Visualização do documento Mitologia Grega.doc (120 KB) Baixar  Afrodite  Deusa grega da beleza, da fertilidade e do amor, correspondente à romana Venus, porém, ao contrário da última, não representava apenas o amor sexual, mas também a afeição que sustenta a vida social. É uma deusa de origem provavelmente oriental, sendo primordialmente identificada como Astarte (Ishtar babilônica / Inanna (sumeriana). O epÃteto "Cipriota" talvez indique que os gregos tomaram conhecimento da divindade em Chipre. É certo que ela recebia um maior culto nessa e em outras ilhas gregas. Pode-se inferir que seu culto chegou à Grécia por mar. De acordo com Hesiodo, ela nasceu dos genitais cortados de Urano, enquanto Homero nos relata ser ela filha de Zeus e Dione, e esposa de Hefesto Era comumente separada por escritores e filósofos em Afrodite Celestial (Urania, nascida de Urano) e Afrodite mundana (Aphrodite Pandemus). Seu caráter celestial é ligado à origem descrita em HesÃodo, e ressalta o seu aspecto de divindade oriental, de fertilidade (veja abaixo a passagem que ilustra o nascimento de grama sob seus pés). Já seu caráter mundano aparece mais ligado a Homero, que a mostra como deusa volúvel do amor sexual e mesquinho. Ainda ressaltando seu caráter como deusa da fertilidade, ela recebia em Creta o epÃteto de Antheia, deusa das flores, o que revela sua conexão com a mágica das plantas. Também era a responsável pelo orvalho da manhã. Conta-nos HesÃodo, em seu poema "Teogonia", que Urano estava banindo seus filhos para o Tártaro, e Gaia, sua esposa, incitou seu filho mais poderoso, Cronos, a enfrentar o pai e tomar o seu poder. Cronos <cronos.html> destronou seu pai, Urano, e na luta cortou seus genitais com uma pequena foice. "Quanto aos genitais, tão logo ele os cortou com seu adamantino instrumento e os atirou da terra ao mar oscilante, eles foram carregados nas ondas por um longo tempo. Em torno deles uma espuma branca surgiu da carne imortal, e nela uma garota se formou. Primeiramente, ela se aproximou de CÃtera, então de lá ela veio à Chipre envolta pela água. E da espuma saiu uma deusa modesta e bela, e a grama começou a brotar por baixo do seu delgado pé. Deuses e homens chamam-na Afrodite, porque ela se formou da espuma, e Citereia, porque ela se aproximou de CÃtera, e nascida-deChipre, porque ela nasceu na Chipre lavada pelo mar, e "genial", porque ela apareceu de genitais. Eros e o belo Desejo assistiram seu nascimento e acompanharam-na quando ela juntou-se à famÃlia dos deuses. E esse tem sido a provÃncia a ela partilhada desde o começo entre homens e deuses imortais: "O sussuro das garotas; sorrisos; desilusões; doces prazeres, intimidade, e suavidade." Homero abre sua IlÃada contando a história de um concurso de beleza entre as deusas Afrodite, Hera e Atena . Não sendo possÃvel aos deuses decidir essa disputa, foi deixado à cargo de um mortal, Páris, filho de PrÃamo, rei de Tróia. Páris então deu o prêmio, uma maçã de ouro, à Afrodite, que em troca prometeu-lhe a mão da mulher mais bonita do mundo. Foi assim que ocorreu o rapto de Helena de Tróia por Páris, fato que desencadeou uma guerra. Ainda segundo Homero, Afrodite era a esposa de Hefesto. Essa união, porém, estava longe de ser estável, pois apesar de muito bela, Afrodite apresentava um caráter vulgar. Tomando conhecimento do caso, Hefesto armou uma armadilha e prendeu Ares e Afrodite em uma rede, expondo-os à vergonha frente aos outros deuses. A vida era nova e frágil quando Afrodite chegou com o suspiro da renovação. Nascidas de ventos gentis no mar oriental, ela chegou na ilha de Chipre. Tão graciosa e sedutora era a deusa que as Estações correram para recebê-la, implorando para que ficasse para sempre. Afrodite sorriu. Sua estada seria interminável, seu trabalho nunca completo. Ela atravessou a praia cristalina e caminhou por sobre as montanhas e vales, procurando por todas as criaturas viventes. Magicamente as tocou com desejo e as mandou embora em alegres pares. Ela abençoou o útero das mulheres, guardando-os enquanto cresciam, e aliviou as dores do parto. Em todos os lugares ela espalhou a promessa escondida da vida. Todos os dias beijava a terra com o orvalho da manhã. As andanças da deusa a levaram para longe, mas todo inverno ela retornava à Chipre com suas pombas para seu banho sagrado em Paphos. Lá era atendida por suas Graças: Florescência, Crescimento, Beleza, Alegria e Resplendor. Elas a coroavam com mirto e espalhavam pétalas de rosas a seus pés. Afrodite caminhava para o mar, para os ritmos lunares da maré. Quando emergia, com seu espÃrito renovado, a primavera florescia plenamente, e todos os seres sentiam sua alegria. Através de estações, anos, eras, os mistérios de Afrodite permaneciam invioláveis, pois apenas ela entendia o amor que gera a vida.  Apolo  Divindade que recebeu grande reverência desde os tempos dos gregos primitivos até os romanos, Apolo era o filho de Zeus <zeus.html> e da titã Leto, e irmão gêmeo de Artemis. Leto foi seduzida por Zeus e foi obrigada a se esconder da ciumenta Hera que a perseguiu através de toda a Terra. Ela conseguiu refúgio na ilha de Asteria (Delos), onde deu à luz Artemis e logo depois ao gêmeo Apolo. Existe porém uma versão que diz que Apolo nasceu em Delos enquanto Artemis nasceu em Ortygia. Na realidade, nem seu nome nem sua origem podem ser definitivamente explicados. De qualquer modo, parece certo que ele não era um deus originalmente grego, tendo derivado dos hiperbóreos no norte longÃnquo ou dos habitantes da Õsia Menor (provavelmente da LÃcia)*. Na Grécia seu culto expandiu principalmente a partir de Delos e Delfos. De acordo com a lenda, logo após seu nascimento Apolo matou Python, o guardião do Oráculo de Delfos, e tomou o lugar de Temis <temis.html>, tornando-se o senhor do oráculo. Para celebrar seu feito ele organizou os Jogos PÃtios. Apolo, porém, teve de pagar penitência na Tessália pelo assassÃnio de Phyton. Em seus mitos, Zeus por duas vezes forçou Apolo a ser escravo de um mortal para pagar pelos seus crimes. ** Suas numerosas caracterÃsticas e funções, assim como seus muitos epÃtetos (algumas vezes não traduzÃveis), indicam que os atributos de diversas divindades locais foram gradualmente transferidos para ele e para sua irmã. Provavelmente muito desses atributos não correspondiam à suas naturezas originais, o que deu origem ao caráter multifacetado desses deuses. Apolo tinha uma natureza intrinsicamente dual, podendo, por um lado, trazer a boa fortuna e afastar o mal, enquanto por outro lado ele podia dar origem a desastres. Foi Apolo quem fez o acampamento dos gregos nas planÃcies de Troia sofrer com a peste, guiou a flecha mortal de Páris que atingiu Aquiles, matou os filhos de Niobe, e após derrotar Marsyas em um concurso, esfolou-o vivo. Ainda assim ele era louvado como o deus da agricultura e dos rebanhos, a quem os camponeses oravam por ajuda, deus da expiação e cura, guardião dos portões, protetor da lei e da ordem, e deus das artes (sobretudo da música) e das ciências. Como Febo, ele era o próprio deus-Sol, comparado a Hélio. Devido à sua inspiração musical, ele era chamado Musagetes (LÃder das Musas <musas.html>). Apolo desempenhava seu mais importante papel dentro e fora da Grécia como o senhor de muitos oráculos, dos quais os mais famosos eram Delos e Delfos, que ajudaram a unificar os gregos politicamente. Já no 5. século a.C., os romanos o adotaram como divindade, associando-o com o Sybilem Cumae e adorando-o como o deus da medicina. Logo após a batalha de Actium (31 a.C.) o imperador Augusto ergueu um templo magnÃfico em sua honra no Palatino. Outro templo foi erguido em sua homenagem no ano de 433 a.C. como tentativa de conter de uma praga. Através da atenção da famÃlia real, Apolo se tornou objeto de especial veneração entre os cidadãos de Roma. Existem diversas representações de Apolo feitas na antiguidade. Inicialmente, e até cerca do sexto século a.C., ele era representado como um homem barbado, mas a partir desta época ele passou a personificar o ideal de beleza masculina, na forma de um jovem desnudo. Ele também era comumente representado como um jovem tocador de cÃtara. Apolo e Dafne Apolo perseguiu Dafne <dafne.html>, que se transformou em um loureiro na fuga. Apolo e Jacinto Apolo estava apaixonado por um jovem chamado Jacinto. Acompanhava-o em suas diversões, levava a rede quando ele pescava, conduzia os cães quando ele caçava, seguia-o pelas montanhas e chegava a esquecer-se do arco e da lira por sua causa. Certo dia os dois se divertiam com um jogo de discos e Apolo, impulsionando o disco com força e agilidade, lançou-o muito alto no ar. Jacinto, excitado com o jogo, observou o disco e correu para apanhá-lo. Zéfiro (o Vento Oeste), que também tinha uma grande admiração pelo jovem, porém tinha ciúme de sua preferência por Apolo, fez o disco desviar seu rumo e atingir o jovem bem na testa. Jacinto caiu no chão desacordado, e nem com todas as suas habilidades de cura, Apolo conseguiu conservar sua vida. Do sangue que escorreu nasceu uma bela flor, semelhante ao lÃrio.*** Apolo e Marsyas Apolo foi desafiado pelo sátiro Marsyas, que tendo inventado a flauta (ou encontrado a flauta que pertencia à Atena <atena.html>), ficou muito orgulhoso do seu talento musical. Os dois contendores acordaram que aquele que fosse o vencedor poderia estipular o castigo ao perdedor. Havendo vencido a disputa com sua lira, Apolo matou Marsyas, pendurando-o em uma árvore e tirando sua pele. Apolo e Marpessa Apolo perseguiu Marpessa, mas ela foi salva por Idas em uma carruagem alada que este havia recebido de Poseidon <poseidon.html>. Apolo então enfrentou Idas, e os combatentes foram separado por Zeus, que permitiu Marpessa escolher seu esposo dentre os dois. Marpessa escolheu Idas (segundo uma interpretação, por temer que Apolo o abandonasse quando ela ficasse velha). Apolo e Coronis Apolo apaixonou-se por Coronis, e ela ficou grávida do deus. Apolo, porém, ouviu de um corvo que Coronis o estava traindo com Ischys e matou-a com uma flecha. Enquanto o corpo da moça estava queimando na pira funeral, Apolo retirou Asclépio, seu filho, do corpo inerte e entregou para ser criado pelo centauro Quiron. Apolo e Niobe Niobe, a esposa do rei Amphion de Tebas, se vangloriou de ser mais abençoada que Leto, por possuir maior número de filhos e de filhas. Irada, Leto pediu punição à mortal orgulhosa, e Artemis matou todas as filhas enquanto Apolo matou os filhos de Niobe****. Apolo e os CÃclopes Quando Zeus matou Asclépio com um relâmpago, Apolo se vingou matando os CÃclopes, os quais haviam fabricado para Zeus os relâmpagos. Zeus puniu Apolo, condenando-o a servir ao rei Admetus como pastor por um ano. Apolo e as Muralhas de Tróia Apolo e Poseidon resolveram colocar o rei Laomedon de Tróia à prova, e assumiram a aparência de homens e construÃram as muralhas de Tróia em troca de um pagamento combinado. Porém o rei não cumpriu sua parte, e Apolo mandou uma peste e Poseidon um monstro marinho contra a cidade. Apolo e Crisei Capturada durante a Guerra de Tróia, Crisei foi mantida cativa por Agamemnon e os Aqueus, que se recusaram a devolvê-la ao seu pai, um sacerdote de Apolo. Por causa disto, Apolo enviou uma peste ao acampamento dos gregos, e assim convenceu-o a libertar sua prisioneira após um longo perÃodo.  Apolo e Páris Apolo guiou a flecha de Páris que atingiu o guerreiro Aquiles em seu ponto vulnerável. Apolo e Laoconte Apolo foi responsável pela morte de Laoconte, que, durante uma oferenda à Poseidon foi atacado por serpentes. Laoconte havia falado aos seus compatriotas contra o Cavalo de Tróia, deixado pelos exércitos gregos em partida. Apolo e Cassandra Apolo ensinou à Cassandra <cassandra.html> a arte da profecia, porém esta recusou seus favores ao deus. Apolo então condenou-a a nunca ter crédito em suas profecias  Athenas  "Salve, Deusa, e nos dê boa fortuna com felicidade!" Hinos Homéricos Deusa virginal da vitória e do combate, mas também da sabedoria, protetora da vida polÃtica, das ciências e artes, e também da habilidade manual. Atena foi gerada da cabeça de Zeus, após este haver engolido a deusa Metis grávida, apesar dos lÃbios a listarem como filha de Poseidon e do lago Tritonis. Esta última versão era sustentada pelo fato de em muitas representações, ou nas suas descrições, ela aparecer com olhos azuis, iguais aos de Poseidon <poseidon.html>. Na IlÃada aparece como divindade tutelar dos gregos, e traz normalmente o epÃteto de Pallas (Donzela). Sua imagem, o Palladium - que foi atirado dos céus por Zeus - era tido como garantia da proteção das cidades. Apenas se fossem roubadas podiam os inimigos tomarem a cidade. A evolução das cidades gregas refletiu na deusa, e quando a monarquia terminou em Atenas, passou a deusa a ser a protetora das cidades livres. O animal consagrado a ela era a coruja, sÃmbolo de sabedoria, e a árvore, a oliveira. Era representada como uma virgem totalmente armada, portando o Aegis de seu pai. Não era imaginada, porém, como tendo a paixão irracional pela guerra que caracterizava o deus da guerra Ares. Ela intercedia pela luta ordenada pela defesa da terra natal de um povo. Neste sentido ela deu valiosa ajuda a alguns heróis, como Ulisses, Hércules <hercules.html> e Aquiles. Originalmente, Atena era uma deusa pacÃfica no perÃodo da Creta minoana. Era a deusa das casas e do palácio, apresentando um caráter de protetora das artes e ciências. A ela eram consagrados a coruja e a serpente, e também o galho da oliveira. Identificada nas tábuas de Knossos, Creta, datadas de 1400 a.C., como Atana Potinija ("A Senhora de Atenas"), era uma deusa serpente, como a apresentada na figura abaixo. Provavelmente as invasões que colocaram um fim na civilização minoana, também levaram o culto à deusa para o continente, e no perÃodo belicoso de Micenas, ela adquiriu seu aspecto guerreiro, tornando-se uma divindade tutelar de governantes com suas cidades e domÃnios. A deusa do Palácio de Creta era a protetora do rei, e o mesmo é o papel assumido por Atena - a guardiã dos heróis. Já na mitologia Clássica, Atena perde todo o seu caráter matrifocal e se torna a filha de Zeus, sozinho, sem intervenção feminina. Ela nasceu da cabeça do grande deus, totalmente armada, pois seguindo-se o que deve ter sido o pensamento dos criadores do mito, se a mulher gera através da barriga, é da cabeça dos homens que saem suas criações. "Ouçam-me, todos os deuses e deusas, como o ajuntador de nuvens Zeus começou a desonrar-me temerariamente, quando ele me fez sua esposa verdadeira. Vejam agora: sem mim ele deu à luz a Atena, a de olhos claros, que tem primazia entre todos os deuses abençoados..." Sua ligação com a antiga deusa cretense permanece tanto na manutenção da coruja e da oliveira como atributos sagrados de Atena, bem como com a posse do seu escudo, que traz cravado em seu centro a efÃgie da Medusa - também uma antiga deusa serpente. Céu e Terra já estavam criados. E reinava supremo Zeus no Olimpo, após destronar seu pai, Cronos <cronos.html> (Saturno), colocando fim à antiga dinastia dos deuses titânicos e abrindo a era dos deuses olÃmpicos. Pois Zeus tomou como sua primeira esposa a deusa Métis, filha de Oceano e Tétis. E como filha do casal primevo, Métis era infinitamente sábia. Sua sabedoria sobrepujava a de todos os outros deuses, e, conhecendo arte de mudar sua forma, usava tal artifÃcio sempre que Zeus tentava aproximar-se dela - até o dia em que ela, por sua vontade, compartilhou sua presença e engravidou do deus. Porém o segundo filho desta união seria aquele que superaria as forças de seu pai e decretaria seu fim. E Zeus ficou sabendo disso, e engoliu Métis que estava grávida. Foi depois, quando estava passeando por um lago, que Zeus sentiu uma dor de cabeça, cuja intensidade aumentava até que se tornou insuportável. Então Zeus gritou de dor, e HefaÃsto, ouvindo o grito, pegou um machado duplo e partiu a cabeça do deus. Da sua cabeça golpeada saiu Atenas, totalmente armada, lançando um grito de guerra. Apesar de portar uma lança e estar revestida por uma armadura, Atenas não é uma divindade de fúria guerreira, como Ares, mas sim da guerra estratégica e defensiva, protetora de homens inteligentes e corajosos. Atenas é sua cidade, seu santuário, que lhe foi oferecida como prêmio pela vitória na disputa com Poseidon, que também almejava tal glória. Como deusa da paz, em relação ao seu caráter original como deusa da casa e do palácio, Atena Ergane instruiu a humanidade em muitas artes manuais, como a tecelagem e a feitura de cerâmica. Ocasionalmente era relacionada também à agricultura, e conta a lenda que ela trouxe não apenas a roca e o tear, mas também o arado e o ancinho para a humanidade. Como deusa da paz doméstica, ela estabeleceu as cortes de justiça nas cidades. Como deusa da sabedoria, ela era venerada especialmente por filósofos e poetas. O Paternon, "A Casa da Deusa Virgem", um dos templos mais esplêndidos da Grécia foi erigido em sua homenagem na Acrópole de Atenas. Seu projeto começou no ano de 447 a.C. foi erigido com os fundos das contribuições da Liga de Delos, cujo lÃder era a cidade de Atenas, bem como com o dinheiro do culto da própria deusa. O principal objetivo do templo era honrar Atena em seu aspecto como guerreira servindo como campeã divina do poder militar de Atenas. Uma estátua de marfim e ouro, esculpida por FÃdias, ficava dentro do Paternon. O templo anterior, Atenas Polias ("A Guardiã da Cidade") havia sido destruÃdo em 480 a.C. pelos Persas, e tinha como principal altar uma oliveira.   A Panatenaia, o festival em homenagem à deusa, era celebrada anualmente pelo nascimento da deusa (Pequena Panatenaia), e, após 565 a.C., passou a ser celebrado com especial pompa de quatro em quatro anos, como a Grande Panatenaia. O ritual era ricamente desenvolvido. Iniciava-se ao escurecer com música e dança na Acrópole, e, ao amanhecer, ocorria uma procissão para presentear a Atena, em seu altar, um manto especialmente tecido por garotas atenienses cuidadosamente selecionadas. Essa procisão estava representada nos frisos do Paternon, mostrando homens e mulheres (cidadãos de Atenas) em procisão, assistidos pelos próprios deusas. Além do caráter religioso, este festival tinha o objetivo de mostrar a grandeza e a importância da cidade de Atenas. A Grande Panatenaia servia também como competição de música e atletismo, no qual os principais prêmios eram as ânforas panatenaicas, cheias de óleo.  Minerva - Antiga divindade italiana, protetora de Roma, dos artesãos, poetas, professores e médicos (Minerva Medica). A partir do terceiro século a.C. passou a ser identificada com a deusa Atena.  Atena Nike - Um pequeno templo na Acrópole de Atenas, dedicado ao seu aspecto como deusa da Vitória.  Aegis - O escudo de Zeus. Fabricado pelo renomado ferreiro Hefesto <hefesto.html>, trazia a cabeça da Medusa entalhado ao centro. Simbolizava a proteção dos deuses (os quais também o tomavam emprestado), daà a expressão "estar sob o aegis de alguém". Más interpretações etimológicas levaram à crença pós-homérica de que o escudo era recoberto pela pele da cabra de Amalthea. No reinado de Cécrope, Atenas competiu com Poseidon sobre o domÃnio da Õtica, e sagrou-se vencedora, pois os deuses preferiram seu presente - a oliveira - à fonte que Poseidon fez jorrar na Acrópole. Um relato diz que Hefesto tentou ter relações com a deusa, que fugiu para manter sua virgindade. O sêmen do deus, entretanto, caiu sobre a perna de Atenas, que removeu desgostosa o sêmem que caiu no chão. Daà nasceu Erichtonus, que foi criado por Atenas escondido dos outros deuses. Atenas colocou-o em uma arca, que deu à s filhas de Cécrope para guardar, mas as garotas abriram a arca e viram Erichtonus. Atenas as enlouqueceu e elas se atiraram ao mar. Erichtonus, mais tarde, tornou-se o rei de Atenas. É dito que Tirésias foi feito cego por Atenas por tê-la visto despida. Aracne, que havia ganhado fama nas cidades LÃdias devido à sua habilidade na arte de fiar e tecer roupas, competiu com Atena nesta arte e, sendo vencida, foi transformada em uma aranha por Atenas. Asclepius, o deus curador, recebeu de Atenas o sangue que fluia das veias da Medusa, e enquanto Asclepius usava o sangue que havia sido retirado do lado esquerdo da górgona para a ruÃna da humanidade, o sangue do lado direito era usado para sua salvação, sendo capaz até mesmo de levantar os mortos. Um de seus mortais favoritos era Ulisses, quem ela ajudou em suas jornadas. Durante o julgamento de Páris, Atenas prometeu a ele a vitória em qualquer guerra, mas ele preferiu a mão de Helena, declarando Afrodite a vencedora. Por haver sido desta forma preterida, e por ser a protetora dos gregos, Atenas postou-se contrária à causa troiana.  Em uma ocasião durante a Guerra de Tróia, Atena tomou a forma de um valente lanceiro e procurou por Pandarus para fazê-lo quebrar a trégua entre Troianos e Aqueus. Em outra ocasião tomou a forma de Deiphobus, irmão de Heitor, para iludÃlo e fazê-lo enfrentar Aquiles. Em uma das inúmeras batalhas durante a Guerra, Atena e Diomedes feriram Ares. Atenas também foi ferida; Téthis que havia se juntado aos exércitos contra Tróia, teve uma disputa com Agamemnon em Aulis, razão pela qual retornou à sua casa, porém deixando ferida Atenas no pulso, que tentava convencê-lo a ir para a guerra. "De Palas Atena, guardiã da cidade, eu começo a cantar. Poderosa é ela, e com Ares ela ama os feitos de guerra, o saque de cidades, e os clamores da batalha. É ela quem salva as pessoas quando elas vão à guerra e retornam Demeter  Contam-nos as lendas, que Perséfone, também conhecida como Core - a donzela, estava brincando em um belo prado perto de Hena, na SicÃlia, juntamente com as filhas de Oceano, o deus mar todo-abrangente e pai de todos os rios.  Enquanto brincava distraÃda, percebeu uma bela planta com centenas de flores, que espalhavam um suave perfume por todo o lugar. Esta planta, porém, tinha sido enviada à terra justamente para seduzir a jovem, pela deusa-mãe Gaia a pedido de Hades, o senhor do mundo inferior. Quando ela se abaixou para colher as flores, abriu-se uma fenda na terra, e dela surgiu um poderoso deus, montado em uma carruagem de ouro, tendo negros cavalos a conduzÃ-la. Esse deus era Hades, e, diante dele tanto a luta quanto os gritos de Perséfone se mostraram inúteis. A jovem foi raptada e rapidamente levada para o reino subterrâneo. Os gritos de Perséfone foram ouvidos apenas por sua mãe, Deméter, a deusa cretense da fertilidade e da agricultura, e por Hécate, uma divindade da Lua. Deméter ficou desesperada ao notar o desaparecimento da filha, e tentou em vão seguir suas pegadas. Por acidente, no exato momento em que Hades levou Perséfone à força, passava por aquele local uma manada de porcos, tendo as pegadas da donzela se misturado à s pegadas dos porcos. Ainda, no exato momento em que a terra se abriu para receber Hades e Perséfone, a manada de porcos também caiu no abismo. Deméter vasculhou a terra em busca de algum sinal. Vagou desesperada por nove dias e nove noites, levando à mão apenas uma tocha em forma de longo bastão. No décimo dia encontrou Hécate, e juntas foram até o deus sol Febo, que tudo vê, e assim souberam o que havia ocorrido com a jovem raptada. Deméter ficou tão desolada que fugiu da companhia dos deuses. Afinal, por que o grande Zeus, pai de Perséfone, havia permitido que sua filha fosse levada ao mundo dos mortos? Irada, privou a terra de toda a fertilidade - a terra não daria mais nenhum fruto, nem para deuses nem para homens. Uma grande fome ameaçava toda a humanidade. Tomou a forma de uma mulher idosa e passou a vagar entre os homens como uma mendiga. Permaneceu por dias sentada junto a um poço, denominado Poço da Virgem. Serviu também de governanta em um palácio real perto de Elêusis, cidade na qual foi reconhecida e muito bem recebida. Em Elêusis foi construÃdo um templo em sua homenagem, no qual ela passou a morar, e a cidade tornou-se o maior santuário da deusa na Grécia. E todo um ano se passou sem que na terra nascesse uma planta sequer. De nada havia adiantado as súplicas de todos os deuses - mesmo os pedidos do poderoso Zeus. Até que, por fim, Zeus ordenou que a jovem Perséfone, agora esposa de Hades e deusa dos Ãnferos, fosse libertada. Abraçada e acompanhada de sua mãe e de Hécate, a deusa retornou ao Olimpo. Neste momento os campos e pastagens novamente floresceram e a vida retornou à terra. Mas que surpresa! - a jovem não podia mais abandonar o Reino de Hades para sempre, pois quem come da comida do mundo dos mortos, fica preso a ele, e Perséfone havia comido uma semente de romã na mansão de seu marido. Zeus estabeleceu então, que a jovem deveria passar um terço de cada ano com Hades. Assim, toda vez que ela retornava aos Õnferos, a terra parava de produzir frutos e chegava o inverno, e quando ela retornava à casa de sua mãe a terra se cobria com os grãos vivificadores. Todos os anos as divindades eram honradas no templo de sua cidade, e eram celebrados os mistérios de Elêusis, onde o sofrimento de Deméter e a descida (Cátodos) e subida (Õnodos) de Perséfone eram representados aos iniciados neste rito religioso. Artemis  A mais popular das deusas do panteão grego, Artemis era a filha de Zeus e Leto, e irmã gêmea de Apolo <apolo.html>. A etimologia do seu nome permanece desconhecida. Como uma deusa virginal da caça, ela gradualmente assimilou diversas caracterÃsticas que eram transferidas para ela a partir de deusas locais. Acompanhada de ninfas, ela vagava por bosques e prados com seu arco e flechas em sua representação como protetora dos caçadores e Senhora dos Animais.* A tradição formal relata que Leto deu à luz Artemis e Apolo <apolo.html> em Delos, que anteriormente era chamada Asteria ou Ortygia. Porém no Hino Homérico dedicado à Apolo <apolo.html>, o autor distingue Ortygia de Delos, afirmando que enquanto Apolo <apolo.html> nasceu em Delos, sua irmã nasceu em Ortygia. Nesta versão, Ortygia é provavelmente identificada com Rhenia, uma ilha desabitada próxima a Delos, onde eram localizadas as grutas dos Delios. Narrada por Apolodorus, a lenda conta que imediatamente após o seu nascimento, Artemis ajudou o seu irmão mais novo a nascer, sendo esta a razão pela qual a donzela Artemis era invocada para auxiliar no trabalho de parto das mulheres. Qualquer um que a ofendesse era severamente punido. Assim ela matou as filhas de Niobe <niobe.html> e os filhos de Aloades <aloades.html>. Matou (ou fez os cães matarem) Acteon <acteon.html>, porque a viu banhando-se nua e Orion, porque a desafiou para uma competição de arremesso de disco. Entre diversos exemplos, o de Agamemnon é especialmente notável: porque ele havia matado um cervo consagrado à deusa, ela exigiu o sacrifÃcio de sua filha Ifigênia. Este fato é usado para justificar o argumento que sacrifÃcios humanos eram parte do culto à deusa em tempos primordiais. "Eu sou a mãe sem esposo, a Mãe Original; todos são meus filhos, e portanto ninguém jamais ousou se aproximar de mim; o imprudente que tentar, envergonhará a Mãe - e é esta a razão para a maldição"*** Oeneus, Rei de Calidon, ao sacrificar os primeiros frutos da terra na colheita anual dos campos à todos os deuses, esqueceu-se apenas de Artemis. Furiosa, ela enviou um javali de tamanho e força descomunais, que impedia que a terra fosse semeada e atacava o gado e os moradores do lugar. Para atacar o javali, Oeneus convocou os guerreiros mais nobres da Grécia, e prometeu a pele do animal ao homem que o matasse. Esse javali foi caçado e morto por um grupo de heróis famosos, que incluÃa os Dioscuri, Jasão, Teseu, Atalanta e outros. "Eu canto a Artemis, cujas setas são de ouro, que se alegra com os cães de caça, a pura donzela, caçadora de veados, que se deleita com a arte de atirar flechas, irmã de Apolo <apolo.html> com a espada dourada. Sobre os morros sombreados e picos batidos pelo vento ela saca seu arco dourado, alegrando-se na perseguição, e lança severas setas. Os cumes das altas montanhas tremem, e pela floresta em sombras ecoa os gritos assustados das feras dos bosques; a Terra treme, assim como o faz o mar, cheio de peixes. Mas a deusa de valente coração se vira para todos os lados destruindo a raça das feras selvagens: e quando está satisfeita e alegrou seu coração, esta caçadora solta seu arco e parte para a grande casa do seu querido irmão Apolo <apolo.html> Febo, para a rica terra de Delfos, para lá comandar a dança das Musas e das Graças." "Para Artemis" - Hinos Homéricos Se em uma mão ela trazia a ruÃna, na outra ela protegia a vida. Em seu papel como Eileithyia <eileithyia.html>, ela ajudava as mulheres grávidas a darem à luz sem dor. Se uma mulher morresse no trabalho de parto, acreditava-se que ela havia sido atingida por uma flecha de Artemis; ainda assim, as roupas da mulher falecida eram oferecidas à deusa. Noivas e noivos, principalmente jovens donzelas, pediam sua proteção fazendo sacrifÃcios à deusa antes do casamento.*  Artemis também aparece na mitologia como deusa da vegetação e da fertilidade. Era a deusa da natureza intocada. Em conexão com o culto de árvores, sua imagem era pendurada em galhos e arbustos. "Aonde não dançou Artemis?" - era um ditado popular na Grécia Antiga.** Importantes em seu culto eram a dança e o ramo sagrado - muito provavelmente derivados do culto antigo da árvore da lua, fonte de imortalidade, conhecimento secreto e inspiração.** A dança mascarada realizada por jovens e donzelas em sua honra (muitas vezes com máscaras de urso), que possuÃa um caráter fálico, apontava para Artemis em sua manifestação como deusa da vegetação, assim como o fazem suas imagens de culto adornadas com muitos seios.* Apesar de Artemis ser... Arquivo da conta: maybarcelos Outros arquivos desta pasta: !!!A a Z-txt.doc (539 KB) A Alma e seu Mecanismo.exe (521 KB) A Astrologia.doc (1233 KB) a biblia das bruxas.doc (210 KB) A Cabala de Eliphas Levi.doc (51 KB) Outros arquivos desta conta: Lara Adrian Lars Kepler Laura Conrado Laura Lee Ghurke Laurell K. Hamilton Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições PolÃtica de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br