O CORPO SE DEFENDE

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 O CORPO SE DEFENDE
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Alguns micróbios entram em nosso
corpo pelo ar, quando respiramos,
como o vírus da gripe e da varíola.
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Alguns microorganismos,
como vírus, bactérias,
fungos e protozoários,
são patogênicos.
Estes micróbios podem
provocar doenças.
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Há micróbios que entram no nosso corpo por feridas
ou lesões na pele, como o bacilo do tétano e o vírus da raiva.
Ilustrações de Bárbara Mello/Centro de Criação/Museu da Vida.
O protozoário da
malária e o vírus
da febre amarela
e da dengue são
transmitidos por
picadas de insetos.
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O nosso corpo conta com um sistema de alarme que reage
à entrada de qualquer coisa estranha. É o sistema imune.
Quando encontra algo desconhecido, nosso sistema apresenta
quatro tipos de sinais: febre, inchaço, dor e vermelhidão.
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Outros, quando bebemos
água ou comemos alimentos
contaminados, como o
bacilo do cólera e o vírus
da poliomielite.
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A primeira resposta é dada pelas
células preparadas para responder
a qualquer tipo de micróbio. São os
macrófagos e os polimorfonucleares
(neutrófilos, basófilos, mastócitos e
eosinófilos). Estas são células grandes o
bastante para envolver e “engolir” os
micróbios. Isto se chama fagocitose.
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Os linfócitos auxiliares também têm a função de
conversar com outros linfócitos. Eles contam aos
linfócitos B que tipo de microorganismo entrou em
nosso corpo. Estes fazem, então, os anticorpos. Os
anticorpos grudam no micróbio e o paralisam. Para cada
micróbio, existe um conjunto diferente de anticorpos.
Existem diferentes
tipos de linfócitos.
Os linfócitos T
auxiliares (helpers) vão
avisar os linfócitos T
citotóxicos, que
conseguem reconhecer
e matar os micróbios
que entraram no
nosso corpo.
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Depois outras células que estão descansando
vão acordar. Estas células são os linfócitos.
Eles é que vão organizar e dar uma resposta
melhor do sistema imune.
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Só existe uma forma de estarmos
preparados para o dia em que um micróbio
entra no nosso corpo: a vacina.
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Tradicionalmente, a produção de uma vacina começa com a criação do
micróbio em algum tipo de célula. Pode ser célula de homem, macaco, coelho
ou até mesmo no embrião de galinha (ovo de onde nasceria um pintinho).
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A vacina dá ao
nosso sistema imune
informações sobre
um micróbio.
Quando o nosso
corpo já conhece
um micróbio, ele
o reconhece e reage
melhor e de forma
mais rápida.
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As vacinas clássicas são feitas com
micróbios atenuados, isto é, tratados
para ficar tão fracos que deixam de
ser perigosos. Isso acontece quando
os micróbios ficam expostos ao calor
ou ao ambiente ou passam por várias
culturas de células. Quando a pessoa
é vacinada, a infecção é tão boba
que, muitas vezes, ela nem sente.
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Algumas vacinas são feitas com micróbios
mortos por calor ou por produtos químicos,
como a vacina contra a coqueluche.
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Há algum tempo, descobriu-se que bastava um pedaço
bem escolhido do micróbio para que o corpo aprendesse
sobre ele. Depois de purificados, estes pedaços ou
polissacarídeos capsulares vão servir de base para algum
as vacinas, como a contra a meningite bacteriana.
É importante aprender sobre o que
o micróbio tem de mais perigoso.
Quando ele produz uma espécie de
veneno ou toxina, então esta é purificada
e depois tratada para ficar mais fraca.
Assim são obtidas as anatoxinas, que
servem de base para fazer algumas vacinas,
como aquelas contra o tétano e a difteria.
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Recentemente, um novo tipo de vacina foi inventado.
São as vacinas transgênicas. Elas são feitas pegando-se o
pedaço de DNA do micróbio. Esse pedaço é colocado dentro
de um outro microorganismo que não é patogênico. Este
vai produzir muitas cópias de uma proteína do primeiro
micróbio. A vacina é feita com esta proteína purificada.
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