Terceira nos Açores”, “Festivais Internacionais de
Dixieland de Cantanhede” e “Festival internacional Happy Jazz Lisboa”.
Estes jovens músicos conquistaram ainda o segundo lugar no concurso internacional de bandas de rua “Haizetara”,
em Amorebieta-Etxano (Espanha), promovendo uma série de concertos nessa região. Entre todas estas actividades,
vão perpetuando o estilo de New Orleans em festas, bares, animações de rua, entre outras iniciativas, fazendo
acompanhar a música de uma grande alegria, dinâmica e sentido de humor.
www.myspace.com/dixiegringos
Adriano Franco - Trompete
Filipe Lúcio - Bombo
Gabriel Lopes - Banjo
Hugo Costa- Tuba
João Silva - Sax Tenor
Pedro Santos - Trombone
Ricardo Barros - Clarinete
Rui Lúcio – Bateria
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19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
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15 JULHO - 3ª FEIRA, 22:00 (AUD. AR-LIVRE)
SPOK FREVO ORQUESTRA
Brasil
“O Frevo está para o Capibaribe como o Jazz para o Mississipi”. Palavras do prestigiado
músico do Nordeste do Brasil, Zé da Flauta, que assim caracteriza o som desta Orquestra.
Eis a nossa frase: uma big band arrebatadora e inovadora que se apresenta pela primeira
vez em Portugal!
Formada por 18 músicos, a Orquestra surgiu em 1996, disposta a abrir o seu estilo a uma prática típica do jazz: o solo
dos instrumentistas ou, segundo o maestro Spok (nome artístico de Inaldo Cavalcanti), “liberdade de expressão”.
“Uma coisa que sempre notei no frevo foi que o músico nunca teve oportunidade de se expressar; limitava-se a tocar
o que o compositor escrevia na partitura”, declarou. E não sem acrescentar que “o frevo é uma música única e
diferente de todas, animada e com uma magia especial: a de passar felicidade”.
Não é, então, por acaso que os músicos abusam dessa liberdade em improvisos com influência jazzística. O objectivo
prende-se com a proposta de dar às melodias um tratamento diferenciado, com arranjos modernos e harmonias
arrojadas.
Inicialmente com o nome de “Banda Pernambucana” – porque formada precisamente para acompanhar os artistas
desta região –, o grupo reapareceu como “Orquestra de Frevo do Recife” e, em 2003, como “SpokFrevo”.
www.spokfrevo.com.br
www.myspace.com/spokfrevo
Spok- Sax Alto
Kebinha - Sax Alto
Gilberto Pontes - Sax Tenor
Edson Faro - Sax Tenor
Marcone Túlio – Trombone
Marcilio Barbosa – Trombone
Flavio Souza – Trombone
Cleber Silva - Trombone Baixo
Pêto - Trompete, Flugel Horn
Germerson Netto – Trompete
Jailson Silva – Trompete
Alexandre Rodrigues (Papa Légua) – Trompete
Renato Bandeira – Guitarras
Hélio Silva – Contrabaixo
Dedé – Percussão
Adelson Silva - Bateria, Percussão
Augusto Silva - Bateria, Percussão
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19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
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15 JULHO - 4ª FEIRA, 24:00 (JARDIM ACERT)
TRIO COSACCO COM JEAN-MARC DERCLE
Itália
Um grupo que alia as qualidades de composição e de execução, que normalmente
caracterizam a música de concerto, com a energia e a simplicidade da música do circo ou
popular.
O repertório compreende, alem das músicas originais de inspiração “circense”, também arranjos “de rua” de peças de
música clássica, de música de cinema e de antigas músicas populares de vários lugares de mundo, desde antigos
tangos argentinos até as “tarantellas” italianas, desde a canção de Nápoles e da Sicília até aos autores de textos de
canção italianos, e tudo aquilo que os inspira e que acham que o público pode gostar.
Um grupo de músicos com um talento e uma experiência extraordinários. Clarinete, acordeão e percussão unem-se
numa onda de energia que envolve o público e o faz dançar, chorar ou pensar.
Neste Tom de Festa é acompanhado por um excelente músico francês, residente em Portugal (faz parte do colectivo
Orquestrada), que toca um instrumento muito especial, o baixo feito de um balde, uma corda e um pau.
Alessandro Federico – Clarinete
Daniele Mutino – Acordeão
Umberto Vitiello – Bateria e Percussão
Jean-Marc Dercle – Contra-Balde
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16 JULHO - 5ª FEIRA 23:00 (AUD. AR-LIVRE)
CHICO CÉSAR C/ BANDA
Brasil
Seis anos após o seu inesquecível concerto no Tom de Festa, este grande vulto da música
brasileira está de volta a Portugal, na digressão em que apresenta o seu novo disco… e
porque não um livro também?
Mudam-se os tempos, mas não as vontades: o espírito das festas populares nordestinas (Carnaval e festejos juninos),
a alegria da música e a força dos ritmos continuam a pulsar, como sempre, no fascinante trabalho de Chico César.
“Francisco Forró e Frevo”, uma espécie de bilhete de identidade artístico, parece resumir bem o autor e a obra,
marcada por um invariável regresso às raízes.
Esta música ímpar mistura-se com bits universais. O xote funde-se com o reggae, enquanto o frevo pisca o olho ao ska
e associa as linguagens das orquestras pernambucanas com a guitarra baiana dos trios eléctricos de Salvador.
Revisitamos, assim, os anos setenta, sob a égide da folia de Dodô e Osmar.
Para encontrar esta universalidade feita música, Chico convidou BID, com quem divide a produção do álbum, e Mário
Caldato Jr, responsável pela mistura. O tempero nordestino ficou por conta de músicos da Paraíba, Bahia e
Pernambuco, entre os quais o grande Armandinho e o seu pau eléctrico (homenageado no disco) e Spok e a sua
orquestra (representando a renovação do género pernambucano).
A voz de Claudionor Germano – verdadeiro mito que, hoje como ontem, canta com voz firme – descobre-se entre o
rol de convidados. Já Dominguinhos empresta o seu talento e sanfona à música “Deus me Proteja”, enquanto Seu
Jorge interpreta “Dentro”.
O disco é praticamente composto por músicas inéditas, à excepção de uma regravação: “Marcha da Cueca”, do já
falecido e também paraíbano Livardo Alves. Apelando ao mesmo tempo a uma dimensão regional e internacional,
tanto se encaixa nas ruas como nas pistas de dança, prometendo contagiar tudo e todos com a alegria do espírito
nordestino.
Um espírito que, sem dúvida, espreita a cada página do novo livro de Chico César, Cantáteis – Cantos elegíacos de
amozade, que será lançado no dia 16 às 19:30, no Pátio ACERT.
www2.uol.com.br/chicocesar/
www.myspace.com/chicocesar
Chico César - Voz, Violão, Guitarra
Xisto Medeiros – Baixo
Priscila Brigante – Percussão
Guegue Medeiros – Bateria
Ricardo Prado - Accordeon, Teclado
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16 JULHO - 5ª FEIRA 22:00 (AUD. AR-LIVRE)
STEWART SUKUMA
Moçambique
Participação especial de Luís Represas
Música moçambicana tradicional e contemporânea com uma instrumentação
revolucionária. O resultado é o som enérgico de “Afro/Pop/Jazz”, um género tão
improvável como aliciante. Nesta apresentação contará com a participação especial de Luís
Represas.
Nascido em Cuamba, uma pequena vila na província moçambicana de Niassa, Sukuma ganhou a sua primeira guitarra
num evento de caridade. Em 1997, cinco anos após o fim da guerra civil no país, gravou o seu primeiro álbum,
“Afrikiti”, abrindo caminho a que muitos artistas seus conterrâneos enveredassem pelo mesmo caminho.
Desde então, realizou digressões pela Europa, África, Estados Unidos e Caraíbas, apresentando-se em festivais
importantes como “Beat Apartheid!” ou “Houston International Festival”, ao lado de lendas como Miriam Makeba,
Hugh Masekela, Abdullah Ibrahim, Gilberto Gil, Jimmy Dludlu, Mike Del Ferro, entre outros.
A qualidade do seu trabalho foi de tal forma consensual, que a revista “Bilboard” de 7 de Junho de 1997 não hesitaria
em considerá-lo ao mesmo nível de Papa Wemba e de outros músicos africanos consagrados.
Em Novembro de 2007, lançou seu último CD, “Nkhuvu”, que significa “Celebração”. Um título em tudo indicado a um
trabalho que contou com a colaboração de grandes músicos, como Lokua Kanza, Jimmy Dludlu, Bonga, Artur Maia e
Elizah, para além de muitos outros. Neste álbum, Sukuma canta em português, inglês, shitswa, ekoti, shangana,
gitonga, ciyao e shimakonde – idiomas que, na sua maioria, nunca haviam estado presentes num disco moçambicano.
Inspirando-se nas línguas bantu, provenientes de várias partes de Moçambique, Angola e Guiné-Bissau, captou de
forma fascinante a voz da Luso-África.
www.myspace.com/stewartsukuma
Stewart Sukuma - Voz e Guitarra
Stélio Zoe - Bateria
Nelton Miranda - Baixo
Antonio Firmo - Guitarra
Emerson Miranda - Teclados
Florinda Cambula - Voz
Sizaquel Matchombe - Voz
Nelson Lifanica - Djembe & Congas
Nando Morte - Timbalas & Ngoma
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19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
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16 JULHO - 5ª FEIRA 24:00 (PALCO JARDIM)
LAMATUMBÁ
Espanha
Um dos principais expoentes da música galega, que atravessa os mundos musicais
impostos pela contemporaneidade.
Têm por lema comunicar, fazer desfrutar amores “encobertos”, cantar e dançar. Imbuídos dos ritmos e interpretações
que a festa transporta para o palco, estes músicos adoptam-na como bandeira, em concertos cujo cartão-de-visita é,
sem dúvida, o sorriso.
Após dois anos de digressões ininterruptas com o trabalho discográfico “Lume (para que saia o sol)”, produzem agora
o seu mais recente CD.
A filosofia musical de Lamatumbá está bem patente nas palavras com que o grupo se apresenta:
“Abriga-te connosco da chuva, perde o medo da trovoada. Desfruta, canta, baila e sorri. Estás convidado, my friend…
estás convidada, meu bem… E, se chover, que chova…”
www.lamatumba.com/
www.myspace.com/lamatumba2007
Sergio “Trosma” - Voz e Assobios
Iván “Paquito De” Varela - Sax
Nico “Gorrión” - Trompete
Anxo “Gafots” - Sax, Clarinete
Puntxa - Percussão
Txitxas - Bateria
Pedro “Perdidito” - Baixo
Rafa “Abuelo” - Guitarra
Tonhito “Moucho” – Guitarra
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17 JULHO - 6ª FEIRA 22:00 (AUD. AR-LIVRE)
JÚLIO PEREIRA
Portugal
O mais reconhecido multi-instrumentista português revela o talento com que, ao longo da
sua carreira, tem tornado a música portuguesa cada vez mais cosmopolita.
Apresenta-se no Tom de Festa com um concerto surpreendente. No seu disco “Geografias” (2007), onde regressa ao
seu instrumento de eleição – o bandolim – é acompanhado por Bernardo Couto (guitarra portuguesa) e Miguel Veras
(viola), contando ainda com a participação de Sara Tavares e Marisa Pinto. Trata-se, acima de tudo, do cruzamento de
um leque de instrumentos com a obra plástica de Salomé Nascimento, que assina a belíssima capa do disco.
Ao longo de trinta anos de vida artística, Júlio Pereira tem-se norteado por parâmetros que adoptam como referência
a universalidade das manifestações culturais. No entanto, esta tendência não contraria a importância do seu trabalho
no âmbito da música tradicional portuguesa e da componente étnica dos sons. O artista sempre procurou, pelo
contrário, incorporar a dimensão tradicional nas correntes estéticas que marcam a(s) contemporaneidade(s).
Desta forma, as suas obras – materializadas em mais de dez discos de longa duração – começaram por reflectir a
relevância da inovação musical dos anos sessenta e setenta, centrando-se num esforço de recuperação de
sonoridades de natureza tradicional. O músico revisitou instrumentos “quase perdidos”, em obras como
“Cavaquinho” (1981), “Braguesa” (1982) e “O meu bandolim” (1992).
A partir da década de noventa, verifica-se uma clara tentativa de associar esses sons a novas soluções acústicas, como
“Rituais” (2000) documenta de modo paradigmático. Já no álbum “Faz-de-conta”, onde visita nomes sonantes da
literatura portuguesa (como Eugénio de Andrade e Vinicius de Moraes), dá-se a conhecer em toda a sua selectividade
poética.
De referir é igualmente a sua íntima ligação a José Afonso, a partir de finais dos anos setenta, bem como a sua
participação em projectos com Pete Seeger e The Chieftains. A impressão digital da sua experiência e talento está
também patente na centena de discos em que interveio como instrumentista, orquestrador ou produtor. Tudo isto
nos permite situar Júlio Pereira como figura incontornável da música portuguesa da segunda metade do séc. XX.
www.myspace.com/geografias
http://www.myspace.com/juliopereira
Júlio Pereira - Bandolim
Sofia Vitória - Voz e sintetizador
Miguel Veras - Guitarra
Mr. Loop – Percussão
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17 JULHO - 6ª FEIRA 23:00 (AUD. AR-LIVRE)
BASSEKOU KOUYATE
Mali
Venha conhecer um dos maiores nomes da música africana da actualidade, cujo talento é
hoje mundialmente reconhecido.
É um dos verdadeiros mestres do ngoni, um antigo alaúde tradicional oriundo da África Ocidental. O sensacional
álbum “Segu Blue”, lançado na Europa na Primavera de 2007, constitui o seu primeiro disco solo que conquistou o
Prémio BBC para “Melhor álbum do Ano” e “Melhor espectáculo Africano”, em 2008.
Adoptando o ngoni, instrumento de cordas tradicional do Mali, como companheiro de viagem, tem colaborado com
diversos músicos da sua terra natal e importantes nomes da cena internacional. Foi, aliás, um dos principais músicos
do álbum póstumo de Ali Farka Toure, “Savane”, maravilhando as audiências com a sua mestria em concertos
verdadeiramente memoráveis. Ao lado de Toumani Diabaté (kora) e Keletigui Diabaté (bal afon), criou o “Symmetric
Trio”, sendo também uma figura proeminente do disco de Youssou N'Dour.
Bassekou nasceu numa pequena localidade situada a 40 quilómetros de Segu. Cresceu no ambiente da música
tradicional: a sua mãe era cantora e o seu pai e irmãos excepcionais músicos de ngoni. A partir dos 19 anos passou a
viver em Bamako e, no final dos anos oitenta, fez parte do Toumani’s Trio.
“Eu ouvi o futuro: chama-se Bassekou Kouyate...”
Mingus Formentor, La Vanguardia (Espanha)
“...Um fantástico exemplo de como a música pode exaltar a mente e alma”
Damon Albarn
www.myspace.com/bassekoukouyate
www.outhere.de
Bassekou Kouyate -Ngoni e Voz
Fousseyni Kouyate - Ngoni Ba
Barou Kouyate - Ngoni
Moussa Bah - Bass Ngoni
Amy Sacko - Voz Principal
Ma Soumano - Coros
Alou Coulibaly - Calebasse
Moussa Sissoko - Percussão
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17 JULHO - 6ª FEIRA 24:00 (PALCO JARDIM)
KASAI MASAI
Congo
Pela primeira vez em Portugal, eis a fusão da música tradicional do Congo com ritmos
contemporâneos, num espectáculo que convida o público a uma dança frenética…
A maioria das músicas tem origem nos ritmos dos diferentes povos situados ao longo do rio Congo. Os poemas líricos
que adoptam como referência espelham, aliás, a diversidade das mais de 400 línguas aí faladas (lingala, kimongo,
kwango e mbole, incluindo também o suaíli).
Inspirados pela batida particular dessas sonoridades, os músicos de Kasai Masai apostam numa original renovação
dessa tradição oral ancestral, construindo uma ponte entre as múltiplas línguas de tradição oral do seu país e a
mestiçagem com influências emergentes da world music.
Liderada pelo cantor, baterista, compositor e dançarino congolês Nickens Nkoso, a banda – com sede em Inglaterra –
tem conquistado os palcos por esse mundo fora. Kawele Mutimanwa, o guitarrista, tocou com vários grupos de
renome (como Super Matimila – Remo Ongala, da Tanzânia, os Safari Sound MK Group ou as Orquestras Kakasai e
Virunda do Quénia). Da formação fazem ainda parte o baixista Claude Bula, o saxofonista Rama Wa Mapendo e o
percussionista Jean Claude Mukubwa.
www.kasaimasai.com
www.myspace.com/kasaimasai
Nickens Nkoso - Voz e Bateria
Kawele Mutimanwa - Guitarra
Claude Bula - Baixo
Rama Wa Mapendo - Saxofone
Jean Claude Mukubwa – Percussão
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19º Festival de Músicas do Mundo ACERT |14 a 18 Julho’09
DOSSIER IMPRENSA | TOM DE FESTA’09
18 JULHO – SÁBADO 21:00
ARRUADA TOCÁ RUFAR
Portugal
Um importante projecto de formação artística e cultural em torno da percussão tradicional
portuguesa. Vamos… “bombar”?
Nesta apresentação, os elementos de Tocá Rufar são acompanhados pelos participantes da “Oficina de Formação”
que decorre na ACERT entre 15 e 17 de Julho.
Trata-se um projecto modelo de formação artística e cultural, com vista à promoção da percussão tradicional
Portuguesa, sobretudo de um instrumento específico: o Bombo.
O objectivo é colocar a cultura portuguesa – ou seja, o conhecimento e a arte – em posição privilegiada,
perspectivando-a como fonte de valor, desenvolvimento e contemporaneidade.
Através de uma prática artística de excelência, e inovando sempre no seio de uma tradição cultural, o Tocá Rufar
produz e exporta a imagem de um Portugal moderno, ágil, activo, criativo e dotado de uma sólida identidade e
modelo organizacional. Tornando a cultura acessível a todos os indivíduos, por um lado, e desenvolvendo um modelo
susceptível de ser aplicado no âmbito de outras entidades nacionais e estrangeiras, por outro, espera-se que esta
iniciativa se consolide como uma referência no panorama artístico.
www.tocarufar.com
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18 JULHO – SÁBADO 22:30 (AUD AR-LIVRE)
DOBET GNAHORÉ
Costa do Marfim
Pela primeira vez em Portugal, uma das vozes mais carismáticas da world music
contemporânea.
Cantora, dançarina e percussionista, conquista o público com a sua magnífica presença, reforçada por diversos anos
de trabalhos teatrais e coreográficos. Dobet Gnahoré possui a força das heranças culturais do seu pai, Boni Gnahoré,
mestre do grupo Ki Yi Mbock Abidjan, liderada por Werewere Afeiçoado.
Nesta formação, proveniente da Costa do Marfim, conhece Colin Laroche de Feline, guitarrista francês contagiado
pelas melodias e ritmos africanos. Depois de uma passagem pela célebre companhia de dança Tchê Tchê decidiu
formar com Colin o duo Ano Neko (cujo nome significa, na língua bete, “Criemos juntos”).
E juntos realizaram várias digressões por França (1999-2000), onde estiveram temporariamente sediados, tendo-se
depois instalado na Costa do Marfim e criado aí diversos projectos (como Nuits Métis, com Ba Cissoko, Le Cabaret
Nomade e L’entre Deux Monde).
No regresso a Abidjan, em 2001, participaram na MASA off e gravaram oito músicas, sob a direcção artística do
falecido Marcelino Yacé, regressando depois a França. Mais tarde, surgiu o álbum “Ano Neko”, composto por faixas
gravadas em Abidjan e na Bélgica, durante o Verão de 2003.
Das melodias mandingues à rumba Congolesa, do ziglibiti da Costa do Marfim ao bikoutsi camaronês e aos coros
zoulous, as suas composições fundem-se com a sonoridade jazz, adquirindo uma variedade multicultural dotada de
uma identidade marcante. O sanza, o balafon, a callebasse e os bongós mestiçam uma sonoridade com a guitarra, os
coros e a voz quente e característica de Dobet.
A cantora exprime-se em diversas línguas africanas: Bete, Fon, Baoule, Lingala, Malinke, Mina ou Bambara, reflectindo
assim a tradição pan-africana do grupo Ki Yi Mbock. Apresenta-se também em alguns dos mais importantes festivais
do mundo e tem vindo a lançar trabalhos discográficos que não param de surpreender.
www.contrejour.com/artists/Dobet
www.myspace.com/dobetgnahore
Dobet Gnahore – Voz
Colin Laroche De Feline - Guitarra e Voz
Boris Tchango - Bateria e Percussões
Clive Govinden- Baixo e Voz
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18 JULHO – SÁBADO 23:30 (AUD AR-LIVRE)
MUNDO CÃO
Portugal
Uma banda fortemente marcante do actual panorama musical português…
Vencedores dos Globos de Ouro 2007 na qualidade de banda revelação, estes músicos
conquistaram um lugar marcante no panorama musical português.
Criada em Braga, em 2001, a formação teve início com um convite de Miguel Pedro a Pedro Laginha para vocalizar
alguns temas por ele compostos. Aceite a “missão”, ambos perceberam em poucos meses que poderiam colaborar
num projecto mais importante.
Desta forma, chamaram Vasco Vaz, Budda e Canoche e, após alguns ensaios, a vontade de crescer chegou: Mundo
Cão havia nascido. Com a preciosa ajuda de Adolfo Luxúria Canibal (autor do nome do grupo e, com Valter Hugo Mãe,
das letras), gravaram o primeiro disco, pela editora “Som Livre”, em 2007.
Também nesse ano, realizaram mais de 30 concertos, como por exemplo nos Festivais “Super Bock Super Rock”,
“Paredes de Coura”, “Live Earth”, entre outros. O segundo disco, “A Geração da Matilha”, veio consolidar o estatuto
deste colectivo na cena nacional.
www.myspace.com/mundocao
Pedro Laginha - Voz
Miguel Pedro - Bateria, Teclados, Electrónica, Coros
Vasco Vaz - Guitarras, Sintetizadores, Programações, Coros
Budda - Guitarras, Coros
Canoche - Baixo, Coros
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18 JULHO – SÁBADO 00:30 (PALCO JARDIM)
LAFRA
Croácia/Hungria/Bulgária/Sérvia
Músicas da Europa Central e dos Balcãs em euforia festiva, naquele que será um grande
momento para “kusturicar”. E assim termina esta edição do Festival!
“Lafra” é uma expressão que provém do Norte da Croácia e que simboliza a criatividade. O grupo aplica com
entusiasmo este mesmo espírito criativo, promovendo uma atractiva fusão de elementos e estilos de diferentes raízes
e formações musicais.
Os membros do grupo são oriundos da Croácia, Hungria e Bulgária, e detentores de uma trajectória individual de
relevo em áreas musicais tão diversas como as suas raízes geográficas.
Naquele que será o último concerto do Tom de Festa, apresentam um espectáculo composto por músicas festivas dos
Balcãs, mediante arranjos que, com grande virtuosismo instrumental, se inspiram em melodias tradicionais, nas quais
descobrimos sonoridades da música klezmer e clássica, do jazz e da ambientação cinematográfica.
www.myspace.com/lafracrea
Jasmina Petrovic - Voz
Andrea Szamek - Violino
Nasko Atanas – Acordeão
Ivailo Hristov - Clarinete
Krastayo Metodiev – Percussão
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15 JULHO – 4ª FEIRA 19:00
TERTÚLIA DO PROJECTO “JAM’IN TONDELA”
Uma Jam Session é um acto musical em que músicos se reúnem e tocam em conjunto sem preparação extensiva.
Pretendemos criar um espaço que permita a troca de diferentes experiencias musicais. Vai haver espaço para a
prática de música improvisada e para ter um ‘Palco Aberto’ à apresentação pública de novos projectos.
Vem dar a tua ideia/contributo na construção desta nova iniciativa de partilha. O Jam’in Tondela será uma realidade a
partir de Setembro próximo na programação do Novo Ciclo ACERT e mais concretamente do espaço de bar.
Dinamizadores - Miguel Cardoso e Adelino Soares
17 JULHO – 6ª FEIRA 19:00 (PÁTIO ACERT)
MAPA ETNO-MUSICAL DE PORTUGAL
LANÇAMENTO PÚBLICO
Um mapa que procura contribuir para a divulgação da música tradicional portuguesa, seguindo com rigor a palavra
de quem a esta matéria consagrou todo o seu trabalho.
Este mapa não pretende ser uma obra académica ou a palavra final e única, mesmo que sintética, sobre a música
tradicional portuguesa e os respectivos instrumentos. Mas, não o sendo, procura contribuir para a sua divulgação,
seguindo com rigor a palavra de quem a esta matéria consagrou todo o seu trabalho.
O critério de divisão geográfica por já desusadas províncias, ainda que discutível (como tudo…), pareceu-nos o mais
adequado e eficaz, atendendo às particularidades geográficas e sociais de cada região e à permanência dos seus
nomes na nossa memória.
Adoptou-se, porém, genericamente, a distinção de Ernesto Veiga de Oliveira, figura maior e indisfarçável deste
trabalho, entre o litoral do Minho ao Tejo, depois prolongado na costa algarvia ― festivo, social e folgazão ―, e o
interior dos planaltos transmontano e beirão, que se estende, embora com particularidades, ao Alentejo ― austero,
grave e cerimonial.
Boa viagem…
Site interactivo: http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/bases-tematicas/mapa-etno-musical.html
Júlio Pereira – Concepção e selecção de exemplos musicais
João Luís Oliva – Redacção
Sara Nobre – Ilustração
Apoio - Instituto Camões
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ESPAÇO CINEMA
Sendo o Tom de Festa o momento alto da programação da ACERT ao longo do ano, não faria sentido que o
cinemACERT ficasse de fora deste festival. Assim, no ano em que desapareceram duas figuras incontornáveis da
divulgação cinematográfica em Portugal, Vasco Granja e João Bénard da Costa, a ACERT não poderia deixar de os
lembrar nesta edição do festival.
As sessões começam com a projecção de um documentário inédito de José Fonseca e Costa no dia 14 às 22.30 –
MÚSICA, MOÇAMBIQUE! - Um documentário filmado em Maputo, em 1980, que tem por base a realização I Festival
Etnográfico de Música Moçambicana. Neste documentário participam músicos oriundos de todas as regiões de
Moçambique e conta também com a participação de Myriam Makeba e Graça Machel.
Nos dias 15, 16 e 17 três sessões de cinema às 18.00h no Auditório 2, no dia 15 com uma sessão sobre as questões
ambientais, sendo exibido um documentário alusivo à questão. No dia 16 uma sessão de animação lembrando a
influência de Vasco Granja na divulgação do cinema de animação em Portugal e por último, no dia 17, uma sessão
evocativa de João Bénard da Costa exibindo um dos filmes preferidos daquele que foi o director da Cinemateca
Portuguesa nos últimos anos.
MERCADO DE ARTESANATO CONTEMPORÂNEO
Novo Tom de Festa, novas actividades. Este ano o Artesanato Contemporâneo marca presença no Festival!
As portas do Novo Ciclo abrem-se a um grupo de artesãos cujo trabalho se tem pautado por preocupações de ordem
ética, estética, cultural e didáctica. As suas obras, marcadas por um forte sentido de identidade, dão o mote a diversas
actividades no Tom de Festa.
Na Galeria Novo Ciclo terá lugar uma exposição composta por peças de autor em várias áreas (cerâmica, madeira,
têxteis, joalharia, vitrofusão), com algumas das suas criações mais emblemáticas.
Se quiser levar para casa um ou vários trabalhos artesanais, poderá visitar o Mercado que decorre no espaço exterior.
Ao final da tarde, os artesãos de cerâmica, têxteis e madeira vão realizar pequenas oficinas, nas quais os participantes
– mediante inscrição – terão a oportunidade de tomar contacto com as suas técnicas e materiais, bem como de
assistir à concepção dos seus trabalhos.
Venha participar nestas iniciativas, que demonstram de forma evidente a vertente inovadora das criações artesanais.
JAKUB NEPRAŠ
“CULTURES”
VÍDEO PROJECÇÃO NO ESPAÇO DO TOM DE FESTA 2009
Uma fascinação com sistemas – As criações sintéticas de Jakub Nepras
Jakub Nepraš, nascido em 1982 em Praga, representa uma geração de jovens artistas que utiliza as possibilidades dos
novos media e tecnologias audiovisuais de uma forma surpreendente e com facilidade e naturalidade incomparável.
Jakub Nepraš consegue transformar tecnologia em beleza poética e reflecte ou questiona com as suas obras
fascinantes o funcionamento da nossa sociedade global, um fluxo sem fim de movimentos, corridas, trânsito e
imagens de um ritmo acelerado.
A obra de Jakub Nepraš abre uma nova frente na arte contemporânea.
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18 DE JULHO 18:00 (PÁTIO ACERT)
LEILÃO DE ARTE 30 X 30
ORG. PROJECTO IDENTIDADES
Quem dá mais… arte? À semelhança da iniciativa desenvolvida no Tom de Festa’08, e após o sucesso da edição
anterior temos um leilão artístico e cultural absolutamente invulgar!
Não perca esta excelente oportunidade de adquirir uma obra de arte a um preço convidativo!
Diversos artistas deixaram a sua marca em telas de 30x30 cm, especialmente concebidas para este evento, cuja base
de licitação será de 100 euros.
O objectivo deste leilão, organizado pela ACERT e pela GESTO – Cooperativa Cultural, é ajudar a financiar o projecto
solidário “IDENTIDADES”.
Nele participam um grupo de alunos e professores da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), a
própria GESTO, inúmeros artistas e antigos alunos ou professores que se identificam com o projecto.
As receitas revertem a favor do movimento intercultural “IDENTIDADES”.
A Exposição das obras a leiloar no Sábado, dia 18 de Julho estará patente no Restaurante Novo Ciclo durante a
duração do Festival…
O Projecto Identidades
Teve início em 1996, no seguimento das acções de intercâmbio cultural “CUMPLICIDADES”, “desENcobrimentos” e
“Travessias”, também dinamizadas pela ACERT e pela GESTO, a par de instituições brasileiras e moçambicanas.
O “IDENTIDADES” desenvolve um quadro de relacionamento contínuo com várias entidades em Moçambique, no
Nordeste do Brasil e em Cabo Verde, entre as quais se destaca a Escola Nacional de Artes Visuais – Maputo (ENAV).
O vasto programa de actividades realizadas até à data pode ser consultado em www.identidades.eu
FEIRA DE TROCA DE LIVROS
Este ano traga companhia para a Festa! Por exemplo, um romance intemporal, uma batalha sangrenta ou uma intriga
internacional. Convide o seu personagem preferido, escolha a sua história favorita. Traga um livro. Ofereça-o,
partilhe-o com quem o quiser. E leve outro para casa.
“Conhecer o mundo todo através da música” poderia ser outro nome para o Tom de Festa. E porque não conhecer
outros mundos através dos livros? Afinal, cada livro propõe um universo novo, pronto a ser visitado, a ser explorado, a
ser sentido.
A nossa proposta é simples: pense num livro de que tenha gostado ao ponto de o querer partilhar com outras
pessoas. Traga-o para ao Tom de Festa e troque-o por outro, que lhe será recomendado por alguém. Sem regras
adicionais: ofereça o livro que quiser, leve o livro de que gostar. Ofereça mais livros, leve mais livros.
O fenómeno da partilha de livros está a espalhar-se rapidamente por todo o mundo, assumindo diversas formas e
diferentes designações: bookcrossing, authorcrossing, bookring, bookray… Nós chamamos-lhe simplesmente "Feira de
Troca de Livros", mas norteamo-nos pelo mesmo objectivo: fazer do mundo inteiro uma biblioteca.
Queremos celebrar a palavra, o livro, os leitores. Queremos que o Tom de Festa seja também uma biblioteca. Que
tenha guerra e paz, sensibilidade e bom senso, crime e castigo, orgulho e preconceito. Que receba princesas,
detectives, jogadores e espiões. Saramago, Pessoa, Eça e Camões. Por isso, propomos-lhe o desafio: traga tudo isso
para o Tom de Festa. Leve tudo isso no regresso a casa.
www.bookcrossing-portugal.com
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FEIRA DO LIVRO TOM DE FESTA
EM PARCERIA COM A LIVRARIA BERTRAND
A Bertrand, desde 1732 que é a casa mãe do livro em Portugal, e sempre que há oportunidade participa em eventos
que enriquecem o panorama cultural em Portugal.
Foi com grande entusiasmo que a Bertrand aceitou o convite da ACERT para estar presente no Tom Festa 09.
Com o intuito de chegar ao maior número de sensibilidades literárias, teremos uma excelente selecção de livros à sua
espera que lhe poderão proporcionar momentos de "boas leituras".
OS SABORES DA ARTE…
Um espaço atractivo requer uma ementa atractiva.
E como as Artes abrem o apetite, teremos um delicioso menu à sua disposição no Restaurante e Esplanada do Novo
Ciclo ACERT.
A "degustação" dos concertos e espectáculos será assim acompanhada por um leque de pratos tradicionais ou
inovadores, para que a gastronomia seja um dos "artistas" a não perder!
Venha fazer-nos companhia nas noites que se avizinham.
Bom apetite (para a mesa… e para o nosso palco)!
ATÉ PARA O ANO, TOM DE FESTA!
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