IBM DATABASE For COBOL

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Carlos J E de Campos
DB2
IBM DATABASE For COBOL
Comandos, Sintaxe, Regras e Procedimentos
Exemplos de programas e Pensamentos
Desenvolvimento COBOL
Mainframe
Guia de Referência
Segunda edição
São Paulo
2013
 Carlos J E de campos, 2013
Capa: Alexandra Hardt Carlini
Diagramação: Carlos J E de Campos
Revisão: Neusa Pallione
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio
sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei n.º
9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
2013
Todos os direitos desta obra pertencem a
Carlos J E de Campos
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DB2
Agradecimentos
Agradeço a Deus por ter-me colocado na trilha do conhecimento.
Agradeço à minha filhota, Vanessa Soares de Campos, por ser a minha fonte de esperança e
por mostrar compreensão e paciência em muitos momentos da nossa vida.
Agradeço ao amigo Roberto Azem, que sempre esteve por perto, nos momentos de estudo e
naqueles em que precisava de ouvidos e conselhos.
Agradeço aos meus pais Alice de Assunção Esteves Costa e José Manuel Lopes Moreira de
Campos, por terem-me dado a vida, educação, formação moral e muito apoio.
Agradeço ao companheiro Benedito Aparecido Alves, pelo apoio que tem me dado nesta
segunda fase dos meus livros, acompanhando-me no dia a dia do trabalho, ouvindo-me e
apoiando-me com o seu conhecimento e sabedoria. Benê, como é conhecido, tem sido um
grande conselheiro.
Reflexão
“Para adquirir conhecimento é preciso estudar, para adquirir sabedoria é preciso observar.”
Autor: William Arthur Ward
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Página 3
Não estamos aqui para pagar nem
sobreviver, mas sim, para vencer,
adquirindo saber.
&
Usemos o conhecimento com ética e moral.
DB2
Introdução
O DB2 (IBM DATABASE 2) é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (DBMS) Relacional,
desenvolvido pela IBM, que permite aos usuários acessarem as Bases de Dados relacionais,
através de uma liguagem, padrão, chamada SQL (“STRUCTURED QUERY LANGUAGE”). As
tabelas do DB2 podem ser acessadas pelo ambiente ON-LINE, através dos ambientes IMS,
CICS e TSO e pelo ambiente BATCH, através do JCL (Job Control Langue) e, ainda, podem ser
acessadas de forma interativa com o próprio banco de dados, isto é, executar o comando
diretamente no DB2 e, tudo isto, simultaneamente. Existe DB2 para os mais variados
sistemas operacionais. A IBM fornece, gratuitamente, através do seu site, versões atualizadas
para serem usadas.
DB2 é um Banco de dados relacional com a finalidade de tornar mais eficiente a manipulação
dos dados que estão armazenados nas tabelas; fornecendo maior Independência dos dados,
facilidade na sua utilização e maior segurança de acesso e na integridade dos seus dados. No
DB2, os dados são armazenados em tabelas que só podem ser criadas e acessadas através de
comandos específicos.
História
A primeira versão da linguagem SQL (Structured Query English Language) surgiu, em 1974,
nos laboratórios da IBM (Califórnia). Entre 1976 e 1977, ela foi revisada e ampliada, tendo,
então, o seu nome alterado para SQL. Devido ao sucesso da nova forma de consulta e
manipulação de dados dentro de um ambiente de banco de dados, sua utilização tornou-se
cada vez maior. Em 1982, o American National Standard Institute (ANSI) tornou a SQL a
linguagem padrão para a manipulação de dados, em ambiente relacional e, desde então,
vários Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBD) utilizam o SQL, como a linguagem
padrão para o acesso às bases de dados.
Esta obra
Esta obra tem como objetivo alcançar as pessoas que desejam conhecer o banco de dados e
como utilizá-la na linguagem de programação COBOL, especificamente para ambiente
Mainframe IBM com ênfase no COBOL Enterprise utilizada em ambientes z/OS e OS/390.
Oferece uma base teórica e prática, suficientemente boa, para que o leitor domine a criação,
manutenção e utilização em programas COBOL. A abordagem segue uma sequência, de
forma que o leitor possa compreender como os dados podem ser incluídos, lidos, alterados,
excluídos e listados.e, como cada comando trabalha.
Reflexão
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”
João 8:32
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Página 5
Os comandos são apresentados com a sua sintaxe básica e explicados a partir de pequenos
programas apresentados especificamente e criados para esse fim, que podem ser usados
para praticar e realizar testes.
Público-Alvo
As informações contidas neste livro podem ser aprendidas e aplicadas por qualquer pessoa
que deseje conhecer e programar em COBOL com o Banco de Dados DB2.
Os conceitos, o método estruturado e as lógicas são apresentados numa ordem, como forma
de melhorar a compreensão e são acompanhados por figuras para ilustrar e aumentar a
clareza das informações. Com a finalidade de reforçar e consolidar o aprendizado, cada
comando é apresentado com a sua sintaxe básica e com um exemplo da sua aplicação e uso
na programação COBOL.
Pré-Requisitos
Para desenvolver sistemas comerciais em COBOL que utilizem o banco de dados DB2, é
necessário conhecer a sua linguagem, a sua sintaxe e as suas regras, mas, para elaborar
programas nesta linguagem ou em outra, é preciso ter conhecimento sobre lógica de
programação. É somente com a lógica de programação que se conseguem elaborar
programas que atendam a algum propósito de negócio, com eficiência.
Para que o leitor possa tirar maior proveito dos conhecimentos apresentados neste livro, é
aconselhável que conheça:
✔Lógica de programação estruturada
✔Linguagem COBOL
É aconselhada a leitura do livro de “LÓGICA” do mesmo autor que explica, passo a passo, a
construção de algoritmos e de lógicas de programação. E, depois, o livro de COBOL.
Esta obra está aderente ao programa de formação de Especialista em Desenvolvimento de
Programação COBOL Mainframe, CMCPDS - Certified Mainframe COBOL Program
Development Specialist, fornecido pelo instituto ICPDUG - INTERNATIONAL COBOL
PROGRAM DEVELOPER USERS GROUP.
Para mais informações, visite o site www.carloscamposinfo.com, ou entre em contato
através do e-mail do autor: [email protected].
Reflexão
“Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro”.
Autor: Henry Thoreau
DB2
Sumário
Agradecimentos ...................................................................................3
Introdução ..........................................................................................5
Sumário .............................................................................................7
Resenha ........................................................................................... 11
Formação de especialista COBOL ............................................................. 13
Metodologia dos cursos ..................................................................... 14
Objetivo do método ......................................................................... 14
Benefícios do método ....................................................................... 14
Certificação para desenvolvedor Mainframe ............................................... 15
Objetivo da certificação .................................................................... 15
Como é a certificação ....................................................................... 15
Notação utilizada ............................................................................ 17
Introdução ao banco de dados ................................................................ 19
Banco de dados ............................................................................... 19
Modelo relacional ............................................................................ 20
Características de um DBMS Relacional .................................................. 20
Tabela .......................................................................................... 21
Coluna .......................................................................................... 21
Linha ........................................................................................... 21
Índice .......................................................................................... 21
VIEW ............................................................................................ 22
ALIAS ........................................................................................... 22
Chaves de uma tabela ....................................................................... 22
Linguagem SQL ............................................................................... 23
Integridade no banco de dados ............................................................ 24
Questionário .................................................................................. 27
DATA DEFINITION LANGUAGE .................................................................. 29
Comandos DDL ................................................................................ 29
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Página 7
Comando DDL – CREATE ..................................................................... 30
Comando CREATE STOGROUP .............................................................. 30
Comando CREATE DATABASE ............................................................... 31
Comando CREATE TABLESPACE ............................................................ 32
Comando CREATE TABLE .................................................................... 33
Comando CREATE INDEX .................................................................... 34
Comando CREATE VIEW ..................................................................... 35
Comando DDL - ALTER ...................................................................... 36
Comando ALTER STOGROUP ................................................................ 36
Comando ALTER DATABASE ................................................................ 37
Comando ALTER TABLESPACE .............................................................. 37
Comando ALTER TABLE ..................................................................... 38
Comando DDL - DROP ....................................................................... 39
Comando DROP ............................................................................... 39
DATA CONTROL LANGUAGE .................................................................... 41
Comandos – DCL .............................................................................. 41
Comandos de privilégios .................................................................... 41
Comandos de efetivação .................................................................... 41
Comando GRANT ............................................................................. 42
Comando REVOKE ............................................................................ 45
Comando COMMIT ............................................................................ 47
Comando ROLLBACK ......................................................................... 48
Introdução ao DB2 ............................................................................... 49
Ambiente DB2................................................................................. 50
Estrutura do DB2 ............................................................................. 50
A hierarquia dos objetos DB2 .............................................................. 52
Preparação do programa de aplicação ................................................... 53
Execução do programa de aplicação ..................................................... 55
Comandos DB2 ................................................................................ 57
Como utilizar os comandos DB2 no COBOL .............................................. 58
Comunicação de dados com o DB2 ........................................................ 58
Formatos no DB2 ............................................................................. 58
DB2
Variável HOST ................................................................................ 59
NULL (Nulo) ................................................................................... 61
Área de comunicação de erro do DB2 .................................................... 61
Área de comunicação do DB2 com o programa ......................................... 63
Questionário .................................................................................. 64
Massa de teste para os comandos DB2 ....................................................... 65
MER - Modelo de Entidade Relacional para testes ..................................... 66
Massa de testes para as tabelas ........................................................... 66
Scripts para criar as tabelas ............................................................... 67
DCLGEN das tabelas ......................................................................... 68
Scripts para incluir dados nas tabelas .................................................... 69
Comandos para Manipulação de Dados ...................................................... 71
Comando INSERT (Incluir) .................................................................. 72
Comando SELECT (Ler) ...................................................................... 78
Comando UPDATE (Alterar) ................................................................ 90
Comando DELETE (Excluir) ................................................................. 94
Questionário .................................................................................. 99
Comandos para cursor (BROWSE) ............................................................ 101
Comando DECLARE (Declarar) ............................................................ 102
Comando OPEN (Abrir) ..................................................................... 104
Comando FETCH (Ler o próximo)......................................................... 104
Comando CLOSE (Fechar) .................................................................. 105
Exemplificação da utilização do cursor ................................................. 106
Como atualizar linhas via cursor ......................................................... 111
Questionário ................................................................................. 113
Funções de Colunas ............................................................................ 115
Função AVG .................................................................................. 116
Função COUNT ............................................................................... 119
Função MAX .................................................................................. 122
Função MIN ................................................................................... 125
Função SUM .................................................................................. 128
Questionário ................................................................................. 131
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Página 9
Funções Escalares .............................................................................. 133
Funções STRING ............................................................................. 135
Funções de conversão de formato ....................................................... 138
Funções de tratamento de data e hora ................................................. 142
Como efetuar operações com data ...................................................... 147
Questionário ................................................................................. 153
Boas práticas .................................................................................... 155
Introdução .................................................................................... 155
Escreva o melhor código SQL ............................................................. 156
Minimizar a concorrência .................................................................. 163
Orientações na criação das tabelas ...................................................... 165
Orientações para o uso no programa .................................................... 165
Orientações detalhadas sobre o uso de comandos .................................... 167
Orientações para implantar o processo RESTART ..................................... 170
Anexos ............................................................................................ 173
Como codificar subparâmetros ........................................................... 173
SQLCODE ...................................................................................... 179
Definições e termos ........................................................................ 179
Abreviaturas ................................................................................. 182
Bibliografia ...................................................................................... 183
Outras obras do autor ......................................................................... 185
Índice Geral ..................................................................................... 189
DB2
Resenha
Benedito Aparecido Alves
Li este livro e pude comparar com outros da mesma área, e observei a maneira como está
organizado o ensino do DB2. Gostei muito da forma simples e objetiva de como os comandos
são apresentados. Todos os comandos apresentados são a forma básica de utilizar o DB2 no
programa COBOL.
O conteúdo está organizado, de forma que o leitor possa conhecer a linguagem SLQ, e o que
é banco de dados relacional. Mostra como criar um banco de dados com massa de testes
para os comandos. Os comandos são apresentados com a sua sintaxe, exemplo de utilização
e outros ainda que possuem programas para treinar o comando.
O livro de DB2 atingiu o seu objetivo, que é o de apresentar a linguagem de forma prática, de
modo a ser fácilmente utilizado pelo programador.
O autor, assim como fez no livro de lógica e de COBOL, tem a preocupação de fornecer um
material didático e, ao mesmo, tempo um treinamento com uma metodologia que leva a
uma boa formação básica para ser um bom programador, utilizando uma boa lógica com
bons princípios de DB2, na linguagem COBOL.
Benedito Aparecido Alves tem mais de 25 anos de experiência, no ambiente de produção
Mainframe, atuando no setor financeiro, tais com: Bradesco, Unibanco, Caixa Federal,
Boston e IBM. Atualmente, trabalha na Sonda IT como Suporte a Produção (Mainframe).
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DB2
Formação de especialista COBOL
A formação de um
desenvolvedor especialista
em COBOL Mainframe
envolve diversas áreas do
conhecimento, necessárias
para a atuação que o
profissional precisa ter no
desempenho
da
sua
atuação. São seis módulos
específicos
de
conhecimento que se
completam:
Lógica,
COBOL, DB2, CICS, JCL e
TSO.
A formação completa segue uma sequência, de acordo com um planejamento, para a
integração de todos os módulos e, com isso, potencializar a sinergia vinda de cada área de
conhecimento. Por exemplo, primeiro se desenvolve o racíocino e se aprende a construir
algoritmos e lógicas de programação; depois, se aprende a estrutura de linguagem de
programação com os seus comandos e constrói-se programa com base nas lógicas de
programação aprendidas. A seguir, aprende-se o banco de dados onde estarão armazenados
os dados e, finalmente, aprende-se a estrutura do ambiente online do Mainframe, a forma
de programação pseudoconversacional e, o JCL, linguagem de administra a execução de
programas batch.
No módulo de LÓGICA, são abordados como se constrói algoritmos e lógicas de
programação.
No módulo de COBOL, são vistos toda a teoria e estrutura da linguagem de programação e
todos os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria dos programas.
No módulo de DB2, são abordados a teoria e estrutura básica de um banco de dados e,
todos os comandos principais e básicos para desenvolver programas que utilizam o banco de
dados DB2 em programas COBOL.
No módulo de CICS, são vistos toda a teoria e estrutura do ambiente, a forma de
programação pseudoconversacional e, todos os comandos principais e básicos para
desenvolver a grande maioria dos programas online.
No módulo de JCL, são vistos toda a teoria e estrutura da linguagem de programação e todos
os comandos principais e básicos para desenvolver a grande maioria das soluções necessárias
para a execução dos programas batch.
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Metodologia dos cursos
O
assunto
novo
é
apresentado
ao
aluno,
Apresentar
através da apresentação de
Conceito
SLIDES animados e coloridos
e tiradas as dúvidas sobre o
Tirar
Rever
tópico. Para praticar o
dúvidas
conceitos
conhecimento novo, o aluno
é solicitado a realizar o
exercício, no caso: criar
algoritmo ou programa.
Consolidar
Praticar
Após o tempo para criar a
Exercícios
exercícios
primeira
solução,
é
apresentado; via SLIDES
Apresentar
animados e coloridos, a
Solução
solução do exercício, tirando
todas as dúvidas possíveis.
Para consolidar e poder tirar novas dúvidas do tópico do conhecimento, são solicitados, em
média de dois a quatro exercícios na aula. A solução dos exercícios propostos é apresentada,
via SLIDES animados e coloridos. E para tentar consagrar o conhecimento, é solicitado, em
média de três a seis exercícios extras para o aluno fazer fora as horas das aulas. E, para tentar
tirar possíveis dúvidas remanescentes, são reservados os primeiros minutos de cada aula,
para tirar dúvidas.
Objetivo do método
Este método tem como objetivo alcançar os mais diversos indivíduos (visual, auditivo ou
cinestésico) para que tomem consciência dos conceitos. Todo o método está baseado na
indução do raciocínio, para que se crie a lógica necessária. Com isto, a energia necessária
gasta com o esforço para criar a lógica é gasta durante o treinamento. Depois de formado, o
individuo passa a raciocinar automaticamente com muito menor esforço. Por exemplo,
quando houver uma solicitação que seja necessária à criação de duas quebras, uma dentro
da outra, o raciocínio vem automaticamente e, à medida que vai elaborando a lógica, o seu
formato já vem no padrão aprendido.
Benefícios do método
Os benefícios do método aplicado podem se resumir no seguinte:





Ampliação das possibilidades de aprendizagem
Aumento do desempenho no raciocínio lógico
Acomodação crescente do conhecimento
Consolidação das estruturas lógicas
Facilidade de criar a solução lógica
DB2
Certificação para
desenvolvedor Mainframe
O instituto ICPDUG (INTERNATIONAL COBOL PROGRAM DEVELOPER USERS GROUP), para
valorizar a área de desenvolvimento de sistema, fornece o exame de certificação para
desenvolvedor COBOL Mainframe, com o objetivo de identificar o especialista em
desenvolvimento de sistemas COBOL Mainframe.
Objetivo da certificação
A certificação vem agregar valor para a empresa, na medida em que vai avaliar o
conhecimento para a necessidade específica que o profissional precisa ter, possibilitando a
criação de um quadro de profissionais altamente qualificados e nivelados com o objetivo de
planejar, definir e criar sistemas e programas com eficiência e qualidade.
E para o profissional, vem para valorizar a sua capacitação, a sua formação, diferenciando-o
dos demais profissionais, fornecendo-lhe as credencias de um profissional especialista,
aderente com as necessidades de conhecimento específico.
Como é a certificação
O certificado de Especialista em COBOL Mainframe, CMCPDS - Certified Mainframe COBOL
Program Development Specialist (Especialista em Desenvolvimento de Programação COBOL
Mainframe). O especialista máster recebe o título, após ter obtido todas as certificações para
as seguintes especialidades:





LÕGICA - Programação estruturada
COBOL - Linguagem de programação
DB2 - Sistema Gerenciador de Banco de Dados Relacional
CICS - Sistema Gerenciador de ambiente ONLINE
JCL - Linguagem de controle Batch
Para mais informações,
[email protected].
acesse o
site
www.icpdug.org.br
ou
utilize o
Reflexão
“Em algum lugar, algo incrível está esperando para ser descoberto.”
Autor: Carl Seagan
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e-mail
Página deixada em branco
DB2
Notação utilizada
[ ]
Opcional
{ }
“ou”
Optar por um, sendo que as opções estão separadas pelo símbolo “|” que significa
< >
Substituir por um nome
|
Operador lógico "OU". Significa que pode ser substituído por um dos parâmetros.
...
Existem procedimentos não mencionados
....|....1....|....2....|....3....|....4....|....5....|....6....|....7..
A linha acima representa a régua do exemplo em questão para ajudar a mostrar a posição do
caracteres, muito importante para a linguagem COBOL.
Reflexão
“Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo.”
Autor: Carlos Drummond de Andrade
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DB2
1
Introdução ao banco de
dados
Este capítulo tem como finalidade apresentar os conceitos de banco de dados e o seu
modelo relacional para contextualizar o banco de dados DB2. As informações apresentadas
são uma compilação do que se entende como informações básicas, necessárias para o
entendimento do funcionamento de um banco de dados.
Banco de dados
Banco de dados é um conjunto de tabelas (arquivos) de
uma forma estruturada para armazenar informações,
com a finalidade de tornar mais eficiente a sua
manipulação. No ambiente banco de dados, existem
termos próprios que são importantes conhecer e
Banco de dados
Convencional
Tabela
Arquivo
Linha
Registro
Coluna
Campo
TABLESPACE1
Indice1
TABELA1
TABLESPACE2
Indice2
STORAGE GROUP A
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TABELA2
View
STORAGE GROUP B
Página 19
Modelo relacional
Para manipular os dados de forma mais eficiente num banco de dados relacional, existe um
sistema (software) chamado DATA BASE MANAGEMENT SYSTEM (DBMS), traduzindo,
Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). O modelo relacional possui características
como:










Independência dos dados.
Acesso fácil aos dados, através de uma liguagem específica.
Acesso interativo.
Acesso via programas de aplicação.
Fácil manutenção das bases de dados.
Maior autonomia ao usuário.
Aumento de produtividade.
Maior flexibilidade no tratamento dos dados.
Aumento da segurança e integridade das informações.
Características de um DBMS Relacional
Um modelo relacional possui características particulares que lhe garantem notoriedade entre
os modelos de armazenamento de dados. Principais características:
 Estrutura tabular de dados.
Os dados são armazenados em tabelas.
 Operadores de tabelas (DDL, DML e DCL).
Deve possuir comandos que consigam manipular dados em tabelas.
 Uniformidade e integridade dos dados.
Possuir mecanismos que mantêm a integridade dos dados que são adicionados ou
modificados.
Deve também ter mecanismos capazes de forçar uma uniformização dos dados que
nela são armazenados.
 Independência dos dados.
A lógica das aplicações não deve se preocupar com a estrutura de armazenamento e
com a teoria de acesso aos dados.
DB2
Tabela
Tabela é uma estrutura fundamental em um banco de dados relacional. É na tabela que
ficam armazenados os dados que são
Tabela de Cliente
agrupados
por
categorias
de
Código
Nome
Endereço
Cidade
interesse do negócio. A tabela é
2001
ROBERTO
RUA
A
SÃO
PAULO
organizada por linhas (registros) e
colunas (campos). Uma tabela possui
2005
VANESSA
RUA B
RIO DE JANEIRO
um número fixo de colunas e pode
2019
SUSETE
RUA C
VALPAÇOS
possuir um ilimitado número de
linhas.
Coluna
Coluna é a menor unidade de informação, também conhecida como atributo. Por exemplo:
na tabela de clientes, existe uma
Tabela de Cliente
coluna chamada “NOME” que
Código
Nome
Endereço
Cidade
armazena o nome do cliente. Uma
coluna contém o mesmo tipo de
2001
ROBERTO
RUA A
SÃO PAULO
dado (por exemplo: numérico ou
2005
VANESSA
RUA B
RIO DE JANEIRO
alfanumérico) e tamanho em todas
2019
SUSETE
RUA C
VALPAÇOS
as linhas e possui um nome único na
tabela.
Linha
Linha é uma coleção de dados sobre
uma pessoa, um lugar, um evento ou
algum outro item. Uma linha
(registro) é formada por várias
colunas. Uma linha é a menor
unidade para inserção e remoção
numa tabela e pode conter colunas
com diferentes tipos de dados, e não
possui nome.
Tabela de Cliente
Código
Nome
Endereço
Cidade
2001
ROBERTO
RUA A
SÃO PAULO
2005
VANESSA
RUA B
RIO DE JANEIRO
2019
SUSETE
RUA C
VALPAÇOS
Índice
Sua criação é basicamente por questão de performance.
Pode ser formado por mais de uma coluna.
Estes são armazenados separadamente das Tabelas e o usuário não tem acesso a eles.
Quando o índice é único, ele força a unicidade dos dados, através dos valores de uma ou
mais colunas escolhidas como chave única.
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Página 21
VIEW
É uma visão lógica. Permite a representação de dados de uma ou mais tabelas como sendo
uma outra tabela, onde podemos inserir determinadas linhas e colunas de uma ou mais
tabelas. Sua utilização em nada difere da de uma tabela.
Conforme o caso, uma VIEW não pode ser utilizada para inserção de linhas.
ALIAS
ALIAS é um nome alternativo (Apelido) que se dá a uma tabela ou VIEW. Um ALIAS é de uso
compartilhado. É utilizado mais como apelido para uma tabela remota e é válido a nível de
um subsistema DB2.
Chaves de uma tabela
Chave primária
A chave primária serve para identificar uma única linha de uma tabela. Pode ser composta
por uma ou mais colunas. É o índice principal para uma tabela. Embora não obrigatória, a
chave primária é altamente recomendada, porque aumenta a velocidade de execução da
recuperação de dados. A chave primária não pode possuir valores repetidos, não pode ser
atualizada nem possuir um valor NULO.
Chave estrangeira
A chave estrangeira numa tabela é uma chave primária em outra tabela. Serve para criar um
relacionamento entre duas tabelas. Pode ser composta por uma ou mais colunas.
Reflexão
“A pessoa sábia está sempre ansiosa e pronta para aprender.”
Autor: Provérbios 18:15
DB2
Linguagem SQL
A linguagem SQL (STRUCTURED
QUERY LANGUAGE) serve para
definir e manipular dados das
tabelas. É uma linguagem de ação
interativa com os dados do banco de
dados e é utilizada por vários
Sistemas de Gerenciamento de
Banco de Dados (SGBD).
Os comandos SQL terminam com um
ponto e vírgula (;).
Para que o comando possa ter a sua
ação efetuada, deve-se executar o
comando COMMIT.
SQL
STRUCTURED QUERY
LANGUAGE
DML
DDL
DCL
SELECT
UPDATE
DELETE
INSERT
CREATE
ALTER
DROP
GRANT
REVOKE
COMMIT
ROLLBACK
É formada por três grupos de comandos. São eles:
 DDL (DATA DEFINITION LANGUAGE). O grupo Data Definition Language possui


comandos que são utilizados para criação, alteração e eliminação das tabelas.
Podem ser utilizados para criar e alterar a estrutura física da tabela.
DCL (DATA CONTROL LANGUAGE). O grupo Data Control Language possui
comandos que são utilizados para criação, alteração e eliminação da segurança dos
acessos às tabelas.
DML (DATA MANIPULATION LANGUAGE). O grupo Data Manipulation Language
possui comandos que são utilizados para efetuar a manipulação dos dados nas
tabelas. Podem ser utilizados para efetuar consultas e manutenções dos dados.
Programa SQL - SCRIPT
SCRIPT é um programa com comandos SQL. Antes de executar um script, é preciso realizar a
conexão com o banco de dados, através do comando CONNECT.
Reflexão
“As riquezas e os bens podem ser herdados, mas os sentimentos de respeito precisam ser aprendidos.”
Autor: Nancy Van Pelt em filhos vencedores
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Página 23
Integridade no banco de dados
Os comandos SQL; INSERT, DELETE e UPDATE modificam as informações em um banco de
dados existente e, toda vez que os dados são alterados, existe a possibilidade que a
integridade lógica possa ser afetada.
Por exemplo: A inclusão de um produto inexistente em um pedido de cliente. E, ainda, um
cliente pode ser eliminado, mesmo tendo pedidos pendentes em seu nome. Em ambos os
casos, houve perda da integridade das informações.
Quando bem definido um banco de dados, provavelmente, estes quatro conceitos de
integridade serão aplicados:
 Integridade semântica: O dado de uma coluna sempre será do tipo de dado,
definido na criação da coluna.
 Integridade de domínio: Domínio é um conjunto de valores previamente definido,


no qual uma coluna só poderá conter valores pertencentes a esse domínio.
Integridade de entidade: Cada linha de uma tabela possui um indicador que garanta
a unicidade da mesma.
Integridade referencial: Os relacionamentos lógicos entre as entidades serão
forçados pelos SGBD.
Integridade semântica
O dado de uma coluna sempre será do tipo de dado definido na criação da coluna.
A integridade semântica garante que o dado inserido em uma linha da tabela tenha um valor
válido. Para que este valor possa ser válido, deve ser do mesmo tipo de dados, definido na
especificação da coluna.
Por exemplo: Um atributo de uma determinada entidade definido como numérico, só
conterá dados relativos a números, ou um atributo definido como DATA, só conterá dados
relativos a DATA. É a certeza de que no campo DATA_DE_ENTREGA só terá datas válidas.
Caso um SGBD permita a inclusão de um outro tipo de dado diferente do definido, a
integridade semântica será violada.
A integridade semântica em um SGBD é aplicada com a utilização de constraints (termo em
inglês).
DB2
Integridade de domínio
Neste tipo de integridade, as validações ocorrem em cada coluna de nossa tabela (ou
entidade), do tipo: Se um campo deve aceitar valores NULL ou apenas uma faixa de valores.
Por exemplo: Uma tabela possui a coluna “Sexo”, que só deve aceitar valores do tipo M ou F
e, independente do programa da aplicação, não deverá aceitar outros valores.
Integridade de entidade
Toda entidade tem um identificador único para cada linha da tabela. Este identificador é
composto de uma ou mais colunas; é chamado de chave primária da tabela.
Integridade referencial
São regras de inserção, exclusão e atualização, definidas no próprio modelo de entidade
relacional (MER). A Integridade referencial garante que qualquer valor da chave estrangeira
possui um valor correspondente na chave primária à qual está associada; é implementada no
DB2 via comandos DDL (Instruções de definição de objetos da linguagem SQL). A Integridade
referencial é executada na inclusão ou alteração de linhas da tabela e obedece às seguintes
regras:
 Uma chave primária tem valor único e não nulo.
 Uma chave estrangeira é nula ou tem valor correspondente na chave primária.
Tabela de Funcionários
Tabela de Departamentos
MATR
NOME
DEPTO
CDEPTO
NDEPTO
491
MARIA
D01
D01
VENDAS
003
CARLOS
D02
D02
ESTOQUE
Chave
Estrangeira
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Integridade
referencial
Chave
Primária
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Tipos de integridade referencial
 Cascade (em cascata): Ao excluir pedido, excluir itens do pedido correspondente.
 Restrict (restrito): Ao excluir fornecedor, não o excluir, caso exista pedido para o
mesmo.
 Set Null (Preencher com nulos): Ao excluir fornecedor, inserir nulo na respectiva
coluna dos pedidos correspondentes.
Reflexão
“Há pessoas que transformam o SOL numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma
simples mancha amarela o próprio sol.”
Autor: Pablo Picasso
DB2
Questionário
Introdução ao banco de dados
1.
Assinale
a
alternativa
que
apresenta
corretamente
a
correspondência
entre
a
terminologia convencional e a
utilizada no banco de dados.
A.
B.
C.
D.
2.
x
y
z
Banco de dados
Tabela
Linha
Coluna
1
2
3
Convencional
Registro
Campo
Arquivo
X-1, Y-3, Z-2
X-3, Y-1, Z-2
X-3, Y-2, Z-1
X-2, Y-3, Z-1
O que é um banco de dados?
A. São coleções de informações que se relacionam de uma forma não estruturada para
armazenar dados, com a finalidade de tornar mais eficiente a sua manipulação.
B. É um conjunto de tabelas de uma forma estruturada para armazenar informações,
com a finalidade de tornar mais eficiente a sua manipulação.
C. É um conjunto de tabelas de uma forma estruturada para armazenar informações,
sem se preocupar com eficiência nem com a estrutura física.
D. É um conjunto de arquivos de uma forma estruturada para armazenar e recuperar
informações.
3.
Qual é a característica de um banco de dados relacional?
A.
B.
C.
D.
4.
Independência dos dados.
Acesso fácil aos dados, através de uma linguagem específica.
Fácil manutenção das bases de dados.
Todas as opções.
Em um banco de dados relacional, os dados que são agrupados por categoria de
interesse do negócio, chama-se:
A.
B.
C.
D.
Tupla.
Índice.
Tabela.
Atributo.
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5.
A menor unidade de informação, também conhecida como atributo, é a:
A.
B.
C.
D.
6.
Que nome se dá à menor unidade utilizada para inserir, remover dados em uma
tabela?
A.
B.
C.
D.
7.
DDL – Data Definition Language.
DML – Data Manipulation Language.
DCL – Data Control Language.
Todas as opções.
Que grupo de comandos SQL é utilizado para efetuar consultas e manipulação dos
dados nas tabelas?
A.
B.
C.
D.
9.
VIEW.
Chave primária.
Linha.
Nenhuma das opções.
A linguagem SQL é formada por:
A.
B.
C.
D.
8.
Linha.
Coluna.
Tabela.
Nenhuma das opções.
DDL – DATA DEFINITION LANGUAGE.
DML –DATA MANIPULATION LANGUAGE.
DCL – DATA CONTROL LANGUAGE.
DBA – Data Base Administrator.
Que regra de integridade avalia se uma coluna de uma tabela deve aceitar valores
NULL ou apenas uma faixa de valores?
A.
B.
C.
D.
Semântica.
Se Entidade.
De Domínio.
Referencial.
10. Que regra de integridade garante a unicidade de um linha em uma tabela?
A.
B.
C.
D.
Semântica.
Se Entidade.
De Domínio.
Referencial.
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