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Clareza do processo de enfermagem de Roy
Artigo de Pesquisa
Original Research
Artículo de Investigación
CLAREZA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM PROPOSTO POR
ROY À LUZ DO MODELO DE BARNUM
CLARITY OF THE NURSING PROCESS PROPOSED BY ROY UNDER THE
LIGHT OF BARNUM’S MODEL
CLARIDAD DEL PROCESO DE ENFERMERÍA PROPUESTO POR ROY A LA
LUZ DEL MODELO DE BARNUM
Ana Luisa Brandão de Carvalho LiraI
Marcos Venícios de Oliveira LopesII
RESUMO: Objetivou-se analisar a clareza do processo de enfermagem proposto pela Teoria de Adaptação de Roy à luz
do Modelo de Barnum. Estudo de natureza teórico-reflexiva, tendo como base a análise crítica de teoria de enfermagem
proposta por Barnum. Foi desenvolvido nos meses de setembro, outubro e novembro de 2007. Foi utilizado o critério
clareza da crítica interna de Barnum para julgar o processo de enfermagem concebido por Roy. Tal processo respeita o
critério clareza do modelo de análise estudado. Apenas dois elementos presentes no processo não se apresentaram de
forma clara. Esses conceitos foram os estímulos contextuais e residuais, que constituem uma restrição ao entendimento, mas
não comprometem a compreensão do processo como um todo. Dessa forma, o estudo do processo de enfermagem é
importante, por ser um instrumento útil na oferta de um cuidado de qualidade e de competência exclusiva do enfermeiro.
Palavras-Chave: Teoria de enfermagem; modelos de enfermagem; processos de enfermagem; enfermagem.
ABSTRACT
ABSTRACT:: This study aimed at analyzing clarity in the nursing process proposed by Roy Adaptation Model under the light
of Barnum’s Model. A theoretical and reflexive study based on the critical analysis of nursing theory, proposed by Barnum.
It was developed from September to November, 2007. To judge the nursing process proposed by Roy, the criterion internal
criticism clarity by Barnum was used. Roy’s nursing process observes the clarity criterion in the analysis of the model
studied. Only two elements identified in the process did not have clear form: contextual and residual stimuli. They restrict
understanding, but do not compromise the comprehension of the process as a whole. Thus, the study of the nursing process
is relevant, once it turns out to be a useful tool in the supply of quality care and exclusive competence for the nurse.
Keywords: Nursing theory; nursing models; nursing process; nursing.
RESUMEN: Se tuvo como objetivo analizar la claridad del proceso de enfermería propuesto por la Teoría de Adaptación
de Roy a la luz del Modelo de Barnum. Estudio de naturaleza teórico-reflexiva, teniendo como base el modelo de análisis
crítico de teoría de enfermería propuesto por Barnum. Ha sido desarrollado en los meses de septiembre a noviembre de
2007. Se ha utilizado el criterio claridad de la crítica interna de Barnum para juzgar el proceso de enfermería propuesto
por Roy. El proceso de enfermería de Roy respeta el criterio claridad propuesto por el modelo de análisis estudiado. Apenas
dos elementos presentes en el proceso no se presentaron de forma clara. Esos conceptos fueron los estímulos contextuales
y residuales, que constituyen una restricción al entendimiento, pero no comprometen la comprensión del proceso como un
todo. De ahí que el estudio del proceso de enfermería es importante, por ser un instrumento útil en la oferta de un cuidado
de calidad y de capacidad exclusiva del enfermero.
Palabras Clave: Teoría de enfermería; modelos de enfermería; procesos de enfermería; enfermería.
INTRODUÇÃO
Todas as áreas de atuação profissional têm buscado construir um conjunto de conhecimentos próprio de forma organizada. Na enfermagem, a busca
dessa especificidade resultou na criação das teorias
que devem fundamentar a prática do enfermeiro.
Teoria pode ser definida como uma estrutura
rigorosa e criativa de ideias que projetam uma vi-
são provisória, objetivada e sistemática dos fenômenos1, com o intuito de proporcionar conhecimentos para melhorar a prática, orientar a pesquisa
e identificar os domínios e as metas profissionais2.
A descrição do saber de enfermagem, através
da percepção dos seus conceitos e teorias, permite
uma análise do seu significado interno, ou seja, atra-
I
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. E-mail: [email protected].
II
Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Ceará. Fortaleza, Ceará, Brasil. E-mail:
[email protected].
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Recebido em: 07.01.2009 – Aprovado em: 28.01.2009
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vés dos elementos do conceito, captar-se sua natureza específica, seu objeto e sua finalidade3. Os conceitos e suas definições são fundamentais para a compreensão de uma teoria. Dessa forma, é primordial
que estes sejam claros e explicitados para não levar a
interpretações errôneas4.
Nessa perspectiva, foram criados modelos de
análise crítica das teorias de enfermagem, sugerindo
revisões constantes das mesmas. Esses modelos tornaram-se atuais e necessários para evolução das teorias. Entre os vários modelos de análise existentes,
destacamos o de Barnum. Em sua proposta de análise, Barnum identifica, basicamente, dois tipos de teorias: descritivas e explicativas. A teoria descritiva
observa o fenômeno e identifica elementos. A teoria
explicativa tenta responder como e por que os constituintes se relacionam entre si5.
Barnum destacou que a natureza dos julgamentos de uma teoria passa pela utilização de critérios,
que podem ser: crítica externa e interna. A crítica
externa trata do modo pelo qual a teoria se relaciona
com o mundo: convergência com a realidade, utilidade, significação, discriminação, extensão da teoria
e complexidade. A crítica interna lida com os componentes da teoria em si, analisando a clareza, consistência, adequação, desenvolvimento lógico e nível de desenvolvimento da teoria5.
O critério clareza não deve ser confundido com
a simplicidade ou complexidade de desenvolver a teoria. Ele procura responder se a teoria está apresentada
de maneira que possa ser compreendida pelo leitor5.
Nesse sentido, um dos desafios para a enfermagem é o alcance da clareza de conceitos, pois estes são
as bases das teorias. Uma das teorias consideradas como
marco teórico de referência para a prática de enfermagem é a Teoria da Adaptação de Callista Roy.
Entre os conceitos presentes na Teoria de Roy,
destacamos o processo de enfermagem, por ser uma
metodologia utilizada na implementação dos cuidados ao cliente. O uso do processo pode colaborar na
prestação de um cuidado de enfermagem de maior
qualidade e mais humanizado. Ademais, contribui para
a definição do papel do enfermeiro, proporciona uma
linguagem própria, direciona a equipe de enfermagem
e contribui para o desenvolvimento da profissão.
O avançar da profissão de enfermagem exige
uma avaliação constante dos conceitos e definições
presentes nas teorias de enfermagem, objetivando a
melhoria das mesmas. Apesar de sua importância,
tem havido por parte dos enfermeiros pouco interesse em conhecer e estudar as teorias de enfermagem.
Poucos são os cursos de pós-graduação que possuem
disciplinas voltadas exclusivamente para o
aprofundamento desse assunto. Entretanto, é necessário apropriar-se da base teórica própria da profissão, na qual o conhecimento de alguns conceitos,
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Lira ALBC, Lopes MVO
modelos e teorias específicas de enfermagem são indispensáveis.
Diante dessa problemática, torna-se relevante
que as teorias sejam analisadas quanto ao critério de
clareza, entendendo que a compreensão clara dos
conceitos e definições torna-se fundamental para a
prestação de um cuidado de enfermagem de maior
qualidade. Dessa forma, pretende-se com este estudo: analisar a clareza do processo de enfermagem
proposto pela Teoria da Adaptação de Roy à luz do
Modelo de Barnum.
REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
Estudo de natureza teórico-reflexiva, envolvendo
a análise crítica segundo Barnum5 do processo de enfermagem proposto pela Teoria da Adaptação de Roy6.
Esta pesquisa foi desenvolvida nos meses de
setembro a novembro de 2007. Utilizou-se o critério
clareza, da crítica interna de Barnum5, para julgar o
processo de enfermagem.
O material foi analisado, buscando os significados denotativos e conotativos como parte dos critérios de clareza. Buscou-se também responder as
perguntas propostas por Barnum5 para avaliar clareza: Quantas sentenças não têm sentido? As sentenças dificultam o entendimento da teoria? Seus termos básicos não estão claros? Seus termos estão claros tanto denotativa como conotativamente? Existem
lacunas óbvias na teoria que impedem que suas partes estejam ligadas aos respectivos aspectos?
Os procedimentos adotados para o desenvolvimento do estudo foram: leitura da Teoria de Roy6,
buscando identificar os elementos que compõem o
processo, seus pressupostos e conceitos relacionados;
leitura do modelo de análise proposto por Barnum5,
principalmente da crítica interna clareza; análise da
clareza do processo de enfermagem presente no referido Modelo.
Modelo de Adaptação de Roy
Callista Roy, criadora da Teoria da Adaptação,
iniciou seus trabalhos sob a orientação de Dorothy
E. Johnson, de 1963 a 1966. Em seu Modelo de Adaptação, Roy considera a pessoa como um sistema
holístico adaptativo, que emite respostas adaptativas
ou ineficientes. O sistema adaptativo possui quatro
elementos: os inputs, que são os estímulos, os controles, que são os mecanismos de enfrentamento, os
outputs, que são os comportamentos de saída e o
feedback ou retroalimentação6.
Roy categorizou os comportamentos de saída
(output) do sistema como respostas adaptativas ou
respostas ineficientes. Respostas adaptativas são as
que promovem a integridade da pessoa, faz com que
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Clareza do processo de enfermagem de Roy
ela alcance suas metas, em termos de sobrevivência,
crescimento, reprodução e controle. Respostas
ineficientes não dão apoio a essas metas6.
O comportamento que resulta dos mecanismos
reguladores e cognoscentes pode ser observado em
quatro categorias ou modos adaptativos, desenvolvidos por Roy para servir como uma estrutura para
avaliação. Esses quatro modos são denominados de
modo fisiológico, autoconceito, desempenho de papéis e interdependência6.
O modo fisiológico, descrito por Roy, está associado com o sentido das respostas da pessoa estando
o corpo estimulado pelo ambiente. Nove necessidades foram identificadas, são elas: oxigenação, nutrição, eliminação, atividade e descanso, integridade da
pele, sentidos, fluidos e eletrólitos, função neurológica e função endócrina6.
Autoconceito é definido como um modo composto de crença e sentimentos que a pessoa mantém
sobre ela mesma. Possui dois componentes: eu físico, que inclui sensações e imagem do corpo; e eu
pessoal compreendido do eu consistência, eu ideal e
eu ético-moral-espiritual6.
O modo de desempenho de papéis identifica
os padrões de interação social da pessoa, em relação
aos outros, refletidos por papéis primários, secundários e terciários6.
O modo de interdependência envolve interação
com as outras pessoas, focalizando relacionamentos íntimos implicados em papéis ou na posição na sociedade6.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A enfermagem é uma profissão do cuidado;
torna-se fundamental, pois, que os que a exercitam
prestem uma assistência sistematizada e planejada,
baseada no processo de enfermagem7.
Na segunda metade do século XX, surgiram os
primeiros autores que perceberam a profissão de
enfermagem como uma atividade processual e defenderam o uso de um processo para o alcance de seus
propósitos. Em 1955, Lynda Hall referiu que a enfermagem é um processo, tendo sido seguida por Ida
Orlando em 1961, que, ao empregar a expressão processo de enfermagem, apresentou fases para a sua
implantação8.
O processo de enfermagem permite descrever
as práticas de enfermagem, recuperar informações
para o planejamento, implementação e avaliação da
assistência, contribuindo para a autonomia profissional e para o crescimento do corpo de conhecimento próprio da profissão9.
O enfermeiro é um educador por natureza que,
ao utilizar o processo de enfermagem e voltar-se não
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somente para a doença, pode exercer influência sobre o estilo de vida das pessoas, fazendo-as sujeitos
de suas próprias decisões10.
Na Teoria de Roy, o processo de enfermagem
compreende o homem como um sistema adaptativo.
Abrange seis etapas: avaliação do comportamento,
avaliação do estimulo, diagnóstico de enfermagem,
metas de enfermagem, intervenção e evolução6.
A primeira etapa do processo envolve a avaliação do comportamento, julgando-o como adaptativo
ou ineficaz. O segundo passo envolve a identificação
de estímulos internos e externos, que estão influenciando os comportamentos. Nessas etapas, a enfermeira coleta dados sobre os estímulos focais,
contextuais e residuais que o cliente enfrenta6.
Os estímulos focais são os que confrontam imediatamente a pessoa, constituindo o mais alto grau de
mudança que causa impacto sobre a pessoa. Os
contextuais são todos os outros estímulos presentes
na situação e que contribuem para o efeito do estímulo
focal. Os residuais são características constituintes da
pessoa, que interferem na situação, porém mostramse de maneira obscura e difícil de ser mensurada6.
A terceira etapa do processo é a identificação
dos diagnósticos de enfermagem, que reflete o julgamento do enfermeiro sobre o nível de adaptação da
pessoa. A quarta etapa do processo de enfermagem
envolve o estabelecimento de metas, que constituem
o comportamento final que a pessoa deve alcançar.
As metas, sempre que possível, são estabelecidas juntamente com a pessoa6.
Após o estabelecimento da meta para promover a adaptação, o enfermeiro deve determinar a melhor assistência para atingir essa meta. Esta é a quinta etapa, a intervenção. É descrita como a seleção dos
cuidados de enfermagem para promover a adaptação
pela mudança do estímulo ou eficácia do processo
adaptativo6.
O processo de enfermagem é completado pela
evolução. Os comportamentos que são metas comparam-se aos comportamentos de saída da pessoa, e é
determinado um movimento na direção do alcance
das metas ou de afastamento. Os reajustamentos às
metas e às intervenções são feitos com base nos dados da evolução. A evolução envolve o julgamento
da eficácia da intervenção de enfermagem em relação ao comportamento do sistema humano6.
Clareza do Processo de Enfermagem
No julgamento da clareza, os aspectos denotativo e conotativo são analisados. O sentido
denotativo é o referencial capaz de mostrar todos os
objetos da classe, ou seja, todos os objetos ao qual o
termo se refere. O sentido conotativo indica o que
os objetos denotativos têm em comum. Conotação
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descreve as características de um objeto, dadas as
nuanças de significado e retransmissão de valores
atribuídos5.
Os conceitos usados no processo de enfermagem descrito por Roy que apresentam um sentido
denotativo são: comportamento, estímulo focal, diagnóstico de enfermagem, meta, intervenção e evolução. Apenas os estímulos contextuais e residuais
possuem um sentido conotativo, ou seja, subjetivo.
Buscou-se também responder às perguntas propostas por Barnum para avaliar clareza, considerando o aspecto relacionado ao sentido das sentenças, e
percebeu-se que duas delas não têm sentido. A primeira sentença é a que define o estímulo contextual
como os outros estímulos presentes na situação e
que interferem para o efeito do estímulo focal. A
segunda é a que define o estímulo residual como
características constituintes da pessoa, que interferem na situação, porém mostram-se de maneira obscura e difícil de ser mensurada6.
A dificuldade de compreensão e implementação,
deve-se à ausência de indicadores ou estratégias descritas no modelo teórico que contribuam para isto.
Ademais, Roy, ao definir que o estímulo residual ao
ser confirmado na situação torna-se contextual, faz
com que este conceito torne-se pobre em significado
e, consequentemente, prejudique a clareza do termo.
Os termos do estímulo contextual e residual,
cujas sentenças dificultam a compreensão do conceito, não comprometem diretamente o entendimento do processo de enfermagem proposto pela teórica.
Relativo à última pergunta para avaliar o critério clareza, percebeu-se que a principal lacuna encontrada no processo de enfermagem refere-se à inconsistente delimitação entre os estímulos contextuais e residuais. Isso demonstra a dificuldade em expressar a
importância destes elementos para o processo em si,
tendo em vista que a autora define a etapa de intervenção como baseada no estímulo focal, não detalhando a influência dos outros estímulos na definição de
metas e intervenções de enfermagem.
CONCLUSÃO
O processo de enfermagem presente na Teoria
da Adaptação de Roy respeita o critério clareza proposto pelo Modelo de Análise de Barnum. Percebemos, em nosso estudo, que apenas dois elementos
do processo não se apresentam de forma clara, são
eles: os estímulos contextuais e residuais.
Os termos básicos da definição do estímulo
contextual não estão claros, conforme observamos
na definição do mesmo, na qual Roy considera-o
como outros estímulos presentes na situação e que
interferem no estímulo focal. Os termos do estímulo
residual também não estão claros, conforme obser-
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vamos no final da definição, no qual a própria teórica
afirma que os estímulos mostram-se de maneira obscura e difícil de ser mensurada.
Os estímulos contextual e residual não estão
apresentados de forma claros, o que constitui uma
restrição ao entendimento, mas não compromete a
compreensão do processo como um todo.
O processo de enfermagem de Roy possui uma
variedade de exemplos de como aplicá-lo na prática,
podendo ser adaptado a diferentes cenários. Contribui, assim, para a consolidação de uma assistência
de enfermagem individualizada, de qualidade e baseada no processo de enfermagem.
O uso do processo de enfermagem na assistência é importante, pois proporciona benefícios para o
cliente, o enfermeiro e a instituição, direcionando a
assistência para as necessidades de cada cliente e
fornecendo meios para propor intervenções de responsabilidade do enfermeiro. Proporciona ainda o
uso de uma linguagem própria do enfermeiro, facilitando a comunicação com os pacientes e permitindo várias avaliações dos cuidados. Outrossim, ofertar
um cuidado de qualidade, respaldado no processo de
enfermagem, é de competência exclusiva do enfermeiro, que colabora, dessa forma, para o desenvolvimento da profissão e, consequentemente, para um
melhor relacionamento com o paciente.
REFERÊNCIAS
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Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jan/mar; 18(1):104-7.
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